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Waldo Vieira
Estude e Viva
o
as
9 — Solidariedade
Até o Fim ... 12 — Mensagem de Companheiro .
Provas Irreveladas
E Cap. XV — Item E — Cap. XI — Item 4
L — Questão 770 a L — Questão 800
Temas estudados: Temas estudados:
Justiça e nós
Entendimento
Importância do concurso individual
Rumo à fraternidade comum
Amparo desinteressado
O poder do exemplo
13 — Doações Espirituais
10 — Ante a Família Maior ..
O Espiritismo e os Cônjuges .
E — Cop. IX — Item 7
E — Cap. XXI — Item 8 L — Questão 893
L — Questão 803 Temas estudados:
Temas estudados:
l
Caridade material e caridade mora
Família humana Aparência e
Imperativo da caridade Bondade e de espírito
Matrimônio
Religião e casamento
Conflitos conjugais
Conduta e conciliação
tes ...cere
41 — O Bem An
Guarde Ce rteza -.-
E — Cop. V — Item é
L — Questão 1004
s:
Temas estudado
Destino
morais mal
Desastres oratra o
INDICE
15 — Na Seara Doméstica .
Por Nossa Vez 18 — Golpes Duplos
Use seus Direitos ...
E — Cap. XIV — Item 8 E — Cap. XVII — Item 3
L — Questão 779 L — Questão 642
Temas estudados: Temas estudados:
Parenteia Danos indiretos
Laços consanguíneos
Crises em família
Função educativa do lar Ofensas dúplices
Respeito mútuo Direito individual
Escola terrestre Dever e direito
16 — Não Retardes o Bem 19 — Nas Sendas do Mundo .
es
Modos de Usar Vizinhos
E — Cap. XV — Item 10 E — Cap. XV — Item 6
L — Questão 912 L — Questão 879
Temas estudados: Tomas cstudados:
Págs.
89 — Espíritas, Meditemos 167
Mimetismo e Definição .
NA ESCOLA DA ALMA
E — Cap. XXIV — Item 15
L — Questão 801
Levantam-se educandários em toda a Terra.
Temas estudados: Estabelecimentos para a instrução pri a,
Missão do templo espírita universidades para o ensino superior. Ao lado, pos
Edificação espírita rém, das instituições que visam à especialização
Impositivo da ação profissional e científica, na atualidade, encontram
Firmeza de atitudes no templo espírita a escola da alma, ensinando
Valores afetivos
Emancipação espiritual viver.
40 — Socorro Oportuno . 7
173 Semelhante trabalho de burilamento do
O Espiritismo em sua Vida rito, porém, não é novo. ;
Lucas, o evangelista, conta-nos que dt
E — Cap. I — Item 5
L — Questão 780 num sábado, em Nazaré, participou de uma
bleia de fiéis, junto da qual leu uma 2
Temas estudados: Isaías, com vistas à edificação dos ou
Necessidade de luz espiritual vocando, aliás, acirrada discussão.
Sombras do caminho terrestre Mencionamos o fato para salientar
Espiritismo e divulgação de estudo nas coletividades de então,
Importância do Espiritismo na para citar o Cristo, à feição de mestre,
existência
Definição de condições e provas dar-lhe a palavra constantemente
Espiritismo na esfera pessoal povo, tanto nas praças quanto nos
liares, qual aconteceu na casa de B:
No dia de Pentecoste (3), a
mes prevaleceram-se das faculdades,
dos continuadores diretos de Jesus e
línguas diversas, instruindo a multidão
tos de espiritualidade superior.
Sabemos que um Espírito a?
Estude e viva.
que se deba-
Valorizamos o ágape comum, em .
tem assuntos corriqueiros de vivência humana
Com o desi nter essa r-no s dos encontros espíri-
tas, nos quais se ven til um que stõ es fundamentais
da vida eterna?
o estanque de
A reunião espírita não é um cult
da em lege ndas trad icionalistas.
crença embalsama
Define-se como sendo assemblei a de fraternidade
ocinada a explicação
ativa, procurando na fé raci
do destino.
lógica aos problemas da vida, do ser e
Todos somos chamados a participar dela.
Falar e ouvir.
Ensinar e aprender.
*
Estamos defrontados no Espiritismo por uma
tarefa urgente: desentranhar o pensamento vivo
de Allan Kardec dos princípios que lhe constituem
a codificação doutrinária, tanto quanto ele, Kardec,
buscou desentranhar o pensamento vivo do Cristo
dos ensinamentos contidos no Evangelho.
*
Tempo e nós
Causa e efeito
Antepassados
Ontem e hoje
Oportunidade de elevação
Necessidade do trabalho
Hoje e nós
a fé racio-
das armadilhas do fanatismo, com
de enfermidade, por mais nos amem, não usam por cinada|
nós a medicação que as circunstâncias nos acon- das águas mortas do estacionamento,
com o
selham.
trabalho constante e desinteressado no bem.
Instrutores da alma que nos orientam a via-
gem de elevação, por muito nos protejam, não nos ...
suprimem o suor da subida moral.
Ninguém vive sem a cooperação dos outros. vas
Cada espírito traz em si as forças ofensi
Encontramo-nos, porém, à frente do amor de na marcha
do mal e os recursos defensivos do bem,
que todos somos necessitados, assim como o ve- da evolução.
getal, diante do apoio da Natureza. A planta não de-
A vitória do bem, conquanto seja fatal,
se cria sem ar, não medra sem sol, não dispensa um.
pende, pois, do livre arbítrio de cada
o auxílio da terra e não prospera sem água, mas Assim sendo, para a sua felici dade, resguar-
deve produzir por si mesma. com os engan os que
de-se de toda contemporização
Assim também, no reino do espirito. nascem de você mesmo.
'Todos temos problemas, reclamando o concur-
so alheio, mas ninguém pode forjar a solução do
esforço para o bem que depende exclusivamente
de nós.
CNIC
Resguarde-se
Resguarde-se
dos tentáculos do desânimo, com a prece sin-
cera;
das arremetidas da sombra, com a vigilância.
efetiva;
dos ataques do medo, com a luz da meditação;
dos miasmas do tédio, com o serviço inces-
sante;
das nuvens da ignorância, com a bênção do
estudo;
das labaredas da revolta, com a fonte da con-
fiança;
ESTUDE E VIVA a
na conduta — sinceridade;
no sentimento — limpeza;
na ideia — elevação;
na atividade — serviço;
no repouso — dignidade;
na alegria — temperança;
na dor — paciência;
5 no lar — devotamento;
na rua — gentileza;
E — Cap. XVI — Item 2
L — Questão 169
na profissão — diligência;
no estudo — aplicação;
Temas estudados: no poder — liberalidade;
na afeição — equilíbrio;
Atitude elevada na corrigenda — misericórdia;
Definição de deveres na ofensa — perdão;
Clima grupal
Companheiros do dia-a-dia no direito — desprendimento;
Conduta fraternal na obrigação — resgate;
Vivência cotidiana na posse — abnegação;
na carência — conformidade;
na tentação — resistência;
Diante da consciência na conversa — proveito;
no ensino — demonstração;
essência, é, para no conselho — exemplo.
A vontade do Criador, na
somos capazes de
nós, a atitude mais elevada que Em qualquer parte ou situação, não hesites
em favo r de todas as
assumir, onde estivermos, X quanto à atitude mais elevada a que nos achamos
criaturas. mais ele- intimados pelos Propósitos Divinos, diante da cons-
atit ude
Que vem a ser, porém, essa ciência. Para encontrá-la, basta procures realizar
a abraçar, diante dos
vada que estamos chamados o melhor de ti mésmo, a benefício dos outros, por-
da, é a exec ução do dever que quanto, onde e quando te esqueces de servir em
outros? Sem dúvi a fe-
preceituam para
as leis do Eterno Bem nos ira especi-
auxílio ao próximo, aí surpreenderás a vontade de
O dever adqu Deus que, sustentando o Bem de 'Todos, nos aten-
licidade geral, conquanto
pauta das circunstân- de ao anseio de paz e felicidade, conforme a paz
ficações determinadas, na y
cias. e a felicidade que oferecemos a cada um.
que o defi nem, nas
Vejamos alguns dos nomes dos a cum:
NDA
que somo s leva
lugares e condições em
pri-lo:
42 ESTUDE E VIVA 43
ESTUDE E VIVA
Nosso concurso m
Com efeito, o nosso concurso na obra do bem E — Cap. XVI — Item 13
possui características marcantes: a L — Questão 702
& E &
i-
meditando nas dificuldades aparentemente insign
au-
para começar.
desejo de
ficantes de cada um, Se nutres o
xiliar.
Não reclames contra o verdureiro, que te não
reservou o melhor quinhão, atarantado, qual se
encontra, no serviço, desde os primeiros minutos
do amanhecer; endereça um pensamento de sim-
patia para a lavadeira, cujos olhos cansados não
te viram a nódoa na roupa; considera o funcio-
nário que te serve, apressado ou inseguro, por al-
guém de ideia presa a tribulações no recinto do-.
méstico; aceita o amigo que te não pode atender
numa solicitação como sendo criatura algemada a
compromissos que desconheces; escuta os compa-
nheiros de ânimo triste, como quem se sabe tam-
bém suscetível de adoecer e desanimar-se; inter-
preta o colega irritado por enfermo a rogar-te o
medicamentos da tolerância; cala o apontamento |
desairoso, em torno daqueles que ainda não se espe- |
cializaram em conversar com o primor da gramá-.
tica; não te ofendas com o gesto infeliz do obsi- .
diado, que transita na rua, sob a feição de pess
equilibrada e sadia...
* % % A
, não jul.
Muitos chegam agressivos; entretantoncia. no Amigo nos
Im- sas, sem te esqueceres de que o Eter
gues sejam eles especuladores da violê que, os passo s, em divino silênc io, após haver dito
na expectativa de um socorro
segue
pacientaram-se séculos:
aram que a de- a cada um de nós, na acústica dos
se lhes afigurava impossível e deix — «Em verdade, tudo aquilo que fizerdes ao
menor dos pequeninos é a mim que o fizestes.>
.
sesperação Os enceguecesse
Outros se apresent am marcados por hábitos
po-
estejam na
Jastimáveis; todavia, não admitasdo vício. Atraves-
sição de escra vos irresgatáveis oSa)
saram longas trilhas de sombra, e, desenganados
lhes fizesse luz,
quanto à chegada de alguém que pí- O Espiritismo e os cônjuges
nos preci
no caminho, tombaram desprevenidos
cios da marg em.
riormen- Sem entendimento e respeito, conciliação e afi-
Surpreendemos os que aparecem exte nidade espiritual, torna-se difícil o êxito no casa-
a ideia de cria-
te bem-postos e aqueles que dão mento.
o de higiene, mas,
Todos os pretendentes à união conjugal care-
turas destituída s de qualq uer noçã
os à impos-
não creias, por isso, vivam acomodad cem de estudar as circunstâncias do ajuste espon-
Um a um, carregam, des-
tura e ao relaxamento. salício antes do consórcio, para isso existindo o
dita e enfermidade, tristeza e desilusão. período natural do noivado. Aspecto deveras im-
alguns
Não duvidamos de que existam, em portante para ser analisado será sempre o da crença
deles, orgulho e sovin ice; no entanto, isso religiosa.
raros
da ava-
nunca sucede no tamanho e na extensão Efetivamente, se a religião idêntica no casal
os com-
reza e da vaidade que se ocultam em nós, contribui bastante para a estabilidade do matrimô-
panheiros indicados a estender-lhes as mãos. nio, a diversidade dos pontos de vista não é um
r
Se rogam auxílio, não poderiam ostentar maio fator proibitivo da paz em família. Mas se apare-
sidad e que a dor de pedir . ç cem rixas no lar, oriundas do choque de opiniões
credencial de neces
Sobretudo, convém acrescentar que nenhum religiosas diferentes, a responsabilidade é clara-
deles espera possamos resolver-lhes todo
s os pro-. mente debitada aos esposos que se escolheram um
essa
blemas cruciais do destino. Solicitam sômente ao outro.
ou aquela migalha de amor , à feiçã o do pereg rino A tendência comum de um cônjuge é a de
sedento que suplica um copo dágua para ganhar levar o outro a pensar e a agir comoele próprio,
o que nem sempre é viável e nem pode ocorrer.
energia e seguir adiante.
Esse pede uma frase de bênção, aquele um
Eis porque não lhes cabe violentar situações e sen-
sorriso de apoio, outro mendiga um gesto de bran-
timentos, manejando imposições recíprocas, mor-
inada
E mente no sentido de se arrastarem a determ
dura ou um pedaço de pão... crença religio sa.
Abençoa-os e faze, em favor deles, quanto pos-
co ESTUDE E VIVA ESTUDE E VIVA 61
Deve partir do cônjuge de fé sincera a inicia- religião atrativa e estimulante para o outro, ao
tiva de patentear a qualidade das suas convicções, contrário de mostrá-la fastidiosa ou incômoda.
em casa, pelo convite silencioso a elas, através do Nos testemunhos de cada instante, no culto
exemplo. vivo do Evangelho em casa e na lealdade à própria
Não será por meio de discussões, censuras ou fé, persista cada qual nas boas obras, porque, ante
demonstrações vivas de amor, cessam quaisquer
pilhérias em torno de assuntos religiosos que se
azedumes da discórdia e todas as resistências da
evidenciará algum dia a excelência de uma dou-. incompreensão.
trina.
Ao invés de murmurações estéreis, urge dar
provas de espiritualidade superior, repetidas no dia-
-a-dia. Em lugar de conceitos extremados nas pré-
dicas fatigantes, vale mais a exposição da crença
pela melhoria da conduta, positivando-se quão pior |
seria qualquer criatura sem o apoio da religi
Para os espíritas jamais será construtivo cons-
tranger alguém a ler certas obras, frequentar de-
terminadas reuniões ou aceitar critérios especiais
em matéria doutrinária.
Quem deseje modificar a crença do compa-
mnheiro ou da companheira, comece a modificar a
si mesmo, na vivência da abnegação pura, do ser-
viço, da compreensão, do bom-senso prático, salien-
tando aos olhos do outro ou da outra a capacidade
de renovação dos princípios que abraça. q
O cônjuge é a pessoa mais indicada para reve-
lar as virtudes de uma crença ao outro cônjuge.
Um simples ato de bondade, no recinto do lar,
temmais força persuasiva que uma dezena de pre-
gações num templo onde a criatura comparece
contrariada.
Uma úmica prova de sacrifício entre duas pes-
Soas que se defrontam, no convívio diário, surge
mais eficaz como agente de ensino que uma vin:
fenade livros impostos para leituras forçadas.
Fesumo, depende do cônjuge fazer a sua |
ESTUDE E VIVA es
em favor deles,
mos de nós sobre o que efetuámos,
para que não se arrojassem na delinquência
Espantamo-nos perante a desolação de mães
frente dos
desvalidas que se condenam à morte, à
próprios filhos desam parad os... Pergu ntemo-nos
quanto ao que foi feito por nós, a fim de que à
1i penúria não as levass e às grimp as do desespero.
Lamentamos desajustes domésticos e pertur-
entre-
E — Cap. V — Item 4
bações coletivas, incompreensões e sinistros;
tanto, em qualquer falha nos mecanismos data,vida,
L — Questão 1004
Temas estudados:
no
é necessário inquirir, quanto à nossa condu ência
sentido de remover, em tempo hábil, a ocorr
Destino infeliz.
Desastres morais «O bem antes de tudo» deve erigir-se por item
Imunização contra o mal
Interdependência fundamental do nosso programa de cada dia.
O mal e nós Atendamos ao socorro fraterno, na imuniza-
Nós e os outros cão contra o mal, com o desvelo dentro do quai
nos premunimos contra acidentes, em respeitando
O Bem antes os sinais de trânsito.
Alguém se permitirá dizer que, se somos Ni
do
Não ignoramos que a lei de causa e efeito vres, nada temos a ver com as experiências
funciona mecânicamente, em todos os domínios do próximo; e estamos concordes com semelhante as-
Universo. sertiva, no tocante a viver, de vez que todos dis-
aii, porém, que diâriamente criamos des- pomos de independência nas escolhas e ações da
existência, das quais forneceremos contas res-
e Decerio que a Eterna Sabedoria não nos con- pectivas, ante a Vida Maior; contudo, em matéria
le a inteligência para obedecermos passivamente de conviver, coexistimos na interdependência, em
aosimpulsos exteriores; confere-nos inteligência e que necessitamos do amparo uns dos outros, para
razão E obedecermos às leis por ela estabele- sustentar o bem de todos.
Os viajantes de um navio, a pleno oceano, re-
E.om º preciso discernimento entre o bem
clamam auxílio mútuo, a fim de que se evite o
Cabe-nos, assi
assim, criar o bem e promovê-ê lo com socobro da embarcação.
todas as aarde ao nosso alcance. Nós, os Espíritos encarnados e desencarnados,
Deploram: sa gédia passional em que em serviço no Planeta, não nos achamos em con-
se
envolveram amigos dos mais queridos
... dns dição diferente. Daí, a necessidade de fazermos
es ESTUDE E VIVA ESTUDE E VIVA 65
aração
seja possível na rep
todo o bem que nos tenhamos
aprisiona quem o cultiva em malhas invisíveis de
mas, para que
desse ou daquele desastre, lodo e sombra.
con sci ência tranquila, é preciso saber se ”
sempre a
fizemos o bem antes.
A repetição deliberada de um erro, antes de
CND dilapidar a reputação do delinquente, intoxica-lhe
a vontade e solapa-lhe a segurança.
Guarde certeza
s de manifes-
O ato de rebeldia e dureza, ante lo
A grande ação delituosa, antes de exteriori-
, transforma o temp
tar-se em maligna agitação zar-se para o conhecimento de todos, é precedida
atório.
da alma em foco de lixo vibr por pequenas ações infelizes, ocultas nos propósi-
tos escusos daquele que a perpetra.
s de ferir
A palavra precipitada e ferina, ante
o ouvido alheio, entenebrece os proc
essos mentais O desculpismo improcedente, antes de ser vã
do seu autor, com a sombra da invig
ilância. tentativa de iludir os outros, constitui a realização
efetiva da ilusão naquele que o promove.
, antes
A queixa, embora aparentemente justa
imo, vicia as in- Antes de agirmos, mentalizamos a ação.
de parasitar o equilíbrio do próx Antes de atuarmos na vida exterior, atuamos
tenções mais íntimas do seu porta dor.
em nossa vida profunda.
Antes de sermos bons ou maus para todos,
somos bons ou maus para nós mesmos.
A opinião estagnada e orgulhosa, antes de aca-
brunhar o interlocutor, cristaliza as possibilidades
de atualização e aperfeiçoamento de quem à ma- Guarde certeza dessas realidades.
nifesta. Antes de colher o sorriso da felicidade que
vivermos
esperamos através dos outros, é preciso
aque-
o bem desinteressado e puro que fará felizes
O hábito lamentável, superficialmente coraunm, | les que nos farão felizes por nossa Vez.
antes de sugerir a trilha da frustração ao vizinho, 8
o
ESTUDE E VIVA
sob os
Reflete nas aflições que se escondem
da etique ta; nos calvários endin heirados;
rituais
inteli-
nas obsessões ardilosamente embutidas na
desân imo dos bons; nas dores bem tra-
gência; no
ência;
jadas; nos remorsos enquistados na consci
s; e no deses pero dos que revol-
nos males oculto
de sobrevi-
vem as cinzas, procurando um sinal
diram na
12 vência dos entes amados que se despe
morte...
E — Cap. XIX — Item
4 Muitos daqueles que julgas embriagados de
mas e
L — Questão 800 alegria trazem no peito um vaso de lágri
ados,
Temas estudados: muitos daqueles outros que imaginas realiz
tão-só porque os viste pelas lentes da fama, car-
obra espírita regam dificuldades e provações, mendigando socor-
Tribulações escondidas ro espiritual.
Apoio espírita E' que há sombras e sombras. Para repelir
Provações inesperadas
Socorro fraterno as que assaltam os olhos basta o conhecimento
Espiritismo e experiência pessoal da luz, mas para dissipar as que envolvem a alma
será preciso a luz do conhecimento.
Mensagem de companheiro Deixa, assim, que o Espiritismo — a refletir
o sol do Evangelho — ilumine a vida, através deti.
Espiritismo,
Se já pudeste receber o amparo do Para isso, não te dês a qualquer exigência.
espír ita, a fim de que a obra es-
sustenta a obra Fala o conceito espírita em momento adequa-
pírita continue a auxiliar. do; estende a página espírita com a espontaneidade
as, nem
Não sonegues o ensino que entesour de quem alivia o sedento na fonte de água pura;
fujas do bem que podes fazer. testemunha a convicção espírita, no regozijo ou
er-
Quantos esperam de alguém um aviso frat no sofrimento; e oferece o exemplo espírita na
no, uma palavra de entendim ento , um livro tonif i- vivência dos princípios que amamos, em trabalho
ar a queda, e paciência, compreensão e humildade.
cante ou um gesto de apoio, para evit
iminente!... O apostolado de Allan Kardec é a restaura-
cão do Cristianismo simples e claro, em que Jesus
Compadeces-te dos enfermos e dos famintos |
re procura o povo e o povo encontra Jesus.
e repartes com eles as migalhas do bolso e os
cursos do prato. Pensa também nos necessitados Corações em prece e mãos em serviço!...
da alma, que caminham na Terra em penúria do,
Se já nos foi possível receber o concurso do
coração!
ESTUDE E VIVA 9
VIVA
ESTUDE E
es
ta, a fim de que sição entre um passado recente de erros e um
emos & obra espíri
Espiritismo, apoi inue a auxiliar. futuro de maiores acertos.
cont
a obra espírita Chefe enfermo de família numerosa, repenti-
namente desempregado.
DL Criatura robusta e aparentemente normal, en-
volvida em tramas de obsessão.
Aprendamos com a Doutrina Espírita que o
Provas irreveladas pretérito se reflete no presente e que a lei de cau-
sa e efeito funciona em qualquer paisagem social,
al, há bastante infor-
Do ponto de vista mor
em qualquer pessoa, em todos os bastidores pro-
úni dido em tod a a parte. fissionais e em todos os dias.
fen çõs mai s div ersos, nos momentos Ponderemos nisso, a fim de não faltarmos com
o cnb m as pessoas fisionô-
ue menos se espera, co o apoio devido à harmonia que nos cabe manter
mais seg uras de si, à aflição desponta nos domínios da vida.
REanta ar surgindo às
pod e est Se alguém lhe respondeu àsperamente, se um
inesperada e O pranto
amigo aparece incompreensivo, se aquele compa-
olta e desalento em nheiro passou de súbito a dedicar-lhe antipatia
O Pesto, moléstia, rev
e das circunstâncias
muitos casos não afluem à fac
gratuita, se aquele outro lhe abalroa as edificações
espirituais, e se muitos não lhe correspondem, de
O noticiário desai-
Oar decepcionado com peito ao parente
leve, às esperanças, suponha semelhantes irmãos
com res presos mentalmente a problemas irrevelados de
roso que vem a saber j
el angústia e coloque-se na posição deles, com as pro-
jerido.
ação de projetos ma- vas e desvantagens que experimentam, e decerto
e Jovem agoniada na frustr você se compadecerá de cada um, dispondo-se a
j
trimoniais. auxiliá-los.
urável de um
Pai fustigado pela doença inc dl Nemelias
sempre a voz corrente fala tudo o que
Ec o daria
filho. ve
ação impraticá
Mãe ansiosa pela reconcili Repitamos para nós que a verdadeira cari-
com o pai de sua prole.
tamente in- dade se resume na compreensão para além das
Cavalheiro bem posto, mas absolu aparências dos espíritos com os quais se convive,
con for mad o com a def ici ênc ia fís ica de que se sabe
perdoando e ajudando silenciosa e desinteressada-
portador, sem que os outros percebam. ias mente, de nossa parte, onde estejamos, como se
Viúva atormentada pela falta de garant faça necessário e tanto quanto seja possível.
no lar.
ra
Cônjuge que não mais confia na companhei
de vinte anos.
Homem ferido pela consciência na fase de tran-
q
ESTUDE E VIVA
abraça fã-
auto-importância, a criatura Liberte a você
s natu-
mágoas, diante de lutaofensas
cilmente melindresa e por mpre ensõ es e ia
rais que consider inco Lábios envenenados pelo fel da maledicênc
alheias. e não conseguem sorrir com verdadeira alegri
a.
e pe-
o, as vítimas dess
Chegando a esse pont à patologia da mente, Ouvidos fechados com a cera da leviandade
paz.
rigoso síndroma, vinculado
de não escutam as harmonias intraduzíveis da
s íntimos na condição não vêem
surgem perante os mai Olhos empoeirados pela indiscrição
vez
e evitados, de do mundo .
enfermos prestimosos, amados as paisagens recon forta ntes
pode igno rar à altura moral e nem Braços inertes na ociosidade não conse
guem
que não se lhes E porque o mau
osão . fugir à paralisia.
adivinhar o momento da expl , pelo trabalho que recur-
rito s resp eitá veis Mente prisioneira no mal não amealha
humor dos espí
que esposam, dói muito sos para reter o bem.
exercem e pela conduta Coração incapaz de sentir a fraternidade
pura
criaturas menos afeitas
mais que & leviandade de fé.
serv iço, seme lhantes companhei- não se ajusta ao ritmo da esperança e da
à dignidade e ao sô-
s são procurados tão-
ros estimáveis e precioso os à margem .s..
de exce ção ou post
mente em regime
interpretados à conta de
pela gentileza dos outros, Liberte a você de semelhantes flagelos.
enta is ou nervosos distintos.
amigos temperam Leis indefectíveis de amor e justiça superin-
.
Examinemos a nós mesmos tendem todos os fenômenos do Univêrso e fiscali
-
própria alma O esti-
Dirijamos para dentro da zam as reações de cada espírito. Assim, pois, no
lete da introspecção. trabalho da própria renovação, a criatura não
pode
o modo de
Se a agressividade nos assinala desprezar nenhuma das suas manifestações pes-
cará ter enfe rmiço, com à mesma
ser, tratemos do
te. E soais, sem o que dificilmente marchará para a
ica um órg ão doen
atenção com que se med Vanguarda de Luz.
quila, na certeza
se a nossa consciência jaz tran
o real izar o melhor ao nosso
de que temos procurad
nce, no aproveit amen to das oportunidades que
alca -
nos nã difi
o Senhor nos concedeu, estejamos sere
e oper osos na prát ica do bem , à frente de
culdade que &
ndo-nos de
quaisquer circunstâncias, lembra
cia as árvo-
erva-de-passarinho asfixia de preferên
res nobres e tiri rica se alas tra, com o verdadeira
calamidade, justamente na terra boa.
CNIC
“
ESTUDE E VIVA
e e à
ivar a bondadE.
050, a fim de ajudá-los, cult auxiliados
ro tempo, fomos
E ência com que, nout
paci
por outros. ,
certos para atin-
Suportamos dificuldades e desa ten-
s, atravessamos
gir determinados conhecimento
afli tiva s e, em algu ns casos, sofremos que-
tações amos sômente à
levant
da imprevista, da qual nos
15 cust a do amp aro daqu eles que fizeram da virtude
anca de fogo , mas sim um braço ami-
não uma alav
E — Cap. XIV — Item 8 er e de sustentar.
go, capaz de compreend
L — Questão 779 sobr etud o, de que os nossos
Lembre mo- nos ,
Temas estudados: ciên cias livr es, quais nós
entes amados são cons
mos . Se erra dos, não será lançando condena-
mes
; se fracos, não é
cão que poderemos reajustá-los
aguardando deles espetáculos de forca queto lhes
pe-
Jíci
conferiremos valor; se ignorantes, não é
a-
Respeito mútuo dir-lhes entendimento, sem administrar-lhes educ
Escola terrestre cão; e, se doentes, não é justo esperar testemunhem,
comportamento igual ao da criatura sadia, sem
Na seara doméstica antes, suprimir-lhes a enfermidade.
Em qualquer circunstância, é necessário obser-
família var e observar sempre que fomos transitôriamente
“Todos somos irmãos, constituindo uma a fra- colocados em regime de intimidade, a fim de apren-
alcançarmos
só, perante o Senhor; mas, até dermos uns com os outros e amparar-nos recipro-
ema, esta giar emos , através de gru-
ternidade supr camente.
em aprendizado, de
pos diversos, de aprendizado A vista disso, quando o mal se nos intrometa
.
ndema“
reen carn ação
aire
reencarnação a
Temos, assim, no cotidiano, a
que mais entr anha
companhia.
dame nte se nos.
dot- gitio oremarmagE
E , que não oferec pro-
quelas criaturas
e esposo ou espo-
aRE oita recorramos à prece, rogando à
associam ao trabalho, chamem-s , Dea I ia nos conduza e inspire por seus
ou companh:
ga, pais ou filhos, parentes emissári os; isso para que venhamos a agir, não
ões de e os nossos caprichos, e sim de conformi-
somos defrontados em família pelas ocasi je as Epa a vida nos preceitua, a fim
etamos, gas-
prova ou de crises, em que nos inqui que nos compete fazer.
a que
tando tempo e energia para vê-los na trilh ses
sendo a mais certa . Se já con-
consideramos como
as, é fo
quistamos, porém, mais amplas experiênci
TUDE E VIVA ESTUDEE VIVA 7
ul ER
que cos-
Por nossa vez A Lei julga, imparcialmente, aqueles
tumamos julgar.
mos
Humanidades numerosas pov
oam os mundos Todavia, a mesma Lei avalia-nos os míni
atos com integridad e indef ectív el.
siderais.
Povoamos a Escola Terrestre.
nos
Espíritos marcham em gradação infinita,
a
campos da evolução.
esforço |
Apresentamos os resultados de nosso
na vida diária.
.
.
tm
Ninguém vive desligado da Supervisão Divina.
st
Somos examinados constantemente.
*
do progresso
Há criaturas no passo inicial
Encontramos a Perfeição Infinita,
servindo à frente de todos.
.
al,ainda que
o amparo materi
mento, P odes ser cên cia ; à palavra que
es-
da pen efi
ligeiro, no labor co nt ra O as-
combate da luz
clarece e consola no ença amiga que
insufla à
à pres
salto das trevas; enta o com-
16 pe ra nça ou O pr aç o acolhedor que sust k
es ex au st ão .
ado pela
panheiro atorment
ste o momento perfei-
Recorda, porém, que exi ecido como sendo à
E — Cap. XV — Item 10
L — Questão 912
de aus ili ar, sej a ele co nh
to de, a sugestão do tra
balho, o
Temas estudados: ocasião da necessida ão .
o impulso da intuiç
propósito de ajudar ou
Doações e natureza , com à inteli-
Auxílio e oportunidade Aproveita o ensejo de éserpreútil
ciso plantar hoje
“Amor e espontaneidade gência de quem sabe que
Socorro atrasado para colher amanhã.
Medicação espiritual erioso te desfacas
Solidariedade e disciplina Para isso, no entanto, é imp
exigência s. Não tem as farpas de cen-
de todas as
dád iva , e nem taxes a tua
Não retardes o bem sura, em torno de tua
tidão. O amor não
bondade com impostos de gra
que passe por ele
A dádiva tem força de lei, em todos os domf- cobra pedágio seja a quem for
nios da Criação. j recebendo serviço.
se honra com
A flor dá naturalmente do seu perfume, e o Ajuda com a alegria de quem
de que Deus
animal, em sistema de compulsória, oferece coope- a faculdade de acrescentar as alegrias
o Unive rso; sobre tudo, não perm itas que a
ração ao homem, através do suor em que se con: dotou
iar se deter iore em tuas mãos.
some. A criatura generosa dá concurso fraterni oportunidade de auxil
tanto
pelos recursos da caridade, sem esperar petição A dádiva retardada tem gosto de recusa,
alguma, e o usurário desencarnado cede, constran- quanto a refeição inaproveitada fere o equilíbrio
do paladar. -
gido pelos mecanismos da herança, todas as posses,
que acumulou. Auxilia quanto, como, onde e sempre que pos-
Tsso ocorre porque, no fundo, todos os bens. sas para o erguimento do bem comum. Não espe-
da vida pertencem a Deus, que no-los empresta, res que a desencarnação obrigue outros a distribuir
visando ao nosso próprio enriquecimento. aquilo que podes dar hoje, no amparo aos seme-
lhantes, para a construção de tua própria felicida-
... de, de vez que tudo aquilo que damos à vida, na
pessoa do próximo, é justamente aquilo que a vida
Desenvolve, quanto possível, E a tua cajpacidade nos restitui.
de auxiliar, porquanto, no tamanho de teu senti-
s2 ESTUDE E VIVA
Modos de usar
a
As doações abençoadas da Misericórdia Divin
os às nossa s necessi-
constituem exatos medicament
de uso.
dades e pedem modo particular EL
A inteligência exige burilamento constante no
aprendizado construtivo. à E — Cap. X — Item 16
A saúde, sem atividade no bem, cede lugar L — Questão 943
moléstia.
eira. Temas estudados:
A posse financeira não proporciona verdad
a distân cia do socor ro fra-
alegria, quando vive Compaixão
y Necessitados-problemas
terno.
A autoridade humana não constrói segur
ança Bondade e discernimento
regime de intem- Recuperação
para ninguém, quando adota O Problemas da dor
perança para si própria. Provação e justiça
es aparên-
O prestígio social reduz-se a simpl
honesto.
cia, se brilha sem base no esforço lho digno, Acidentados da alma
O conhecimento elevado, sem traba
é acelerador do remorso. Compadeces-te dos caídos em moléstia ou de-
concórdia,
O ninho familiar, sem o clima da s mu-
para o desequilíbri o geral. sastre, que apresentam no corpo comovedora
é via de acesso es.
Maior traz tilaçõ
Assim, o amparo da Espiritualidade
tão para O necessário apro- Inclina-te, porém, com igual compaixão para
si mesm o a suges ti, por
aqueles outros que comparecem, diante de
veitamento. acidentados da alma, cujas lesões dolorosas não
admi-
Observe, pois, a disciplina requerida na Céu. aparecem. Além da posição de necessitados, pelas
tuais que o
nistração dos medicamentos espiri chagas ocultas de que são portadores, quase sem-
e formas
lhe envia, sabendo que os horários, doses pre se mostram na feição de companheiros menos
dão e persistência, boa.
de emprego reclamam exati | atrativos e desejáveis.
vamente
vontade e confiança para sanarem efeti
íntima , de modo
Surgem pessoalmente bem-postos, estadeando
males que nos espoliam a vida
exigências ou formulando complicações, no entanto
renovemos para mais altos desti nos. coração sob provas difíceis;
que nos pastas vezes trazem
espancam-te a sensibilidade com palavras ferinas,
contudo, em vários lances da experiência, são fei-
xes de nervos destrambelhados que a doença con-
ai
84 ESTUDE E VIVA 85
ESTUDE E VIVA
Aspectos da dor
Os soluços de dor são compreensíveis até A dor não provém de Deus, de vez que, segun-
O
ponto em que não atingem a fermentaçã
o da re- do a Lei, ela é uma criação de quem a sofre.
ESTUDE E VIVA 87
Acontece o mesmo com a moeda humilde que, fogo; mas, quase sempre, é a tua migalha de hu-
da
ajustada à beneficência, faz pensar no valor mildade e paciência, bondade e cooperação que sim-
cooperação, e com o livro edificante que, funcio- boliza a chave capaz de abrilo.
nando no apoio a companheiros necessitados de
esclarecimento e consolo, nos obriga a meditar no
impositivo da cultura espiritual. Sem,
Em muitas circunstâncias, é um gesto só de
tua compreensão que salvará alguém de calamida-
de iminente e, em muitos casos, uma só frase de Coragem
tua parte representa a segurança de comunidades
inteiras. Coragem também é caridade.
Bem-aventurado todo aquele que estende mi- Hesitação do conhecimento — poder à igno-
lhões à supressão dos problemas de natureza ma- rância.
terial e bem-aventurado todo aquele que cede algo Debilidade da retidão — apoio ao desequilíbrio.
de si próprio, a benefício dos outros, ainda que Decisão firme — leme seguro.
seja tão-sômente uma palavra de bênção para o
Vontade frágil — barco à matroca.
conforto de uma criança esquecida. Irresolução dos bons — garantia dos maus.
...
e...
ESTUDE E VIVA 99
cessário que a caridade lhe presida as manifesta
ções para que o direito não se faça intolerância,
E” por isso que Allan Kardec, cônscio de que
impedindo a recuperação das vítimas do mal.
restaurava o Evangelho do Cristo para todos os
climas e culturas da Humanidade, inscreveu nos
pórticos do Espiritismo a divisa inolvidável, desti-
nada a quantos lhe abraçam as realizações e os
Todos nós precisamos da lógica, porque a l6- princípios:
gica é a razão em si mesma, em torno de situações, — Fora da caridade não há salvação.
pessoas e coisas; fora dela, a paixão é capaz de
gerar o crime, à conta de sentimento. Entretanto, Coe
é necessário que a caridade lhe inspire as manifes-
tações, para que o discernimento não se converta Em termos lógicos
em vaidade, obstruindo os serviços da educação.
Não há vida sem responsabilidade.
2. *
Todo ser tem direitos e obrigações.
a.
O tempo concedido ao Espírito para uma Te- O que os outros fazem — A atividade dos nos-
encarnação, por mais longo, é sempre curto, com-
sos irmãos é fruto de escolha e resolução que lhes
cabe.
parado ao serviço que somos chamados a realizar.
Sabemos que a Sabedoria Divina não nos criou
Importante, assim, o aproveitamento das horas.
para cópias uns dos outros. Cada consciência é do-
Meditemos no gasto excessivo de forças em que
mínio à parte.
nos empenhamos levianamente no trato com assun- As criaturas que nos rodeiam decerto que agem
tos da repartição de outrem. »
com excelentes intenções, nessa ou naquela esfera
Quantos milhares de minutos e de frases est
104 ESTUDE E VIVA
Idênticos princípios regem o plano da alma. Equilibrar a palavra socorredora, dosando con:
Se aspiramos ao erguimento de realizações que solo e esclarecimento, brandura e energia.
nos respondam ao elevado gabarito dos ideais, é Não desconsiderar as necessidades do corpo
forçoso selecionar os ingredientes que nos cons- ante os desbaratos da alma, conjugando os recur-
tituem a vida íntima, cultivando o bem nas me. sos da medicação e do passe, da higiene e da prece.
nores manifestações. Qualquer ação oposta com- Incluir o trabalho por agente curativo, de acor-
prometerá a estabilidade da organização que pre- do com as possibilidades e forças do paciente.
x Abolir as sugestões de medo no trato com o
tendamos efetuar.
obsesso, evitando encorajar ou consolidar o assalto
A vista disso, cogitemos de sanear emoções,
ideias, palavras, atitudes e atos, por mínimos que de entidades menos felizes.
sejam. Tratar os Espíritos perturbados que, porven-
Todos nos referimos ao perigo dos agentes do. tura, se comuniquem no ambiente do enfermo, não
à conta de verdugos e sim na categoria de irmãos
mal que nos ameaçam; no entanto, os agentes
credores de assistência e piedade.
do mal apenas dominam onde lhes favoreçamos a, Impedir comentários em torno da conversação
intromissão. E a intromissão deles, via de regra,
desequilibrada ou deprimente dos desencarnados
se verifica principiando pela imprudência da bre- infelizes.
cha... Hoje, uma queixa; amanhã, um momento
Policiar modos e frases que exteriorize, con-
de azedume; cedo, uma discussão temerária; mais
vencendo-se de que o obsidiado, não raro, repre-
tarde, uma crise de angústia perfeitamente remo-.
senta, só por si, toda uma falange de Inteligências
vível através do serviço; agora, um comentário necessitadas de reconforto e direção, conquanto
deprimente; depois, um minuto de irritação; e, por invisíveis aos olhos comuns,
fim, a enfermidade, a delinquência, a perturbação, Evitar suscetibilidades perante supostas ofen-
e, às vezes, a morte prematura. sas no clima familiar do obsidiado, entendendo que
O desastre grande, quase sempre, é a soma, uma obsessão instalada em determinado ambiente
dos descuidos pequenos. Estejamos convencidos de assemelha-se, às vezes, a um quisto no corpo, dei-
que, nos processos de obsessão, acontece também. tando raízes em direções variadas.
Compreender ao invés de emocionar-se.
Abster-se de tabus e rituais, cujos efeitos no-
CNIC civos permanecerão na mente do obsidiado depois
da própria cura.
Solicitar a cooperação de amigos esclarecidos
Na cura da obsessão que possam prestar auxílios ao doente.
Controlar-se.
Reconhecer no obsidiado, seja ele quem for, Desinteressar-se com os sucessos da cura, ten-
um familiar doente a quem se deve o máximo de
consideração e assistência. 7
108 ESTUDE E VIVA
com dis-
do em mente que lhe cabe fazer o bem
içã umildade.
a mas igualmente exercer a caridade,
iado e os
observando que, em muitos casos, o obsid
pessoas
que lhe compõem a equipe doméstica são
m.
necessitadas até mesmo do alimento comu
Suprimir, quanto possível, os elementos que 24
o
recordem tristeza ou desânimo, aflição ou tensã
no trabalho que realiza.
E — Cap. XV — Item 5
Não atribuir a si os resultados encorajadores
L — Questão 779
do tratamento, menosprezando a ação oculta e pro- Temas estudados:
videncial dos Bons Espíritos.
Educar o obsidiado nos princípios espíritas, Naprocura de Deus
Culto externo
encaminhando-o a um templo doutrinário em que, Ensinamento do Cristo
possa assimilar as lições lógicas e simples do Es-| Influência do Evangelho
piritismo. Cultivo da fé raciocinada
Socorrer sem exigir. Felicidade íntima
Amparar o companheiro necessitado, sem pro-
pósitos de censura, ainda mesmo que surjam mo- Deus e caridade
tivos aparentes que o induzam a isso, recordando
que Jesus-Cristo, o iniciador da desobsessão sobre, Por longos e tortuosos caminhos, temos pro-
curado a integração com Deus.
a Terra, curava os obsidiados sem ferir ou con-
denar a nenhum. Existências múltiplas atravessámos, forças
enormes despendemos...
Julgávamos estivesse nele a egolatria dos ti-
ranos coroados e inventámos processos de adoração
com que lhe granjeássemos a simpatia; supúnha-
mos homenagear-lhe a grandeza com o fausto dos
ritos exteriores e erigimos palácios em que lhe ofer-
tássemos o ouro e a púrpura, em forma de louvor;
acreditávamos que o Supremo Senhor quisesse do-
minar as criaturas pelo freio da violência e não
hesitávamos em criar sistemas religiosos de opres-
são com que se dobrasse a cerviz de quantos não
pensassem pela nossa cabeça; admitíamos fôsse
ele ávido de honrarias e não vacilávamos consa-
ESTUDE E VIVA 111
110 ESTUDE E VIVA
gem todos
pa vontade e
de realizar o bem, sur
e de sím- duradouros no mundo.
srar-lhe sacrifícios sanguinolentos, àafrent ji
e incessante, nenhuma
bolos com que lhe mentalizávamos
presença!... Sa eciplimado
r para permanecer
equi-
, a Divi- ndi
Compadecendo-se de nossa ignorância
que nos
construção pode presci específica. .
erou envia r alguém vidade
na Provi dênci a delib jibrada na sua ati os da fraternidade no
instruísse nos caminhos da elevação, e Jesus, o Dos sinais viv os e pur
em
Sublime Governador do Planeta Terrestre, veionem m pode fugir, se deseja
próprio semblante ningué
pessoa explicar-nos que Deus não nos pede alcançar a ale gri a rea l.
hecimento promana
adulações e nem pompas, nem vítimas e nem holo- a busca criterijosa do con o
balhador.
caustos, e sim o coração inflamado de fraternidade, alização e a compe:tência dote,traem
a atua
a serviço do bem, para que a Terra se abra, enfim, Da utilização da hora presen movimento
à glória e à felicidade do Seu Reino. à tranquilidade
digno, decorrem a segurança e
Por esse motivo, o Mestre, embora respeitasse, merecida nas hora s próximas .
as convieções dos seus contemporâneos, esmerou-se | Da hierarquia de valores, sustentada pelas Leis
em ensinar-nos a união com Deus, acima de tudo, | Eternas, alma alguma conseguirá esquivar-se.
através do socorro aos necessitados, da esperança | Da fixação do mal no leito da estrada deri-
aos tristes, do amparo aos enfermos e do alívio. vam-se todas as frustrações e todas as dores que
aos sofredores de todas as procedências... Desde | perturbam a marcha do caminheiro.
então, renovadora luz clareou o espírito das nações
e a Humanidade começou a compreender que Deus, ...
o Pai Justo e Misericordioso, a ninguém exclui de,
Sua Bênção e que a todos nos espera, hoje ou mais. A vida constitui encadeamento lógico de mani-
tarde, por filhos bem-amados, unidos na condiçã: festações, e encontramos em toda parte a sucessão
de verdadeiros irmãos uns dos outros. a contínua de suas atividades, com a influenciação
E” por isso que, em todos os países e em toda: recíproca entre todos os seres, salientando-se que
as crenças, em todos os templos e em todos o cada coisa e cada criatura procede e depende de
lares da Terra, onde se pratique realmente o Evan outras coisas e de outras criaturas.
gelho de Jesus, o culto à Providência Divina co Assim, respeite tudo, ame a todos e confie
meça com a caridade primeiro. sempre na vitória do bem, para que você possa
manter os padrões da verdadeira felicidade no
cam-
CND Po íntimo, dentro do Campo Ilimitado da
Evolução.
Respeite tudo
Do cultivo da crença raciocinada, no santuário
da Inteligência, nascem os frutos substanciosos da
certeza no porvir. y
ESTUDE E VIVA 113
venha-
— qualquer que seja o tempo em que
ioridade sobre
mos a admitir nossa pretensa super
os demais...
veis, ainda
— sempre que nos julguemos infalí
posições
mesmo em desfrutando as mais elevadas
nas trilhas da Huma nida de.. .
26 tão suposta-
— toda vez que nos acreditemos
mais neces sitemos
E — Cap. XI — Item 11 mente sábios e virtu osos que não
L — Questão 685 gos que nos são
de avisos e corrigendas, nos encar
próprios...
Temas estudados: ência em
Sejam quais sejam os lances da exist
delib erada mente aos imper ativos
Expiações à vista que nos furte mos
s,
Insensibilidade moral de auto-educação ou de auxílio aos semelhante ,
itual
estamos em conjuntura perigosa da vida espir
Missão da experiência com a obrigação de esforçar-nos, intensamente,
Vida e transformação para não cair em mais baixo nível de sentimento
Desencarnação e vida e conduta.
Libertemo-nos dos complexos de avareza e vai-
Crises sem dor dade, intransigência e preguiça que nos acalentam
a insensibilidade, a ponto de não registarmos a
Fáceis de reconhecer as crises abertas. menor manifestação de sofrimento, porquanto, de
Provação exteriorizada, dificuldade à vista. modo habitual, é através deles que se operam, em
Surgem, comumente, na forma de moléstias, | nós e em torno de nós, os piores desastres do
desencantos, acidentes ou suplícios do coração, espírito, seja pela fuga ao dever ou pela queda
atraindo o concurso espontâneo dos circunstantes | na obsessão.
a que se escoram as vítimas, vencendo, com sere-
nidade e valor, tormentosos dias de angústia, como Coe
quem atravessa, sem maiores riscos, longos túneis
de aflição. ) Mortos voluntários
Temos, porém, calamitosas crises sem dor, as.
que se escondem sob a segurança de superfície: |
Condicionou-se a mente humana, de maneira
— quando nos acomodamos com a inércia,à geral, a crer que madureza orgânica é antecâmara
pretexto de haver trabalhado em demasia... 4 da inutilidade e eis muita gente a se demitir, indê-
— nas ocasiões em que exigimos se nos faça, itamente, do dever que a vida lhe delegou.
o próximo arrimo indébito no jogo da usura ou no Inúmeros companheiros, porque hajam alcan-
ataque da ambição...
118 ESTUDE E VIVA: ESTUDE E VIVA 19
motivo de
cado aposentadoria profissional ou pelo Entretanto, grande número dos felizardos que
sangue,
abraçarem garotos que lhes descendem do chegam ao período áureo da reflexão, com
todas
paralelo final da carre ira física . m em
dizem-se no as possibilidades de serviço criador, estaca
Esquecem-se de que o fruto amadurecido é a suposta incapacidade, batendo à porta do desen-
e rojam-.
garantia de toda a renovação da espécie, canto como quem se compraz na volúpia da com-
-se, prostrados, à soleira da inérci a, proclamando-.
' paixão por si mesmos.
-se desalentados . Trabalhemos por exterminar a praga do desá-
Falam em crepú sculo , como se não conta ssem
nimo nos corações que atingiram a quadra preciosa
com a manhã do dia seguinte. da prudência e da compreensão .
Começam qualquer comentário em torno. dos. Vida é chama eterna. 'Todo dia é tempo de
temas palpitantes do presente, pela frase clássica:
g inventar, clarear e prosseguir.
«no meu tempo não era assim». Os companheiros experientes no esforço ter-
Enquanto isso, a vida, ao redor, é desafio in- restre constituem a vanguarda dos que renascem
cessante ao progresso e à transformação, chaman- no Planeta e não a chamada «velha guarda» que
do-os ao rejuvenescimento. a rabujice de muitos imaginou para deprimir a me-
Filhos lhes reclamam orientação sadia, netos. lhor época da criatura reencarnada na Terra.
lhes solicitam calor da alma, amigos lhes pedem Desencarnação é libertação da alma, morte é
o concurso da experiência e os irmãos da Humani- outra coisa. Morte constitui cessação da vida, apo-
dade contam com eles para novas jornadas evo. po drecimento, bolor.
Intivas. Os que desanimam de lutar e trabalhar, reno-
Bastará pensar, porém, que as crianças e os var e evoluir são os que verdadeiramente morrem,
jovens não acertam o passo sem os mentores ades- conquanto vivos, convertendo-se em múmias de ne-
trados na experiência, peritos em discernimento e gação e preguiça, e, ainda que a desencarnação
trabalho, para que não menosprezem a função que: passe, transfiguradora, por eles, prosseguem inati-
lhes cabe. a vos na condição de mortos voluntários que recu-
Nada de esque cer que o Espírito reenc arna, sam viver.
atravessando as fases difíceis da infância e da ju- Acompanhemos a marcha do Sol que diária-
ventude para alcançar a maioridade fisiológica e mente cria, transforma, experimenta, embeleza.
começar a viver, do ponto de vista da responsabi
- Renovemo-nos.
lidade individual.
Quanto empeço vencido e quanta ilusão atra-
vessada para consolidar uma reencarnação, longe,
das praias estreitas do berço e da meninice, a fim,
de que o Espírito, viajor da eternidade, alcance 0!
alto mar da experiência terrestre!
ESTUDE E VIVA 121
o serviço que
sanai r a falta cometida e articuland
eviden cie o intui to de reparação.
nos injusti-
Se nos sentimos realmente feridos ou
ese de o pre-
cados, esqueçamos O mal. Na hipót
juízo alcançar-nos individualmente e tão-sômente a
nós, reconheçamo-nos igualmente falíveis e ofer-
27 temos aos nossos inimigos imediatas possibilidades
de reajuste. Se, porém, o dano em que fomos en-
E — Cap. X — Item 13
L — Questão 872 volvidos atinge a coletividade, cabendo à justiça
e não a nós o julgamento do golpe verificado, é
Temas estudados: claro que não nos compete louvar a leviandade.
Ainda assim, podemos reconciliar-nos com os nos-
Jesus e perdão sos adversários, em espírito, orando por eles e am-
Balanço de consciência
Reconciliação parando-os, por via indireta, a fim de que se valo-
Aprendizado evolutivo rizem para o bem geral nas tarefas que a vida
Problema de harmonia lhes reservou.
Na esfera das ações humanas De qualquer modo, evitemos estragar o pen-
samento com o vinagre do azedume. Nem sempre
No exame do perdão conseguimos jornadear, nas sendas terrestres, jun-
to de todos, porquanto, até que venhamos a com-
Observemos o ensinamento do Cristo, acerca pletar o nosso curso de auto-burilamento no ins-
do perdão. tituto da evolução universal, nem todos renasce-
Note-se que o Senhor afirma, convincente: remos simultâneamente numa só família e nem
— «Se o vosso irmão agiu contra vós...» lograremos habitar a mesma casa.
Isso quer dizer que Jesus principia consideran- Sigamos, assim, de nossa parte, vida afora, em
do-nos na condição de pessoas ofendidas, incapazes harmonia com todos, embora não possamos a todos
de ofender; ensina-nos a compreender os semelhan- aprovar, entendendo e auxiliando, desinteressada-
tes, crendo-nos seguros no trato fraternal. mente, aqueles diante dos quais ainda não possuí-
Nas menores questões de ressentimento, sujei- mos o dom de agradar em pessoa, e rogando a
temo-nos a desapaixonado auto-exame. Bênção Divina para aqueles outros junto de quem
Quem sabe a reação surgida contra nós terá. não nos será lícito apoiar a delinguência ou incen-
nascido de ações impensadas, desenvolvidas por nós tivar a perturbação.
mesmos?
R Se do balanço de consciência estivermos em
débito para com os outros, tenhamos suficiente
coragem de solicitar-lhes desculpas, diligenciando
122 ESTUDE E VIVA
Memorandos
— A balança do bem não tem cópia.
— A vontade adoece, mas nunca morre.
— Quem compensa mal com mal, atinge ma-
les maiores.
— O amor real transpira imparcialidade.
— O sofrimento acorda o dever. 28
— O remédio excessivo faz-se veneno.
— Somos todos familiares de Jesus. E — Cap. V — Item 4
— Nenhum enfeite disfarça a culpa. L — Questão 945
— A vida não cansa o coração humilde. Temas estudados:
— Toda convicção merece respeito.
— Só a consciência tranquila dá sono calmo. Diante do cansaço
Remédio contra o desânimo
— Emoções e ideias não existem a sós. Doentes da alma
— O tempo não desfigura a beleza espiritual. Obsessão oculta
— Mediunidade, na essência, é cooperação Depressão nervosa
mútua. Auto-socorro
— Para o cristão não existem dores alheias,
porque as dores da coletividade pertencem a ele Na hora da fadiga
próprio. a
— Do erro nasce a correção. Quando o cansaço te procure no serviço do
— Lábios vigilantes não alardeiam vantagens. bem, reflete naqueles irmãos que suspiram pelo mí-
— A caridade é o pensamento vivo do Evan- nimo das facilidades que te enriquecem as mãos.
gelho. Pondera não apenas as dificuldades dos que,
ainda em plenitude das forças físicas, se viram
acometidos por lesões cerebrais, mas também no
infortúnio dos que se acham em processos obses-
sivos, vinculados às trevas da delinquência.
Observa não sômente a tortura dos paralíticos,
reclusos em leitos de provação, mas igualmente a
dor dos que não souberam entender a função edu-
cativa das lutas terrestres e caminham, estrada
afora, de coração enrijecido na indiferença.
Considera não apenas o suplício dos que re-
124 ESTUDE E VIVA ESTUDE E VIVA 126
CNIC
no ho-
Virtudes aparentes — metais comuns
am ante a venta nia das ilusões
mem, que se alter
Imagens terrenas.
Virtudes reais — metais preciosos no Espírito,
tdoespaçoqueseToeres“Ttoicaos que não se corrompem ante as lufadas das tenta-
ções humanas, sustentando a vida eterna.
semiresistência“Própria.OUdeconstené
...
na aSei ne
Construções espirituais — di duradouros aperfei-
Soamentos na estrutura íntima do Espíri
to.
Z
...
ESTUDE E VIVA 131
de interpretar-lhes as
comentário desairoso, quanto ta de ingratidão. E.
à con
diretrizes inesperadas
el que as Lei s Divinas estejam a chamá-los
prováv
umb ênc ia de compromissos que, tran-
para a desinc En-
nam com Os nossos.
sitôriamente, não se afi
tam bém que O passado é um meirinho
tendamos s
à retificação das tarefa
infalível convocando-nos trás ,
30 que deixamos imperfeit
amente cum pri das par a
exis tênc ias, e tra nquilizemos
no campo de outras
E — Cap. V — Item 20 os nossos votos de êxi-
L — Questão 938 os amigos modificados com
na exe cuç ão dos novos encargos
to e segurança,
Ref lit amos que se a tem-
Temas estudados: para os quais se dirigem.
a del es nos tro uxe sen sações de pesar e
porária falt mo lhes acon-
Afeições alteradas elm ent e o mes
carência afetiva, possiv
Necessidade da simpatia tece e, ao invés de reprov
ar-lhe s as atitudes —
Inquietações dos pela for ça das circunstân-
Aflições imprevistas ainda mesmo afasta entos de
os em pen sam
Apelo ao raciocínio clas —, procuremos envolvê-l ncontre-
que nos ree
Serenidade simpatia e confia nça, à fim de
eis de trabalho
'mos, mais tarde, em mais altos nív
Amigos modificados e alegria.
ações que-
A vista disso, pois, toda vez que cor vi-
tonia e con
Surgem no cotidiano determinadas circunstân- ridos não mais nos comunguem sin
est ão men os feliz nos visita
fee geo impelidos a reformular apre- vência, se alguma sug
, ádi-
aan
, em torno da conduta de muitos
i daqueles a cabeça, entremos, de imediato, em oração no
ilumine o en-
to da alma, rogando ao Senhor nos
os para eles,
Associados de ideal abraçam hoje experiências tendimento, a fim de que não falhem
no auxí lio da fra ter nid ade e no apoio da bênção.
Peêo as quais até ontem não denotavam o menor.
iteresse e companheiros de esperança se nos des-
OR)
garram do passo, esposando trilhas outras.
3 e procuramos neles antigas expressões
Dia cia e carinho, de vez que se nos pa- Provações de surpresa
ro aaaménto distantes.
Do reedao emque o rosto dos entes amados Inquietações na Terra existem muitas.
ETs RT é natural que apreensões e per- Temos as que se demoram junto de nós, ao
tos
oa stas nos povoem o espírito. Abste- modo de vizinhos de muito tempo, nos desgos
nham. » porém, tanto de feri-los, através do
182 ESTUDE E VIVA ESTUDE E VIVA 133
õe semelhantes qua-
estância física, que ainda exp
O pesado lastro de
dros de sofrimento, observemos rio ser e re-
no próp
animalidade que conservamos
ecer emos que sem as doen ças do corpo, através
conh
impossível aprimorar
da reencarnação, seria quase
as faculdades da alma.
31 ...
E — Cap. XXVI — Item 8
infe-
L — Questão 168
Fora melhor não enxergássemos crianças
suscit ando angús tia no lar ou pieda de na via
Temas estudados: lizes,
pública.
Culpas e resgates Se é natural comover-nos diante de problemas
Reencarnação e aperfeicoamento assim dolorosos, meditemos nos ódios e aversões,
Terra — Planeta Educandário conflitos e contendas, que tantas vezes carregamos
Tarefa mediúnica
Amparo mediúnico para além do sepulcro, transformando-nos, depois
Aprimoramento da mediunidade da morte, em Espíritos vingativos e obsessores, e
agradeceremos as Leis Divinas que nos fazem aba-
tidos e pequeninos, através da reencarnação, entre-
Através da reencarnação gando-nos ao amparo e ao arbítrio daqueles mes-
mos irmãos a quem ferimos noutras épocas, a fim
Fora melhor que não existissem na Terra pe- de quenós, carecentes de tudo na infância, até mes-
dintes e mendigos, na expectativa do agasalho e. mo da comiseração maternal que nos alimpe e con-
do pão. j serve o organismo indefeso, venhamos, por fim, a
Se é justo deplorar o atraso moral do Planeta aprender que a Eterna Sabedoria nos ergueu para
que ainda acalenta privação e necessidade, exami-. o amor imperecível na Vida Triunfante.
nemos a nós mesmos, quando nos inclinamos para,
a ambição desvairada, e verificaremos que a penú-
ria, através da reencarnação, é o ensinamento que,
nos corrige os excessos. Terra bendita! Terra, que tanta vez malsina-
mos nos dias de infortúnio ou nos momentos de
ignorância, nós te agradecemos as dores e as afli-
ções que nos ofereces, por espólio de nossos pró-
Fora “melhor não víssemos mutilados e enfer- prios erros, e rogamos a Deus nos fortaleça os
mos, suplicando alívio e remédio. propósitos de reajuste e aperfeiçoamento, para que,
Se é compreensível lastimar as condições da,
136 ESTUDE E VIVA ESTUDE E VIVA 137
Condomínio natural
Espírito de equipe
Alertamento espírita
Regra áurea e ação no bem
Esnobismo e Espiritismo
Exterioridades sociais
Em tornoda regra áurea
Quanto mais se adianta o progresso, mais i
tensamente se percebe que a vida é um condomínio.
Partilhamos, em regime de obrigatoriedade, o
ar ambiente e a luz solar que nunca estiveram
sob nosso controle. E, em nos referindo aos bens
que retemos na Terra, quando na condição de Es-
píritos encarnados, à medida que solucionamos as
grandes questões de interesse coletivo, quais as
da
justiça, da economia, do trabalho, da provisão
ou
da moradia, mais impelidos nos reconhecemos
a
observar o direito dos outros.
Seja num edifício de apartamentos ou
numa
fila de compras, as nossas conveniências estão su-
jeitas à tranquilidade dos vizinhos.
Numa oficina, quanto mais importante
se mos-
ESTUDE E VIVA 141
140 ESTUDE E VIVA
que se
e no rendimento pre- da forma positiva em
tre, a produ ção apenas surg ge plena observância o aquilo
música orquestral, er aos out ros tud
ciso se mantida na forma da onsabili-
expressa: «é preciso faz
to».
atribuindo-se a cada instrume
nto a resp que desejamos nos seja fei
dade que lhe compete. e no espírito de
Civilização e cultura baseiam-s Dem
com à inte rdep endê ncia de permeio.
equipe,
Princípios idênt icos prev alec em no reino da
ao levanta- Esnobismo
slma, convocando-nos o livre arbítrio aque-
de de todos
mento da segurança e da felicida es-
Um exotismo existe que ameaça as fileiras que
cia.
les que nos comungam à experiên idades
política, píritas sem ser qualquer das excentric
Sem nenhuma pretensão de natureza aparecem no movimento doutrinário,
à conta de
Espí rita func iona , atua lmen te, no cam-
a Doutrina extravagância marginal.
po religioso da Humanidade, por mecanismo prov i-
urso Disparate talvez pior, porquanto, se nas ati-
dencial de alertamento, induzindo-nos ao conc vidades paralelas ao caminho real da ideia espírita
comum.
natural e espontâneo na edificação do bem somos impelidos a reconhecer muita gente caracte-
do igno-
Por séculos e séculos, conservamos no mun risticamente sincera nas intenções louváveis, nessa.
e, em nome
rância e carência, guerra e criminalidad outra esquisitice vamos encontrar para logo a más-
Espiritismo,
da Vontade de Deus; entretanto, o cara de atitudes e maneiras, desacordo com os
ismo , que veio
restaurando a men sag em do Cris tian
per-
princípios arejados da Nova Revelação.
estabelecer a fraternidade entre os homens, Reportamo-nos ao esnobismo que comparece,
mente
gunta a cada um de nós se estaríamos real muita vez, nossas formações, qual praga en-
certos de viver sob a Vontade de Deus, se formás- quistada em plantação valiosa.
as de
semos entre as vítimas da penúria e das trev Companheiros que se deixam vencer por seme-
espírito. lhante prejuízo fornecem em pouco tempo os sinais
to de
Vivemos agora gigantesco empreendimen que lhe são consequentes.
renovação. Continuam espíritas e afirmam-se espíritas,
Usemos todas as nossas possibilidades, sejam mas começam afetando possuir orientação de na-
tureza superior, passando a excessiva admiração
elas recursos ou aptidões, na construção dos tem-
pelas novidades em voga. E, desprevenidamente,
Pos novos.
sem maior atenção pelos ensinos da Doutrina que
Solidariedade e cooperação, entendimento e con=,
abraçam, cristalizam despropósitos no modo de ser,
córdia, amor a deslocar-se da teoria para erguer-se
na vida prática. a E apaixonam-se por exteriorida-
enEn e escolhem classe determinada para fre-
A regra áurea, para complementar-se devida:
mente, não se restringe à estrutura negativa, «não Isolam-se em grupo Segregacionista, conqu
faças a outrem aquilo que não desejas», e sim exi- anto
142 ESTUDE E VIVA
a peça
e compõe a estrutura moral se assemelha Depois da notícia edificante, transmita-a sem
Não
viva de amor na sustentação da obra em si. demora 20s irmãos carecentes de estímulo.
bastará frequ entar-lhe as reuni ões. E" preci so aus- Animo levantado, rendimento em serviço.
ões, ofe-
cultar as necessidades dessas mesmas reuni
recendo-lhes solução. Respeitar a orientação da
casa, mas também contribuir, de maneira espon-
tânea, com os dirigentes, na extinção de censuras Depois de ler a publicação doutrinária, passe-a
e rixas, perturbações e dificuldades, tanto quanto adiante, clareando outras consciências.
possível no nascedouro, a fim de que não se con- Palavra escrita, ideia gravada.
vertam em motivos de escândalo. Falar e ouvir
construtivamente. Efetuar tarefas consideradas pe-
queninas, como sejam sossegar uma criança, am-
parar um doente, remover um perigo ou fornecer
Depois de entender as frases do livro edifican-
uma explicação, sem que, para isso, haja necessi-
te, imprima-as no próprio verbo.
dade de pedidos diretos. Sobretudo, na organiza- Estudo assimilado, conversação enobrecida.
cão espírita, o espírita é chamado a colaborar na
harmonia comum, silenciando melindres e apagan-
do ressentimentos, estimulando o bem e esquecendo.
omissões no terreno da exigência individual.
Depois de reconhecer o próprio erro, conserve
Todos nós, encarnados e desencarnados, com-
a experiência, divulgando-a no instante oportuno.
parecemos no templo espírita no intuito de receber Queda de alguém, apelo a muitos.
o concurso dos Mensageiros do Senhor; no entanto,
os Mensageiros do Senhor esperam igualmente por
nosso concurso, no amparo a outros, e a nossa
cooperação com eles será sempre, acima de tudo,
Depois de observar o acontecimento di
trabalhar e servir, auxiliar e compreender. atenção, saliente o aviso que ficou. Essas
Fato proveitoso, lição da vida.
ses
Depois
Depois de substituir o objeto usado por outro
Depois de ouvir a palestra esclarecedora, cul. novo, conduza-o a mãos em maiores ecaaágéss
tive-a junto dos companheiros ausentes. Traste velho na frente, auxílio na retaguarda.
Ensinamento ouvido, riqueza de aprendizado.
158 ESTUDE E VIVA
Temas estudados:
Aprendizado mediúnico
Trabalho e discernimento
Disciplina
Assistência aos médiuns
Palavra espírita
Deveres na tribuna espírita
Médiuns iniciantes
No intercâmbio espiritual, encontramos vasto
grupo de companheiros, carecedores de especial
atenção — os médiuns iniciantes.
Muitas vezes, fascinados pelo entusiasmo ex-
cessivo, diante do impacto das revelações espirituais
que os visitam de jato, solicitam o entendimento
e o apoio dos irmãos experimentados, para que não
se percam, através de engodos brilhantes.
Induzamo-los a reconhecer que estamos todos
à frente dos Espíritos generosos e sábios, à feição
de cooperadores, perante autoridades de serviço,
que nos esperam o concurso eficiente e espontâneo.
Não nos compete avançar sem a devida pre-
paração, conquanto supervisionados por mentores
respeitáveis e competentes.
'Tanto quanto para nós outros, para cada mé-
160 ESTUDE E VIVA ESTUDE E VIVA 161
aium urge o dever de estudar para discernir, e Algumas atitudes que o orador
trabalhar para merecer.
Tão-só porque os seareiros da mediunidade espírita deve evitar k
revelem facilidades para a transmissão de obser-
vações e mensagens, isso não os exime da respon- Falar sem antes buscar a inspiração dos Bons
sabilidade na apresentação, condução e aplicação Espíritos pelos recursos da prece.
dos assuntos de que se tornam intérpretes. Indis- Desprezar as necessidades dos circunstantes.
pensável se capacitem de que a morte não altera Empregar conceitos pejorativos, denotando des-
a personalidade humana, de modo fundamental. respeito ante a condição dos ouvintes . '
Acesso à esfera dos seres desencarnados, ainda Introduzir azedume e reclamações pessoais nas
jungidos ao plano físico, é semelhante ao ingresso. exposições doutrinárias. k
em praça pública da própria Terra, onde enxa- Atacar as crenças alheias, conquanto se veja
meiam Inteligências de todos os tipos. na obrigação de cultivar a fé raciocinada, sem en-
Admitido a construções de ordem superior, o dosso a ritos e preconceitos .
médium é convidado ao discernimento e à discipli- Esquecer as carências e as condições da co-
na, para que se lhe aclarem e aprimorem as facul. munidade a que se dirige.
dades, cabendo-lhe afastar-se do «tudo querer» e
Censurar levianamente as faltas do povo e des-
do «tudo fazer» a que somos impelidos, nós todos,
conhecer o impositivo de a elas se referir, quando
quando imaturos na vida, pelos que se afazem à
necessário, a fim de corrigi-las com bondade e en-
rebeldia e à perturbação. tendimento.
Ajudemos os médiuns iniciantes a perceber que
Situar-se em plano superior como quem se di-
na mediunidade, como em qualquer outra atividade,
terrestre, não há conhecimento real onde o tempo rige do alto para baixo.
Adotar teatralidade ou sensacionalismo.
não consagrou a aprendizagem, e que todos os en-.
- Veicular consolo em bases de mentira ou injú-
cargos são nobres onde a luz da caridade preside ria, em nome da verdade.
as realizações. Ignorar que os incrédulos ou os adventícios
Para esse fim, conduzamo-los a se esclarece- do auditório são irmãos igualmente necessitados de
rem nos princípios salutares e libertadores da Dou- compreensão quais nós mesmos.
trina Espírita. a da simplicidade.
Médiuns para fenômenos surgem de toda part locar
Acta frases brilh; antes e inúteis
inútei: acima
i
aincondn dantas da
e de todas as posições. Médiuns para a edificação
do aprimoramento e da felicidade, entre as criati Nunca enconf
ras, são apenas aqueles que se fazem autênticos a renovar-se Ronca oEae E
servidores da Humanidade. quetonçem. elhor ajudar aos
38
E — Cap. XIV — Item 9
L — Questão 208
Temas estudados:
Equipe doméstica
Reajustamento
Escola do lar
Família e obrigação
Pais terrestres
Deveres dos pais
tas em
tasias, sem prestar-lhes explicações hones
5
torno do mundo e da vida.
Não lhes pedir traba lho e coope ração na me-
dida das possibilidades.
Conceder-lhes mesadas e facilidades, sem espi-
rito de justiça. 5
Incentivá-los à superestimação do próprio valor,
sob a desculpa de serem inteligentes. 39
Cultivar preferências. À
Acolher intrigas. E — Cap. XXIV — Item 15
Repreender por simples capricho ou deixar de L — Questão 801
corrigir quando necessário. e E
Forcçá-los a receber preconceitos e tradições. dados,
Impor-lhes determinada carreira profissional, Missão do templo espírita
sem observar-lhes as tendências. o sua,
Obrigá-los a casar ou deixar de casar, como items do attades
também frustrar-lhes a liberdade de escolha da Valores afetivos
companheira ou do companheiro. Emancipação espiritual
Não auxiliá-los na independência de que care- 7
cem para seguir a trilha justa. Espíritas, meditemos
Esquecer que os filhos são associados de ex-
periência e destino, credores ou devedores, amigos Um templo espírita é, na essência, um educan-
ou adversários de encarnações do pretérito próxi- É dário em que as leis do Ser, do Destino, da Evo-
mo ou distante, com os quais nos reencontraremos lução e do Universo são examinadas claramente,
na Vida Maior, na condição de irmãos uns dos ou- fazendo luz e articulando orientação, mas, por isso,
tros, ante a Paternidade de Deus. não deve converter-se num instituto de mera preo-
cupação academicista.
Manterá o simpósio dos seareiros experientes,
sempre que necessário, mas não o situará por cima
da obra de evangelização popular.
Alentará a tribuna em que o verbo primoroso
lhe honorificará os princípios, diante de assembleias
cultas e atentas; contudo, não se esquecerá do en-
tendimento fraternal, de coração para coração, em
que os companheiros mais sábios se disponham,
168 ESTUDE E VIVA
ESTUDE E VIVA 169
«BRASIL - ESPÍRITA »
Orgão orientador, noticioso e doutrinário
do Departamento de Juventude da FEB, “Bra-
sil-Espírita” foi lançado aos 18 de Abril de 1950.
Impresso em papel de primeira, é um jor-
nal que informa, instrui, educa e moraliza,
sendo lido com agrado por jovens de todas as
idades, solteiros ou casados.
Com apenas alguns cruzeiros anuais, todos
poderão recebê-lo em suas casas.
Açao e Reação
(8º edição)
LEON DENIS
O Grande Enigma E
- (5º edição)