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OS ANTIGOS LANDMARKS DA ORDEM

COMENTADOS

OS ANTIGOS LANDMARKS DA ORDEM

Ir.’. Alberto Mendes M.’. M.’.


Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2011.
40 anos de União e Progresso no 41
Núcleo de Estudos Maçônicos

Este trabalho não visa discutir de quem ou quais Landmarks


estão certos ou errados para a Ordem Maçônica.

Alguns autores maçônicos dizem que, para que uma norma


maçônica seja considerada um verdadeiro limite, ela deve ser imemorial,
espontânea e universalmente aceita.

Para nós o que importa é a obediência às Leis da Potência Maçônica a


qual pertencemos.

O intuito é adquirirmos um pouco de informação sobre o que é, e


como surgiram os Antigos Landmarks da Ordem.

Para sermos mais específicos, trataremos aqui dos Landmarks da


Constituição e Regulamento Geral da Grande Loja do Estado do Rio de
Janeiro, que se encontram nas páginas 37, 38 e 39.

Estes Landmarks que a Grande Loja do Estado do Rio de Janeiro


segue, segundo consta, foi estabelecido por Albert Mackey em uma
classificação de 25 landmarks.

Existem várias classificações: de Mackey com 25, de Pike com 5,


de Findei com 9, de Pound com 9, de Berthelton com 6, etc…

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Notas do Núcleo de Estudos Maçônicos:


1. O fato de haver várias classificações para os Landmarks significa que eles não
são tão fixos e inalteráveis assim. Essa fixidez deveria supor igualmente uma
estagnação social e política das sociedades humanas; o que a história das
civilizações nos mostra ser impossível. E a Maçonaria é uma sociedade
essencialmente humana.

2. Mais adiante, para fins de estudo e esclarecimentos aos Maçons Modernos,


será demonstrada a fragilidade, assim como os pontos fortes desses Landmarks,
não com o objetivo de depreciá-los, mas de garantir a compreensão e
necessidade de estudo e ampliação da Cultura Maçônica, por parte de todos os
Maçons, inclusive e principalmente os Aprendizes. É a partir do Grau de Aprendiz
que se conhece o bom Maçon. Outro ponto importante é pôr um fim às
questões de preconceito e segregação com relação a Rito e Irmãos, tal atitude é,
por si só, uma atitude antimaçônica.

3. As questões de Regularidade Maçônica não podem e não devem servir de


pedestal para a perpetuação de preconceitos e segregações de todos os tipos
como vemos hoje em dia no seio de muitas Lojas. E isso acontece porque os IIr.’.
que assim o fazem desconhecem o conteúdo dos Landmarks com propriedade,
não conhecem os critérios reais da Regularidade. Caso fossem conhecedores,
não agiriam, de modo algum, de forma preconceituosa e discriminadora, pois
estas, sim, são uma subversão ou descumprimento dos Landmarks Universais da
Maçonaria.

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4. É importante lembrar que Maçonaria Tradicional possui seus Landmarks


Universais em um plano acima do terreno, este sim é o objeto da herança e da
transmissão maçônica. Todas as leis escritas e processos normativos estão
sujeitos à ação do tempo e do espaço neste plano, isto, sujeitos à interpretação e
modificações conjuntamente à evolução e progresso das sociedades humanas.
Caso não fosse assim, a administração e organização material de uma Loja
poderia facilmente ser posta de lado.

ANTIGOS LANMARKS DA ORDEM

Em uma tradução livre temos: marco de limite, ou seja, o ponto


máximo que não se deve ou se pode ultrapassar. (Livro Cultura Geral
Maçônica do Ir. Hailton Meira da Silva, pág. 175) ; ou segundo o livro “O
Delta Luminoso” de Rizzardo da Camino na pág. 75: “Landmark
constitui o marco escrito que fixa o ponto de partida para que a
Maçonaria seja considerada Regular e aceita em todo o mundo” .

COMO SURGIRAM OS LANDMARKS?

Com efeito, a expressão “Landmarks” tem significado, ao pé da


letra, na língua inglesa, de “marcação de terra” (land = terra e mark =
marca para limites entre duas ou mais áreas de terra).

Essa nomenclatura foi inspirada no Velho Testamento –


Provérbios 22, 28 e 23, 10: “Não removas os antigos limites que teus

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pais fizeram” e “não removas os antigos limites nem entre nos campos
dos órfãos”. Deuteronômios 19, 14: “não tomarás nem mudarás os
limites do teu próximo que os antigos estabeleceram na tua
propriedade”.

Notas do Núcleo de Estudos Maçônicos:


1. Um texto das Escrituras Sagradas não podem ser interpretado ao pé da letra e,
principalmente, baseados nas traduções para as línguas modernas, pois elas não
conservam a propriedade correta do símbolo, como por exemplo, os significados
ocultos contidos na língua hebraica. A Maçonaria não trabalha diretamente com
os símbolos? Então, deve ter as condições de penetrar-lhe o sentido e não fazer
conjecturas superficiais, induzido muitos ao erro sistemático.

2. O texto da Escritura Sagrada não diz exatamente aquilo que está escrito, mas
foi usado para ocultar certas verdades para as quais, sem as chaves
interpretativas, não passam de mera história bem contada. A Maçonaria, como
guardiã desses Mistérios, jamais e em momento algum, poderia esquecer essas
chaves interpretativas dos símbolos com risco de ser induzida a erros de
interpretação.

3. Os marcos dessa Sabedoria não estão no plano físico, mas nos planos acima
destes dos quais os símbolos representam as chaves simbólicas e ativas da
Iniciação. Por isso, os Landmarks da Maçonaria Universal está ligada às Leis
Universais e Imutáveis da Criação; não às Leis humanas, falíveis e corruptíveis.

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Esta palavra surgiu pela primeira vez na compilação dos


Regulamentos Gerais de 1721, incluídos na Constituição de James
Anderson.

OS ANTIGOS LANDMARKS DA ORDEM CONTIDOS NA CONSTITUIÇÃO


GERAL DA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO (pág. 37)

São 25 Landmarks que formam 5 grupos:

5 estabelecem normas sobre a Ordem, obrigatórias e


imprescindíveis para que uma Potência seja regular e seja reconhecida
pelas demais (1o, 2o, 3o, 18o e 24o).

5 referem-se às Lojas, com suas obrigações para que possam


funcionar regularmente, (10o, 11o, 14o, 16o e 21o).

9 relacionam-se aos próprios maçons, orientando-os para que


possam ser universalmente ligados à fraternidade (9 o, 12o, 13o, 15o, 17o,
19o, 20o, 22o e 23o).

E um último grupo formado só de UM Landmark, o 25 o, que


contém a base da tradição maçônica e protege todos os outros,
garantindo a sobrevivência da Ordem. (Livro “O Delta Luminoso” de
Rizzardo da Camino).

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1o
Os processos de reconhecimento são os mais legítimos e
inquestionáveis de todos os Landmarks. Não admitem
mudanças de quaisquer espécies.

Comentários:
Desde o primeiro Landmark notemos que a obediência deve ser
uniforme e global. Todos os 25 landmarks devem ser respeitados e
obedecidos, a violação de um só landmark equivale à desobediência de
todos eles.

Notas do Núcleo de Estudos Maçônicos:


1. Aqui neste comentário já encontramos uma grande contradição, pois quando
se afirma que os processos de reconhecimento são os mais legítimos e
inquestionáveis de todos os Landmarks, não se vê o cumprimento ou a
obediência a este Landmark por parte de muitas Lojas ou Irmãos. Vê-se, na
verdade, a segregação, o preconceito, o desprezo, inclusive com relação a Ritos
Maçônicos não ligados à Grande Loja da Inglaterra ou à vertente americana
dessas. Uma coisa é muito certa, se o Maçon for muito rico é tratado com todas
as honrarias e respeito, a despeito de seu caráter ou da forma com que obteve
sua fortuna. E para isso não podemos mais fechar os olhos. Precisamos decidir,
mais do que nunca, se queremos fazer parte da Maçonaria Fraternidade ou da
Maçonaria Máfia.

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2. Esse desrespeito e desprezo a IIr.’. acontecem a despeito de todas as formas


iguais de reconhecimento entre todos os Irmãos Maçons que são praticados
universalmente como: toques, palavras de passe, sindicância, documentos
maçônicos, ritualística, etc. O que nos leva a considerar um ponto importante: se
a Filosofia Maçônica assemelha-se, hoje, à política que, em teoria, é a filosofia e
ética perfeitas, mas na prática é pura utopia.

2o
A Maçonaria Simbólica é dividida em três graus
imutáveis, que são os de Aprendiz, Companheiro e Mestre.

Comentários
Este landmark define a Maçonaria com três graus: Aprendiz,
Companheiro e Mestre, inspirando-se na construção do Templo de
Salomão. Podemos afirmar também que o sistema de três graus parte do
ano de 1723 com o Livro das Constituições, pois na Idade Média, a
Maçonaria classificava seus membros em Aprendizes e Companheiros, e
o grau de Mestre era dado ao dirigente. Com as sucessivas eleições,
passou assim a constituir um grau à parte e hoje é dado o nome de
“Mestre Instalado”, ou “Past Master” àqueles que exerceram a
Venerança.

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3o
A lenda do terceiro grau deve ter sua integridade
respeitada. Qualquer ritual que a excluísse ou que a alterasse
cessaria, por isso mesmo, de ser um Ritual Maçônico.

Comentários
A lenda do terceiro grau só foi introduzida depois da criação da
Primeira Grande Loja, a partir de 1724, é universalmente aceita e
origina-se de uma lenda cujos fundamentos são encontrados na História
Sagrada quando da construção do Templo de Salomão.

Notas do Núcleo de Estudos Maçônicos:


1. O fato da lenda da construção do Templo do Rei Salomão ser considerada
como essencial indica a mesma natureza que deveria ter todos os Landmarks da
Maçonaria: ao Plano Invisível e não puramente humano.

4o
O governo da fraternidade é presidido por um Oficial
denominado Grão-Mestre, eleito pelo povo Maçônico. Se o atual
sistema de governos legislativo por Grandes Lojas fosse
abolido, sempre seria mister a existência de um Grão-Mestre.

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Comentários
Com a fundação da Primeira Grande Loja, em 1717, foi eleito o
Primeiro Grão-Mestre Anthony Sayer. Antes da Primeira Grande Loja, as
lojas eram livres, trabalhando independentemente umas das outras e
eram dirigidas cada uma delas por um Master. Agora, vamos a uma
citação do livro “O Delta Luminoso” de Rizzardo da Camino, pág. 89: “…
desde o início verifica-se que a atuação do Grão-Mestre não depende de
outra autoridade. Enganam-se os que julgam foi ou deva ser um
governo democrático, assim como são os governos civis em sua grande
maioria. … Nenhuma loja e nenhum maçon poderá ser considerado
regular se não se submeter às determinações de seu Grão-Mestre. … a
obediência passa por escalões hierárquicos, sendo assim, um membro
de uma Loja, que não ocupe qualquer cargo, receberá as determinações
de um superior hierárquico que, por sua vez, já as cumpriu e tem a
experiência necessária para esclarecer o modo do cumprimento para
que qualquer dúvida já esteja dirimida e para que não haja dificuldade
para o Aprendiz em obedecer”.

5o
É prerrogativa do Grão-Mestre presidir todas as reuniões
maçônicas, ocupando o trono quando se ache presente.

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Comentário
Vamos a mais uma citação do Livro “O Delta Luminoso” de Rizzardo da
Camino, pág. 90: “… Trata-se de um direito decorrente da posição
hierárquica. Sendo o Grão-Mestre a mais alta autoridade maçônica, é
óbvio que quando presente, a ele deva ser entregue a direção da Loja e
dos trabalhos que, contudo, poderá agradecer e devolver. Seria
impraticável uma reunião não presidida pelo dirigente máximo; estando
ele presente; haveria uma diminuição de autoridade e uma subversão
da ordem hierárquica, como também, um desrespeito à autoridade
constituída. Quando um Grão-Mestre entrar, no início ou durante os
trabalhos, nem sequer aguardará o convite para assumir o ‘malhete’,
pois sua prerrogativa autoriza a tomar o lugar do venerável, espontânea
e automaticamente. Nas cerimônias de Iniciação, Regularização,
Exaltação, ou Elevação, bem como da formação de uma Cadeia de
União, ou qualquer ato festivo ou litúrgico, quando presente o Grão-
Mestre, e assim desejando ele, os trabalhos, pelo mesmo serão dirigidos.
Caso outras autoridades maçônicas acompanhem o Grão-Mestre, estas
ocuparão, imediatamente, os lugares que lhe pertencerá por força de
suas posições hierárquicas”.

6o
É prerrogativa conceder licença para conferir graus em
tempos anormais, os estatutos maçônicos exigem um mês ou

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mais para o tempo que deve transcorrer entre a proposta e a


recepção do candidato. O Grão-Mestre tem, porém, o direito de
pôr de lado ou dispensar essa exigência e permitir a iniciação
imediata.

Comentários
Este Landmark diz respeito ao interstício que são regulamentados
e dependem das próprias disposições das Lojas quanto em avaliar a
preparação do maçon para o aumento de salário, contudo, em casos
especiais, e face à necessidade que surgir, o Grão-Mestre, a pedido,
poderá por meio de “placet” dispensar o prazo intersticial.

7o
É prerrogativa do Grão-Mestre dar autorização para fundar e
manter Lojas. Em virtude dela, pode conceder a um número suficiente
de Mestres Maçons o privilégio de se reunir e conferir graus. As Lojas
assim constituídas são chamadas “Lojas Licenciadas” e, qualquer que
seja o prazo de sua existência, pode ser dissolvida por ato seu.

Comentários
As denominadas “Lojas Licenciadas” são fundadas no período
desejado pelo Grão-Mestre; que autoriza um Grupo de Irmãos a
trabalharem, conferir graus e administrar instruções. Muito raro é ver

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uma “Loja Licenciada”, mas isso poderá ocorrer em tempos de


calamidade pública, guerras ou perseguições.

8o
É prerrogativa do Grão-Mestre criar Mestres Maçons por
sua deliberação. Para tanto, o Grão-Mestre convoca em seu
auxílio seis outros M.M. M.M., pelo menos, forma uma Loja e,
sem nenhuma prova prévia, confere os graus aos candidatos.
Feito isto, dissolve a Loja e despede os Irmãos. As Lojas
convocadas por esse meio são chamadas “Lojas Ocasionais ou
de Emergência”.

Comentários
Este Landmark também é conhecido como a prerrogativa do Grão-
Mestre em iniciar Maçons “à vista” e também em conceder-lhes graus
com a dispensa de cerimoniais, a exemplo disso podemos dizer que um
profano que sempre teve intenso desejo de ser maçon, vendo chegar a
morte, chama o Grão-Mestre e lhe suplica de receber o juramento,
porque seu último desejo será morrer investido na qualidade de maçon.
Na prática, temos um caso bastante conhecido na Maçonaria que é a
iniciação de D. Pedro I.

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9o
Os Mestres Maçons devem congregar-se em Lojas com o
fim de entregar-se às tarefas operativas. Antigamente, essas
reuniões eram ocasionais e esporádicas, sem lugar certo para a
reunião. Convocadas para assuntos especiais, eram
dissolvidas, separando-se os Irmãos para de novo se reunirem
em outros pontos e em outras ocasiões. O sistema de Lojas
com Cartas Constitutivas e regulamentos internos é de um
período mais recente.

Comentários
O homem sente a necessidade de viver em comunidade. O pior
dos males que possa ocorrer a alguém é a solidão. A finalidade da
criatura humana é constituir família para garantir a subsistência da
espécie e viver agrupado. O termo Loja deve ser entendido em seus dois
sentidos: o Templo material e o Templo espiritual. O Corpo Místico da
Loja, evidentemente, é a congregação de seus membros. O princípio do
9o Landmark diz respeito a esta múltipla definição. Loja será a reunião
de maçons investidos em seus cargos, desenvolvendo um ritual,
obedecendo às normas constitucionais e regulamentares, dentro de um
Templo consagrado, o que o conduz outrossim de que o maçon, filiado a
uma Loja, tem a obrigação de frequentar, sempre que possível, as suas

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reuniões. As tarefas operativas talvez não exigissem uma presença


constante, mas nos dias atuais, as tarefas especulativas conduzem a
uma presença constante, porque o homem no mundo moderno se
desgasta rapidamente e suas forças espirituais devem encontrar
renovação urgentemente.

10o
O governo da Fraternidade congregada em Loja só é
válido e legal quando exercido por um Venerável e dois
Vigilantes. Qualquer outra denominação desses três dirigentes
não confere à reunião o reconhecimento de Loja.

Comentários
A forma de governo de uma Loja por um Venerável e dois
Vigilantes é tradicional. Desde os tempos dos colégios romanos é
conhecido que três ou mais formam um colégio. É por isso que o mínimo
de três elementos constitui uma das bases de uma Loja e o 10 o
Landmark evidencia a necessidade de uma Loja possuir um Governo e,
obviamente, este Governo deverá estar presente às reuniões, bem como
se pressupõe que o mesmo seja regularmente eleito.

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11o
A Loja quando se reunir deve estar a coberto. O Guarda
do Templo deve velar para que o local das reuniões esteja
absolutamente vedado à intromissão dos profanos. É seu dever
guardar a porta do Templo, evitando que se ouça o que dentro
dele se passa.

Comentários:
O 11o Landmark não deve ser compreendido, apenas, no sentido
material, mas sim conjugado ao mais alto sentido espiritual, que surge
misticamente, através de um som musical, de uma luminosidade
adequada e de um odor de incenso apropriado.

12o
Cada Irmão tem o direito representativo nas reuniões
gerais da Fraternidade. Antigamente, cada Irmão representava-
se a si mesmo. Hoje, porém, nas Grandes Lojas, só tem direito
à assistência os Veneráveis, sendo os Irmãos representados
por seus oficiais. Apesar dessa concessão, feita em 1717, nem
por isso deixa de existir o direito de representação.

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Comentários
Nas reuniões gerais, outrora chamadas de Assembleias Gerais,
todos os Irmãos, inclusive Companheiros e Aprendizes, tinham o direito
de presenciar as Assembleias e votar, foi quando, ainda inexistindo uma
Constituição, o primeiro Grão-Mestre Anthony Sayer, estabeleceu a
forma de representação que as Lojas deviam ter nas Assembleias
trimestrais, a fim de evitar a presença de todos os maçons, limitando
essa representação ao Venerável e aos Vigilantes de cada Loja, portanto
trata-se de um landmark moderno, mais um princípio fundamental
estabelecido para a boa marcha administrativa. De qualquer forma,
cada maçon encontra-se representado nas reuniões por seus
Veneráveis, 1o e 2o Vigilantes e ou Mestre Maçon de sua Loja.

13o
O direito de recurso de cada maçon, das decisões de seus
Irmãos em Loja para a Grande Loja ou Assembleia Geral dos
Irmãos, é um Landmark essencial para a preservação da
justiça e para prevenir a opressão.

Comentários
Mesmo que se possa considerar como instituído após 1717, faz
parte de um todo admitido como regra áurea por todos os maçons e hoje

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os recursos abrangem, não só direitos individuais, mas posições


administrativas, decisões que digam respeito a ornamentações,
festividades e outras que não envolvem punições ou expulsões. As
constituições e os Regulamentos, obviamente, contêm dispositivos
próprios neste sentido.

14o
Todo o maçon tem direito de visitar e tomar assento em
qualquer Loja. O consagrado “direito de visitar” sempre foi
reconhecido como direito inerente a todo Irmão em viagem pelo
Universo. Dessa forma, as Lojas sempre são encaradas como
meras divisões por conveniência da família maçônica universal.

Comentários
O conceito de “visitar” deve ser interpretado como o direito de todo
maçon ser recebido numa Loja. Este princípio decorre de que cada
maçon é o elo de uma corrente e que tem o seu lugar não só assegurado
como necessário em qualquer Loja. Hoje apesar da grande tolerância
existente, numa Loja regular, somente são admitidos visitantes que se
originem de outra Loja regular e que sejam, ou portadores de
documentos ou possuam a palavra semestral atualizada (15 o landmark).
Esotericamente, um maçon pode estar presente sem lá conduzir seu

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corpo material, pois, para o espírito, não poderá haver “porta” de


entrada e nem proibições.

15o
Nenhum visitante desconhecido dos Irmãos de uma Loja
é recebido sem que seja primeiramente examinado conforme os
antigos costumes. Só pode esse exame ser dispensado se o
maçon for conhecido de algum Irmão do Quadro que por ele se
responsabilize.

Comentários
É chamado “Telhamento”, mais conhecido como “Trolhamento”.

16o
Nenhuma Loja pode intrometer-se em assuntos que
digam respeitos a outras, nem conferir graus a Irmãos de
outros Quadros.

Comentários
A obediência aos landmarks e Preceitos Antigos não traduzem
dependência, mas sim princípios básicos. A obediência às Constituições

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(cada Grande Loja possui a sua própria constituição), decorre que cada
Loja aprovou sua Constituição. Este Landmark vem apenas nos lembrar
que as decisões da Loja são soberanas, apenas tendo os seus membros
direito de apelo a uma Autoridade Superior, em casos previstos e aceitos
por todos. (13o Landmark).

17o
Todo maçon está sujeito às leis e regulamentos da
jurisdição maçônica em que residir, mesmo não sendo membro
de qualquer Loja, a não filiação já é por si só uma falta
maçônica.

Comentários
No princípio o maçon era julgado por seus próprios pares dentro
de sua Loja. Com o surgimento das Grande Lojas, além das decisões
privadas de cada Loja, passou o maçon a contar com o recurso de um
julgamento em segunda instância pela sua Grande Loja, e este
Landmark, além de nos lembrar do 13o Landmark, também evidencia a
necessidade de todo maçon está reforçando as colunas da Maçonaria
Universal, filiando-se em alguma Loja, seja como e onde estiver.

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18o
Os candidatos à iniciação devem ser isentos de defeitos
físicos ou mutilações, livres de nascimento e maiores. Uma
mulher, um aleijado ou um escravo não podem ingressar na
Fraternidade.

Comentários
É óbvio que este Landmark tinha foco para uma determinada
época e é sabido também que se tem admitido candidatos portadores de
defeitos físicos que não prejudiquem a ritualística e que esses resultam
em maçons impecáveis, mesmo assim nós não estamos aqui para
questionar esse Landmark, seja porque não existem mais escravos ou
porque a mulher tem conseguido bastante equiparação social junto ao
homem, nada disso não nos importa e sim o cumprimento deste
Landmark conforme veremos mais adiante com o Landmark 25 o.

Notas do Núcleo de Estudos Maçônicos:


1. O autor neste comentário não foi muito feliz, pois não há como colocar em
prática o presente Landmark sem levar em conta a questão dos portadores de
necessidades especiais (antes chamados de aleijados), as mulheres,
consideradas inferiores à questão de algumas décadas, inclusive sem direito a
voto e outros direitos civis. E o mais perverso, criminoso e negativo de todos: a

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escravidão, talvez o maior crime contra a humanidade, era encarado como um


Landmark na Maçonaria.

2. Isso mostra que a sociedade não pode ficar presa a certos padrões
considerados normais em épocas passadas. Temos aqui uma grande contradição
que diz que o descumprimento de apenas um dos Landmarks é desobedecer a
todos, logo, estamos aqui diante da anulação de todos os demais uma vez que a
Escravidão é incompatível com o espírito e o pensamento Maçônico Moderno.

3. É preciso lembrar que a conquista dos direitos civis nasceram no pensamento


Liberal de John Locke, Voltaire, Rousseau e muitos pensadores, e veio a
consolidar-se somente no século XIX, com a criação do código civil no governo de
Napoleão Bonaparte. Ainda no início do século XVIII, a segregação de classes
sociais e a escravidão eram aceitas por muitos maçons eminentes da época
como membros da nobreza que eram.

19o
A negação na crença no G.A.D.U. é impedimento absoluto
e insuperável para a iniciação.

20o
Subsidiariamente a essa crença, é exigida a crença em
uma vida futura.

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Comentários
O candidato para ser admitido maçon, presta juramento em
obediência aos rituais. Os juramentos são dirigidos a “algo” Superior,
pois sempre o ser humano, desde os nossos indígenas até nossas
sociedades primitivas colocavam os seus destinos e interesses aos
cuidados de uma divindade. A Maçonaria designa Deus como o Grande
Arquiteto do Universo, abrangendo assim, toda a gama das
“personalidades” de Deus, como Ser criador e atuante, não só no
mundo, como no Universo e em todos os sentidos, portanto a adoção do
19o Landmark não diz respeito à aceitação do que não pode ser
explicado, mas sim como princípio de “obediência” ao conjunto dos 25
Landmarks. O candidato sempre é posto a par, isto antes de ser aceito e
durante o cerimonial de iniciação, da obrigatoriedade de obediência às
Leis da Maçonaria. Nenhum candidato é obrigado a entrar na
Maçonaria, mas se assim deseja, deverá ou aceitar a crença em Deus
por convicção, ou em obediência às Leis da Maçonaria. Conjuntamente
a este sentido de que a Maçonaria não quer discutir a existência de
Deus ou não, também ela no 20o Landmark não quer discutir a
reincarnação ou a ressurreição em uma vida após a morte e sim que o
candidato encerrado na Câmara da Reflexão possa encontrar os
elementos da morte e, penetrando em seus mistérios, analise a
retrospectiva do que fez e como usou sua vida para que, morrendo
simbolicamente, possa renascer e retornar à vida como um verdadeiro
Maçon.

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21o
É indispensável a existência no altar de um “Livro da
Lei”. Não cuidando a Maçonaria de intervir nas peculiaridades
da fé religiosa de seus membros, esse livro pode variar
conforme os credos.

Comentários
Este Landmark nos fala do Livro da Lei, porém, na verdade, é o
Livro Sagrado ou Livro da Lei Moral, Bíblia, Alcorão, Torá, Talmud, etc.,
pois mais adiante no mesmo Landmark, fala-se em fé religiosa e credos,
portanto, não poderíamos colocar como Livro da Lei, por exemplo, a
Constituição Federal de nosso país, ou mesmo a Constituição e
Regulamento Geral da Grande Loja. Cada povo terá a presença do Livro
Sagrado que representar sua fé, pois a presença do Livro Sagrado (Livro
da Lei Moral), constitui a prova da liberdade de culto, porque em cada
país a Maçonaria terá o Livro da fé da maioria de seus membros. A
leitura do Livro Sagrado ou Livro da Lei, dentro de nossos Templos,
sempre constitui parte importante e altamente cerimoniosa, porque a
“palavra” foi dada para ser obedecida, e a renovação de sua leitura,
sendo já conhecida por todos, no dia a dia, assume novos aspectos
despertando assim, o homem por um caminho tranquilo e traçado em
seu benefício pelo Grande Arquiteto do Universo.

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Núcleo de Estudos Maçônicos

22o
Todos os MM. MM. são absolutamente iguais dentro da Loja, sem
distinção de prerrogativas profanas, de privilégios que a sociedade
confere. A Maçonaria a todos nivela nas reuniões maçônicas.

Comentários
Não podemos confundir a hierarquia Maçônica com as
prerrogativas profanas e nem com os privilégios que a sociedade confere,
posto que a existência da hierarquia Maçônica constitui a garantia de
sua continuidade, todavia, há, em caso de proteção, de conjunto, de
nomenclatura, igualdade entre os maçons, sem distinção de graus,
porém, como poderiam existir Aprendizes sem os Mestres e estes como
poderiam se classificar sem um órgão superior a orientá-los? Os
Aprendizes têm direito de voto igual a todos; o direito de frequência e de
participar em todos os atos litúrgicos concernentes ao seu Grau,
contudo, não se poderá admitir que um Aprendiz recém-advindo possa
conhecer todos os aspectos administrativos da Loja e possa tomar parte
nas decisões relevantes. O aprendizado deve ser longo, isto em qualquer
setor intelectual e prático, e somente o conhecimento é que fará do
indivíduo um profissional competente, portanto, a diferença ou
discriminação diz respeito, apenas ao “tempo”, eis que, todo Aprendiz
consciente de sua responsabilidade, em tempo breve, atingirá os graus
necessários para a sua plenitude maçônica.

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Núcleo de Estudos Maçônicos

Notas do Núcleo de Estudos Maçônicos:


1. Este Landmark é extremamente frágil no que tange às prerrogativas
mundanas, pois tanto no passado como no presente, os Maçons são
considerados e respeitados muito mais de acordo com suas posições sociais,
políticas e financeiras do que qualquer prerrogativa iniciática ou de hierarquia.
Fechar os olhos para isso é querer tapar o sol com a peneira.

2. Há muitos maçons com cargos políticos em Brasília e no país inteiro envolvidos


em escândalos financeiros de corrupção, causando o sofrimento e a miséria de
milhões de pessoas, simplesmente para satisfazer suas ganâncias e apetites sem
limites por poder e prestígio. No entanto, apesar de desrespeitar as Leis do país,
violar o direito básico de milhares de pessoas, produzir a fome, a miséria e a
violência, além de contrariar tudo aquilo que se espera de um Maçon Iniciado,
continua a ser tratado como Maçon Respeitável e, muitos deles, detentores de
altas patentes maçônicas. Apesar de todas as violações éticas possíveis, é um
Maçon Regular e deve ser respeitado por todos os irmãos como tal, apesar de
todo o desprezo que demonstram pelo ser humano e pela sociedade. O
desrespeito é claro às Leis e Constituições maçônicas, mas o poder financeiros
destes se sobrepõe a qualquer código de ética, qualquer constituição, qualquer
regulamento

“Precisamos mais do que nunca, nessa crise ética que ocorre nas fileiras do
poder e da política mundial, se queremos para nós uma Maçonaria
Fraternidade Universal ou uma Maçonaria Máfia”.

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3. Resta saber, se do dinheiro sujo, o quanto ele contribui para a sua Loja ou
Grande Loja no processo de lavagem de dinheiro. A Maçonaria não trata todos
os Irmãos como iguais como é dito no Landmark acima (isso é demagogia
espiritual, conto de fadas), trata-os exatamente conforme aos interesses e as
contribuições que deles possam ser obtidas, pouco importa as fontes e os meios,
sejam eles lícitos ou ilícitos, uma vez que estes não têm papel preponderante no
quesito “regularidade”. Fechar os olhos para essa realidade é querer enganar a si
mesmo, ou está envolvido no meio da sujeira. A Maçonaria moderna tem uma
tendência de querer calar e disfarçar a realidade.

23o
Todos os conhecimentos recebidos pela iniciação, tanto
os métodos de trabalho como as lendas e tradições devem ser
conservados secretos e só podem ser comunicados a outros
Irmãos.

Comentários
A Maçonaria não é uma sociedade secreta. O segredo maçônico
deve ser entendido em duas formas: o segredo da Instituição e o Segredo
dos Rituais. Hoje, a Sociedade não precisa mais manter-se no
ostracismo, em secreto, hoje, maçons desfilam paramentados, por
ocasião de festividades pátrias e maçônicas, porém, mantém-se o
segredo, sobre as palavras de ordem, de passe, semestral, os sinais, as
saudações e as decisões que devam ser mantidas em reserva. O segredo

Os Antigos Landmarks Maçônicos Comentados 27


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ritualístico deve ser mantido em obediência aos juramentos e esta


atitude demonstra o fiel cumprimento deste Landmark.

24o
A Maçonaria fundou em ciência especulativa segundo os
métodos operativos e o uso simbólico, explicando esse método
e os termos nele empregados com o propósito de ensinamento
moral. É indispensável a preservação da lenda do Templo do
Rei Salomão.

Comentários
A Maçonaria atual é a que chegou até nós, após a sua
reestruturação em 1717. Este Landmark diz respeito a esta Maçonaria
relativamente moderna, por isto coloca a “moral” e a “religião” como
resultado do trabalho operativo e especulativo. O ensinamento moral e
religioso não deverá ser confundido com a moral comum ou com uma
determinada religião, pois a Maçonaria aceita em seus ensinamentos
um princípio religioso, mas no sentido de re-ligação entre a mente
humana e o Poder Supremo. Portanto, diz-se com muita propriedade
que os símbolos possuem a sua própria linguagem, e que os símbolos
falam, é preciso então desenvolver os sentidos de audição espiritual
para ouvir a voz dos símbolos. E estes estudos, esta dedicação, nada

Os Antigos Landmarks Maçônicos Comentados 28


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mais é do que um ato de obediência ao 24 o Landmark, onde a lenda da


construção do Templo de Salomão é rica em simbolismos e em
ensinamentos filosóficos.

25o
O último Landmark é o que afirma a inalterabilidade dos
anteriores, nada podendo lhes ser acrescidos ou retirado, nenhuma
modificação podendo lhe ser introduzida, dentro da seguinte regra:
“Assim como de nossos antecessores os recebemos, assim os devemos
transmitir aos nossos sucessores”.

Comentários
Este Landmark nos induz a uma questão burocrática, querendo
mostrar que não podemos alterar, acrescentar ou retirar qualquer coisa
nos Landmarks anteriores, mas se observarmos bem resume todo o
ensinamento Maçônico, tanto operativo como especulativo, pois a única
frase indica verdadeiramente como podemos receber e transmitir a boa
herança de nossa Ordem, seja na parte litúrgica, esotérica ou
administrativa.

Notas do Núcleo de Estudos Maçônicos:


1. Esta transmissão é muito mais superior do que um conjunto de regras escritas,
mas são Leis que podem ser lidas naquele Livro da Lei que não é exatamente

Os Antigos Landmarks Maçônicos Comentados 29


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aquele posto sobre o Altar, do qual é apenas um símbolo. É o Livro da Vida,


imperecível, indestrutível, que está para além do tempo e do espaço, cujas
páginas podem ser acessadas no coração e na mente de todo o Maçon Sincero.

ENCERRAMENTO

Como a nossa Ordem tem como fundamento básico a tradição, até


hoje, esses “Landmarks” de Mackey são rigorosamente observados e
ninguém pensa em alterá-los. É verdade que, de vez em quando, alguém
revestido da vaidade e da presunção apresenta teses para “atualizar” os
Landmarks, mas são pregadores do deserto, que não conseguem ser
levados a sério. Os 25 Landmarks nos trazem uma ordem completa,
tanto do ponto de vista administrativo, como litúrgico e místico.

Notas do Núcleo de Estudos Maçônicos:


1. Não trazem uma ordem perfeita não! Pois se os levássemos todos a sério
teríamos que acionar e colocar em prática o Landmark de número 18 o, então,
teríamos que excluir os aleijados, as mulheres e, principalmente, os negros do
acesso à Maçonaria. Teríamos que regredir em nossos progressos sociais
humanos, que ainda são quase nulos perto do que ainda necessita ser feito.

2. Ser Maçon não significa que tenha que ser cego, concordar contudo e abaixar
a cabeça às injustiças por conta de juramentos, regularidade ou até mesmo
medo de represália. Seu compromisso maçônico é para a realização do bem-
comum, através da melhoria de si mesmo e, principalmente, para a glória do G.’.

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A.’. D.’. U.’.; a Maçonaria é só um meio, e a Escravidão, seja qual for a forma é
incompatível com a sua condição e com a condição de qualquer outro Irmão,
seja ele iniciado ou profano. Caso contrário, não conseguirá alcançar seu estado
de Maçon Primitivo – fato que justifica seu ingresso na Maçonaria.

BIBLIOGRAFIA

- Cultura Geral Maçônica no Brasil e no Mundo, Hailton Meira da Silva -


Ed. Menthor Textual.

- O Livro Secreto da Maçonaria, Lourivaldo Perez Baçan – Ed. Universo


dos Livros.

- Constituição e Regulamento Geral da Grande Loja do Estado do Rio de


Janeiro.
- O Delta Luminoso, Rizzardo da Camino, Ed. Aurora.

Fonte de pesquisa: http://uniaoeprogresso41.blogspot.com.br/p/os-


antigos-landmarks-da-ordem.html

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