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FUNDAMENTAL
DERNO
CA
1
o
BIMESTRE
2
o
3 4o
o
Exemplar do
PROFESSOR
3
E
BI M
NO CADERNO B
o A
2
• MATEMÁTICA
• CIÊNCIAS
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ou todo, por quaisquer meios, conforme Lei nº 9 610 de 19 de fevereiro de 1998.
Vieira, Bruno
Ensino fundamental : 2º ano : 3º bimestre :
caderno B / Bruno Vieira, Flávia Ferrari, Lucas
Freitas. -- 1. ed. -- São Paulo : Pearson Education
do Brasil, 2017.
"Dom Bosco"
ISBN: 978-85-430-2281-9 (aluno)
ISBN: 978-85-430-2282-6 (professor)
17-08373 CDD-372.19
Índices para catálogo sistemático:
1a edição – 2017
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São Paulo, SP – CEP 05036-001
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Proposta pedagógica..................................................................................................................................................................4
Documentos de referência .....................................................................................................................................................4
Concepção de currículo .............................................................................................................................................................5
Currículo e diversidade...............................................................................................................................................................6
Concepção de ensino-aprendizagem ............................................................................................................................6
Sequência didática ........................................................................................................................................................................7
Boxes específicos das disciplinas .....................................................................................................................................9
Boxes gerais para todas as disciplinas .........................................................................................................................9
Matriz curricular ...............................................................................................................................................................................10
Prática docente................................................................................................................................................................................12
Trabalho em grupo ........................................................................................................................................................................12
Trabalho em grupo dos professores ...............................................................................................................................13
Trabalho em grupo dos alunos............................................................................................................................................14
Fórum .......................................................................................................................................................................................................15
Grupos de verbalização e observação .........................................................................................................................16
Inovação e aprimoramento ....................................................................................................................................................16
Ambiente de aprendizagem ..................................................................................................................................................18
Articulação entre os conteúdos.........................................................................................................................................19
Articulação de conteúdos com atualidade, relevância, profundidade ................................................20
Organização dos conteúdos de forma lógica e coerente..............................................................................20
Definição do objetivo da aprendizagem e seleção da estratégia de ensino ................................21
Proposição de atividades de avaliação integradas e coerentes ..............................................................21
Revisão do planejamento para adequações necessárias .............................................................................24
Solução de problemas ................................................................................................................................................................24
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
A proposta pedagógica do currículo está articulada em torno de princípios re-
ferentes ao currículo, à concepção de ensino-aprendizagem, à sequência didáti-
ca, à avaliação da aprendizagem, a didáticas específicas e a matrizes curriculares.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (1996), os Parâmetros Curriculares
Nacionais – PCN (1998/2000) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu-
cação Básica – DCN (2013) são os principais documentos de referência do nosso
material didático.
A LDB assinala ser incumbência da União “estabelecer, em colaboração com os
estados, Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educa-
ção Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos
e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum”.
As DCN, que têm origem na LDB, são normas obrigatórias para a Educação
Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de
ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Edu-
cação (CNE). As diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem, garan-
tindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar
de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos.
O processo de definição das diretrizes curriculares conta com a participação
das mais diversas esferas da sociedade. Dentre elas, o Conselho Nacional dos
Secretários Estaduais de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação (Undime), a Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Educação (ANPEd), além de docentes, dirigentes municipais e esta-
duais de ensino, pesquisadores e representantes de escolas privadas.
As diretrizes curriculares visam preservar a questão da autonomia da escola
e da proposta pedagógica, incentivando as instituições a montar seu currículo,
recortando, dentro das áreas de conhecimento, os conteúdos que lhe convêm
para a formação das competências explícitas nas DCN.
Desse modo, as escolas devem trabalhar os conteúdos básicos nos contextos
que lhes parecerem necessários, considerando o perfil dos alunos que atendem,
a região em que estão inseridas e outros aspectos locais relevantes.
4 Manual do Professor
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Tal como expresso no tópico Documentos de referência, para a definição do
currículo e a previsão de suas implicações na construção de nossa proposta cur-
ricular, assumimos a noção expressa nas DCN:
O currículo não se esgota nos componentes curriculares e nas áreas de conhe-
cimento. Valores, atitudes, sensibilidades e orientações de conduta são veiculados
não só pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais, normas de convívio
social, festividades, visitas e excursões, pela distribuição do tempo e organização
do espaço, pelos materiais utilizados na aprendizagem, pelo recreio, enfim, pelas vi-
vências proporcionadas pela escola.
Ao se debruçar sobre uma área de conhecimento ou um tema de estudo, o alu-
no aprende, também, diferentes maneiras de raciocinar; é sensibilizado por algum
aspecto do tema tratado, constrói valores, torna-se interessado ou se desinteressa
pelo ensino. Assim, a aprendizagem de um componente curricular ou de um proble-
ma a ser investigado, bem como as vivências dos alunos no ambiente escolar, con-
tribuem para formar e conformar as subjetividades dos alunos, porque criam dispo-
sições para entender a realidade a partir de certas referências, desenvolvem gostos
e preferências, levam os alunos a se identificarem com determinadas perspectivas e
com as pessoas que as adotam, ou a se afastarem de outras. Desse modo, a escola
pode contribuir para que eles construam identidades plurais, menos fechadas em
círculos restritos de referência e para a formação de sujeitos mais compreensivos e
solidários (DCN, 2013, p. 116).
2o ano • 3 5
CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A proposta está amparada em pressupostos sociointeracionistas, pois nosso
currículo prioriza situações em que os alunos interagem, participam ativamente
de seu aprendizado, vivenciando na prática os conteúdos da escola, e problema-
tizando-os constantemente. Do mesmo modo, o currículo vale-se também de
6 Manual do Professor
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Pode ser entendida como um conjunto de atividades ordenadas, estrutura-
das e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um
princípio e um fim conhecido tanto pelos professores como pelos estudantes
(ZABALA, 2007).
2o ano • 3 7
8 Manual do Professor
Língua Portuguesa
• Sentidos do texto: boxe que apresenta atividades de interpretação de
textos de diferentes gêneros (poema, conto, letra de canção, imagens etc.).
• Trilhas da linguagem: boxe com conteúdo e atividade de alfabetização
e letramento; gramática).
História
• Leitura de documento: conteúdo relacionado a fontes históricas e
hermenêuticas.
• Diálogo com o presente: reflexos da História na atualidade.
• Linha do tempo: evolução de objetivos/conceitos/ideias ao longo
do tempo.
Geografia
• Praticando a Geografia: apresenta algum conteúdo que contribui para o
entendimento da Geografia como ciência capaz de permitir a compreensão
desta ciência na compreensão do espaço geográfico.
Matemática
• Qual é a jogada?: apresenta atividades de jogo.
• Raciocínio e ação: apresenta atividades de raciocínio lógico.
Ciências
• Aplique ciência: apresenta atividades práticas.
• Ciência em debate: apresenta textos de terceiros com atividade
de discussão.
2o ano • 3 9
MATEMÁTICA
A educação matemática voltada para a cidadania estimula e motiva os méto-
dos investigativos, despertando nos alunos o hábito de usar o raciocínio lógico
na busca de soluções para situações-problema, sem repetições e automatismos.
As atividades propõem que os alunos discutam entre si e cheguem a conclusões.
Algumas delas permitem mais de uma solução, admitindo a aplicação de estra-
tégias pessoais que lhes valorizam a participação e a criatividade. Trabalhar a
resolução de problemas nessa abordagem amplia os valores educativos do saber
matemático, capacitando-os a enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
A educação escolar inicia-se pela vivência dos alunos, não significando que
ela deva reduzir-se ao saber cotidiano. No caso da Matemática, a contextualiza-
ção de conceitos abstratos relativos a números, operações, medidas e geometria
favorece a aprendizagem significativa, pois aproxima os conceitos de vivências e
conhecimentos construídos em situações do dia a dia. Nessa abordagem, o ma-
terial didático apresenta textos e situações-problema de outras áreas do conhe-
cimento, fenômenos e acontecimentos da sociedade, com a finalidade de atribuir
significado aos conceitos matemáticos, gerando a ideia de que o conhecimento
se constrói em múltiplas dimensões.
Desse modo, a concepção pedagógica da Matemática tem a finalidade de ex-
plorar seus conceitos da forma mais ampla possível durante a trajetória escolar,
favorecendo a construção de capacidades intelectuais, a estruturação do pen-
samento, a agilidade de raciocínios dedutivos e indutivos e a formação básica
necessária à convivência em sociedade e cidadania.
10 Manual do Professor
CIÊNCIAS
A ciência é um dos grandes empreendimentos intelectuais da moderni-
dade. Informa sobre a essência humana, desmistifica o conhecimento empírico,
mostra verdades e desvenda mistérios.
O material de Ciências possibilita conhecer a vida dos seres vivos e compreen-
der suas manifestações na relação com o meio ambiente.
Seus diferenciais residem na superação do ensino tradicional, de simples me-
morização de conceitos, e na formação integral do aluno por meio do desenvolvi-
mento de suas faculdades de criação e aplicação do conhecimento adquirido.
Valorizando métodos de investigação científica, este material inspira o aluno
a “fazer ciências”. Ele o instiga a buscar o conhecimento de forma mais prazerosa;
facilita o aprender a pensar, a elaborar as informações e produzir conhecimento
próprio, para aplicá-lo em benefício próprio e da sociedade. Para tanto, prioriza ati-
vidades que instigam a criatividade e o senso da investigação. Pesquisando, obser-
vando, registrando, experimentando e concluindo, o aluno desenvolve a organiza-
ção do trabalho e do raciocínio sobre o evento observado; detecta falhas, levanta
hipóteses e desenvolve habilidades para a experimentação e elaboração de teorias.
Ainda por meio das atividades, o material busca a integração das relações concei-
tuais, interdisciplinares (Química, Física, Geografia, Astronomia e outras) e processuais
(produção do conhecimento científico), apresentando os conceitos básicos das ciên-
cias de forma dinâmica. Parte da proposta de letramento sociocientífico, preparando o
aluno para a socieda de científica e tecnológica, em que o conhecimento é fundamen-
tal à compreensão da vida. Além disso, desenvolve o pensamento crítico, permitindo-
-lhe perceber o mundo real, associando seus conhecimentos anteriores com os atuais.
Ainda, o material também contempla a saúde, um dos fatores determinantes
do aprendizado. O aluno deve relacionar o problema da transmissão de doenças
como fator de responsabilidade individual e social, além de conhecer seu corpo
e as funções a ele relacionadas para se manter saudável.
2o ano • 3 11
• Agrupando animais.
1a semana • Diferenciar animais vertebrados de invertebrados. • Animais invertebrados
1. Animais na
2a semana • Comparar animais aquáticos e terrestres. e vertebrados.
natureza
3a semana • Identificar animais de hábitos diurnos e noturnos. • Animais aquáticos e terrestres.
• Hábitos dos animais.
PRÁTICA DOCENTE
TRABALHO EM GRUPO
Na escola tradicional era comum valorizar o melhor aluno, o melhor trabalho, a
melhor redação, o melhor desempenho. Os alunos que não estavam na lista dos
melhores eram levados a pensar que não teriam chance de sucesso na vida. A for-
ma de viver, comunicar, trabalhar e aprender modificou-se. O indivíduo de suces-
so não necessariamente foi o aluno de melhor desempenho escolar. Flexibilidade
passou a ser valor individual bastante solicitado — flexibilidade de tempo, espaço,
conhecimento, tarefas, relações, trabalho (GARCIA; VAILLANT, 2009). Essa flexi-
bilidade passou a ser entendida como condição de inserção social, já que a atual
economia solicita nova configuração organizacional do trabalho: descentralização
e colaboração. Uma das características mais valorizadas na sociedade atual é o tra-
balho em grupo e a escola é o espaço ideal para essa aprendizagem.
12 Manual do Professor
2o ano • 3 13
14 Manual do Professor
FÓRUM
Fórum é um recurso do qual todos os alunos têm oportunidade de participar ati-
vamente com posicionamento pessoal na discussão de determinado tema. É uma re-
união que se propõe a discutir, debater, solucionar algum problema ou assunto. Como
estratégia de ensino, é usado para a sistematização de resultados de aprendizagem,
permitindo ampliar o conhecimento a partir da posição de cada participante.
Como possibilita ampliar o conhecimento, essa atividade deve ser bem organiza-
da e preparada por professor e alunos, evitando que a discussão se prenda a pontos
de vista do senso comum. O tema do fórum deve ser interessante, curioso, atraente
e/ou polêmico para assegurar o interesse pela participação do grupo. O professor
precisa preparar-se bem para conduzir discussões e debates, para atingir o objetivo
da aprendizagem.
A preparação envolve leituras que se podem associar a peças de teatro, livros,
filmes, exposições, visitas, fatos ou qualquer alternativa pertinente. A avaliação do
fórum abrange participação do grupo no que se refere à coerência da arguição e à
síntese das ideias apresentadas. O professor atento controla a participação do grupo
e assegura a oportunidade de todos os alunos se posicionarem. Para isso, recomenda-
-se recorrer a algumas estratégias como organização de representantes de tema e
indicação de alunos para argumentar sobre determinado aspecto do assunto. O fó-
rum permite que o aluno atribua significado ao conteúdo debatido e elabore síntese
crítica sobre ele.
2o ano • 3 15
Grupo de
GV Argumentação do tema
verbalização
Construção do
conhecimento
Grupo de
GO Registros dos pontos principais
observação
INOVAÇÃO E APRIMORAMENTO
Escola é espaço de inovação, de aprimoramento pessoal e profissional. Em
qualquer profissão se identificam diferenças individuais de habilidades, com-
petências e desempenho. Na profissão docente não é diferente. Cada pro-
fessor tem características pessoais e profissionais distintas. Durante muito
tempo, a profissão docente esteve associada ao “dom de ensinar”. Como as
demais profissões na sociedade, demonstrou-se que a docente também se
aprende, independentemente de talento natural.
A formação contínua ou permanente é uma das condições para o magistério
na sociedade atual. A cobrança de profissionalização docente aconteceu tanto
16 Manual do Professor
2o ano • 3 17
AMBIENTE DE APRENDIZAGEM
A sala de aula é o espaço na escola destinado ao processo de aprendiza-
gem e cabe ao professor criar, na turma, um ambiente favorável para o ensino-
-aprendizagem. Sensibilizar, instigar à cooperação e participação, mobilizar os
conhecimentos prévios dos alunos, solicitar o respeito à pessoa e à propriedade
do outro, desafiar a cognição e criatividade são exemplos de um clima favorável
à aprendizagem.
A promoção da qualidade do ensino-aprendizagem é a principal compe-
tência profissional a ser desenvolvida pelo professor em sala de aula. O fazer
docente valoriza o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando os conhe-
cimentos científico e pedagógico que o professor demonstra no desempenho
de sua função e a qualidade do professor é fator escolar determinante para o
desempenho dos alunos (GRAÇA et al., 2011).
As atividades de ensino-aprendizagem organizadas pelo professor e pela es-
cola determinam a qualidade de aprendizagem do aluno, daí a necessidade de
reorganizar os objetivos escolares e propiciar, ao aluno, a apropriação do conheci-
mento, superando a memorização dos conteúdos e estimulando o apreender, no
sentido etimológico de prender, assimilar, entender, compreender.
Apreender faz superar o simples “assistir à aula” tão comum na realidade es-
colar, em busca de apreender ativa, reflexiva e conscientemente. A atuação do
professor é decisiva para o alcance dessa meta. Compreendendo isso devemos
envolver os alunos no processo de aprendizagem.
Como conseguir isso? Tomando a ação docente em vigor como ponto de par-
tida para a organização e proposição de novas ações. Retomamos aqui o princípio
do trabalho em grupo (trabalhar com os outros: com os alunos e suas necessida-
des e com os professores de forma colaborativa mútua) e da reflexão sistemática
da prática docente (análise das experiências e da responsabilidade profissional
do professor) para estruturar a ação docente cotidiana, que supõe a participação
dos alunos na sua aprendizagem.
18 Manual do Professor
2o ano • 3 19
20 Manual do Professor
2o ano • 3 21
22 Manual do Professor
2o ano • 3 23
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A aprendizagem ocorre por meio da ação humana e, nesse sentido, o en-
sino deve atender a tal solicitação, “aprende-se porque se age e não porque
se ensina” (BECKER, 2002, p. 112). O desenvolvimento profissional docente
ocorre quando o fazer se embasa nos conhecimentos específico e pedagó-
gico da área de atuação. Somente assimilação dos conhecimentos teóricos
da profissão docente não assegura boa atuação profissional. A aprendizagem
docente acontece com seu fazer. A reflexão de que o professor deve refletir
permanentemente sobre sua prática em busca do próprio aperfeiçoamento
surge de suas vivências, sejam positivas, sejam negativas, e a análise da pró-
pria atuação orienta-o a modificar ou não sua postura profissional.
Se a aprendizagem do professor ocorre, também, por meio de solução de pro-
blemas, a aprendizagem do aluno deve pautar-se prioritariamente no princípio da
solução de problemas como alternativa metodológica para o ensino. Buscando
ultrapassar a memorização dos conteúdos, ele é entendido como meio de cons-
trução do conhecimento pelo aluno, tornando-o copartícipe na aprendizagem. In-
duzir a criação de métodos e estratégias para a resolução de problemas constrói,
desenvolve e estrutura o pensamento lógico do aluno.
O sentido da aprendizagem está no entendimento do conteúdo teórico
articulado com a solução prática dos problemas cotidianos. Essa metodologia
24 Manual do Professor
2o ano • 3 25
26 Manual do Professor
28 Matemática | 2o ano • 3
Agrupamentos de 10 em 10 .......................... 17
Composição e decomposição
de um número .................................................. 23
Adição e subtração .......................................... 25
O2
UL
ÍT
Multiplicação .................................. 38
CAP
Multiplicação..................................................... 42
Multiplicações com
mesmo resultado? ........................................... 50
O3
UL Geometria por todo lado ................... 58
ÍT
Compondo e decompondo
figuras geométricas......................................... 70
Compor e decompor números
com figuras ....................................................... 72
O4
UL
ÍT
CAP
1
Í
CAP
Juntar e agrupar
14
30 Matemática | 2o ano • 3
•1
1 Destaque do encarte 1 as peças de um quebra-cabeça. Em seguida, pág
153
monte-o e cole-o neste espaço. Feito isso, responda ao que se pede.
16 Matemática | 2o ano • 3
32 Matemática | 2o ano • 3
Resposta pessoal.
É importante, sempre que Em uma festa, como a que Amanda está preparando, é muito
possível, fazer uso das pe- comum a quantidade de doces e salgados ser maior que 99.
Essas quantidades são representadas por centenas.
ças do material dourado.
Você lembra como representar 1 centena com peças do material
O uso de material concre- dourado? Relembre completando corretamente os quadros.
to pode auxiliar significati-
vamente na compreensão
do sistema de numeração
decimal, bem como nos
algoritmos das operações. podem ser
representadas por
10 unidades 1 dezena.
podem ser
representadas por
10 dezenas 1 centena.
representa
18 Matemática | 2o ano • 3
34 Matemática | 2o ano • 3
Nos preparativos para a festa, Amanda separou alguns salgados e doces em pratos, Este início de capítulo
para colocá-los nas mesas. trata de uma situação
de festa de aniversário.
4 Observe quantos salgados ou doces foram colocados em cada prato. Trace uma linha
separando-os em grupos de 10 e, depois, responda ao que se pede. Como sugestão, pode-se
aproveitar o tema para
A) explorar uma pesquisa.
8 grupos de 10 Nesse caso, peça que os
alunos listem quais doces
ou 80 unidades e salgados típicos de festa
eles preferem. Depois, or-
ou 8 dezenas
ganize essas informações
em uma tabela e em um
B) gráfico de colunas.
15 grupos de 10
ou 150 unidades
ou 1 centena
e 5 dezenas
MUITAS CENTENAS
A palavra trezentos é a junção de “três” com “centos”.
Na atividade 2, é possí- 2 Que outras palavras que representam um número você conhece? Alguma
vel que os alunos citem representa um número maior que 300? Compartilhe suas ideias com os
palavras como: “cem”, que colegas e com o(a) professor(a).
tem ligação com “cente-
na”; “dez”, que tem ligação Carolina estava
conversando com sua
com “dezena”; “duzentos”, amiga Júlia sobre um
que tem ligação com modo de representar
“dois” e com “centos”, por números maiores que
exemplo. 300 usando peças do
material dourado. Então,
Júlia colocou as seguintes
peças sobre a mesa:
C D U
3 0 5 305
C D U
3 4 0 340
20 Matemática | 2o ano • 3
36 Matemática | 2o ano • 3
A) 407
B) 495
Senha quatrocentos
e oitenta!
480
22 Matemática | 2o ano • 3
38 Matemática | 2o ano • 3
A leitura do número se
parece com a leitura
das parcelas, da maior
para a menor.
Quatrocentos, vinte,
três... Quatrocentos e
vinte e três!
C D U
464 = 400 + 60 + 4
4 6 4
Como se lê:
24 Matemática | 2o ano • 3
40 Matemática | 2o ano • 3
Resposta Resposta
circunstancial. circunstancial.
•2
dois dados disponíveis no encarte 2 pág
de tesoura sem ponta e 155
tampinhas de duas cores diferentes
cola. Nesse caso, deve-se Número de participantes
considerar o tempo de 2
aula para a montagem. Como jogar
Sugerimos tampinhas para Os dois jogadores compartilham os
servir como marcadores, mesmos tabuleiros.
mas podem ser usados Cada um joga o dado uma vez.
outros objetos, desde que Quem tirar o maior número começa.
sejam facilmente diferen- Cada jogador(a), na sua vez, lança os
ciados, por exemplo, por dados e escolhe se calcula a soma ou
a diferença dos números que aparecem
cores. Use os encartes, nos dados.
tampinhas e dados já O(A) jogador(a) deve procurar o resultado
montados para ilustrar da soma ou da diferença no tabuleiro.
exemplos. Para verificar Caso o número tenha sido coberto com
se entenderam as regras e a tampinha do(a) colega ou não esteja
no tabuleiro, ele(a) passa a vez para o(a)
a dinâmica do jogo, você próximo(a) jogador(a).
pode fazer a eles estas Se um dos jogadores erra o cálculo, o(a)
perguntas: “Como vocês colega tem o direito de retirar qualquer uma
decidirão quem começa o de suas tampinhas.
jogo?”, “O que farão com Ganha o jogo quem tiver o maior número de
os dados?”, “Como decidi- tampinhas cobrindo o tabuleiro, quando o(a)
professor(a) disser que o tempo acabou.
rão quem ganha o jogo?”.
Depois do jogo, converse
com a turma sobre o que 26 Matemática | 2o ano • 3
aconteceu e oriente a
realização das atividades
dadas em seguida, que Sugerimos que as questões sejam apresentadas para as duplas, e não para os alunos
tomam como base o jogo. individualmente. Sugerimos também que se estabeleça um tempo predeterminado
Apresente-lhes também para realização do jogo, de acordo com seu planejamento de aula.
outras situações. Exem-
plo: Marina está jogando
com Felipe. Só falta o
número 100 para marcar
no tabuleiro. Quais núme-
ros eles devem obter nos
dados para marcar esse
número? Que cálculos
devem efetuar?
42 Matemática | 2o ano • 3
2 Camila e Bruno também jogaram o Jogo da girafa. Observe os valores que foram obtidos Se os alunos quiserem
nos dados em algumas jogadas e escreva a soma e a diferença de cada par de números. continuar jogando, incen-
Em seguida, escreva também como se lê o resultado de cada operação. tive-os a trocar de dupla e
a registrar os cálculos das
A)
jogadas no caderno. O jogo
trabalha o cálculo mental
SOMA DIFERENÇA de operações simples en-
CENTENA DEZENA UNIDADE CENTENA DEZENA UNIDADE volvendo múltiplos de 50.
Nesse jogo, adote a
2 0 0 2 0 0
+ – postura questionadora da
1 0 0 1 0 0 metodologia de resolução
3 0 0 1 0 0 de problemas. Assim, os
Trezentos Cem alunos usam a situação
do jogo como meio de
B) aprendizagem de Mate-
mática. Trabalhe com o
SOMA DIFERENÇA
material dourado.
CENTENA DEZENA UNIDADE CENTENA DEZENA UNIDADE
2 5 0 2 5 0
+ 5 0 – 5 0
3 0 0 2 0 0
Trezentos Duzentos
C)
SOMA DIFERENÇA
CENTENA DEZENA UNIDADE CENTENA DEZENA UNIDADE
2 5 0 2 5 0
+ –
1 0 0 1 0 0
3 5 0 1 5 0
Nas atividades 3 e 4, D)
abordamos o conceito
de operação inversa. Os SOMA DIFERENÇA
alunos podem aplicar esse CENTENA DEZENA UNIDADE CENTENA DEZENA UNIDADE
raciocínio ou então fazer 2 5 0 2 5 0
+ –
estimativas. Outra possibi- 1 5 0 1 5 0
lidade é fazer uso de mate-
4 0 0 1 0 0
rial concreto. Permita que
encontrem o caminho mais Quatrocentos Cem
confortável. Na atividade E)
3, item B, veja se obser-
vam duas possibilidades SOMA DIFERENÇA
de resposta, uma vez que CENTENA DEZENA UNIDADE CENTENA DEZENA UNIDADE
não há ordem de escrita
2 0 0 2 0 0
dos termos na subtração,
+ 5 0 – 5 0
mas apenas cálculo da
diferença entre o menor e 2 5 0 1 5 0
o maior número. Duzentos e cinquenta Cento e cinquenta
28 Matemática | 2o ano • 3
44 Matemática | 2o ano • 3
Ele quer jogar o outro dado, para conseguir, com o número sorteado, uma
soma de 250. Se sair o número que ele deseja, qual será a diferença entre
os números sorteados?
Para a soma resultar em 250, deve sair o número 100, pois 150 + 100 = 250
Diferença: 150 – 100 = 50
A diferença será de 50.
100 200
250 50
100 50
Soma = 150
50 100
250 150
200 100
150 50
Diferença = 100
50 150
100 200
150 250
A atividade proposta na
RACIOCÍNIO E AÇÃO
seção Raciocínio e ação
pode ser realizada em du-
pla. Permita que os alunos
1 Foi realizado um torneio de balões entre as equipes de uma gincana escolar. Cada
explorem a atividade com balão tinha uma operação cujo resultado correspondia a uma letra. Um conjunto de
autonomia, intervindo balões, então, formava uma palavra. Supondo que você faça parte de uma dessas
se necessário. equipes, efetue as operações nos balões e associe os resultados com as letras.
No quadrinho referente ao balão, escreva a letra correspondente ao resultado e
descubra a palavra formada. Os balões de mesma cor formam uma única palavra.
B X G
E I A
A M O R
30 Matemática | 2o ano • 3
46 Matemática | 2o ano • 3
6 No colégio em que Felipe estuda há 312 alunos no período da manhã, enquanto no Se necessário, oriente o
período da tarde há 89 alunos a mais. Quantos alunos há no período da tarde? uso do material dourado
para realizar adição e
CENTENA DEZENA UNIDADE Há 401 alunos no período
da tarde. subtração. No caso da
3
1 1
1 2
adição, a troca de ordens
pode causar algumas dú-
vidas. Faça algumas trocas
+ 8 9
com os alunos antes das
atividades, reforçando o
4 0 1
funcionamento do sistema
de numeração e o que
7 Paulo está colando figurinhas em um álbum. Ele já colou 350 figurinhas, enquanto seu precisam fazer quando
amigo Breno colou 180 figurinhas a menos. Quantas figurinhas Breno colou em seu álbum? uma das ordens chega a
10 ou mais. Para efetuar
CENTENA DEZENA UNIDADE Breno colou 170 figurinhas.
as operações correta-
3
2 1
5 0 mente, é importante que
– eles compreendam bem
a estrutura do sistema de
1 8 0
numeração decimal.
1 7 0
8 Marta quer fazer um arranjo de flores com 285 rosas, mas só tem 136. Quantas rosas ela
ainda precisa conseguir para formar seu arranjo?
1 4 9
Kues/shutterstock
(adição) para encontrar o
total inicial. Verifique se
= 10 unidades = 1 dezena
os alunos observam esse
fato e, se necessário, du-
rante a correção, enfatize
que é importante fazer
sempre uma leitura atenta 2 Complete a sequência com as duas próximas centenas exatas,
escrevendo os numerais por extenso, como se leem.
de todo o enunciado da
questão apresentada.
100 200 300 400 500
32 Matemática | 2o ano • 3
48 Matemática | 2o ano • 3
10 + 10 20
10 + 10 + 10 30
10 + 10 + 10 + 10 + 10 50
10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 60
10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 80
+ 10 + 10
10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 +
90
+ 10 + 10 + 10
301 302 303 304 305 306 307 308 309 310
311 312 313 314 315 316 317 318 319 320
321 322 323 324 325 326 327 328 329 330
331 332 333 334 335 336 337 338 339 340
341 342 343 344 345 346 347 348 349 350
351 352 353 354 355 356 357 358 359 360
361 362 363 364 365 366 367 368 369 370
371 372 373 374 375 376 377 378 379 380
381 382 383 384 385 386 387 388 389 390
391 392 393 394 395 396 397 398 399 400
34 Matemática | 2o ano • 3
50 Matemática | 2o ano • 3
3 Desenhe no quadro o menor número de peças do material dourado que Lembre-se sempre de
Caroline deve usar para representar o número fazer uso de material
A) 321 concreto, como as peças
do material dourado, para
auxiliar os alunos na cons-
trução da ideia de número.
As atividades 2 e 3 favo-
recem uma análise sobre a
escrita de números maio-
res que 300. Os alunos de-
vem tomar como referência
conhecimentos pregressos,
como a escrita de números
entre 100 e 200.
B) 356
4 Com um(a) colega, tente descobrir quais são os números representados pelas
peças do material dourado, escrevendo essa quantidade com algarismos.
A)
301
302
C)
303
D)
310
E)
312
F)
315
G)
320
36 Matemática | 2o ano • 3
52 Matemática | 2o ano • 3
320 330 340 350 360 370 380 390 400 410
400 410 420 430 440 450 460 470 480 490
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
150 160 170 180 190 200 210 220 230 240
200 210 220 230 240 250 260 270 280 290
Todos os números
formados representam
dezenas exatas.
2
Í
CAP
Multiplicação
38
54 Matemática | 2o ano • 3
39
56 Matemática | 2o ano • 3
A ideia da multiplicação,
inicialmente, é explorada SIGA EM FRENTE...
relacionando-a com a
adição de parcelas iguais.
Para responder à atividade 1 da seção Para início de conversa, foi
Apresente o símbolo de necessário repetir algumas adições.
multiplicação (×), comen- Neste capítulo, você conhecerá uma operação matemática diferente
tando que não se trata exa- da adição, que pode ser muito útil, quando contamos números em
tamente da letra x. Ressalte grupos iguais ou fazemos várias adições de uma mesma quantidade.
É a multiplicação.
que, assim como se faz com
o sinal de adição (+), o sinal MULTIPLICAÇÃO
de multiplicação também Cícero quer fazer duas receitas de torta. Em cada receita deve usar 6 ovos.
deve ser escrito no meio da
linha (× e não como o x).
Em cada receita
vou usar 6 ovos.
1 Que operação você efetuaria para descobrir o total de ovos usados nas duas receitas?
42 Matemática | 2o ano • 3
58 Matemática | 2o ano • 3
As multiplicações nesta
atividade correspondem à
tabuada do 2.
8 + 8 + 8 = 24
3 × 8 = 24
9 + 9 + 9 = 27
3 × 9 = 27
44 Matemática | 2o ano • 3
60 Matemática | 2o ano • 3
Quantas cadeiras
ela quer ao todo?
A) Represente, desenhando peças do material dourado, a distribuição das cadeiras nas salas.
Depois, faça a troca e agrupe-as em dezenas e unidades que indiquem o total de cadeiras.
36
62 Matemática | 2o ano • 3
5 A turma do 2o A resolveu jogar o jogo das garrafas. Peça aos alunos que
efetuem suas contas no
Observe com atenção os pontos das equipes. espaço destinado para
Número de o item A. Disponibilize
Pontos Pontuação
garrafas derrubadas o material dourado para
2 × 6 12 que eles consigam efetuar
Equipe 1
essas contas com mais
3 × 1 3
facilidade. Discuta com
4 × 8 32 os alunos: “Se as duas
Pontuação total 47 equipes derrubaram a
mesma quantidade de
garrafas, como uma delas
Número de
Pontos Pontuação pode ser vencedora?”
garrafas derrubadas
2 × 5 10
Equipe 2
3 × 7 21
4 × 3 12
Pontuação total 43
A equipe 1 é a vencedora.
47
–
43
04 Precisa fazer 4 pontos.
Nove garrafas são 2 garrafas a mais do que as que foram derrubadas. Assim,
seriam feitos 6 pontos a mais, pois 2 × 3 = 6. É possível que os alunos calcu-
lem 9 × 3 = 27 e subtraiam 21 (7 × 3 = 21), chegando ao mesmo resultado.
Número de
Pontos Pontuação
garrafas derrubadas
2 ×
Equipe 1
3 ×
4 ×
Pontuação total
Número de
Pontos Pontuação
garrafas derrubadas
2 ×
Equipe 2
3 ×
4 ×
Pontuação total
48 Matemática | 2o ano • 3
64 Matemática | 2o ano • 3
B) Se a pontuação foi diferente, qual foi a diferença de pontuação entre sua equipe e a
outra equipe?
Resposta pessoal.
D) Qual foi a pontuação máxima que sua equipe fez em uma jogada? Escreva esse número
por extenso.
Resposta pessoal.
3×2=6
4 × 3 = 12
3 × 4 = 12
6 + 12 + 12 = 30 pontos
66 Matemática | 2o ano • 3
2×3=6 3×2=6
2×3=3+3
3×2=2+2+2
Operações matemáticas
+ – ×
52 Matemática | 2o ano • 3
68 Matemática | 2o ano • 3
A)
1 + 1 = 2 × 1 = 2
B)
4 + 4 = 2 × 4 = 8
C)
6 + 6 = 2 × 6 = 12
2 + 2 = 2 × 2 = 4
E)
5 + 5 = 2 × 5 = 10
F)
7 + 7 = 2 × 7 = 14
54 Matemática | 2o ano • 3
70 Matemática | 2o ano • 3
2 Sofia tem 7 pacotes com 2 figurinhas cada. Quantas figurinhas ela tem? Situações como a apresen-
tada na atividade 3 pro-
movem a ideia de opera-
ção inversa. Não se utiliza,
neste momento, a divisão,
mas o conhecimento sobre
7 × 2 = 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 14 a tabuada do 2, para resol-
Ela tem 14 figurinhas. ver a situação apresentada,
sobretudo com relação ao
uso de representações por
meio de desenhos.
9 × 2 = 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 18
9 pares.
8 + 8 + 8 = 3 × 8 = 24
Organizou 24 livros nas prateleiras.
56 Matemática | 2o ano • 3
72 Matemática | 2o ano • 3
PARA IR ALÉM
3×4= 4+4+4= 12
3×6= 6+6+6= 18
3×8= 8+8+8= 24
4×3= 3+3+3+3= 12
4×4= 4+4+4+4= 16
4×5= 5+5+5+5= 20
5×5= 5+5+5+5+5= 25
3
Í
CAP
Geometria por
todo lado
58
74 Matemática | 2o ano • 3
Apresentamos, neste
capítulo, um estudo sobre
VASCULHANDO IDEIAS a Geometria plana. Uma
das ideias mais explora-
das é a de dobraduras,
1 O que as crianças estão fazendo? como sugere a cena
de abertura. Considere
2 Você já brincou com dobraduras? desenvolver parte das
3 Qual é o nome das figuras geométricas das atividades em conjunto
folhas sobre a mesa? com o(a) professor(a) de
Artes. Considere também
4 Quantos triângulos é possível observar que pode ser necessário
claramente na dobradura de cachorro? desenvolver habilidades
manuais com os alunos,
que devem ter paciência e
persistência.
Respostas esperadas:
1. Fazendo dobraduras e
brincando com elas.
2. Resposta pessoal.
Incentive os alunos a
comentar sobre suas
experiências, pedindo que
apresentem quais dobra-
duras fizeram, se acharam
fácil ou difícil etc.
3. Retângulo e triângulo.
4. 3 triângulos.
59
60 Matemática | 2o ano • 3
76 Matemática | 2o ano • 3
photka/istock
Pergunte se eles acham
que o papel ficará amas-
sado de qualquer maneira
ou se terá regularidades.
Pergunte ainda se eles
acham que as formas que
identificaram na ativida-
de 1 aparecerão nesse
papel amassado. Várias
dobraduras serão feitas
durante o capítulo e seria
1 Que formas geométricas você consegue reconhecer nas dobraduras
interessante se os alunos
das imagens da página anterior?
as desdobrassem, para
É esperado que reconheçam figuras como triângulos, retângulos e ou- verificarem suas respostas
tros quadriláteros. a essas perguntas, compa-
rando-as com as respostas
que deram de início.
O origami, antes de ter sua forma final, é um papel liso.
dobraduras (pedaços de
papel) que não for reu-
tilizado pelos alunos em 2o passo
outras atividades, ou para Dobre as duas pontas até a linha de
brincar, deve ser destinado dobra, como indicado. Um triângulo deve
à reciclagem. ser formado na parte de cima. A parte de
baixo deve formar um retângulo.
3o passo
Está pronto! Agora, desenhe porta,
janelas e pinte!
62 Matemática | 2o ano • 3
78 Matemática | 2o ano • 3
•3
pág
como porta, janela e outros que você queira. Depois de pronta, cole-a 163
no espaço seguinte.
•4
pág
165
reproduzem. Incentive-os A) Siga os passos para fazer a dobradura do rosto de um cachorro.
a desenhar os detalhes no
rosto, de forma criativa.
1o passo
Dobre o quadrado ao meio,
para formar um triângulo.
2o passo
Dobre as duas pontas para
formar as orelhas e o rosto do
cachorro, conforme figura.
3o passo
Dobre a ponta de baixo para
cima, formando o focinho
do cachorro. Finalmente,
desenhe os olhos e outros
detalhes que preferir.
64 Matemática | 2o ano • 3
80 Matemática | 2o ano • 3
B) Agora, abra a dobradura que você fez no item A. Desenhe no quadrado Neste momento, nomes
abaixo todas as marcas de dobras que você identificar no papel. como “pentágono” e
Resposta esperada:
“hexágono” podem ser
substituídos nas respostas
por “figura de 5 lados” ou
“figura de 6 lados”. O mais
importante, nesta etapa, é
a identificação de tais fi-
guras. Não deixe, contudo,
de procurar usar a nomen-
clatura apropriada durante
a correção, sempre mos-
trando cada uma delas em
uma imagem ampliada no
C) Que figuras geométricas é possível identificar ao fazer a dobradura do cachorro? quadro, ou individualmen-
te com cada aluno.
Quadrado, triângulos, pentágono e hexágono.
papel desdobrado.
66 Matemática | 2o ano • 3
82 Matemática | 2o ano • 3
•5
3 Recorte o quadrado do encarte 5 e siga os passos para fazer o rosto pág
167
de um leão.
1o passo
Dobre e desdobre o quadrado,
unindo os vértices (pontas) opostos.
As linhas pontilhadas indicadas na
figura devem ficar marcadas.
2o passo
Dobre para cima a ponta
que está virada para baixo.
3o passo
Dobre as duas pontas
laterais opostas, até ficarem
próximas da linha tracejada
vertical, conforme figura.
68 Matemática | 2o ano • 3
84 Matemática | 2o ano • 3
ENCART
E
•6
1 Recorte os quatro triângulos amarelos que estão no encarte 6, forme um pág
169
quadrado e cole-o no espaço a seguir.
70 Matemática | 2o ano • 3
86 Matemática | 2o ano • 3
•7
uma única figura de 6 lados. Depois, cole-a no espaço seguinte.
pág
171
pois serão usados na ativi-
dade seguinte.
•8
pág
4 triângulos que sobraram para usar na atividade seguinte. 173
Na atividade 3, caso al- 3 Use os 4 triângulos que obteve no recorte do quadrado da atividade
gum aluno represente um anterior e forme um paralelogramo. Para isso, cole os quatro triângulos
retângulo, comente que sem deixar sobrar ou faltar espaço no interior da figura.
não há nada de errado,
Sugestão de resposta
uma vez que o retângulo
é um tipo particular de
paralelogramo. Contudo,
nessa fase do estudo, é
esperado que façam uma
figura como a indicada na
sugestão de resposta.
72 Matemática | 2o ano • 3
88 Matemática | 2o ano • 3
•9
1 Recorte os quadrados do encarte 9. Cada lado tem 5 centímetros. pág A composição e a decom-
175
Forme um retângulo com eles e desenhe no espaço a seguir. posição de um número
podem ser feitas de diver-
sas formas. Geralmente,
os alunos estão habitua-
dos a compor e a decom-
por em unidades, dezenas
e centenas. Haverá um
momento, em anos poste-
riores, em que a compo-
sição e a decomposição
serão feitas em fatores de
uma multiplicação.
2 Sem medir, responda: quantos centímetros tem o maior lado do retângulo Apresentamos aqui a com-
que você montou na atividade anterior, a partir dos quadrados?
posição e a decomposição
em parcelas, associando-
10 centímetros.
-as com a decomposição
e com a composição de fi-
3 Como você respondeu à pergunta anterior sem medir? guras geométricas planas.
Resposta esperada: adicionando a medida dos lados do quadrado que
Na atividade 4, os alunos 4 Recorte e observe os retângulos do encarte 10. Verifique quais retângulos, ENCART
E
•1
podem utilizar o retângulo quando colocados lado a lado, formam um novo retângulo que tenha um pág
0
177
montado na atividade 1 lado que mede 10 centímetros. Depois, faça o que se pede.
como unidade de medida.
A) Qual é a medida do lado de cada par de retângulos que compõe a base
Não é necessário que eles
de 10 centímetros?
façam as medições com
7 cm e 3 cm; 8 cm e 2 cm.
régua neste momento, para
que a atividade seja mais
ágil. Apenas depois que os
alunos acharem as figuras
corretas, peça que meçam B) Mostramos que o número 5, adicionado com outro número 5, compõe
os lados e respondam à o número 10. Cite outras possibilidades de números que, adicionados,
atividade 4, item A. Apro- formam o número 10.
veite este momento para
retomar o uso da régua
como instrumento usado
para medir segmentos de
Podemos compor um número de muitas
reta. Oriente os alunos a maneiras. Veja, por exemplo, algumas
posicionarem a régua a maneiras de compor o número 5.
partir do zero, no segmento 1+1+1+1+1=5
4+1=5
a ser medido. 2+3=5
No item B, a pergunta
propositalmente não está
clara. Os alunos
devem pensar que os
lados dos retângulos
também podem represen-
tar uma composição do
número 10. Entretanto,
se forem a fundo na
questão, podem descobrir
outras decomposições do
número 10. Explique que
não são somente 2 núme- 74 Matemática | 2o ano • 3
90 Matemática | 2o ano • 3
10 = 2 + 2 + 2 + 2 + 2
2 Recorte os 4 quadrados verdes do encarte 11. Depois, cole-os lado a lado ENCART
E
•1
no espaço seguinte, formando o retângulo. pág
1
179
8 = 2 + 2 + 2 + 2
76 Matemática | 2o ano • 3
92 Matemática | 2o ano • 3
ENCART
E
1 Você sabia que é possível fazer uma estrela partindo de
•1
pág
2
3 quadrados? Recorte os três quadrados do encarte 12 e 181
siga os passos para verificar.
1 2 3
4 5 6
6 3
5 4
Agora, faça o que se pede.
A) Ligue, com auxílio da régua, os números: 1 e 4, 2 e 5, 3 e 6.
B) Quantos triângulos iguais você formou na figura?
6 triângulos
78 Matemática | 2o ano • 3
94 Matemática | 2o ano • 3
3 Escreva uma adição de números que compõem o número 8. Na atividade 4, após pin-
tarem o retângulo, deixe
Sugestões de resposta: que os alunos comparem
1+7=8
2+6=8 as combinações de cores
3+5=8 usadas por cada um(a).
4+4=8
Podem fazer, inclusive,
uma votação, indicando
qual combinação de cores
ficou mais interessante.
PARA IR ALÉM
Na atividade 5, peça
aos alunos que usem a
4) Trace apenas duas linhas retas neste retângulo para formar dois pares de dica. Com isso, pode-
triângulos. Feito isso, pinte os triângulos de mesma forma com a mesma
rão identificar o centro
cor. Use apenas duas cores.
do quadrado, por onde
devem passar as linhas
vertical e horizontal. As
duas atividades da seção
Para ir além podem ser
mais abstratas para eles.
É importante que possam
experimentar, traçar vá-
5) Forme, com a ajuda de uma régua, 8 triângulos iguais. Você pode rias linhas, até que encon-
desenhar apenas 4 linhas retas. Dica: ligue os vértices opostos.
trem a solução. Oriente-os
a traçar linhas suaves, que
sejam fáceis de apagar,
caso não encontrem a
resposta procurada. Se
for necessário, intervenha,
mostrando como podem
ser traçadas retas em
Pinte cada triângulo com uma cor diferente. outras figuras e quantos
triângulos são formados a
cada linha traçada.
Unidade C | Agrupamentos, formas e medidas 79
4
Í
CAP
Qual é a sua altura?
Vou te ajudar!
Obrigado!
80
96 Matemática | 2o ano • 3
82 Matemática | 2o ano • 3
98 Matemática | 2o ano • 3
Em algumas situações
SIGA EM FRENTE... apresentadas, os alunos
devem pesquisar sua
estatura. Recomendamos
MEDIDAS DE CRESCIMENTO
que esta atividade seja
COMO NÓS CRESCEMOS? corrigida individualmen-
A estatura de uma pessoa pode ser indicada apenas em te, sem que se exponha
centímetros ou também em metros e centímetros. algum aluno(a) a even-
Veja duas maneiras diferentes de indicar a mesma informação: tuais constrangimentos.
É importante também
Você mede Você mede 1 metro atentar-se a algum tipo de
122 centímetros. e 22 centímetros. brincadeira inapropriada
sobre o tema.
Na atividade 1, para os
alunos que apresentarem
estatura inferior a 1 metro,
oriente que escrevam 0
(zero) na lacuna referente
à unidade metro.
100 cm = 1 m
1 Você sabe qual é sua estatura atual? Se não souber, tente descobrir e anote-a a seguir.
127 – 122 = 5
Cresceu 5 cm.
84 Matemática | 2o ano • 3
3 Carolina também anotou sua massa, em quilogramas, em cada um desses anos. Observe No item D da atividade 3,
esses valores na tabela. estimule a reflexão e a
discussão. Os alunos devem
Massa da Carolina
perceber que não é possível
Idade Massa saber com certeza qual
6 anos 21 kg será a massa e altura de
7 anos 24 kg uma pessoa 1 ano depois,
mas apenas fazer uma
8 anos 29 kg
estimativa. Eles devem
Com base nas informações da tabela, responda ao que se pede. perceber ainda que, durante
o crescimento, a altura
A) De quantos quilogramas foi o aumento da massa de Carolina de 6 para
7 anos de idade? sempre aumenta ou fica
estável, enquanto a massa
24 – 21 = 3 pode aumentar, diminuir ou
Aumento de 3 kg. continuar estável. Proponha
que eles escolham medidas
em quilogramas e centíme-
B) E qual foi o aumento de massa de 7 para 8 anos de idade? tros que considerem viável
ganhar por ano. Suponham
29 – 24 = 5
Aumento de 5 kg. que essas medidas aumen-
tem regularmente todos os
anos, até os 80 anos. Pode
ser, por exemplo, 4 kg e
C) O aumento de massa foi igual nos dois anos?
2 cm. Permita que usem
Não.
calculadora, pois o intuito
é que percebam a impossi-
D) É possível saber com certeza qual será a estatura e a massa de Caroli-
na quando estiver com 9 anos? Converse sobre isso com seus colegas bilidade do aumento
e com o(a) professor(a) e registre sua opinião. dessas medidas.
Resposta pessoal. Espera-se que, depois de uma discussão,
86 Matemática | 2o ano • 3
Na atividade 1, embora 1 Quantas latas ela deve empilhar para que a altura da pilha de latas seja
a ideia seja de divisão, igual à altura dela?
o aluno pode realizar
estimativas ou adicionar 5 latas.
tantas parcelas de 24
quantas forem necessárias
para obter a soma 120.
No boxe Raciocínio e
ação, os alunos deverão
explorar a estimativa. Eles
precisam providenciar,
com antecedência, ma-
teriais que sejam fáceis
de empilhar, mas que não
possam ser quebrados ou
estragados caso a pilha
tombe. O objetivo é chegar
o mais próximo de 50 cm RACIOCÍNIO E AÇÃO
de altura. Como sugestão,
peça aos alunos que façam
NÚMERO DE PARTICIPANTES
uma marca na parede,
3 ou 4 alunos
com fita crepe, indicando a
altura (50 cm) que o empi- MATERIAIS NECESSÁRIOS
lhamento deverá alcançar. Latas ou caixas vazias
A parede pode servir de Uma fita métrica
apoio para a pilha caso Uma régua
esta não seja estável. 1 Observem a fita métrica e descubram quantos
centímetros correspondem a meio metro.
Glossário
Depois, registre a descoberta.
Meio: metade, uma das duas
Meio metro = 50 cm partes iguais de um todo.
88 Matemática | 2o ano • 3
Na atividade 3, é possí-
2 Empilhem suas embalagens vazias até alcançarem o mais próximo vel que os alunos tenham
possível a altura de meio metro. de acrescentar linhas na
3 Meçam a altura de cada objeto com a fita métrica ou com a régua. tabela. Caso haja muitos
Preencham a tabela indicando esses materiais e a respectiva altura em objetos, pode-se propor
centímetros. Se necessário, aproxime a medida. que construam a tabela
em uma folha separada.
Material Altura em centímetros
Peça que indiquem uma
medida aproximada em
centímetros caso não
seja dada por um número
natural. Na atividade 4,
a ideia trabalhada é da
propriedade comutati-
va da adição, em que a
ordem das parcelas não
altera a soma. Embora não
seja necessário usar essa
nomenclatura, os alunos
devem perceber esse fato.
Como opção, proponha
uma competição em que
a equipe vencedora será a
que atingir a marca mais
4 Se vocês mudarem a ordem dos objetos empilhados, a altura de sua
próxima de 50 cm de
pilha deverá ser alterada?
altura. Não informe essa
Não, mas pode ser que os objetos não se mantenham empilhados, altura antes de pedir que
os alunos providenciem os
por causa do tamanho das bases. Esse seria um motivo para que o
objetos, comentando ape-
tamanho da pilha sofresse alteração. nas que serão necessários
vários objetos pequenos
que, empilhados, atinjam
quase 1 metro de altura,
Unidade C | Agrupamentos, formas e medidas 89 por exemplo.
“a grama”.
1 000 g, não trabalhamos É correto dizer, por exemplo,
shutterstock
90 Matemática | 2o ano • 3
Discuta com os alunos 2 Observe o gráfico que mostra as massas dos alunos da turma de que
que não há motivos para Ariane e Rafael fazem parte. Cada quadrinho representa um aluno.
piadas sobre a massa
corporal de algum colega. Massa, em quilogramas, dos alunos da turma de que Ariane e Rafael fazem parte
Eles devem compreender 9
Quantidade de alunos
7
pendentemente do corpo 6
que têm. 5
0
Menos de 21 a 23 24 a 26 27 a 29 30 a 32 Mais de
21 32
Massa em quilogramas (kg)
92 Matemática | 2o ano • 3
3 + 3 + 5 = 11
A massa total é 11 kg.
Unidades de medida
de
Massa Comprimento
kg g m cm
verificar e comparar
verificar e comparar a massa de
o comprimento, a altura e a
objetos e seres.
largura de objetos e seres.
94 Matemática | 2o ano • 3
Massa
Comprimento
6 cm 7 cm
11 cm
26 cm
10 cm
A) Qual deve ser a altura da pilha formada com esses cinco objetos?
11 + 10 + 6 + 7 + 26 = 60
60 cm.
B) Qual embalagem deve ser retirada para que a pilha fique com
exatamente 50 cm de altura?
60 – 50 = 10
A embalagem com 10 cm de altura (lata de achocolatado).
96 Matemática | 2o ano • 3
5 kg.
PARA IR ALÉM
178 cm.
98 Matemática | 2o ano • 3
115 cm.
178 – 115 = 63
A diferença de altura é de 63 cm.
3Kg 3Kg
3Kg 3Kg
5Kg 5Kg
O2
UL
ÍT
CAP
O3
UL
ÍT
CAP
O4
UL Animais e riscos à saúde humana... 142
ÍT
Animais domésticos e
a saúde dos seres humanos .........................146
Doenças comuns em animais domésticos ... 147
Animais que causam prejuízos.....................148
1
Í
CAP
Animais na natureza
102
Orientação didática
O objetivo deste capítulo é identificar diversas
características dos animais e começar, de forma empírica, a sistematizá-los e
caracterizá-los. Para isso, trabalhamos os conteúdos a partir de sondagens. Os alunos
devem analisar os materiais de estudo e criar conceitos, com suas próprias palavras,
que, em seguida, poderão ser trabalhados com maior facilidade pelo(a) professor(a).
1 Você já viu muitos animais? Como eles são? Escreva no quadro o nome de quatro animais
que você conhece, desenhe-os e conte aos(às) colegas onde você os viu. Resposta pessoal.
Animal 1 Animal 2
Animal 3 Animal 4
2 Identifique quatro animais que outro(a) colega desenhou e complete as tabelas. Na seção Para início
A) Onde vivem esses animais? de conversa, estimule a
curiosidade dos alunos
Animal Lugar onde vive acerca dos animais, des-
Respostas pessoais.
tacando suas adaptações,
como revestimento do
corpo, hábitos alimentares
e modo de vida (aquático
ou terrestre). Aproveite os
animais levantados nesta
B) Quais características (escamas, pele, unha, garra, pelos, olhos, orelhas etc.) você observa neles? atividade – bem como os
ambientes que ocupam,
Animal Características seus hábitos e caracterís-
ticas – para contextualizar
os demais assuntos traba-
Respostas pessoais.
lhados no capítulo e utilize
esses dados, sempre que
oportuno, como exemplos.
Para isso, reproduza na lou-
sa as duas tabelas e insira
nelas todas as informações
levantadas pelos alunos.
•1
estudá-los com mais facilidade, podemos agrupá-los a pág.
183
ausência de asas, raste-
partir de características comuns. jantes ou não, grandes ou
Observe e recorte as imagens do encarte 1 e faça o que se pede.
pequenos, aquáticos ou
terrestres, de jardim ou de
A) Escreva uma característica que divida os animais do encarte em dois grupos. floresta, tipo de revesti-
Resposta pessoal. mento do corpo, entre
outros critérios. Reserve
B) Nomeie cada grupo. Cole os animais do encarte nos grupos adequados. Respostas
pessoais. um momento da aula para
que eles possam compar-
Grupo I:
tilhar suas atividades ou
explicar para o restante
da turma o critério que
utilizaram e a divisão que
fizeram. Conclua a ativida-
de dizendo que podemos
utilizar diversos critérios
para agrupar as coisas que
nos rodeiam e que faze-
Grupo II: mos isso continuamente,
muitas vezes de forma
inconsciente. Por exemplo,
quando separamos móveis
nos quais podemos nos
sentar daqueles nos quais
não podemos nos sentar.
Se considerar interessante,
comente que há diferentes
critérios que os cientistas
Unidade C | Os animais e o ser humano 107 utilizam para classificar
os animais. Há classifica-
ções atuais que não mais
dividem os animais entre
vertebrados e invertebra-
dos. Logo, a classificação
tratada neste capítulo é
uma entre muitas outras
propostas para compreen-
dermos e estudarmos
esses seres.
Yodiyim/iStockphoto
eles mesmos podem servir COM SEUS ESQUELETOS
de exemplo para contex- É muito comum dividirmos os animais entre o
tualizar este conteúdo, já grupo dos vertebrados e o dos invertebrados.
que apresentam, como Animais vertebrados são aqueles que
apresentam coluna vertebral e esqueleto
os animais representados
compostos de ossos. A lista dos vertebrados
na atividade, esqueleto é grande e inclui animais como peixes, sapos,
composto de ossos e rãs, serpentes, tartarugas, lagartos, pássaros,
coluna vertebral. Mostre a galinhas, cachorros, seres humanos etc.
localização da sua coluna 1 Quando observamos o esqueleto de animais
vertebral para orientar vertebrados, podemos ver sua coluna vertebral e seus Coluna vertebral
os alunos a verificar a ossos. Indique, nestas imagens, a coluna vertebral de
localização de sua própria cada animal representado.
coluna. Auxilie-os, caso A) Esqueleto de cobra. B) Esqueleto de cachorro.
necessário, a identificar
Draskovic/iStockphoto
Digital Vision/Thinkstock
a coluna vertebral dos
animais da atividade.
C) Esqueleto de peixe.
3drenderings/iStockphoto
Coluna vertebral
Lesma Água-viva
Fotos: iStockphoto
Aranha
Borboleta
Minhoca Gafanhoto
Faça, caso necessário, um 2 Recorte de jornais e revistas imagens de animais vertebrados. Cole-as neste quadro.
levantamento dos animais
que os alunos consideram
vertebrados e invertebra-
dos. Escreva-os na lousa
e, em seguida, proceda às
atividades 2 e 3. Reto-
me a atividade da seção
Para início de conversa
e pergunte aos alunos se
desenharam animais verte-
brados ou invertebrados. É
muito importante propor-
cionar a alunos desta faixa
etária a maior quantidade
possível de referências
visuais para ajudá-los a 3 Recorte de jornais e revistas imagens de animais invertebrados. Cole-as neste espaço.
compreender com maior
precisão o significado das
classificações, a impor-
tância da diversidade de
animais vertebrados e
invertebrados encontrados
na natureza e as relações
entre eles. Um dos objeti-
vos das diversas atividades
e orientações presentes
neste capítulo é proporcio-
nar um amplo levantamen-
to, baseado nas classifi-
cações estabelecidas, da
diversidade animal.
GlobalP/iStockphoto
AlexStar/iStockphoto
Lagarto: patas .
Fotos: iStockphoto
devemos tentar pegá-los,
pois sua mordida de defesa
pode transmitir doenças
A joaninha também
graves, como a raiva. é um animal
Abelhas são animais invertebrado. Tem
invertebrados que voam um par de asas finas
muito durante o dia em e flexíveis e outro de
busca de alimento. asas mais duras.
1 Observe os animais abaixo e marque com um A os que são aquáticos e Todos os animais mos-
com um T os que são terrestres. trados nas imagens, de
A) Estrela-do-mar. A B) Rato. T
fauna urbana ou silvestre,
podem ser encontrados no
SigridKlop/iStockphoto
Plovets/iStockphoto
Brasil. Se julgar pertinente,
aprofunde o assunto com
os alunos durante o debate.
Quais desses animais eles já
tinham visto? Onde vivem
o peixe-boi e o pirarucu?
Algum desses animais pode
causar doenças? Levante
C) Pombo. T D) Peixe-boi. A
quantas questões conside-
rar necessário.
Sodapix sodapix/Thinkstock
Andrea Izzotti/iStockphoto
E) Pirarucu. A F) Carrapato. T
Wrangel/iStockphoto
Mansum008/iStockphoto
Fotos: iStockphoto
diferença que é o objetivo
de trabalho neste momen-
to: os hábitos diurno e
noturno. Borboletas costu-
mam ter hábitos diurnos;
Mariposa e borboleta.
já as mariposas podem
ser diurnas ou noturnas.
As corujas são aves que
caçam à noite, enquanto
tucanos são diurnos. Se
julgar pertinente, peça
aos alunos para classifi- Coruja e tucano.
carem outros animais que
apareceram ao longo do Animais que realizam suas atividades principalmente durante o dia,
como é o caso de diversos pássaros e insetos, chamam-se animais
capítulo de acordo com diurnos. Costumam alimentar-se durante o dia e recolher-se para
esse tipo de hábito. descansar à noite.
Já os animais cujas atividades são realizadas sobretudo durante a
2. Não podemos. Quando noite, como é o caso das corujas e das mariposas, denominam-se
dizemos que as corujas animais noturnos. Costumam descansar durante o dia e sair à noite
têm hábitos noturnos, para buscar alimento.
referimo-nos a uma carac- 2 Agora, pense nisto: nós, seres humanos, também desenvolvemos atividades que precisam
terística generalizada das ser realizadas durante a noite. Em hospitais e delegacias, por exemplo, é comum
corujas, ainda que algumas precisarmos de pessoas que trabalhem no período noturno para que certas atividades não
espécies tenham hábitos sejam interrompidas. Com base nesse pensamento, podemos dizer que algumas pessoas
mais próximos daqueles de são diurnas e outras noturnas? Explique seu raciocínio.
animais diurnos. Nós, seres Resposta pessoal.
humanos, somos animais
diurnos, apesar de alguns
indivíduos realizarem, por
opção ou por necessidade, 114 Ciências | 2o ano • 3
atividades noturnas.
Os animais podem
ser classificados por
Ativos Ativos
Presença Ausência principalmente principalmente
de coluna de coluna durante o dia durante a noite
vertebral vertebral
Diurnos Noturnos
Vertebrados Invertebrados
Hábitat
Terrestres
Aquáticos
Philharmonic_orchestra_
roads/iStockphoto
pois é um animal que
possui uma fase larval e Invertebrado Terrestre Diurno
a sua larva é aquática. Se
essa dúvida for levantada,
explique brevemente
que existem animais que Periquito
Vaga-lume
vkuzmin/iStockphoto
•2
de animais do encarte 2. pág
185
A) Cole os animais neste ambiente de forma adequada.
PEIXES-VOADORES
Leia este texto.
Anthony Pierce/Alamy
Stock Photo
Os peixes-voadores são animais
muito curiosos. Apresentam duas
nadadeiras muito grandes, que
utilizam não somente para pular,
mas também para planar, por
distâncias de até 180 metros – o
equivalente a aproximadamente
duas quadras de futebol. Essa
capacidade é muito usada para Glossário
fugir de predadores, como golfinhos
e atuns. Os peixes-voadores, Altitude: altura, acima do
no entanto, não conseguem nível do mar, de qualquer
movimentar as nadadeiras para ponto ou elevação. Dizer que
manter o voo por longas distâncias um pássaro se encontra a
nem para aumentar ou diminuir sua uma altitude de 800 metros
altitude enquanto estão planando. é equivalente a dizer que esse
pássaro se encontra a 800
Bruno Rodrigues Vieira
metros acima do nível do mar.
elevar ou diminuir sua altitude durante o voo nem manter sua altitude
durante o voo.
2
Í
CAP
Ciclo de vida
dos animais
Stanley45/iStockphoto
120
•3
pág
formas de ciclo. Exemplos: manhã, da tarde e da noite. Faça isso durante uma semana. 187
ciclo de vida de insetos
Converse com os colegas e o(a) professor(a) sobre estas
holometábolos e sapos
perguntas. Registre no caderno suas conclusões a respeito de
(que sofrem metamorfose), cada uma delas.
ciclo de vida dos salmões
A) Compare a sua tabela com a de alguns colegas e as atividades realizadas em cada
etc. Dentre os ciclos da
período.
natureza, comente as
B) Por que algumas atividades se repetem? Por quantos dias da semana?
variações periódicas das
marés, das temperaturas e C) Quais situações podem alterar uma rotina de atividades?
da luminosidade ao longo D) Escreva um fenômeno da natureza que se repete diariamente no mesmo período.
dos dias. Discuta as ativi- Os ciclos que acontecem no meio ambiente podem durar mais ou
dades diárias dos alunos e menos tempo, mas vários deles influenciam, de alguma forma, a
suas rotinas. rotina dos seres vivos. Exemplos: os dias e as noites, as fases da Lua,
as marés e o ciclo de vida.
BananaStock/Thinkstock-Monkeybusi-
nessimages/iStockphoto-ColorBlind
Images/Thinkstock
Acordar, comer e dormir são atividades comuns que se repetem
diariamente. Elas fazem parte do ciclo dos seres vivos.
1) Vladimirovic/iStockphoto; 2) Ad_foto/iStockphoto; 3)
Witoldkr1/iStockphoto; 4) Moodboard/Thinkstock
CRESCIMENTO
3
REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO
Quando chega a época ADULTO
4
de se reproduzirem, os Após a fase jovem, os
salmões fazem todo o salmões adultos vivem
caminho de volta para o nos oceanos durante
rio onde nasceram. Lá, aproximadamente
eles botam seus ovos, quatro anos.
reiniciando o ciclo.
Martin Poole/Thinkstock
experiências pessoais com professor(a) e os(as) colegas
esses animais domésticos. sobre como estarão estes
Compare a reprodução gatinhos em cinco anos.
Represente suas ideias por
dos gatos com a de algu-
meio de um desenho.
mas espécies de aves e de
répteis, por exemplo. Fale
também sobre diferen-
ças no cuidado parental
– enquanto no ciclo do
salmão, apresentado na
página anterior, os peixes
colocam ovos e partem,
os mamíferos geralmente
cuidam de seus filhotes.
Aborde também a questão
da morte, que deve ser en-
carada com naturalidade.
Se julgar necessário, peça a
ajuda de profissionais espe-
cializados – por exemplo,
um(a) psicólogo(a).
Ilya Glovatskiy/Thinkstock
geral, choca-os até os filhotes
nascerem. Em sua primeira fase,
eles são alimentados no ninho
pela mãe até serem capazes de
sair sozinhos para buscar seu
próprio alimento.
Mathisa_s/iStockphoto
para ressaltar as caracte- Lagarta/ Indivíduo
larva adulto
rísticas principais de cada
fase.
Larva: comer e acumular
muita energia dos alimen-
tos consumidos;
Pupa: proteção da larva Eclosão
enquanto se transforma Pupa/casulo
em borboleta;
Eclosão: rompimento da 2 Descubra outro inseto cujo ciclo seja parecido com o da borboleta. Desenhe, neste
pupa e esforço para abrir espaço, as fases por que ele passa antes de virar adulto.
as asas;
Adulto: reprodução e con-
tinuidade da espécie.
Ovo
Reprodução Nascimento
Crescimento ou
desenvolvimento
Adulto Filhote
Nicolasprimola/iStockphoto
2. Há diversos outros
fenômenos que os alunos
podem citar. Permita
que eles respondam
Reprodução
com as informações que
considerarem corretas e
corrija as incorretas com
explicações que contex-
tualizem e esclareçam A) Escreva, na posição adequada do ciclo representado nessa imagem,
suas colocações. as legendas “Nascimento” e “Reprodução”.
B) Converse com os(as) colegas e o(a) professor(a) sobre
esta questão: onde vivem os filhotes de sapo quando
saem dos ovos? Registre aqui sua conclusão.
Os girinos, que são os filhotes de sapo (sua fase larval), vivem na água.
PARA IR ALÉM
Os alunos devem formular
hipóteses e tirar conclu-
sões a partir do texto e
3) Leia este texto e observe o infográfico.
do infográfico do ciclo do
A dengue é causada por um vírus que vive na saliva das fêmeas do mosquito. Após a análise
mosquito Aedes aegypti e é transmitida no momento em que elas picam
alguém. Além da dengue, esse mosquito transmite a febre amarela, o zika
dos alunos, auxilie-os, se
vírus e a febre chikungunya. Observe o ciclo de vida desse inseto. considerar necessário, a
responder aos itens A e
A fêmea do mosquito da
dengue deposita seus
D. Debata com eles os
ovos na água parada em
vasos de plantas, caixas-
riscos da dengue e, se
-d’água descobertas e
em lixo abandonado em
possível, colete informa-
terrenos baldios, como
pneus e embalagens.
ções no posto de saúde
do bairro da escola sobre
Quando a fêmea adulta pica uma
infectados. Após a ativi-
pessoa já infectada, ela adquire o vírus
e o transmite ao picar outras pessoas.
dade, conscientize-os da
importância do combate
à larva e da participação
Depois de algum de todos nesse combate.
tempo, a larva
entra em fase de Dentro da água, os Ao resolver o item D,
pupa. Em dois ovos dão origem às
dias, transforma- larvas do mosquito, explique que, apesar de a
-se no mosquito que nadam ativamente
adulto. em busca de alimento. maioria das medidas e dos
cuidados divulgados para
Com base no que você acabou de ler sobre a dengue e em suas a população combater o
experiências pessoais, responda a estas perguntas no caderno. mosquito Aedes aegypti ser
A) Por que é importante não deixar água parada? para combater a larva, não
B) Quais medidas os seus familiares tomam para combater o há uma resposta correta,
mosquito da dengue? pois depende de uma série
C) Você conhece alguém que já teve dengue? Como a pessoa ficou de fatores e do contexto
enquanto estava doente? em que as medidas serão
D) O que é mais fácil: combater a larva do mosquito ou o mosquito aplicadas. O ideal é utilizar
adulto? Justifique sua resposta. medidas que combatam
ambas as formas de vida
do mosquito.
Unidade C | Os animais e o ser humano 129 3.A) Porque as fêmeas do
mosquito depositam seus
ovos em água parada.
B) Possíveis respostas:
drenagem, aterro e uso de
telas em locais contamina-
dos com o mosquito; uso
de mosquiteiros, insetici-
das, larvicidas, repelentes,
inimigos naturais etc.
C) Resposta pessoal.
D) Resposta pessoal.
3
Í
CAP
Nossos companheiros
animais
130
131
Orientação didática
O objetivo deste capítulo é analisar a domesticação de
animais e as diferenças existentes entre animais de estimação e outros. Apresenta-
remos cuidados que favorecem a saúde de animais domésticos, conhecimentos e
opiniões sobre as melhores formas de tratar animais de estimação. Abordaremos
também a importância dos animais para a vida dos seres humanos.
O objetivo das atividades da seção Vasculhando ideias é fazer um levantamen-
to dos animais presentes na imagem para, em seguida, caracterizá-los de acordo
com a convivência deles com os humanos. Na atividade 1, auxilie os alunos a
nomear os animais e anote na lousa os nomes que eles disserem. Em seguida,
monte uma tabela ao lado da lista feita na lousa e peça a eles que selecionem,
entre os animais citados, aqueles que costumamos encontrar em residências
urbanas e aqueles que são mais comuns em meios rurais.
Se considerar convenien-
SIGA EM FRENTE... te, peça auxílio para o(a)
professor(a) de História ao
trabalhar a domesticação
ANIMAIS DOMÉSTICOS dos animais na Antiguidade.
Há muito tempo, certos animais convivem de alguma forma com
Há diversos materiais – ví-
seres humanos. Antigamente, na Pré-História, lobos e outros animais deos, imagens, infográficos
seguiam humanos durante a caça ou a coleta de alimentos para etc. – que podem ser utili-
aproveitar os restos deixados pelo caminho. zados para ilustrar esse as-
sunto. É preciso, no entanto,
ter muito cuidado com
possíveis erros que certos
materiais possam conter,
como a noção equivocada
de que os seres humanos e
os dinossauros conviveram
em determinada era. O pro-
cesso de domesticação não
é um processo natural, visto
Aos poucos, os seres humanos foram trazendo diferentes animais que se baseia na influência
para seu convívio, adaptando-os a seus hábitos e costumes. Alguns antrópica sobre a evolução
desses animais passaram a realizar tarefas do cotidiano, como a
lavoura e o transporte. Outros se tornaram companheiros e amigos de determinadas espécies.
de nossa espécie, tornando-se animais de estimação. Um exemplo intrigante que
pode ser utilizado é compa-
rar uma foto de uma espiga
de milho que cultivamos
e uma espiga de teosinto,
uma linhagem selvagem
do milho. Caso algum(a)
aluno(a) expresse que a
domesticação ‘melhora’
os seres domesticados,
esclareça que os seres sel-
Unidade C | Os animais e o ser humano 133 vagens de diversas espécies
domesticadas viviam e con-
tinuam a viver muito bem
em seus ambientes naturais
sem nenhuma intervenção
humana. O mesmo não
pode ser dito dos animais
domesticados, que depen-
dem dos seres humanos
para sobreviver, pois já não
conseguiriam sobreviver em
ambientes naturais.
Fotos: Gettyimages
moodboard/GettyImages
ou de criação, é importante necessárias para se ter um
ter alguns cuidados. Além de
animal de estimação. Cada
precisarmos cuidar do bem-estar dos
animais com alimentação e abrigo animal tem necessidades
adequados, é fundamental cuidarmos específicas, além das ali-
da saúde deles, com vacinação e mentares, que devem ser
prevenção de parasitas, como pulgas
observadas.
e carrapatos.
2. Apenas a alternativa
1 Escreva as responsabilidades que uma C está correta. A alter-
O(A) responsável pela saúde dos animais é o(a)
pessoa deve ter ao criar um animal de veterinário(a). Os animais domésticos devem ser nativa A está incorreta,
estimação, como um cão ou um gato. examinados por ele(a) regularmente.
pois demonstra descaso e
Levar ao veterinário, trocar a água, dar alimento e abrigo, levar para passear, desrespeito com o gato, já
que, a partir do momento
recolher as fezes etc.
em que assumimos a res-
ponsabilidade de cuidar
dele, temos a obrigação
de auxiliá-lo caso precise,
como quando fica doente.
2 Imagine que você tem um gato de estimação. Um dia você repara que ele está com
dificuldade para comer; então isso se repete por mais dois dias, e ele vomita a maior A alternativa B está incor-
parte da comida que tenta comer. O que você deve fazer? Assinale a(s) alternativa(s) reta, pois, se não temos
correta(s) e reescreva as incorretas com as adequações necessárias para corrigi-las. informação de possíveis
dietas que podem trazer
A) Não tomar nenhuma atitude e esperar o gato melhorar sem nenhum auxílio.
melhoria para o bem-
B) Variar a alimentação do gato para verificar se o problema não é com a comida. -estar do gato, fazê-lo sem
orientação profissional
C) Levar o gato a um(a) veterinário(a) e seguir suas orientações.
pode agravar o problema
D) Comprar medicamentos em uma loja para animais para dar ao gato. do animal, portanto, qual-
quer alteração na dieta
para verificar alguma
possibilidade de melhora
deve ser orientada por
um(a) veterinário(a). A
Unidade C | Os animais e o ser humano 137 alternativa D está incorre-
ta, pois é muito perigoso
medicar um animal sem
orientação e prescrição
de um(a) veterinário(a).
A B
C C C
A V A
D O V E L H A C
A F C H
L E G A T O
O A R
L R
I O
Resposta pessoal.
4
Í
CAP
Animais e riscos à
saúde humana
142
Orientação didática
O objetivo deste capítulo é apresentar a fauna
sinantrópica das cidades, que são animais que aprenderam a conviver com os
seres humanos, apesar de não serem animais de criação ou de estimação. Para
mais informações, acesse o site <www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/
saude/vigilancia_em_saude/controle_de_zoonoses/animais_sinantropicos/
index.php?p=4378>. Acesso em: nov. 2017. Pergunte aos alunos quais dos animais
presentes na imagem eles já viram e em quais situações. Ouça com atenção as
experiências pessoais dos alunos, bem como os sentimentos que demonstram ter
por alguns desses animais – aversão a baratas, por exemplo.
considerar interessante,
proponha a produção de
cartazes que divulguem as
informações pesquisadas e
trabalhadas pelos alunos.
CarlaNichiata/
istockphoto
respeito, em variados
CIÊNCIA EM DEBATE Ilustração do mosquito
Aedes aegypti. jornais e revistas, que
podem ser usadas
para contextualizar o
COMBATENDO A FEBRE AMARELA!
problema. Sugerimos
1 Pesquise a respeito da febre amarela para responder a estas perguntas. utilizar, como fonte de
pesquisa, sites e links do
A) O que uma pessoa sente se está com febre amarela? Ministério da Saúde,
Resposta pessoal. As primeiras manifestações da doença podem ser: febre como este: <http://
portalsaude.saude.
alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos. Mas
gov.br/index.php/
a doença pode causar insuficiência hepática e renal, icterícia e hemorragias. perguntas-e-respostas-
febreamarela>. Acesso
em: nov. 2017. Saliente
B) Que animal transmite a febre amarela? que, para a proliferação
Mosquito Aedes aegypti.
da febre amarela no meio
urbano, o principal vetor
C) Que medidas podemos tomar para combater o animal que transmite a febre amarela? da doença é o mosquito
Aedes aegypti, que
Resposta pessoal. Os alunos podem citar cuidados como não deixar reci-
também é responsável
pientes com água parada, usar inseticida, mosquiteiros e repelentes etc. por transmitir a dengue,
a zika e a chikungunya.
Combater esse mosquito
no meio urbano é,
portanto, uma forma de
se prevenir contra todas
essas doenças.
Unidade C | Os animais e o ser humano 145
e como bicho-geográfico.
ilbusca/iStockphoto
As definições de agente
causador e agente trans-
missor foram trabalhadas
Cão com sarna. Ilustração do ácaro
no boxe Saiba mais!,
causador da sarna. por não considerarmos
Outra doença comum é o bicho-geográfico. fundamental que os alunos
Ela é causada por um verme que pode viver absorvam esses concei-
no intestino de cães e de gatos. Suas larvas tos neste momento. Em
saem pelas fezes e podem contaminar a pele
Saiba mais! alguns casos, no entanto,
humana. Por isso, convém não levar animais
para a praia, onde as pessoas andam descalças essas definições podem
e podem contaminar-se mais facilmente. Para entender melhor servir de contexto teórico
as doenças que podem e facilitar o aprendizado
Adam Hart-Davis/Science
Photo Library/LatinStock
PK6289/istockphoto
animais e pragas para cupim pode comprometer estruturas,
reforçar a questão do con- móveis e acabamentos de residências,
por se alimentar de madeira.
trole de pragas urbanas.
Já os gafanhotos podem causar
É muito comum, no caso prejuízos para a agricultura. São capazes
de infestações de ratos, de devorar extensas plantações em
cupins e escorpiões, as pouquíssimo tempo. Cupins atacando madeira.
Pakhnyushchyy/iStockphoto
a presença, em regiões
urbanas (principalmente
Argument /iStockphoto
Ratazana.
residenciais), de animais
que podem causar danos a
seres humanos.
Rato.
O veneno que os
escorpiões carregam
Pakhnyushchyy/iStockphoto
H N R A T O S S V L Q E C S
W O C X J I T F T M L Í C N
G K G E O G R A F I C O Y U
E I C S N M E D P G J U S I
N X W C A R R A P A T O Y K
S O I C N O M M O V M S B K
G H L R B S H I M S S M Y X
M R T B U C C Z B X N A E V
C J C C E F B Y O O T R V S
B M S F S H C K T D M Í Y L
B T W A E O B Q L V C T S H
D L A A A M A R E L A M F P
L D T S T R E S U B U O Y P
M I C R O R G A N I S M O S
Orientação didática
Os alunos não precisam especificar as doenças que
podem ser causadas pelos animais. Não é intenção desta atividade fazer os alunos
decorarem a correlação entre doenças e animais, mas levá-los a descrever, com suas
próprias palavras, os riscos que esses animais podem causar, mesmo que esse risco
seja descrito simplesmente como “transmissão de doenças”.
1.A) Foram trabalhados no capítulo diversos riscos associados ao mosquito Aedes
aegypti. Pode-se citar o risco de transmitir doenças – dengue, chikungunya, febre
amarela e zika – a partir de sua picada. Aproveite a atividade para revisar os cuida-
dos que devemos tomar para combater a proliferação desse mosquito.
B) Há diversos riscos, que vimos no decorrer do capítulo, associados aos ratos,
como transmissão de doenças – raiva e leptospirose – e acidentes como mordidas,
que podem causar infecções.
ENCARTE 1 ENCART
E ATENÇÃO
•1
pág
16
A paginação do Encarte no
seu material corresponde à
paginação do Encarte no
livro do aluno.
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Jogo da girafa 26
Tabuleiros
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0
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107
FOTOS: ISTOCKPHOTO
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Caramujo
Gorila Sapo
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Peixe
Libélula
Avestruz
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117
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•3
pág
122
Domingo
Sábado
Sexta-feira
Quinta-
-feira
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Quarta-
-feira
Terça-feira
Segunda-
-feira
Período
Manhã
Tarde
Noite
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Ciências | Os animais e o ser humano 187