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MANUAL DO

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PROFESSOR

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NO CADERNO B

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• MATEMÁTICA

• CIÊNCIAS

Material exclusivo para professores


conveniados ao Sistema de Ensino
Dom Bosco
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© 2017 – Pearson Education do Brasil

Todos os direitos reservados à Editora Pearson Education do Brasil. Proibida a reprodução de parte
ou todo, por quaisquer meios, conforme Lei nº 9 610 de 19 de fevereiro de 1998.

Gerência nacional de produtos de Alexandre Mattioli


Educação Básica e Universidades
Gerência editorial Silvana Afonso
Autoria Kleber Santos, Gustavo Fagundes, Fábio Evangelista, Marina Campelo,
Lucas Freitas, Érika Bártolo, Bruno Vieira, Lauro Tozetto Neto, Flávia
Ferrari, Vanessa Navarro Roma, Maria Tereza Montes Canteras
Coautoria Claudia Ormeneze Janoski, Daniele Cardoso, Violeta Maria Estephan
Coordenação editorial Luciano Delfini, Luiz Molina Luz
Edição Bruno Vieira, Érika Bártolo, Lauro Tozetto, Marina Muniz Campelo
Preparação e revisão Andreia Pitta, Cesar Costa, Diogo Cardoso,
Fernanda Oliveira, Leandro Pereira
Gerente de Product Design Cleber Figueira Carvalho
Coordenador de Product Design Said Tayar Segundo
Edição de arte João Negreiros, Débora Lima
Líder de iconografia Maiti Salla
Pesquisa e licenciamento Andrea Bolanho, Cristiane Gameiro, Heraldo Colon Junior, Maiti Salla,
Maricy Queiroz, Rebeca Fiamozzini, Shirlei Sebastião
Ilustração Alex Cói, Bruna Ishihara, Bruna Tiso, Carla Viana, Carol Plumari, Daniel
Wu, Filipe Laurentino, Gustavo Mochiuti, Leandro Marcondes, Paula
Kranz, Renato Calderaro, Victor Lemos
Projeto gráfico e diagramação Apis design integrado
Capa Apis design integrado
Produtor Multimidia Cristian Neil Zaramella
PCP Diogo Mecabo, Daniel Reis

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Vieira, Bruno
Ensino fundamental : 2o ano : 2o bimestre :
caderno B / Bruno Vieira, Flávia Ferrari, Lucas
Freitas. -- 1. ed. -- São Paulo : Pearson Education
do Brasil, 2017.

"Dom Bosco"
ISBN: 978-85-430-2285-7 (aluno)
ISBN: 978-85-430-2286-4 (professor)

1. Ciências (Ensino fundamental) 2. Matemática


(Ensino fundamental) I. Ferrari, Flávia.
II. Freitas, Lucas. III. Título.

17-08373 CDD-372.19
Índices para catálogo sistemático:

1. Educação integrada : Livros-texto : Ensino


fundamental 372.19

ISBN 978-85-430-2286-4 (Professor)

Material exclusivo para professores


1a edição – 2017
Direitos exclusivos cedidos à
Pearson Education do Brasil Ltda.
Tel. (11) 3821-3500

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São Paulo, SP – CEP 05036-001
Av. Santa Marina, 1193 – Água Branca
br.pearson.com

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SUMÁRIO

Proposta pedagógica..................................................................................................................................................................4
Documentos de referência .....................................................................................................................................................4
Concepção de currículo .............................................................................................................................................................5
Currículo e diversidade...............................................................................................................................................................6
Concepção de ensino-aprendizagem ............................................................................................................................6
Sequência didática ........................................................................................................................................................................7
Boxes específicos das disciplinas .....................................................................................................................................9
Boxes gerais para todas as disciplinas .........................................................................................................................9
Matriz curricular ...............................................................................................................................................................................10
Prática docente................................................................................................................................................................................12
Trabalho em grupo ........................................................................................................................................................................12
Trabalho em grupo dos professores ...............................................................................................................................13
Trabalho em grupo dos alunos............................................................................................................................................14
Fórum .......................................................................................................................................................................................................15
Grupos de verbalização e observação .........................................................................................................................16
Inovação e aprimoramento ....................................................................................................................................................16
Ambiente de aprendizagem ..................................................................................................................................................18
Articulação entre os conteúdos.........................................................................................................................................19
Articulação de conteúdos com atualidade, relevância, profundidade ................................................20
Organização dos conteúdos de forma lógica e coerente..............................................................................20
Definição do objetivo da aprendizagem e seleção da estratégia de ensino ................................21
Proposição de atividades de avaliação integradas e coerentes ..............................................................21
Revisão do planejamento para adequações necessárias .............................................................................24
Solução de problemas ................................................................................................................................................................24

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PROPOSTA PEDAGÓGICA
A concepção pedagógica do material Dom Bosco norteia o trabalho do profes-
sor e da escola ao orientar o fazer pedagógico. Apoiado em perspectivas que tra-
zem soluções para a formação plena do aluno, o material didático Dom Bosco está
diretamente ligado aos conteúdos e encaminhamento de atividades.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
A proposta pedagógica do currículo está articulada em torno de princípios re-
ferentes ao currículo, à concepção de ensino-aprendizagem, à sequência didáti-
ca, à avaliação da aprendizagem, a didáticas específicas e a matrizes curriculares.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (1996), os Parâmetros Curriculares
Nacionais – PCN (1998/2000) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu-
cação Básica – DCN (2013) são os principais documentos de referência do nosso
material didático.
A LDB assinala ser incumbência da União “estabelecer, em colaboração com os
estados, Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educa-
ção Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos
e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum”.
As DCN, que têm origem na LDB, são normas obrigatórias para a Educação
Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de
ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Edu-
cação (CNE). As diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem, garan-
tindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar
de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos.
O processo de definição das diretrizes curriculares conta com a participação
das mais diversas esferas da sociedade. Dentre elas, o Conselho Nacional dos
Secretários Estaduais de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação (Undime), a Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Educação (ANPEd), além de docentes, dirigentes municipais e esta-
duais de ensino, pesquisadores e representantes de escolas privadas.
As diretrizes curriculares visam preservar a questão da autonomia da escola
e da proposta pedagógica, incentivando as instituições a montar seu currículo,
recortando, dentro das áreas de conhecimento, os conteúdos que lhe convêm
para a formação das competências explícitas nas DCN.

Material exclusivo para professores Desse modo, as escolas devem trabalhar os conteúdos básicos nos contextos
que lhes parecerem necessários, considerando o perfil dos alunos que atendem,

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a região em que estão inseridas e outros aspectos locais relevantes.

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Na construção dos nossos materiais, as DCN são utilizadas na conceituação
de nosso currículo, na proposta de diversidade contemplada nas ilustrações e na
definição tanto da estrutura e organização dos materiais quanto dos princípios
norteadores de orientações didáticas.
Os PCN apresentam orientações, separadas por disciplinas e não obrigatórias
por lei, que subsidiam e orientam a elaboração ou revisão curricular, a formação
inicial e continuada dos professores, e as discussões pedagógicas sobre aborda-
gens e metodologias nas diferentes áreas.
As orientações dos PCN são consideradas na definição das didáticas específi-
cas de cada disciplina e no encaminhamento pedagógico dos conteúdos.

CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Tal como expresso no tópico Documentos de referência, para a definição do
currículo e a previsão de suas implicações na construção de nossa proposta cur-
ricular, assumimos a noção expressa nas DCN:
O currículo não se esgota nos componentes curriculares e nas áreas de conhe-
cimento. Valores, atitudes, sensibilidades e orientações de conduta são veiculados
não só pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais, normas de convívio
social, festividades, visitas e excursões, pela distribuição do tempo e organização
do espaço, pelos materiais utilizados na aprendizagem, pelo recreio, enfim, pelas vi-
vências proporcionadas pela escola.
Ao se debruçar sobre uma área de conhecimento ou um tema de estudo, o alu-
no aprende, também, diferentes maneiras de raciocinar; é sensibilizado por algum
aspecto do tema tratado, constrói valores, torna-se interessado ou se desinteressa
pelo ensino. Assim, a aprendizagem de um componente curricular ou de um proble-
ma a ser investigado, bem como as vivências dos alunos no ambiente escolar, con-
tribuem para formar e conformar as subjetividades dos alunos, porque criam dispo-
sições para entender a realidade a partir de certas referências, desenvolvem gostos
e preferências, levam os alunos a se identificarem com determinadas perspectivas e
com as pessoas que as adotam, ou a se afastarem de outras. Desse modo, a escola
pode contribuir para que eles construam identidades plurais, menos fechadas em
círculos restritos de referência e para a formação de sujeitos mais compreensivos e
solidários (DCN, 2013, p. 116).

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CURRÍCULO E DIVERSIDADE
A discussão dos objetivos e direitos de aprendizagem articula-se com uma
proposta de currículo que respeita questões de inclusão, de diversidade étnico-
-racial, cultural e de gênero, tal como propõe as DCN:
A escola de qualidade social adota como centralidade o diálogo, a colabora-
ção, os sujeitos e as aprendizagens, o que pressupõe, sem dúvida, atendimento a
requisitos tais como: consideração sobre a inclusão, a valorização das diferenças
e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural, resgatando e respeitando
os direitos humanos, individuais e coletivos e as várias manifestações de cada
comunidade (DCN, 2013, p. 152).

Nessa mesma perspectiva, ainda de acordo com as DCN:


Torna-se inadiável trazer para o debate os princípios e as práticas de um pro-
cesso de inclusão social, que garanta o acesso e considere a diversidade humana,
social, cultural, econômica dos grupos historicamente excluídos. Trata-se das ques-
tões de classe, gênero, raça, etnia, geração, constituídas por categorias que se en-
trelaçam na vida social – pobres, mulheres afrodescendentes, indígenas, pessoas
com deficiência, as populações do campo, os de diferentes orientações sexuais, os
sujeitos albergados, aqueles em situação de rua, em privação de liberdade – todos
que compõem a diversidade que é a sociedade brasileira. (DCN, 2013, p. 16).

O respeito às diferenças e o discurso do não preconceito é reiterado em diferen-


tes momentos no livro do aluno e nas orientações aos professores. A pluralidade
cultural está estampada em manifestações artísticas clássicas e da cultura popular,
buscando ampliar o repertório do aluno e a valorização das identidades locais.
As ilustrações rompem com estereótipos ao contemplarem a perspectiva da
inclusão, de diferentes etnias, biotipos e culturas, como exemplificam as imagens
retratadas neste livro. Além disso, a iconografia representa personagens e espa-
ços que se assemelham com as práticas sociais, de modo que o aluno reconheça
nas imagens aquilo que está acostumado a ver em sua vida diária, despertan-
do noções de pertencimento, aprendendo a valorizar e a respeitar as diferenças.
Nesse ponto, o professor tem um papel fundamental, pois deve mediar as rela-
ções em sala de aula ao trabalhar as imagens de diversidade. Trata-se, portanto,
de mais uma oportunidade de trabalhar valores éticos, como respeito, tendo as
temáticas e as ilustrações como pontos de referência.

CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A proposta está amparada em pressupostos sociointeracionistas, pois nosso
currículo prioriza situações em que os alunos interagem, participam ativamente

Material exclusivo para professores de seu aprendizado, vivenciando na prática os conteúdos da escola, e problema-
tizando-os constantemente. Do mesmo modo, o currículo vale-se também de

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propostas clássicas, como as atividades de reconhecimento e sistematização de
conteúdos, por meio de registros frequentes daquilo que se aprende.
Tal perspectiva teórica remete à interação entre indivíduo e cultura. Seu de-
senvolvimento se dá em primeiro lugar entre as pessoas (relações interpessoais)
e em seguida individualmente (relações intrapessoais).
Apoiado nessa concepção, o material didático apresenta atividades cujo ob-
jetivo é estimular o aluno a estabelecer trocas com seus grupos sociais: família,
vizinhos, professor e colegas. No encaminhamento pedagógico, apresentamos
sugestões de como a interação pode e deve acontecer em sala de aula. É nesse
sentido que o material didático Dom Bosco procura valorizar os modelos retidos
dos estudantes e, a partir deles, incentivar a interação entre professores e alu-
nos, professores e pais, escola e comunidade.
Segundo José Carlos Libâneo (1994), o processo de ensino se caracteriza pela
combinação de atividades do professor e dos alunos, ou seja, o professor dirige o
estudo das matérias e, assim, os alunos atingem progressivamente o desenvolvi-
mento de suas capacidades mentais. É importante ressaltar que o direcionamen-
to do processo de ensino necessita do conhecimento dos princípios e diretrizes,
métodos, procedimentos e outras formas organizativas.
Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridade não tem a pretensão de criar
novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias disci-
plinas para resolver um problema concreto ou compreender um fenômeno sob
diferentes pontos de vista. Em suma, a interdisciplinaridade tem uma função ins-
trumental. Trata-se de recorrer a um saber útil e utilizável para responder às ques-
tões e aos problemas sociais contemporâneos (PCNEM, 2000, p. 21).

A interdisciplinaridade é o melhor caminho para transmitir conteúdos e valo-


res em uma sociedade em constante transformação.
No entanto, muitas vezes esbarra na estrutura tradicional, de disciplinas iso-
ladas, sem ligação umas com as outras. Porém, o material do Sistema Dom Bosco
permite um entrelaçamento entre os saberes e um diálogo com as áreas e entre
as áreas do conhecimento.
Segundo Ivani Fazenda (1996, p. 14) , “perceber-se interdisciplinar é o primeiro
movimento em direção a um fazer interdisciplinar e a um pensar interdisciplinar”.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Pode ser entendida como um conjunto de atividades ordenadas, estrutura-

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das e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um
princípio e um fim conhecido tanto pelos professores como pelos estudantes
(ZABALA, 2007).

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Essa sequência didática se traduz nas seções editoriais do material, como de-
monstrado a seguir.
• Vasculhando ideias (Sondagem)
Seção de sondagem, de verificação dos conhecimentos prévios dos alunos.
Atividade oral que busca despertar a curiosidade dos alunos e levantar co-
nhecimentos prévios de hipóteses gerais, do senso comum, partindo de situa-
ções do cotidiano.
Ocorre, de forma simultânea, a problematização espontânea gerada pelas
respostas das próprias crianças e pela condução oral do professor.
• Para início de conversa (Organização/Problematização intencional)
Continuidade da seção anterior para encaminhar a reflexão do aluno a respeito
do conteúdo. A seção propõe problematização e início da organização do conteúdo.
Quando o contexto permitir, devem ocorrer problematizações intencionais, pois os
processos podem ocorrer simultaneamente, compreendendo que, nos anos iniciais,
ocorre a construção do conhecimento por meio de levantamento de hipóteses e or-
ganização do conteúdo. É possível variar a apresentação dos conceitos (priorizar a
construção, mas é possível também apresentá-lo diretamente quando necessário).
• Siga em frente... (Problematização)
Momento em que o professor reafirma os conteúdos trabalhados no ca-
pítulo e em qual contexto eles podem ser percebidos. Nesta seção, o con-
teúdo também é organizado – por meio da apresentação e construção de
conceitos, do registro de hipóteses, e da fixação e amarração de ideias, am-
pliado e contextualizado, por meio de atividades, encaminhamentos e bo-
xes que extrapolam elementos básicos tratados no capítulo. Seção de apre-
sentação, consolidação, aplicação, materialização dos conteúdos do capítulo.
Momento de desenvolvimento dos conteúdos, das seções e dos boxes.

• Hora de organizar (Sistematização)


O conteúdo desta seção deve proporcionar uma reflexão crítica frente aos
novos conhecimentos aprendidos no capítulo. É importante que sejam retoma-
dos alguns conceitos trabalhados, a fim de o aluno refletir sobre o que ele enten-
de do conceito, como ele o aplica e como ele o explica.

• Um passo a mais (Aplicação)


Momento em que o aluno tem nova oportunidade de concretizar e aplicar os
conteúdos do capítulo.

Material exclusivo para professores Para ir além: subseção integrada à seção Um passo a mais que trabalhará
com atividades mais desafiadoras. Essas atividades podem ser trabalhadas

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em casa ou mesmo em sala de aula, de acordo com o critério do professor.

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BOXES ESPECÍFICOS DAS DISCIPLINAS

Língua Portuguesa
• Sentidos do texto: boxe que apresenta atividades de interpretação de
textos de diferentes gêneros (poema, conto, letra de canção, imagens etc.).
• Trilhas da linguagem: boxe com conteúdo e atividade de alfabetização
e letramento; gramática).

História
• Leitura de documento: conteúdo relacionado a fontes históricas e
hermenêuticas.
• Diálogo com o presente: reflexos da História na atualidade.
• Linha do tempo: evolução de objetivos/conceitos/ideias ao longo
do tempo.

Geografia
• Praticando a Geografia: apresenta algum conteúdo que contribui para o
entendimento da Geografia como ciência capaz de permitir a compreensão
desta ciência na compreensão do espaço geográfico.

Matemática
• Qual é a jogada?: apresenta atividades de jogo.
• Raciocínio e ação: apresenta atividades de raciocínio lógico.

Ciências
• Aplique ciência: apresenta atividades práticas.
• Ciência em debate: apresenta textos de terceiros com atividade
de discussão.

BOXES GERAIS PARA TODAS


AS DISCIPLINAS
• Atitude: tem como objetivo trazer conteúdo que incentiva a construção
de valores, como cidadania, ética, respeito ao próximo, aos animais, ao meio
ambiente etc.
• Saiba mais: informações adicionais sobre algum conteúdo estudado
naquela parte do livro.
• Glossário: uma definição sobre o termo que se encontra em destaque
na página.

Material exclusivo para professores


• Biografia: apresenta brevemente a biografia de alguma personalidade im-
portante que esteja sendo tratada no material.
• Ícones: bate-papo/conversa, temas transversais, encarte, sugestão de

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filme, sugestão de leitura, sugestão de sites.

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MATRIZ CURRICULAR

MATEMÁTICA
A educação matemática voltada para a cidadania estimula e motiva os méto-
dos investigativos, despertando nos alunos o hábito de usar o raciocínio lógico
na busca de soluções para situações-problema, sem repetições e automatismos.
As atividades propõem que os alunos discutam entre si e cheguem a conclusões.
Algumas delas permitem mais de uma solução, admitindo a aplicação de estra-
tégias pessoais que lhes valorizam a participação e a criatividade. Trabalhar a
resolução de problemas nessa abordagem amplia os valores educativos do saber
matemático, capacitando-os a enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
A educação escolar inicia-se pela vivência dos alunos, não significando que
ela deva reduzir-se ao saber cotidiano. No caso da Matemática, a contextualiza-
ção de conceitos abstratos relativos a números, operações, medidas e geometria
favorece a aprendizagem significativa, pois aproxima os conceitos de vivências e
conhecimentos construídos em situações do dia a dia. Nessa abordagem, o ma-
terial didático apresenta textos e situações-problema de outras áreas do conhe-
cimento, fenômenos e acontecimentos da sociedade, com a finalidade de atribuir
significado aos conceitos matemáticos, gerando a ideia de que o conhecimento
se constrói em múltiplas dimensões.
Desse modo, a concepção pedagógica da Matemática tem a finalidade de ex-
plorar seus conceitos da forma mais ampla possível durante a trajetória escolar,
favorecendo a construção de capacidades intelectuais, a estruturação do pen-
samento, a agilidade de raciocínios dedutivos e indutivos e a formação básica
necessária à convivência em sociedade e cidadania.

MATEMÁTICA: 2O ANO – 2O BIMESTRE

Unidade B: Agrupando e contando


Capítulos Sugestão Habilidades Conteúdos

• Identificar sequências numéricas utilizando regularida- • Sequências que envolvam centenas.


des do sistema de numeração decimal. • Números até 400.
• Reconhecer números pares e ímpares. • Números pares e ímpares (conceito e
1. Sequências 1 semana
a
• Resolver situações-problema que envolvam a ideia de regularidade da unidade em que cada
numéricas 2a semana
números pares e ímpares. um termina).
• Identificar o antecessor e o sucessor de um número. • Sucessor e antecessor de um número
• Enunciar a sequência numérica em situação de contagem. (apresentação na reta numérica).
• Compor dezenas e centenas.

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• Identificar sequências numéricas utilizando regularidades
2. Números, do sistema de numeração decimal. • Agrupamentos.
3a semana
quantidades e • Resolver situações-problema que envolvam a adição • Adição com números até 400.
4a semana
agrupamentos

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e a subtração. • Subtração com números até 400.
• Realizar adições e subtrações utilizando estratégias
pessoais e técnicas operatórias, com e sem reserva.

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• Explorar a noção de medida de comprimento.
3. Comparar e • Aplicar a unidade de comprimento centímetro. • Medida de comprimento.
5 semana
a
medir • Estabelecer relação entre grandezas mensuráveis (com- • Centímetro.
6a semana
primento) por meio de instrumentos convencionais e não • Instrumentos de medida.
convencionais.

• Identificar formas geométricas. • Formas geométricas.


4. Quebra-
7a semana • Reconhecer triângulo, quadrado e paralelogramo.
-cabeça • Composições geométricas.
8a semana • Trabalhar por meio do Tangram a composição de formas
chinês • Tangram.
geométricas.

CIÊNCIAS
A ciência é um dos grandes empreendimentos intelectuais da moderni-
dade. Informa sobre a essência humana, desmistifica o conhecimento empírico,
mostra verdades e desvenda mistérios.
O material de Ciências possibilita conhecer a vida dos seres vivos e compreen-
der suas manifestações na relação com o meio ambiente.
Seus diferenciais residem na superação do ensino tradicional, de simples me-
morização de conceitos, e na formação integral do aluno por meio do desenvolvi-
mento de suas faculdades de criação e aplicação do conhecimento adquirido.
Valorizando métodos de investigação científica, este material inspira o aluno
a “fazer ciências”. Ele o instiga a buscar o conhecimento de forma mais prazerosa;
facilita o aprender a pensar, a elaborar as informações e produzir conhecimento
próprio, para aplicá-lo em benefício próprio e da sociedade. Para tanto, prioriza ati-
vidades que instigam a criatividade e o senso da investigação. Pesquisando, obser-
vando, registrando, experimentando e concluindo, o aluno desenvolve a organiza-
ção do trabalho e do raciocínio sobre o evento observado; detecta falhas, levanta
hipóteses e desenvolve habilidades para a experimentação e elaboração de teorias.
Ainda por meio das atividades, o material busca a integração das relações concei-
tuais, interdisciplinares (Química, Física, Geografia, Astronomia e outras) e processuais
(produção do conhecimento científico), apresentando os conceitos básicos das ciên-
cias de forma dinâmica. Parte da proposta de letramento sociocientífico, preparando o
aluno para a socieda de científica e tecnológica, em que o conhecimento é fundamen-
tal à compreensão da vida. Além disso, desenvolve o pensamento crítico, permitindo-
-lhe perceber o mundo real, associando seus conhecimentos anteriores com os atuais.

Material exclusivo para professores


Ainda, o material também contempla a saúde, um dos fatores determinantes
do aprendizado. O aluno deve relacionar o problema da transmissão de doenças

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como fator de responsabilidade individual e social, além de conhecer seu corpo
e as funções a ele relacionadas para se manter saudável.

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CIÊNCIAS: 2O ANO – 2O BIMESTRE

Unidade B: Nossos sentidos


Capítulos Sugestão Habilidades Conteúdos

• Identificar a pele como órgão responsável pelo tato.


• Reconhecer que a sensação do tato é mais ou menos • Tato.
1. Tocando o sensível em algumas regiões do nosso corpo.
1 semana
a
• Pele.
mundo • Compreender que a sensação de aspereza e dureza pelo
• A diferença no toque.
tato é diretamente relacionada com as características do
objeto tocado.

• Identificar órgãos responsáveis por olfato e paladar. • Paladar.


2. Cheiros e 2 semana
a
• Reconhecer materiais pelo uso de olfato e paladar. • Língua e sabores.
gostos 3a semana • Comparar os sentidos de olfato e paladar humanos com • Olfato.
os de outros animais. • Fossas nasais.

• Audição.
• Identificar diferentes tipos de som.
4a semana • Sons naturais e artificiais.
3. Sons ao • Identificar a orelha como órgão responsável pela audição.
5a semana • Orelha.
meu redor • Realizar práticas que promovam a saúde do sistema
• Protegendo a audição.
auditivo.
• Surdez.

• Relacionar a formação da imagem com a presença da luz.


• Compreender a relação entre a luz branca e as cores do
• Visão.
arco-íris.
6a semana • Identificar as partes que compõem o olho humano. • Luz e cores.
4. Visão e cores 7a semana • Compreender que as ilusões de óptica têm relação com • Olhos.
8a semana os fenômenos que levam nossos olhos a interpretar a luz • Confundindo os olhos.
e as cores.
• Doenças da visão.
• Reconhecer as características de algumas doenças que
acontecem a visão.

PRÁTICA DOCENTE
TRABALHO EM GRUPO
Na escola tradicional era comum valorizar o melhor aluno, o melhor trabalho, a
melhor redação, o melhor desempenho. Os alunos que não estavam na lista dos
melhores eram levados a pensar que não teriam chance de sucesso na vida. A for-
ma de viver, comunicar, trabalhar e aprender modificou-se. O indivíduo de suces-
so não necessariamente foi o aluno de melhor desempenho escolar. Flexibilidade
passou a ser valor individual bastante solicitado — flexibilidade de tempo, espaço,
conhecimento, tarefas, relações, trabalho (GARCIA; VAILLANT, 2009). Essa flexi-

Material exclusivo para professores bilidade passou a ser entendida como condição de inserção social, já que a atual
economia solicita nova configuração organizacional do trabalho: descentralização

conveniados ao Sistema de Ensino


e colaboração. Uma das características mais valorizadas na sociedade atual é o tra-
balho em grupo e a escola é o espaço ideal para essa aprendizagem.

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TRABALHO EM GRUPO DOS PROFESSORES

O trabalho docente tem sido realizado, historicamente, de forma individua-


lizada. Cada professor atua na sua área do conhecimento, em sua sala de aula,
com seus objetivos, propósitos, metodologias... Na mesma medida em que pensa
o fazer docente sozinho, o professor não interfere no trabalho do outro e assim a
profissão se construiu fundamentada em inúmeras experiências individuais.
Se considerarmos que o professor é um profissional que trabalha pouco em gru-
po, como ele poderia estimular o trabalho em grupo com seus alunos? A interação
entre os alunos acontece tranquilamente, não significando afirmar que os trabalhos
em grupo propostos pelos professores ocorram de forma adequada. Compartilhar ta-
refa em grupo não se resume a distribuir atribuições entre os envolvidos, cada um
responsável por pesquisar determinado tema, ficando alguém incumbido de juntar
todos para entregar ao professor.
Transformações sociais revelam que o trabalho docente deve ser compartilhado,
discutido, analisado por grupos dos próprios professores, que precisam ser capazes
de inovar e organizar comunidades de aprendizagem permanente, bem como ter
flexibilidade e compromisso em diminuir as diferenças entre as pessoas. O trabalho
docente deve ser colaborativo, apesar de feito em sala de aula, de maneira isolada.
A qualidade do ensino depende do trabalho conjunto dos professores, o
que fortalece não somente a instituição educativa, como a profissionalização
individual dos integrantes. Discutir e analisar os fenômenos educativos que
ocorrem no cotidiano escolar promove reflexão coletiva sobre suas práticas.
Esse é o caminho para aprimorar a qualidade da educação: melhorar os pro-
cessos de ensino-aprendizagem mediante atitudes colaborativas, desenvol-
vimento do sentimento de pertencimento ao grupo de professores, promoção
do relacionamento com a comunidade, criação de comunidades docentes de
aprendizagem coletiva.
O compromisso mútuo passaria a ser o eixo articulador do trabalho em
grupo dos professores e a equipe teria maior valor que o indivíduo “que tudo
sabe”; seria a soma dos conhecimentos parciais dos professores para compor o
conhecimento maior do grupo.
Sugestões de atividades em grupo para os professores:
• Planejamento da ação docente do bimestre/trimestre/semestre por área do
conhecimento;

Material exclusivo para professores


• Planejamento da ação docente do bimestre/trimestre/semestre por diferen-
tes áreas do conhecimento;

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• Planejamento de projetos educativos por área ou diferentes áreas do conhe-
cimento;

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• Avaliação conjunta das diferentes áreas do conhecimento;
• Grupo de estudos;
• Grupo de reflexão sobre a ação docente cotidiana.
Os grupos de trabalho dos professores devem alcançar três objetivos essen-
ciais para efetivar-se: proporcionar o aprimoramento e o desenvolvimento profis-
sional do professor; propiciar a interação entre os professores com o intuito de
minimizar o isolamento e a solidão decorrentes da profissão docente; minimizar a
fragmentação dos programas escolares contidos nas matrizes curriculares.

TRABALHO EM GRUPO DOS ALUNOS


O trabalho em grupo promove a cooperação em busca de aprendizagem
contextualizada e significativa, tomando os conhecimentos prévios dos alunos
como ponto de partida para novos conteúdos. Para isso, o professor necessita
ser o mediador da aprendizagem, orientando as atividades de acordo com ob-
jetivos propostos, potencialidades, dificuldades e ritmo de aprendizagem dos
alunos. Para alcançar esse propósito, ele precisa responsabilizar-se pelo planeja-
mento detalhado do processo de aprendizagem, por meio do trabalho em grupo,
determinando as regras e as responsabilidades de cada um.
A adoção de estratégias diversificadas de ensino em grupo possibilita o diálo-
go entre os conteúdos escolares, a sociedade e o contexto social do jovem. A arti-
culação entre os conhecimentos e a experiência de vida do aluno na sociedade é
determinante para incentivar sua autonomia na condição de aprendiz e despertar
seu interesse pelos conhecimentos. O professor deve prever oportunidades que
promovam a participação ativa do aluno na sua aprendizagem, isso significando
afirmar que ele deva instituir, na sua prática docente, situações pedagógicas que
propiciem a aprendizagem de trabalho coletivo, contribuindo, efetivamente, para a
construção do princípio de participação cidadã dos jovens, estimulando o exercício
de cooperação e solidariedade.
O trabalho em grupo precisa ser uma estratégia de ensino embasada, soli-
damente, no objetivo da aprendizagem — eixo estrutural do planejamento da
aula conforme objetivo pretendido. O professor tem toda a condição de esco-
lher a estratégia, conduzir as reflexões e debates, sistematizar o resultado das
discussões, assegurando a compreensão da estratégia como uma das etapas
da aprendizagem.

Material exclusivo para professores Ao organizar a aula estruturada no trabalho em grupo, o principal objetivo
a alcançar é que os alunos passem a ser os principais responsáveis pela pró-

conveniados ao Sistema de Ensino


pria aprendizagem.

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O planejamento da estratégia de ensino para trabalho em grupo requer organização
e coerência para alcançar os objetivos. Segue roteiro para planejamento de uma ativida-
de em grupo e descrição de algumas estratégias para aplicar em sala de aula.

• 1o. Mapear a informação.

• 2o. Definir objetivos da aprendizagem.

• 3o. Definir em que situações


práticas o conteúdo aparece.
OBJETIVOS DA
APRENDIZAGEM • 4o. Articular o objeto da aprendizagem
com situações práticas.

• 5o. Escolher a estratégia de ensino.

• 6o. Definir critérios de avaliação da aprendizagem.

FÓRUM
Fórum é um recurso do qual todos os alunos têm oportunidade de participar ati-
vamente com posicionamento pessoal na discussão de determinado tema. É uma re-
união que se propõe a discutir, debater, solucionar algum problema ou assunto. Como
estratégia de ensino, é usado para a sistematização de resultados de aprendizagem,
permitindo ampliar o conhecimento a partir da posição de cada participante.
Como possibilita ampliar o conhecimento, essa atividade deve ser bem organiza-
da e preparada por professor e alunos, evitando que a discussão se prenda a pontos
de vista do senso comum. O tema do fórum deve ser interessante, curioso, atraente
e/ou polêmico para assegurar o interesse pela participação do grupo. O professor
precisa preparar-se bem para conduzir discussões e debates, para atingir o objetivo
da aprendizagem.
A preparação envolve leituras que se podem associar a peças de teatro, livros,
filmes, exposições, visitas, fatos ou qualquer alternativa pertinente. A avaliação do
fórum abrange participação do grupo no que se refere à coerência da arguição e à
síntese das ideias apresentadas. O professor atento controla a participação do grupo
e assegura a oportunidade de todos os alunos se posicionarem. Para isso, recomenda-
-se recorrer a algumas estratégias como organização de representantes de tema e

Material exclusivo para professores


indicação de alunos para argumentar sobre determinado aspecto do assunto. O fó-
rum permite que o aluno atribua significado ao conteúdo debatido e elabore síntese

conveniados ao Sistema de Ensino


crítica sobre ele.

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GRUPOS DE VERBALIZAÇÃO E OBSERVAÇÃO
Grupos de verbalização e observação constituem excelente processo de cons-
trução do conhecimento, servindo normalmente à síntese do tema estudado, por-
que exige leitura e entendimento prévios do tema a discutir. A estratégia adapta-se
melhor a turmas com número elevado de alunos, visto depender de dois subgru-
pos para realizar-se. Grupo de verbalização é o responsável pela argumentação do
tema. Grupo de observação acompanha a discussão sem intervenção oral, com a in-
cumbência de registrar os principais pontos levantados pelo grupo de verbalização.
A avaliação desta estratégia é muito ampla e deve ser sistematizada pelo pro-
fessor para orientar as principais operações dos alunos. Durante a dinâmica, eles
analisam, interpretam, elaboram críticas, comparam, organizam dados em curto
espaço de tempo. Tanto professor quanto alunos devem preparar-se adequada-
mente para a atividade, recaindo apenas no professor a tarefa de definir com
cautela todos os critérios a considerar na avaliação, prevenindo a hipótese de
atribuir equivocadamente melhor nota ao aluno que fale mais.
Para isso, ele estipula quesitos como clareza, coerência, domínio do tema, articula-
ção entre o tema e a realidade social, consistência teórica da argumentação do aluno,
entre outros que considere fundamentais.

Grupo de
GV Argumentação do tema
verbalização

Construção do
conhecimento

Grupo de
GO Registros dos pontos principais
observação

INOVAÇÃO E APRIMORAMENTO
Escola é espaço de inovação, de aprimoramento pessoal e profissional. Em
qualquer profissão se identificam diferenças individuais de habilidades, com-
petências e desempenho. Na profissão docente não é diferente. Cada pro-
fessor tem características pessoais e profissionais distintas. Durante muito
tempo, a profissão docente esteve associada ao “dom de ensinar”. Como as
demais profissões na sociedade, demonstrou-se que a docente também se
aprende, independentemente de talento natural.

Material exclusivo para professores A formação contínua ou permanente é uma das condições para o magistério
na sociedade atual. A cobrança de profissionalização docente aconteceu tanto

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16 Manual do Professor

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quanto como nas demais áreas de atuação social, e a solicitação por professores
competentes tem merecido destaque no cenário nacional, visto que as exigên-
cias por uma melhor qualificação dos futuros trabalhadores emergem num con-
texto de competitividade econômica.
O processo de aprimoramento docente decorre de dois aspectos fundamen-
tais para a sua efetivação: conhecimento teórico sobre a área de conhecimento
que se pretende atuar (ressalta-se aqui a necessidade de se conhecer as relações
que a área de conhecimento tem com as demais, sua origem e história, articulada
às concepções de homem, de mundo, de ciência que constituem as interfaces
do ensino-aprendizagem); e o conhecimento sobre a natureza, a constituição e o
propósito do saber pedagógico e do saber docente.
Uma profissão, para ser exercida, precisa de uma formação inicial, específica,
para que o sujeito possa exercê-la com domínio, e de uma formação continuada,
permanente, constante para que ele se constitua um profissional autônomo, crí-
tico e reflexivo.
Com base nessa concepção de profissionalização é que se indica a pesquisa
como alternativa para a constante busca por informações e novos conhecimentos.
Essa busca caracterizaria, também, a atualização permanente, a formação contínua
a ser procurada em diversos espaços de formação formal e informal. Essa situação
possibilitaria que o indivíduo pudesse questionar e analisar, crítica e criativamente,
a construção e reconstrução de seus conhecimentos profissionais.
As propostas de formação incluem a perspectiva da formação de um pro-
fessor investigador de sua própria prática docente e que possibilite uma ação
reflexiva sobre a sua prática pedagógica. A escolha desse tema suscita uma dis-
cussão sobre a necessidade de se refletir sobre a própria prática docente, visando
formar alunos que tenham capacidades para aprender em diferentes meios, que
possuam atitudes empreendedoras, fundamentais para formar cidadãos com
competências para construir uma sociedade mais justa e solidária, além de insti-
gar a inovação pedagógica na educação básica.
A reflexão na ação leva o sujeito a analisar e reconsiderar as situações com-
plexas surgidas no cotidiano profissional, conduzindo-o a uma nova prática pro-
fissional ou induzindo-o a repensar o seu próprio papel dentro da instituição. Os
processos aplicados na reflexão e na ação se assemelham aos utilizados nas pes-
quisas científicas, desencadeando a ideia da pesquisa da prática.
O grupo de trabalho dos professores é um espaço privilegiado para a pesqui-

Material exclusivo para professores


sa da prática docente. A inovação está associada ao aprimoramento profissional
do professor visto que o entendimento da profissão docente permite a criação

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de novas possibilidades em sala de aula. Esse processo de aprendizagem (apri-
moramento) ocorre quando alguém se disponibiliza a aprender algo (habilidades,
competências) em determinado contexto concreto (escola) (GARCIA, 1999).
Inovar, no contexto escolar, significa criar oportunidades de aprendizagem
embasadas na análise e reflexão da ação docente obtida da própria experiência
profissional. Ao inovar, o professor estará, permanentemente, se aprimorando.

AMBIENTE DE APRENDIZAGEM
A sala de aula é o espaço na escola destinado ao processo de aprendiza-
gem e cabe ao professor criar, na turma, um ambiente favorável para o ensino-
-aprendizagem. Sensibilizar, instigar à cooperação e participação, mobilizar os
conhecimentos prévios dos alunos, solicitar o respeito à pessoa e à propriedade
do outro, desafiar a cognição e criatividade são exemplos de um clima favorável
à aprendizagem.
A promoção da qualidade do ensino-aprendizagem é a principal compe-
tência profissional a ser desenvolvida pelo professor em sala de aula. O fazer
docente valoriza o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando os conhe-
cimentos científico e pedagógico que o professor demonstra no desempenho
de sua função e a qualidade do professor é fator escolar determinante para o
desempenho dos alunos (GRAÇA et al., 2011).
As atividades de ensino-aprendizagem organizadas pelo professor e pela es-
cola determinam a qualidade de aprendizagem do aluno, daí a necessidade de
reorganizar os objetivos escolares e propiciar, ao aluno, a apropriação do conheci-
mento, superando a memorização dos conteúdos e estimulando o apreender, no
sentido etimológico de prender, assimilar, entender, compreender.
Apreender faz superar o simples “assistir à aula” tão comum na realidade es-
colar, em busca de apreender ativa, reflexiva e conscientemente. A atuação do
professor é decisiva para o alcance dessa meta. Compreendendo isso devemos
envolver os alunos no processo de aprendizagem.
Como conseguir isso? Tomando a ação docente em vigor como ponto de par-
tida para a organização e proposição de novas ações. Retomamos aqui o princípio
do trabalho em grupo (trabalhar com os outros: com os alunos e suas necessida-
des e com os professores de forma colaborativa mútua) e da reflexão sistemática
da prática docente (análise das experiências e da responsabilidade profissional

Material exclusivo para professores do professor) para estruturar a ação docente cotidiana, que supõe a participação
dos alunos na sua aprendizagem.

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Para facilitar o processo de organização e planejamento da aprendizagem,
sugerimos algumas ações.

• 1o. Articulação entre os conteúdos

• 2o. Articulação de conteúdos


PREPARAÇÃO E com atualidade,
ORGANIZAÇÃO DA relevância, profundidade
6o. Revisão do •
planejamento APRENDIZAGEM
para adequações • 3o. Organização dos con-
necessárias teúdos de forma lógica
e coerente
• • 4o. Definição do objetivo da
5o. Proposição de atividades
de avaliação integradas aprendizagem e seleção da
e coerentes estratégia de ensino

ARTICULAÇÃO ENTRE OS CONTEÚDOS


Inicie a organização da aprendizagem definindo o conteúdo escolar a traba-
lhar com os alunos. Primeiramente é necessário conhecer e entender a organi-
zação da matriz curricular adotada pela escola. Converse com os profissionais
da educação e os professores das áreas para entender melhor essa organiza-
ção. Dessa forma, o conteúdo a trabalhar já está previsto nos planejamentos
da disciplina.
Conhecer essa matriz permite que o planejamento diário da aprendizagem
tenha coerência, já que se torna possível articular os conteúdos de formas ho-
rizontal (mesmo ano) e vertical (anos anteriores e posteriores), facilitando a
organização lógica da aprendizagem. Importante também articular o conteúdo
da aprendizagem com as demais áreas do conhecimento.
Esta etapa de organização e estruturação da aprendizagem, que a princípio
parece ser longa e trabalhosa, propicia segurança ao professor para conduzir a
aprendizagem do aluno. O domínio de conteúdos é condição básica à atuação
do profissional do conhecimento, que se torna melhor quanto mais consiga fa-
zer articulações entre os conhecimentos. A pesquisa, nesta etapa, é sua prin-

Material exclusivo para professores


cipal aliada. A troca de experiências e conhecimentos entre os pares facilita
muito o planejamento.

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ARTICULAÇÃO DE CONTEÚDOS COM ATUALIDADE,
RELEVÂNCIA, PROFUNDIDADE
É possível que, na primeira etapa, tenham sido levantadas inúmeras in-
terfaces do conhecimento pesquisado. O importante é definir o quanto esse
conhecimento necessita ser aprofundado (relação conteúdo-ano-idade do
aluno); qual a relevância dele em relação ao objetivo da aprendizagem, aos
conteúdos que o antecedem e procedem (base para entendimento e pré-
-requisito para outros conhecimentos); como esse conteúdo contribui para
a compreensão dos demais em outras áreas do conhecimento; e meios de
relacionar esse conhecimento com os temas que vêm sendo discutidos.
Essa articulação é essencial para ter visão sistêmica do conteúdo associado
à matriz curricular adotada. Ao definir relevância, profundidade e atualidade do
conhecimento, cada professor consegue perceber qual a contribuição da sua
aula/disciplina/área de conhecimento para a formação do aluno. Esse enten-
dimento permite-lhe, também, refletir sobre a própria atuação, já que pode en-
tender, a cada planejamento, o sentido de seu papel na educação.
Nesta etapa, retome a discussão entre os demais colegas, verifique o enfo-
que a dar ao conhecimento e evite a incompreensão desse conteúdo por falta de
conhecimentos prévios, contextuais, aplicação, entre outros fatores.

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE FORMA


LÓGICA E COERENTE
Após a fase da pesquisa do conhecimento, inicie a organização de todos os
assuntos selecionados para apresentar durante o processo de aprendizagem, de
acordo com uma lógica de desenvolvimento. Defina os conteúdos prioritários à
aprendizagem. Lembre-se, permanentemente, de relacionar o conteúdo ao ano e à
idade do aluno, evitando trabalhar temas de difícil compreensão ou, contraditoria-
mente, excessivamente fáceis. O aluno precisa ser estimulado e desafiado a apren-
der. Isso o envolve e estimula a participar das aulas. O bom desempenho docente
está atrelado ao entendimento do nível etário e cognitivo do aluno.
No planejamento escolar, os conteúdos são estabelecidos considerando
certo tempo. Antes de iniciar a organização, procure saber o período que a
equipe de professores destinou ao assunto em questão. Em seus registros
pessoais, cabe indicar se o tempo destinado a desenvolver os conteúdos
é suficiente, dado que contribui muito com o planejamento das atividades

Material exclusivo para professores escolares futuras. Quando estabelece a sequência lógica dos conteúdos a
trabalhar em relação ao tempo destinado para cada tema, indiretamente, o

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professor inicia a definição dos critérios para avaliações dos alunos.

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DEFINIÇÃO DO OBJETIVO DA APRENDIZAGEM E
SELEÇÃO DA ESTRATÉGIA DE ENSINO
A definição da estratégia de ensino está diretamente ligada ao objetivo da
aprendizagem, ou seja, um não ocorre sem o outro. Escolher a estratégia de ensino
com a intenção de desenvolver “boa aula” sem considerar o objetivo da aprendi-
zagem implica propor aula sem coerência. A estratégia não deve sobrepor-se ao
objetivo da aprendizagem.
Durante as três etapas anteriores, o professor teve oportunidade de conhecer, re-
lembrar, rever, em profundidade, os conhecimentos a trabalhar. É responsabilidade dele
eleger e indicar os objetivos da aprendizagem do aluno. Ele é o especialista. Quando
isso ocorre, determinar a estratégia de ensino é uma tarefa simples e fácil. O objetivo
requer que a aprendizagem se processe de forma individual ou em grupo? Ele depende
de prévia explicação teórica ou o aluno pode entendê-lo por meio da pesquisa? É um
assunto que solicita discussão? As respostas levam à escolha da estratégia de ensino:
aula expositiva dialogada, estudo de texto, estudo dirigido, aulas práticas em laborató-
rio, fórum, debate, seminário, ensino com pesquisa, estudo do meio, entre outras.
A opção pela estratégia deve considerar o tempo disponível para cada conheci-
mento e cada aula. Algumas estratégias necessitam tempo muito longo; outras, de
espaços diferenciados e maiores que os da sala de aula; há ainda as que podem gerar
movimentação e barulho. Planeje criteriosamente sua aula, porque a estratégia de
ensino tem o intuito de facilitar a aprendizagem do aluno.

PROPOSIÇÃO DE ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO


INTEGRADAS E COERENTES
A principal maneira de analisar e entender as ocorrências nos diferentes
espaços de aprendizagem na escola é a avaliação, determinante para verificar se os
propósitos de aprendizagem estabelecidos foram alcançados. As avaliações têm a
intenção de analisar um resultado e, para isso, alguns pressupostos à sua realização
são primordiais.

• Adaptar a avaliação aos objetivos de aprendizagem propostos — alguns conflitos


surgidos em sala de aula entre alunos e professores estão vinculados aos proces-
sos de avaliação. A relação entre eles fica estremecida após avaliação em que tenha
havido discrepância entre o trabalhado em sala de aula e o solicitado na avaliação.
Ao estabelecer o objetivo da aprendizagem, o professor também define o que será

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solicitado na avaliação. É preciso atenção para não “cobrar” do aluno o que não foi
discutido e trabalhado em sala de aula. Para evitar incidentes desse tipo, confira seu

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planejamento semanal e diário.

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• Selecionar técnicas condizentes com as estratégias de ensino adotadas
— ao preparar atividade de avaliação da aprendizagem, tenha cuidado
para não criar técnica ou instrumento totalmente diferente do que de-
senvolveu no cotidiano escolar. É imprescindível relacionar as atividades
da avaliação com as desenvolvidas anteriormente pelos alunos. Duran-
te todo o período, por exemplo, se foram aplicadas somente estratégias
de trabalho em grupo, não faz sentido algum propor avaliação individual.
A avaliação não deve ser elemento surpresa para averiguar, além dos conhe-
cimentos escolares, a tenacidade do aluno em relação à solução de fatos no-
vos. Ela destina-se a acompanhar o desenvolvimento do aluno.
• Explicar aos alunos as formas de avaliação adotadas — a avaliação também
serve como ferramenta de acompanhamento do progresso na aprendiza-
gem pelo próprio aluno. Assim, conhecer as propostas do professor e da
escola faz parte da sua aprendizagem. Elas devem ser apresentadas, expli-
cadas e discutidas sempre que necessário. Tarefas de casa, exercícios corri-
gidos em sala de aula, participação nas discussões são exemplos de formas
avaliativas da aprendizagem, mas sempre consideradas sob a perspectiva
de que o aluno entenda as regras estabelecidas previamente, desde o início
do processo de aprendizagem, e amplamente debatidas. Trata-se de um di-
reito de qualquer indivíduo a ser submetido à avaliação.
• Utilizar instrumentos diversificados — não é novidade que as pessoas são
diferentes umas das outras, contudo a escola, historicamente, prioriza um
tipo de instrumento para avaliar os alunos: a prova escrita. Sem condená-la,
por ser excelente instrumento avaliativo, os professores precisam recorrer
a muitas outras alternativas seguras. As variáveis enriquecem o processo
de aprendizagem na medida em que diferentes instrumentos desenvolvem
distintas habilidades nos alunos. Uma avaliação oral, por meio de seminário
em sala de aula, por exemplo, estimula o desenvolvimento de oratória, im-
provisação, análise crítica, dando ao aluno a oportunidade de exercitar tal
habilidade. Da mesma forma, outros instrumentos (produção de texto, ela-
boração de mapa conceitual, resolução de problemas, elaboração de sínte-
se, dramatização, produção artística...) contribuem para o desenvolvimento
e aprimoramento de várias habilidades necessárias ao convívio social. Os
professores podem lançar mão de diversas ferramentas, desde que tenham
clareza do objetivo da aprendizagem que pretendem avaliar e que usem
linguagem adequada à situação. A variedade de instrumentos atende às
diferenças individuais dos alunos, permitindo acompanhar, efetivamente,

Material exclusivo para professores


o progresso na aprendizagem.

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22 Manual do Professor

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• Definir e apresentar os critérios de correção — alunos, pais e comunidade es-
colar consideram justa a avaliação que respeita os critérios estabelecidos. O
aluno aprende desde a primeira infância várias regras de convivência e tem
mais facilidade de avaliar sua postura quando entende ter violado uma das
normas estabelecidas. Na avaliação escolar, isso não é diferente: informar os
alunos dos critérios de correção da avaliação é responsabilidade e obrigação do
professor, para garantir coerência no processo de aprendizagem. Solicitar, por
exemplo, tarefa de casa (trabalhos escritos individuais ou em grupo, produção
de texto, resolução de problemas) sem esclarecer o que deve ser feito e como
será corrigido e avaliado perde toda a intencionalidade avaliativa. A ausência de
critérios torna a avaliação simples instrumento de poder do professor sobre o
aluno. Apresentar e discutir regras e critérios de correção dá chance ao profes-
sor de se mostrar firme quanto às regras estabelecidas, sem causar danos no
contexto escolar. Da mesma forma, avaliar a participação em sala de aula deve
seguir critérios muito bem estabelecidos para evitar que aluno extrovertido
seja confundido com participativo.
• Discutir os resultados da avaliação com os alunos — o propósito da avaliação
é acompanhar o desenvolvimento do aluno. Dentro desse pressuposto,
o resultado é tão ou mais importante que a avaliação em si. Se o professor
não a usar para detectar as dificuldades dos alunos e rever o processo de
aprendizagem, a avaliação perde sua finalidade. Discutir o desempenho não é
tarefa simples, já que se entendia a avaliação, por muito tempo, como resultado
que qualifica ou desqualifica o aluno em função da nota que obteve durante o
ciclo escolar. Compreender os pontos fortes e fracos do desempenho individual
permite aprimorar o processo de aprendizagem. A avaliação tem essa intenção.
Aprender a discuti-la com os envolvidos promove a interação, o fortalecimento,
e encoraja a convivência entre os pares (entendimento dos erros e acertos),
ampliando-se da sala de aula para a sociedade.
• Propor atividades aos alunos para retomar as dificuldades — o entendimento de
dificuldades e acertos dos alunos, revelados nas suas avaliações, permite ao pro-
fessor retomar seu planejamento de ensino. Análise e reflexão desses resultados
lhe possibilitam desenvolver atividades para recuperação da aprendizagem con-
siderada insatisfatória. O professor comprometido com o processo de aprendiza-
gem do aluno, função principal da sua profissão, deve propiciar ambiente adequa-
do ao desenvolvimento das atividades de recuperação da aprendizagem. Dentre
inúmeras possibilidades, indica-se a elaboração de planos individuais para a revi-
são da aprendizagem. Neles, professor e alunos definem o modelo de recupera-

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ção, inclusive os diferentes recursos tecnológicos disponíveis à sua efetivação.

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REVISÃO DO PLANEJAMENTO PARA
ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS
O planejamento do ensino é dinâmico. Algumas vezes o professor progra-
ma uma atividade que, a seu ver, será “um sucesso” e ocorre justamente o
contrário: os alunos não cooperam, as discussões não respeitam as diferen-
ças e o professor termina a aula totalmente desmotivado. O inverso acontece:
uma aula sem muitas perspectivas aos olhos do professor torna-se sucesso,
tem participação, envolvimento, bons debates. A complexidade da profissão
docente está justamente no entendimento de que as aulas, os alunos e as
dinâmicas da aprendizagem apresentam vertentes distintas.
A vantagem da profissão docente é justamente a possibilidade de rever o
planejamento dia a dia, aula a aula. As ideias surgem no transcorrer da carreira
profissional e as adequações no planejamento são perfeitamente aceitas no
meio, porque a dinâmica da educação funciona assim mesmo. Conversar cons-
tantemente com os colegas para discutir o processo de aprendizagem leva
a aprimorá-lo sempre. Na medida em que analisa sua prática, o professor se
aperfeiçoa permanentemente.

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A aprendizagem ocorre por meio da ação humana e, nesse sentido, o en-
sino deve atender a tal solicitação, “aprende-se porque se age e não porque
se ensina” (BECKER, 2002, p. 112). O desenvolvimento profissional docente
ocorre quando o fazer se embasa nos conhecimentos específico e pedagó-
gico da área de atuação. Somente assimilação dos conhecimentos teóricos
da profissão docente não assegura boa atuação profissional. A aprendizagem
docente acontece com seu fazer. A reflexão de que o professor deve refletir
permanentemente sobre sua prática em busca do próprio aperfeiçoamento
surge de suas vivências, sejam positivas, sejam negativas, e a análise da pró-
pria atuação orienta-o a modificar ou não sua postura profissional.
Se a aprendizagem do professor ocorre, também, por meio de solução de pro-
blemas, a aprendizagem do aluno deve pautar-se prioritariamente no princípio da
solução de problemas como alternativa metodológica para o ensino. Buscando
ultrapassar a memorização dos conteúdos, ele é entendido como meio de cons-
trução do conhecimento pelo aluno, tornando-o copartícipe na aprendizagem. In-
duzir a criação de métodos e estratégias para a resolução de problemas constrói,

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desenvolve e estrutura o pensamento lógico do aluno.
O sentido da aprendizagem está no entendimento do conteúdo teórico
articulado com a solução prática dos problemas cotidianos. Essa metodologia

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permite que o aluno passe a dar sentido ao conhecimento escolar, visto que ele
adquire condições de resolver as questões apresentadas no contexto da sala
de aula e levar essa experiência para a sua vida em sociedade. Disponibilizar
informações não possibilita que o estudante entenda, na prática, as questões
que envolvem seu cotidiano e a sociedade como um todo. Apenas lhe assegura
que a aprendizagem tenha sentido prático.
Objetivos do método de aprendizagem por análise e solução de problemas:
• estimular a ampla aquisição de conhecimentos;
• empregar conhecimentos teóricos na solução de problemas, asseguran-
do a aquisição de praticidades;
• desenvolver a capacidade de solucionar problemas e de autoaprendizagem;
• estimular a curiosidade para aprender;
• desenvolver hábitos para trabalhar em grupo;
• compartilhar informações e conhecimentos (MOREIRA, 2010).

Nesse sentido, o papel do professor é planejar situações em que o aluno


precise, obrigatoriamente, desempenhar algumas tarefas vinculadas aos pro-
blemas cotidianos, com o intuito de solucionar as questões propostas. A pro-
posição das tarefas pode basear-se em diferentes contextos e materiais, por
exemplo, filme, documentário, peça de teatro, artigo de jornal ou revista; caso
jurídico, administrativo, contábil, matemático, clínico, entre outras alternativas.
As tarefas devem ser bem planejadas, com tempo determinado de execução,
definição de materiais permitidos para sua realização (equipamento, calculado-
ra, computador, telefone), determinação de regras (atividade individual ou em
grupo, solução em sala de aula ou como tarefa de casa, apresentação escrita ou
oral; apoio de colegas, turmas e/ou profissionais). Essa estratégia precisa de um
tempo para análise dos resultados apresentados. Então, faça o planejamento
semanal prevendo esse tempo, porque a participação do grupo é fundamental
à sistematização da atividade.
A solução de problemas contribui para a formação de alunos com capaci-
dade de pensar, agir, criar e inovar (MOREIRA, 2010), competências essen-
ciais ao convívio social na atualidade. O professor, nesse contexto, exerce
função de líder do grupo, tendo, também, ótima oportunidade de aprendi-
zagem. É essencial conduzir a solução de problemas de maneira a não gerar
competitividade, mas sim estimular o princípio da colaboração e solidarieda-
de no grupo. Entendida e praticada, essa estratégia passa a ser metodologia

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de ensino permanente no cotidiano escolar, pelas próprias características de
inovação, criatividade, curiosidade, autonomia, alterando, definitivamente, a
prática docente.

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REFERÊNCIAS
ANASTASIOU, L. das G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. In: Processos de ensinagem na universidade. Pressu-
postos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville: Univille, 2007.
BECKER, F. Construtivismo, apropriação pedagógica. In: ROSA, D. E.; SOUZA, V. C. Didática e práticas de ensino. Inter-
faces com diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
FAZENDA, Ivani. (Org.). A virtude da força nas práticas interdisciplinares. Campinas, SP: Papirus, 1999. (Coleção Práxis).

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GARCIA, C. M. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto: Porto, 1999.
GARCIA, C. M.; VAILLANT, D. Desarollo profesional docente. Madrid: Narcea S.A., 2009.
GRAÇA, A. et al. Avaliação do desempenho docente. Um guia para a ação. Lisboa: Lisboa, 2011.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção Magistério. 2o grau. Série Formação do Professor).

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MOREIRA, P. Pedagogia no ensino de alimentação humana. In: LEITE, C. Sentidos da pedagogia no ensino superior.
Porto: CIIE; Livpsic, 2010.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

Dom Bosco
26 Manual do Professor

MP_F22_CadernoB.indd 26 10/24/17 4:51 PM


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2o ano • 2 27

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MATEMÁTICA
UNIDADE

Agrupando e contando

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28 Matemática | 2o Ano • 2

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SUMÁRIO
O1
UL
ÍT

Sequências numéricas....................... 14
CAP

Sequências numéricas .................................... 18


Somos vizinhos! ............................................... 21
Par ou ímpar? .................................................... 23

O2
UL
ÍT

Números, quantidades
CAP

e agrupamentos ............................ 34
Adição ................................................................ 38
Subtração .......................................................... 45

O3
UL
ÍT
CAP

Comparar e medir ............................... 54


Medidas sem padrão........................................ 58
Medidas padronizadas .................................... 61

O4
UL
ÍT
CAP

Quebra-cabeça chinês........................ 72
Formas geométricas ........................................ 75
Dobraduras........................................................ 85

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Unidade B | Agrupando e contando 29

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LO
TU

1
Í
CAP
Sequências numéricas

14

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30 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

Peça aos alunos que


leiam o título do capítulo
VASCULHANDO IDEIAS e observem a cena de
abertura. Em seguida, faça
as perguntas da seção
1 O que você vê nesta imagem? Vasculhando ideias e
permita aos alunos expor
2 Quantas crianças estão brincando de roda? suas ideias e opiniões. As
E no tanque de areia? questões 3 e 4 abrem
3 Observe as crianças que estão em fila. Por espaço para a criatividade
quais motivos elas poderiam estar assim? e a imaginação, aspectos
fundamentais para traba-
4 Você já brincou de algo que envolvia ficar lharmos nos anos iniciais
em fila? do Ensino Fundamental 1.
Respostas esperadas:
1. Resposta pessoal. Peça
aos alunos que observem
toda a ilustração e descre-
vam-na cena a cena.
2. 5; 4.
3. Resposta pessoal.
4. Resposta pessoal.

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Unidade B | Agrupando e contando 31

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PARA INÍCIO DE CONVERSA

Leia esta quadrinha com o(a) professor(a).

Sete e sete são catorze


Com mais sete vinte e um
Tenho sete namorados
Mas não gosto de nenhum.
(Quadrinha popular)

1 Que números aparecem na quadrinha?


Sete, catorze e vinte e um.

2 Qual é a diferença numérica entre 7 e 14? E entre 14 e 21?


De um número para o outro são adicionadas 7 unidades. Verifique se os

alunos percebem a regularidade da sequência 7, 14, 21.

3 Pense nos números citados na quadrinha. Depois, escreva os três próximos


números da sequência seguindo o mesmo padrão.

7 14 21

28 35 42

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32 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

4 Pinte, neste calendário, os números citados na quadrinha. O objetivo destas questões


é levar os alunos a perce-
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
berem que os números da
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
sequência aumentam de
15 16 17 18 19 20 21 7 em 7 unidades. Se isso
22 23 24 25 26 27 28 não ocorrer, conduza-os a
29 30 31 perceberem essa relação
por meio de uma discus-
A) Você reparou que há um padrão de repetição nos números pintados?
Explique-o com suas palavras. são complementar.
Resposta esperada: sim. Todos os números correspondem ao mes-
mo dia da semana: sábado.
B) Quantos dias tem uma semana?
7.

C) Observe os dias que caem na terça-feira. Escreva-os em ordem crescente.


3, 10, 17, 24, 31

D) No item anterior você deveria escrever cinco números. Após corrigir,


verifique qual é a diferença numérica entre dois números seguidos
dessa sequência.
7 unidades.

E) É correto afirmar que os números na resposta do item C formam uma


sequência numérica?
Sim.

5 Pense em objetos e situações que representam sequências numéricas ou


que podem ser representados por elas. Escolha uma das coisas em que
você pensou e desenhe-a.

Sugestão de resposta: relógio, endereço, alunos em salas de aula


na escola etc.

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Orientação didática

Valorize os momentos
de oralidade, permitindo SIGA EM FRENTE...
aos alunos exporem seus
comentários e vivências.
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
Organize e conduza uma Glossário
roda de conversa, de forma As sequências numéricas são usadas de várias
formas no cotidiano. Os ovos, por exemplo, Sequência numérica:
que todos possam contar costumam ser vendidos em caixas com 6, 10 ou são números que seguem
suas experiências e, assim, 12 unidades. Assim, podemos contá-los de 6 em uma regra de formação e, por
conhecer uns aos outros. 6, de 10 em 10 ou de 12 em 12. isso, são apresentados em
Essa é uma estratégia im- certa ordem.
Imagine que você está no supermercado para
portante para desenvolver comprar ovos e eles são vendidos em caixas com
a sociabilidade. 6 unidades. Se você levar uma caixa, vai ter 6 ovos; se levar 2 caixas, vai
ter 12 ovos; se levar 3 caixas, vai ter 18 ovos, e assim por diante.
Agora, sente-se com um(a) colega para resolver estas atividades.

1 A família de Luana viajou para a praia. Durante o caminho, ela observou


placas que indicavam o ponto da estrada onde eles estavam.
120 130
metros metros

140
metros
160 150
metros metros

170 180
metros metros

210 190
metros 200
metros metros

Complete as placas do desenho com os números que faltam, seguindo o


padrão que se pode observar.

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Orientação didática

2 Descubra a relação entre imagens e números e complete cada sequência. Nas sequências da ativi-
dade 2, os alunos devem
associar a quantidade de
objetos com numerais. As
ideias implícitas são de
quantidades ou medidas
20 40 60 80 100
(como gramas ou quilo-
gramas), embora não se
evidencie isto. O objetivo
é descobrir um padrão nu-
mérico associado a algu-
ma quantidade ilustrada.

60 70 80 90 100 110

25 50 75 100 125 150

134 140 146 152 158 164

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Orientação didática

Na atividade 3, oriente os 3 Complete este quadro de números. Depois, faça o que se pede.
alunos no preenchimen-
341 342 343 344 345 346 347 348 349 350
to da sequência. Antes 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360
de preencher o quadro, 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370
demonstre a ideia com 371 372 373 374 375 376 377 378 379 380
exemplos práticos: peça 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390
que formem grupos de 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400
dois ou cinco e então
A) Pinte a célula correspondente ao número 342. A partir dela, conte de dois
conte os alunos da sala de em dois e pinte todos os números encontrados até o fim do quadro.
dois em dois ou de cinco
em cinco. B) Observe os números pintados. Repare que eles têm algo em comum, que
Completar quadros de há um padrão de repetição nessa sequência numérica. Converse sobre isso
com o(a) professor(a) e com os colegas, registrando suas conclusões.
números auxilia na obser-
vação de regularidades O número 375 vem
Os números terminam em 0, 2, 4, imediatamente após o
(padrões que se repetem), 6 ou 8.
número 374. Já o número
na escrita dos números 390 vem imediatamente
e na compreensão do antes do número 391.
sistema de numeração
decimal. Converse com os RACIOCÍNIO E AÇÃO
alunos sobre os números
encontrados e sobre as
regularidades que pode- SEQUÊNCIAS DE FIGURAS
mos perceber ao contar Além dos números, podemos usar figuras para formar sequências. Observe esta imagem:
de dois em dois. Ajude
a turma a perceber que
esses números são pares,
ou seja, que terminam em
Desenhe a quinta figura desta sequência:
0, 2, 4, 6 ou 8.

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Orientação didática

SOMOS VIZINHOS! Antecessores e sucessores


são elementos matemáti-
1 Leia o diálogo entre Vitor e Catarina. Depois, reúna-se com um(a) colega cos que envolvem concei-
para pensar nas perguntas de Catarina, e responda ao que se pede.
tos como inclusão, compa-
Antecessor(a) significa aquele(a) que vem antes de algo. ração e sequenciamento.
Sucessor(a) é o(a) que vem depois de algo. Observe estes exemplos: Quando dois números são
Antes do número 10 vem o 9, então o 9 é o antecessor do 10. relacionados, é necessário
Depois do 10 vem o 11, então o 11 é o sucessor do 10.
fazer a comparação de
grandezas, pois é isso que
determina que um núme-
Se antecessor(a) é o(a) que vem antes
e sucessor(a) é o(a) que vem depois, o 8 ro está incluso dentro do
é um dos antecessores de 10? E o 12 é outro, de acordo com sua
um dos sucessores de 10? hierarquia. É importante
que conceitos como este
A) Como vocês responderiam para Catarina?
sejam desenvolvidos e
Resposta pessoal. É esperado que, de acordo com a fala de Vitor,
pode-se considerar antecessor qualquer número que venha antes do reforçados oralmente.
número dado, o contrário ocorrendo com o sucessor. Logo, a respos- Sobre o item B da
ta seria "sim" para as perguntas de Catarina.
atividade 1, apenas
B) Os números chamados de naturais formam uma sequência que se inicia como curiosidade, pode-se
em zero e aumenta de 1 em 1 unidade. Qual número natural não tem
comentar com os alunos
antecessor?
que em anos posteriores,
O zero.
poderão estudar outros
2 A partir das casinhas numeradas, preencha as casas vazias com o número conjuntos de números em
imediatamente anterior e imediatamente superior ao número dado. que o zero terá antecessor.
São os chamados números
A) C) inteiros.
23 24 25 189 190 191

B) D)
78 79 80 200 201 202

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Orientação didática

Na atividade 2, peça QUAL É A JOGADA?


a alguns alunos para
escreverem no quadro o
número escolhido e seus O NÚMERO SORTEADO É…
imediatos. Converse com
Escolha, nesta tabela, 25 números. Pinte a estrela em volta de cada
a turma sobre o que esses número escolhido.
números têm em comum.
Em seguida, escolha você 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260
um número, escreva-o no
quadro e peça que eles
261 262 263 264 265 266 267 268 269 270
digam qual vem imedia-
tamente antes e qual vem
imediatamente depois 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280
dele. Faça as intervenções
necessárias. 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290

291 292 293 294 295 296 297 298 299 300

O(A) professor(a) vai preparar um saquinho com papéis


numerados de 251 a 300. Em cada rodada, um(a) aluno(a) sorteia
um número e o lê em voz alta. Se o número sorteado estiver
pintado em sua cartela, marque-o com um X. Vence o(a) aluno(a)
que, ao final de uma quantidade predefinida de rodadas, marcar a
maior quantidade de números.

1 Quantos números você conseguiu marcar?

Resposta pessoal.

2 Escolha um dos números que você marcou. Escreva o número que vem
imediatamente antes dele e o número que vem imediatamente depois.

Resposta pessoal.

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Orientação didática

PAR OU ÍMPAR? Neste momento, reforce


Você conhece algum esporte em que as equipes são formadas por a importância da prática
dois jogadores? E algum em que as equipes tenham seis jogadores? de atividades físicas como
Vôlei de praia, tênis e voleibol são esportes que podem ter esses bom hábito para a saúde.
números de jogadores por equipe. Pode-se trabalhar em
O que esses números têm em comum? Reúna-se com interdisciplinaridade com
um(a) colega e responda às atividades a seguir. Educação Física
1 Escolha um esporte que seja disputado por duas equipes e Ciências. Na ativida-
e escreva quantos atletas cada equipe tem em jogo. de 3, oriente os alunos a
Resposta pessoal.
pensarem também sobre
duas equipes de 1, 2, 3, 4,
Atitude 6, 7, 9 ou 10 participantes
cada. Para essa atividade,
Para praticar um esporte, é possível usar os números
2 Sobre a sua escolha no item anterior, se juntarmos os é necessário respeitar os em tabela para a visualiza-
jogadores das duas equipes, quantos jogadores teremos? adversários e jogar sem
prejudicar os outros ou violar ção desse padrão.
as regras. É o chamado fair
Resposta pessoal. play, que significa jogo justo
em inglês.

3 Leia com atenção e complete cada frase seguinte, respondendo também à pergunta realizada.
Em um esporte em que cada um dos dois times tem 5 jogadores, temos 10
jogadores no total.
Se cada equipe tiver 8 jogadores, os dois times juntos vão ter 16 jogadores. O que
podemos concluir sobre o número de jogadores de dois times juntos?
Resposta esperada: será sempre um número par, múltiplo de 2, com final 0, 2, 4, 6 ou 8.

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Orientação didática

Na atividade 4, solicite
Os números pares formam uma sequência que começa
aos alunos que contor- em zero e aumenta de 2 em 2 unidades. De zero a 9,
nem os elementos dois a temos a seguinte formação de números pares:
dois, para responderem
às questões da atividade. 0 0+2=2 2+2=4 4+2=6 6+2=8
Em seguida, auxilie-os no
preenchimento do quadro.
Reúna-se com um(a) colega para resolver as atividades a seguir.
4 Circule os elementos em grupos de dois. Você formará pares. Depois,
preencha o quadro com as quantidades dadas.

Quantidade Quantidade de Quantidade total


de pares objetos nos pares de objetos

1 2 3

4 8 8

5 10 11

3 6 6

1 2 2

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Orientação didática

5 Responda de acordo com as imagens da atividade 4: Caso os alunos apresentem


dificuldade em entender
A) Quais elementos não é possível organizar em pares sem sobra? o motivo das adições no
Os tênis e as meias. caso dos números ímpares,
explique para eles que é
B) Os elementos citados no item anterior apresentavam quantas unidades possível pensar que eles
em cada grupo?
são todos os pares acresci-
3 tênis e 11 meias.
dos de uma unidade. Outra
maneira de pensar para
Os números que representam elementos sem par são
chamados ímpares.. São aqueles que, quando agrupados encontrar os ímpares é,
de dois em dois, ficam com um elemento sobrando. a partir do 1, contar de 2
Assim, os números ímpares de 0 a 9 são: em 2:
1; 1 + 2 = 3; 3 + 2 = 5;
0+1=1 2+1=3 4+1=5 6+1=7 8+1=9 5 + 2 = 7, e assim
por diante.
Na atividade 6, é possível
6 Observe os números que o professor de Cláudia escreveu no quadro. que os alunos tentem divi-
dir os números em grupos
4 17 46 71 98 110 de 2 para descobrir núme-
ros pares e ímpares. Se isso
119 193 23 67 52 95 acontecer, incentive-os a
utilizar o material dourado
59 48 27 8 65 12
ou outro material concreto
disponível, como palitos.
A) No quadro anterior, circule todos os números pares e faça um X nos
Anteriormente, eles discu-
números ímpares.
tiram entre si que números
B) Como você identificou os números ímpares? pares terminam em 0, 2,
Resposta esperada: todos os números ímpares terminam em 1, 3, 5, 7 ou 9. 4, 6 ou 8. Faça-os refletir
sobre como terminam os
C) Como você identificou os números pares? ímpares: em 1, 3, 5, 7 ou
Resposta esperada: todos os números pares terminam em 0, 2, 4, 6 ou 8. 9 e mostre como essas
regras podem facilitar a
identificação de números
Unidade B | Agrupando e contando 25 pares e ímpares.

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Orientação didática

Ajude na elaboração da Reúna-se com um(a) colega para resolver as atividades


tabela e, em seguida, faça a seguir.
perguntas como: “Qual é 7 O(A) carteiro(a) é o(a) responsável por entregar correspondências em casas,
o menor número ímpar prédios, empresas, condomínios etc. Para organizar o trabalho, ele(a) separa
da tabela? E o menor essas correspondências de acordo com a numeração dos edifícios nas ruas,
número par?”. Você tam- que geralmente funciona assim: pares de um lado da rua e ímpares do outro.
bém pode pedir que eles
coloquem esses números A) Nosso carteiro quer entregar a correspondência de hoje primeiro nas
casas de número ímpar. Ajude-o a separar as cartas que ele deve
em ordem crescente.
entregar primeiro. Pinte essas cartas.
É possível que alguns
números sejam dados na
ordem das unidades de Rua do
dos Rua do
dos
ás, 21 x
Sabiiás,
Sabi Sabiiás,
Sabi ás, 50
milhar (ou até dezenas de
milhar). Aproveite para
perguntar ao aluno que o Rua do
dos Rua do
dos
citar se compreende sua Sabiiás,
Sabi ás, 28 Sabiiás,
Sabi ás, 42
leitura e escrita. Faça a
relação com a leitura e
escrita do ano de aplica- Rua do
dos Rua dos
Sabiiás,
Sabi ás, 33 x Sabiás, 79 x
ção da atividade. Mostre
que a distinção entre par
e ímpar continua ocor- Rua do
dos Rua do
dos
rendo da mesma forma, Sabiiás,
Sabi ás, 17 x Sabiiás,
Sabi ás, 1 x

isto é, pela observação do


algarismo das unidades. Rua do
dos Rua do
dos Rua do
dos
Sabiiás,
Sabi ás, 65 x Sabiiás,
Sabi ás, 24 Sabiiás,
Sabi ás, 37 x

B) A sua residência é identificada por um número par ou ímpar?


Resposta pessoal.

C) Monte, em seu caderno, uma tabela com o número da residência de


todos os seus colegas. Depois, conte quantas ficam em números pares
e quantas ficam em números ímpares.

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RACIOCÍNIO E AÇÃO

QUIZ! RESPONDA RÁPIDO!

1 Que número é maior: 269 ou 279? 279

2 Qual desses números é par: 138 ou 225? 138

3 Qual é o antecessor do número 12? 11

4 Qual é o sucessor do número 1? 2

5 Que número é menor: 357 ou 375? 357

6 Que número que falta na sequência? 127, 137, ___, 157, 167. 147

7 Que número que está entre 199 e 201? 200

8 O professor de Júlio levou 21 caixas de massa de modelar para um trabalho em equipe na


sala de aula, e quer distribuir 3 caixas para cada equipe. Contorne as caixas em grupos
de 3 para descobrir quantas equipes o professor quer formar.

Ele quer formar 7 equipes.

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Orientação didática

Antes de iniciar a ativi- 9 Ainda com relação ao que foi comentado na atividade anterior, para esse trabalho, o
dade 10, converse com professor também levou 15 tubos de cola. Cada equipe deve receber 2 tubos. Contorne-
os alunos sobre a reta nu- -os, para ajudar o professor, em grupos de 2. Há tubos suficientes para todas as equipes?
mérica e sua organização. Como ficou a distribuição?
Mostre que ela é orientada
para a direita, na ordem
crescente dos números.
Na atividade 11, além
das sugestões dadas, é
possível que os alunos
respondam que as corti-
nas estão em pares e que
o travesseiro, o abajur, a
Sim, há tubos suficientes. Depois de formados os sete pares, sobrou um tubo de cola.
cômoda e as almofadas
estão em quantidade
10 Observe esta reta numérica. Complete-a com os números que faltam.
ímpar.
35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

11 Ajude Isabel a organizar seu quarto. Reúna


os objetos em pares e conte as unidades
que sobraram de cada um. Feito isso,
responda ao que se pede.

A) Cite objetos que possam ser organizados


em pares.
Sugestão de resposta: Sandálias, sapa-

tos, chinelos, livros e meias.

B) Cite objetos que não possam ser organi-


zados em pares.
Sugestão de resposta: Cachecol, um
livro e um pé de patins.
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Orientação didática

HORA DE ORGANIZAR Faça a correção da


atividade 2, verificando
se o padrão da sequência
1 Complete o quadro para organizar o que você aprendeu foi descrito corretamente.
neste capítulo.

Sequências Antecessor e
Par ou ímpar
numéricas sucessor

Dê um exemplo
de uma sequência Os números pares
numérica que Antecessor(a) terminam em
você aprendeu: é o que vem 0, 2, 4, 6 ou 8.
Resposta pessoal. antes
de algo.

Os números ímpa-
Sucessor(a) res terminam em:
é o que vem 1, 3, 5, 7 ou 9.
depois
de algo.

2 Escreva uma sequência numérica qualquer, feita com 6


números, começando pelo número 225.

Resposta pessoal.

3 Qual é o padrão da sequência que você criou na atividade anterior?


Resposta pessoal.

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4 Dos números da sequência que você criou na página anterior,
quais são pares e quais são ímpares? Escreva-os no quadro.

Números pares Números ímpares


Resposta pessoal. Resposta pessoal.

5 Observe estas figurinhas.

50 26 38
17 22
A) Escreva seus números em ordem decrescente.
50, 38, 26, 22, 17

B) Escreva o antecessor e o sucessor de cada um desses números.

Antecessor Número Sucessor


49 50 51
25 26 27
37 38 39
16 17 18
21 22 23

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46 Matemática | 2o Ano • 2

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UM PASSO A MAIS

1 Complete estas sequências de números.

A) 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

B) 105 115 125 135 145 155 165 175 185 195

C) 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29

D) 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150

2 Na festa de aniversário de Eva, havia uma bandeja com beijinhos e


brigadeiros, que é mostrada na ilustração seguinte.
Beijinho

Brigadeiro

A) Quantos beijinhos havia nessa bandeja? Quantos brigadeiros?


8 beijinhos e 7 brigadeiros.

B) Os brigadeiros estavam em quantidade par ou ímpar?


Ímpar.

3 Descubra o número natural.


A) Sou o sucessor de 15. 16

B) Sou o antecessor de 19. 18

C) Sou maior do que 18 e menor do que 20. 19

D) Estou entre 16 e 18. 17

E) Sou menor do que 15 e tenho dois algarismos iguais. 11

Unidade B | Agrupando e contando 31

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Unidade B | Agrupando e contando 47

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4 Observe esta imagem de pessoas vestidas para o carnaval em Portugal.

DASYTNIKI/SHUTTERSTOCK
Reúna-se com um(a) colega para responder às questões.
A) O carnaval é uma data festiva tanto no Brasil quanto em
Portugal. O que as pessoas retratadas estão fazendo? Por
que elas estão vestidas dessa maneira? Resposta pessoal.

B) Quantos violoncelos é possível identificar?


5 violoncelos.

C) A quantidade de violoncelos na imagem é par ou ímpar?


Ímpar.

32 Matemática | 2o Ano • 2

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48 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

PARA IR ALÉM
Na atividade 5, a escrita
em ordem crescente dos
números dados pode auxi-
5) Quantos números pares, entre unidades, dezenas e centenas,
liar os alunos a organizar o
podemos escrever com os algarismos 2, 1 e 4, sem repeti-los?
pensamento e, portanto, a
Dez números pares: 2, 4, 12, 14, 24, 42, 124, 142, 214, 412. encontrar a solução desta
situação-problema.

6) Circule, de cada par apresentado nas duas colunas da direita, a dezena


mais próxima do número apresentado na coluna da esquerda.

23 20 30

37 30 40

44 40 50

31 30 40

18 10 20

26 20 30

12 10 20

48 40 50

27 20 30

Unidade B | Agrupando e contando 33

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Unidade B | Agrupando e contando 49

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LO
TU

2
Í
CAP
Números, quantidades
e agrupamentos

34

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50 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

O objetivo da seção
Vasculhando ideias é
introduzir a noção de con-
tagem e de agrupamento
de acordo com uma regra
específica – neste caso, a
cor dos dinossauros. Deixe
os alunos se sentarem em
duplas para responderem
às questões e depois peça
que compartilhem suas
respostas com a turma.
Respostas esperadas:
1. 6 dinossauros.
2. 3 dinossauros.
3. Resposta pessoal.
4. Resposta pessoal.

VASCULHANDO IDEIAS

1 Quantos dinossauros verdes há nesta imagem?

2 Há quantos dinossauros verdes a mais que os


dinossauros marrons?

3 Quantos livros você consegue ver nesse quarto?

4 Você coleciona algum tipo de objeto?

35

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Unidade B | Agrupando e contando 51

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PARA INÍCIO DE CONVERSA

Como os dinossauros uma gigantesca nuvem de poeira


desapareceram? impediu a passagem da luz do
Os dinossauros viveram na Terra Sol, mergulhando a Terra numa
por cerca de 170 milhões de noite que durou de dois a três
anos e desapareceram há cerca anos, no mínimo, tornando
de 65 milhões de anos, quando difícil a sobrevivência dos seres
quase metade de todos os seres vivos. Inicialmente morreram
vivos do planeta desapareceu as plantas, depois os animais
completamente. Não se sabe herbívoros, seguidos dos animais
ao certo qual foi a causa dessa carnívoros. Provavelmente
extinção. O mais provável é que restaram apenas os animais
um grande asteroide tenha se menores, que precisavam de
chocado com a Terra e destruído menos comida para viver.
boa parte dos seres vivos com Disponível em: <http://www.klickeducacao.com.br/
bcoresp/bcorespmostra/0,5991,ROT-4410-h,00.html>.
o seu impacto. Com a explosão, Acesso em: nov. 2016.

36 Matemática | 2o Ano • 2

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52 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

Muitas crianças têm um passatempo preferido. André Por meio destas ativida-
adora pesquisar sobre dinossauros em livros e revistas. des, reforçamos o estudo
da adição com reagrupa-
Eu li em um livro que os mento na centena. Pro-
dinossauros eram muito ponha o uso do material
comilões... o tiranossauro
podia comer 120 quilos de dourado para reconstruir
alimento em um dia! os problemas propostos.

Um tiranossauro comeu 53 quilos de alimento e depois


mais 71 quilos. É preciso fazer uma soma para descobrir
quanto ele comeu no total.

71 + 53

Observe a representação dessa soma com o material dourado.

+ =

Agora, observe a representação matemática.

71
+
53
124

Unidade B | Agrupando e contando 37

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Unidade B | Agrupando e contando 53

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Orientação didática

Algumas das soluções de


atividades deste livro são SIGA EM FRENTE...
realizadas por meio do
algoritmo tradicional, o
ADIÇÃO
que não significa que ou- Glossário
tras formas de raciocínio Reúna-se com um(a) colega para resolver
as questões a seguir. Se quiserem, usem o
devam ser reprimidas – Maiassauro: dinossauro
material dourado ou desenhem no caderno.
outros métodos de resolu- herbívoro cuja mãe fazia os
ninhos em locais altos, para
ção têm tanto valor quan- 1 Se um dinossauro pesa 54 toneladas e outro pesa 83 proteger seus filhotes dos
to o tradicional. Durante toneladas, quanto eles pesam juntos? predadores.
a correção das atividades,
o ideal é você perguntar 54
aos alunos quais foram + 83
137
suas ideias. Dessa forma, Juntos eles pesam 137 toneladas.
você poderá compartilhar
2 Um arqueólogo encontrou, no

ISTOCK/BETH SKWARECKI
e discutir com o restante
da turma as boas ideias e sítio arqueológico Vale dos
Dinossauros, 37 pedacinhos de
os erros recorrentes, além
ossos em uma escavação e 48
de ajudar os alunos que em outra.
tiverem dúvidas.
Quantos pedaços de ossos ele
Esqueleto de Tyrannosaurus rex, no Museu de História
encontrou ao todo? Natural da cidade de Nova York, nos Estados Unidos.

1
37
+ 48
85
O arqueólogo encontrou, ao todo, 85 pedaços de ossos na escavação.

3 Se um maiassauro botasse 68 ovos em um ano e 45 no outro, quantos ovos teria botado


nesses dois anos?

1
45
+ 68
113
Ele teria botado 113 ovos nesses dois anos.

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54 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

4 Para terem uma ideia de como teria sido o começo do mundo, muitos Na atividade 4, o mais
turistas do mundo inteiro visitam Galápagos, arquipélago no Oceano importante não é os alu-
Pacífico, onde há grande variedade de animais. nos acertarem o número
A seguir são indicados os números de turistas que visitaram Galápagos exato, mas chegarem, por
em três meses específicos. Primeiro, faça estimativas para responder os estimativa, à soma mais
três primeiros itens. Depois, faça o que se pede no item D. próxima possível do valor
real. Essa prática exercita
ISTOCK/PAULA JONES

Setembro: o raciocínio e estimula o


54 turistas. cálculo mental.

Dezembro:
42 turistas.

Março:
68 turistas.

Iguana marinha, nas Ilhas Galápagos.

A) Quais são os dois meses que, juntos, somam 110 turistas?


Março e dezembro.

B) Quais são os dois meses que, juntos, somam 96 turistas?


Setembro e dezembro.

C) Quais são os dois meses que, juntos, somam 122 turistas?


Março e setembro.

D) Agora, faça os cálculos para confirmar suas respostas.

A B C
68
1
54 54
1
+ 42 + 42 + 68
110 96 122

Unidade B | Agrupando e contando 39

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5 Com o auxílio do material dourado, realize estes cálculos.

A) C D U B) C D U C) C D U
9 1 8 0 7 4
+ + +
2 4 6 2 7 3
1 1 5 1 4 2 1 4 7

6 Observe as sequências e complete-as com os números que faltam, e responda ao que


se pede.

A) 10 20 20
30 40 20
50 60 70 20
80 20
90

O que há de comum entre esses números?


Respostas esperadas: todos terminam em 0; o algarismo das dezenas está aumentando

de 1 em 1; os números estão crescendo de 10 em 10.

B) 100 200 20
300 400

E entre esses? O que há de comum?


Respostas esperadas: todos terminam com dois zeros; o algarismo das centenas

está aumentando de 1 em 1; os números estão crescendo de 100 em 100.

7 Resolva o problema das maçãs.

Se em uma cabem 10 e se em uma cabem

10 , quantas cabem em uma ? 100 20


maçãs.

Se eu quiser guardar 300 , preciso de quantas ? 20


3 caixas.

40 Matemática | 2o Ano • 2

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56 Matemática | 2o Ano • 2

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8 Leia estes numerais e escreva-os por extenso.

A) 103

Cento e três.

B) 160

Cento e sessenta.

C) 124

Cento e vinte e quatro.

D) 59

Cinquenta e nove.

E) 178

Cento e setenta e oito.

Unidade B | Agrupando e contando 41

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Unidade B | Agrupando e contando 57

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Orientação didática

Depois de os alunos 9 Patrícia e seu pai estavam olhando um álbum de fotos da família.
resolverem a atividade 9, O álbum tinha 16 fotos colocadas e espaço para mais 36. Quantas fotos
converse com eles sobre é possível colocar nesse álbum?
fotografias antigas. Pergun-
te se eles já viram algumas
e quais são as diferenças
entre elas e as que tira-
mos hoje em dia. Peça, se
houver oportunidade, que
eles tragam um álbum de
casa, ou pelo menos uma
foto, para apresentar seus
familiares para os colegas.
Em seguida, permita que
eles expressem, por meio
de desenhos, quem são as D U
1
1 6
pessoas mais próximas. +
3 6
20 52 fotos.
É possível colocar
Valorize a diversidade 5 2
dos desenhos.
10 Você já viu muitas fotografias da sua família? Tem alguma de que gosta
mais? Reúna-se com um(a) colega e compartilhe suas experiências
com fotos. Depois, faça um desenho, imitando uma fotografia, em que
apareçam as pessoas de quem você mais gosta.

42 Matemática | 2o Ano • 2

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58 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

QUAL É A JOGADA?
A construção do sistema
de numeração decimal
pela humanidade foi longa
JOGO DA CONQUISTA e trabalhosa. Ele tem gran-
de complexidade e é exigir
NÚMERO DE PARTICIPANTES muito dos alunos que con-
Três sigam entendê-lo somente
MATERIAIS NECESSÁRIOS por meio da representação
ENCART
27 cartas do encarte 1
E simbólica dos números.

•1
pág
145
É necessário que utilizem
Cartelas numeradas de 50 a 99 do encarte 1
material de contagem (pa-
COMO JOGAR litos, pedrinhas, tampinhas,
1) Forme uma equipe com mais dois colegas. Vocês usarão apenas fichas, elásticos, caixinhas
um jogo de cartas. de vários tamanhos),
2) Recorte todas as cartas desse jogo, de maneira que cada um para poderem fazer seus
fique com 9 delas, além das cartelas numeradas. próprios agrupamentos
3) Posicionem o monte de cartelas numeradas virado para baixo, e identificar os diferentes
entre vocês. valores que um algarismo
4) Determinem a ordem de início do jogo por sorteio. pode ter, dependendo da
5) O(A) primeiro(a) jogador(a) deve virar uma das cartelas posição que ocupa dentro
numeradas e tentar formar, com as cartas que tem em mãos,
do número. O material
o número indicado
na cartela virada. Se dourado pode ser grande
conseguir, fica com a aliado, mas é importante
cartela; se não, passa que os alunos possam
a vez. O(A) próximo(a)
manuseá-lo e conhecê-lo a
jogador(a) pode escolher
entre a cartela virada fim de perceberem as rela-
pelo(a) adversário(a) ou ções que ele pode fazer.
virar a próxima cartela Neste jogo, além da carac-
do monte.
terística dos agrupamen-
6) Vence o jogo quem tos decimais, destacam-se
reunir o maior número
de cartelas numeradas. a composição e a decom-
posição numérica.

Unidade B | Agrupando e contando 43

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Unidade B | Agrupando e contando 59

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Orientação didática

O trabalho com estima- RACIOCÍNIO E AÇÃO


tivas numéricas é im-
portante, pois favorece
a flexibilidade de pensa- QUANTOS PALITINHOS?
mento, permitindo aos
É comum darmos palpites em relação a certas quantidades de
alunos fazerem abstrações elementos. Por vezes, nossos palpites se comprovam na realidade,
e usarem o conhecimen- na contagem exata dos elementos em questão. É muito legal
to adquirido em novas quando isso acontece.
situações. Fique atento Vamos brincar de adivinhar quantidades! Junte, com o(a)
aos palpites dos alunos professor(a) e os colegas, palitos de fósforo usados.
e valorize suas tentativas
para estimulá-los a usar
seus conhecimentos.
Para o jogo, use uma caixa
de aproximadamente 50
palitos por grupo. Utilize
apenas fósforos usados,
evitando, assim, o risco de
algum(a) aluno(a) acendê-
Reúna-se com dois colegas. Cada equipe receberá do(a)
-los em sala. Observe,
professor(a) um punhado de palitos.
pelas respostas dos alunos,
Cada integrante do grupo dará um palpite sobre a quantidade
se os palpites melhoram de palitos do monte. Nenhum(a) participante pode mexer nos
a cada jogada. Repita a palitos nessa fase do jogo.
atividade algumas vezes. Depois de cada um(a) dar sua estimativa, agrupem os palitos de
dez em dez e confiram o total do monte.
Repitam o jogo três vezes e anotem os dados nesta tabela.

Palpite Número exato


Primeira rodada Resposta pessoal.

Segunda rodada Resposta pessoal.

Terceira rodada Resposta pessoal.

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Orientação didática

SUBTRAÇÃO Em virtude das diferen-


Diego vai viajar de avião. Ele precisa ter certeza de que sua mala não tes ideias que a subtra-
ultrapassará o limite de peso de 23 quilos por pessoa. Diego decidiu ção apresenta, ela pode
pesar sua mala de uma forma diferente: subindo na balança duas vezes. apresentar-se um pouco
Observe:
complexa para alguns alu-
Na primeira vez, ele subiu Na segunda vez, ele subiu junto nos. A própria linguagem
sozinho e viu 35 quilogramas. com a mala e viu 47 quilogramas. apresentada em uma sub-
tração exige pensamentos
mais elaborados: Qual é a
20 20
diferença? Quantas figuras
tem a mais? A “diferen-
ça” pode ser comparada
concretamente, como a
diferença de cores entre
duas roupas, por exemplo.
A expressão “a mais”, por
Depois disso, Diego calculou o peso da mala fazendo uma sua vez, pode indicar, para
subtração. O valor da segunda pesagem corresponde ao peso de
Diego mais o peso da mala. Logo, se tirarmos o peso de Diego do
alguns alunos, uma soma.
valor da segunda pesagem, descobriremos o peso da mala. Fique atento(a) aos ques-
tionamentos que farão a
respeito da maneira como
Peso da mala = valor da Diego descobriu o peso de sua
segunda pesagem – valor da mala. A mala está dentro do limite a subtração é representa-
primeira pesagem. de peso estabelecido? Lembre-se: da. Além disso, a subtra-
Peso da mala = 47 – 35 o limite é de 23 quilos. ção pode ser um pouco
mais difícil, mesmo com o
D U Sim, a mala está dentro do limite de material dourado, cujo uso
4 7 23 quilos. é diferente para a resolu-

3 5 ção desta operação.
1 2

A subtração é uma operação que pode ser utilizada para


descobrir o valor de uma quantidade retirada de outra.

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Reúna-se com um(a) colega para resolver as atividades a seguir. Aproveite a
oportunidade para tirar as suas dúvidas e para ajudar seu (sua) colega com as
dúvidas dele(a) também.

1 Resolva estas subtrações.

D U D U D U D U
3 7 6 9 8 6 2 8
− − − −
1 2 4 1 3 6 7
2 5 2 8 5 0 2 1

2 Resolva, no caderno, os cálculos a seguir. Depois, contorne resultados


iguais com cores iguais.

123 + 15 = 138 43 – 11 = 32 187 – 85 = 102

16 + 16 = 32 15 + 12 = 27 148 – 10 = 138

3 Em uma sala de cinema com capacidade


para 197 pessoas, 155 poltronas ficaram
vagas em uma determinada sessão. Matilda
Quantas pessoas assistiram ao filme Direção: Danny DeVito
dessa sessão? EUA, 1996, 98 min
Matilda é uma menina muito inteligente. Ela
aprendeu sozinha a maior parte das coisas que
C D U sabe, estudando em livros. Além de ter muito
1 9 7 talento para a Matemática, ela adora descobrir
− coisas novas. Um dia, porém, Matilda descobriu
1 5 5
4 2 que tinha poderes paranormais. Seus pais,
contudo, não deram atenção e a mandaram para
42 pessoas assistiram uma escola com uma diretora muito rígida e cruel.
a essa sessão. Somente Honey, sua professora, consegue entender
sua inteligência e vontade de aprender. Honey é
sua amiga e vai ajudá-la.

46 Matemática | 2o Ano • 2

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62 Matemática | 2o Ano • 2

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4 Em uma turma de 2o ano, todos os alunos têm 6 ou 7 anos. Se essa turma
tem 36 alunos e 14 deles têm 6 anos, quantos alunos têm 7 anos?

D U
3 6
− São 22 os alunos com 7 anos.
1 4
2 2

5 Marlon está lendo um livro de 198 páginas. Ele já leu 127 páginas.
Quantas páginas faltam para ele terminar a leitura?

C D U
1 9 8
− Faltam 71 páginas para que Marlon
1 2 7 termine a leitura.
7 1

6 Você gosta de ler? Qual foi o último livro que você leu? Faça uma ilustração
de alguma passagem da história e depois apresente-a para a turma,
enquanto fala sobre o livro.

Unidade B | Agrupando e contando 47

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HORA DE ORGANIZAR

1 Observe este diagrama e complete-o com os números que faltam.

10
1 dezena
corresponde a unidades

100
1 centena
corresponde a unidades

Logo, podemos dizer que:

10
1 centena
corresponde a dezenas

2 A mãe de Marcos está organizando a festa de aniversário dele.


Esta semana, ela foi a uma loja e comprou 63 lembrancinhas.
Na semana passada, ela já havia comprado 49 lembrancinhas.
Quantas lembrancinhas a mãe de Marcos já comprou para o
aniversário dele?

C D U
6
1
3
+ 4 9
A mãe de Marcos já comprou
112 lembrancinhas.
1 1 2

48 Matemática | 2o Ano • 2

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64 Matemática | 2o Ano • 2

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3 Invente uma situação que possa ser resolvida pela operação a
seguir. Depois, faça uma ilustração para ajudar a entender e a
solucionar o problema.

D U
9 4

3 2
6 2

Escreva aqui a situação criada:


Resposta pessoal.

Faça aqui a ilustração: Resposta pessoal.

Troque de livro com um(a) colega. Peça a ele(a) que tente resolver
a situação que você elaborou, enquanto você tenta resolver a
situação elaborada por ele(a). Quando terminarem, destroquem
seus livros e descubram se acertaram.
Resolva aqui a situação elaborada por seu (sua) colega:

Resposta pessoal.

Unidade B | Agrupando e contando 49

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UM PASSO A MAIS

1 Em um jogo de videogame, Carlos fez 185 pontos na primeira partida e


104 na segunda. Luísa fez 75 na primeira e 137 na segunda. Quantos
pontos cada um(a) fez? Quem fez mais pontos no total das duas partidas?

Carlos: Luísa:
C D U C D U
1 8 5 7
1
5
+ +
1 0 4 1
1
3 7
2 8 9 2 1 2

Carlos fez 289 pontos e Luísa fez 212; portanto, Carlos fez mais pontos.

2 Juliana foi ao mercado com sua mãe. O valor da compra foi de 124
reais. Sua mãe deu 130 reais para pagar a compra. Quanto ela deveria
receber de troco?

C D U
1 32 0
1
− A mãe de Juliana deveria receber R$ 6,00 de troco.
1 2 4
0 0 6

3 Bernardo coleciona papéis de carta. Ele organizou sua coleção em três


pastas. Na primeira estão 28 papéis, na segunda estão 94, e na terceira,
19. Quantos papéis de carta Bernardo tem no total?

C D U
2
2
8
+ Bernardo tem 141 papéis de carta no total.
9 4
1 9
1 4 1

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Orientação didática

Na atividade 4, item B,
4 Observe as tabelas a seguir. Ajude Francisco e Tobias a completá-las. oriente os alunos a subtrair
A)
os números que estão na
+ 50 10 30 40 20
coluna dos números que
12 62 22 42 52 32
56 106 66 86 96 76
estão na linhas, para que
115 165 125 145 155 135 não haja um minuendo
menor que o subtraendo.
B) – 40 82 97 100
20 20 62 77 80
40 0 42 57 60
30 10 52 67 70

5 Uma loja de brinquedos tem 126 bonecas, 180 carrinhos e 190


jogos, entre outros itens. Durante uma promoção, foram vendidas
87 bonecas, 98 carrinhos e 135 jogos. Quantos brinquedos de cada
item sobraram na loja?

Bonecas
C D U
1 2 6

8 7
0 3 9

Carrinhos
C D U
1 8 0

9 8
0 8 2

Jogos
C D U
1 9 0

1 3 5
0 5 5

Sobraram 39 bonecas, 82 carrinhos e 55 jogos.

Unidade B | Agrupando e contando 51

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Unidade B | Agrupando e contando 67

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6 Tiago resolveu contar os livros e as revistas que o avô tem na estante. Uma
prateleira tem 45 livros e 58 revistas, a outra tem 87 livros e 17 revistas.

A) Calcule quantos livros e revistas o avô de Tiago tem.

Livros: Revistas:
C D U C D U
4 5 5 8
+ +
8 7 1 7
1 3 2 7 5

O avô de Tiago tem 132 livros e 75 revistas.

B) Somando tudo, quantos livros e revistas existem na estante?

C D U
1 3 2
+ O avô de Tiago tem 207 itens, no total.
7 5
2 0 7

C) Você também coleciona livros, revistas ou outra coisa? Escreva o


nome de seus livros, revistas ou itens preferidos.

Resposta pessoal.

52 Matemática | 2o Ano • 2

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68 Matemática | 2o Ano • 2

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PARA IR ALÉM

7 Catarina, sabendo que Júlio é muito esperto, propôs um desafio para ele.
Leia o desafio de Catarina.

Júlio, complete corretamente esta operação.

128 − 22 = 106.

Siga o raciocínio usado por Júlio indicado a seguir, e tente completar


corretamente os quadrinhos em branco, inclusive no desafio.

106 128 – 22 = 106

128 128 = 106 + 22


22
22 = 128 – 106

Agora descubra os números desconhecidos.

A) 127 – 40 = 87

B) 118 – 108 = 10

C) 185 – 39 = 146

D) 189 – 148 = 41

Unidade B | Agrupando e contando 53

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Unidade B | Agrupando e contando 69

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LO
TU

3
Í
CAP
Comparar e medir

54

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70 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

O objetivo deste capítulo


é introduzir a análise e a
VASCULHANDO IDEIAS comparação de medidas e
unidades de medidas. Pri-
meiro, levantamos a história
1 Na cena, as pessoas acreditam que a geladeira dos sistemas de medidas. A
não passará pelo espaço da porta. Você já maioria deles usa como uni-
passou por situação semelhante? dade de medida partes do
corpo, o instrumento mais
2 Como é possível saber se um objeto passa por fácil de se utilizar durante
um espaço antes de tentar transportá-lo? muito tempo. É importan-
3 Você já mediu alguma coisa? te levantar a discussão a
respeito da falta de precisão
de muitos desses sistemas
e esclarecer por que hoje
adotamos outros sistemas
para fazer medições.
Respostas esperadas:
1. Respostas pessoais.
2. Resposta pessoal.
É preciso medir as
dimensões do objeto e as
do espaço em questão.
3. Resposta pessoal.

55

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Unidade B | Agrupando e contando 71

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Orientação didática

Neste momento, os alunos


não devem medir seus pés PARA INÍCIO DE CONVERSA
efetivamente, pois farão
isso posteriormente. Eles Em muitas situações, como a que mostramos na
devem verificar o número abertura do capítulo, é necessário medir objetos. Comprar
que consta na sola ou na sapatos é uma dessas situações. Observe esta tabela.
palmilha de seus calçados
e consultar o tamanho na Número
28 29 30 31 32 33 34 35 36 37
do sapato
tabela. Alguns talvez não
entendam o significado da Medida do pé
19,5 20 21 22 22,5 23 23,5 24 24,5 25
(em centímetros)
vírgula neste momento.
Caso isso aconteça, expli-
que apenas que 23,5, por 1 Qual é o número do seu sapato?
exemplo, significa que o Resposta pessoal.
sapato tem 23 centímetros
mais meio centímetro. Ex- 2 Quantos centímetros tem o seu pé?
plique também que as fôr- Resposta pessoal. Deve ser o valor da tabela abaixo do número do sa-
mas dos sapatos podem pato do(a) aluno(a).
ser diferentes para um 3 Na sua turma, quem tem a maior numeração de sapato?
mesmo número, e é por Resposta pessoal.
isso que nem sempre dois
pares de sapato diferentes, 4 Essa pessoa é a mais alta da sala?
apesar de terem o mesmo Resposta pessoal.
tamanho, servem de modo
igual em nossos pés. 5 E quem tem a menor numeração de sapato?
Resposta pessoal.

6 Essa pessoa é a mais baixa da sala?


Resposta pessoal.

7 Você acha que a altura da pessoa tem relação com o tamanho de seu pé?
Resposta pessoal.

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72 Matemática | 2o Ano • 2

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SIGA EM FRENTE...

A necessidade de medir é quase tão antiga quanto a de


contar. Quando os seres humanos criaram as primeiras
moradias e começaram a desenvolver a agricultura,
precisaram inventar meios para medir o tamanho dos objetos.

Essas paredes não têm o


mesmo tamanho!

Antigamente, as pessoas usavam o próprio corpo


para medir as coisas. Como não existiam instrumentos
específicos para essa tarefa, as pessoas mediam objetos
com pés, mãos, palmos, passos etc.

1 Em sua opinião, como os povos antigos mediam a distância de uma


cidade a outra?
Resposta pessoal.

Unidade B | Agrupando e contando 57

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Unidade B | Agrupando e contando 73

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Orientação didática

Para que haja diferença MEDIDAS SEM PADRÃO


nas medidas e para que a Observe Gisele medindo a carteira com a mão.
discussão fique rica, explo-
re com os alunos as partes
da medida: pouco mais
de dois palmos, quase
três palmos, meio palmo,
menos de um palmo, entre
um e dois palmos etc.

1 Quantos palmos de Gisele cabem no comprimento da carteira,


aproximadamente?
6 palmos.

2 Meça o comprimento aproximado de sua carteira da mesma forma.


Meça também o comprimento da mesa do(a) professor(a).

A) Registre os resultados na tabela a seguir. Registre também os


resultados de um(a) colega.
Nome Comprimento Comprimento da mesa
do aluno da carteira do(a) professor(a)

B) Compare as suas medidas com as de outros colegas também. Houve


diferença nos resultados?
Resposta pessoal.

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74 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

RACIOCÍNIO E AÇÃO
A intenção destas ativida-
des é proporcionar uma
conversa sobre a medida
da mão de pessoas dife-
MATERIAIS NECESSÁRIOS
rentes e sobre como esse
Canetinha
fato pode criar diferentes
Papel vegetal ou papel manteiga
medidas para objetos
INSTRUÇÕES iguais. Compare o tama-
1) Contorne sua mão, com canetinha, no nho da mão dos alunos
papel vegetal. Escreva seu nome na folha. com o tamanho da sua,
2) Coloque seu papel sobre o de um(a) colega, mostrando os valores que
de forma que as mãos fiquem alinhadas. você obtém medindo a
1 Os desenhos têm o mesmo tamanho? carteira de um(a) aluno(a)
e a sua mesa. Para que
Reposta esperada: não.
eles visualizem essas dife-
2 Agora, compare a sua mão com a de seu (sua) colega. Qual é maior? renças, desenhe o contor-
no de sua mão no papel
Resposta pessoal.
vegetal também.
3 Compartilhe os resultados da dupla com a turma.

4 Você percebeu que há um problema em medir objetos


utilizando nossas mãos como medida? Explique.
Resposta esperada: sim. Cada um(a) de nós tem um tamanho de palmo di-

ferente. Assim, as medidas podem ser diferentes de uma pessoa para outra.

Além disso, a mão não fica aberta sempre da mesma maneira.

3 Após comparar os tamanhos dos palmos, explique por que houve ou não houve diferença,
em comparação com seus colegas, nas medidas da atividade 2.
Depende das medidas obtidas pelos alunos. Caso não haja diferença das medidas, o
tamanho das mãos é parecido. Em caso negativo, existe alguma diferença no tamanho das
mãos ou então alguns alunos fecharam mais a mão do que os outros para fazer a medição.

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Orientação didática

Proponha aos alunos que A professora pediu que Sônia e Leandro medissem quantos
meçam a largura da sala passos existem de um lado ao outro da sala de aula. Observe-
-os na imagem.
com passos, primeiro sem
espaço e, depois, com es-
paço entre os pés. Antes
de eles medirem, per-
gunte o que acham que
vai acontecer: a medida
com pés juntos dará mais
passos que a medida com
pés separados? Depois,
peça para compararem
suas respostas, já saben-
do que os resultados são
diferentes em razão do
tamanho dos pés e dos
passos de cada um(a).
1 Quantos passos faltam para Leandro chegar ao outro lado da sala? Quantos
faltam para Sônia?
8 passos. 4 passos.

2 Quantos passos de Sônia tem a sala?


9 passos.

3 Quantos passos de Leandro tem a sala?


12 passos.

4 A sala é maior para Sônia do que para Leandro?


Não, a sala é do mesmo tamanho para as duas crianças.

5 Discuta a resposta anterior com seus colegas e registre suas ideias.


O passo da menina é maior que o passo do menino, mas isso não altera o
tamanho absoluto da sala.
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Orientação didática

MEDIDAS PADRONIZADAS No item A da atividade 1,


Mostramos que medidas feitas com mãos e pés podem cheque corretamente com
mudar, dependendo da pessoa que faz a medição. Isso
os alunos a quantidade
acontece porque não somos todos do mesmo tamanho.
Se todos usarmos, em vez de mãos e pés, medidas fixas de palitos necessária para
para medir as coisas, as medições serão mais precisas! medir as tiras coloridas. Na
tira vermelha, o total pode
Medir é verificar quantas vezes uma medida ser de aproximadamente
conhecida cabe em outra desconhecida.
3 palitos e meio; na verde,
VAMOS PADRONIZAR AS MEDIDAS? de cerca de 2 palitos; na
azul, de aproximadamente
1 Meça, usando palitos de fósforo pequenos, cada uma das tiras. 3 palitos.

A) Quantos palitos mede, aproximadamente, a tira

VERMELHA

VERDE

AZUL

B) Qual das tiras é a mais comprida? E qual é a mais curta?


A vermelha é a mais comprida e a verde é a mais curta.

C) Compartilhe com seus colegas as respostas dos itens anteriores. As


respostas foram parecidas?
Resposta esperada: sim.

D) Desenhe uma tira com o tamanho de três palitos.

Unidade B | Agrupando e contando 61

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Unidade B | Agrupando e contando 77

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Orientação didática

Leve para a sala de aula, COMO MEÇO COISAS PEQUENAS?


se possível, uma régua Coisas pequenas, como celulares, canetas, livros e insetos, entre
para cada aluno(a) e uma muitas outras, podem ser medidas em centímetros. Centímetro é uma
fita métrica para passar unidade de medida padrão para medir comprimentos.
por toda a sala, a fim
de que todos os alunos

30
1 centímetro

9
2
8
2
7
possam verificar como

2
6
2
5
2
4
2
funciona cada um destes

3
2
Observe alguns

2
2
21
20
instrumentos. instrumentos que usam

19
18
17
o centímetro como

16
15
14
referência para medir

13
12
11
coisas pequenas.

10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
A régua, por ser mais rígida, geralmente mede linhas retas, como
comprimentos, alturas e larguras.
A fita métrica é útil para medir coisas curvas, como o corpo humano,
por exemplo. Para a costura de roupas, ela é fundamental.
Observe como medir algumas coisas com uma régua.

0 1 2 3 0 1 2 0 1 2 3 4 5

3 cm 1 cm 5 cm

1 Quantos centímetros medem estas figuras? Registre os resultados.

2 Qual figura é mais comprida? A terceira.

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78 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

Podemos escrever a palavra centímetro Ajude os alunos na medi-


como cm. Saiba mais! ção dos lápis desta página.
3 Os lápis, quando novos, têm um determinado Certifique-se de que todos
As réguas costumam ter um espaço antes
tamanho. Conforme os apontamos, eles vão do 0. Esse espaço deve ser ignorado, entenderam que a medi-
ficando menores. Meça, com uma régua, o pois serve apenas como proteção. Você ção é facilitada quando
comprimento dos lápis a seguir. Coloque a ponta perceberá, com o uso, que é sempre mais
fácil medir a partir do zero, pois a leitura se inicia pelo zero. Neste
do lápis na marca do número 0 e verifique em da medida é automática. momento do estudo, peça
qual marca a outra extremidade fica.
que comecem sempre
pelo zero, indicando que
a leitura é imediata. Caso
cm contrário, deve-se calcular
uma diferença.
cm Os lápis têm, aproxima-
damente, os seguintes
comprimentos:
• azul: 6 cm;
• amarelo: 3 cm;
cm
• rosa: 5 cm;
cm
cm • verde: 2 cm;
• vermelho: 4 cm.

A) Qual é o lápis mais comprido?


O azul.

B) Qual é o mais curto?


O verde.

C) Qual é o comprimento do lápis mais grosso?


4 cm.

D) Qual é o comprimento do lápis mais fino?


5 cm.

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Unidade B | Agrupando e contando 79

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Orientação didática
ENCART
Oriente os alunos a guar- Meça agora partes do corpo humano usando uma fita E

•2
pág
darem suas fitas métricas, métrica! Para isso, recorte e monte a fita métrica do encarte 153
2, e siga o que se pede nas atividades seguintes.
para que elas possam ser
utilizadas em outras ativi- 4 Junte-se com um(a) colega. Meça a espessura do braço, do pescoço e
dades ao longo do ano. da canela dele(a). Ele(a) fará o mesmo com você. Anote os resultados
As medidas, provavelmen- aproximados dessas medidas em centímetros na tabela seguinte.
te, não serão inteiras em Parte do Medida
Nome
centímetros. Oriente-os corpo aproximada
para que aproximem para Braço cm
a medida mais próxima
em centímetros. Pescoço cm

Canela cm

Braço cm

Pescoço cm

Canela cm

5 Em sua fita métrica, observe a medida 30 cm.

A) Seu pé tem medida maior ou menor que ela?


Resposta pessoal.

B) Agora use a fita métrica para medir o seu pé. Quantos centímetros ele tem
aproximadamente?
Resposta pessoal.

6 Mostramos, no início deste capítulo, a relação entre número de sapato e


medida de pé. Com qual instrumento você acha que o comprimento do
seu pé deveria ser medido? Por quê?
Como o comprimento é uma medida em linha reta, a régua é mais precisa. É

possível medir também com a fita métrica, mas ela deve ficar bem esticada.

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RACIOCÍNIO E AÇÃO

Você se lembra da imagem de abertura deste capítulo? Vamos


analisar como podemos passar uma geladeira por uma porta.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
ENCART
Parede do encarte 3 E

•3
Geladeira e fogão do encarte 3 pág
155
Uma bandeja de isopor
Tesoura sem ponta
Cola
Recorte a parede, a geladeira e o fogão do encarte 3.
Com a supervisão de uma pessoa adulta, recorte também o
espaço referente à passagem da porta. Depois, cole a parede
na bandeja de isopor. Monte a geladeira e o fogão.
Agora, tente passar a geladeira e o fogão pela porta, e responda ao
que se pede.

1 Algum dos aparelhos não passa? Por quê?


Sim, o fogão. Não passa porque todos os lados do fogão são maiores do que as
medidas da porta.
2 Qual é a diferença entre as faces de cada móvel?
Todos os lados do fogão têm a mesma medida. Os lados da geladeira têm medi-
das diferentes, sendo que uma dessas medidas é menor do que a medida
da porta.

3 Explique, com base nas medidas das faces da geladeira e do fogão, por que cada
aparelho passa ou não passa pela porta.
A medida da abertura da porta é menor do que a medida de qualquer uma das

faces do fogão e menor do que a medida de uma das faces da geladeira.

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Orientação didática

Solicite que cada aluno(a) AS MEDIDAS DAS IMAGENS


traga uma foto 3×4 para Em alguns documentos que precisamos fazer, temos de tirar pelo
colar no espaço indicado. menos uma foto. Geralmente, ela é bem pequena.
Na atividade 3, ajude 1 Você já tirou alguma foto 3 por 4? Sabe por que ela tem esse nome?
os alunos a medirem as Converse sobre isso com seus colegas.
dimensões da imagem.
A foto tem, aproximada- 2 Cole, no espaço a seguir, uma foto 3 por 4 sua. Depois, meça e registre cada um dos lados
mente, 5 cm de altura por da foto.
8 cm de largura.

Além de fotografias para documentos, é comum registrarmos em


fotografias momentos importantes da nossa vida.

3 Observe esta imagem e registre sua largura e seu comprimento.

MONKEY BUSINESS IMAGES/


SHUTTERSTOCK
Altura Largura
cm cm

Para dizer o tamanho de uma foto, usamos a ordem “largura × altura”


e lemos o “×” como “por”.
Uma foto com 3 centímetros de largura e 4 centímetros de altura é
chamada de foto 3×4 (dizemos “3 por 4”).
Uma foto com 10 centímetros de largura e 5 centímetros de altura é
chamada de foto 10×5 (“10 por 5”).

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HORA DE ORGANIZAR

Neste capítulo, mostramos como medir objetos e comparar


tamanhos. Agora, para tirar possíveis dúvidas, complete este
esquema e responda a algumas questões.

1
Medir

é serve para

verificar quantas
comparar e des-
vezes uma me-
cobrir tamanhos
dida conhecida
para confecção
cabe em uma
de objetos, estru-
medida desco- turas etc.
nhecida.

usa instrumentos como

uma régua uma fita métrica

que têm como


medida padrão o

centímetro.

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2 Em que outras situações, além das apresentadas neste capítulo,
são utilizadas as medidas de comprimento?
Para medir a altura das pessoas, para medir distâncias de um lugar a outro,

para verificar tamanhos de objetos antes de comprá-los etc.

3 Como uma medição pode ajudar pessoas com deficiência física?


Medir pode ser útil na confecção de próteses para estas pessoas e também no

estudo para fazer locais acessíveis a todos.

4 Meça as dimensões do retângulo seguinte e escreva-as na forma


largura × altura. Faça também, no interior do retângulo, um belo
desenho, como se fosse uma fotografia.

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84 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

UM PASSO A MAIS Na atividade 2, a altura


do caderno é de, aproxi-
madamente, 10 cm.
1 Marque um X nos objetos que podem servir como padrão para medições.

Palmo de mão Bloco de Madeira X

Sola de pé Fita métrica X

Pé de um único rei X Régua X

2 O caderno da imagem tem quase 8 cm de largura. Meça sua altura.

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Orientação didática

Na atividade 4, as fotos

ISTOCK/REUBEN SCHULZ
têm as seguintes dimen- 3 Faça um passeio com a sua turma pela
sões aproximadas: escola. Encontre três objetos maiores e três
menores que a régua de 30 cm.
• cachorro: 4 cm de altura
por 5 cm de largura; A) Registre aqui suas descobertas.
• cavalos: 5 cm de altura
Resposta pessoal.
por 6 cm de largura.

B) É possível medir, com uma régua de 30 cm, objetos maiores que


ela? Como?
Sim. Medimos parte do objeto com uma régua inteira e, depois, colocamos

o 0 no ponto em que o 30 estava na primeira medição, e assim por diante.

Depois, basta somar o que foi medido.

4 Use uma régua para medir o comprimento e a largura destas fotos.

ISTOCK/CALLIPSO
ISTOCK/SARIJUURINEN

Altura = cm Altura = cm
Largura = cm Largura = cm

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86 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

Os líquidos, como leites e


5 Que animal está na foto 5×7? sucos, costumam vir em
embalagens com late-
ISTOCK/PELOOYEN

ISTOCK/CONSTANTIN CORNEL
rais fáceis de medir com
régua; portanto, alguns
alunos podem pensar que
é possível medir a quan-
tidade de líquido de uma
embalagem usando uma
régua. Mostre a eles um
recipiente cúbico de aresta
10 cm e nele despeje o
X conteúdo de uma embala-
gem de 1 litro de suco. As-
PARA IR ALÉM sim, eles poderão ver que
existe uma relação entre
6) Você gosta de tomar leite? E suco? Pergunte a uma pessoa adulta as unidades de capacidade
quanto há em uma embalagem de leite ou de suco. e as de comprimento.
A) Você conhece essa medida?
Resposta pessoal.

B) Quanto mede cada lado


de uma embalagem de
leite ou de suco? Registre
no modelo a seguir as
medidas aproximadas em
centímetros.

C) Você acha que é possível calcular com uma régua a quantidade de


líquido de uma embalagem?
Resposta pessoal.

Unidade B | Agrupando e contando 71

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LO
TU

4
Í
CAP
Quebra-cabeça
chinês

72

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Orientação didática

Leia com os alunos o


título do capítulo. Pergun-
VASCULHANDO IDEIAS te a eles o que esperam
estudar neste capítulo. Em
seguida, faça o levanta-
1 O que você acha que foi retratado neste quadro? mento de conhecimentos
prévios, com as questões
2 Que figuras geométricas você identifica neste quadro? da seção Vasculhando
3 Além dessas, você conhece outras figuras geométricas? ideias.
Respostas esperadas:
1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal. É
esperado que identifiquem
formas como círculos,
quadrados, retângulos e
triângulos.
3. Resposta pessoal.

KIRSTEN HINTE/SHUTTERSTOCK

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Orientação didática

Na atividade 1, caso
tenha aluno com deficiên- PARA INÍCIO DE CONVERSA
cia visual, lembre-se de
fazê-lo perceber as formas
Podemos observar formas geométricas em todos os
por meio do tato. Esta, in- lugares. Basta olhar com atenção.
clusive, pode ser uma rica
experiência para todos os 1 Observe sua sala de aula. Nela, quais formas geométricas podemos identificar?
alunos. Resposta pessoal. Não há respostas certas ou erradas para esta per-
Na atividade 2, espera-se gunta; o importante é que os alunos explorem o ambiente e percebam
que os alunos relacionem
os objetos com as formas que estamos cercados por formas geométricas.

geométricas semelhantes.
2 Observe com atenção o quadro e ligue cada objeto à forma geométrica
Enriqueça a atividade com a qual ele se relaciona.
perguntando “quais outros
objetos se assemelham a
retângulos? E a triângu-
los?”, e assim por diante.
Para maior compreen-
são, coloque objetos de
diferentes formas sobre
o retroprojetor. Na tela,
surgirá apenas a sombra
de cada vista (lateral,
superior, frontal).

74 Matemática | 2o Ano • 2

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SIGA EM FRENTE...

FORMAS GEOMÉTRICAS
Você conhece o tangram? Ele é um quebra-cabeça de origem
chinesa formado por 7 peças que, juntas, formam um quadrado.

Diz a lenda que um jovem chinês recebeu de seu mestre um espelho


quadrado, que ele deveria usar para registrar os aprendizados da viagem
que começaria. Sem entender o comando do mestre, o jovem perguntou
como realizá-lo. Enquanto perguntava, o espelho caiu e se quebrou em
7 pedaços. O mestre então disse: “Agora você poderá, com esses sete
pedaços, construir figuras para ilustrar a sua viagem.”.
Adaptado de: <http://paje.fe.usp.br/~labmat/edm321/1999/geometr/tangram.html>. Acesso em: out. 2016.

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Orientação didática

Na atividade 1, é provável O espelho do jovem ficou como esta figura.


que os alunos não saibam
nomear um paralelogramo.
Deixe que eles usem as
características do polígono
para caracterizá-lo.
Na atividade 2, não
existe resposta certa ou
errada. Peça aos alunos
que registrem e contem
o critério de organização
Reúna-se com um(a) colega para responder às questões.
que utilizaram – pode
ter sido a quantidade de 1 Você reconhece alguma figura geométrica entre as peças do tangram?
lados, de pontas (vérti- Quais?
ces) etc. Essa discussão Resposta pessoal. Se sim, espera-se que o aluno reconheça alguma ou
é importante para que os todas as seguintes figuras: cinco triângulos, um quadrado e um paralelo-
gramo que não seja o quadrado.
alunos comecem a classifi- ENCART
E
car os polígonos.

•4
2 Recorte as peças do tangram do encarte 4. pág
161

A) Organize as peças em dois grupos diferentes. Explique a regra que você


usou para organizá-las dessa forma.
Resposta pessoal.

B) Desenhe como fez essa organização.

Resposta pessoal.

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92 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

3 Luciana recortou as peças Na atividade 2, a for-


do tangram e organizou-as malização dos conceitos
da seguinte forma: não é necessária. O mais
importante é ajudar os
alunos a perceberem as
semelhanças e as diferen-
ças entre os polígonos.

A) Qual foi o critério utilizado por Luciana?


Luciana separou as formas iguais.

B) Quais são as semelhanças entre as formas separadas por Luciana?


Quais as diferenças entre elas? Responda no quadro.

Semelhanças Diferenças
- O triângulo tem três lados; o
quadrado e o paralelogramo têm
quatro lados.
- Todas são figuras planas.
- O triângulo tem três vértices; o
- Todas são formadas por linhas
quadrado e o paralelogramo têm
retas.
- Todas possuem vértices. quatro vértices.
-O quadrado tem os quatro lados
de mesma medida, e o
paralelogramo não.

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4 Utilize duas peças quaisquer do tangram para formar um quadrado.
Depois, desenhe a solução que você encontrou.

Podem ser usados dois triângulos


pequenos ou dois grandes.

Além das que fazem parte


do tangram, outras figuras
geométricas podem ser formadas
com retas e pontos.
Você conhece alguma(s) delas?
Sente-se com um(a) colega para
conversar sobre o assunto. Depois,
desenhem no quadro as figuras em
que vocês pensaram.

Resposta pessoal.

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94 Matemática | 2o Ano • 2

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5 Pesquise, em livros e na internet, o nome de outras figuras geométricas.
Depois, complete a tabela e responda ao que se pede.

Figura N° de N° de
Nome
geométrica lados vértices

Triângulo 3 3

Quadrado 4 4

Pentágono 5 5

Hexágono 6 6

Octógono 8 8

Decágono 10 10

Após corrigir o preenchimento da tabela, verifique que existe um padrão.


Tente descobrir e escreva sobre isso.
Resposta esperada: o número de lados e de vértices é sempre igual.

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6 Observe esta imagem, formada com as sete peças do tangram.
Depois, responda ao que se pede.

A) A figura formada se parece com qual animal?


Resposta esperada: galinha.

B) Que figura geométrica forma a cabeça desse animal?


Resposta esperada: triângulo.

C) Que figura geométrica forma o pescoço desse animal?


Resposta esperada: quadrado.

D) Que figura geométrica forma o rabo desse animal?


Resposta esperada: paralelogramo.

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ENCART
E
7 Para montar estas figuras, utilize as peças do tangram que você

•4
PÁG
recortou do encarte 4. Depois, escreva o nome do animal que cada 161
figura representa.
CIENPIES/ISTOCK

CIENPIES/ISTOCK
Camelo Cisne
CIENPIES/ISTOCK

CIENPIES/ISTOCK

Gato Coelho

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8 Agora é sua vez! Utilize as peças do tangram para formar suas próprias
figuras. Tente quantas combinações quiser. Quando estiver satisfeito(a)
com alguma figura, desenhe-a ou cole suas peças neste quadro.

Resposta pessoal.

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98 Matemática | 2o Ano • 2

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QUAL É A JOGADA?

QUE PEÇA EU TENHO?

NÚMERO DE PARTICIPANTES
No mínimo 4, no máximo a turma toda

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Uma caixa de blocos lógicos
Uma caixa de sapatos

COMO JOGAR
1) Sente-se com seus colegas
em uma roda.
2) Um(a) participante
deve colocar alguns dos
blocos lógicos em uma
caixa de sapato, e então
escolher uma dessas
peças, sem que os outros
participantes a vejam.
3) Em turnos, cada
participante deve fazer
uma pergunta sobre a peça. Exemplos: "É grande? É azul? Tem
três pontas? É espessa?". A resposta para cada pergunta deve
ser somente sim ou não.
4) Depois de uma certa quantidade de perguntas e respostas, é
possível tentar adivinhar a peça escolhida. Quem descobrir qual é
a peça fica com ela.
5) O jogo termina quando todas as peças da caixa tiverem sido
adivinhadas.
6) Ganha quem tiver adivinhado mais peças.

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Orientação didática

Converse com os alunos RACIOCÍNIO E AÇÃO


sobre as características de
quadrados e triângulos: for-
mato, número de lados etc.
Os palitos de fósforo geralmente servem para
É possível que parte dos acender velas e até o fogão da sua casa. Mas hoje
alunos encontre apenas 6 vamos usar esses objetos para resolver desafios
quadrados na atividade 1 matemáticos.
e 8 triângulos na atividade 1 Observe esta figura. Quantos quadrados você consegue contar
2. Para que consigam vi- nela? Explique seu raciocínio.
sualizar as demais combi-
nações, mostre no quadro
exemplos mais simples
de quadrados formados
por outros quadrados e de
triângulos formados por
outros triângulos. Depois, Resposta pessoal. Após discutir sua resolução, espera-se que percebam ser
solicite que voltem à figura
possível contar 8 quadrados.
do material para uma
segunda análise.
2 Quantos triângulos você consegue contar nesta figura? Explique seu raciocínio.

Resposta pessoal. Após discutir sua resolução, espera-se que percebam ser

possível contar 10 triângulos.

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DOBRADURAS
Origami é uma tradicional arte japonesa de dobrar papel
para criar representações de seres e objetos.
Utilizando apenas uma folha e determinada quantidade de
dobras, podemos obter diferentes figuras, como um avião,
um barquinho, entre muitas outras.

Para realizar esta atividade, você


vai precisar de uma folha de papel
sulfite. Reúna-se com um(a)
colega, analise as instruções
a seguir e monte seu próprio
barquinho de papel.

1) Dobre a folha retangular ao meio.

2) Agora, posicione a abertura para baixo e dobre a folha


novamente ao meio.

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3) Desfaça a última dobra feita. Depois, dobre no lado da
primeira dobra, os dois cantos, de modo que as pontas
se encontrem.

4) Dobre, para cima, as abas estreitas que sobraram, cada


uma para um lado.

5) Dobre, conforme esta ilustração, as pontas laterais.

6) Neste ponto, você já tem um chapéu de soldado, mas


continue para transformá-lo em um barco. Abra bem
o chapéu, até formar um quadrado, juntando as
pontas laterais.

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102 Matemática | 2o Ano • 2

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7) Dobre as duas pontas soltas para cima, cada uma
para um lado.

8) Abra o triângulo por baixo, de modo a juntar novamente


as duas pontas soltas, formando um quadrado.

9) Puxe, então, em sentidos contrários, as duas pontas


próximas ao bico central.

Pronto! Você fez um barquinho que pode flutuar na água.

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1 Ao construir o barco, quais formas geométricas você obteve?
Retângulo, triângulo e quadrado.

2 Desenhe, com auxílio de uma régua, as três figuras citadas na atividade anterior.

3 Reúna-se com dois colegas e pesquisem, em livros, revistas e na internet,


outras dobraduras. Procurem descobrir se existe alguma lenda a respeito
dessa dobradura. Façam-na em papel colorido e apresentem-na
para a turma.
Registre, neste espaço, o que vocês encontraram sobre a dobradura.
Depois desenhe-a.

Resposta pessoal.

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104 Matemática | 2o Ano • 2

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HORA DE ORGANIZAR

1 Observe o esquema seguinte e complete as lacunas com base


nos conceitos que mostramos neste capítulo.

Figuras geométricas
Exemplos de polígonos:
planas

Elementos de polígonos Triângulo

Hexágono

Vértices Quadrado

Octógono

Lados Retângulo

Decágono

Pentágono

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2 Complete este quadro com as informações solicitadas.

Figura Número Número de


Imagem
geométrica de lados vértices

Quadrado 4 4

Triângulo 3 3

Retângulo 4 4

Decágono 10 10

Octógono 8 8

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UM PASSO A MAIS

1 Registre quantos lados e quantos vértices cada uma dessas


figuras apresenta.

A) B)

15 lados 9 lados
15 vértices 9 vértices

2 Esta figura é um trapézio.

A) Forme um trapézio com B) Agora, forme um trapézio


duas peças do tangram. com três peças do tangram.
Depois, desenhe sua Registre sua construção
construção neste espaço. neste espaço.

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Orientação didática

Relembre com os alunos UM PASSO A MAIS


as formas aprendidas nes-
te capítulo. Em seguida,
eles podem ser convida- 3 Observe este mosaico.
dos a montar mosaicos
com figuras geométricas.
Se for apropriado, os
alunos podem expor seus
trabalhos para a comuni-
dade escolar.

A) Quantos quadrados você consegue identificar nele?


Resposta pessoal.

B) Quantos triângulos?
Resposta pessoal.

C) Que outras formas geométricas você consegue identificar?


Resposta pessoal.

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108 Matemática | 2o Ano • 2

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Orientação didática

PARA IR ALÉM
É importante comentar
que o quadrado é um caso
4) Observe esta figura. Ela representa o interior da casa de Alberto. particular de retângulo,
isto é, um retângulo com
lados de mesma medida.

A) Conte todos os quadrados que conseguir identificar e escreva essa


quantidade. Depois, compare a quantidade que você encontrou
com seus colegas.
Resposta pessoal.

B) Conte todos os retângulos que conseguir, que não sejam


quadrados, e escreva essa quantidade. Verifique com um colega se
ele localizou mais retângulos.
Resposta pessoal.

C) Conte os triângulos que conseguir identificar e escreva


essa quantidade. Veja com seus colegas se encontraram uma
quantidade diferente.
Resposta pessoal.

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Orientação didática

ENCARTE 1 ENCART
E ATENÇÃO

•1
Jogo da Conquista pág
43
A paginação do Encarte no
seu material corresponde à
✁ ✁ paginação do Encarte no
livro do aluno.


✁ ✁

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✁ ✁



✁ ✁

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✁ ✁


✁ ✁

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Cartelas numeradas

✁ ✁

50 51 52 53 54


55 56 57 58 59
60 61 62 63 64
65 66 67 68 69
70 71 72 73 74


75 76 77 78 79
80 81 82 83 84
85 86 87 88 89
90 91 92 93 94


95 ✁
96 97 98 ✁
99
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ENCARTE 2 ENCART
E

•2
pág
Fita métrica 64

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
colar

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
colar

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
colar

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
colar

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
colar

51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
colar

61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
colar

71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
colar

81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
colar

91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

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ENCARTE 3 ENCART
E

•3
pág
Passando pela porta 65


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166 Matemática | 2o Ano • 2

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Fogão


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Geladeira


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ENCARTE 4 ENCART
E

•4
pág
Tangram 76

✁ ✁



✁ ✁

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