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Sumá rio
1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO..............................................................................3
2. INTERVENÇÕES NA EDIFICAÇÃO...............................................................................................4
2.1 ESTRUTURA........................................................................................................................4
2.2 ALVENARIAS.......................................................................................................................4
2.3 FORROS..............................................................................................................................5
3. SISTEMAS INTEGRANTES DO HOTEL.........................................................................................5
3.1 ELEVADORES.......................................................................................................................5
3.2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS....................................................................................................6
3.3 INSTALAÇÕES DE DADOS E TELEFONIA...............................................................................7
3.4 INSTALAÇÕES DE CATV E CFTV...........................................................................................8
3.5 INSTALAÇÕES DE SONORIZAÇÃO........................................................................................9
3.6 REDE HIDROSSANITÁRIA.....................................................................................................9
3.6.1 ALIMENTAÇÃO, RESERVA E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA FRIA POTÁVEL.........................10
3.6.2 RESERVA E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA QUENTE POTÁVEL............................................11
3.6.3 RESERVA E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA SERVIDA DE CHUVA, NÃO POTÁVEL.................13
3.6.4 ESGOTO CLOACAL......................................................................................................14
3.6.5 ESGOTO PLUVIAL.......................................................................................................15
3.7 GÁS NATURAL...................................................................................................................16
3.8 SISTEMAS DE INCÊNDIO...................................................................................................17
3.8.1 SISTEMA DE SPRINKLES.............................................................................................17
3.8.2 SISTEMA DE HIDRANTES............................................................................................18
3.8.3 CENTRAL DE ALARME DE INCÊNDIO..........................................................................20
3.8.4 PRESSURIZAÇÃO DAS ESCADARIAS............................................................................22
3.8.5 ROTAS DE FUGA, SINALIZAÇÕES E ILUMINAÇÕES DE EMERGÊNCIA..........................23
3.8.6 EXTINTORES DE INCÊNDIO.........................................................................................24
3.9 AR CONDICIONADO..........................................................................................................24
3.10 VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO MECÂNICA...........................................................................26
4 QUADRO DE PROJETISTAS.......................................................................................................29
5 QUADRO DE FORNECEDORES..................................................................................................30
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1. CARACTERIZAÇÃ O DO EMPREENDIMENTO
O presente manual do proprietário refere-se ao empreendimento denominado Ibis Carlos
Barbosa, situado na Rua Buarque de Macedo, 4157, bairro Centro, na cidade de Carlos Barbosa
- RS. Trata-se de um Hotel contratado pela HSUL Hotéis LTDA, com construção gerenciada
inicialmente pela Ivo Rizzo Projetos e Obra Ltda. e finalizada pela Prisma Engenharia S/A. O
hotel será operado pela Atrio Hotéis S/A, operadora franqueada pela Accor Hotels.
2. INTERVENÇÕ ES NA EDIFICAÇÃ O
2.1 ESTRUTURA
Por ser uma estrutura com cordoalhas de protensão, se for necessária alguma furação
em lajes, mesmo que para chumbadores, parabolts, etc., os projetos de protensão
vertical e horizontal devem ser consultados. No caso de necessidade, o projetista
estrutural deve ser consultado, e caso alguma cordoalha seja atingida na furação, o
projetista deve ser imediatamente informado a fim de analisar o risco estrutural de tal
evento.
Não é permitido furações que transpassem a estrutura (lajes, vigas e pilares), sob risco
de comprometer a estabilidade estrutural da edificação, independente do diâmetro ou
utilização do furo. No caso de necessidade, o projetista estrutural deve ser consultado,
e caso alguma cordoalha seja atingida na furação, o projetista deve ser imediatamente
informado a fim de analisar o risco estrutural de tal evento.
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2.2 ALVENARIAS
A maior parte das paredes da torre é em gesso acartonado. Sendo assim, só é possível a
furação das mesmas para colocação de qualquer elemento que represente algum peso
adicional em locais com reforço para tal. Nos demais locais, deve-se utilizar sempre buchas
especiais tipo “HDF - Fischer” para cargas leves, e para cargas maiores buchas tipo “K-54 –
Fischer”, “KD3 – Fischer” ou “Kap Toggle FKT – Fischer”, ou similares. Respeitar sempre a carga
indicada pelo fabricante. Se for necessária a abertura de buracos, deve-se utilizar imã a fim de
localizar os montantes das paredes. Nestes pontos, não se devem abrir buracos ou nichos, pois
irão desestruturar as paredes.
As paredes do pavimento técnico e dos pavimentos garagem são em bloco de concreto. Para
estas paredes, recomenda-se a utilização de buchas especiais tipo “K-54 – Fischer”, “KD3 –
Fischer” ou “Kap Toggle FKT – Fischer”, ou similares, para cargas maiores. Respeitar sempre a
carga indicada pelo fabricante.
As paredes externas da torre e as paredes do térreo são em alvenaria de bloco cerâmico com
revestimento em argamassa, sendo possível fixação de elementos com bucha convencional
para alvenaria.
A composição das paredes pode ser verificada in loco ou nos projetos arquitetônicos.
IMPORTANTE: Sempre que for necessária uma furação em parede, devem ser consultados os
projetos hidrossantários, elétrica, cabeamento e automação, a fim de não furar encanamentos
ou danificar fiações (risco de choque elétrico e mal funcionamento).
2.3 FORROS
Os forros dos halls dos apartamentos, corredores e áreas sociais do térreo são em gesso
acartonado. Sendo assim, só é possível a furação dos mesmos para colocação de qualquer
elemento que represente grande peso adicional em locais com reforço para tal. Nos demais
locais, deve-se utilizar sempre buchas especiais tipo “HDF - Fischer” para cargas leves, e para
cargas médias buchas tipo “K-54 – Fischer”, “KD3 – Fischer” ou “Kap Toggle FKT – Fischer”, ou
similares. Respeitar sempre a carga indicada pelo fabricante. Se for necessária a abertura de
buracos, deve-se utilizar imã a fim de localizar os montantes dos forros. Nestes pontos, não se
deve abrir buracos ou nichos, pois irão desestruturar os forros.
Os forros dos banheiros são em PVC. Nas áreas de serviço os forros são em gesso acartonado
revestido em PVC, sendo sua resistência praticamente nula. Se for necessária alguma furação,
a sobrecarga deve ser sustentada na laje superior, com a utilização de parabolts, parafusos,
vergalhões e arames galvanizados.
Concepção do Sistema:
O hotel conta com 2 elevadores, ambos sociais. Os elevadores sociais atendem os subsolos, o
térreo, e pavimentos (2º ao 5º).
Acionamento do sistema
Os elevadores são acionados pelo próprio usuário nas botoeiras internas do elevador e do hall
dos elevadores. Possuem controle de acesso por cartão, pelo qual cada hóspede só pode
acessar o pavimento do seu quarto, bem como térreo, mezanino e ático.
Concepção do Sistema:
A média tensão é fornecida pela RGE – Rio Grande Energia, e seu medidor fica na parte frontal
da edificação, na entrada de média tensão. A instalação segue até a subestação, no pavimento
G1, onde é transformada para baixa tensão, sendo ela 220/380V. Dentro da subestação está
localizado o quadro com o disjuntor geral da edificação. O hotel conta com grupo gerador da
marca Motormac/Cummins dimensionado para a carga total do hotel, sendo ele conectado à
rede através do QTA, posicionado ao lado da subestação, com funcionamento automático.
Após o QTA, temos o QDG-SI, que tem o papel de dividir as instalações em instalações de
emergência e instalações gerais de baixa tensão. Os disjuntores que alimentam os sistemas de
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emergência (pressurização de escadas, sprinkler e hidrante) só podem ser desligados
manualmente, enquanto o disjuntor que alimenta o Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT)
possui bobina de disparo, e pode ser desligado a partir de botoeira tipo cogumelo no quadro
de automação da sala de apoio. Este tipo de instalação garante que, mesmo em caso de
desligamento da energia geral da edificação através da botoeira, os sistemas de incêndio
continuem a funcionar, seja pela rede, seja pelo grupo gerador. A partir do QGBT, posicionado
ao lado da subestação, todos os demais quadros e prumadas de quartos são alimentados, de
acordo com os projetos elétricos.
Acionamento do sistema
Os acionamentos das instalações elétricas são diversos, de acordo com cada área e com seus
projetos específicos. Em sua maioria, os acionamentos são pelo próprio usuário, na utilização
de tomadas, por exemplo.
- Corredores tipo – sensores de presença + iluminação vigia (sempre ligada, desliga apenas no
disjuntor do quadro dos corredores do pavimento);
As instalações elétricas fazem interface com praticamente todos os demais sistemas do hotel,
pois fornece alimentação elétrica para o funcionamento de todos os dispositivos que a
necessitam.
A intervenção nos sistemas elétricos da edificação só deve ser feita por profissionais
habilitados. Sempre que houver a necessidade de intervenção em algum ponto, a alimentação
do mesmo deve ser desligada junto ao seu quadro de alimentação. Sempre que necessária a
adequação de redes elétricas, os projetos devem ser consultados, observando sempre a
capacidade dos cabos e disjuntores, além da simultaneidade de cargas. Dispositivos tipo “T”
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devem ser evitados, ou se utilizados, deve-se respeitar o limite de carga de cada ponto de
acordo com o projeto elétrico.
Concepção do Sistema:
O hotel conta com rede de dados para acesso interno e para acesso de hóspedes. Toda a fiação
de dados faz o caminho do ponto até os racks do CPD. São pontos de rede diversos para áreas
de serviços, pontos para TV’s e áreas sociais e pontos para roteadores WiFi.
O hotel conta com pontos diversos para telefones, em áreas de serviço do térreo e subsolo,
áreas sociais para uso de serviço, salas de eventos, quartos, e pontos de interfone nos
banheiros dos quartos PCD, vestiários de serviço e WC’s sociais. A fiação para apartamentos
parte do quadro geral de telefonia do térreo, no CPD e sua blocagem está no quadro de
telefonia do pavimento técnico, de onde partem para os apartamentos. Os pontos do subsolo,
térreo são ligados diretamente do ponto à central telefônica no CPD.
Acionamento do sistema
O acionamento do sistema de rede é pelo usuário, quer seja pela rede interna, quer seja pela
rede WiFi.
A conectorização e gestão do uso da rede são feitas pela operadora hoteleira. A construtora
apenas entrega a fiação passada e os plugs de tomadas RJ 45. A conectorização e gestão do
uso da telefonia são feitas pela operadora hoteleira. A construtora apenas entrega a fiação
passada, equipamentos e os plugs de tomadas RJ 45.
Concepção do Sistema:
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O hotel conta sistema de TV aberto para uso dos hóspedes e colaboradores. Os
decodificadores ficam em rack no pavimento técnico, de onde partem para os pontos de uso.
O hotel também conta com sistema de TV fechado para segurança. As fiações partem dos
pontos e vão para o CPD, onde ficam os DVR’s, que fazem a gerência das imagens.
Acionamento do sistema
O acionamento do CATV é pelo usuário, pelo controle remoto das TV’s. O sistema de CFTV
funciona de forma automática permanentemente, sendo que os DVR’s registram as imagens
para consultas posteriores. Com o DVR ligado em rede, é possível ter-se acesso remoto.
Para manutenção, acionar assistência técnica da SKY ou do gestor de CFTV. Instruções de uso
dos equipamentos estão nos manuais de entrega de obra.
Concepção do Sistema:
O hotel conta sistema de sonorização ambiente, feita através de sonofletores, nas áreas
sociais, salas de eventos e fitness.
Acionamento do sistema
Para manutenção, acionar assistência técnica conforme manuais e termos de garantia dos
equipamentos.
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3.6 REDE HIDROSSANITÁ RIA
A rede hidrossanitárias do hotel é composta de:
- Esgotamento Cloacal
- Esgotamento Pluvial
Concepção do sistema:
A alimentação da água potável do hotel é feita através de rede pública, fornecida pela
CORSAN. Os parâmetros de projeto, com volumes de reserva, podem ser encontrados no
memorial descritivo do sistema, parte integrante da documentação de entrega de obra. A
entrada de água ocorre na parte frontal da edificação, no cavalete de entrada instalado pela
SANEPAR, e de onde é feita a leitura do consumo de água do hotel. A reserva de água é
dividida em cisterna, em concreto armado impermeabilizado, localizada no subsolo da
edificação, ao lado da casa de bombas, e reservatórios superiores, localizados acima do
pavimento ático da edificação. A partir dos reservatórios superiores, a rede parte para o
barrilete, localizado no pavimento técnico, e de lá são abastecidos os pontos dos quartos e
áreas comuns. Os reservatórios superiores também são responsáveis pelo abastecimento de
água do sistema de água quente.
Acionamento do sistema
Em caso de nível baixo da cisterna, são três possibilidades. Defeito na boia, interrupção de
fornecimento de água pela rede ou manobras incorretas nos registros do sistema (registro de
entrada fechado, registro de limpeza aberto). Em caso de extravasão, provavelmente há
problema na boia.
Em caso de nível baixo dos reservatórios superiores, são três possibilidades. Defeito nas
bombas de recalque, interrupção de fornecimento de água pela rede ou manobras incorretas
nos registros do sistema (registro de entrada fechado, registro de limpeza aberto).
A operação do sistema é automática para abastecimento e reserva, e deve ser mantida de tal
maneira. Para consumo, o uso é de acordo com a necessidade e operado pelo usuário.
Somente em último caso as bombas devem ser ligadas manualmente, pois a possibilidade de
queima é grande.
Em qualquer ponto que houver algum dispositivo que controle e/ou interrompa o
fluxo de água após a mistura de água quente e fria (exemplo, esguichos da cozinha),
os registros devem ser mantidos fechados após o uso. Se esta orientação não for
seguida, a água quente pode subir pela rede de água fria e danificar a tubulação,
ocasionando sérios vazamentos.
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Para manutenções preventivas e corretivas, os manuais dos equipamentos devem ser
consultados, de acordo com a lista de assistência técnica homologada. Eles foram entregues
junto à documentação de entrega de obra.
Concepção do sistema:
A alimentação do sistema de água quente potável do hotel parte dos reservatórios superiores,
e é todo baseado em convecção térmica. Isso quer dizer que quanto mais fria a água, mais
abaixo será sua entrada/saída dos tanques de acúmulo de água, e quanto mais quente, mais
altas serão suas saídas/entradas. O sistema é preparado para trabalhar em série (preferencial)
e em paralelo (quando for necessária a manutenção nos tanques). O primeiro tanque, de pré-
aquecimento, recebe água fria dos reservatórios superiores e faz o bombeamento para as
bombas de calor presentes no ático. As bombas de calor aquecem a água e encaminham elas
novamente para o tanque de pré-aquecimento. Esta água então é encaminhada ao tanque de
consumo, que encaminha a água ao sistema de aquecimento principal, a bateria de
aquecedores de passagem a gás natural. Esta água aquecida retorna ao tanque de consumo,
que alimenta o barrilete e consequentemente os pontos de quartos e áreas comuns. A
temperatura de consumo de água é programada para trabalhar entre 60 e 65ºC, e não deve
ser alterada, sob risco de desenvolvimento da bactéria Legionella. Cada tanque conta com
Back Up de resistências elétricas, que podem ser acionadas conforme necessidade. O uso das
resistências não é recomendado pelo alto consumo energético das mesmas.
Para conforto do hóspede, a água quente deve ser servida o mais rápido possível. Sendo assim,
as prumadas devem sempre estar abastecidas de água quente. Para isto, o sistema conta com
o anel de recirculação, que mantém, através de bombeamento, a água sempre entre 50 e
55ºC. Desta forma, apenas a água do ramal entre prumada e ponto de consumo poderá estar
fria, e o abastecimento de água quente se dará de forma rápida. Todo o sistema de água
quente no pavimento técnico, prumadas e redes principais é isolado termicamente, para
aumentar a eficiência do sistema. No pavimento térreo e subsolo, nas áreas de serviço, a
recirculação de água quente se dá através de sistema de bombas exclusivo, localizado na casa
de bombas do subsolo.
As tubulações de água potável estão protegidas por isolamento térmico PRETO ou CINZA.
Acionamento do sistema
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O acionamento do sistema é todo automático, e supervisionado pelo quadro de automação.
De acordo com a necessidade de fornecimento de água quente, conforme os set points dos
quadros, os equipamentos entram em operação. Deve-se utilizar operação manual, através
dos seletores dos quadros, apenas em caso dos defeitos do sistema, pois a operação mal feita
pode danificar os equipamentos ou gerar consumo energético indevido.
A operação do sistema é automática, mas pode ser feita de forma manual pelas chaves
seletoras dos painéis no pavimento técnico. Para isto, deve-se consultar o manual de operação
do fornecedor.
Em qualquer ponto que houver algum dispositivo que controle e/ou interrompa o
fluxo de água após a mistura de água quente e fria (exemplo, esguichos da cozinha),
os registros devem ser mantidos fechados após o uso. Se esta orientação não for
seguida, a água quente pode subir pela rede de água fria e danificar a tubulação,
ocasionando sérios vazamentos.
Concepção do sistema:
A alimentação do sistema de água de chuva, que serve vasos sanitários de quartos e 4 pontos
de água para irrigação e limpeza geral, possui alimentação primária pela coleta de água de
chuva a partir da laje do pavimento ático. Esta água passa por filtros de partículas e fica
armazenada em caixas d’água no pavimento técnico. Caso não haja água suficiente pela coleta
pluvial, as baterias de caixas d’água são dotadas de sensor de nível e válvulas solenoides, que
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são alimentadas pelos reservatórios superiores, caso o nível d’água esteja abaixo do sensor de
nível. A partir destes reservatórios, parte o barrilete, e dele as prumadas, que alimentam os
ramais dos quartos e dos pontos de água não potável para irrigação e limpeza.
Acionamento do sistema
O enchimento das caixas d’água é automático, tanto pelo sistema principal (águas pluviais)
quanto pelo sistema secundário. O acionamento nos pontos de consumo é pelo usuário.
Em caso de falta de água de chuva, os reservatórios superiores de água fria potável abastecem
os reservatórios de águas pluviais. O sistema não tem interligação com a automação do hotel.
Porém, futuramente, se julgar-se necessário, é possível utilizar uma das entradas do sistema
Gestal em conjunto com sensores de nível para alarme de extravasão.
Para manutenção dos filtros, indica-se lavagem das aletas plásticas e do filtro em inox uma vez
por mês, ou sempre que notar-se que a vazão tenha caído abaixo do esperado. Seguir
recomendações do manual do fabricante, entregue junto da documentação de entrega de
obra.
Concepção do sistema:
O esgoto cloacal destina para a rede cloacal pública os dejetos do hotel. O sistema da torre
funciona de forma automática por gravidade. O esgoto do térreo e subsolo são armazenados
em tanque de retenção e bombeados a partir de bombas submersas, que funcionam de forma
automática.
Acionamento do sistema
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O sistema da torre funciona todo de forma mecânica e automática, por gravidade. O sistema
de drenagem do subsolo funciona de forma automática, através de bombeamento.
Concepção do sistema:
A cisterna de retenção de água pluvial visa reter e acumular parte das águas pluviais,
provenientes de chuvas intensas, que tem por função regular a vazão de saída num valor
desejado atenuando os efeitos a jusante, aliviando assim, os canais ou galerias responsáveis
pela macrodrenagem.
Assim sendo, todo o excedente (extravasor) do sistema de captação de água pluvial, assim
como as águas não aproveitadas (águas captadas dos pátios, garagens, arruamentos e áreas
gramadas), serão encaminhadas à cisterna de retenção de água pluvial e, posteriormente à
rede pública. Esta cisterna está localizada abaixo da rampa que dá acesso ao G1.
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Acionamento do sistema
O sistema da torre funciona todo de forma mecânica e automática, por gravidade. O sistema
de drenagem do subsolo funciona de forma automática, através de bombeamento.
3.7 GÁ S NATURAL
PROJETISTA: Geandro – Excel Engenharia
EXECUTORES: RMA Instalações e Transporte de Gás.
Concepção do Sistema:
O gás natural é fornecido pela ULTRAGÁS e tem sua entrada na fachada frontal do edifício.
Neste ponto, é feita a leitura do consumo pela concessionária. Da entrada do gás, a tubulação
ruma para o cavalete da solenoide, ao lado da rampa. A solenoide é do tipo NF e alimentada
pela central de incêndio. Em caso de incêndio ou falta de fornecimento de energia pela
central, a solenoide fecha e bloqueia o fornecimento de gás para o hotel. Junto deste cavalete,
há um by pass, com um registro de manobra que deve permanecer fechado e só deve ser
utilizado em caso de manutenção da solenoide, sob risco de explosões no hotel em caso de
incêndio. Deste ponto, o gás deriva para a cozinha e para o pavimento técnico.
Na cozinha, há uma central com registros de fecho rápido individuais para cada ponto. Nos
pontos, há válvula redutora de pressão. No pavimento técnico, há uma válvula redutora de
pressão para os aquecedores de passagem, que são os responsáveis pelo aquecimento de água
para a central de água quente.
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Acionamento do sistema
O acionamento dos pontos de gás é feito pelo usuário na cozinha, e no pavimento técnico é
feito de forma automática pelo fluxo de água nos aquecedores. Na cozinha, há registro na
central de manobra, com registros de fecho rápido, e diretamente no regulador de pressão. No
pavimento técnico, há registro próximo à válvula redutora de pressão.
O gás fornece energia para cocção na cozinha e para aquecimento de água no pavimento
técnico. Faz interface com o sistema de alarme de incêndio, através de detectores de gás na
cozinha e no pavimento técnico, e também com a central de incêndio no fechamento da
solenoide em caso de disparo da central.
Em caso de vazamentos, fechar o registro que alimenta o ponto e verificar a conexão dos
flexíveis. Se o vazamento persistir, contatar a COMPAGÁS. Em caso de rompimento da
tubulação, cortar o fluxo de gás e contatar a COMPAGÁS.
A intervenção na tubulação de gás natural não é permitida. Sempre que se julgar necessária
a alteração da mesma, a COMPAGÁS deve ser acionada, pois a concessionária é a
responsável pela execução do sistema, e o projeto está aprovado junto ao Corpo de
Bombeiros.
Concepção do sistema:
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O sistema de sprinklers é responsável pelo combate a incêndios e funciona de forma
automática, em caso de elevação de temperatura. O sistema de bombas conta com bomba
Jockey, que mantém a pressão do sistema na pressão projetada, e duas bombas de
emergência, responsáveis por bombear água em caso de fluxo real pela tubulação. O sistema
conta com diversos pontos supervisionados pela central de alarme de incêndio e também é
supervisionada pelo sistema de automação.
A Alimentação elétrica do quadro de bombas de Sprinkler é feito pelo QDG-SI, o que garante
alimentação mesmo em caso de desligamento de emergência pelo QGBT, tanto pela rede
pública quanto pelo grupo gerador de emergência.
Acionamento do sistema
O acionamento ocorre quando a temperatura nos bulbos supera 68ºC, e ocorre de forma
automática. Quando a pressão fica abaixo do set point da bomba principal, ela é acionada. Em
caso de falha da bomba principal, a pressão continua a cair, e a bomba reserva entra. O
sistema também possui bomba Jockey, responsável por manter a pressão do sistema.
O acionamento das bombas principal e reserva são automáticos, e o desligamento só pode ser
feito na botoeira do próprio quadro, na casa de bombas do subsolo.
O acionamento das bombas principais também pode ser feito de forma remota no quadro de
automação, na sala de apoio. Porém, seu desligamento só pode ser feito na casa de bombas
do subsolo.
Conforme descrito acima, as bombas de sprinkler são acionadas automaticamente pela queda
de pressão do sistema. O sistema é monitorado em vários pontos pela central de alarme de
incêndio conforme abaixo:
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- Em caso de registros de alimentação de pavimento fechados, alarme de defeito.
A operação do sistema é automática, e deve ser mantida de tal maneira. Em caso de perda de
pressão na rede (rompimento de bico (s)), o sistema será ativado. Se houver incêndio e as
bombas não partirem, elas devem ser ligadas pela botoeira cogumelo do quadro de
automação. Em caso de alarme falso, ou após findado o incêndio, as bombas devem ser
desligadas no quadro da casa de bombas do subsolo.
Concepção do sistema:
A Alimentação elétrica do quadro de bombas de Sprinkler é feito pelo QDG-SI, o que garante
alimentação mesmo em caso de desligamento de emergência pelo QGBT, tanto pela rede
pública quanto pelo grupo gerador de emergência.
Acionamento do sistema
O acionamento é manual pelo usuário, direto nos pontos de uso. Quando há fluxo de água, a
bomba principal é acionada. Em caso de falha da bomba principal, a bomba reserva entra.
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O acionamento das bombas principal e reserva são automáticos, e o desligamento só pode ser
feito na botoeira do próprio quadro, na casa de bombas do subsolo.
O acionamento das bombas também pode ser feito de forma remota no quadro de
automação, na sala de apoio. Porém, seu desligamento só pode ser feito na casa de bombas
do subsolo.
Conforme descrito acima, as bombas de hidrante são acionadas automaticamente por fluxo
d’água na rede. Em caso de acionamento das bombas, a central de alarme de incêndio entra
em alarme de fogo.
Concepção do sistema:
A central de alarme de incêndio tem por função monitorar, detectar e alarmar incêndios na
edificação. A central utilizada no hotel é do modelo Juno Net, da Global Fire Equipament.
Possui certificação europeia (CE – EN 54), é endereçável com identificação ponto a ponto. A
central possui banco de baterias capaz de monitorar o sistema por 24 horas, e manter o
sistema em alarme por 20 minutos, sem necessidade de alimentação externa. É dotada de
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temporização de 2 minutos para verificação de incidente em caso de apenas um ponto em
disparo. Se o disparo não for cancelado e a central resetada, a central dispara o alarme geral
após a temporização. Se dois ou mais pontos entrarem em disparo simultâneo, o alarme geral
é acionado no momento do 2º disparo. Em caso de alarme geral, algumas ações são tomadas
pela central para prevenir ou diminuir os danos causados pelo incêndio, conforme disposto na
interface com os demais sistemas.
Acionamento do sistema
Alarmes de fogo:
Alarme de defeito:
O sistema de alarme de incêndio tem interface com diversos outros sistemas do hotel, a fim de
protegê-lo da melhor forma possível em caso de incêndio. Segue abaixo listagem das
interfaces com as supervisões e comandos tomados pela central:
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- Solenoides do damper corta fogo da coifa lavadora da cozinha – fechamento em caso de
disparo – após cada disparo, a abertura deve ser manual;
- Portas do SAS – abertura automática e manutenção delas abertas enquanto estiver alarmada.
Volta à operação normal após findado o disparo.
Quando houver disparo de um ponto apenas, a manutenção do hotel tem 2 minutos para
verificar se não se trata de alarme falso. Se o alarme for falso, o disparo deve ser cancelado,
conforme quadro orientativo posicionado ao lado da central. Em caso de incêndio, se a central
não entrar de forma automática ou desejar-se acionar o alarme geral, a central possui botão
para acionamento das sirenes. Para isto, basta digitar a senha de acesso e pressionar o botão.
Para silenciar, deve-se seguir o procedimento do quadro orientativo já mencionado.
A manutenção do hotel possui e deve utilizar apenas a senha para reset da central. Ela não
deve alterar a configuração da central sob nenhuma hipótese. Para reconfigurações, a
manutenção homologada deve ser contatada.
- Abrir o dumper corta fogo da coifa lavadora da cozinha, localizado sobre o forro da cozinha,
próximo à coifa;
Concepção do sistema
O hotel conta com duas escadarias a prova de fogo, que servem como rota de fuga em caso de
emergência. As portas são corta-fogo, e devem ser mantidas fechadas. A fim de evitar a
entrada de fumaça nas escadarias, cada uma conta com sistema de pressurização, acionada
sempre que o alarme de incêndio entrar em alarme geral.
Acionamento do sistema
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As portas corta fogo devem fechar automaticamente e devem ser mantidas fechadas, para não
danificar as molas das dobradiças. As luminárias de aclaramento e de balizamento são
acionadas sempre que faltar fase em seus circuitos, e recarregam automaticamente. As
pressurizações ligam sempre que o alarme de incêndio disparar alarme geral
As portas corta fogo devem ficar sempre fechadas para manter sua função. O funcionamento
das molas deve ser verificado periodicamente, e elas devem ser recalibradas ou trocadas
sempre que apresentarem problemas de funcionamento.
Estes equipamentos não podem ser retirados dos locais em que estão instalados, nem
devem ter sua posição alterada. Para qualquer alteração, o projeto preventivo deve ser
reavaliado pelo Corpo de Bombeiros do estado, e a alteração só pode ser executada
mediante aprovação de novo PPCI pela corporação.
Concepção do sistema
Acionamento do sistema
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3. Puxar a trava para rompimento do lacre;
4. Apertar o gatilho até o fim;
5. Dirigir o fluido para a base do fogo.
Não possui
O uso é feito pelo próprio usuário, que deve estar consciente do risco que o procedimento
representa.
Os extintores devem sofrer revisão mensal quanto a pressão interna. Em caso de pressão
indevida, contatar garantia. Devem sofrer manutenção preventiva a cada ano (validade
abril/2019), e só devem ser aceitos com a pressão dentro dos limites exigidos (faixa verde do
manômetro), com lacre e selo do Inmetro.
Os extintores de incêndio não podem ser retirados dos locais em que estão instalados, nem
devem ter sua posição alterada. Para qualquer alteração, o projeto preventivo deve ser
reavaliado pelo Corpo de Bombeiros do estado, e a alteração só pode ser executada
mediante aprovação de novo PPCI pela corporação.
3.9 AR CONDICIONADO
PROJETISTA: Alessandro Catto – Catto Engenharia
EXECUTOR: Catto Engenharia
Concepção do sistema:
- Fancoletes dos quartos, que também possuem a função de aquecimento, suprida por
resistências individuais, posicionadas atrás das grelhas de insuflamento de ar de cada quarto;
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- Cassetes das Salas de evento;
- Fan coil para climatização do térreo social, localizado na sala técnica do mezanino. A
refrigeração do térreo é feita através de dutos de ar condicionado, embutidas no forro.
Acionamento do sistema
- Salas de evento – o acionamento das salas de eventos é feito através de controle remoto.
Elas possuem apenas função resfriamento e partem por controle remoto;
- Térreo social – o térreo social possui apenas função resfriamento e é acionado através de
quadro de comando, localizado na sala de apoio do térreo;
- Áreas de serviço – as áreas de serviço possuem apenas função resfriamento e tem seu
acionamento através de controle remoto.
A CAG é monitorada pelo quadro de automação e sinótico. Possui alarmes de Chiller 1 ligado e
Chiller 1 defeito, chiller 2 ligado e chiller 2 defeito, desligamento da bateria 1 do chiller (pelo
sistema touch), desligamento da bateria 2 do chiller (pelo sistema touch) e desligamento total
dos Chillers (botoeira cogumelo). As demais programações da CAG são feitas diretamente no
controlador do painel da CAG, localizado ao lado da casa de máquinas dos elevadores sociais.
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3.10 VENTILAÇÃ O E EXAUSTÃ O MECÂ NICA
PROJETISTA: Alessandro Catto – Catto Engenharia
EXECUTOR: Catto Engenharia
Concepção do sistema:
A exaustão dos quartos é feita por exaustores únicos, localizados na rouparia de cada
pavimento. O balanceamento da rede é automático. Existem 2 pontos de exaustão nos
apartamentos, um localizado no Box do banheiro, e outro no lavabo.
- Coifa lavadora, localizada sobre a ilha de cocção da cozinha, tem seu acionamento de
funcionamento e lavagem por quadro de comando localizado dentro da cozinha;
- Coifa para forno combinado, localizada sobre o forno combinado, tem seu comando por
quadro de comando localizado dentro da cozinha;
- Coifa para máquina lavadora de louças, localizada sobre a máquina lavadora de louças, tem
seu acionamento por quadro de comando localizado dentro da cozinha.
Acionamento do sistema
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O acionamento das ventilações e exaustões mecânicas por área:
- Quartos – funcionamento automático, pode-se optar por: comando ligado (100% do tempo
ligado), comando desligado (100% do tempo desligado) e controle horário (através do quadro
de automação);
A central de ventilação dos quartos e os exaustores dos pavimentos são monitorados pelo
quadro de automação e sinótico. Também, é possível fazer a programação horária do conjunto
de ventilação e conjunto de exaustão pelo quadro de automação. O sistema possui:
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Para manutenções corretivas, consultar o manual dos equipamentos com a lista das
assistências técnicas autorizadas.
4 QUADRO DE PROJETISTAS
Abaixo estão relacionados os projetistas responsáveis pelos projetos do hotel:
EMPRESA PROFISSIONAL
PROJETO TELEFONE E-MAIL
RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL
Alarme de Incêndio IG engenharia Ivo Petri (47) 3436 3510 ivo@ig.eng.br
Ar condicionado, ventilação
Catto Engenharia Alessandro Catto (48) 3035 1400 catto@cattoeng.com.br
e exaustão mecânica
Instalações elétricas e
IG engenharia Ivo Petri (47) 3436 3510 ivo@ig.eng.br
cabeamento
Instalações hidrossanitárias Excel Geandro Sopelsa (47) 3041 4200 geandro@excelnet.eng.br
Sprinkler e Hidrante Excel Geandro Sopelsa (47) 3041 4200 geandro@excelnet.eng.br
5 QUADRO DE FORNECEDORES
Abaixo estão os fornecedores da parte de obra do empreendimento. Os fornecedores da parte
de hotelaria podem ser consultados na Relação de Pertences, entregue à Atrio pelo
departamento de hotelaria da Prisma.
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EPEX Industria e Comercio
de Plásticos Ltda. Katia (47) 3331.1357
Eletroperfil -
comércio de equipamentos Bruno (51) 3337.2777
elétricos
Monta 40 – Equipamentos
Contra Incêndio Ltda. (47) 3366.7222
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Equipamentos e Sistemas
Ambientais Ltda.
CJ Mármores e Granitos
Ltda. (54) 3462.1821
Realcenter Materiais
Elétricos Tiago (54) 3449.5000
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Cacula Materiais para
construção Ltda. (51) 3336.8599
ITR Industria de
Transformadores Rodeio Cristiano (55) 3798.1132
Eireli
Sem Shopping e
Equipamentos de Materiais Romulo (51) 3031.4422
Ltda.
VGR Comercio de
Ferramentas (41) 9.9253.5532
LG Comercio de Material
Elétrico Hidráulico Ltda. (51) 3347.6028
HSX Tecnologia e
Infraestrutura Eireli. Jhonatan (47) 3466.0842
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