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Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
X. COMERCIALIZAÇÃO ............................................................................... 26
I. INTRODUÇÃO
polpa vermelha de bom sabor, maturação rápida, com pouca resistência ao transporte. A
produção média é de 60 t/ha/ano.
III. BOTÂNICA
C) Plantas hermafroditas
Formam flores em pedúnculos curtos nas axilas foliares, reunidas em grupos
compostos por pequenos números (figura 6), idênticos às femininas. No entanto, são
flores menores e que apresentam as pétalas soldadas na base ou até quase a metade do
seu comprimento (figura 7 A e B).
funcionais, com anteras de cor amarela (figura 7 C). Por essa razão, não necessitam de
pólen de outras flores, uma vez que são capazes de se autofecundar. Após a fecundação,
produzem um fruto, cuja forma decorre do tipo de flor que lhe deu origem, ou seja:
3.2.2. Frutos
Os frutos estão prontos para colheita de cinco a seis meses após a floração, que
ocorre cinco a oito meses após a germinação das sementes. Os frutos variam em
tamanho, 7-30 cm de comprimento e variam em massa de cerca de 250 a 3000g. Os
frutos são arredondados a ligeiramente ovais, os frutos das árvores do sexo feminino são
esféricos, considerando que a forma dos frutos das árvores hermafroditas são afetadas
por fatores ambientais, principalmente temperatura, que modificam a morfologia floral
durante o desenvolvimento precoce da inflorescência. O fruto maduro tem casca lisa,
amarela ou alaranjada. Dependendo do cultivar, a espessura da polpa varia de 1,5 a 4 cm
e a cor pode ser do amarelo-pálido ao vermelho. Frutos maduros contêm numerosas
sementes de coloração cinzento-negro, esféricas de 5 mm de diâmetro. Um pomar com
plantas femininas necessita de mamoeiros masculinos - em 10-12% dos indivíduos -
uniformemente distribuídos no pomar para assegurar a produção. (FIGURA 13)
4.1. CLIMA
4.2. SOLO
- Propagação/Sementes
O mamoeiro pode ser propagado por sementes, estaquia e enxertia;
comercialmente é multiplicado por sementes. As plantas fornecedoras de sementes
devem ser hermafroditas, (elongata) que devem ser provenientes de flores
autopolinizadas, em plantações distantes das de outras variedades, plantas com bom
estado sanitário, baixa altura de inserção das primeiras flores, precocidade, alta
produtividade, entre outras características.
Os frutos fornecedores devem ser colhidos maduros, cortados superficialmente
e sementes retiradas com colher. Elas são lavadas em peneira sob jato de água (eliminar
mucilagem) e dispostas em camadas finas sobre jornal para secar à sombra por 2 a 3 10
dias. Em seguida são tratadas com fungicidas PCNB 75 PM13 g/kg de semente ou
Thiram 70 S -2,5 g/kg ou Captan 3,0 g/kg. Por fim a semente é ensacada e armazenada
na parte inferior da geladeira (6ºC), se necessário.
- Formação de mudas
Característica do viveiro: a céu aberto, com cobertura a 2 m de altura, ou a 80
cm de altura (bambu, folhas de palmeira, etc). As ripas ou a maior dimensão do viveiro
devem estar orientadas no sentido Norte-Sul; a cobertura deve permitir que as mudas
recebam, inicialmente, 50% de sol e gradualmente permite-se mais e mais entrada de
luz solar até o transplantio.
Os canteiros devem ter 1 m a 1,2 m de largura e comprimento variável; entre os
canteiros deve exister rua com 50-60 cm de largura.O viveiro deve estar em local de
fácil acesso, em terreno de boa drenagem, longe de plantio de mamoeiros, próximo a
fonte de água e em terreno plano a levemente ondulado
Preparo das mudas:
Como recipientes a receber as sementes são utilizados sacos de polietileno
preto com furos, tubetes, bandejas de isopor, outras. Muito usado, o saco de polietileno
deve ter dimensões 7 cm x 18,5 cm x 0,06 cm ou 15 cm x 25 cm x 0,06 (largura x altura
x espessura). O substrato - mistura para enchimento do saco - deve conter terra de mata
(terriço): areia lavada; esterco de curral bem curtido na proporção 3:1:1. Esse substrato
deve sofrer fumigação com brometo de metila e depois, cada m³ da mistura, deve
receber 1 kg de cloreto de potássio e 4,0 kg de superfosfato simples, 10 kg de calcário
dolomítico.
Espaçamento
Recomenda-se utilizar os espaçamentos de 3,00 m x 2,00 m a 3,00 m x 2,50 m
para variedades do grupo Solo e a adoção do espaçamento 4,0 m x 2,0 m para
variedades do grupo Formosa.
O mamoeiro pode ser plantado em fileiras simples e fileiras duplas. No sistema
simples os espaçamentos podem ser 3,6m x 1,8m ou 4m x 2,5m; No sistema duplo os
espaçamentos podem ser de 36m x 1,8m x 1,8m ou 4m x 2,5m x 2,5m.
Em terreno declivoso as linhas de plantio devem seguir as curvas de nível; em
terreno plano a linha de plantio é marcada no sentido da maior dimensão
(comprimento).
Coveamento
- As covas devem ter 30cm x 30cm x 30cm a 40cm x 40cm x 40cm e os sulcos
30 a 40cm de profundidade (grandes plantações).
Calagem
No preparo do solo, faz-se uma calagem sempre que a saturação em bases,
revelada pela análise, for inferior a 50%, procurando-se elevá-la para 60%.
Adubação
- A adubação básica na cova pode ser constituida pela mistura de 6,5 kg de
esterco de curral bem curtido ou 1,2 kg de torta de mamona + 50g de cloreto de potássio
+ 400g de superfosfato simples + 70g. de FTE Br-8; essa mistura é adicionada à terra
retirada dos primeiro 10-15cm. (na abertura da cova) e lançada no fundo da cova.
Usando tortas aplicar adubo 30-40 dias antes do plantio. Sem recomendação, de análise
do solo aplicar 300g. de calcario dolomitico no fundo da cova.
- De formação: Após o pegamento das mudas no campo, inicia-se a adubação
de formação aplicando-se 20g de nitrocálcio por cova e por vez, aos 30 e 60 dias após o
plantio. Aos 90 e 120 dias, fazem-se novas adubações, agora com 50g de nitrocálcio e
30g de cloreto de potássio por cova e por vez.
- De produção: A partir do inicio do florescimento, devem ser feitas adubações
mensais, usando-se 24g de nitrogénio, 12g de P2 O5 e 36g K2 O por planta e por vez, o
que corresponde à aplicação de 150 g de uma formula hipotética 16-8-24. Estas
adubações devem ser feitas em solo com umidade suficiente para permitir o
aproveitamento dos adubos, evitando-se aplicações em solos secos, o que poderia
resultar em queimaduras nas raízes.
Irrigação
O consumo anual de água pela cultura oscila entre 1.200 a 3.125mm, sendo que
precipitações de 1.000 a 3.000mm bem distribuídas são suficientes para o bom
desenvolvimento da cultura.
O déficit hídrico do solo afeta sensivelmente o mamoeiro, independentemente do
estádio da cultura. No período de desenvolvimento vegetativo, entre a 7ª e 11ª semana após
o plantio, a planta pode tornar-se ainda mais sensível ao déficit hídrico, causando atraso no
seu desenvolvimento pela redução da taxa de crescimento do caule e das folhas, com
conseqüente redução no diâmetro do caule e da copa. Além disso, sob estresse hídrico,
durante a floração pode haver queda de flores ou estímulo à produção de flores estéreis.
Como sintoma decorrente do déficit hídrico pode ocorrer a mancha-fisiológica, que
acarreta clorose ou amarelecimento das folhas mais velhas, seguida de queda, o que expõe
os frutos aos raio solares, resultando na queima da sua superfície, causando prejuízos
comerciais.
O mamoeiro reduz, significativamente, suas atividades fisiológicas a partir de 24
horas sob condições de encharcamento, sendo que a continuidade dessas condições por
dois a quatro dias pode ser suficiente para a morte das plantas. Os sintomas característicos
de deficiência de aeração pelo mamoeiro encontram-se principalmente, na abscisão de
folhas velhas e na clorose das folhas remanescentes.
A irrigação leva à obtenção de plantas mais vigorosas, com maiores e melhores
frutos, maior cobertura das folhas e aumento de produtividade: 60 a 90 t/ha em áreas
irrigadas, contra 40 a 60 t/ha em áreas não irrigadas de mamoeiros da variedade Sunrise
Solo.
Métodos de irrigação
Os métodos pressurizados são os mais empregados. Dentre eles, a aspersão
convencional pode ser encontrada funcionando tanto com aspersores de média pressão
como com aspersores de baixa pressão sob copa, no caso espaçados de 12m x 12m, com
pressão de 200 kPa a 350 kPa e vazão de 0,6m3/h a 0,9m3/h. Nesse caso, espera-se uma
uniformidade de distribuição de água inferior a 80% devido ao bloqueio do jato pelos
troncos e pelas folhas.
O pivô central tem sido usado em algumas regiões produtoras. Os mais comuns
são dimensionados para áreas de aproximadamente 53 ha, com vazão variando entre
150mm/h a 300mm/h.
capim seco (s/sementes). Para combater a erosão, recomenda-se o plantio em nível, uso
de terraços, patamares e banquetas, capinas em ruas alternadas.
Plantio de mudas
- Distribuição Das Mudas:
Faça uma irrigação no viveiro um dia antes de transportar as mudas para o
campo;
Retire as mudas do viveiro;
Distribua as mudas próximas a cada cova.
A distribuição das mudas é realizada no dia do plantio, as mudas são retiradas
do viveiro e colocadas junto ao local do plantio, observando a quantidade de três mudas
por cova para o mamão Papaia e duas mudas no caso do plantio de mamão híbrido.
- Plantação
Fazer três pequenas covas para mamão papaia
Em cada cova são abertas, com enxadão, três pequenas covas de 20 cm de
profundidade e distanciadas de 15 cm uma da outra, orientadas no sentido da linha de
plantio.
Fazer as duas pequenas covas para o mamão híbrido
Em cada cova são abertas, com enxadão, duas pequenas covas distanciadas de
20 cm uma da outra.
- Retirar a sacola plástica
Rasgue a sacola com um canivete;
Retire a sacola plástica segurando a base da muda.
- Verificação da terra ao torrão
Com as mãos, chegue a terra da cova para junto do torrão até firmar a muda, a
muda é colocada na cova de forma que o torrão fique 3 cm acima do nível do solo.
- Preparação da bacia
A bacia é uma proteção para a muda contra o excesso de água junto ao caule,
com uma enxada, é raspada a terra ao redor da cova fazendo um sulco de forma que a
muda fique em posição mais elevada.
- Colocação da cobertura morta
A cobertura morta é uma prática recomendada para plantios sem irrigação, é
utilizado, com mais freqüência, capim seco sem semente, com as mãos, o material é
distribuído dentro da bacia de proteção, formando uma manta de 5 cm de espessura.
- Fazer irrigação com regador
Para as variedades do grupo Formosa, o peso médio dos frutos deve variar de
800 a 1.100 g. Para as variedades do grupo Solo, os frutos devem variar de 350 a 550 g,
apresentar casca lisa e sem manchas, polpa vermelho-alaranjada, cavidade ovariana
pequena e em formato de estrela, polpa com espessura superior a 20 mm, sólidos
solúveis acima de 14° Brix e maior longevidade pós- colheita.
Devem ser evitados danos mecânicos aos frutos, tais como: cortes, abrasões e
choques, pois os frutos mecanicamente danificados apodrecem mais rapidamente do que
aqueles intactos. Durante a colheita, o operário deve se proteger com luvas e blusa de
manga comprida, para evitar queimaduras com o látex que escorre dos frutos.
Processamento
Embalagem
Custos e receitas
X. COMERCIALIZAÇÃO
Para industrialização
XI. BIBLIOGRAFIA
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!