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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™

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ATENÇÃO:

Esse resumo foi construído por um membro do Método dos 4 Passos. Isso quer dizer que pode haver algumas sentenças colocadas
pelo aluno com seu toque pessoal, utilizando algumas vezes de palavrões ou exemplos esdrúxulos, para melhor compreensão de
quem o produziu.

SUMÁRIO:

Contabilidade..............................................................................................................................................................................11
Conceitos, Objetivos, Objetos e Finalidade...........................................................................................................................11
Patrimônio (Componentes, Equação, Situação Líquida e Representação Gráfica)...............................................................13
Atos e Fatos Adm (Conceitos, Fatos Permutativos, Modificativos e Mistos).......................................................................15
Contas (Conceitos, Débitos, Créditos e Saldo) e Plano de Contas (Conceitos, Elenco, função e funcionamento)..............17
Escrituração (Conceitos, Lançamentos Contábeis, Fórmulas, Livros, Regimes)..................................................................20
Contabilização de Operações Diversas..................................................................................................................................23
Balancete de Verificação........................................................................................................................................................26
Balanço Patrimonial...............................................................................................................................................................27
CONCEITOS GERAIS......................................................................................................................................................27
ATIVO................................................................................................................................................................................29
PASSIVO............................................................................................................................................................................32
PATRIMÔNIO LÍQUIDO..................................................................................................................................................33
DRE........................................................................................................................................................................................36
Lei 6.404/76............................................................................................................................................................................38
CPC’s......................................................................................................................................................................................40
Estrutura Conceitual (CPC 00 – R2)......................................................................................................................................41
NBC TSP – Estrutura Conceitual (Similar ao CPC 00).........................................................................................................43
Princípios da Contabilidade....................................................................................................................................................44
Simulados (o que está em vermelho, errei)............................................................................................................................46
Informática..................................................................................................................................................................................49
Redes.......................................................................................................................................................................................49
Tipos de Conexão/Enlace, Modos, Meios e Direções de Transmissão, Tipos de Codificação; Equipamentos, etc.........49
Classificação das Redes......................................................................................................................................................51
Arquitetura e Protocolos OSI e TCP/IP.............................................................................................................................54
Camada Física.....................................................................................................................................................................58
Camada de Enlace..............................................................................................................................................................59
VPN e Acesso Remoto.......................................................................................................................................................60
Transferência de Informação e Arquivos...........................................................................................................................61

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Computação em Nuvem.....................................................................................................................................................62
Noções de vírus, worms e pragas virtuais..........................................................................................................................64
Aplicativos para Segurança (antivírus, firewall, anti-spyware, etc)..................................................................................66
Backup....................................................................................................................................................................................68
RAID.......................................................................................................................................................................................70
Internet, Intranet, Extranet + Serviços...................................................................................................................................72
Navegadores.......................................................................................................................................................................73
Correio Eletrônico..............................................................................................................................................................74
Sistemas Operacionais............................................................................................................................................................75
Windows.............................................................................................................................................................................75
Linux...................................................................................................................................................................................76
MS Office e LibreOffice.........................................................................................................................................................79
TGS, Sistemas de Informação, Teoria da Informação...........................................................................................................81
Mineração de Dados – Data Mining.......................................................................................................................................83
Conceitos, BI e DW............................................................................................................................................................83
Noções de Aprendizado de Máquina..................................................................................................................................85
Big Data..............................................................................................................................................................................86
Banco de Dados......................................................................................................................................................................87
Metadados de Arquivos..........................................................................................................................................................92
Noções de Python...................................................................................................................................................................93
API (Application Programming Interface).............................................................................................................................96
Noções de R............................................................................................................................................................................97
Simulados...............................................................................................................................................................................98
Legislação.................................................................................................................................................................................102
7.102/83 – Segurança p/ Estabelecimentos Financeiros......................................................................................................102
8.069/90 – ECA....................................................................................................................................................................103
9.455/97 – Tortura................................................................................................................................................................105
9.605/98 – Crimes Ambientais.............................................................................................................................................106
10.357/01 – Produtos Químicos...........................................................................................................................................108
10.446/02 – Infrações Penais Interestaduais / Internacionais que Exigem Repressão Uniforme.......................................109
10.826/03 – Estatuto do Desarmamento...............................................................................................................................110
11.343/06 – Drogas...............................................................................................................................................................112
13.445/17 – Lei de Migração................................................................................................................................................113
13.869/19 – Abuso de Autoridade........................................................................................................................................115
Simulados PF........................................................................................................................................................................116
10.826/03 – Estatuto do Desarmamento:.........................................................................................................................116

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11.343/06 – Lei de Drogas:..............................................................................................................................................116


9.455/97 – Tortura:...........................................................................................................................................................116
9.605/98 – Crimes Ambientais:........................................................................................................................................116
8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):...............................................................................................117
13.869 /19 – Abuso de Autoridade:..................................................................................................................................117
13.445/17 – Lei de Migração:..........................................................................................................................................117
Direito Administrativo..............................................................................................................................................................118
Regime Jurídico-Administrativo e Princípios......................................................................................................................118
Organização da Administração.............................................................................................................................................119
Poderes Administrativos.......................................................................................................................................................121
Atos Administrativos............................................................................................................................................................123
Agentes Públicos e Lei 8.112/90..........................................................................................................................................124
Licitações..............................................................................................................................................................................126
Controle da Administração...................................................................................................................................................127
Responsabilidade Civil do Estado........................................................................................................................................129
Simulados.............................................................................................................................................................................130
Direito Constitucional...............................................................................................................................................................132
Direitos e Deveres Individuais e Coletivos..........................................................................................................................132
Direitos Sociais.....................................................................................................................................................................135
Nacionalidade.......................................................................................................................................................................136
Direitos Políticos..................................................................................................................................................................137
Partidos Políticos..................................................................................................................................................................138
Segurança Pública.................................................................................................................................................................139
Ordem Social........................................................................................................................................................................140
Poder Executivo....................................................................................................................................................................141
Simulados.............................................................................................................................................................................142
Direito Penal.............................................................................................................................................................................144
Princípios...............................................................................................................................................................................144
LP no Tempo e Espaço, Lei Excepcional, especial e temporária, Irretroatividade da Lei Penal, Contagem de Prazo.......145
Teoria Geral do Delito e Fato Típico....................................................................................................................................146
Ilicitude e Culpabilidade.......................................................................................................................................................149
Crimes contra a Pessoa.........................................................................................................................................................150
Homicídio:........................................................................................................................................................................150
Crimes contra o Patrimônio..................................................................................................................................................152
Crimes contra a Fé Pública...................................................................................................................................................153
Crimes contra a Administração Pública...............................................................................................................................154

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Simulados.............................................................................................................................................................................157
Direito Processual Penal...........................................................................................................................................................159
Aplicação LPP, Disposições Preliminares............................................................................................................................159
Princípios..............................................................................................................................................................................160
Inquérito Policial..................................................................................................................................................................161
Prisão e Liberdade Provisória...............................................................................................................................................163
Provas...................................................................................................................................................................................164
Simulados.............................................................................................................................................................................166
Estatística..................................................................................................................................................................................167
DESCRITIVA.......................................................................................................................................................................167
Assimetria, Curtose, Momentos de Distribuição de Frequência..........................................................................................170
Variáveis Aleatórias Contínuas; Funções de Distribuição...................................................................................................173
Amostragem e Estimadores..................................................................................................................................................174
Intervalo de Confiança.........................................................................................................................................................176
Teste de Hipóteses................................................................................................................................................................178
Análise de Variância e Teste F..............................................................................................................................................179
Correlação e Regressão Linear; ANOVA da Regressão.......................................................................................................180
Simulados.............................................................................................................................................................................181
Raciocínio Lógico-Matemático................................................................................................................................................182
Proposições...........................................................................................................................................................................182
Argumentação.......................................................................................................................................................................182
Conjuntos..............................................................................................................................................................................182
PFC e Análise Combinatória................................................................................................................................................182
Simulados.............................................................................................................................................................................183
Português..................................................................................................................................................................................183
BIZUS...................................................................................................................................................................................183
Simulados.............................................................................................................................................................................186

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Contabilidade
Conceitos, Objetivos, Objetos e Finalidade
8*Contabilidade  ciência SOCIAL que estuda e pratica fenômenos econômicos e práticas contábeis; Orienta, controla e registra fatos e
atos contábeis; sistema de info financeira destinado a id, registrar e comunicar eventos econôm. ; Possui objeto e metodologia próprios.
Interpreta fatos ocorridos no patrimônio da entidade (que influenciam direta ou indiretamente).

- Contabilidade dos órgãos públicos = Contabilidade Pública – visam TRANSPARÊNCIA.


- Contabilidade de empresas privadas = Contabilidade Societária – VISAM LUCRO.

9*Objeto  PATRIMÔNIO = BENS, DIREITOS e OBRIGAÇÕES;


Aspectos = QUALITATIVOS (CONTAS/natureza) + QUANTITATIVOS (VALORES $);
- Bens – itens avaliados em moedas capazes de satisfazer as necessidades das PF ou PJ.
- Direitos – valores a receber de 3ºs.
- Obrigações – Dívidas junto a 3ºs.
Patrimônio BRUTO = ATIVO TOTAL (SEM DEDUZIR O PASSIVO)
Patrimônio LÍQUIDO = ATIVO TOTAL (–) PASSIVO = RESIDUAL; CAPITAL INTEGRA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL > Capital
Social)
Grupo Econômico = próprio patrimônio = não é a soma dos patrimônios das organizações que o integram; PATRIMÔNIOS DISTINTOS
- Quem NUNCA FOI TITULAR DE QUALQUER ITEM PATRIMONIAL NÃO PODERÁ SER OBJETO DA CONTABILIDADE.

11*Finalidade Fornece info úteis aos usuários p/ auxiliar na tomada de decisão;


Principal objetivo  fornecer info úteis (FIM), controlando o patrimônio (MEIO);
- Objetivo = Controlar o patrimônio
3*Funções - Adm.: Controle patrimônio + Econômica: Apuração do Resultado líquido (Rédito – Lucro ou Prejuízo); DIFERENTE DE
FINALIDADE
- Info clara e objetiva, sendo detalhada de forma suficiente p/ compreendê-la.
- Objetivo Secundário – Fornecer info sobre a COMPOSIÇÃO do PATRIMÔNIO e suas MODIFICAÇÕES. (Ex: Demonstrações
Contábeis)

4*Campo de Aplicação  Aziendas (Entidades Econ.-Adm), C/ e S/ fins $; PF e/ou PJ;  PATRIMÔNIO + GESTÃO (+ amplo que
patrimônio).

8*Usuários:
EXTERNOS  Acionistas (minoritários) e Sócios NÃO controladores, Investidores, Clientes, Fornec., Credores por Empréstimo, Gov. e
Agências, público;
INTERNOS  Atividades da entidade. Ex: Acionistas e Sócios CONTROLADORES, gerentes, administradores, empregados;
- Dem. Contáb. não p/ necessidades específicas dos usuários (só GERAL); resultado do gerenciamento dos recursos; evidenciam a
situação em dado período;
- Se utiliza as info, independentemente do motivo, é usuário. O contabilista é um usuário em potencial.
Objetivo do Relatórios Contábeis = fornecer info sobre a entidade que sejam úteis p/ investidores, credores por empréstimos ou não, existentes
e potenciais, na tomada de decisão referente à oferta de recursos à entidade. PRINCIPAIS USUÁRIOS;
 Não fornecem nem podem fornecer todas infos; NÃO apresentam o valor da entidade, apenas auxiliam os usuários a estimarem o valor

4*Técnicas Contábeis: Conjunto de procedimentos utilizados p/ registrar ou levantar os fatos contábeis


1°- Escrituração: Registra fatos;
2°- Demonstrações Contábeis: Evidenciar fatos escriturados; nem todos itens relevantes são demonstrados, alguns em Notas explicativas
(ex: atos adm)
3°- Análise de Balanços: Extrair info sobre a situação financeira, econômica e patrimonial  tomada de decisão;
4°- Auditoria: info elaboradas de acordo c/ as normas vigentes e os princípios contábeis.

3*Contabilidade Teórica  princípios e regras de conduta, c/ o objetivo de aprimorar e uniformizar os procedimentos;


Contabilidade Prática  registro dos fatos (técnicas, procedimentos);
- Não são semelhantes entre si.

8*Características Qualitativas:
 FUNDAMENTAIS “RE-RE” = RElevância + REpresentação Fidedigna;
 MELHORIA “IDADE”  “COMVERTE E COMPARA”  compreensibilIDADE + verificabilIDADE + tempestivIDADE +
comparabilIDADE
- Consistência  ajuda a atingir a comparabilidade = uso dos mesmos métodos = mesmos itens
- Comparabilidade  conhecimento da evolução de determinada info ao longo do tempo OU em dado momento;

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- Tempestividade  Fornecer info a tempo p/ que sejam capazes de influenciar suas decisões. Algumas são tempestivas mesmo após o final
do período de relatório, porque alguns usuários podem precisar id e avaliar tendências. 
- Princípio da Prudência  ativos e receitas = subestimados; - passivos e despesas = superestimados
- Relevância  valor confirmatório, preditivo OU AMBOS. Info CAPAZ de FAZER DIFERENÇA/INFLUENCIAR nas DECISÕES.
- Representação Fidedigna  COMPLETA, NEUTRA e LIVRE DE ERROS; representação fiel da ESSÊNCIA dos fenômenos.

5*Pontos diversos:
 Lei 6.404 - escola norte-americana. Atualmente, c/ a Lei 11.638 passou a se orientar pelas normas internacionais de contabilidade –
IASB
Despesas = perdas; redução de ativos ou acréscimo de passivos, não relacionadas a distribuição de recursos a sócios/acionistas (Receitas
também não)
 DRA É BASEADA NA DRE (não na DFC)
Divulgação Contábil - propicia info sobre os recursos econômicos, os direitos sobre esses, bem como os efeitos das modificações que os
afetam;
 Info finalidade GENÉRICA  NÃO SATISFAZER necessidades específicas. Presunção de que muitos usuários demandam info
SEMELHANTES.

1*Princípio da Entidade: Diferencia o patrimônio particular dos sócios e acionistas do patrimônio da empresa. SEPARAÇÃO entre os
patrimônios.

CPC 00 (R2):
- Ativo: recurso econômico presente, CONTROLADO pela entidade, resultado de eventos passados. Direito de PROPRIEDADE NÃO É
ESSENCIAL.
- Passivo: obrigação PRESENTE da entidade de transferir recurso econômico como RESULTADO de eventos PASSADOS.
- Patrimônio Líquido: participação RESIDUAL nos ativos após dedução de todos seus passivos.

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Patrimônio (Componentes, Equação, Situação Líquida e Representação Gráfica)


Ativo: Recurso econômico PRESENTE + CONTROLADO + resultado de eventos PASSADOS (se espera que resultem futuros benefícios
econômicos).
 P/ ser um ativo = potencial benefício econômico + CONTROLE + resultado de EVENTO PASSADO. (DIREITO
EXCLUSIVO ENTIDADE)
- Sinônimos: Patrimônio BRUTO; Capital Aplicado/Investido; Aplicações de Recursos; Investimentos, Capital à disposição; Ativo
total.
- Capital TOTAL à disposição = Capital de Terceiros + Capital Próprio  ATIVO = PASSIVO + PL
Bens: Itens avaliados em moeda capazes de SATISFAZER as necessidades das entidades.
- Numerários – Disponibilidades financeiras “dinheiro”;
- De Venda – Destinados à comercialização da entidade “MPs, mercadorias”
- De Renda – NÃO essenciais à manutenção das atividades da entidade. PODEM GERAR RENDA “investimentos, imóveis p/ aluguel, ações de
coligadas”
- De Uso – ESSENCIAIS à manutenção das atividades; TANGÍVEIS (veículos, terrenos, materiais) e INTANGÍVEIS (marcas, patentes,
softwares)

Passivo: OBRIGAÇÃO PRESENTE + transferir recurso econômico + resultado de eventos PASSADOS.


- Sinônimos: Passivo EXIGÍVEL; Capital de Terceiros; Capital Alheio; Recursos de Terceiros; Origem de Recursos;
- Passivo Total = Passivo Exigível (Passivo) + Passivo NÃO Exigível (PL)

Patrimônio Líquido: Participação RESIDUAL nos ativos APÓS A DEDUÇÃO de todos seus passivos.
- Sinônimos: Situação Líquida; Capital Próprio; Origem Recursos Próprios; Passivo NÃO EXIGÍVEL; Riqueza Própria (líquida).
Direito dos Sócios.

EQUAÇÃO FUNDAMENTAL BÁSICA  ATIVO = PASSIVO + PL


9*- Situação Patrimonial Líquida: (PL > 0; PL < 0; PL = 0)
- Passivo a Descoberto  P > A  PL < 0  Deficitária, Negativa;
- “Passivo Coberto”  P < A  PL > 0  Superavitária, Positiva, Ativa  CONFORTÁVEL
- Nula  P = A  PL = 0; ***OBS: P e A NUNCA < 0;  nula, compensada.
- A = PL  CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE!!! (diferente de zero)
 Situação Patrimonial Líquida  é a diferença entre os ativos e os passivos, é o PL.
 Resultado patrimonial do período  é a diferença entre as VPA (receitas) e VPD (despesas), apurada na DRE.

PONTOS DIVERSOS: (engloba alguns pontos de balanço patrimonial - A, P e PL - e de alguns CPC’s)


5*Reconhecimento e divulgação de Provisões e Passivos Contingentes:
- Provável  contabiliza e divulga em notas explicativas (Probabilidade > 50%) Mensuração  valor ESPERADO
- Possível  não contabiliza e divulga em notas explicativas “pouco provável” (Probabilidade < 50%)
- Remota  não contabiliza e não divulga em notas explicativas

2*Patrimônio cultural  INTANGÍVEL  reconhecimento contábil é FACULTATIVO; geralmente insubstituíveis e $ pode aumentar ao
longo do tempo mesmo se sua condição física se deteriorar; ENTRETANTO, entidade pública responsável que reconhecer deverá fazer o
teste de valor recuperável.

4*Ajuste a Valor Recuperável (confronta-se o valor recuperável - maior entre valor justo líquido de venda e valor de uso – c/ o valor
contábil líquido, ajustando o ativo) Caso o Vrec < VCL tem-se uma PERDA. Se for maior, não faz nada.

1*Investimentos: Despesas orçamentárias c/ softwares, planejamento e a execução de obras, inclusive c/ a aquisição de imóveis considerados
necessários à realização destas últimas, e c/ a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.
Despesa  ocasionar a ampliação relevante do pot. geração de benefícios $ futuros do imóvel = obras e instalações (despesas c/
investimento);

1*Valores do Intangível e Imobilizado:


- Reavaliação  valores podem ser aumentados ou diminuídos; compara VCL da depreciação c/ o valor reavaliado p/ atualizar o valor.
- Impairment  desvalorização de um ativo quando seu VC excede seu Vrec  SÓ DIMINUI!!!

Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. Gastos c/ pesquisa reconhecidos quando incorridos = despesas
GOODWILL  GERADO INTERNAMENTE  NÃÃÃÃÃO é intangível.

4*Depreciação  Somente em bens físicos (imobilizado)  CONTABILIZADA quando o bem estiver DISPONÍVEL p/ USO.
Amortização  Realizado no ativo intangível c/ vida útil definida; - NÃO AMORTIZAM  goodwill, intangível v útil indef. e o
intangível ñ em uso

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Exaustão  Decorrentes de exploração; ex: recursos minerais.

Estoque = preço de aquisição + impostos de importação + impostos não recuperáveis sobre a compra (-) descontos
comerciais/incondicionais e abatimentos

VPA (RECEITAS) reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos ou potencial de serviços associados à transação
fluirão p/ a entidade.
VPD (DESPESAS) reconhecida quando valor é incobrável ou a parcela do valor cuja recuperação é improvável/incerta;
 Reconhecimento: antes, depois ou no momento da liquidação da despesa orçamentária;
 Propriedade legal  indicador de controle do ativo, mas não é a característica essencial desse ativo. PROPRIEDADE é DIFERENTE
DE CONTROLE;
Caract. Essencial p/ ser ATIVO = gerar benefício econômico; ser controlável; custo ou valor justo puder ser mensurado c/
segurança

3*Custo histórico: Valor p/ adquirir ou desenvolver um ativo; caixa ou equivalente fornecido à época de sua aquisição ou desenvolvimento.
 Valor de mercado: Montante pelo qual um ativo pode ser trocado entre, em transação sob condições normais de mercado.
 Custo de reposição ou substituição: Custo mais econômico exigido p/ a entidade substituir o potencial de serviços de ativo (inclusive o
montante que a entidade recebe a partir de sua alienação ao final da sua vida útil) na data do relatório.
 Preço líquido de venda: Montante que a entidade pode obter com a venda do ativo após deduzir os gastos p/ a venda.
 Valor em uso: Valor presente, p/ a entidade, do potencial de serviços ou da capacidade de gerar benefícios econômicos remanescentes do
ativo, caso este continue a ser utilizado, e do valor líquido que a entidade receberá pela sua alienação ao final da sua vida útil.
*** Transação SEM contraprestação  ex: DOAÇÕES, terrenos = valor JUSTO, na data de aquisição.

 Encerramento contas de Resultado  Finalidade: APURAR RESULTADO DO EXERCÍCIO (ARE)


 DRE  Finalidade: Apuração do LLE

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Atos e Fatos Adm (Conceitos, Fatos Permutativos, Modificativos e Mistos)


8*Ato contábil  Não alteram o patrimônio imediatamente, mas podem alterar no futuro qualitativas e/ou quantitativamente. (ex:
assinatura de contrato)
- Os atos RELEVANTES que façam parte das atividades da empresa DEVEM ser apresentados em NOTAS EXPLICATIVAS.

 Fato contábil: ALTERAM O **PATRIMÔNIO QUALITATIVA E/OU QUANTITATIVAMENTE; EX: COMPRA de mercadorias;


**Alterar o Patrimônio é diferente de alterar o PL
* RECONHECIMENTO DE RECEITA, na venda de equipamentos  ENTREGA DO MAQUINÁRIO, transferência do bem / serviço

11* FATO PERMUTATIVO – alteram/permutam QUALITATIVAMENTE elementos do A, P ou PL*


*CESPE  pode envolver contas do PL, DESDE QUE NÃO ENVOLVA CONTAS DE RESULTADO
- Despesas Antecipadas – No momento da contratação/pagamento = D – Despesa Antecipada (A); C – Caixa/Banco (A)
- Despesa Antecipada (c/ seguro, por ex) tem vigência MAIOR que 1 ano, registra-se parte no Ativo Circulante e parte no At. Realizável a
Longo Prazo;
- Concessão de ADIANTAMENTO A FUNCIONÁRIOS = D – Adto a func (A); C – Caixa (A);
- Devolução de mercadorias ADQUIRIDAS À VISTA = D - Caixa (A); C – Mercadorias (A);
- Compra de equipamentos, parte a prazo e parte à vista, SEM ENCARGOS = C – Caixa (A), D – Imobilizado (A); C – Fornecedor (P)
- PGTO DE SALÁRIOS APÓS EVENTO GERADOR = C – Caixa (A); D – Salários a Pagar (P)
- RECEBIMENTO de vendas a prazo = D – Caixa (A); C – Clientes (A)
- Compra de estoque (50% à vista, 50% financiado com juros) = C – Caixa (A); D – Estoque (A); C – Financ (P); D – Juros P. a Trans (Ret. P)
***como os juros ainda não incorreram, NÃO HÁ CONTAS DE RESULTADO (apenas quando incorrer e pagar os juros);
- Pgto de Duplicata = C – Caixa (A); D – Duplicata a pagar (P)

7*FATO MODIFICATIVO  ALTERAM O PATRIMÔNIO QUANTITATIVAMENTE, sendo AUMENTATIVO (RECEITA) ou


DIMINUTIVO (DESPESA), SEM PERMUTAR ELEMENTOS do passivo, ativo; **CESPE = SÓ ALTERA PL SE ENVOLVER
RESULTADO;
- RECONHECIMENTO DO FATO GERADOR DO SALÁRIO = C – Salários a Pagar (P); D – Despesa com Salários (Resultado – D) =
MODIF. DIMINUT.
* Normalmente o fato gerador se dá no último dia do mês. O pagamento é meramente um fato permutativo (normalmente no 5 dia útil
do mês seguinte)

- BAIXA ESTOQUE – D – CMV (Resultado – D); C – Mercadoria (A) = MODIFICATIVO DIMINUTIVO


- VENDA MERCADORIA – D – Caixa (A); C – Receita com venda (Resultado – R) = MODIFICATIVO AUMENTATIVO
**Lançamento total de venda - D – Caixa (A); C – Receita c/ venda (Resultado - R); D – CMV (Resultado - D); C – Mercadoria
(A) = MISTO

11*FATO MISTO (composto) - simultaneamente permutativo (qualitativo) e modificativo (quantitativo), alterando o Patrimônio;
RECEITA = AUMENTATIVO; DESPESA = DIMINUTIVO; BIZU = PAGAMENTO DE DESCONTO/JUROS =
MISTO*****

- Recebimento em ATRASO de mercadorias vendidas – D – Caixa (A); C – Clientes (A); C – Juros Ativos (Resultado - Receita) = MISTO
AUMENTATIVO;

- Pgto de boleto em ATRASO – C – Caixa (A); D – Boleto (P); D – Juros Passivos (Resultado – D) = MISTO DIMINUTIVO;
- Amortização de dívida c/ desconto (QUEM PAGOU) = C – Caixa; D – Dívida (P); C – Desc. Obt = Receita financeira = MISTO
AUMENTATIVO

********Lançamento total de venda - D – Caixa (A); C – Receita com venda (Resultado – R); D – CMV (Resultado – D); C –
Mercadoria (A) = MISTO

- DESCONTO INCONDICIONAL (COMERCIAL – NO MOMENTO DA VENDA/COMPRA):


RECEBIDO/ADQUIRIDO  PERMUTATIVO = não contabiliza, não é receita (apenas diminui o CMV) D – Mercadorias (A); C –
Caixa (A)

Compra de Mercadorias a Prazo C/ JUROS IDENTIFICÁVEIS E EMBUTIDOS  PERMUTATIVO! (JUROS ID AINDA NÃO
INCORRERAM)
D – Mercadorias (A); D – Juros Passivos a Transcorrer (Ret. P); C – Fornecedor (P);
***Qdo incorrerem = C – J. Passivos a Trans (Ret.P); D – J. Passivos (Resultado – D); = MODIFICATIVO DIMINUTIVO
***Pgto = C – Caixa (A); D – Fornecedor (P);
 Contratação/Pagamento de Seguro c/ validade de 12 meses = Despesa Antecipada = C – Caixa (A); D – Seguros a apropriar (A); =
PERMUTATIVO
 APROPRIAÇÃO mensal de seguro = C – Seguros a apropriar (A); D – Despesa c/ seguros (Resultado – D) ; = MODIF.
DIMINUTIVO

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11*Fórmulas de Lançamento:
1ª = 1D 1C;
2ª = 1D 2C;
3ª = 2D 1C;
4ª = 2D 2C

“Débito vem antes do Crédito”  “11, 12, 21, 22”

Crédito no extrato bancário corresponde a débito na conta contábil Bancos na contabilidade.

REFAZER (embaixo): Aquisição de 10.000 unidades, ao preço de R$ 13,00 por unidade, com IPI de 10% e ICMS à alíquota de 18%.

Preço aquisição = 130.000  ICMS INCIDE SOBRE ESSE PREÇO (18% de 130.000 = 23.400)
IPI é por fora, ou seja, é 10% de 130.000 (soma 13000 c/ 130000 e tira o ICMS p/ ter o valor da mercadoria) = 13.000 (Mercadoria = 130.000 +
13.000 – 23.400)
Lançamento:
C – Caixa (A) – 143.000
D – ICMS a Recuperar (A) – 23.400
D – Mercadorias (A) – 119.600

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Contas (Conceitos, Débitos, Créditos e Saldo) e Plano de Contas (Conceitos, Elenco, função e
funcionamento)
1*Conta: Nome dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos e obrigações) e de resultado (receitas e despesas). São rubricas contábeis
 Instrumento de registro, reúne fatos contábeis da mesma natureza, sendo aberta p/ encerrar os valores de realização passada, presente ou
futura, recebendo um título que identifica o tipo de transação realizada.
- Patrimoniais = A, P e PL; (DENTRO DO BP, fora da DRE)
- Resultado = RECEITAS e DESPESAS; (FORA DO BP, dentro DRE) = têm vida curta, pois são ENCERRADAS ao final do período;
iniciam e terminam zeradas; são contas transitórias, temporárias.
 Aspecto Qualitativo = o que a conta representa. (aqui entram os fatos permutativos, em que há troca da “qualidade” entre elementos
patrimoniais)
 Aspecto Quantitativo = valor da conta, propriamente dito.

Classificação Contas:
 DIVISÃO HIERÁRQUICA
1 – SINTÉTICAS: Conjunto das contas / Resumo = Passivo, Ativo Circulante, ANC, intangível, imobilizado, etc;
2 – ANALÍTICAS: Detalhada = Patentes, Veículos, Estoques, etc;  Lançamento Contábil é feito em conta ANALÍTICA.

 NATUREZA = DEVEDORAS (aplicação recursos – A, Despesas) ou CREDORAS (origem recursos – P, PL, Receitas)
- INSTÁVEL: ora devedoras, ora credoras. (Ex: Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL))
- ESTÁVEL: mantém a natureza, SEMPRE CREDORAS ou SEMPRE DEVEDORAS (Ex: Estoques, Caixa)

- Contas REFITIFICADORAS = natureza CONTRÁRIA ao grupo que PERTENCEM (Ex: Ret. Ativo = CREDORA, Ret. Passivo e do PL
= DEVEDORAS)
 Ajustam o saldo de uma conta principal, refletindo o quanto ele vale, realmente.
Ex Ret. Ativo = PECLD - Perdas Estimadas c/ Crédito de Liquidação Duvidosa (reduz Clientes); Depreciação Acumulada (reduz
imobilizado); Amortização Acumulada (Reduz Intangível)

1*Contas de Compensação: SISTEMA FECHADO = D em compensação, deve ser feito também o C em uma conta de compensação.
- Registram ATOS CONTÁBEIS relevantes!!!!!
- Não fazem parte do patrimônio, SÃO EXTRAPATRIMONIAIS.
Ex: Imóveis hipotecados; bens penhorados; contratos de seguros; responsabilidade por financiamentos;

ATIVO  grau DECRESCENTE de LIQUIDEZ (DISPONIBILIDADES “BANCO, CAIXA” - MAIOR LIQUIDEZ, pois é “mais fácil”
do dinheiro sair;
PASSIVO  grau DECRESCENTE de EXIGIBILIDADE;

7*Plano de Contas – conj. ordenado e codificado das contas utilizadas + normas e procedimentos adotados (específico p/ cada empresa);
adaptação, tanto quanto possível, às exigências dos agentes externos.
Engloba:
- Elenco de Contas (ROL): Relação dos códigos de cada conta utilizada p/ o registro dos fatos contábeis + seu respectivo título; lista de
RUBRICAS
- Manual das Contas: contém comentários e indicações gerais sobre a aplicação e o uso de cada uma das contas; =NÃO É ANEXO, FAZ
PARTE JÁ;
1 - Função: Comportamento, o que a conta registra;
2 - Funcionamento: mov. e forma de debitar e creditar (partidas dobradas);
- Modelos de Demonstrações;
*OBJETIVO = UNIFORMIZAR os registros contábeis; o plano de contas deve ser FLEXÍVEL;
* DEVE ATENDER aos INTERESSES dos usuários INTERNOS.

Teorias:
 Personalista – 3 contas (pessoas) – proprietários (PL, Receitas, Despesas); agentes consignatários (a quem a entidade confia a guarda dos
bens “Ativos”); agentes correspondentes (direitos “Ativo” ou obrigações “Passivo” – são terceiros credores ou devedores).

 Materialista – Integrais / elementares – bens, direitos e obrigações (A e P Exigível); Diferenciais / derivadas – PL, Receitas, Despesas.

 Patrimonialista (USADA NO BR) – Patrimoniais – Bens, Direitos (Ativo) + Obrigações (Passivo) + PL; Resultado – Receitas e
Despesas.

9*Ativo  Bens + Dtos  recurso econômico presente controlado, resultado de eventos passados
Recurso Econômico Controlado  potencial de gerar futuros benefícios $; não exige propriedade

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Equivalente de Caixa - Curto prazo ➜ Aplicação Financeira de Alta liquidez ➜ Prontamente Conversíveis ➜ Insignificante Risco de


Mudança de Valor; deve expor em notas explicativas os critérios adotados para identificar as aplicações; Cheques recebidos, mas não
depositados = CAIXA

Disponibilidades  “BACANA” BAncos, CAixa, Numerários em trânsito, Aplicações financeiras de liquidez imediata (até 3 meses) –
contas devedoras.
Estoque (em trânsito ou não)  ATIVO CIRCULANTE; mercadorias e estoques NÃO são DISPONIBILIDADES.

*ANC - ARLP (dto c/ vcto superior após o término do exercício social subsequente), Investimentos, Imobilizado e Intangível. (AI3)
- Depósito Judicial - "congelamento" do Caixa; É ATIVO RLP. Após, esse valor será reconhecido como Despesa ou voltará ao Caixa +
Juros (receita).
- Retificadoras do Ativo  CREDORA; perdas estimadas red. V. Realiz. Líq., PECLD, Depreciação acumulada;

Patentes – Intangível (ativos não monetários, identificáveis e sem substância física), logo, estão sujeitas à amortização e ao teste de
redução ao valor recuperável; TEM vida útil limitada e definida! Após o prazo legal, a patente cai e o conhecimento passa a ser de domínio
público.
Intangível  vida útil DEFINIDA: sofre AMORTIZAÇÃO.  vida útil INDEFINIDA: NÃO amortiza, mas reconhece no
BP.

Despesas Antecipadas - pgtos. antecipados realizados pela companhia que ainda não podem ser reconhecidos no resultado, já que o
serviço ou o bem ainda não foi entregue ou prestado. Por isso, é um ATIVO, um direito a receber de terceiros. Pode ser AC ou ANC
(ARLP).

Terrenos  DESTINAÇÃO ESPECÍFICA = IMOBILIZADO; sem destinação = INVESTIMENTOS;

Depreciação = Despesa (Resultado)  DEVEDORA; Depreciação ACUMULUDA = Retificadora Ativo  CREDORA;


Reconhecimento de Custo do Ativo Imobilizado: é reconhecido como ativo, apenas se:  prováveis benefícios $ + custo mensurado
confiavelmente. 
- Despesa – resultado quando incorrer  Manutenção Periódica e custo de pequenas peças.
- Custo do Imobilizado = Substituição de peças (importantes) regularmente e Inspeções regulares importantes

7*Passivo: Obrigação presente de transferir recursos, derivada de eventos passados.


- Só é reconhecido se for provável que se exija uma saída de recursos p/ liquidação e se esse valor puder ser mensurado c/
confiabilidade.
- Se possível = Passivo contingente  notas explicativas  NÃO CONTABILIZA
- Remoto = não notas explicativas, não contabiliza.

- Passivo Exigível = PC + PNC; - PL = Passivo NÃO Exigível;


- NÃO direito incondicional de DIFERIR (ADIAR) liquidação do Passivo por pelo menos 12 meses após a data do balanço =
CIRCULANTE (obrigatório)
- Receitas Antecipadas (diferidas) – obrigação = PASSIVO - JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (~dividendos) = PASSIVO, não é
ajuste do PL

5*Classificação em Circulante e Não Circulante:


Regra: ao exercício social (1 ano civil); Exceção: Ciclo Operacional > Exercício Social  obedece ao prazo do ciclo operacional;
2*Ciclo Operacional - tempo da compra da MP ou mercadorias, até o recebimento do dinheiro relativo à venda.
 Entidade tiver expectativa + poder discricionário, p/ refinanciar ou substituir uma obrigação por pelo menos 12 meses após a data do
balanço, deve classificar a obrigação como NÃO CIRCULANTE.
*PC = Curto Prazo = dívida até 12 meses do balanço (=exercício seguinte); PNC = LONGO PRAZO = após 12 meses do balanço.

Aplicações de Recursos - Ativo e DESPESAS (gasto necessário p/ obtenção de receita);


Origens de Recursos - Passivo, PL e Receitas.
Devedoras – AUMENTAM a DÉBITO; diminuem a crédito; (Ativo, Despesa, Retificadoras do Passivo e PL)
Credoras – AUMENTAM a CRÉDITO; diminuem a débito; (Passivo, PL, Receita, Retificadoras do Ativo)
Contas Patrimoniais - bens e dos direitos (Ativo), obrigações (Passivo) e do PL.
Contas de Resultado - receitas e as despesas.

Ajuste a Valor Presente - obrigações, os encargos e os riscos classificados no PNC serão ajustados ao seu valor presente. ANC também
serão ajustados.
Os demais (circulante) serão ajustados quando houver efeitos relevantes.
 Retificadoras do Passivo: - Ajuste a Valor presente; - Encargos Financeiros a transcorrer; - Custos de Transação a Apropriar; - Deságio a
Apropriar;
 Excluir os juros ou encargos financeiros embutidos nos valores das compras (Passivo) e das vendas (Ativo);

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4*Itens monetários - liquidados c/ disponibilidades “$”


Itens não monetários – LIQUIDADOS c/ BENS, SERVIÇOS

5*Patrimônio Líquido: PARTICIPAÇÃO Residual do Ativo depois de deduzidos todos os Passivos. PL = A - P


Ações em Tesouraria - as ações de uma companhia adquiridas pela própria sociedade; deduzem = retificadora do PL  DEVEDORA
Ajustes de Avaliação Patrimonial  enquanto não computadas no resultado do exercício (competência), as contrapartidas de aumentos ou
diminuições do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo; é uma conta INSTÁVEL (saldo credor OU devedor)

Reservas de Capital  $ recebidos, que não transitam pelo resultado. (PL = CREDORA)
- Ágio na Emissão de Ações = lucro na venda de ações;
- Prod. Alienação de Partes Beneficiárias (lucro eventual + exclusiva de cias fechadas + ESTRANHAS ao capital social)
- Prod. Alienação de Bônus de Subscrição;
*utilizadas  ABSORÇÃO prejuízos não suportados pela reserva Lucros e lucros acumulados; resgate, reembolso, compra de ações; resgate
partes beneficiárias; incorporação ao Cap. Social; Pgto DIVIDENDOS de ações PREFERENCIAIS.

 Reservas de Lucro  Parte do lucro não destinado ao pgto de dividendos deverá ser contabilizada como reservas de LUCRO. Passam
pelo resultado

Alterações no PL:
- Entradas e Saídas de capital dos SÓCIOS. Ex: integralização de capital; chegada de novos membros;
- Resultado do Período = RÉDITO; Confronto entre Receitas e Despesas = LUCRO (R > D) / PREJUÍZO (D > R);
 Receitas e Despesas = PERFORMANCE da entidade (dinâmica) = DRE
 A, P e PL = POSIÇÃO PATRIMONIAL (estática) = BP
*Todas contas com “reserva” pertencem ao PL;

 Receitas: Aumento nos ATIVOS seja em $ ou em direitos, em virtude da VENDA de mercadorias, prestação de SERVIÇOS ou
aplicações financeiras.
- DIMINUIÇÃO de um passivo = SEM NECESSIDADE de ENTREGAR um ATIVO; Ex: PERDÃO de dívida.
- RECONHECIMENTO RECEITA = SEMPRE AUMENTA o PL. (mas nem todo aumento de PL significa RECEITA)
**Transações da empresa c/ seus SÓCIOS NÃO SÃO DESPESAS NEM RECEITAS.

 Despesas: Consumo de bem ou serviço, como ESFORÇO p/ obter receitas no período.


- Pode gerar: diminuição de ativo (entrega de bem/saída de caixa); surgimento de um passivo.
- RECONHECIMENTO DESPESA = SEMPRE DIMINUI o PL. (mas nem toda diminuição de PL significa DESPESA)
**Transações da empresa c/ seus SÓCIOS NÃO SÃO DESPESAS NEM RECEITAS.

*Capital REALIZADO = Capital Subscrito / Prometido (-) Capital a Integralizar/Realizar


*Capital Autorizado = Valor previsto no estatuto; NÃO é CONTABILIZADO.
*Capital Circulante/de Giro Próprio = AC (-) PC

Lançamento Pagamento IPI: Impostos a recuperar/compensar = Direito; Impostos a recolher = Obrigação;


Saldo das contas: IPI a recuperar (A) – 2000; IPI a recolher (P) – 3000;
Utilizamos o valor que temos direito a recuperar para abater parte do que temos de recolher.
Tenho 2.000 e devo 3.000 pro leão.
C - IPI a recuperar 2.000 (para zerar a conta)
D - IPI a recolher 2.000 (para diminuir a conta, visto que devo 3.000, mas só consigo abater 2.000)
Agora devo somente 1.000 pro leão.

 Ajustes decorrentes de omissões e erros de registros de anos anteriores = conta do PL + NOTAS EXPLICATIVAS.
 Valor de PECLD  FORMA RETROSPECTIVA (baseado no PASSADO)
 RECEBIMENTO DE DOAÇÃO = RECEITA = VPA;  BAIXA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INSERVÍVEIS =
DESPESA = VPD;

Balanço Patrimonial  situação FINANCEIRA e PATRIMONIAL = ESTÁTICA; DRE  situação ECONÔMICA =


DINÂMICA;

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Escrituração (Conceitos, Lançamentos Contábeis, Fórmulas, Livros, Regimes)


Escrituração  Técnica que REGISTRA FATOS CONTÁBEIS. Realizada por meio de LANÇAMENTOS em livros adequados.
Lançamentos = método das partidas dobradas (soma do total de débitos é igual soma do total de créditos)
 Escrituração é OBRIGATÓRIA. “O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema contábil, mecanizado ou
não, c/ base na escrituração uniforme de seus livros, e a LEVANTAR ANUALMENTE o BP e o balanço de resultado econômico (DRE)
 EXCEÇÃO: Produtor rural e pequeno empresário (MEI = receita bruta de até 81 mil reais) = dispensados da escrituração.

1*Forma de Realização da Escrituração Contábil – INDEPENDE de leg. fiscal e societária, mas o contabilista é obrigado a cumprir
normas do CFC, estando sujeito às penalidades impostas pelo código de ética profissional.
 Escrituração deve ser mantida em registros PERMANENTES, obedecendo a legislação comercial (societária ou empresarial) e aos
princípios contábeis.

8*Livro Diário  principal (registra todos os fatos), cronológico (único), obrigatório (exigido pelo Código Civil); sequência de
acontecimentos da empresa; "representa os lançamentos”  não tem relação c/ Bal. Verificação; obrigatório  legislação empresarial,
comercial.
***Exceção (é facultativo)  pequeno empresário (MEI) – até 81 mil de receita bruta.
- É o livro que contém o registro de todo e cada lançamento em ordem cronológica, permitindo compreender a sequência de
acontecimentos da empresa.
 Elementos Essenciais do Registro Contábil = Um LANÇAMENTO deve conter PELO MENOS a data, a conta credora e devedora,
o histórico e o valor. (local é opcional), info que permita identificar de forma unívoca, todos os registros de um mesmo lançamento  NÃO
HÁ SALDO (razão)
- ADMITIDA a escrituração resumida do Diário, c/ totais que não excedam 30 dias.
- Pode substituído por fichas  escrituração MECANIZADA ou ELETRÔNICA; fichas  não dispensa livro apropriado p/ BP e DRE.
 Livros OBRIGATÓRIOS  SALVO disposição legal, DEVEM SER AUTENTICADOS no Registro Público.
- BP e DRE Dem. Contábeis lançadas no DIÁRIO!!!!! assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado +
empresário/sociedade empresária

3*Formalidades:
 Extrínsecas – EXTERNAS, dificultam adulteração; encadernado, folhas numeradas, autenticado, termo de abertura e encerramento;
 Intrínsecas – INTERNAS, resguardam fidedignidade; ordem cronológica, sem rasuras, borrões, espaços em branco, etc; língua e moeda
NACIONAL
- Formato DIGITAL – EXTRÍNSECAS  assinados digitalmente pela entidade e profissional da contabilidade; quando exigível por leg.
Específica, autenticados no registro públ.
*Inobservância formalidades EXTRÍNSECAS (apresentação livro) Invalida TODO o LIVRO.
*Inobservância formalidades Intrínsecas (lançamentos contábeis)  Invalida apenas o registro.

7*Livro Razão  principal, sistemático (organização por tipo de conta), facultativo (em regra). *obrigatório p/ LALUR;
 base p/ o BAL. VERIFICAÇÃO; "representa o razonete"  SALDO
 Escrituração INDIVIDUALIZADA, obedecendo à ordem CRONOLÓGICA das operações;
 Finalidade = demonstrar a movimentação analítica das contas escrituradas no diário e constantes do balanço.
 DISPENSADO  registro, salvo disposição legal.
 Não obrigatório registro do Razão, mas deve conter termo de abertura e encerramento, c/ a assinatura do contabilista e do responsável
pela empresa.

2*Livro Caixa  facultativo, auxiliar, sistemático. Registra-se apenas o efeito no caixa e equivalentes de caixa, entradas e saídas de
numerários, partidas simples, logo, não ocorre lançamento, pois não há D e C. ***é obrigatório para ME e de pequeno porte  SIMPLES
Nacional, regime simplificado.

Livros Obrigatórios p/ as Sociedades Anônimas: além dos obrigatórios p/ QQ comerciante, os seguintes, revestidas das mesmas
formalidades legais:
- Registro de Ações Nominativas;
- Transferência de Ações Nominativas;
- Registro de Partes Beneficiárias Nominativas e o de Transferência de Partes Beneficiárias Nominativas;
- Atas das Assembleias Gerais;
- Presença dos Acionistas;
- Atas das Reuniões do Conselho de Adm, se houver, e Atas das Reuniões de Diretoria;
- Atas e Pareceres do Conselho Fiscal;

Elementos Essenciais do Lançamento: - Local e data; - Contas debitadas e creditadas; - Histórico; - Valor

11*Fórmulas Lançamento  1ª = 11; 2ª = 12; 3ª = 21; 4ª = 22; Fórmula = registro das operações
no DIÁRIO.

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5*Retificação de Lançamentos – Corrige ERROS de escrituração.


- Estorno: duplicidade ou erro de lançamento inverso da conta debitada/creditada  anula INTEGRALMENTE o lançamento.
- Complementação / Suplementação: corrigir o valor, aumentando-o ou reduzindo-o.
- Transferência (estorno parcial): transposição do valor p/ a conta adequada, REGISTRO INDEVIDO

4*Método das Partidas Dobradas – TOTAL  saldo devedor é sempre igual ao do saldo credor; D em 1 ou + contas corresponde ao C em 1
ou + contas;
A = P + PL; bilateralidade, digrafia. TOTAL dos DÉBITOS é SEMPRE igual ao TOTAL dos CRÉDITOS.
Método das Partidas Simples  Pode ocorrer só débito ou créditos. (USADO NA Dem. Dos Fluxos de Caixa)
A legislação brasileira não impõe expressamente um método de escrituração, apenas indica o das Partidas Dobradas.

2*Custo Estoque = Valor da nota fiscal (-) IPI = Mercadorias (-) ICMS  EMPRESAS COMERCIAIS, em regra, o IPI não é recuperável.
Logo, soma-se o valor do IPI ao custo de aquisição no estoque. (ESTOQUE ENGLOBA OS NÃO RECUPERÁVEIS !!!!!!)
EX: Compra de mercadoria no valor de 13000, c/ 3000 de IPI e 18% de ICMS.
Lançamento  ICMS incide no valor DEDUZIDO do IPI = ICMS = 18% de (13000 – 3000) = 1800, logo, estoque de MP é de (10000 –
1800 + 3000), pois o IPI integra o valor do estoque. D – Estoque (A) ......... 11200 D – ICMS a recuperar (A) ..... 1800 C –
Caixa (A) ....... 13000

Variação Qualitativa  fato PERMUTATIVO, há troca, PERMUTA, entre bens do ativo e passivo, sem que haja alteração no valor total
do patrimônio e contas de resultado. (pode ocorrer permuta c/ o PL, DESDE QUE NÃO ENVOLVA CONTAS DE RESULTADO).

Inventário:
- Periódico – empresas pequenas, que não precisam mostrar cada registro  atualização não frequente, só no final do balanço. Ex: Compras
totais.
- Permanente - empresas grandes, que precisam atualizar seus saldos frequentemente; Registro e baixa quando efetuadas. Ex: Mercadorias.

4*Descontos:
 Desconto Comercial / Incondicional: (MOMENTO DA AQUISIÇÃO/COMPRA/VENDA):
- OBTIDO - não é registrado, apenas reduz o CMV; - CONCEDIDO  é registrado (Dedução da Receita Bruta na DRE);

 Desconto Financeiro / Condicional: (APÓS a AQUISIÇÃO/COMPRA/VENDA, CONDIÇÃO)


- OBTIDO – receita financeira; - CONCEDIDO – despesa financeira.

Custo Histórico - valor na aquisição; inicialmente  os ativos e passivos são registrados pelo custo histórico;
Custo Corrente - valor na data do balanço; 
Valor Realizável Líquido – valor de venda a terceiros, após deduzidos todos as despesas de venda;
Valor Presente - é o valor de hoje, livre de juros;

Aluguel Ativo – RECEITA; Aluguel Passivo – DESPESA


Apropriação de aluguel a ser pago – C – Aluguéis a pagar (P); D – Despesa c/ aluguéis passivos (DRE – D) = modificativo diminutivo
Pagamento de aluguel – C – Caixa (A); D – Aluguéis a pagar (P) = permutativo
 
8*Regime de Competência MENSAL – RECONHECE NA VENDA, reconhece a despesa quando incorrida, independentemente de ter sido
paga ou não. = RECONHECE NO FATO GERADOR; efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se
referem, independentemente do recebimento ou pagamento; simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas; diferença entre o
preço de aquisição em condição normal de pagamento
e o valor pago deve ser reconhecida como despesa de juros durante o financiamento. (EX: JUROS A TRANSCORRER, vai retificando e
gerando despesa)

Encargos financeiros são contabilizados como despesa obedecendo ao regime de competência. Assim, por ocasião do desconto de duplicata c/
juros passivos, o registro NÃO gera DESPESA, somente juros A TRANSCORRER!!!!! *Receitas reconhecidas quando GANHAS,
independente do recebimento.

7*Regime de Caixa – RECONHECE NO PAGAMENTO/RECEBIMENTO EFETIVO ($);


Contabilização  somente quando do efetivo desembolso; c/ a COMPRA A PRAZO, nenhum lançamento há que ser feito, só após o
pagamento.
1* REGRA: COMPETÊNCIA, que contabiliza receitas e despesas quando incorridas; EXCEÇÃO: CAIXA das micro e pequenas empresas,
(DFC);

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7*Despesas Antecipadas – segue o regime de COMPETÊNCIA; podem ou não ser consideradas no AC, dependerá da vigência do serviço
contratado; como a apropriação se dá mês a mês, o valor a ser reconhecido como despesa é APENAS o mensal, não considerando o
acumulado.
Exemplo:
Aquisição à vista de um seguro contra incêndio com vigência de três anos. = despesa antecipada = DIREITO
C - Caixa/Bancos (AC)
D - Seguros a apropriar (AC)
D - Seguros a apropriar (ANC)

Apropriação se dará mês a mês (competência):


C - Seguros a apropriar (AC / ANC)
D - Despesas com seguros (DRE - D)
****O CRÉDITO EM CAIXA É NA AQUISIÇÃO; na APROPRIAÇÃO, diminui o direito ao serviço, pois foi consumido, e aumenta a despesa
*Almoxarifado = despesa atual = NÃO É ANTECIPADA (classifica no AC = estoque ou ANC);
- Despesas Antecipadas e A Apropriar - não entram na apuração do resultado, só quando ocorrer o fato gerador = registradas nas
PATRIMONIAIS.

1*Receita Antecipada – Ex: recebimento antecipado de aluguel. É uma receita cujo fato gerador ainda não ocorreu (OBRIGAÇÃO,
PASSIVO). Assim, à medida que o bem for sendo utilizado, mensalmente será reconhecida a receita (COMPETÊNCIA)
No momento do recebimento antecipado dos aluguéis;  ao final de cada período (mês); 
D – Caixa (A) D – Receita de Aluguéis a vencer (P)
C – Receita de aluguéis a vencer (P)  C – Receita de Aluguéis (DRE – R)

Pontos Diversos:
1*Assinatura de Contrato - não ocorre nenhum efeito no patrimônio, logo não é um fato contábil e sim um ato contábil.

A receber, a recuperar, A COMPENSAR - ATIVO. Ex: aluguéis a receber, IPI a recuperar; A pagar, a recolher - PASSIVO. Ex: aluguéis
a pagar

Ativo disponível = Equivalentes de Caixa (Caixa, Bancos, Aplicações Financeira de Liquidez Imediata e numerários em trânsito)
Depósito NÃO processado = numerários em trânsito  CONTABILIZA no AC!!!!
Custos de Aquisição de Ativo Imobilizado  (frete, gastos c/ instalação, consultoria, seguros) são valores do ativo, não sendo despesas

Reconhecimento de Ações em Tesouraria – NÃO afetam o resultado, só o PL; RESULTADO DAS VENDAS  AFELTA
RESULTADO
Lucros Acumulados - SÓ em empresas de pequeno porte; Nas SAs, Companhias, empresas de grande porte  distribuição de lucros; Lucros
Acumulados é uma conta transitória usada p/ a transferência do LLE; OBRIGATÓRIA  destinação total dos Lucros nas SAs e empresas de
grande porte.
 A conta ainda existe, porém é temporária, devendo ser encerrada, com a distribuição total dos lucros, seja pras contas de
reservas ou dividendos

Despesa por desvalorização de maquinário - reconhecida em decorrência de perda por recuperabilidade e não por reconhecimento da
depreciação. Teste de recuperabilidade e depreciação são conceitos DIFERENTES.

Doação de Mercadorias – MODIFICATIVO DIMINUTIVO  D - DESPESA (DRE); e C – Mercadorias (A)

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Contabilização de Operações Diversas


2*Variações monetárias:
 Passivas - registradas contabilmente a crédito na própria conta do empréstimo/financiamento, tendo contrapartida em conta de despesa
operacional.
Correção monetária de empréstimo (PASSIVA):
C – Empréstimos a pagar (Passivo)
D – Variação monetária passiva (Despesa – DRE)
 Ativas (ganhos) - registradas a débito da conta que originou o ganho e a crédito de uma conta de receita operacional.

2* Perdas Estimadas c/ Crédito de Liquidação Duvidosa (PECLD) – É ADICIONADA (SOMADA) AO LUCRO LÍQUIDO NA DRE,
NA APURAÇÃO DO LUCRO REAL, visto que, p/ o fisco, se trata apenas de uma estimativa de perda, portanto, esse valor NÃO PODE
DIMINUIR O LUCRO LÍQUIDO REAL, enquanto a perda não ocorrer, pois a tributação para apuração do LALUR seria MENOR,
baseada em uma perda INCERTA.
Contabilização inicial: D – Despesa c/ PECLD (Resultado); C – PECLD (Ret Ativo)
RECONHECIMENTO da PERDA: D – PECLD (Ret Ativo); C – Clientes (Ativo)
Reversão da Perda:
- RECEITA  C – Reversão c/ PECLD (Receita – DRE); D - Caixa (Ativo)

8*Depreciação: Apropriação da depreciação gera um lançamento a C da conta DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (RET-ATIVO),


aumentando seu saldo
Valor Depreciável = TOTAL – RESIDUAL
 Valor Contábil = TOTAL (inclui o residual) – DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
 Depreciação  método da soma dos dígitos = despesas anuais de depreciação crescentes OU DESCRESCENTES ao longo do tempo.
 RESIDUAL  redução = gera AUMENTO DA DEPRECIAÇÃO MENSAL; estimativa do valor da venda ao fim da vida útil, deduzidas
despesas est de venda
 Taxa Anual de Bens USADOS = MAIOR entre: I - metade da vida útil; ou II - restante da vida útil;
 Mét. de Depreciação = revisado pelo menos ao final do exercício e, existindo alteração significativa no padrão de consumo - alterado para
refletir essa mudança.
Os eventos de venda (baixa) do ativo e da baixa de depreciação acumulada acontecem ao mesmo tempo.
 INÍCIO - Disponível p/ uso (local e condição de funcionamento na forma pretendida pela adm);
 CESSAR – Venda ou baixa do ativo.

COMPRA DE MERCADORIAS c/ ICMS – ATIVO AUMENTA (VALOR DA MERCADORIA + ICMS)


C - Fornecedor (P).....500
D - Mercadorias (A)....410
D - ICMS a recuperar (A)...90

2* - ICMS a Recuperar (Ativo) - No ato da compra de mercadoria (aumenta a Débito)


2* - ICMS a Recolher (Passivo) - No ato da venda de mercadoria (aumenta a Crédito)
VENDA:
D – Clientes (Ativo)
D – ICMS SOBRE VENDAS (Resultado)
C – ICMS a recolher (P)
C – Receita c/ Vendas (Resultado)

IPI = NÃO é contabilizado como dedução das vendas p/ a apuração das vendas líquidas na DRE; ELE DEDUZ O FATURAMENTO
BRUTO;
Faturamento Bruto – IPI = Receita Bruta
Os tributos RECUPERÁVEIS não incorporam o custo de estoque (ICMS, COFINS)
 ICMS SOBRE VENDAS REDUZ A RECEITA BRUTA; não aumenta o ativo (ICMS a recuperar aumenta = momento da compra)

1*- Compra mercadoria a prazo:


- Condições normais  eventual custo financeiro = custo de aquisição
- Condições NÃO normais  eventual custo financeiro = despesa financeira quando incorrida

Desconto de Duplicata – Banco libera crédito (C/ JUROS) adiantado p/ a empresa, de uma venda a prazo feita p/ clientes.
A contabilização, no momento inicial, é (supondo que uma duplicata de 1.000 foi descontada por 900):
Desconto da Duplicata
D – Banco (Ativo) 900
D – Encargos a transcorrer (Retificadora do Passivo) 100
C – Duplicatas descontadas (Passivo) 1.000

Os encargos devem ser apropriados ao resultado por competência: NÃO NO MOMENTO DA LIBERAÇÃO DO CRÉDITO

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D – Despesas financeiras (Resultado) 100


C – Encargos a transcorrer (Retificadora do Passivo) 100

Cliente não pagou  C – Banco (A); D – Duplicata Descontada (P)


Cliente Pagou  C – Clientes (A); D – Duplicata Descontada (P)

2*INSS  Tanto a pagar quanto a recolher são contas de passivo. Conta de INSS A RECOLHER/PAGAR = PATRONAL + retida dos
EMPREGADOS

1*Ações em Tesouraria – Retificadora do PL; Custo de Aquisição INCLUI os custos de Transação; ESSA CONTA DIMINUI O PL

1* Provisão p/ Perdas – AUMENTA PASSIVO, AUMENTA CONTA DE DESPESAS c/ PROVISÃO


D - Despesas c/ provisão p/ garantia (D-resultado)
C - Provisão p/ garantia (PC)

Se houvesse necessidade de reparos, se acionassem a garantia = PERDA OCORREU


D - Provisão para garantia (PC)
C - Caixa (AC)

Despesas Antecipadas: Pagamento  Fato Permutativo D- Despesas Antecipadas (Ativo) C- Caixa (Ativo)
1* FATO GERADOR = Quando incorrem, mês a mês, seguindo o regime de competência  MODIFICATIVO DIMINUTIVO
C – Seguros pagos antecipadamente (Ativo) D – Despesa c/ Seguros (Resultado – Despesa)

Receitas Antecipadas:
 Recebimento antecipado receita = D – Caixa (A) C – Receitas Antecipadas (P)  gera uma obrigação de prestar o serviço;
 Serviço efetivamente prestado = FATO GERADOR  D – Receitas Antecipadas (P) C – Receitas com Serviço (DRE –
R)

Dividendos: Distribuição do Resultado  D - Lucros Acumulados (PL); C - Dividendos a pagar (PC);


Distribuição aos Acionistas  D - Dividendos a pagar (PC); C - Caixa (A)

2*Operações c/ Salários: SEGUE O REGIME DE COMPETÊNCIA!!!!! (despesa incorrida, ainda que não efetivado o pagamento)
 Apropriação de salários:  Pagamento salários
C - Salários a Pagar (P) C - Caixa (A)
D - Despesa com Salários (Resultado) D - Salários a Pagar (P)

4*CAPITAL SOCIAL:
 Subscrição (Promessa) de CS:
D - Capital Social a integralizar (Ret PL)
C - Capital Social Subscrito (PL)

 Integralização em $ ou bens (terrenos, equipamentos, etc):


C - Capital Social a integralizar (Ret PL)
D - Caixa / Bens (A)

 Integralização de bens NÃO QUITADOS:


C - Capital Social a integralizar (Ret PL)
D - Terrenos (A)
C - Financiamento/Duplicatas a Pagar (P)

1*AFETAM O PL  Ajustes de exercícios anteriores; resultado líquido do exercício e resultado na venda de ações em tesouraria.

1* Debêntures:
 Registro da emissão de debêntures com ágio:
C – Debêntures a pagar (P)...............900
C – Ágio na emissão de debêntures (Resultado)......100
D – Caixa/Bancos (A)...................1000
A empresa empresta uma grana, com “ganhos” (vale 1, vendo a 2), o ágio é essa diferença, o quanto eu ganho. Como vale 1,
mas vendi a 2, vai entrar em Caixa os “2”, com uma contrapartida em obrigações (debêntures a pagar) e o ganho pelo ágio.

1* Erro de período anterior deve ser corrigido por reapresentação retrospectiva, salvo quando for impraticável determinar os efeitos
específicos do período ou o efeito cumulativo do erro.

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Frete:
- Venda = benefício ao cliente = DESPESA OPERACIONAL; - COMPRA = Custo do Estoque;

Conciliação Contábil: Compara valores debitados e creditados nas contas, p/ verificar a ocorrência de divergências tributárias e assegurar a
precisão contábil.

Lucro Real: Lucro líquido do período ajustados pelas ADIÇÕES, EXCLUSÕES ou compensações prescritas ou autorizadas pelo
Regulamento.
= Lucro Líquido (ou contábil) + Outra Receitas – Outras Despesas = Resultado Operacional antes do IR/CSLL (LAIR)
 Utiliza lucro real ou lucro presumido, dependendo das circunstâncias da empresa.

Valor Adicionado Bruto = RECEITAS – insumos adquiridos de terceiros


 Mensura o valor da riqueza gerada, a distribuição entre os elementos que contribuíram p/ gerá-la (empregados, financiadores,
acionistas, governo, bem como a parcela da riqueza não distribuída)

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Balancete de Verificação
7*Balancete de Verificação - DEMONSTRATIVO auxiliar, não obrigatório (mas recomendável); composto pelas contas + saldos, extraídos
do Livro Razão; verifica aplicação correta das Partidas Dobradas; NÃO detecta todos os possíveis erros de contabilização; inclui contas
patrimoniais e de resultado; aponta erros de VALOR
- Elementos MÌNIMOS: ID da entidade; Abrangência; ID das contas e grupos; saldos das contas (devedores ou credores); soma saldos
devedores e credores.
 Se DESTINA AO USO INTERNO. (não se destina a publicação, porém, poderá)
se destinado a fins externos  deve contar NOME + ASSINATURA do contabilista responsável, além do CRC.

4*Tipos de Balancete:
 2 Colunas: Saldo D e C;
 4 Colunas: Saldo Inicial; Mov – D e C; Saldo Final;
 6 Colunas: Saldo Inicial – D e C; Mov – D e C; Saldo Final – D e C;
 8 Colunas: Saldo Inicial – D e C; Mov – D e C; Mov-Saldos – Credor e Devedor; Saldo Final – D e C;
**Os preenchimentos em amarelo são p/ diferenciar o que foi incluído/alterado entre os modelos.

“Resumão” Balancete de Verificação CESPE:


- A partir das contas (patrimoniais/resultado) extraídas do livro razão, trazendo seus respectivos saldos e lançamentos a débito e a crédito.
- Por não ser um demonstrativo obrigatório, não existem sequer, modelos pré-determinados, feitos por cada entidade de acordo com
necessidades específicas.
- É divido em balancete inicial e balancete final.
- Balancete Inicial - Comporta todas as contas contábeis - Ativo, passivo, P.L, receitas e despesas.   = PATRIMONIAIS + CONTAS de
RESULTADO
- Balancete Final - Ativo, passivo, P.L e resultado do exercício = PATRIMONIAIS + RESULTADO
- Capta erros decorrentes do método das partidas dobradas - Só acusa se o total de créditos não coincidir com o total de débitos.
- Processo de elaboração: Livro Diário > Livro Razão > Balancete inicial > Apuração do resultado do exercício > Balancete final >
Demonstração contábil.
- DIFERENÇA ENTRE COLUNA DE DÉBITOS E CRÉDITOS NÃO É O RESULTADO DO EXERCÍCIO.
1) Tem como uma de suas finalidades demostrar a aplicação do método das partidas dobradas:
(CESPE/DPU/2016) Uma das finalidades do balancete de verificação é demonstrar a correta aplicação do método das partidas dobradas, pois
o total devedor deve ser igual ao total credor, ou seja, para cada débito em uma ou mais contas deve haver crédito de igual valor em uma ou
mais contas.(CERTO)

2) Não é destinado a detectar todos os possíveis erros:


(CESPE/PF/2018) O balancete de verificação é um resumo ordenado de todas as contas utilizadas pela contabilidade da entidade que o
apresenta, destinando-se a detectar todos os possíveis erros de contabilização eventualmente ocorridos. (ERRADO)

3) Não evidencia lançamentos Duplicados: o balancete fechará, pois o total debitado será igual ao total creditado.
(CESPE/TRT 21ª/2010) Considere que uma empresa tenha vendido uma parte do maquinário que usava para a produção de suas mercadorias e
que ainda não estava inteiramente depreciado, mas o contabilista se enganou e registrou a venda em duplicidade. Nessa situação, o balancete
de verificação do mês em que a venda foi registrada não poderá ser fechado. (ERRADO)

4) Não evidencia Estornos do período:
(CESPE/TRE-ES/2011) No balancete de verificação, é possível identificar os lançamentos que devem ser objeto de estorno, em razão da
diferença que estará nele evidenciada entre os somatórios dos saldos devedores e credores. (ERRADO)

5) É capaz de detectar a inconsistências entre débitos e créditos:


(CESPE/TRE-ES/2011) Lançamentos omitidos ou em duplicidade não alteram os TOTAIS das colunas de débito e de crédito. (ERRADO)
(CESPE/TRE-ES/2011) O balancete de verificação possibilita indicar erros na escrituração contábil mesmo no caso de igualdade entre
os somatórios das colunas de débito e de crédito, como, por exemplo, quando o saldo de determinada conta é incompatível com a
sua natureza. (CERTO)

6) A igualdade NÃO garante que NÃO haverá nenhum erro:


(CESPE/ABIN/2010) Quando a soma dos saldos credores for igual à soma dos saldos devedores no balancete de verificação, não haverá
nenhum erro nos lançamentos contábeis do período. (ERRADO)
(CESPE/SUFRAMA/2014) Em um balancete de verificação, é possível verificar a igualdade entre o total de débitos e o total de créditos, o
que garante a correção dos procedimentos contábeis adotados. (ERRADO)
(CESPE/TRT 17ª/2009) O balancete de verificação, embora possa identificar erros decorrentes de incorreta aplicação do método das partidas
dobradas, é ineficaz para a correção de erros constituídos por lançamentos invertidos ou duplicados. (CERTO)

O balancete de verificação NÃO evidencia: 
- Omissão de lançamento.
- Lançamentos em duplicidade.

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- Estornos do período e retificações. 


- Inversões de lançamento. 
- Contas de compensação. 

Método das Partidas Dobradas  A todo DÉBITO corresponde um ou mais CRÉDITO; total de Débito = total de Crédito.
- OBRIGATÓRIO QUE O BALANCETE APRESENTE O TOTAL DOS LANÇAMENTOS A DÉBITO IGUAL AO TOTAL
DE CRÉDITO;
Erros NÃO DETECTÁVEIS pelo Balancete  Omissão de registro, erro de título, registros em duplicidade, entre outros.

Pontos Diversos:
 Aluguel A Vencer = Aluguel Pago Antecipadamente = DIREITO
 Ativo Não Circulante = Ativo Realizável a Longo Prazo + Investimentos + Imobilizado + Intangível = “AI3”

Ativo IMOBILIZADO (ANC)  Direitos, objetos bens CORPÓREOS, destinados à manutenção das atividades da empresa, inclusive
decorrentes de operações que transfiram riscos e controle à companhia  sofrem DEPRECIAÇÃO.
- Veíc. (+); Móveis e Utensílios, Mat. de Escritório (+); Computadores (+); Imóveis (fins adm); Depr. Acumulada (-); Red ao Valor
Recuperável (-);

Ativo REALIZÁVEL A LONGO PRAZO (ANC)  Direitos realizáveis APÓS O TÉRMINO DO EXERCÍCIO SEGUINTE, assim como
derivados de vendas, ADIANTAMENTOS OU EMPRÉSTIMOS A SOCIEDADES COLIGADAS OU CONTROLADAS, diretores,
acionistas ou participantes no lucro da companhia, QUE NÃO CONSTITUÍREM NEGÓCIOS USUAIS NA EXPLORAÇÃO DO
OBJETO DA CIA. Adiantamento a funcionários **

**Liquidez Corrente = AC / PC = Índice de Liquidez


Balanço Patrimonial
Demonstrações Contábeis:
 Lei 6406/76 – BP, DLPA, DRE, DFC (aberta + fechada c/ PL > 2M), DVA (capital aberto);
OBS: DLPA pode estar incluída na DMPL (esta só é obrigatória pelo CPC);
 CPC – BP, DRE, DRA, DMPL, DFC, DVA (se exigido legalmente)., NE, info comparativas c/ período anterior, BP do início do período +
antigo;

 Objetivo: Proporcionar info acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa que seja útil a um grande
número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões.

CONCEITOS GERAIS
4*Definição de BP  demonstração estática, que evidencia o patrimônio da entidade em uma data específica;
Finalidade  apresentar a posição financeira e patrimonial em determinada data.
Posição Econômica É NA DRE!!!!!! * valor justo é baseado no mercado, mas valor justo não é a mesma coisa que valor de mercado.
Forma qualitativa e quantitativa  APENAS CONTAS PATRIMONIAIS; Lei  fins de elaboração do BP  PASSIVO = PC + PNC +
PL;
- ATIVO  BENS E DIREITOS  ordem DECRESCENTE DE LIQUIDEZ;
- PASSIVO  OBRIGAÇÕES  ordem DECRESCENTE DE EXIGIBILIDADE;
* BP e DFC  avaliar a viabilidade de um negócio;

1*Itens não monetários – representados por bens.


Ex: estoques, equipamentos, bens, etc. = IMOBILIZADO, INTANGÍVEL, etc;
- Itens Monetários - representados por dinheiro, disponibilidades ou por direitos a serem recebidos e obrigações a serem liquidadas em
dinheiro; perdem valor, quando exposto à inflação, pois não possuem "valor intrínseco;

Valor intrínseco de um ativo: o valor que esse ativo tem, independentemente de tal valor estar expresso no ativo.

7*- Situação Patrimonial Líquida: (PL>0; PL<0; PL=0)  A = P + PL


- Passivo a Descoberto  P > A  PL < 0  Deficitária, Negativa;
- “Passivo Coberto”  P < A  PL > 0  Superavitária, Positiva, Ativa;
- Nula  P = A  PL = 0; ***OBS: P e A NUNCA < 0;
- A = PL  CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE!!! (diferente de zero)

4* CPC  REGRA - CIRCULANTE/NÃO CIRCULANTE;


 EXCEÇÃO = ORDEM DE LIQUIDEZ, aplicada a TODOS A e P. (info confiável e mais relevante);

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- L 6406/76  LIQUIDEZ dentro dos grupos (AC e ANC [“AI3”]); e PC, PNC e PL (cap. social, res. Cap., aj. Av. patr., res. lucros, ações tes. e
prej acumulados);
- Regra  Exercício social  1 ano;
- Exceção  Na Constituição ou alteração = duração diversa

2*Sinônimos:
- ATIVO - patrimônio bruto, capital aplicado/investido, aplicação de recursos, investimentos, ativo total, capital total à disposição;
- PASSIVO - passivo exigível, capital de terceiros/alheio, recurso de terceiros, ORIGEM de recursos; exige sacrifício de recursos para
benefícios $$$;
- PL - situação líquida, capital próprio, recursos próprios, passivo não exigível, riqueza própria; ORIGEM de recursos;

4*Impostos:  Compra ➜ Impostos a Recuperar/Compensar ➜ Ativo ➜ Débito;  Venda ➜ Impostos a Recolher ➜ Passivo ➜ Crédito
- NÃO recuperáveis  INTEGRAM O CUSTO DO ESTOQUE, visto que não se pode recuperá-los por fora;
- Recuperáveis  separados do custo do estoque, pois serão recuperados perante o fisco.

2* CORREÇÃO MONETÁRIA:
Situação “Normal”  1 R$ = 1 U$ (é apenas BASE DE CÁLCULO p/ entender o mecanismo)
VALORIZAÇÃO dólar = Desvalorização do Real = 2 R$ = 1 U$ = DESPESA (DEBITA);
DESVALORIZAÇÃO dólar = Valorização do Real = 0,5 R$ = 1 U$ = RECEITA (CREDITA) = menos R$ compram mais $

2* PRIMAZIA DA ESSÊNCIA SOB A FORMA - Ao avaliar se um item se enquadra na definição de A, P ou PL atentar para a sua
essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal

3* Valor Presente - Obrigações classificadas no PNC/ANC serão ajustadas ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver
efeito relevante; ativos e passivos monetários c/ juros implícitos ou explícitos embutidos também serão ajustados.
- As obrigações c/ fornecedores e outras relativas a MPs e insumos devem ser mantidas pelo seu valor presente da data de apuração.

- Valor Justo: preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não
forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

Arrendamento Mercantil Operacional = DESPESA Arrendamento Mercantil Financeiro = ATIVO, reconhecido pelo arrendatário

Ativo  Grau DESCRESCENTE de LIQUIDEZ = AC  ANC (= ARLP  Inv.  Imob.  Intangível); “liquidez” = prazo p/ virar
$ + rápido
Passivo  Grau DESCRESCENTE de EXIGIBILIDADE = PC  PNC  PL (CS, RCap., Ajustes Aval. Patr., RLuc, Ações Tes. e Prejuízos
Acumulados)
* Exigibilidade = prazo no qual as obrigações devem ser pagas.

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ATIVO
2*Conceitos de Ativo: Recurso econômico presente CONTROLADO como resultado de eventos passados.
DIREITO c/ potencial DE PRODUZIR BENEFÍCIOS ECONÔMICOS.
Geração de Benefícios Futuros = NÃO é PRESSUPOSTO FUNDAMENTAL
 Equivalentes de caixa – apl. Fin. de curto prazo, alta liquidez, prontamente conversíveis em caixa e sujeitas a um insignificante risco de
mudança de valor.
 Bens Corpóreos - IMOBILIZADO = São bens que nossos sentidos podem perceber, são materiais (ex: livro, automóvel, casa)
 Bens Incorpóreos - INTANGÍVEL = Não possuem uma existência tangível, são imateriais (ex: direitos autorais, créditos, invenções);

1*Reconhecimento Ativo:
 entrada PRATICAMENTE CERTA = CONTABILIZA; DEIXA DE SER CONTINGENTE  ganho praticamente certo =
CONTABILIZA
 entrada PROVÁVEL, mas não praticamente certa = NÃO CONTABILIZA, mas divulga;
 entrada NÃO PROVÁVEL = não contabiliza, não divulga;
***diferença entre A e P  PROVÁVEL  “Ativo” não contabiliza, “Passivo” contabiliza

Ativo CIRCULANTE  Bens e direitos de curto prazo (realizados ATÉ 12 meses após a data do BP); Capital de Giro (bens e direitos em
constante circulação)
 Disponibilidades, Direitos Realizáveis no exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do ex. seguinte
(despesas antecipadas).
- Disponibilidades = Bens numerários = caixa e equivalentes de caixa, bancos, aplicações financ. de liquidez imediata, numerários
em trânsito.
- Dtos Realizáveis no exercício social subsequente = Créditos da empresa c/ terceiros + bens (ex: estoques) da empresa.
- Aplicações de Recursos em Despesas do exercício seguinte = DESPESAS ANTECIPADAS
**Ciclo OPERACIONAL MAIOR que exercício social  classificação em CIRCULANTE terá por base o prazo do CICLO.
Ciclo Operacional = Aquisição Matéria-Prima  até  recebimento do $$ correspondente à venda.
Ex: Final do Exercício Social atual  31/12/21. Até o final do seguinte (31/12/22), os bens e direitos realizáveis são parte do ATIVO
CIRCULANTE, o que vier após, será Não Circulante (ARLP)

3*Ativo NÃO CIRCULANTE  “AI3” = Ativo Realizável a LP; Investimentos; imobilizado; intangível; = grau DESCRESCENTE
LIQUIDEZ
- Realizável a LP = direitos realizáveis APÓS término do exercício social SEGUINTE, que NÃO NEGÓCIOS USUAIS DA CIA.
- INVESTIMENTO de LONGO PRAZO + FINALIDADE DE NEGOCIAR = ATIVO CIRCULANTE!!!!!!!!!

2*Ativo Realizável a Longo Prazo: Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte + derivados de vendas, adiantamentos ou
empréstimos a sociedades coligadas/controladas = Créditos de pessoas LIGADAS, diretores, acionistas ou participantes no lucro da cia, que
NÃO constituírem NEGÓCIOS USUAIS da empresa (ou seja, mesmo que seja de Curto Prazo, serão classificadas no ARLP =
INDEPENDEM DO PRAZO DE VENCIMENTO);

Investimentos: Participações PERMANENTES em outras sociedades + DIREITOS DE QQ NATUREZA, não classificáveis no AC, e que
NÃO SE DESTINEM À MANUTENÇÃO da atividade da empresa;
* Investimentos de longo prazo c/ FINALIDADE DE NEGOCIAÇÃO = ATIVO CIRCULANTE!
- Imóveis p/ aluguel = não relacionado c/ atividade fim da empresa = PROPRIEDADE p/ INVESTIMENTO.

4*Ativo Imobilizado: Direitos que tenham por objeto bens CORPÓREOS destinados à manutenção das atividades da empresa, inclusive
os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens . (SÓ o IMOBILIZADO =
DEPRECIA)
- Imóvel mantido p/ FINS ADM;
 É o item TANGÍVEL que:
- Mantido p/ uso na produção/fornecimentos de mercadorias/serviços, p/ aluguel a outros, ou p/ fins adm; + se esperar UTILIZAR por + de
um período.
Ex Imobilizado: Veículos, Móveis e Utensílios, Computadores, Máquinas, Motores, Imóveis, bens transferidos por leasing (arrendamento
mercantil = a empresa NÃO possui propriedade sobre o bem, mas há transferência dos benefícios, riscos e controle).
- Benfeitorias em imóveis de terceiros.
- Imobilizado em andamento é CLASSIFICADO NO IMOBILIZADO.

7*Ativo Intangível – não monetário, SEM substância física, identificável; reconhecido inicialmente ao custo. Após, e se não houver
restrição legal, a entidade pode optar pelo método de custo ou pelo método de reavaliação para atualizar o valor contábil;
Dtos que tenham por obj bens incorpóreos destinados à manutenção da cia ou exercidos c/ essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido; NÃO DEPRECIA, MAS AMORTIZA
Ex: marcas, patentes, DIREITOS AUTORAIS, softwares, amortização acumulada (retificadora), fundo de comércio (goodwill), etc;

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- P/ ser intangível  for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e
custo mensurado c/ confiabilidade; identificável (separável ou resultar de Dtos contratuais ou legais) + controlável + gerador de benefícios
futuros (CPC 04)
- Goodwill NÃO GERADO INTERNAMENTE É INTANGÍVEL = ADQUIRIDO = INTANGÍVEL, balanço consolidado.
- Fase PESQUISA – NÃO HÁ ATIVO – DESPESAS RECONHECIDAS no RESULTADO.
- Fase DESENVOLVILMENTO – CUSTO ativo
Benef. $ futuros gerados podem influenciar a DRE aumentando a receita da venda de produtos/serviços ou reduzir os custos resultantes do uso
do ativo.
Patentes - ativos intangíveis c/ vida útil definida  AMORTIZAM + TESTE DE RECUPERABILIDADE
- Ativos c/ vida útil INDEFINIDA  não amortiza, MAS TESTE DE RECUPERABILIDADE.
 Amortização – Inicia a partir do momento em que o ativo estiver DISPONÍVEL p/ uso, quando se encontrar no local e condições
pretendias pela Adm.

5*Teste de recuperabilidade: “Impairment Test”=Ajuste de Emparelhamento  Objetivo: apresentar de forma prudente o valor real de
utilização/realização de um ativo. O valor de um ativo NUNCA poderá estar reconhecido com um valor maior que o valor RECUPERÁVEL
- Valor recuperável poderá diminuir o valor registrado de um ativo, mas não o aumentar.
- Vida útil definida a empresa verifica se há indicador de desvalorização p/, aí sim, fazer o teste (facultativo); amortizam
- Vida útil indefinida  devem sofrer o teste de recuperabilidade no mínimo anualmente, ou os ativos que não estão em uso, MAS NÃO*
AMORTIZAM
- Goodwill  testar, no mínimo, anualmente. Se houver a perda faz o registro, mas se valorizar de novo = ***vedado a reversão.
- Goodwill  gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo; MAS O INTANGÍVEL gerado internamente DEVE SER
RECONHECIDO
 Ativos SOBREAVALIADOS  TESTE de RECUPERABILIDADE

(GOODWILL) Ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura  gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. No
balanço individual é um Investimento. Reconhecido na combinação de negócios e não após algum evento inesperado;
 Goodwill - Fundo de Comércio adquirido onde o V. PAGO > V. JUSTO = ATIVO; diferença entre o que empresa paga p/ adquirir outra e
seu valor patrimonial, ou seja, goodwill ADQUIRIDO = INTANGÍVEL
- Goodwill gerado INTERNAMENTE  não pode ser identificado  NÃO é um intangível (que é IDENTIFICÁVEL)!!

7*Reversão de perda por desvalorização de um ativo – EXCETO GOODWILL, reconhecida no resultado  RECEITA
1*Valor Recuperável: Maior entre líquido de venda e o valor em uso.  VC > Recuperável = Ajuste da perda (Desp. Op.- DRE)
Então na reversão da perda será reconhecida uma Receita-DRE  VC < Recuperável = NÃO REGISTRA NEM AJUSTA NADA.
Se o Ativo não é reavaliado  despesa; se o Ativo é reavaliado  Reserva de reavaliação (outros resultados abrangentes) até o limite
do saldo existente
Valor realizável líquido - preço de venda estimado, deduzido dos custos estimados p/ conclusão e dos gastos estimados necessários p/ se
concretizar a venda;
1*Valor contábil = valor ativo reconhecido (-) depreciação acumulada (-) perda por redução ao valor recuperável acumulada;
- Aumento do VC do ativo, exceto o goodwill, atribuível à reversão de perda por desvalorização, não deve exceder o VC que teria sido
determinado, líquido de depreciação, amortização ou exaustão, caso nenhuma desvalorização tivesse sido reconhecida em anos anteriores.

 IMOBILIZADO  AUMENTO TAXA DE JUROS DE MERCADO = DESVALORIZAÇÃO por conta do VALOR


RECUPERÁVEL (diminuindo)

1* Depreciação - Taxa Anual  maior prazo entre: metade da vida útil admissível; e restante da vida útil, em relação à 1ª instalação do bem;
Depreciação cessa quando: Venda; ou baixa.
 Bens depreciáveis: edifícios, construções, bens móveis e imóveis usados no desempenho das atividades operacionais da empresa; =
IMOBILIZADO
 Bens não depreciáveis: terrenos (pois tem vida útil ILIMITADA), salvo em relação a melhoramentos ou construções; prédios ou
construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos ou destinados a revenda; bens que normalmente
aumentam de valor c/ o tempo, como as obras de arte ou antiguidades; bens para os quais sejam registradas cotas de exaustão.
 Valor Contábil = valor ativo reconhecido, APÓS DEDUÇÃO DEPRECIAÇÃO e PERDA POR REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL acumuladas.
 Valor Depreciável = valor a ser depreciado, do ativo, após deduzir o valor residual. [Custo ativo (-) Valor Residual]
 Valor RESIDUAL = valor estimado que obteria c/ a venda do ativo, após deduzir as despesas de venda, se com idade e condições + fim
vida útil
 Depreciação do período = reconhecida no resultado; PORÉM, quando os benefícios econômicos futuros incorporados forem
ABSORVIDOS P/ PRODUÇÃO DE OUTROS ATIVOS  DEPRECIAÇÃO = CUSTO DO ATIVO / INCLUÍDA NO VALOR
CONTÁBIL

 Propriedade p/ Investimento - inicialmente mensurada pelo seu custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração
inicial.

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- Bens destinados à manutenção da empresa  imobilizado. - Bens não destinados à manutenção da empresa 
investimentos.

9*Custo de Aquisição de Estoque  preço de compra + impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o
fisco) + custos de transporte, FRETE, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços.
 Descontos comerciais, abatimentos  deduzidos na determinação do custo de aquisição.
 IPI em empresa COMERCIAL = não recuperável = entra no custo;
** Custo Estoque deve incluir todos os custos de aquisição e transformação + custos incorridos p/ trazer estoques à condição e
localização atual.

 Custo = preço das compras + impostos (exceto recuperáveis) + fretes + seguros (–) deduções (desc. comerciais/incondicionais, na
negociação, e devoluções) ***DESCONTO FINANCEIRO/condicional obtido = RECEITA, não integra o valor do estoque!!!!!!
Frete compras = custo estoque (independente se pago adiantado ou não); Frete vendas = despesa operacional;
** Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, INCLUSIVE quando ñ puder
ser recuperável. 

4* CMV = Estoque inicial + Compras Líquidas - Estoque Final


 Compras Líquidas = Compras – abatimentos sobre COMPRAS – devolução de compras – descontos incondicionais obtidos + FRETES
SOBRE COMPRAS

 Inventário Periódico  calculado final PERÍODO;  Inventário Permanente  calculado cada operação;
Receita LÍQUIDA de mercadorias (-) CMV = Resultado c/ Mercadorias / Lucro Operacional Bruto

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PASSIVO
1*Passivo CIRCULANTE: Obrigações cujos vencimentos ocorram DURANTE o EXERCÍCIO SEGUINTE. Ex: Fornecedores;
Impostos a recolher; salários a pagar; dividendos a pagar;

2*Passivo NÃO CIRCULANTE “A LONGO PRAZO”: Após o término do exercício seguinte. (OBS: podem aparecer as contas das
obrigações do PC, porém VENCÍVEIS APÓS O TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL SEGUINTE.
Ex: Empréstimos de LONGO PRAZO; Financiamentos de LONGO PRAZO; Receitas Diferidas, independente do prazo, pois NÃO são
obrigações EXIGÍVEIS da empresa.

7*Reconhecimento de Passivo: Obrigação PRESENTE, saída de recursos.


 PROVISÃO = Provável = Reconhece/Registra/contabiliza; Reversão de Perda  C – Receita (DRE); D – Provisão (P)
 quando há perda = DIMINUI SITUAÇÃO LÍQUIDA DA EMPRESA. = modificativo DIMINUTIVO
*Provisão = obrigações presentes, derivadas de eventos passados = passivo, de PRAZO ou VALOR INCERTOS
 CONTINGENTE = Possível = NÃO reconhece, mas divulga em notas explicativas
*Contingente = obrigação POSSÍVEL, SERÁ CONFIRMADA APENAS pela ocorrência ou não de eventos incertos
 Remoto = NÃO reconhece, NÃO divulga
- Passivo = descaracterizado quando tiver convicção de que a saída de recursos será DISPENSÁVEL;

Não-Monetários  LIQUIDADOS c/ SERVIÇOS, bens, etc. Monetários  liquidados c/ DISPONIBILIDADES $$$

Conta BANCO c/ saldo NEGATIVO  é transferida p/ PC, pois o saldo negativo = DÍVIDA que a empresa tem c/ o banco  Origem de
recursos.

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
5*Patrimônio Líquido  Participação residual nos ativos APÓS DEDUÇÃO de todos os passivos. CAPITAL PRÓPRIO DA
ENTIDADE. (= Recursos dos proprietários, titulares, sócios, acionistas; ou decorrentes da gestão do patrimônio - Lucros ou prejuízos apurados)
 6 contas = Cap. Social; Res. Lucro; Res. de Capital; Ajuste Avaliação Patrimonial; Prej. Acum.; Ações Tes; CESPE  PL = obrigação c/
outras PF/PJs
**** Lucros acumulados NÃO FAZ PARTE permanentemente do PL, é uma conta transitória.

Ajustes de Avaliação Patrimonial (substitui reserva de reavaliação) – conta PRÓPRIA; enquanto não computadas no resultado
(competência), as contrapartidas de aumentos ou diminuições do A e P, em decorrência da sua avaliação a valor justo; conta INSTÁVEL
(saldo credor OU devedor);
- AUMENTA e/ou REDUZ o valor de ativos e passivos;

 Ações em Tesouraria (Ret. PL – DEVEDORA): Ações da empresa ADQUIRIDAS pela PRÓPRIA EMPRESA, mantidas na tesouraria.
NÃO transita pelo RESULTADO, pois são transações c/ os SÓCIOS; limite do saldo = saldo de lucros acumulados + reservas (EXCETO
Reserva Legal)
- Custos AQUISIÇÃO – ACRÉSCIMO do custo de aquisição, ou seja, reduz o valor do disponível (Ativo) e do PL;
- Custos ALIENAÇÃO – Redução do Lucro / Acréscimo do Prejuízo; se Lucro = Crédito em reserva de capital; se Prejuízo =
Débito reserva origem

*Outras contas do PL = Gastos na Emissão de Ações, Ajustes Acumulados de Conversão.

3*Capital Social: Ações SUBSCRITAS na constituição da sociedade ou c/ aumento de capital.


- Dividido em: Capital Social e Capital Social a Realizar.
“A conta do CS discriminará o montante subscrito e, POR DEDUÇÃO, a parcela AINDA NÃO REALIZADA.”

- Subscrição = Promessa = Assume compromisso  NÃO HOUVE ENTREGA DOS RECURSOS.


C – Capital Social (PL) D – Capital Social A INTEGRALIZAR/a realizar (Ret. PL)

- Integralização = Realização  ENTREGA DOS RECURSOS.


Ex: Em $$ D – Caixa (A) C – CS a INTEGRALIZAR (Ret. PL)

Capital Subscrito (Prometido) (-) Capital a Integralizar = Capital Integralizado

- Constituição da Companhia: Pela Lei:


- Subscrição de, pelo menos por 2 pessoas, de todas as ações em que se divide o CS fixado no estatuto.
- Realização, de 10% como ENTRADA (no mínimo), do preço de emissão das ações subscritas em DINHEIRO.
- Depósito, no BB ou em outro estabelecimento autorizado pela CMV, DE PARTE DO CAPITAL REALIZADO EM
DINHEIRO.

Gasto na Emissão de Ações: Ex: honorários profissionais, relatórios.


- NÃO é mais DESPESA.
- Redução do valor obtido do CS, acréscimo no custo de emissão (Ret. PL) ou RESERVA DE CAPITAL (quando registrar o prêmio na
emissão das novas ações).
- Custos das transações destinadas à obtenção de recursos próprios, PODERÃO SER EXCLUÍDOS, na determinação do LUCRO REAL, quando
incorridos

5*Reservas de Capital (PL)  $ recebidos que NÃO são receitas = NÃO transitam NO resultado; usadas p/ absorver prejuízos (ñ
suportados p/ Res. de lucros e lucros acum.); “resgate, reembolso, compra” de ações que não sejam de coligadas/sócios; resg. Partes benef.;
incorporação CS; e pgto de dividendos ações PREFERENCIAIS, qdo a vantagem for assegurada.
 Ágio na emissão de ações = valor que excede nominal; “cobrado a +” na venda de ações; = Gasto na emissão = RET PL, diminui CS
ou Res Capital;
 Prod. alienação Bônus Subscrição = títulos de crédito emitidos no limite do CS autorizado; dão direito de subscrever ações da cia.
 Partes Beneficiárias = lucro eventual contra a cia; EXCLUSIVA de cias fechadas; sem valor nominal e estranhas ao CS;
**Incentivos Fiscais  Doações e subvenções p/ investimento (gov.), Prêmios na emissão de debêntures  Receitas  DRE 
Reserva de LUCRO!!!
- Absorção dos Prejuízos, NESSA ORDEM  LUcros acumulados; reservas de LUcros; reserva LEGAL; “LULU LEGAL” depois Res.
Capital

 Reservas de Lucro: Ganhos do período (Lucro Líquido do Exercício), objetivam PRESERVAR O PL; lucros que não são entregues
aos acionistas;
 não poderá ultrapassar o valor do CAPITAL SOCIAL. (exceto  incentivos fiscais, lucros a realizar, p/ contingências,
prêmio debêntures)

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 “LEOES têm que ser MENOR que o CAPITAL SOCIAL” – Legal; Estatutária; Orçamentária; Especial p/ dividendos não
distribuídos;

- Reserva Legal  ANTES DE QUALQUER DESTINAÇÃO!!!! **Base Cálculo = capital INTEGRALIZADO (CS (–) A
integralizar)
 ASSEGURA INTEGRIDADE DO CAP. SOCIAL; SOMENTE usada p/ COMPENSAR PREJUÍZOS OU AUMENTAR O
CS.
- 5% LLE, não ultrapassando 20% do CS; facultativo  Legal + Res. Capital for 30% do CS  não precisa constituir
reserva legal.
**ÚNICA OBRIGATÓRIA!!!!!!!

- Reservas de Incentivos Fiscais  Parcela do LLE decorrente de doações ou subvenções governamentais; PODE EXCLUÍDA base
dividendo obrigatório.
 NÃO distribuída como lucros ou dividendos.

- Reservas p/ Contingências  FACULTATIVA = PODERÁ DESTINAR  Compensar, no futuro, a DIMINUIÇÃO do lucro por
PERDA PROVÁVEL, de valor estimável. A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justifiquem a
constituição ou em que ocorrer a PERDA.

- Reservas Estatutárias  Previstas no estatuto: indica finalidade; fixa os critérios; fixa parcela a ser destinada; estabeleça limite máximo.
- Não dedutíveis do LLE p/ dividendo mínimo obrigatório.

- Reservas de Retenção de Lucros / Orçamentária / de Investimentos Financiar projetos de investimentos, sem diminuir / afetar os
dividendos obrigatórios; poderá reter parcela do LLE PREVISTA em ORÇAMENTO.

- Reserva ESPECIAL p/ Dividendos OBRIGATÓRIOS Não Distribuídos  Dividendo previsto no estatuto NÃO SERÁ
OBRIGATÓRIO quando for INCOMPATÍVEL c/ A SITUAÇÃO FINANCEIRA. Serão pagos assim que a situação financeira permitir.
(não consegue pagar NADA dos dividendos)

- Reserva de Lucros a Realizar  Montante do dividendo obrigatório que ultrapassar a parcela realizada do LLE (sem recursos p/ pagar
o TOTAL dos dividendos, apenas parte); - FACULTATIVA!!  apenas p/ pagar dividendos;
- Similar à reserva especial, porém, tem pouco dinheiro em caixa (caixa comprometido), e pagar os dividendos pode
gerar um desequilíbrio financeiro. Já na Reserva Especial p/ dividendos, o cenário econômico é RUIM.

- Reserva de PRÊMIO na EMISSÃO de DEBÊNTURES  facultativo, não constituindo, SERÁ TRIBUTADA PELO IR.

Destinação do Lucro do Exercício: Compensar Prejuízos  Reservas de LUCROS  Dividendos (sócios)  AUMENTO Capital Social
- Sobrando algo na conta Lucros acumulados  dividendos adicionais

Absorção do Prejuízo: LUcros Acumulados, REserva de LUcros e REserva LEgal  NESSA ORDEM (Reserva Capital = facultativa)
“LUA RELUz ao RELEnto na CAPITAL”

Debêntures: Captação de empréstimo pelo público, SEM RECORRER ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS.


- Prêmio na emissão = valor pago a mais pelo investidor = RESULTADO = RECEITA  podendo ser transferidos a Reserva de Lucros, é
uma faculdade da empresa, p/ evitar tributação pelo IR.
- Exclusivos das SAs; não são títulos de propriedade (como as ações); não são empréstimos, pois não são captados de instituições
financeiras.
- Prêmio na emissão, no momento da emissão, é um PRÊMIO A AMORTIZAR (receita diferida, PNC) até ir p/ resultado, de acordo c/ a
competência.
**Lançamento de Debêntures = Gera um PASSIVO = D – Caixa (A); C – Debêntures a resgatar (P); C – Receitas antecipadas
(P)
 Ao longo do prazo de vigência, o valor do prêmio será apropriado ao resultado, de acordo c/ o regime de competência.

Dividendos: Remuneração do capital dos sócios;


- Estatuto é LIVRE p/ FIXAR percentual;
 SE estatuto for OMISSO  METADE (50%) do LLE ajustado diminuído ou acrescido da reserva legal, p/ contingências e
reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores (diminui a de incentivos fiscais e especial de emissão de debêntures ser tais
reservas forem criadas)
= Base de cálculo ajustada: 50% x [Lucro líquido – Reserva legal – Reserva para contingências + Reversão de reserva para
contingências – Reserva de incentivos fiscais (facultativo) – Reserva de prêmio na emissão de debêntures (facultativo)]
 SE FIXAR DEPOIS  MÍNIMO DE 25% do valor ajustado acima.
- Pagos CASO HAJA LUCRO.
D – Lucros Acumulados (PL)
C – Dividendos a pagar (P)

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- Dividendos MÍNIMOS OBRIGATÓRIOS = PASSIVO


- Dividendos ADICIONAIS = contabilizados no PL, se declarados antes do período contábil, até a aprovação pela assembleia, e transferidos p/
o Passivo
= declarados após o período contábil = APENAS divulgados em NOTAS EXPLICATIVAS.
 conta específica do PL = “dividendo adicional proposto”
 Lucro REMANESCENTE APÓS PGTO dos DIVIDENDOS e DESTINAÇÃO P/ RESERVAS, haverá distribuição como
dividendo adicional.

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DRE
Dividendos  serão pagos SOMENTE à conta de LLE, de lucros acumulados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital (ações
preferenciais);
 ESTÃO FORA DA DRE!!! Na distribuição, diminui o PL (lucros acumulados) e aumenta um passivo, gerando obrigação
(Divid. a pagar)
D – Lucros Acumulados (PL); C – Dividendos a Pagar (P)

Reservas de Capital  Transações c/ sócios que não vão p/ DRE: Ágio na emissão de ações; Produto da alienação de partes beneficiárias e
bônus de subscrição;

DRE  demonstração contábil DINÂMICA que se destina a evidenciar situação econômica da entidade; composição do resultado
gerado, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.
 Contas são ZERADAS ao final do exercício  saldo TRANSFERIDO ao PL.
 Receitas/Rendimentos ganhos serão computados, INDEPENDENTEMENTE DA SUA REALIZAÇÃO EM MOEDA. =
regime COMPETÊNCIA

2* - A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida legalmente, ou
na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar info confiável e mais relevante, obedecidas as determinações
legais.

1*= Faturamento bruto (-) IPI = RECEITA BRUTA

7*RECEITA BRUTA (-) DEDUÇÕES  Vendas Anuladas/Canceladas, Abatimentos Concedidos, Devoluções de Vendas, Descontos
INCONDICIONAIS/COMERCIAIS, Impostos SOBRE VENDAS e sobre FATURAMENTO, Ajuste a Valor Presente de Clientes;
**Devolução de vendas de exercícios anteriores = despesas operacionais;

= RECEITA LÍQUIDA (-) CMV

= LUCRO OP BRUTO; RESULTADO C/ MERCADORIAS; RESULTADO OP BRUTO


(-) despesas com vendas (comissões), gerais, adm, financeiras e outras despesas (FRETE) + receitas operacionais

= RESULTADO OP LÍQUIDO / LUCRO ou PREJUÍZO OP LÍQ. (-) outras despesas + outras receitas (ñ operacional =
ñ existe mais)

= RESULTADO ANTES IR e CSLL (-) IR e CSLL

= RESULTADO APÓS IR e CSLL (-) prejuízo acumulado* (-) D. E. A. P. F (nessa ordem, um reduz a base de
cálculo do outro)

= LUCRO ou PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

* Prejuízo Acumulado = NÃO É DEMONSTRADO NA DRE, mas deduz a base de cálculo p/ as PARTICIPAÇÕES.

= RECEITA BRUTA
(-) DEDUÇÕES, ABATIMENTOS, IMPOSTOS SOBRE VENDAS

= RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS E SERVIÇOS


(-) CUSTO DE MERCADORIA E SERVIÇOS VENDIDOS

= LUCRO OPERACIONAL BRUTO / RESULTADO COM MERCADORIAS / RESULTADO OPERACIONAL BRUTO

Outros conceitos importantes:


DRE → Despesas Operacionais; DFC → Fluxo Operacional
Lucro Real  lucro líquido do exercício AJUSTADO pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação
tributária.
Despesas de juros de empréstimos  despesa financeira
Despesas não operacionais agora = outras despesas; PERDAS SÃO DESPESAS!!!!
NÃO EXISTE MAIS “RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS”  agora é outras despesas / receitas
Resultado total abrangente = Outros Resultados abrangentes + lucro líquido. 

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Despesa Operacional  ATIVIDADE FIM da empresa (Ex: c/ vendas, financeiras, gerais, adm, resultado negativo de equiv. Patr., var.
Monet. passiva)
Juros sobre o capital Próprio  Despesa Financeira;

Insubsistência ATIVA – DO PASSIVO  DESAPARECIMENTO “BOM” = desaparece um passivo, gerando receita.


Insubsistência PASSIVA – DO ATIVO  DESAPARECIMENTO “RUIM” = desaparece um ativo, gerando DESPESA
Superveniência ATIVA  SURGIMENTO “BOM” = surge um ativo, gerando receita.
Superveniência PASSIVA  SURGIMENTO “RUIM” = surge um passivo, gerando despesa.
BIZU  TUDO QUE É “PASSIVA” É “RUIM”; tudo que é “ATIVA” é “BOM”.

CMV = EI + CL – EF
CL = Compras – abatimentos sobre COMPRAS – devolução de compras – descontos incondicionais obtidos + FRETES SOBRE COMPRAS
Estoque  incluir TODOS custos de aquisição (preço, impostos, tributos não recuperáveis, transporte, seguro, manuseio e diretamente
atribuíveis) e transformação, bem como os incorridos p/ trazer os estoques à condição e localização atuais.
Alteram o valor das Compras  Devolução de compras/compras anuladas; abatimento sobre compras; fretes e seguros sobre compras;
descontos incondicionais obtidos;

LEI 6406/76  = RECEITA BRUTA


(-) DEDUÇÕES, ABATIMENTOS, IMPOSTOS SOBRE VENDAS

= RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS E SERVIÇOS


(-) CUSTO DE MERCADORIA E SERVIÇOS VENDIDOS

= LUCRO OPERACIONAL BRUTO / RESULTADO COM MERCADORIAS / RESULTADO OPERACIONAL BRUTO


(-) DESPESAS + RECEITAS

=LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL (-) OUTRAS DESPESAS + OUTRAS RECEITAS


= LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR/CSLL (-) PROVISÃO PARA IR / CSLL

(CPC) Método NATUREZA Despesa: Depreciação, Compra de Materiais, Transporte, Benefícios a empregados, Publicidade.

(LEI; CPC) FUNÇÃO Despesa: Despesa com Vendas, Despesa Adm, Outras Receitas e Despesas, Lucro Bruto, CMV

Entidade NÃO deve apresentar rubricas separadamente ou itens de receitas ou despesas como itens extraordinários, quer na DRA, DRE ou
notas explicativas.

Nomenclatura da Estrutura e Contas: ... e sua ordem de apresentação ou agregação de itens semelhantes PODEM SER MODIFICADAS de
acordo c/ a natureza da entidade e de suas transações, no sentido de FORNECER INFO RELEVANTE na compreensão da posição
financeira e patrimonial.

Intangível: Benefícios econômicos futuros  podem incluir a receita da venda de produtos / serviços, redução de custos ou outros
benefícios resultantes do uso do ativo.

IPI:
- Indústrias  Recuperável, deduz a receita bruta.
- Comércios  Não recuperável  Não deduz a receita bruta. (embutido no valor do produto / estoque  CMV)

Ganhos / Perdas  Baixas/vendas de bens ou direitos dos grupos investimentos, imobilizado e intangível  OUTRAS RECEITAS /
OUTRAS DESPESAS

DESCONTOS: 
1) INCONDICIONAIS (COMERCIAIS) - Concedidos = REDUZ a Receita Bruta; - Obtidos = REDUZ o CMV     

2) CONDICIONAIS (FINANCEIROS) - Concedidos = DESPESA Financeira; - Obtidos = RECEITA Financeira     

Ativos mantidos p/ Venda: Mensurados pelo MENOR entre o VC e o justo menos as despesas de venda, e que a depreciação ou a
amortização cesse.
- Apresentados separadamente no BP e que os resultados das operações descontinuadas sejam apresentados separadamente na DRE.

Capital Circulante Líquido (CCL) = Ativo Circulante - Passivo Circulante 


Se uma provisão (que é um passivo, e geralmente circulante) é constituída, então isso vai diminuir o capital circulante líquido da empresa (vide a
fórmula acima). 

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Lei 6.404/76
 Exercício Social – duração = 1 ano e a data do término fixada no estatuto; ***Constituição da companhia + alteração estatutária =
poderá ter DURAÇÃO DIVERSA; ciclo operacional maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o
prazo do CICLO;
Demonstrações Financeiras: “ao fim de cada exercício social... fará elaborar...” OBRIGATÓRIAS (salvo exceções destacadas)
- BP  ESTÁTICA; qualitativa e quantitativa; posição financeira e patrimonial em DATA DETERMINADA.
- DLPA  OBRIGATÓRIA, mas poderá ser incluída na DMPL (sendo esta última NÃO OBRIGATÓRIA); *** CPC 26 a
DMPL é obrigatória
- DRE;
2*- DFC  obrigatória p/ cias ABERTAS e FECHADAS de PL > 2M (ou seja, facultativa para fechadas com PL < 2 M);
substitui a DOAR
- DVA, se cia ABERTA;
- Serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados. (NÃO POR CONTADORES)
- Existem SAs de capital ABERTO e outras de capital FECHADO.
Demonstrações cada exercício  publicadas c/ indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior.
(COMPARABILIDADE)
Dem.  Contas semelhantes poderão ser agrupadas, desde que indicada a natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo = 10%) do valor do
grupo de contas.
VEDADA  utilização de designações GENÉRICAS, como “diversas contas” ou “contas-correntes”.

DRE  LEI 6.404/76  inicia pela RECEITA BRUTA; - CPC  inicia pela RECEITA LÍQUIDA;
BIZU  o que vem antes? A lei 6.404 ou o CPC? A lei, visto que é mais antiga. Logo, o que vem antes? Receita Bruta ou Receita
Líquida? A BRUTA!!!
 Portanto, a lei (que vem antes) traz o que vem antes (bruta) e o CPC (que vem depois) traz o que vem depois.

 do RESULTADO SERÃO DEDUZIDOS, ANTES DE QQ PARTICIPAÇÃO, prejuízos acumulados e provisão p/ IR e CSLL.


- Prejuízo será OBRIGATORIAMENTE absorvido pelos lucros acumulados, reservas de lucros e reserva legal, NESSA
ORDEM (‘lulu legal’)
 ORDEM DEDUÇÃO PARTICIPAÇÕES = “DEAPF” = Debenturistas, Empregados, Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos
assistenciais.

Pontos Diversos:
- Cia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre recuperação do imobilizado e intangível, a fim de que sejam: registradas perdas de
valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos....; revisados e ajustados os critérios utilizados p/
determinação da VIDA ÚTIL econômica estimada e p/ cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (critérios e metodologias podem
ser alterados)
1*- ARLP  adiantamentos/empréstimos a sociedades coligadas/controladas (ANC) que NÃO constituírem negócios usuais na exploração
do objeto da CIA.
Fundo de Comércio destinados à manutenção da empresa  INTANGÍVEL

Depreciação, Amortização e Exaustão  contas de DESPESA  DIMINUEM o valor LÍQUIDO.

A legislação societária estabelece que as obrigações classificadas no PNC devem ser apresentadas no BP pelo seu valor presente. As
demais obrigações, serão também, desde que o efeito desse ajuste seja relevante.

Derivativos disponíveis p/venda do ARLP  avaliados pelo valor JUSTO


ATIVO  LONGO PRAZO  ajustados a VALOR PRESENTE
Terrenos:
- INVESTIMENTOS – não se destinem à manutenção da atividade da cia  SEM destinação ESPECÍFICA.
- IMOBILIZADO – bens corpóreos destinados à MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DA CIA.

Avaliação Ativos: Direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da cia, assim como MP’s, produtos em fabricação e bens
em almoxarifado, devem ser avaliados pelo CUSTO de AQUISIÇÃO ou PRODUÇÃO, deduzido de provisão p/ ajustá-lo ao valor de
mercado, quando este for inferior.

Demonstrações DINÂMICAS: DRE (desempenho ECONÔMICO), DFC (desempenho FINANCEIRO), DLPA, DVA
Demonstrações ESTÁTICAS: BP (situação financeira e patrimonial)

DLPA: OBRIGATÓRIA p/ TODAS CIAS.


- Deverá indicar o montante do dividendo por ação do CS e PODERÁ ser incluída na DMPL, se elaborada. (autônoma ou como parte da
DMPL)
DMPL: NÃO OBRIGATÓRIA (LEI é facultativa), mas relevante p/ fatos que possam modificar o patrimônio.

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BP: Contas PATRIMONIAIS, aspectos quantitativos e qualitativos; situação patrimonial e financeira em uma DETERMINADA DATA
= ESTÁTICA
DFC: OBRIGATÓRIA  cias ABERTAS; cias FECHADAS C/ PL >2 M;
- Indicará as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de CAIXA e EQUIVALENTES de caixa, segregando essas
alterações em, NO MÍNIMO, 3 fluxos: FINANCIAMENTES, OPERAÇÕES e INVESTIMENTOS.

RESERVAS DE LUCRO: NÃO PODERÁ ultrapassar o CAPITAL SOCIAL, salvo p/contingências, incentivos fiscais e lucros a realizar.
- Reserva LEGAL: Assegurar a INTEGRIDADE do CS e SOMENTE será utilizada p/ COMPENSAR PREJUÍZOS ou AUMENTAR O
CAPITAL.
 5% do LLE (não excederá 20% do CS); poderá deixar de constituir quando res. Legal + res. Capital EXCEDER 30% do CS.
- Reserva Estatutária: Estatuto poderá criar reservas, desde que, indique, de modo preciso e completo, finalidade; fixe os critérios p/ determinar
parcela anual dos lucros líquidos; e ESTABELEÇA LIMITE MÁXIMO DA RESERVA.
- Reserva de Retenção de Lucros: tópico PL; - Reserva de PRÊMIO na EMISSÃO de DEBÊNTURES: tópico PL
- Reservas de Dividendos Obrigatórios a Distribuir: tópico PL
 INCOMPATÍVEIS c/ a situação financeira da CIA e que atendam requisitos lei  Reserva Especial de Dividendos Não Distribuídos
(Reserva de LUCRO)

- Reservas de Lucros a Realizar: Montante dos dividendos obrigatórios que ultrapassar a parcela do LLE (Excesso); SOMENTE usada
p/ pagar DIVIDENDO OBRIGATÓRIO não pagos no exercício correspondente.

- Reservas p/ Contingências: COMPENSAR, em exercício FUTURO, a diminuição do lucro decorrente de uma perda PROVÁVEL, cujo
valor seja estimável.
- REVERTIDA  no exercício em que deixarem de existir as razões ou em que ocorrer a perda.
- UM EVENTO INESPERADO NÃO é uma perda provável, ou seja, NÃO SE UTILIZA ESSA RESERVA P/ TAIS CASOS. (só
nos prováveis)

- Reservas de Incentivo Fiscal: Doações ou Subvenções GOVERNAMENTAIS p/ investimento, poderá ser excluída da base de cálculo p/ os
dividendos obrigatórios. (Todas as doações e subvenções p/ investimentos, INDEPENDENTEMENTE da origem, são RECEITAS)

RESERVAS DE CAPITAL: - ÁGIO na EMISSÃO de AÇÕES; - Alienação Partes Beneficiárias e Bônus de Subscrição;

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39

CPC’s
6*CPC 00;
- Características Qualitativas: Fundamentais = “RE RE”; de Melhoria = “COMVERTE e COMPARA”
- Relevância = capaz de fazer a diferença nas decisões, influenciar; valor PREDITIVO, CONFIRMATÓRIO ou AMBOS
(interrelacionados).
- Representação Fidedigna = confiabilidade; completa, livre de erros, neutra; neutralidade apoiada pela PRUDÊNCIA (cautela sob
incerteza)
- Materialidade  omissão ou divulgação distorcida puder INFLUENCIAR na tomada de decisões. (não há valor limite para ferir a
materialidade)
- Despesas = Reduções A ou Aumento P, resultam em deduções do PL, SALVO DISTRIBUIÇÕES DETENTORES DE DIREITOS
PATRIMÔNIO

CPC 01: - Valor RECUPERÁVEL - MAIOR VALOR entre o JUSTO LÍQUIDO DE DESPESA e o seu valor EM USO

CPC 03:
- Equivalentes Caixa: apl. CURTO prazo, ALTA liquidez, prontamente conversíveis em caixa e sujeitas a INSIGNIFICANTE risco de
MUDANÇA de VALOR.

2*CPC 04:
- Amortização - Iniciada quando o ativo estiver disponível p/ uso (local e condições necessários e pretendidas). (Intangível Amortiza;
Imobilizado Deprecia);
- Método de amortização reflete o padrão de consumo; NÃO sendo possível determiná-lo c/ confiabilidade, utiliza-se o método LINEAR.
- Amortização, Exaustão, Depreciação  DESPESAS, DIMINUEM o valor líquido.
- Reconhecimento de Intangível gerado internamente  POSSÍVEL, desde que ID os custos p/ sua geração + preenchidos os requisitos
normativos

CPC 06: Operações de Arrendamento Mercantil


- Valor Residual Garantido  arrendatário (parte garantida por ele/relacionada); - arrendador (garantida pelo arrendatário ou “Fiador”);

CPC 09: DVA


- Amortização, Exaustão, Depreciação  DESPESAS, DIMINUEM o valor líquido (quanto maiores, menos o valor líquido)
- (=) Valor Adicionado Bruto (-) depreciação, amortização, exaustão (=) Valor Adicionado Líquido produzido pela entidade

6*CPC 25:
- Provisão  passivo de prazo / valor INCERTO; probabilidade é provável (> 50%); Obrigação não formalizada = cumpre dois requisitos:
Por via de práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração atual suficientemente específica, entidade indica que aceitará
responsabilidades; criando uma expectativa válida de que cumprirá com essas responsabilidades. Pode ser reconhecida no momento da venda
(fato gerador – D despesa; C provisão)
- Valor Presente: efeito do valor do $ no tempo for IMATERIAL / IRRELEVANTE  NÃO sujeito ao valor presente, no reconhecimento
- PASSIVO CONTINGENTE NÃÃÃÃO é reconhecido.
- Obrigação LEGAL  contrato (termos explícitos ou implícitos), legislação ou ação da lei.

- Ativo CONTINGENTE  possível, existência confirmada apenas pela ocorrência ou não de eventos futuros INCERTOS não totalmente
sob controle; NÃO É RECONHECIDO!!!!!!!! (surge normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão origem à
possibilidade de entrada de benefícios $ p/ a entidade)
- ATIVO  PROVÁVEL entrada $, DIVULGAR infos a respeito da natureza dos ativos CONTINGENTES, e, quando praticável, estimativa
dos efeitos.

5*CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis  Se a entidade tiver a expectativa + poder discricionário, p/ refinanciar ou
substituir uma obrigação por pelo menos doze meses após a data do balanço, DEVE  PNC, mesmo que devida de período mais curto.
Objetivo  Fornecer info sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mutações na posição financeira da entidade,  que
sejam úteis a um grande nº de usuários.
- Inclui a DMPL, que contém o resultado abrangente, AINDA QUE A DRA SEJA APRESENTADA SEPARADAMENTE.
- Resultado Abrangente calculado a partir do LLE da DRE.
- Deve divulgar, em NOTAS EXPLICATIVAS, info de pressupostos relativos ao futuro e outras fontes principais de INCERTEZA.
- NÃO apresentar rubricas / itens de receitas / despesas como EXTRAORDINÁRIOS, seja na DRA, DRE ou notas explicativas. (não
separadamente)

Conjunto Completo: BP, DRE, DRA, DMPL, DFC, DVA, NE

CPC 27:

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- Custo de ativo IMOBILIZADO deve ser reconhecido APENAS SE: for provável que futuros benefícios $ fluirão p/ entidade; custo
mensurado confiavelmente.

Custo Histórico: Data de aquisição; Custo Corrente: Data do Balanço; Valor Realizável: Forma
ordenada; Valor Presente: Descontado; Valor Justo: Transação de mercado sem favorecimentos / não forçada. 

Teste de Recuperabilidade (Impairment)  no mínimo anualmente, sobre três ativos: - Goodwill; - Intangível c/ V. Ú. IND; Intangível
NÃO disp. P/ uso;
- Outros Ativos só se sujeitam ao Teste de Recuperabilidade quando houver alguma indicação de desvalorização.

Reservas de Capital: - Ágio na emissão de ações; - Produto da alienação de partes beneficiárias; e do bônus da subscrição. (Á + PB + BS)
Reservas de Lucro: Legal, Estatutárias, Contingências, Incentivos Fiscais, Retenção Lucros, Lucros a Realizar, Especial p/ Div. Obrig, Prêmio
Emissão Deb.

Pontos Diversos:
Fonte de caixa = Aumento nas origens (ex: empréstimo) ou diminuição nas aplicações (redução da conta estoques).
Aplicação de caixa = Diminuição nas origens (redução da conta empréstimo) ou aumento nas aplicações (aumento da conta estoque)

REFAZER  Uma redução no saldo da conta de estoques de matérias-primas em função de uma devolução efetuada representa uma fonte de
caixa; uma redução na conta de fornecedores como resultado de um desconto obtido representa uma aplicação de caixa.
Gabarito: Certo. (reduz MP  volta $  diminui aplicações = Fonte de caixa; - reduz fornecedores  ganhou desconto  aplicação
de caixa;
= toda redução no P, PL = aplicação de recursos; toda redução no A = origem de recursos;

Despesas de JUROS  DESPESAS FINANCEIRAS (NÃO são OPERACIONAIS / OUTRAS DESPESAS)

Receitas  expressão monetária, VALIDADA pelo MERCADO em determinado período de tempo, provocando acréscimo no PL e A;
apesar de poder ser estimada pela entidade, seu valor final é validado pelo mercado.

Estrutura Conceitual (CPC 00 – R2)


 NÃO é pronunciamento propriamente dito; não se sobrepõe a QQ pronunciamento
Finalidade:
- Auxiliar no desenvolvimento das Normas Internacionais de Contabilidade;
- Auxiliar os responsáveis pela elaboração dos relatórios financeiros a desenvolver políticas contáveis consistentes;
- Auxiliar na INTERPRETAÇÃO dos PRONUNCIAMENTOS;

Objetivo das Demonstrações Financeiras: Relatório Financ. p/ Fins Gerais  fornecer INFO financeiras úteis p/ INVESTIDORES,
CREDORES POR EMPRÉSTIMOS e outros credores, existentes e potenciais, na TOMADA DE DECISÕES referente à oferta de
recursos.
*Não podem exigir a prestação de info diretamente a eles, devem se basear nos relatórios p/ fins gerais.
 Investidores, Credores por Empréstimos e outros  PRINCIPAIS USUÁRIOS aos quais se destinam os relatórios;
(secundários  público, adm, reguladores)
 Relatórios p/ fins gerais  NÃO fornecem e NÃO PODEM FORNECER todas info de que necessitam seus usuários;
*NÃO  apresentam o valor da entidade que reporta, somente fornece info p/ auxiliar na ESTIMATIVA desse valor.
*ADM da entidade  NÃO precisa se basear nesses relatórios, pois pode obter internamente as info financeiras necessárias.

6*CPC 00:
- Características Qualitativas:
 Fundamentais = “RE RE”;
1) Relevância = capaz de fazer a diferença nas decisões, influenciar; valor PREDITIVO, CONFIRMATÓRIO ou AMBOS
(interrelacionados).
*Materialidade  omissão ou divulgação distorcida puder INFLUENCIAR razoavelmente nas decisões. (não há valor limite p/
ferir a materialidade)

2) Representação Fidedigna = confiabilidade; completa, livre erros (processo), neutra; neutralidade apoiada pela prudência
(cautela sob incerteza)
*Representação de forma fidedigna a ESSÊNCIA dos fenômenos, tendo primazia sobre a forma legal.

 de Melhoria = “COMVERTE e COMPARA”  melhoram a utilidade de info relevantes e fidedignas.


1) Compreensibilidade = Classificar, caracterizar e apresentar info de modo CLARO e CONCISO; exclusão de info complexas
TORNA OS RELATÓRIOS INCOMPLETOS e POTENCIALMENTE distorcidos.

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2) Verificabilidade = Diferentes observadores independentes podem chegar a um consenso. Ajuda a garantir aos usuários que as info
representem de forma fidedigna os fenômenos que pretendem representar.

3) Tempestividade = Disponibilizar info a tempo p/ que sejam capazes de influenciar as decisões. (Quanto + antiga = - útil, apesar
de algumas info continuarem a ser tempestivas por muito tempo após o final do período)

4) Comparabilidade = Permite id e compreender similaridades e diferenças entre itens (mínimo 2); info similares entre entidade,
ou sobre a mesma entidade REFERENTE A OUTRO PERÍODO ou DATA.
* Consistência é DIFERENTE de Comparabilidade; refere-se ao uso dos mesmos métodos p/ os mesmos itens. (Comparabilidade
= meta; Consistência = ajuda a atingir essa meta)

- Demonstrações Contábeis: Fornecer info financeiras sobre ativos, passivos, PL, receitas e despesas que sejam ÚTEIS aos usuários.
 BP, DRE, DRA, Notas explicativas e outras demonstrações.

- Elementos: Posição Financeira (A, P, PL) e DESEMPENHO Financeiro (Receitas e Despesas)


 Ativo = Recurso econômico presente CONTROLADO como resultado de eventos passados. (recurso econômico = direito c/ potencial de
produzir $$)
*Condições necessários p/ ser Ativo = Produzir benef. $ futuro; ser controlado; resultante de evento passado;
*NEM TODOS DIREITOS da entidade SÃO ATIVOS da entidade.
*Direito pode ser ativo, mesmo que a probabilidade de produzir benef. $ seja baixa.

 Passivo = Obrigação presente de transferir um recurso econômico resultante de eventos passados.


* Condições p/ ser passivo = OBRIGAÇÃO PRESENTE; de transferir recurso econômico; resultante de eventos passados.
*Obrigação Legal = Formalizada = contrato, legislação e são legalmente exigíveis.
* Obrigação Não Legalmente Formalizada = PRESUMIDA = práticas usuais, políticas publicadas ou declarações específicas da
entidade.
**NOVIDADE 2020  Unidade de Conta = Direito ou grupo de direitos, obrigação ou grupo de obrigações, ou o grupo de direitos e
obrigações, aos quais se aplicam critérios de RECONHECIMENTO e CONCEITOS de MENSURAÇÃO  objetivo = fornecer info úteis.

 Patrimônio Líquido = Participação RESIDUAL nos ATIVOS APÓS deduzidos os PASSIVOS.

 Receitas = Aumento A ou Reduções P, resultam em aumento do PL, SALVO CONTRIBUIÇÕES DETENTORES DE DIREITOS
PATRIMÔNIO.

 Despesas = Reduções A ou Aumento P, resultam em reduções do PL, SALVO DISTRIBUIÇÕES DETENTORES DE DIREITOS
PATRIMÔNIO.

Capital Financeiro  Ativo Líquido ou PL.


Capital Físico  Capacidade produtiva da entidade.

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NBC TSP – Estrutura Conceitual (Similar ao CPC 00)


Premissa Subjacente p/ elaboração das demonstrações contábeis:
- CONTINUIDADE – entidade está em atividade e irá manter-se em operação por um futuro previsível.

1*Mensuração Ativo:
- Custo Histórico = montantes pagos em caixa ou equivalentes ou pelo valor justo dos recursos entregues p/ adquiri-los na DATA DE
AQUISIÇÃO.
- Custo Corrente = montantes que teriam de ser pagos se fossem adquiridos (ativo) ou necessários p/ liquidar obrigação (passivo) na
DATA DO BALANÇO
- Valor Realizável (ou de liquidação) = poderiam ser obtidos pela sua venda EM FORMA ORDENADA (ativo); montantes de liquidação,
não descontados, que se espera serão pagos p/ liquidar as obrigações (passivo) no CURSO NORMLA DAS OPERAÇÕES.
- Valor Presente = valor presente, descontado dos fluxos futuros de entradas/saídas líquidas no curso normal das operações.
- Valor Recuperável = MAIOR entre o justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

Ativo: Recurso controlado + resultado de eventos passados + se espera futuros benefícios econômicos.
- Fundamentais p/ ser um ativo:
 Gerar benefício econômico futuro;
 Ser controlado pela entidade;
 Ser resultante de um evento ocorrido no passado.

Passivo: Obrigação PRESENTE + liquidação se espera saída de recurso econômico capazes de gerar benefícios econômicos + resultado de
eventos passados.

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Princípios da Contabilidade
 ESSÊNCIA DEVE prevalecer sobre a FORMA. (Princípios de Contabilidade = ESSÊNCIA) Objeto = Patrimônio das
entidades.
 Ciência SOCIAL!!!

Princípios:
1) Entidade; 2) Continuidade; 3) Oportunidade; 4) Registro pelo Valor Original (incorporou princípio
“Atualização Monetária”)
5) Competência; 6) Prudência

1) Entidade: Reconhece o Patrimônio como OBJETO da Contabilidade;


- AUTONOMIA patrimonial, diferencia o patrimônio PARTICULAR do patrimônio da SOCIEDADE. = patrimônio da entidade não se
confunde c/ o dos seus sócios ou proprietários.
- PATRIMÔNIO PERTENCE À ENTIDADE, porém a ENTIDADE NÃO pertence ao patrimônio.
- SOMA / AGREGAÇÃO de patrimônios NÃO  nova entidade, mas sim, numa unidade de natureza econômico-contábil.

2) Continuidade: Pressupõe que a ENTIDADE CONTINUARÁ EM OPERAÇÃO NO FUTURO  mensuração e apresentação dos
componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
- A empresa deve ser avaliada e escriturada SUPONDO QUE A MESMA NÃO SERÁ EXTINTA, mas que estará em funcionamento
contínuo.
- DIRETAMENTE ligado à AVALIAÇÃO dos ATIVOS e PASSIVOS.  princípio COMPETÊNCIA.

3) Oportunidade: Processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais p/ produzir infos ÍNTEGRAS e TEMPESTIVAS.
- FALTA de integridade e tempestividade  PERDA da RELEVÂNCIA.
- Necessária uma ponderação ENTRE OPORTUNIDADE e CONFIABILIDADE da INFO  princípio da RELEVÂNCIA

4) Registro pelo Valor Original: Determina que os componentes patrimoniais devem ser INICIALMENTE REGISTRADOS pelos
VALORES ORIGINAIS das transações, expressos em moeda nacional.
I - Custo Histórico – Ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes OU PELO VALOR JUSTO dos
recursos que são entregues p/ adquiri-los na data da aquisição. Os Passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em
troca da obrigação ou pelos valores em caixa ou equivalentes, QUE SERÃO NECESSÁRIOS P/ LIQUIDAR O PASSIVO no curso
normal das operações.
 Custo Histórico (inicial) = valor pago / a ser pago, como também o VALOR JUSTO (de mercado) dos recursos que são
entregues.

II – Variações do Custo Histórico – Ativos e passivos podem sofrer variações, decorrentes dos fatores:
- Custo Corrente – A (valor a ser pago na data do balanço); P (valor p/ liquidar a obrigação na data do balanço); (regra custo
ou mercado, dos dois O MENOR); é o custo de reposição, o valor que a empresa pagaria HOJE pela mercadoria, se fosse comprar;
- Valor Realizável – pela venda em forma ordenada (ativos); ou valor pago p/ liquidar as obrigações no curso normal do negócio
(passivos);
(ESPECÍFICO P/ A ENTIDADE) – Realizável Líquido = deduz despesas de venda
- Valor Presente – “quanto vale hoje”; ATIVO LP e PNC – ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando
houver efeito relevante;
- Valor Justo – ativo pode ser trocado em transações SEM FAVORECIMENTO; passivo pode ser liquidado em transação sem
favorecimento;
(de MERCADO “GERAL”)
- Atualização Monetária – Moeda = não constante; necessária atualização formal em moeda nacional; não é nova
avaliação, sendo somente ajustamento dos valores originais p/ determinada data ( mediante indexadores ou outros elementos); efeitos de
alteração DEVEM ser reconhecidos;

5) Competência: Efeitos das transações = reconhecidos nos períodos a que se referem, INDEPENDENTEMENTE DE PAGAMENTO ou
RECEBIMENTO.
- No período de realização do fato gerador.
- Pressupõe a SIMULTANEIDADE do confronto de RECEITAS e DESPESAS correlatas.
- REGRA = COMPETÊNCIA; exceção = micro e pequenas empresas podem usar o regime de CAIXA.

6) Prudência: Adoção do menor valor p/ Ativo e MAIOR P/ Passivo. Ex: Constituição de provisão ou perda estimada p/ créditos de
liquidação duvidosa
- Certo grau de precaução, por estimativas em condições de INCERTEZA.
- Receitas e Ativos NÃO sejam SUPERESTIMADOS;
- Despesas e Passivos NÃO sejam SUBESTIMADOS;
- Maior confiabilidade na mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.

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Simulados (o que está em vermelho, errei)


Características Qualitativas  FUNDAMENTAIS = “RE RE”
 MELHORIA = “COMVERTE E COMPARA”
- Representação Fidedigna diz respeito a três atributos: a informação precisa ser completa, precisa ser neutra e precisa ser livre de erro;
- Completa = necessário p/ compreensão do fenômeno;
- Neutra = desprovida de viés, sem distorções;
- Livre de Erros = não significa total exatidão, mas que o processo p/ obtenção da info tenha sido selecionado e aplicado livre de
erros

Reversão de Perda por Irrecuperabilidade de Ativos  D – Ajuste ao valor Recuperável (Ret A); C – Receita c/ Reversão (DRE –
Receita);

DRE  confronta receitas, custos e despesas, incorridos pela empresa, p/ apresentar os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos em determinado
exercício social, que são transferidos p/ o PL, zerando os saldos das contas de origem.
- Confrontação das Receitas e Despesas realizadas INDEPENDENTE de saída ou entrada de dinheiro, MAS NO FATO GERADOR!!!!
(competência)
- EVIDENCIA O DESEMPENHO ECONÔMICO; representação estruturada do total das receitas deduzidas as despesas, abrangendo
ganhos e perdas.
- Lucro Bruto  RESULTADO DAS RECEITAS BRUTAS deduzidas as devoluções, os cancelamentos, os abatimentos e impostos sobre
vendas (= Receita líquida), e, então, deduzido o CMV; Despesas gerais e adm DEDUZEM O LUCRO BRUTO;
- Fundo de Previdência de EMPREGADOS e ADMINSITRADORES = “DEAPF” participações, DEDUZ O LLE APÓS IR E CSLL, LOGO
NÃO pode registrar essa parcela como DESPESA;

Goodwill  reflete parte do valor de mercado de um negócio que NÃO é diretamente atribuível aos seus A e P, contabilizado APENAS em
caso de uma aquisição. Gerados internamente NÃO reconhecidos; é reconhecido em combinação de negócios, é um ativo que representa
benefícios econômicos futuros gerados por ativos ADQUIRIDOS, NÃO SENDO IDENTIFICADOS INDIVIDUALMENTE (por isso não são
intangíveis) e são reconhecidos separadamente. TESTADO ANUALMENTE (Impairment Test)

Impairment / Teste de Recuperabilidade  Valor Recuperável de um Ativo = MAIOR entre justo líquido de vendas e seu valor em USO.
- VC > VR = reduz valor ativo = despesa; - VC < VR = nada faz
- Intangível + V.U INDEFINIDA – NÃO AMORTIZA, IMPAIRMENT, no mínimo, ANUAL;
- Intangível + V.U Definida – amortiza, Impairment dispensável
- Goodwill – NÃO AMORTIZA, IMPAIRMENT, NO MÍNIMO, ANUAL;
Testa, no mínimo anualmente: 1. Intangível c/ vida útil indefinida.  2. Intangível ainda não disponível p/ uso.  3. Goodwill.   
 Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas e seu valor em USO; se QQ um exceder o contábil líquido, não
há desvalorização.
 Se não há razão p/ acreditar que o valor em uso exceda significativamente o valor líquido, este (VL) pode ser considerado como o
valor recuperável.

Cálculo da Depreciação  nem todos os ativos usam o mesmo método, devem ser agrupados; podem ser depreciados separadamente;
Depreciação  SÓ EM IMOBILIZADO!!!  INTANGÍVEL SOFRE AMORTIZAÇÃO!!!! Pega o PRAZO MENOR (se expectativa
de uso <);
Redução do valor residual AUMENTA A COTA DE DEPRECIAÇÃO MENSAL; Valor Residual é o valor que a entidade obteria com a
venda APÓS deduzir as despesas estimadas (depreciação), caso já tivesse idade e condição esperadas para o fim de sua vida útil.
Reconhecimento de Amortização, Depreciação e Exaustão  diminui valor adicionado líquido, POIS SÃO CONTAS DE DESPESA!!!
Depreciação cessa quando: 1. Ativo é classificado como mantido para a venda; ou 2. Na data em que ele é baixado.
- Método Depreciação DEVE REVISADO PELO MENOS ao FINAL do EXERCÍCIO, e, se houver alteração significativa no padrão de
consumo previsto.
- Reparação + manutenção – NÃO EVITAM A NECESSIDADE DE DEPRECIAR O ATIVO; pode afetar a vida útil, prolongando ou
diminuindo-a;
- Manutenção Periódica – NÃO ENTRA NO VALOR CONTÁBIL DO ATIVO; é despesa, quando incorrer.

Notas Explicativas  podem ser separadas das demonstrações contábeis.


Demonstrações Contábeis  NÃO específicas p/ determinados usuários; apenas informa a saúde financeira da empresa;

Balancete de Verificação  INICIAL (contas patrimoniais e resultado); FINAL (contas patrimoniais + LLE); Fonte = livro RAZÃO
- FACULTATIVO, auxiliar; é recomendada sua elaboração mensal;

Despesas  perdas benefícios econômicos, c/ a REDUÇÃO DE ATIVO ou ACRÉSCIMO DE PASSIVO, que resultem em redução do
PL, não relacionadas a distribuição de recursos a sócios/acionistas.

- Despesas Antecipadas e A Apropriar = CONTAS PATRIMONIAIS, não vão para a DRE.

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Ativo  NECESSÁRIO ter potencial de produzir Benefício econômico futuro + controlado + resultado de eventos passados
- SINÔNIMOS: Patrimônio BRUTO; Capital Aplicado / Investido; INVESTIMENTOS

Passivo  obrigação presente de transferir um recurso econômico resultado de eventos passados; (LIQUIDAÇÃO DE PASSIVO PODE
SER COM A SAÍDA DE RECURSOS ECONÔMICOS, BENS, ETC, NÃO SOMENTE RECURSOS FINANCEIROS) ; obrigação
LÍQUIDA e CERTA, mensurável monetariamente e c/ fato gerador passado.
- Contingente - obrigação possível + existência confirmada apenas pela ocorrência ou não de eventos futuros incertos não
totalmente sob controle; ou obrigação presente não reconhecida porque: não é provável uma saída de recursos exigida p/ liquidar a obrigação; ou
valor não mensurado confiavelmente.

- Provisão = PASSIVO de prazo ou valor INCERTOS. = OBRIGAÇÃO PRESENTE + EVENTO PASSADO; Reconhecida quando
provável necessária saída de recursos e estimativa confiável do valor.
- Contingência = possibilidade de acontecer ou não;  NÃO RECONHECIDO, mas divulga em NE;
- Reserva p/ Contingências = conta do PL; FUTURO, ALGO QUE AINDA IRÁ OCORRER; NÃO HÁ PREVISÃO LEGAL DE BASE
% para cálculo.

Contas: realizam o registro das movimentações, p/ obter controle dos fatos adm; auxiliam na elaboração das demonstrações contábeis.
- Devedoras  AUMENTO ou DIMINUIÇÕES indicam movimentação em contas do ATIVO, RETIFICADORA DO PASSIVO, DO PL ou
DESPESAS.
- Credoras  AUMENTO ou DIMINUIÇÕES indicam movimentação em contas do PASSIVO, RETIFICADORA DO ATIVO ou RECEITAS.
- Resultado  ZERADAS ao final do período (iniciando o exercício com saldos devedores iguais aos saldos credores)

Plano de Contas: conjunto de normas destinado a amparar os registros contábeis de uma entidade (Elenco + Manual de Contas); reúne
os elementos necessários para o registro das operações desenvolvidas, as quais podem sofrer variações significativas de uma empresa
para outra.

RCPG NÃO ATENDEM A TODAS INFOS DOS USUÁRIOS; os usuários das informações contábeis usam os relatórios c/ INTUITOS
DIFERENTES.

Ramificações da Contabilidade = Cont. Pública, Contab. de Custos, Cont. Fiscal, Auditoria, Análise de Balanços, Controladoria;
- Controladoria  supervisão da entidade, podendo ser externa ou interna;

- Livros Contábeis = RAZÃO, CAIXA, DIÁRIO; - LALUR é um livro fiscal;


Técnicas Contábeis: Escrituração, Demonstrações Contábeis, Auditoria, Análise das Demonstrações / Balanços;

Dividendo Obrigatório: pode ultrapassar o “LLE”, assim, o excesso poderá ser destinado à conta de “reserva de lucros a realizar”, p/ futuro
pgto. Após a destinação, em um exercício futuro, a entidade distribui os dividendos, revertendo a conta de reservas de lucros a realizar e
creditando a de “dividendos a pagar”.
 Parte do LUCRO NÃO DESTINADA p/ reserva de LUCROS, deve ser destinada ao pagamento de dividendos ou no aumento do
capital social; (Lucros não destinados à reserva legal, reserva estatutária, reserva p/ contingência, reservas de incentivos fiscais, reserva
p/ retenção de lucros a realizar, deverão ser distribuídos como dividendos, ou excesso na integralização ou aumento do CS).

Lei 6.404/76: DLPA indicará o montante do dividendo por ação do capital social, PODENDO SER INCLUÍDA NA DMPL;
discriminará saldo inicial, ajustes de exercícios anteriores, correção monetária; reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
transferências para reservas, dividendos, parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período. NÃO HÁ DISCRIMINAÇÃO
DAS PROVISÕES;
 DVA – DINÂMICA valor da riqueza gerada pela cia, a distribuição entre os elementos que contribuíram p/ essa geração ( INSUMOS,
empregados, acionistas)
 DMPL É FACULTATIVA PELA LEI (mas no CPC é OBRIGATÓRIA)
 Capital Subscrito CONSTITUIÇÃO DA CIA – mínimo 10% em dinheiro;
 Ativos Mercadorias e Produtos  custo de aquisição ou produção (DEDUZIDO PROVISÃO P/ AJUSTE DE MERCADO, quando este
for inferior)
 Fim de cada exercício social  obrigatoriedade de Demonstrações Contábeis – BP, DLPA, DRE, DFC, DVA (cia aberta); DMPL
FACULTATIVA

- Saldo RES. LUCROS NÃO ULTRAPASSARÁ O CAPITAL SOCIAL, SALVO: Res. Contingências; Incentivos Fiscais e LUCROS A
REALIZAR
CPC’s: Demons. OBRIGATÓRIAS  BP, DRE, DRA, DMPL, DFC, notas explicativas, DVA se exigido legalmente.

ATIVO TOTAL  = ATIVO; PATRIMÔNIO BRUTO; PASSIVO TOTAL  = EXIGÍVEL (PC e PNC) + NÃO EXIGÍVEL (PL
= A - P);
** Se uma empresa possui 4 M em ATIVOS, ela possuirá, NECESSARIAMENTE, o mesmo em OBRIGAÇÕES TOTAIS. (POR CAUSA
DE A=P+PL)

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Objeto: Patrimônio. Objetivo: Fornecer informações. Finalidade: Controlar o patrimônio.

CPC 04: Ativos Intangíveis  notas explicativas = diferenciar os gerados internamente dos outros intangíveis;
 Intangível APENAS reconhecido se: - Provável que benefícios $ futuros serão gerados em favor da entidade; - Custo mensurável c/
confiabilidade

Equivalentes de Caixa – aplic. financ. curto prazo + alta liquidez, prontamente conversíveis em caixa, sujeitas a INSIGNIF. RISCO
MUDANÇA VALOR

VALOR JUSTO: Preço que SERIA recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma TRANSAÇÃO
NÃO FORÇADA (NÃO EMERGENCIAL / não URGENTE; sem favorecimentos)

Escrituração  TÉCNICA CONTÁBIL + REGISTRO de TODOS FATOS que ALTERAM QUALITATIVA /


QUANTITATIVAMENTE o patrimônio.

Reserva Legal – 5% LLE antes de QQ destinação, NÃO EXCEDENDO 20% do CS. - Poderá deixar de constituir qdo R. Legal + R. Capital >
30% do CS.

BEM CORPÓREO SÓ SERA REGISTRADO COMO IMOBILIZADO SE FOR ESPERADO QUE SEJA UTILIZADO POR MAIS DE
UM PERÍODO;
- Imobilizado – mantido p/ uso na produção / fornecimento de mercadorias ou serviços, ou p/ fins administrativos.

Deságio na Emissão de Debêntures = REDUTORA do PASSIVO.

Ciclo Contábil: Sequência de procedimentos contábeis que identificam, mensuram, classificam, registram e sumarizam a info contábil. Como o
próprio nome indica, é um ciclo, pois se repete indefinidamente. (Ex: registro transações no diário e razonete, preparação do balancete e registros
de encerramento)
 Elaboração das Demonstrações Contáveis relativos a cada exercício social DEVE SEGUIR O CICLO CONTÁBIL.

CPC 30: Reconhecimento de Receita, quando:


- Transferência de riscos e benefícios inerentes à propriedade dos bens;
- Valor mensurável c/ confiabilidade;
- PROVÁVEL que benefícios econômicos da transação fluirão p/ entidade;

Dimensão ECONÔMICA  RESULTADO (lucro/prejuízo)


Dimensão FINANCEIRA  FLUXO de caixa, dinheiro, capital de giro

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Informática
Redes
Tipos de Conexão/Enlace, Modos, Meios e Direções de Transmissão, Tipos de Codificação; Equipamentos,
etc
Tipos de Conexão / Enlace: Enlace = Link = caminho de comunicação que transfere dados de um dispositivo p/ outro (rede).
 Ponto-a-Ponto: links DEDICADOS, entre APENAS 2 dispositivos. MAIOR VELOCIDADE, POIS DADOS NÃO PASSAM POR
INTERMEDIÁRIO
 Ponto-Multiponto: + de 2 dispositivos COMPARTILHAM UM ÚNICO LINK (compartilhado).

4*Modos de Transmissão:
- Simplex: um transmissor, um receptor; NUNCA SE INVERTEM; APENAS UM SENTIDO; (Ex: satélite – TV)
- Half-Duplex (Ligação de Alternância): 2 SENTIDOS, transmissão e recepção por ambos; MAS NUNCA SIMULTANEAMENTE. (Ex:
walk-talk, Nextel)
- Full-Duplex: 2 SENTIDOS, SIMULTANEAMENTE transmitir e receber. (Ex: celular)

TIPOS DE TRANSMISSÃO: - ASSÍNCRONAS: START BIT – p/ iniciar a transmissão; STOP – p/ indicar o término da transmissão; 
- SÍNCRONA: Transmitidas imediatamente, há um processo de sincronização;        - SEM repouso, sem start,
nem stop   

Direções de Transmissão:
- Unicast: mensagem enviada a UM DESTINO. (Ex: mensagem privada no WhatsApp)
- Multicast: mensagem enviada a UM GRUPO ESPECÍFICO de destino. (Ex: grupo de WhatsApp)
- Broadcast: mensagem enviada para TODOS os destinos. (Ex: lista de transmissão c/ todos destinos)

Tipos de Codificação:
Sinal Analógico  infinitos valores ao longo do tempo, variam continuamente; Sinal Digital  número limitado de valores
(normalmente bits - 0 ou 1);
- NRZ (Non-Return to Zero)  APENAS DOIS VALORES; bit 1 (sinal alto) = voltagem +; bit 0 (sinal baixo) = voltagem -;
- Manchester  pulsos c/ significado aos PARES; a cada par, considera SEMPRE O SEGUNDO PULSO; 2º + forte = 1; + fraco = 0;
resolve problemas de id de nenhuma transmissão ou quantidade infinita de zeros (NRZ); Quando não houver transmissão, todos pulsos
serão fracos ou inexistentes, de forma que o receptor CONSEGUIRÁ ID SE HÁ OU NÃO TRANSMISSÃO.

Classificação Quanto à ARQUITETURA de Rede ou FORMA de INTERAÇÃO:


- Rede Ponto-a-Ponto / Par-a-Par / Peer-to-Peer (P2P): comunicação direta, compartilham dados e recurso; comum EM RESIDÊNCIAS
E ENTRE FILIAIS DE UMA EMPRESA; baixo custo, escaláveis, fácil config., pode ser INSEGURA; SEM HIERARQUIA (TODAS
MÁQUINAS SÃO IGUAIS = PARES); máquinas são ora CLIENTES, ora SERVIDORES.
- Rede Cliente / Servidor: HIERARQUIA; MAIS ROBUSTO E CONFIÁVEL; há uma máquina especializada (servidor), dedicada e
geralmente remota; FORNECE RECURSOS E RESPONDE SOLICITAÇÕES das máquinas Clientes.

4*Meios de Transmissão: TRANSPORTAM info entre origem e destino.


- Guiados: CABOS ou FIOS de cobre; conversão em sinais elétricos. (Ex: coaxiais, par trançado, fibra óptica)
- Não-Guiados: SEM FIO; IRRADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA; antenas (Ex: ondas de rádio, infravermelho, bluetooth, wireless)

 Cabo Coaxial (“Branco”) – fio central de cobre, envolto por blindagem metálica; taxa de transmissão menor, MAS COBRE
LONGAS DISTÂNCIAS; mais barato, muito resistente à interferência eletromagnética (não é imune); relativamente flexível; maior
distância e atenuação sinal que par trançado;
CONECTOR = BNC; (Cabo branco TV por Assinatura) SUPORTAM FREQUÊNCIAS + ALTAS (maior largura banda)

 Cabo Par Trançado (“Azul”) – sinais analógicos e digitais; full-duplex; 4 pares de fios trançados, revestimento flexível; mais barato e
flexível; menores distâncias que o coaxial (usa repetidor/amplificador de sinal) TAXAS TRANSMISSÃO MAIORES;
CONECTOR = RJ-45; - Blindado = STP; - Não-Blindado = UTP; - SSTP = Blindagem nos fios + ao redor dos cabos, é
mais pesado
TIPOS  Cat 5e – UTP – até 100 Mbps; Cat 6 – UTP – 10 Gbps Cat 6a – STP – 10 Gbps Cat 7/Classe F = SSTP –
10 Gbps

**RJ-11  terminação de fios de telefone


 Cabo de Fibra Óptica (unidirecional, regra) – CASCA + NÚCLEO (geralmente vidro); transmissão de LUZ virtualmente infinita;
IMUNE A INTERFERÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS; ALTAS DISTÂNCIAS; incapaz de fazer curvas acentuadas, INSTALAÇÃO /
MANUTENÇÃO ALTO $;

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(Ex: LAN) - Multimodo  vários caminhos; distância MENOR; menor taxa de transmissão; DIÂMETRO MAIOR; ALTA
REFRAÇÃO; mais imprecisa;
(Ex: MAN) - Monomodo  único caminho; distância MAIOR; MAIOR tx. transmissão; diâmetro MENOR; BAIXA refração; mais cara
e complexa;

Padrões de Redes: IEEE 802 = normas que padronizam as redes.


- 802.3 = ETHERNET (LAN); - 802.5 = TOKEN RING (LAN); - 802.11 = W1-F1 (WLAN); - 802.15 = Bluetooth
(WPAN)
- 802.16 = WiMAX (WMAN); - 802.20 = Mobile-Fi (WWAN); - 802.1Q – 4 bytes = 2 campos de 2 bytes, 1º (VLAN), 2º (= “/”
em 3 subcampos).
- 802.3ad  Link Agregation

 Ethernet – conjunto de tecnologias e padrões que permite que 2 ou mais PCs se comuniquem por MEIOS CABEADOS DE UMA LAN.
- Ethernet (10 Mbps); - Fast (100 Mbps); = auto negociação modo duplex; - Gigabit (1000 Mbps) – ponto a
ponto; - 10G (10000 Mbps);

 Token Ring – cabeado; envelope = token; circula pelo anel até estação desejar transmitir; após, devolve ao anel p/ circular = ASSIM NÃO
HÁ COLISÕES;

4* Wireless – NÃO CABEADO; ondas de rádio; comunicação SEM FIO; (“BGAN AC” – não são evolução um do outro)
- 802.11B (2.4 Ghz, 11 Mbps); - G (2.4 Ghz, 54 Mbps); - A (5 Ghz, 54 Mbps); - N “MIMO” (2.4 ou 5 Ghz, 150,
300 até 600 Mbps);
- AC (5 Ghz; 500 Mbps, 1 Gpbs ou +)
- Ad-Hoc – comunicação direta, temporária, alcance reduzido, sem estação base; - Infraestrutura – equip. centralizador; estação
base, maior alcance;
1*- Mecanismos Segurança  WEP (frágil) algoritmos simétricos de criptografia (RC4); WPA (nível mínimo de segurança
recomendado – RC4 + TKIP); - WPA2 (criptografia, mais seguro - AES)
 WPA2 = 2 versões; 1) Pessoal = proteção c/ senha de configuração; 2) Enterprise = autentica usuários através de um
servidor.

 2*Bluetooth – equipamentos periféricos; WPAN; baixo custo, curto alcance, baixa transmissão, sem fio; piconet de 2.4 Ghz; Mestre-
Escravo;
NÃO TCP/IP, mas estrutura própria; - Classe 1 (até 100 m); - Classe 2 (até 10 m); - Classe 3 (até 1 m);

Gerações Web: - 0.0 – início http e html; - 1.0 – conteúdos estáticos, empresas, pouca interatividade; - 2.0 – blogs, chats,
colaboração, conteúdo próprio dos internautas; - 3.0 – inteligência simulada, mais info, menos cliques;

Surface Web – indexável por ferramentas de busca; Deep Web – protegida por autenticação; não acessível tradicionalmente;
Dark Web – parte da Deep Web NÃO INDEXÁVEL; rede específica “Tor”; IP ñ
id e ñ rastreável;

Tecnologias de Acesso: - Dial-Up – Discada, linha telefônica analógica fixa; - ADSL (assimétrica) – banda larga por telefonia fixa,
ñ ocupa telefone;
- Via Cabo (HFC e Cable Modem) – conexão híbrida banda larga via cabo; - PLC (Power Line) – mesma tomada, energia + banda
larga;
- Telefone Celular – internet via rede de telefonia celular (1G, 2G, 3G, 4G, etc)

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Classificação das Redes


7*Abrangência: Tamanho ou Dimensão da Área Geográfica
- MAN – Metropolitana, alcance maior que as LAN, cidades próximas, pontos da mesma cidade ou regiões metropolitanas. WiMAX;
- WAN - Wide area network, distribuída; Extensa, Mundial, cidades, estados, países, continentes, sem limites geográficos.
- LAN - Local, menor alcance e nº reduzido de máquinas (variável). Casa, escritório, prédio; pode ser dividida em LANs menores.
- VLAN – Switch L3, numa mesma porta, subdivide uma rede em 2 ou mais VLAN’s (+ de 1 rede diferente usam a mesma porta)
-PAN – Pessoal - piconet; rede sem fios p/ interligar dispositivos em área muito reduzida (uma pessoa). (ex: bluetooth)
- CAN – Campus; interliga computadores situados em diferentes edificações de um mesmo complexo institucional (Ex. Universidades,
Condomínios, etc)

7*SAN – Storage Area Network – rede que armazena redes; acesso em baixo nível. BLOCO!!
Camada topo ou host layer: servidores.
Camada meio ou fabric layer: cabos e switches.
Camada baixo ou Storage layer: camada de armazenamento.

7* Modelo Cliente – Servidor - estrutura de aplicação distribuída; distribui as tarefas entre fornecedores (SERVIDORES), e os requerentes
(CLIENTES). NÃO há DUPLA DE SERVIDORES; CENTRALIZAÇÃO; NÃO precisam estar mesmo local (Cliente/Servidor).
Multicamadas - distribui o processamento de aplicação entre vários servidores; escaláveis, voltados p/ aplicações em que dados e a aplicação
são voláteis e integrados a dados de várias fontes;
Servidores distribuídos; SERVIDOR = REATIVO; CLIENTE = ATIVO **Comunicação entre o cliente e servidor é transacional e
cooperativo: 
- Transacional - servidor envia somente os dados relevantes.
- Cooperativa - processamento significativo nos 2 extremos, cliente e servidor.
- Aplicações cliente-servidor multicamadas: São três camadas: apresentação, regras de negócios e BD.

4*Modelo Ponto-a-Ponto (P2P) - Todos PCs têm a mesma “importância”. Rede “cada um por si”, em que cada PC é responsável pela sua
tarefa.
NÃO centralizada. Todos PCs “perguntam” e “respondem” – rede homogênea. NÃO É TÃO SEGURA (ex: torrent); PCs ao = tempo Cliente
e Servidor

1*Tipos de Conexão:
- Síncrona - emissor e receptor são sincronizados pelo mesmo relógio (clock), o receptor recebe de modo contínuo (mesmo quando nenhum bit
é transmitido) os dados enquanto o emissor as remete.
- Assíncrona – emissor envia o fluxo de dados e periodicamente insere um elemento de sinal (flag), p/ que possa distinguir onde começa (info
de início da transmissão = start-bit) e acaba (info de fim de transmissão = stop-bit) o bloco de dados e qual a sua posição na sequência de dados
transmitidos., INDEPENDE DE SINCRONIZAÇÃO

1*Tipos de Enlace:
- Ponto-a-Ponto - link dedicado entre 2 dispositivos; (matriz e filial  VPN, túnel seguro. Flow Control / Controle de Fluxo = envia “pause
frame” quando o receptor está congestionado; instruções parar envio por um intervalo específico de tempo.
- Multiponto - + de 2 dispositivos compartilham um único link;

2*Forma de Transmissão dos Dados:


- Broadcast – DIFUSÃO; satélite, ondas de rádio, micro-ondas (até 300 GHz); transmite p/ todos endereços;
- Multicast – um escolhe p/ quem vai transmitir, podem ser múltiplos destinatários, específicos;
- Unicast – único remetente, único destinatário

8*Topologias: maneira em que os dispositivos de HW e os cabos estão conectados (Lógica ou Física); organizados;

- Topologia Física – Forma de conexão física, ou seja, como os nós são interligados; layout; VELOCIDADE É CONSIDERADA.
- Topologia Lógica - Forma como os dados trafegam; fluxo de dados; VELOCIDADE NÃO É CONSIDERADA

- Híbrida – Malha/Mista = combinação de 2 ou + topologias;

- Malha/Mesh - interliga vários PC numa única rede, entre si, ponto a ponto, por meio de dispositivos de interligação (Redes ad-hoc);
possibilita a varredura de diversas possibilidades de roteamento, ID a + eficiente. FULL-DUPLEX. Altamente confiável, alto custo.

- Estrela - nó central controlador (hub, switch). Isolamento de falhas é simples, quando há falha em algum nó periférico não interfere no
restante da rede, mas, se o nó central falhar, toda a rede cai. Não há tráfego direto entre dispositivos. Mais usada.

- Anel - Dados passam por cada host no anel da origem ao destino. O sinal é regenerado sempre que passa por uma estação. Redes de difusão
têm apenas um canal de comunicação, compartilhado pelas máquinas da rede. Por causa disso, se 2 PC tentarem transmitir ao mesmo

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tempo, ocorrerá uma colisão. Implicando na necessidade de um árbitro ou protocolo p/ gerenciar o acesso ao meio compartilhado p/ resolver a
fragilidade de inoperância = usar redundância de caminhos = anel adicional; ou token ring, fisicamente a topologia do anel é estrela.
REGRA  UNIDIRECIONAL (SIMPLEX); LIMITAÇÕES = Nº máximo de dispositivos e comprimento do anel (intermediário); cada bit
se propaga de modo independente, sem esperar pelo restante do pacote ao qual pertence, percorrendo o anel no intervalo de tempo em que alguns
bits são enviados, até mesmo antes de o pacote ter sido inteiramente transmitido

- Barramento - Todos recebem (Broadcast), canal de comunicação compartilhado. PC estão ligados a uma mesma linha de
transmissão através de cabo, geralmente coaxial; Backbone COMUM. INSTALAÇÃO FÁCIL (não existe PC em operação),
mas EXPANSÃO DIFÍCIL (existem PCs em operação, daí a rede fica inoperante), difícil isolamento de falhas. BIDIRECIONAL.

8*Equipamentos de Rede: interconexão de rede


- Switch (COMUTADOR) – Unicast, Multicast; segmenta uma rede, responsável pela comunicação entre os dispositivos na sua rede
privada, na MESMA REDE. L2 utiliza o endereço FÍSICO = MAC (nível 2); Switch L3 utiliza os endereços de nível 2 ou nível 3 (IP) p/
determinar destino do pacote, permitindo roteamento dos pacotes; cria redes virtuais.; envia QUADROS SOMENTE p/ porta de
DESTINO (diferente do hub) por meio da análise do quadro e da obtenção do MAC destino, o qual é checado em uma tabela interna
(ARP) que contém todos os endereços MAC das interfaces de rede; ENLACE - L2 / REDE – L3 (VLAN)

- Roteador – organiza o tráfego de dados; conecta REDES de arquiteturas DIFERENTES; escolhe MELHOR CAMINHO através de info
do CABEÇALHO IP (ROTA); ANALISA o PACOTE, através de seus endereços LÓGICOS (IP), e define a interface de saída p/ onde os
dados seguirão; (camada de REDE)

- Access Point – ESTENDER a cobertura das redes sem fio; trabalha em conjunto c/ roteador; ENLACE; PERMITE tratar
PROBLEMAS de COLISÃO;
“Repetidor” – APENAS a nível de BIT (camada FÍSICA), apenas regenera o sinal padrão de bits original.

- Modem – entrada/saída; MODULA digital  analógico; DEMODULA analógico  digital; “TRADUTOR”


- Hub (Concentrador/Burro) – encaminham os pacotes a todos (broadcast) que estão conectados na rede; camada FÍSICA APENAS. Não
restringe colisões.
- ATIVO – obtém energia de uma fonte EXTERNA P/ REGENERAR SINAIS;
- PASSIVO – SIMPLES CONECTOR, não regenera bits e não precisa de fonte de alimentação.

**- Gateway - Dispositivo que interliga duas redes distintas (não PCs diferentes) que usam protocolos diferentes.  liga PROTOCOLOS,
pode atuar em TODAS CAMADAS (DIFERENTE DO ROTEADOR, QUE ATUA APENAS ATÉ a CAMADA 3); são HW e SW (apps);
- Bridge - cria uma rede agregada a partir de várias redes de comunicações ou vários segmentos de rede; permite filtras quadros de forma
UNICAST; pode verificar endereços físicos MAC; ENLACE  liga ARQUITETURAS, tecnologias.

Tipos de Comutação:
 Comutação de Circuitos: Utilização permanente dos recursos durante toda a transmissão; tráfego e transferência cte = ATRASO FIXO;
conexão DEDICADA; percurso definido ANTES do envio das info; estabelecimento de um circuito FÍSICO fim a fim PRÉVIO ANTES
DA TRANSMISSÃO; dados enviados SEMPRE PELO MESMO CAMINHO; cada caminho pode envolver vários enlaces físicos e cada
enlace pode ser compartilhado via multiplexação, domínio do tempo ou frequência ex: telefone;

 Comutação por Pacotes: Usa o meio compartilhado de uma estrutura já existente. Transferência nó-a-nó, vão definindo as rotas segundo
diversos critérios = ATRASO VARIÁVEL. Ou seja, não exige o prévio estabelecimento de um caminho p/ a transmissão dos pacotes de
dados, seguindo DIVERSOS caminhos. A mensagem é dividida em unidades menores.
- Datagramas = pacotes seguem várias rotas, podem chegar desordenados (Ex: VoIP)
- Circuito Virtual = rota estabelecida antes de cada mensagem ser enviada, pacotes da mesma mensagem seguem necessariamente
a mesma rota

-Escalabilidade horizontal: refere-se ao incremento de novos HWs p/ suportar o aumento da demanda pelos usuários finais; (+ casas, lado a
lado)
-Escalabilidade vertical: substituição, quando máquinas c/ maior capacidade de processamento substituem as antigas (prédio no lugar da
casa)

Outros Conceitos e Erros:


Atraso de Propagação – Latência, PING  ordem dos “milissegundos”; distância entre dois roteadores, dividido pela velocidade de
propagação.

Latência de Rede – tempo que leva p/ dados percorrerem uma rede de um ponto ao outro. Tempo p/ enviar um bit.

Serviço de Rede – serviço oferecido p/ a camada superior, estabelecendo as operações desenvolvidas, mas não informam como são
IMPLEMENTADAS, isolando-as dos detalhes, mantendo um alto nível de abstração ~TRANSPARÊNCIA entre camadas.

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Protocolo Go-Back-N (GBN) - Receptor transmite múltiplos pacotes sem esperar por confirmação, mas fica limitado a ter não mais do
que algum número máximo permitido, N, de pacotes não reconhecidos, tendo assim um melhor aproveitamento do canal, da largura de
faixa do canal. DESCARTA quadros subsequentes ao quadro “perdido”. Aumenta o risco do congestionamento SER AINDA MAIOR.

- Sinais Analógicos: - Simples  não pode ser decomposto em sinais menores; - Composto  uma soma de sinais periódicos; pode ser
decomposto;

- Técnica Bit Stuffing - enviar sequência de bits como info sem que os bits sejam confundidos; permite correta interpretação do frame na
camada de enlace;

- Multiplexação: transmissão de vários sinais usando um único meio (COMPARTILHADO) pela da criação de canais;
- FDM (divisão de frequência); - TDM (divisão de tempo); - CDM (código – criptografia)

- Spanning Tree (STP) – Camada de ENLACE, utilizado pelo SWITCH; árvore geradora; resolve PROBLEMAS DE LOOP (envio de
pacotes)
- Bridge – ponte “raiz”;  SPANNING vem ANTES DA BRIDGE.
 Para evitar interrupção de caminho entre redes usamos o OSPF (introduz rotas aprendidas no INTERIOR do gateway,
permite configurar o custo de cada rota, pelo admin) ou RIP.

- Conector SC – Canal de assinante – TV a cabo, sistema de travamento EMPURRA/PUXA;


- Conector ST – Ponta Reta – conecta a fibra óptica aos dispositivos de rede; TRAVAMENTO BAIONETA, MAIS CONFIÁVEL;
- Conector MT-RJ – mesmo tamanho que RJ45; DUPLEX; MAN’s e LAN’s, cabeamento óptico horizontal.

- Jitter – variação do atraso na entrega; não inviabiliza transmissão, mas causa imperfeições que distorcem a mídia.

- Janela de Congestionamento – impõe uma restrição na taxa de transmissão de dados que o remetente pode utilizar = CONTROLE DE
FLUXO.

Classe A - 8 Bits; Classe B - 16 Bits; Classe C - 24 Bit

0 -> Classe A  10 -> Classe B 110 -> Classe C 1110 -> Classe D 1111 -> Classe E     

Classe A: 1 a 127 B: 128 a 191 C: 192 a 223 D: 224 a 239 E: 240 a 255

MAC destino e origem: 6 octetos; Payload: 46–1500 octetos;

- Padrão 802.11  PROVE DOIS TIPOS DE SERVIÇO: - Distribuição (associação, integração); - Estação (autenticação, privacidade,
entrega dados)

 CSMA/CD: Método da subcamada de acesso ao meio (MAC), existente na camada de enlace, caracterizado pela DETECTAÇÃO de colisão.
O nó que deseja transmitir deve verificar antes de transmitir se o meio está livre, caso esteja, ele está apto a transmitir a info. O protocolo não
evita a colisão, apenas detecta e reinicia a transmissão, após um tempo aleatório. Garante que uma estação da rede não comece a transmitir dados
se detectar que o canal está ocupado, sendo os algoritmos da camada de enlace responsáveis por estabelecer o novo momento de transmissão dos
dados. CAMADA ENLACE  ETHERNET 802.3

 CSMA/CA: Sucessor do CSMA/CD; EVITA a colisão. Após a verificação da ociosidade do meio, ele envia um quadro que informa que o
meio será utilizado pelo nó em questão e por quanto tempo este estará ocupado. CAMADA ENLACE; WI-FI 802.11

 Backoff: param de transmitir quando ocorre uma colisão e "sorteiam" um número de atraso p/ voltar a transmitir
CSMA/CA não possui backoff pois não há colisões (CA = Collision Avoidance = Evitando Colisões)  

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Arquitetura e Protocolos OSI e TCP/IP


3*Protocolos de Comunicação - regras de semântica, de sintaxe e do formato dos dados, utilizada na comunicação entre dois sistemas,
visando algum serviço.
- Toda comunicação entre 2 ou + dispositivos de rede envolve um protocolo.
- Objetivo de cada camada = OFERECER serviços às camadas SUPERIORES, isolando-as dos detalhes de implementação (tarefas
transparentes)

- TCP/IP – vantagem = QQ programa, independentemente da linguagem, do S.O, do HW, consegue dialogar c/ a internet. Cada camada é
responsável por serviços visando a entrega do dado. Quanto + alta a camada, + complexa é a tarefa. Uma camada superior pode oferecer
serviços p/ uma inferior. Cada camada exerce uma função específica, e as tarefas são transparentes, não importam p/ a camada superior.
 CADA CAMADA FORNECE SERVIÇOS À SUPERIOR (salvo a de aplicação); UMA CAMADA SOMENTE RECEBE DADOS DE
UMA QUE ESTÁ IMEDIATAMENTE ABAIXO. Serviços prestados VERTICALMENTE, de BAIXO P/ CIMA. (a inferior SUPRE
SERVIÇOS À SUPERIOR)

2*Endereço MAC - endereço físico da interface de comunicação de rede do PC; identificador ÚNICO no HW; define métodos de acesso
específicos (físicos) p/ cada rede LAN; não executa QQ processo; controle de acesso através de um endereço MAC é realizado pela camada de
enlace;

2*Protocolos Bluetooth não seguem os modelos OSI e TCP/IP!!!!!

7*Modelo Referência TCP/IP  Cespe: TCP/IP 4 CAMADAS!!!! ***** o TCP/IP “normal” apresenta 5 camadas (“Fís; Enl; Rede;
Transp; Aplicação”)
“A TIA” ou “RITA”  TCP/IP (CESPE) = NÃO DISTINGUE CAMADA DE ENLACE DA FÍSICA
Aplicação
1*Transporte – PERMITE QUE PARES DE HOSTS MANTENHAM CONVERSAÇÃO fim a fim.
Internet = (rede do 5 camadas) = endereçamento, roteamento, controle de envio e recepção dos dados; comunicação por datagramas;
protocolos  IP, ARP, ICMP; Protocolo IP = NÃO orientado à conexão, não garantindo que os pacotes cheguem ao seu destino (na ordem
correta)
Acesso/Interface de Rede/Enlace/Rede = física + enlace NA MESMA CAMADA;

7*Modelo OSI  MODELO TEÓRICO, CONCEITUAL, NÃO É APLICADO NA PRÁTICA, base p/ TCP/IP
“Fui En Roma Transportar Seis Apresentadores de Aplicação” – “oFERTSAA”
+ alto nível  7- Aplicação: comunicação entre aplicações; fornece p/ usuário; acesso à rede via aplicações. HTTP, SMTP, FTP, SSH,
TELNET, IRC, SNMP, IMAP, POP3, DNS.

6- Apresentação: DADO. CODIFICAÇÃO, CRIPTOGRAFIA, COMPRESSÃO E FORMATO DE DADOS. “TRADUTOR”; (AFP, ICA,
LPP, NCP)

5- Sessão: DADO. INICIAR, MANTER E FINALIZAR SESSÕES de COMUNICAÇÃO entre PCs diferentes. “DIÁLOGO”; (NETBIOS)

4- Transporte: organiza dados em SEGMENTO; PROVÊ transmissão CONFIÁVEL e livre de erros; FIM A FIM (não reconhece nós
intermediários); TCP, UDP, RTP, SCTP, DCCP.

3- Rede: PACOTE/ DATAGRAMA. ROTEAR O TRÁFEGO DE UM PONTO DA REDE A OUTRO. ENDEREÇO IP. ROTEADOR. (IP,
IPSec, ICMP, ARP, RARP, NAT); CONTROLA A OPERAÇÃO DA SUB-REDE

2- Enlace: DETECÇÃO DE ERROS pelo CRC – verificação cíclica de redundância - (camada de enlace do transmissor adiciona bits
redundantes) organiza os dados em FRAMES/quadros, conexão nó-a-nó entre dispositivos que compartilham o mesmo meio físico.
Transforma a camada física em um meio confiável, corrigindo erros do nível físico, convertendo um canal de transmissão não confiável
em um confiável p/ o nível de rede. PROVÊ UM CANAL DE DADOS LIVRE DE ERROS P/ A CAMADA DE REDE. SWITCH,
PONTE/BRIDGE, MAC. Controle de acesso através do MAC. (ETHERNET, 802.11 WIFI, TOKEN RING, FDDI, FRAME REALY.)
Transfere dados da camada de Rede da Origem, p/ a camada de Rede do Destino. (Rede1-enlace1-física1-física2-enlace2-rede2);
responsável pelo controle de fluxo, mas o endereço não tem caráter global (Ex: MAC só tem sentido na rede)

**Token Ring  protocolo que utiliza topologia lógica de anel, funciona na camada física e enlance.

+ baixo nível 1- Física: BITS; define especificações elétricas e físicas; pinos, tensões, frequência; orientada a HW, não reconhece SW;
HUB, USB, DSL;

7*Transporte: protocolos implementados no sistema final, proporcionam a comunicação entre o dispositivo de origem e o de destino
(hospedeiros distintos). Comunicação lógica, pois, é conexão direta entre os hospedeiros, sem se preocupar c/ infraestrutura de entrega de
dados.
 Comunicação entre processos finais, por conexão virtual, utiliza = ENDEREÇO SOCKET (IP + PORTA)

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7*- TCP  “Tem Compromisso c/ o Pacote” orientado à conexão, full duplex, confiável, permite entrega sem erros, controle de
congestionamento, de fluxo, conexão ponto-a-ponto; ID melhor rota entre 2 locais; capaz de procurar rotas alternativas p/ chegar ao
destino.
- Tail Drop (roteadores RED) – perda deduzida, sinalização IMPLÍCITA, rede congestionada; gerenciamento de filas (=quando
descartar pacotes)
- Slow-Start – mecanismo p/ iniciar ou reiniciar uma transmissão, elevando gradualmente a taxa da mesma, até atingir o equilíbrio
(ordem de ms)
- Janela Deslizante = Go-Back-N  envio de vários segmentos de dados, sem necessidade de confirmação imediata. Vários
segmentos são confirmados por um ÚNICO ACK, aumentando o thoughput (vazão de dados) da transmissão. Cria uma janela de tamanho
fixo.

1*- UDP  “Uma Doideira Parceiro” NÃO orientado à conexão, NÃO confiável, NÃO controla fluxo, NÃO garante entrega Pacotes
corrompidos são descartados, sem que o emissor sequer saiba do problema. Ausência de estruturas de controle complexas garante alta
eficiência e velocidade.
 Checksum = soma de verificação = mecanismo incluído no cabeçalho do segmento que permite a detecção de erros;

- SCTP  Stream Control TP – confiável; oferece transferência de datagramas livre de erros e de duplicações;
- Estabelecimento associação SCTP (handshake 4 vias);
- Three Way Handshake (3 vias) – ENCERRAMENTO associação (SCTP)

 ESTABELECIMENTO de conexão (TCP).


- Origem envia um SYN  Destino envia um SYN + ACK  Origem envia ACK = CONEXÃO ESTABELECIDA.
TCP  3-way-handshake;  SCTP  4-way-handshake (estabelecimento) 3-way (encerramento); 

Aplicação: camada de abstração que engloba protocolos que realizam a comunicação fim-a-fim entre aplicações.
4*- HTTP (tcp 80 e 8080)  Transferência de Hipertexto; responsável pela transferência, formatação e apresentação de páginas web c/
conteúdo multimídia; = envio/recebimento de dados; opera c/ códigos de erros, tanto do lado cliente, quanto do lado servidor; -
HTML é LINGUAGEM
- HTTPS (tcp 443)  HTTP + SSL/TLS  CRIPTOGRAFIA, SEGURANÇA, AUTENTICAÇÃO (SSL pode permitir VPN)
3*- FTP - Controle: 21 - half-duplex; Transferência Dados: 20 - full-duplex; Protocolo de transferência de arquivo; é não persistente;
 Modos de Transmissão: - Fluxo Contínuo (Stream) – fluxo de bytes / caracteres; - Blocado – bloco c/ cabeçalho de bytes;
- Comprimido – arquivos muito grandes, comprimidos antes do envio.
- DHCP  (UDP 67/68); PC conectado à rede pela 1ª vez utiliza o protocolo DHCP p/ obtenção do End. IP Dinâmico. Obtém
automaticamente o IP; não fornece info ao endereço IP do servidor de arquivos;
- Alocação ESTÁTICA – BD mapeia endereços físicos p/ IP  criação manual;
- Alocação DINÂMICA – “Pool” de IPs disponíveis atribuídos aos clientes  criação AUTOMÁTICA.
- Fornece IP ao HOST e diz o endereço do roteador padrão (=gateway), do servidor DNS e da máscara de sub-rede; APENAS
- NÃO DEFINE O MAC, pois este é um endereço físico e fixo dos equipamentos de rede, vindo de fábrica.
- IRC  (tcp 194) Bate-papo e troca de arquivos; conversa em grupo ou privada;
- DNS  (UDP 53) Resolução/Tradução de números em domínios / nomes; atribui endereços; estrutura DISTRIBUÍDA (~ilimitada) e
HIERÁRQUICA;
- Cada registro é uma linha ÚNICA; contém nome, tipo de registro e alguns valores de dados; registro PODE NÃO apresentar
todas essas infos.
- Whois – Serviço que permite consultar info sobre domínios e IPs registrado na internet (ex: propriedade dos domínios)
- Tipo NS – especifica um servidor de nomes p/ domínio. “Name Server”
- Tipo CNAME – CRIAÇÃO DE NOMES ALTERNATIVOS (APELIDOS) “canonical name”
- Consulta = UDP (Porta 53); - ATUALIZAÇÃO e TRANSFERÊNCIA entre servidores = TCP (Porta 53);

- TELNET  (tcp 23) Conecta 2 PC’s mediante login, de forma remota. Não seguro; QQ protocolo pode usar para acessar um terminal.
(testa conexão)
- SSH “22H” (tcp 22) “Casca Segura” ~ Telnet + CRIPTOGRAFIA

- SMTP  (tcp 25/587) “Sua Mensagem Tá Partindo”  ENVIO de e-mails (permite envio e recebimento entre SERVIDORES); não
necessita controle;
- POP  (tcp 110) RECEBIMENTO email; permite baixar do servidor para ler offline. Permite “User and pass” “login”
- IMAP  (tcp 143) RECEBIMENTO email; leitura direta no servidor, não possibilita baixar p/ ler offline.
- SNMP  (UDP 161/162) GERENCIAMENTO de dispositivos; monitoramento dos nós; usa o MIB (Management Info Base), conjunto dos
objetos gerenciados, abrangendo tudo necessário p/ a gerência da rede; SNMP sempre em conjunto com o MIB;

7*Rede/Internet: Roteamento, acesso ao enlace, envio de pacotes individuais de um nó de origem a um nó de destino ;


- IP  Protocolo de Distribuição de pacotes NÃO CONFIÁVEL, de melhor esforço e SEM CONEXÃO (não orientado); não garante entrega.
ÚNICO P/ cada DISPOSITIVO; datagramas podem ser fragmentados; fragmentos reconstruídos no destino final e não por roteadores;
transferir do host origem ao host destino datagramas/pacotes, rotear, fragmentar e renomeá-los e passar dados da camada de interface c/ a rede à
de transporte.

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 IP contém apenas endereços de origem e destino; as portas de origem e destino estão no cabeçalho TCP e UDP;

IPv4  possui 32 bits e é dividido em 4 octetos de 8 bits; - TIME TO LIVE (TTL); Unicast, broadcast, Multicast. Divisível em endereços
de classes A, B, C, D e E, ao serem combinados c/ uma máscara de rede, aumentam ou diminuem as quantidades de hosts por sub-rede.
 É NÃO CONFIÁVEL, não orientado à conexão, visto que o protocolo IP não é confiável nem orientado à conexão.
- Campo TOS (Type of Service) – 8 bits, usado p/ promover qualidade. Nível de importância do pacote atribuído, marcando-os.

IPV6  128 bits em formato hexadecimal; 8 blocos de 16 bits separados por “:”; HOP LIMIT (número de saltos); Unicast, ANYCAST,
Multicast. Controle de congestionamento, campo prioridade  se um datagrama tiver que ser descartado, ELIMINA-SE O DE
MENOR PRIORIDADE.
- Traffic Class = substituiu o TOS.
- “Jumbogram”  pacote IPv6 que contém uma CARGA ÚTIL MAIS LONGA do que 65.535 octetos.
IPv6 e IPv4 == NÃO são compatíveis, sendo necessárias técnicas p/ convertes os protocolos.

2*NAT  traduz endereços privados p/ públicos (que passa por roteador, dando acesso à internet); mantém tabela de endereços de
origem e destino;
- Responsável por converter os diferentes IP’s dos dispositivos da rede privada p/ somente um IP público, contornando a limitação do
IPv4. 

3*- ARP  tem o IP, quer conhecer o MAC; entre as camadas de REDE (IP) e ENLACE (MAC) - RARP  tem o MAC, quer o IP;

3*- ICMP  “Protocolo de Controle de Mensagens da Internet”; auxiliar do IP; comunicar a ocorrência de situações anormais na
transferência do datagrama, gerando relatórios de erros. Mensagens de ERRO e de INFO. Comando PING; usado por hospedeiros e
roteadores p/ comunicar infos de erros; ao detectar que o TTL (tempo de vida) contém valor zero  roteador DESCARTA o
DATAGRAMA, enviando uma mensagem ICMP; FREQUENTEMENTE CONSIDERADO PARTE DO IP, mas em termos de
ARQUITETURA, ESTÁ ACIMA DO IP (datagramas IP – carga útil);
Echo Request 8 0; Echo Reply 0 0  USADOS PELO PING.
 NÃO USA TCP ou UDP  pois é encapsulado diretamente no datagrama IP.

IGMP  Protocolo de Gerenciamento de Grupo  Parte integrante do IP; requisito básico de implementação a todos os hosts que desejam
enviar e receber em Multicast;

4*Protocolos de ROTEAMENTO: evitar interrupção de algum caminho entre as redes


- RIP – tabelas de roteamento; emite mensagens de atualização das rotas; melhor rota – MENOR DISTÂNCIA.
- OSPF – menor tráfego
- BGP (porta 179) – conexão de múltiplos sistemas autônomos (entre sistemas e dentro de sistemas autônomos), permitindo roteamento
dinâmico; trocar infos sobre caminhos entre redes diferentes de acesso à rede; estabelecendo políticas;

- ROTEADOR – Interliga duas ou + redes c/ arquiteturas distintas. NÃO ENCAMINHA BROADCAST, pois ele escolhe o melhor
caminho “roteando”. Se fosse broadcast, os pacotes iriam p/ todos destinos, sem distinção. (QQ pacote de broadcast de enlace “morre”)
 Roteador = UTILIZA INFOS DO CABEÇALHO IP (não do TCP), p/ tomar decisões de roteamento.

 VoIP – Voz sobre IP; telefonia IP; UTILIZA A ESTRUTURA DA INTERNET E COMUTAÇÃO POR PACOTES; sinais digitais;
USA O UDP

Convergência de Redes: única rede compartilhada p/ OFERECER DIFERENTES TIPOS DE SERVIÇOS. Ex: VoIP
- Convergente – permite tráfego de voz, imagem e dados na MESMA REDE DIGITAL, de forma integrada, melhor gestão, custo
reduzido.

MTU (tamanho máximo de um quadro da camada de enlace) - limita a qtd de bytes em um quadro a ser transmitido. Quando um datagrama
for enviado à rede e o tamanho for maior do que o MTU definido, o IP realiza a fragmentação dos dados. Os pacotes fragmentados serão
enviados e não necessariamente chegarão em ordem (pois é comutação por pacotes), entretanto, no destino final ele será posto novamente em
ordem.  NÃO é da camada de rede

Tipos de Endereço IP: (PF/2018)


REGRA: endereço IP com início 0 a 255 - PÚBLICO - Internet Pública
EXCEÇÃO: endereço IP c/ início 10, 172 e 192 - PRIVADO - Intranet (= Internet Privada).

*Quando um frame chega na camada de enlace ethernet, poderá ser entregue aos protocolos ARP, RARP ou IP, cuja escolha é realizada
baseada no valor do campo ethernet de nome TYPE FIELD. (Camada de enlace, ao prestar um serviço, verifica no campo “type” p/
quem as infos devem ser entregues)

- Encapsulamento: Mensagem, ao percorrer uma pilha de protocolo, recebe info de cabeçalho da última camada pela qual passou, e o
segmento da seguinte a encapsula. (Ex: aplicação  transporte encapsula)

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 Na transmissão, cada camada pega as info passadas pela superior, acrescenta info pelas quais é responsável e passa os dados
à inferior.
 É o processo que adiciona mais info de cabeçalho de protocolo aos dados antes da transmissão.

Qualidade do Serviço (QoS): Parâmetros  confiabilidade, retardo, flutuação e largura de banda.

Resumão Camadas:
7 Aplicação: É a camada usada pelos aplicativos, nela encontra-se a maioria dos protocolos cobrados nas provas, uma vez que são os protocolos
que têm o contato mais próximo com o usuário.

6 Apresentação: É a camada responsável pela formatação dos dados e conversão dos caracteres em códigos. Também descrita como camada em
que ocorre a compactação dos dados.

5 Sessão: É a camada responsável por iniciar e encerrar a sessão entre os hosts, ou seja, realiza a sincronização entre os hosts.

4 Transporte: Nesta camada estão os métodos de entrega dos dados de uma ponta a outra. Os protocolos que se destacam desta camada são
TCP e UDP.

3 Rede: Camada responsável pelo roteamento dos pacotes através das redes. A camada 3 trabalha com endereçamento lógico IP.

2 Enlace: Trabalha com quadros Ethernet e realiza a detecção e correção de erros de transmissão. Também chamada de camada de preparação p/
o meio físico, ela converte os sinais de dados em bits. A camada 2 entende endereço MAC.

1 Física: É o próprio meio físico de transmissão, responsável por enviar e receber os bits entre os dispositivos.

Aplicação – DADO/mensagem;
Transporte – SEGMENTO  entrega de um processo a outro.
Rede – PACOTE / DATAGRAMA  entrega pacotes entre nós de redes DIFERENTES
Enlace – FRAME / QUADRO  entrega pacotes entre nós da mesma rede (quadros)
Física – BIT = sinais brutos;

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Camada Física
Função: Transmitir BITS BRUTOS; “como receber e enviar bits”

Principais Situações: Meios de Transmissão e Codificação dos Sinais

Meios de Transmissão: Por onde os bits são transferidos


 Guiados
- Magnéticos (HD externo);
- Par Trançado (“azul”) – Cabo Ethernet
- Coaxial (“branco”)
- PLC – Power Line Communication = internet e energia pelo mesmo meio; internet pela rede elétrica
- Fibra Óptica
- Envia dados por luz, por isso, é IMUNE A INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA
- Núcleo de vidro, + caro, não faz curvas acentuadas, difícil manutenção, maior velocidade
- 1 núcleo = simplex, porém, o cabo é FULL DUPLEX
 Multimodo = + diâmetro, - velocidade, + barato, + atenuação de sinal
 Monomodo = - diâmetro, + velocidade, + caro, - atenuação de sinal
 Não Guiados (ordem crescente de frequência)
- Rádio = longas distâncias, passa obstáculos
- Microondas = Wi-fi, celular, TV
- Infravermelho = curto alcance, não passa obstáculos
- Luz = incipiente, totalmente direcional
- Satélite = difusão, broadcast

Codificação dos Sinais: Modulação DIGITAL  Define como o sinal é; conversão entre bits e sinais; é a ARTE de fazer sinais elétricos ou
ondas carregarem bits 0 ou 1, além de fazer receptores entenderem os sinais.
 Dois tipos = Banda BASE; Banda PASSANTE

 Banda Base: Variação na tensão elétrica (bits 0 ou 1); níveis de tensão diferentes; é a partir do neutro; em meios GUIADOS
(usualmente)
- Non Return to Zero (Level) – NRZ/NRZL  bit 0 = negativo; bit 1 = positivo; problema de sincronização em corrente contínua;
OBSOLETO
- Return to Zero – RZ  bit 0 = negativo; bit 1 = primeira metade é positiva, no meio, retorna p/ o zero
- Non Return to Zero Inverted – NRZI  bit 0 = mantém a tensão anterior; bit 1 = inverte a tensão; resolve problema de DC; ex: USB
- Manchester  bit 0 = 1ª metade negativa, 2ª metade positiva; bit 1 = 1ª metade positiva, 2ª metade negativa; ajuda no problema de
sincronização
- Manchester Diferencial  bit 0 = mantém a tensão do anterior; bit 1 = inverte  igual ao Manchester, c/ transição no meio da tensão;
*- Bipolar / AMI = única c/ 3 níveis de tensão; bit 0 = neutro; bit 1 = positivo ou negativo (alterna a cada bit 1), por isso, tem o sinal
BALANCEADO

 Banda Passante: Variação de ondas, a partir do sinal de uma onda já existente (ONDA PORTADORA); + comum em meios não guiados
- ASK = varia AMPLITUDE
- FSK = varia FREQUÊNCIA
- PSK = varia FASE
- BPSK = binária = defasagem em 180º, 1 bit por variação (360º/180º = 2  2^n = 2  n=1, ou seja, 1 bit por fase)
- QPSK = defasagem em 90º (360º/90º = 4  2^n = 4  n =2, ou seja, 2 bits por fase).
- QAM  altera FASE + AMPLITUDE = vários bits por vez;
- 16 QAM  2^n = 16  n = 4, ou seja, 4 bits por vez;
- 64 QAM  2^n = 64  n = 6, ou seja, 6 bits por vez;

Multiplexação: Aproveitamento de um mesmo canal p/ vários sinais.


- FDM – Frequência  Tv, Rádio; 1 faixa de frequência transmite p/ cada comunicação específica; faixa de frequência compartilhada, o
receptor “sintoniza” na frequência já existente; “estações de rádio”
- TDM – Tempo  Mesma frequência; único canal dividido, em que UM INSTANTE DE TEMPO É RESERVADO P/ CADA
COMUNICAÇÃO
Ex: “A” transmite a cada x segundos, “B” transmite a cada y segundos
- CDM – Codificação/Criptografia - Telefone, satélite; comunica por determinado canal codificado

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Camada de Enlace
- Transforma um canal de comunicação BRUTO em uma linha que pareça LIVRE de ERROS.
- Deve garantir sucesso no envio de quadros, INDEPENDENTEMENTE dos ERROS.
- Fornece o endereço físico – MAC Adress

 3 Funções importantes:
- Fornece uma interface definida p/ a camada de REDE = ENQUADRAMENTO
- LIDA C/ ERROS DE TRANSMISSÃO da camada física = CONTROLE DE ERROS
- Evita atropelamento do LENTO pelo RÁPIDO = CONTROLE DE FLUXO

Serviços Prestados:
 Enquadramento – “Envelopa” os bits em um quadro/frame (delimita os bits), incluindo um cabeçalho (início) e um trailer (final);
*1 byte = 8 bits
1) Contagem de caracteres  informa, no cabeçalho, o número de caracteres do quadro
2) Bytes de Flag c/ inserção de bytes  sequência de bits iguais no início e no fim do quadro
* Se há uma sequência de bits iguais no meio do quadro, há a INSERÇÃO DE BYTES DE ESCAPE (byte Stuffing), p/ o
receptor entender que não é ainda o fim do quadro
3) Flags inicias e finais c/ inserção de BITS  Byte flag + bit de escape; facilita a sincronização no receptor
* BIT Stuffing = acrescenta um bit no meio do quadro p/ impedir erro de identificação do quadro

 Controle de Erros – Ocorrência de erros = regra


1) DETECÇÃO  preferível em canais bons, pois, existindo erro, basta retransmitir novamente, economizando banda, pois os bits
de detecção estão em menor quantidade que os bits de correção.
- Bit de Paridade (+ simples)  quantidade par de bits 0 ou 1 = se chegar ímpar = ERRO
- Checksum  somatório pré-definido de bits; se estiver diferente = ERRO
- Verificação Redundância Cíclica (CRC)  pequena quantidade de bits redundantes, adicionados artificialmente, usa
LÓGICA MATEMÁTICA p/ detectar erros.
2) CORREÇÃO  Alto custo de banda (consome mais), pois a quantidade de bits p/ correção é maior, por isso, é preferível que se
use em CANAIS RUINS de comunicação, c/ ALTA TAXA DE ERRO, c/ ruídos.
- FEC – Forward Error Correction  Quadro é corrigido posteriormente, no DESTINO
- Hamming – bits de paridade na potência de “2”

 Controle de Fluxo – Evita o “atropelamento”


- Baseado em FEEDBACK – Receptor informa quando quadros podem ser enviados
- Stop-and-wait (ARQ) – “para e aguarda” – Transmissor envia, receptor avisa que recebeu, transmissor envia o próximo quadro; é
muito lento, por isso, utiliza-se a técnica PIGGYBACKING (o receptor, ao avisar que recebeu, já envia um quadro junto, tornando a
transmissão + rápida)
- GO BACK-N (Janela Deslizante) – Transmissor envia diversos quadros, receptor avisa que recebeu a partir de um número
especificado. Se não receber algum quadro, ele avisa ao transmissor e descarta todos os subsequentes ao quadro perdido  em meios c/
muitos erros = DESPERDÍCIO DE BANDA
- Retransmissão Seletiva  O receptor solicita apenas os quadros que foram perdidos, independente da ordem. Não descarta os
subsequentes.

*PPP – Point to Point  Principal protocolo da camada de enlace = Estabelece conexão direta entre 2 lados.

Subcamada de Controle de ACESSO AO MEIO (MAC): IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DA UTILIZAÇÃO do canal (“escuta o canal,
escuta a colisão”)
- Escuta e vê se o canal está ocupado; verifica se há colisões observáveis entre quadros;
- Principais Protocolos:
- Aloha = Enquanto tiver quadro, envia em broadcast (em tempo aleatório); se o quadro voltar = transmitido c/ sucesso; taxa de
sucesso 18%
- Aloha SLOTTED = similar ao aloha, mas c/ um tempo de retransmissão pré-definido; 37% sucesso

-***CSMA/CD – “COLLISION DETECTION” = detecta – meios guiados  Ethernet 802.3; escuta o canal, se há colisão, para
de transmitir, aguarda tempo aleatório exponencial (backoff) e retransmite; APENAS  HALF DUPLEX (há colisão) – full
duplex não há colisão, por isso não é usado;

-***CSMA/CA – “Collision AVOIDANCE” = EVITA – meios não guiados  WI-FI 802.11; escuta, detecta e EVITA A
COLISÃO, por isso, não há backoff, pois nem sequer ocorreu a colisão; transmissor envia um RTS (requesto to send), receptor enviar um
CTS (clear to send)

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VPN e Acesso Remoto


- Provê comunicação privada entre 2 ou + redes (ou hosts), de forma segura em meio PÚBLICO INSEGURO, usando criptografia e
tunelamento.
 Criptografia tem a finalidade de garantir autenticidade, sigilo / confidencialidade e integridade das conexões
 Tunelamento – permite o uso de uma rede pública, criando túneis virtuais entre dois ou mais hosts (ou redes).

- IPSec – camada de REDE;  ESTABELECIMENTO DE VPN; permite transf. dados de forma segura, fim a fim; acrescenta
segurança.
 AH – “Autentication Header”: AUTENTICIDADE + INTEGRIDADE;
 ESP – “Encapsulation Security Payload”: CONFIDENCIALIDADE “quando se encapsula, se protege, se confidencia”
 IKE – “Internet Key Exchange”: método padrão do IPSec p/ configuração da associação de segurança; NÃO PROVE
INTEGRIDADE;

Acesso Remoto: Capacidade de acessar um PC a partir de um local remoto; Ex: TeamViewer, Putty, LogMeIn, VNC; Windows
(RDC);
- Pode ser configurado usando uma LAN, WAN ou VPN.
- Protocolos:
 TELNET (porta 23) = acessa terminais remotamente sem criptografia (inseguro)  terminal virtual (não permite acesso por interface
gráfica)
- Acesso apenas por LINHAS DE COMANDO;
- Terminal Virtual – NVT = “meio de campo” = intermediário; camada abstrata que evita a necessidade de ambos os lados da
comunicação de saberem características um do outro. Ex: “A” fala determinado idioma, “B” não precisa entender, o NVT faz a “tradução”;
- HALF-DUPLEX ou FULL DUPLEX

 SSH (porta 22) = interface gráfica; acessa terminais remotamente, CRIPTOGRAFIA; nativo do LINUX (PuTTY), mas pode ser usado
no Windows.
- Secure Shell = “casca segura”;
- Acessível por interface gráfica;
- SSH = telnet + criptográfica + autenticação + integridade + compressão de dados

 RDP (porta 3389) = acessa remotamente INTERFACES GRÁFICAS; só permite acessar o WINDOWS, mas pode ser usado no Linux
- Conexão da Área de Trabalho Remota do Windows – “WTS”

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Transferência de Informação e Arquivos


Protocolo FTP: Transferência de arquivos  camada de APLICAÇÃO
- Por padrão, usa o telnet = é inseguro
- 2 portas paralelas (TCP)
 20 – Transferência de dados – FULL DUPLEX – conexão temporária, só ativa durante a transferência
 21 – “quem tem mais, tem o CONTROLE” – Controle do serviço – HALF DUPLEX – conexão PERMANENTE
***Pode usar 2 conexões de controle c/ 2 servidores diferentes, solicitando a transferência direta de arquivos entre eles.
- O FTP não se preocupa com a perda ou adulteração de dados, pois é tarefa do TCP, na camada de transporte. Apesar disso, provê mecanismo
para reinício da transferência.

Opção Segura do FTP:


SFTP = SSH + FTP  PORTA 22 = PORTA ÚNICA

FTPS = FTP + SSL/TLS  CONEXÃO DUPLA  989 (transferência) e 990 (controle


- SSL explícito = escolhe o que deve ser criptografado;
- SSL implícito = tudo é criptografado

Comandos:
USER – ID o usuário
PASS – Senha
CWD – “Change Work Directory” – muda diretório de trabalho
CDUP – Muda para o diretório “up”, acima
QUIT – Finaliza sessão
RETR – Baixa o arquivo (download)
STOR – Envia o arquivo (upload)

Formato/Tipo de Representação dos Dados:


- ASCII = texto, caracteres
- Imagem (Binário) = fluxo de bytes, todo tipo
- EBCDIC = texto simples entre hosts
- LOCAL = formato proprietário

Modo de Transferência de Arquivos:


- Contínuo = FLUXO de caracteres
- Blocado = Série de blocos c/ cabeçalho especial; * contador = tamanho do bloco; descritor = diz se é o último ou o primeiro
bloco, se tem erros
- Comprimido = Sequência de caracteres iguais, repetidos

Soluções P2P:
- Descentralizada e distribuída
- Baixa arquivos de diferentes usuários (uma parte de cada – Ex: torrent)
- Usuário é CLIENTE E SERVIDOR, AO MESMO TEMPO

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Computação em Nuvem
7*Conceito - ambiente virtual alocado em “algum lugar” da Internet; situado fisicamente em algum lugar do globo, sendo acessado através da
WAN; utiliza memória computacional e local de armazenamento de arquivos em PC interligados à Internet, que compartilham recursos;
NECESSÁRIA INTERNET!

8*Características:
- Mobilidade - Acesso de qualquer lugar do mundo
- Multiplataforma - Acesso por meio de qualquer dispositivo c/ acesso à internet = ubíquo/onipresente, encontrado em todos os locais ao
mesmo tempo;
- Escalabilidade - Possibilidade aumento da capacidade de armazenamento; “indo”; *sistema usar nuvem NÃO garante que é
ESCALÁVEL.
- Elasticidade – Redimensionamento de recursos (aumentar ou diminuir) de acordo c/ a demanda. “ESCALABILIDADE INDO E VINDO”;
capacidade de aumentar ou diminuir automaticamente recursos computacionais demandados e provisionados p/ cada usuário.
- Pay per Use - Paga só o que usar
- Serviços Mensurados: Tanto o cliente quanto o provedor de serviços devem ter acesso a utilização dos recursos, c/ geração de
relatórios e medições online. Busca total transparência ao cliente. Capazes de otimizar a utilização da infraestrutura
- Alta disponibilidade requer a redundância dos dados (“repetidos”), envolvendo tanto a infraestrutura quanto os sistemas envolvidos. 
- Oferecem acesso implícito as suas redes privativas de alto desempenho.
- Amplo Acesso à Rede: todas funcionalidades disponíveis através da rede e acessíveis por mecanismos de plataformas heterogêneas.
- Agrupamento de Recursos – Pool de Recursos: coleção de recursos que pode ser utilizada paralelamente pelo usuário p/ maximizar
eficiência.
- Autosserviço sob demanda - Uso da nuvem prescinde/não precisa de interação c/ o provedor de serviços. 
- Multitenancy – PERMITE ACESSO SIMULTÂNEO AO MESMO SERVIÇO

8*PRINCIPAIS MODELOS de SERVIÇO:

+ALTO - SaaS - Sou eu (usuário) - Aplicações completas oferecidas aos usuários; não precisa licença, só paga pelo uso (“serviço”); “Word
online”. Ex.: Google Docs, Microsoft SharePoint Online, Office 365;

INTERMEDIÁRIO - PaaS - Programador (Engenheiro de sw) - Plataforma, ambiente operacional completo, p/ que apps e serviços possam
ser desenvolvidos; Fornecedor cuida de toda a config. necessária p/ uso (S.O, firewall, certificados, instalação do servidor)
Ex: Windows Azure, Google App Engine; o PaaS inclui a infraestrutura, mas não permite a gestão dessa (não tem acesso ao S.O, não
podendo gerenciá-lo); VIRTUALIZADAS EM CONTÊINERES;

+BAIXO - IaaS - Infraestrutura (Hardware “condomínio”) - servidores, sistemas de armazenamento e sistemas que são agrupados,
ARMAZENADOS e padronizados p/ serem disponibilizados (FORNECE RECURSOS); usuário tem a liberdade de escolher e instalar a
plataforma que desejar. Ex: Google Drive, OneDrive / SkyDrive, Amazon Web Services; GERENCIA O S.O!!!!!! - responsabilidade do
provedor proteger a infraestrutura de rede e a camada de abstração; inclui os equipamentos que o usuário necessita p/ a sua operação!
(compartilhamento de recursos de rede) *PF/18
 Provedor fornece ao usuário, de forma TRANSPARENTE, uma INFRAESTRUTURA de PROCESSAMENTO e
ARMAZENAMENTO.
- Consumidor consegue configurar a rede e o S.O  APENAS NO IaaS!!!

- HaaS – Hardware – “usa como quiser” - contratação e disponibilização de HW remotamente pela nuvem; disponibiliza equipamentos aos
clientes;

6*Modelos de Implementação: “Tipos de Nuvem”


- PRIVADA:  único usuário, uso EXCLUSIVO; níveis + rigorosos de segurança e privacidade, ou garantia de disponibilidade;
- PÚBLICA: todos têm acesso, infraestrutura compartilhada; poderá ser paga ou gratuita;
- HÍBRIDA: Combinação de dois tipos de nuvem (NORMALMENTE pública + privada);
- COMUNITÁRIA: Liga pessoas ou organizações c/ interesses comuns;

*OneDrive (Windows 10) - destinada ao armazenamento de dados na nuvem da Microsoft;


OneDrive for Business - armazenamento em cloud - espécie de biblioteca corporativa na qual os funcionários de uma empresa podem
armazenar, sincronizar e compartilhar seus arquivos de TRABALHO, não pessoais.

Backup Nuvem – armazenado em ambientes fisicamente seguros e distantes geograficamente.

Re-hosting = migração de dados e aplicações (***DE MAINFRAME  IaaS!!! ***CAIU NA PF/18); reduz custos operacionais e aumenta
a acessibilidade, recoloca um ambiente legado, baseado em MAINFRAME em uma plataforma física ou na nuvem. Resulta na
computação c/ maior eficiência de custo e agilidade num ambiente convergente, oferecido pela IaaS.  

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Middleware / API - SW entre S.O. e app; Camada oculta de tradução, que permite a comunicação e o gerenciamento de dados p/ aplicativos
distribuídos.

Cluster - coleção de máquinas paralelas conectadas entre si, trabalhando juntas (UNIDADE), fornecem alta disponibilidade e(ou)
balanceamento de carga;
GRID (computação em GRADE) “NUVEM” - envolve a integração, gestão de recursos computacionais fracamente acoplados e
geograficamente distribuídos.

CLOUD DIFERENTE DE VIRTUALIZAÇÃO!!! = Virtualização é a criação de um ambiente virtual simulando um real, propiciando a
utilização de diversos sist. e apps sem a necessidade de acesso físico à máquina na qual estão hospedados.
Virtualização é um SW que manipula o HW; NUVEM é o RESULTADO DESSA MANIPULAÇÃO;

Hadoop e Elasticsearch são tecnologias que permitem a computação em nuvem.

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Noções de vírus, worms e pragas virtuais


2* Malwares – SW e códigos maliciosos, que executam ações danosas ao sistema.

6* Vírus - em regra, precisa execução; não se propagam autonomamente, precisam de EXECUÇÃO, aí sim se propagam
automaticamente; mutacionam e precisam de um hospedeiro (não autossuficientes). O vírus de script, no entanto, dependendo de suas
configurações, pode ser executado pelo próprio navegador. Em não havendo a intervenção do usuário, que apenas acessou o site, isto configura
execução automática, caso o nível de segurança selecionado seja baixo. VÍRUS PRECISA DE HOSPEDEIRO E INTERVENÇÃO
HUMANA;
PARTES DO VÍRUS – carga útil = o que o vírus FAZ; mecanismo de INFECÇÃO – meios/COMO o vírus se propaga; mecanismo de
ATIVAÇÃO – QUANDO a carga útil é ativada (BOMBA LÓGICA);
- Vírus TimeBomb – PROGRAMADO P/ ATIVAR A CARGA ÚTIL em um dado MOMENTO
- Os discos de recuperação, permitem recuperar o sistema Windows, tanto em caso de instalação malsucedida, como no caso de perda de
arquivos causada por infecções de vírus ou malwares.
- Vírus de Macro - sequência de códigos maliciosos inseridos no doc ou planilha, através de programação VBA. Se no código VBA,
existirem chamadas p/ a execução de Ransomware (malware que encripta dados e solicita pagamento de resgate p/ a liberação), estes arquivos
podem ser vetores de infecção.
- Vírus de Boot -Área de inicialização dos discos (arquivos essenciais ao sistema). Costumam ter alto poder de destruição, impedindo que o
usuário entre no S.O.
1* Vírus STEALTH - OCULTA e engana o antivírus. Remove-se da memória temporariamente p/ evitar a DETECÇÃO.
1* Vírus Nimda - worm que se propaga de quatro modos: e-mail, pastas compartilhadas, falhas de segurança no Microsoft IIS e transferências
de arquivos; explora as falhas de segurança do sistema operacional (PODE SER WORM OU VÍRUS)

 Vírus POLIMÓRFICO = TRANSFORMA-SE/MUTACIONA a cada infecção, impossibilitando a detecção pela assinatura.


 Vírus METAMÓRFICO = REESCREVE-SE a cada interação, podendo mudar o comportamento e aparência, dificultando a
detecção.

2* Bot – Permite controlado remotamente; torna o PC em “zumbi” e executar tarefas sem o conhecimento da vítima. SIMILARES AOS
WORMS.
2* Botnet – rede formada por inúmeros PC zumbis infectados por bots e que permite potencializar as ações danosas executadas dos mesmos.
- Ataque de Negação de Serviço = DoS  ÚNICO PC faz o envio de grande quantidade de solicitações, sobrecarregando a rede e o
sistema
- Ataque DISTRIBUÍDO de Negação de Serviço = DDoS  vários PCs enviam
- Ex Botnet: “H2Miner” – malware implantado via contêiner na NUVEM. (CESPE 2020)

8* Worm - propaga automaticamente pelas redes (=autorreplicáveis), enviando cópias de si. Diferente do vírus, o worm não se propaga por
meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração
automática de vulnerabilidades existentes= WORM NÃO PRECISA DE HOSPEDEIRO NEM INTERVENÇÃO HUMANA, pois é um
PROGRAMA COMPLETO (não infecta arquivos). Pode afetar o desempenho da rede (CONGESTIONAMENTO) - Pode ser usado
de forma ÚTIL e LEGÍTIMA (não maliciosa)
Fases Propagação e Infecção – 1 – ID dos PCs (SCANNING); 2 – Envio; 3 – Ativação; 4 – Reinício;

5* Cavalo de Troia/Trojan Horse – após ser instalado, libera uma porta p/ um possível invasor; “embalagem que carrega uma bomba”;
(CESPE = VÍRUS OU MALWARE, POIS PODE CARREGÁ-LOS DENTRO DE SI); NÃO se replica automaticamente; é recebido como um
presente, que além de executar funções p/ as quais foi aparentemente projetado, também executa funções maliciosas e sem o
conhecimento do usuário. (NÃO se replica, não precisa de hospedeiro, mas precisa de uma execução no primeiro momento)

4*Rootkit – CAMUFLAGEM = DIFÍCIL DETECÇÃO; permite esconder/ocultar e assegurar a presença do invasor. Efetua alterações no
registro do Windows e em aplicações de proteção.  REMOÇÃO = as alterações não sofrem correção automaticamente. Ativado ANTES
da inicialização do S.O.
 Modo USUÁRIO – detecção + FÁCIL (menos difícil);  Modo KERNEL – DIFÍCIL DETECÇÃO;

2* Backdoor – “PORTA DOS FUNDOS”; permite o retorno de invasor a um PC comprometido, pela inclusão de serviços
criados/modificados p/ tal fim.

1* Exploit - Explora falhas de segurança e podem ser agrupados em pacotes (kits), p/ que, quando um sistema for atacado, uma variedade de
fraquezas seja testada; pode em conjunto c/ qualquer malware.

4* Ransomware – RESTRINGE acesso a sistemas ou arquivos (SEQUESTRO) + COBRA VALOR DE RESGATE; Arquivos DOCX e
XLSX. Arquivos podem ser infectados c/ vírus de macro; BKP = forma de prevenir, pois o pgto do resgate não garante o recebimento dos
dados.
- Locker: BLOQUEIA o EQUIPAMENTO; - CRYPTO: IMPEDE ACESSO DADOS (CRIPTOGRAFIA)

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- Boop (família DJVU/STOP) –codifica os primeiros 150 kB de arquivos de vídeo, docs e fotos, mediante um forte algoritmo de criptografia
(CESPE 2020)

6*Spyware – MONITORA as atividades de um sistema e envia p/ 3ºs; forma LEGÍTIMA ou MALICIOSA; NÃO têm como objetivo
principal adquirir info confidenciais de empresas; NÃO INTERESSE EM DOMINAR O PC, apenas coletar info e repassar;
- NECESSITAM EXECUÇÃO EXPLÍCITA = não se multiplicam independentemente
- Keylogger - grava TECLADO (keyboard) e pode ser usado p/ vigilância; Windows 10 podem ser implementados em modo usuário ou em
modo kernel
- Screenlogger – grava TELA (screen)

5* Phishing (PESCARIA) – técnica p/ INDUZIR O USUÁRIO a fornecer seus DADOS PESSOAIS, via e-mails ou mensagens
aparentemente legítimos, combinados c/ sites falsos, idênticos ao original; = ENGENHARIA SOCIAL; “estelionato virtual”

PHARMING (ENVENENAMENTO DE DNS/cache) – redireciona o usuário a site falso idêntico, mas c/ DNS ALTERADO; Engenharia
social – persuasão.
 É o servidor DNS que está infectado, não o browser. (CESPE 2020)

2* Sniffer – FAREJADOR; analisa o conteúdo do tráfego a procura de dados sensíveis do usuário, como senhas e cartões; SW independente
(não precisa hospedeiro); pode uso legítimo, pois pode ser usado p/ monitorar e analisar o tráfego de rede p/ detectar problemas e manter
um fluxo eficiente em empresas.

1*Scareware - MALWARE que leva a sites infestados por malware. SW de engano, verificação, desonesto ou fraudware. (“caixas
suspensas”)
1*Hoax (boato) - mensagens de conteúdo falso ou alarmante (dramático, religioso, etc)
1*Trackwares - RASTREIAM a atividade do sistema, reúnem info do sistema, retransmitindo-as a 3ºs. As infos obtidas por esses
programas não são confidenciais nem identificáveis.; instalados c/ o consentimento do usuário e podem estar contidos em pacotes de outro
SW instalado.

Pixie Dust Attack permite descobrir o PIN do roteador (=DESCOBRIR NÃO É O MESMO QUE ALTERAR)
1* Krack (key reinstallation attack) - Vulnerabilidades na implementação do protocolo WPA2. Vítima reinstala uma chave já em uso  e, ao
fazê-lo, alguns parâmetros associados ao protocolo que garantem o controle da comunicação são resetados. Tais falhas não permitem o atacante
recuperar a senha Wi-fi, mas descriptografar os dados sem mesmo saber a senha. “Entra sem saber a chave”
1*Cross-site request forgery (CSRF ou XSRF) - (falsificação de solicitação entre sites) - ataque de um clique (one-click attack) ou
montagem de sessão (session riding) - Exploit malicioso de um website; comandos não autorizados são transmitidos. USUÁRIO PRECISA
ESTAR AUTENTICADO
1* Sequestro de sessão = sessão roubada - Invasor intercepta e assume uma sessão legitimamente estabelecida, se colocando entre o
usuário e o host, permitindo que eles monitorem o tráfego do usuário e lancem ataques específicos.
1* Análise de malware - Objetivo = entender o funcionamento de um código malicioso. São usadas as análises: dinâmica/comportamental =
NA execução do programa; estática/engenharia reversa = SEM executar; post-mortem = efeitos APÓS execução;
1*Entropia = mensura o grau de irreversibilidade de um sistema, "desordem"- BAIXA ENTROPIA = ZERO; Malware usa criptografia
p/ ofuscar seu comportamento = BAIXA ENTROPIA;
CESPE 2020: Malware KINSING = objetivo – implantar um minerador de criptomoeda no host comprometido; é um agente Linux, se
propaga explorando erros nas portas API do Docker.
APT (Advanced Persistent Threat)  ataque que explora a ENGENHARIA SOCIAL, p/ inserir/utilizar malwares.

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Aplicativos para Segurança (antivírus, firewall, anti-spyware, etc)


3* Ferramentas Antimalware - Procuram detectar e anular/remover os malwares; podem usar INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.
- UTM – Sistema de Gerenciamento Unificado de Ameaça = ENGLOBA VÁRIOS MECANISMOS DE SEGURANÇA EM UM SÓ
SERVIÇO/PROGRAMA.
 + RÁPIDO, ALTO RENDIMENTO, BAIXA LATÊNCIA (atraso);

2*Antivírus - detectar e exterminar vírus, podem contra spywares.


5*Método de detecção:
 Assinatura (assinaturas CONHECIDAS usada à procura de padrões, ID e att a BD; atua especificamente);
 Heurística (baseia-se nas estruturas, instruções e características; DETECTA MALWARES DESCONHECIDOS DE
FORMA PROATIVA); 
 Interceptação de atividade / Detecção por ANOMALIAS (comportamento apresentado quando executado/ID ações
SUSPEITAS/incomuns);
 Proteção completa (diferentes técnicas conjuntas);
 Falso-Positivo – não é malware, mas sistema detecta que é.
 Falso-Negativo – É MALWARE, mas o sistema não detecta como tal.

16*Firewall – “PORTEIRO”; ponto entre 2 ou + redes, controla e autentica o tráfego, além de registrar (logs) todo o tráfego da rede, facilitando
sua auditoria; MONITORA/fiscaliza quem entra e quem sai, mas um eventual problema interno não é sua responsabilidade.
 NÃO é antivírus, nem anti-spam; NÃO analisa CONTEÚDO  não remove nem detecta malwares, apesar de poder impedir a sua
propagação por uma porta especifica (ou ataque ou acesso não permitido);
 ANÁLISE E BLOQUEIO DE DADOS INDEVIDOS/INDESEJADOS;
 HW e/ou SW; Filtra o tráfego de entrada e saída entre a rede interna e externa; Filtra pacotes E BLOQUEIA AS TRANSMISSÕES NÃO
PERMITIDAS;
 Não determina o tipo de conteúdo a ser acessado na internet (papel do PROXY);
 PODE fazer roteamento (direcionar o fluxo de uma porta para outra);
 NÃO faz nateamento nem cria VPNs; NÃO CRIPTOGRAFA; PODE CRIAR REGRAS que definam que tipos de DADOS serão
transferidos.
1* IPTABLES = LINUX; W FIREWALL = WINDOWS
 Consegue BLOQUEAR pacotes de requisição de eco ICMP, pois está na camada de REDE; (ICMP = protocolo REDE que gera
mensagens/relatórios de erros)

 3 TIPOS:
- Filtro de pacotes (STATELESS – sem estado, sem conexão prévia, sem comunicação) – não guarda info; mas filtra pacotes IP, protocolos,
portas; filtragem EXCLUSIVAMENTE nas info dos cabeçalhos IP (rede/3), TCP/ UDP (transporte/4); É O MAIS SIMPLES;
- Proxy (de APLICAÇÃO) – ÚNICO verifica comandos da camada aplicação e que CONTROLA O CONTEÚDO (verifica a carga útil /
Payload/ FILTRA MENSAGENS indesejadas) = mitiga ataques de buffer overflow (aplicações/dados);  FILTRO info de CABEÇALHO
não é eficaz contra esse ataque
- Filtro SESSÃO (STATEFULL - de estado, com conexão) – info dos cabeçalhos, alimenta tabela dinâmica, guarda estado, permite
MAIOR GRANULARIDADE (nível de detalhes). Rede e Transporte (=de pacotes); Stateless + Tabela de Conexões (+INTELIGENTE,
+DINÂMICO)

Spam: E-MAILS NÃO SOLICITADOS; tipo de ataque; pode propagar códigos maliciosos, disseminar golpes, vender produtos ilegais;
- NÃO é funcionalidade do SMTP; (CESPE 2020)
 Ferramentas ANTISPAM – Filtra mensagens de email (lista negra, requisição do usuário, aprendizagem de máquina; são capazes de
modificar o conteúdo da mensagem p/ alertar o usuário;
* Spammers – coletam endereços de email mediante varredura em páginas web e banco de dados.
- Filtros Bayes funcionam c/ base no processo de aprendizagem, usuário seleciona os e-mails categorizados como SPAM p/ o filtro
criar sua base de SPAM e começa a caracterizá-los automaticamente. Cada AntiSpam tem sua própria base de conhecimento, sendo
armazenada localmente.

Sistemas de DETECÇÃO de Intrusos (IDS): DETECTAM atividades suspeitas; são PASSIVOS (NÃO AGEM); usa descrições de ataques
previamente conhecidos (assinaturas) p/ identificar a ocorrência de ataques; ataques novos  podem gerar falsos negativos;
- Baseados em Host (HIDS) = Instalados em servidores, alertam e identificam ataques e tentativas de acesso indevido à própria
máquina  mais empregados nos casos em que a segurança está focada em infos contidas em um SERVIDOR, mas também é aplicada em
redes de velocidade de transmissão muito alta (Gigabit Ethernet); monitoram e analisam info coletadas de um único host (máquina); não
observa o tráfego que passa pela rede, realizando apenas a verificação de info relativas aos eventos e registros de logs e sistema de
arquivos (permissão, alteração, etc);

Sistemas de PREVENÇÃO de Intrusos (IPS): PREVINEM ao detectar; são ATIVOS (AÇÃO);

Biometria: Reconhecimento, identificação criminal, controle de acesso a dados e aparelhos etc. Como cada pessoa é única e possui
características singulares, tanto em aspectos físicos como comportamentais  maneira bem-sucedida p/ auxiliar na segurança da info.

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2*Ferramentas SIEM (Security Information and Event Management): Dois resultados principais = RELATÓRIOS e ALERTAS; emitem
notificações sobre violações; respondem de forma automática e podem interromper os ataques enquanto ainda estiverem em andamento.
- Coleta e agrega dados de log gerados em toda infraestrutura de tecnologia.

3*Windows Defender – SW de proteção contra malwares INTEGRADO AO W10 (instalação de HW É DESNECESSÁRIA); (ANTIVÍRUS +
ANTISPYWARE + FIREWALL); existe como antivírus + anti-spyware A PARTIR do W8; (W7 APENAS ANTISPYWARE)

1* PLUGIN NÃO IMPLEMENTA ANTIPHISHING, pois aqueles só ajudam a processar tipos de conteúdo na web; NAVEGADORES JÁ
POSSUEM ANTIPHISHING DE ORIGEM, MAS, CASO NÃO POSSUAM, PODEM IMPLEMENTÁ-LOS POR
ADD-NOS/EXTENSÕES, QUE SÃO PROGRAMAS QUE PERMITEM NOVOS RECURSOS OU FUNCIONALIDADES.

9*PRINCÍPIOS BÁSICOS DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO “CADIN”:


CONFIDENCIALIDADE - garantir que a info seja acessada somente por pessoas autorizadas. Exemplo: CRIPTOGRAFIA ou
ESTEGANOGRAFIA.
AUTENTICIDADE - garantir que a info é autêntica, ORIGINAL;
DISPONIBILIDADE - garantir que a info esteja sempre DISPONÍVEL;
INTEGRIDADE - garantia da info íntegra (que não seja modificada);
NÃO REPÚDIO - GARANTIR que a PESSOA NÃO NEGUE TER ASSINADO ou CRIADO A INFO.
- Identificação – Capacidade de id exclusivamente um usuário.
- Autenticação – capacidade de PROVAR QUE UM USUÁRIO É REALMENTE ESSA PESSOA. Verificação da identidade;

- Níveis de segurança p/ executar os princípios são DIFERENTES, considerando objetivos e requisitos de negócio e segurança.
- Vulnerabilidade - fragilidade de um ativo que pode ser explorada
- Ativos – componentes que a segurança BUSCA PROTEGER. (HW, SW, Pessoas)
- Ameaça – agente externo que explora vulnerabilidades; PODERÁ CAUSAR PERDA NO SISTEMA.

Métodos de Autenticação: - Senhas (o que sabe); - Biometria (o que é; ex: impressão digital); - Smart Cards, Tokens (o que tem)
- 2 Fatores = exige dois métodos de autenticação, no mínimo; (geralmente o 1 é o que você tem e o 2 é o que você é)

4*Assinatura Digital – “assINAtura" Integridade, Autenticidade, NÃO Repúdio; NÃO GERA CONFIDENCIALIDADE (SIGILO);
- Chave PRIVADA do emissor / remetente ASSINA; Chave PÚBLICA do emissor VERIFICA;
- Função HASH – provê autenticidade, integridade.

10*Criptografia:
- Simétrica = 1 CHAVE criptografa e descriptografar. = criptografia de chave secreta. Ex: AES (+seguro), BLOWFISH, RC4, 3DES (DES +
inseguro), IDEA;

- Assimétrica = 2 CHAVES, 1 PÚBLICA e 1 PRIVADA = criptografia de chave PÚBLICA. Ex: DIFFIE-HELLMANN (troca de chaves) ,
RSA, DAS, ECC;

– Chave PÚBLICA do destinatário CRIPTOGRAFA; chave PRIVADA do destinatário DECIFRA

- Transposição – mudança na posição de letras / palavras; ambas partes devem conhecer a fórmula para resolver. (Simétrica)
- Sistemas ASSIMÉTRICOS SÃO MAIS LENTOS QUE OS SIMÉTRICOS. (o MAIS RÁPIDO É O MENOS SEGURO)

- Chave Pública = conhecimento público; - Chave PRIVADA = conhecimento SECRETO e EXCLUSIVO.

7*Certificado Digital: Registro eletrônico que distingue uma entidade e associa a ela uma CHAVE PÚBLICA.
- Chave Pública associada a um identificador do proprietário da chave, assinado por uma AUTORIDADE CERTIFICADORA.
- Autoridade Certificadora (AC) – emite certificados digitais, pode ser PÚBLICA ou PRIVADA
- AC RAIZ – emite certificado da AC, está no topo da hierarquia. Credencia e descredencia participantes da cadeia de certificação. ÚNICA
= ICP BRASIL
- Autoridade de Registro (AR) – responsável pela INTERFACE entre USUÁRIO E AC.

- Certificado Digital = CIA = Confidencialidade, Integridade, Autenticidade.


- Podem ser revogados; contém a chave PÚBLICA do usuário, nome, assinatura da AC, número de série, validade, etc

Dados Abertos: Acesso não discriminatório diz respeito aos dados que estão disponíveis a todos, sem que seja necessária identificação ou
registro.

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Backup
Atributo de Arquivamento / Flag Archive / Bit Archive: INDICA que o arquivo NÃÃÃÃÃO sofreu BKP. Indica a necessidade ou não de
BKP.
- TODO arquivo quando é criado, RECEBE um flag; = bit 1
- Arquivo MODIFICADO/SALVO  RECEBE um flag; = bit 1
- Fez BKP? FLAG DESAPARECE!!!! = bit 0
- MARCAR QUE PASSOU POR BKP??? DESMARCA O FLAG!!

- BKP garante INTEGRIDADE, POR PADRÃO, NÃO GARANTE CONFIDENCIALIDADE.

4*BKP Completo / Total / Normal / Full: Cópia de TODOS dados, inclusive os que não foram alterados.
Por causa disso, IGNORA O FLAG ARCHIVE. O BKP completo apenas desmarca o flag Archive, após sua execução.
- INDICADO p/ a PRIMEIRA CÓPIA.
 Vantagens:
- Aumenta chance de recuperação de dados íntegros;
- Operação mais simples, menos complexa;
- MENOR tempo de RECUPERAÇÃO de dados;
- MAIS RÁPIDO p/ RECUPERAR!!!!! (pois não precisa ficar procurando os dados em locais diferentes)
 Desvantagens:
- TEMPO de EXECUÇÃO MAIOR (+ lento p/ SALVAR), pois salva TODOS OS DADOS;
- MAIOR ESPAÇO DE ARMAZENAMENTO, pois salva TODOS OS DADOS;

4*BKP Incremental: Copia dados CRIADOS / MODIFICADOS desde o último bkp normal ou incremental. (PONTO DE
REFERÊNCIA NO TEMPO).
- Salva APENAS arquivos e docs que possuam o FLAG ARCHIVE (não passaram por bkp, foram alterados, criados).
- Incremento = Aumento, acréscimo, adição.
- SOMENTE COPIA O INCREMENTO = MAIS RÁPIDO, consequentemente.
 Vantagens:
- Copia uma quantidade MENOR DE DADOS
- Tempo de EXECUÇÃO MENOR
- MENOR espaço de ARMAZENAMENTO = ECONOMIA no armazenamento, grava somente os novos e/ou alterados desde o
último BKP.
 Desvantagens:
- RECUPERAÇÃO MAIS LENTA e COMPLEXA, pois recupera o ÚLTIMO COMPLETO e TODOS incrementais até a
falha.

4*BKP Diferencial / incremental CUMULATIVO: Cópia de TODOS dados CRIADOS ou MODIFICADOS desde o último completo
APENAS.
- COPIA TODOS OS DADOS, PORÉM NÃO REMOVE O FLAG ARCHIVE.
- Armazena mais dados que o incremental, pois ele salva ARQUIVOS MODIFICADOS OU CRIADOS, não apenas o INCREMENTO.
 Vantagens:
- RECUPERAÇÃO + RÁPIDA, pois recupera o último completo e o último DIFERENCIAL (que já inclui todos alterados desde
o início)
 Desvantagens:
- MAIOR espaço ARMAZENAMENTO que o incremental.
- MAIOR TEMPO DE EXECUÇÃO que o incremental, pois, por não desmarcar o flag Archive, ele salva cumulativamente os
arquivos.

BKP de Cópia: Copia todos os arquivos SELECIONADOS, mas NÃO MARCA / ALTERA o FLAG ARCHIVE.
- EMERGENCIAL, normalmente usado entre um completo e um incremental.

1*BKP Diário: Copia todos os arquivos SELECIONADOS que foram MODIFICADOS no dia a dia da execução do bkp. NÃO MARCA
O FLAG.

Hot BKP  BKP c/ sistema em FUNCIONAMENTO. “online”


Cold BKP “Frio”  BKP c/ sistema DESLIGADO. “offline”

1*Deduplicação: Processo de analisar, id e REMOVER DUPLICIDADE DE DADOS, diminuindo a qtd de info a ser manipulada /
armazenada.
- In-Line – remove redundâncias DURANTE O PROCESSO de bkp, ANTES DE SALVAR.
- Pós-Processamento – BKP EM TUDO, depois do processo remove.
- De Origem – remove ANTES DO BKP.
- De Destino – remove APÓS SALVAR, separadamente à produção.

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RAID
Replicação / Redundância  REPETIÇÃO utilizada p/ manter a DISPONIBILIDADE.
- Cópia de dados de um sistema e seus discos p/ OUTRO SISTEMA c/ UM CONJUNTO INDEPENDENTE DE DISCOS.

1*RAID = Redundant Array of Independent Disks: Técnica que melhora a SEGURANÇA, DISPONIBILIDADE, desempenho e
tolerância a falhas no armazenamento de dados em disco (rígidos ou sólidos). “Arranjo de discos”; SOFTWARE e/ou HARDWARE;

7*RAID 0: “Disk Stripping” – Utiliza 2 ou + discos, c/ a FINALIDADE da MAXIMIZAÇÃO do DESEMPENHO de armazenamento e


acesso a informações. DIVISÃO DOS DADOS.
- RAID + RÁPIDO, mas MENOS SEGURO.
- Distribui os dados, gravando CADA PARTE DA INFO em um DISCO DE FORMA SIMULTÂNEA. (Acesso simultâneo =
alto desempenho)
- USA TODOS OS DISCOS DO ARRANJO.
- Alto desempenho, baixa segurança, não proporciona tolerância a falhas. (UM disco apresenta problema, todos dados estarão
comprometidos).
- NÃO FORNECE REDUNDÂNCIA, POR ISSO É RÁPIDO.
-  Quanto maior for o tamanho de uma requisição, mais eficiente será o sistema

4*RAID 1: “ESPELHAMENTO / MIRROR” – Ideal p/ pequenas empresas e residências.


- MÍNIMO  DOIS DISCOS.
- Escreve infos simultaneamente nos discos, fazendo uma cópia em tempo real, SEM INTERVENÇÃO DO USUÁRIO.
- TUDO GRAVADO NO DISCO 1 É REPLICADO NO DISCO 2.
- DESVANTAGEM = reduz a capacidade bruta, info escritas integralmente = REDUZ ESPAÇO disponível p/ o usuário salvar outros
dados.
- Principal VANTAGEM = segurança, um disco falha, o outro está online e disponível. “DISPONIBILIDADE” (bkp não garante
isso, pois se a mídia que contém a cópia de segurança estraga, já era)
- 1 unidade lógica p/ cada par de discos

4*RAID 5: Divide os dados em várias unidades de PARIDADE DISTRIBUÍDOS entre as unidades. A info de paridade PERMITE A
RECUPERAÇÃO DE FALHAS DE QUALQUER UNIDADE. O desempenho de escrita é alto e a leitura é lenta.
- MÍNIMO = 3 DISCOS.
- + Complexo
- Sacrifica parte do sistema p/ a segurança dos dados. Espaço sempre equivalente a um disco do arranjo, tendo, todos os discos,
o mesmo espaço sacrificado. = PARIDADE SIMPLES
- Melhor aproveitamento do espaço de armazenamento.
- Permite a falha de UM DISCO. - Provê REDUNDÂNCIA. - RECOMENDADO p/ SGBD’s;

5*RAID 6: SIMILIAR AO RAID 5, porém c/ DUPLA PARIDADE.


- MÍNIMO = 4 DISCOS
- MAIOR SEGURANÇA p/ as infos armazenadas.
- POSSÍVEL QUE ATÉ 2 DISCOS QUEIMEM SEM COMPROMETER A DISPONIBILIDADE DOS DADOS.
- Comparado ao RAID 5, o RAID 6 apresenta lentidão na sincronização de um disco c/ falha, pois grava, p/ cada bloco de
dados, 2 blocos de paridade em todos os discos no volume.

3*RAID 10 (1 + 0): Combina pares de discos, ESPELHANDO CADA PAR p/ GARANTIR A REDUNDÂNCIA.
- DISTRIBUI (RAID 0) + ESPELHA (RAID 1)
- DIVIDE dados em segmentos e ESPELHA AS UNIDADES.
- UNE ALTO DESEMPENHO (RAID 0) c/ a SEGURANÇA de um único agrupamento de discos (RAID 1)
- Principal DESVANTAGEM – Alto número de discos
- MÍNIMO = 4 DISCOS.
- Suporta METADE do armazenamento TOTAL (sacrifica)

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Internet, Intranet, Extranet + Serviços


7*Intranet = rede privada, embasada nos protocolos da Internet e de acesso limitado a usuários autorizados; Rede INTERNA de uma
organização; PODE SER ACESSADA POR UM PC REMOTO DA INTERNET (= EXTRANET)
- Mesmos protocolos, serviços e programas da Internet;
- Single Sign-on (SSO) = ÚNICA autenticação, permite acesso automático a diversos sistemas integrados sem precisar efetuar login novamente;

1*Extranet = “extensão” de uma intranet p/ usuários externos a uma organização, geralmente parceiros, vendedores e fornecedores. FORA
DA INTRANET, mas que serve como ACESSO ESTENDIDO E CONTROLADO DA INTRANET.
 Pode ser acessada por meio de navegadores, SMARTPHONES (via browser);

Internet  Rede Mundial de Computadores; conjunto de segmentos de redes públicas, distribuídas e conectadas por todo o globo terrestre
(WAN), capazes de trocar info pelos protocolos comuns de comunicação.
- Possui acesso gratuito, PORÉM, (em regra) PAGA-SE PELA INFRAESTRUTURA QUE PERMITE O ACESSO; “Provedor”

 INTERNET, INTRANET e EXTRANET = USAM OS MESMOS PROTOCOLOS, SISTEMAS e FERRAMENTAS.

VPN  Rede Virtual Privada  intranet e extranet  TUNELAMENTO (CRIPTOGRAFIA) – (segura e criptografada) construída sobre
uma rede pública.

Conexão Remota  Permite que um PC se conecte a outro PC na rede; precisa de configuração DO PC E DE ELEMENTOS DA REDE.
- Possível acessar e controlar PC a distância, independentemente da localização, sendo necessária a conexão c/ a internet.

Deep Web ou Dark Web é o conjunto de sites e/ou comunidades, os quais não são identificados/indexados pelos mecanismos de
busca. Estes endereços eletrônicos somente são detectados através de sistemas avançados de busca e utilizando códigos específicos e técnicos.
Uma das características deste tipo de site é a ausência do formato HTML, justamente para não ser identificado facilmente. Domínio = “.
onion”

URL  caminho de acesso, endereço virtual, pode estar associado a um site, PC, página, pasta, arquivo; “Localizador Uniforme de
Recursos”

Buscadores:
 Google – NÃO é CASE SENSITIVE; (não distingue maiúscula de minúscula); DISTINGUE ESPAÇOS (com espaço = pesquisa comum,
relacionada);
- Aspas “” – PESQUISA EXATAMENTE NA ORDEM E C/ AS PALAVRAS ESPECIFICADAS
- Asterisco * - caractere coringa, substitui termo que não se sabe / não se lembra.
- “Filetype:” – delimita a busca apenas de arquivos no formato especificado;
- “site:” – procura especificamente naquele site;
- “inurl:” – procura no endereço das páginas (especificamente na URL, na palavra em si);
- “intitle:” - procura no título das páginas;
- “+” inclui o segundo termo na pesquisa;
- “-” - exclui os termos após esse sinal negativo;
- Related: - pesquisa sites relacionados;
- Info: - obtém detalhes sobre o site especificado;
- “~” - sinônimos
- OR – termo 1 OR termo 2 = pesquisa ambos ou um ou outro;
- AND - termo1 AND termo 2 = pesquisa apenas o que tiver em ambos;
 PageRank = algoritmo que mede a importância de uma página contabilizando a quantidade e qualidade de links apontando
p/ ela

 SafeSearch – Recurso do Google p/ impedir que sejam listados como resultado, links de sites suspeitos, conteúdo inadequado /
explícito.
 Robot / Crawler / Spider / Bot = Programa que percorre a rede buscando as info; navega autonomamente pela internet VARRENDO
docs;
 INDEXADOR – Conjunto de máquinas encarregadas de processar os dados recolhidos; COLOCA ÍNDICES;
 “Estou com sorte” – acessa AUTOMATICAMENTE primeiro link (geralmente).

Cookies: arquivos de texto que contém info sobre acesso e preferências; ENVIADOS PELOS SITES AO PC; pode impedir
armazenamento.

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72

Navegadores
Conceitos Gerais:
- Servidor Proxy – intermediário entre usuário e servidor; impõe restrições de acesso, MEDIANTE  AUTENTICAÇÃO NO
PRIMEIRO ACESSO, permanece pelo tempo estipulado, não existindo solicitação em TODA CONEXÃO REALIZADA. Permite
acessar sites da Internet e da Intranet (IP PRIVADO – 172.16 até 172.31).
- “Trabalhar Offline” = salva conteúdo p/ ser acessado sem internet.
- HTTP = STATELESS = NÃO ARMAZENA ESTADOS SOBRE OS CLIENTES / COMUNICAÇÕES. Servidor envia o conteúdo quantas
vezes for requisitado;
- Proxy-Cache – ARMAZENA A PÁGINA UMA VEZ SOLICITADA, não necessitando buscar novamente.
- Cookies – Pequenos arquivos de texto que são armazenados pelo navegador no PC DO USUÁRIO; Guarda info do usuário / PC,
relativas a preferências, p/ dar maior interatividade c/ o cliente.
- Ferramenta Sync – SÓ Firefox e Chrome; o IE NÃO possui.

Chrome:
- SHIFT + ESC – Gerenciador de Tarefas; finaliza processos em execução;
- CTRL + SHIFT + T – REABRE GUIA FECHADA;
- CTRL + P – IMPRIME PÁGINA WEB.
- CTRL + H – HISTÓRICO / PÁGINAS ACESSADAS;
- CTRL + SHIFT + DEL – DELETA O HISTÓRICO
- CTRL + J – DOWNLOADS;
- Navegação ANÔNIMA;
- Ferramenta de tradução automática NATIVA;
- Detecção e Phishing e Malware  ATIVADA POR PADRÃO!!!

Internet Explorer:
- Microsoft; gratuito, porém é de código FECHADO e licença PROPRIETÁRIA; APENAS NO WINDOWS, MAS PODE SER USADO
EM OUTROS S.O’s QUE OFEREÇAM SUPORTE AO WINDOWS, NA FORMA DE EMULADORES / SIMULADORES;
- Navegação IN PRIVATE  Filtragem InPrivate, usada p/ navegação anônima, nada tem a ver com zonas de segurança.
- Zonas – cada zona de segurança definida para o computador, são 5:
- 0 = meu computador; - 1 = Intranet Local; - 2 = Sites Confiáveis; - 3 = Internet; - 4 = Sites Restritos;
- Filtros SmartScreen  ID sites de Phishing e malware e toma decisões fundamentadas sobre downloads. Bloqueia os downloads
considerados arriscados.
- Proteção contra Rastreamento  Ajuda a evitar que info sobre navegação seja enviada a provedores de conteúdo terceirizados. Protege a
privacidade do usuário, limitando o que pode ou não ser coletado por 3ºs.
- Sites Fixos – acessa sites favoritos (+ frequentes) diretamente na barra de tarefas do Windows, sem abrir o navegador.

Microsoft Edge: - Navegação IN PRIVATE; - Padrão do WINDOWS 10;

Mozilla Firefox: código ABERTO, software LIVRE.


- CTRL + SHIFT + T – REABRE GUIA FECHADA (ou clica em QQ aba com o botão direito + reabrir guia fechada)
- Navegação PRIVADA;
- Firefox Sync – Ferramenta que permite a SINCRONIZAÇÃO a partir do login no browser; sincronização de favoritos, históricos de
navegação, senhas, formulários preenchidos, abas abertas entre PC’s DIFERENTES ou dispositivo móvel. Músicas e fotos de PC NÃO
podem ser compartilhadas.
- Senha MESTRA – função de PROTEGER LOGINS E SENHAS ARMAZENADAS.

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73

Correio Eletrônico
Webmail – PROGRAMA WEB, rodável nos navegadores; não há necessidade de configurar o PC c/ os servidores; Ex: Gmail, Hotmail,
Yahoo
- Caixa de entrada, mensagens, etc  ARMAZENADAS NO SERVIDOR DO PROVEDOR;

Cliente de Email – PROGRAMA INDEPENDENTE, roda direto no PC; Ex: Outlook, Mozilla Thunderbird.
- Caixa de entrada, mensagens, etc  PODEM ficar ARMAZENADAS no PC do USUÁRIO.

Portas e Protocolos:
- Recebimento – POP = 110 ou 995 (segurança); - IMAP = 143 ou 993 (segurança);
- Envio (ou envio / recebimento entre servidores) – SMTP = 25 ou 465; 587 (segurança);
 Comando EHLO é enviado p/ iniciar a conversa entre servidores. (“ELO” entre servidores)

Redução Spam – porta 25 possui maior vulnerabilidade, não exige autenticação p/ envio das mensagens. Recomenda-se o uso da porta
587. “Uma forma de coibir o envio de spam em um servidor de correio eletrônico é configurar a porta de submissão p/ operar na porta
587”

 Outlook: Cliente de Email


- Cartão de visita (detalhes do contato, telefone, email, endereço, permite enviar mensagem, agendar algo, fazer chamada);
- Armazena dados da mensagem em um PC local  arquivos .pst
- Assinatura – fechamento personalizável do email (não é o mesmo que assinatura digital, que envolve criptografia);
- Permite recuperar email excluído da pasta de Itens Excluídos, DESDE QUE CONFIGURADO CORRETAMENTE.
- Cco – Com Cópia Oculta – Quem estiver nesse campo fica c/ o email ocultado p/ todos os destinatários;
- Identidades – permite criar diversos usuários p/ o programa, c/ nomes e senhas específicos, configurações próprias, regras de
mensagens, etc.

 Mozilla Thunderbird: Cliente de Email


- É possível configurar + de uma conta de email p/ enviar ou receber, além de mover mensagens de uma conta p/ outra;
- Lista de Endereços – por NOME = e-mail não mostrado, apenas o nome; É POSSÍVEL ARMAZENAR DOIS USUÁRIOS C/ MESMO
EMAIL;
- Não é possível BLOQUEAR e-mails de pessoas ou domínios específicos;
- Envio de E-mail a + de um destinatário  Campos: Para; Cc; Cco;  E-MAILS SEPARADOS POR PONTO E VÍRGULA
- Padrão RSS – agrega conteúdo (notícias), envia ao email do usuário.
- Livre, Gratuito. Permite importar configurações de contras de outros sistemas (Outlook, por exemplo)
- VCard – “Cartão de Visita”; cartões eletrônicos, pode contar nome, info do usuário, telefones, etc, podendo ser anexado às mensagens.
- PERMITE PESQUISA NA WEB NO PRÓPRIO PROGRAMA.
- Ctrl + A = seleciona TODAS MENSAGENS (LIDAS E NÃO LIDAS)
- PERMITE a COMPACTAÇÃO (automática ou manual) de PASTAS de email, melhorando o desempenho, temporariamente.

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
74

Sistemas Operacionais
Windows
Scandisk – ID e REPARA arquivos c/ ERROS no HD

Desfragmentação – REORGANIZA os dados fragmentados p/ aumentar eficiência dos HD’s.

Restauração do Sistema: Restaura arquivos do Windows / sistema p/ um ponto ANTERIOR no tempo; não afeta arquivos pessoais do
usuário.

2*Windows Defender: Proteção em Tempo Real – avisa quando um malware tenta se instalar / executar no PC; também quando apps tentam
alterar cfgs.
***NÃO avisa quando um USUÁRIO tenta alterar alguma config. (= só avisa se um agente externo tenta
modificar)
- Firewall que já vem embutido / instalado POR PADRÃO no W8.
- Antivírus + Firewall Pessoal + Antimalware

Atalhos:
- Win (+) = LUPA

1*Comandos:
- Ftype = “file type” = exibe / modifica TIPOS DE ARQUIVOS usados em associações de extensão de nome de arquivo. Definido um tipo,
“assoc” associa uma extensão a ele. Esse comando sem o “assoc” não vale p/ criar novas associações.
- Fc = “file compare” = Compara o conteúdo de arquivos.

Calendário W10: Possível adicionar eventos;

Windows EXPLORER: Explorador de arquivos do Windows, onde procuramos pastas e/ou arquivos.
**Também é possível ACESSAR arquivos por apps específicos. Ex: “Abrir Arquivo” no Word ou Excel possibilita o acesso ao
diretório.

Att W8  W8.1: Se for interrompida, é possível REINICIAR DE ONDE PAROU, voltando ao Store e baixando a att novamente.

Sistemas Operacionais:
- Tempo Real / CRÍTICOS – Tempo é parâmetro-chave; a ação / reação PRECISA ocorrer ABSOLUTAMENTE em dado período. Ex:
processos industriais, freio ABS, airbags;

- Não Crítico – Perda de prazo ocasional é ACEITÁVEL, não causa danos permanentes. Ex: S.O’s (Windows, Linux), Smartphones,
sistemas multimídia

Active Directory: Ferramenta da Microsoft usada p/ gerenciamento de usuários de rede. (Serviço de Diretório)
- Usa serviços de resolução de nomes DNS p/ possibilitar que clientes localizem controladores de domínio e os controladores de
domínio que hospedam o serviço de diretório p/ se comunicarem entre si.
- Desde o Windows 2000, os nomes de domínio do Active Directory são, GERALMENTE, os nomes DNS completos dos
domínios.
-- Possibilita aos usuários acessar os recursos disponíveis na rede.

Categoria de Software:
- Shareware – Limitações de USO e ACESSO. Após bloqueio, usuário deve pagar.
- Freeware – TOTALMENTE gratuito, NÃO código fonte liberado.
- Open Source – TOTALMENTE gratuito, CÓDIGO FONTE ABERTO.
- Adware – Usuário paga p/ NÃO receber PROPAGANDAS.

Usuários: - Admin (todas permissões); - Comum = PRECISA permissão p/ instalar app.

Direct Acess: Baseado no IPv6; possibilita conexão via acesso remoto SEM ESTABELECER VPN em uma intranet, por exemplo.

BitLocker: Ferramenta de CRIPTOGRAFIA da Microsoft. Disponível a partir do Vista (W7, W8, W10 – somente Pro, Enterprise ou
Education. Home)
- Permite ENCRIPTAR o disco rígido, bem como mídias removíveis  impede que atacantes usem os arquivos sem inserir uma
chave pré-definida.

Núcleo (KERNEL) MONOLÍTICO  ÚNICO processo EXECUTA as principais funções. Windows (explorer.exe); Linux (bash)

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
75

Swapping: Transferir TEMPORARIAMENTE um processo da memória p/ o DISCO e depois, do disco p/ a MEMÓRIA.


- Temporariamente ESTENDE a quantidade de memória p/ aplicativos em execução.
- Vantagem – Maior compartilhamento de memória;
- Desvantagens – Altos custos de operação de entrada e saída; alto acesso ao disco = queda de desempenho.

Multicomputador – PC paralelo construído c/ múltiplos PC’s interligados por uma rede; VÁRIOS PROCESSOS SIMULTÂNEOS.

Device Guard: HW e recursos de segurança de SW que bloquearão um dispositivo p/ que ele possa somente executar aplicativos confiáveis.
Não sendo confiável, não será executado.
 Proteção KERNEL – garante que os drivers sejam, no mínimo, assinados por uma assinatura conhecida “WHQL assinado” ou os drivers
podem ser mais restringidos, se NÃO estiverem na lista de PERMISSÕES. (uso nesse modo não depende exclusivamente da inclusão em uma
lista, se for uma assinatura já conhecida, “popular”, o programa já é liberado)

Backup e Restauração W7: Pode criar uma imagem do S.O p/ RESTAURÁ-LA quando necessário.

Arquivos: - Usuário: podem ser armazenados em qualquer pasta, depende da vontade, NÃO SÃO armazenados AUTOMATICAMENTE
“Meus Docs”
- Baixados da Internet: por padrão, ficam na pasta “Downloads”, porém, o usuário define o local na hora de baixar.

- Kernel – NÚCLEO “cérebro” - Comunicação, gerenciamento e controle do HW (c/ S.O);

1 Byte = 1 Baite = 8 bits = 8 bites  bit = MENOR UNIDADE.

Linux
Conceito: S.O. MULTITAREFA (vários programas executados simultaneamente) e MULTIUSUÁRIO (vários usuários utilizam o PC);
**WINDOWS também;
- Distribuições – Debian, Ubuntu, Fedora, Red Hat, Mandriva, Suse.
- Preemptivo = PERMITE interrupção de processos.
- Licença GPL – qualquer pessoa pode modificar e distribuir, PORÉM, NÃO DE FORMA PROPRIETÁRIA (código deve continuar
aberto).
- Permite inicialização em modo texto (shell orientado a caractere c/ interpretador de comandos); ou em janelas (shell gráfico)

Diretórios:
- Ao se criar um diretório, são criados outros dois diretórios; (“..” = ANTERIOR; “.” = ATUAL);

/home – info do usuário, arquivos pessoais, diretório p/ diferentes usuários. Ex: docs, fotos, vídeos;
/etc – arquivos de configuração, scripts de inicialização.
/usr – apps e bibliotecas usadas pelos usuários. Ex: programas, executáveis, documentação do SW. = RECURSOS DO SISTEMA.
/var – arquivos de log do sistema
/bin – arquivos binários, acessíveis a todos utilizadores do sistema
/lib – bibliotecas compartilhadas no sistema, ESSENCIAIS do SISTEMA e módulos do kernel
/dev – arquivos associados aos DISPOSITIVOS de HW. Comandos nível de usuário podem acessar o disco diretamente por meio do
arquivo /dev/das.

Comandos:
- CTRL + C – CANCELA EVENTO no terminal Linux.
- CTRL + SHIFT + C – COPIA
- Startx = inicia o ambiente gráfico
- Touch – Alterar data e hora do último acesso ou modificação de um arquivo. Arquivo não existe? Comando cria um arquivo vazio c/ data
específica.
- Cd – change Directory – MUDA diretório
- Mkdir – make Directory – cria diretório
Shutdown – desliga ou reinicia o sistema; desligamento  sistema pede p/ salvar os docs abertos, onde o usuário escolher
- Sudo – privilégio de superusuários a usuários comuns; necessário que estejam na lista de usuários autorizados.
 Em todas situações, e quando + de 1 pessoa executa comandos c/ privilégios administrativos, deve-se utilizar o Sudo, e NÃO a
conta root diretamente.
- Kill – “mata” um programa / processo travado ou que precisa ser interrompido; FORÇA ENCERRAMENTO;
- Top – monitora processos em execução; verifica o uso de processos, consumo de memória e processamento;
- Ps – lista processos em execução
- Cp – copia arquivos (a – atributo; v – verbose “operação acontecendo”), MAS NÃO COPIA OCULTOS.
- Df – exibe partições usadas; espaço utilizado e DISPONÍVEL/LIVRE “disk FREE”.
- Du – exibe espaço usado em disco;

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- Diff – compara dois arquivos, mostra a diferença entre ambos.


- CUT - lê o conteúdo de um ou mais arquivos e tem como saída uma coluna vertical.
- SORT - organiza o conteúdo de um arquivo de texto.
- Extensões Arquivos Compactados: TAZ, Z, GZ, TAZ, TGZ
- Ocultar um arquivo  “.” no início;
- Find = localiza arquivos/diretórios no disco.
- Which = LOCALIZA UM EXECUTÁVEL ASSOCIADO A UM DETERMINADO COMANDO
- Passwd – Alterar senhas de usuários (comuns e root) – não tem restrição de bloqueio, tem permissões globais de leitura
- PWD – “saber onde está, em qual diretório”
- Chmod – Altera permissões em ARQUIVOS e DIRETÓRIOS.
- Chown – Altera DONO de arquivos e diretórios.
- Mount – monta sistemas de arquivos dos dispositivos de armazenamento
“whatis” – descrições do manual;
“man” – manual do sistema;
- Nice – INICIA um processo c/ uma determinada PRIORIDADE.
- Renice – ALTERA PRIORIDADE de execução de um processo JÁ INICIADO.
wc -l = número de linhas; wc -L = tamanho maior linha; wc -c = nº de bytes; wc -m = nº de caracteres; wc -w = nº de
palavras.  
rm -rf: é um comando clássico do Linux que teoricamente não faz nada de mais, ele serve apenas p/ apagar arquivos.  
- Rm: comando usado no Linux p/ deletar arquivos.  “remover”
- Rm -r: o comando deleta pastas recursivamente, mesmo que a pasta esteja vazia.  
- Rm -f: usando este parâmetro, a propriedade de "apenas leitura" que um arquivo tenha é removida sem perguntar, permitindo que o arquivo
seja apagado.  
- Rm -rf /: Usando a combinação dos dois parâmetros com a "/" você diz para o sistema apagar tudo que está no diretório raiz do sistema.  
- Rm -rf *: Força o apagamento de tudo que está no diretório atual ou no de trabalho, dependendo de onde você estiver.  
- Rm -rf.: Acrescentando um ponto, você pode apagar também as pastas ocultas, além das normais.       

Conceitos Gerais:
 ROOT # - USUÁRIO COM MAIOR NÍVEL DE AUTORIZAÇÃO; SUPERUSUÁRIO. (usuário comum - $)
**Utilização da conta “root” diretamente DEVE SER EVITADA.
 Linux permite alterar o nome do ROOT através do comando “usermod”, mas seu uso não é recomendado, pois ocorrerão perdas de
permissões.
1*Arquivo pode conter uma, duas ou nenhuma extensão = EXTENSÃO FACULTATIVA (no Windows é obrigatória a extensão)
- Permissões: X (execução / acesso)  1; W (escrita)  2; R (leitura)  4; Permissão 7 = X+W+R
Primeiro valor – dono; Segundo – grupo; Terceiro – outros;
- Pacote mtools – coleção comandos utilizados para manipular arquivos do ms-DOS no LINUX.
Núcleo (KERNEL) MONOLÍTICO  Um ÚNICO processo EXECUTA as principais funções. Windows (explorer.exe); Linux (bash)
Linux SUPORTA vários algoritmos de controle de CONGESTIONAMENTO, definido pelo meio (ambiente de rede) e não pelo kernel.
Arquivo /etc/shadow armazena senhas criptografadas de usuários (senhas sombras - shadow). É um arquivo + seguro que o arquivo
/etc/passwd.
- Automatização de procedimentos  por meio de um script. Ex: Adicionar e remover usuários.
- Registro de data e hora de ACESSO = atime = ÚLTIMA VEZ QUE UM ARQUIVO FOI ACESSADO;
- Registro de data e hora de MODIFICAÇÃO = mtime = última vez que o arquivo foi modificado;
- Registro de data e hora de ALTERAÇÃO = ctime = última vez alterado;

- PuTTY – SW p/ conexão remota pelo SSH e Telnet. Emulador que permite acesso remoto via interface de linha de comando. (Windows e
Linux)

Os ambientes Linux e Windows tem estruturas de diretórios completamente diferentes. Enquanto nas distribuições Linux temos os diretórios
bem definidos (exemplo /bin, /dev, etc), no Windows não temos nada disso.  O /bin armazena os comandos executáveis, o /usr é onde fica os
principais programas armazenados. 

Sistemas Operacionais:
- Tempo Real / CRÍTICOS – Tempo é parâmetro-chave; a ação / reação PRECISA ocorrer ABSOLUTAMENTE em dado período. Ex:
processos industriais, freio ABS, airbags;

- Não Crítico – Perda de prazo ocasional é ACEITÁVEL, não causando danos permanentes. Ex: S.O’s (Windows, Linux), Smartphones,
sistemas multimídia

Núcleo = Kernel  controla dispositivos do PC


Shell  interpreta comandos do usuário; se sobrepõe ao kernel e abriga a CLI ou a GUI; por isso, não são partes internas dos núcleos. P/ um
mesmo núcleo pode haver diferentes GUI.
- GUI – Graphic User Interface – Interface Gráfica = recursos gráficos utilizados pelo usuário p/ execução de tarefas. ESTÁ FORA DO
NÚCLEO.

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77

Ex:  Interpretador GRÁFICO – Gnome, KDE, Unity, XFCE.


- GRUB e LILO – Gerenciam inicializações, gerenciadores de Boot, quando se tem mais de um S.O;
 Podem ser acessados via linha de comandos (modo texto).

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MS Office e LibreOffice
Guia Página Inicial  Pincel de Formatação, Fonte, Parágrafo, Estilos, “Localizar, Substituir”, Espaçamento de linhas, Recuo
Parágrafos
Estilos – Cria índices automaticamente “título 1”, “título 2”, etc.
Pincel de Formatação  copia formatação do texto e estruturas
Realçar  Palavras, Parágrafos, Textos inteiros

Guia Revisão  “Controlar Alterações”: usuário faz alterações, marcações e vê o que foi alterado. (pode revisão/edição simultânea)

Guia Exibir  são disponibilizados os cinco modos de exibição da janela do Word


1. Modo de Leitura;
2. Layout de impressão;
3. Layout da Web;
4. Estrutura de Tópicos;
5. Rascunho: as figuras são omitidas e apenas o texto é exibido.
**Macros

Guia Layout  Quebra de página, coluna, seções do texto, Recuo e Espaçamento de Parágrafo, Orientação da Página
- Quebra de Página = Ctrl + enter

Guia Correspondências  Mala Direta

Guia Design  Títulos, Espaçamento de Parágrafos


- Cor, bordas, marca d’água, temas

Guia Inserir  Páginas, Tabelas (inclusive excel), Ilustrações (formas, imagens online, imagens do PC, SmartArt, Gráfico), Hiperlinks,
Comentários, Caixa de Texto, Equação, Símbolos, Vídeos
- Inserir página  página seguinte, não no final do doc.
**Quebra de Página = Ctrl + enter
- Quebra de texto em tabelas, por padrão  automática nas células

Guia Referência  Pode criar links entre itens do próprio doc ou de outros doc, combinando-os.
- Cria índices e sumários

Tradução de Palavras  Botão Direito  dentro do próprio aplicativo, não precisa de suplemento

Doc em página da Web  É possível transformar, basta ir em “Salvar Como” e escolher “página da Web”

VBA  Visual Basic for Applications  Macros – sequência de comandos que podem ser executados automaticamente, por linguagem de
programação
*Guia EXIBIR

Faixa de Opções  Guias  Grupos Lógicos  Comandos


Barra pode permanecer oculta

Extensão  A partir do 2007, é .docx (Word), .xlsx (excel).

Cliques em uma palavra  DUPLO = seleciona a palavra; TRIPLO = seleciona o parágrafo inteiro

BIZU  Se for alguma funcionalidade que não pareça absurda, provavelmente a questão estará certa. De maneira análoga, se restringir muito,
dizer que não é possível ou determinar certa condição p/ tal função, provavelmente estará errada.

EXCEL:
Referências:
- Relativa  conteúdo MODIFICADO ao ser copiado (NÃO HÁ $)  “própria referência da célula, Ex: A1”
- Mista  apenas parte é modificado ao ser copiado (A$1 ou $A1)
- Absoluta  conteúdo NÃO é MODIFICADO ($A$1)  GARANTE QUE A FÓRMULA NÃO SEJA ALTERADA QUANDO FOR
COPIADA.

Operações:
- Ordem operadores  %  ^  * ou /  + ou -  porcentagem; exponenciação; multiplicação/divisão; soma/subtração;

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Célula de Resultado / Absorção:


- Sinal de “=” p/ iniciar fórmula; pode usar também “+”, “– “e “@”, sem o “=”, que é adicionado automaticamente na fórmula.

CALC:
 Alça de Preenchimento  células adjacentes  sequência numérica AUTOMÁTICA, a partir do número.
(diferente do Excel, que cria uma sequência se tiver no mínimo dois números já sequenciados, ou usar a alça + Ctrl)

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TGS, Sistemas de Informação, Teoria da Informação


4* TGS - desenvolve princ. unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências, visando ao objetivo da
unidade da ciência.
- Busca olhar a organização como PARTE de um sistema MAIOR. (TODO é MAIOR que a SOMA DAS PARTES)
- Teoria INTERDISCIPLINAR capaz de TRANSCENDER problemas tecnológicos.
 3 PREMISSAS: Sistemas existem dentro de outros sistemas; sistemas são ABERTOS; funções de um sistema dependem de sua
ESTRUTURA.
- Entropia  DETERIORAÇÃO sofrida pelo SISTEMA; desorganização natural das coisas. É PREJUDICIAL AO SISTEMA (SE
INTERNA)
- Sistema = conj. de elementos interdependentes e interagentes, grupo de unidades combinadas que formam um TODO ORGANIZADO.
- Organização = sistema interage c/ o seu ambiente; recebe insumos, processa-os e gera saídas p/ o ambiente, que realimenta p/ o início do
mesmo processo.

3*FEEDBACK – REALIMENTAÇÃO – SAÍDA do processo VOLTA p/ ENTRADA do MESMO PROCESSO


- Negativo: Problema é realimentado p/ correção.
- Positivo: Tudo OK. Realimenta p/ reforçar o processo.
1*CONTROLE – MONITORAÇÃO E AVALIAÇÃO DO FEEDBACK (DADOS SOBRE DESEMPENHO)

4*Sistema da Info  geralmente incluem: dados, sistema de processamento de dados e os canais de comunicação;
- Um sistema deve ser estudado, envolvendo todas as interdependências de suas partes:
1 - Sistemas existem dentro de outros sistemas; 2 - Funções dependem de sua estrutura; 3 - São abertos

O Sistema de info é "Tra GE D(ia)":


- Transacional – OPERACIONAL, processos ESTRUTURADOS, TRANSAÇÕES rotineiras.
- Gerenciais – TÁTICO/ADM; geração, processamento, armazenamento e comunicação.  atua somente no nível TÁTICO e
ESTRATÉGICO
- Apoio à Decisão – ESTRATÉGICO; acesso fácil ao usuário e apoio à tomada de decisões semiestruturadas ou não estruturadas

- Intro de SI provoca um conjunto de alterações, todos os níveis da estrutura organizacional: Nível estratégico, operacional e
administrativo.
Podem classificar-se: grau de formalidade; de automatização aplicado; relação c/ tomada de decisão; natureza inputs/outputs; fonte/grau
medida; valor.

* ERP (Planejamento de Recursos da Empresa) – SW de gestão que unifica info e facilita fluxo de trabalho entre áreas de uma empresa.
Trazem mais agilidade aos processos e permitem cumprir a produção por demanda  centralizador do fluxo de trabalho = dados de diversos
setores são INTEGRADOS.

Sistemas Abertos: Principais Características


- Importação de Insumos = entradas no sistema, que importa do ambiente ENERGIA e INSUMOS p/ seu funcionamento.
- Transformação = Insumos de entrada são PROCESSADOS em saídas p/ o ambiente.
- Exportação = Resultado da transformação sob forma de produtos ou serviços.
- Ciclo de Eventos = organizações importam e exportam constantemente p/ dentro e fora do ambiente, CICLICAMENTE.
- ENTROPIA NEGATIVA = NEGENTROPIA = SINTROPIA  FORÇA CONTRÁRIA que COMBATE a entropia.
- Homeostase  estado “FIRME”, capacidade sistema VOLTAR AO NORMAL; EQUILÍBRIO entre partes do sistema, que tendem a se
adaptar a fim de alcançar um equilíbrio interno frente às mudanças externas.
- FEEDBACK NEGATIVO – recebido p/ CORRIGIR PROBLEMAS;

Sistemas de Apoio à DECISÃO  AUXILIAM NA TOMADA DE DECISÕES, não substituem a intervenção humana.
Sistema Especialista  Capazes de resolver problemas, como se fosse humano.

6*Visão sistêmica - a soma das partes é maior do que cada parte individualmente somada.
- S.I. existe numa organização NÃO COMO DEP ISOLADO, MAS COMO UMA REDE ESPALHADA POR TODO O SISTEMA.

3*Dados – REGISTROS BRUTOS, descrevem os objetos de info, partes isoladas, não organizadas/processadas/interpretadas; SOZINHOS
NÃO TEM SIGNIFICADO NEM RELEVÂNCIA; - Alta heterogeneidade dificulta as consultas aos dados não estruturados.

4*- Informação – dados CONTEXTUALIZADOS, PROCESSADOS, ORGANIZADOS, estruturados c/ caract. específicas; compreensão e
internalização dos DADOS PROCESSADOS p/ adquirirem SIGNIFICADO.

5*Conhecimento – Análise de dados, info INDIVIDUAL/SUBJETIVA/INERENTE; + COMPLEXO que INFO; COMPREENSÃO e


INTERNALIZAÇÃO (aplicação das info), tácito ou explícito
Explícito: objetivo, racional, estruturado, EXTERNALIZADO, FÁCIL DE CAPTURAR, sequencial;

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Tácito: SUBJETIVO, cognitivo, pessoal, INTERNALIZADO, DIFÍCIL CAPTURAR e de ser TRANSMITIDO, empírico; não
por meio de livros
Espiral do Conhecimento: Socialização “conversa” – tácito  tácito; Externalização “explicação” – tácito 
explícito
Combinação “escrever algo junto” – explícito  explícito Internalização “bunda na cadeira” –
explícito  tácito

2*Inteligência – CONHECIMENTO c/ PROPÓSITO; embasada no conhecimento; TOMADA DE DECISÕES

Sabedoria (o que fazer com a casa)

/ \ Inteligência (casa)

/ \ Conhecimento (cômodo)

/ \ Informação (parede)

/ -------- \ DADO (tijolo)

Middleware  software que se encontra entre o S.O. e os aplicativos nele executados.

Teoria da Informação:
- Dado  informação BRUTA, S/ SIGNIFICADO e S/ RELEVÂNCIA quando sozinho.
- Informação  dados processados, avaliados, interpretados, com significados e relevância.
- Conhecimento: compreensão/internalização da info; dinâmico e acessível pela colaboração direta e comunicação entre as pessoas detentoras
de conhecimento.

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Mineração de Dados – Data Mining


Conceitos, BI e DW
Sistemas de Suporte/Apoio à Decisão: Auxiliam, guiam na tomada de decisão, mas não substituem a intervenção humana.
- Procedimentos baseados em modelos p/ julgamentos de dados p/ auxiliar na tomada de decisões. Utilizam coleções de dados (Ex:
DataWarehouse)
- Sistemas COMPLEXOS.
- Dados os MESMOS CONJUNTOS DE INFO de entrada, um sistema deve obter resultados SEMELHANTES. Sistemas são MAIS
consistentes que humanos, pois podem ser programados p/ seguir os mesmos critérios a fim de atingir resultados consistentes.
- Decisões = TEMPESTIVAS (+ fácil execução de análises de sensibilidade), são consistentes e NECESSITAM DE UM ALTO VOLUME
de dados.

Business Intelligence (BI): sistema de suporte/apoio à decisão


- Conj. de processos, técnicas, metodologias, habilidades, ferramentas utilizadas p/ acessar, coletar, tratar, analisar, cruzar, processar,
compartilhar e monitorar DADOS de diversas fontes (sem considerar sua origem); OBJETIVO de GERAR INFO e RELATÓRIOS
ANALÍTICOS que suportem a gestão, a definição de estratégias e a TOMADA DE DECISÃO.
- Realizado sobre DADOS HISTÓRICOS CONSOLIDADOS, oriundos de bases MULTIDIMENSIONAIS (Ex: DW)
- Capaz de fornecer uma visão dos dados facilitando análises p/ suportar a tomada de decisão.

 Tipos de Análises:
- Descritiva – fotografia do presente, decisões imediatas. “o quê?”
- Prescritiva – prevê as consequências. “se acontecer, quais as consequências?”
- Diagnóstica – causa / consequência; influência resultado final. “porque?” 
- Preditiva – ANTECIPAR COMPORTAMENTOS FUTUROS (CESPE 2020); prever algum tipo de comportamento ou resultado, c/
base no passado. “o que vai acontecer?”

 Habilidades:
- Memória Organizacional – Info e conhecimento são armazenados no BI, p/ futuro acesso e observação.
- Info integrada – Centralizar infos de DIVERSAS FONTES.
- Criação de Conhecimento (Insight) – Intuição sobre negócios p/ ajudar na tomada de decisões.
- Apresentação – Gerar relatórios e ferramentas adequados e legíveis.

 BI = PASSADO = MELHORES HIPÓTESES do que ocorreu; perguntas conhecidas e pré-concepções;


 Big Data Analytics = FUTURO = MELHORES CAMINHOS; analisa o que existe e o que está por vir

10*Conceitos Gerais, Definições: DATA MINING = Mineração / Prospecção de Dados


 EXPLORAR GRANDES QTD de DADOS A PROCURA DE PADRÕES CONSISTENTES.
 PADRÕES SÃO BASEADOS NO QUE OS DADOS SUGEREM, e não na intuição humana!
- Etapas  preparação, data mining, análise de dados;
- Correlacionar dados de uma tabela c/ dados não estruturados = MINERAÇÃO DE DADOS
- Analisa apenas arquivos lógicos
- ID PADRÕES e TENDÊNCIAS ÚTEIS em grandes conjuntos de info. Mais sobre ID padrões do que os explicar.
- Tratamento de uma grande quantidade de dados, p/ interpretá-los; reconhecimento estratégico de info p/ TOMADAS DE DECISÃO;
- Descobrir conexões escondidas, prever tendências futuras; utilizando estatística, inteligência artificial e APRENDIZAGEM DE MÁQUINA;
- É o processo de identificar, em dados, padrões válidos, novos, potencialmente úteis e, ao final, compreensíveis.
- Processo de DM é SEMI-AUTOMÁTICO, depende de intervenção humana.
- Dados são oriundos de diversas fontes, inclusive de DW (mas não se restringe a eles);
- KDD  permite explorar e inferir info útil a partir de grandes BDs p/ descobrir relações ocultas entre os dados. Processo de extração
de info em BD, o Data Mining é apenas uma das etapas do KDD. (KDD > DM)
 FASES KDD: Seleção dos dados  Pré-Processamento (limpeza de dados, remoção de ruídos, tratamento p/ falta de dados,
diminuir qtd de dados a serem analisados, aplicação de filtros, eliminadores de palavras repetidas) (CESPE 2020) Transformação  Data
Mining  Interpretação e Avaliação. **Seleção vem antes da mineração (CESPE 2020)
 Principais Objetivos: Previsão (prever comportamentos futuros); Identificação (existência de um evento); Classificação (particionar dados
em categorias); Otimização (dos recursos limitados) = PICO
CESPE 2020  MECANISMO DE BUSCA NÃO É EQUIVALENTE À MINERAÇÃO DE DADOS / DE TEXTOS;
DIFICULDADE do DM = Atrelada a alguns fatores, como: cardinalidade (vasto volume de dados relacionados); variabilidade dos dados;
grande quantidade de classificações diferentes, bem como a qualidade dos dados armazenados

9*Técnicas de Data Mining:


Predição  Classificação – identifica/CLASSIFICA uma classe por atributos semelhantes; HIERARQUIA, classes previamente definidas
(aprendizagem SUPERVISIONADA = Humanos controlam a entrada e saída de dados, pré-definindo as classes antes das análises);
árvores de decisão podem ser usadas; CATEGORIZAR COISAS; REDES NEURAIS = capacidade de aprender c/ experiências passadas,
prever comportamento ou reconhecer padrões.

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83

*Regressão = Prever número; busca uma função matemática p/ determinado problema; objetivos  sumarização, predição, controle e estimação
(CESPE 2020)
 Correlação – Procura avaliar SIMILARIDADES entre duas variáveis numéricas (quantitativas); pode ser medida numa escala de -1
a 1;
- Assíncrona – Pode existir correlação entre duas variáveis, mas utiliza MOMENTOS DIFERENTES NO TEMPO. CESPE 2020

 Agrupamento/ AGREGAÇÃO – CLUSTERIZAÇÃO; AGLOMERADO; particiona dados em segmentos previamente desconhecidos c/


características semelhantes; análise automática; NÃO SUPERVISIONADA, não podendo ser realocado; Deep learning (aprende
sozinha); REGISTROS NO GRUPO = SEMELHANTES; registros ENTRE grupos = diferentes; dados são categorizados posteriormente.

 Associação – descobrir relacionamentos entre variáveis; padrões sequenciais e temporais; tendências (se algo aconteceu, então algo
acontecerá”); São ocorrências ligadas a um único evento; Selecionar uma amostra e determinar os conjuntos de itens frequentes dessa
amostra p/ formar a lista de previsão de subconjunto; busca itens que ocorrem frequentemente de forma simultânea. Suporte e
confiança mínima são relevantes.; utilizada p/ indicar GRAU DE AFINIDADE entre registros de EVENTOS DIFERENTES p/ permitir o
data mining. (CESPE 2020)
*FATOR DE CONFIANÇA = 0 a 1; 0 a 100%; CESPE 2020 - Padrões Sequenciais – Sequência de ações ou
eventos;
- Padrões Temporais – similaridades detectadas dentro de séries temporais, EVENTOS NÃO CONCOMITANTES (CESPE
2020);

CRISP – DM  padrão de referência p/ o DM: Metodologia NÃO-PROPRIETÁRIA;


Fases:
1 - Entendimento do negócio  conhecimentos dos objetivos e requisitos. 2 - Entendimento dados; 3 - Preparação dos dados 
limpeza, transformação, formatação dos dados. 4 - Construção do modelo; 5 - Teste e Avaliação; 6 - Implantação 
5*DATAWAREHOUSE = ARMAZÉM, repositório central de info, que podem ser analisados p/ futuras tomadas de decisões. MAIOR QUE
UM BD.
- Coleção de dados orientados por assuntos, integrados, variáveis c/ o tempo e não voláteis, suporte ao processo de tomada de decisão.
Operações irrestritas.
 Orientado por assunto = trata de temas específicos e importantes;
 Integrados = dados provenientes de diversas fontes são integrados e padronizados; dados CONSISTENTES e UNIFORMES;
 Variáveis c/ Tempo = dados históricos; (os BD transacionais possuem apenas os dados mais recentes)
 NÃO-Voláteis = não muda c/ facilidade; dados não podem ser alterados, mas podem ser excluídos; SOMENTE LEITURA.
 Dimensionalidade genérica e níveis de agregação (granularidade) ilimitados.
- BD ESPECIALIZADO em gerar relatórios = PERFORMANCE EFICIENTE, pois os relatórios estão pré-definidos p/ acessos futuros.
- OTIMIZADOS P/ RECUPERAR DADOS, não p/ processar transações rotineiras (tarefa dos BD relacionais)

 Processo ETL (Extract, Transform, Load) = alimenta os relatórios ao DW. PROCESSO AMPLO, não sendo apenas essas 3 etapas
definidas.
- PROCESSO MAIS CRÍTICO E DEMORADO na construção de um DW; 60% é só com a Extração.
- Stage Area = localização temporária dos dados extraídos, mas ainda não transformados. “Área de Transferência”

- BD a parte do BD principal, pois não sofre alterações e interações c/ a mesma intensidade, logo são não voláteis, por manterem suas
características por um maior período de tempo que os BD.

- Data Source = FONTES de dados.  ETL  alimentados no DW  acesso Data Mart  API / middleware (Visualização)

Modelagem MULTIDIMENSIONAL: TRABALHA C/ DOIS ELEMENTOS PRINCIPAIS.

1) Tabela Fatos = Armazena eventos, ocorrências, fatos; info c/ métricas QUANTITATIVAS (MEDIDAS; numéricas). Uma tupla p/ cada
fato, contendo algumas variáveis observadas e as identifica c/ ponteiros p/ as tabelas dimensão. Valores DETALHADOS; condensa diversas
referências às tabelas DIMENSÃO. (possui FKs que referenciam as PKs das tabelas Dimensão; relacionamento 1:N). NORMALIZADAS e
SEM HIERARQUIA; tem UMA PK COMPOSTA, em que a dimensão TEMPO SEMPRE será parte INTEGRANTE.

2) Tabela Dimensão = EXPLICAM OS FATOS (CESPE 2020) Armazena atributos, características ou dimensões de OBJETOS
CONTIDOS em uma tabela FATO. (dados c/ semânticas diferentes). DESNORMALIZADAS, REDUNDANTES. PK SIMPLES. Chave
PK de cada dimensão será FK na fatos.

- Esquema ESTRELA / STAR = dados DESNORMALIZADOS (tabelas dimensão APENAS), REDUNDANTES (melhor desempenho,
consultas + simples) REPLICADOS, SEM ECONOMIA DE ESPAÇO; 1 TABELA FATOS CENTRAL + VÁRIAS TABELAS DE
DIMENSÃO (1:N = UMA ÚNICA TABELA p/ CADA DIMENSÃO; por isso são redundantes, pois os dados estão em UMA TABELA
APENAS).

- Esquema SNOWFLAKE = NORMALIZADOS, ELIMINANDO redundâncias, consultas mais complexas (menos eficiente que o estrela,
mas manutenção + fácil), HIERARQUIA DE ATRIBUTOS, fácil manutenção; UMA TABELA DE FATOS CENTRAL CONECTADA A
VÁRIAS TABELAS DIMENSÃO, PORÉM, HÁ VÁRIAS TABELAS p/ CADA DIMENSÃO

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 [OLTP – Online TRANSACTION Processing – BDs TRANSACIONAIS/RELACIONAIS; execução ROTINEIRA; dados


DETALHADOS (BAIXA GRANULARIDADE); dados VOLÁTEIS, passíveis de alteração; gerência de TRANSAÇÕES; não otimizado
p/ grandes qtd de dados]

 Online Analytical Processing (OLAP): Conjunto de ferramentas de SW que permite aos gestores terem acesso dinâmico a infos
armazenadas, PODENDO ANALISAR DADOS SOB DIVERSAS PERSPECTIVAS, p/ auxiliar na tomada de decisões; análise
MULTIDIMENSIONAL dinâmica dos dados; permite consultas ad-hoc (específicas/exclusivas, normalmente nunca foram realizadas até
o momento); fácil manipulação, alta abstração de complexidade (NÃO COMPLEXA); BDs MULTIDIMENSIONAIS (DW/DM); dados
SUMARIZADOS (ALTA GRANULARIDADE, NÃO detalhados); dados NÃO VOLÁTEIS e HISTÓRICOS, c/ atualizações MENOS
FREQUENTES; OTIMIZADO p/ GRANDES qtd de DADOS; não armazena dados;
- ROLAP (RELACIONAL OLAP) = apresenta dados em uma visão MULTIDIMENSIONAL, mas são armazenados em um BD
relacional; existe uma CAMADA INTERMEDIÁRIA que traduz as operações de relacional p/ multidimensional; por isso, apresenta
baixo desempenho; alta escalabilidade; INDICADO p/ DATAWAREHOUSE;
- MOLAP (MULTIDIMENSIONAL) = apresenta dados em uma visão multidimensional e os dados são armazenados em um BD
MULTIDIMENSIONAL; requisição DIRETA, sem intermediário = ALTO DESEMPENHO = alto investimento = dados pré-calculados =
baixa escalabilidade; INDICADO p/ DATAMARTS.
- HOLAP (HÍBRIDO) = MOLAP + ROLAP

Operações OLAP: Granularidade INVERSAMENTE PROPORCIONAL ao detalhamento; granularidade = nível de sumarização/detalhes de


dados;
- Drill down = “furadeira” = estilhaça os grãos em grãos menores = DIMINUI GRANULARIDADE = AUMENTA DETALHE = menor
sumarização; alta hierarquia/agregação  baixa hierarquia
- Roll up = “rolar, enrolar” = enrola os grãos = AUMENTA GRANULARIDADE = DIMINUI DETALHE = + SUMARIZADO; baixa
hierarquia  alta hierarquia
- Drill Through = info de UMA DIMENSÃO P/ OUTRA; busca info que vão além do nível de granularidade existente.
- Slice = corta o cubo, extrai uma fatia; “filtro” que restringe uma dimensão;
- Dice = seleção em duas ou mais dimensões; “dado”
- Drill Across = o usuário avança um nível dentro de uma MESMA DIMENSÃO;
- Pivot = “rotação, rearranjo” das dimensões; MUDANÇA de HIERARQUIA entre DIMENSÕES.

- Transação = QQ leitura, inclusão, alteração ou exclusão de dados. (BD RELACIONAIS)


- P/ info CORRENTES/ATUAIS  BD TRANSACIONAL; - P/ info HISTÓRICAS/PREDITIVAS/LONGAS/GRANDE período
TEMPO  DW
 OLAP = ONLINE ANALYTICAL PROCESSING = capacidade de analisar GRANDES VOLUMES DE INFO em um DW;
ferramentas analíticas utilizadas no BI p/ visualização das info gerenciais, dando suporte p/ funções de análises do negócio.

- ROLAP = data waRehouse; - MOLAP = data Mart;


- Sistema Colaborativo (inverso de restritivo) – NÃO ATENDE GRUPOS ESPECÍFICOS NEM ESPECIALIDADES
- Data Mining = eventos FUTUROS; - DW = eventos PASSADOS / HISTÓRICOS;
 Tipos de DW:
- Enterprise DW (EDW) = Armazém de dados corporativos; repositório central TÁTICO/ESTRATÉGICO;
- Operational Data Store (ODS) = repositório intermediário, usado p/ relatórios operacionais, serve como fonte p/ o EDW;
- Data Mart (DM) = Mercado de Dados; SUBCONJUNTO de DW; assunto específico, diferentes NÍVEIS DE SUMARIZAÇÃO;
especializado e volátil; Servidores de Apresentação, permitem consultas.

Kimball x Inmon:
- Kimball = Dimensional DW = bottom-up = DM  DW (construir vários DMs e juntá-los a fim de gerar um DW); orientado a processos de
negócios; investimento baixo; DESNORMALIZADO;
- Inmon = EDW = top-down = DW  DM (construir DW e depois dividir em DMs); orientado a dados; investimento alto;
NORMALIZADO
Noções de Aprendizado de Máquina
 BD aprende conforme a utilização das aplicações.
 Sistemas capazes de adquirir conhecimento de forma AUTÔNOMA, tomando decisões baseado em experiências acumuladas de
problemas anteriores.

Categorias Principais:
- Aprendizado Supervisionado – Humano “ensina” os padrões ao sistema, p/ ir aprendendo ao longo dos registros.
- Aprendizado NÃO Supervisionado – Não há etiqueta p/ o algoritmo, ele aprende sozinho p/ encontrar estrutura nos dados fornecidas.
- Aprendizado por Reforço – Um programa de PC interage c/ um ambiente dinâmico, em que desempenha determinado objetivo (Ex: piloto
automático); é fornecido, ao programa, feedback quanto a premiações e punições; “aprender a jogar um jogo apenas quando se joga contra
alguém”

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Big Data
5 V’s: VELOCIDADE, VARIEDADE, VOLUME, VERACIDADE, VALOR (essenciais  “Va”, “Ve”, “Vo”)
 Variedade – Dados não seguem um padrão; existem em DIVERSOS FORMATOS;
 Velocidade – Dados são criados a velocidades absurdas;
 Volume – Grande quantidade de dados gerada a cada segundo;
 Veracidade – Dados precisam ser verdadeiros e ATUALIZADOS; corresponder à realidade.
 Valor – Dados precisam ser RELEVANTES, ter VALOR p/ quem for usar.

2*Big Data Analytics – analisa o que existe e o que está por vir, PREVENDO E APONTANDO NOVOS CAMINHOS; desdobramento de
Big Data, se refere às ferramentas de alto desempenho utilizadas p/ analisar grandes volumes de dados. Trata-se do cruzamento de uma
infinidade de dados do ambiente interno e externo, gerando uma espécie de “bússola gerencial” p/ tomadores de decisão.

3* - Nova geração de tecnologias – processam VOLUMES MUITO GRANDES e c/ ALTA VARIEDADE DE DADOS, permitindo velocidade
de captura, descoberta e análise; BIG DATA DESCREVE O IMENSO VOLUME DE DADOS ESTRUTURADOS (~20%) ou NÃO
(~80%);
1* Dados coletados em redes sociais e afins PODEM servir para análises PREDITIVAS;

ETL NÃO permite a visualização dos dados p/ análise multidimensional, é apenas o processo de Extração, Transformação e Load (Carga)
p/ o DW.

1* MapReduce é uma estrutura de SW que permite que desenvolvedores escrevam programas que possam processar quantidades
massivas de dados desestruturados em paralelo, através de um grupo distribuído de processadores. (escalável, paralelo e distribuído).
Mapeamento/Decomposição de dados/problemas; “Dividir p/ conquistar”; modelo de PROGRAMAÇÃO que REDUZ problemas
GRANDES em menores (Clusters distribuídos), p/, posteriormente, unir as partes menores e encontrar a solução. Mapeamento
CHAVE-VALOR

Big Data  a análise dos dados comumente precisa ser precedida de uma transformação de dados não estruturados em dados
estruturados (ETL)

Consultas Ad Hoc  mais “difíceis” em Big Data que em BD normais, visto que os dados estão em diversos formatos, estruturados ou
não.

CESPE 2020:
 Ciclo de Vida da Info: Composto e identificado pelos momentos vividos pela info que a colocam em risco.
- Manuseio  Armazenamento  Transporte  Descarte
 Dados NÃO ESTRUTURADOS  NÃO é possível classificar totalmente esse tipo de dado;

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Banco de Dados
Tipos de Banco de Dados:
- Transacionais (operacionais) – modelagem RELACIONAL eficientes p/ sistemas que processam grande quantidade de transações
(inserções, atualizações ou remoções de dados); os dados dos BDs transacionais alimentam os BD ANALÍTICOS (ex: DataWarehouse - DW)
- Analíticos – modelagem DIMENSIONAL (MULTI) – DW - fornecem perspectiva p/ geração de relatórios p/ auxílio na tomada de
decisões; matrizes multidimensionais (cubos de dados = 3 dimensões) = análise em várias dimensões (ex: preço, local de venda, produto =
são 3 dimensões de alguma análise); quando a matriz possui mais de 3 dimensões, é chamada de HIPERCUBO. Esse tipo de modelagem
evita consultas complexas aos BDs transacionais, pois já apresenta os relatórios pré-prontos, MESCLANDO DIMENSÕES. = desempenho
de consulta é muito melhor que nos transacionais.

 Estrutura MULTIDIMENSIONAL – NORMALMENTE possui desnormalização, alta redundância e suporta periodicidade de


atualizações muito MENOR que em uma estrutura relacional.
*Normalização = conjunto de regras que visa reduzir a redundância de dados e anomalias.
*Redundância = REPLICAÇÃO de dados em várias tabelas. BD DESNORMALIZADO = REDUNDANTE = BOM p/
MULTIDIMENSIONAL
*ALTA redundância é RUIM p/ BDs RELACIONAIS, mas bom p/ multidimensionais, pois oferece flexibilidade p/ usuários.

6*ARQUITETURA TRÊS ESQUEMAS: “ANSI SPARC”  base p/ construção de SGBD.


- EXTERNO (view/visão) – específico de cada usuário  LINGUAGEM de programação permite as VIEWS.

- CONCEITUAL/LÓGICO – visão comunitária - visão única de todo o BD, independentemente do armazenamento físico; descreve
estrutura do BD p/ usuários (entidades, dados, conexões, restrições); OCULTA detalhes da parte física;

- INTERNO/ARMAZENAMENTO– estrutura física, detalhes complexos; + próximo do meio físico; representação física dos campos e
sequência física dos registros; onde são DESCRITOS OS CAMINHOS DE ACESSO p/ o BD;

 INDEPENDÊNCIA de DADOS – Capacidade de modificar determinado nível SEM AFETAR o nível SUPERIOR.
- Independência FÍSICA: ALTERA o INTERNO sem alterar o conceitual; mapeamento externo/conceitual.
- Independência LÓGICA: ALTERA o CONCEITUAL/LÓGICO sem alterar o externo; mapeamento conceitual/interno.

ACID: Transação = sequência de operações executadas como uma única unidade lógica de trabalho; processo que inclui um ou + acessos ao
BD (leitura, inserção, exclusão, atualização de dados)
 a integridade de um BD se dá por meio das transações, que DEVEM ser ATÔMICAS, CONSISTENTES, ISOLADAS e
DURÁVEIS
- Atomicidade  uma transação é TUDO ou nada; realizada até o fim, ou não realizada; (Subsistema de RECUPERAÇÃO)
- Consistência  uma transação leva o BD de um estado consistente p/ outro estado consistente; (Restrições de Integridade “de domínio”)
- Isolamento  transações simultâneas não interferem uma na hora, deve parecer como se estivesse sendo executada isoladamente
(Concorrência)
- Durabilidade  transação feita c/ sucesso, deve ter seus efeitos persistidos ao longo do tempo, mesmo em casos de falha; (Subsistema de
RECUPERAÇÃO)
 Transações executadas de maneira SERIALIZÁVEL  SIMULTANEAMENTE, existindo controle de concorrência, em níveis de
ISOLAMENTO.
- Níveis de Isolamento  Read Uncommited; Read Committed; Repeatable Read; Serializable;
- Não permite leitura suja, é o nível + RIGOROSO; não é possível que a transação leia novamente os dados, não existindo
releitura.

1* tratamento de CONCORRÊNCIA – diversas ações intercaladas p/ aumentar o desempenho do BD


2* CONTROLE DE REDUNDÂNCIAS - evita a duplicação de dados que leva tanto ao desperdício de espaço de armazenamento quanto a
ocorrência de inconsistências = INTEGRIDADE dos dados;
- Quanto mais redundante  menos confiável (a confiabilidade do SGBD se baseia na ELIMINAÇÃO DE REDUNDÂNCIAS)
- Redundância CONTROLADA – SW garante a sincronização dos múltiplos dados entre as representações.
- Redundância NÃO controlada – responsab. do usuário; p/ evitar  CADA INFO ÚNICA VEZ, COMPARTILHAMENTO de dados PODE
AJUDAR.

1*Arquivo Sequencial - registros são dispostos ordenadamente, obedecendo a sequência determinada por uma chave primária, chamada
chave de ordenação; os registros são todos percorridos desde o início até que se encontre o registro desejado.
Direto - um determinado registro em qualquer posição do arquivo pode ser acessado diretamente.
Indexado - existe uma tabela auxiliar “índice” que contém as localizações dos registros no arquivo principal.

4*Modelo Conceitual – ALTA abstração/nível = + compreensível aos usuários; descrição do BD de forma independente de SGBD, de HW
ou SW. Registra que dados podem aparecer no BD, mas não registra como estes dados estão armazenados a nível de SGBD. Sistema AINDA
NÃO IMPLEMENTADO; MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO MER (entidades, atributos, relacionamentos = modelo

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SEMÂNTICO “sentido dos dados”)  não há chaves ainda (só no modelo lógico). Entidades = representam objetos do mundo real e o
relacionamento entre esses objetos. (CESPE 2020)

3*Modelo Lógico/Implementação/Representativo - Entendido pelos usuários finais (do SGBD). Representação p/ um BD específico,
utilizando as estruturas suportadas por ele. Dependente do paradigma/tipo do SGBD (relacional, etc) REPRESENTACIONAL 
RELACIONAL
- Implementa relações e cardinalidades, é intermediário entre físico e conceitual. - NORMALIZAÇÃO COMEÇA NO LÓGICO!!!!!!
 Modelo Relacional representa o BD como uma coleção de relações. Organiza dados em tabelas e os vincula, c/ base em
campos-chave, e essas relações permitem recuperar e combinar dados de uma ou mais tabelas c/ uma única consulta. (CESPE 2020)

2*Modelo Físico – BAIXA abstração/nível = + detalhes de como os dados são armazenados no SGBD FISICAMENTE (permite
particionamento de dados). Voltado p/ especialistas, programadores, e, não, para usuários finais. Totalmente dependente do modelo do
SGBD. UNIFICADOR

4*Independência de Dados  alteração em um nível não acarreta na necessidade de modificação de outro nível.
- Física  alteração do modelo físico não acarreta em uma necessidade de alteração do modelo lógico e/ou modelo conceitual.
- Lógica  alteração do modelo lógico não acarreta em uma necessidade de alteração do modelo conceitual.
*** alterações que ocorram nos modelos lógico ou conceitual impactam no modelo físico
- Independência física por si não implica em independência de dados lógica. Determinado SGBD pode aplicar de forma individual e,
inclusive, parcialmente.
- Independência decorre da ABSTRAÇÃO dos dados.

 Projeto Físico - corresponde à criação de índices, organização e estrutura dos dados, caminhos de acesso, tipos de arquivos sendo
utilizados.
 Projeto Lógico - Mapeamento conceitual p/ relacional (lógico), cria tabelas que representam a implementação do MER, preservando
atributos e entidades.

3*Modelo Entidade Relacionamento (MER)  modelo CONCEITUAL utilizado p/ descrever os objetos (entidades), c/ suas características
(atributos) e como se relacionam entre si (relacionamentos). Não é necessário especificar o tipo de dado, pois é conceitual; modelo conceitual
é feito p/ a armazenagem mais correta dos dados usados pelo negócio, e não p/ representar a realidade em si. Semântica cujo modelo
resultante é estendido, e as entidades, nesse modelo, são definidas como um ente que pode ser distintamente ID. Não é BD. É MODELO.
NÃO tem coleção de variáveis, mas entidades e relacionamentos. É coleção ilimitada de tipos escalares e de um operador de atribuição
relacional, atribuindo valores às variáveis de relações que integram seus componentes.
 Permite representar certas regras que o conteúdo deve respeitar. Entre as quais está o mapeamento de CARDINALIDADES, que
expressa o número de entidades às quais uma outra entidade se relaciona por um conjunto de relacionamentos.

5*Entidades  Objeto (abstrato ou concreto) do mundo real que possui um conjunto de propriedades. Representação da realidade.
- Associativa  entidade que surge da necessidade de associar uma entidade a um relacionamento existente ou associar dois relacionamentos
entre si.
- Forte (independente) - retângulo, existência independe de outras entidades, por si só já possuem total sentido de existir. 
- Fraca (dependente) - duplo retângulo, existência depende de outras entidades, uma vez que não fazem sentido de existir
individualmente. Não há PK própria.

Relacionamento  Representado por um LOSÂNGO; Relação existente entre entidades; LIGAÇÃO LÓGICA entre entidades;
INTERAÇÃO, associação;
 Quanto ao GRAU = número de entidades participantes do relacionamento; (binário, ternário, etc)
 Quanto à CARDINALIDADE = Quantidade de OCORRÊNCIAS ou INSTÃNCIAS de cada entidade (1:1, 1:N, M:N)
- Cardinalidade mínima 1 = associação OBRIGATÓRIA – restrição de participação TOTAL;
- Cardinalidade mínima 0 = associação FACULTATIVA/opcional – restrição de participação PARCIAL;
*Cardinalidade MÁXIMA = OBRIGATÓRIA REPRESENTAÇÃO (ou seja, a mínima pode não aparecer no Diagrama Entidade
Relacionamento)

2*Cardinalidade  número máx. e mín. de ocorrências de uma entidade associado às ocorrências de outra entidade, ambas participantes de
um relacionamento.
Relacionamento 1:1  fusão de tabelas;
Relacionamento 1:N  FK no lado N (CESPE 2020) = a chave PK do lado “1” será FK no lado “N”. ADIÇÃO DE COLUNAS
1*Relacionamento N:N  tabela associativa; (criação de uma nova tabela); DADOS INERENTES AO FATO, não as entidades.
Cardinalidade N:M, uma entidade A está associada a QQ nº de entidades em B e uma entidade em B está associada a um nº QQ de
entidades em A.
Auto-relacionamentos (Recursivos)  casos especiais em que a entidade se relaciona c/ si própria.
- Relacionamentos podem ser modificados ao longo do tempo; BD mantém um histórico de alterações.
- Razão de cardinalidade = limite superior - Restrição de participação = limite inferior (“participação mínima”)
1*Relacionamentos:

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- Unário = 1 entidade em um auto relacionamento. - Binário = 2 entidades. - Terciário = 3 entidades, cria-se uma terceira entidade.

2*Instância – Ocorrência específica de uma entidade; conjunto de dados armazenados em um BD em um determinado instante do tempo.
Conjunto de valores de atributos = linha = tupla = registro;

6*ATRIBUTOS – características/propriedades da entidade ou relacionamento;


- Monovalorado – possui um valor, ELIPSE ÚNICA
- Multivalorado – pode possuir + de um valor, ELIPSE DUPLA. Ex: Telefone (celular, residencial). Conj de valores dentro de uma mesma
tupla;

- Simples – não divisível (exemplo: sexo) - Composto – divisível em outros atributos (ex: endereço  rua, cep, bairro...)

- Derivado/calculado – obtido através de outros atributos (ex: idade) ELIPSE TRACEJADA


- Armazenado – não pode ser calculado ou derivado de outros atributos ELIPSE SÓLIDA
- IDENTIFICADOR (PK)– ELIPSE PRETA ou sublinhada – Conj de um ou mais atributos que distinguem uma ocorrência das demais
ocorrências da entidade (EX: CPF)

4* Modelagem LÓGICA  BD RELACIONAL / REPRESENTACIONAL = formado por dados estruturados e organizados em tabelas
(RELAÇÕES); capacidade de estender objetos, simplifica complexidade.
1*Ordem das COLUNAS = RELEVANTE (DAS LINHAS NÃO É RELEVANTE)
 Podem ter tabelas NÃO NORMALIZADAS
Modelo Relacional representa o BD como uma coleção de relações. Organiza dados em tabelas e os vincula, c/ base em campos-
chave, e essas relações permitem recuperar e combinar dados de uma ou mais tabelas c/ uma única consulta. (CESPE 2020)
 Dados persistidos em tabelas, que satisfazem as relações de INTEGRIDADE; dados são manipulados por meio de OPERAÇÕES
(DML – SIDU)
 DADO tipo CHAR = caractere de comprimento FIXO (CESPE 2020).
 DADO tipo VARCHAR = caractere de comprimento VARIÁVEL.

5*Visão / View: Única tabela derivada de outras tabelas (reais ou virtuais). É tabela VIRTUAL (não existe fisicamente, não armazena
dados).
- Limitação das operações de atualização; NÃO HÁ LIMITAÇÕES p/ CONSULTA
- É um subconjunto de tabelas de um BD;
- AUMENTA SEGURANÇA  pois impede acesso direto aos dados da tabela, ocultando colunas e fornece somente os dados
necessários.
*View MATERIALIZADA  Armazenada de forma não-volátil, FISICAMENTE, por isso, apresenta um desempenho maior quanto às não
materializadas.
ATUALIZÁVEL QUANDO TRATA APENAS DE 1 TABELA. Consulta NÃO é + RÁPIDA que ÍNDICES. (CESPE 2020) “relação
VIRTUAL que não faça parte do modelo lógico, mas é visível p/ o usuário = VISÃO”

4* ÍNDICES - estruturas de acesso auxiliares e OPCIONAIS, AGILIZAM O ACESSO AOS REGISTROS; RÁPIDA LEITURA, porém,
escrita demorada, visto que envolve + operações, como organização. CONSULTAS + RÁPIDAS QUANDO COMPARADAS AS VIEWS.
(CESPE 2020)
 Denso – há uma entrada no índice que aponta p/ CADA REGISTRO NO ARQUIVO DE DADOS. Localização + RÁPIDA, mas
ocupa + espaço.
 Secundário – Índice cuja ordem das entradas não mantém qualquer correspondência c/ a ordem dos registros correspondentes.
 É SEMPRE DENSO (entrada de índice p/ cada valor de chave de busca e um ponteiro p/ cada registro), NÃO AGRUPADO.
(CESPE 2020)

1* TUNING - Otimiza o DESEMPENHO do BD, minimizando o tempo de resposta e recuperação dos dados
- Trata problemas como a disputa excessiva por bloqueios e o dumping (DESPEJAMENTO) desnecessário de dados 

Coluna = campo  menor unidade de info existente em um BD;


Linha que contém um conjunto de campos = registro; - conjunto de campos e registros = tabela.  NÃO pode – TUPLAS
DUPLICADAS.

Estrutura Fundamental do Modelo RELACIONAL – Relação (tabela) constituída por um ou + atributos (campos), que traduzem os tipos de
dados a armazenar; cada instância (linha) é chamada de TUPLA ou REGISTRO.
Relação: Tabela (entidade = objeto do mundo real ou conceito) de duas dimensões (linhas e colunas). Dados + relacionamentos; conj. não
ordenado de tuplas.
Grau de Relação / ARIDADE: Número de atributos / colunas.
Tupla: LINHA da relação; conjunto NÃO ordenado de campos
Atributo: COLUNA da relação.
Instância: LISTA ORDENADA DE COLUNAS = TUPLA em um DADO MOMENTO.

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Domínio: Valores previamente definidos como válidos. Tipo de dado que descreve os tipos de valores possíveis em uma coluna / atributo.
Chave Primária: Conjunto de atributos que ID UNIVOCAMENTE cada TUPLA da relação. Não pode ser nula e somente UMA por tabela.
(CESPE 2020)
Chave Estrangeira: Atributo de uma relação que é PK DE OUTRA RELAÇÃO. Pode ser nula e pode ter mais de uma por tabela.
(CESPE 2020)

5* - COMANDOS SQL
1*- Grant: amplia privilégio. - Drop: Apaga objetos, A TABELA
1*- Revok: restringe/cancela privilégios. (“REVOGA”) 2*- DELETE: apaga O CONTEÚDO
1*-ROLL BACK: desfaz TUDO até o início / save point - COMMIT: confirma a transação
- Alter – Altera a estrutura dos objetos/tabelas do BD;
CESPE 2020 – SELECT – EXTRAIR DADOS DA TABELA.
CESPE 2020 – CREATE TABLE nome_da_tabela = CRIA TABELA
- CREATE DATABASE – CRIA BDs
CESPE 2020 – Operador LIKE = busca por uma determinada string dentro de um campo/coluna c/ valores textuais. Pesquisa padrão
especificado.
CESPE 2020 – TRUNCATE TABLE – REMOVE TODOS OS REGISTROS de uma tabela DE UMA VEZ, NÃO ACEITA “WHERE”.

 Ling. de Definição - D D L: C.A.D = create, alter, drop; define o CAD *******Revoke e Grant podem estar na DDL
 Ling. de Manipulação - D M L: S.I.D.U = select, insert, delete, update; manipula o SIDU
 Ling. de Controle - D C L: R.G = revoke, grant; controla o RG
1* 3 LINGUAGENS SÃO INDEPENDENTES (NÃO PRECISAM ESTAR UMA EMBUTIDA NA OUTRA)
 Trigger – Conjunto de instruções que podem ser disparadas em eventos DML. “Gatilho”. Toda vez que ocorrer um “SIDU”,
podemos disparar um conjunto de instruções que podem, inclusive, descartar a intenção original; inicialmente (no algoritmo), é necessário
especificar as condições sob as quais o gatilho deve ser executado, bem como as ações que devem ser tomadas, ao ser disparado.

7* Chave Primária “PK”- conjunto de um ou mais atributos / campos (COLUNAS) p/ ID univocamente uma única tupla de uma entidade;
ID uma instância (registro) da entidade, e não a entidade em si; nunca se repetem, podem ser usadas como um índice p/ os campos da tabela.
 Não pode haver valores nulos nem repetição de tuplas. Podem ter atributos c/ nomes iguais, desde que não sejam da mesma
entidade, independente se esse atributo é chave primária ou não. IDENTIFICADOR EXCLUSIVO DE TODAS AS INFO DE CADA
REGISTRO  UNICIDADE.
 APENAS UMA PK por tabela.
- Quando há mais de um conjunto de atributos CAPAZ de ID um registro único, um deles deve ser escolhido como PK, já os demais
PODEM ser definidos como CHAVE ÚNICA.
 SUPERCHAVE – Conjunto de uma ou + colunas que, tomadas coletivamente, permitem id de maneira unívoca uma linha.
 Chave SUBSTITUTA (Surrogate Key)  PK ARTIFICIAL criada p/ id de maneira unívoca uma linha.

Chave Candidata – É formada por um ou mais atributos que ID uma única tupla potencial de ser uma PK. APENAS UMA
CANDIDATA VIRA PK.
Chave Secundária / Alternativa / ÚNICA - Candidata a PK que não foi escolhida.

2* Chave estrangeira (foreign key – “FK”) – Diz respeito a um relacionamento entre tabelas; pode ser nula; é um campo em uma tabela
que faz referência a um campo que é PK em outra tabela; possível ter mais de uma (ou nenhuma) em uma tabela; permite ligação LÓGICA
entre duas tabelas
 MESMO BD, DIFERENTES TABELAS (mas pode referenciar PK da MESMA tabela). NECESSÁRIO QUE FK REFERENCIE
PK ou candidata;

Tipos de Restrição: Regra garantida pelo SGBD p/ garantir a CONSISTÊNCIA dos dados, que representem a realidade modelada. Não é
implementada pelo programador, mas sim, automaticamente pelo SGBD relacional.
 INTEGRIDADE de DOMÍNIO  restringe que um campo de uma relação tenha valores DIFERENTES daqueles DEFINIDOS p/
campo específico.
 Integridade Referencial  relacionado a FKs; o valor da FK deve aparecer, OBRIGATORIAMENTE, na PK da tabela de referência
(candidata PK também).
Ao se excluir uma tupla/linha, pode-se violar a integridade referencial por uma chave ESTRANGEIRA.
Exige que os valores que aparecem nos atributos especificados de qualquer tupla na relação referenciadora também apareçam nos
atributos de pelo menos uma tupla na relação referenciada. (CESPE 2020) Usada p/ manter a CONSISTÊNCIA entre tuplas nas
relações.
 Restrição de Integridade de ENTIDADE = NENHUMA PK = NULL = Entidade vazio
 Restrição de Chave / Unicidade = PK NÃO se REPETE. Valores de uma PK devem ser ÚNICOS, ID distintamente os registros.

Chave de Ordenação  atributo que estabelece a sequência física e lógica dos registros de um arquivo.

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Esquema de um BD - coleção de objetos de um BD disponíveis p/ um determinado usuário/grupo. Objetos  incluem estruturas, como


tabelas, visões.
 Descrição da estrutura do BD. Conjunto de REGRAS que GOVERNA um BD ou todo conjunto de OBJETOS pertencentes a
DETERMINADO USUÁRIO. (CESPE 2020) “manual, dicionário”
 Representa a configuração lógica da totalidade ou de parte de um BD Relacional. Pode existir tanto como uma
REPRESENTAÇÃO VISUAL quanto como um CONJUNTO DE FÓRMULAS CONHECIDAS como RESTRIÇÕES DE
INTEGRIDADE.

5*Normalização: técnica de decomposição, provê um armazenamento consistente, eliminando / reduzindo / evitando / minimizando
redundâncias e anomalias de atualização, exclusão e inserção; aumenta a integridade, pode afetar negativamente o desempenho,
tornando a busca de dados mais lenta, MAIS COMPLEXA, pois há a criação de NOVAS TABELAS; é o mecanismo formal p/ análise
de esquemas de relações de BDs, c/ base nas chaves e dependências funcionais entre atributos.
 É possível evitar anomalias.
Atomicidade  1FN = valores ATÔMICOS, INDIVISÍVEIS. Não permite atributos multivalorados, nem compostos.
Dependência Parcial  2FN = 1FN + SOMENTE dependência total da chave primária. (X  A)  NÃO DEPENDÊNCIA PARCIAL.
2FN – Atributo não chave é dependente de TODOS ATRIBUTOS da CHAVE PRIMÁRIA.
Dependência Transitiva  3FN = 2FN + SOMENTE se nenhum atributo não primário tiver dependência transitiva. (X  Z e Z  Y,
logo X  Y)
3FN – ATRIBUTO NÃO CHAVE DEPENDE DE OUTRO ATRIBUTO NÃO CHAVE!
Todo determinante é SUPERCHAVE FNBC  está na 3FN, também.
Dependência Multivalorada  4FN
Dependência Disjunção  5FN

1*CONCEITOS SGBD:
- GRAU DE SELETIVIDADE – OTIMIZA seleção; + EFICIÊNCIA = menos RESULTADOS OBTIDOS, pois estão mais “filtrados”,
logo + ESPECÍFICOS. 2*  MAIS DETALHES = MENOS ABSTRAÇÃO
- ABSTRAÇÃO  Permite a INDEPENDÊNCIA de dados e da operação;

Generalização: Definição de um tipo de entidade, a partir de DUAS OU + entidades que possuam ATRIBUTOS EM COMUM. (Ex:
carro e ônibus  veículo) os das mais de baixo são representados uma única vez (generalizados) na de + alto nível.
- Especialização – Entidades que herdam as características da superclasse, mas possui características próprias; possuem variações entre
si, mas são generalizadas nos atributos comuns.
- Admitem transações Atômicas, Consistentes, Isoladas e Duráveis.
 P/ implementar SGBD  NECESSÁRIOS 3 componentes: DDL, DML, Dicionário d e Dados (guarda definições de elementos e
características – metadados)

ABORDAGEM CONCEITUAL  DIAGRAMAS - RELACIONAMENTOS, ENTIDADES;


ABORDAGEM RELACIONAL  TABELAS, LINHAS COLUNAS;
Banco de Dados: Coleção de dados relacionados, em que os dados podem ser entendidos como fatos conhecidos que podem ser registrados e
c/ significado implícito.
 Relacional – Coleção de RELAÇÕES em que os DADOS são ARMAZENADOS em TABELAS DIMENSIONAIS.
 Hierárquico – Coleção de REGISTROS conectados UNS AOS OUTROS por meio de LINKS. “Registros pais e registros filhos”

4*Prototipação  Processo interativo de geração de modelos de SW; análise do ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas.
Desenvolvimento de uma versão inicial do sistema baseada nos requisitos ainda pouco definidos, permitindo a descoberta de falhas
difíceis de serem encontradas na comunicação verbal. Visa elicitar (“jogar p/ fora”) os requisitos de um produto de SW. “Esboço do
sistema” = protótipo;
 validar uma ideia de forma rápida e eficiente por SIMULAÇÃO!!!
- Protótipo – versão inicial de um sistema; um modelo sem funcionalidades inteligentes, podendo conter apenas funcionalidades
gráficas. Utilizado p/ fins de ilustração e melhor entendimento; visa levantar os requisitos, e não os implementar. Por isso, vários
requisitos podem ser deixados de fora ou implementados parcialmente, visto que a função do protótipo é descobrir os requisitos p/ então
implementá-los como o cliente deseja.
- Etnografia - técnica de observação utilizada p/ mapear requisitos implícitos que refletem processos reais dentro de um ambiente sistêmico.
- Combinável c/ prototipação = Práticas de elicitação de requisitos não são mutuamente exclusivas.

Álgebra Relacional: Coleção de operações de alto nível sobre relações ou conjuntos cujo resultado seja uma nova relação/conjunto.
*Operação Comutativa = ORDEM da operação é INDIFERENTE

- UNÁRIAS – Operação em 1 tabela;


 Seleção – Seleciona LINHAS/tuplas que satisfazem condições;
 Projeção – Seleciona ATRIBUTOS/COLUNAS especificadas, excluindo duplicadas; não comutativa;

- BINÁRIAS – operação em mais de 1 tabela;

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 Produto Cartesiano/Cruzado/Junção Cruzada – Combina linhas de uma tabela c/ linhas de outra. Nº colunas = soma; Nº
linhas = produto.
 Junção – Combina linhas + CONDIÇÃO; exclui duplicadas;
 União – Nova tabela c/ todas linhas da tabela 1 e da tabela 2; Nº colunas – igual nas 2 tabelas; = domínio; nº linhas = soma;
elimina duplicadas;
 Intersecção – Nova tabela c/ elementos comuns entre as duas tabelas, SEM REPETIÇÕES. Nº colunas – igual nas 2 tabelas; =
domínio;
 Diferença – Nova tabela c/ as linhas que existem na tabela 1 e NÃO EXISTEM na tabela 2. não comutativa;

Metadados de Arquivos
- DADOS SOBRE DADOS – exemplo: título, assunto, comentários de um documento do Office
- Utilizados p/ criação e uso de documentos em sistemas informatizados TRANSPARENTES/DISPONÍVEIS aos usuários
- XML – LINGUAGEM DE MARCAÇÃO QUE DESCREVE DADOS (METADADOS); TAGS = PALAVRAS-CHAVE
 Padrão EXIF  compatível c/ JPEG e TIFF (não PNG); agrega metadados às imagens produzidas, geralmente por câmeras digitais;
metadados de geolocalização, QUE PERMITEM MAPEAR O LOCAL (LATIDUDE, ALTITUDE e LONGITUDE), em que determinada
foto foi produzida.
- é o registro de identidade de uma foto; encontrados nos formatos de imagem (JPEG e TIFF) e áudio (wave, RIFF)

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Noções de Python
5*Conceito: Ling. de programação, c/ as seguintes características:
* ALTO NÍVEL – alta abstração, + próxima do usuário (linguagem natural). + FÁCIL DE APRENDER, linguagem simples.
 INTERPRETADA – cód-fonte executado linha a linha por um SW interpretador; inverso de compilada (primeiro traduz o código p/
depois executar).
 MULTIPARADIGMA – vários paradigmas (formas diferentes de resolver problemas). Imperativo, Procedural, Funcional, Orientado a
objetos.
 CASE-SENSITIVE – diferencia maiúsculas e minúsculas. (Nome ≠ nome ≠ NOME)
* MULTIPLATAFORMA – pode ser utilizada no Windows, Linux, MacOS, etc.
 Menos Verbosa – sintaxe escreve SW c/ menos palavras e linhas.
* CÓDIGO ABERTO – compatível c/ a GPL – “General Public License”
* Tipagem FORTE – NÃO permite realizar operações c/ variáveis ≠ SEM CONVERSÃO PRÉVIA. NÃO possui conversão implícita.
* Tipagem DINÂMICA – permitem alterar tipo de variável durante a execução do cód-fonte.
* INDENTAÇÃO – estrutural, recuo do texto p/ delimitar início/fim de blocos. Não usa marcador textual, apenas a “profundidade”
(“parágrafo” do código).
 Ponto e Vírgula “;” – OPCIONAL;
 Orientado a Objetos = TUDO em PYTHON é OBJETO.
***comando “print” mudou de instrução p/ FUNÇÃO (agora precisa de parênteses para usá-lo).
Ex: antes  print ‘Olá Mundo’ - agora  print (‘Olá Mundo’)

Tipos de Operadores: elementos utilizados para realizar operações.


1* Matemáticos – Soma (+); Subtração (-); Multiplicação (*); Divisão (/); Divisão c/ piso, “arredonda baixo” (//); Potência (**); Módulo –
resto divisão (%);
 de Atribuição – atribui valores. - Simples (=): x=10; - Soma (+=): x+=1 (x=x+1); - Subtração (-=); - Produto (*=); -
Divisão (/=);
 de Comparação – compara valores.
- Igual (==). Ex: x==y retorna “Falso”, pois não são iguais.
- Diferente (!=); - Maior que (>); - Menor que (<); - Maior ou igual (>=); - Menor ou igual (<=);
 Lógicos – combinar condições em expressões (lembrar de RLM).
- “e” - and – V se ambas condições V; - “ou” - or – V se pelo menos uma V; - “não” - not – negação, inverte o resultado
de uma condição;
 de Associação – verifica se um conjunto de valores está presente em um objeto.
- In – V se conjunto estiver dentro do objeto; Ex: x = [“PF”, “PCDF”]; y = “PRF” in x; print(y) retorna “F”, pois “PRF” não
está na lista.
- Not in – V se conj. fora do objeto. Ex: x = [“PF”, “PCDF”]; y = “PRF” not in x; print(y) retorna “V”, pois “PRF” não
está na lista.

Funções: bloco de código executado apenas quando invocado (=chamar a função para ser executada).
- Def = DEFINE uma função. Sintaxe  Def NomeFunção (argumentos)
- Toda variável criada dentro dessa função possui um escopo local, podendo apenas ser utilizada dentro dessa função. (dentro da
indentação)
- Escopo é a região em que uma variável está disponível.  Escopo GLOBAL – variável pode ser usada em todo o código.
(diferem na indentação)

1*- lambda = funções ANÔNIMAS (sem nome), que deixam o código simples e legível.
- Funções de UMA ÚNICA LINHA, NÃO possuem nome e SÃO DECLARADAS COMO VARIÁVEIS.
- Sintaxe: lambda lista_de_argumentos: expressão Ex: s = lambda x, y : x + y; Print (s(10,20)); Retorna 10+20 =
30

- Print = imprime na tela o valor requisitado no código.


 print L - mostra todos os itens da lista 
 print L [1] - mostra o segundo item da lista, lembrando que a contagem em python inicia do 0 

1*Comentários – adiciona descrições/explicações em partes do código, marcam linhas / conjunto de linhas para que não sejam executadas.
- Apenas uma linha – usa o # (tudo que estiver após esse caractere será ignorado pelo interpretador
- Mais de uma linha – usa aspas simples ( ‘ ‘ ‘) ou aspas duplas ( “ “ “).

Tipos e Variáveis: em SW, dados são armazenados em VARIÁVEIS. O conteúdo pode ser alterado, consultado, apagado durante a execução
do algoritmo.
- Sintaxe = conjunto de regras que comandam a estrutura e composição das declarações (atribuem identificadores). Ex de declaração em
Python: a = 5
- Variável = “contêiner” que armazena valores de dados.

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- Python – variáveis são um TIPO DE OBJETO, NÃO precisam ser previamente declaradas e não precisa informar o tipo de
variável.
- Identificadores de Variáveis / Funções = REGRAS:
- Começar c/ LETRA ou “_” (underline); - NUNCA começar c/ número; - Conter APENAS alfanuméricos e “_”;
- Case sensitive (diferenciar maiúscula e minúscula);

- Tipos de Dados / Caracteres: Cada tipo armazena APENAS um único dado


 Booleano - bool (True, False);

 Numérico Inteiro – int (nº inteiro, ex: 10);  Ponto Flutuante – float (nº decimal, ex: 10.7);  Nº Complexo –
Complex (ex: 345j)

 Coleção / Sequência –  lista [ ];  tupla ( );  set { };  Dictionary {‘nome’: Gustavo,


idade: 25}

 Textual – Texto – str (ex: x = ‘texto’; x = “texto”), são cadeias de caracteres, vêm dentro de aspas simples ou duplas.
* caracteres podem ser acessados individualmente pelo seu “índice / posição”.
Ex: nome = “Gustavo”; print (nome [0]); #Retorna o caractere de posição / índice 0 = “G”;  Python – índices
começam em 0 (zero).
..... nome [1] = “u”; nome [2] = “s”; .............
 Funções TEXTUAIS:
- Capitalize () = converte o 1º caractere p/ MAIÚSCULO;
- Find () = retorna a posição da 1ª ocorrência de um valor em uma string (ou “-1” se não existir). Ex acima: print (nome.find (“u”)) 
retorna “1”
- Index () = semelhante ao find, porém retorna “ValueError” se o valor não existir.
- Append = Inclui o valor da variável no final do vetor; (como se fosse um elemento, uma coisa só)
- Len () = retorna o TAMANHO da string (quantidade de caracteres, inclusive espaços em branco) “Length”
- Split () = divide substrings a partir de um separador especificado. Ex: x = “Olá, Gustavo” print(x.split(“,”))  retorna [‘Olá’,
‘Gustavo’]
1*- Strip () = REMOVE ESPAÇOS EM BRANCO do INÍCIO e do FIM da string. “STRIP TEASE” REMOVE A “ROUPA”
1*  Função de Casting: CONVERTE o tipo de variável (int para str, para float; str para int, float, etc) Ex: int (“1”); cria um objeto do
tipo inteiro, c/ valor 1. Converteu a string “1” em inteiro

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Coleções  TIPO DE DADO capaz de armazenar MÚLTIPLOS ITENS dentro de uma única unidade. É um contêiner que armazena uma
coleção de dados.
Tipos de Coleção:
a) Lista [List] – valores ORDENADOS, MUTÁVEIS, INDEXÁVEIS, que pode conter valores duplicados. Delimitada por
colchetes “[ ]”
Ex: Frutas = [“maçã”, “laranja”] Posição 0 = maçã; Posição 1 = laranja  INDEXÁVEIS (referenciáveis) por um
inteiro.
 são mutáveis, pois os valores podem ser alterados;  Ordenados significa que seguem qualquer ordem.
 índice negativo = lista começa do fim para o início. (Na lista de frutas, o índice “-1” é laranja e “-2” é maçã).
 Lista é uma coleção HETEROGÊNEA, pois aceita diversos tipos de dados, inclusive na mesma lista.

b) Tupla (Tuple)/ Sequências – valores ORDENADOS, IMUTÁVEIS, INDEXÁVEIS, que pode conter valores duplicados.
Delimitada por “( )”;
Ex: Frutas = (“maçã”, “laranja”). SEMELHANTES às listas, PORÉM AS TUPLAS SÃO IMUTÁVEIS!!!! Após criadas, itens
não modificáveis!!

c) Conjunto (Set) – DESORDENADOS, MUTÁVEIS, NÃO INDEXÁVEIS, não pode conter valores duplicados. Delimitado por
chaves “{ }”;
Ex: Frutas = {“maçã”, “laranja”}; desordenados, a cada execução do “print”, os valores estarão em ordens diferentes, por isso, não tem
como indexar.

d) Dicionário (Dictionary) – DESORDENADOS, MUTÁVEIS, INDEXÁVEIS, não pode duplicados. Delimitado por chaves
“{ }”;
“palavra: significado”  “chave: valor” = MÚLTIPLOS VALORES EM UMA ÚNICA VARIÁVEL!
Ex: QualquerCoisa = {“marca” : “Ford”, “modelo” : “Fiesta”, “ano” : “2015”}
Print (QualquerCoisa)  Retornará {‘marca’ : ‘Ford’, ‘modelo’ : ‘Fiesta’, ‘ano’ : ‘2015’}
**apesar de ser desordenado, ele permite a indexação através do parâmetro “chave”. Ex: print (QualquerCoisa[“ano”]); retorna o valor
‘2015’, ou seja, os itens são INDEXADOS POR STRINGS, não por inteiros, como nas listas e tuplas.

Estruturas de Controle de Fluxo: priorizam a ordem de execução das linhas dos códigos
1* Estrutura de Decisão / Seleção / Condição (If – Elif – Else) “Se – Então”
- Interferem na sequência natural das instruções executadas e dependem de uma condição de teste.
If expressão-lógica:
(Bloco-de-instruções);
- “expressão-lógica”  condição que retorna um valor verdadeiro ou falso; SOMENTE sendo V, o bloco-de-instruções será
executado.
CAIU NA PF/18  Indentação dentro do “if” é OBRIGATÓRIA. + “IF” NÃO ACEITA “{}” chaves; bloco vem entre parênteses
“()”; DOIS PONTOS OBRIGATÓRIOS
- “Elif” – executado caso a condição de cima do “if” tenha dado “Falso”. (É OPCIONAL)
- “Else” – semelhante ao “Elif”, pode ser executado diretamente ao “if”.

 Estrutura de Repetição – REPETE instruções até atingir determinado objetivo (ou seja, o usuário põe uma condição p/ ser atingida, assim,
o processo para)
2* (While) “Enquanto” – executada em loop de V ou F; SÓ EXECUTA COMANDOS SE A EXPRESSÃO FOR
VERDADEIRA (~~ ao “if”) While expressão-lógica: “dois pontos” OBRIGATÓRIOS
Bloco-de-instruções **Estrutura de repetição = “loop”
- Incrementa-se/Decrementa-se a variável (contador) dentro do bloco, até a expressão se tornar “Falsa”, p/ imprimir o
resultado solicitado.
- Declaração “break” permite interromper o loop mesmo que a expressão lógica ainda seja “Verdadeira”.

1* (For) – executada em loop de coleções / objetos multivalorados. Loop realizado sobre listas, tuplas, sets, strings, dicionários.
For variável-de-controle in variável-coleção:
Bloco-de-instruções

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CAIU NA PF/18  “FOR” somente aceita parênteses (similar ao IF). “dois pontos” OBRIGATÓRIOS APÓS
“variável-coleção” (dois “:” após o “for... in....”
For i in range (5): print(i) Resultado  0 1 2 3 4

“If” – Executa; se V = FIM; se F = Elif; se F = Else;  até se tornar “V”.


“While” – Executa o V ATÉ SE TORNAR F; quando for F, cessa o loop;

API (Application Programming Interface)


 Interface de Programação de Aplicações  INTERMEDIÁRIO de SW que permite que duas ou mais aplicações conversem entre si.
- “mensageiro que recebe pedidos e requisições”;
- “garçom indo e voltando c/ as requisições e respostas entre aplicações, BDs, dispositivos, criando conectividade de forma
transparente p/ o usuário”
- API – também é uma BIBLIOTECA DE SW (especificação / documento) que descreve / prescreve comportamentos esperados de um
SW.
- É O “MIDDLEWARE” - SW que fornece serviços p/ aplicativos além daqueles disponíveis pelos S.O; "cola de software".

PF/18:
- API é separada da sua implementação, permitindo que programas escritos em uma linguagem usem bibliotecas escritas em outra. Conjunto
de ferramentas, definições e protocolos p/ a criação e integração de serviços e de aplicações. Com ela, a solução ou serviço pode se comunicar c/
outros produtos e serviços sem precisar saber como eles foram implementados. (SÃO TRANSPARENTES)
- Por ser transparente ao usuário, ele não enxergará nem se importará em detalhes da implementação do SW.
- Permite a comunicação de produtos e serviços, SEM NECESSIDADE DE CONHECER SUA IMPLEMENTAÇÃO.
- API NÃO RESTRINGE, mas PROPORCIONA INTEGRAÇÃO ENTRE SISTEMAS DIFERENTES!!!!!

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Noções de R
 Execução das operações matemáticas segue a ordem da “vida real”. Ex: multiplicação vem antes da soma / subtração.

 Função “str_c” = concatena textos (une textos)


 Função “str_sub” = busca o texto do vetor a partir da posição informada. ***EM “R”, A POSIÇÃO COMEÇA PELO
ÍNDICE 1!!!
Ex: s <- c ("01-RUA", "02-QUADRA", "03-AVENIDA")
print (str_sub (s, start = 4)) 
Após a execução do código, será obtido o seguinte resultado em tela:
[1] "RUA"  "QUADRA"  "AVENIDA"

- As aspas “” são impressas no “print”.

 “paste” realiza a colagem dos elementos, gerando uma sequência.


Ex: paste (c (“X”, “Y”), 1:5, sep= “,”)  “X,1” “Y,2” “X,3” “Y,4” “X,5”  ele segue a sequência e a ordem
do “range”

 Pacote “foreign” (estrangeiro) = exporta funções de uma variedade de formatos.

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Simulados
Internet Explorer  gratuito, Microsoft, instalável no Windows, mas é de CÓDIGO FECHADO e licença PROPRIETÁRIA!!
Cookies – pequenos arquivos gravados no PC por sites da internet, que são reenviados quando visitam esses mesmos sites. Mantém info sobre o
usuário.
Plugin – programa instalado no navegador que permite o uso de RECURSOS NÃO PRESENTES no navegador. Provê funcionalidades
extras.

Computação em Nuvem: Cliente não precisa saber a localização geográfica do servidor de armazenamento.
Modelo SERVIÇO:
- PaaS – ambiente de desenvolvimento, teste, implementação; busca soluções; Ex: Windows azure;
- SaaS – segurança é responsabilidade do FORNECEDOR; cliente exige os termos de segurança

Windows:
Windows Defender  no W10 é antivírus + firewall + anti-spyware
Windows Update  utilitário do Windows, atualiza drivers de HW e SW, mantém o S.O. atualizado.
Atalhos W10:
- Windows (+) = lupa
Compartilhamento de Pastas  COMPARTILHAR ARQUIVOS / PASTAS DENTRO DE UMA REDE LOCAL (externa NÃO).
- 3 tipos de contas: - Administradores (muda contas de usuário p/ adm, acessa TODOS arquivos, muda config do sist.);
COMPARTILHAMENTO DE PASTAS
- Usuários Padrão – não podem instalar ou abrir determinador programas / pastas, só da conta especifica
- Convidados – usam somente certos programas, não acessam arquivos protegidos por senha, não instalam / abrem
alguns programas.
Prompt de Comando  acessível pelo arquivo executável “cmd.exe”
Comando ftype no W10  exibe / modifica tipos de arquivos usados nas associações de extensão de arquivo;

Firewall – não protege contra “colusões” (acordo) entre usuários internos e externos; protege contra acessos NÃO AUTORIZADOS DA
INTERNET.
- Bloqueia conexões externas, exceto as que estiverem na lista de exceções (lista branca)
- TRADICIONALMENTE atua nas camadas de REDE e TRANSPORTE, porém, também pode atuar na camada de aplicação.
 Filtro de Pacotes – Stateless – Filtra baseado exclusivamente no cabeçalho do IP, ICMP, TCP e UDP; “sem conexão”
 Estado – Statefull – cabeçalho do 1º pacote (TCP), apenas; INCLUI em tabela de CONEXÕES p/ demais; (timeout / tempo
limite p/ UDP, IP e ICMP);
 Proxy Serviços / Aplicações – verificam comandos presentes na camada de aplicação que possuam a capacidade de verificar a
carga útil (Payload)

VPN  comunicação privada entre 2 ou + redes, de forma SEGURA, utilizando um meio público (INTERNET)  criptografia
(autenticidade, sigilo e integridade) + tunelamento (uso de rede pública para tráfego de info, criando “túneis virtuais”).
IPSec  protocolo AH (autenticidade e integridade); protocolo EPS (autenticidade, integridade e CONFIDENCIALIDADE)

Modelos de BD: ferramentas que exibem como as estruturas de dados serão construídas, a organização entre os dados e relacionamentos.
Pode representar um BD; Exibe a estrutura lógica, inclusive relações e restrições que vão determinar como os dados serão armazenados,
acessados e os tipos de dados; PODEM REPRESENTAR TIPOS DE DADOS;
- Nível Alto ou Conceitual  ALTA abstração, + adequado ao usuário  MER  ENTIDADES, ATRIBUTOS, RELACIONAMENTOS
- Nível Intermediário, Lógico ou REPRESENTACIONAL  estrutura de dados do BD; MODELO RELACIONAL!!!
- Nível Baixo ou Físico  forma como dados são armazenados FISICAMENTE nos discos; interpretável por programadores, SGBD’s,
usuários avançados.

BD Relacional: dados em TABELAS, em estrutura que se repete a cada linha.


 Entidades – representam eventos do mundo real; conjunto de atributos;
 Atributos - CARACTERÍSTICAS / propriedades de uma entidade;
 Domínio – possíveis valores de um atributo (coluna da tabela);
 Relacionamento – ASSOCIAÇÃO entre entidades, relacionamento lógico;
- AUTORRELACIONAMENTOS (RECURSIVOS) – entidade se relaciona com si própria (1:1, 1:N, N:M); SÓ
PARTICIPAÇÃO PARCIAL.
- MER Estendido – Especialização - Especializadas herdam TODOS ATRIBUTOS da entidade superior; total = determina função; -
parcial = ñ precisa.
- Superclasse – Generalização TOTAL  derivada de superclasses

Chave Candidata  atributo especial CAPAZ de ID uma instância de maneira única; TEM A POSSIBILIDADE DE SE TORNAR UMA PK;
as que não são escolhidas como PK (SÓ UMA PODE SER PK), passam a se chamar de CHAVE ALTERNATIVA ou SECUNDÁRIA;
Chave Primária  conjunto de UM OU + ATRIBUTOS que identificam unicamente uma tupla; NÃO duplicado ou nulo; valor exclusivo
- Natural – Faz referência a algo que se encontra no mundo real, no dia-a-dia;

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- Artificial – criada de forma independente do mundo real;

- Entidade FRACA – DEPENDEM de outras entidades. NÃO POSSUEM CHAVES CANDIDATAS, NEM PRIMÁRIAS

Data Mining – processo que explora uma grande quantidade de dados, c/ o objetivo de encontrar padrões consistentes ou relação entre
variáveis.
- Três etapas  exploração, construção do modelo (padrão) e validação;
- Usuário utiliza o conhecimento p/ produzir vantagens competitivas;
- Descoberta automática de padrões, predições de resultados, criação de informações acionáveis e foco em grandes conjuntos de
dados;
Padrões de Análise de Consultas ad hoc  Big Data  diferente do que em dados estruturados (BD tradicionais / relacionais), visto que no
Big Data, as fontes e os formatos dos dados não são fixos, exigindo mecanismos diferentes p/ recuperá-los e processá-los.

Topologia Física  estrutura de interconexão FÍSICA dos hosts de uma mesma rede.
Rede em Estrela  diversas estações interconectadas por um dispositivo central, como um hub ou switch; SÓ FALHA TODA REDE SE O
DISP. FALHA!!
- Hub  “burro”  retransmite dados para todas as estações (Broadcast)
- Switch  “inteligente”  define quem recebe os dados, consegue ser específico (Multicast ou Unicast)

Protocolos de Transporte  UDP, TCP, SCTP  orientado a conexão, alta eficácia na transferência de dados, transferência confiável;
duas novas funcionalidades em relação aos outros  multihoming (acesso por múltiplos IPs) e multistreaming (diversos fluxos
independentes sobre a mesma conexão) “protocolo de transmissão de controle de vazão”
Tamanho e a complexidade de protocolo dependem dos serviços da camada SUPERIOR!!
- TCP – provê garantia de entrega ordenada; orientado à conexão;
3-way-handshake = SYN – abertura de conexão (origem envia pacote); - Destino responde c/ SYN + ACK; - Origem envia ACK; 
estabelece sessão
- UDP – orientado a datagramas (=não orientado a conexão);

Vírus metamórfico  faz mutações a cada infecção.


Vírus Macro  infecta arquivos que usam linguagem de macro; DEPENDEM DE EXECUÇÃO;
Antivírus Heurística  vírus conhecidos e DESCONHECIDOS!!!
Backdoor  permite RETORNO de um invasor. Spyware  monitora atividades e envia info coletadas p/ terceiros.
Rootkit  ESCONDE / garante acesso de um invasor; - Modo Usuário: detecção mais fácil e simples; - Modo Kernel: + COMPLEXA
Worms  execução DIRETA de suas cópias / EXPLORAÇÃO AUTOMÁTICA DE VULNERABILIDADES dos programas;
CONSOMEM MUITOS RECURSOS DO PC, afetando o desempenho de REDES e computadores.
- 4 etapas: a. ID dos PC’s; b. Envio das cópias; c. Ativação das cópias; d. Reinício do processo.

Python  ALTO nível abstração, ORIENTADA a objetos, FÁCIL leitura, FUNCIONAL, IMPERATIVA E PROCEDURAL, c/
tipagem FORTE e DINÂMICA, PERMITE INDENTAÇÃO.
 “strip” = REMOVE espaços em branco do início e do final do comando;
 “split” = SEPARA a partir de um caractere separador escolhido; Ex: a= “Hello, world”; print (a.split(‘,’)); resultado = [‘Hello’, ‘World’]

Fibras Ópticas: Monomodo – ALTAS taxas de transmissão, MENOR diâmetro, MAIOR distância; Multimodo – diâmetro maior,
menor distância;

Integridade Referencial em BD  nasce por meio de uma chave estrangeira (FK); - FK = referencia uma entidade dentro de outra
(PK); facilita busca;

Normalização:
- 1FN = aceita somente atributos atômicos (não permite multivalorados e compostos); simples e indivisíveis; não se normaliza
necessariamente criando uma FK;
- 2FN = 1FN + NÃO dependências parciais (coluna depende apenas de uma parte da PK composta);
- 3FN = 2FN + nenhum atributo não chave não TRANSITIVAMENTE DEPENDENTE

Protocolos de Rede  IP = endereça e encaminha pacotes; IPv4: 32 bits, 4 grupos de 8 bits; IPv6: 128 bits, 8 grupos de 16 bits
(hexadecimal);
- P/ configurar o IPv6 NÃO PRECISA DE APLICATIVO ADICIONAL, basta ir nas configurações de rede.
- IPv6  NÃO USA BROADCAST, ele trabalha c/ Multicast (obrigatório).
- IPv4  broadcast (Multicast opcional);
 DHCP = fornece CONFIGURAÇÃO DINÂMICA, distribuindo automaticamente endereços IPs
 ARP = mapeamento entre IP e MAC; IP  MAC; RARP = MAC  IP;

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
99

Proxy  mecanismo de segurança que protege a ID de um PC; servidor INTERMEDIÁRIO entre Cliente e Servidor, que agiliza o acesso à
rede; pode impor restrições de acesso, através de autenticação (login, senha);

Intranet, Internet, Extranet: UTILIZAM OS MESMOS PROTOCOLOS, mesmos componentes e ferramentas.


- Intranet – INTERNA de uma org. - Extranet - FORA DA INTRANET, acesso estendido; parceiro, cliente da organização. ACESSO
CONTROLADO.

MSOffice:
- 1 clique = cursor aparece; - Duplo clique = seleciona PALAVRA; - Triplo clique = seleciona PARÁGRAFO;
- Permite  referência cruzada, criando vínculos entre partes do mesmo documento ou de documento diverso;
- Cria quebra de texto automaticamente nas células das tabelas.
- Excel  recomendações de gráfico, ABA INSERIR; seleciona dados e o Excel avalia a melhor opção;

BrOffice:
- Writer  PERMITE REALIZAÇÃO DE CÁLCULOS COMPLEXOS; tem recursos próprios para isso, mas pode usar fórmulas do Calc;
- Não existe opção p/ procurar sinônimos através da pesquisa inteligente (botão direito na palavra); ESSA OPÇÃO SÓ EXISTE NO
WORD;

Padrão Wi-Fi: “BGAN AC”


802.11b - 11Mbps 2.4 GHz (B de bosta)
802.11g - 54 Mbps 2.4Ghz
802.11a - 54Mbps 5Ghz
802.11n – 300 Mbps 2.4 e 5 GHz (MIMO)
802.11ac - 1,3 Gbps 5GHz

Protocolos de Comunicação:
Modelo OSI: “oFERTSAA"
1 – Física:
2 – Enlace: detecta e corrige erros da física; provê MEIO CONFIÁVEL entre dispositivos da MESMA rede, p/ a camada de REDE;
quadro / frame; ASSEGURA TRANSF. CONFIÁVEL ENTRE SISTEMAS CONECTADOS DIRETAMENTE POR MEIO FÍSICO
(SINAIS ELÉTRICOS)
3 – Rede: roteador (organiza como os dados trafegarão na rede); encaminha pacotes entre disp. redes distintas
4 – Transporte: controle de fluxo, detecção e correção de erros e perdas de pacotes; segmentos; permite conversação entre destino e
origem. Fim a fim;
5 – Sessão: Estabelece diálogo entre dispositivos.
6 – Apresentação: Criptografia. Compactação.
7 – Aplicação: HTTP (evitar novos protocolos, tem diversas aplicações, como transferir dados fim a fim); FTP (sem criptog.)  +SSH =
SFTP (CRIPTOG);

Modelo de Referência TCP/IP: “RITA”


1 – Rede/Interface; 2 – Internet/Rede; 3 – Transporte; 4 – Aplicação

- Switch – 2 (enlace); de camada 3 (acumulam funções de roteadores, e atuam na camada de rede; DÃO SUPORTE ao roteamento e criam redes
virtuais.

Linguagem de Definição (DDL)  finalidade de especificar o esquema conceitual (criando tabelas, FKs), definir acesso dos usuários (grant,
revoke);
Linguagem de Manipulação (DML)  finalidade de manipular os dados em um BD; recuperação, inserção, remoção e modificação dos dados;

Cardinalidade: número de ocorrências de CADA INSTÂNCIA nas entidades do relacionamento;


- Razão de cardinalidade = limite superior = CARDINALIDADE MÁXIMA
- Restrição de participação = limite inferior = CARDINALIDADE MÍNIMA, dependência da existência
 Relacionamento 1:1 podem representados em até três tabelas. 1,0 x 1,0 – coluna, mas pode criar tabela; 1,1 x 1,1 – fusão; 1,1 x 1,0 –
fusão ou coluna

Worm: consomem muitos recursos do computador e da rede, AFETANDO O DESEMPENHO;


- Propagação e Infecção se dá em 4 etapas: - ID dos PC (scanning); - Envio das cópias; - Ativação das cópias; -
Reinício do processo;

Rootkit: ESCONDE a presença de invasores e códigos maliciosos; se ele for excluído, o invasor pode permanecer no PC, bem como os seus
rastros e mudanças feitas no PC e S.O; a melhor forma de voltar o PC ao estado original é FORMATANDO O HD;

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
100

Linguagem R: p/ carregar dados de um arquivo externo, É OBRIGATÓRIA A INCLUSÃO do argumento “file” (único essencial); porém o
argumento “header = TRUE” indica que na primeira linha do arquivo encontram-se os nomes das variáveis; e o comando “sep = ...” indica o
separador de cada coluna;

Equipamentos de Rede:
- Hub – atua a nível de bit, regenera sinais; CAMADA FÍSICA;
- Switch – tomam decisões c/ base no end. físico MAC destino (1º cabeçalho), aprendendo c/ o de Origem, acessível no quadro / frame;
ENLACE;
- Realizam filtragem e repasse de frames; montam dinamicamente tabela de COMUTAÇÃO / ENCAMINHAMENTO, associando-o às portas
dos end. físicos.

Protocolos Correio Eletrônico:


- SMTP – envio cliente – cliente; envio e recebimento – servidor – servidor; segue a arquitetura Cliente-Servidor.

MapReduce: modelo de programação proposto pelo Google p/ FACILITAR PROCESSAMENTO de BIG DATA. Map = chave/valor e
gera conjunto intermediário de dados, encontra algo; Reduce = executado para cada chave intermediária, sumariza o resultado

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101

Legislação
7.102/83 – Segurança p/ Estabelecimentos Financeiros
Art. 2º - O sistema de segurança inclui pessoas adequadamente preparadas (vigilantes) + alarme de comunicação entre o estab. financeiro e
outro da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo;
e, pelo menos, mais um dos seguintes dispositivos:
I - Equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a identificação dos assaltantes;
II - Artefatos que retardem a ação dos criminosos, permitindo sua perseguição, identificação ou captura; e
III - Cabina blindada c/ permanência ininterrupta de vigilante durante expediente p/ o público e enqto houver mov. de numerário no
interior do estab.

*Vigilante + alarme + PELO MENOS equip. ID e/ou artefatos retardantes e/ou cabina blindada ininterrupta no expediente ou enqto
houver movimento.

2* Art. 3º A vigilância ostensiva e o transporte de valores serão executados:


I - Por empresa especializada contratada; ou 
II - Pelo próprio estabelecimento financeiro, desde que organizado e preparado p/ tal fim, c/ pessoal próprio, aprovado em curso de formação
de vigilante autorizado pelo MJ + sistema segurança parecer favorável à aprovação emitido pelo MJ.
1* Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de vigilância ostensiva poderá ser desempenhado pelas Polícias Militares, a critério do
Governo da respectiva Unidade da Federação.
*Uma mesma empresa especializada pode realizar os dois serviços (vigilância e transporte de valores)

Art. 20. Cabe ao MJ, por intermédio do seu órgão competente ou mediante convênio c/ as SSP dos Estados e DF:
I - Conceder autorização p/ o funcionamento:
a) das empresas especializadas em serviços de vigilância;
b) das empresas especializadas em transporte de valores; e
c) dos cursos de formação de vigilantes;
X - Rever anualmente a autorização de funcionamento das empresas;
Portanto, não há qualquer previsão legal que os estabelecimentos financeiros sejam auditados, anualmente, por empresas especializadas.

2*- Cooperativa singular de crédito, reduzida circulação financeira, pelo Executivo, poderá:
I – Dispensa de sistema de segurança p/ o estabelecimento de cooperativa singular de crédito que se situe dentro de qualquer edificação que
possua estrutura de segurança instalada em conformidade com o art. 2o desta Lei;
II – Necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único plano de seg por cooperativa singular de crédito, desde que detalhadas todas
as suas dependências;
III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.

Vigilante:
- Brasileiro (nato ou naturalizado); - 21 anos; - Quarta série do 1º grau; - Aprovação em curso formação;
- Ex. físico, mental e psicotécnico; - NÃO antec. Criminais; - Quitação eleitoral e militar;

 Quando em tpte de valores  espingarda de uso permitido, calibre 12, 16, 20 de fabricação nacional;
 Quando em serviço  revólver calibre 32 ou 38 + cassetete de madeira ou borracha; (***não permite calibre 40)
 Não = armas elétricas de choque e gás de pimenta
**Serviço permite 2 CALIBRES (32 ou 38);
**Tpte Valores permite 3 CALIBRES (12, 16 ou 20)

*Art. 21 - Armas uso dos vigilantes serão de propriedade e responsabilidade:


I - Empresas especializadas;
II - Estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço organizado de vigilância, ou mesmo quando contratarem empresas
especializadas.

 É assegurado ao vigilante:
- Uniforme especial, às expensas da empresa; - PORTE DE ARMA EM SERVIÇO;
- Prisão especial; - SEGURO DE VIDA EM GRUPO

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102

8.069/90 – ECA
Maior > 18 anos = PRESO;
MENOR = APREENDIDO  ININMPUTÁVEL

Criança  ATÉ 12 anos incompletos; Adolescente  de 12 a 18 anos incompletos;

Art. 4º - Parág. Único – Deve ser considerada a idade NA DATA DO FATO.


Regra – T. da Atividade. Exceção – Crime Permanente (data da cessação da permanência)

1*Art. 230 – Privar criança ou adolescente de sua liberdade.... SEM FLAGRANTE DE ATO INFRACIONAL ou inexistindo ordem escrita
do juiz.

3*Art. 232 – Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a VEXAME ou a CONSTRANGIMENTO.

Art. 236 – Impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciária, membro do Conselho Tutelar ou representante do MP no exercício de
função.

Art. 240 – Produzir, reproduzir, fotografar, filmes, registrar, por qq meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou
adolescente.
- Mesmas penas: Quem agencia, coage, recruta, facilita ou intermedeia a participação.
- Aumento de 1/3  Parentesco até 3ºgrau.

7*Art. 241 – Vender ou EXPOR À VENDA FOTOGRAFIA, vídeo... que contenha cena de sexo explícito ou pornográfico de criança ou
adolescente.
- Desnecessária a intenção especial de lucro.
Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, fotografia, vídeo.... que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança
ou adolescente.
Art. 241-C. – SIMULAR participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de ADULTERAÇÃO,
montagem ou modificação de fotografia, vídeo.

 Justiça FEDERAL  Processar e julgar crimes (241, 241-A, 241-B) em disponibilizar material, acessível transnacionalmente, cometidos
por meio da REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES (internet).

1*Art. 243 – Vender, fornecer.... ainda que gratuitamente.... a criança/adolescente  bebida alcoólica ou outros produtos que possam causar
dependência.

4*Art. 244-B – CORRUPÇÃO DE MENORES – Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos, c/ ele praticando a infração penal
ou induzindo-o a praticá-la.
 Crime FORMAL  INDEPENDE da prova efetiva de corrupção.
 Aumentada de 1/3 se infração é da lei dos crimes hediondos.

Estupro/Relação Sexual/Consentimento: Consentimento é irrelevante p/ < 14 anos.


- MENOR de 14 = NUNCA, independe de consentimento  = ESTUPRO de VULNERÁVEL
 > 14 = estupro (sem consentimento)

2*Ação Penal  Todos os crimes do ECA = PÚBLICA INCONDICIONADA!!!

4*Existem apenas 2 CRIMES CULPOSOS:


Art. 228 - Deixar o encarregado de serviço ou dirigente de estab. de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades,
bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as
intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato. 
Art. 229 - Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar corretamente
o neonato e a parturiente, no parto, bem como deixar de proceder aos exames legais.

1*Internação: Medida mais drástica aplicada ao jovem infrator. NÃO possui caráter obrigatório  realiza-se ampla e individual análise do
caso concreto
SÓ APLICADA NOS SEGUINTES CASOS:
- Ato infracional mediante grave ameaça ou violência;
- Reiteração em infrações graves;
- Descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta;

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103

Internação antes da sentença  determinada pelo prazo máximo de 45 dias


- Depois da sentença  indeterminado, porém no máximo 3 anos c/ reavaliação no máximo a cada 6 meses.

Ato Infracional: É o “crime” cometido pelo menor.


 Com VIOLÊNCIA/GRAVE AMEAÇA  auto de apreensão  fica apreendido
 Sem violência/grave ameaça  BOLETIM Circunstanciado de Ocorrência (análogo ao TCO)  na chegada dos pais = menor liberado

2*Súmula 492 – STJ: Ato infracional análogo ao tráfico de drogas, POR SI SÓ, não conduz obrigatoriamente à imposição de medida
socioeducativa de internação do adolescente.
- Não é equiparado a crime hediondo.

Súmula 605 – STJ: A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida
socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos.

Art. 2º, Parág. Único. Nos casos expressos em lei, aplica-se, excepcionalmente o ECA às pessoas entre 18 e 21 anos de idade

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104

9.455/97 – Tortura
1* INAFIANÇÁVEL + INSUSCETÍVEL DE GRAÇA, ANISTIA e INDULTO
***EQUIPARADO a HEDIONDO (salvo tortura omissão)

1* Art. 1º - CRIME DE TORTURA: A. P. PÚBLICA INCONDICIONADA; **SÓ há DOLOSOS

I – (CRIMES FORMAIS E COMUNS)


8* Constranger + violência / grave ameaça + sofrimento FÍSICO / MENTAL (basta causar um dos “sofrimentos”):
a) PROVA / CONFISSÃO – Fim de obter info, declaração ou confissão, da vítima ou de 3º;
b) CRIME – P/ provocar ação/omissão criminosa;
c) PRECONCEITO– Discriminação RACIAL ou RELIGIOSA (APENAS!!!)

***SADISMO NÃO CONFIGURA TORTURA

3* II - (CRIME PRÓPRIO)
Tortura CASTIGO – Submeter alguém sob sua GUARDA, PODER ou AUTORIDADE + violência / grave ameaça + INTENSO
sofrimento físico / mental + p/ aplicar castigo pessoal ou medida de caráter PREVENTIVO.
***Se não há sofrimento, pode ser enquadrado com maus tratos.

2* Subm. PRESO / suj. med. Segurança + sofr. físico / mental + ato NÃO PREVISTO em LEI*****NÃO necessariamente há viol. / grave
ameaça

4*TORTURA OMISSÃO
- NÃO é equiparado a HEDIONDO
- Dever de evitar ou apurar; PENA + branda (detenção), mas ainda é considerado TORTURA, efeitos da condenação
PERSISTEM.
*** SE HÁ COAUTORIA (“acobertar” = o agente não cometeu o ato, mas facilitou a execução), NÃO há OMISSÃO.

Qualificadoras: PRETERDOLOSAS, pois a lesão ou a morte são “culposas”, o intuito era apenas a “tortura”
- LESÃO G ou GG; - MORTE

1*Aumento de PENA  1/6 a 1/3


- Sujeito Ativo: Agente público;
- CONTRA criança, adolescente, gestante, PCD ou > 60 anos; - mediante SEQUESTRO;

3*Efeitos da Condenação:
- PERDA cargo, função, emprego público = AUTOMÁTICA, não precisa de fundamentação do juiz;
- INTERDIÇÃO p/ exercício pelo DOBRO (2X) da pena;

1*Tortura FORA dos limites territoriais  EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA


- Vítima BR ou agente se encontrar em território BR;

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105

9.605/98 – Crimes Ambientais


4*Imposição e Gradação da Pena:
 Observará:
- Gravidade do fato (motivos, consequências p/ saúde e meio ambiente);
- Antecedentes quanto ao cumprimento da legislação de interesse AMBIENTAL;
- Situação econômica, no caso de multa*;

Fauna  ANIMAIS; x Flora  Plantas;

3*Atenuantes de Pena: “BARCOCO”


- Baixo grau de instrução e escolaridade; - Arrependimento (manifestação espontânea ou limitação da degradação ambiental
causada);
- Comunicação prévia do perigo iminente; - Colaboração c/ agentes de vigilância e controle ambiental;

1*Agravantes da Pena:
- Reincidência em crimes ambientais; - Infração facilitada por funcionário público no exercício de suas funções;
- Em unidades de Conservação, florestas nacionais. - Em domingos ou feriados;

2*Competência p/ Julgar:
 REGRA – Justiça COMUM;
 Exceção – J. Federal – Caráter Transnacional  animais silvestres, ameaçados extinção, espécimes exóticos ou protegidos por
compromissos internacionais.
- Município é competente p/ legislar sobre o meio ambiente, juntamente c/ a U, E e DF, no limite do interesse local e c/ regramento
harmônico c/ entes federat.

1*Princípio da Insignificância  APLICÁVEL aos crimes ambientais, apesar de não ser a regra geral.

1*Ação Penal Pública  INCONDICIONADA


- Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo  transação penal, desde que c/ prévia composição do dano ambiental.

5*Responsabilidade PJ: NÃO exclui a das PF, autoras, co-autoras ou partícipes. (CONDENAÇÃO de PJ INDEPENDE da condenação das
PF)
- Necessário que a conduta infratora decorra de decisão do seu representante legal ou órgão colegiado; e
- PRATICADA NO INTERESSE DA PJ ;
- Responsabilidade por dano ambiental é OBJETIVA (teoria do risco integral)

Penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às PJ: - Multa; - Restritivas de Direitos; - Prestação de
Serviços à comunidade;

1*Penas Restritivas de Direitos da PJ:


- Suspensão parcial ou total das atividades  não obedecerem às disposições, relativas à proteção do meio ambiente;
- Interdição temporária  Estabelecimento funcionando sem a devida autorização ou em desacordo ou c/ violação de disposição legal.
- Proibição de contratar e obter subsídios do Poder Público  NÃO EXCEDER 10 ANOS.

* P/ PF  PRD são autônomas e substituem as PPL quando: - Crime culposo; - Doloso c/ ppl < 4 anos;

Art. 4º - Poderá ser desconsiderada a PJ sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do
meio ambiente.

Crimes contra a Flora: 15 crimes  4 punidos c/ RECLUSÃO e o restante c/ DETENÇÃO.


 RECLUSÃO:
- Dano às Unidades de Conservação - Dano direto ou indireto, independentemente de sua localização
- Incêndio em mata ou floresta; OBS: Admite modalidade culposa (detenção)
- Corte ou transformação de Madeira de lei em carvão - em desacordo com as determinações legais.
- Desmatamento ou explorar/degradar c/ fins econômicos – Em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização.  
*OBS: 1 excludente - Não é crime  necessária à subsistência imediata pessoal do agente ou família.

4*Art. 29 – Matar, caçar, perseguir, apanhar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem permissão, licença ou
autorização  Detenção
 Aumenta pela METADE se:

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106

- Contra espécie rara ou ameaçada de extinção (ainda que somente no local da infração); - Período proibido de
caça;
- NOITE; - C/ emprego de métodos/instrumentos capazes de provocar DESTRUIÇÃO EM MASSA;
- Unidade de conservação; - C/ abuso de licença;
 Aumenta ATÉ o TRIPLO 3X  CAÇA PROFISSIONAL;
 INDEPENDE de dolo específico, é de perigo abstrato; não se admite modalidade culposa;
 PERDÃO JUDICIAL  Guarda doméstica espécie silvestre NÃO ameaçada de EXTINÇÃO;

Art. 36 – Pesca  Todo ato tendente a retirar, extrair, coletar, apanhar...suscetíveis ou não de aproveitamento $, salvo espécimes ameaçadas de
extinção.

1*Art. 37 – NÃO É CRIME o abate de animal  em estado de necessidade, p/ saciar a fome do agente ou de sua família
- P/ proteger lavouras... da ação predatória... desde que legal e expressamente autorizado
- NOCIVO, caracterizado pelo órgão competente.

Art. 52 - Penetrar (formal) em Unid. de Conservação c/ subst. ou instrumentos de caça ou p/ exploração de prod. florestais,  s/ licença da
autoridade competente.

1*PICHAR OU CONSPURCAR EDIFICAÇÃO: crime - detenção de 3 m a 1 a;


- Qualifica  monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico;
* GRAFITE c/ objetivo de valorizar....desde que c/ consentimento  NÃO é crime;

 SIMULTANEAMENTE 2 ou + infrações  serão aplicadas cumulativamente as sanções.

4*Infração Adm: Ação/omissão  viole regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
- Sanções  advertência, multa simples, multa diária, apreensão dos animais/produtos, destruição/inutilização do produto, suspensão de
venda/fabricação, embargo de obra/atividade, demolição de obra, restritiva de direitos.
- Multas  em dobro 2x infração  finalidade: OBTER VANTAGEM PECUNIÁRIA $$$
- Autoridade Ambiental  Conhecimento de infração  OBRIGADA a apurar imediatamente, sob pena de corresponsabilidade
(solidariamente).
- Multa simples  agente não corrigir irregularidades. Pode convertida em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade
do meio ambiente.

Art. 67  Crime PRÓPRIO – Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo p/ atividades/obras/serviços
cuja realização depende de ato do Poder Público.
*Admite CULPA

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107

10.357/01 – Produtos Químicos


 NÃO se aplica às subs. entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica SOB CONTROLE DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE.

Estabelece normas de controle e fiscalização sobre a fabricação, produção, armazenamento, transformação, embalagem, compra, venda,
comercialização, aquisição, posse, doação, empréstimo, permuta, remessa, transporte, distribuição, importação, exportação, reexportação,
cessão, reaproveitamento, reciclagem, transferência e utilização de produtos químicos que possam ser utilizados como insumo na elaboração de
substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, INDEPENDENTEMENTE SE LÍCITAS
OU ILÍCITAS.

DPF, Sec. Nacional Antidrogas e ANVISA  podem propor ao Ministro da Justiça a definição, por portaria, dos produtos químicos a
serem controlados.

Ministro da Justiça  editar portaria; atualizá-la, excluindo ou incluindo produtos; = ATRIBUIÇÃO EXCLUSIVA
- Definirá em portaria os produtos químicos a serem controlados e, quando necessário, promoverá sua atualização, excluindo ou
incluindo produtos, bem
como estabelecerá os critérios e as formas de controle, de ofício ou em razão de proposta do DPF, da Secretaria Nacional Antidrogas ou
da ANVISA

DPF  Controle + Fiscalização dos produtos químicos; poderá aplicar as sanções administrativas;
 APLICAÇÃO DAS SANÇÕES ADM;
- Licença de funcionamento de PF ou PJ – desenvolvimento de atividades sujeitas a controle e fiscalização;
- Se caráter eventual  cadastro junto ao DPF + autorização especial.
- Exercício atividades sujeitas a controle e fiscalização  OBRIGATORIEDADE DA PJ (APENAS) de fornecer periodicamente info das
operações ao DPF. (arquivados pelo prazo de 5 anos)

Prazos p/ avisar o DPF:


- 30 Dias = SUSPENSÃO OU MUDANÇA DA ATIVIDADE; - 48 Horas = Roubo/ furto/ extravio de produto químico; (se
não = inf. Adm)

Penalidades Administrativas:
 Isoladas ou cumulativamente
 Dosimetria da medida = considerar situação econômica, conduta, reincidência, natureza da infração, quantidade dos produtos e
circunstâncias do fato;
- Advertência FORMAL;
- Apreensão do produto químico irregular;
- Suspensão ou cancelamento da licença;
- Revogação da autorização especial
- Multa (pode em até 5 parcelas consecutivas);

 QUALQUER PF OU PJ – sentir prejudicada pela aplicação de sanção  RECURSO ADM, julgado pelo DIRETOR-GERAL da PF.

Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos: Devida pelas PF e PJ que exerçam qualquer uma das atividades sujeitas a controle e
fiscalização da lei.

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10.446/02 – Infrações Penais Interestaduais / Internacionais que Exigem Repressão Uniforme


Art. 1o Repercussão interestadual ou internacional + repressão uniforme, poderá o DPF, sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos de SP do
art. 144, proceder à investigação, dentre outras, das seguintes infrações penais: (rol exemplificativo)

I – Sequestro, cárcere privado e extorsão mediante sequestro, impelido por motivação política ou praticado em razão da função pública
exercida pela vítima;

II – Formação de cartel; e

III - Violação a DH, que a República Federativa do Brasil se comprometeu a reprimir em decorrência de tratados internacionais de que seja
parte; e

IV – Furto, roubo ou receptação de cargas, inclusive bens e valores, transportadas em operação interestadual ou internacional, quando
houver indícios da atuação de quadrilha ou bando em mais de um Estado da Federação.

V - Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e venda, inclusive pela internet,
depósito ou distribuição do produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado 

VI - Furto, roubo ou danos contra instituições financeiras, incluindo agências bancárias ou caixas eletrônicos, quando houver indícios da atuação
de associação criminosa em mais de um Estado da Federação.           

VII – quaisquer crimes praticados por meio da rede mundial de computadores que difundam conteúdo misógino, definidos como aqueles que
propagam o ódio ou a aversão às mulheres.

Parágrafo único. Atendidos os pressupostos do caput, o Departamento de Polícia Federal procederá à apuração de outros casos, desde que tal
providência seja autorizada ou determinada pelo Ministro de Estado da Justiça.

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10.826/03 – Estatuto do Desarmamento


Arma de uso RESTRITO  SIGMA  Ministério da Defesa  REGISTRO no COMANDO do EXÉRCITO
Armas de uso PERMITIDO  Registro no SINARM  Ministério da Justiça  PF expede o registro APÓS AUTORIZAÇÃO do
Sinarm
PF  AUTORIZA o PORTE de uso permitido  concedida após autorização do SINARM
Ministério da Justiça  Autorização de armas p/ segurança de pessoas estrangeiras.
Exército  Autorização p/ transporte de armas p/ FINS ESPORTIVOS, colecionadores, atiradores, caçadores.

SIGMA  Forças Armadas, PMs, CBM, ABIN, GSI da PR;


SINARM  PF, PRF, PC...

1*Art. 13 – Omissão de Cautela (único CULPOSO)


Deixar de observar as cautelas necessárias p/ impedir que menor de 18 ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de
fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.
 Proprietário de empresa de Segurança que deixa de comunicar furto/perda em 24h.

3*Art. 14 – Porte Ilegal de Arma de Uso Permitido


Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob
guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou
regulamentar. Pena – Rec. 2 a 4 anos
**Arma comprovadamente INAPTA a realizar disparos  CRIME IMPOSSÍVEL (ineficácia absoluta do meio)
** Conduta TÍPICA  Portar arma desmuniciada = crime de perigo abstrato ou presumido.

Art. 15 – Disparo de Arma de Fogo


Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em adjacências , em via pública ou em direção , desde que essa conduta não
tenha como finalidade outro crime  caráter SUBSIDIÁRIO

1*Art. 16 – Posse ou Porte de Arma de Uso RESTRITO HEDIONDO = INAFIANÇÃVEL e INSUSCETÍVEL de graça, anistia,
indulto.
Possuir, portar, adquirir....... arma de fogo, acessório ou munição de uso RESTRITO.... Pena – Rec. 3 a 6 anos.

Art. 17 – Comércio Ilegal de Arma de Fogo


 Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de
qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial,  arma de fogo, acessório ou
munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

1*Art. 18 – Tráfico Internacional de Arma de Fogo  HEDIONDO


Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída, a qq título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade
competente.
* Precisa de comprovação da internacionalidade da ação;

1*Aumento de pena da metade


 Porte, Disparo, Posse ou Porte de uso Restrito, Comércio Ilegal, Tráfico Internacional  Órgãos de Segurança Pública
- Arma, acessório ou munição  uso PROIBIDO ou RESTRITO.

Posse  Possuir (residência ou local de trabalho, desde que proprietário)  Certificado de Registro  expedido pela PF  autorização
prévia SINARM;
Porte  Transportar, trazer consigo  Certificado de Registro + Permissão p/ PORTE

Disparo e Omissão de Cautela  ÚNICOS c/ DETENÇÃO, o restante é tudo reclusão.


NÃO EXISTE QUALIFICADORA NO ESTATUTO; abrange APENAS ARMAS DE FOGO!!!

Armas Apreendidas  NÃO interessarem à persecução penal  juiz encaminha ao COMANDO do EXÉRCITO (em até 48h)  destruir
ou doar aos órgãos de Segurança Pública ou Forças Armadas.

1*Direito ao Porte:
 Fora de Serviço + Território Nacional
- Forças Armadas; Art. 144; ABIN; Policiais Legislativos;
 Fora de Serviço
- GM (+500 mil habitantes); STF  autorizou o uso fora de serviço p/ GM de quaisquer municípios.
- Guardas Prisionais (dedicação exclusiva);
 APENAS em SERVIÇO:

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110

- GM (+50 mil até 500 mil hab.);


- Guardas Prisionais (não dedicação exclusiva);
- Segurança Poder Judiciário;
- Auditores Fiscais e da Receita e Analistas Tributários;

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111

11.343/06 – Drogas
Conceito de Droga  ESPECÍFICO, c/ previsão na portaria da ANVISA (lei é norma penal em branco heterogênea)

Plantação  DESTRUIÇÃO IMEDIATA (c/ ou s/ flagrante)  NÃO PRECISA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

Droga Apreendida:
- COM flagrante = destruição 15 DIAS  AUTORIZAÇÃO JUDICIAL  Delegado executa (autoridade policial);
- SEM flagrante = destruição 30 DIAS  não precisa autorização judicial  Delegado executa

- LAVRATURA APF  laudo de constatação da natureza e quantidade de droga  PERITO OFICIAL OU (na falta) pessoa idônea.

Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais:


- Nas mesmas penas  ações em relação a produtos SEM REGISTRO, quando exigível, no órgão de VIGILÂNCIA
SANITÁRIA.

Tráfico internacional de drogas  competência federal


Tráfico de drogas no território nacional, mas de procedência internacional  competência estadual

Fixação das penas  Juiz  preponderância  NATUREZA, QUANTIDADE da substância / produto e a conduta social do agente.

POSSE p/ CONSUMO PESSOAL  condenação ANTERIOR NÃO GERA REINCIDÊNCIA.


- Não há descriminalização, apenas despenalização (não ppls)  Penas: advertência, PSC, medidas socioeducativas. = AINDA
HÁ CRIME!!

- Drogas + LABORATÓRIO (máquinas de grande escala)? Concurso material 33 + 34  diferentes contextos, crimes autônomos.
- Drogas + ALGUMAS máquinas? Consunção, o 33 absorve o 34  mesmo contexto fático.

Aumentos de Pena: 1/6 a 2/3


- Tráfico Internacional / Interestadual  INDEPENDE de transposição de fronteira, BASTA A INTENÇÃO.
- Dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino, hospitalares

Vedação da conversão da pena do tráfico privilegiado em penas restritivas de direitos = INCONSTITUCIONAL, logo, PODE SIM
CONVERTER.

Tráfico PRIVILEGIADO  reduzir de 1/6 a 2/3  primário, bons antecedentes, não dedique a atividades criminosas nem ORCRIM.
- NÃO É EQUIPARADO A HEDIONDO!!!!

Financia + trafica = Responde por tráfico + aumento de pena pelo financiamento.


Apenas financia = Responde por financiamento ao tráfico

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13.445/17 – Lei de Migração


Deportação: Precedida de notificação pessoal constando irregularidades e prazo p/ regularização
 Regra - Prazo p/ regularização NÃO INFERIOR a 60 dias; pode ser prorrogado por igual período por fundamentação + compromisso de
manter info domiciliares atualizadas;
 Exceção – Pode < 60 dias  ato contrário aos princípios e objetivos da CF/88;
- DPU  notificada, preferencial por meio eletrônico, p/ prestar assistência ao deportando em todos procedimentos adm.

Expulsão: Medida adm  retirada COMPULSÓRIA de migrante ou visitante + IMPEDIMENTO de reingresso por prazo
DETERMINADO.
Pode dar causa  genocídio, crime c/ humanidade/ de guerra ou agressão; crime comum doloso passível de PPL;
Prazo  Proporcional ao prazo total da pena e NUNCA será SUPERIOR AO DOBRO do tempo.

*NÃO EXPULSÃO
a) Filho BR + guarda ou dependência $$ ou socio afetiva; ou BR sob tutela;
b) Cônjuge/companheiro residente no BR, reconhecido judicial ou legalmente;
c) Ingressado no BE até os 12 anos de idade, residindo desde então no País;
d) > de 70 anos que resida no BR há + de 10 anos, considerados a gravidade e o fundamento da expulsão;

Naturalização:
Ordinária  capacidade civil + residência mínima de 4 anos + comunicar-se em língua PT + não condenação penal ou reabilitado;
Extraordinária  QQ nacionalidade + 15 anos INITERRUPTOS no BR + sem condenação penal + REQUERIMENTO

2*Visto de Visita: Poderá ser concedido ao visitante  estada de CURTA duração + SEM intenção de estabelecer residência
- Turismo, negócios, trânsito, atividades artísticas ou desportivas.
 Vedado – Ao beneficiário exercer atividade remunerada.
 NÃO será exigido  Escala/conexão em território nacional, desde que o visitante NÃO DEIXE a área de trânsito internacional.

2*Visto Temporário: Imigrante c/ intuito de estabelecer residência por tempo DETERMINADO e se enquadre em algumas hipóteses:
- Realização de investimento ou atividade c/ relevância econômica, social, científica, tecnológica ou cultural;
* Investimento  Aporte recursos em projeto c/ POTENCIAL p/ gerar empregos ou renda no BR;
- Pesquisa, ensino ou extensão acadêmica, tto de saúde, acolhida humanitária, estudo, trabalho;
* Nos casos de pesquisa, ensino ou extensão  Imigrante c/ ou s/ vínculo empregatício + comprovação de formação SUPERIOR
compatível;

3*Art. 15. Vistos  diplomático, oficial e de cortesia serão concedidos, prorrogados ou dispensados na forma desta Lei e de
regulamento.  
§ único. Os vistos diplomático e oficial poderão ser transformados em autorização de residência, o que importará cessação de
todas as prerrogativas, privilégios e imunidades decorrentes do respectivo visto. 
Art. 16  Diplomático e Oficial  Poderão ser concedidos a autoridades e funcionários estrangeiros que viajem ao BR em missão de caráter
transitório ou permanente, representando o Estado estrangeiro ou organismo internacional reconhecido.
§ 1º Não se aplica  disposto na legislação trabalhista BR.    MAS o empregado particular está sob o amparo da lei BR.
§ 2º Diplomático e oficial são extensíveis aos dependentes.

3*Documento de Residente FRONTEIRIÇO:


Art. 23. Facilitar livre circulação  mediante requerimento, concedida autorização p/ a realização de atos da vida civil. 
 DOC cancelado  fraude no doc ou doc falso p/ obter; condenação penal;

1*Registro: ID civil por dados biográficos E BIOMÉTRICOS; obrigatório a imigrante detentor de visto temporário ou autorização de
residência.
- Doc de ID – Expedido c/ base no número único de identificação.

Impedimento:
Poderá ser impedido de entrar no BR, após entrevista individual e mediante ato fundamentado, o indivíduo c/:
- Doc de viagem vencido.

Solicitação de Extradição Executória (Transferência da execução da pena):


 Quando couber, a autoridade competente poderá solicitar/autorizar a transferência, desde que observado o princípio do “NON BIS IN
IDEM”.
Só será possível quando:
 Condenado for nacional ou residência habitual ou vínculo no BR;+ Trânsito em julgado; + duração da pena a cumprir de pelo menos 1
ano; + fato ser infração em ambos países; + tratado/promessa de reciprocidade;

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2*Transferência da Pessoa Condenada: Quando o pedido se fundamentar em tratado ou houver promessa de reciprocidade.
- Condenado no BR  Poderá ser transferido p/ país de nacionalidade ou país que possuir residência habitual ou vínculo pessoal, desde que
c/ interesse.
 Condenado for nacional ou residência habitual ou vínculo no BR; + Trânsito em julgado; + duração da pena a cumprir de pelo
menos 1 ano;
+ fato ser infração em ambos países; + manifestação da vontade do condenado / representante; + concordância entre Estados;
§ 2º Não transferência quando inadmitida a extradição.  

4*Infrações ADM:
- Multa por dia de atraso ou excesso de permanência  Conversível em redução equivalente p/ visto de visita, em caso de nova entrada.
- Valor da multa considerará – condição econômica, reincidência, gravidade da infração;
 ÚNICAS sujeitas a deportação: (o restante é multa)
- Permanecer em território após esgotado o prazo legal  multa por dia de excesso, caso não saia do BR ou não regularize a situação.
- Entrar em território SEM AUTORIZAÇÃO = DEPORTAÇÃO

- Deixar de se registrar em 90 dias, quando obrigatória a ID civil. = multa


- Deixar de se registrar em 30 dias p/ autorização de residência. = multa

2*Apátrida: Solicitante será consultado sobre o desejo de adquirir a nacionalidade BR; ou residência definitiva sem a necessidade de
adquirir.
- Cabe recurso contra negativa de reconhecimento da condição de apátrida.
- VEDADA  devolução p/ país onde a vida do indivíduo, integridade pessoal ou liberdade estejam em RISCO.

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13.869/19 – Abuso de Autoridade


Define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, SERVIDOR OU NÃO + exercício da função ou a pretexto de
exercê-las...
= crimes PRÓPRIOS*** mas particular pode cometer, desde que saiba da qualidade do agente público e cometa em conjunto.
 Condutas EXIGEM FINALIDADE ESPECÍFICA – prejudicar outrem ou beneficiar a SI ou a 3º, ou, ainda, por CAPRICHO ou
SATISFAÇÃO PESSOAL.
2* APENAS DOLOSOS
2* TODOS = Ação Penal Pública INCONDICIONADA

2*Ação Privada Subsidiária  Se ação pública não for intentada no prazo legal (6 MESES do esgotamento do prazo p/ oferecer denúncia);
- Cabe ao MP: aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, interpor recursos e, a todo
tempo, NO CASO DE NEGLIGÊNCIA do querelante  retomar a ação como parte principal.

1*HÁ SOMENTE A PENA DE DETENÇÃO na lei:


- Delitos menos graves – detenção de 6m a 2a + multa (IMPO – Infração de Menor Potencial Ofensivo)
- Delitos mais graves – detenção de 1 a 4ª + multa (Cabe SURSIS – suspensão condicional do processo)
****Ou seja, os institutos da lei 9.099 (JECRIM) podem ser aplicados nos crimes da lei 13869/19
***NÃO HÁ RECLUSÃO

Divergência na INTERPRETAÇÃO da lei ou na AVALIAÇÃO de FATOS e PROVAS  NÃO configura abuso de autoridade.

4*EXCLUDENTE DE ILICITUDE – LD, EN, ECDL, ERD = faz coisa julgada no cível e no adm/disciplinar.
- Sanção PENAL INDEPENDE da civil/adm
- “FINA”  Fato INEXISTENTE / NEGATIVA de AUTORIA = NÃO há discussão cível/adm (faz coisa julgada)

2*Efeitos da Condenação: secundários/extrapenais


- ÚNICA AUTOMÁTICA = CERTA obrigação de reparar o dano (Juiz fixa valor mínimo a pedido do ofendido)

 Condicionados à REINCIDÊNIA + não automáticos (precisam de fundamentação):


- Inabilitação exercício cargo 1 a 5 anos; - Perda do cargo, mandato...

Penas Restritivas de Direito (PRD): Têm natureza penal


- Não são acessórias, SÃO AUTÔNOMAS; - Podem ser cumuladas; - Substitutivas das PPL;
- Prestação de Serviços à comunidade ou entidade pública;
- Suspensão do exercício do cargo, função

Crimes em Espécie (+importantes):


Art. 12 – DEIXAR, INJUSTIFICADAMENTE, de comunicar a prisão em flagrante à autoridade judiciária;
- Deixar de entregar a nota de culpa ao preso no prazo de 24h.
Art. 13 – Constranger o PRESO + mediante violência/grave ameaça ou redução da capacidade de resistência......situação vexatória /
constrangimento não autorizado;
Art. 16 – DEIXAR de identificar-se ou o fazer falsamente ao preso  responsável pela prisão/investigação
Art. 21 – MANTER PRESOS DE AMBOS SEXOS NA MESMA CELA ou espaço de confinamento;
Art. 22 - Invadir/adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou permanecer SEM
AUTORIZAÇÃO JUDICIAL ou fora das condições legais.
- Cumprir mandado de busca e apreensão APÓS as 21h ou ANTES das 5h;
Art. 23 – Inovar artificiosamente, no curso de diligência/investigação/processo, o estado de lugar/coisa/pessoa, com o fim de eximir-se de
responsabilidade ou de responsabilizar criminalmente alguém ou agravar-lhe a responsabilidade.
Art. 24 – Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário de hospital a admitir p/ tratamento pessoa cujo óbito já tenha ocorrido (p/
alterar local/momento do crime)
CESPE 2021  Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou adm sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe
inocente.
Art. 33 – EXIGIR info ou cumprimento de obrigação  SEM EXPRESSO AMPARO LEGAL
Art. 38 – ANTECIPAÇÃO da culpa por meio de comunicação, inclusive REDE SOCIAL  ANTES de concluídas apurações e acusação
oficial;

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Simulados PF
10.826/03 – Estatuto do Desarmamento:
- Porte / Posse de Arma de uso PERMITIDO, c/ NUMERAÇÃO RASPADA, SUPRIMIDA, ADULTERADA = porte ilegal de USO
RESTRITO.
- Apenas armas de fogo, munição, acessórios.
- Titular PORTE = NÃO conduzir OSTENSIVAMENTE, NEM adentrar / permanecer em LOCAIS PÚBLICOS.
- Aquisição Munição  SOMENTE no calibre correspondente à arma registrada. (NUNCA MENOR, NUNCA MAIOR, SÓ IGUAL!)
- Registro na PF, mesmo após autorização do SINARM  NÃO assegura o direito de PORTAR, só o direito de posse (em sua residência
ou trabalho, desde que proprietário ou responsável legal); só porta quem está incluso no rol.
 Há APENAS 2 CRIMES puníveis c/ DETENÇÃO (posse irregular uso permitido – omissão de cautela)
 O RESTANTE É PUNIDO C/ RECLUSÃO;
- Porte  arma c/ NUMERAÇÃO RASPADA = equiparado ao porte de arma de uso RESTRITO  art. 16
- Crime = porte de arma de fogo DESMUNICIADA  crime de perigo ABSTRATO, objeto jurídico tutelado é a SEGURANÇA
PÚBLICA e paz social.

11.343/06 – Lei de Drogas:


Fixação da Pena base  leva em conta: natureza ou QTDE da substância, a personalidade e a conduta social do agente.
- Tráfico de Drogas – diversas condutas (transportar, trazer consigo, guardar, preparar, remeter, produzir, fabricar) = ação múltipla = Princ.
Alternatividade
- IP e AP em curso podem ser usados p/ convencimento de que o réu se dedica a ATIV. CRIMINOSAS (AFASTANDO O PRIVILÉGIO,
mesmo que primário);
- Consumo Pessoal  PENAS: advertência; PSC; medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo.
- Associação p/ Tráfico  NÃO HEDIONDO.
 Tráfico PRIVILEGIADO - CONVERSÃO em PRD’S; redução 1/6 a 2/3, desde que PRIMÁRIO, bons antecedentes, não ativ.
Criminosas ou orcrim.
 Também privilegiado = “uso compartilhado” – oferecer eventualmente + pessoa relacionamento + sem obj. lucro + consumo
conjunto
= Tráfico de menor potencial ofensivo (não é usuário)
 ÚNICO CULPOSO = prescrever / ministrar drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em
desacordo c/ a lei (MÉDICO = CRIME PRÓPRIO – único)
 COLABORAR como informante (tráfico, equiparados e 34 – meios materiais p/ preparo da droga) = CRIME.
 ISENTO PENA = INIMPUTÁVEL = dependência ou sob efeito (caso fortuito ou força maior) + tempo ação/omissão + INTEIRAMENTE
INCAPAZ de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

9.455/97 – Tortura:
- Crime COMUM, não precisando o agente ser, necessariamente, público, bastando apenas o especial fim de agir; (se for, aumenta pena
de 1/6 a 1/3)
- Tortura pode ser FÍSICA ou PSICOLÓGICA, não necessitando sempre de VIOLÊNCIA.
- Art. 1º - Constranger alguém c/ emprego de violência OU GRAVE AMEAÇA, causando sofrimento física ou MENTAL;
- C/ o fim de obter info, declaração ou confissão da vítima ou 3ª pessoa;
- P/ provocar ação / omissão criminosa; - Discriminação Racial ou Religiosa
II – Submeter alguém, sob guarda, poder ou autoridade, c/ VIOL./ G.A, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de
APLICAR CASTIGO PESSOAL ou MEDIDA DE CARÁTER PREVENTIVO.
-  Tortura do preso ou de pessoa sujeita a medida de segurança. Esta conduta não exige dolo específico do agente, basta que a pessoa
presa ou sujeita a medida de segurança seja submetida a sofrimento, não sendo exigida nenhuma finalidade especial por parte do
torturador.
- Nem sempre absorve o abuso de autoridade; - Tortura FÍSICA = SÓ TORTURA (consunção); - Psicológica – poderá responder por
ambos;
- OMISSÃO, quando dever de evitar ou apurar = COMETE TORTURA, mas pena atenuada (DETENÇÃO 1 A 4 ANOS)
- Sofrimento FÍSICO É DISPENSÃVEL p/ configuração de TORTURA (se existir o MENTAL; não havendo ambos, não há
TORTURA).
9.605/98 – Crimes Ambientais:
Circunstâncias AGRAVANTES, quando NÃO constituírem ou qualificarem o crime:
- Infração no interior de espaço territorial especialmente protegido;
Circunstâncias ATENUANTES:
- Baixo grau de escolaridade / instrução;
- Arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano ou limitação significativa da degradação ambiental;
- Comunicação prévia do perigo iminente de degradação;
- Colaboração c/ agentes encarregados da vigilância e controle ambiental.

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- Conceder o FP licença, autorização ou permissão em desacordo c/ as normas ambientais, que dependem de ato autorizativo do Poder
Público.
 ADMITE MODALIDADE CULPOSA (pena de 3 meses a um ano de detenção, sem prejuízo da multa).
- Autoridades Competentes p/ lavrar o Auto de Infração ambiental e instaurar processo adm  Funcionários de órgãos do SISNAMA, bem
como agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.

- Responsabilidade NÃO É OBJETIVA, cabendo análise do ato concreto. MAS NÃO SERÁ AFASTADA A RESPONSABILIDADE
CIVIL, mesmo que desconhecendo a ilegalidade.
- Pagamento multa imposta por E, M, DF ou Territ. SUBSTITUI A MULTA FEDERAL.
- Obrigação REPARAR DANO  INDEPENDENTE de condenação penal / administrativa.
- Obrigação de reparar o dano  adquirente da propriedade, mesmo sem ter causado o dano.
- Crimes por ação e omissão
- Penas aplicadas, isolada, cumulativa ou alternativamente às PJs: multa; restritiva de direitos; PSC;
- Crimes contra a Flora: Fabricar, vender, transportar ou SOLTAR BALÕES que possam provocar incêndios...áreas urbanas ou qq tipo
de assentamento.
- PICHAR = CRIME
- GRAFITAR – objetivo de valorizar patrimônio público ou privado, mediante manifestação artística = NÃO é CRIME.
- Matar, Caçar, Perseguir, apanhar, utilizar ESPÉCIMES da fauna SILVESTRE, NATIVOS ou em ROTA MIGRATÓRIA  sem
permissão, licença, aut.;
 CRIME  Poluição de QQ natureza (inclusive eletromagnética e térmica)

8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):


- Criança = ATÉ 12 ANOS INCOMPLETOS; acima disso é ADOLESCENTE;
- Prestação de Serviços Comunitários - PSC – NÃO > 6 MESES, em nenhuma hipótese.
- Ato Infracional Análogo ao Tráfico por si só NÃO CONDUZ OBRIGATORIAMENTE À IMPOSIÇÃO DE MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO.
- Crime: Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de saúde de GESTANTE de ID corretamente o NEONATO e a
PARTURIENTE, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames previstos na lei.
- Corrupção de Menores – NÃO é NECESSÁRIA efetiva corrupção = crime FORMAL.
- Submeter criança ou adolescente à prostituição ou exploração sexual  INDEPENDE DE CONSENTIMENTO p/ ocorrer crime
(Crime FORMAL)

13.869 /19 – Abuso de Autoridade:


Ação Privada SUBSIDIÁRIA  6 MESES, contado da data de esgotamento para oferecimento da denúncia.

Art. 6º  Penas aplicadas independentemente da civil ou adm; NOTÍCIAS CRIMES FALTA FUNCIONAL serão informadas à AUT.
COMPETENTE.
- AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA;
- Nem todo crime da lei é IMPO (pena NÃO superior a 2 anos);

Art. 19º  Impedir ou Retardar, INJUSTIFICADAMENTE, envio de pleito de preso à autoridade judiciária. Detenção 1 a 4 anos.

13.445/17 – Lei de Migração:


Art. 98 – Extraditando, depois de entregue, escapar e homiziar-se no BR, ou transitar  DETIDO mediante pedido DIPLOMÁTICO ou
pela INTERPOL, novamente entregue, SEM OUTRAS FORMALIDADES.
- Deportação = medida decorrente de procedimento adm, retirada COMPULSÓRIA + situação migratória IRREGULAR
 Precedida de notificação pessoal, constando as irregularidades verificadas e PRAZO p/ REGULARIZAÇÃO NÃO
INFERIOR A 60 dias, podendo ser prorrogado por igual período (por despacho fundamentado e mediante compromisso de a pessoa
manter atualizadas suas infos domiciliares)
- Pessoa ANTERIORMENTE EXPULSA BR  poderá ser impedida de ingressar ENQUANTO vigorarem os efeitos da expulsão (prazo
determinado)
- Visto temporário p/ pesquisa, ensino ou extensão acadêmica poderá ser concedido ao imigrante COM ou SEM vínculo empregatício;
exigida, na hipótese de vínculo, COMPROVAÇÃO DE FORMAÇÃO SUPERIOR COMPATÍVEL ou EQUIVALENTE
RECONHECIMENTO CIENTÍFICO.

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Direito Administrativo
Regime Jurídico-Administrativo e Princípios
7*Princípios EXPRESSOS: Aplicável a Adm DIRETA, INDIRETA dos Poderes da União, Estados, DF e Municípios.
- Legalidade: só o que está na LEI;
- Impessoalidade: Interesse público, sem promoção pessoal, sem favorecimento/preferência pessoal ou de terceiros; objetividade no
atendimento;
- Moralidade: ética, conduta (conveniente, legal, honesto)
- Publicidade: disponibilidade e transparência;
- Eficiência: efetividade na prestação do serviço público; produtividade; sem alta oneração; economicidade;

 TODOS os outros são IMPLÍCITOS.

- Princípio da Juridicidade – AMPLIAÇÃO da legalidade. DIMINUIU A DISCRICIONARIEDADE e MÉRITO.

- Supremacia do Interesse Público: Prerrogativas.


- Indisponibilidade do interesse público: Restrições.
 ADM em superioridade – VERTICALIDADE em face dos administrados.
- Proporcionalidade  IMPLÍCITO  Adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida
superior as estritamente necessárias.
- Melhor Interpretação da Norma: Garantir atendimento do fim público, VEDADA APLICAÇÃO RETROATIVA de nova interpretação.

Reg Jurídico‐Administrativo → Conj. de regras, normas e princípios que estruturam a Adm Pública. Norteiam as atividades dos seus
agentes.
- Direito Público  não está nas relações entre particulares.

Regime jurídico da Administração: envolve todo o regime jurídico aplicável à Administração, tratando das regras de direito público como das
de direito privado.
- Direito Público + Direito Privado

Sentido FORMAL, SUBJETIVO, ORGÂNICO  “quem faz”; agentes, órgãos, pessoas jurídicas, entidades;

Sentido MATERIAL, OBJETIVO, FUNCIONAL  “o que faz”; atividades exercidas pelos agentes  FUNÇÃO ADMINISTRATIVA

Delegação  Transfere EXECUÇÃO; TEMPORÁRIA.


- 3 atos indelegáveis = “CE NO RA” = Competência Exclusiva, atos Normativos, julgamento de Recursos Adm.

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118

Organização da Administração
- Centralização – execução das tarefas adm pelo próprio Estado (órgãos internos);
- Concentração – extinção de órgãos;

9* - DesCEntralização – criadas entidades, da adm indireta (PJ diferente/autônomas), VINCULAÇÃO (não há hierarquia);
 Outorga, Serviço, Técnica, funcional  TRANSFERE titularidade, CRIA entidade adm; LEI;  AUT, FP, EP, SEM.
 Colaboração, Delegação  transfere somente execução, CONTRATO ou ATO ADM; particulares c/ vínculo, conc. /
permissionárias;

Centralização: Execução das tarefas adm pelo próprio Estado, por meio de órgãos internos integrantes da Adm Direta.

9* - DesCOncentração – distribuição interna de competências, criar órgãos (dentro da mesma PJ), HIERARQUIA, SUBORDINAÇÃO;
- Criação  Secretarias; Ministérios; Departamentos

Concentração: EXTINÇÃO de órgãos; EX: Fusão de ministérios.

5* - Órgãos Públicos - Não possuem PJ própria; não possuem patrimônio próprio; não possuem capacidade processual, salvo exceções (Ex:
MS Coletivo), nos órgãos independentes e autônomos na DEFESA DE SUAS PRERROGATIVAS constitucionais e institucionais;
Ex: Ministérios, Secretarias, etc.

**** PCDF é MANTIDA pela União, mas é SUBORDINADA ao Poder Executivo do DF

8*- Adm DIRETA  União, Estados, DF e Municípios; (4 ENTES); Administração centralizada. Órgãos ligados diretamente às pessoas
políticas; Serviços integrados na estrutura adm da PR e Ministérios;

+10*- Adm INDIRETA  Criadas por Lei  Direito Público = Autarquias, FP Autárquicas; (4 ENTIDADES)  SEM AUTONOMIA
POLÍTICA; descentralizada; personalidade jurídica PRÓPRIA = PJ DISTINTA; ausência de subordinação, mas sujeita a controle
finalístico (vinculação)
***  Lei AUTORIZA criação  Direito Privado = FP, EP, SEM;
**APENAS CHEFE DO EXECUTIVO pode propor a Lei de criação ou autorizativa.

+10*- Autarquia  Dto Público; CRIADA por LEI específica; atividade típica de Estado; aut. gerencial, orçamentária e financ. poderá
ampliada por contrato;
Ex: BACEN, INSS;
- Agências Reguladoras = Autarquia em REGIME ESPECIAL, p/ fiscalizar, regular, normatizar a PSP por particulares; Ex:
ANVISA, ANEEL, ANATEL, ANCINE = maior autonomia ad e financeira + independência em relação à ADM Direta.
- Agência Executiva = qualificação concedida, por decreto, às autarquias e fundações públicas, depende de: plano estratégico +
contrato gestão

+10*- Fundação Pública  EXCEÇÃO  Dto Público: criada por lei; equiparada a autarquia (dispensa o registro civil) = fundação
autárquica;
REGRA  Dto Privado = CLT: autorizada por lei; NECESSITA registro civil (=EP e SEM)
 NÃO POSSUEM FINALIDADE ECONÔMICA, só social.

+10*- SEM  Dto Privado = CLT; Criação AUTORIZADA por lei; controle ministerial, finalístico; forma de S/A; capital MISTO; julgadas
pela J. Estadual; RESP CIVIL, se PSP = OBJETIVA; imunidade tributária; se EAE = SUBJETIVA; sem imunidade tributária; passa a
existir juridicamente somente após o registro dos seus atos constitutivos no órgão competente =atos de direito privado; Ex: BB,
Petrobrás;

+10* - EP  Dto Privado = CLT; Criação AUTORIZADA por lei; controle estatal finalístico; QQ forma de sociedade; capital PÚBLICO =
pessoas administrativas/políticas, seja qual for o nível federativo ou natureza jurídica ; julgadas pela J. FEDERAL; RESP CIVIL, se PSP =
OBJETIVA; imunidade tributária; se EAE (regime jurídico próprio das empresas privadas) = SUBJETIVA; sem imunidade tributária;
passa a existir juridicamente somente após o registro dos seus atos constitutivos no órgão competente = atos de dto privado; Ex: CEF,
Correios;

- EP e SEM  CLT, salvo dirigentes (cargos comissionados não são regidos pela CLT);
- Entidades paraestatais, OSCIP - Terceiro setor  NÃO integram administração direta nem indireta.

- Relação entre Adm Pública e seus administrados = VERTICALIDADE  Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o
Privado.

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Atividade Precípua da Adm Pública:


- Fomento; Polícia Adm; Regulamentação/Fiscalização; Serviços Públicos;
**Privado, mas c/ interesse público = atividade precípua (originária, principal, primária, básica)

Poder Executivo: FUNÇÃO TÍPICA ADM (caráter infralegal = submissão à lei/dentro dos limites legais); carrega prerrogativas
instrumentais.
*Caráter legal = LEGISLATIVO.

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120

Poderes Administrativos
3*Poder Discricionário – juízo de CONVENIÊNCIA e OPORTUNIDADE; MARGEM DE ESCOLHA entre o que estiver previsto em
lei; MÉRITO ADM; CONTEÚDO = DEFINE EM QUE TERMOS PRODUZIRÁ O ATO ADM, DENTRO DA LEI.

2*Poder Vinculado –execução INTEIRAMENTE definida na LEI; NÃO dá margem de escolha / oportunidade

**Particular = faz o que a lei não regula; PODE AGIR OU NÃO.


1*Público = LIMITA-SE a o que a lei regula; tem o DEVER DE AGIR.

8*Poder Hierárquico (Mediato/Indireto) – Subordinados, Ordem, Fiscalização, Revisão; relação de órgãos e superiores. “Chefe
mandando no servidor”
1*Avocação  EXCEPCIONAL; aut. superior toma p/ si ativid. do subord. TEMPORARIAMENTE, tempo determinado, competência
NÃO EXCLUSIVA;
- Delegação  transmissão de atribuições entre órgãos (não precisam necessariamente ser subordinados entre si)  NÃO PODE delegar
“CE NO RA”
- Competência Exclusiva
- Atos Normativos
- Recurso Adm
- Edição de atos NORMATIVOS INTERNOS (organizar funcionamento do órgão);
- NÃO obriga o subordinado a atender ordens MANIFESTAMENTE ILEGAIS. (na verdade isso é proibido)
- NÃO hierarquia entre agência reguladora e concessionárias / permissionárias. NÃO HÁ HIERARQUIA entre PESSOAS DISTINTAS.

8*Poder Disciplinar (Imediato/Direto) - apura irregularidades + aplica sanções adm aos FP e particulares c/ vínculo (contrato adm;
concessionárias e permissionárias). Disciplina dos agentes vinculados (institucional ou contratual). “Chefe punindo o servidor”
 Derivado do Poder Hierárquico.
 é vinculado, porém pode ser DISCRICIONÁRIO em relação à aplicação da pena e procedimentos (não há regras rígidas);
DISCRICIONARIEDADE LIMITADA (vincula ao dever de punir) - Ex: demissão, assegurado contraditório e ampla defesa mediante
PAD.

+10*Poder de Polícia - impõe condições/restrições a direitos, bens e atividades dos particulares em geral (sem vínculo c/ Adm pública), em
benefício da coletividade ou do próprio Estado. Finalidade = interesse público.
- Conceito Clássico = Garantir SEGURANÇA;
- Conceito MODERNO = Garantir INTERESSE PÚBLICO;
- NÃO DECORRE DO PODER HIERÁRQUICO, visto que se refere aos particulares em geral.
- Edição de Atos NORMATIVOS de caráter geral e abstrato = Poder de Polícia

4*- “Polícia Administrativa” – Extensiva a TODA ADM PÚBLICA; eminentemente preventiva/ostensiva, ilícitos adm; (multa de
trânsito) – BENS, DIREITOS, ATIVIDADES
≠ “Polícia Judiciária” – RESTRITA a determinados órgãos ou corporações; eminentemente repressiva, ilícitos
penais; (convocação de testemunha p/ depoimento) - PESSOAS

- EXERCIDO APENAS POR PJ DE DIREITO PÚBLICO (REGRA: INDELEGÁVEIS a particular e PJ Dto Privado, mas há
exceções)
1*- 4 fases: “NO CON FISCA SA”  Normatização, Consentimento, Fiscalização, Sanção.
- STJ: “FICO” – delegáveis as PJ de Direito Privado (EP, SEM, FP) = EXCEÇÃO à indelegação
- DELEGÁVEL A PJ DE DIREITO PÚBLICO (Ex: AUTARQUIAS)

6* Atributos / Características: “DICA”


- Discricionariedade – liberdade de atuação, oportunidade, conveniência, podendo escolher DENTRO DOS LIMITES LEGAIS.
- Imperatividade / Coercibilidade – imposição UNILATERAL, OBRIGANDO o administrado; até c/ emprego da força
(proporcionalidade/razoabilidade); INDEPENDE vontade / anuência.
- Autoexecutoriedade – imediata/direta execução de certos atos, INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL (aplicação de multa é
exceção)
* Recurso Adm contra multa, INDEPENDE de depósito prévio.

8*Poder Regulamentar: garantir a fiel execução da lei, SEM AMPLIAR, ALTERAR OU RESTRINGIR A MESMA. Não criam normas.
- PODE COMPLEMENTAR as lacunas da lei p/ EFETIVAR A APLICAÇÃO CORRETA, mas NÃO INOVA no ordenamento
jurídico.
- VEDADO EXTRAPOLAR OS LIMITES e CONTRARIAR A LEI
- Obrigações Principais – somente instituídas por lei; - Derivadas / Subsidiárias – podem ser instituídas por meio de
regulamento;
 Natureza SECUNDÁRIA/DERIVADA; natureza originária é quando se cria lei ou se inova no ordenamento jurídico.
1*Sentido Estrito  regulamentar  CHEFE do EXECUTIVO, expedição de decretos e portarias.

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- Decretos Autônomos – organização e funcionamento da adm federal, quando NÃO aumento despesa / criação / extinção
de órgãos.

Sentido AMPLO  NORMATIVO  agentes públicos, expedição de atos normativos gerais e abstratos.

+10*Abuso de Poder = GÊNERO: COMISSÃO ou OMISSÃO; NÃO HÁ NECESSIDADE DE DOLO (pode ter culpa)
Espécies:
 Excesso de Poder – vício COMPETÊNCIA (bizu: CEP = Competência Excesso de Poder) – agente atua fora dos limites da sua
competência.
*INTERESSE SOCIAL NÃO AFASTA o excesso de poder.
 Desvio de Poder – vício FINALIDADE (bizu: FDP = Finalidade Desvio de Poder) – agente atua dentro da sua competência, porém c/
finalidade diversa.

1*Poder-Dever de Agir da Administração Pública  IRRENUNCIÁVEL, destinado ao cargo e não ao administrador. Apenas se transfere
a competência.
- Nem toda omissão do administrador é ilegal em função do poder-dever de agir, podendo ser aplicada a reserva do possível (óbice à
concretização de diversas ações do poder-dever do estado)
•Cláusula da reserva do possível: a concretização dos direitos sociais depende da disponibilidade de recursos financeiros;
•Mínimo existencial: limitação da cláusula acima, pois o Estado deve garantir uma proteção social mínima aos indivíduos.

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Atos Administrativos
4*Ato Administrativo: MANIFESTAÇÃO UNILATERAL DA VONTADE ESTATAL; próprio agir do administrador;
 REGRA - atos escritos, MAS PODEM SER ORAIS, OU ATRAVÉS DE PLACAS, SEMÁFOROS, sinais, etc.
 SEMPRE PASSÍVEIS DE APRECIAÇÃO JUDICIAL; sempre observar o devido processo legal e respeitar o direito adquirido.

- Perfeito = esgotadas todas as fases necessárias à sua produção. Completou seu ciclo de formação.
- Válido = absoluta conformidade com o sistema normativo / jurídico. De acordo com a lei.
- Eficaz = apto a produzir seus efeitos; exauriu seus efeitos.

- Entidade de Direito Privado por meio de DELEGAÇÃO  PODE ATO ADM (está representando o Estado)
- Adm pode anular DE OFÍCIO seus próprios atos, quando eivados de vícios por ilegalidade  AUTOTUTELA
- Tutela Adm – Prerrogativa que a adm possui na descentralização.

5*Ato Discricionário – Legalidade + Mérito (revoga)  logo, é passível de controle judicial, quanto à legalidade
(TEM “R” É discRicionáRio)  Revogação, por motivos de conveniência ou oportunidade
- Aprovação  unilateral; - Autorização  unilateral, precário; - Permissão  unilateral, precário

2*Ato Vinculado – Legalidade  ilegal = anula; CUMPRIR A AÇÃO IMPOSITIVA DA LEI = PRATICAR ATO VINCULADO
(não tem “r” é vinculado)  Anulação;
- Homologação  unilateral. Reconhece a legalidade de um ato jurídico, a posteriori, legalidade apenas. - Licença  unilateral

+10*Revogação  apenas ADM (Judiciário somente em atos do próprio Poder); atos LEGAIS, vícios sanáveis.  CONVENIÊNCIA
OU OPORTUNIDADE; EX-NUNC (NUNCA RETROAGE); REVOGÁVEL APENAS SE NÃO POSSUIR DIREITO ADQUIRIDO;
atos discricionários;
Anulação  Judiciário (provocação) + ADM (autotutela); atos ILEGAIS, vícios INSANÁVEIS.  ILEGAIS; EX-TUNC
(RETROAGE); atos vinculados;

4*Espécies de Convalidação: FOCO na convalidação (vícios SANÁVEIS = FORMA e COMPETÊNCIA)


- Ratificação  correção da COMPETÊNCIA ou forma, se não competência exclusiva ou em relação à matéria ; ou forma não essencial à
validade do ato.
- Reforma  RETIRA a ilegal e MANTÉM a legal; - Conversão  retira a inválida e ACRESCENTA uma válida.
(substituição)

Tipos de Revogação: - Ab-Rogação  revogação TOTAL (ABSOLUTA) do ato; APENAS EFEITOS PRÓPRIOS - Derrogação 
revogação PARCIAL

1*Extinção / Desfazimento dos Atos Adm:


- Anulação – ilegalidade; - Revogação – oportunidade e conveniência; - Cassação – DESCUMPRIMENTO dos requisitos.
~sanção
- Caducidade – Lei SUPERVENIENTE, impede a manutenção do ato válido. - Contraposição – ATO NOVO, opõe ao anterior,
extinguindo efeitos.

3*Teoria dos Motivos Determinantes: Validade adstrita aos motivos indicados como seu fundamento. Se motivos inexistentes / falsos - ato
nulo. Aplica-se mesmo nos casos em que a motivação do ato não é obrigatória, mas tenha sido efetivamente realizada pela adm. (vinculado à
legalidade do motivo)
- Vinculação entre motivos e validade jurídica do ato. “Motivação não obrigatória, mas, motivando  vínculo aos motivos”

5*Atributos = “PATI”
- Presunção Legitimidade (ato) e Veracidade (fatos) = UNIVERSAL, (relativa, não absoluta, mas precisa comprovar  inversão ônus da
prova); atos válidos até prova em contrário; consequência = execução imediata e a possibilidade de criar obrigações p/ o particular,
independente de concordância prévia.
- Autoexecutoriedade = nem todos atos possuem (ex: multa, negociais); execução imediata, independente de manifestação do Judiciário.
- Tipicidade = UNIVERSAL;
- Imperatividade = nem todos atos possuem; (ex: atos negociais); possibilidade de criar / IMPOR obrigações ao particular, independente de
anuência deste.

6*Elementos dos Atos Adm: “CO FI FO MO OB” = CO FI FO (vinculados = não revogáveis); MO OB (vinculados ou
discricionários)
- Competência  poder conferido pela norma ao agente público p/ desempenhar suas funções. (vício SANÁVEL); IRRENUNCIÁVEL,
SALVO delegação e avocação legalmente admitidos.
- Finalidade  objetivo do ato, consequência do ato;

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- Forma  exteriorização do ato. (vício SANÁVEL); formalidades; ESCRITA, VERBAL ou GESTUAL


- Motivo  situação de direito ou de fato, real/concreta e jurídica; causa imediata do ato; vícios: situação falsa ou inexistente; ou
juridicamente inadequada.
- Objeto  conteúdo material do ato; efeito jurídico imediato; alteração que o ato acarreta na ordem jurídica.

 Motivação = EXTERIORIZAÇÃO dos motivos (por escrito)

Agente de Fato:
- Putativo – teoria da aparência  PARECEM (mas não são) agentes públicos; vício de competência SANÁVEL = p/ 3º de boa-fé = ATOS
EFICAZES.
- Necessário – convocados em situações de emergência

2*Atos Ordinatórios:
 Portarias – determinações gerais e especiais aos que a ela são submetidos.
 Circulares – Ordens escritas, de caráter UNIFORME, expedidas a determinados funcionários incumbidos de certo serviço, ou de
desempenho de certas atribuições em circunstâncias especiais. Fins INTERNOS.
 Ordens de Serviço – Determinações especiais dirigidas aos responsáveis por obra ou serviços públicos autorizando seu início. Podem
conter imposições de caráter administrativo ou especificações técnicas sobre o modo e forma de sua realização.

1*Atos Normativos: REDE IN REDE RE


- Regulamento; - Deliberação; - Instrução Normativa; - Regimento; - Decreto; - Resolução;

Atos Enunciativos: CAPA  - Certidão; - Atestado; - Parecer; - Apostila;

1*Classificação dos Atos Adm:


- Ato Simples – um ato, um órgão;
- Ato Complexo – “Sexo” = dois ou mais órgãos e um único ato;
- Ato Composto – Vontade de um órgão dependerá de outro ato p/ a produção de seus efeitos.
Agentes Públicos e Lei 8.112/90
3*Deveres:
- Cumprir ordens superiores, exceto se manifestamente ilegais (NÃO PODE SE BASEAR APENAS NA SUSPEITA p/ descumprir);
- Zelar pela economia material e conservação do Patrimônio Público;
- Atender o público c/ presteza, disponibilizando info ao público, quando solicitadas, salvo as cujo sigilo seja imprescindível à seg. da
sociedade e do Estado;

7*Formas de Provimento: POSSE APENAS NO PROVIMENTO POR NOMEAÇÃO (INVESTIDURA OCORRE NA POSSE!!!!!)
- Nomeação – ÚNICO PROVIMENTO ORIGINÁRIO (os demais são derivados / secundários)
- **Readaptação – Readaptado cargo compatível c/ limitação sofrida, atribuições afins, = escolaridade e eq. vencimentos; NÃO cargo vago =
EXCEDENTE.
- **Promoção – Elevação de cargo dentro da carreira; não interrompe exercício.
- Reintegração – Reinvestidura do estável ao cargo anterior, invalidada demissão decisão adm ou judicial; RESSARCIMENTO
INTEGRAL vantagens.
 Atual ocupante = reconduzido, disponibilidade ou aproveitamento; sem indenização
- Recondução – retorno ao cargo anteriormente ocupado, se ESTÁVEL; cargo vago = OK; cargo ocupado = disponibilidade ou
aproveitamento;
 decorre de: inabilitação / desistência EP ou reintegração do anterior ocupante.
- Reversão – Retorno do aposentado: a pedido (interesse da adm); e quando insubsistentes motivos da aposentadoria por invalidez;
- NÃO PODE = 70 anos OU +
*Requisitos p/ Investidura (POSSE) – “NACI com nível e aptidão, aos 18 gozei e quitei”

1*Formas de Vacância:
- **Readaptação – Readaptado cargo compatível c/ limitação sofrida, atribuições afins, = escolaridade e eq. vencimentos; NÃO cargo vago =
EXCEDENTE.
- **Promoção - Elevação dentro da carreira; não interrompe exercício.
- Demissão – PENALIDADE.

Formas de Deslocamento:
- Remoção – Mudança SERVIDOR; mesmo quadro; com/sem mudança sede;
- Redistribuição – Mudança CARGO; cargo ocupado ou vago; outro órgão ou entidade do mesmo Poder;

4*Agentes Públicos:

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 Agentes Políticos – Governo; autoridades de atribuições constitucionais; Ex: Chefes Executivo (PR, GOV, PREF); ministros, secretários,
parlamentares, magistrados, membros do MP; alguns podem ser temporários;
- Direito – Investidos legalmente.
- FATO – PUTATIVO (irregularmente investido – deve receber $ pelos serviços prestados)
- CC poderá ser nomeado, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prej. $, devendo optar; - CC (efetivo ou não); FC
– só efetivo;
 Cargo Público – estatutário; efetivo = concurso + EP + estabilidade; *CC – não concurso, não EP e não estabilidade;
 Emprego Público - CLT (ep, sem, fp); HÁ CONCURSO, NÃO HÁ EP NEM ESTABILIDADE;

Estágio Probatório: Não pode abrir a “MATRACA” – MANDATO classista; Tratamento Assuntos particulares; CAPACITAÇÃO;
- “ACADIPRORE” – requisitos p/ aprovação = assiduidade; capacidade iniciativa; disciplina; produtividade; responsabilidade;
- Pode CC ou funções de direção, chefia, assessoramento (mesmo órgão); SÓ cedido a outro órgão  Nat Especial DAS 6, 5 e 4;

5*Penalidades:
 Suspensão – Aplicada em REINCIDÊNCIA das faltas puníveis c/ ADVERTÊNCIA; NÃO > 90 dias;
“CORRE que a suspensão vem aí”
- Cometer a outro servidor atribuições suas; - Reincidência Advertência; - Recusa inspeção médica of. (até 15d); - Exercer qq
ativ. Incompatível
- Ação prescreve em 2 anos;
- Cancelamento Registro = 5 anos

 Demissão – crime adm públ.; inassiduidade HABITUAL (60 d falta intercaladas); insubordinação grave; incontinência pública e
conduta escandalosa; aplicação irregular $ públ.; revelação segredo em razão do cargo; corrupção; acumulação ilegal de cargos; lesão cofres
e patrimônio; IMPROBIDADE;
- Ação prescreve em 5 anos (tb cassação e destituição)

- Sanções civis, penais e adm são cumulativas e independentes entre si; exceção = “FINA” (fato inexistente ou negativa de autoria –
afasta resp. adm)

3*Licença:
- Gestante / Maternidade – 120 dias consecutivos, sem prej. $; prorrogação requerida até fim 1º mês pós-parto; duração 60d (total 120 +
60 = 180d);
- Candidatar CARGO ELETIVO / ATIVIDADE POLÍTICA – Escolha até registro = SEM $; registro até 10d após pleito = COM $;
- Afastamento do Cônjuge = Prazo INDETERMINADO + SEM REMUNERAÇÃO; possível apenas quando o cônjuge possui relação c/
Adm Pública.
- Tratamento Assunto Particulares = Não esteja em estágio probatório + prazo ATÉ 3 ANOS + SEM REMUNERAÇÃO.

Ajuda de Custo  NÃO será concedida  AFASTAR do cargo ou reassumi-lo em virtude de mandato eletivo.

Remuneração:
- Noturno – entre 22h e 5h; 25% a mais por hora (52min30s)
- Vantagens – indenizações, gratificações e adicionais (DUAS ÚLTIMAS INCORPORAM)

Processo Disciplinar:
- Decisão  Autoridade Julgadora  20 DIAS do recebimento do processo.

Prazo PAD:
 Sindicância – 30 + 30
 PAD – 60 + 60
 PAD SUMÁRIO – 30 + 15

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Licitações
2*Dispensa: Permitem a competição
- Rol taxativo
 Dispensável = oportunidade / conveniência  DISCRICIONARIEDADE
- Compra de hortifrutigranjeiros, pão e outros perecíveis;
- Restauração de Obras;
- Guerra ou grave perturbação da ordem;
 Dispensada = proibição legal
- Alienação de bens
*Justificativa de PREÇO = INDISPENSÁVEL

5*Inexigibilidade: INVIABILIZAM competição  VINCULADO


- Rol exemplificativo
- Fornecedor exclusivo, vedada preferência de marca e serviços de divulgação e publicidade.
- Serviços técnicos especializados, natureza singular, notória especialização
- Profissional consagrado pela crítica especializada ou opinião pública, setor artístico.
*Justificativa de PREÇO = INDISPENSÁVEL

2*Modalidades de Licitação:
- Concorrência – QQ interessados, comprovação dos requisitos na fase inicial de habilitação preliminar.
- Tomada de Preços
- Convite
- Concurso – Escolha de trabalho técnico, científico ou artístico; caráter INTELECTUAL
- Leilão
 Vedada = criação de outras modalidades, bem como a combinação destas.

Tipos de Licitação:
- Menor Preço
- Melhor Técnica
- Técnica + Preço
- Maior lance ou oferta

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Controle da Administração
13*Controle Judicial – Judiciário exerce SOBRE  Executivo, Legislativo e Judiciário (atividades administrativas); 
 Necessariamente provocado = NUNCA DE OFÍCIO; Controle a posteriori (regra); Controle prévio (Exceção - MS preventivo); 
 Legalidade, mas não sobre  o mérito (conveniência e oportunidade ); ANULA (ex-tunc) atos dos 3 Poderes, mas REVOGA (ex-nunc)
APENAS do JUDICIÁRIO na função atípica adm;
 Controle EXTERNO; EX: MS, MI, Habeas Data, Ação civil pública, Ação popular etc.
 Discricionário (Legalidade + Mérito)  JUDICIÁRIO pode incidir na Legalidade, INCLUSIVE referente à MOTIVAÇÃO dos atos
emanados!!!!

9* Controle Administrativo é um controle de Legalidade e de Mérito, É SEMPRE um controle interno, é realizado por órgãos integrantes
do mesmo Poder que praticou o ato. Deriva do poder-dever da autotutela (atos inoportunos, inconvenientes ou ilegais sobre seus
próprios atos e agentes);
Ex (remédios): PETIÇÃO e CERTIDÃO; decisões administrativas submetem-se ao controle judicial (se tiverem VÍCIOS) = NÃO há coisa
julgada adm;

3* Controle INTERNO (mérito + legalidade) = ÓRGÃOS SUBORDINADOS + ENTES DESCENTRALIZADOS C/ VÍNCULO


(MESMO PODER)!!!!!

5* Fiscalização - contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial (qto à legalidade, economicidade (MÉRITO),
legitimidade, aplicação das subvenções e renúncia das receitas) da União e entidades da adm (DIRETA OU INDIRETA) 
CONGRESSO NACIONAL (Legislativo) c/ AUXÍLIO do TCU, mediante CONTROLE EXTERNO (legalidade)!!!!!!
2*(auxiliar o Legislativo no julgamento das contas do PR); EMITIR PARECER PRÉVIO (60 DIAS) APENAS DAS CONTAS DO
PR!!!!!!!!!
1* TC não julga as contas dos Chefes do Poder Executivo, APENAS APRECIA!!! QUEM JULGA É O LEGISLATIVO;

3* NÃO há hierarquia nem subordinação entre adm direta e indireta, logo, NÃO HÁ CONTROLE HIERÁRQUICO; HÁ APENAS O
CONTROLE FINALÍSTICO (SUPERVISÃO MINISTERIAL), derivada da VINCULAÇÃO (vínculo sem subordinação); = CONTROLE
LIMITADO E RESTRITO SEMPRE;
2*Controle HIERÁRQUICO (ÓRGÃOS) = ILIMITADO E PLENO; de ofício ou provocado;

3* Legislativo, Executivo e Judiciário - sistema de controle interno c/ a finalidade de: comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto
à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito
privado; APOIAR O CONTROLE EXTERNO;

1*NÃO HÁ SUBORDINAÇÃO ENTRE CONTROLE INTERNO E EXTERNO, apenas complementação;

1*Aposentadoria – ato complexo, que somente se aperfeiçoam após o registro no Tribunal de Contas ; negativa da aposentadoria não
precisa contraditório e a ampla defesa, uma vez que, no momento da decisão do Tribunal, ainda não existe um ato formado

3*Congresso Nacional – COMPETÊNCIA EXCLUSIVA = SUSTAR ATOS do Executivo que exorbitem o PODER
REGULAMENTAR=CONTROLE POLÍTICO DA ADM/; CONTROLE EXTERNO É COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CN, c/
ajuda do TCU.

5* TCU – competência - fiscalização da arrecadação da receita adm dir., indir. e fundacional dos Poderes da União; (por meio de auditorias,
inspeções e análises); QQ recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao
Distrito Federal ou a Município; representar contra  irregularidades ou abusos apurados; EMITIR PARECER PRÉVIO (60 DIAS)
APENAS DAS CONTAS DO PR!!!!!!!!!; NÃO imputa débito ou multa (ISSO CABE AO JUDICIÁRIO)!!

3*Controle PARLAMENTAR-LEGISLATIVO-POLÍTICO (principal característica)  PARLAMENTAR = legalidade e mérito;


Legislativo = poderá realizar o controle de mérito da função adm (Executivo ou Judiciário exercendo sua função administrativa); CARÁTER
EXCEPCIONAL e nas hipóteses expressamente previstas na CF; ESPÉCIE DE CONTROLE EXTERNO!!!! Aprovação de EC é um ato
legislativo, não de controle.

2*Controle interno e externo (legislativo)  ofício ou provocação; Controle externo (judiciário)  APENAS provocação; 

2*Anula ATO  Tribunal (JUDICIÁRIO/próprio órgão do ato); - Anula CONTRATO  CONgresso Nacional, mas TCU pode
REQUISITAR a anulação!

1*CNJ = órgão INTERNO de controle adm, financeiro e disciplinar do Judiciário;

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127

6* CLASSIFICAÇÃO:
- Quanto ao ÓRGÃO: ADMINISTRATIVO:  própria adm através da tutela e autotutela; LEGISLATIVO: exercido diretamente pelo órgão
legislativo ou pelos Tcs, abrangendo o controle político e financeiro; JUDICIAL: Exercido pelos juízes e tribunais; 

- Quanto ao ALCANCE: - EXTERNO: de fora da estrutura; INTERNO: dentro mesma estrutura do fiscalizado. 

- Quanto à NATUREZA/ASPECTO: - LEGALIDADE: pode ser exercido tanto pela administração, quanto pelo judiciário; MÉRITO: só
pode ser exercido pela ADM, quanto à oportunidade e conveniência dos seus atos. 
 
- Quanto ao MOMENTO: PRÉVIO (a priori); CONCOMITANTE (pari passu); POSTERIOR (a posteriori);

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128

Responsabilidade Civil do Estado


9*Responsabilidade OBJETIVA  ESTADO, independente de DOLO ou CULPA (REGRA)
1*- PJ Dto PÚBLICO + Dto PRIVADO PSP responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 3ºs.
2*- Teoria do risco administrativo  Deve ser comprovado o nexo causal entre o dano e a conduta do agente público;
- Estado responde pela má conservação de rodovias sob responsabilidade pública.
Objetiva  Provar a conduta + Dano + Nexo causal (Não precisa comprovar Dolo ou culpa)
7*- EXCLUDENTE DE ILICITUDE (LE, EN, ECDL, ERD)  ESTADO AINDA PODE SER RESPONSABILIZADO

6*Resp. Estado em casos de OMISSÃO  EXCEÇÃO: - Omissão GENÉRICA = resp. SUBJETIVA (D ou C); CULPA ADM (ex: atos de
multidões)
- Omissão Específica = resp. OBJ (d ou c); (negligência); Risco Adm (Ex: pede
ajuda + Estado omisso)

7*Responsabilidade SUBJETIVA – atos OMISSIVOS e COMISSIVOS  SÓ DOLO ou CULPA  agente público;


 ação REGRESSIVA contra o agente responsável (APENAS nos casos de Dolo ou Culpa)
 agente NÃO responde diretamente ao particular
 Subjetiva  Provar a conduta + Dano + Nexo Causal + Dolo/Culpa

2*Excludentes  culpa EXCLUSIVA da vítima; caso fortuito e força maior; ATOS de Terceiros (Ex: multidões);
Atenuantes  culpa RECÍPROCA / CONCORRENTE da vítima;

Evolução Histórica da Responsabilidade Civil do Estado:


- Teoria da IRRESPONSABILIDADE do Estado  Teorias Civilistas (atos de gestão e império; subjetiva)  Teoria Publicista (Culpa
Anônima)  Teoria da Responsabilidade OBJETIVA (Risco integral; Risco administrativo);

1*Atividade Legislativa  REGRA: Estado não responde civilmente;


 EXCEÇÕES: Leis inconstitucionais; Atos Executivo e entes adm c/ função normativa, c/ vícios de inconstitucionalidade ou ilegalidade;
Lei de efeitos concretos, constitucionais ou inconstitucionais; Omissão do poder de legislar e regulamentar.

2*- Estado é responsável pelos atos de seus concessionários  responsabilidade subsidiária, qdo o concessionário não possuir meios de
arcar c/ a indenização pelos prejuízos a que deu causa.
- EP EAE – Responsabilidade Direito Privado; - EP PSP – Responsabilidade OBJETIVA (perante usuários e não usuários) –
Direito Público

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129

Simulados
1*Licitações:
Concorrência  modalidade de licitação entre QQ interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os
requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital (há uma pré-qualificação).
- Inexigibilidade = INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO  fornecedor exclusivo (vedada pref. Marca); serviço técnico de natureza
singular e notória especialização (vedada p/ publicidade e divulgação); profissional do setor artístico consagrado pela crítica especializada /
opinião pública.

4*Atos Adm  Atributos = “PATI”; - Presunção Legit. e Verac. = UNIVERSAL, (não é absoluta, mas precisa comprovar  inversão do
ônus da prova)
- Autoexecutoriedade = nem todos atos possuem (ex: multa, negociais);
- Tipicidade = UNIVERSAL;
- Imperatividade = nem todos atos possuem; (ex: atos negociais);

- Elementos:
COmpetência – VINCULADO
FInalidade - VINCULADO
FOrma - VINCULADO
MOtivo – discricionário ou vinculado
OBjeto - discricionário ou vinculado

 Praticados por Concessionárias / Permissionárias de Direito Público  SÃO ATOS ADM, pois aquelas representam o Estado, mediante
delegação.
 Atos VINCULADOS = INSUSCETÍVEIS de REVOGAÇÃO

- Ato COMPLEXO – Duas vontades + único ato (~casamento, sEXO)


- Ato COMPOSTO – Órgão principal se manifesta, mas depende de outro acessório p/ aprovação e produção de vontades
(criança pede a mãe p/ ir a rua, a vontade partiu dele, mas o ato irá produzir efeitos após aprovação da mãe) Ex: licitação c/ necessidade de
homologação

Organização Administrativa:  Órgãos Públicos NÃO POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA!!!


- Lei Específica cria autarquia / autoriza EP, SEM, FP (LC define áreas de atuação);
- SEM  SÓMENTE SOCIEDADE ANÔNIMA (S.A); capital MISTO, Justiça ESTADUAL;
- Autarquia FEDERAL  JUSTIÇA FEDERAL
- EP  QUALQUER forma societária; DIREITO PRIVADO; lei AUTORIZA A CRIAÇÃO;
*Agências Reguladoras são AUTARQUIAS de natureza especial  RJDP  ESTATUTÁRIO

- Contraditório e Ampla Defesa = processo judicial E processo administrativo

Poder de Polícia:
 Ordem = INDELEGÁVEIS
 Consentimento = delegáveis a PJ direito privado
 Fiscalização = delegáveis a PJ direito privado
 Sanção = INDELEGÁVEIS
- Autoexecutoriedade – LIMITADA, Ex: multa.

Abuso de Poder  - Excesso de Poder = vício de COMPETÊNCIA = agente público extrapolou a lei ou não tem competência para o ato
- Desvio de Poder = desvio de FINALIDADE = finalidade diversa da prevista em lei.

1*Responsabilidade Civil do Estado: OBJETIVA  PJ Dto Público + PJ Dto Privado PSP (indep. C ou D)
 3 requisitos: CONDUTA + DANO + NEXO CAUSALIDADE
- Excludente = culpa EXCLUSIVA vítima, terceiro ou caso fortuito (dano de falha humana ou adm) / força maior (imprevisível, inevitável,
estranho)
- Atenuante = culpa recíproca / concorrente
- Se NÃO é possível identificar o agente, FICA INVIABILIZADA A AÇÃO REGRESSIVA, pois não há de quem cobrar. Mas não afasta a
Resp. Estatal
- Responsabilidade por atos legislativos  leis INCONSTITUCIONAIS, atos normativos com vícios, leis de efeitos concretos, omissão em
legislar ou regulam.

Fato Administrativo  realização material da vontade administrativa.

2*Controle da Adm:
- Controle Administrativo – AUTOTUTELA; assegura o bom e eficiente uso dos recursos públicos, legalidade, legitimidade de todos poderes.

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
130

- Externo – um poder sobre outro; JUDICIAL ou PARLAMENTAR/POLÍTICO


- Parlamentar  Poder Legislativo  CN = SUSTAR ATOS do Executivo que exorbitem o poder regulamentar;
- Interno – Refere-se ao CONTROLE ADMINISTRATIVO.

 8.112/90:
- Aposentadoria  Proventos INTEGRAIS  INVALIDEZ PERMANENTE + moléstia profissional ou doença grave contagiosa ou
incurável, prevista LEI.
Provimento:
- Nomeação; - Promoção; - Readaptação; - Reversão = retorno do aposentado;
- Reintegração = DEMISSÃO invalidada por decisão adm ou judicial, retornando ao cargo que ocupava; - Aproveitamento
- Recondução – ESTÁVEL, CARGO ANTERIORMENTE OCUPADO.

 Penalidades: Advertência, Suspensão, Demissão, Cassação de Aposentadoria / Disponibilidade;


- Prescrição: Advertência (180 dias); Suspensão (2 anos); Demissão (5 anos);
- Cancelamento de Registro: Advertência (3 anos); Suspensão (5 anos);
- Ciência da irregularidade  obrigação de promover apuração imediata, por SINDICÂNCIA OU PAD.

- Demissão:- inassiduidade HABITUAL (60 dias INTERCALADOS); - crime contra adm; - abandono de cargo (30 dias
ininterruptos);

Agentes Públicos: ***Empregados de concessionárias  considerados AGENTE PÚBLICOS!!!! (AG. PÚBL. DELEGADOS)
- Políticos – PR, GOV, PREF, MIN, SEC, SEN, DEP, VER.  ELEITOS ou INDICADOS
- Emprego Público – CLT
- Cargo Público – Estatuto, EFETIVO
- Função Pública – Temporário, NÃO EFETIVO

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
131

Direito Constitucional
Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Intimidade / Vida Privada / Honra / Imagem: Autônomas e invioláveis (pode indenização por dano material ou moral e podem cumular-
se).

Escusa de Consciência: Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.
- Regra: crença religiosa / convicção filosófica ou política  não gera privação de direitos
- Exceção: se eximir de obrigação a todos imposta + se recusar cumprir prestação alternativa  gera a perda dos direitos políticos.

Igualdade formal - tratar todos iguais Igualdade material - tratar todos iguais na medida de suas desigualdades

1*Exercício de Profissão: LIVRE, podendo a lei exigir inscrição em conselho de fiscalização profissional apenas quando houver potencial
lesivo na atividade, o que não ocorre com a profissão de músico, por exemplo......... atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer;
- Liberdade p/ o exercício de QQ trabalho, ofício ou profissão está condicionada ao atendimento das qualificações profissionais estabelecidas por
lei, mas nem todos os ofícios ou profissões, p/ serem exercidos, estarão sujeitos à existência de lei.

5*Direito PRESO:
- Permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
- Identificação dos responsáveis pela prisão ou por seu interrogatório policial;
- A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
- REGRA: CIVILMENTE ID = não id criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;
Uso de Algemas: “PRF” – Perigo à integridade física do preso ou alheia; resistência à prisão; fundado receio de fuga.
- SEMPRE JUSTIFICADA POR ESCRITO. É MEDIDA EXCEPCIONAL.
- Comunicação da Prisão (CF/88) – IMEDIATAMENTE ao juiz e à família/pessoa indicada por ele;
- Comunicação da Prisão (CPP) – IMEDIATAMENTE ao juiz, ao MP e à família/pessoa indicada por ele;
- ATÉ 24 horas  encaminhamento do APF ao juiz; caso o autuado não informe advogado, SERÁ ENCAMINHADO CÓPIA p/ a DP;

Prisão: Ninguém será preso SENÃO EM FLAGRANTE DELITO ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária
competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei (ou seja, NÃO PRECISA DE
ORDEM ESCRITA E FUNDAMENTADA);

Individualização da Pena: A pena de cada infrator é individual, segundo a gravidade do crime cometido.

2*Intranscedência da Pena / Responsabilidade Pessoal / Pessoalidade: Pena não passará do condenado, podendo a obrigação de reparar o
dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendida e executada contra os sucessores, até o LIMITE da HERANÇA /
PATRIMÔNIO TRANSFERIDO.

8*Liberdade de Manifestação do Pensamento: É livre, VEDADO O ANONIMANTO


- NENHUMA liberdade é ABSOLUTA.
 Liberdade de Imprensa - Abrange a garantia do SIGILO da FONTE.
- É assegurado a todos o acesso à info e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
- Não tem censura, mas tem limites.

 Liberdade de Expressão – Responsabilidade de assegurar  instituições de direito Público e Privado também.


- Atividade Intelectual, artística, científica e comunicação  INDEPENDE de censura ou licença.

 Liberdade de Reunião – Direito INDIVIDUAL; pacífica + sem armas; NÃO precisa AUTORIZAÇÃO, APENAS AVISO PRÉVIO; não
atrapalhar outra reunião previamente marcada p/ o mesmo local; precisa ser em lugar aberto.
- Cabe MANDADO DE SEGURANÇA!!!

- Denúncia Anônima / Apócrifa – Por si só não embasa instauração de IP

1*Direito à Propriedade: Constitucionalmente garantido, mas deve atender a sua FUNÇÃO SOCIAL.
1*Requisição Adm: Iminente Perigo Público – autoridade poderá usar propriedade particular; indenização ULTERIOR / POSTERIOR se
HOUVER DANO.

Inviolabilidade do Domicílio: Casa = INVIOLÁVEL;

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
132

- Ninguém entra  SEM CONSENTIMENTO do MORADOR;


 SALVO = flagrante, desastre, socorro (noite ou dia); ou DE DIA, por DETERMINAÇÃO JUDICIAL.

5*Associações:
1. Somente p/ fins LÍCITOS, sendo vedada a paramilitar;
2. É vedada a interferência estatal em seu funcionamento e nem mesmo precisa-se de autorização p/ criá-las;
3. Ninguém pode ser compelido a associar-se ou permanecer associado;
4. Paralisação compulsória (independente da vontade dos sócios) das atividades:
- SUSPENSAS: decisão judicial; - DISSOLVIDAS: decisão judicial TRANSITADA em JULGADO
5. Podem, desde que EXPRESSAMENTE autorizadas, representar seus associados: - Judicialmente; ou - Extrajudicialmente.

1*Extradição:
- Nato = NUNCA
- Naturalizado – ANTES: crime comum; DEPOIS: só por tráfico drogas (a QQ tempo);
Vedada  Estrangeiro – crime POLÍTICO ou OPINIÃO

Ensino Religioso nas escolas: caráter CONFESSIONAL, podendo ser vinculado às diversas religiões.

3*Habeas Corpus: sofrer ou ameaçado de sofrer violência, ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
- Reformatio in Pejus se aplica ao HC, pois a situação não pode ser agravada p/ prejudicar;
- Não possui natureza recursal;
- GRATUITO;
- UNIVERSAL (inclusive estrangeiro pode, desde que em PT);
- SÓ PF pode ser PACIENTE;
- PJ PODE IMPETRAR, SOMENTE EM FAVOR DE 3ºs;

3*Habeas Data: Concedido p/ retificação de dados quando NÃO FEITA POR PROCESSO SIGILOSO, JUDICIAL ou
ADMINISTRATIVO.
- Assegurar conhecimento de info relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou BDs de entidades governamentais ou de caráter
público.
- INFO NÃO É DIREITO LÍQUIDO E CERTO!!!!!
- GRATUITO;

7*Mandado de Segurança: Proteger direito líquido e certo, não amparado por HC ou HD, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de
poder for autoridade pública ou agente de PJ no exercício de atribuições públicas.
- INFO NÃO É DIREITO LÍQUIDO E CERTO!!!!!!!!!
 MS Coletivo – independe de autorização dos associados; “PEAO” Partido político c/ representação no CN; organização sindical; entidade
de classe; associação legalmente constituída e em funcionamento há PELO MENOS UM ANO; estado-membro NÃO; Def. Pública
NÃO;
 Incabível MS  atos de gestão comercial (SEM; EP; Concessionárias); decisão de “RA” /transitada em julgado/com ef. Suspensivo; lei
em teste;
Desistência – Independe da concordância da parte contrária; antes do trânsito em julgado; pode após decisão de mérito;
 Cabe contra a autoridade no exercício de competência delegada;
 CABE CONTRA ATO DE LICITAÇÃO (EP e SEM);
- RENOVÁVEL dentro do prazo decadencial (120 dias);

2*Mandado de Injunção: Omissão legislativa;


 Sanar ausência, total ou parcial, de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais.
 Gera efeito INterpartes (só partes do processo); *ultra partes = além das partes = grupo/classe/categoria; *erga omnes = pra todos;
- Quem pode impetrar (“impetrantes”)?? Pessoas NATURAIS ou JURÍDICAS;
- Contra quem (“impetrados”)? Poder, Órgão ou autoridade c/ atribuição p/ editar a norma regulamentadora.
- Não há isenção de custas;

2*Ação Popular:
- SÓ o CIDADÃO (nacionalidade + direitos políticos (capacidade eleitoral ativa) = ok)
- Anular ato lesivo ao patrimônio público ou entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural;
- AUTOR, salvo comprovada má-fé = ISENTO de CUSTAS JUDICIAIS e do ônus de sucumbência;

1*GRATUIDADES/ISENÇÕES trazidas na CF/88:
1) Direito de Petição e Certidões: Isento do pagamento de taxas;
2) Ação Popular: Isenta de custas judiciais e ônus de sucumbência, salvo comprovada má-fé. 

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
133

3) Habeas Corpus e Habeas Data:  Gratuitos. 


4) Ações necessárias ao exercício da cidadania: Gratuitos, na forma da lei.
5) Registro de nascimento e Certidão de óbito: Gratuitos aos reconhecidamente pobres.
6) Assistência Jurídica integral pelo Estado: Gratuita a quem comprove insuficiência de recursos.

Júri: crimes DOLOSOS CONTRA A VIDA!!!!!!!!!!!! (latrocínio NÃO é crime contra a vida; é roubo qualificado, logo = crime contra o
PATRIMÔNIO)
- Plenitude de defesa; - Sigilo de votação; - Soberania dos veredictos;

Inviolabilidade:
- Correspondência e comunicações telegráficas e de dados;
- Comunicações telefônicas  SALVO ORDEM JUDICIAL, hipóteses e forma da lei  P/ fins de investigação criminal ou instrução
processual penal.

Publicidade: Lei SÓ PODERÁ RESTRINGIR a publicidade dos atos processuais quando a DEFESA da INTIMIDADE ou INTERESSE
SOCIAL EXIGIREM.

Lei NÃO prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a COISA JULGADA. (expectativa de direito não!!)
-GARANTIA DA IRRETROATIVIDADE = NÃÃÃÃO pode ser aplicada pela entidade que EDITOU A NORMA;

Direitos e Garantias Individuais e Coletivos  Aplicam-se a TODOS, BR natos, naturalizados e estrangeiros (residentes ou não).

- Ampla Defesa e Contraditório  decorrentes do devido processo legal, aplicáveis ao cidadão em geral E aos servidores públicos;
processo adm ou judicial.

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Direitos Sociais
4*Direitos de SEGUNDA Geração/Dimensão = Prestações POSITIVAS, ou seja, o ESTADO precisa EFETIVAR/ dar possibilidade de
efetivar tais direitos.
 Direitos de IGUALDADE (material)

7*“Edu Mora Lá, Saú Trabalha Ali, Assis ProsSEGue Transportando Preso”
- Educação; - Moradia; - Lazer; - Saúde; - Trabalho; - Alimentação; - Assistência aos
desamparados;
- Proteção à infância e maternidade; - Segurança; - Transporte; - Previdência Social;

2*Greve:
- PROIBIDA  Segurança Pública + Militares;
- LEI  Define serviços essenciais + disporá das necessidades inadiáveis da comunidade;
- Trabalhadores  Definem os interesses que irão defender.

Servidor Público NÃO TEM DIREITO:


- FGTS; - Seguro-Desemprego; - Aviso Prévio; - Participação nos Lucros; - Assistência Creche até 5
anos;
- ACORDO e CONVENÇÕES COLETIVAS de TRABALHO; - Seguro contra Acidente Trabalho; - Jornada 6 h p/ turnos
ininterruptos;
- Proibição distinção trab. Manual, técnico e intelectual; - Add Insalub., peric., penosidade; - Irredutibilidade e piso
salarial;

- Ônus Prova p/ a Negativa de Prestação de Serviço de Saúde VINCULA os órgãos estatais.


= Responsabilidade do Estado provar o porquê da ausência do serviço de saúde.

1*Remuneração Trabalho Noturno:


- Superior à do diurno = não se aplica aos militares.
- Jornada Trabalho = NÃO superior a 8h diárias e 44h semanais, facultada compensação de horários e redução da jornada, mediante acordo
ou conv. Colet.;
***8112  40h semanais.

Férias:
- Terço de férias = se aplica aos militares.

Décimo Terceiro Salário:


- Base na remuneração integral ou valor da aposentadoria;

Art.7; XXX – PROIBIÇÃO de diferença salarial, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de SEXO, IDADE, COR,
ESTADO CIVIL;

1*Art. 10 – Assegurada participação de trabalhadores e empregadores  colegiados órgãos públicos  interesses prof./previdenciários

3*RESERVA DO POSSÍVEL - A efetivação dos direitos sociais é limitada pela suficiência de recursos e previsão
orçamentária; admissível após assegurado o mínimo existencial. 
 MÍNIMO EXISTENCIAL - São as prestações essenciais para uma existência digna. Obrigação da qual o estado não pode se afastar;
OMISSÃO  JUDICIÁRIO INTERVÉM

7*Organização Sindical: VEDADA interferência/intervenção estatal na organização; CRIAÇÃO INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO


ESTATAL.
- Mesma categoria profissional  LIMITE de UMA por MUNICÍPIO  Princípio da UNICIDADE;
- Aposentado filiado  direito de votar e ser votado
- Sentença FAVORÁVEL = Benefícios a todos da categoria, não somente os filiados.
- Negociações Coletivas de Trabalho = OBRIGATÓRIA participação dos sindicatos.
- SUSPENSÃO  TEMPORÁRIA  DECISÃO JUDICIAL;
- DISSOLUÇÃO  PERMANENTE  Decisão Judicial TRANSITADA em JULGADOS;

 Aplicação IMEDIATA, mas aplicabilidade mediata (eficácia limitada), pois dependem da efetivação pelo Estado, PRESTAÇÕES
POSITIVAS

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135

Nacionalidade
7*Natos: (pode ser nato, ainda que o(s) pai(s) seja naturalizado)
- Nato = Nacionalidade ORIGINÁRIA.
- IUS SOLIS = REGRA = Território de nascimento; BR quem nasce no BR, INDEPENDENTE DA NACIONALIDADE dos PAIS.
 Nascidos no BR, ainda que de pais estrangeiros, desde que NÃO ESTEJAM A SERVIÇO de SEU PAÍS (basta um deles estar a
serviço)

- IUS SANGUINIS = EXCEÇÃO = Será BR o filho de BR, independentemente do local de nascimento;


 Nascidos no estrangeiro de pai ou mãe BR + QQ deles a serviço do BR;
 Nascidos estrangeiro de pai ou mãe BR, registro OU residir no BR + OPTEM + QQ tempo + após MAIORIDADE  pela
nacionalidade BR; **EFEITOS RETROATIVOS, sendo considerado nato desde o nascimento;

1*Naturalizado: Nacionalidade SECUNDÁRIA


- ORIGINÁRIOS de países de LP  APENAS  RESIDÊNCIA 1 ANO ININTERRUPTO + idoneidade moral;
- Estrangeiros de QQ nacionalidade  RESIDÊNCIA HÁ + 15 ANOS no BR + SEM CONDENAÇÃO PENAL + REQUISIÇÃO;

Quase-Nacionalidade: “Português Equiparado”


- Português + residência permanente no BR + reciprocidade p/ BR  atribuídos direitos inerentes ao BR, salvo casos da CF.
- Manifestação vontade + ACEITAÇÃO MINISTRO da JUSTIÇA.

6*Cargos PRIVATIVOS de BR NATO: “MP3.COM”


- Ministro do Estado da Defesa;
- MINISTRO do STF;
- Presidente / Vice da República;
- Presidente Câmara;
- Presidente Senado;
- Carreira Diplomática;
- OFICIAL das Forças Armadas;

4*Perda Nacionalidade:
- Cancelamento naturalização  SENTENÇA JUDICIAL  ATIVIDADE NOCIVA ao interesse nacional;  PERDA Dtos Políticos.
- Adquirir outra nacionalidade, SALVO NOS CASOS:
- Reconhecimento nacionalidade originária lei estrangeira; - Imposição da naturalização p/ permanência ou exercício direitos civis;

Reaquisição da Nacionalidade:
- Perdeu e era nato  readquire como NATO;
- Perdeu e era naturalizado  readquire como NATURALIZADO;

6*Extradição:
- NATO = NUNCA (somente se perder a nacionalidade, segundo o STF);
- Naturalizado = antes, por crime comum/qq crime; - após = crime Lei de Drogas;
- Estrangeiro = NÃO por crime político ou de opinião.

Cargos, empregos e funções públicas  ACESSÍVEIS aos BR que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros
NA FORMA DA LEI.

LEI  NÃO DISTINÇÃO entre BR NATO e NATURALIZADO, salvo os casos previstos na CF.

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Direitos Políticos
Direitos Políticos POSITIVOS:
2*Elegibilidade: Capacidade Eleitoral PASSIVA (SER VOTADO) = capacidade de ser CANDIDATO; de ser ELEITO.
 Requisitos
- Nac. BR; - Pleno exercício dos direitos políticos; - Alistamento eleitoral; - Domicílio eleitoral circunscrição
(6 meses);
- Filiação Partidária; - Idade Mínima (18 Ver; 23 Dep-Pref-VPref-Juiz de Paz; 30 Gov-VGov; 35 PR, VPR, Senador)
- PROIBIDO = INALISTÁVEIS + ANALFABETOS;

7*Alistamento: Capacidade Eleitoral ATIVA (VOTAR); = capacidade de ser ELEITOR.


- Obrigatório = Maior de 18 anos e Menor de 70
- Facultativo = Analfabetos (+ de 18 anos, inclusive); maiores de 70 anos; Maior de 16 e menor de 18 anos;
- PROIBIDO = INALISTÁVEIS = Estrangeiros; circunscritos durante período militar obrigatório)

Direitos Políticos NEGATIVOS:


6*Inelegibilidade:
 Absolutas – Previstas somente na CF = analfabetos + inalistáveis (estrangeiros e conscritos durante o serviço militar obrigatório)
 Relativas – Previstas na CF ou LC = RESTRIÇÕES À REELEIÇÃO e em razão de parentesco.
- Grau de Parentesco  engloba cônjuge e parentes até 2º grau  SOMENTE CHEFES DO EXECUTIVO (Presidente, Gov.,
Pref. Ou quem substituiu nos últimos 6 meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição); (município-
mãe desmembrado também)
 Dissolução vínculo conjugal durante o mandato não afasta a inelegibilidade.
 MORTE afasta a inelegibilidade.
- Restrição Reeleição – EXECUTIVO  APENAS 2 MANDATOS CONSECUTIVOS.

1*Suspensão Direitos Políticos: “TEMPORÁRIA”


- Incapacidade civil absoluta = menores de 16 anos;
- Improbidade Administrativa;
- Condenação criminal transitada em julgado;
****VEDADA A CASSAÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS!!!!!
2*Perda Direitos Políticos: “definitiva”
- Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa (“Escusa de Consciência”)
- CANCELAMENTO naturalização por sentença transitada em julgado;

1*Soberania Popular: Exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, MEDIANTE:
- Referendo  Consulta após assunto já transformado em lei;
- Plebiscito  “PRÉ biscito”  Consulta ANTERIOR, PRÉVIA;
- Iniciativa Popular

Militar: a partir do REGISTRO DA CANDIDATURA.


 MENOS 10 anos = AFASTAMENTO da atividade; não retorna = é desligado = afastado definitivamente.
 MAIS 10 anos = Agregado pela autoridade superior e, caso eleito, passará AUTOMATICAMENTE, na diplomação, p/
INATIVIDADE;

Impugnação Mandato:
- Segredo de Justiça (não público);
- Ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias da diplomação;
- Instruída c/ provas de ABUSO do Poder econômico, corrupção ou fraude;
- Autor responde se temerária ou manifesta má-fé;

2*Princípio da Anualidade/Anterioridade Eleitoral: NÃO PODE SER ABOLIDA


- Lei que alterar processo eleitoral  entra em vigor na data de publicação  MAS não se aplica à eleição que ocorra ATÉ UM ANO da
vigência.

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137

Partidos Políticos
1*Sistema Majoritário  Prefeito, Governador, Senador, Presidente.
Sistema Proporcional  Vereador e Deputado.

7*VEDADO aos Partidos Políticos:


- Receber $$ estrangeiro, de PJ, de PF que exerça atividade comercial decorrente de permissão pública.
- Organização paramilitar;

9*Personalidade Jurídica: Direito PRIVADO. São PERMANENTES e de CARÁTER NACIONAL


- Aquisição  lei civil; após aquisição  REGISTRO (natureza adm) do estatuto no TSE (capacidade política)

5*Autonomia (adm) dos Partidos Políticos  Definir estrutura interna (adm) e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de
seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e p/ adotar critérios de escolha e regime de coligações nas
eleições majoritárias, vedada a celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação (facultativa) entre as candidaturas
nacionais, estaduais, distritais ou municipais.

2*A CF assegura a livre criação, fusão e incorporação de partidos políticos. Liberdade não é absoluta, condicionando-se aos princípios do
sistema democrático-representativo e do pluripartidarismo. São constitucionais as normas que fortalecem o controle quantitativo e
qualitativo dos partidos.
- Obrigação  Prestar contas à justiça ELEITORAL.

Representação no Congresso Nacional: SUFICIENTE um só parlamentar em QQ uma das casas do CN.

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
138

Segurança Pública
A Polícia Federal, organizada e mantida pela União, atua, de forma preventiva e repressiva, no combate a certos delitos, sendo ainda de sua
responsabilidade o exercício, c/ exclusividade, das funções de polícia judiciária da União.

O objetivo fundamental da segurança pública, exercida por meio das polícias federal, rodoviária federal, civis, militares e dos corpos de
bombeiros militares, é a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

Polícia Federal: Competência EXCLUSIVA  Polícia JUDICIÁRIA da UNIÃO.

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
139

Ordem Social
Proteção do Patrimônio Genético  incumbe ao Poder Público

2*Princípios da SEGURIDADE SOCIAL:


- Universalidade da cobertura (estrangeiro pode receber atendimento);
- Uniformidade e Equivalência de benefícios e serviços às pop. Urbanas e rurais;
- Irredutibilidade dos benefícios; - Seletividade e Distributividade na prestação de serviços e benefícios;
- Equidade forma de particip. do custeio; - Diversidade no financiamento;

5*Seguridade Social É “PAS” conj. integrado de ações de iniciativa dos Pod. Públicos e sociedade; assegurar SAÚDE, PREVIDÊNCIA e
ASSISTÊNCIA SOCIAL; DEMOCRÁTICO + DESCENTRALIZADO; gestão QUATRIPARTITE (empregadores, empregados,
aposentados e Governo nos órg. Colegiados)
FINANCIADA POR TODA SOCIEDADE (de forma direta e indireta)
- Receitas da União; - Contribuições Sociais (empresas, empregadores domésticos, trabalhadores, prognósticos – loteria); - de
outras fontes;
 NENHUM benefício ou serviço da seguridade social  CRIADO, MAJORADO, ESTENDIDO sem a fonte de custeio TOTAL.

2*Previdência Social  SOMENTE p/ quem CONTRIBUIR; = caráter CONTRIBUTIVO

3*Assistência Social  INDEPENDE de contribuição; SOMENTE A QUEM DELA NECESSITAR;

1*Saúde  P/ TODOS;

5*SUS:
- Ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
- Isonomia  pagamento de taxas não pode p/ dar “privilégios”  VEDADA internação em acomodações superiores e atendimento
diferenciado mediante $
- Instituições PRIVADAS podem participar de forma COMPLEMENTAR – contrato de direito público ou convênio.
- Privadas c/ fins $  podem participar, mas a preferência é das SEM fins $ e filantrópicas;

Localização Usinas Nucleares  lei FEDERAL

4*Índios  APENAS POSSE das terras que ocupam; (propriedade é da União). Estas terras são inalienáveis, indisponíveis e
imprescritíveis.
 REMOÇÃO de suas terras é PROIBIDA.
Salvo em catástrofe / epidemia (referendo CN);
ou ainda no interesse da soberania do País (deliberação CN);
- Detêm usufruto exclusivo das riquezas do SOLO, dos rios e dos lagos existentes nas terras por eles tradicionalmente ocupadas.

PATRIMÔNIO da UNIÃO  Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal Mato-Grossense e Zona Costeira; NÃO SÃO
BENS DA U;

Idosos  programas de amparo, preferencialmente nos lares;

1*Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo p/ as presentes e futuras gerações.

- Poder Público  Definir espaços territoriais a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e supressão somente permitidas por lei.

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, c/ absoluta prioridade, o direito à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
140

Poder Executivo
3*Poder Executivo  MONOCRÁTICO, exercido pelo Presidente da República (cumula funções de Ch. Estado e Ch. Governo)
- Chefe de Governo  administração pública, decisões políticas;
- Chefe de Estado  relações internacionais;
- Função Típica  ADMINISTRAR

12*Competências Privativas PR: rol EXEMPLIFICATIVO


 Decreto - org. e funcionamento da adm federal, QUANDO NÃO AUMENTO DE DESPESA, NEM CRIAÇÃO / EXTINÇÃO DE
ÓRGÃOS PÚBLICOS
- Extingue cargos SOMENTE QUANDO VAGOS; (delegáveis ao PGR, AGU e Ministros de Estado)
- Criação de órgãos, cargos, empregos e funções públicas  SOMENTE LEI; (delegáveis ao PGR, AGU e Ministros de Estado)
- Extinção de cargos ...... OCUPADOS  LEI;
- Extinção cargos Vagos? Lei ou Decreto Autônomo (rol taxativo). (delegáveis ao PGR, AGU e Ministros de Estado)

 Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, SUJEITOS A REFERENDO DO CN.


 Enviar ao CN o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento;
 Promulgação e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos p/ sua fiel execução;
 Nomear, após aprovação pelo SF, ministros do STF e Tribunais Superiores, Gov. de Territ., PGR, presidentes e diretores do BACEN;
(apesar de nomear os ministros do STF, não interfere na Função Jurisdicional do Poder Judiciário)
 Conceder INDULTO e COMUTAR PENAS (discricionário)  DELEGÁVEL PGR, AGU, M. Estado;(apenas 3 são delegáveis)
 Permissão de Forças Estrangeiras no BR  ATO COMPLEXO, PR PERMITE (via LC), CN AUTORIZA (exclusivamente);

2*Juízo de Admissibilidade:
 SEMPRE Câmara dos Deputados. (2/3 dos votos)
- Acusação contra o PR  infrações comuns = STF; - Crimes de RESPONSABILIDADE  SENADO FEDERAL.
 CRIMES COMUNS NÃO RELACIONADOS AO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO  não há responsabilidade penal durante o mandato.

1*Conselho da República: órgão superior de consulta do PR


- PRONUNCIAR-SE sobre: intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio; questões relevantes para estabilidade das instituições
democráticas;
X
1*Conselho de Defesa Nacional: órgão de consulta do PR
- OPINAR nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz; sobre decretação do estado de defesa, de sítio e da intervenção federal;

1*Suspensão das Funções do PR:


- Comuns  recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF;
- Responsabilidade  APÓS instauração do processo pelo Senado Federal;

5*Crimes de Responsabilidade: (definidos em Lei Especial)


 atos do PR que atentem contra a CF, especialmente contra: (“LEI DO EX PROSEG LIVRE CUM A EXISTÊNCIA DA UNIÃO”)
- Livre exercício do Legislativo, Judiciário, MP e Poderes Constitucionais das unidades da Federação.
- Probidade na administração;
- Lei Orçamentária;
- Cumprimento das leis e decisões judiciais;
- Existência da União;
- Exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
- Segurança interna do País;

2*Vacância PR / VPR: Ordem nos casos de Impedimento  “Câmara vem antes do Senado, e aí tem o sTf”
 2 primeiros anos  eleições DIRETAS em 90 DIAS  POVO; “2 PD 90 P”
 2 últimos anos  eleições INDIRETAS em 30 DIAS  CONGRESSO NACIONAL; “2 UI 30 CN”

3*Pontos Diversos:
- Vedado às unid. federativas instituir normas condicionantes à instauração de ação penal contra Gov. por crime comum à previa autorização da
Casa Legislativa.
- CN AUTORIZA  PR / VPR  ausentarem do país, quando exceder 15 dias. (período inferior NÃO PRECISA AUTORIZAÇÃO)
- PR NUNCA PODERÁ SER PRESO EM FLAGRANTE, APENAS APÓS SENTENÇA CONDENTÓRIA;

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
141

Simulados
“o ESTADO FEDE, a REPÚBLICA é FOGO, o PRESIDENTE é SISTEMÁTICO, o REGIME é DEMOCRÁTICO”
- Forma de Estado = Federativo;  CLÁUSULA PÉTREA (+ voto direto, secreto, universal, periódico; Sep. Poderes; Dtos e Garantias
Individuais)
- Forma de Governo = República;
- Sistema de Governo = Presidencialista;
- Regime = Democracia;

Chefe de Estado: âmbito das relações internacionais Chefe de Governo: liderança política nacional; administração
pública;

Violação de Domicílio  APENAS em flagrante (qq tipo), prestar socorro, desastre ou consentimento (QQ HORA) ou (DE DIA) com
autorização judicial

Competência Júri  crimes DOLOSOS CONTRA A VIDA, tentados OU consumados; (***latrocínio NÃO É CONTRA A VIDA)
- Plenitude de Defesa; - Sigilo das votações; - Soberania dos veredictos;

Greve  VEDADA aos militares e servidores da segurança pública.

Liberdade de Expressão  INDEPENDE de censura ou licença;


Pequena propriedade rural + TRABALHADA PELA FAMÍLIA + DÉBITOS ATIV. PRODUTIVA  IMPENHORÁVEL!!!! Lei
dispõe meios financ.;
Associações  VEDADE INTERFERÊNCIA ESTATAL. Dissolução ou Suspensão APENAS POR DECISÃO JUDICIAL (dissolução
por STJ APENAS)

Nacionalidade:
- Perda  - naturalização cancelada por S.T.J (perde direitos políticos); - recusa a cumprir prestação alternativa (escusa de
consciência);

- EXTRADIÇÃO  NATO = NUNCA; NATURALIZADO = crime comum ANTES ou “tóxico” DEPOIS ou antes;
- Estrangeiro  NÃO por crime de opinião ou político;

- NATO  nascidos no BR, ainda que de pais estrangeiros, DESDE QUE NÃO ESTEJAM A SERVIÇO DO SEU PAÍS.

1*HC  universal, não precisa de advogado; ESTRANGEIRO PODE, DESDE QUE EM LÍNGUA PORTUGUESA. TODOS PODEM
IMPETRAR (INCLUSIVE PJ), porém nem todos podem ser PACIENTES (PJ, por exemplo)

MS COLETIVO  Partido no CN; Organização Sindical; Entidade de Classe; Associação legalmente e constituída há PELO MENOS 1
ANO.

Ação Popular  SÓ O CIDADÃO PODE PROPOR.

Todos têm direito a receber info particular ou interesse coletivo ou geral, SALVO aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
Sociedade / Est.;

Petição e Certidão  INDEPENDE do pagamento de taxas; HC e HD também;

Razoável Duração do Processo ADM e JUDICIAL;

Partidos Políticos:
- Caráter NACIONAL e permanente; autonomia p/ definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre organização e funcionamento.
- PJ Direito PRIVADO

VOTO  direito de votar  ALISTAMENTO obrigatório  entre 18 e 70 anos; facultativo  entre 16 e 18 anos; > 70 anos;
analfabetos

*São inelegíveis os INALISTÁVEIS (conscritos durante período militar obrigatório inicial + ESTRANGEIROS) e os ANALFABETOS;
- INELEGÍVEL  parente de Chefe do Executivo do município-mãe, QUANDO HÁ DESMEMBRAMENTO.

CIDADANIA  NACIONALIDADE + DIREITOS POLÍTICOS - NACIONALIDADE  origem / nascimento no País;


35 (PR, SEN) 30 (GOV) 21 (DEP, PREF, JUIZ PAZ) 18 (VER)

Direitos Fundamentais: - irrenunciáveis (em geral);

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
142

- 1ª Geração – Liberdade – Ações NEGATIVAS  Estado NÃO interfere na vida privada;


- 2 ª Geração – Igualdade – Ações POSITIVAS  Estado garante a igualdade, deve agir, dar oportunidade e acesso a serviços para a
população.

Direitos Políticos  APENAS PERDA OU SUSPENSÃO (não há cassação)


- Perda – escusa de consciência, perda da naturalização por sentença judicial;
- Suspensão – Improbidade, Prisão STJ;

Tratado Internacional:
- Direitos Humanos + aprovação 3/5 + 2 casas + 2 turnos = STATUS DE EMENDA CONSTITUCIONAL;
- Direitos Humanos NÃO APROVADO = supralegal;
- “normal” = lei ordinária;

Direitos Sociais: “2ª Geração” - EDU MORA LÁ, SAÚ TRABALHA ALI, ASSIS PRO SEG TRANSPORTANDO PRESO.
- Educação, Moradia, Lazer, Saúde, Trabalho, Alimentação, Assistência aos desamparados, Proteção Maternidade e Infância,
Segurança, Transporte, Previdência Social;
- Assistência Gratuita aos filhos  nascimento até 5 Anos, creches e pré-escolas.
 AÇÕES AFIRMATIVAS!! (Prestação POSITIVA do ESTADO; direitos de IGUALDADE)

Segurança Pública:
- Policiamento MARÍTIMO / AEROPORTUÁRIO / FRONTEIRA  PF

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143

Direito Penal
Princípios
4*EXPLÍCITOS CF:
- Legalidade ou Reserva Legal – TIPOS PENAIS E PENAS APENAS POR LEI em sentido estrito; não há crime sem lei anterior que o
defina
 VEDA aplicação analógica em normas penais incriminadores; analogia apenas em não-incriminadoras (bonam partem)
 VEDA criação de tipos penais e majorante de penas por meio de decreto.
- Anterioridade – não há pena sem prévia cominação legal; subprincípio expresso no artigo da Legalidade.
- Retroatividade da lei penal mais benéfica (EXCEÇÃO)
- Taxatividade (dentro do princípio da LEGALIDADE) – LEI DEVE SER PRECISA, CLARA E OBJETIVA, não podendo existir
normas penais imprecisas, vagas, indeterminadas ou muito amplas.
- Dignidade da pessoa humana
- Devido processo Legal
- Personalidade / responsabilidade pessoal / Intranscedência da pena - a pena NÃO passará do condenado, efeitos civis atingem herdeiro até
limite herança.
- Individualização; - Humanidade

2*IMPLÍCITOS CF:
- Presunção de Inocência – In Dubio Pro Reo – IP e Processos em curso NÃO contam como MAUS antecedentes CRIMINAIS. Não
agravam pena base;
- Proporcionalidade
- Razoabilidade
- Intervenção Mínima ou Subsidiariedade
- Fragmentariedade
- Lesividade ou Ofensividade
- Culpabilidade ou da Responsabilidade Subjetiva
- Adequação social
- Insignificância ou da Bagatela – EXCLUI CRIME, AFASTA TIPICIDADE MATERIAL apenas; “MARI”

2*Abolitio Criminis – REVOGAÇÃO tipo penal  DESCRIMINALIZAÇÃO


- Supressão FORMAL e MATERIAL;
- Alcança condenações transitadas em julgado; RETROAGE p/ BENEFICIAR;
- NÃO alcança efeitos extrapenais (Ex: indenização civil)

1*Continuidade Normativo-Típica – Tipo penal integra outro tipo. (Ex: Contrabando e Descaminho; Estupro, atentado ao pudor)
- SUPRESSÃO APENAS FORMAL;

4*Conflito Aparente de Normas: “ESCA”


- Especialidade – especial prevalece sobre a lei geral;
- Subsidiariedade – apenas se não ocorrer crime mais grave; “Soldado Reserva”
- Consunção (absorção) – crime GRAVE (fim) ABSORVE crime MEIO (Ex: Homicídio absorve porte ilegal de arma)
- Alternatividade – crime c/ múltiplos verbos nucleares; pratica um = pratica o crime.

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144

LP no Tempo e Espaço, Lei Excepcional, especial e temporária, Irretroatividade da Lei Penal,


Contagem de Prazo
2*Lugar do Crime (Espaço): UBIQUIDADE – local ação / omissão, no todo ou em parte, BEM COMO onde se produziu ou deveria produzir-
se o resultado.

Territorialidade TEMPERADA/mitigada/relativa (não absoluta): no território BR geográfico ou por equiparação / extensão


 Extensão do território BR, onde quer que estejam, EMBARCAÇÕES e AERONAVES BR PÚBLICAS ou a serviço do governo; bem
como as aeronaves e embarcações privadas ou mercantes, que se achem no espaço aéreo correspondente ou em alto mar.
 Embarcações e Aeronaves ESTRANGEIRAS + PRIVADAS no espaço aéreo, pouso, porto ou mar territorial BR.

Extraterritorialidade: lei penal BR aplicada a delitos cometidos no estrangeiro


 Incondicionada – vida ou liberdade do PR;
- Contra patrimônio ou fé pública da U, E, T, M, de EP, SEM, AUT ou FP;
- Contra adm pública, por quem está a seu serviço;
- GENOCÍDIO, agente BR ou domiciliado no BR. (Universalidade ou Justiça Universal)

 Condicionada – concurso de condições: agente entrar no BR; fato punível no país onde fora praticado; crime incluído
autorização de extradição; NÃO ter sido absolvido ou cumprido pena no estrangeiro; não perdoado ou não estar ext. punibilidade;

Lei Excepcional: circunstâncias específicas (ex: pandemia)


Lei Temporária: tempo de duração específico, pré-determinado (ex: Lei da Copa de 2014)
- Ambas se aplicam aos fatos praticados DURANTE A SUA VIGÊNCIA, mas isso não impede de o agente responder pelos atos
posteriormente, decorrido o período de duração ou cessadas as circunstâncias que determinaram tais leis. São ULTRA-ATIVAS.

Tempo do Crime (Momento): ATIVIDADE – momento da ação ou omissão, AINDA QUE OUTRO SEJA O MOMENTO DO
RESULTADO.
3*Extratividade penal: lei penal que beneficia o agente, EM REGRA, possui Extratividade.
- Retroatividade da lei penal = EXCEÇÃO;  lei posterior, que FAVORECER o acusado, APLICA-SE aos fatos anteriores, mesmo os
decididos por STJ.
- Ultratividade = lei mais benéfica alcança fatos após sua revogação, fatos ocorridos durante sua vigência

1*Crimes Continuados e Permanentes: Aplica-se a lei penal + grave, se sua vigência for ANTERIOR à cessação da continuidade ou
permanência.
(Os crimes são consumados a todo momento, até a cessação, por isso não há ultratividade da lei anterior)

Contagem de Prazo: O dia do começo INCLUI-SE no cômputo do prazo. Dias, meses e anos pelo calendário comum (gregoriano).

3*Abolitio Criminis: Supressão FORMAL e MATERIAL do tipo penal. REVOGAÇÃO, pela superveniência de lei
DESCRIMINALIZADORA.
- Faz cessar os efeitos penais, até mesmo trânsitos em julgado; ***NÃO alcança efeitos extrapenais (civis, administrativos)

Eficácia Sentença Estrangeira


Pode ser homologada no BR p/:
- Obrigar a reparação do dano, restituições e outros efeitos civis;  DEPENDE DE PEDIDO DA PARTE INTERESSADA.
- Sujeitar o condenado à medida de segurança.  TRATADO DE EXTRADIÇÃO ou REQUISIÇÃO MINISTRO DA JUSTIÇA.

Pena cumprida no Estrangeiro: - DIVERSA  atéNUA; - IDÊNTICA  comPUTA

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145

Teoria Geral do Delito e Fato Típico


2*Infrações penais:
- T. bipartida/ dicotômica: a) Crime/delito: pena de reclusão e detenção. b) Contravenção penal: pena de prisão simples ou multa.

Conceito de Crime:
 Formal = Existência de lei que caracteriza crime;
 Material = concepção que a sociedade tem acerca daquilo; conceito pré-jurídico.

Teoria do Crime:
 Tripartite. Crime é dividido em:
- Fato Típico – Conduta, Tipicidade, Resultado, Nexo Causal
- Ilicitude / Antijuridicidade – LD, EN, ECDL, ERD.
- Culpabilidade – Pot. Cons. Ilicitude, Imputabilidade, Exigibilidade de Conduta Diversa;

3*Iter Criminis: Cogitação (Interna = não punível) - Preparação, Execução (tentativa), Consumação (Externa);
Em regra, os atos preparatórios não são puníveis no Direito Penal brasileiro, salvo quando configurarem, por si mesmos, infração penal (ex:
assoc. criminosa)

5* Arrependimento Posterior: crime consumado (não continuado/permanente) + sem violência/grave ameaça + reparação dano ou
restituição de forma voluntária, pessoal e integral, ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA / QUEIXA  pena será reduzida de 1/3 a 2/3.
“Ponte de Prata”
- NÃO precisa ser ESPONTÂNEO, basta a voluntariedade;

4* Arrependimento Eficaz: IMPEDE que o resultado seja produzido. (Responde SÓ pelos atos já praticados); NÃO TEM
DIMINUIÇÃO DE PENA.
- Inclusive em crimes c/ violência ou grave ameaça.

4* Desistência Voluntária: “Consigo, mas não quero” – Agente DESISTE de prosseguir na EXECUÇÃO. (Responde SÓ pelos atos já
praticados)
** (Tentativa = “Quero, mas não consigo”) - Não precisa ser espontânea, basta VOLUNTARIEDADE.
Preparação ---- Desistência Voluntária ---- Execução --- Arrependimento Eficaz --- Consumação ---- Arrependimento Posterior ----
Recebimento

4*Dolo: quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.


Teoria da Vontade  QUIS o resultado = dolo direto “VOU TE FUDER”; Teoria do Assentimento  ASSUMIU O RISCO = dolo
eventual;

- Dolo EVENTUAL (“foda-se”) – “tanto faz” se o resultado ocorrerá ou não, assumindo o risco de produzi-lo.
- Preterdoloso – dolo no antecedente (conduta e resultado), culpa no consequente (resultado qualificador não pretendido, MAS PREVISÍVEL e
mais grave)

- Dolo Direto 1º = resultado almejado pelo agente = CONSCIENTE + VONTADE (ALVO DESEJADO)
- Dolo de 2º = efeito colateral, consequência do ato. Resultado colateral é imprescindível p/ alcançar o resultado; RESULTADO
INEVITÁVEL (demais)

5*Culpa: Conduta voluntária + resultado involuntário OBS: conduta INVOLUNTÁRIA = fato ATÍPICO; não admite
tentativa!!!
- Imprudência (APRESSADO – culpa positiva) – ação precipitada e sem cautela, não é uma conduta omissiva. Toma uma atitude DIVERSA
DA ESPERADA.
- Negligência (RELAXADO – culpa negativa) – descuido, indiferença, desatenção. NÃO toma as devidas precauções (É OMISSIVA).
- Imperícia (DESPREPARADO) – inaptidão, ignorância, falta de qualificação técnica, teórica, prática; ausência de conhecimento

3* - Culpa Consciente: “FUDEU” prevê o resultado, mas espera que não ocorra. Agente confia que, c/ suas habilidades, não dará causa ao
resultado (não assume o risco)
- Culpa Inconsciente: não prevê o resultado, que era previsível.

- Culpa Imprópria: erro evitável, inescusável quanto à ilicitude do fato. Agente age c/ dolo, ocorrendo um erro dentro das descriminantes
putativas, respondendo por crime culposo. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo .

1*Crime comissivo: exige uma atividade concreta do agente, uma ação, isto é, o agente faz o que a norma proíbe (ex: matar alguém mediante
disparos). É possível participação por OMISSÃO em crimes comissivos.
5*Crime omissivo:

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
146

- Próprio – Deixar de prestas assistência, quando possível; não admite tentativa


- Impróprio (comissivo por omissão) – Agente devia e podia agir p/ evitar resultado; obrigação por lei; assumiu responsabilidade; criou
o risco; admite tentativa;

Resultado naturalístico: modificação do mundo exterior provocada pela conduta.


 Crime material (exige): tipo penal = conduta + resultado naturalístico (imprescindível).
 Crime formal (dispensa): tipo penal = conduta + resultado naturalístico (prescindível).
 Crime de mera conduta (não tem): tipo penal = descreve uma conduta, mas não descreve resultado naturalístico.

Resultado jurídico/normativo: lesão/perigo de lesão ao BJ tutelado. Todo crime tem resultado jurídico, mas nem todo tem resultado
naturalístico.

3*Tentativa: “iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente”. Pena diminuída de 1/3 a 2/3;
 Branca/Incruenta: Não atingiu o objeto pretendido, NÃO HOUVE LESÃO. * Homicídio Qualificado – reduz 2/3
 Vermelha/Cruenta: Conseguiu atingir o objeto, mas não consumou o delito. * Homicídio Qualificado – reduz 1/3
 Perfeita/Acabada: “crime falho” O agente utilizou todos os meios que estavam ao seu alcance, e mesmo assim não consumou o crime.
 Imperfeita/Inacabada: Incapaz de utilizar todos os meios de execução p/ o delito. Ex.: Tem como dar 5 tiros, mas consegue 1, pois é preso
em flagrante.
*Quase crime = Crime Impossível

4* Crimes que NÃO ADMITE TENTATIVA: “CCHOUP”


- Contravenções penais; Culposos; Habituais; Omissivos PRÓPRIOS; Unissubsistentes; Preterdolosos.

4*Erro de Tipo: Erro sobre elemento constitutivo do tipo legal exclui o dolo, mas permite punição por culpa, se previsto em lei.
O agente desconhece a situação fática, impedindo o conhecimento dos elementos do tipo
“NÃO SABE O QUE FAZ!”
Essencial ou Acidental.
 Essencial (SEMPRE EXCLUI DOLO):
a) Inevitável / Escusável / Invencível / Desculpável = exclui Dolo E Culpa
b) Evitável / Inescusável / Vencível / Indesculpável = exclui DOLO, responde na modalidade culposa, se prevista (culpa imprópria – admite
tentativa)
 Acidental:
a) sobre o objeto – quer acertar uma pessoa, acerta uma coisa.
b) sobre a pessoa – Agente confunde um desconhecido com a pessoa que quer atingir. Vítima não está presente. Punido como se tivesse
atingido a pessoa pretendida (vítima virtual).
c) na execução / "aberratio ictus" – “erro de pontaria”, pessoa está presente, mas agente erra na execução. Punido como se tivesse atingido a
pessoa pretendida (vítima virtual).
d) resultado diverso do pretendido / "aberratio criminis"; 
e) dolo geral / sucessivo / "aberratio causae" – desova de um suposto cadáver, acreditando estar morto, porém a pessoa está viva.

Erro de Proibição: Erro sobre ILICITUDE DO FATO  DESCONHECIMENTO DA LEI É INESCUSÁVEL!!


O agente conhece a realidade fática, mas não compreende o CARÁTER ILÍCITO da conduta.
“SABE O QUE FAZ, MAS NÃO SABE QUE VIOLA A LEI PENAL!”
 Evitável / Inescusável / Vencível = PODERÁ DIMINUIR PENA de 1/6 a 1/3;
 Inevitável / Escusável / Invencível = ISENA de PENA

Concausas preexistentes e concomitantes: responderá pelo crime consumado


2*Concausas supervenientes relativamente independentes:
 NÃO CAUSA, por si só, o resultado: responde só pelo resultado produzido. Não há rompimento do nexo de causalidade.
 Quando causa, por si só, o resultado: há o rompimento do nexo de causalidade. Não responsabilizado pelo resultado produzido, mas
apenas pelos anteriores.

1*Concausa absolutamente independente - (preexistente, concomitante ou superveniente) o agente só responderá pelo que efetivamente
praticou.
Ex: “A” pretendendo se matar, ingere veneno. “B”, pretendendo matar “A”, atira contra este, porém, constata-se que “A” morreu
envenenado. Logo, “B” responderá apenas pela tentativa de homicídio.

5*Crime Impossível: NÃO se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou absoluta impropriedade do objeto, é impossível
consumar-se o crime.
- Flagrante PREPARADO  Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.
- Não constitui crime impossível  tentativa de furto em local c/ sistema de monitoramento eletrônico.

Teorias:

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
147

 Objetiva - Responde pelo que é capaz, Delito impossível é Crime impossível.


 Subjetiva - Responde pelo que planeja fazer, delito impossível é tentativa.

Causalidade:
Regra  Equivalência dos antecedentes causais - Causa é todo fato humano sem o qual o resultado não teria ocorrido.
Exceção  Causalidade adequada - A causa adequada é aferida de acordo com o juízo do homem médio e com experiencia comum.

1*Princípio Insignificância: EXCLUI tipicidade MATERIAL APENAS!!!!


- NÃO expresso no CP.
 Requisitos Subjetivos
+
 Requisitos OBJETIVOS: “MARI”
- Mínima ofensividade da conduta do agente
- Ausência de periculosidade social da ação
- Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
- Inexpressividade da lesão jurídica provocada;

3*Coação Irresistível:
- Moral  Inexigibilidade de conduta diversa  EXCLUI culpabilidade.
- FÍSICA  Inexistência de conduta voluntária  EXCLUI Fato Típico (Conduta).

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148

Ilicitude e Culpabilidade
Ilicitude: CONTRADIÇÃO entre conduta e o ordenamento jurídico.

8*Excludentes de Ilicitude: = JUSTIFICANTES  EXCLUEM O PRÓPRIO CRIME.


*Faz coisa julgada no cível
- Legítima Defesa – moderadamente + meios necessários + INJUSTA AGRESSÃO, ATUAL OU IMINENTE + DIREITO SEU OU DE
OUTREM.
- Sucessiva – reação ao excesso da legítima defesa real.
- Putativa/ “Imaginária” = É aquela na qual o indivíduo julga uma situação de fato que se fosse legitima excluiria a ilicitude, mas
reage contra uma situação inexistente. 
Ex: O dono da jaula solta o leão, com a intenção de que ele ataque alguém.
*Pacote Anticrime = Agente Seg. Pública que repele agressão ou risco de agressão à vítima mantida refém durante a prática de
crimes.
- Estado de Necessidade – situação de perigo atual + não voluntariamente pelo agente + INEXISTÊNCIA dever legal de afastar perigo.
Ex: Leão foge da jaula e ataca alguém.
- Pode ser alegado pelo agente que CULPOSAMENTE deu causa ao resultado.
- Agressivo – bem sacrificado é de TERCEIRO INOCENTE;
- Defensivo – bem sacrificado é do CAUSADOR DO PERIGO;
* Legítima Defesa não obriga a vítima a ser covarde.  NÃO SE EXIGE FUGA; (Estado de Necessidade EXIGE FUGA, SE
POSSÍVEL)

- Estrito Cumprimento do Dever Legal – lei obriga a agir dentro do dever LEGAL. Ex: policial, bombeiro; *Flagrante OBRIGATÓRIO
- Exercício Regular do Direito – ação realizada por PARTICULAR, INCLUSIVE MÉDICO (NÃO AG. PÚBLICO); *Flagrante
FACULTATIVO.

*Consentimento Livre do Ofendido  excludente de ilicitude se manifestado ANTES ou DURANTE a conduta.


 Excesso Punível = DOLOSO ou CULPOSO;
- Excesso Intensivo = INTENSIDADE MAIOR (repele tapa com um tiro)
- Excesso Extensivo = Estende o tempo necessário, após cessada a injusta agressão (bate, mesmo desacordado)

- Causa SUPRALEGAL de exclusão da ilicitude NÃO ESTÁ EXPRESSA NO CP. (por isso é SUPRALEGAL)
 ILICITUDE = CONDUTA CONTRÁRIA AO DIREITO.

3*Imputabilidade: ESCULPANTES  < 18 anos, doença mental, embriaguez acidental completa; ISENTAM DE PENA;
- INTEIRAMENTE INCAPAZ – isenta; = inimputável
- NÃO inteiramente capaz – reduz 1/3 a 2/3; = semi-imputável
- Plena Capacidade – reduz 1/3 a 2/3;

- Emoção ou Paixão NÃO excluem a imputabilidade;


3*Embriaguez:
- Culposa – pena; - Voluntária – pena;
- Incompleta + Caso Fortuito / Força Maior – REDUZ PENA 1/3 a 2/3;
- Completa + C.F / F. M – ISENTA pena; = inimputável
- Pré-ordenada – AGRAVA pena;

2*Inexigibilidade de Conduta Diversa:


Exclui:
- Coação MORAL Irresistível  AFASTA CULPABILIDADE;
- Obediência Hierárquica NÃO manifestamente ILEGAL

2*Potencial Consciência da Ilicitude:


- Erro de Proibição: quanto à ilicitude (agente não sabia que era crime)
 INEVITÁVEL / INVENCÍVEL / ESCUSÁVEL – ISENTA PENA
 EVITÁVEL / VENCÍVEL / INESCUSÁVEL – reduz pena de 1/6 a 1/3;

Teoria Culpabilidade: - Culpabilidade = JUÍZO DE REPROVAÇÃO QUE RECAI SOBRE A CONDUTA DO AGENTE.
- Limitada (CP) – erro sobre situação fática – erro de tipo permissivo; - erro sobre existência ou limites – erro de proibição;
- Extremada – TUDO É ERRO DE PROIBIÇÃO;

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
149

Crimes contra a Pessoa


Homicídio:
- HEDIONDO = QUALIFICADO + SIMPLES só em ativ, típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente.

3*- Privilegiado (SUBJETIVA): - Relevante Valor Social / Moral; DOMÍNIO Violenta Emoção;

2*- Qualificadoras (OBJETIVA)  CABE PRIVILÉGIO!!! (privilegiado + qualificado = NÃO É HEDIONDO)


3*  FEMINICÍDIO  aumento de pena 1/3 até metade  - gestação ou 3 meses após parto;
- < 14, > 60 anos, deficiência ou portador doença degenerativa...;
- Presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; (QDO HÁ
HOMICÍDIO)
- Descumprimento das medidas protetivas de urgência da lei M. Penha;
1* Veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum.
1* Traição, emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. (Premeditação
sozinha)

1*- Qualificadoras (SUBJETIVA)  NÃO privilégio;  CRIME HEDIONDO!!!!


 Paga / promessa recompensa, motivo torpe;  motivo FÚTIL;  assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou
vantagem de outro crime

2*Culposo: Perdão Judicial, poderá deixar de aplicar a pena  consequências tão graves, pena desnecessária;
- Aumento de Pena 1/3  - deixar de prestar imediato socorro à vítima, não procurar diminuir as consequências do seu ato ou fugir p/ evitar a
prisão em flagrante.

Infanticídio: mãe (crime próprio) + estado puerperal + próprio filho + durante / logo após o parto; é possível participação / coautoria;
Mãe Mata = Autora; Terceiro Mata = Homicídio; Terceiro Ajuda = Partícipe / Coautor;

Instigação / Induzimento ao Suicídio: Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material p/
que o faça:
- Lesão G, GG ou morte = QUALIFICA
MAJORANTES  2X pena se por motivo egoístico, torpe ou fútil; até o dobro se por meio da INTERNET, rede social ou
transmitida em tempo real; até a metade se o agente é líder ou coordenador de grupo de rede virtual;
***Se é contra menor de 14 anos ou deficiente mental (sem discernimento p/ prática do fato) ou alguém que não pode oferecer
resistência = RESPONDE POR LESÃO ou homicídio.

Lesão Corporal:
- Leves e culposas  CONDICIONADAS a representação, exceto violência doméstica/familiar contra a mulher. (M. Penha 
INCONDICIONADA)

- GRAVES:
▪ Incapacidade ocupações habituais, + 30 dias;
▪ Perigo de vida
▪ Debilidade permanente de membro, sentido ou função
▪ Aceleração de parto

- GRAVÍSSIMAS (Doutrina):
▪ Incapacidade permanente p/ o trabalho
▪ Enfermidade incurável
▪ Perda ou inutilização do membro, sentido ou função
▪ Deformidade permanente
▪ Aborto

Aumento de Pena  Contra Autoridade ou Agente dos Art. 142 e 144 (Segurança Pública) + no exercício da função ou em decorrência
dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até o 3º grau  AUMENTA DE 1/3 a 2/3

Crimes contra a Honra:


Injúria: Difere da difamação porque não é um FATO, é qualquer coisa, verdadeira ou não (logo, não aceita exceção da verdade); honra
SUBJETIVA;

Calúnia: Atribuição de um crime, que o sabe inocente. Aceita a exceção da verdade, porque se a pessoa fala que a outra praticou algo que ela
praticou, bem, não há o que punir. ÚNICO PUNÍVEL CONTRA OS MORTOS.

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150

Difamação: FATO DESONROSO que pode ser verdadeiro ou falso. NÃO ACEITA, EXCEÇÃO DA VERDADE, bastando que seja ofensivo.
1*No caso do funcionário público se aceita a exceção da verdade.

*Paga ou Promessa de Recompensa = DOBRO da PENA


2*- Contra FP  legitimidade CONCORRENTE, ou é A. P. PRIVADA (queixa) ou Pública Condicionada à Representação (MP)
Retratação  ANTES DA SENTENÇA  Calúnia e Difamação (honra objetiva), não sendo possível no crime de injúria, pois fere a honra
subjetiva;

Tráfico de Pessoas - Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, comprar, ...., + G.A / Violência / Coação/ Abuso / Fraude;
- Com finalidade de: -Explorar sexualmente; -Adoção Ilegal; - Análogo à escravidão; -Retirar órgãos / partes do corpo
 Crime Formal;
 Aumento de Pena: - Cr., Ad., Idoso, Deficiente; - Retirar territ. Nac.; - Prevalecer do cargo público; - Prevalecer do parentesco;
 Redução de Pena: primário + NÃO ORCRIM;

Rixa: 3 ou + pessoas (CONCURSO NECESSÁRIO, independente se tiver inimputável); - Qualificada: morte / lesão corporal grave

Omissão de socorro:- Aumento de pena  lesão grave ou morte; dispensa resultado naturalístico = crime formal;

Crime contra a Liberdade Individual


- Contra a Pessoa = VIOLAÇÃO de DOMICÍLIO = Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade
expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências.

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Crimes contra o Patrimônio


6*Furto: ÚNICA MAJORANTE (AUMENTO DE PENA)  durante REPOUSO NOTURNO.
- Criminoso primário, pequeno valor a coisa furtada  JUIZ PODE substituir a reclusão por detenção; diminuir de 1 a 2/3; OU somente
MULTA.
 NÃO PRIVILÉGIO  QUALIFICADORA SUBJETIVA (única = abuso de confiança)
 Qualificado:
- Substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.
(Reclusão de 4 a 10 anos)
- Destruição / rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
- Subtração de semovente domesticável de produção;
- Abuso de Confiança (mero vínculo empregatício não configura confiança);
- Chave falsa;
- Escalada, destreza;
- Concurso de 2 ou + pessoas;

6*Roubo: ÚNICAS QUALIFICADORAS  MORTE (LATROCÍNIO); LESÃO CORPORAL G/GG;


- Aumento de Pena (Pacote Anticrime):
 1/3 até 1/2 = arma BRANCA; subs. explosivas ou acessórios que possibilitem fabricação;
 2/3 = arma de FOGO;
 2x = arma de fogo de USO RESTRITO ou PROIBIDO.
 Latrocínio – morte tentada = latrocínio tentado; morte consumada = latrocínio consumado, independente da subtração patrimonial.

- Roubo Próprio – Violência no INÍCIO, p/ reduzir a resistência da vítima e subtrair o bem.


- Roubo Impróprio – Violência APÓS a posse, p/ ASSEGURÁ-LA e MANTÊ-LA.

3*Estelionato: Obter p/ si ou outrem, vantagem ilícita + PREJUÍZO alheio + induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício,
ardil ou qq outro meio fraudulento.
 Pena em DOBRO  IDOSO
Somente REPRESENTAÇÃO, salvo se vítima for: (Pacote Anticrime)
- Adm Pública (Direta ou Indireta); - Criança/Adolescente; - Def. Mental; - Maior 70 anos ou incapaz;

1*Extorsão: CONSTRANGER + mediante violência/grave ameaça + intuito obter vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou
deixar de fazer algo;

 Extorsão INDIRETA – Exigir/receber + garantia de dívida + abusando situação de alguém + doc que pode dar causa a procedimento
CRIMINAL contra vítima ou terceiro.

1*Receptação: Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser PRODUTO de CRIME,
ou influir p/ que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte.
 Qualificada:
- Atividade comercial ou industrial + coisa que deve saber ser produto de crime;
 CULPOSA – Adquirir/receber coisa que por sua natureza ou desproporção entre valor e preço ou pela condição, deve PRESUMIR-SE
obtida por crime;

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Crimes contra a Fé Pública


Adulteração de Sinal ID de veículo + RECEPTAÇÃO  crimes autônomos; furto é preexistente, a adulteração não é proveniente do mesmo
= CONCURSO MATERIAL, não há consunção.

Falsificação apta a ludibriar a fiscalização e evitar multa NÃO É GROSSEIRA. Ex: fita isolante tapando a placa do veículo.

8*Falsa Identidade: Atribuir-se, ou atribuir a terceiro, falsa identidade, para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar
dano a outrem
- Perante autoridade policial = TÍPICA, ainda que alegada a autodefesa. - Crime FORMAL, basta apresentar-se como outra
pessoa.

1*Falsificação de DOC PARTICULAR: Falsificar ou adulterar doc particular verdadeiro.


- Equiparado a doc particular  CARTÃO DE CRÉDITO / DÉBITO.

6*Falsificação de DOC PÚBLICO: Falsificar, no todo ou em parte, DOC PÚBLICO, ou ALTERAR DOC PÚBLICO VERDADEIRO.
- Crime COMUM;
- Falsidade MATERIAL;
- Se FP + prevalecendo do cargo  AUMENTA em 1/6
Equiparados:
- Livros comerciais e mercantis; - títulos ao portador e transmissíveis por ENDOSSO; - emanado por entidade
paraestatal;
- TESTAMENTO PARTICULAR; - ações de sociedade comercial;
- EMPREGADOR INSERE, na CTPS do empregado ou em doc que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa
ou diversa da que deveria ter sido escrita;

1*Falsificação de Papéis Públicos:


- Selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo.

2*Moeda Falsa: Falsificar, alterando ou fabricando, moeda ou papel de curso legal no país ou no ESTRANGEIRO.
1*§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou
introduz na circulação moeda falsa. (Crime de Ação Múltipla)

1* Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade.
Detenção 6 m/2 a + multa.

§ 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica,
emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.

§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.

1*FALSIFICAÇÃO GROSSEIRA = ESTELIONATO, competência ESTADUAL.

Crimes ASSIMILADOS ao de MOEDA FALSA: Formular cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com FRAGMENTOS de
cédulas...; SUPRIMIR em nota, cédula.... para o fim de restituí-los à circulação, SINAL INDICATIVO de sua INUTILIZAÇÃO;
RESTITUIR À CIRCULAÇÃO cédula.... em tais condições, OU JÁ RECOLHIDOS P/ O FIM DE INUTILIZAÇÃO.

1*Falsidade de atestado médico – Médico no exercício de sua profissão dá um atestado falso. Detenção de um mês a um ano.
- Se com o fim de lucro $  APLICA-SE MULTA, TAMBÉM. - Crime PRÓPRIO.

Certidão ou atestado ideologicamente falso - É quando o agente público em razão da sua função, atesta ou certifica falsamente fato ou
circunstância

Falsidade material de atestado ou certidão - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar teor de certidão/atestado
verdadeiro, para prova de fato que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou serviço de caráter público, ou qualquer outra
vantagem. Detenção, 3m / 2ª
- Se com o fim de lucro $  APLICA-SE MULTA, TAMBÉM.

Declaração FALSA de pobreza  NÃO é falsidade ideológica; não é documento que consuma tal crime.

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5*Falsidade Ideológica: OMITIR, INSERIR, fazer inserir declaração falsa ou diversa, c/ o FIM DE prejudicar direito, criar obrigação
ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. (não há menção expressa quanto à obtenção de vantagem); DOLO
ESPECÍFICO
- Relacionado ao CONTEÚDO DO DOC.
- Crime COMUM.
- DOC verdadeiro, INFORMAÇÕES FALSAS
- Doc PÚBLICO OU PRIVADO.  Público – Rec 1 a 5 anos; Particular – Rec 1 a 3 anos;

2*Uso de Documento Falso: Fazer USO de qualquer dos papéis falsificados ou alterados. PENA: cominada à falsificação ou à alteração.
- Apresentação à autoridade INCOMPETENTE  NÃO É CRIME
- Falsificação GROSSEIRA  AFASTA o delito de uso de doc falso, bem como a falsificação, mas se tipifica um estelionato.
- Falsificação + USO  CONSUNÇÃO, responde somente pela falsificação
- DOC não autenticado  CRIME IMPOSSÍVEL, ainda que seja falso.

Uso de DOC ID ALHEIO: Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qq doc de ID ALHEIA ou
CEDER A OUTREM;
- Não há falsificação nem adulteração. O DOC é verdadeiro, só não é de quem diz ser.

Máquinas / apetrechos p/ falsificação, só em duas modalidades: MOEDA (papel moeda etc), E PAPÉIS PÚBLICOS;
 não há previsão para petrechos de documentos públicos ou particulares, pois, se houvesse, fabricar impressora seria crime;
Crimes contra a Administração Pública
7* EQUIPARA-SE A FP = exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha p/ empresa prestadora de serviço
contratada ou conveniada p/ a execução de atividade típica da Adm Pública.
 FP = quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerça cargo, emprego ou função pública;
AUMENTA PENA EM 1/3 = CARGO EM COMISSÃO, FUNÇÃO DE DIREÇÃO OU ASSESSORAMENTO; 

1*Favorecimento Pessoal – auxiliar/esconder AUTOR DE CRIME; CADI = ISENTA DE PENA;


1*Favorecimento REAL – esconde OBJETO DO CRIME; CADI = NÃO ISENTA DE PENA

Reclusão – regime fechado (+ 8 anos), semiaberto (+4 e -8) ou aberto (-4); Detenção = semiaberto ou aberto;

3*Corrupção ATIVA – “OP” vantagem indevida a FUNCIONÁRIO PÚBLICO; crime COMUM, praticado por PARTICULAR; crime
FORMAL

6* Corrupção PASSIVA – PRATICADA POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO (CRIME FUNCIONAL PRÓPRIO e FORMAL) – “SRA";
ATIVA E PASSIVA NÃO SÃO BILATERAIS; PGTO PELA VÍTIMA É ATÍPICO!!!!!!!
 Privilegiada = Pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, c/ infração do dever funcional, CEDENDO A
PEDIDO/INFLUÊNCIA.
- Detenção, 3m a 1a + multa
 AUMENTO 1/3 PENA  consequência da vantagem/promessa, funcionário RETARDA ou DEIXA de praticar; pratica
infringindo dever.

2*Corrupção Ativa de Testemunha – Dar, “OP” a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete; AUMENTA PENA DE 1/6 A 1/3 se
efeito processo penal ou civil adm pública; CRIME FORMAL

3*Concussão – EXIGIR (sem violência ou grave ameaça) vantagem indevida; (INCOMPATÍVEL c/ CORRUPÇÃO ATIVA NO MESMO
CONTEXTO); FORMAL!!! EXIGIR JÁ BASTA p/ CONSUMAÇÃO!
 Quando for “exigir” + violência/grave ameaça  EXTORSÃO;
2*Excesso de Exação – Funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber INDEVIDO, ou, QUANDO DEVIDO,
EMPREGA MEIO VEXATÓRIO ou GRAVOSO, que a lei não autoriza;

1* Falso Testemunho – AUMENTA PENA 1/6 A 1/3 (SUBORNO); ANTES DA SENTENÇA – RETRATAÇÃO OU VERDADE = EXT
PUNIB

5*Peculato – APROPRIAR-SE o servidor público + EM RAZÃO DO CARGO (apropriar algum valor) OU DESVIAR em proveito PRÓPRIO
ou ALHEIO; Proveito = material E/OU moral, qualquer vantagem ainda que não de natureza econômica;
Peculato = crime Funcional Impróprio, ou seja, praticado apenas por servidores públicos. Se o indivíduo não é funcionário público E AGE
SOZINHO, passa a ser outro crime; particulares podem ser coautores ou participes, desde que conheça a qualidade de funcionário público do
outro agente.;
Crime Funcional Próprio = ausente qualidade especial do agente = CONDUTA ATÍPICA;
(APROPRIAÇÃO INDÉBITA é o peculato  COMETIDO POR PARTICULAR);

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2* REPARAÇÃO DO DANO – APENAS CULPOSO; ANTES sentença irrecorrível = EXT PUNIB; APÓS = REDUZ pena pela METADE
(-1/2);
1*PECULATO É O ÚNICO CRIME CULPOSO CONTRA A ADM PÚBLICA;

1*Emprego irregular de verbas ou rendas públicas - aplicação diversa da estabelecida em lei, MESMO QUE BENIGNA; (PECULATO É
EM PROVEITO PRÓPRIO OU ALHEIO)

1*DESCAMINHO – Iludir, no todo ou em parte, pgto de direito ou IMPOSTO DEVIDO pela entrada/saída/consumo de mercadoria.
 Crime formal = se consuma c/ a mera ilusão de direito ou imposto.

3* CONTRABANDO = Importar/Exportar mercadoria PROIBIDA; PENA + SEVERA QUE O DESCAMINHO, por isso foram
separados.
 CONTINUIDADE NORMATIVO-TÍPICA (SUPRESSÃO APENAS FORMAL = MIGRA DE UM ARTIGO p/ OUTRO);
CONDUTA INCRIMINADA EM OUTRO TIPO PENAL, REVOGANDO O ANTERIOR; NÃO SE CONFUNDE c/ ABOLITIO CRIMINIS
(SUPRESSÃO FORMAL E MATERIAL); equiparado a Contrabando = reinsere mercadoria brasileira destinada à exportação

1*Contrabando/Descaminho = DOBRO (2X) PENA SE  AÉREO, MARÍTIMO OU FLUVIAL

2* FACILITAÇÃO DE DESCAMINHO = FP responsável pela fiscalização de entrada/saída de mercadorias  não verifica pgto de
imposto ou contribui p/ contrabando ou descaminho.

2* Advocacia Administrativa – PATROCINAR interesse PRIVADO, LEGÍTIMO OU NÃO, valendo-se da qualidade de FUNC PÚBLICO,
ainda que por pessoa interposta; DETENÇÃO!!!!! ****INTERESSE ILEGÍTIMO = QUALIFICA!!!!!!

2*Denunciação Caluniosa – atribuição falsa de crime a pessoa DETERMINADA; causa da INSTAURAÇÃO DE IP, processo judicial,
investigação adm inquérito civil ou ação de improbidade; IMPUTANDO-LHE CRIME QUE O SABE INOCENTE; (+ 1/6 SE ANONIMATO;
-1/2 SE CONTRAVENÇÃO);

1*Comunicação falsa de crime ou CONTRAVENÇÃO – PROVOCAR AÇÃO DA AUTORIDADE, comunicando ocorrência de crime ou
contravenção que sabe não ter verificado; (“TROTE”)

4* INSIGNIFICÂNCIA – INAPLICÁVEL aos crimes contra a adm (SALVO DESCAMINHO SE $ =< 20.000,0 p/ o STJ)

1* APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA – Desconto das contribuições, mas DEIXA DE REPASSAR/RECOLHE-LÁS À


PREVIDÊNCIA.

3* Sonegação de Contribuição Previdenciária – NÃO há o desconto das contribuições; HÁ A SUPRESSÃO OU REDUÇÃO das mesmas, c/
a alteração dos doc que embasam a situação da tributação; EXT PUNIB = ESPONTANEAMENTE, declara/confessa = ANTES DO INÍCIO
DA AÇÃO FISCAL;
 FACULTADO AO JUIZ  deixar de aplicar a pena ou somente a multa, se o agente for PRIMÁRIO e de BONS
ANTECEDENTES.

3* ResistÊNCIA – oposição a ato LEGAL; PRECISA DE VIOLÊNCIA; (concurso MATERIAL = resistência + violência)
 diferente da DESOBEDIÊNCIA – (é a resistência) que não tem violência.
 NO DESACATO, NÃO COLA NÃO, POIS TEM VEXAME E HUMILHAÇÃO;

5* Violação de SIGILO FUNCIONAL – Revelar fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo; ou
FACILITAR a revelação.
 SUBSIDIÁRIO, quando não houver crime mais grave; PORÉM, A FORMA QUALIFICADA AFASTA A SUBSIDIARIEDADE;
(QUALIFICA = DANO a ADM ou outrem); dano não é necessário p/ se caracterizar o crime.

1*Autoacusação Falsa – acusar-se de CRIME INEXISTENTE ou praticado por OUTREM; (!!!!APENAS CRIME!!!!)

2*Prevaricação – retardar ou deixar de praticar ato de ofício  SATISFAÇÃO de sentimento ou interesse PRÓPRIO/PESSOAL;
*Prevaricação Imprópria = deixar de vedar ao preso acesso a celular, rádio ou similar;

Condescendência Criminosa: Deixar, por indulgência, de responsabilizar subordinado ou NÃO LEVAR FATO A CONHECIMENTO,
quando faltar competência.

2*Fraude Processual – inovar ARTIFICIOSAMENTE (processo civil ou adm) .....induzir a erro o JUIZ ou o PERITO; SE PROCESSO
PENAL, ainda que NÃO iniciado = PENA EM DOBRO (2X); NÃO CABE EM JUÍZO ARBITRAL

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155

Patrocínio Infiel – trair (na qualidade de ADV ou PROC = CRIME PRÓPRIO);


1*Patrocínio Simultâneo – defender na mesma causa, simultaneamente, partes contrárias; CONSUMAÇÃO = EXIGE ATO PROCESSUAL
1*Tergiversação – defender sucessivamente, na mesma causa, partes contrárias; CONSUMAÇÃO = EXIGE ATO PROCESSUAL

1*EVASÃO mediante VIOLÊNCIA contra pessoa – PRESO  exige VIOLÊNCIA (grave ameaça torna a evasão atípica, mas ainda há a
ameaça)

1*Tráfico de Influência= QQ FP; Exploração de Prestígio = juiz, jurado, MP, func de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha; “a
pretexto”

2*Coação no curso do Processo = NÃO TEM AUMENTO DE PENA; VIOL/grave ameaça CONTRA AUTORIDADE OU QQ PESSOA EM
PROC JUD, POLICIAL, ADM OU EM JUÍZO ARBITRAL

Crimes contra Finanças Públicas:


2*Ordenação de Despesa NÃO AUTORIZADA – não necessita de efetivo prejuízo, pois é CRIME FORMAL (BASTA ORDENAR);

2*Ordenar/Autorizar a assunção de obrigação, nos DOIS ÚLTIMOS QUADRIMESTRES do último ano de mandato, cuja despesa não
possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de
disponibilidade de caixa.  Reclusão

2*AUTORIZAR A INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR DE DESPESA PREVIAMENTE EMPENHADA = fato ATÍPICO

Nenhum crime contra as finanças públicas possui: * causa de aumento de pena; * causa de diminuição de pena; * multa.

Características:  
- Não  aumento ou diminuição de pena. 
- Crimes próprios e formais (não admitem tentativa). 
Não  culposo. 
Ação penal pública incondicionada.

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156

Simulados
Lei Temporária e Excepcional  têm ultratividade, aplicam-se aos crimes cometidos DURANTE A SUA VIGÊNCIA.

Lugar do Crime (Local)  UBIQUIDADE (ação ou omissão + produziu/deveria produzir resultado)


“LU”
Tempo do Crime (Momento)  ATIVIDADE (ação ou omissão)
“TA”
“LU TA”
Ultra-atividade – ocorre quando a lei, mesmo depois de revogada, continua a regular os fatos ocorridos durante a sua vigência.
Retroatividade – possibilidade conferida à lei penal de retroagir no tempo, a fim de regular os fatos ocorridos anteriormente à sua entrada em
vigor. INCLUSIVE EM SENTENÇAS TRANSITADAS EM JULGADO.

Lugar do Crime  lei BR = crime em aeronave/embarcação PRIVADA ESTRANGEIRA EM ESPAÇO AÉREO OU MAR
TERRITORIAL BR.

Subornar testemunha e fraudar processo  obter prova destinada a produzir efeito em processo penal  aumento de pena (suborno 1/6 a
1/3; fraude 2x)
- Suborno Testemunha – CRIME FORMAL, se consuma com “dar, oferecer ou prometer...”
Coação NÃO TEM AUMENTO DE PENA

Corrupção ATIVA  crime COMUM; “OP” - Corrupção PASSIVA É “SRA”  crime PRÓPRIO.
Peculato Desvio – NÃO HÁ NECESSIDADE de se OBTER a VANTAGEM p/ CONSUMAR; Consumação = EFETIVA DESTINAÇÃO
DIVERSA.
- Culposo – reparação do dano antes – EXTINÇÃO PUNIBILIDADE; REPARAÇÃO APÓS – REDUZ METADE (1/2)

Violação de Sigilo Funcional  SUBSIDIÁRIO; servidor revela segredo que tem ciência EM RAZÃO DO CARGO.

Autoacusação falsa - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem: Pena - detenção, de três meses a dois
anos, ou multa. 
Obs.: TEM QUE SER CRIME.

Crimes contra as Finanças Públicas:


- Assunção de Obrigação nos 2 últimos quadrimestres do último ano = despesa não possa ser paga, ou reste parcela a ser paga.
RECLUSÃO;

Crimes contra o Patrimônio:


FURTO MEDIANTE FRAUDE  usou a fraude p/ diminuir a vigilância da vítima, c/ consequente subtração de coisa alheia móvel;
ESTELIONATO  ilude a vítima, empregando a fraude p/ induzi-la em erro;
- Furto de USO = ATÍPICO
ROUBO  grave ameaça + violência p/ subtrair; - arma branca aumenta 1/3 a 1/2;
EXTORSÃO  grave ameaça + violência, CONSTRANGIMENTO  VÍTIMA ENTREGA (EFETIVA PARTICIPAÇÃO)

- Escusas  SEM VIOLÊNCIA; contra pessoa igual ou superior a 60 anos.


- ISENTO PENA – Ascendente, Descendente, parentesco legítimo ou ilegítimo; cônjuge, na constância da sociedade conjugal.
- SOMENTE REPRESENTAÇÃO – tio ou sobrinho + COABITA;

Crimes contra a Fé Pública:


- FALSIFICAÇÃO + USO RESPONDE APENAS POR FALSIFICAÇÃO (Consunção)
- Crime de USO é APENAS p/ QUEM NÃO PRATICOU O CRIME ANTERIOR.

Feminicídio  aumento de pena de 1/3 até a metade  presença física ou virtual de ascendente ou descendente; MAS TEM QUE OCORRER
HOMICÍDIO;

Homicídio Privilegiado  logo em seguida injusta provocação + DOMÍNIO violenta emoção / relevante valor moral ou social;
*admite c/ qualificadora objetiva (aí não será hediondo)

Lesão Corporal:
- Contra art. 144, no exercício da função ou decorrência  AUMENTA PENA DE 1/3 a 2/3;

Omissão de Socorro: NÃO TENTATIVA, crime unissubsistente; crime se consuma no momento que o agente deixa de prestar
assistência.

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
157

Autor Mediato  utiliza de outrem p/ executar os atos de sua vontade; imediato  próprio autor realiza a execução dos
atos.

CP Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até
metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

Fato Típico:
Tipicidade  adequação entre conduta e previsão legal da norma incriminadora.
Erro Tipo Essencial  ESCUSÁVEL / DESCULPÁVEL / INVENCÍVEL/ inevitável – exclui DOLO e CULPA – exclui conduta, exclui
FT, exclui CRIME.
- Sem tipicidade, não há fato típico, não existindo antijuridicidade. (salvo excludentes, TODO FATO TÍPICO É ANTIJURÍDICO)

Culpabilidade:
- Erro de Proibição (“acredita estar autorizado”) = se Escusável = isenta pena; - se Inescusável = reduz pena;

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RESUMESTRE AGENTE PF 01 – MÉTODO DOS 4 PASSOS™
158

Direito Processual Penal


Aplicação LPP, Disposições Preliminares
1*CPP – ABSOLUTA TERRITORIALIDADE = NÃO CABE APL DE LPP DE OUTRO PAÍS;
1*EXCEÇÃO: guerra; território nullius (terra de ninguém); autorização do Estado onde o ato processual será praticado;
2* não existe EXTRATERRITORIALIDADE DA LPP
2*Aplica-se a todo BR, SALVO: Justiça Militar, [PR, Min E (conexos PR), Min STF = crimes RESPONSABILIDADE],
TRAT/CONV/REGRAS DTO INTERNACIONAL;

1* BR = ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS!!! (não  unidade processual)

8*Nova LPP = aplicação IMEDIATA “tempus regit actum” - SEM PREJUÍZO DA VALIDADE DOS ATOS DA LEI ANTERIOR;
processos futuros e em andamento (inclusive de crimes que ocorreram antes da vigência da nova LPP); NÃO ofende a irretroatividade;

4*LPP pura NÃO RETROAGE nem ULTRAAGE, mesmo que mais benéfica ou maléfica;

2* Nova LPP que altere prazo recursal são normas meramente materiais, de forma que não retroagem e não interferem em recurso em
andamento. Prazo recursal da lei anterior iniciou = PERMANECE; nova só afetará os atos FUTUROS, nesse caso; “o prazo já iniciado,
inclusive o estabelecido p/ a interposição de recurso, será regulado pela lei anterior, se esta não prescrever prazo menor”

1*Preventiva e Fiança – leis híbridas/mistas – aplicada SE + BENÉFICA (MISTA= PROCESSUAL + PENAL/MATERIAL, logo,
retroage se for + benéfica)

1* leis híbridas/mistas = NÃO há cisão!! Elas retroagem por inteiro, se mais BENÉFICAS.

1*LPP = admite interpretação extensiva, aplicação analógica e suplemento dos princípios gerais do direito;

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159

Princípios
4* Provas Ilícitas = REGRA – NÃO SE ADMITE; EXCEÇÃO – BENEFÍCIO/ABSOLVER O RÉU; “DESENTRANHADA” /RETIRADA
DO PROCESSO = NÃO causa nulidade;
1* Inadmissíveis - provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

1* Sentença Condenatória é NULA se  exclusivamente IP;

1*GRAVAÇÃO telefônica – independe de autorização judicial (QUANDO AUSENTE CAUSA DE SIGILO/RESERVA) – É PROVA
LÍCITA; consiste na gravação ambiental em que um dos interlocutores GRAVA o outro SEM O CONSENTIMENTO DESTE;

1*Sistema ACUSATÓRIO – “PICAO” – Publicidade, Imparcialidade, Contraditório, Ampla defesa, Oralidade; (ADOTADO NO BR)

1*Publicidade – REGRA; EXCEÇÃO: defesa da intimidade / interesse social o exigirem=NEM TODOS ATOS PROCESSUAIS SÃO
PÚBLICOS

1*JUIZ NATURAL – Ninguém será processado nem SENTENCIADO, senão pela AUTORIDADE COMPETENTE; (veda tribunais de
exceção)

2*Nulidade Relativa – se ato não gera prejuízo ao réu, não precisa ser anulado, por isso é “relativa”; (Ex: não comunicação do direito ao
silêncio)

1* Princípio da Indivisibilidade – AÇÃO PENAL PRIVADA!!! 1*Ação PÚBLICA – princípio da DIVISIBILIDADE

4*SILÊNCIO – NÃO é confissão, NÃO PREJUDICA O RÉU; SÓ CAUSA NULIDADE DO ATO, SE GERAR PREJUÍZO; NÃO GERA
PROVA CONTRÁRIA AO RÉU;

2*Interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos – DIREITO AO SILÊNCIO APENAS SOBRE
OS FATOS; em relação à qualificação do acusado (identificação da pessoa), este, se optar pelo silêncio, poderá ser responsabilizado
(Crime de falsa identidade);

1* COSTUME PARA CONDENAR = FERE A LEGALIDADE, pois costume NÃO é lei

2* CONTRADITÓRIO e AMPLA DEFESA = APENAS NO PROCESSO!!!! (não no IP);

1* Para o JUIZ aceitar a DENÚNCIA é necessário um lastro probatório mínimo. NÃO existindo, PODE RECUSAR!

5*Presunção da Inocência/Não-Culpabilidade = ELIMINAÇÃO de concurso - quem responda a IP ou AP SEM TRÂNSITO EM JULGADO


= VIOLAÇÃO;

1*DELEGADO NÃO pode anotar como antecedente participação em IPs anteriores; PESSOA FICA EM LIBERDADE (em regra),
INCLUSIVE SE C. INAFIANÇÁVEL/HEDIONDO, até o trânsito em julgado; silêncio NÃO demonstra culpa do réu; SUBSISTE
DURANTE TODA A PERSECUÇÃO PENAL, ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO = ÔNUS DA PROVA É DA ACUSAÇÃO!!!!!

1* Identidade do Juiz = PROCESSO = SENTENÇA (JUIZ)

1*AUTO DEFESA – FACULTATIVA e RENUNCIÁVEL; DEFESA TÉCNICA (ADV/DP) = OBRIGATÓRIA e IRRENUNCIÁVEL!!!

1*Ampla Defesa = Processo; Plenitude da Defesa = Tribunal do Júri; IP = NÃO HÁ DEFESA

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160

Inquérito Policial
10*Características IP: busca informações da autoria e materialidade do fato.
- SIGILOSO: “sigilo relativo”, pois assegura acesso aos AUTOS JÁ DOCUMENTADOS À DEFESA;
- INQUISITIVO: CONTRADITÓRIO e AMPLA DEFESA NÃO SÃO ASSEGURADOS NO IP;
- DISPENSÁVEL / PRESCINDÍVEL: p/ propositura da ação penal (lastro mínimo), pois é meramente INFORMATIVO
- ADMINSTRATIVO: procedimento adm. preliminar, PRESIDIDO PELO DELEGADO (AUTORIDADE POLICIAL), reúne elementos
informativos
- OFICIOSIDADE: pode ser iniciado de OFÍCIO em A. P. P. INCONDICIONADAS.
- Valor Probatório RELATIVO – Juiz não pode condenar exclusivamente c/ base no IP, MAS PODE ABSOLVER.

4*Arquivamento Inquérito: *DELEGADO NUNCA ARQUIVA INQUÉRITO


 Pacote Anticrime: MP ordena, encaminha p/ instância de revisão ministerial, e homologa.

- Coisa Julgada FORMAL – permite desarquivar, bastando novas provas;  arquivamento por falta de BASE P/ DENÚNCIA
- Coisa Julgada MATERIAL – NÃO DESARQUIVA; ATIPICIDADE; EXTINÇÃO PUNIBILIDADE (p/ STF excludente de ilicitude
NÃO FAZ)

- Implícito – MP deixa de incluir na denúncia algum fato ou indiciado NÃO PERMITIDO NO BR


- Indireto – incompetente
- Originário – Procurador Geral do MP

2*Prazo Conclusão IP: SEMPRE TEM PRAZO, se solto ou preso; CONTA A PARTIR DO DIA DA EXECUÇÃO DA ORDEM DE
PRISÃO.
 Regra CPP: - preso flagrante ou preventivamente (10 + 15**);- solto (30 + 30)

 FEDERAL: - preso (15 + 15); - solto (30)


 Drogas: - preso (30 + 30); - solto (90 + 90);
 Economia Popular: - preso (30 + 30); - solto (90 + 90);
 Hediondos: - preso (30 + 30);

1*Pacote Anticrime (13.694/19):


- Art. 144  INVESTIGADOS  força letal na profissão (consumada / tentada)  citado + constituir defensor no prazo de ATÉ 48h do
recebimento;

3*Denúncia Anônima: NÃO embasa, POR SI SÓ, instauração de IP, mas pode justificar apurações preliminares, que poderão resultar em
instauração de IP. Só pode instaurar IP c/ base em denúncia anônima, A PARTIR DAS INVESTIGAÇÕES PRELIMINARES.

4*Abertura IP: Flagrante  APF; Ação P. Pública Incondicionada  PORTARIA;


- Ação Penal Pública INCONDICIONADA – única de OFÍCIO PELA AUTORIDADE POLICIAL;
- A. P. P CONDICIONADA – Representação vítima; requisição MJ; requisição Juiz ou MP; APF;
- A. P. PRIVADA – (não cabe arquivamento) – Requerimento vítima ou quem tiver qualidade para tal;

*Cabe RECURSO AO CHEFE DE POLÍCIA, se requerimento de abertura for indeferido.


*INDICIAMENTO = atribuição EXCLUSIVA do DELEGADO

2*Notitia Criminis: Conhecimento do fato pela autoridade policial.


- Imediata / Espontânea / Direta  Atividades rotineiras; direto; imprensa;
- Mediata / Provocada / Indireta  Provocação de 3ºs; requisição/REQUERIMENTO; expediente formal;
- Coercitiva  PRISÃO EM FLAGRANTE.

 Delatio Criminis: ~ Representação


- Postulatório - vítima / representante legal manifesta sua vontade a respeito da instauração do IP;
- Simples – comunicação por qualquer um do povo;
- Inqualificada – comunicação anônima;

Quebra Sigilo:
- FISCAL – Juiz e CPI (estadual ou federal);
- Telefônico – Juiz e CPI (estadual ou federal);
- Bancário – Juiz, CPI* e FISCO* - RESERVA JURISDICIONAL, mediante representação do delegado ou requisição do MP.

5*Súmulas Pertinentes e Artigos CPP:


- Participação de membro do MP na investigação  NÃO ACARRETA IMPEDIMENTO / SUSPEIÇÃO para oferecimento da denúncia.

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- MP pode requerer a devolução do IP à autoridade policial, SOMENTE P/ NOVAS DILIGÊNCIAS IMPRESCINDÍVEIS.


- Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: - não alteração do estado e conservação das
coisas; - apreender objetos após liberação pelos peritos; - reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
- Atestados de Antecedentes – NÃO mencionar anotações referentes a instauração de inquérito.  Presunção da Inocência
- Redistribuição do IP – POSSÍVEL, por sup. Hierárquico, fundamentado, motivo de interesse público ou inobservância dos
procedimentos.
- QUALQUER DO POVO – conhecimento de infração penal – PODERÁ, verbalmente ou por escrito, comunicar a autoridade policial.
- IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL - COLETA IMPRESSÕES DIGITAIS (datiloscópico), SÓ NECESSÁRIA|PERMITIDA = CASO
INVESTIGADO NÃO SEJA CIVILMENTE IDENTIFICADO = REGRA

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162

Prisão e Liberdade Provisória


4*Prisão Preventiva  cautelar; IP e PROCESSO, NÃO CABE DE OFÍCIO (Pacote Anticrime); MP, DG, ofendido, querelante,
representante  PODEM!!
 REGRA = DOLOSO SUPERIOR A 4 ANOS (casos em que não cabe fiança pelo DG)
 Exceções: a) ausência de id civil; b) reincidente em crime doloso; c) violência doméstica, descumpra qq das medidas de proteção de urgência;
 Atos Infracionais justificam a decretação ou manutenção da preventiva como GOP; MAS Ñ REINCIDÊNCIA / MAUS
ANTECEDENTES;
 somente será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar (ex: monitoração eletrônica)

6*Prisão Temporária  SÓ na INVESTIGAÇÃO + representação do DG ou requerimento do MP (= NÃO cabe de ofício, ofendido NÃO
pode requerer)
 Requisitos  imprescindível p/ investig. Policial; se não possuir residência fixa ou id civil; indício de autoria ou participação em crimes
Graves da lei.
 Recebida a DENÚNCIA / queixa crime = NÃO CABE MAIS TEMPORÁRIA (pois visa resguardar, tão somente, a integridade das
investigações)
 PRAZO = 5 + 5; (salvo hediondos = 30 + 30)
 Convertida em Preventiva, PRAZO DO IP conta a partir da conversão;

7*Prisão em Flagrante: (**só cai Prisão em Flagrante na PF)


 Obrigatório  polícia (ECDL);
 Facultativo  QQ do povo (ERD);
- Próprio / Real / Perfeito  está / acaba de cometer;
- Impróprio / Irreal / Imperfeito  perseguição.... logo após.... presumir ser o autor;
*- Presumido / Ficto / Assimilado  NÃO há perseguição.....logo DEPOIS...instrumentos, armas, objetos...presumir ser o autor;
- Esperado - ciente do delito, aguarda sua prática, AGUARDA o flagrante;
- Prorrogado / Diferido / Retardado / Postergado / Ação Controlada  evita a prisão, momentaneamente, a fim de prender mais criminosos.
(já há flagrante)

!!!PROIBIDO NO BR - Preparado - agente é induzido/provocado à pratica delituosa; “preparação impede a consumação do delito  crime
impossível”
- NÃO pode quando o autor CONFESSA ou SE ENTREGA ESPONTANEAMENTE;
- Cabe inviolabilidade domiciliar quando presentes QQ FORMA DE FLAGRANTE!!!
- ORDEM de declarações - condutor  testemunhas  vítima  acusado;
- COMUNICAÇÃO DE PRISÃO  IMEDIATAMENTE AO JUIZ, FAMÍLIA / pessoa indicada, MP;

3*APF  Juiz, ao receber  - converte em preventiva; ou - RELAXA a prisão ILEGAL; ou - concede LP, com ou sem fiança;
* Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o
compromisso legal;
* DG, em regra, LAVRA o APF;
* Falta testemunhas da infração = não impede o APF; c/ o condutor, DEVERÃO assiná-lo pelo menos duas pessoas que
testemunharam a apresentação do preso à autoridade.

** Prisão em Flag, APF e IP  DEPENDEM DE REPRESENTAÇÃO, nos crimes que exigem A.P.P. Cond. À Representação;

Prisão Domiciliar  juiz PODERÁ substituir a preventiva, se:


- >80 anos; - gestante; - extremamente debilitado por doença grave; - pai, ÚNICO RESPONSÁVEL, filho até 12 anos
incompletos; - mulher com filho de até 12 anos incompletos; - imprescindível aos cuidados de menor de 6 (seis) anos de idade
ou com deficiência;

3*Liberdade Provisória  pode em todos os crimes, inclusive inafiançáveis!!!

4*Fiança  DG – crimes PPL MÁXIMA NÃO SUPERIOR A 4 ANOS (EX: furto simples); - JUIZ – qq caso, decide em até 48h;
- NÃO há fiança quando HÁ PREVENTIVA
- NÃO cabe fiança  RAÇÃO, 3TH; (racismo, ação de grupos armados, terrorismo, tráf. drogas, tortura, hediondos)

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163

Provas
3*Provas Ilícitas: violação de norma MATERIAL (penal).
- Regra – NÃO admitidas, devendo ser desentranhadas do processo;
- Exceção – única forma de o réu provar sua inocência (sentença ABSOLUTÓRIA).  PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE

Teoria do Fruto das Árvores Envenenadas  também INADMISSÍVEIS as provas DERIVADAS das ilícitas, SALVO QUANDO não
evidenciado o nexo de causalidade; ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte INDEPENDENTE (por si só conduziria
ao fato).

- Provas nominadas – EXPRESSAS no ordenamento jurídico; - Provas INOMINADAS – não expressas no ord. Jurídico (MAS SÃO
ACEITAS)

7*Interceptação Telefônica  NECESSITA autorização JUDICIAL, caso contrário, é prova ilícita; 15d prorrogáveis por + 15 (QUANTAS
VEZES nec.)
- Juiz incompetente DESDE O INÍCIO = ILÍCITA;
- Juiz competente no fato, INCOMPETENTE DEPOIS = Juízo aparente = PROVA LÍCITA
- É a captação da conversa telefônica por TERCEIRO, SEM CONHECIMENTO DOS INTERLOCUORES.
- Crime tem que ter pena de RECLUSÃO.

 Escuta Telefônica – captação da conversa por TERCEIRO, COM CONHECIMENTO de UM INTERLOCUTOR. (autorização
judicial)
 Gravação Telefônica – captação da conversa por UM DOS INTERLOCUTORES. (NÃO precisa aut. Judicial), SALVO presença de
causa legal de sigilo.

1*Prova Tarifada  EXCEÇÃO NO BR  APENAS CERTIDÃO (ÓBITO, ETC); cada prova tem um valor pré-definido; depoimento de
policial possui presunção relativa de veracidade, c/ fé pública. Mas não é prova mais valiosa que as demais. Meio necessário p/ comprovar
fato (Ex: certidão de casamento)

4*REGRA NO BR  LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO / PERSUASÃO RACIONAL, por causa disso, o Juiz pode aceitar ou
rejeitar o laudo pericial, no todo ou em parte, sempre motivadamente.

OUTRA EXCEÇÃO  INTIMA CONVICÇÃO DO MAGISTRADO = SOMENTE Tribunal do Júri (SEM NECESSIDADE DE
MOTIVAÇÃO)

Prova Emprestada  ADMITIDA; produzida em outro processo, desde que autorizada pelo Juiz competente e respeitados o contraditório e
ampla defesa.

4*Confissão  feita fora do interrogatório, será tomada por termo nos autos. Será divisível e retratável fundado no exame das provas em
conjunto.
- Crime VESTIGIAL  EXAME DE CORPO DE DELITO É INDISPENSÁVEL (confissão não supre)
- Confissão será juntada as demais provas e confrontada com estas, não existindo prevalência.

3*Testemunha:
- Quem pode recusar? C, A, D, I (RÉU) mas se não recusar, NÃO ESTÁ OBRIGADO A DIZER A VERDADE (pode mentir, para não
prejudicar o réu).
- Crianças podem ser testemunhas, mas NÃO ESTÃO OBRIGADAS A DIZER A VERDADE (bem como < 14 anos e deficientes/doentes
mentais)
- As outras testemunhas TÊM O COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE.
- Juiz pode ouvir testemunhas além das indicadas pelas partes  busca pela VERDADE REAL

4*Sent. Condenatória  EXCLUSIVAMENTE IP = NULA, pois, no IP, não são aplicados contraditório nem ampla defesa. É cabível p/
ABSOLVER o réu.
- Provas antecipadas, não repetíveis (periciais) e cautelares  âmbito do IP, podem ser usadas para condenar, desde que tenham o crivo
do contraditório.

Exumação para Exame Cadavérico  autoridade providenciará, dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará
auto circunstanciado.

Morte do Acusado  EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE APENAS com a certidão de óbito. (Decretada pelo Juiz, após ouvido o MP).

Acareação – entre todos; quando DIVERGIREM; admitida na investigação E processo

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6*Busca e Apreensão:
- Busca Pessoal – INDEPENDE de mandado, no caso de PRISÃO / fundada suspeita de posse de arma proibida ou objetos que constituam
corpo de delito, ou no curso de busca domiciliar. (Apreensão de objetos com relação ao fato criminoso, de ofício pela autoridade policial,
após liberação pelos peritos).
- Em Mulher – REGRA: feita por outra mulher; EXCEÇÃO: importar retardamento ou prejuízo da diligência (pode
homem)

- Mandado – indicar, o mais precisamente possível, o local de diligência, nome do propr. ou morador; se pessoal, nome da pessoa ou sinais que
a identifiquei; - motivo e fins da diligência; - subscrito pelo ESCRIVÃO e assinado pela autoridade que o fizer expedir (Juiz).

- Prisão em Flagrante  APREENSÃO independe de autorização judicial.


- Busca Domiciliar  INICIADA DURANTE O DIA, não interrompida de noite, pode usar força se o morador resistir e contra móveis p/
encontrar o que busca; APRESENTAÇÃO DO MANDADO.

- Escritório de Advocacia  indícios de autoria e materialidade de crime praticado pelo PRÓPRIO ADVOGADO; quebra da inviolabilidade
pelo Juiz; decisão fundamentada; ACOMPANHAMENTO DA DILIGÊNCIA POR REPRESENTANTE DA OAB. SOMENTE
documentos / elementos de prova relacionados ao FATO INVESTIGADO.

Princípio da Não Autoincriminação – ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Qualquer acusado tem direito ao silêncio.

8*Exame de Corpo de Delito e Outras Perícias: 1 PERITO OFICIAL, portador de diploma de curso superior.
- FALTA DE PERITO OFICIAL  JUIZ nomeia 2 (DUAS) pessoas idôneas, c/ diploma preferencialmente na área específica +
habilitação técnica.
- INDISPENSÁVEL EM CRIMES VESTIGIAIS!!! Caso contrário = NULIDADE ABSOLUTA.
- Não sendo possível o exame  desaparecimento dos vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

5*Assistente Técnico  facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a
formulação de quesitos e indicação. As provas que serviram de base à perícia serão disponibilizadas no órgão oficial e na presença de perito
oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua conservação. Laudo do assistente tem mesmo valor probatório que o
laudo do perito oficial.
- Assistente Técnico SÓ NO PROCESSO!!!! (não há indicação de assistente no IP)

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Simulados
IP
 PRESCINDÍVEL / DISPENSÁVEL p/ a propositura da ação penal
- A. P. Pública Condicionada à Representação  SOMENTE ABRE IP COM ESTA; é condição de procedibilidade.

 INQUISITIVO, porém disponibiliza-se o acesso aos autos DOCUMENTADOS ao DEFENSOR do investigado.

 Arquivamento:
- Coisa Julgada MATERIAL = IMPEDE DESARQUIVAMENTO – atipicidade; e ext. punibilidade;
- Coisa Julgada FORMAL = pode desarquivar, se novas provas;
- Originário = PGR = NÃO HÁ CONTROLE JURISDICIONAL; (*Pac. Anticrime = NÃO há PGR, MP arquiva, remete p/ instância
ministerial do MP)

Flagrante:
- PRESUMIDO  NÃO há PERSEGUIÇÃO; logo depois, com instrumentos que se façam presumir; **perseguição há no
IMPRÓPRIO.
- Próprio – surpreendido logo após;

Prisão Domiciliar  substituir a preventiva  > 80 anos; doença grave + extrema debilidade; gestante; homem, único responsável por pessoa
de até 12 anos incompletos; mulher com filho de até 12 anos incompletos; imprescindível aos cuidados de < 6 anos ou com deficiência;

Preventiva – NÃO é antecipação de pena ou decorrência imediata de investigação criminal ou apresentação / recebimento de denúncia.

Liberdade Provisória:
- Autoridade Policial, mediante fiança = PPL NÃO SUPERIOR A 4 ANOS; (crime afiançável);
- Demais casos  JUIZ, decidirá em 48 horas.

Notitia Criminis – Conhecimento do fato pela autoridade policial.

Delatio Criminis Postulatória – VÍTIMA / REPRESENTANTE MANIFESTAM A VONTADE de instauração do IP e do oferecimento da


DENÚNCIA.

LPP  desde logo, respeitando os atos realizados sob a vigência da lei anterior (sem prejuízo);

O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à
sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem, MAS NÃO A ATOS RELATIVOS à investigação (sigilosa).

JECRIM  CONTAGEM DE PRAZOS atos processuais  SOMENTE DIAS ÚTEIS

NÃO EXISTINDO FLAGRANTE, acusado SOMENTE poderá ser preso mediante ORDEM JUDICIAL.

Provas:
Assistente Técnico  Juiz admitindo = poderá ser indicado e pago pela parte, ALÉM de ter ACESSO AO MATERIAL PROBATÓRIO, no
órgão oficial e na presença do Perito Oficial.
- Juiz NÃO fica vinculado aos laudos técnicos, PODENDO REJEITÁ-LOS COMPLETAMENTE. Não pode fundamentar decisão
exclusivamente nos elementos do IP, RESSALVADAS AS PROVAS CAUTELARES, NÃO REPETÍVEIS E ANTECIPADAS;

JECRIM:
 18 ANOS – autor processo, independentemente de assistência, inclusive para fins de conciliação.

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166

Estatística
DESCRITIVA
Aritmética  SOMA dos valores DIVIDIDO pelo número de elementos;
- A aritmética sempre existe e é única; (geométrica NEM SEMPRE EXISTE);
- Somando / Subtraindo uma CONSTANTE de todos os elementos, a média fica aumentada ou diminuída dessa constante;
- Multiplicando / Dividindo uma CONSTANTE de todos os elementos, a média fica multiplicada ou dividida dessa constante;
- Soma dos desvios tomados em relação à média é nula. (desvio = diferença entre o elemento e a média do conjunto);
- SQD em relação à média “a” é mínima  calculando desvios de outro nº diferente de “a”, e a SQD, esse valor será maior do que a
SQD anterior;

Ponderada  soma dos valores vezes o “peso” dividido pela soma dos “pesos”;
-Média de Dados Agrupados por Valor (FREQUÊNCIA)  soma dos elementos vezes a frequência DIVIDIDO PELA SOMA DAS
FREQUÊNCIAS;
- Média de dados agrupados por CLASSE  SOMA dos pontos médios vezes a frequência DIVIDIDO PELA SOMA DAS
FREQUÊNCIAS;

Geométrica  raiz “n” do produto de “n” elementos;


Harmônica  inverso da aritmética dos inversos; apenas para números POSITIVOS;

 se pelo menos um número da lista de elementos é DIFERENTE dos demais  A ≥ 𝐺 ≥ 𝐻 (arit. > geom. > harm.)  SEMPRE!!!!!!!!!!

Moda  medida de tendência central; valor (es) que ocorrem em MAIOR FREQUÊNCIA.
- Unimodal  um valor tem maior frequência;
- Amodal  todos possuem a mesma frequência;  NÃO HÁ MODA
- Plurimodal  mais de um valor com a mesma frequência; (bimodal, trimodal, etc)

Censo  dados de TODA a população;


Amostra  subconjunto da população; estimativa – DEPENDE DA AMOSTRA;
Dados brutos  desorganizados;
Tabela Primitiva  numericamente desorganizados;
Rol  dados em ordem crescente / decrescente;  amplitude total  MÁXIMO (-) MÍNIMO do rol;

Frequência  número de vezes que uma variável REPETE;


- Absoluta Simples  número de dados da classe;
- Relativa Simples  % ou fração; Fr = Fabs / Ft (absoluta da classe dividido pela TOTAL)  soma das relativas = 1 ou 100%
- Acumulada  Acumulada da classe anterior + frequência da classe atual;
- Densidade  frequência (/) amplitude

Amplitude de Classe  h = Lsup (-) Linf Amplitude TOTAL  At = Lmáx (-) Lmín

Variáveis  conjunto de resultados possíveis.


- Quantitativa  valores são NÚMEROS; - Qualitativa  valores são ATRIBUTOS;
- Discreta: enumeráveis, absolutos; - Ordinais: possível ordenar os atributos;
- Contínua: valores intervalos reais; - Nominal: atributos não ordenáveis

Gráficos:
- Colunas / Barras Justapostas: dados agrupados por valor ou atributo; frequência;
- Setores / Pizza: área de cada setor circular é proporcional à frequência;
- Linhas: representam séries temporais;
- Hastes / Bastões: dados não-agrupados em classes, discretos;
- HISTOGRAMA: dados agrupados em classes (distribuição de frequências), CONTÍNUOS, mas pode discretos; nada tem a ver com
curtose;

Medidas Separatrizes – dividem o conjunto de dados em partes; necessário ORDENAR os dados (rol);
- Mediana (medida de POSIÇÃO)  divide o conjunto em duas partes de IGUAL FREQUÊNCIA; está no CENTRO de uma
série de números.
 ADICIONA CONSTANTE  MEDIANA É SOMADA À CONSTANTE.
Não é influenciada por valores extremos (PRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE MÉDIA E MEDIANA) **média é influenciada pelos
extremos (outliers).
- Mediana em Intervalos de Classe  NÃO IMPORTA SE PAR OU IMPAR (nº elementos)

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167

- Quartis  dividem os dados em 4 partes; são 3 quartis; Q1 = 25%, Q2 = 50%, Q3 = 75%; Md = Q2


Q3 – Q1 = AMPLITUDE/distância interquartílica. (Q3 – Q1) / 2 = amplitude semi-interquartílica ou DESVIO
QUARTÍLICO
Fórmula para Q1 = da Md, porém é n/4; para Q3 = da Md, porém é 3n/4
- Decis  dividem os dados em 10 partes, são 10 decis;
- Percentis  dividem os dados em 100 partes, são 99 percentis;

Box Plot: utiliza os QUARTIS (não valores médios)


- Extremidade esquerda = Q1; extremidade direita = Q3; traço no meio = Q2 = Md;
- Dois traços saindo da “box”, representam o menor e o maior valor que NÃO FOREM DISCREPANTES (outliers).
- Comprimento máximo dos traços = 1,5 Dist. Interq. (Q3 – Q1).
- MAIOR VALOR NÃO OUTLIER = Q3 + 1,5 A.I.Q.;  MÁXIMO
- MENOR VALOR NÃO OUTLIER = Q1 – 1,5 A.I.Q.;  MÍNIMO

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168

Medidas de Variabilidade ou de Dispersão  medem o grau de dispersão dos valores em torno de uma MÉDIA.
- CV, Amplitude (Total), Desvio Padrão e Variância. (média e moda – POSIÇÃO/tend.central; percentil, decil, quartil –
SEPARATRIZ)
- Amplitude Interquartílica

 Amplitude (Total): DIFERENÇA entre o maior e o menor elemento do conjunto. “RANGE”. A = [x máx] (-) [x mín];

 Amplitude / Intervalo Interquartílico: DIQ = Q3 – Q1  Desvio Quartílico = Amplitude Semi-interquartílica = (Q3 – Q1) / 2

 Desvio Médio: MÉDIA dos módulos dos desvios.

 Variância: MÉDIA dos QUADRADOS DOS DESVIOS = DESVIO PADRÃO AO


QUADRADO.

 Desvio Padrão: RAIZ QUADRADA DA VARIÂNCIA

 Para amostral = divide por “n-1”; ou multiplica a pop. por “n / (n-1)”; AMOSTRAS
DIFERENTES = ESTIMATIVA DIFERENTE;

OUTRA FÓRMULA PARA A VARIÂNCIA:

 Coeficiente de Variação: CV = (DESVIO PADRÃO) / (MÉDIA); É COMUM SER EXPRESSO EM “%” (multiplicando por
100%)
- Quanto menor o CV = MAIS HOMOGÊNEO é o conjunto
* Variância relativa = CV ^2

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169

Assimetria, Curtose, Momentos de Distribuição de Frequência


Assimetria: mede o quanto uma distribuição de frequências se afasta da condição de simetria
- À esquerda = NEGATIVAMENTE assimétrica  Média < Md < Mo  Aq < 0
- À direita = POSITIVAMENTE assimétrica  Mo < Md < Média  Aq > 0
- Coeficiente Quartílico de Assimetria (Aq)
Aq = 0  Simétrico

Curtose: mede o grau de achatamento. (não é uma medida de


variação)
- Normal  MESOCÚRTICA
- MUITO ACHATADA  PLATICÚRTICA
- Menos achatada (pouco)  LEPTOCÚRTICA

CURTOSE É ADIMENSIONAL!!!!!

Cp > 0,263  PLATICÚRTICA

Cp < 0,263  LEPTOCÚRTICA

Cp = 0,263  MESOCÚRTICA

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170

Variável Aleatória  assume valores aleatoriamente, não sendo possível prever seu resultado, apesar de ter associada a si uma dist. de
probabilidade.
 Discreta – assume apenas certos valores, normalmente racionais, resultam de contagens. Resultados limitados.
 Contínua – resulta de uma medida, pode assumir qualquer valor dentro de um intervalo. Por isso, não há como atribuir prob. p/
valores específicos.

Distribuição de Probabilidade – lista de todos os resultados possíveis, com probabilidades associadas a cada um destes.

Esperança Matemática / Valor Médio / Média - - Multiplica cada valor da variável pela probabilidade e soma
tudo!!!!!!
- Definição: se fosse possível fazer um experimento infinitas vezes e calcular a média aritmética, o resultado seria a esperança da
variável aleatória.
- SOMENTE SE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS INDEPENDENTES  E (X.Y) = E (X) * E (Y); (o inverso pode não ser verdade,
ter a equação não garante a independência das variáveis)

Moda – valor com a maior probabilidade (semelhante à frequência na descritiva).

Função de Distribuição F(x) (acumulada) - (vai somando com a E(x) anterior) ****
P (X = k, Y = c)  intersecção

Mediana – constrói uma coluna com as funções de distribuição; a mediana é o valor onde a F(x) ULTRAPASSA 50% pela primeira vez. Se
o valor for exatamente 50%, a mediana será a média entre esse valor e o PRÓXIMO!!!!

Propriedades da Variância e do Desvio Padrão:


- V (X + k) = V (X); - V (k*X) = k² * V (X);
- V (X + Y) = V (X) + V (Y) + 2*cov (X, Y); - V (X – Y) = V (X) + V (Y) – 2*cov (X, Y);
- V (aX + bY) = a²*V (X) + b²*V (Y) + 2*a*b*cov (X, Y);
- V (aX - bY) = a²*V (X) + b²*V (Y) - 2*a*b*cov (X, Y)

Coeficiente de Variação = Cv = dp / média; - Variância Relativa = var / média²

Covariância e Correlação são medidas numéricas da “FORÇA” da relação entre duas variáveis aleatórias.

Cov (X, Y)  E (XY) – Mx*My  E(XY) – E(X) * E(Y)


Cov (ax + b, ay + b) = cov (ax, ay) = a²*cov (x, y)
= Covariância dá uma TENDÊNCIA do crescimento / diminuição de uma variável em relação a outra.
* Se Y cresce quando X cresce  cov (x, y) > 0
* Se Y diminui quando X cresce  cov (x, y) < 0

Correlação entre X e Y  Correlação = SEMPRE assume valores entre [-1, 1]

SE X e Y SÃO INDEPENDENTES  E (XY) = E(X)*E(Y); - cov (X, Y) = 0; - correlação = “ro” = 0;


* Porém, se cov = 0, NÃO SE PODE CONCLUIR QUE AS VARIÁVEIS SÃO INDEPENDENTES.

Propriedades da Covariância:
- Cov (x, y) = cov (y, x); - cov (x, x) = var (x); - cov (k, x) = cov (x, k) = 0; - cov (x + y, z) = cov (x, z) + cov (y,
z);
- Cov (kX, Y) = cov (X, kY) = k*cov (X, Y)

Uniforme Discreta: Todos elementos = probabilidade.

Bernoulli: ÚNICO EXPERIMENTO + APENAS DOIS EVENTOS (mutuamente exclusivos) “sucesso ou fracasso”;
P  1; q = 1 – p  0; E (x) = p VAR (x) = p*q

Binomial: VÁRIOS EXPERIMENTOS + APENAS DOIS EVENTOS (~ Bernoulli, mas com mais de um experimento); = n ensaios
Bernoulli
 REPETIÇÕES INDEPENDENTES = o resultado de um ensaio NÃO INFLUENCIA em qualquer outro; “com reposição”
P (X = k) = Cn,k * p^k * q ^(n-k) E (x) = n*p VAR (x) = n*p*q

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Distribuição Geométrica: sucesso EXATAMENTE no k-ésimo ensaio; Ex: cara ou coroa – probabilidade coroa só na quarta jogada;
P (X = k) = p*q ^(k-1) E (x) = 1/p VAR (x) = q / p²

Distribuição Hipergeométrica: probabilidade de retirar, SEM REPOSIÇÃO, N elementos “sucesso” “s”, e N – s elementos “fracasso” 
DEPENDENTES

p=s/N E (x) = n*p VAR (X) = n*p*q* (N – n) / (N – 1)

Distribuição de Poisson: não tem como calcular a probabilidade de NÃO-OCORRÊNCIA do evento, pois p  0 (probabilidade sucesso
muito pequena).
n  infinito; Média BINOMIAL = MÉDIA POISSON = λ = n*p = VAR (X)  pois “1-p  1”

 Poisson = Aproximação da
Binomial;

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172

Variáveis Aleatórias Contínuas; Funções de Distribuição

Variáveis Aleatórias Contínuas: Assume QQ valor dentro de um INTERVALO definido. Assim sendo, não se consegue enumerar todos os
valores possíveis delas, e nem a probabilidade de ocorrer um valor específico (PROB = 0)  a partir disso, constrói-se a FUNÇÃO
DENSIDADE DE PROBABILIDADE.

Função de Distribuição: F (x) = P (X <= x)

Distribuição Uniforme Contínua: Todos valores = probabilidade; área total sob o gráfico = 1.
E (x) = (a+b) / 2 Var (x) = (b-a) ^2 / 12 FDP  1 / (b-a)  no intervalo; zero fora dele

Distribuição Exponencial: parâmetro “lambda”; E (x) = 1 / lambda Var (x) = 1 / lambda ^2


FDP  lambda * e ^(-lambda*x)

Distribuição Normal: Só depende da MÉDIA e da Variância (desvio padrão); gráfico em forma de “sino”. N (µ, σ ^2)
- PADRÃO / REDUZIDA = N (0,1)
- Média = Mo = Med  SIMÉTRICO QUANTO À MÉDIA. EM TODA DISTRIBUIÇÃO NORMAL!
- MAIOR desvio padrão = MAIOR AFASTAMENTO DA MÉDIA = “SINO MAIS ALTO; mais fino, concentrado na média”
- MENOR dp = MENOR AFASTAMENTO = “SINO MAIS ESPARRAMADO”
- 68,27% elementos  entre mi +- dp; 95,45%  mi +- 2*dp; 99,73%  mi +- 3*dp

 Distribuição BINOMIAL tende a uma NORMAL quando o número de ensaios “n” CRESCE. = NORMAL =
APROXIMAÇÃO BINOMIAL.

Distribuição de Qui-Quadrado (X²): soma dos quadrados das variáveis normais reduzidas e independentes; “k” graus de liberdade;
K = gl = (linhas – 1) * (colunas – 1)

 à medida que “k” aumenta  gráfico se APROXIMA DA


NORMAL.
-µ=k - Var (x) = 2*k
A soma de duas variáveis independentes com distribuições 𝜒² com 𝑘1 e 𝑘2 graus de
liberdade é também uma distribuição 𝜒² com 𝑘1 + 𝑘2 graus de liberdade.

Distribuição T de Student: Normal e Qui-Quadrado = INDEPENDENTES.  à medida que “k” aumenta  gráfico
APROXIMA DA NORMAL

- Se k >1, mi = 0; não há média para k=1;


- Var (x) = k / (k-2); se k > 2
- T Student ~ NORMAL, porém é MAIS DISPERSA (gráfico mais “baixo”)

Distribuições Marginais: Última coluna e linha; Distribuição de X sem considerar Y e vice-versa.

Distribuição Condicional:  Probabilidade de A ocorrer, dado que B ocorreu.

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Amostragem e Estimadores
População: Elementos c/ pelo menos UMA característica em comum.
Amostra: Qualquer subconjunto da população.
A c B = A está contido em B.

Amostragem: Processo de seleção de uma amostra.

Parâmetro: Medida que descreve alguma característica numérica da POPULAÇÃO. SEMPRE CONSTANTE!!!
Estimador de Parâmetro Populacional (Estatística): característica numérica da AMOSTRA.  VARIA, depende da amostra!!

Estimativa: valor numérico obtido pelo ESTIMADOR p/ uma amostra ESPECÍFICA.  são variáveis aleatórias!

Erro AMOSTRAL: Diferença entre estimador e o parâmetro populacional.

Amostragem: Processos e critérios de seleção de amostras.


 Probabilísticas – NÃO há influência do entrevistador (imparcial).
- Aleatória Simples (Causal, Acidental) – todos elementos têm a mesma probabilidade; Pop. Infinita ou COM reposição 
INDEPENDENTES!
- Estratificação – Divisão em estratos (subconjuntos)  realiza uma aleatória simples em cada um deles; baixa variabilidade.
(homogêneos) dentro do estrato; grande variabilidade (heterogêneos) ENTRE estratos. (ex: separar em cargos para estimar salário).
*alocação uniforme – divisão da amostra igual entre estratos; X *alocação proporcional – divisão
proporcional da amostra
- Conglomerados - **Divisão em subconjuntos, porém – alta variabilidade DENTRO do subconjunto. TODOS elementos
observados.
- Sistemática – Ordena os dados, seleciona os elementos seguindo uma regra, um critério, um SISTEMA de seleção. Ex: 7 em 7,
10 em 10, etc.
= Principal diferença entre conglomerados e estratificação = VARIABILIDADE dos SUBCONJUNTOS
Amostra Estratificada é um processo utilizado para populações heterogêneas (diferentes), daí podemos dividir em subpopulações mais
ou menos homogêneas, o que chamamos de estratos. Exemplo de variáveis: idade, sexo, salário etc. Depois de dividido os estratos,
observa-se uma amostra aleatória dentro do estrato.  
Amostra por Conglomerado: é um processo em que se observa a divisão da população em grupos (conglomerados), que sejam
representativos da população. Exemplo de variáveis: edifício, família etc  

 Não Probabilísticos (Determinísticos) – HÁ influência do entrevistador.


- Conveniência (Acessibilidade) – não há critério, quem passar pela frente do entrevistador, é selecionado.
- Julgamento – Entrevistador define uma característica, critério e julga e seleciona, de acordo c/ seu interesse.
- Cotas (Proporcional) – amostra por cotas proporcionais c/ CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES.
(Ex: população c/ 45% H e 55% M, esse critério será mantido na seleção dos candidatos)

Distribuição Amostral da Média: População INFINITA ou processo COM REPOSIÇÃO  independentes  MESMA distribuição da
POPULAÇÃO
- = probabilidade; = média; = variância
- Elementos da amostra são variáveis aleatórias independentes e identicamente
distribuídas = “iid”

- Fator de Correção p/ População FINITA (e sem reposição) = NÃO independentes. = N – n / (N-1)

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- Características da Média Amostral:


 Esperança de um estimador = média (parâmetro) populacional  estimador não-tendencioso, não viciado, não-
viesado, imparcial;
 Variância MÍNIMA = estimador EFICIENTE;
 Estimador de MÍNIMOS QUADRADOS = média minimiza a SQ dos desvios;
 MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA = variável X tem DISTRIBUIÇÃO NORMAL.
 Consistente = variância tende a zero, quando n tende ao infinito;
*** O desvio padrão amostral “s” é um estimador TENDENCIOSO p/ o dp populacional 𝝈, apesar de s² ser um NÃO
TENDENCIOSO.

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175

Intervalo de Confiança
Conceito de Intervalo de Confiança: “Se realizássemos um grande número de amostras e determinássemos um I.C p/ cada uma das
amostras, então a MÉDIA pertenceria a 95% (exemplo) desses intervalos.”

Erro Padrão da Média Amostral = (σ/√n)

I.C p/ mi quando a variância populacional é conhecida:

Amplitude do I.C.: A = 2*Z0*dp da média amostral (“sigma x”) ou (X “barra” + Z0*dp) – (X “barra” – Z0*dp)
Erro Máximo = metade da amplitude = A / 2 = Z0 * dp

I.C p/ mi quando a variância populacional é DESCONHECIDA: Distribuição T de Student p/ construir o I.C.

I.C p/ PROPORÇÃO:

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Teste de Hipóteses
- Realiza inferências  processo de DECISÃO  aceita/rejeita H0 c/ um grau de risco
H0: Hipótese NULA H1 ou Ha: Hipótese Alternativa - H0 e H1 mutuamente excludentes: Se aceita uma, por conseguinte,
rejeita a outra.
1º - valor hipotética p/ parâmetro  2º coleta amostra aleatória  3º Resultado obtido  4º Rejeita ou Aceita H0

Regiões:
- Aceitação / Não Rejeição  média aqui = aceita H0
- Rejeição / Crítica  média aqui = rejeita H0

 Nível de Significância “α = alfa”  Região Crítica


 Nível de Confiança “ = 1 – alfa = Complementar”  Região Aceitação

 Bilateral = NÃO DIRECIONAL


 Unilateral = Direcional

- Teste de Hipótese Simples, ou seja, em um teste de hipóteses, dizemos que uma hipótese é simples quando ela assume somente um valor
- Teste de Hipótese Composto = mais de um valor.

- T-Student  DP POPULACIONAL DESCONHECIDO, USA GRAUS DE LIBERDADE!!!!!!!!!!!!!!!!


-GL= n - 1, da Distribuição t-Student; GL= n - 2, do Teste t de Hipótese do Coeficiente de Regressão

= Variância / DP CONHECIDO;

- Poder do Teste  1-β  complementar do erro do tipo II (aceita h0, sendo falso)
- Erro do tipo 1 = rejeita a hipótese nula quando verdadeira  P = alfa = nível de significância = taxa tolerável de erro
1 – Alfa = nível de confiança
- Erro do tipo 2 = aceita a hipótese nula quando falsa
- Poder do teste = Potência do teste = 1 – P (erro tipo 2) = rejeita a hipótese nula quando falsa

- ERRO AMOSTRAL DA PROPORÇÃO: Ep = √p x (1 - p) / √n

 P-Valor  p-valor < alfa = REJEITA H0; P-Valor > alfa = ACEITA H0; Quanto menor o P-Valor, + fortes indícios
p/ rejeitas H0

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177

Análise de Variância e Teste F


ANOVA: Objetivo de testar hipóteses de que as médias de k populações distintas são IGUAIS. Testa se há diferença significativa entre as
médias de 3 ou mais grupos independentes. ANOVA apenas dirá se alguma média difere das demais, não especificando qual.
H0 = médias iguais; H1: pelo menos uma média é diferente

Tratamento: Característica que distingue as populações cujas médias estão sendo comparadas.

Suposições necessárias ANOVA:


1) Populações = distribuição normal
2) Populações = MESMA VARIÂNCIA = HOMOCEDASTICIA

SQDentro = SQ dos Erros = SQ Resíduos  DENTRO DE CADA GRUPO = cada valor do grupo menos a média DENTRO do grupo

SQEntre = SQ de Tratamentos  ENTRE GRUPOS = (média de cada grupo – média geral) ^2

SQTotal = cada valor, dentro de cada grupo menos a média TOTAL

SQTotal = SQDentro + SQEntre

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

glTotal = N – 1 = (total de observações) – 1

glDentro = N – k = (total de observações) – (quantidade de GRUPOS)

glEntre = k – 1 = (quantidade de GRUPOS) – 1

glTotal = glDentro + glEntre

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Quadrado médio = QM

QMtotal = SQTotal / (N - 1)

QMdentro = SQDentro / (N - k)

QMentre = SQEntre / (k - 1)

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Teste F:

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178

Correlação e Regressão Linear; ANOVA da Regressão


Coeficiente de Correlação Linear de Pearson: “r” - Mede a força da relação linear entre duas variáveis.

-1<= r <= 1  coef. Correlação de Pearson SEMPRE ENTRE -1 e 1.


- Y cresce quando X cresce = r >0
- Y decresce quando X cresce = r<0
- Quanto MAIS próximo de 1 ou -1 = MAIS FORTE A CORRELAÇÃO.
- Correlação ESPÚRIA = dois eventos com forte correlação sem causa em comum, são linearmente correlacionados por acaso.

- Adicionar ou Subtrair constantes às variáveis = r NÃO MUDA


- Multiplicar ou Dividir = r NÃO MUDA ou INVERTE O SINAL (variáveis com sinais contrários)

Regressão Linear: Modelo matemático que relaciona Y em função de X.


- Variável DEPENDENTE = Y = variável RESPOSTA.
- Variável INDEPENDENTE = X = variável EXPLANATÓRIA / EXPLICATIVA.

 p/ encontrar “a” = substitui “b” na equação de y (BARRA) = a + b* x (BARRA)

 reta passa na origem = B = somatório (X*Y) / somatório X²

ANOVA da Regressão:
SQT = somatório (Yi – Ybarra) ² = SQM + SQR
SQM = Soma dos Quadrados do modelo de REGRESSÃO = somatório (y^ - Ybarra) ²

SQR (ou SQE) = soma dos quadrados dos resíduos = somatório (Yi – Y^) ²

Coeficiente de Correlação “R” = raiz (SQM / SQT)


Coeficiente de DETERMINAÇÃO = R² = SQM / SQT 0<= R² <= 1
 Exprime a proporção da variação total de Y que é EXPLICADA pela reta de REGRESSÃO.
- Gl total = n – 1
- Gl modelo = 1
- Gl resíduos = n – 2

**QMR = variância residual

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179

Simulados
- QUALQUER DISTRIBUIÇÃO PODE SER APROXIMADA PELA NORMAL, À MEDIDA QUE AUMENTA O
“N”

Binomial  média = n*p; VAR = n*p*q; média MAIOR que a variância


- VÁRIOS experimentos INDEPENDENTES, sendo possível APENAS DOIS RESULTADOS (fracasso ou sucesso);
P (X = k) = Cn/k * p^k * (1-p) ^(n-k)

Poisson  lambda = valor esperado = n*p = variância = média


- Número de ocorrências ao longo do TEMPO.
- Probabilidade de o evento ocorrer é a mesma para cada intervalo.

Erro padrão da estimativa da probabilidade: PF/18  RAIZ [p.(1-p) / n]

Censo  TODOS DA POPULAÇÃO; Amostra  PARTE da população;

Excesso de Curtose (g);


- g < 0  Platicúrtica
- g = 0  Mesocúrtica
- g > 0  Leptocúrtica

Amostragem
- Grupos heterogêneos  MAIOR VARIABILIDADE SUBGRUPOS HOMOGÊNEOS;
 Probabilística:
- Simples = sorteio lotérico; TODOS ELEMENTOS TÊM A MESMA PROBABILIDADE;  ordem só importa se influenciar
na propriedade
- Sistemática = seleciona sistematicamente, seguindo alguma regra imposta.  ordem só importa se influenciar na
propriedade
- Estratificada = subdivide a população em estratos. Grupos heterogêneos, subgrupos homogêneos.
- Conglomerados = população dividida em conglomerados, subconjuntos da população.
 NÃO Probabilística:
- Cotas

Curva Simétrica  Moda = Mediana = Média


Curva Assimétrica Positiva (à direita)  Moda < Mediana < Média
Curva Assimétrica Negativa (à esquerda)  Média < Mediana < Moda

Box Plot:
- Outlier pode ser um ponto de mínimo ou de máximo;
- Distância Interquartílica = Amplitude Interquartílica = Q3 – Q1; - Desvio Interquartílico = Q3-Q1 / 2

Var (aX +- bY) = a²*Var(X) + b²*Var(y) +- 2*a*b*cov (X, Y)

Erros Teste de Hipóteses:


- Tipo I = REJEITA H0, sendo V = nível de SIGNIFICÂNCIA
- Tipo II = ACEITA H0, sendo F; 1 – beta = poder do teste

Erro Padrão do Estimador = Estimativa do Erro Padrão = desvio padrão / raiz de “n”

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180

Raciocínio Lógico-Matemático
Proposições
Princípios da lógica bivalente:
1 - Não contradição (uma proposição não assume simultaneamente valores lógicos distintos);
2 - Terceiro-excluído (uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa, não admitindo qualquer outro resultado);
3 - Identidade (se uma proposição for V, sempre será V, se for F, sempre será F);

NÃO são proposições  (?), (!), frases imperativas (ordem), sentenças abertas / vagas, paradoxos;

E (^)  “V”, se TODAS P = “V”

OU (v)  “V” se pelo menos uma P = “V”

SE.... ENTÃO ()  “F” se antecedente/precedente/suficiente “V” e consequente/necessário “F”  “Vera Fisher é sempre FALSO”
- P “pois” Q = QP

OU...OU (_v_)  “V” se P forem DIFERENTES;

SE, SOMENTE SE ()  “V” se P forem IGUAIS;

Número de Linhas da T.V  2 ^ n; onde “n” é o número de proposições simples.

Equivalências:
- Condicional  contrapositiva = inverte e nega; - Regra do NE Y MAr = NEga a primeira, MAntém a segunda e troca o conectivo
pelo V (ou);

Negação: para negar proposições escritas, o “NÃO” vai na frente do verbo principal!!!
- Condicional  regra do “MANÉ” = MAntém a 1ª E(^) NEga a segunda
- E (^)  nega tudo e troca por OU (V)
- OU (V)  nega tudo e troca por E (^)
- OU....OU (_V_)  ¬ (p v q) = p ↔ q  MANTÉM O SINAL E TROCA PELO BICONDICIONAL;

*** P, a não ser Q  ~Q  P

Argumentação
Argumento Válido  todas P (V) e C (V); pelo menos uma P (F) e C (F);

Conjuntos
n(A∪B∪C) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A∩B) - n(A∩C) - n(B∩C) + n(A∩B∩C)

PFC e Análise Combinatória


Macetão:
1° - A quantidade de elementos é igual a quantidade de posições?
Sim – Permutação (Usar fórmula de permutação) / Não - arranjo e combinação

2° - A ordem importa?

Sim – Arranjo (Fórmula arranjo) / Não – combinação (Fórmula combinação)

3° Dica matadora: Questões de combinação sempre vão te pedir para formar um grupo/comissões.

4° - E = Multiplica / Ou = Soma

5° - Caso o exercício não pedir para fazer grupo/comissão pode ir na fórmula de arranjo sem medo de ser feliz.

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181

Simulados
Equivalências  Se Então  contrapositiva = inverte e nega;  Regra NE Y MAr = NEga a primeira, MAntém a segunda e troca o
conectivo pelo V (ou);

- Se Então  Quando P, Q = P  Q; Como P, Q = P  Q

Não são proposições  perguntas, exclamações, frases IMPERATIVAS, optativas, frases sem verbos;

Português
BIZUS
Acentuação:
- Monossílabos tônicos  terminados em "a", "e" e "o”;
- Monossílabos tônicos e Oxítonas terminadas c/ os ditongos abertos “ói”, “éi” e “éu”

- Oxítonas  terminadas em A, E, O, EM (ENS);

- Paroxítonas:
 “TODAS TERMINAÇÕES (-) AS OXÍTONAS”
 Ditongo oral (crescente)  CESPE: proparoxítona eventual / acidental / casual

- Hiato  “i” e “u” SOZINHOS, com ou sem “s”, salvo se ditongo e paroxítona;

Pontuação:
- Adjunto Adverbial Deslocado  pequena extensão = vírgula facultativa; GRANDE EXTENSÃO (3 ou +) = OBRIGATÓRIA.
*- OSA + OP = vírgula OBRIGATÓRIA (ANTEPOSTA à principal = ordem INDIRETA) **OP + OSA = maioria casos =
FACULTATIVA
- Conjunção ADVERSATIVA  vírgula ANTES = OBRIGATÓRIA.
- Separar orações coordenadas ASSINDÉTICAS = OBRIGATÓRIA;
Vírgula OBRIGATÓRIA  Expressões explicativas, retificadoras, continuativas: afinal, enfim, ora, agora, então, por exemplo, ou
melhor, isto é, aliás, com efeito, do mesmo modo, ou antes, por assim dizer. 
*- OS Adj ExpliCatiVa = Com Vírgula; OS Adj ReStritiVa = Sem vírgula;
*- Vírgula PROIBIDA  Separar sujeito do verbo; separar verbo do objeto; separar VL do predicativo do sujeito.

Aposto  É o termo de base nominal que se junta a um substantivo, a um pronome ou a um equivalente destes, a título de explicação ou de
apreciação.
a) Explicativo: Vem sempre isolado por vírgulas, travessões ou parênteses. Ex.: Maria, minha prima, adora chocolate.
b) Designativo: Não há pausa entre aposto (sempre um subs. próprio) e o subs. comum a que se refere. Ex.: A rua Gonçalves Dias é muito
movimentada.
c) Enumerativo: Vem sempre isolado por 2 pontos ou travessões. Ex.: Tudo o fazia lembrar-se dela: a manhã, os pássaros, o mar, o azul do
céu, as flores.
d) Resumitivo: Expresso por pronome indefinido (tudo, nada, ninguém) e resume os elementos de uma função sintática composta. Ex.: Os
porcos do chiqueiro, as galinhas, os pés de bogari, tudo parecia mais seguro do que antes. Obs.: O verbo concordará com o aposto
resumitivo.

Palavra SE:
- Partícula APASSIVADORA  sujeito SOFRE AÇÃO do verbo  voz PASSIVA  VTD ou VTDI
- Pronome REFLEXIVO  sujeito SOFRE E FAZ ação do verbo  voz REFLEXIVA
- Parte Integrante do Verbo  semelhante ao reflexivo, porém, ao conjugar o verbo, o pronome acompanhará o verbo (pronominal) =
PIV
***(bizu: substituir por outro verbo, se a partícula sumir  é PIV)
- Índice de Indeterminação do sujeito  VI, VTI, VL

Frase no sentido COMPARATIVO  (do) antes do “que” é FACULTATIVO!!!! Ex: “mais (do) que isso”

Numeral: SEMPRE ideia de quantidade; isso o diferencia do artigo indefinido;

Preposição: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás; ** não podem duas juntas (ex: “ante
a”)

Advérbio: “porventura” = por acaso  HIPÓTESE; (por ventura = por sorte)


- Modifica advérbios, verbos e adjetivos APENAS!!!!
- INVARIÁVEL

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182

Verbo não qualifica nada, quem faz isso é o ADJETIVO!!!

Colocação Pronominal: NUNCA  NUNCA  “Pronome Oblíquo Átono” inicia ORAÇÃO


- PRÓCLISE OBRIGATÓRIA
10* FATORES ATRATIVOS: “NARIS D!”
N - Negativas
A - Advérbios
R - Pronomes relativos
I - Pronomes interrogativos
S - Subordinadas
D - Pronomes demonstrativos
! – palavras exclamativas

1* - Ênclise  verbo no INFINITIVO SEMPRE ACEITA!!

- Mesóclise  VERBOS NO FUTURO SOMENTE

Pronome Relativo:
 “onde” APENAS ideia de LUGAR; substituível por “em que”;

 Subordinada: orações DEPENDENTES


Causal  Porque; pois; visto que; já que; como (início); uma vez que; na medida em que; porquanto; haja vista que; em razão de; por causa
das; devido às;

Consecutiva  De modo que; tão...que; tanto...que; de maneira que; de sorte que;

Concessiva Embora (verbo subj.); conquanto (verbo subj.), ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que;
não obstante;

Condicional  Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que;

Conformativa  Conforme; como; segundo; consoante;

Comparativa  Assim como; do mesmo modo que; como; mais/menos/maior/menor...(do)** que; tal...qual; **”do” antes do “que” é
facultativo

Proporcional  À proporção que; à medida que; ao passo que;

Temporal  Quando; enquanto (simultaneidade, concomitância); ao passo que; ao tempo em que; assim que; depois que;

Final  Com a finalidade de, a fim de que, a fim de, para que, para;

 Coordenada: orações independentes


Adversativa (oposição)  (Verbo INDICATIVO) Mas; e; contudo; todavia; entretanto; porém; não obstante; no entanto; apesar disso; ainda
assim; agora (ver contexto e sentido);
- Vírgula após o “mas” não pode; apenas se houver termo adverbial deslocado. Não pode ser isolada por vírgula;
Aditiva  e; nem, tampouco, não só... (mas, senão, como) também, mas ainda; ademais; além disso; tanto...quanto;
Alternativa  ou...ou; ora...ora; quer...quer, já...já, seja...seja; não só...ao menos;
Conclusivas  Portanto; afinal; logo; enfim; assim; então; pois (posposto ao verbo); POR CONSEGUINTE;
Explicativas  que, porque, pois (anteposto ao verbo), porquanto, já que;

SE – Futuro
CASO – Presente

ATENDER
PARA PESSOAS = TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO
PARA COISAS = TRANSITIVO INDIRETO

COMPLEMENTO NOMINAL
- Completa o sentido de adjetivo, substantivo abstrato e advérbio;
- Sempre preposicionado
- Sofre a ação

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ADJUNTO ADNOMINAL
- Completa o sentido de substantivo abstrato e concreto
- Pode ser preposicionado ou não
- Faz a ação

“PORQUE”:
- Por que – “pelo qual”; por qual RAZÃO; por qual motivo; pergunta; locução adverbial interrogativa
- Porque – conjunção causal / explicativa; “pois, visto que, já que”
- Por quê (?) – final da frase, seguido de pontuação
- Porquê – “substantivado” “o porquê de tal coisa”; vem com um determinante (artigo, pronome, numeral)

QUE:
 Pronome Relativo – o qual, os quais, a qual, as quais; - Inicia O.S. Adjetiva ***de que = do qual; da qual; dos quais; das quais;
 Partícula Expletiva / de Realce – “é....que”; “foi...que”; = supressão NÃO altera sentido nem gramática.
 Conjunção Integrante = “ISSO” – Inicia O. S. Substantiva;

Palavras e termos “problemáticos”:


- Ter a ver = (ter haver) = ter relação com; está relacionado com; diz respeito a; corresponde a;
- Haver = verbo IMPESSOAL – SEMPRE NO SINGULAR!! Sentido de existir;
 Verbo PRINCIPAL na locução verbal = VERBO AUXILIAR SEMPRE NO SINGULAR!!!!! Ex: pode não mais haver
impressões
- "Acerca de" = locução prepositiva = "sobre", "a respeito de";
- "A cerca de" = aproximação.
- "Há cerca de" = tempo decorrido.

- Transposição de VP Sintética para Analítica (e vice-versa) NÃO MUDA SENTIDO.

- Transposição de VA para VP  ALTERA SENTIDO.

- Tempo Composto  Pretérito Imperfeito do indicativo “ter” + particípio do verbo principal;

- Troca de Pretérito mais-que-perfeito (“passado do passado”)  por haver / ter + verbo no particípio = SEM PROBLEMAS
GRAMATICAIS

- Pretérito Perfeito – ação CONCLUÍDA no passado, SEM PROLONGAÇÃO TEMPORAL.

- Tempos Verbais HIPOTÉTICOS por fatos / habituais = HÁ MUDANÇA DE SENTIDO;


Ex: estaria (hipótese) – estava (fato) = há mudança de sentido, APESAR DE NÃO EXISTIR PROBLEMA GRAMATICAL.

O futuro do presente pode ser substituído pelo presente do indicativo. Ex: Ficam por Ficarão  não altera coerência, nem ideias do período;

Sujeito composto ANTEEEEEEEES do verbo: Necessariamente no plural


Sujeito composto DEEEEEEEEPOIS do verbo: Facultativo. Concordância com o núcleo mais próximo ou plural.

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Simulados
Aspas  destacar, realçar; texto dissertativo  sentido irônico, caráter subjetivo;

Sujeito Composto APÓS verbo (posposto) = flexão verbal OPCIONAL.


Sujeito Composto ANTES verbo (anteposto) = flexão verbal OBRIGATÓRIA.

Oração Subordinada Adjetiva Restritiva  Sem vírgula; O. S. Adj. Explicativa  COM VÍRGULA;
**Isolar um trecho por vírgula, ou a suprimir, pode não acarretar prejuízo gramatical, PORÉM, HÁ MUDANÇA DE
SENTIDO.

Colocação Pronominal  “QUE” é atrativo, logo, PRÓCLISE é OBRIGATÓRIA.


- Ausência de termo atrativo NÃO IMPEDE A ÊNCLISE.

“Com vistas a” = “com o objetivo de”  ideia de FINALIDADE; (*quando tem ideia de FINALIDADE, não há relação de CAUSA –
CONSEQUÊNCIA)
“Para que”  é necessário verificar o contexto, ver se tem coerência a ideia de finalidade, pois, nem sempre, será uma conjunção com essa ideia.

Conjunção Coordenada ADVERSATIVA  Contudo, entretanto, porém, todavia, mas;


- Com exceção do “MAS”, no início do período, a vírgula posterior é FACULTATIVA. (após o “mas” é proibida)

Conjunção Subordinada Adverbial CONCLUSIVA  Portanto, Por Conseguinte, logo; por isso;

Conjunção Alternativa “ou”  ora tem valor inclusivo, ora tem valor exclusivo, DEPENDE DO CONTEXTO;

Conjunção INTEGRANTE  “que” / “se” substituíveis por “ISSO”;


- O. Sub. Subst. SUBJETIVA = VL + PREDICATIVO + SUJEITO oracional (iniciado por uma conjunção integrante)
- O. Sub. Subst. OI = SUJEITO + VTI/VTDI + ORAÇÃO funcionando como OI.

Pronomes Relativos: NUNCA dois juntos (Ex: “onde os quais”)

Crase:
- NUNCA antes de palavras masculinas; - “plural antes do singular, CRASE NEM A PAU”

Termos Expletivos  NÃO exercem função sintática, podendo ser retirados sem prejuízo. Ex: “foi...que”, “é....que”, etc.

Texto Narrativo  HISTÓRIA + CENÁRIO + PERSONAGEM;


Texto Expositivo  informar;

Aposto Explicativo  isolado por vírgulas, EXPLICAR ou ESCLARECER determinado termo da oração;

Gênero e Tipologia Textual:


- Dissertativo – EXPOSITIVO (autor expõe a situação/conceito ao leitor, sem argumentar); - Argumentativo (autor relata suas ideias,
argumentando)

Redação Oficial:
- Digníssimo e Ilustríssimo = ABOLIDOS.
- Vocativo EXCELENTÍSSIMO  APENAS CHEFES DOS PODERES.
- Estrangeirismo NÃO É VEDADO, mas devem ser evitados, usados de forma CONSCIENTE.
- SEMPRE em nome do SERVIÇO PÚBLICO (único comunicador); IMPESSOALIDADE, engloba a uniformidade.
- Agente Públicos FEDERAIS  ÚNICO pronome de tratamento = Senhor / Senhora
- Pode usar linguagem técnica, para a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto;
- EVITAR  JARGÃO;  NÃO UTILIZAR = regionalismos e neologismos.
- Não há um padrão culto nem oficial de linguagem. Há apenas o uso da norma padrão culta nas comunicações oficiais.
- Pronomes de Tratamento  referem-se à segunda pessoa, PORÉM CONCORDAM COM A TERCEIRA. (Vossa Excelência; Vossa
Senhoria)
****Concordam c/ o GÊNERO do RECEPTOR
- Impessoalidade;
 NÃO HÁ MAIS “ofício”, “aviso” e “memorando”  agora há somente um, o PADRÃO OFÍCIO, p/ comunicação entre Ministros de
Estado.
- Não existe “Caro ....” em Redação Oficial.
Fechos: SOMENTE OS DOIS ABAIXO!!!!!  não precisa com autoridades estrangeiras.
- Respeitosamente = hierarquia SUPERIOR; PR;
- Atenciosamente = mesma hierarquia ou inferior;

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**Hierarquia é determinante APENAS PARA ESCOLHA DO FECHO.


**Pronomes de Tratamento são usados por tradição.
- Excluídas as comunicações assinadas pelo PR, todas demais devem informar o signatário (nome, cargo, alinhamento)
- TODAS comunicações oficiais são SEMPRE emitidas em nome do SERVIÇO PÚBLICO (impessoalidade), quem comunica é SEMPRE
o serviço púb.
- RECEPTOR – Próprio Serviço Público ou conjunto de cidadãos ou instituições (privadas ou não), tratados de forma HOMOGÊNEA.

Palavra SE:
- Pronome Reflexivo  sujeito FAZ E SOFRE A AÇÃO VERBAL; trocar por “ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, a si mesma”
1ª pergunta: "Os verbos ligados à partícula “SE” são: IR, PARTIR, SORRIR, RIR ou SENTAR?
Resposta positiva: então significa que esse SE é uma PARTÍCULA EXPLETIVA. 
Resposta negativa: passe para a próxima pergunta, que é...
 
2ª pergunta: "Consigo determinar o agente do verbo?" NOTE QUE NÃO QUERO O SUJEITO, MAS O AGENTE QUE PRATICA A
AÇÃO DO VERBO.
Resposta negativa: então significa que esse SE é uma PARTÍCULA APASSIVADORA ou ÍNDICE DE IND. DO SUJEITO,
PART. APASS.  VTD ou VTDI 
IND. DE INDET. DO SUJEITO.  VI, VL ou VTI 
Resposta positiva: passe para a próxima pergunta que é...
 
3ª pergunta: "O sujeito do verbo pratica e sofre a ação ao mesmo tempo?"
Resposta positiva: Este SE é um pronome reflexivo
Resposta negativa: Só restará a opção de ser uma PARTÍCULA INTEGRANTE DO VERBO (VERBOS PRONOMINAIS).

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