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CURSO
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MATERIAL DE APOIO
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VIDEOAULAS NAKATA

DIREÇÃO LINHA LEVE


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ÍNDICE

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Aula 1 Página:

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• História da Direção 04

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Breve histórico de como o sistema de direção nasceu e evoluiu através do tempo,
das carroças e carruagens até os modernos veículos equipados com direção com
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assistência hidráulica, elétrica e, em breve, os veículos autônomos.
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Aula 2
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• Conceitos do sistema de Direção 20


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Conceitos básicos usados no desenvolvimento do sistema, como a física e a


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matemática influenciam em cada componente da direção. As complicações que


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envolvem a criação de um novo projeto e porque é muito importante manter as


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características originais do sistema.


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OS

Aula 3
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SA

• Tipos de direção 32
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Atualmente, como a nossa frota é bem diversificada, as oficinas e os mecânicos


podem encontrar de tudo, desde as caixas mais simples até as semiautônomas.
E
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Confira os principais modelos que equipam os veículos em circulação.


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ÍNDICE

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Aula 4 Página:

NT
SA
• Componentes da direção 39
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Cada componente da direção de um veículo precisa atuar em perfeita sintonia
com o restante do sistema. A aula aborda quais são essas peças, suas
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características e funções, além de destacar os pontos de atenção que cada


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componente precisa ter.


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Aula 5
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• Cuidados com o sistema de direção 47


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SO

Quais os cuidados que mecânico precisa ter para trabalhar no sistema de direção
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com profissionalismo e qualidade. Como orientar os clientes sobre os cuidados


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fundamentais com o sistema de direção, além de incentivar a manutenção


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preventiva.
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AULA 1

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Uma breve SA
Quando as civilizações da Antiguidade
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inventaram os primeiros veículos, por volta do
ano 3500 antes de Cristo, logo perceberam
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história do
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que era preciso criar algum sistema para virá-


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los. No início, resolveram o problema usando


sistema de
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apenas duas rodas, como nas charretes.


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direção Desde então, evoluímos da tração animal para


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a inteligência artificial.
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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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DESAFIO PELA FRENTE

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A necessidade de transportar

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mais carga em cada viagem
S criou as grandes carroças
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com quatro rodas. Para guiar


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esses veículos com segurança


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foi preciso instalar um eixo


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dianteiro móvel.
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Preso pelo meio e conectado


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aos varais dos animais,


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esterçava as duas rodas no


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mesmo ângulo, conforme o


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condutor comandava a tropa.


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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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EVOLUÇÃO DE DARWIN

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Em 1759, o inglês Erasmus Darwin projetou um
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novo conceito de direção para as carruagens.


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A ideia foi simples: se numa curva as rodas


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dianteiras percorrem duas trajetórias distintas,


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elas precisam ser articuladas para virar em


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ângulos diferentes.
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Ninguém levou a sério e o inventor virou apenas o


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avô de Charles Darwin.


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Uma breve história do sistema de direção

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POLÊMICA DOS ALEMÃES

OS
Georg Lankensperger era

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famoso pelos veículos de
S tração animal que fabricava
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na Alemanha. Ele evoluiu


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os estudos sobre as rodas


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independentes e patenteou
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o seu sistema de direção


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em 1816. Depois pediu para


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Rudolph Ackermann registrá-lo


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na Inglaterra.
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Ao final, o primeiro foi


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esquecido e a fama ficou para


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o segundo.
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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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UM TOQUE FRANCÊS

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Esta foto, de cerca


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de 1894, mostra
Charles Jeantaud
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com uma de suas


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criações, um veículo
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elétrico de 4hp.
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Foto: autor desconhecido/domínio público


SO
OS

O sistema de direção moderno, que é usado pela maioria da


NT
Foto: en.wikipedia.org

frota mundial até hoje, ainda contou com a grande colaboração


SA

de Charles Jeantaud. Ele corrigiu alguns erros de geometria que


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existiam no projeto alemão e que provocavam o arrasto das rodas


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durante as curvas. Apresentou esse novo conceito em 1878.


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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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PIONEIRO DUAS VEZES

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O alemão Karl Benz inventou um dos primeiros automóveis funcionais


OS

em 1886. Para facilitar, começou com um triciclo. Quando decidiu


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criar um modelo de quatro rodas, lançado em 1893, desenvolveu um


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mecanismo de direção que fez história. Tinha barras independentes e


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uma mola para ajudar a absorver os impactos.


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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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CHEGADA DO TIMÃO

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Até então, apesar de todas
S as inovações, os primeiros
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carros ainda eram dirigidos


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por alavancas, como um


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barco com motor de popa.


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Z

Em 1894, Alfred Vacheron


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teve uma grande ideia


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para competir na primeira


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A

corrida do mundo, entre as


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cidades de Paris e Rouen:


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fabricou um volante,
OS
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inspirado nos timões dos


SA

navios.
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AULA 1

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Uma breve história do sistema de direção

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MÁQUINAS INDOMÁVEIS

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Mas os primeiros veículos


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seguiam com um grande


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problema: usavam
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mecanismos bem simples


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de engrenagens e braços
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para conectar o volante às


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rodas. Chamada de “direção


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reversível”, transmitia a maioria


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dos defeitos do piso para o


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motorista. Mesmo usando


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luvas, era comum terminar o


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dia com bolhas nas mãos.


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Uma breve história do sistema de direção

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MUDANÇA IRREVERSÍVEL

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Para acabar com esse


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sofrimento, foi preciso


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desenvolver novos
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acionamentos com o uso de


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terminais esféricos, molas,


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amortecedores e as primeiras
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caixas de direção “irreversíveis”.


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A meta era criar sistemas mais


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leves, estáveis e seguros. Os


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impactos e as vibrações das


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rodas não poderiam interferir no


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movimento do volante.
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Uma breve história do sistema de direção

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EM BUSCA ENERGIA INOVADORA

SO
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DO IDEAL
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No início do século XX, os veículos elétricos eram muito populares

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em vários países. Em 1903, a Electric Vehicle Company, dos
Com o aumento da S Estados Unidos, surpreendeu ao lançar um caminhão a bateria com
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velocidade e capacidade de capacidade para cinco toneladas. Tinha uma tecnologia inédita de
HE
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carga, as caixas de direção direção com assistência elétrica para facilitar as manobras.
FI

ficaram mais sofisticadas.


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Inventaram modelos
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com redução planetária,


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rolete com cabos de aço,


A

engrenagens cônicas, entre


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muitos outros. Hoje, os


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sistemas preferidos são o


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pinhão e cremalheira e o
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setor e rosca sem-fim com


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esferas recirculantes.
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Uma breve história do sistema de direção

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ASSISTÊNCIA HIDRÁULICA

OS
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Outra grande inovação foi a direção hidráulica,
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inventada em 1926 pelo engenheiro norte-americano
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Francis Davis. Após um longo desenvolvimento, o


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equipamento foi aplicado nos tanques e caminhões


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da Segunda Guerra Mundial. Chegou aos carros


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apenas em 1951, na lista de opcionais do luxuoso


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Chrysler Imperial.
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Uma breve história do sistema de direção

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AUXÍLIO PNEUMÁTICO JUNTOS E
SA
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A partir de 1925, os freios “a MISTURADOS


HE

ar” ganharam cada vez mais


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espaço nos caminhões. Homer O lançamento do Citroën Traction


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Gray e George Wichmann Avant, em 1934, trouxe novos desafios


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tiveram a ideia de adaptar um para os projetistas especializados em


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cilindro pneumático na direção. direção. Pela primeira vez, um carro


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Patentearam o Air-O-Matic em de alta produção unia na dianteira os


A
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1956 e, apesar da assistência semieixos de tração, freios e suspensões


SO

ser limitada, o invento foi vendido independentes. Era preciso pensar em


OS

com sucesso nos Estados cada detalhe para que um sistema não
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Unidos por quatro décadas. afetasse o outro.


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Uma breve história do sistema de direção

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HORA DA SEGURANÇA

OS
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Conforme a frota aumentava, os acidentes também
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S faziam cada vez mais vítimas. Na época, um engenheiro
DO

da Mercedes-Benz, o austríaco Béla Barényi, começou a


HE

estudar o problema
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e patenteou várias
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Z

soluções importantes,
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inclusive a coluna de
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direção retrátil, que


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passou a equipar os
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modelos da marca a
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partir de 1959.
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Uma breve história do sistema de direção

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CONTROLE CONTROLE ELETRÔNICO

SO
OS
INTEGRAL A eletrônica chegou com força total às direções em 1986,

NT
quando a BMW passou a usar a tecnologia no Série 7. No XT6,
SA
Em 1985, o novo Nissan S de 1988, a Subaru introduziu o primeiro conjunto eletro-hidráulico
DO

Skyline surpreendeu computadorizado. A Honda


HE

ao adotar um sistema inovou com a direção


LIP

hidráulico de direção nas elétrica inteligente no


FI
Z

quatro rodas. Dois anos supercarro NSX, fabricado


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depois, a Honda lançou a partir de 1990.


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uma versão mecânica no


42

cupê Prelude. O recurso


A
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foi muito bem aceito


SO

pelos motoristas e,
OS

atualmente, é encontrado
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em veículos luxuosos e
S

esportivos de diversas
DO

montadoras.
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Uma breve história do sistema de direção

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VIDEOGAME

SO
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COM RODAS
NT
SA
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DO

No Salão do Automóvel de
HE
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Paris, em 1996, a Mercedes-


FI

Benz apresentou o protótipo


Z
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F200. Além do estilo futurista,


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o carro antecipava uma nova


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42

maneira de dirigir: não tinha


A

volante e nem pedais. O


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motorista controlava tudo pelo


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joystick. Para agradar destros


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e canhotos, existiam três: um


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no console e dois nas portas.


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Uma breve história do sistema de direção

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SEGURA E FUTURO AUTÔNOMO

SO
OS
INTELIGENTE Também estão ficando cada vez mais comuns os veículos

NT
que estacionam sozinhos e outros que até dirigem por nós.
SA
Nas últimas décadas, S Era um sonho
DO

com o avanço da antigo: o norte-


HE

eletroeletrônica, o sistema americano Francis


LIP

de direção ganhou um Houdina criou


FI
Z

alto nível de conforto, o primeiro carro


UI
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segurança e inteligência. guiado por rádio


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Hoje, muitos carros e em 1925. Na visão


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A

caminhões se posicionam da multinacional


US

automaticamente na pista, de serviços online


SO

corrigem sua trajetória, Google, em poucos


OS

evitam derrapagens e até anos, vamos


NT
SA

neutralizam os defeitos do apenas entrar, falar


S

piso antes de afetarem o o destino, sentar e


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volante. aproveitar a viagem.


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AULA 2

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Conceitos Nesta aula, explicaremos como a física e
DO

a matemática influenciam em cada peça


HE

utilizada, além de mostrar como é complexo


LIP

do sistema
FI

criar um projeto e por que é importante manter


Z
UI

as características originais do sistema, para


de direção
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garantir a boa dirigibilidade e a segurança que


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os veículos atuais devem ter.


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Conceitos do sistema de direção

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SA
U
Se compararmos o conjunto da direção com Também temos outras movimentações,

SO
outras partes do veículo, como o motor, o câmbio deformações e transferências de peso durante o

OS
ou as suspensões, parece algo bem mais simples, uso do veículo, além da influência do pavimento, a

NT
mas é uma impressão errada. O desenvolvimento ação da força centrípeta nas curvas e até questões
SA
S
de um sistema de direção une vários conceitos aerodinâmicas, como os ventos laterais e frontais.
DO

geométricos, cálculos avançados e


HE

muita eletrônica nas versões mais


LIP

luxuosas. Esses cuidados são decisivos


FI
Z

para o conforto e a segurança, além de


UI
8L

influenciar bastante nas vendas e pós-


66

vendas de um modelo de veículo.


42
A
US

Na maioria dos carros modernos,


SO

um grande complicador para o sistema


OS

de direção é a busca de uma “sintonia


NT

perfeita” entre semieixos, suspensões,


SA
S

freios, rodas e pneus.


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Conceitos do sistema de direção

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SA
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Na fase de projeto, além de considerar todos lado interno e externo da curva são diferentes,

SO
esses fatores, os engenheiros precisam garantir existe a força centrípeta, o atrito dos pneus

OS
uma série de características básicas da direção. com a pista e a deformação de várias peças,

NT
principalmente as de borracha.
SA
S
Atualmente, é fundamental que o conjunto
DO

seja simples, durável, seguro, preciso,


HE

tenha a leveza ideal para cada situação,


LIP

seja numa manobra ou em autoestrada, e


FI
Z

ainda faça um retorno controlado do volante,


UI
8L

além de “filtrar” os problemas da pista ou


66

interferências de outros sistemas mecânicos.


42
A
US

A exemplo do diferencial da transmissão,


SO

uma das funções principais da direção é


OS

garantir que o veículo contorne as curvas


NT
SA

da melhor forma possível, com o motorista


S

sempre no controle e sem o arrasto dos


DO

pneus. A dificuldade é que as trajetórias do


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Conceitos do sistema de direção

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SA
U
Inventores como Darwin, Lankensperger e Ackermann passaram anos

SO
estudando esse problema e criaram os princípios da geometria de direção.

OS
NT
Podemos resumir suas ideias
SA
em dois pontos: S
DO
HE

1) Numa curva, cada roda da


LIP

frente precisa ter um ângulo


FI
Z

próprio, acompanhando o raio.


UI
8L
66

2) A dianteira e traseira do
42

veículo devem atuar em


A
US

harmonia, com as quatro rodas


SO

alinhadas ao centro da curva.


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Conceitos do sistema de direção

42
SA
U
SO
OS
Mas Jeantaud encontrou

NT
um problema nessa solução.

SA
Devido ao escorregamento,
S
DO
existe uma diferença entre a
HE

trajetória ideal da roda - que


LIP

segue o raio da curva - e o


FI

seu movimento real.


Z
UI

É o chamado “ângulo de
8L

deriva”. Para reduzir essa


66
42

tendência, ele descobriu


A
US

que era preciso alinhar


SO

os pinos mestres e as
OS

pontas dos braços das


NT

mangas com o centro do


SA

eixo traseiro, formando o


S
DO

“quadrilátero” da direção.
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Conceitos do sistema de direção

42
SA
U
Nos veículos com direção integral, na dianteira e traseira, esses cálculos também são

SO
usados, mas ficam muito mais complexos. Como pode-se ver na imagem à esquerda,

OS
em manobras de baixa velocidade, o ideal é ter as rodas traseiras esterçando bastante

NT
SA
e no sentido contrário
das dianteiras. Já S
DO

na imagem à direita,
HE

em alta velocidade, é
LIP

preciso fazer o oposto:


FI
Z

a traseira esterça
UI
8L

pouco e no mesmo
66

sentido da dianteira.
42
A

Atualmente, modelos
US

luxuosos e esportivos
SO

usam a eletrônica para


OS

atingir esse resultado.


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Conceitos do sistema de direção

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SA
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CÁSTER

SO
OS
O cáster é definido pela inclinação lateral do pino mestre

NT
(ou peças equivalentes, como o pivô e o amortecedor) em

SA
S relação à roda. Quando essa linha imaginária fica atrás
DO
do centro, temos o cáster positivo; quando fica à frente,
HE

temos o negativo.
LIP

Aumentar o cáster amplia a força aplicada na roda,


FI

o que melhora a estabilidade direcional e o retorno


Z
UI

automático do volante, mas deixa a direção mais dura e


8L

pode gerar vibrações.


66

Por essa razão, é comum um mesmo veículo ter valores


42

de cáster diferentes para as versões com direção mecânica,


A
US

hidráulica ou elétrica. As caixas assistidas precisam de um


SO

cáster maior para melhorar a precisão e o retorno do volante.


OS

Essa alteração é feita com o uso de peças diferentes -


NT

como os coxins, bandejas, pivôs e mangas - ou mudanças


SA

no posicionamento. Um exemplo é o coxim superior do Fiat


S

Palio, que tem aplicações diferentes para a caixa mecânica e


DO

para a caixa com assistência.


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Conceitos do sistema de direção

42
SA
U
SO
INCLINAÇÃO DO PINO MESTRE

OS
NT
Além do cáster, outra variável importante na centro, temos o raio positivo, bastante comum em

SA
posição do pino mestre – ou equivalente – é a
DO
S veículos de tração traseira. Se tocar por fora, é
inclinação que existe quando olhamos o veículo de negativo, muito usado na tração dianteira.
frente. Esse ângulo atua em conjunto
HE
LIP

com a manga, a ponta de eixo, a roda e


FI

o pneu. Uma combinação exata entre a


Z

geometria dessas peças colabora para


UI
8L

“filtrar” os defeitos da pista, amplia a


66

estabilidade direcional e o retorno do


42

volante, principalmente nas manobras.


A
US

Para alcançar os melhores resultados,


SO

a inclinação do pino mestre deve formar


OS

um pequeno ângulo em relação à


NT

manga, ponta de eixo e distância até


SA

o meio da roda, conhecido como “raio


S

de deslizamento”. Quando essa linha


DO

imaginária toca o chão por dentro do


E
PH
LI
FI

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HE
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FI
Z
UI
AULA 2

8L
66
Conceitos do sistema de direção

42
SA
U
SO
CÂMBER

OS
NT
Na maioria dos veículos,

SA
as rodas não formam um DO
S
ângulo reto com o chão.
HE

Quando o ponto de contato


LIP

apresenta uma inclinação


FI

voltada para dentro da


Z

carroceria, temos o câmber


UI
8L

positivo. Na posição
66

oposta, virado para fora,


42

é o negativo. A exemplo
A
US

dos outros ângulos, o


SO

câmber é fundamental para


OS

a estabilidade direcional e
NT

“filtragem” dos defeitos da


SA

pista, além de colaborar


S

com a dirigibilidade em
DO

curvas.
E
PH
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FI

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AULA 2

8L
66
Conceitos do sistema de direção

42
SA
U
SO
OS
CONVERGÊNCIA E DIVERGÊNCIA

NT
SA
Convergência e divergência são os
S
DO
valores determinados pelas distâncias
transversais medidas na dianteira e na
HE
LIP

traseira das rodas. Estão em convergência


FI

as rodas que apresentam uma medida


Z

menor na frente. A divergência ocorre


UI
8L

quando o espaço é menor atrás. A maioria


66

dos carros usa ângulos de convergência


42

ou divergência em todas as rodas. Esses


A
US

ajustes melhoram a estabilidade direcional


SO

e reduzem as vibrações.
OS
NT

Conforme estudamos no início, a geometria da interno precisa ter um ângulo maior do que a roda
SA

direção também atua de maneiras diferentes quando que segue pela parte externa. Essa compensação,
S

o veículo está em linha reta ou numa curva. Quando geralmente ao redor de dois graus, é necessária para
DO

esterçamos o volante, a roda que contorna o lado ajustar as rodas aos raios e distâncias percorridas.
E
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AULA 2

8L
66
Conceitos do sistema de direção

42
SA
PESO DA DIREÇÃO

U
SO
OS
Outro cálculo fundamental é a

NT
relação de desmultiplicação do

SA
sistema, o popular “peso da direção”.
S
DO
É uma equação bem complexa,
que considera o tipo de roda,
HE
LIP

modelo do pneu, manga de eixo e


barras – agem como alavancas –,
FI
Z

engrenagens da caixa, assistência


UI
8L

hidráulica ou elétrica, programação


66

eletrônica, diâmetro do volante, entre


42

outros fatores. Tudo para garantir a


A
US

máxima suavidade e precisão.


SO
OS

Como resultado, os engenheiros


NT

sempre buscam projetar veículos que tenham uma limite, a maioria dos carros tem uma tendência
SA

direção neutra, sempre dentro da trajetória correta. subesterçante – vira menos do que o ideal, a
S

Mas atingir esse resultado é difícil, principalmente chamada “saída de frente” – ou sobre-esterçante –
DO

no contorno de curvas em alta velocidade. No vira demais, “saindo de traseira”.


E
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UI
AULA 2

8L
66
Conceitos do sistema de direção

42
SA
U
SO
OS
NT
SA
ELETRÔNICA EMBARCADA
S
DO

Além de todos esses cuidados com o projeto Para dar conta de todas essas tarefas, o projeto
HE

mecânico, a eletrônica tem um papel decisivo na do sistema de direção de um novo veículo é


LIP

maioria dos sistemas atuais de direção. Nas versões uma operação global que mobiliza centenas de
FI

mais sofisticadas, o gerenciamento é feito por engenheiros, técnicos e pilotos de testes, além de
Z
UI

módulos avançados, vários sensores, câmeras e aproveitar o vasto conhecimento acumulado na


8L

lasers. Por isso que existem carros que estacionam empresa. As equipes da montadora e a rede de
66
42

(ou até dirigem) sozinhos, compensam os ventos concessionárias também contam com o apoio
A

laterais, corrigem as saídas de pista e neutralizam os dos fabricantes de peças, rodas, pneus, eletrônica
US

defeitos do piso. avançada, entre outros.


SO
OS
NT
SA
S
DO
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8L
AULA 3

66
42
SA
U
SO
OS
NT
SA
S
DO

Tipos de Nesta aula, confira quais os principais tipos de


HE

direção, mecânicas e com assistência, suas


LIP

direção
FI

características e aplicação usada para cada


Z

modelo de veículo que roda no Brasil, dos


UI
8L

antigos aos atuais.


66
42
A
US
SO
OS
NT
SA
S
DO
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AULA 3

8L
66
Tipos de direção

42
SA
U
SO
OS
NT
SA
SETOR E ROSCA SEM-FIM DO
S
HE

Graças ao Fusca, Kombi


LIP

e todos os derivados com a


FI

plataforma Volkswagen “a ar”,


Z
UI

essa solução fez história no Brasil.


8L

Sua construção é baseada num


66

parafuso com rosca sem-fim,


42

comandado pelo volante, e um


A
US

“setor” responsável por mover o


SO

braço pitman, que pode ser uma


OS

engrenagem ou roldana. do modelo original com engrenagem, é uma patente


NT

Apesar de ser simples, compacta e robusta, essa de 1913, registrada pelo industrial inglês Henry
SA

caixa possui uma falta de precisão crônica. Mesmo a Marles. Na época, a maioria dos carros não chegava
S
DO

versão com roldana, que surgiu como uma evolução aos 100 km/h.
E
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AULA 3

8L
66
Tipos de direção

42
SA
U
SO
OS
NT
SA
ESFERAS RECIRCULANTES DO
S
HE

Nos Estados Unidos, onde os


LIP

clientes sempre preferiram os


FI

veículos grandes e luxuosos,


Z
UI

as limitações das caixas de


8L

setor e rosca sem-fim logo


66

apareceram. A divisão Saginaw,


42

da General Motors, em um
A
US

projeto liderado pelo engenheiro


SO

Harry Hawkins, apresentou a


OS

tecnologia de esferas recirculantes em 1939. das máquinas industriais. Esse conjunto tem uma
NT

Foi uma grande evolução com relação à ideia engrenagem incorporada, que movimenta uma
SA

original. O parafuso sem-fim foi trocado por segunda ligada ao braço pitman. No Brasil, equipou
S
DO

um elemento parecido com um fuso de esferas vários sedans de luxo, picapes e jipes.
E
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AULA 3

8L
66
Tipos de direção

42
SA
U
SO
OS
NT
PINHÃO E CREMALHEIRA

SA
(MECÂNICA)
S
DO

É o modelo mais popular


HE
LIP

em todo o mundo. Possui um


FI

mecanismo simples, preciso,


Z

leve e barato. Uma curiosidade


UI
8L

é que Karl Benz, um dos


66

“pais do automóvel”, usou


42

esse sistema no seu primeiro


A
US

Motorwagen, de 1886. Outra


SO

grande colaboração veio do


OS

australiano Arthur Bishop, que


NT

inventou a relação variável em 1958. direção integral e voltou nas direções elétricas da
SA

Nas últimas décadas também surgiram Volkswagen. Outra inovação é a caixa com fuso de
S

derivações interessantes desse conceito. A versão esferas e motor elétrico na cremalheira, presente em
DO

de dois pinhões foi aplicada no Honda Prelude com muitos utilitários atuais.
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Z
UI
AULA 3

8L
66
Tipos de direção

42
SA
U
SO
HIDRÁULICA CONVENCIONAL

OS
Foi a primeira tecnologia criada

NT
para reduzir o esforço do motorista
SA
ao volante que alcançou um sucesso S
DO
mundial. Na maioria dos veículos, o
HE

conjunto é formado por uma bomba


LIP

com pressão e vazão variáveis, seu


FI

sistema de acionamento, que é por


Z
UI

polia com correia ou engrenagem, as


8L

mangueiras de alta e baixa pressão,


66

uma caixa de direção com câmaras


42

hidráulicas e o reservatório de fluido.


A
US
SO

HIDRÁULICA COM MÓDULO


OS
NT

No Brasil, esse avanço chegou em 1991 com o formadas por tubos, vedações, molas e esferas)
SA

Opala Diplomata. A maior diferença, em relação aos para variar o nível de assistência. Em complemento,
S

modelos tradicionais, é não depender apenas das são usadas válvulas solenoides, sensores e uma
DO

válvulas mecânicas da bomba e da caixa (geralmente central eletrônica que analisa diversos parâmetros.
E
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AULA 3

8L
66
Tipos de direção

42
SA
U
SO
ELETRO-HIDRÁULICA

OS
Na frota nacional, foi outro

NT
SA
pioneirismo da Chevrolet,
apresentado no Astra de S
DO

1998. Dando continuidade


HE

ao processo de evolução
LIP

da direção hidráulica, a
FI

bomba trocou o acionamento


Z
UI

mecânico por um motor


8L

elétrico. Essa mudança


66
42

possibilitou a criação de
A

um módulo que ficava


US

posicionado perto da caixa


SO

e que também incluía o


OS

reservatório. O sistema era


NT

compacto, silencioso e
SA

consumia menos potência.


S
DO
E
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AULA 3

8L
66
Tipos de direção

42
SA
U
ELÉTRICA-ELETRÔNICA

SO
OS
Com o desenvolvimento

NT
acelerado e a alta confiabilidade da

SA
eletroeletrônica moderna, o próximo
passo foi criar uma direção com S
DO

assistência totalmente elétrica. Por


HE

aqui, o primeiro carro brasileiro a


LIP

usar a novidade foi o Fiat Stilo, em


FI

2002. A peça principal do sistema


Z
UI

é um pequeno motor elétrico com


8L

torque elevado e controle eletrônico.


66
42

Pode ser instalado na coluna ou em


A

qualquer modelo de caixa.


US
SO

ELÉTRICA INTELIGENTE
OS
NT

Outra vantagem que colabora muito para a comuns os sistemas de correção de faixa de rodagem,
SA

popularização da direção elétrica é a facilidade de compensação de ventos laterais e estacionamento


S

controlar seu motor, o transformando numa espécie automático. Entre os importados de luxo, até a
DO

de servo. É por isso que estão ficando cada vez mais condução semiautônoma já é uma realidade.
E
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8L
AULA 4

66
42
SA
U
SO
OS
NT
SA
S
DO

Componentes Veja nesta aula quais as peças que fazem parte


HE

do sistema de direção, suas características,


LIP

da direção
FI

funções, localização e pontos de atenção que


Z
UI

são importantes para cada componente.


8L
66
42
A
US
SO
OS
NT
SA
S
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AULA 4

8L
66
Componentes da direção

42
SA
VOLANTE

U
SO
Nos carros mais antigos, era um componente

OS
muito simples e chegava a ser quase um

NT
acessório. Se o dono não gostava do original,

SA
trocava por outro até na garagem de casa. Nos
DO
S
modelos atuais, a situação é bem diferente. Além
HE

do airbag, obrigatório desde 2014, os volantes


LIP

multifuncionais equipam vários modelos.


FI
Z

COLUNA DE DIREÇÃO E JUNTAS


UI
8L

Apesar de parecer uma peça sem muita novos de qualidade. Nunca tente improvisar usando
66
42

tecnologia, tem um papel fundamental na solda ou usinagem. Da mesma forma, não instale peças
A

segurança. No Brasil, desde 1976, é obrigatório recondicionadas ou compradas em desmanches.


US

que seu formato evite o avanço do conjunto da Na ponta da coluna, é comum encontrarmos um
SO

direção para o interior do veículo e que absorva pequeno cardan com um par de juntas universais.
OS

energia numa colisão. Por essa razão, é comum É esse componente que evita que o volante atinja
NT

encontrarmos tubos colapsáveis e juntas universais. o motorista numa colisão, além de facilitar o
SA

Durante uma manutenção, é importante verificar o posicionamento da caixa de direção. Alguns modelos
S
DO

estado da coluna. Se encontrar algum problema faça também usam uma junta elástica para absorver as
E

o conserto imediatamente, instalando componentes vibrações e os movimentos entre as peças.


PH
LI
FI

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AULA 4

8L
66
Componentes da direção

42
SA
U
SO
OS
CAIXA DE DIREÇÃO

NT
SA
É a parte central do
sistema, responsável S
DO

por garantir o conforto


HE

e a segurança do
LIP

motorista. Na frota atual,


FI

encontramos três tipos


Z
UI

principais: mecânica,
8L

hidráulica e elétrica. Mas,


66
42

qualquer que seja a


A

forma de assistência, seu


US

funcionamento depende
SO

basicamente da relação
OS

entre duas engrenagens


NT

diferentes: a do pinhão e a
SA

da cremalheira.
S
DO
E
PH
LI
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AULA 4

8L
66
Componentes da direção

42
SA
U
SO
OS
PERIFÉRICOS

NT
SA
Além de usarem caixas exclusivas, as
S
direções assistidas contam com uma série
DO

de agregados. A hidráulica convencional


HE

precisa da bomba, conjunto de acionamento,


LIP

mangueiras, válvulas, reservatório e fluido.


FI

Na eletro-hidráulica, um motor elétrico aciona


Z
UI

a bomba, temos vários sensores, o módulo e


8L

as válvulas solenoides.
66
42

No caso da direção elétrica é mais


A

simples, mas também tem um motor,


US

diversos sensores, a central eletrônica e um


SO

mecanismo de acionamento, geralmente por


OS

engrenagens ou correia com fuso de esferas.


NT

Para um diagnóstico preciso, é importante


SA

avaliar todos esses elementos antes de


S
DO

definir quais peças precisam ser trocadas.


E
PH
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FI

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Z
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AULA 4

8L
66
Componentes da direção

42
SA
U
SO
OS
TERMINAIS

NT
SA
Nas extremidades das
caixas de direção do tipo S
DO

pinhão e cremalheira,
HE

com poucas exceções,


LIP

encontramos os terminais
FI

axiais e terminais de
Z
UI

direção. Essas peças


8L

trabalham unidas e usam


66

pinos esféricos de aço


42
A

para levar o movimento


US

gerado pelo volante até as


SO

mangas de eixo.
OS
NT
SA
S
DO
E
PH
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FI

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AULA 4

8L
66
Componentes da direção

42
SA
U
SO
BRAÇOS E BARRAS

OS
NT
Quando o veículo

SA
tem uma caixa de setor
S
DO
e rosca sem-fim ou
esferas recirculantes,
HE

o sistema é mais
LIP

complexo. Esses
FI
Z

modelos usam um
UI
8L

braço pitman, muitas


66

vezes um braço
42

auxiliar, barras de
A
US

direção e, em alguns
SO

modelos, uma barra


OS

de ligação transversal
NT

que conecta as duas


SA

mangas, além de um
S

amortecedor.
DO
E
PH
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AULA 4

8L
66
Componentes da direção

42
SA
U
SO
OS
NT
SA
S
DO
MANGA DE EIXO
HE

Este é outro componente


LIP

de extrema importância.
FI

Nos veículos leves atuais,


Z
UI

costuma concentrar os
8L

sistemas de suspensão,
66
42

transmissão, direção e
A

freios.
US
SO
OS
NT
SA
S
DO
E
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8L
66
Componentes da direção

42
SA
U
Além de todos os pontos que

SO
foram destacados, o sistema de

OS
direção costuma sofrer a influência de

NT
outros componentes que trabalham
SA
interligados ou próximos, como os S
DO
semieixos homocinéticos, elementos
HE

da suspensão, buchas, coxins,


LIP

rolamentos das torres, discos de freio


FI

e, principalmente, das rodas e pneus.


Z
UI
8L

Portanto, além de cumprir o papel


66

para qual foi desenvolvido, a direção


42

também é parte de um “sistema”


A
US

maior, chamado veículo, e sua boa


SO

condição é totalmente relevante para a


OS

segurança e conforto dos passageiros.


NT

De nada adianta estar com o sistema


SA

de direção em ordem e rodar com os


S
DO

pneus carecas, por exemplo.


E
PH
LI
FI

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AULA 5

66
42
SA
U
SO
OS
NT
SA
S
DO

Cuidados Diante da concorrência cada vez mais acirrada


HE

e de muita informação presente na internet, o


LIP

com a
FI

mecânico deve trabalhar com profissionalismo


Z
UI

e criar uma relação de confiança para se


8L

direção destacar perante seus clientes. Para isso,


66

alguns cuidados devem ser tomados.


42
A
US
SO
OS
NT
SA
S
DO
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FI

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8L
66
Cuidados com a direção

42
SA
U
CONHECENDO UM POUCO MAIS OS TIPOS DE CAIXA DE DIREÇÃO

SO
OS
NT
SA
SETOR E SEM-FIM
S
DO
Como dito anteriormente, a caixa setor
HE

e sem-fim é uma patente de 1913 e sofre


LIP

de uma falta de precisão crônica. No


FI

Brasil, foi largamente utilizada nos veículos


Z
UI

Volkswagen com motor a ar, na linha


8L

Willys, Jeep, Rural, F75, entre outros. A


66

caixa é composta por: setor, sem-fim,


42

rolamentos e buchas.
A
US

O sem-fim está ligado à coluna de


SO

direção e, com o movimento do volante,


OS

aciona o setor, que por sua vez é ligado ao


NT

braço pitman e às barras. Dessa forma, os


CUIDADOS
SA

movimentos aplicados ao volante passam


S

pela caixa e chegam às rodas por meio do Com tempo de uso ocorre desgaste nos componentes
DO

conjunto de barras e braços. internos como setor, sem fim, buchas e rolamentos.
E
PH
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AULA 5

8L
66
Cuidados com a direção

42
SA
U
SO
PINHÃO E CREMALHEIRA

OS
Muito simples e compactas, as

NT
caixas do tipo pinhão e cremalheira

SA
são largamente utilizadas pela indústria
S
automobilística e suas melhores
DO

características são: precisão, peso e


HE

simplicidade construtiva. A caixa é composta pela


LIP

carcaça, pinhão, cremalheira, rolamentos, buchas,


FI
Z

coifas e braços axiais.


UI
8L

Neste caso, o pinhão é ligado à coluna e os


66

movimentos do volante são transmitidos até a


42

cremalheira que é ligada à manga de eixo por meio


A
US

dos braços axiais e terminais de direção.


SO
OS
NT

CUIDADOS
SA

Os principais problemas encontrados nesse tipo de


S
DO

caixa são os desgastes nos componentes, como pinhão, cremalheira, rolamentos e buchas.
E
PH
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FI

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AULA 5

8L
66
Cuidados com a direção

42
SA
U
SO
OS
MODELOS COM ASSISTÊNCIA

NT
HIDRÁULICA

SA
Como já vimos, essa foi a S
DO
primeira tecnologia criada para
HE

reduzir o esforço do motorista ao


LIP

esterçar o volante, que alcançou


FI

sucesso mundial.
Z
UI

Na maioria dos veículos, o


8L

conjunto é formado por uma


66

bomba com pressão e vazão


42

variáveis, mangueiras de alta


A
US

e baixa pressão, uma caixa de


SO

direção com câmaras hidráulicas e


OS

um reservatório de fluido.
NT

O acionamento da bomba hidráulica pode ser feito pelo


SA

motor do veículo através de uma correia ou por um motor


S
DO

elétrico comandado através de um módulo.


E
PH
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FI

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Z
UI
AULA 5

8L
66
Cuidados com a direção

42
SA
U
SO
MODELOS COM ASSISTÊNCIA HIDRÁULICA

OS
Em repouso, as duas

NT
câmaras estão abastecidas

SA
de fluido hidráulico a baixa
pressão. Ao acionar o S
DO

volante, o movimento é
HE

transmitido para o pinhão por


LIP

meio da coluna, que aciona


FI
Z

o corpo de válvulas acoplado


UI
8L

ao pinhão. Dependendo da
66

direção de acionamento, o
42

corpo de válvulas abre uma


A

passagem de fluido sobre


US
SO

pressão para a câmara


da direita ou da esquerda,
OS

gerando assim um “auxílio”


NT
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que alivia a força para


S

deslocar o movimento da
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cremalheira.
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Cuidados com a direção

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CUIDADOS
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Apesar de ser uma tecnologia


LIP

considerada antiga, a direção hidráulica


FI

é um assunto para especialistas nesse


Z
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tipo de sistema.
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Cuidados com a direção

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MODELOS COM ASSISTÊNCIA ELÉTRICA

OS
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Por ser bastante precisa e considerada

SA
ecologicamente correta, pois dispensa o
S
uso de óleo, a direção elétrica está cada vez
DO

mais presente na frota nacional. Atualmente


HE

encontramos esse sistema em vários veículos,


LIP

dos compactos aos utilitários. Sua grande


FI

vantagem é a de usar uma caixa mecânica com


Z
UI

poucas alterações. Porém, suas desvantagens


8L

são a alta complexidade e a necessidade


66
42

de equipamentos especiais para se fazer a


A

manutenção.
US

No Brasil, é comum encontramos três


SO

principais tipos de direções com assistência


OS

elétrica: com o motor instalado na coluna, no


NT

eixo do pinhão ou na cremalheira. Entre esses, o


SA

mais utilizado atualmente é o modelo com motor


S
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elétrico na coluna.
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Cuidados com a direção

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MODELOS COM ASSISTÊNCIA ELÉTRICA

NT
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De forma muito simplista pode-se dizer
S
DO

que, ao acionar o volante, um sensor detecta


HE

essa informação e transmite ao módulo de


LIP

controle que, de acordo com a necessidade,


FI

aciona o motor elétrico acoplado à coluna,


Z
UI

auxiliando o condutor nos movimentos de


8L

esterço da direção.
66

Embora simples, o sistema pode


42
A

apresentar uma série de problemas elétricos,


US

eletrônicos ou até erros no software de


SO

controle. Aqui, todo cuidado é pouco e CUIDADOS


OS

o mecânico precisa, além de dominar a Definitivamente, o sistema de direção elétrica não é


NT

tecnologia, contar com os equipamentos de assunto para amadores e o correto é deixar a sua
SA

diagnóstico adequados e seguir sempre os manutenção ser feita somente por um especialista
S
DO

parâmetros preconizados pela montadora. nesse tipo de sistema.


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Cuidados com a direção

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MANUTENÇÃO DA DIREÇÃO AVALIAÇÃO DO SISTEMA

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Na maioria dos veículos, os reparos no sistema O segredo de um bom diagnóstico é ser detalhista

OS
de direção são relativamente simples. Porém, o e organizado. Comece sempre conversando com o

NT
SA
mecânico deve tomar muito cuidado para garantir a cliente de uma forma atenciosa, tentando extrair o
S
segurança e a satisfação dos clientes. É importante máximo de informações. Em seguida, faça um teste de
DO

fazer um diagnóstico preciso, escolher bem as rodagem num percurso bem variado e simule algumas
HE

peças, usar as ferramentas certas e seguir os “balizas” para avaliar como a direção se comporta.
LIP

procedimentos indicados para cada caso. Com a ajuda de uma lista padrão (que você mesmo
FI

pode criar), confira se não existem folgas, travamentos,


Z
UI

desalinhamentos, ruídos, quebras, deformações,


8L

rasgos, furos, vazamentos ou outros problemas.


66
42

Lembre-se de avaliar todos os itens que formam o


A

sistema de direção ou que também podem interferir


US

no seu funcionamento.
SO

Ao olhar um modelo mais antigo, encontramos um


OS

conjunto de direção bem simples, com poucas peças e,


NT

provavelmente, baseado no funcionamento mecânico. Os


SA

veículos atuais são muito diferentes, até os “populares”


S
DO

têm vários equipamentos de segurança e, quase sempre,


E

alguma eletrônica de controle embarcada.


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Cuidados com a direção

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ANÁLISE DA CAIXA DE DIREÇÃO

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também complicam os diagnósticos. Ao notar
Nas caixas, é preciso conferir se há folgas qualquer comportamento estranho numa direção

OS
radiais ou axiais, além da região de contato entre hidráulica com módulo de controle, eletro-hidráulica

NT
SA
as engrenagens presentes em todos os eixos. As ou elétrica, antes de iniciar um reparo, avalie a fiação,
S
coifas precisam estar perfeitas para evitar a entrada os fusíveis e verifique toda a eletrônica com um
DO

de impurezas. Nas caixas hidráulicas, fique atento scanner apropriado.


HE

também à presença de vazamentos.


LIP

Nos veículos mais novos, as falhas de software EXCELÊNCIA NA MANUTENÇÃO


FI
Z
UI

Nessa etapa, listamos algumas dicas fundamentais


8L

para uma boa manutenção:


66
42

• Após avaliar o veículo e obter a lista com tudo o


A
US

que deverá ser trocado, não confie apenas na sua


SO

experiência ou na dos balconistas. Diante da atual


OS

diversidade de modelos, o ideal é sempre consultar


NT

as últimas versões dos catálogos de peças dos


SA

principais fornecedores e, para não errar, sempre


S
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escolha as peças das melhores marcas.


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Cuidados com a direção

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• Se tiver dúvidas, entre em contato com as • Além disso, é fundamental investir em informação.

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equipes de assistência técnica das fabricantes. Participe sempre de treinamentos e reúna muita

OS
Com o apoio desses literatura técnica. Atualmente, com a ajuda da

NT
especialistas, você internet e um maior apoio das montadoras, é
SA
nunca perde tempo
S relativamente fácil montar uma boa biblioteca
DO
ou compromete o seu gastando pouco.
HE

trabalho. Se necessário,
LIP

explique para o cliente


FI

os riscos que ele


Z
UI

pode correr usando


8L

componentes inferiores.
66
42

• Mais do que um ferramental básico e um


A
US

torquímetro devidamente aferido, a oficina precisa


SO

ter cavaletes telescópicos, extratores e instaladores


OS

para os principais componentes, alavancas


NT

apropriadas para poder avaliar as folgas e todos os


SA

dispositivos mecânicos e eletrônicos necessários


S
DO

para a manutenção dos sistemas de direção,


suspensão, freios e de transmissão.
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Cuidados com a direção

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ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO
CHECAGEM FINAL

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Ao término de qualquer serviço em um sistema
Dica importante:

OS
de direção ou suspensão, por menor que

NT
Após finalizar um reparo em uma direção com seja, é fundamental conferir o alinhamento e o

SA
assistência elétrica, refaça a calibração do sistema balanceamento. Conscientize seus clientes de que
S
com o scanner. É comum encontrar veículos
DO
esse é um trabalho rápido, de baixo custo e que
nas oficinas com problemas de dirigibilidade faz muita diferença na dirigibilidade, segurança e
HE

causados pela falta dessa calibração. Feito isso, durabilidade das peças e pneus.
LIP

realize um teste de rodagem para ter a certeza de


FI
Z

que tudo ficou perfeito. Porém, antes de fazer esse serviço, é preciso
UI
8L

checar alguns detalhes:


66
42

• Veja se a caixa de direção está devidamente


A
US

centralizada, ou seja, se está esterçando de


SO

forma igual
OS

para ambos
NT

os lados. A
SA

quantidade de
S

fios de rosca
DO

que sobra nos


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Cuidados com a direção

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axiais deve ser a mesma nas peças da direita e

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da esquerda.

OS
NT
• Faça a calibração da pressão de ar nos pneus

SA
com um equipamento confiável e meça a altura
S
das suspensões nos quatro cantos do veículo,
DO

pois não podem existir diferenças entre os lados


HE

esquerdo e direito.
LIP
FI
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A

• Nos veículos que usam caixa de direção com


US

pinhão e cremalheira e terminais axiais é


SO

importante soltar as fixações das coifas antes


OS

de fazer os ajustes. Esse detalhe evita que as


NT

coifas sofram deformações e fiquem torcidas.


SA

Ao final, basta recolocar e fixar devidamente as


S
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abraçadeiras.
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Cuidados com a direção

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Além disso, algumas dicas também são • Também, procure conscientizar seus clientes

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importantes para manter a vida útil da direção: de que a manutenção não acaba quando o

OS
veículo sai da oficina. É fundamental fazer a

NT
• Alerte o proprietário do veículo sobre os manutenção preventiva recomendada, manter
SA
prejuízos causados por situações que muitos
S o alinhamento, o balanceamento das rodas e
DO
até consideram normais, mas que devem ser o rodízio dos pneus em dia. Em uso normal,
HE

evitadas, como andar com excesso de carga, essa checagem deve ser feita a cada 10 mil
LIP

abusar da velocidade em pisos ruins, subir em Km. Caso rode sempre em piso ruim, o ideal é
FI

calçadas ou passar por obstáculos sem os antecipar esse período.


Z
UI

devidos cuidados, enfim toda condição que seja


8L

prejudicial ao sistema. • Quando fizer a manutenção em um modelo mais


66

novo e sofisticado, alerte o motorista sobre a


42

• Outro vício bastante comum e muito prejudicial tecnologia empregada no sistema de direção.
A
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para as caixas de direção é o de esterçar o Reforce que a luz de anomalia nunca pode ser
SO

volante com o veículo parado ou até que atinja ignorada, não é “frescura” ou “mau contato”.
OS

o final de curso. Nos modelos com assistência Sempre que acende é preciso procurar a oficina
NT

elétrica, esse comportamento costuma provocar e, se a dirigibilidade mudar, é melhor não arriscar
SA

a quebra prematura do coxim interno. Esse vício e chamar um guincho.


S

também é um “velho inimigo” das direções com


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assistência hidráulica.
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