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PROFESSOR
2
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NO CADERNO B
o A
2
• MATEMÁTICA
• CIÊNCIAS
Todos os direitos reservados à Editora Pearson Education do Brasil. Proibida a reprodução de parte
ou todo, por quaisquer meios, conforme Lei nº 9 610 de 19 de fevereiro de 1998.
Vieira, Bruno
Ensino fundamental : 2o ano : 2o bimestre :
caderno B / Bruno Vieira, Flávia Ferrari, Lucas
Freitas. -- 1. ed. -- São Paulo : Pearson Education
do Brasil, 2017.
"Dom Bosco"
ISBN: 978-85-430-2285-7 (aluno)
ISBN: 978-85-430-2286-4 (professor)
17-08373 CDD-372.19
Índices para catálogo sistemático:
Dom Bosco
MP_F22_CAD_B.indd 2 30/10/2017 15:44:06
SUMÁRIO
Proposta pedagógica..................................................................................................................................................................4
Documentos de referência .....................................................................................................................................................4
Concepção de currículo .............................................................................................................................................................5
Currículo e diversidade...............................................................................................................................................................6
Concepção de ensino-aprendizagem ............................................................................................................................6
Sequência didática ........................................................................................................................................................................7
Boxes específicos das disciplinas .....................................................................................................................................9
Boxes gerais para todas as disciplinas .........................................................................................................................9
Matriz curricular ...............................................................................................................................................................................10
Prática docente................................................................................................................................................................................12
Trabalho em grupo ........................................................................................................................................................................12
Trabalho em grupo dos professores ...............................................................................................................................13
Trabalho em grupo dos alunos............................................................................................................................................14
Fórum .......................................................................................................................................................................................................15
Grupos de verbalização e observação .........................................................................................................................16
Inovação e aprimoramento ....................................................................................................................................................16
Ambiente de aprendizagem ..................................................................................................................................................18
Articulação entre os conteúdos.........................................................................................................................................19
Articulação de conteúdos com atualidade, relevância, profundidade ................................................20
Organização dos conteúdos de forma lógica e coerente..............................................................................20
Definição do objetivo da aprendizagem e seleção da estratégia de ensino ................................21
Proposição de atividades de avaliação integradas e coerentes ..............................................................21
Revisão do planejamento para adequações necessárias .............................................................................24
Solução de problemas ................................................................................................................................................................24
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
A proposta pedagógica do currículo está articulada em torno de princípios re-
ferentes ao currículo, à concepção de ensino-aprendizagem, à sequência didáti-
ca, à avaliação da aprendizagem, a didáticas específicas e a matrizes curriculares.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (1996), os Parâmetros Curriculares
Nacionais – PCN (1998/2000) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu-
cação Básica – DCN (2013) são os principais documentos de referência do nosso
material didático.
A LDB assinala ser incumbência da União “estabelecer, em colaboração com os
estados, Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educa-
ção Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos
e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum”.
As DCN, que têm origem na LDB, são normas obrigatórias para a Educação
Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de
ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Edu-
cação (CNE). As diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem, garan-
tindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar
de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos.
O processo de definição das diretrizes curriculares conta com a participação
das mais diversas esferas da sociedade. Dentre elas, o Conselho Nacional dos
Secretários Estaduais de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação (Undime), a Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Educação (ANPEd), além de docentes, dirigentes municipais e esta-
duais de ensino, pesquisadores e representantes de escolas privadas.
As diretrizes curriculares visam preservar a questão da autonomia da escola
e da proposta pedagógica, incentivando as instituições a montar seu currículo,
recortando, dentro das áreas de conhecimento, os conteúdos que lhe convêm
para a formação das competências explícitas nas DCN.
Material exclusivo para professores Desse modo, as escolas devem trabalhar os conteúdos básicos nos contextos
que lhes parecerem necessários, considerando o perfil dos alunos que atendem,
Dom Bosco
4 Manual do Professor
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Tal como expresso no tópico Documentos de referência, para a definição do
currículo e a previsão de suas implicações na construção de nossa proposta cur-
ricular, assumimos a noção expressa nas DCN:
O currículo não se esgota nos componentes curriculares e nas áreas de conhe-
cimento. Valores, atitudes, sensibilidades e orientações de conduta são veiculados
não só pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais, normas de convívio
social, festividades, visitas e excursões, pela distribuição do tempo e organização
do espaço, pelos materiais utilizados na aprendizagem, pelo recreio, enfim, pelas vi-
vências proporcionadas pela escola.
Ao se debruçar sobre uma área de conhecimento ou um tema de estudo, o alu-
no aprende, também, diferentes maneiras de raciocinar; é sensibilizado por algum
aspecto do tema tratado, constrói valores, torna-se interessado ou se desinteressa
pelo ensino. Assim, a aprendizagem de um componente curricular ou de um proble-
ma a ser investigado, bem como as vivências dos alunos no ambiente escolar, con-
tribuem para formar e conformar as subjetividades dos alunos, porque criam dispo-
sições para entender a realidade a partir de certas referências, desenvolvem gostos
e preferências, levam os alunos a se identificarem com determinadas perspectivas e
com as pessoas que as adotam, ou a se afastarem de outras. Desse modo, a escola
pode contribuir para que eles construam identidades plurais, menos fechadas em
círculos restritos de referência e para a formação de sujeitos mais compreensivos e
solidários (DCN, 2013, p. 116).
CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A proposta está amparada em pressupostos sociointeracionistas, pois nosso
currículo prioriza situações em que os alunos interagem, participam ativamente
Material exclusivo para professores de seu aprendizado, vivenciando na prática os conteúdos da escola, e problema-
tizando-os constantemente. Do mesmo modo, o currículo vale-se também de
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Pode ser entendida como um conjunto de atividades ordenadas, estrutura-
Material exclusivo para professores Para ir além: subseção integrada à seção Um passo a mais que trabalhará
com atividades mais desafiadoras. Essas atividades podem ser trabalhadas
Dom Bosco
8 Manual do Professor
Língua Portuguesa
• Sentidos do texto: boxe que apresenta atividades de interpretação de
textos de diferentes gêneros (poema, conto, letra de canção, imagens etc.).
• Trilhas da linguagem: boxe com conteúdo e atividade de alfabetização
e letramento; gramática).
História
• Leitura de documento: conteúdo relacionado a fontes históricas e
hermenêuticas.
• Diálogo com o presente: reflexos da História na atualidade.
• Linha do tempo: evolução de objetivos/conceitos/ideias ao longo
do tempo.
Geografia
• Praticando a Geografia: apresenta algum conteúdo que contribui para o
entendimento da Geografia como ciência capaz de permitir a compreensão
desta ciência na compreensão do espaço geográfico.
Matemática
• Qual é a jogada?: apresenta atividades de jogo.
• Raciocínio e ação: apresenta atividades de raciocínio lógico.
Ciências
• Aplique ciência: apresenta atividades práticas.
• Ciência em debate: apresenta textos de terceiros com atividade
de discussão.
Dom Bosco
2o ano • 2 9
MATEMÁTICA
A educação matemática voltada para a cidadania estimula e motiva os méto-
dos investigativos, despertando nos alunos o hábito de usar o raciocínio lógico
na busca de soluções para situações-problema, sem repetições e automatismos.
As atividades propõem que os alunos discutam entre si e cheguem a conclusões.
Algumas delas permitem mais de uma solução, admitindo a aplicação de estra-
tégias pessoais que lhes valorizam a participação e a criatividade. Trabalhar a
resolução de problemas nessa abordagem amplia os valores educativos do saber
matemático, capacitando-os a enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
A educação escolar inicia-se pela vivência dos alunos, não significando que
ela deva reduzir-se ao saber cotidiano. No caso da Matemática, a contextualiza-
ção de conceitos abstratos relativos a números, operações, medidas e geometria
favorece a aprendizagem significativa, pois aproxima os conceitos de vivências e
conhecimentos construídos em situações do dia a dia. Nessa abordagem, o ma-
terial didático apresenta textos e situações-problema de outras áreas do conhe-
cimento, fenômenos e acontecimentos da sociedade, com a finalidade de atribuir
significado aos conceitos matemáticos, gerando a ideia de que o conhecimento
se constrói em múltiplas dimensões.
Desse modo, a concepção pedagógica da Matemática tem a finalidade de ex-
plorar seus conceitos da forma mais ampla possível durante a trajetória escolar,
favorecendo a construção de capacidades intelectuais, a estruturação do pen-
samento, a agilidade de raciocínios dedutivos e indutivos e a formação básica
necessária à convivência em sociedade e cidadania.
Dom Bosco
10 Manual do Professor
CIÊNCIAS
A ciência é um dos grandes empreendimentos intelectuais da moderni-
dade. Informa sobre a essência humana, desmistifica o conhecimento empírico,
mostra verdades e desvenda mistérios.
O material de Ciências possibilita conhecer a vida dos seres vivos e compreen-
der suas manifestações na relação com o meio ambiente.
Seus diferenciais residem na superação do ensino tradicional, de simples me-
morização de conceitos, e na formação integral do aluno por meio do desenvolvi-
mento de suas faculdades de criação e aplicação do conhecimento adquirido.
Valorizando métodos de investigação científica, este material inspira o aluno
a “fazer ciências”. Ele o instiga a buscar o conhecimento de forma mais prazerosa;
facilita o aprender a pensar, a elaborar as informações e produzir conhecimento
próprio, para aplicá-lo em benefício próprio e da sociedade. Para tanto, prioriza ati-
vidades que instigam a criatividade e o senso da investigação. Pesquisando, obser-
vando, registrando, experimentando e concluindo, o aluno desenvolve a organiza-
ção do trabalho e do raciocínio sobre o evento observado; detecta falhas, levanta
hipóteses e desenvolve habilidades para a experimentação e elaboração de teorias.
Ainda por meio das atividades, o material busca a integração das relações concei-
tuais, interdisciplinares (Química, Física, Geografia, Astronomia e outras) e processuais
(produção do conhecimento científico), apresentando os conceitos básicos das ciên-
cias de forma dinâmica. Parte da proposta de letramento sociocientífico, preparando o
aluno para a socieda de científica e tecnológica, em que o conhecimento é fundamen-
tal à compreensão da vida. Além disso, desenvolve o pensamento crítico, permitindo-
-lhe perceber o mundo real, associando seus conhecimentos anteriores com os atuais.
Dom Bosco
2o ano • 2 11
• Audição.
• Identificar diferentes tipos de som.
4a semana • Sons naturais e artificiais.
3. Sons ao • Identificar a orelha como órgão responsável pela audição.
5a semana • Orelha.
meu redor • Realizar práticas que promovam a saúde do sistema
• Protegendo a audição.
auditivo.
• Surdez.
PRÁTICA DOCENTE
TRABALHO EM GRUPO
Na escola tradicional era comum valorizar o melhor aluno, o melhor trabalho, a
melhor redação, o melhor desempenho. Os alunos que não estavam na lista dos
melhores eram levados a pensar que não teriam chance de sucesso na vida. A for-
ma de viver, comunicar, trabalhar e aprender modificou-se. O indivíduo de suces-
so não necessariamente foi o aluno de melhor desempenho escolar. Flexibilidade
passou a ser valor individual bastante solicitado — flexibilidade de tempo, espaço,
conhecimento, tarefas, relações, trabalho (GARCIA; VAILLANT, 2009). Essa flexi-
Material exclusivo para professores bilidade passou a ser entendida como condição de inserção social, já que a atual
economia solicita nova configuração organizacional do trabalho: descentralização
Dom Bosco
12 Manual do Professor
Dom Bosco
2o ano • 2 13
Material exclusivo para professores Ao organizar a aula estruturada no trabalho em grupo, o principal objetivo
a alcançar é que os alunos passem a ser os principais responsáveis pela pró-
Dom Bosco
14 Manual do Professor
FÓRUM
Fórum é um recurso do qual todos os alunos têm oportunidade de participar ati-
vamente com posicionamento pessoal na discussão de determinado tema. É uma re-
união que se propõe a discutir, debater, solucionar algum problema ou assunto. Como
estratégia de ensino, é usado para a sistematização de resultados de aprendizagem,
permitindo ampliar o conhecimento a partir da posição de cada participante.
Como possibilita ampliar o conhecimento, essa atividade deve ser bem organiza-
da e preparada por professor e alunos, evitando que a discussão se prenda a pontos
de vista do senso comum. O tema do fórum deve ser interessante, curioso, atraente
e/ou polêmico para assegurar o interesse pela participação do grupo. O professor
precisa preparar-se bem para conduzir discussões e debates, para atingir o objetivo
da aprendizagem.
A preparação envolve leituras que se podem associar a peças de teatro, livros,
filmes, exposições, visitas, fatos ou qualquer alternativa pertinente. A avaliação do
fórum abrange participação do grupo no que se refere à coerência da arguição e à
síntese das ideias apresentadas. O professor atento controla a participação do grupo
e assegura a oportunidade de todos os alunos se posicionarem. Para isso, recomenda-
-se recorrer a algumas estratégias como organização de representantes de tema e
Dom Bosco
2o ano • 2 15
Grupo de
GV Argumentação do tema
verbalização
Construção do
conhecimento
Grupo de
GO Registros dos pontos principais
observação
INOVAÇÃO E APRIMORAMENTO
Escola é espaço de inovação, de aprimoramento pessoal e profissional. Em
qualquer profissão se identificam diferenças individuais de habilidades, com-
petências e desempenho. Na profissão docente não é diferente. Cada pro-
fessor tem características pessoais e profissionais distintas. Durante muito
tempo, a profissão docente esteve associada ao “dom de ensinar”. Como as
demais profissões na sociedade, demonstrou-se que a docente também se
aprende, independentemente de talento natural.
Material exclusivo para professores A formação contínua ou permanente é uma das condições para o magistério
na sociedade atual. A cobrança de profissionalização docente aconteceu tanto
AMBIENTE DE APRENDIZAGEM
A sala de aula é o espaço na escola destinado ao processo de aprendiza-
gem e cabe ao professor criar, na turma, um ambiente favorável para o ensino-
-aprendizagem. Sensibilizar, instigar à cooperação e participação, mobilizar os
conhecimentos prévios dos alunos, solicitar o respeito à pessoa e à propriedade
do outro, desafiar a cognição e criatividade são exemplos de um clima favorável
à aprendizagem.
A promoção da qualidade do ensino-aprendizagem é a principal compe-
tência profissional a ser desenvolvida pelo professor em sala de aula. O fazer
docente valoriza o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando os conhe-
cimentos científico e pedagógico que o professor demonstra no desempenho
de sua função e a qualidade do professor é fator escolar determinante para o
desempenho dos alunos (GRAÇA et al., 2011).
As atividades de ensino-aprendizagem organizadas pelo professor e pela es-
cola determinam a qualidade de aprendizagem do aluno, daí a necessidade de
reorganizar os objetivos escolares e propiciar, ao aluno, a apropriação do conheci-
mento, superando a memorização dos conteúdos e estimulando o apreender, no
sentido etimológico de prender, assimilar, entender, compreender.
Apreender faz superar o simples “assistir à aula” tão comum na realidade es-
colar, em busca de apreender ativa, reflexiva e conscientemente. A atuação do
professor é decisiva para o alcance dessa meta. Compreendendo isso devemos
envolver os alunos no processo de aprendizagem.
Como conseguir isso? Tomando a ação docente em vigor como ponto de par-
tida para a organização e proposição de novas ações. Retomamos aqui o princípio
do trabalho em grupo (trabalhar com os outros: com os alunos e suas necessida-
des e com os professores de forma colaborativa mútua) e da reflexão sistemática
da prática docente (análise das experiências e da responsabilidade profissional
Material exclusivo para professores do professor) para estruturar a ação docente cotidiana, que supõe a participação
dos alunos na sua aprendizagem.
Material exclusivo para professores escolares futuras. Quando estabelece a sequência lógica dos conteúdos a
trabalhar em relação ao tempo destinado para cada tema, indiretamente, o
Dom Bosco
20 Manual do Professor
Dom Bosco
2o ano • 2 21
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A aprendizagem ocorre por meio da ação humana e, nesse sentido, o en-
sino deve atender a tal solicitação, “aprende-se porque se age e não porque
se ensina” (BECKER, 2002, p. 112). O desenvolvimento profissional docente
ocorre quando o fazer se embasa nos conhecimentos específico e pedagó-
gico da área de atuação. Somente assimilação dos conhecimentos teóricos
da profissão docente não assegura boa atuação profissional. A aprendizagem
docente acontece com seu fazer. A reflexão de que o professor deve refletir
permanentemente sobre sua prática em busca do próprio aperfeiçoamento
surge de suas vivências, sejam positivas, sejam negativas, e a análise da pró-
pria atuação orienta-o a modificar ou não sua postura profissional.
Se a aprendizagem do professor ocorre, também, por meio de solução de pro-
blemas, a aprendizagem do aluno deve pautar-se prioritariamente no princípio da
solução de problemas como alternativa metodológica para o ensino. Buscando
ultrapassar a memorização dos conteúdos, ele é entendido como meio de cons-
trução do conhecimento pelo aluno, tornando-o copartícipe na aprendizagem. In-
duzir a criação de métodos e estratégias para a resolução de problemas constrói,
Dom Bosco
26 Manual do Professor
Agrupando e contando
Sequências numéricas....................... 14
CAP
O2
UL
ÍT
Números, quantidades
CAP
e agrupamentos ............................ 34
Adição ................................................................ 38
Subtração .......................................................... 45
O3
UL
ÍT
CAP
O4
UL
ÍT
CAP
Quebra-cabeça chinês........................ 72
Formas geométricas ........................................ 75
Dobraduras........................................................ 85
1
Í
CAP
Sequências numéricas
14
15
7 14 21
28 35 42
16 Matemática | 2o Ano • 2
Valorize os momentos
de oralidade, permitindo SIGA EM FRENTE...
aos alunos exporem seus
comentários e vivências.
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
Organize e conduza uma Glossário
roda de conversa, de forma As sequências numéricas são usadas de várias
formas no cotidiano. Os ovos, por exemplo, Sequência numérica:
que todos possam contar costumam ser vendidos em caixas com 6, 10 ou são números que seguem
suas experiências e, assim, 12 unidades. Assim, podemos contá-los de 6 em uma regra de formação e, por
conhecer uns aos outros. 6, de 10 em 10 ou de 12 em 12. isso, são apresentados em
Essa é uma estratégia im- certa ordem.
Imagine que você está no supermercado para
portante para desenvolver comprar ovos e eles são vendidos em caixas com
a sociabilidade. 6 unidades. Se você levar uma caixa, vai ter 6 ovos; se levar 2 caixas, vai
ter 12 ovos; se levar 3 caixas, vai ter 18 ovos, e assim por diante.
Agora, sente-se com um(a) colega para resolver estas atividades.
140
metros
160 150
metros metros
170 180
metros metros
210 190
metros 200
metros metros
18 Matemática | 2o Ano • 2
2 Descubra a relação entre imagens e números e complete cada sequência. Nas sequências da ativi-
dade 2, os alunos devem
associar a quantidade de
objetos com numerais. As
ideias implícitas são de
quantidades ou medidas
20 40 60 80 100
(como gramas ou quilo-
gramas), embora não se
evidencie isto. O objetivo
é descobrir um padrão nu-
mérico associado a algu-
ma quantidade ilustrada.
60 70 80 90 100 110
Na atividade 3, oriente os 3 Complete este quadro de números. Depois, faça o que se pede.
alunos no preenchimen-
341 342 343 344 345 346 347 348 349 350
to da sequência. Antes 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360
de preencher o quadro, 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370
demonstre a ideia com 371 372 373 374 375 376 377 378 379 380
exemplos práticos: peça 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390
que formem grupos de 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400
dois ou cinco e então
A) Pinte a célula correspondente ao número 342. A partir dela, conte de dois
conte os alunos da sala de em dois e pinte todos os números encontrados até o fim do quadro.
dois em dois ou de cinco
em cinco. B) Observe os números pintados. Repare que eles têm algo em comum, que
Completar quadros de há um padrão de repetição nessa sequência numérica. Converse sobre isso
com o(a) professor(a) e com os colegas, registrando suas conclusões.
números auxilia na obser-
vação de regularidades O número 375 vem
Os números terminam em 0, 2, 4, imediatamente após o
(padrões que se repetem), 6 ou 8.
número 374. Já o número
na escrita dos números 390 vem imediatamente
e na compreensão do antes do número 391.
sistema de numeração
decimal. Converse com os RACIOCÍNIO E AÇÃO
alunos sobre os números
encontrados e sobre as
regularidades que pode- SEQUÊNCIAS DE FIGURAS
mos perceber ao contar Além dos números, podemos usar figuras para formar sequências. Observe esta imagem:
de dois em dois. Ajude
a turma a perceber que
esses números são pares,
ou seja, que terminam em
Desenhe a quinta figura desta sequência:
0, 2, 4, 6 ou 8.
20 Matemática | 2o Ano • 2
B) D)
78 79 80 200 201 202
291 292 293 294 295 296 297 298 299 300
Resposta pessoal.
2 Escolha um dos números que você marcou. Escreva o número que vem
imediatamente antes dele e o número que vem imediatamente depois.
Resposta pessoal.
22 Matemática | 2o Ano • 2
3 Leia com atenção e complete cada frase seguinte, respondendo também à pergunta realizada.
Em um esporte em que cada um dos dois times tem 5 jogadores, temos 10
jogadores no total.
Se cada equipe tiver 8 jogadores, os dois times juntos vão ter 16 jogadores. O que
podemos concluir sobre o número de jogadores de dois times juntos?
Resposta esperada: será sempre um número par, múltiplo de 2, com final 0, 2, 4, 6 ou 8.
Na atividade 4, solicite
Os números pares formam uma sequência que começa
aos alunos que contor- em zero e aumenta de 2 em 2 unidades. De zero a 9,
nem os elementos dois a temos a seguinte formação de números pares:
dois, para responderem
às questões da atividade. 0 0+2=2 2+2=4 4+2=6 6+2=8
Em seguida, auxilie-os no
preenchimento do quadro.
Reúna-se com um(a) colega para resolver as atividades a seguir.
4 Circule os elementos em grupos de dois. Você formará pares. Depois,
preencha o quadro com as quantidades dadas.
1 2 3
4 8 8
5 10 11
3 6 6
1 2 2
24 Matemática | 2o Ano • 2
26 Matemática | 2o Ano • 2
6 Que número que falta na sequência? 127, 137, ___, 157, 167. 147
Antes de iniciar a ativi- 9 Ainda com relação ao que foi comentado na atividade anterior, para esse trabalho, o
dade 10, converse com professor também levou 15 tubos de cola. Cada equipe deve receber 2 tubos. Contorne-
os alunos sobre a reta nu- -os, para ajudar o professor, em grupos de 2. Há tubos suficientes para todas as equipes?
mérica e sua organização. Como ficou a distribuição?
Mostre que ela é orientada
para a direita, na ordem
crescente dos números.
Na atividade 11, além
das sugestões dadas, é
possível que os alunos
respondam que as corti-
nas estão em pares e que
o travesseiro, o abajur, a
Sim, há tubos suficientes. Depois de formados os sete pares, sobrou um tubo de cola.
cômoda e as almofadas
estão em quantidade
10 Observe esta reta numérica. Complete-a com os números que faltam.
ímpar.
35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Sequências Antecessor e
Par ou ímpar
numéricas sucessor
Dê um exemplo
de uma sequência Os números pares
numérica que Antecessor(a) terminam em
você aprendeu: é o que vem 0, 2, 4, 6 ou 8.
Resposta pessoal. antes
de algo.
Os números ímpa-
Sucessor(a) res terminam em:
é o que vem 1, 3, 5, 7 ou 9.
depois
de algo.
Resposta pessoal.
50 26 38
17 22
A) Escreva seus números em ordem decrescente.
50, 38, 26, 22, 17
30 Matemática | 2o Ano • 2
A) 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B) 105 115 125 135 145 155 165 175 185 195
C) 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
Brigadeiro
DASYTNIKI/SHUTTERSTOCK
Reúna-se com um(a) colega para responder às questões.
A) O carnaval é uma data festiva tanto no Brasil quanto em
Portugal. O que as pessoas retratadas estão fazendo? Por
que elas estão vestidas dessa maneira? Resposta pessoal.
32 Matemática | 2o Ano • 2
PARA IR ALÉM
Na atividade 5, a escrita
em ordem crescente dos
números dados pode auxi-
5) Quantos números pares, entre unidades, dezenas e centenas,
liar os alunos a organizar o
podemos escrever com os algarismos 2, 1 e 4, sem repeti-los?
pensamento e, portanto, a
Dez números pares: 2, 4, 12, 14, 24, 42, 124, 142, 214, 412. encontrar a solução desta
situação-problema.
23 20 30
37 30 40
44 40 50
31 30 40
18 10 20
26 20 30
12 10 20
48 40 50
27 20 30
2
Í
CAP
Números, quantidades
e agrupamentos
34
O objetivo da seção
Vasculhando ideias é
introduzir a noção de con-
tagem e de agrupamento
de acordo com uma regra
específica – neste caso, a
cor dos dinossauros. Deixe
os alunos se sentarem em
duplas para responderem
às questões e depois peça
que compartilhem suas
respostas com a turma.
Respostas esperadas:
1. 6 dinossauros.
2. 3 dinossauros.
3. Resposta pessoal.
4. Resposta pessoal.
VASCULHANDO IDEIAS
35
36 Matemática | 2o Ano • 2
Muitas crianças têm um passatempo preferido. André Por meio destas ativida-
adora pesquisar sobre dinossauros em livros e revistas. des, reforçamos o estudo
da adição com reagrupa-
Eu li em um livro que os mento na centena. Pro-
dinossauros eram muito ponha o uso do material
comilões... o tiranossauro
podia comer 120 quilos de dourado para reconstruir
alimento em um dia! os problemas propostos.
71 + 53
+ =
71
+
53
124
ISTOCK/BETH SKWARECKI
e discutir com o restante
da turma as boas ideias e sítio arqueológico Vale dos
Dinossauros, 37 pedacinhos de
os erros recorrentes, além
ossos em uma escavação e 48
de ajudar os alunos que em outra.
tiverem dúvidas.
Quantos pedaços de ossos ele
Esqueleto de Tyrannosaurus rex, no Museu de História
encontrou ao todo? Natural da cidade de Nova York, nos Estados Unidos.
1
37
+ 48
85
O arqueólogo encontrou, ao todo, 85 pedaços de ossos na escavação.
1
45
+ 68
113
Ele teria botado 113 ovos nesses dois anos.
38 Matemática | 2o Ano • 2
4 Para terem uma ideia de como teria sido o começo do mundo, muitos Na atividade 4, o mais
turistas do mundo inteiro visitam Galápagos, arquipélago no Oceano importante não é os alu-
Pacífico, onde há grande variedade de animais. nos acertarem o número
A seguir são indicados os números de turistas que visitaram Galápagos exato, mas chegarem, por
em três meses específicos. Primeiro, faça estimativas para responder os estimativa, à soma mais
três primeiros itens. Depois, faça o que se pede no item D. próxima possível do valor
real. Essa prática exercita
ISTOCK/PAULA JONES
Dezembro:
42 turistas.
Março:
68 turistas.
A B C
68
1
54 54
1
+ 42 + 42 + 68
110 96 122
A) C D U B) C D U C) C D U
9 1 8 0 7 4
+ + +
2 4 6 2 7 3
1 1 5 1 4 2 1 4 7
A) 10 20 20
30 40 20
50 60 70 20
80 20
90
B) 100 200 20
300 400
40 Matemática | 2o Ano • 2
A) 103
Cento e três.
B) 160
Cento e sessenta.
C) 124
D) 59
Cinquenta e nove.
E) 178
Depois de os alunos 9 Patrícia e seu pai estavam olhando um álbum de fotos da família.
resolverem a atividade 9, O álbum tinha 16 fotos colocadas e espaço para mais 36. Quantas fotos
converse com eles sobre é possível colocar nesse álbum?
fotografias antigas. Pergun-
te se eles já viram algumas
e quais são as diferenças
entre elas e as que tira-
mos hoje em dia. Peça, se
houver oportunidade, que
eles tragam um álbum de
casa, ou pelo menos uma
foto, para apresentar seus
familiares para os colegas.
Em seguida, permita que
eles expressem, por meio
de desenhos, quem são as D U
1
1 6
pessoas mais próximas. +
3 6
20 52 fotos.
É possível colocar
Valorize a diversidade 5 2
dos desenhos.
10 Você já viu muitas fotografias da sua família? Tem alguma de que gosta
mais? Reúna-se com um(a) colega e compartilhe suas experiências
com fotos. Depois, faça um desenho, imitando uma fotografia, em que
apareçam as pessoas de quem você mais gosta.
42 Matemática | 2o Ano • 2
QUAL É A JOGADA?
A construção do sistema
de numeração decimal
pela humanidade foi longa
JOGO DA CONQUISTA e trabalhosa. Ele tem gran-
de complexidade e é exigir
NÚMERO DE PARTICIPANTES muito dos alunos que con-
Três sigam entendê-lo somente
MATERIAIS NECESSÁRIOS por meio da representação
ENCART
27 cartas do encarte 1
E simbólica dos números.
•1
pág
145
É necessário que utilizem
Cartelas numeradas de 50 a 99 do encarte 1
material de contagem (pa-
COMO JOGAR litos, pedrinhas, tampinhas,
1) Forme uma equipe com mais dois colegas. Vocês usarão apenas fichas, elásticos, caixinhas
um jogo de cartas. de vários tamanhos),
2) Recorte todas as cartas desse jogo, de maneira que cada um para poderem fazer seus
fique com 9 delas, além das cartelas numeradas. próprios agrupamentos
3) Posicionem o monte de cartelas numeradas virado para baixo, e identificar os diferentes
entre vocês. valores que um algarismo
4) Determinem a ordem de início do jogo por sorteio. pode ter, dependendo da
5) O(A) primeiro(a) jogador(a) deve virar uma das cartelas posição que ocupa dentro
numeradas e tentar formar, com as cartas que tem em mãos,
do número. O material
o número indicado
na cartela virada. Se dourado pode ser grande
conseguir, fica com a aliado, mas é importante
cartela; se não, passa que os alunos possam
a vez. O(A) próximo(a)
manuseá-lo e conhecê-lo a
jogador(a) pode escolher
entre a cartela virada fim de perceberem as rela-
pelo(a) adversário(a) ou ções que ele pode fazer.
virar a próxima cartela Neste jogo, além da carac-
do monte.
terística dos agrupamen-
6) Vence o jogo quem tos decimais, destacam-se
reunir o maior número
de cartelas numeradas. a composição e a decom-
posição numérica.
44 Matemática | 2o Ano • 2
D U D U D U D U
3 7 6 9 8 6 2 8
− − − −
1 2 4 1 3 6 7
2 5 2 8 5 0 2 1
16 + 16 = 32 15 + 12 = 27 148 – 10 = 138
46 Matemática | 2o Ano • 2
D U
3 6
− São 22 os alunos com 7 anos.
1 4
2 2
5 Marlon está lendo um livro de 198 páginas. Ele já leu 127 páginas.
Quantas páginas faltam para ele terminar a leitura?
C D U
1 9 8
− Faltam 71 páginas para que Marlon
1 2 7 termine a leitura.
7 1
6 Você gosta de ler? Qual foi o último livro que você leu? Faça uma ilustração
de alguma passagem da história e depois apresente-a para a turma,
enquanto fala sobre o livro.
10
1 dezena
corresponde a unidades
100
1 centena
corresponde a unidades
10
1 centena
corresponde a dezenas
C D U
6
1
3
+ 4 9
A mãe de Marcos já comprou
112 lembrancinhas.
1 1 2
48 Matemática | 2o Ano • 2
D U
9 4
−
3 2
6 2
Troque de livro com um(a) colega. Peça a ele(a) que tente resolver
a situação que você elaborou, enquanto você tenta resolver a
situação elaborada por ele(a). Quando terminarem, destroquem
seus livros e descubram se acertaram.
Resolva aqui a situação elaborada por seu (sua) colega:
Resposta pessoal.
Carlos: Luísa:
C D U C D U
1 8 5 7
1
5
+ +
1 0 4 1
1
3 7
2 8 9 2 1 2
Carlos fez 289 pontos e Luísa fez 212; portanto, Carlos fez mais pontos.
2 Juliana foi ao mercado com sua mãe. O valor da compra foi de 124
reais. Sua mãe deu 130 reais para pagar a compra. Quanto ela deveria
receber de troco?
C D U
1 32 0
1
− A mãe de Juliana deveria receber R$ 6,00 de troco.
1 2 4
0 0 6
C D U
2
2
8
+ Bernardo tem 141 papéis de carta no total.
9 4
1 9
1 4 1
50 Matemática | 2o Ano • 2
Na atividade 4, item B,
4 Observe as tabelas a seguir. Ajude Francisco e Tobias a completá-las. oriente os alunos a subtrair
A)
os números que estão na
+ 50 10 30 40 20
coluna dos números que
12 62 22 42 52 32
56 106 66 86 96 76
estão na linhas, para que
115 165 125 145 155 135 não haja um minuendo
menor que o subtraendo.
B) – 40 82 97 100
20 20 62 77 80
40 0 42 57 60
30 10 52 67 70
Bonecas
C D U
1 2 6
–
8 7
0 3 9
Carrinhos
C D U
1 8 0
–
9 8
0 8 2
Jogos
C D U
1 9 0
–
1 3 5
0 5 5
Livros: Revistas:
C D U C D U
4 5 5 8
+ +
8 7 1 7
1 3 2 7 5
C D U
1 3 2
+ O avô de Tiago tem 207 itens, no total.
7 5
2 0 7
Resposta pessoal.
52 Matemática | 2o Ano • 2
7 Catarina, sabendo que Júlio é muito esperto, propôs um desafio para ele.
Leia o desafio de Catarina.
128 − 22 = 106.
A) 127 – 40 = 87
B) 118 – 108 = 10
C) 185 – 39 = 146
D) 189 – 148 = 41
3
Í
CAP
Comparar e medir
54
55
7 Você acha que a altura da pessoa tem relação com o tamanho de seu pé?
Resposta pessoal.
56 Matemática | 2o Ano • 2
58 Matemática | 2o Ano • 2
RACIOCÍNIO E AÇÃO
A intenção destas ativida-
des é proporcionar uma
conversa sobre a medida
da mão de pessoas dife-
MATERIAIS NECESSÁRIOS
rentes e sobre como esse
Canetinha
fato pode criar diferentes
Papel vegetal ou papel manteiga
medidas para objetos
INSTRUÇÕES iguais. Compare o tama-
1) Contorne sua mão, com canetinha, no nho da mão dos alunos
papel vegetal. Escreva seu nome na folha. com o tamanho da sua,
2) Coloque seu papel sobre o de um(a) colega, mostrando os valores que
de forma que as mãos fiquem alinhadas. você obtém medindo a
1 Os desenhos têm o mesmo tamanho? carteira de um(a) aluno(a)
e a sua mesa. Para que
Reposta esperada: não.
eles visualizem essas dife-
2 Agora, compare a sua mão com a de seu (sua) colega. Qual é maior? renças, desenhe o contor-
no de sua mão no papel
Resposta pessoal.
vegetal também.
3 Compartilhe os resultados da dupla com a turma.
ferente. Assim, as medidas podem ser diferentes de uma pessoa para outra.
3 Após comparar os tamanhos dos palmos, explique por que houve ou não houve diferença,
em comparação com seus colegas, nas medidas da atividade 2.
Depende das medidas obtidas pelos alunos. Caso não haja diferença das medidas, o
tamanho das mãos é parecido. Em caso negativo, existe alguma diferença no tamanho das
mãos ou então alguns alunos fecharam mais a mão do que os outros para fazer a medição.
Proponha aos alunos que A professora pediu que Sônia e Leandro medissem quantos
meçam a largura da sala passos existem de um lado ao outro da sala de aula. Observe-
-os na imagem.
com passos, primeiro sem
espaço e, depois, com es-
paço entre os pés. Antes
de eles medirem, per-
gunte o que acham que
vai acontecer: a medida
com pés juntos dará mais
passos que a medida com
pés separados? Depois,
peça para compararem
suas respostas, já saben-
do que os resultados são
diferentes em razão do
tamanho dos pés e dos
passos de cada um(a).
1 Quantos passos faltam para Leandro chegar ao outro lado da sala? Quantos
faltam para Sônia?
8 passos. 4 passos.
VERMELHA
VERDE
AZUL
30
1 centímetro
9
2
8
2
7
possam verificar como
2
6
2
5
2
4
2
funciona cada um destes
3
2
Observe alguns
2
2
21
20
instrumentos. instrumentos que usam
19
18
17
o centímetro como
16
15
14
referência para medir
13
12
11
coisas pequenas.
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
A régua, por ser mais rígida, geralmente mede linhas retas, como
comprimentos, alturas e larguras.
A fita métrica é útil para medir coisas curvas, como o corpo humano,
por exemplo. Para a costura de roupas, ela é fundamental.
Observe como medir algumas coisas com uma régua.
0 1 2 3 0 1 2 0 1 2 3 4 5
3 cm 1 cm 5 cm
62 Matemática | 2o Ano • 2
•2
pág
darem suas fitas métricas, métrica! Para isso, recorte e monte a fita métrica do encarte 153
2, e siga o que se pede nas atividades seguintes.
para que elas possam ser
utilizadas em outras ativi- 4 Junte-se com um(a) colega. Meça a espessura do braço, do pescoço e
dades ao longo do ano. da canela dele(a). Ele(a) fará o mesmo com você. Anote os resultados
As medidas, provavelmen- aproximados dessas medidas em centímetros na tabela seguinte.
te, não serão inteiras em Parte do Medida
Nome
centímetros. Oriente-os corpo aproximada
para que aproximem para Braço cm
a medida mais próxima
em centímetros. Pescoço cm
Canela cm
Braço cm
Pescoço cm
Canela cm
B) Agora use a fita métrica para medir o seu pé. Quantos centímetros ele tem
aproximadamente?
Resposta pessoal.
possível medir também com a fita métrica, mas ela deve ficar bem esticada.
64 Matemática | 2o Ano • 2
•3
Geladeira e fogão do encarte 3 pág
155
Uma bandeja de isopor
Tesoura sem ponta
Cola
Recorte a parede, a geladeira e o fogão do encarte 3.
Com a supervisão de uma pessoa adulta, recorte também o
espaço referente à passagem da porta. Depois, cole a parede
na bandeja de isopor. Monte a geladeira e o fogão.
Agora, tente passar a geladeira e o fogão pela porta, e responda ao
que se pede.
3 Explique, com base nas medidas das faces da geladeira e do fogão, por que cada
aparelho passa ou não passa pela porta.
A medida da abertura da porta é menor do que a medida de qualquer uma das
66 Matemática | 2o Ano • 2
1
Medir
é serve para
verificar quantas
comparar e des-
vezes uma me-
cobrir tamanhos
dida conhecida
para confecção
cabe em uma
de objetos, estru-
medida desco- turas etc.
nhecida.
centímetro.
68 Matemática | 2o Ano • 2
Na atividade 4, as fotos
ISTOCK/REUBEN SCHULZ
têm as seguintes dimen- 3 Faça um passeio com a sua turma pela
sões aproximadas: escola. Encontre três objetos maiores e três
menores que a régua de 30 cm.
• cachorro: 4 cm de altura
por 5 cm de largura; A) Registre aqui suas descobertas.
• cavalos: 5 cm de altura
Resposta pessoal.
por 6 cm de largura.
ISTOCK/CALLIPSO
ISTOCK/SARIJUURINEN
Altura = cm Altura = cm
Largura = cm Largura = cm
70 Matemática | 2o Ano • 2
ISTOCK/CONSTANTIN CORNEL
rais fáceis de medir com
régua; portanto, alguns
alunos podem pensar que
é possível medir a quan-
tidade de líquido de uma
embalagem usando uma
régua. Mostre a eles um
recipiente cúbico de aresta
10 cm e nele despeje o
X conteúdo de uma embala-
gem de 1 litro de suco. As-
PARA IR ALÉM sim, eles poderão ver que
existe uma relação entre
6) Você gosta de tomar leite? E suco? Pergunte a uma pessoa adulta as unidades de capacidade
quanto há em uma embalagem de leite ou de suco. e as de comprimento.
A) Você conhece essa medida?
Resposta pessoal.
4
Í
CAP
Quebra-cabeça
chinês
72
KIRSTEN HINTE/SHUTTERSTOCK
73
Na atividade 1, caso
tenha aluno com deficiên- PARA INÍCIO DE CONVERSA
cia visual, lembre-se de
fazê-lo perceber as formas
Podemos observar formas geométricas em todos os
por meio do tato. Esta, in- lugares. Basta olhar com atenção.
clusive, pode ser uma rica
experiência para todos os 1 Observe sua sala de aula. Nela, quais formas geométricas podemos identificar?
alunos. Resposta pessoal. Não há respostas certas ou erradas para esta per-
Na atividade 2, espera-se gunta; o importante é que os alunos explorem o ambiente e percebam
que os alunos relacionem
os objetos com as formas que estamos cercados por formas geométricas.
geométricas semelhantes.
2 Observe com atenção o quadro e ligue cada objeto à forma geométrica
Enriqueça a atividade com a qual ele se relaciona.
perguntando “quais outros
objetos se assemelham a
retângulos? E a triângu-
los?”, e assim por diante.
Para maior compreen-
são, coloque objetos de
diferentes formas sobre
o retroprojetor. Na tela,
surgirá apenas a sombra
de cada vista (lateral,
superior, frontal).
74 Matemática | 2o Ano • 2
FORMAS GEOMÉTRICAS
Você conhece o tangram? Ele é um quebra-cabeça de origem
chinesa formado por 7 peças que, juntas, formam um quadrado.
•4
2 Recorte as peças do tangram do encarte 4. pág
161
Resposta pessoal.
76 Matemática | 2o Ano • 2
Semelhanças Diferenças
- O triângulo tem três lados; o
quadrado e o paralelogramo têm
quatro lados.
- Todas são figuras planas.
- O triângulo tem três vértices; o
- Todas são formadas por linhas
quadrado e o paralelogramo têm
retas.
- Todas possuem vértices. quatro vértices.
-O quadrado tem os quatro lados
de mesma medida, e o
paralelogramo não.
Resposta pessoal.
78 Matemática | 2o Ano • 2
Figura N° de N° de
Nome
geométrica lados vértices
Triângulo 3 3
Quadrado 4 4
Pentágono 5 5
Hexágono 6 6
Octógono 8 8
Decágono 10 10
80 Matemática | 2o Ano • 2
•4
PÁG
recortou do encarte 4. Depois, escreva o nome do animal que cada 161
figura representa.
CIENPIES/ISTOCK
CIENPIES/ISTOCK
Camelo Cisne
CIENPIES/ISTOCK
CIENPIES/ISTOCK
Gato Coelho
Resposta pessoal.
82 Matemática | 2o Ano • 2
NÚMERO DE PARTICIPANTES
No mínimo 4, no máximo a turma toda
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Uma caixa de blocos lógicos
Uma caixa de sapatos
COMO JOGAR
1) Sente-se com seus colegas
em uma roda.
2) Um(a) participante
deve colocar alguns dos
blocos lógicos em uma
caixa de sapato, e então
escolher uma dessas
peças, sem que os outros
participantes a vejam.
3) Em turnos, cada
participante deve fazer
uma pergunta sobre a peça. Exemplos: "É grande? É azul? Tem
três pontas? É espessa?". A resposta para cada pergunta deve
ser somente sim ou não.
4) Depois de uma certa quantidade de perguntas e respostas, é
possível tentar adivinhar a peça escolhida. Quem descobrir qual é
a peça fica com ela.
5) O jogo termina quando todas as peças da caixa tiverem sido
adivinhadas.
6) Ganha quem tiver adivinhado mais peças.
Resposta pessoal. Após discutir sua resolução, espera-se que percebam ser
84 Matemática | 2o Ano • 2
86 Matemática | 2o Ano • 2
2 Desenhe, com auxílio de uma régua, as três figuras citadas na atividade anterior.
Resposta pessoal.
88 Matemática | 2o Ano • 2
Figuras geométricas
Exemplos de polígonos:
planas
Hexágono
Vértices Quadrado
Octógono
Lados Retângulo
Decágono
Pentágono
Quadrado 4 4
Triângulo 3 3
Retângulo 4 4
Decágono 10 10
Octógono 8 8
90 Matemática | 2o Ano • 2
A) B)
15 lados 9 lados
15 vértices 9 vértices
B) Quantos triângulos?
Resposta pessoal.
92 Matemática | 2o Ano • 2
PARA IR ALÉM
É importante comentar
que o quadrado é um caso
4) Observe esta figura. Ela representa o interior da casa de Alberto. particular de retângulo,
isto é, um retângulo com
lados de mesma medida.
ENCARTE 1 ENCART
E ATENÇÃO
•1
Jogo da Conquista pág
43
A paginação do Encarte no
seu material corresponde à
✁ ✁ paginação do Encarte no
livro do aluno.
✁
✁
✁
✁ ✁
✁
✁
✁
✁
✁ ✁
✁
✁
✁
✁ ✁
✁
✁ ✁
50 51 52 53 54
✁
✁
55 56 57 58 59
60 61 62 63 64
65 66 67 68 69
70 71 72 73 74
✁
✁
75 76 77 78 79
80 81 82 83 84
85 86 87 88 89
90 91 92 93 94
✁
✁
95 ✁
96 97 98 ✁
99
Matemática | Agrupando e contando 151
•2
pág
Fita métrica 64
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
colar
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
colar
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
colar
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
colar
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
colar
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
colar
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
colar
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
colar
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
colar
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
•3
pág
Passando pela porta 65
✁
✁
✁
✁
✁
✁
•4
pág
Tangram 76
✁ ✁
✁
✁
✁
✁
✁ ✁