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PROFESSOR
2
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NO CADERNO B
o A
2
• MATEMÁTICA
• CIÊNCIAS
Todos os direitos reservados à Editora Pearson Education do Brasil. Proibida a reprodução de parte
ou todo, por quaisquer meios, conforme Lei nº 9 610 de 19 de fevereiro de 1998.
Vieira, Bruno
Ensino fundamental : 2o ano : 2o bimestre :
caderno B / Bruno Vieira, Flávia Ferrari, Lucas
Freitas. -- 1. ed. -- São Paulo : Pearson Education
do Brasil, 2017.
"Dom Bosco"
ISBN: 978-85-430-2285-7 (aluno)
ISBN: 978-85-430-2286-4 (professor)
17-08373 CDD-372.19
Índices para catálogo sistemático:
Dom Bosco
MP_F22_CAD_B.indd 2 30/10/2017 15:44:06
SUMÁRIO
Proposta pedagógica..................................................................................................................................................................4
Documentos de referência .....................................................................................................................................................4
Concepção de currículo .............................................................................................................................................................5
Currículo e diversidade...............................................................................................................................................................6
Concepção de ensino-aprendizagem ............................................................................................................................6
Sequência didática ........................................................................................................................................................................7
Boxes específicos das disciplinas .....................................................................................................................................9
Boxes gerais para todas as disciplinas .........................................................................................................................9
Matriz curricular ...............................................................................................................................................................................10
Prática docente................................................................................................................................................................................12
Trabalho em grupo ........................................................................................................................................................................12
Trabalho em grupo dos professores ...............................................................................................................................13
Trabalho em grupo dos alunos............................................................................................................................................14
Fórum .......................................................................................................................................................................................................15
Grupos de verbalização e observação .........................................................................................................................16
Inovação e aprimoramento ....................................................................................................................................................16
Ambiente de aprendizagem ..................................................................................................................................................18
Articulação entre os conteúdos.........................................................................................................................................19
Articulação de conteúdos com atualidade, relevância, profundidade ................................................20
Organização dos conteúdos de forma lógica e coerente..............................................................................20
Definição do objetivo da aprendizagem e seleção da estratégia de ensino ................................21
Proposição de atividades de avaliação integradas e coerentes ..............................................................21
Revisão do planejamento para adequações necessárias .............................................................................24
Solução de problemas ................................................................................................................................................................24
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
A proposta pedagógica do currículo está articulada em torno de princípios re-
ferentes ao currículo, à concepção de ensino-aprendizagem, à sequência didáti-
ca, à avaliação da aprendizagem, a didáticas específicas e a matrizes curriculares.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (1996), os Parâmetros Curriculares
Nacionais – PCN (1998/2000) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu-
cação Básica – DCN (2013) são os principais documentos de referência do nosso
material didático.
A LDB assinala ser incumbência da União “estabelecer, em colaboração com os
estados, Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educa-
ção Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos
e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum”.
As DCN, que têm origem na LDB, são normas obrigatórias para a Educação
Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de
ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Edu-
cação (CNE). As diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem, garan-
tindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar
de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos.
O processo de definição das diretrizes curriculares conta com a participação
das mais diversas esferas da sociedade. Dentre elas, o Conselho Nacional dos
Secretários Estaduais de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação (Undime), a Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Educação (ANPEd), além de docentes, dirigentes municipais e esta-
duais de ensino, pesquisadores e representantes de escolas privadas.
As diretrizes curriculares visam preservar a questão da autonomia da escola
e da proposta pedagógica, incentivando as instituições a montar seu currículo,
recortando, dentro das áreas de conhecimento, os conteúdos que lhe convêm
para a formação das competências explícitas nas DCN.
Material exclusivo para professores Desse modo, as escolas devem trabalhar os conteúdos básicos nos contextos
que lhes parecerem necessários, considerando o perfil dos alunos que atendem,
Dom Bosco
4 Manual do Professor
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Tal como expresso no tópico Documentos de referência, para a definição do
currículo e a previsão de suas implicações na construção de nossa proposta cur-
ricular, assumimos a noção expressa nas DCN:
O currículo não se esgota nos componentes curriculares e nas áreas de conhe-
cimento. Valores, atitudes, sensibilidades e orientações de conduta são veiculados
não só pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais, normas de convívio
social, festividades, visitas e excursões, pela distribuição do tempo e organização
do espaço, pelos materiais utilizados na aprendizagem, pelo recreio, enfim, pelas vi-
vências proporcionadas pela escola.
Ao se debruçar sobre uma área de conhecimento ou um tema de estudo, o alu-
no aprende, também, diferentes maneiras de raciocinar; é sensibilizado por algum
aspecto do tema tratado, constrói valores, torna-se interessado ou se desinteressa
pelo ensino. Assim, a aprendizagem de um componente curricular ou de um proble-
ma a ser investigado, bem como as vivências dos alunos no ambiente escolar, con-
tribuem para formar e conformar as subjetividades dos alunos, porque criam dispo-
sições para entender a realidade a partir de certas referências, desenvolvem gostos
e preferências, levam os alunos a se identificarem com determinadas perspectivas e
com as pessoas que as adotam, ou a se afastarem de outras. Desse modo, a escola
pode contribuir para que eles construam identidades plurais, menos fechadas em
círculos restritos de referência e para a formação de sujeitos mais compreensivos e
solidários (DCN, 2013, p. 116).
CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A proposta está amparada em pressupostos sociointeracionistas, pois nosso
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Pode ser entendida como um conjunto de atividades ordenadas, estrutura-
Material exclusivo para professores Para ir além: subseção integrada à seção Um passo a mais que trabalhará
com atividades mais desafiadoras. Essas atividades podem ser trabalhadas
Dom Bosco
8 Manual do Professor
Língua Portuguesa
• Sentidos do texto: boxe que apresenta atividades de interpretação de
textos de diferentes gêneros (poema, conto, letra de canção, imagens etc.).
• Trilhas da linguagem: boxe com conteúdo e atividade de alfabetização
e letramento; gramática).
História
• Leitura de documento: conteúdo relacionado a fontes históricas e
hermenêuticas.
• Diálogo com o presente: reflexos da História na atualidade.
• Linha do tempo: evolução de objetivos/conceitos/ideias ao longo
do tempo.
Geografia
• Praticando a Geografia: apresenta algum conteúdo que contribui para o
entendimento da Geografia como ciência capaz de permitir a compreensão
desta ciência na compreensão do espaço geográfico.
Matemática
• Qual é a jogada?: apresenta atividades de jogo.
• Raciocínio e ação: apresenta atividades de raciocínio lógico.
Ciências
• Aplique ciência: apresenta atividades práticas.
• Ciência em debate: apresenta textos de terceiros com atividade
de discussão.
Dom Bosco
2o ano • 2 9
MATEMÁTICA
A educação matemática voltada para a cidadania estimula e motiva os méto-
dos investigativos, despertando nos alunos o hábito de usar o raciocínio lógico
na busca de soluções para situações-problema, sem repetições e automatismos.
As atividades propõem que os alunos discutam entre si e cheguem a conclusões.
Algumas delas permitem mais de uma solução, admitindo a aplicação de estra-
tégias pessoais que lhes valorizam a participação e a criatividade. Trabalhar a
resolução de problemas nessa abordagem amplia os valores educativos do saber
matemático, capacitando-os a enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
A educação escolar inicia-se pela vivência dos alunos, não significando que
ela deva reduzir-se ao saber cotidiano. No caso da Matemática, a contextualiza-
ção de conceitos abstratos relativos a números, operações, medidas e geometria
favorece a aprendizagem significativa, pois aproxima os conceitos de vivências e
conhecimentos construídos em situações do dia a dia. Nessa abordagem, o ma-
terial didático apresenta textos e situações-problema de outras áreas do conhe-
cimento, fenômenos e acontecimentos da sociedade, com a finalidade de atribuir
significado aos conceitos matemáticos, gerando a ideia de que o conhecimento
se constrói em múltiplas dimensões.
Desse modo, a concepção pedagógica da Matemática tem a finalidade de ex-
plorar seus conceitos da forma mais ampla possível durante a trajetória escolar,
favorecendo a construção de capacidades intelectuais, a estruturação do pen-
samento, a agilidade de raciocínios dedutivos e indutivos e a formação básica
necessária à convivência em sociedade e cidadania.
Dom Bosco
10 Manual do Professor
CIÊNCIAS
A ciência é um dos grandes empreendimentos intelectuais da moderni-
dade. Informa sobre a essência humana, desmistifica o conhecimento empírico,
mostra verdades e desvenda mistérios.
O material de Ciências possibilita conhecer a vida dos seres vivos e compreen-
der suas manifestações na relação com o meio ambiente.
Seus diferenciais residem na superação do ensino tradicional, de simples me-
morização de conceitos, e na formação integral do aluno por meio do desenvolvi-
mento de suas faculdades de criação e aplicação do conhecimento adquirido.
Valorizando métodos de investigação científica, este material inspira o aluno
a “fazer ciências”. Ele o instiga a buscar o conhecimento de forma mais prazerosa;
facilita o aprender a pensar, a elaborar as informações e produzir conhecimento
próprio, para aplicá-lo em benefício próprio e da sociedade. Para tanto, prioriza ati-
vidades que instigam a criatividade e o senso da investigação. Pesquisando, obser-
vando, registrando, experimentando e concluindo, o aluno desenvolve a organiza-
ção do trabalho e do raciocínio sobre o evento observado; detecta falhas, levanta
hipóteses e desenvolve habilidades para a experimentação e elaboração de teorias.
Ainda por meio das atividades, o material busca a integração das relações concei-
tuais, interdisciplinares (Química, Física, Geografia, Astronomia e outras) e processuais
(produção do conhecimento científico), apresentando os conceitos básicos das ciên-
cias de forma dinâmica. Parte da proposta de letramento sociocientífico, preparando o
aluno para a socieda de científica e tecnológica, em que o conhecimento é fundamen-
tal à compreensão da vida. Além disso, desenvolve o pensamento crítico, permitindo-
-lhe perceber o mundo real, associando seus conhecimentos anteriores com os atuais.
Dom Bosco
2o ano • 2 11
• Audição.
• Identificar diferentes tipos de som.
4a semana • Sons naturais e artificiais.
3. Sons ao • Identificar a orelha como órgão responsável pela audição.
5a semana • Orelha.
meu redor • Realizar práticas que promovam a saúde do sistema
• Protegendo a audição.
auditivo.
• Surdez.
PRÁTICA DOCENTE
TRABALHO EM GRUPO
Na escola tradicional era comum valorizar o melhor aluno, o melhor trabalho, a
melhor redação, o melhor desempenho. Os alunos que não estavam na lista dos
melhores eram levados a pensar que não teriam chance de sucesso na vida. A for-
ma de viver, comunicar, trabalhar e aprender modificou-se. O indivíduo de suces-
so não necessariamente foi o aluno de melhor desempenho escolar. Flexibilidade
passou a ser valor individual bastante solicitado — flexibilidade de tempo, espaço,
conhecimento, tarefas, relações, trabalho (GARCIA; VAILLANT, 2009). Essa flexi-
Material exclusivo para professores bilidade passou a ser entendida como condição de inserção social, já que a atual
economia solicita nova configuração organizacional do trabalho: descentralização
Dom Bosco
12 Manual do Professor
Dom Bosco
2o ano • 2 13
Material exclusivo para professores Ao organizar a aula estruturada no trabalho em grupo, o principal objetivo
a alcançar é que os alunos passem a ser os principais responsáveis pela pró-
Dom Bosco
14 Manual do Professor
FÓRUM
Fórum é um recurso do qual todos os alunos têm oportunidade de participar ati-
vamente com posicionamento pessoal na discussão de determinado tema. É uma re-
união que se propõe a discutir, debater, solucionar algum problema ou assunto. Como
estratégia de ensino, é usado para a sistematização de resultados de aprendizagem,
permitindo ampliar o conhecimento a partir da posição de cada participante.
Como possibilita ampliar o conhecimento, essa atividade deve ser bem organiza-
da e preparada por professor e alunos, evitando que a discussão se prenda a pontos
de vista do senso comum. O tema do fórum deve ser interessante, curioso, atraente
e/ou polêmico para assegurar o interesse pela participação do grupo. O professor
precisa preparar-se bem para conduzir discussões e debates, para atingir o objetivo
da aprendizagem.
A preparação envolve leituras que se podem associar a peças de teatro, livros,
filmes, exposições, visitas, fatos ou qualquer alternativa pertinente. A avaliação do
fórum abrange participação do grupo no que se refere à coerência da arguição e à
síntese das ideias apresentadas. O professor atento controla a participação do grupo
e assegura a oportunidade de todos os alunos se posicionarem. Para isso, recomenda-
Dom Bosco
2o ano • 2 15
Grupo de
GV Argumentação do tema
verbalização
Construção do
conhecimento
Grupo de
GO Registros dos pontos principais
observação
INOVAÇÃO E APRIMORAMENTO
Escola é espaço de inovação, de aprimoramento pessoal e profissional. Em
qualquer profissão se identificam diferenças individuais de habilidades, com-
petências e desempenho. Na profissão docente não é diferente. Cada pro-
fessor tem características pessoais e profissionais distintas. Durante muito
tempo, a profissão docente esteve associada ao “dom de ensinar”. Como as
demais profissões na sociedade, demonstrou-se que a docente também se
aprende, independentemente de talento natural.
Material exclusivo para professores A formação contínua ou permanente é uma das condições para o magistério
na sociedade atual. A cobrança de profissionalização docente aconteceu tanto
AMBIENTE DE APRENDIZAGEM
A sala de aula é o espaço na escola destinado ao processo de aprendiza-
gem e cabe ao professor criar, na turma, um ambiente favorável para o ensino-
-aprendizagem. Sensibilizar, instigar à cooperação e participação, mobilizar os
conhecimentos prévios dos alunos, solicitar o respeito à pessoa e à propriedade
do outro, desafiar a cognição e criatividade são exemplos de um clima favorável
à aprendizagem.
A promoção da qualidade do ensino-aprendizagem é a principal compe-
tência profissional a ser desenvolvida pelo professor em sala de aula. O fazer
docente valoriza o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando os conhe-
cimentos científico e pedagógico que o professor demonstra no desempenho
de sua função e a qualidade do professor é fator escolar determinante para o
desempenho dos alunos (GRAÇA et al., 2011).
As atividades de ensino-aprendizagem organizadas pelo professor e pela es-
cola determinam a qualidade de aprendizagem do aluno, daí a necessidade de
reorganizar os objetivos escolares e propiciar, ao aluno, a apropriação do conheci-
mento, superando a memorização dos conteúdos e estimulando o apreender, no
sentido etimológico de prender, assimilar, entender, compreender.
Apreender faz superar o simples “assistir à aula” tão comum na realidade es-
colar, em busca de apreender ativa, reflexiva e conscientemente. A atuação do
professor é decisiva para o alcance dessa meta. Compreendendo isso devemos
envolver os alunos no processo de aprendizagem.
Como conseguir isso? Tomando a ação docente em vigor como ponto de par-
tida para a organização e proposição de novas ações. Retomamos aqui o princípio
do trabalho em grupo (trabalhar com os outros: com os alunos e suas necessida-
des e com os professores de forma colaborativa mútua) e da reflexão sistemática
da prática docente (análise das experiências e da responsabilidade profissional
Material exclusivo para professores do professor) para estruturar a ação docente cotidiana, que supõe a participação
dos alunos na sua aprendizagem.
Material exclusivo para professores escolares futuras. Quando estabelece a sequência lógica dos conteúdos a
trabalhar em relação ao tempo destinado para cada tema, indiretamente, o
Dom Bosco
20 Manual do Professor
Dom Bosco
2o ano • 2 21
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A aprendizagem ocorre por meio da ação humana e, nesse sentido, o en-
sino deve atender a tal solicitação, “aprende-se porque se age e não porque
se ensina” (BECKER, 2002, p. 112). O desenvolvimento profissional docente
ocorre quando o fazer se embasa nos conhecimentos específico e pedagó-
gico da área de atuação. Somente assimilação dos conhecimentos teóricos
da profissão docente não assegura boa atuação profissional. A aprendizagem
docente acontece com seu fazer. A reflexão de que o professor deve refletir
permanentemente sobre sua prática em busca do próprio aperfeiçoamento
surge de suas vivências, sejam positivas, sejam negativas, e a análise da pró-
pria atuação orienta-o a modificar ou não sua postura profissional.
Se a aprendizagem do professor ocorre, também, por meio de solução de pro-
blemas, a aprendizagem do aluno deve pautar-se prioritariamente no princípio da
solução de problemas como alternativa metodológica para o ensino. Buscando
ultrapassar a memorização dos conteúdos, ele é entendido como meio de cons-
trução do conhecimento pelo aluno, tornando-o copartícipe na aprendizagem. In-
duzir a criação de métodos e estratégias para a resolução de problemas constrói,
Dom Bosco
26 Manual do Professor
Nossos sentidos
O2
UL
ÍT
O3
UL
Sons ao meu redor ...........................120
ÍT
CAP
O4
UL Visão e cores......................................132
ÍT
1
Í
CAP
Tocando o mundo
96
97
Orientação didática
Investigue com a turma as situações das imagens,
direcionando o olhar para as partes do corpo que estão sendo usadas nas diferentes
situações. Na atividade 1, explique que o menino sentiu seu amigo porque ele
o tocou. Pergunte se a turma sabe qual é o sentido envolvido nessas situações e
verifique se todos concordam que é o tato que nos permite identificar situações
de alerta, como está acontecendo na atividade 2. Por meio do tato, o menino
conseguiu notar que a aranha estava subindo em sua perna e reconhecer uma
Durante a atividade,
possibilite que os alunos PARA INÍCIO DE CONVERSA
comentem se gostam ou
não de cortar os cabelos.
HORA DE CORTAR OS CABELOS!
A partir das questões
propostas, compare as 1 Observe a imagem e responda.
duas situações. Peça que
JTSORRELL/ISTOCKPHOTO
a turma levante hipóteses
sobre o motivo de não
sentirmos dor quando o
cabelo é cortado, apesar
de haver dor caso ele
seja arrancado pela raiz.
Explore essa situação,
perguntando em qual
local do corpo sentimos
o desconforto. É possível
que a maioria responda
que é na cabeça; contudo,
conduza a discussão para
que a turma chegue à
conclusão de que a dor é
provocada na pele (mais
especificamente no couro
cabeludo). Mostre que os
fios de cabelo e os pelos
fazem parte da pele e es-
tão conectados a ela. Por
isso, sentimos dor quando
eles são arrancados, mas
não quando são cortados. Quando você corta o cabelo, sente alguma dor? E se alguém arrancasse
Em contrapartida, costu- um fio do seu cabelo pela raiz, o que sentiria?
mamos gostar de rece-
ber cafunés. Relembre a 98 Ciências | 2o Ano • 2
TIGATELU/ISTOCKPHOTO
Esses sinais são interpretados no cérebro
como sensações, que nos permitem identificar fome, dor, sede, cheiros
se um ambiente tem sons irritantes ou e sons são produzidas a
tranquilizantes, se um cheiro é agradável ou partir de estímulos proces-
não ou se um objeto está quente ou frio.
sados em um órgão muito
importante do nosso
Saiba mais! corpo: o cérebro. Quando
tocamos em algo quente,
Sentidos de gato sentimos o calor na pele,
Os gatos utilizam muitos
sentidos para perceber o que gera uma informação
ambiente. Por meio dos enviada para o cérebro.
bigodes e dos pelos acima Lá, essa informação é
dos olhos e nas bochechas,
esses bichanos conseguem processada e devolvida na
captar sua posição e medir forma de uma sensação,
os lugares. Os pelos são como a dor, caso esse ob-
sentidos pela pele, que
manda essa informação
jeto esteja muito quente.
para o cérebro. Como Da mesma forma, os pelos
resposta, os músculos e os bigodes do gato, ao
VVICTORY/ISTOCKPHOTO
CRAIG WACTOR/SHUTTERSTOCK
de coisas diferentes eles
BELCHONOCK/ISTOCKPHOTO
VALENTYN VOLKOV/123RF
Quente Frio
Dom Bosco
118 Ciências | 2o Ano • 2
1. HORA DE ORGANIZAR
A) Pele.
B) Tato.
C) Mãos. 1 Gabriel foi tomar banho e percebeu que a
água estava muito quente. Responda:
2. Esclareça que os
objetos devem apresentar A) Que órgão Gabriel usou para
todas as características do perceber a temperatura da água?
enunciado, ou seja, cada
objeto inserido na caixa de
B) Qual foi o sentido utilizado?
resposta deve ser, simul-
taneamente, frio, macio,
leve, pequeno e liso.
C) Que parte do corpo Gabriel poderia
usar, por ser mais sensível?
Relacione como o sentido 3 Na imagem, o caracol está sentindo o ambiente por meio de suas antenas.
do tato é utilizado por Em sua opinião, que sentido ele está utilizando? Escreva uma frase sobre a
outros animais, a partir importância desse sentido para os caracóis.
da atividade 3. Embora
ARTCASTA/SHUTTERSTOCK
popularmente sejam cha-
madas de antenas, essas
estruturas são, na verdade,
tentáculos potentes que
identificam o ambiente e o
espaço. Apresente outros
animais, como os cama-
rões, as moscas e as bara-
tas, que usam suas antenas
4 Ligue as figuras à palavra que melhor representa a sensação causada quando
para tatear o ambiente. tocamos esses objetos. Mais de uma palavra poderá ser usada caso o objeto
Na atividade 4, retome provoque mais de uma sensação.
as sensações provocadas
ARTEM RUDIK/SHUTTERSTOCK
ligações estabelecidas
pelos alunos. FLEXÍVEL
GELADO
ALEXANDR PAKHNYUSHCHYY/
PESADO
123RF
PARA IR ALÉM
Comente sobre o processo
de fabricação de cerâmica
e sobre o quanto esse tra-
5) Leia o texto:
balho é minucioso e requer
o sentido do tato bem
ALEXXX1981/ISTOCKPHOTO
Os sentidos nos ajudam desenvolvido. Recomende
a conhecer o mundo e a aos familiares que auxi-
descobrir novas sensações.
Em algumas profissões, alguns liem os alunos durante a
sentidos são muito utilizados. pesquisa, supervisionando
As pessoas que trabalham a busca em sites e revistas.
na produção de cerâmica Caso o familiar de algum
têm o sentido do tato muito
desenvolvido, já que precisam aluno tenha uma profissão
deixar as peças bem lisinhas. em que o tato é muito
importante, peça que esse
Pesquise outras profissões em que o sentido do tato seja importante. Recorte
aluno apresente a história
e cole imagens de revistas e sites em que estejam registradas essas profissões. do profissional em questão
Escreva abaixo uma frase sobre o (a) profissional que você escolheu. para toda a turma. São
exemplos de profissões
em que o tato é impor-
tante: médico, enfermeiro,
fisioterapeuta, massagista,
confeiteiro, artesão etc.
2
Í
CAP
Cheiros e gostos
M_A_Y_A/ISTOCKPHOTO
108
GMAST3R/ISTOCKPHOTO
cionando o olhar para as
partes do corpo que estão
sendo usadas pelas pes-
soas. A partir da atividade
1, relacione os sentidos
ativados por essas partes
do corpo. Pergunte o que a
menina da segunda imagem
está fazendo e que sentidos
estão sendo ativados. Além
da visão, os sentidos ma-
joritariamente envolvidos
são a gustação e o olfato.
É possível que a gustação
seja conhecida pelos alunos
como paladar, outro nome
que esse sentido possui.
VASCULHANDO IDEIAS Compare com a imagem
da mulher cozinhando, na
qual o sentido do olfato é
1 Quais são as partes do corpo mais usadas pelas utilizado, e verifique com
pessoas nas figuras? a turma a atividade 3.
Comente que a mulher está
2 Que sensações a menina pode ter ao experimentar assando biscoitos e pergun-
a comida? te se a turma gosta e qual
3 Em sua opinião, o cheiro da comida pode ter seu sabor favorito. Aproveite
alguma relação com seu sabor? para perguntar como é o
sabor dos biscoitos que
ISTOCK/GETTY IMAGES
4 Você ficou com água na boca ao imaginar essas eles gostam, explorando as
comidas? Por quê? sensações provocadas com
a atividade 4. Explique
que o(a) cozinheiro(a) está
109 sempre atento ao sabor
dos alimentos, utilizando
os sentidos da gustação
e do olfato.
Língua de serpente
Você já percebeu que as serpentes colocam a língua para fora?
Esses animais têm uma língua muito potente! Além de servir para
sentir o gosto das coisas, a língua das serpentes serve para descobrir
informações sobre cheiros, movimentos e calor de outros animais.
Dessa forma, as serpentes podem localizar e caçar suas presas.
ALI PETERSON/123RF
diferentes características, nos cachorros que eles conseguem perceber até
que tornam seus sentidos cheiros carregados pelo vento provenientes de
muito aguçados. Explique lugares distantes.
que o cão é um animal A) Por que o olfato é tão importante para os cães? Discuta com seus
caçador, logo seu olfato foi colegas e com o (a) professor(a). Em seguida, escreva sua conclusão.
mais bem desenvolvido,
para ajudá-lo a encontrar
suas presas e a identificar
se o alimento está em B) Desenhe abaixo uma situação que representa a importância do olfato
condições próprias para o para os cães.
consumo, por exemplo.
GLEB SEMENJUK/SHUTTERSTOCK
microrganismo causado-
res de gripes e resfriados.
Essas doenças prejudicam
o olfato por causarem
coriza e espirros, obstruin-
do as vias respiratórias.
Retome que o olfato e a
gustação atuam juntos,
sendo os responsáveis
por sentirmos o sabor dos
alimentos. Por isso, quan-
do estamos com o nariz
Túnel dos odores obstruído, é normal que a
Quando respiramos, o ar entra pelas narinas e, nas cavidades nasais, é aquecido.
Os pelos dessa região filtram as sujeiras, para que não entrem no corpo. Além dos comida fique “sem gosto”.
pelos, as cavidades nasais produzem uma substância grudenta, o muco – uma Aproveite o conteúdo do
proteção contra as sujeiras e os germes. box Saiba mais! para
debater com eles o que
Unidade B | Nossos sentidos 113 acontece quando respira-
mos pela boca. Espera-se
que eles entendam que,
quando o ar entra pela
boca, não é aquecido,
filtrado ou umidificado, e,
por isso, não é saudável
respirar pela boca.
•1
pág
e cores diferentes (como Três sucos de Folha do encarte 1 163
limão, morango e laran- frutas diferentes da página 163
ja). Explique que a turma Como fazer
irá trabalhar em duplas,
1) Em duplas, escolham quem será vendado(a) e quem irá registrar
por isso deverão escolher as respostas. A pessoa vendada deverá tapar o nariz com uma
quem será vendado e das mãos, respirando somente pela boca.
quem oferecerá os sucos. 2) O (A) aluno(a) vendado(a) provará os sucos, tentando descobrir o
O (A) aluno(a) que ficar sabor de cada um.
com a última função tam- 3) Quem não estiver vendado(a) deverá anotar as respostas na folha.
bém será responsável por 4) A pessoa vendada deverá provar novamente os sucos. Mas, agora,
registrar as respostas. Para com o nariz destapado. Anotar novamente as respostas na folha.
isso, separe a folha de ativi- 5) Retirem a venda do (da) seu (sua) colega e comparem as respostas
dades do encarte. Estimule das duas experiências. Em seguida, respondam às questões.
a participação da turma 1 Foi possível identificar o sabor dos sucos com o nariz tapado? Por quê?
e oriente-os a perceber a
relação entre a gustação
e o olfato. Comente que o
cheiro influencia o sabor
2 Por que a pessoa foi vendada?
dos alimentos porque os
órgãos da boca e do nariz
são conectados. É possível
demonstrar isso solicitando
que os alunos inspirem 3 Que sentidos usamos para perceber o sabor dos alimentos?
fortemente o ar pelo nariz
e que o soltem pela boca,
portanto o ar atravessou
de um órgão para o outro 114 Ciências | 2o Ano • 2
Dom Bosco
130 Ciências | 2o Ano • 2
1 Conecte as colunas.
ABB PHOTO/SHUTTERSTOCK
Amargo Doce
FRANCKREPORTER/ISTOCK
M. UNAL OZMEN/SHUTTERSTOCK
Azedo Salgado
Na atividade 2, o cozi-
2 Por meio dos sentidos, podemos identificar o que acontece no ambiente e em nheiro está identificando
nosso corpo. O que está acontecendo na imagem? que a comida está quei-
mando. Ressalte que alguns
cheiros podem nos indicar
situações de perigo e que
algumas profissões utilizam
muito esse sentido, como é
o caso do cozinheiro.
Na atividade 3, estimule
a investigação, valorizando
a curiosidade. Se achar
3 Dependendo dos lugares por que passamos, podemos sentir diferentes odores. pertinente, leve a turma
A) Liste os cheiros que você percebe em sua escola, classificando-os para dar uma volta pela
como agradáveis e desagradáveis. escola, percebendo os
odores. Trabalhe com os
Cheiros agradáveis Cheiros desagradáveis
dados obtidos, auxiliando-
-os na organização das
informações. Explique
que algumas pessoas
têm dificuldade em sentir
o cheiro das coisas por
questões de saúde, como
rinite alérgica, congestão
das cavidades nasais, gripe
e resfriado.
PARA IR ALÉM
Faça um bilhete, orientan-
do os familiares a sele-
cionar fontes confiáveis
Neste capítulo, vimos que os sentidos da gustação e do olfato nos ajudam a
reconhecer o mundo. Muitos animais, como as serpentes e os cães, têm esses
e supervisionar os sites
sentidos muito desenvolvidos. acessados pelos alunos
5) Escolha um animal que utiliza um dos sentidos estudados (ou os dois durante a pesquisa. Para
sentidos). Pesquise como esses animais vivem em seus ambientes instigar os alunos, comen-
naturais e como se alimentam. Faça um desenho do animal escolhido e te sobre alguns animais
escreva os resultados de sua pesquisa no espaço abaixo. que têm esses sentidos
bem desenvolvidos, como
a toupeira e a mariposa. A
mariposa-imperador é um
animal com olfato muito
aguçado, pois consegue
detectar uma fêmea da
mesma espécie a mais de
10 quilômetros de distân-
cia. Incentive a turma a
usar a criatividade para
encontrar outros exem-
plos e pesquisar qual é
a importância ecológica
desses animais. Combine
um prazo para que os alu-
nos concluam a pesquisa e
apresentem seus resul-
tados para toda a turma.
Peça que escrevam pala-
vras ou frases relacionadas
ao modo de vida desses
animais. Procure estabele-
cer relações entre o modo
de vida desses animais e
Unidade B | Nossos sentidos 119 a forma como percebem
o ambiente, por meio do
olfato e da gustação.
3
Í
CAP
Sons ao meu redor
120
Orientação didática
Analise a imagem com a turma, destacando todos os
elementos nela que produzem som. Na atividade 1, explore os sons da natureza,
mostrando que é também pela capacidade de ouvi-los que conseguimos perceber
e estabelecer relações com o ambiente ao redor. Peça para a turma imaginar que
está nesse ambiente e pergunte que sons poderiam ouvir. Na atividade 2, levante
os conhecimentos prévios sobre o que os alunos consideram como som natural.
Direcione o olhar para os animais da imagem e comente que alguns insetos,
Dom Bosco
Unidade B | Nossos sentidos 137
Dom Bosco
138 Ciências | 2o Ano • 2
Na atividade 1, destaque
SIGA EM FRENTE... a importância dos sentidos
em nossa vida, discutindo
as situações apresentadas
OUVINDO O MUNDO
em que a audição serviu
As orelhas são os órgãos da audição, sentido pelo qual
como um meio de alerta.
captamos e identificamos os sons. Assim, sabemos se um
som é fraco ou forte, grave ou agudo. Peça que a turma compar-
Na orelha também estão os órgãos do equilíbrio, que nos tilhe situações semelhan-
permitem perceber a posição do nosso corpo. É por isso tes que tenham vivido.
que, quando brincamos em um balanço, mesmo de olhos
fechados, sabemos se estamos indo para frente ou para trás.
•2
Seguindo as orientações do(a) professor(a), brinque de Pág
165
ou leite em pó), cada qual adivinhar o que há nas latas, conforme o som produzido.
contendo diferentes mate-
Você precisa de
riais. Utilize areia, bolinha
Cinco latas vazias de
de gude, pedacinhos de achocolatado ou leite em pó
madeira, pedrinhas etc.
Materiais como areia,
Escolha elementos que pedacinhos de madeira,
produzam sons diferen- pedrinhas etc.
ciados. Antes de iniciar, Folha do encarte 2 da
mostre para a turma o página 165
conteúdo de cada lata.
Como fazer
Feche e misture as latas,
1) Escute atentamente cada
antes de chacoalhar uma
som produzido pelas latas.
a uma, para que reconhe-
2) Tente adivinhar o som e
çam os elementos apenas anote na ficha do encarte.
pela audição. Repita o
procedimento quantas
vezes achar necessário. 1 Você conseguiu identificar o som de quantas latas?
Após a conclusão, peça à
turma para socializar seus
resultados. 2 Você achou difícil usar somente a audição para descobrir o som? Por quê?
KONOPLYTSKA/ISTOCKPHOTO
a manter o equilíbrio do com o barulho dos foguetes e rojões? Talvez
algumas pessoas possam apreciar esse tipo
corpo. No labirinto, há um de comemoração, contudo o seu cãozinho
líquido que oscila conforme certamente não aprecia. Isso porque os cães
nossos movimentos, indi- têm uma audição muito mais sensível do que a
humana. Enquanto as pessoas divertem-se com a
cando ao cérebro a posição explosão dos rojões, os cães sentem muito medo
da cabeça. Se achar neces- e dor, podendo ocorrer até danos físicos em seu
sário, comente que existe aparelho auditivo.
outra estrutura no crânio
responsável pelo equilíbrio, 126 Ciências | 2o Ano • 2
Dom Bosco
142 Ciências | 2o Ano • 2
1 Como é a sua orelha? Peça ao (à) professor(a) um espelho, observe-a e depois Para a realização da
tente desenhá-la. Observe e desenhe também a orelha de um(a) colega. atividade 1, providen-
cie espelhos, que devem
Minha orelha Orelha do meu colega ser compartilhados por
todos, sob sua supervisão.
Questione a turma sobre
o formato da orelha e
converse sobre a diversi-
dade quanto às formas e
a importância de respeitar
as características indivi-
duais. O lóbulo da orelha,
recortado ou não, é deter-
minado geneticamente.
Embora essa informação
não seja completamen-
te compreensível nessa
faixa etária, destaque a
diferença morfológica.
Solicite que coloquem
2 Compare os desenhos das orelhas e, com a ajuda do(a) professor(a),
as mãos em concha
responda: por que a orelha tem a forma de meia-lua e é cheia de curvas? atrás das orelhas, para
que percebam que dessa
forma ouve-se melhor, já
que a área de captação
de sons é ampliada. Pelo
motivo inverso, tapam-se
as orelhas com as mãos,
a fim de protegê-las de
barulhos altos.
compõem. Na imagem da
praia, poderão ser usadas
palavras como chuá-chuá,
tibum; na cidade, vrum
para o barulho dos carros,
bi-bi/fom-fom para o som
BIKERIDERLONDON/
SHUTTERSTOCK
Canal da orelha
ANDEGRO4KA/ISTOCKPHOTO
Na atividade 4, explore 4 Em cada um dos quadros abaixo, escreva e desenhe uma situação que
os exemplos citados pela apresente risco de danos para a audição.
turma e comente que o
Código Nacional de Trân-
sito prevê restrições de vo-
lume de som nos arredores
de hospitais. Se possível,
mostre aos alunos como é
a placa de trânsito que faz
essa recomendação.
PARA IR ALÉM
Divida a turma em grupos
e peça que pesquisem
5) Neste capítulo, você aprendeu a importância das orelhas e do sentido em casa, para depois
da audição. Para manter as orelhas sempre saudáveis, é preciso tomar reunirem-se e compartilhar
alguns cuidados. as informações. Solicite a
supervisão dos familiares
PATRICKHEAGNEY/ISTOCKPHOTO
durante a pesquisa em
sites e revistas. Explore os
conhecimentos prévios e
os conhecimentos que já
foram consolidados duran-
te o capítulo, perguntando
à turma: “O que prejudi-
ca a audição, à medida
que crescemos? Existe a
possibilidade de ficarmos
surdos? Como devemos
higienizar as orelhas?”.
Defina uma data para a
Seguindo as orientações do(a) professor(a), pesquise em grupo os apresentação da pesquisa
cuidados que devemos ter com as orelhas. Anotem as informações e dos cartazes. Se preferir,
importantes e escrevam em um cartaz. Desenhem atitudes que modifique a atividade,
podemos tomar para cuidar das orelhas. Use o espaço para fazer as pedindo a produção de
anotações da pesquisa. panfletos, para fazer cópias
e distribuir para outras
turmas da escola.
4
Í
CAP
Visão e cores
CAPITANOSEYE/SHUTTERSTOCK
132
Orientação didática
Este capítulo visa mostrar a relação que há para o olho
(e para o cérebro) entre luz e cor. Primeiramente, mostramos que sem luz o olho não
consegue enxergar diversas informações, principalmente de cores. Em seguida, a partir
de experimentos, demonstramos que há uma relação direta entre luzes e cores. A
partir dessa informação, mostramos que a luz branca é composta de diversas cores, e
ilustramos isso a partir dos arcos-íris e do disco de Newton. Finalizamos apresentando
o daltonismo. O conceito central trabalhado neste capítulo sintetizado pela frase
Dom Bosco
148 Ciências | 2o Ano • 2
Orientação didática
Dê tempo para os alunos realizarem sozinhos a
atividade. Após esse tempo, conclua a atividade com a turma toda, a partir de
demonstrações. Ao concluir os itens A e B, peça que um aluno, com a sala
iluminada, observe o objeto a partir de um papel-celofane e pergunte qual é a cor do
objeto. A resposta, provavelmente, será a cor do próprio papel-celofane. Em seguida,
pergunte para toda a sala (que observa o objeto sem papel-celofane) a cor do
mesmo objeto. A resposta, provavelmente, será branco. Conclua que a cor do objeto
Dom Bosco
Unidade B | Nossos sentidos 151
1 Essa pode parecer uma pergunta estranha, mas você sabe qual(is) é(são)
a(s) cor(es) da luz do Sol?
RAKOPTONLPN/THINKSTOCK
Você já viu, durante ou
após uma chuva, um
arco-íris?
Esse fenômeno ocorre
quando a luz do Sol, de
cor branca, atravessa
a(s) gota(s) de chuva e
é dividida (decomposta)
em diversas outras
cores (luzes), formando
o arco-íris.
ISTOCKPHOTO
APLIQUE CIÊNCIA
Um problema comum ao
se realizar esse expe-
rimento é que, muitas
O DISCO DE NEWTON vezes, não conseguimos
ENCART
E
girar o disco com as mãos
Você precisa de na velocidade suficiente
•3
Pág
167
Tesoura sem ponta Fita adesiva para que as cores sejam
Lápis Folhas dos encartes 3 e 4
ENCART
misturadas e o disco fique
das páginas 167 e 169 E
branco. Uma forma de
•4
Pág
Como fazer 169 resolver esse problema
1) Recorte os encartes 3 e 4. seria utilizar o rotor de
2) Perfure cada um dos discos com um lápis e prenda-os um toca-discos ou CDs,
ao lápis utilizando fita adesiva. que faça com que o disco
3) Gire o lápis com o disco tão rapidamente quanto puder. se movimente a uma
velocidade maior. Uma
1 Qual é a cor que os discos assumiram ao serem girados rapidamente? medida que pode facilitar
a inserção do disco no
rotor é colar o disco do
2 Por que a cor dos discos mudou? encarte por cima de um
CD virgem. O objetivo do
experimento é mostrar
para os alunos o oposto
daquilo que foi explicado
3 Faça uma relação entre o que você observou na experiência e o que com os arco-íris, uma vez
você aprendeu a respeito dos arco-íris. que este consiste em uma
decomposição da luz/cor
branca em diversas cores,
enquanto o disco produz
luz/cor branca a partir
de um instrumento com
diversas cores. Inserimos
dois discos de Newton
no encarte, para que um
Unidade B | Nossos sentidos 137 deles mostre uma com-
posição das sete cores do
arco-íris, ao mesmo tem-
po em que o outro mostra
uma composição mais
completa do espectro de
cores do arco-íris.
1 Os raios de luz
captados do
ambiente chegam
aos olhos.
Saiba mais!
GINOSPHOTOS/THINKSTOCK
Nós conseguimos observar em debate é mostrar que,
cores apenas na presença de luz. para a visão, as luzes do
Portanto, se estivermos em um ambiente são dados inter-
local sem nenhuma iluminação, não
conseguiremos observar cor alguma.
pretados como cores, que
Isso ocorre porque os olhos, que
se organizam em uma ima-
são os órgãos responsáveis pela gem. A atividade faz algo
visão (junto ao cérebro), utilizam semelhante, substituindo
luzes para identificar as informações o dado do ambiente cor
do ambiente. Essas luzes são
interpretadas pelos olhos como cores.
por um dado alfabético.
Nossos olhos e cérebro
não atuam de forma muito
CIÊNCIA EM DEBATE
diferente de qualquer
outro leitor e decodifica-
dor de dados, que assimila
INTERPRETANDO CORES
um dado e o interpreta em
1 A fim de compreender com mais clareza como os olhos (e o cérebro) interpretam uma linguagem ou infor-
luzes como cores, utilize a tabela abaixo para reescrever a frase, utilizando cores. mação diferente. Além do
exemplo de letras e frases
A C E N O Q R S T U que decodificamos como
uma informação de cores,
podem ser dados outros
Q U A N T A S C O R E S exemplos, como um
código de barras, que é in-
terpretado no caixa como
um produto de determi-
2 Discuta com seus colegas e com o(a) professor(a) a frase: nado valor. Aproveite a
atividade 2 para sintetizar
Para nossos olhos, luz é cor! o conceito central do capí-
tulo. Caso os alunos ainda
No caderno, escreva a conclusão da discussão. tenham dúvidas, relembre
aquilo que foi observado
durante os experimentos,
Unidade B | Nossos sentidos 139 para que esse conceito
seja contextualizado.
Os fogos de artifício da
imagem são exemplos de
luzes coloridas, facilitando,
assim, a assimilação de
uma relação direta entre
luz e cor.
EVELEEN007/DREAMSTIME
nismo. O teste é apenas
uma amostra. Informe
que somente um médico
pode realizar o teste de
forma segura e diagnosti-
car casos de daltonismo.
Saiba mais!
Anomalias do olho
Além do daltonismo, há diversas anomalias que
podem comprometer a visão de uma pessoa e
apresentam grande probabilidade de incidência
nas populações. Algumas das mais comuns dessas
irregularidades são a miopia, a hipermetropia e
o astigmatismo, que podem ser corrigidas com o
uso de óculos ou de lentes. No entanto, outras,
como o daltonismo, não apresentam tratamento
ou instrumento que as corrija.
A
D
E
G
J
I
F
3 Por que é preciso que haja luz para que se possam enxergar as
cores da ilustração?
TOMWANG112/THINKSTOCK
2 O texto abaixo explica
como conseguimos
enxergar a imagem na
televisão. Enumere a
explicação para ficar na
ordem correta.
PARA IR ALÉM
•1
pág
114
✁
Experiência 1
Suco 1:
Suco 2:
Suco 3:
✁
Experiência 2
Suco 1:
Suco 2:
Suco 3:
•2
pág
124
✁
Que som é esse?
Lata 1:
Lata 2:
Lata 3:
Lata 4:
Lata 5:
•3
pág
137
•4
PÁG
137
HOTH_ADAN/ISTOCKPHOTO