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UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
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PROCEDIMENTO / ROTINA
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Título do USO SEGURO DE MEDICAMENTOS Emissão: 26/12/2020 Próxima revisão:
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VIGILÂNCIA

1. OBJETIVO
Garantir que os profissionais estejam informados sobro o propósito e importância no
uso e manuseio seguro dos medicamentos de alta vigilância, bem como a ampla divulgação da lista
com intuito para a redução de erros, assim como evitar riscos que ocorram nos processos de
armazenamento, na prescrição, na dispensação, na administração ou outras etapas da cadeia de
consumo e que afetam diretamento o paciente.

2. MATERIAL
Computador, impressora e internet.

3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS


Os medicamentos potencialmente perigosos (MPP), conhecidos também como
medicamentos de alta vigilância (MAV), são aqueles que possuem risco aumentado de provocar
danos significativos ao paciente em decorrência de uma falha no processo de utilização. Os
erros, muitas vezes estão associados a esses medicamentos e podem não ocorrer em maior
frequência, contudo, suas consequências tendem a ser mais graves, sendo capaz de ocasionar
prejuízos permanentes ou até morte1.
O Insitituto para práticas seguras no uso de medicamentos, ou no inglês: Institute
for Safe Medication Practices (ISMP EUA) e outras organizações dedicadas à segurança do
paciente, no mundo, recomendam que profissionais de saúde e todos os demais envolvidos nos
processos de produção e utilização de medicamentos potencialmente perigosos conheçam os
riscos associados ao seu uso e implantem barreiras especiais para prevenir a ocorrência de
erros2,3.
Este procedimento operacional padrão objetivou identificar os processos de maior
risco para ocorrência de erros e reduzir os pontos de controle do processo de dupla checagem, e
consequentemente, elevar a eficiência dessa medida (BOLETIM ISMP - Instituto para Práticas
Seguras no Uso de Medicamentos 2019)14. Sendo assim, à princípio, a dupla checagem pela
enfermagem se limitará a reduzir os erros referentes as etapas de preparo e de administração
somente dos MPP listados no quadro 1, e que segue abaixo:
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Quadro 1 – Medicamentos potencialmente perigosos utilizados no HDT-UFT3


CÓDIGO MEDICAMENTO
AGHU
271412 CLONIDINA 150MCG/ML 1ML
400288 DOBUTAMINA 12,5MG/ML 20 ML
400289 DOPAMINA 5MG/ML 10ML
AGONISTAS
13250 EFEDRINA 50MG/1ML
ADRENÉRGICOS
400291 EPINEFRINA 1MG/ML 1ML
ENDOVENOSOS
138932 METARAMINOL 100MG/1ML
155284 NOREPINEFRINA 2MG/ML 4ML
13412 TERBUTALINA 0,5MG/1ML

400277 BUPIVACAÍNA 0,5%+GLICOSE 8% 4ML


282012 DEXTROCETAMINA (CETAMINA) 50MG/ML 2ML
264180 LIDOCAÍNA 2% 20ML SEM VASO
ANESTÉSICOS
285156 ETOMIDATO 2MG/ML 10ML
GERAIS,
16330 LIDOCAÍNA 2% + EPINEFRINA 1:200.000 20ML
INALATÓRIOS E
138983 PROPOFOL 10MG/ML 20ML
ENDOVENOSOS
248584 ROPIVACAÍNA 0,75MG/ML 20ML
224693 SEVOFLURANO 250ML
18120 TIOPENTAL 1G

ANTIARRÍTMICOS 13765 AMIODARONA 50MG/ML 3ML


ENDOVENOSOS 264180 LIDOCAÍNA 2% 20ML SEM VASO

273025 CLOPIDOGREL 75MG COMPRIMIDO


242845 ENOXAPARINA 20 MG
242853 ENOXAPARINA 40 MG
ANTITROMBÓTICOS 269466 ENOXAPARINA 60 MG
15431 HEPARINA SODICA 25000UI/5ML 5ML
16349 HEPARINA SODICA 5000UI/0,25 ML
235369 VARFARINA 5MG COMP

400016 CISATRACÚRIO 5MG/ML 5ML


242888 ROCURÔNIO 10MG/ML 5ML
BLOQUEADORES
17507 PANCURÔNIO 2MG/ML 2ML
NEUROMUSCULARES
289072 SUXAMETÔNIO 100MG INJETÁVEL
294274 SUXAMETÔNIO 500MG INJETÁVEL

HIPOGLICEMIANTE 15237 GLIBENCLAMIDA 5MG COMP


ORAL 264164 METFORMINA 500MG
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176672 METFORMINA 850MG

INOTRÓPICOS 14745 DIGOXINA 0,25MG COMP


ENDOVENOSOS E 138673 DIGOXINA 0,25MG ELIXIR
ORAIS 12769 DESLANOSÍDEO 0,2MG/ML 2ML

INSULINA 13307 INSULINA REGULAR HUMANA 100UI/ML 10ML


83305 INSULINA NPH HUMANA 100 UI/ML 10 ML

GLICOSE 289000 GLICOSE 25% 10ML


HIPERTÔNICA 15334 GLICOSE 50% 10ML

CLORETO DE SÓDIO 15350 CLORETO DE SÓDIO 20% 10ML


HIPERTÔNICO
INJETÁVEL COM
CONCENTRAÇÃO
MAIOR QUE 0,9%

MEDICAMENTOS NA 238678 ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL 50MG


FORMA LIPOSSOMAL 294808 ANFOTERICINA B DESOXICOLATO 50MG
E SEUS CORRELATOS 271678 COMPLEXO LIPÍDICO DE ANFOTERICINA B 100MG
NA FORMA
CONVENCIONAL

138975 ALFENTANILA 0,05MG/ML 5ML


CODEÍNA + PARACETAMOL 7,5/500MG
289076 CODEÍNA + PARACETAMOL 30/500MG
15091 FENTANILA 0,05MG/ML 10ML
115240 FENTANILA 0,05MG/ML 2ML
289029 MORFINA 0,2MG/ML 1ML
ANALGÉSICOS 19259 MORFINA 10MG COMP
OPIÓIDES 16179 MORFINA 10MG/ML 1ML
INTRAVENOSOS E DE 180254 NALBUFINA 10MG/ML 1ML
USO ORAL 400327 PETIDINA 50MG/ML 2ML
268798 REMIFENTANILA 2MG
400655 TRAMADOL 100MG DE LIBERAÇÃO
PROLONGADA
154709 TRAMADOL 50MG CÁPSULA
400334 TRAMADOL 50MG/ML 1ML
280046 TRAMADOL 50MG/ML 2ML
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SEDATIVOS DE 282012 DEXTROCETAMINA (CETAMINA) 50MG/ML 2ML


ACÇÃO MÍNIMA OU
MODERADA, PARA
CRIANÇAS

14664 DIAZEPAM 5MG/ML 2ML


SEDATIVOS 233412 FENOBARBITAL 100MG/ML 2ML
ENDOVENOSOS DE 289028 MIDAZOLAM 1MG/ML 5ML
AÇÃO MODERADA 289028 MIDAZOLAM 5MG/ML 3ML
400316 MIDAZOLAM 5MG/ML 10ML

SOLUÇÕES CARDIOPLÉGICAS
SOLUÇÕES PARA DIÁLISE PERITONEAL E HEMODIÁLISE
SOLUÇÕES DE NUTRIÇÃO PARENTERAL

MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS
ÁGUA DESTILADA, ESTÉRIL E APIROGÊNICA, EM SISTEMA FECHADO - BOLSAS ACIMA DE
100 ML
CLORETO DE POTÁSSIO 19,1% 10ML
EPINEFRINA 1MG/1ML SUBCUTÂNEA
NITROPRUSSETO 25MG/ML 2ML
PROMETAZINA 25MG/ML 2ML
SULFATO DE MAGNÉSIO 10% 10ML
SULFATO DE MAGNÉSIO 50% 10ML
GLUCONATO DE CÁLCIO 10% - AMP10 ML
TERLIPRESSINA 1MG
VASOPRESSINA 20U/ML AMP 1ML
OCTREOTIDE 0,5MG/ML 1ML

As diretrizes para prevenção de erros de medicação envolvendo medicamentos


potencialmente perigosos são baseadas em três princípios: minimizar a possibilidade de
ocorrência de erros; fazer aparecer os erros tornando-os visíveis; e reduzir as consequências
dos erros. Tais princípios orientam o desenvolvimento de estratégias para redução de erros
envolvendo esses medicamentos, que devem ser fundamentadas na simplificação e
padronização de procedimentos3.
Ademais devemos seguir algumas recomendações para prevenção de erros de
medicação, seja ela no preparo ou na administração, envolvendo os medicamentos de alta
vigilância:
1. Implantar barreiras que reduzam, dificultem ou eliminem a possibilidade da ocorrência de
erros, dentre elas:
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2. Considerando a padronização do hospital, no qual só temos a Digoxina 0.25mg – elixir, deve-se


então utilizar seringas adequadas para administração de soluções orais. As conexões NÃO
PODEM ser adaptáveis aos sistemas de administração endovenosa6,7.
3. Assegurar a identificação correta de seringas, usando etiquetas contendo nome do
paciente, nome da solução, concentração e via de administração6,7,8.
4. Recolher ampolas de cloreto de potássio concentrado (19,1%) dos estoques existentes nas
unidades assistenciais, tais como: Alas A, B e C; Hospital dia. As ampolas devem ser identificadas
com etiquetas de alerta, ressaltando que o medicamento pode ser fatal se administrado sem
diluir9,10.

5. Todos os medicamentos potencialmente perigosos serão etiquetados e identificados por


cores, no qual a cor padronizada foi a vermelha. No caso daqueles que enquadram-se ainda
com grafia e som semelhantes, estes serão adicionados o adesivo na cor amarela em seu
invólucro.

6. Padronizar medicamentos e doses que devem ser utilizados, de forma a minimizar a


dependência da memorização e permitir a execução segura de procedimentos, principalmente
para os funcionários inexperientes ou recém-admitidos no serviço e ainda não familiarizados
com os processos de trabalho11.
7. Revisar continuamente as especialidades de medicamentos potencialmente perigosos incluídas
na padronização para evitar erros decorrentes da semelhança de nomes (grafia e som), rótulos
e embalagens11.
8. Aplicar medidas corretivas ao identificar situações de risco, tais como retirar o medicamento da
padronização, substituindo por outra especialidade ou armazená-lo em local diferente do
habitual e por último usar etiquetas que ressaltem a diferença na sua grafia e som utilizando
letra maiúscula, conforme exemplo abaixo11,12.
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Quadro 2 - Exemplo de aplicação do método CD3

Nomes semelhantes Cefalotina X Cefazolina

Etapa 1 CefALOTINA x CefAZOLINA

Etapa 2 CefaLOTina x CeFAZolina

9. Reduzir ao mínimo possível e necessário o número de apresentações de um mesmo


medicamento disponível na instituição (concentrações e volumes) e nos estoques disponíveis
nas unidades, Farmácia e Unidade de abastecimento farmacêutico – UAF11.
10. Desde que a farmácia hospitalar possua estrutura e condições adequadas para preparo dos
medicamentos em dose unitária, centralizar o preparo de misturas endovenosas contendo
medicamentos potencialmente perigosos na farmácia hospitalar. O preparo centralizado desses
medicamentos na farmácia reduz motivos comuns de erros como: interrupções, erros de cálculo
de doses e falta de padronização nas técnicas de preparo 11.
11. No caso da enfermagem, os MPP armazenados nas embalagens das doses por horários (Manhã,
Tarde e Noite) dos clientes deverão ter seus invólucros removidos somente no momento do seu
preparo, quando aplicável, e/ou administração. Os medicamentos preparados que não serão
administrados por infusão lenta ou contínua (vias oral, gástrica/enteral/jejunal, endovenosa
rápida, intramuscular, subcutânea, sublingual e outras) deverão ter o seu recipiente (seringa,
blister e outros) identificados com os dados do cliente (nome completo, Registro Geral
Hospitalar, CPF e número do leito/enfermaria) e do medicamento (nome do medicamento sem
abreviatura e por denominação comum brasileira (DCB), horário de administração, dosagem,
diluente e via de administração), por meio de fita adesiva.
12. Os fármacos preparados com prescrição de infusão lenta ou contínua por bomba de infusão
contínua (BIC) ou por gotejamento gravitacional, deverão estar identificados com rótulo
padronizado na instituição. O rótulo de soro padronizado deverá estar preenchido com: data e
hora do preparo; nome completo do paciente, sem abreviatura; enfermaria/leito; registro geral;
descrição do medicamento, sem abreviação com soluto-solvente-volume-vazão; primeiro nome
do profissional e carimbo. A BIC deverá ser identificada com o nome do medicamento.
13. A BIC de infusão de solução parenteral deverá estar distante ou posicionada em lado oposto a
BIC com infusão de dieta enteral11.
14. Quando houver mais de um medicamento a ser infundido no mesmo acesso venoso, identificar
o nome do medicamento em cada equipo, o mais próximo possível dos injetores11.
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15. Os MPP, assim como outras classes de medicamentos, que não forem administrados por
motivos justificáveis deverão ser devolvidos à farmácia até o final de cada plantão. Proibido
estocagem no posto de enfermagem11.
16. Identificar processos de maior risco e empregar a dupla checagem (duplo check) independente,
na qual um profissional realiza a checagem paralelamente ao trabalho realizado por outro,
reduzindo desta forma a margem de erro na liberação, preparo e administração dos MPP 11.
17. Os profissionais da unidade assistencial envolvidos na dupla checagem dos MPP, nos momentos
de preparo e administração, poderão ser o enfermeiro, o farmacêutico, o médico ou o
técnico/auxiliar em enfermagem11.
18. A dupla checagem independente deve se limitar aos pontos mais vulneráveis do sistema e a
grupos de pacientes de risco, pois a presença de um elevado número de pontos de controle
pode diminuir a eficiência dessa medida, ou seja, como exemplo deverá ser usada esta
metodologia nos casos de verificação de cálculos de dose para pacientes pediátricos e idosos,
programação de bombas de infusão11.
19. É vedado o preparo de medicamentos de diferentes clientes ao mesmo tempo pelo mesmo
profissional e/ou preparo simultâneo de medicamentos de diferentes horários, assim como a
administração de medicamentos preparados por outro profissional, exceto a nutrição parenteral
e os quimioterápicos antineoplásicos11.
20. Implantar sistema de prescrição eletrônica, por meio do AGHU, com suporte clínico como
medida de prevenção de erros11.
21. Disponibilizar bases de informações integradas aos sistemas de prescrição e dispensação para
alertar sobre situações de risco no momento da prescrição e dispensação cadastrando no AGHU
os limites de doses permitidos por medicamentos, as necessidades de diluições e o histórico de
alergia do paciente11.
22. Fornecer e melhorar o acesso à informação por profissionais de saúde e pacientes ampliando o
treinamento dos profissionais de saúde envolvidos no sistema de utilização de medicamentos,
bem como Informando ao paciente, à família ou ao cuidador, de forma impressa e verbal,
utilizando linguagem clara e acessível, o esquema terapêutico e procedimentos prescritos para
que ele fique alerta e ajude a evitar possíveis erros, onde podemos capacitar um familiar ou
cuidador para ajudar no monitoramento de casos em que o paciente não seja capaz de
monitorar seu tratamento11.
23. Analisar o resultado das estratégias de prevenção por meio de dados, com uso de indicadores
criados e que serão medidos ao longo do sistema de utilização dos medicamentos. Será adotado
os indicadores preconizados pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente para
monitoramento dos erros de medicação13.
24. Identificar pontos críticos do sistema de utilização de medicamentos e direcionar para eles os
programas de prevenção e os indicadores a serem utilizados13.
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25. Sempre que possível, realizar medições utilizando os mesmos indicadores antes e depois da
implantação de mudanças para avaliar a efetividade das intervenções13.

4. REFERÊNCIAS
1.Institute for Safe Medication Practices. High-Alert Medication Survey Results Lead to Several
Changes for 2018 [Internet]. 2018. Disponível: https://www.ismp.org/resources/high-alert-
medication-survey-results-lead-several-changes-2018. Acesso 26 de dezembro 2020
2.Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos. Programa Nacional de Segurança do
Paciente: Indicadores para Avaliação da Prescrição, do Uso e da Administração de Medicamentos -
Parte II. Boletim ISMP Brasil. 2016; 5(2):1-9.
3.Institute for Safe Medication Practices. High-Alert Medications in Acute Care Settings [Internet].
2018. Disponível: https://www. ismp.org/recommendations/high-alert-medications-acute-list.
Acesso 26 de dezembro 2020.
4.Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos. Medicamentos potencialmente
perigosos de uso hospitalar e ambulatorial: Listas atualizadas 2015. Boletim ISMP Brasil.
2015;4(3):1-10.
5.Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos. Programa Nacional de Segurança do
Paciente: Indicadores para Avaliação da Prescrição, do Uso, e da Administração de Medicamentos -
Parte I. Boletim ISMP Brasil. 2016; 5(1):1-6.
6.National Patient Safety Agency. Patient Safety Alert 19. Promoting safer measurement and
administration of liquid medicines via oral and other enteral routes. 2007. 12 p.
7.Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos. Erros de conexão: práticas seguras e
riscos na administração de soluções por sondas enterais e cateteres vasculares. Boletim ISMP Brasil.
2013; 2(3):1-4.
8.Institute for Safe Medication Practices. Principles of designing a medication label for injectable
syringes for patient specific, inpatient use. Horsham: Institute for Safe Medication Practices; 2010.
5 p.
9.World Health Organization, WHO Collaborating Centre for Patient Safety Solutions. Control of
Concentrated Electrolyte Solutions. Patient Safety Solutions. 2007; 1(5):1-3.
10.Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos. Cloreto de potássio concentrado
injetável. Boletim ISMP Brasil. 2012; 1(1): 2-3.
11.Cohen MR, Smetzer JL, Tuohy NR, Kilo CM. High-alert medications: safe guarding against errors.
In: Cohen MR, editor. Medication Errors. 2nd ed. Washington (DC): American Pharmaceutical
Association; 2006. p. 317-411.
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12.Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos. Nomes de medicamentos com grafia
ou som semelhantes: como evitar os erros? Boletim ISMP Brasil. 2014; 3(6): 1-8.
13.Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.095 de 24 de setembro de 2013. Aprova os Protocolos
Básicos de Segurança do Paciente. Anexo 03: Protocolo de segurança na prescrição, uso e
administração de medicamentos. Diário Oficial da União. 2013 dez 25; Seção 1. p. 113.
14.Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos, ISMP-Brasil. Boletim ISMP Brasil. ISMP,
fevereiro de 2019. Disponível em: https://www.ismp-brasil.org/site/boletins/. Acesso 26 de
dezembro 2020.
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5. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

Elaboração Data: 26/12/2020


Geocivan Silvestre Fernandes - Farmacêutico

Validação Data: 29/12/2020


Setor de Vigilância e Segurança do Paciente

Aprovação Data: 10/02/2021


Janio Cosme Simão - Chefe Setor de Farmácia Hospitalar

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte

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