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MANUAL DO PROPRIETÁRIO

IBIS CARLOS BARBOSA

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Sumá rio
1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO..............................................................................3
2. INTERVENÇÕES NA EDIFICAÇÃO...............................................................................................4
2.1 ESTRUTURA........................................................................................................................4
2.2 ALVENARIAS.......................................................................................................................4
2.3 FORROS..............................................................................................................................5
3. SISTEMAS INTEGRANTES DO HOTEL.........................................................................................5
3.1 ELEVADORES.......................................................................................................................5
3.2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS....................................................................................................6
3.3 INSTALAÇÕES DE DADOS E TELEFONIA...............................................................................7
3.4 INSTALAÇÕES DE CATV E CFTV...........................................................................................8
3.5 INSTALAÇÕES DE SONORIZAÇÃO........................................................................................9
3.6 REDE HIDROSSANITÁRIA.....................................................................................................9
3.6.1 ALIMENTAÇÃO, RESERVA E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA FRIA POTÁVEL.........................10
3.6.2 RESERVA E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA QUENTE POTÁVEL............................................11
3.6.3 RESERVA E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA SERVIDA DE CHUVA, NÃO POTÁVEL.................13
3.6.4 ESGOTO CLOACAL......................................................................................................14
3.6.5 ESGOTO PLUVIAL.......................................................................................................15
3.7 GÁS NATURAL...................................................................................................................16
3.8 SISTEMAS DE INCÊNDIO...................................................................................................17
3.8.1 SISTEMA DE SPRINKLES.............................................................................................17
3.8.2 SISTEMA DE HIDRANTES............................................................................................18
3.8.3 CENTRAL DE ALARME DE INCÊNDIO..........................................................................20
3.8.4 PRESSURIZAÇÃO DAS ESCADARIAS............................................................................22
3.8.5 ROTAS DE FUGA, SINALIZAÇÕES E ILUMINAÇÕES DE EMERGÊNCIA..........................23
3.8.6 EXTINTORES DE INCÊNDIO.........................................................................................24
3.9 AR CONDICIONADO..........................................................................................................24
3.10 VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO MECÂNICA...........................................................................26
4 QUADRO DE PROJETISTAS.......................................................................................................29
5 QUADRO DE FORNECEDORES..................................................................................................30

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1. CARACTERIZAÇÃ O DO EMPREENDIMENTO
O presente manual do proprietário refere-se ao empreendimento denominado Ibis Carlos
Barbosa, situado na Rua Buarque de Macedo, 4157, bairro Centro, na cidade de Carlos Barbosa
- RS. Trata-se de um Hotel contratado pela HSUL Hotéis LTDA, com construção gerenciada
inicialmente pela Ivo Rizzo Projetos e Obra Ltda. e finalizada pela Prisma Engenharia S/A. O
hotel será operado pela Atrio Hotéis S/A, operadora franqueada pela Accor Hotels.

Trata-se de um edifício multi-pavimentos, constituído de 2 pavimentos no subsolo, pavimento


térreo, 04 pavimentos tipo, e pavimento técnico onde ficam abrigados reservatórios, casa de
máquina dos elevadores e Chillers. A estrutura é em concreto armado e protendido, o
fechamento externo em alvenaria cerâmica com argamassa de cimento na face externa e
reboco em gesso ou argamassa de cimento na face interna. As paredes internas são em
alvenaria de blocos cerâmicos, alvenaria de blocos de concreto celulares e em gesso
acartonado, com isolamento em lã de vidro.

Os pavimentos dos subsolos são destinados as vagas de garagens para os hóspedes. A


operadora do Hotel irá contratar o serviço de Valet Park. O pavimento térreo possui áreas
sociais, de serviço e a cozinha. Os dois pavimentos garagens possuem juntos um total de 47
vagas. Cada pavimento tipo conta com 28 módulos de apartamentos. Desta forma, somam-se
112 apartamentos. Cada pavimento conta com sua rouparia. O pavimento técnico concentra
os equipamentos do hotel, tais como sistema de ventilação, hidrantes e central de água
quente. O empreendimento conta com dois elevadores, sendo todos sociais (que dão acesso
direto aos pavimentos garagem). A construção do empreendimento teve início em julho de
2015 e entregue para a operadora em outubro de 2018.

2. INTERVENÇÕ ES NA EDIFICAÇÃ O
2.1 ESTRUTURA
Por ser uma estrutura com cordoalhas de protensão, se for necessária alguma furação
em lajes, mesmo que para chumbadores, parabolts, etc., os projetos de protensão
vertical e horizontal devem ser consultados. No caso de necessidade, o projetista
estrutural deve ser consultado, e caso alguma cordoalha seja atingida na furação, o
projetista deve ser imediatamente informado a fim de analisar o risco estrutural de tal
evento.

Não é permitido furações que transpassem a estrutura (lajes, vigas e pilares), sob risco
de comprometer a estabilidade estrutural da edificação, independente do diâmetro ou
utilização do furo. No caso de necessidade, o projetista estrutural deve ser consultado,
e caso alguma cordoalha seja atingida na furação, o projetista deve ser imediatamente
informado a fim de analisar o risco estrutural de tal evento.

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2.2 ALVENARIAS
A maior parte das paredes da torre é em gesso acartonado. Sendo assim, só é possível a
furação das mesmas para colocação de qualquer elemento que represente algum peso
adicional em locais com reforço para tal. Nos demais locais, deve-se utilizar sempre buchas
especiais tipo “HDF - Fischer” para cargas leves, e para cargas maiores buchas tipo “K-54 –
Fischer”, “KD3 – Fischer” ou “Kap Toggle FKT – Fischer”, ou similares. Respeitar sempre a carga
indicada pelo fabricante. Se for necessária a abertura de buracos, deve-se utilizar imã a fim de
localizar os montantes das paredes. Nestes pontos, não se devem abrir buracos ou nichos, pois
irão desestruturar as paredes.

As paredes do pavimento técnico e dos pavimentos garagem são em bloco de concreto. Para
estas paredes, recomenda-se a utilização de buchas especiais tipo “K-54 – Fischer”, “KD3 –
Fischer” ou “Kap Toggle FKT – Fischer”, ou similares, para cargas maiores. Respeitar sempre a
carga indicada pelo fabricante.

As paredes externas da torre e as paredes do térreo são em alvenaria de bloco cerâmico com
revestimento em argamassa, sendo possível fixação de elementos com bucha convencional
para alvenaria.

A composição das paredes pode ser verificada in loco ou nos projetos arquitetônicos.

IMPORTANTE: Sempre que for necessária uma furação em parede, devem ser consultados os
projetos hidrossantários, elétrica, cabeamento e automação, a fim de não furar encanamentos
ou danificar fiações (risco de choque elétrico e mal funcionamento).

2.3 FORROS
Os forros dos halls dos apartamentos, corredores e áreas sociais do térreo são em gesso
acartonado. Sendo assim, só é possível a furação dos mesmos para colocação de qualquer
elemento que represente grande peso adicional em locais com reforço para tal. Nos demais
locais, deve-se utilizar sempre buchas especiais tipo “HDF - Fischer” para cargas leves, e para
cargas médias buchas tipo “K-54 – Fischer”, “KD3 – Fischer” ou “Kap Toggle FKT – Fischer”, ou
similares. Respeitar sempre a carga indicada pelo fabricante. Se for necessária a abertura de
buracos, deve-se utilizar imã a fim de localizar os montantes dos forros. Nestes pontos, não se
deve abrir buracos ou nichos, pois irão desestruturar os forros.

Os forros dos banheiros são em PVC. Nas áreas de serviço os forros são em gesso acartonado
revestido em PVC, sendo sua resistência praticamente nula. Se for necessária alguma furação,
a sobrecarga deve ser sustentada na laje superior, com a utilização de parabolts, parafusos,
vergalhões e arames galvanizados.

3. SISTEMAS INTEGRANTES DO HOTEL


Abaixo será descrito resumidamente o funcionamento dos sistemas integrantes do hotel. Para
mais detalhes, fazem parte da entrega de obra o projeto e memorial descritivo dos sistemas. O
presente manual também possui o contato de todos os projetistas da obra, para orientações e
esclarecimentos.
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3.1 ELEVADORES
PROJETISTA: Thyssenkrupp Elevadores
EXECUTORES: Thyssenkrupp Elevadores

Concepção do Sistema:

O hotel conta com 2 elevadores, ambos sociais. Os elevadores sociais atendem os subsolos, o
térreo, e pavimentos (2º ao 5º).

Acionamento do sistema

Os elevadores são acionados pelo próprio usuário nas botoeiras internas do elevador e do hall
dos elevadores. Possuem controle de acesso por cartão, pelo qual cada hóspede só pode
acessar o pavimento do seu quarto, bem como térreo, mezanino e ático.

Interface com os demais sistemas:

Conforme mencionado acima, os elevadores sociais possuem interface com o sistema de


acesso da Vingcard. Os 2 elevadores são supervisionados pelo quadro de automação, gerando
alarme de defeito em caso de problemas de funcionamento.

Instruções de uso e manutenção:

O uso dos elevadores é feito pelo manualmente conforme necessidades do usuário.

A manutenção preventiva mensal dos elevadores por empresa homologada do fabricante é


obrigatória por lei. Para manutenção corretiva, acionar a Thyssenkrupp Elevadores.

3.2 INSTALAÇÕ ES ELÉ TRICAS


PROJETISTA: Ivo Petri – IG Engenharia
EXECUTORES: Pranke e Pranke Ltda.

Concepção do Sistema:

A média tensão é fornecida pela RGE – Rio Grande Energia, e seu medidor fica na parte frontal
da edificação, na entrada de média tensão. A instalação segue até a subestação, no pavimento
G1, onde é transformada para baixa tensão, sendo ela 220/380V. Dentro da subestação está
localizado o quadro com o disjuntor geral da edificação. O hotel conta com grupo gerador da
marca Motormac/Cummins dimensionado para a carga total do hotel, sendo ele conectado à
rede através do QTA, posicionado ao lado da subestação, com funcionamento automático.
Após o QTA, temos o QDG-SI, que tem o papel de dividir as instalações em instalações de
emergência e instalações gerais de baixa tensão. Os disjuntores que alimentam os sistemas de
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emergência (pressurização de escadas, sprinkler e hidrante) só podem ser desligados
manualmente, enquanto o disjuntor que alimenta o Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT)
possui bobina de disparo, e pode ser desligado a partir de botoeira tipo cogumelo no quadro
de automação da sala de apoio. Este tipo de instalação garante que, mesmo em caso de
desligamento da energia geral da edificação através da botoeira, os sistemas de incêndio
continuem a funcionar, seja pela rede, seja pelo grupo gerador. A partir do QGBT, posicionado
ao lado da subestação, todos os demais quadros e prumadas de quartos são alimentados, de
acordo com os projetos elétricos.

Acionamento do sistema

Os acionamentos das instalações elétricas são diversos, de acordo com cada área e com seus
projetos específicos. Em sua maioria, os acionamentos são pelo próprio usuário, na utilização
de tomadas, por exemplo.

Os acionamentos das iluminações seguem basicamente os princípios abaixo. Para maiores


detalhes, consultar os projetos específicos:

- Iluminações de fachada – automáticos por fotocélula;

- Iluminação das áreas sociais – por quadro de iluminação na sala de apoio;

- Iluminação áreas privativas (quartos, banheiros sociais, fitness) – interruptores locais;

- Corredores tipo – sensores de presença + iluminação vigia (sempre ligada, desliga apenas no
disjuntor do quadro dos corredores do pavimento);

- Escadarias – sensores de presença

- Iluminação de áreas de eventos – interruptores locais;

- Iluminação áreas de serviço – interruptores locais;

Interface com os demais sistemas:

As instalações elétricas fazem interface com praticamente todos os demais sistemas do hotel,
pois fornece alimentação elétrica para o funcionamento de todos os dispositivos que a
necessitam.

Instruções de uso e manutenção:

A intervenção nos sistemas elétricos da edificação só deve ser feita por profissionais
habilitados. Sempre que houver a necessidade de intervenção em algum ponto, a alimentação
do mesmo deve ser desligada junto ao seu quadro de alimentação. Sempre que necessária a
adequação de redes elétricas, os projetos devem ser consultados, observando sempre a
capacidade dos cabos e disjuntores, além da simultaneidade de cargas. Dispositivos tipo “T”

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devem ser evitados, ou se utilizados, deve-se respeitar o limite de carga de cada ponto de
acordo com o projeto elétrico.

3.3 INSTALAÇÕ ES DE DADOS E TELEFONIA


PROJETISTA: Ivo Petri – IG Engenharia
EXECUTORES: Pranke e Pranke Ltda.

Concepção do Sistema:

O hotel conta com rede de dados para acesso interno e para acesso de hóspedes. Toda a fiação
de dados faz o caminho do ponto até os racks do CPD. São pontos de rede diversos para áreas
de serviços, pontos para TV’s e áreas sociais e pontos para roteadores WiFi.

O hotel conta com pontos diversos para telefones, em áreas de serviço do térreo e subsolo,
áreas sociais para uso de serviço, salas de eventos, quartos, e pontos de interfone nos
banheiros dos quartos PCD, vestiários de serviço e WC’s sociais. A fiação para apartamentos
parte do quadro geral de telefonia do térreo, no CPD e sua blocagem está no quadro de
telefonia do pavimento técnico, de onde partem para os apartamentos. Os pontos do subsolo,
térreo são ligados diretamente do ponto à central telefônica no CPD.

Acionamento do sistema

O acionamento do sistema de rede é pelo usuário, quer seja pela rede interna, quer seja pela
rede WiFi.

O acionamento do sistema de telefone é pelo usuário.

Instruções de uso e manutenção:

A conectorização e gestão do uso da rede são feitas pela operadora hoteleira. A construtora
apenas entrega a fiação passada e os plugs de tomadas RJ 45. A conectorização e gestão do
uso da telefonia são feitas pela operadora hoteleira. A construtora apenas entrega a fiação
passada, equipamentos e os plugs de tomadas RJ 45.

Para manutenção, consultar assistência técnica nos manuais dos equipamentos.

3.4 INSTALAÇÕ ES DE CATV E CFTV


PROJETISTA: Ivo Petri – IG Engenharia
EXECUTORES: SKY (CATV) e Emílio (CFTV)

Concepção do Sistema:

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O hotel conta sistema de TV aberto para uso dos hóspedes e colaboradores. Os
decodificadores ficam em rack no pavimento técnico, de onde partem para os pontos de uso.

O hotel também conta com sistema de TV fechado para segurança. As fiações partem dos
pontos e vão para o CPD, onde ficam os DVR’s, que fazem a gerência das imagens.

Acionamento do sistema

O acionamento do CATV é pelo usuário, pelo controle remoto das TV’s. O sistema de CFTV
funciona de forma automática permanentemente, sendo que os DVR’s registram as imagens
para consultas posteriores. Com o DVR ligado em rede, é possível ter-se acesso remoto.

Instruções de uso e manutenção:

O uso da CATV é conforme demanda dos usuários, e do CFTV conforme demandas da


administradora do hotel.

Para manutenção, acionar assistência técnica da SKY ou do gestor de CFTV. Instruções de uso
dos equipamentos estão nos manuais de entrega de obra.

3.5 INSTALAÇÕ ES DE SONORIZAÇÃ O


PROJETISTA: Ivo Petri – IG Engenharia
EXECUTORES: Novalogic Tecnologia e Infraestrutura.

Concepção do Sistema:

O hotel conta sistema de sonorização ambiente, feita através de sonofletores, nas áreas
sociais, salas de eventos e fitness.

Acionamento do sistema

O acionamento é feito pelos amplificadores e aparelho DVD, posicionados:

- 1 amplificador e um DVD no CPD para térreo;

- 1 amplificador por sala de reunião;

Instruções de uso e manutenção:

O uso do sistema de sonorização é feito conforme demanda do hotel ou dos usuários,


conforme manuais dos equipamentos. O térreo é atendido pelo amplificador e DVD do CPD. As
salas de reunião tem som ambiente próprio, podendo por exemplo, ser conectado a microfone
ou computador.

Para manutenção, acionar assistência técnica conforme manuais e termos de garantia dos
equipamentos.

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3.6 REDE HIDROSSANITÁ RIA
A rede hidrossanitárias do hotel é composta de:

- Alimentação, reserva e distribuição de água fria potável;

- Reserva e distribuição de água quente;

- Reserva e distribuição de água servida de chuva, não potável;

- Esgotamento Cloacal

- Esgotamento Pluvial

Para melhor entendimento do funcionamento dos sistemas, cada um será explicado de


maneira separada.

3.6.1 ALIMENTAÇÃ O, RESERVA E DISTRIBUIÇÃ O DE Á GUA FRIA POTÁ VEL


PROJETISTAS: Hidráulica – Geandro Sopelsa, Elétrica e automação– Ivo Petri
EXECUTOR: Hidráulica – Instaladora Hidráulica Valter; Elétrica – Pranke e Pranke Ltda.;
Quadros – Pranke e Pranke Ltda.

Concepção do sistema:

A alimentação da água potável do hotel é feita através de rede pública, fornecida pela
CORSAN. Os parâmetros de projeto, com volumes de reserva, podem ser encontrados no
memorial descritivo do sistema, parte integrante da documentação de entrega de obra. A
entrada de água ocorre na parte frontal da edificação, no cavalete de entrada instalado pela
SANEPAR, e de onde é feita a leitura do consumo de água do hotel. A reserva de água é
dividida em cisterna, em concreto armado impermeabilizado, localizada no subsolo da
edificação, ao lado da casa de bombas, e reservatórios superiores, localizados acima do
pavimento ático da edificação. A partir dos reservatórios superiores, a rede parte para o
barrilete, localizado no pavimento técnico, e de lá são abastecidos os pontos dos quartos e
áreas comuns. Os reservatórios superiores também são responsáveis pelo abastecimento de
água do sistema de água quente.

As tubulações de água potável estão identificadas com a cor VERDE CLARO.

Acionamento do sistema

O acionamento do sistema é todo automático, e supervisionado pelo quadro de automação.


Quando o nível de água da cisterna baixa, o comando de boia abre a entrada de água e ela é
abastecida. Quando o nível dos reservatórios superiores baixa, uma das duas bombas de
recalque é acionado. Em caso de falta d’água na cisterna, o funcionamento da bomba é
impedido, para que ela não rode a seco. O quadro de recalque conta com chaves seletoras
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para selecionar apenas uma bomba em caso de manutenção da outra. Somente em caso de
defeito na automação do sistema as bombas devem ser partidas manualmente, e o defeito
deve ser sanado o mais breve possível, passando novamente para o comando automático. O
risco de queima das bombas no uso manual é muito grande, pois elas não podem rodar “a
seco”. O consumo de água nos pontos é feito através de registros, torneiras, monocomandos,
etc.

Interfaces com demais sistemas

O nível da cisterna, dos reservatórios superiores e o funcionamento das bombas é monitorado


a partir do quadro de automação, conforme descrito abaixo:

- Cisterna nível baixo / Cisterna extravasão;

- Reservatórios superiores nível baixo / Reservatórios superiores extravasão

- Bomba 1 Recalque Ligada / Bomba 2 Recalque Ligada

Em caso de nível baixo da cisterna, são três possibilidades. Defeito na boia, interrupção de
fornecimento de água pela rede ou manobras incorretas nos registros do sistema (registro de
entrada fechado, registro de limpeza aberto). Em caso de extravasão, provavelmente há
problema na boia.

Em caso de nível baixo dos reservatórios superiores, são três possibilidades. Defeito nas
bombas de recalque, interrupção de fornecimento de água pela rede ou manobras incorretas
nos registros do sistema (registro de entrada fechado, registro de limpeza aberto).

Instruções de uso e manutenção:

A operação do sistema é automática para abastecimento e reserva, e deve ser mantida de tal
maneira. Para consumo, o uso é de acordo com a necessidade e operado pelo usuário.
Somente em último caso as bombas devem ser ligadas manualmente, pois a possibilidade de
queima é grande.

Em qualquer ponto que houver algum dispositivo que controle e/ou interrompa o
fluxo de água após a mistura de água quente e fria (exemplo, esguichos da cozinha),
os registros devem ser mantidos fechados após o uso. Se esta orientação não for
seguida, a água quente pode subir pela rede de água fria e danificar a tubulação,
ocasionando sérios vazamentos.

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Para manutenções preventivas e corretivas, os manuais dos equipamentos devem ser
consultados, de acordo com a lista de assistência técnica homologada. Eles foram entregues
junto à documentação de entrega de obra.

3.6.2 RESERVA E DISTRIBUIÇÃ O DE Á GUA QUENTE POTÁ VEL


PROJETISTAS: Hidráulica – Geandro Sopelsa, Elétrica e automação– Ivo Petri
EXECUTOR: Hidráulica – Instaladora Hidráulica Valter; Elétrica – Pranke e Pranke Ltda.;
Quadros – Pranke e Pranke Ltda.

Concepção do sistema:

A alimentação do sistema de água quente potável do hotel parte dos reservatórios superiores,
e é todo baseado em convecção térmica. Isso quer dizer que quanto mais fria a água, mais
abaixo será sua entrada/saída dos tanques de acúmulo de água, e quanto mais quente, mais
altas serão suas saídas/entradas. O sistema é preparado para trabalhar em série (preferencial)
e em paralelo (quando for necessária a manutenção nos tanques). O primeiro tanque, de pré-
aquecimento, recebe água fria dos reservatórios superiores e faz o bombeamento para as
bombas de calor presentes no ático. As bombas de calor aquecem a água e encaminham elas
novamente para o tanque de pré-aquecimento. Esta água então é encaminhada ao tanque de
consumo, que encaminha a água ao sistema de aquecimento principal, a bateria de
aquecedores de passagem a gás natural. Esta água aquecida retorna ao tanque de consumo,
que alimenta o barrilete e consequentemente os pontos de quartos e áreas comuns. A
temperatura de consumo de água é programada para trabalhar entre 60 e 65ºC, e não deve
ser alterada, sob risco de desenvolvimento da bactéria Legionella. Cada tanque conta com
Back Up de resistências elétricas, que podem ser acionadas conforme necessidade. O uso das
resistências não é recomendado pelo alto consumo energético das mesmas.

Para conforto do hóspede, a água quente deve ser servida o mais rápido possível. Sendo assim,
as prumadas devem sempre estar abastecidas de água quente. Para isto, o sistema conta com
o anel de recirculação, que mantém, através de bombeamento, a água sempre entre 50 e
55ºC. Desta forma, apenas a água do ramal entre prumada e ponto de consumo poderá estar
fria, e o abastecimento de água quente se dará de forma rápida. Todo o sistema de água
quente no pavimento técnico, prumadas e redes principais é isolado termicamente, para
aumentar a eficiência do sistema. No pavimento térreo e subsolo, nas áreas de serviço, a
recirculação de água quente se dá através de sistema de bombas exclusivo, localizado na casa
de bombas do subsolo.

As tubulações de água potável estão protegidas por isolamento térmico PRETO ou CINZA.

Acionamento do sistema

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O acionamento do sistema é todo automático, e supervisionado pelo quadro de automação.
De acordo com a necessidade de fornecimento de água quente, conforme os set points dos
quadros, os equipamentos entram em operação. Deve-se utilizar operação manual, através
dos seletores dos quadros, apenas em caso dos defeitos do sistema, pois a operação mal feita
pode danificar os equipamentos ou gerar consumo energético indevido.

Interfaces com demais sistemas

A temperatura de consumo e de recirculação é monitorada pelo quadro de automação,


conforme descrito abaixo:

- Controlador de temperatura de consumo;

- Temperatura de consumo alta (acima de 68ºC) / temperatura de consumo baixa (abaixo de


57ºC);

- Controlador de temperatura de recirculação;

- Temperatura de recirculação baixa (abaixo de 45ºC)

Instruções de uso e manutenção:

A operação do sistema é automática, mas pode ser feita de forma manual pelas chaves
seletoras dos painéis no pavimento técnico. Para isto, deve-se consultar o manual de operação
do fornecedor.

Em qualquer ponto que houver algum dispositivo que controle e/ou interrompa o
fluxo de água após a mistura de água quente e fria (exemplo, esguichos da cozinha),
os registros devem ser mantidos fechados após o uso. Se esta orientação não for
seguida, a água quente pode subir pela rede de água fria e danificar a tubulação,
ocasionando sérios vazamentos.

Para manutenções preventivas e corretivas, os manuais dos equipamentos devem ser


consultados, de acordo com a lista de assistência técnica homologada. Eles foram entregues
junto à documentação de entrega de obra.

3.6.3 RESERVA E DISTRIBUIÇÃ O DE Á GUA SERVIDA DE CHUVA, NÃ O POTÁ VEL


PROJETISTAS: Hidráulica – Geandro Sopelsa, Elétrica e automação– Ivo Petri
EXECUTOR: Hidráulica – Instaladora Hidráulica Valter.

Concepção do sistema:

A alimentação do sistema de água de chuva, que serve vasos sanitários de quartos e 4 pontos
de água para irrigação e limpeza geral, possui alimentação primária pela coleta de água de
chuva a partir da laje do pavimento ático. Esta água passa por filtros de partículas e fica
armazenada em caixas d’água no pavimento técnico. Caso não haja água suficiente pela coleta
pluvial, as baterias de caixas d’água são dotadas de sensor de nível e válvulas solenoides, que
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são alimentadas pelos reservatórios superiores, caso o nível d’água esteja abaixo do sensor de
nível. A partir destes reservatórios, parte o barrilete, e dele as prumadas, que alimentam os
ramais dos quartos e dos pontos de água não potável para irrigação e limpeza.

As tubulações de água potável estão identificadas com a cor VERDE FOLHA.

Acionamento do sistema

O enchimento das caixas d’água é automático, tanto pelo sistema principal (águas pluviais)
quanto pelo sistema secundário. O acionamento nos pontos de consumo é pelo usuário.

Interfaces com demais sistemas

Em caso de falta de água de chuva, os reservatórios superiores de água fria potável abastecem
os reservatórios de águas pluviais. O sistema não tem interligação com a automação do hotel.
Porém, futuramente, se julgar-se necessário, é possível utilizar uma das entradas do sistema
Gestal em conjunto com sensores de nível para alarme de extravasão.

Instruções de uso e manutenção:

Para manutenção dos filtros, indica-se lavagem das aletas plásticas e do filtro em inox uma vez
por mês, ou sempre que notar-se que a vazão tenha caído abaixo do esperado. Seguir
recomendações do manual do fabricante, entregue junto da documentação de entrega de
obra.

3.6.4 ESGOTO CLOACAL


PROJETISTAS: Hidráulica – Geandro Sopelsa, Elétrica e automação– Ivo Petri
EXECUTOR: Hidráulica – Instaladora Hidráulica Valter; Quadros de automação – Pranke e
Pranke Ltda.

Concepção do sistema:

O esgoto cloacal destina para a rede cloacal pública os dejetos do hotel. O sistema da torre
funciona de forma automática por gravidade. O esgoto do térreo e subsolo são armazenados
em tanque de retenção e bombeados a partir de bombas submersas, que funcionam de forma
automática.

As tubulações de água pluvial estão identificadas com a cor PRETA.

Acionamento do sistema

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O sistema da torre funciona todo de forma mecânica e automática, por gravidade. O sistema
de drenagem do subsolo funciona de forma automática, através de bombeamento.

Interfaces com demais sistemas

O quadro de automação faz a supervisão das bombas, com os seguintes alarmes:

- Drenagem Esgoto Automático / Ligado;

- Drenagem Esgoto nível crítico;

- Drenagem Esgoto Status - Normal / Defeito

Instruções de uso e manutenção:

A vazão do sistema, bombas de recalque e tanques deve ser monitorados periodicamente a


fim de evitar entupimentos e mal funcionamento do sistema.

O projeto e a execução do sistema de coleta de esgoto cloacal estão aprovados junto à


SANEPAR. Não é permitida a alteração no sistema de esgotamento cloacal, bem como seu
descarte na rede de esgoto pluvial.

3.6.5 ESGOTO PLUVIAL


PROJETISTAS: Hidráulica – Geandro Sopelsa, Elétrica e automação– Ivo Petri
EXECUTOR: Hidráulica – Instaladora Hidráulica Valter; Quadros de automação – Pranke e
Pranke Ltda.

Concepção do sistema:

A cisterna de retenção de água pluvial visa reter e acumular parte das águas pluviais,
provenientes de chuvas intensas, que tem por função regular a vazão de saída num valor
desejado atenuando os efeitos a jusante, aliviando assim, os canais ou galerias responsáveis
pela macrodrenagem.

Assim sendo, todo o excedente (extravasor) do sistema de captação de água pluvial, assim
como as águas não aproveitadas (águas captadas dos pátios, garagens, arruamentos e áreas
gramadas), serão encaminhadas à cisterna de retenção de água pluvial e, posteriormente à
rede pública. Esta cisterna está localizada abaixo da rampa que dá acesso ao G1.

Para as águas drenadas do subsolo, existe um tanque em separado, que depende de


bombeamento. Este bombeamento é feito através de bombas submersas, e seu
funcionamento é automático, com o quadro localizado na sala de manutenção e
supervisionado pela automação.

As tubulações de água pluvial estão identificadas com a cor MARROM.

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Acionamento do sistema

O sistema da torre funciona todo de forma mecânica e automática, por gravidade. O sistema
de drenagem do subsolo funciona de forma automática, através de bombeamento.

Interfaces com demais sistemas

O quadro de automação faz a supervisão das bombas, com os seguintes alarmes:

- Drenagem pluvial automático / Ligado;

- Drenagem pluvial nível crítico;

- Drenagem pluvial Status - Normal / Defeito

Instruções de uso e manutenção:

A vazão do sistema, bombas de recalque e tanques deve ser monitorados periodicamente a


fim de evitar entupimentos e mal funcionamento do sistema.

O projeto e a execução do sistema de coleta de águas pluviais estão aprovados junto à


SMOP-OPO. Não é permitida a alteração no sistema de esgotamento das águas pluviais, bem
como seu descarte na rede de esgoto cloacal.

3.7 GÁ S NATURAL
PROJETISTA: Geandro – Excel Engenharia
EXECUTORES: RMA Instalações e Transporte de Gás.

Concepção do Sistema:

O gás natural é fornecido pela ULTRAGÁS e tem sua entrada na fachada frontal do edifício.
Neste ponto, é feita a leitura do consumo pela concessionária. Da entrada do gás, a tubulação
ruma para o cavalete da solenoide, ao lado da rampa. A solenoide é do tipo NF e alimentada
pela central de incêndio. Em caso de incêndio ou falta de fornecimento de energia pela
central, a solenoide fecha e bloqueia o fornecimento de gás para o hotel. Junto deste cavalete,
há um by pass, com um registro de manobra que deve permanecer fechado e só deve ser
utilizado em caso de manutenção da solenoide, sob risco de explosões no hotel em caso de
incêndio. Deste ponto, o gás deriva para a cozinha e para o pavimento técnico.

Na cozinha, há uma central com registros de fecho rápido individuais para cada ponto. Nos
pontos, há válvula redutora de pressão. No pavimento técnico, há uma válvula redutora de
pressão para os aquecedores de passagem, que são os responsáveis pelo aquecimento de água
para a central de água quente.

As tubulações de gás estão identificadas com a cor AMARELA.

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Acionamento do sistema

O acionamento dos pontos de gás é feito pelo usuário na cozinha, e no pavimento técnico é
feito de forma automática pelo fluxo de água nos aquecedores. Na cozinha, há registro na
central de manobra, com registros de fecho rápido, e diretamente no regulador de pressão. No
pavimento técnico, há registro próximo à válvula redutora de pressão.

Interface com os demais sistemas:

O gás fornece energia para cocção na cozinha e para aquecimento de água no pavimento
técnico. Faz interface com o sistema de alarme de incêndio, através de detectores de gás na
cozinha e no pavimento técnico, e também com a central de incêndio no fechamento da
solenoide em caso de disparo da central.

Instruções de uso e manutenção:

Em caso de vazamentos, fechar o registro que alimenta o ponto e verificar a conexão dos
flexíveis. Se o vazamento persistir, contatar a COMPAGÁS. Em caso de rompimento da
tubulação, cortar o fluxo de gás e contatar a COMPAGÁS.

A intervenção na tubulação de gás natural não é permitida. Sempre que se julgar necessária
a alteração da mesma, a COMPAGÁS deve ser acionada, pois a concessionária é a
responsável pela execução do sistema, e o projeto está aprovado junto ao Corpo de
Bombeiros.

3.8 SISTEMAS DE INCÊ NDIO


Todos os projetos de prevenção e combate a incêndio são remetidos e aprovados
previamente pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul. Nenhum dos
sistemas pode ser modificado sem a devida reentrada e aprovação por este órgão.
Os projetos completos são entregues junto à documentação de entrega de obra, e é
responsabilidade do hotel a manutenção do funcionamento dos sistemas, bem como
a renovação de alvará.

3.8.1 SISTEMA DE SPRINKLES


PROJETISTA: Geandro Sopelsa – Excel Engenharia e Ivo Petri – IG Engenharia
EXECUTOR: Ermatec Indústria, Comércio e Manutenção de Equipamentos Industriais Eireli.

Concepção do sistema:

16
O sistema de sprinklers é responsável pelo combate a incêndios e funciona de forma
automática, em caso de elevação de temperatura. O sistema de bombas conta com bomba
Jockey, que mantém a pressão do sistema na pressão projetada, e duas bombas de
emergência, responsáveis por bombear água em caso de fluxo real pela tubulação. O sistema
conta com diversos pontos supervisionados pela central de alarme de incêndio e também é
supervisionada pelo sistema de automação.

A Alimentação elétrica do quadro de bombas de Sprinkler é feito pelo QDG-SI, o que garante
alimentação mesmo em caso de desligamento de emergência pelo QGBT, tanto pela rede
pública quanto pelo grupo gerador de emergência.

A tubulação também conta com 2 hidrantes de recalque, posicionados na calçada em frente ao


edifício. Estes dispositivos servem para abastecer o reservatório de sprinkler por fonte externa
em caso de necessidade de combate a incêndio. Estes hidrantes possuem válvula de retenção,
que permite apenas abastecer a edificação com água, mas não retirar água da edificação.

As tubulações de sprinkler estão identificadas com a cor VERMELHO.

Acionamento do sistema

O acionamento ocorre quando a temperatura nos bulbos supera 68ºC, e ocorre de forma
automática. Quando a pressão fica abaixo do set point da bomba principal, ela é acionada. Em
caso de falha da bomba principal, a pressão continua a cair, e a bomba reserva entra. O
sistema também possui bomba Jockey, responsável por manter a pressão do sistema.

O acionamento da bomba Jockey é automático, e seu desligamento também.

O acionamento das bombas principal e reserva são automáticos, e o desligamento só pode ser
feito na botoeira do próprio quadro, na casa de bombas do subsolo.

O acionamento das bombas principais também pode ser feito de forma remota no quadro de
automação, na sala de apoio. Porém, seu desligamento só pode ser feito na casa de bombas
do subsolo.

Interfaces com demais sistemas

Conforme descrito acima, as bombas de sprinkler são acionadas automaticamente pela queda
de pressão do sistema. O sistema é monitorado em vários pontos pela central de alarme de
incêndio conforme abaixo:

- Em caso de acionamento das bombas, alarme de fogo;

- Em caso de fluxo nas chaves de fluxo (1 por pavimento), alarme de fogo;

17
- Em caso de registros de alimentação de pavimento fechados, alarme de defeito.

As bombas de sprinkler também se comunicam com o quadro de automação, onde é possível


fazer o seu acionamento. Este quadro também faz a supervisão dos sistemas, indicando:

- Sistema de sprinkler ligado / sistema de sprinkler defeito

- Botoeira cogumelo com comando de liga bomba de sprinkler

Instruções de uso e manutenção:

A operação do sistema é automática, e deve ser mantida de tal maneira. Em caso de perda de
pressão na rede (rompimento de bico (s)), o sistema será ativado. Se houver incêndio e as
bombas não partirem, elas devem ser ligadas pela botoeira cogumelo do quadro de
automação. Em caso de alarme falso, ou após findado o incêndio, as bombas devem ser
desligadas no quadro da casa de bombas do subsolo.

Para manutenções preventivas e corretivas, os manuais dos equipamentos devem ser


consultados. Eles foram entregues junto à documentação de entrega de obra.

3.8.2 SISTEMA DE HIDRANTES


PROJETISTA: Geandro Sopelsa – Excel Engenharia e Ivo Petri – IG Engenharia
EXECUTOR: Ermatec Indústria, Comércio e Manutenção de Equipamentos Industriais Eireli.

Concepção do sistema:

O sistema de hidrantes é responsável pelo combate a incêndios e funciona de forma manual,


com acionamento pelos registros das caixas de hidrante. O sistema de bombas conta com duas
bombas de emergência, responsáveis por bombear água em caso de fluxo de água pela
tubulação. O sistema é supervisionado pela central de alarme de incêndio e também pelo
sistema de automação.

A Alimentação elétrica do quadro de bombas de Sprinkler é feito pelo QDG-SI, o que garante
alimentação mesmo em caso de desligamento de emergência pelo QGBT, tanto pela rede
pública quanto pelo grupo gerador de emergência.

A tubulação também conta com 1 hidrante de recalque, posicionado na calçada em frente ao


edifício. Estes dispositivos servem para abastecer os reservatórios de hidrante por fonte
externa em caso de necessidade de combate a incêndio e vice-versa.

As tubulações de hidrante estão identificadas com a cor VERMELHO.

Acionamento do sistema

O acionamento é manual pelo usuário, direto nos pontos de uso. Quando há fluxo de água, a
bomba principal é acionada. Em caso de falha da bomba principal, a bomba reserva entra.
18
O acionamento das bombas principal e reserva são automáticos, e o desligamento só pode ser
feito na botoeira do próprio quadro, na casa de bombas do subsolo.

O acionamento das bombas também pode ser feito de forma remota no quadro de
automação, na sala de apoio. Porém, seu desligamento só pode ser feito na casa de bombas
do subsolo.

Interfaces com demais sistemas

Conforme descrito acima, as bombas de hidrante são acionadas automaticamente por fluxo
d’água na rede. Em caso de acionamento das bombas, a central de alarme de incêndio entra
em alarme de fogo.

As bombas de hidrante também se comunicam com o quadro de automação, onde é possível


fazer o seu acionamento. Este quadro também faz a supervisão dos sistemas, indicando:

- Sistema de hidrante ligado / sistema de hidrante defeito;

- Botoeira cogumelo com comando de liga bomba de hidrante.

Instruções de uso e manutenção:

A operação do sistema é automática e conforme o uso, acionado em cada ponto. Em caso de


fluxo d’água na rede, o sistema será ativado. Se houver incêndio e as bombas não partirem,
elas devem ser ligadas pela botoeira cogumelo do quadro de automação. Em caso de alarme
falso, ou após findado o incêndio, as bombas devem ser desligadas no quadro de hidrantes no
pavimento técnico.

Para manutenções preventivas e corretivas, os manuais dos equipamentos devem ser


consultados. Eles foram entregues junto à documentação de entrega de obra.

3.8.3 CENTRAL DE ALARME DE INCÊ NDIO


PROJETISTA: Ivo Petri – IG Engenharia
EXECUTOR: Fire System

Concepção do sistema:

A central de alarme de incêndio tem por função monitorar, detectar e alarmar incêndios na
edificação. A central utilizada no hotel é do modelo Juno Net, da Global Fire Equipament.
Possui certificação europeia (CE – EN 54), é endereçável com identificação ponto a ponto. A
central possui banco de baterias capaz de monitorar o sistema por 24 horas, e manter o
sistema em alarme por 20 minutos, sem necessidade de alimentação externa. É dotada de
19
temporização de 2 minutos para verificação de incidente em caso de apenas um ponto em
disparo. Se o disparo não for cancelado e a central resetada, a central dispara o alarme geral
após a temporização. Se dois ou mais pontos entrarem em disparo simultâneo, o alarme geral
é acionado no momento do 2º disparo. Em caso de alarme geral, algumas ações são tomadas
pela central para prevenir ou diminuir os danos causados pelo incêndio, conforme disposto na
interface com os demais sistemas.

Acionamento do sistema

O acionamento pode ser manual ou automático, dependendo do dispositivo instalado. A


central possui alarmes de incêndio e defeito. São eles:

Alarmes de fogo:

- Chaves de fluxo dos ramais de Sprinkler – acionamento automático;

- Acionadores Manuais tipo quebre o vidro – acionamento manual;

- Detectores óticos de fumaça – acionamento automático;

- Detectores Termovelocimétricos – acionamento automático;

- Detectores de Gás – acionamento automático.

Alarme de defeito:

- Posição aberta do registro dos ramais de Sprinkler – acionamento automático.

Interfaces com demais sistemas

O sistema de alarme de incêndio tem interface com diversos outros sistemas do hotel, a fim de
protegê-lo da melhor forma possível em caso de incêndio. Segue abaixo listagem das
interfaces com as supervisões e comandos tomados pela central:

- Chaves de fluxo dos ramais de sprinkler – monitoramento;

- Posição aberta do registro dos ramais de sprinkler (comando secundário de combate a


incêndio) – monitoramento;

- Acionadores manuais tipo quebre o vidro – monitoramento;

- Detectores óticos de fumaça – monitoramento;

- Detectores termovelocimétricos – monitoramento;

- Detectores de gás – monitoramento;

20
- Solenoides do damper corta fogo da coifa lavadora da cozinha – fechamento em caso de
disparo – após cada disparo, a abertura deve ser manual;

- Válvula solenoide do gás combustível – fechamento em caso de disparo. Reabre


automaticamente;

- Sistema de pressurização das escadas – acionamento em caso de disparo. Desligamento deve


ser manual. Desliga automaticamente caso o detector de fumaça da casa de máquinas
detectar fumaça;

- Quadro de bombas de incêndio sprinkler e hidrante – monitoramento;

- Ventilação central pavimento técnico – desliga o sistema em caso de disparo. Religa


automaticamente;

- Exaustão de cada pavimento – desliga o sistema em caso de disparo. Religa


automaticamente;

- Portas do SAS – abertura automática e manutenção delas abertas enquanto estiver alarmada.
Volta à operação normal após findado o disparo.

A central de alarme também é monitorada pelo quadro de automação, conforme abaixo:

- Central de alarme – defeito;

- Central de alarme – falta de bateria.

Instruções de uso e manutenção:

Quando houver disparo de um ponto apenas, a manutenção do hotel tem 2 minutos para
verificar se não se trata de alarme falso. Se o alarme for falso, o disparo deve ser cancelado,
conforme quadro orientativo posicionado ao lado da central. Em caso de incêndio, se a central
não entrar de forma automática ou desejar-se acionar o alarme geral, a central possui botão
para acionamento das sirenes. Para isto, basta digitar a senha de acesso e pressionar o botão.
Para silenciar, deve-se seguir o procedimento do quadro orientativo já mencionado.

A manutenção do hotel possui e deve utilizar apenas a senha para reset da central. Ela não
deve alterar a configuração da central sob nenhuma hipótese. Para reconfigurações, a
manutenção homologada deve ser contatada.

Deve-se contratar manutenção preventiva homologada para a central de alarme de incêndio.


Em caso de defeitos, a manutenção homologada deve ser contatada. A central não deve ser
desligada em hipótese alguma.

O que fazer em caso de alarme falso ou ao fim do incêndio: Primeiramente, é de suma


importância que os passos a seguir só sejam executados após a verificação do ponto
21
específico em alarme. Em caso de alarme falso, a central de alarme de incêndio deve ser
silenciada e reiniciada, conforme instruções fixadas ao lado da central de alarme, na sala de
apoio. Por ela ser conectada a diversas outras interfaces de segurança do hotel, alguns passos
devem ser seguidos em caso de disparo. São eles:

- Desligar os ventiladores de pressurização das casas de máquinas de pressurização das


escadarias frente e fundos, localizados no G2. O botão para desligamento encontra-se na parte
interna do painel, devidamente identificado. Em hipótese alguma qualquer disjuntor do
quadro de comando deve ser desligado ou mantido desligado;

- Abrir o dumper corta fogo da coifa lavadora da cozinha, localizado sobre o forro da cozinha,
próximo à coifa;

- Reiniciar os queimadores a gás do pavimento técnico, pois se eles estiverem em operação no


momento do alarme, podem não reacender a chama automaticamente após o evento. Este
procedimento pode ser feito tanto desligando e religando o disjuntor dos aquecedores no
quadro do pavimento técnico, interrompendo e retomando o fluxo d’água nos aquecedores
através das válvulas de entrada dos equipamentos ou desligando e religando-os das tomadas
individuais.

3.8.4 PRESSURIZAÇÃ O DAS ESCADARIAS


Não se aplica, as escadas são enclausuradas e com duto de ventilação.

3.8.5 ROTAS DE FUGA, SINALIZAÇÕ ES E ILUMINAÇÕ ES DE EMERGÊ NCIA


PROJETISTA: Geandro Sopelsa – Excel Engenharia e Ivo Petri – IG Engenharia
EXECUTOR: Ermatec Indústria, Comércio e Manutenção de Equipamentos Industriais Eireli.

Concepção do sistema

O hotel conta com duas escadarias a prova de fogo, que servem como rota de fuga em caso de
emergência. As portas são corta-fogo, e devem ser mantidas fechadas. A fim de evitar a
entrada de fumaça nas escadarias, cada uma conta com sistema de pressurização, acionada
sempre que o alarme de incêndio entrar em alarme geral.

O hotel conta também com placas fotoluminescentes, balizamento autônomo e luminárias de


emergência, a fim de prover iluminação e fornecer aos usuários informações quanto às rotas
para fuga da edificação em caso de emergência. A iluminação é toda autônoma e sua
instalação é feita em circuitos exclusivos para este fim.

Acionamento do sistema

22
As portas corta fogo devem fechar automaticamente e devem ser mantidas fechadas, para não
danificar as molas das dobradiças. As luminárias de aclaramento e de balizamento são
acionadas sempre que faltar fase em seus circuitos, e recarregam automaticamente. As
pressurizações ligam sempre que o alarme de incêndio disparar alarme geral

Interfaces com demais sistemas

Apenas o sistema de pressurização possui, e está detalhado em item específico.

Instruções de uso e manutenção:

As portas corta fogo devem ficar sempre fechadas para manter sua função. O funcionamento
das molas deve ser verificado periodicamente, e elas devem ser recalibradas ou trocadas
sempre que apresentarem problemas de funcionamento.

As luminárias de aclaramento e de balizamento devem ser descarregadas totalmente a cada 3


meses para uma durabilidade e vida útil maior.

Para maiores informações, consultar manuais dos fabricantes.

Estes equipamentos não podem ser retirados dos locais em que estão instalados, nem
devem ter sua posição alterada. Para qualquer alteração, o projeto preventivo deve ser
reavaliado pelo Corpo de Bombeiros do estado, e a alteração só pode ser executada
mediante aprovação de novo PPCI pela corporação.

3.8.6 EXTINTORES DE INCÊ NDIO


PROJETISTA: Geandro Sopelsa – Excel Engenharia
EXECUTOR: Ermatec Indústria, Comércio e Manutenção de Equipamentos Industriais Eireli.

Concepção do sistema

Os extintores de incêndio estão distribuídos no hotel de forma a auxiliar no combate a


incêndios de baixa proporção, através de ação do usuário. São do tipo ABC, indicados para
todos os tipos de incêndio, e BC (CO2), indicado para uso em líquidos inflamáveis, graxas e
gases combustíveis e equipamentos energizados.

Acionamento do sistema

Os extintores devem ser utilizados conforme instruções abaixo:

1. Retirar dos suportes;


2. Utilizar na posição vertical;

23
3. Puxar a trava para rompimento do lacre;
4. Apertar o gatilho até o fim;
5. Dirigir o fluido para a base do fogo.

Interfaces com demais sistemas

Não possui

Instruções de uso e manutenção:

O uso é feito pelo próprio usuário, que deve estar consciente do risco que o procedimento
representa.

Os extintores devem sofrer revisão mensal quanto a pressão interna. Em caso de pressão
indevida, contatar garantia. Devem sofrer manutenção preventiva a cada ano (validade
abril/2019), e só devem ser aceitos com a pressão dentro dos limites exigidos (faixa verde do
manômetro), com lacre e selo do Inmetro.

Os extintores de incêndio não podem ser retirados dos locais em que estão instalados, nem
devem ter sua posição alterada. Para qualquer alteração, o projeto preventivo deve ser
reavaliado pelo Corpo de Bombeiros do estado, e a alteração só pode ser executada
mediante aprovação de novo PPCI pela corporação.

3.9 AR CONDICIONADO
PROJETISTA: Alessandro Catto – Catto Engenharia
EXECUTOR: Catto Engenharia

Concepção do sistema:

O sistema de Ar condicionado do empreendimento é abastecido por central de água gelada


(CAG), resistências e por Split. A Central de Água Gelada é composta por 2 conjuntos de 4
compressores cada, que são acionados conforme demanda. Estão localizados no pavimento
chiller. A água gelada é bombeada pelo anel principal, abastecendo os fancoletes que
demandam diminuição de temperatura para climatização do ambiente. O sistema trabalha
com bombas principais, que tem por função fornecer água gelada aos fancoletes, e com
bombas secundárias, que recirculam a água e mantém a pressão do sistema. São abastecidos
pela CAG:

- Fancoletes dos quartos, que também possuem a função de aquecimento, suprida por
resistências individuais, posicionadas atrás das grelhas de insuflamento de ar de cada quarto;

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- Cassetes das Salas de evento;

- Fan coil para climatização do térreo social, localizado na sala técnica do mezanino. A
refrigeração do térreo é feita através de dutos de ar condicionado, embutidas no forro.

As áreas de serviço do térreo são abastecidas por condensadores, centralizados na área de


recebimento do térreo. As áreas de serviço do subsolo são abastecidas por condensadoras,
posicionadas na área técnica do térreo/mezanino, nos fundos do hotel.

Acionamento do sistema

O acionamento da CAG, condensadores e resistências são feitos por área:

- Quartos – o acionamento da climatização do quarto é feita através de termostato fixo em


parede. Nele pode-se escolher o modo (quente ou frio) e escolher a temperatura desejada;

- Salas de evento – o acionamento das salas de eventos é feito através de controle remoto.
Elas possuem apenas função resfriamento e partem por controle remoto;

- Térreo social – o térreo social possui apenas função resfriamento e é acionado através de
quadro de comando, localizado na sala de apoio do térreo;

- Áreas de serviço – as áreas de serviço possuem apenas função resfriamento e tem seu
acionamento através de controle remoto.

Interfaces com demais sistemas

A CAG é monitorada pelo quadro de automação e sinótico. Possui alarmes de Chiller 1 ligado e
Chiller 1 defeito, chiller 2 ligado e chiller 2 defeito, desligamento da bateria 1 do chiller (pelo
sistema touch), desligamento da bateria 2 do chiller (pelo sistema touch) e desligamento total
dos Chillers (botoeira cogumelo). As demais programações da CAG são feitas diretamente no
controlador do painel da CAG, localizado ao lado da casa de máquinas dos elevadores sociais.

Instruções de uso e manutenção:

A utilização básica do sistema é intuitiva, sendo o acionamento dos equipamentos por


termostato, controles remotos ou quadros de comando. Junto à documentação de entrega de
obra, estão os manuais de cada equipamento, onde estão dispostas as instruções de uso
detalhadas.

Para a manutenção preventiva, é obrigatória a contratação de empresa homologada pelos


fabricantes dos equipamentos. Cada equipamento tem suas instruções de manutenção
preventiva e corretiva em seus manuais, entregues junto à documentação de entrega de obra.
Para manutenções corretivas, consultar o manual dos equipamentos com a lista das
assistências técnicas autorizadas.

25
3.10 VENTILAÇÃ O E EXAUSTÃ O MECÂ NICA
PROJETISTA: Alessandro Catto – Catto Engenharia
EXECUTOR: Catto Engenharia

Concepção do sistema:

O sistema de ventilação e exaustão mecânica é responsável pela renovação de ar dos quartos


e demais ambientes do hotel. A ventilação dos quartos é feita através de 2 ventiladores
centrais localizados no pavimento técnico. O sistema de ventilação conta com trocador de
calor que, em temperaturas baixas, aproveita a sobra de água quente do sistema de
aquecimento central e pré-aquece o ar insuflado nos quartos. Este sistema funciona de forma
automática, e é regulado por válvula termostática mecânica. O balanceamento do ar é
automático, não sendo necessária a regulagem das prumadas e quartos. O insuflamento de ar
é feito através da grelha localizada no forro acima da porta de entrada dos quartos.

A exaustão dos quartos é feita por exaustores únicos, localizados na rouparia de cada
pavimento. O balanceamento da rede é automático. Existem 2 pontos de exaustão nos
apartamentos, um localizado no Box do banheiro, e outro no lavabo.

A exaustão dos banheiros sociais do térreo é automática e é acionada juntamente com o


interruptor de iluminação. O exaustor está posicionado na sala técnica ao lado do corredor que
dá acesso aos banheiros sociais.

A exaustão dos banheiros sociais do mezanino é automática e é acionada juntamente com o


interruptor de iluminação. O exaustor está posicionado na área técnica do mezanino.

A ventilação do térreo é automática e o ventilador central fica na entrada de serviço do hotel.


A ventilação do subsolo é automática e está localizada na laje técnica do mezanino.

A ventilação da cozinha é climatizada, comandada por quadro de comando específico, e sua


central está localizada na laje técnica do mezanino. A exaustão da cozinha também é
comandada pelo quadro de comando da cozinha. A cozinha ainda conta com 3 coifas, sendo
elas:

- Coifa lavadora, localizada sobre a ilha de cocção da cozinha, tem seu acionamento de
funcionamento e lavagem por quadro de comando localizado dentro da cozinha;

- Coifa para forno combinado, localizada sobre o forno combinado, tem seu comando por
quadro de comando localizado dentro da cozinha;

- Coifa para máquina lavadora de louças, localizada sobre a máquina lavadora de louças, tem
seu acionamento por quadro de comando localizado dentro da cozinha.

Acionamento do sistema

26
O acionamento das ventilações e exaustões mecânicas por área:

- Quartos – funcionamento automático, pode-se optar por: comando ligado (100% do tempo
ligado), comando desligado (100% do tempo desligado) e controle horário (através do quadro
de automação);

- Banheiros – o acionamento dos exaustores dos banheiros é junto do comando da iluminação,


por interruptor local;

- Áreas de serviço – funcionamento automático, 100% do tempo ligado. O comando é feito


através de quadros específicos.

Interfaces com demais sistemas

A central de ventilação dos quartos e os exaustores dos pavimentos são monitorados pelo
quadro de automação e sinótico. Também, é possível fazer a programação horária do conjunto
de ventilação e conjunto de exaustão pelo quadro de automação. O sistema possui:

Sinalização de Ventilador Ligado / e alarme de Ventilador defeito;

Sinalização de Exaustor pav. N Ligado / e alarme de Exaustor Pav. N defeito;

Comando liga / desliga / controle horário.

A ventilação dos apartamentos é interligada à central de água quente através de um trocador


de calor. Em dias frios em que há sobra de energia térmica no sistema de água quente, o
sistema de pré-aquecimento entra em funcionamento, comandado por sensor de temperatura
que mede a temperatura do ar externo. Este sensor dá o comando de liga bomba para as
bombas de circulação de água do sistema de água quente e do sistema de ventilação, e caso a
temperatura da água esteja acima de 50º, a válvula termostática do sistema de água quente
abre e permite a troca de calor entre os sistemas.

Instruções de uso e manutenção:

A utilização dos sistemas é automatizada no quadro de automação para os quartos. A troca de


calor para pré-aquecimento é automática. Para os demais locais, o acionamento se dá
conforme descrito acima, em acionamento do sistema. Para demais informações, os manuais
específicos de cada equipamento e os projetos devem ser consultados, e estão na
documentação de entrega de obra.

Para a manutenção preventiva, é obrigatória a contratação de empresa homologada pelos


fabricantes dos equipamentos. Cada equipamento tem suas instruções de manutenção
preventiva e corretiva em seus manuais, entregues junto à documentação de entrega de obra.

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Para manutenções corretivas, consultar o manual dos equipamentos com a lista das
assistências técnicas autorizadas.

4 QUADRO DE PROJETISTAS
Abaixo estão relacionados os projetistas responsáveis pelos projetos do hotel:

EMPRESA PROFISSIONAL
PROJETO TELEFONE E-MAIL
RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL
Alarme de Incêndio IG engenharia Ivo Petri (47) 3436 3510 ivo@ig.eng.br

Ar condicionado, ventilação
Catto Engenharia Alessandro Catto (48) 3035 1400 catto@cattoeng.com.br
e exaustão mecânica

Arquitetônico Legal EA+ Darley Voltolini (48) 3223 9049 darley@eamais.net


28
Arquitetônico Executivo EA+ Darley Voltolini (48) 3223 9049 darley@eamais.net
Automação IG engenharia Ivo Petri (47) 3436 3510 ivo@ig.eng.br
Compatibilização EA+ Darley Voltolini (48) 3223 9049 darley@eamais.net
Comunicação Visual Cristina Sion Cristina Sion (11) 99154 3282 csion@terra.com.br
Decoração e luminotécnico EA+ Darley Voltolini (48) 3223 9049 darley@eamais.net
Estrutura de concreto Vanio Antônio
Excel Eng. (47) 3336.2691 vanio@exceleng.eng.br
armado Michels
Volpe e Sana –
Serviços de José Cláudio
Fundações (51) 3217-4000 projetos@volpesana.com.br
Engenharia Ltda. Volpe

Instalações elétricas e
IG engenharia Ivo Petri (47) 3436 3510 ivo@ig.eng.br
cabeamento
Instalações hidrossanitárias Excel Geandro Sopelsa (47) 3041 4200 geandro@excelnet.eng.br
Sprinkler e Hidrante Excel Geandro Sopelsa (47) 3041 4200 geandro@excelnet.eng.br

5 QUADRO DE FORNECEDORES
Abaixo estão os fornecedores da parte de obra do empreendimento. Os fornecedores da parte
de hotelaria podem ser consultados na Relação de Pertences, entregue à Atrio pelo
departamento de hotelaria da Prisma.

FORNECEDOR RESPONSÁVEL TELEFONE


Comércio de Materiais
Vagner (54) 3461.1502
Elétricos Natalin Ltda. – EPP
Cimatex Materiais de
Alceu (51) 3222.4118
Construção
29
JM Munkes, Transportes e
Mateus (54) 9.9675-5146
Locações Ltda.
Madeireira Rinaldi Ltda. Clarice (54) 3461.6264
Preventec Comércio de
(54) 3464.1531
Equipamentos de Segurança
Construale Materiais de
Alexandre (54) 3461.1622
Construção Ltda.
Arcellor Mittal Brasil Ltda. Juan (51) 2121.7777
Indústria Nacional de Aço
(51) 2393.0000
Pronto Ltda.
Concresart Tecnologia em
(54) 3464.0077
Concreto Ltda.
Torri Industria de Art.
(51) 3527.0703
Cimento Ltda.
Cooperativa Santa Clara
Ricardo (54) 3461.8300
Ltda.
Tele entulho Coleta de
(54) 3461.6633
Entulhos e Detritus Ltda.
Cristo Rei Materiais Elétricos
Lasie / Beto (54) 3449.5373
Ltda.
Concretus Pesquisa e
Tecnologia de Material de (51) 3371.2267
Construção Civil Ltda.
Compentence Avaliações e
(51) 3232.7784
Soluções de Engenharia Ltda.
Extin Bras Extintores do
(54) 3452.2011
Brasil Ltda.
Protefix Proteção e Fixação
Inácio (51) 3222.0011
Ltda.
C Três Equipamentos Para a
(54) 3211-8700
Construção Civil Ltda.
Caminhos Artefatos de
(54) 3454.2798
Concreto Ltda.
Artefatos de Concreto e
(51) 3635.8085
Cerâmica Rohr Ltda.
Distribuidora de
Ferramentas Possamai e Zílio Lidiane (54) 3461.3849
Ltda.
Atitude Assessoria em
Vilson (54) 9.8151.9080
Segurança do Trabalho Ltda.
Newton Quites Fundações
Newton Quites (51) 3337.0446
Especiais Ltda.
30
Empreiteira Varsil Ltda. (54) 3461.5717
SH Formas Andaimes e
Maicon (51) 3469.7535
Escoramento Ltda.
Tubolar Tubos e conexões
Fernando / Leonardo (54) 3461.5092
Ltda.
Silvio Antônio França
(19) 3326.5110
Campinas
Tamiris dos Santos
(51) 9.9281.1072
Bernardes Machado Me.
Claris Ind. E Com. De Portas
Luiz (43) 3344.0601
e Janelas Ltda.
Tubos Ipiranga Industria e
Moacir (51) 3303.2100
Comercio Ltda.
Votorantim Cimentos Ltda. Tanise (54) 9.9932.0062
Placo do Brasil Ltda. Danielle (11) 3186.8952
Bakof Industria e Comercio
(55) 3744.9921
de Fiberglass Ltda.
Aguia Sistemas de
(42) 8807.6196
Armazenagem S.A.
MB Rodrigues Com e
Marilucy (51) 9.8183.7026
Instalação Ltda.
Silva e Reis Comércio de
(54) 3286.0872
Vidros Ltda.
Sulval Válvulas Ltda. (51) 3343.7655
SPI Comércio e Instalações
Juliano (51) 9.9393.4517
Ltda.
Zeus do Brasil Ltda. (47) 3231.1111
Protector Fire Comércio e
Serviços Contra Incêndio (11) 3951.3022
Ltda.

Tigre S.A. Tubos e Conexões Silvio (47) 3441.5366


Imperbras
Impermeabilização Ltda.

Duratex S.A. Adriano (47) 3328.5385


Calmás Comércio de
Materiais de Construção Clarice (54) 3461.1877
Ltda.

31
EPEX Industria e Comercio
de Plásticos Ltda. Katia (47) 3331.1357

Eletroperfil -
comércio de equipamentos Bruno (51) 3337.2777
elétricos

Pertech do Brasil Ltda. Gustavo (11) 4341.9600


Inbraell – Industria Brasileira
de Eletrocalhas Ltda. Patrícia (41) 3527.2243

Monta 40 – Equipamentos
Contra Incêndio Ltda. (47) 3366.7222

Meber Metais S.A. Marcos Paulo (54) 3455.3333


Cecrisa Revestimentos
Cerâmicos S.A. Beatriz (48) 3431.6700

Komlog Importação Ltda. (51) 3212.3138


Vidro Ágil Comércio de
Vidros Ltda. Sergio (54) 3211.4477

Vidraçaria Fontana Ltda. (54) 3229.7199


Saint Gobain do Brasil Prod.
Ind. e P/ Construção Ltda. (51)9.9554.5870

Rux Andaimes Ltda. Paulo (51) 3367.5544


Eliane S.A. – Revestimentos
Cerâmicos (48) 3441.7777

Cerâmica Urussanga S.A. Cassiele (48) 3441.2000


Killing S.A. Tintas e Solventes Cleverson (51) 9.9155.0084
R T Furlanetto Com de Tintas
Ltda. Taise (54) 3461.1761

DRX Comercio de Tintas


Ltda. Adriana (54) 3461.6200

Indústria Química Una Ltda. (11) 3393.1800


Ciclodagua Com Serviços de Fabiano Rogério (41) 3203.1910

32
Equipamentos e Sistemas
Ambientais Ltda.

Magnani e Cia Ltda. (54) 4009.5255


Arlei Junior Feltraco – Me Arlei (54) 9.9635.1905
Sulval Válvulas Ltda. EPP (51) 3343.7655
Des CR & Elétrica Florida
Ltda. (51) 3024.8677

CJ Mármores e Granitos
Ltda. (54) 3462.1821

Fernando Rouge Bombas e


Compressores e (51) 3343.5034
Instrumentação Ltda.

TOP Bombas Comercio de


Materiais Hidráulicos Ltda. Raphael (41) 3019.5100

Realcenter Materiais
Elétricos Tiago (54) 3449.5000

Cordeiro Fios e Cabos


Elétricos Ltda. Edna (11) 4674.7410

Buffon Automação Ltda. Magali (54) 3388.3400


Tigre Materiais e Soluções
para Construção Ltda. 0800.707.4900

Cordeiro Cabos Elétricos S.A. Ângela (11) 4674.7400


Petra Soluções em Pedras (51) 9.9616.6253 / (51)
Ltda. Luciano
3237.0452
Parexgroup Ind. e Com. de
Argamassas Ltda. Paula (54) 3027.4024

TEG Tecnologia em Portas e


Aberturas Ltda. Vilmar (41) 9.8857.9805

Cerâmica Atlas Ltda. Juliana (41) 3335.1152

33
Cacula Materiais para
construção Ltda. (51) 3336.8599

Fiberjet Tratamentos termo


acústicos Ltda. Solange (11) 2276.1633

Casa das Madeiras Hilário (54) 3452.3919


Irmãos Cioccari e Cia Ltda. (55) 3281.1323
Mapei Brasil Materiais de
Construção Ltda. Marcelo Saad (41) 9.8729.1893

ITR Industria de
Transformadores Rodeio Cristiano (55) 3798.1132
Eireli

Gazquez Ind. e Com. De


Equipamentos Elétricos Ltda. Cristiano (11) 2087.6725

Iltchenco & CIA Ltda. Cristiano (54) 2628.4524


BG Materiais de Construção
Ltda. (54) 3453.1088

Day Brasil S.A. Gabriela (11) 3613.7552


Gressit Revestimentos Ind. e
Com Ltda. Gustavo (51) 9.9250.0350

Sem Shopping e
Equipamentos de Materiais Romulo (51) 3031.4422
Ltda.

Vitesse Industria e Comércio


de Produtos Plásticos Ltda. (51) 2118.5000

VGR Comercio de
Ferramentas (41) 9.9253.5532

Potter Ind. e Com. de


Equipamentos de Segurança Elaine (54) 3217.2209
Ltda.

LG Comercio de Material
Elétrico Hidráulico Ltda. (51) 3347.6028

Ateei Equipamentos Miriam (41) 3291.1604


34
Eletroeletrônicos Industriais
Ltda.

Gestal Gestão de Energia e


Utilidades Ltda. Mário Volz (47) 9.9955.9200

HSX Tecnologia e
Infraestrutura Eireli. Jhonatan (47) 3466.0842

Metal Works Brasil Ltda. Hosana (11) 4615.8800


Sulconex Comercio de
Equipamentos Industriais Milton (5!) 9.9965.6088
Ltda.

Companhia Ultragaz S.A –


Caxias do Sul (11) 3177.6623

Blaster Detonações Ltda. (51) 3714.1888


Concreserra Artefatos de
Cimento Ltda. Ana (54) 3229.8277

Abafire Comercio e Serviços


Ltda. Fernando (11) 2081.5337

Deca Louças e Metais


Sanitários Roberto Caetano (41) 9.9235.5404

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