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ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO LOTEANNTO FECHADO

VILLA Dos IPÊS

2a ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES


DO LOTEAMENTO FECHADO VILLA DOS IPÊS --

RTDPJ oç.
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CAPÍTULO 1
DA DENOMINAÇÃO, OBJETIVOS, SEDE E FORO

Art. 1°: A Associação dos Moradores do Loteamento Fechado VilIa dos Ipês é uma sociedade civil, sem fins
lucrativos, com sede e foro nesta cidade de Uberlândia, MG, na Rua João Severiano Rodrigues da Cunha,860,
Bairro JairlIm Karaiba, vedada a abertura de filiais ou sub-sedes em qualquer outro logradouro ou localidade, e a
sua duração será por tempo indeterminado.

Art. 20: Constituem-se objetivos da associação a prestação de serviços de serviços de manutenção, conservação,
limpeza e vigilâncias do loteamento fechado Vilia dos Ipês, objeto de uso exclusivo dos moradores no loteamento e
bem assim o oferecimento de equipamentos, utensílios e dependências de recreação aos moradores no loteamento,
nas partes de propriedade da associação.

CAPÍTULO II
DOS ASSOCIADOS E DA ADESÃO, SUSPENSÃO
OU PERDA DA CONDIÇÃO DE ASSOCIADO

Art. 3°: Poderão filiar-se à associação, sob a designação única de associado:

1) Na categoria proprietário, o proprietário ou nu-proprietário de imóvel no loteamento, e,

(II) Na categoria não-proprietário, o morador no loteamento mediante permissão do proprietário do


respectivo imóvel no loteamento

Parágrafo Único: Estendem-se as prerrogativas de associado aos seus dependentes que consigo coabitem no
Loteamento.

Art. 4°: Quando o associado-proprietário transferir a terceiros a posse de seu imóvel no local, inclusive terreno sem
benfeitoria ou construções, transferirá, também e automaticamente, a condição de associado ao possuidor direto do
mesmo, ficando, porém, solidariamente responsável pelas contribuições devidas à associação.

Parágrafo Único: Durante a vigência do prazo do título ou do contrato, as prerrogativas sociais serão exercidas
exclusivamente pelo possuidor direto do imóvel, somente retornando ao proprietário associado depois de seu
vencimento, assim caracterizado pela desocupação do imóvel, ainda que o proprietário associado não o retome
pessoal nem imediatamente.

Art. 5°: Perderá automaticamente a condição de associados:

1) O sócio proprietário que transmitir, de qualquer modo, inclusive causa morte, a propriedade ou nua-
propriedade de que seja titular sobre imóvel no loteamento, e,

(II) O sócio não-proprietário, pelo vencimento do prazo do título ou contrato relativo ao imóvel de que seja
Possuidor.

Art. 6°: A perda da condição de associado também ocorrerá pela exclusão em razão do não pagamento das
contribuições devidas à associação por período superior a 60 (sessenta) dias, inclusive sanções pecuniárias que lhe
tenham sido impostas, ou aos seus dependentes.

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Art. 7°: Ficarão suspensos do exercício de suas prerrogativas o associado e respectivo dependentes em razão do não
pagamento das contribuições devidas à associação, e bem assim sanções pecuniárias que lhes tenham sido impostas,
por período superior a 15 (quinze) dias.
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CAPÍTULO I111
DO PATRIMÔNIO DA ASSOCIAÇÃO

Art. 8°: Constituirão o patrimônio da associação:

1) Os bens imóveis, construídos ou a serem construídos no lote 01 da quadra 07, e bem assim a
guarita de controle do acesso ao loteamento, sala de ginástica, varanda para bar, playground e
quadras esportivas.

(II) Os demais bens imóveis ou móveis que adquirir com os recursos das contribuições dos associados.

Art. 9°: A manutenção e conservação do patrimônio social competirá aos associados, mediante recolhimento das
contribuições a que estão devidos por rateio determinado pela assembléia geral.

Art. 10: A administração do patrimônio social será exercida pelo presidente, auxiliado pelo tesoureiro e pelo
suplente.

Art. 11: A alienação ou operação dos bens imóveis da sociedade deverá ser autorizada pelo voto de 4/5 (quatro
quintos) dos associados, tomados em assembléia especialmente convocada; os demais bens poderão ser alienados
mediante autorização dos presentes, desde que comprovada à aplicação do produto na aquisição de outros que o
substituam, ou demonstrado melhor proveito para a associação.

Art. 12: Os bens da associação são de uso exclusivo dos associados, seus dependentes e convidados, vedada sua
utilização por terceiros sem intermédio e responsabilidade dos associados.

Art. 13: O regimento interno disporá sobre o uso e destinação dos bens da associação.

CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS E DEVERES DOS ASSOCIADOS

Art. 14: São direitos do associado: a) freqüentar as partes de uso comum da associação; b) comparecer às
assembléias gerais, votar e ser votado; c) exercer os cargos da administração, quando eleito.

Parágrafo Único: As prerrogativas das alíneas "b" e "c" são privativas do associado, não se estendendo aos seus
dependentes.

Art. 15: São deveres do associado: a) cumprir e fazer cumprir o estatuto social, as deliberações da assembléia e da
diretoria e o regimento interno da associação; b) fazer constar, quando da alienação ou cessão do imóvel de que seja
titular, a qualquer título, as restrições e condições especiais de uso estabelecidos para o loteamento; c) recolher,
pontualmente, as contribuições necessárias ao cumprimento dos objetivos da associação; d) responder perante a
associação pelos danos que causar, ou seus dependentes causarem, à associação.

Art. 16: Os associados são economicamente responsáveis pelas infrações cometidas pelos seus dependentes.

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CAPÍTULO V
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DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 17: A assembléia geral instalar-se-á, ordinariamente, pelo menos uma vez por ano na primeira quinzena, e,
extraordinariamente em qualquer tempo, mediante convocação do presidente por edital afixado na guarita de acesso
ao loteamento e convocação por carta ou aviso pela imprensa local, com 10 (dez) dias de antecedência.

Art. 18: Compete á assembléia geral ordinária: a) eleger a diretoria e tomar-lhes as contas de sua gestão, e, b)
aprovar o orçamento da associação; as demais matérias serão votadas pela assembléia geral extraordinária.

Art. 19: As deliberações da assembléia geral, tomadas pela maioria dos presentes quando, não exigido, no presente
estatuto, quórum especial, serão afixadas na guarita de acesso ao loteamento no prazo de 03(três) dias e tornar-se-ão
obrigatórias depois de 08 (oito) dias, contados da sua realização.

Art. 20: Nas assembléias gerais, os associados poderão fazer-se representados por procurador, desde que munido de
procuração.

Art. 21: Ressalvadas as matérias que exijam quórum especial, as assembléias serão instaladas em primeira
convocação se presentes metade mais um dos associados; ou em segunda convocação, meia hora depois, com a
presença de qualquer número.

§ 1°: O quórum será conferido á vista da lista de presença do livro próprio.

§ 2°: Cada terreno, tenha ou não construção, conferirá ao correspondente associado voto proporcional à sua área.

Art. 22: As assembléias serão instaladas por qualquer membro da diretoria que estiver presente; não havendo,
qualquer associado poderá fazê-lo nos termos do artigo anterior, elegendo-se, em qualquer caso, um presidente e um
secretário para condução dos trabalhos, lavrando-se ata em livro próprio.

Art. 23: A escolha da forma do voto precederá a respectiva votação, se pelo menos 1/3 dos presentes se opuser ao
voto aberto.

CAPÍTULO VI
DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES
DIRETORIA

Art. 24: A administração da associação será exercida por uma diretoria composta por presidente, tesoureiro e um
suplente, todos com mandato determinado pela assembléia geral, por prazo não superior a 2 (dois) anos, permitida a
reeleição. Os mandatos iniciarão sempre em 10 de janeiro e encerrarão em 31 de dezembro do ano subseqüente.

Art. 25: Em todos os atos da administração, inclusive para representação judicial e extrajudicial, serão necessárias
assinaturas de 2 (dois) dos diretores, admitida a do suplente somente em caso de ausência do presidente ou do
tesoureiro, previamente comunicada, ou em caso de urgência, ad referendum do ausente ou, se recusado por este, da
assembléia geral.

Art. 26: Das decisões da diretoria caberá recurso à assembléia geral; porém, o recurso só será conhecido se presente
o recorrente, facultando-lhe a defesa, desde que apresentada, com todas as provas, na respectiva sessão.

Art. 27: O exercício dos cargos da diretoria será gratuito.

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Art. 28: Os membros da diretoria não respondem pessoalmente pelos seus atos, exceto em caso de dolo ou exceto
de representação.

Art. 29: Sem prejuízo dos atos imediatamente necessários, constituindo advogado de sua confiança, a diretoria
levará ao conhecimento da assembléia as citações que receber.

Art. 30: Perderá o cargo, ou ficará suspenso de suas funções pelo prazo correspondente, o diretor que perder ou
tiver suspensa a condição de associado, nos termos do presente estatuto, não se transferindo o cargo em caso de
transmissão da propriedade ou cessão do imóvel.

CONSELHO FISCAL

Art. 31: O Conselho Fiscal, composto de três membros efetivos e um suplente, é eleito bienalmente pela
Assembléia Geral, conjuntamente com Diretoria e servirá pelo tempo destes, podendo ser reeleitos.

§ O Conselho Fiscal funciona sob a presidência de um de seus membros, por eles escolhido. Terá as seguintes
atribuições:

a) Examinar os livros de escrituração da Associação e documentação;


b) Opinar e dar pareceres sobre balanços e relatórios financeiros e contábeis, e demais documentos submetendo-os a
Assembléia Geral e Extraordinária ou Extraordinariamente.
c) Comunicar ao Presidente e ou Diretoria, de imediato, qualquer anormalidade ou irregularidade que constatar;
d) Opinar sobre assuntos da Associação quando requerido pelo Presidente ou Diretoria da Associação.

CAPÍTULO VII
DO ORÇAMENTO DA ASSOCIAÇÃO

Art. 32: Constituirão receitas da associação: a) as contribuições arrecadadas junto aos associados, aprovadas em
assembléia geral; b) as penas pecuniárias decorrentes de infrações; c) os valores recebidos dos associados, pelo uso
privativo de partes do patrimônio da associação, d) os valores recebidos dos associados por prestação de serviços e
lazer aprovada em assembléia geral, e, d) as doações em espécie recebidas.

§ 1°: Compete à diretoria arrecadar as contribuições sociais, podendo utilizar-se de serviços de terceiros.

§ 20: O inadimplemento da contribuição obrigará o associado aos encargos de mora correntes no mercado,
determinados previamente pela diretoria no documento de arrecadação com base nas taxas em vigor na época do
vencimento.

§ 3 0: As contribuições, quando em atraso superior a 90 (noventa) dias, poderão ser cobradas por ação de
execução, servindo a ata da assembléia geral que as estipulou como título executivo.

Art. 33: Constituirão despesas da associação: a) as necessárias à conservação, manutenção, limpeza e administração
do patrimônio da associação; b) os salários e respectivos encargos dos empregados da associação; c) os tributos
incidentes sobre o patrimônio da associação; d) a reparação ou substituição de bens do patrimônio; e) a manutenção
de serviços comuns aos associados, e, 1) outras realizadas pela diretoria, ad referendum da assembléia geral, em
proveito da associação ou do bem comum dos associados.

Art. 34: Os saldos de um exercício ficarão incorporados ao orçamento do exercício seguinte; os resultados
deficitários serão atribuídos aos associados por deliberação da assembléia geral.

Art. 35: Ficarão sempre ressalvadas em favor da associação as contribuições devidas pelo associado quando de seu
desligamento do quadro social.

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Art. 36: O associado ficará obrigado, mesmo durante a suspensão de suas prerrogativas ae associado, pela cota-
parte que lhe couber para o custeio das despesas relacionadas no artigo 32, para o cumprimento dos contratos
celebrados pela associação em beneficio dos moradores, bem assim pelo recolhimento de multas que lhe forem
aplicadas.

CAPÍTULO VIII
DAS INFRAÇÕES E RESPONSABILIDADE DO ASSOCIADO

Art. 37: As infrações ao presente estatuto, às deliberações da assembléia geral, determinações da diretoria ou ao
regulamento interno serão punidas com advertência, suspensão das prerrogativas de associado por até 30 (trinta) dias
e exclusão do quadro social.

§ 1°: A advertência será proferida por escrito ao infrator e ao associado responsável, se cometida por
dependente.

§ 2°: A suspensão será aplicada nos termos do art. 70 ou em caso de reincidência de falta já advertida, de acordo
com o grau da infração a critério da diretoria.

§ 3°: A exclusão será aplicada nos termos do art. 6° ou em caso de reincidência de falta já punida com suspensão,
de acordo com o grau da infração a critério da diretoria.

§40 : As infrações ás condições especiais de uso e restrições urbanísticas do loteamento serão passíveis de multas
impostas pela Associação e cobradas ao

Associado pelos motivos, forma e valores estabelecidos no respectivo instrumento arquivado no Registro de
Imóveis.

Art. 38: Das penas aplicadas caberá recurso à assembléia geral; mas somente será apreciado se presente o recorrente
na sessão designada.

Art. 39: O associado fica obrigado a indenizar os danos causados por si ou por seus dependentes, ao patrimônio da
associação ou a terceiros, sob pena de ação judicial, caso em que ficará sujeito, ainda, a multa no valor
correspondente a metade do valor do dano.

Parágrafo Único: Equiparam-se aos dependentes do associado, para efeitos do presente artigo, seus
empregados particulares.

Art. 40: A pena de suspensão, conforme a gravidade da falta, e exceto quando aplicada por infração ao art. 6°,
poderá ser convertida, pela diretoria ou pela assembléia geral, em multa de 10% a 20% (dez a vinte por cento) do
valor da contribuição mensal.

Art. 41: As penas disciplinares não excluem a pena moratória do capítulo anterior, quando for o caso.

CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 42: O presente estatuto poderá ser alterado pelo voto de metade mais um dos associados, em assembléia geral.

Art. 43: Se a assembléia geral não se reunir para decidir qualquer assunto para a qual tenha sido convocado,
qualquer associado poderá requerer a intervenção judicial para dar solução à matéria.

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Art. 44: O regulamento interno será proposto pela diretoria, e será aprovado e poderá ser modificado pelo voto da
maioria dos presentes à assembléia geral.

Art. 45: Os sócios responderão subsidiariamente pelas obrigações sociais autorizadas pela assembléia e assumidas
para cumprimento das condições especiais do loteamento, sendo que cada sócio importará unicamente a cota-parte
que lhe couber no rateio das respectivas despesas na proporção da área que possuir.

Art. 46: A associação somente será extinta se verificar a impossibilidade do cumprimento de suas finalidades ou por
força de disposição legal;

§ 10: A deliberação sobre extinção e forma de liquidação somente poderá ser aprovada pelo voto de
noventa por cento dos associados quites com as obrigações sociais, somente produzindo efeitos após a satisfação de
todos os compromissos e obrigações sociais e de aceito pelo Poder Público novo titular da concessão administrativa
do uso dos espaços públicos do loteamento;

§ 2°: Em caso de extinção, o patrimônio da associação, depois de realizado e de solvidas todas as


obrigações sociais e legais, bem assim satisfeitos os interesses de terceiros, será destinado integralmente ao
Município de Uberlândia.

Uberlândia, 14 de Dezembro de 2.011

- ASH 31891
ASN 31892
ASN3893
ASN 31894
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de Pessoas Jurídicas

RD
Av. João Pinheiro, 461, Centro, (34)3214-2250, UberIândia/M "
Protocolado, registrado, microfilmado e
digitalizado sob o n02649800 (PJ n17288) .

RI 58,01
Tx. Roc. Judaca
ária . 18,25
VR101 Total ........... 6$ 76,33 Uberlândia, 14 março de 2012
Wilma Marquez Borges - Oficial
Wanda Marquez Fontes - Paulo Wagner M. Borges
Alexandre M. Fontes - Oficiais Substitutos
Escrevente: Cintia Matias A.L. Aguiar
Recibo n°226443-13

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