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Introdução:
O que temos de relato de Yeshua (Jesus) é somente nos evangelhos, que por
sinal não é fontes confiáveis, pois existem vários erros e ausências de
comprovações reais na História e Arqueologia de determinados relatos.
Interessante, não é? Mais interessante ainda é saber que boa parte dessas
representações muitas vezes não concordam entre si.
Além disso, a equipe concluiu que a pedra com que a urna foi construída era
mais comum no Chipre e no norte da Síria do que em Israel.
( https://agencia.ecclesia.pt/portal/especialistas-esclarecem-que-o-nome-
dejesus-foi-forjado-em-ossario/).
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/acervo/fraude-
arqueologicavai-reliquiazinha-ai-435749.phtml
Mas análises químicas provaram que o ossuário era uma baita de uma fraude.
Provaram mais: seu dono, o empresário israelense Oded Golan, era o gerente de
uma verdadeira fábrica de antiguidades bíblicas.
As primeiras pistas de que era tudo cascata vieram das próprias inscrições.
Elas eram feitas com letras de aparência estranha para o período a que se
referiam. E no dialeto errado.
O artefato seria datado do ano 70 e sugeriria que Jesus teve irmãos e irmãs.
TABULETA DE JOÁS
Outra Falácias estão entre as citações de Flávio Josefo, Cornélio Tácito, Publius
Lentullus, Pôncio Pilatos etc. (Citações Externas que alegam falar de
Jesus/Yeshua).
• Flávio Josefo
• Cornélio Tácito
• Públio Lêntulo
• Pôncio Pilatos
• Volume Archko entre outros.
Um dos alvos preferidos dos religiosos, tentando provar seu mito, é fazer uso de
um dos mais renomados historiadores judeus que já existiu: Flávio Josefo.
Entretanto, convém saber primeiro quem foi Flávio Josefo, afinal de contas.
De acordo com esta, ele teria nascido em Jerusalém, tendo recebido uma
educação sólida na Torá.
Depois disso, juntou-se aos saduceus para continuar seus estudos, assim como
os fariseus e os essênios, optando por aderir ao farisaísmo.
No ano 64, seguiu numa embaixada a Roma onde defenderia com êxito a causa
de alguns sacerdotes hebreus condenados pelo procônsul romano Félix.
Josefo sempre preferiu dissuadir os revoltosos judeus a não se rebelarem contra
Roma. Por causa disso, ele foi várias vezes chamado de traidor.
Ao se entregar Josefo prediz que Vespasiano iria se tornar imperador, que por
sinal acaba acontecendo. Isso faz com que Vespasiano liberte Josefo.
Nada mal, hein? Daí vem seu nome romano, pelo qual é mais conhecido: Flavivs
Iosefvs (aportuguesando: Flávio Josefo).
Devido à sua adesão aos romanos, até os dias de hoje Flávio Josefo é
considerado traidor do povo judeu, como foi dito.
Mais tarde, ele escreveu (em grego) outra obra de vertente histórica, que
englobava o período que vai dos Macabeus até à queda de Jerusalém.
Este livro, a “Guerra Judaica”, foi publicado no ano 79 E.C. A maior parte do
livro é diretamente inspirada na sua própria vida e experiência militar e
administrativa.
E ela traz sobre a vida de Josefo informações preciosas, que não encontramos
em nenhum outro historiador da antiguidade.
https://www.gutenberg.org/browse/authors/j#a1050
Vamos nos concentrar nas “Antiguidades Judaicas” (mais precisamente no
livro XVIII, capítulo 2, seção 3), que diz:
Agora havia sobre este tempo Jesus, um homem sábio, se for legal chamá-lo um
homem; porque ele era um feitor de trabalhos maravilhosos, professor de tais
homens que recebem a verdade com prazer.
Ele era o Cristo. E quando Pilatos, à sugestão dos principais homens entre nós,
o tinha condenado à cruz, esses que o amaram primeiramente não o
abandonaram; pois ele lhes apareceu vivo novamente no terceiro dia, como os
profetas divinos tinham predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas
relativas a ele.
E a tribo de cristãos, assim denominada por ele, não está extinta neste dia.
Os grifos são meus e vocês podem ler a referida citação de Josefo no grego, basta
acessar aqui. Interessante passagem.
Esse estilo de narrativa não aparece em mais nenhum trecho das obras de
Josefo, considerado um homem meticuloso, culto e possuidor de escrita
elaborada, precisa e desapaixonada.
No referido texto, fica evidenciado a reverência a uma entidade que ele mesmo
induz a pensar que possui um dom divino principalmente na frase “se é que se
pode se chamar de homem”.
Bom, todo mundo tem o direito de mudar de opinião e de fé. E Josefo não seria
melhor nem pior se o fizesse.
Só que isso não ocorreu. Nenhum dos biógrafos dele inferiu que ele tenha se
convertido ao cristianismo, pelo contrário.
Ele sempre foi um judeu fariseu e manteve esta postura até os seus últimos
dias.
Pra princípio de conversa, “Cristo” não foi usado por Josefo, mesmo tendo
escrito em grego.
Sendo um profundo conhecedor da Tanakh, Josefo não poderia ter usado esta
expressão pelo simples fato de conhecer muito bem as previsões messiânicas ao
ponto de saber que Jesus não poderia ser considerado como o Messias, posto
que não cumpriu nenhuma das previsões.
Sua escrita é fluida e centrada. Mas, no referido texto ele fala com o amor de um
devoto cristão. E nem mesmo Justo de Tiberíades o acusou disso.
E ainda tem o fato de Jesus, segundo a citação falsa atribuída a Josefo, era
seguido por gregos.
Josefo foi capaz de saber que ocorreu um eclipse da Lua próximo à morte de
Herodes Magno (conforme descrito em “Antiguidades Judaicas”, mais
precisamente no livro XVII 06:04), mas o pessoal devia estar meio cegueta
durante a crucificação e morte de Jesus, posto que não conseguiram ver uma
escuridão de três horas (!), um terremoto que fendeu pedras e rasgou o véu do
templo e de santos mortos ressuscitando, invadindo a cidade e dançando
Thriller!
Desse modo, aquele parágrafo ridículo e fora do contexto em que foi inserido
(após este trecho, o Josefo começa a falar sobre assunto bem diferente no qual
refere-se a castigos militares impingidos ao povo de Jerusalém) só pode ser
considerado como notoriamente falso! Só tendo muita fé para acreditar que tal
trecho realmente pertence a Josefo.
Públio Caio Cornélio Tácito nasceu no ano 55 E.C. e morreu em 120 E.C.
O cara foi tudo. Se dessem oportunidade, ele teria sido até mesmo imperador. ;-
Suas obras principais foram “Anais” e “Histórias”, que tinham por tema,
respectivamente, a história do Império Romano no primeiro século, desde a
chegada ao poder do imperador Tibério até à morte de Nero e da morte de Nero
à de Domiciano.
Não se pode precisar se o que restou é relato fidedigno, mediante o texto original
de Tácito. E não precisa ter carteirinha de cético para duvidar da autenticidade
total dos relatos que sobreviveram até os dias de hoje.
Nos “Anais”, há outra passagem curta que fala de “Christus” como sendo o
fundador de um partido chamado “os cristãos” – um grupo de pessoas “que
foram anatemizadas por seus crimes”.
A evidência para esta passagem não é muito mais forte que para as passagens
de Josefo.
Não foi citado por qualquer escritor antes do décimo quinto século; e quando foi
citado, havia só uma cópia dos “Anais” no mundo; e era suposto que aquela
cópia tinha sido feita no oitavo século – seiscentos anos depois da morte de
Tácito!
Os “Anais” foram publicados entre 115 e 117 E.C., quase um século depois do
tempo de Jesus – assim a passagem, mesmo que fosse genuína, não provaria
nada de nada sobre Jesus.
Pela confissão dos presos e pelo juízo popular, viu-se tratar-se de incendiários
professando um ódio mortal ao gênero humano”.
Como podem observar, Tácito não afirma que houve um Jesus Milagreiro na
Palestina. Ele fala de um arrastão de seguidores de Cristo (esse “Cristo” não é
um nome próprio e sim um título).
Sem falar que Tácito concluiu que eles não passaram de terroristas que odiavam
Roma.
Um argumento bem semelhante ao que se fala dos Palestinos nos dias de hoje.
E se querem aceitar o que o Cornélio disse, então temos que levar todo o trecho
em consideração. Inclusive a parte de ser única e simplesmente uma
superstição. ;-)
Alega-se, também, que este manuscrito foi copiado algumas vezes e uma dessas
cópias está presente na biblioteca de um tal de Lorde Kelly.
Mas, quem diabos é este Lorde Kelly? O máximo que se acha na internet é sobre
um compositor do século XIX, mas isso é pouco pra atestar que este compositor
é o dono da tal biblioteca, e possuidor da referida cópia.
E mesmo que fosse, o que isso prova? Para qualquer um que possua algo mais
que meio neurônio, não prova absolutamente nada! Eu tenho livros de ficção
em casa.
Não se pode lembrar de alguém tê-lo visto rir, mas muitos o viram lamentar.
A proporção do corpo é mais que excelente; suas mãos e braços são delicados
ao ver. Falando, é muito temperado, modesto e sábio.
Olha, sei não. Se isso é a descrição de um judeu do século I, esse Públio Lêntulo
devia ter grandes problemas de visão.
Ou então, os secretários dele – que levaram a informação até seus ouvidos –
eram bastante incompetentes, pois seguiram o cara errado.
Em segundo lugar nunca houve ninguém chamado Públio Lêntulo que tenha
governado a província palestina onde o Jóquei de Jegue supostamente tenha
passado.
E para detonar de vez esta fonte mais falsa que nota de três reais, aqui vai o tiro
de misericórdia:
Mas este não é nem o trabalho de Santo Anselmo nem o de Ludolph. De acordo
com o manuscrito de Jena, um certo Giacomo Colonna achou a carta em 1421
em um documento romano antigo enviado de Constantinopla para Roma.
Deve ser de origem grega, e traduzida para o latim durante o décimo terceiro ou
décimo quarto século, entretanto recebeu sua forma presente às mãos dos
humanistas do décimo quinto ou décimo sexto século.
Então, a carta nos mostra uma descrição de nosso Deus como a devoção Cristã
o concebeu.
Imagino que as Ovelhinhas do Senhor estão imaginando que este texto veio de
algum site ateísta e não merece crédito.
Como assim “ainda vive entre nós”? Jay Cee só apareceu lá pelo ano 30 E.C.
Tem algo errado aí, já que entre os 12 e os 30 anos de vida, os Evangelhos não
dizem nada a respeito.
Se ele tivesse feito tudo o que consta na carta fake de Públio, os Evangelistas
mencionariam.
Outra coisa: Yeshua? Que Yeshua? Desde quando existe esta palavra em latim?
No máximo seria Iesu, cuja transliteração para o hebraico seria Yeshua. E uma
coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
E mesmo que sejam, não importa. Um romano não iria usar uma palavra em
hebraico numa carta oficial.
(…) que pelos Gentios é aceito como um profeta de verdade, mas os seus próprios
discípulos chamam-lhe o Filho de Deus – Ele ressuscita o morto e cura toda a
sorte de doenças.
Nos Evangelhos fica claro que Jesus veio para o povo judeu.
E mesmo que não viesse, isso só tira dele a condição de Messias, já que as
previsões messiânicas inferem num enviado de Deus para libertar o povo judeu
e levá-lo de volta para Israel.
E como ele ressuscitou mortos (prestem atenção a isso) e curou doenças num
período anterior ao descrito nos Evangelhos e sequer há menção disso neles?
Estranho. Muito estranho, mesmo.
Olha, um judeu do século I com essa descrição? Só se for porque Maria fora
incubada com um Espermatozoide Santo muito especial (ou andou pulando a
cerca descaradamente mesmo).
Qualquer um que estude um pouquinho sabe que isso não se encaixa com o
tipo étnico de qualquer tribo semita da região na referida época.
E é muito engraçado ele dizer que Jay Cee era um nazareno, inferindo que ele
fazia parte da seita dos nazireus.
De início, ele não poderia ser dessa seita, pois ela impede que se chegue próximo
a pessoas mortas. E como ele ressuscitou as pessoas? Por telegrama? E-mail?
Ou aparecia na TV e dizia “Liegue Djá!”?
4. Durante todo o tempo de seu nazireato não comerá produto algum da vinha,
desde as sementes até as cascas de uva.
5. Durante todo o tempo de seu voto de nazireato, a navalha não passará pela
sua cabeça, até que se completem os dias, em que vive separado em honra
do Senhor. Será santo, e deixará crescer livremente os cabelos de sua cabeça.
6. Durante todo o tempo em que ele viver separado para o Senhor, não tocará
em nenhum cadáver:
7. nem mesmo por seu pai, sua mãe, seu irmão ou sua irmã, que tiverem
morrido, se contaminará, porque leva sobre sua cabeça o sinal de sua
consagração ao seu Deus.
E não me venham com história que ele ressuscitou à distância. O fato dele ter
ressuscitado Lázaro, por exemplo, não faz com que Javé tenha esquecido que
Lázaro fora um defunto antes. Nada no texto canônico faz esta exceção.
Mateus 2:23 – E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se
cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado
Nazareno.
A parte destacada “eis pólis legomenem Nazaret” significa “na cidade chamada
Nazaré”. Só isso e nada mais. Nada a ver com nazireato.
Nazireu não tem nada a ver com Nazaré, já que é um voto em honra ao Senhor
dos Anéis Bíblico.
Na boa: se isso não é uma descrição ocidental (germânica até), eu não sei o que
é. Olhos claros e cinzas? Face delicada? Ora, façam-me o favor…
Segundo o mito neotestamentário, ele foi o juiz que, após ter lavado as mãos,
condenou Jesus a ser pregado na cruz, mesmo sem ter visto culpa nenhuma no
Grão Cavaleiro do Burrico.
Detalhes biográficos de Pilatos não são conhecidos, e o que ele fez antes de ser
Procurador da Judéia também é desconhecido.
Religiosos costumam usar como “evidência” que Jay Cee tenha existido dada
a uma suposta carta de Pilatos enviada a Tibério, alegando-se que existe um
reimpresso descrevendo a aparência física do Jóquei de Jegue e que as cópias
estão na Biblioteca do Congresso dos EU.A.
As alegações sugerem que tal carta tenha sido escrita nos dias que antecederam
a execução de Jesus.
Um jovem homem apareceu na Galileia que prega com humilde unção, uma
nova lei no nome do Deus que o teria enviado.
No princípio estava temendo que seu desígnio fosse incitar as pessoas contra os
romanos, mas meus temores foram logo dispersados.
Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus.
Um dia observava no meio de um grupo um homem jovem que estava encostado
numa árvore, para onde calmamente se dirigia a multidão.
Este eu pude facilmente ter identificado tão grande era a diferença entre ele e
os que estavam lhe escutando.
Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas!
Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio,
mas fiz sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar.
Depois, meu secretário informou nunca ter visto nos trabalhos de todos os
filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos de Jesus.
Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe
estendemos a nossa proteção.
Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre, mas o rico e poderoso.
Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Pretório. Ele veio.
Não havia nada nele que fosse rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia
temor na sua presença.
Eu lhe falei que havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua
personalidade o elevava bem acima dos filósofos e professores dos seus dias.
Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei
tempo para lhe escrever em detalhes estes assuntos.
Eu digo que tal homem que podia converter água em vinho, transformar morte
em vida, doença em saúde; tranquilizar os mares tempestuosos, não é culpado
de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós temos que concordar –
Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus
Aqui, Pilatos fala que Jesus era da cidade de Nazaré. Qual dos dois está certo?
NENHUM DELES!
Eu já demonstrei que Jay Cee não poderia ser nazireu (ou nazareno).
E ele não pode ser de Nazaré, pois isso vai de encontro aos evangelhos.
E alegar que ele era conhecido assim porque passou férias lá, depois de ter
fugido pro Egito, não convence muito.
Ademais, dizer que Jesus era um amigo dos romanos e ia de encontro aos
judeus? Então, temos um grande problema, já que o Messias não viria para
romano nenhum.
Pura extrapolação! Em nenhuma parte, é dita que ele veio pra ser amigo dos
romanos e fim!
Os seus cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto
celestial.
De repente, Júpiter apareceu para Pilatos e disse que era Jesus só pra tirar onda
com a cara dele. :-D Para terminar, deve-se mencionar a frase final de Pilatos:
“verdadeiramente este é o filho de Deus”.
Caso não saibam, o chamado Volume Archko é tão somente uma publicação de
1887, escrito por um… reverendo cristão. :-D
O problema com os arquivos secretos reside no seu próprio nome: São secretos,
ora bolas! Não estão disponíveis para qualquer um chegar lá e ficar fuçando à
vontade.
Non-canon documents
http://bibleprobe.com/archko.htm
Se este site (um site religioso e que defende a vertente cristã) diz para que os
cristãos só considerem textos bíblicos, inferindo que este documento não é
confiável, por que alguns religiosos insistem em vir com esta besteira?
O Volume Archko
Estas entrevistas [de José e Maria feita por Gamaliel, bem como de alguns
pastores que supostamente viram o nascimento de Jesus] estão cheias de erros
históricos.
Eu lhe pedi que descrevesse esta pessoa para mim, de forma que pudesse
reconhece-lo caso o encontrasse.
Enquanto ele for nada mais que um homem, há algo sobre ele que o distingue
de qualquer outro homem.
Ele é a “cara da sua mãe”, só não tem a face lisa e redonda.
O seu cabelo é um pouco mais dourado que o seu, entretanto é mais queimado
de sol do que qualquer outra coisa.
esta é a mesma pessoa que nasceu da virgem em Belém há uns vinte e seis anos
atrás…
O que diabos o sujeito quis dizer com “a cara de sua mãe”? Bom, ele diz em
seguida que não tem a face lisa e redonda.
Mas, o que a carta fake de Pilatos disse? Não falou nada de rugas.
Este besteirol Archko é tão ridiculamente falso que insiste em dizer que o Jóquei
de Jegue tinha cabelos dourados (mas queimados pelo sol), tinha pele morena
porque andou pegando um bronze e tinha olhos AZUIS!!
Diz que ele era da seita dos nazireus e que nasceu em Belém. Isso tudo já foi
rebatido antes. Então, não preciso mais falar a respeito.
E ainda diz que ele nasceu há 26 anos! Muito curioso, já que ele aparece nos
Evangelhos tendo 30 anos.
Através dos seus relatos (veja aqui) sabemos que ele tinha conhecimento sobre
o que se passava na Galiléia.
Ele relatou sobre a Jerusalém da sua época várias vezes, os essênios e o governo
cruel de Pilatos.
Pode-se dizer que Fílon era um fofoqueiro, mas é muito curioso que ele não
menciona nada do que ocorreu com o Jóquei de Jegue. Amnésia? Talvez.
Mas, por que deveríamos esperar que ele escrevesse sobre Jesus? Ora, bolas!
Simplesmente porque, segundo os evangelhos, ele foi a pessoa mais
extraordinária que já existiu! Engraçado, não?
É bem conhecido que Justo era o rival de Flávio Josefo. Suas obras não
sobreviveram, pois tinham sido destruídas; e por que destruiriam suas obras?
Tais obras deveriam ser bem incômodas.
Opa! Assim, por que os mais prolixos escritores judeus que não deram bola para
a maravilhosa sabedoria, os milagres e os prodígios do famosíssimo X-Man
Palestino? Era para apresentarem relatos que demonstrassem o que foi dito nos
evangelhos. Por que será?
Se isso não é a descrição de uma adoração pagã, o que mais séria? De qualquer
forma, o que isso prova? Que haviam pessoas que entoavam cânticos a um tal
de Cristo.
Uma coisa é uma coisa. outra coisa é…), se haviam tornado causa frequente de
tumultos”.
Leia aqui.
O mau-caratismo religioso é tão grande, que este trecho foi usado em Atos dos
Apóstolos 18:2, e modelaram da seguinte forma:
Eles pouco antes haviam chegado da Itália, por Cláudio ter decretado que todos
os judeus saíssem de Roma. Paulo uniu-se a eles.
Talvez porque este não poderiam encaixar Jesus ali, posto que nenhum
evangelho ao menos sugere que ele tinha ido a Roma.
Muitos escritores do século I não escreveram nada, sobre Jesus Entre eles,
vamos citar:
Apiano
Apiano de Alexandria
Apolônio
Arriano
Aulo Gélio
Columella
Dâmis
Díon Crisóstomo
Díon Pruseus
Eptectus
Favorino
Fedro
Filon de Alexandria
Flávio Josefo
Flegon
Floro Lúcio
Hermógenes Sílio Itálico
Justus de Tiberíades
Juvenal
Lísias
Lucanus
Luciano
Marcial
Paterculus
Pausânias
Pérsio
Petrônio
Plínio, o Moço
Plínio, o Velho
Plutarco
Pompônio Mela
Ptolomeu
Quintiliano
Quinto Cúrcio
Statius
Suetônio
Tácito
Teão de Smyrna
Valério Flaco
Valério Máximo
Representações iconográficas
O grafite de Alexamenos
Muitas diferenças, não é mesmo? Algumas imagens com barba, outras sem,
como e fosse um romano.
Umas com cabelos crespos, outras com cabelos lisos e dourados. Curioso!
Mas, será que ele seria assim mesmo? Ao meu ver, não. Não seria.
Alguns cientistas também discordam disso.
Assim, entra em cena a antropologia forense.
Cientistas forenses britânicos aliados a arqueólogos israelenses conseguiram
reconstituir a possível aparência de Jesus, caso ele tivesse existido.
Para isso, foi chamado um “médico artista”, chamado Richard Neave, professor
aposentado da Universidade de Manchester, que foi responsável por reconstituir
a provável aparência de Felipe II da Macedônia e o Rei Midas de Frígia.
Assim, senhoras e senhores, termino este artigo com a mais provável aparência
que Jesus, filho de José, nascido em Belém, morador de Nazaré, suposto filho
de Deus, fazedor de milagres e macumbeiro palestino:
Como os bons chineses dizem: Uma imagem vale mais que mil palavras.
TÁCITO
Públio Caio Cornélio Tácito nasceu no ano 55 E.C. e morreu em 120 E.C.
Foi historiador romano, questor, pretor, cônsul e procônsul da Ásia, além de um
grande orador.
Ufa! O cara foi tudo. Se dessem oportunidade, ele teria sido até mesmo
imperador.
Ele é considerado um dos maiores historiadores da Antiguidade.
Suas obras principais foram “Anais” e “Histórias”, que tinham por tema,
respectivamente, a história do Império Romano no primeiro século, desde a
chegada ao poder do imperador Tibério até à morte de Nero e da morte de Nero
à de Domiciano.
A obra de Tácito passou por altos e baixos. Considerando que o declínio da
literatura latina no final do século II causou um certo “esquecimento” a respeito
do autor e sua obra, autor este que acaba sendo redescoberto apenas na
Antiguidade Tardia, quando o grego Amiano Marcelino se inspirou nele para
escrever uma história da sua própria época no idioma latino.
No começo da Idade Média, sua obra voltou a cair no esquecimento, para só
readquirir notoriedade durante a Renascença, que marcou o fim dessa Era.
Assim, em consequência destas idas e vindas, os textos maiores de Tácito
chegaram muito fragmentados, de forma tal que os “Anais”, tais como podemos
lê-los hoje, contém apenas a descrição de parte do reinado de Tibério – a
descrição do reinado de Calígula estando totalmente perdida – parte do de
Cláudio, e a maior parte do de Nero – estando também perdida a conclusão da
obra. Quanto às “Histórias”, seu texto preservado contém basicamente a
narrativa da guerra civil do ano 69 E.C., que levou à ascensão do amiguinho de
Josefo, Vespasiano, ao trono imperial.
Não se pode precisar se o que restou é relato fidedigno, mediante o texto original
de Tácito.
E não precisa ter carteirinha de cético para duvidar da autenticidade total dos
relatos que sobreviveram até os dias de hoje.
Nos “Anais”, há outra passagem curta que fala de “Christus” como sendo o
fundador de um partido chamado “os cristãos” – um grupo de pessoas “que
foram anatemizadas por seus crimes”.
(Leia aqui). Estas palavras aparecem no relato de Tácito sobre o Incêndio de
Roma. A evidência para esta passagem não é muito mais forte que para as
passagens de Josefo.
Não foi citado por qualquer escritor antes do século XV; e quando foi citado,
havia só uma (sim, UMA) cópia dos “Anais” no mundo; e era suposto que aquela
cópia tinha sido feita no oitavo século – seiscentos anos depois da morte de
Tácito!
Os “Anais” foram publicados entre 115 e 117 E.C., quase um século depois do
tempo de Jesus – assim a passagem, mesmo que fosse genuína, não provaria
nada de nada sobre Jesus.
“Nero, sem armar grande ruído, submeteu a processos e a penas extraordinárias
aos que o vulgo chamava de cristãos, por causa do ódio que sentiam por suas
atrapalhadas.
Pela confissão dos presos e pelo juízo popular, viu-se tratar-se de incendiários
professando um ódio mortal ao gênero humano”.
Como podem observar, Tácito não afirma que houve um Jesus Milagreiro na
Palestina. Ele fala de um arrastão de seguidores de Cristo (esse “Cristo” não é
um nome próprio e sim um título).
Alega o texto que Nero promoveu uma espécie de pogrom, culpando os cristãos
pelo incêndio de Roma, ocorrido em 18 de julho do ano 64 E.C
.
O mais interessante é que não havia "cristãos" lá nessa época.
Examinando mais detidamente, vemos coisas bizarras nos textos mais antigos,
já que não havia menção de "cristãos" (coisa que eu demonstrei não ser
possível), mas de crestinianos.
THALLUS (TALO)
O que se sabe ao certo sobre Thallus (ou Talo, aportuguesada mente)? Nada.
Thallus, segundo consta por aí (e apenas em sites apologéticos) era um
historiador da Samária (por isso era samaritano), nascido em algum lugar no
tempo nos idos do primeiro século da Era Comum.
Supostamente, ele teria escrito em grego koiné,
mas há um problema sobre isso: ninguém tem manuscrito nenhum dele.
Nenhunzinho sequer.
A única coisa que sobreviveu dele (e supondo que ele realmente tenha existido
ou escrito algo) é mediante a relatos de terceiros.
Principalmente, seus trabalhos (??) são trazidos por Eusébio (sim, o mesmo
Eusébio que trouxe aquele texto mais do questionável de Josefo), Júlio Africano
e Teófilo, bispo de Antióquia.
Para termos uma boa noção de como eram os relatos, Teófilo escreveu em 180
E.C. que Talo mencionou em seus trabalhos que Belos, rei dos Assírios, se aliou
ao titã Cronos contra o levante de Zeus. (não, você não está lendo errado. Isso é
mencionado na obra Ad Autolycum – em PDF). Talo merece crédito?
Enquanto isso, Júlio Africano (ou Sextvs Ivlivs Africanvs, no bom latim) foi
historiador nascido em 160 e falecido em 240 E.C.
Ele foi um escritor tão influente que até mesmo Eusébio (sim, aquele Eusébio)
inspirou-se nele.
Em sua obra História do Mundo, Júlio Africano traz um texto atribuído a Thallus
no qual é dito:
Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história [perdidas], explica essa
escuridão como um eclipse do Sol — o que me parece ilógico (é claro que é
ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi
na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu).
Apenas a parte em azul é observação minha.
Notamos aqui que o próprio Júlio Africano não dá muita credibilidade ao relato
Thallus, e ele tinha um excelente motivo para isso:
Ninguém podia ter visto nenhum eclipse total na Palestina na referida época,
porque simplesmente não houve nenhum.
Pesquisando no site da NASA, vemos que só houve 58 eclipses totais.
Se plotarmos as informações num mapa múndi, vemos em quais regiões eles
ocorreram.
AQUI vocês podem ver onde eclipses ocorreram entre o ano 20 e o ano 40 da
Era Comum.
Prestem maior atenção à região da Palestina.
AQUI vocês podem ver o mapa da Palestina nos tempos de Jesus.
Sabendo que ele estava na Galileia e que a faixa azul indicativa de um eclipse
solar total NÃO PASSA por ela, temos um sério problema e Júlio africano
observou bem isso.
Thallus, então, errou de forma absurda.
Thallus não estava no local, portanto, o relato dele é um relato secundário.
Ele escreveu, supostamente, nos idos do ano 55 E.C. e seria contemporâneo de
Saulo de Tarso.
Curioso que Saulo de Tarso não viu ou soube de eclipse nenhum.
A bem da verdade, Saulo sequer soube de qualquer coisa da vida terrena de
Jesus.
Será que ninguém vê algo estranho nisso? Somente Mateus menciona o
escurecimento e ressuscitação dos "santos" que invadiram a cidade.
Mais ninguém.
O evangelho segundo Mateus foi escrito em cerca do ano 80 E.C.
O autor do Evangelho de Marcos escreveu lá pelo ano 70 E.C. e não disse nada.
Curiosamente, Júlio Africano menciona este eclipse dito por Thallus já em fins
do século II, início do século III.
Se Thallus viu algum eclipse, este aconteceu no ano 29 E.C. Júlio Africano não
acreditou muito nele, mas houve outro historiador que escreveu sobre estas
"trevas": Flégon.
Se houve algum "sábio rei" entre os judeus, Bar-Kochba estaria mais em ter
este título que Jesus, e Bar Kochba realmente foi assassinado, mas não pelos
judeus.
Para finalizar, uma coisinha interessante: Melito, autor de um dos textos
encontrados no Spicilegium syriacum foi autor de uma das homilias mais
eloquentes do século II, segundo as palavras de Bart Ehrman, conforme é dito
em seu livro "Evangelhos Perdidos" (página 221).
Segundo Ehrman, Melito viveu na cidade de Sardes, Ásia Menor, e cujo texto
descrevia a Páscoa descrita no livro de Êxodo como sendo tipicamente figurativa.
Para Melito, Jesus era o cordeiro pascal, rejeitado e sacrificado pelo seu próprio
povo.
Para Melito, Jesus não era bem o filho de Deus, mas "O" Deus e isso implicava
numa culpa terrível para o povo de Israel, já que este matara o seu próprio Deus
e os judeus que ainda rejeitam Jesus são culpáveis por este ato hediondo.
JUSTINO MÁRTIR
Por algum motivo que eu não entendo (ou até que entendo de certa forma), os
apologistas possuem uma adoração pela figura de Justino Mártir. Há esta
relação de sofrimento e morte por causa de uma fé.
Mas o que isso prova? Existem mártires e toda religião, pois loucura não é algo
inerente apenas ao cristianismo.
Se tem gente que se indispõe com os ídolos, ao ponto de prossegui-los, se tem
gente que tatua o corpo, se mutila e se propõe a viver uma vida que não é sua,
só porque seu ídolo do Rock é radical, o que dizemos quando colocamos o
fenômeno religioso em cima? Desde o Heaven’s Gate, o Verdade Suprema e os
fanáticos islâmicos, gente idiota se matando e resolvendo sofrer por algo não
prova nada, e se prova, então todas as religiões estão certas e provam que seu
deus particular existe.
Mas se todos esses deuses existem, então o deus judaico-cristão não é o único
e, portanto, temos um sério problema teológico.
Resta-nos apenas a observação um tanto irônica de Joseph Campbell, que
disse "mito é como chamamos a religião dos outros".
Flavivs Ivstinvs, Flávio Justino ou Justino, o Mártir era um apologista cristão
do século II, nascido em Flávia Neápolis, no que hoje é a atual Cisjordânia.
É um dos maiores ícones do cristianismo, tendo dedicando-se a escrever para
comunidades que rejeitavam o Cristianismo, tentando defender sua religião a
todo custo, dizendo que cristãos não eram contra nenhuma estabilidade social
(o que não era bem verdade), nem uma grave ameaça ao decoro. Justino
recorreu, então aos próprios evangelhos para provar isso, naquela velha tática
de provar a Bíblia com a própria Bíblia.
Para Justino, os cristãos eram a única representação do verdadeiro Deus.
Justino sempre faz referência às "memórias dos apóstolos" — o que seria os
evangelhos — mas sem dizer que eles eram. Justino escreveu tanta besteira em
seus escritos apologéticos que fica difícil achar que ele sequer tenha lido
realmente os evangelhos; e considerando que ele nasceu no ano 103 e morreu
no ano 165 E.C., tenho para mim que pelo menos o Evangelho Segundo João
não passou por seus olhos.
Conheciam bem para que pudessem dar castigos bem severos sem que o pobre
coitado morresse logo.
É por causa disso que davam vinagre e não água para o condenado crucificado
beber.
O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta.
César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos
cristãos.
E muitos cristãos apologéticos usam este trecho para provar que Jesus existiu…
e falham miseravelmente! A única coisa que este trecho prova é que, no máximo,
havia gente que seguia Cristo.
Porque ao que se sabe, Tibério nunca soube (ou se soube, não se importou) que
houvesse um pregador nazareno itinerante pelas bandas da Galileia.
Ninguém se importava com a Galileia, que não tinha expressão nenhuma no
mundo antigo.
No máximo, Roma estava preocupada se eles pagavam os tributos, além de
manter um pessoal lá para garantir o movimento de tropas, mas há um silêncio
se realmente tinha tropas instaladas lá na época de Jesus.
Com o sistema de estradas de Roma e o alto treinamento de seus soldados, as
tropas podiam se movimentar mais rapidamente que qualquer exército de seu
tempo.
Tibério não fez nenhuma proposta ao Senado e não há nenhum texto romano
de sua época que confirme isso.
Ademais, o termo "cristão" ainda sequer era usado, conforme disse mais pro
início deste artigo.
O TALMUDE
Este texto chamado de Talmude Babilônio é uma obra imensa e é a única obra
mencionada como sendo a única fonte hebraica sobre Jesus. Infelizmente, é
outra obra que pouco faz além de confundir do que lançar luz sobre a questão.
Aliás, se formos examinar detidamente o Tratado Sanhedrin 43a, teremos muito
mais motivos de duvidar da existência de Jesus do que provar que ele é uma
figura histórica.
Este texto estuda as normas de execução de pena capital para crimes de
Idolatria, e os cristãos apologéticos declaram que neste tratado é citado a
condenação de Jesus!
Entretanto, há uma certa questãozinha que deve ser trazido à baila: Jesus não
é um nome tão difícil assim.
E mesmo que seja específico para o Jesus dos evangelhos, temos o problema
IMENSO na passagem:
Na véspera da Páscoa Yeshu foi enforcado. 40 dias antes da execução ocorrer,
um arauto saiu e gritou: "Ele está saindo para ser apedrejado, porque ele
praticou bruxaria e seduziu Israel à apostasia.
Qualquer um de vocês que pode dizer algo em seu favor, venha para a frente e
pleiteie em seu nome." Mas uma vez que nada foi trazido em seu favor, ele
[Yeshu] foi enforcado na véspera da Páscoa! – Ulla retrucou: Você acha que ele
era aquele para quem a defesa poderia ser feita? Não era ele um "Mesith"
[aliciador], a respeito dele diz a Escritura, embora nada te poupará, nem terás
de escondê-lo?
Com Yeshua, no entanto, foi diferente, pois ele estava ligado com o governo para
a realeza [ou seja, influência].
Nossos rabinos ensinaram: Yeshu tinha cinco discípulos, Matthai, Nakai, Avnei,
Buni e Todah.
Querem que o Talmude seja prova que Jesus existiu? Então temos que
considerar que ele foi amarrado por 40 dias durante a Páscoa, foi apedrejado e
executado por enforcamento 40 dias DEPOIS da Páscoa.
Isso somado que ele tinha ligações com o governo instituído e tinha apenas 5
discípulos.
Vocês realmente esperam que este texto prove a existência de Jesus de Nazaré,
conforme é dito nos evangelhos?
OUTROS AUTORES
É muito difícil, para não dizer impossível, defender que há relatos paralelos da
vida de Jesus.
O que temos são extrapolações, fraudes e apenas rituais de fé. Mencionar Philo
Judaeus, ou Filo o Judeu, Justo Tiberíades, Plínio, o Jovem, Luciano de
Samosata entre outros não adianta.
Eles não escreveram sobre Jesus.
Escreveram sobre a existência de cristãos.
Novamente, pouco prova, já que Caio Júlio César venerava os deuses romanos.
Se Júlio César venerava Ceres, Juno, Júpiter etc., estes deuses são reais?
Apelam então para o texto de Suetônio, em que menciona Chrestus.
Só que "Chrestus" é nome próprio. "Cristo" é título, como Justino Mártir
("mártir" não era sobrenome dele).
Numa obra referindo-se ao reinado do imperador romano Cláudio (Vita Claudii,
XXV), Suetônio afirma que este “expulsou de Roma os judeus, que, sob o
impulso de Chrestus (Chrestus e não Cristo. Uma coisa é uma coisa. outra
coisa é…), se haviam tornado causa frequente de tumultos”.
Só que Jesus nunca pisou os pés em Roma, segundo o relato evangélico.
O silêncio histórico continua.
A história em que Abgar V, rei de Edessa, escrevera uma carta para Jesus,
convidando-o a ir até lá, com recusa do Nazareno não merece crédito.
Muito dificilmente Jesus sabia ler e escrever. A lenda ainda diz que ao declinar
a oferta, Jesus fez uma impressão de seu rosto num pedaço de tecido.
Qual é o fundamento para isso? Nenhum, como sempre. Assim são as lendas.
Eusébio bem que tentou passar o mito que Jesus escrevera para o rei Abgar,
mas ninguém levou muito a sério, pois não há relatos paralelos.
Como sabemos que Júlio César, Platão, Sócrates e Alexandre da Macedônia
existiram? Porque temos evidências, temos provas, temos documentos de
diversos autores, onde um não contradiz o outro.
Não sabemos se REALMENTE Júlio César cruzou o Rubicão.
Nem se sabe ONDE é este rio Rubicão, mas isso não é importante.
Temos estátuas, documentos, cartas etc. para provar que HOUVE um general
chamado Caio Júlio César, que deu um Golpe de Estado e se aliou ao Egito.
Temos provas egípcias que ele existiu, assim como temos provas romanas que
a rainha Cleópatra teve relações amorosas com ele e Marco Antônio.
Eu sei que Alexandre da Macedônia conquistou todo o Mundo Antigo. Há fontes
egípcias, persas, babilônias e até hindus.
Eu não sei se um falcão o guiou e a seus homens até o Egito, mas isso não
implica que suas táticas militares eram obra de fantasia.
Fidias pode não ter esculpido cada uma das estátuas que ele projetara, assim
como Bernini jamais o fizera.
Eles desenhavam, seus auxiliares executavam a tarefa.
Mas as estátuas estão lá, estão assinadas e há diversos relatos que comprovam
a autoria daquelas maravilhas.
Mas quando eu tenho um texto que fala de eclipses que não são provados e
ninguém viu em nenhuma outra parte do mundo, quando uma obra fala que
sábios de todas as partes do mundo vêm falar com um jovem rabino e este
maravilha a todos com sua cultura e inteligência, mas nenhuma única linha é
escrita sobre estes encontros maravilhosos, o que podemos fazer senão duvidar
disso? Josh McDowell diz em seu livro que as evidências exigem um veredicto.
(2) Revilo P Oliver, The Second Medicean Ms. and the Text of Tacitus, Illinois
Classical Studies 1, 1976, p. 191
(4) In the Wolfenbüttel MS Cod. Guelf. 118 Gud. lat. eius nominis
(6) E.g., Theisen, Merz, Der historische Jesus: ein Lehrbuch, 2001, p. 89.
780f.
Um novo exame
Para saber se a bolsa anterior poderia ou não ter errado, pedi à Dra. Ida
Giovanna Rao, chefe do escritório de manuscritos (Responsabile Ufficio
Manuscrita) da Biblioteca Medicea Laurenziana, que refizesse a investigação
feita pela Dra. Lodi, o que ela gentilmente fez, pelo qual agradeço muito. Com
sua permissão amigável, citarei aqui seus resultados (traduzidos por um
linguista, se não escritos para mim diretamente em inglês; seu inglês original é
mantido). Seu exame do manuscrito foi realizado em outubro de 2008.
Ela diz que «com um grande esforço [italiano:“ con molta fatica ”] é possível
hipotetizar que havia um" e "sob o" i "real, porque a correção é realmente muito
limpa e as únicas peças reais de circunstancial evidências - e não provas - são
o vértice do "i" e o hífen ligando "chri" a "stianos", desenhado com uma tinta
menos escura, idêntica à que faz a correção marginal [que é antes um marcador,
ela diz] "Christiani", além do "i", que está a descoberto e mais escuro que as
outras letras, nas quais a tinta em geral está mais desbotada. » Ela acrescenta
(em inglês): «Por" con molta fatica "quero dizer que a correção foi feita com
precisão, de modo que não é" visível a prima vista "[à primeira vista], mas apenas
se olharmos com exatidão.»
Quando questionada se as evidências circunstanciais (em italiano “indizi”) eram
suficientes para ela acreditar que originalmente havia um “e” em vez de “i” na
palavra “Christianos”, a Dra. Giovanna Rao responde (em inglês): « Acho que há
"indizi" suficiente (3: [1.] o "i" escrito de novo; [2.] o ponto [assim: /] e [3.] o hífen
entre o "i" e o " s ", ambos escritos em tinta menos escura como brilho marginal)
para acreditar que havia algo diferente originalmente, i. e. um "e" quase
totalmente invisível mesmo examinado pela lâmpada de Wood recente. » Isto
«significa que existem alguns vestígios que são de facto, mas dificilmente,
visíveis a olho nu, mesmo quando se usa a lâmpada de Wood, i. e. que são
invisíveis a olho nu.
» Uma lâmpada de Wood é uma ferramenta de diagnóstico que usa luz
ultravioleta na pele (da qual o segundo manuscrito Medicean é feito).
Afirma que «a mão que [escreveu a glosa marginal], in littera textualis, é
claramente diferente da do escriba que, ao contrário, corrige um pouco acima,
também ele próprio, por vezes, na margem».
A glosa marginal Christiani ao lado da linha
em que a frase de Christianos se encontra «É impossível dizer que tinta é usada
para reescrever o" i "do" e "porque a letra" i "é reescrita e então a tinta é densa«,
diz ela (em inglês). «Pode ser a mesma tinta do brilho marginal, in littera
textualis«. Em sua opinião, «não há como determinar se a tinta [que foi usada
para adicionar o hífen e o ponto acima do “i”] é a mesma« que a tinta usada no
brilho marginal.
Quando obtive uma fotografia ultravioleta do manuscrito, pude ver que a
mudança do “e” para um “i” era claramente visível. Podem ser vistos os vestígios
do “e” apagado, sendo também visível que existe um ponto (ou melhor, uma
barra) por cima do “i” (um ponto não visível na cópia de Rostagno).
Considero agora totalmente seguro dizer, de acordo com os exames feitos por
Andresen, Lodi e Rao, que a quarta letra em “Christianos” de fato foi mudada
de um “e” para um “i”. Consequentemente, o escriba escreveu originalmente
Chrestiani, “Chrestians”, que pode ser o que os romanos chamavam de cristãos,
de acordo com alguns estudiosos. (9), mas quem mudou a palavra?
Quem fez a mudança?
Harald Fuchs disse: (10) «Nem mesmo com este exame [de Teresa Lodi] pelo qual
foram confirmadas as conclusões de Andresens em todas as partes, a questão
de se o 'e' na sílaba 'chrest-' já foi alterado pelo próprio copista, pode ser
respondida com toda a certeza. «
Dra. Rao diz (em inglês) que tem três hipóteses, a respeito da mudança:
«A) o" i "reescrito de" e "e o ponto e o hífen entre o" i "e" s "[pode] ter sido feito
pelo escriba do próprio texto b) o" i "reescrito de" e "[pode] ter sido feito pelo
próprio escriba do texto e o ponto e o hífen entre o" i "e o" s "podem ter sido
feitos pelo corretor marginal em tinta menos escura c) o" i "reescrito de" e "e o
ponto e o hífen entre o" i "e o" s "[pode] ter sido feito pelo corretor marginal em
tinta menos escura«
Depois de levantar a hipótese de que a conclusão da Dra. Lodi - b) - era a
declaração mais provável, ela considerou a precisão do texto em latim alterado.
Ela a princípio pensou que, se o glosador marginal fosse mesmo quem
transformou o “e” em “i”, ele também teria incorporado o “Christiani” da margem
na frase. Mas "Christiani" na margem é «na verdade apenas uma 'nota'
(marcador)«, e nenhum trocador que conhecesse latim teria mudado o texto para
"quos per flagitia invisos vulgus Christiani", o que teria sido gramaticalmente
incorreto.
Ela, consequentemente, conclui que é mais provável que todas as mudanças
possam «ter sido feitas pelo próprio escriba do texto e é melhor, e correto, deixar
a opinião de Lodi cair definitivamente«. Eu disse a ela que considerava o assunto
principalmente uma questão de tinta.
Ela respondeu (em inglês) que «pensando com muito cuidado [;] se a tinta que
produziu o hífen e o ponto é realmente a mesma que a tinta que produziu as
notações de margem, é realmente possível que o notador de margem também
tenha alterado o" e "«.
A última conclusão acho importante. Considero mais provável que a letra tenha
sido mudada apenas uma vez do que duas vezes.
Se o mesmo escriba que copiou o manuscrito de Tácito, apenas por engano,
escreveu Chrestianos, e então imediatamente mudou isso para o Christianos
correto, por que um glossário de margem algumas centenas de anos depois
inseriria o hífen e o ponto? E por que o escriba original não teria adicionado tal
ponto acima do próprio "i", o que ele faz em outros lugares no texto, mas nem
sempre, se tal ponto realmente teria sido uma necessidade em combinação com
este "i" específico”? Ou, a mudança de letra foi de má qualidade e, portanto,
uma mudança posterior foi necessária, ou houve apenas uma mudança, eu
acredito. E essa mudança - visível apenas sob luz ultravioleta - não me parece
de má qualidade, mas sim muito habilidosa.
Não creio que um escriba, que conseguiu criar um “i” a partir de um “e” com
tanta precisão, se esquecesse de adicionar um ponto acima do “i”.
Pessoalmente, acredito que houve apenas uma alteração, e que quem alterou o
texto mudou o “e” e acrescentou o hífen e o ponto acima do “i”.
Uma vez que é, na opinião do Dr. Rao, impossível dizer exatamente qual tinta
foi usada para adicionar o hífen e o ponto, ou para reescrever o “i”, permanece
uma questão em aberto se foi o escriba original ou o glossário que mudou a
palavra. Parece, porém, que Lodi e Rao pensam que menos tinta escura (do que
o próprio texto) foi usada para escrever o hífen e o ponto.
Nesse caso, isso indicaria que o glosser de margem é o mais provável alterador
da letra.
Esta glosa era, segundo alguns, o humanista e professor de latim Zanòbi da
Strada (1312-1361), que viveu em Monte Cassino entre 1355 e 1357, e era amigo
do autor Giovanni Boccaccio, que se dizia ter roubado e trouxe o segundo
manuscrito Mediceano do mosteiro. (11) Visto que a letra “i” não está na forma
de ligadura comum, «é provável que o corretor nem mesmo seja beneventano»
Charles E. Murgia da Universidade de Harvard uma vez concluído. (12)
A escrita beneventana foi usada desde o século 8 até o século 13 (o último
manuscrito inteiro escrito em 1295), mesmo que o uso posterior seja
documentado. (13)
Por qual intenção e por quem a letra “e” foi alterada, provavelmente nunca
saberemos com certeza. Sabemos apenas que o escriba escreveu originalmente
sobre Chrestianos, “Chrestians”, o que poderia ter sido apenas um erro de
grafia, mas, como diz Fuchs (14): «mesmo que esta alteração já tenha sido feita
pelo copista, o 'e' original não perde o seu significado. Nesse caso, o copista, que
Andresen explicou, poderia muito bem ter encontrado a forma "chrestianos" em
seu original e, por si mesmo, ter mudado o estranho "e" para o familiar "i". »
(tradução minha) Para maior clareza, acrescentarei que este manuscrito
específico dos Annales não contém o nome de Chrestus. Nenhuma evidência de
qualquer alteração da palavra “Christus” pode ser encontrada na fotografia
ultravioleta.
(13) Elias Avery Lowe, The Beneventan Script. A history of the South
Italian Minuscule, Oxford 1914, pp. 41-46
O termo Krist (ou Karast) era um título comumente concedido pelos essênios
para denotar um de seus iniciados excelentes ou especiais que havia passado
por provações extraordinárias e que possuía alto status e posição.
A própria palavra ministro contém as sílabas para lua (min) e estrela (ster).
Talvez possamos entender agora por que o Vaticano não queria que os
Manuscritos do Mar Morto e outras escrituras presumivelmente essências
fossem encontrados, traduzidos, publicados e comumente lidos.
Talvez o uso mais antigo do título "Jesus Cristo" tenha sido na Irlanda pré-
histórica, onde os altos Magos (Druidas) veneravam seu rei do sol Iesa Cri os
(também traduzido como Yesa, Yesu, Jesu, Esu, Esa, Issu, etc.).
O hebraico nunca foi falado pelo povo aramaico da Síria, os chamados
judeus, ou pelo povo de qualquer outro país. Foi usado pelo antigo
sacerdócio irlandês de Iesa, precisamente como o latim é hoje usado na
Igreja Romana para impressionar a multidão - Conor Mac Dari
Na língua egípcia, a palavra 'Cristo "denotava aquele que era" ungido ".
Nos tempos antigos, havia um processo ou ritual conhecido como Horasis.
Durante esse rito, todo o corpo do homem era considerado um falo e ungido de
acordo.
Essa prática se originou de os druidas que ungiam o tronco de um carvalho
especialmente preparado com óleo.
Notamos uma prática semelhante entre os egípcios, cujo obelisco ifálico
simbolizava o antigo deus da terra Geb.
E encontramos a prática entre os hindus, cuja pedra "lingam" ereta simbolizava
o antigo deus Shiva, ou Pashupati.
A própria palavra Messias vem do hebraico Mashiach (egípcios Messeh), que
significa "ungido".
Referia-se especificamente ao óleo que foi processado a partir da gordura dos
crocodilos do Nilo que eram sagrados para os egípcios deus Sobek.
Sobek (ou Sobek Ra):
Deus crocodilo adorado em Tebas.
Como Cristo e o faraó, ele representou a fusão dos quatro elementos
A inscrição cristã datada mais antiga (1º de outubro de 318 d.C.) diz "O
Senhor e Salvador Jesus, o Bom" - Chrestos, não Christos. Esta era a lenda
sobre a porta de uma igreja marcionita, e os marcionitas eram gnósticos
antijudaicos e não confundiram seu Chrestos com o Christos judeu
(Messias) - Meade (Jesus viveu 100 a.C.)
É importante notar que o formato do nome "Jesus Cristo" não foi
cimentado até a época da Reforma (séculos XIV e XVII), pois em tempos
anteriores ele tinha várias versões, como Yeshua Krst e Yeshu Kristos -
Tony Bushby (A Fraude da Bíblia)
O termo Chrestos (Cristo) era familiar e precioso para devotos pagãos e
hebreus séculos antes da suposta natividade em Belém - J. P. Mendum
(Revelações do Anticristo, 1879)
A palavra Chrestos foi encontrada gravada em monumentos gregos
erguidos antes da era cristã.
Dr. Clarke em suas viagens ... encontrou uma inscrição atrás de um altar
sagrado ... com Chrestos e um coração ferido ou sangrando no topo, e Eros
na parte inferior ...
O sagrado coração é encontrado em um monumento indiano de Bal -ii uma
encarnação de Vishnu, com uma ferida em seu lado – ibid
Após um longo e amargo debate, uma votação foi finalmente realizada e foi
com a maioria levantada das mãos que Judas Chrestus e Rabi Jesus se
tornaram deus - 161 votos a 157.
Um novo deus foi proclamado e "oficialmente ratificado pelo Imperador
Constantino - Tony Bushby
Orígenes, Epifânio e Juliano, o imperador, revelam claramente que João
Batista, Judas e primo de Jesus, era uma figura de "Cristo", mas não fez
nenhuma referência ao próprio Jesus como tendo esse status.
O Bispo Teodoreto, escrevendo no século V, forneceu conformação
adicional de que Jesus não era uma das "personalidades de Cristo, embora
muitos outros de seu tempo fossem ...
Como a lua nos céus e o céu noturno ao redor da Terra, a Anima feminina
espelha e abraça o Animus masculino.
Afinal, de acordo com a história, Moisés foi encontrado no rio, domínio do deus
crocodilo Sobek.
Na tradição osiriana do Egito, aquele que surgiu das águas do Nilo, por assim
dizer, renasceu para a iluminação e o domínio.
Ele era, naquele ponto, um sumo sacerdote capaz de iniciar outros nos mistérios
que ele mesmo havia dominado.
Não é que Moisés foi fisicamente encontrado nas águas por uma princesa.
Osíris foi resgatado da morte por Ísis e Moisés foi, da mesma forma, resgatado
pela filha do faraó.
1. Chrishna do Hindostão.
2. Budha Sakia da Índia.
3. Salivahana das Bermudas.
4. Zulis, ou Zhule, também Osiris e Orus, do Egito.
5. Odin dos Scaudinavianos.
6. Crito da Caldéia.
7. Zoroastro e Mitra da Pérsia.
8. Baal e Taut, “o Unigênito de Deus”, da Fenícia
9. 9. Indra do Tibete.
10. Bali do Afeganistão
11. Jao de Nepal.
12. Wittoba dos Bilingoneses.
13. Tamuz da Síria.
14. Atys da Frígia.
15. Xaniolxis of Thrace.
16. Zoar dos Bonzos.
17. Adad da Assíria.
18. Deva Tat e Sammonocadam do Sião.
19. Alcides de Tebas.
20. Mikado dos Sintoos.
21. Beddru do Japão.
22. Hesus ou Eros, e Bremrillah, dos Druidas.
23. Thor, filho de Odin, dos gauleses.
24. Cadmo da Grécia.
25. Hil e Feta dos Mandaites.
26. Gentaut e Quexalcote do México.
27. Monarca Universal das Sibilas.
28. Ísquia da Ilha de Formosa.
29. Mestre Divino de Platão.
30. Santo de Xaca.
31. Fohi e Tien da China.
32. Adonis, filho da virgem Io da Grécia.
33. IxiOn e Quirinus de Roma.
34. Prometeu do Cáucaso.
35. Mohamad, ou Maomé, da Arábia.
Todos eles receberam honras divinas, quase todos foram adorados como Deuses
ou filhos de Deus; foram principalmente encarnados como Cristos, Salvador,
Messias ou Mediadores; não poucos deles eram supostamente nascidos de
virgens; alguns deles preenchendo um caráter quase idêntico ao atribuído pela
bíblia do cristão a Jesus Cristo; muitos deles, como ele, são relatados como
tendo sido crucificados; e todos eles, tomados em conjunto, fornecem um
protótipo e paralelo para quase todos os incidentes importantes e milagres,
doutrinas e preceitos registrados no Novo Testamento, do Salvador do Cristão.
Certamente, com tantos salvadores, o mundo não pode, ou não deve, estar
perdido.
Profecias Messiânicas
Só podemos encontrar espaço para algumas citações e ilustrações como prova
dessa afirmação.
Muitos textos foram procurados e marcados na Bíblia cristã, por padres
interessados, como proféticos da vinda e missão de Cristo.
Mas uma investigação completa, cândida e imparcial convencerá qualquer leitor
de que nenhum desses textos tem a mais remota alusão a Cristo, nem deveriam
ter.
Pelo contrário, a maioria deles se refere a eventos já passados.
Os outros são meras ebulições de sentimentos reprimidos, esperançosamente
fervorosos em sua antecipação de tempos melhores, mas muito indefinidos
quanto ao período e as agências ou meios pelos quais, ou pelos quais, a reforma
desejada deveria ser realizada.
Um homem divino recebeu oração e esperançosamente foi esperado.
Mas nenhum ser como Jesus Cristo é antecipado, aludido ou sonhado pelas
profecias.
Mas essa perversão foi forjada em muitos textos. Citaremos um caso como
prova.
Na chamada "famosa profecia" de Isaías, a frase "Um menino nasceu para nós"
(Isa. IX. 6), o contexto mostra claramente, refere-se ao próprio filho do profeta,
e o pretérito, "nasce", é uma evidência de que a criança nasceu.
E o título “Deus poderoso”, encontrado no texto, o Dr. Beard mostra que deveria
ter sido traduzido como “o poderoso herói”, provando assim que não faz
referência a um Deus. E “o Pai Eterno” deveria ter sido traduzido, de acordo
com este escritor cristão, “o Pai da Era Eterna”.
E outros textos frequentemente citados como profecias por tendenciosos
escritores cristãos, prova o médico, são erroneamente traduzidos e não têm mais
referência a Cristo do que a Maomé.
É verdade que os judeus, em comum com outras nações, nutriam fortes
esperanças da chegada de um Poderoso Libertador entre eles; e este augusto
personagem que alguns deles supunham seria um Deus, ou um Deus-homem
(um semideus).
Daí, declarações proféticas como “Eis que um rei reinará em justiça” (Isa. Xixixi.
I), “E todas as nações fluirão para Sião” (Isa. Ii. 2).
Os budistas hindus há muito se entregaram a expectativas semelhantes com
relação ao triunfo de sua religião. Consequentemente, seus videntes
profetizaram que no final do período Cali Yug, um filho divino (Avatar, ou
Salvador) nasceria, que entenderia os escritos divinos (as Sagradas Escrituras)
e as ciências, sem o trabalho de aprendê-los. “Ele compreenderá supremamente
todas as coisas.” “Ele livrará a terra do pecado e fará com que a justiça e a
verdade reinem em todos os lugares. E fará com que a terra inteira aceite a
religião hindu.”
E o profeta hindu Bala também previu que um divino Salvador “se encarnaria
na casa de Yadu, e nasceria mortalmente do ventre de Devaci (uma Virgem
Santa), e aliviaria a terra oprimida de sua carga de pecado e tristeza.”
Uma linguagem muito mais semelhante pode ser encontrada em sua bíblia
sagrada, os Vedas.
O Coronel Wilford nos diz que o advento de seu Salvador Chrishna ocorreu em
cumprimento exato da profecia encontrada em seus livros sagrados.
Também daremos lugar a uma profecia messiânica da Pérsia.
O Sr. Faber, um escritor inglês, em sua “História da Idolatria”, nos diz que
Zoroastro profeticamente declarou que “Uma virgem deveria conceber e ter um
filho, e uma estrela apareceria resplandecente ao meio-dia para sinalizar o
acontecimento”.
“Quando virem a estrela”, disse ele a seus seguidores, “sigam a para onde quer
que ela os leve. Adore a criança misteriosa, oferecendo-lhe presentes com
profunda humildade.
Outro autor nos diz “A imagem de Chrishna é esculpida nos antigos templos da
Índia, às vezes enrolada nas dobras de uma serpente que está mordendo seu
pé, e às vezes pisando vitoriosamente na cabeça de uma serpente.”
(Prog. Rel. Ideas, vol. I.) In the Mexican Antiquities, vol. vi., é-nos ditos: "Um
mensageiro do céu anunciou à primeira mulher criada (Suchiquecul), que ela
deveria ter um filho que machucaria a cabeça da serpente, e então a
presentearia com uma rosa.
” Aqui está a origem da lenda do Gênesis, a rosa sendo o fruto da árvore do
“conhecimento do bem e do mal”.
“Os antigos Persas”, diz Volney, em seu “Ruin of Empires”, p. 169, (“tinha a
tradição de uma virgem, de quem eles previram que nasceria, ou geraria, um
rebento (um filho) que esmagaria a cabeça da serpente, e assim libertaria o
mundo do pecado”.
E tanto a serpente quanto a virgem, ele nos diz, são representadas
imaginariamente nos céus, e retratadas em seus globos e esferas astronômicas,
como nas do cristão romano. (Ver Geografia dos Céus de Burritt.)”
Na antiga história etruriana, em vez de "a semente da mulher" (a virgem), é a
própria mulher que é representada como estando com um pé na cabeça de uma
serpente, que tem o galho de uma macieira em sua boca na qual uma maçã
está suspensa (o fruto proibido), enquanto sua cauda é torcida em torno de
um globo celestial, lembrando-nos assim do dragão de São João puxando
para baixo um terço das estrelas com sua cauda (Ver Ap. xii. 4.)
No antigo diagrama celestial do Etruriano, a cabeça da virgem é encimada por
uma coroa de estrelas - sem dúvida a mesma lenda da qual São João emprestou
sua metáfora de “uma mulher com uma coroa de doze estrelas na cabeça.” (Rev.
13.) “
A Regina Stellarum” (Rainha das Estrelas), falada em alguns dos sistemas
antigos pertence à mesma fábula.
Também a tradição de Aquiles da Grécia sendo invulnerável no calcanhar,
conforme relatado por Homero.
A última cláusula do primeiro texto citado diz "Isso deve machucar tua cabeça"
- uma referência profética muito curiosa ao salvador do mundo, se o texto se
refere a ele, para representá-lo como sendo do gênero neutro, para o pronome
neutro sempre se refere a algo sem sexo.
Na exposição posterior da tradição da serpente, somos agora levados a notar, e
rastrearemos até sua origem, a história da transgressão e queda original do
homem - duas doutrinas cardeais da religião cristã.
Eles acreditaram.
1. Pecado original.
2. A queda do homem causada por uma serpente.
3. A consequente corrupção e depravação da raça humana.
O doce odor de uma flor expandida, somos aqui ensinados, é adequado para a
concepção e produção de um Deus.
Aqui temos “a concepção imaculada” no grau superlativo e, embora muito mais
bela e grandiosa, não pode ser mais sem sentido ou irracional do que a
concepção por um fantasma.
Prova pelo menos que a doutrina da Imaculada Conceição é muito antiga.
E esta meticulosa donzela e virgem imaculada, Juno, não só concebeu o Deus
Marte pelo toque de uma flor, mas ela também (assim diz a história) concebeu
Vulcano sendo ofuscado pelo vento - exatamente um caso paralelo ao da virgem
Maria, como descobrimos que o fantasma, no original, significa vento.
Assim, observamos que Vulcano, muito antes de Jesus Cristo, “nasceu do
Espírito Santo, ou seja, ambos foram concebidos pelo “Vento Santo”.
E o autor do "Calendário Perene" fala da concepção milagrosa de Juno Jugulis,
"a abençoada rainha virgem do céu", e a descreve como caindo no dia 2 de
fevereiro, o mesmo dia em que os primeiros cristãos celebravam com um festival,
como sendo a data da concepção da "sempre bem-aventurada Virgem Maria".
Dos antigos mexicanos, é dito que "eles tiveram a concepção imaculada, a
crucificação e a ressurreição após três dias." (Mex. Antiq., Vol. I.)
E em uma obra antiga chamada “Codex Vaticanus”, a concepção imaculada é
mencionada como parte da história de Quexalcote, o Salvador mexicano.
“Suchiquecal”, diz o mexicano Antiguidades, “era chamada de Rainha dos
Céus. Ela concebeu um filho sem ligação com um homem” - um caso muito
óbvio de concepção imaculada.
Alvarez Semedo, em sua “História da China, página 89, fala de uma seita
naquele país que adorava um Salvador conhecido como Xaca, que teria sido
concebido de sua mãe, Maia, por um elefante branco, que ela viu em seu sono,
e "para maior pureza, ela o trouxe de um de seus lados."
O coronel Tod, da Inglaterra, nos conta em sua “História dos Rajahs”, página
57, que Yu, o primeiro monarca chinês, foi concebido por sua mãe sendo
atingida por uma estrela durante uma viagem.
No caso de Cristo, devemos lembrar, a estrela não apareceu antes de seu
nascimento. Mas aqui a estrela é o autor e agente da concepção.
De acordo com a “História dos Moguls” do Ranking, página 178, a mãe de
Tamerlane (das Bermudas) professou ter tido relações sexuais com “o Deus do
Dia”.
A mãe de Gengis Khan, da Tartária, “sendo modesta demais para afirmar que
era a mãe do filho de Deus, disse apenas que ele era o filho do sol”. (História da
Mogul, página 65.)
Tanto Júlio quanto Osíris do Egito são mencionados por alguns autores como
tendo sido honrados com uma concepção divina imaculada - o primeiro sendo
filho da bela virgem Cronis Celestine, e "gerado pelo Pai de todos os Deuses".
Tanto Buda quanto Chrishna, da Índia, são relatados como tendo sido
concebidos de maneira imaculada.
A mãe deste último (Deus) foi (como o Livro Sagrado Hindu declara) ofuscada
pelo Deus Supremo, Brahma, enquanto o autor espiritual da concepção (isto é,
o Espírito Santo) foi Naraan.
A mãe de Apolônio da Capadócia, que foi contemporâneo de Jesus Cristo (de
acordo com sua história de Filóstrato - e seu discípulo (de Apolônio) Damis,
testemunha o mesmo efeito (deu à luz a este Deus e Salvador rival de Jesus
Cristo, por ter sido anteriormente "ofuscado" pelo Deus supremo Proteu.
Para a existência corporal e carreira terrena de Augusto César, o mundo tem
que se reconhecer em dívida com a influência "ofuscante" e o poder gerador de
Júpiter, por cuja influência divina ele foi imaculadamente concebido em o
templo de Apolo, de acordo com a declaração de Nimrod, seu biógrafo.
A virgem mãe Shing Mon da China fornece outro caso de concepção imaculada.
Possuindo uma sensibilidade muito elevada e muito refinada para descer à
rotina comum do mundo, ela deu à luz o Deus Yu desde a concepção anterior
por um lírio d'água.
Este caso, no que diz respeito ao grau de delicadeza procriativa e requinte
evidenciado, pode ser classificado com o de Juno da Grécia.
Aqui pode ser notado como uma circunstância curiosa, que várias das mães
virgens de deuses e grandes homens são especificamente representadas como
tendo dez meses entre a concepção e o parto.
As mães de Hércules, Sakia, Gautama, Cipião, Arion, Salomão e Jesus Cristo
podem ser citadas como exemplos desse personagem.
Arion, mencionado acima, é representado como sendo miraculosamente e
imaculadamente concebido pelos Deuses na cidadela de Byrsa.
3. E o fato de seu próprio discípulo (Filipe) ter declarado que ele era
filho de José, e que vários textos mostram que essa era a impressão
atual, é mais uma confirmação da conclusão.
5. Deve-se notar que não temos nem o relato de José nem de Maria
sobre essas coisas, mas apenas a versão de Mateus e Lucas sobre
o caso. E não somos informados de que algum deles alguma vez
tenha visto ou conversado com José ou Maria sobre o assunto. É
provável que tenham aprendido com Dame Rumor, com suas mil
línguas.
6. Se Cristo fosse um Deus nascido milagrosamente, é possível que
sua mãe o tivesse reprovado por má conduta quando o encontrou
no templo, pois ela deve ter conhecido seu caráter?
8. Se ela era uma mulher virtuosa, por que tentou enganá-lo assim?
10. É-nos ditos que “Maria foi encontrada grávida do Espírito Santo”.
Mas, como não somos informados de quem o descobriu, ou de
quem fez a descoberta, ou como foi feito, não fica assim sob um
aspecto muito suspeito?
11. Como todo o caso parece ter sido baseado em sonhos, e foi
continuado por meio de sonhos, e não tem melhor fundamento do
que os sonhos, por que deveríamos considerá-lo merecedor de um
crédito melhor do que histórias semelhantes encontradas em obras
sobre mitologia pagã?
12. E não provaria que o Cristianismo é uma religião de sonho?
17. Não teria esse curso fornecido uma prova e demonstração cem
vezes mais convincente de seu poder divino e atributos divinos do
que a história ridícula e o mistério inescrutável da concepção
divina, que não é suscetível de investigação ou prova?
• Vimos que em toda Nação (algumas mais antigas do que a Religião Judaico
Cristã) tem seu respectivo Salvador, como posso dizer que “Messias
Cristão/Judeu seria salvador desse povo?
11. Em Atos 8. 17, o Espírito Santo é uma aura magnética transmitida pela
"imposição de mãos".
13. Em Atos 28. 25, o Espírito Santo aparece com os órgãos vocais e fala.
17. Em Mat. 11. 15, o Espírito Santo desce sobre o povo como uma substância
ponderável.
20. Em João 1. 32, o Espírito Santo é do gênero neutro que (o Espírito Santo)
habitou sobre ele. "
"O Espírito Santo e o Espírito do Mal foram, cada um por sua vez (diz o Sr.
Higgins), o terceiro membro da Trindade."
E uma série de exemplos semelhantes podem ser citados a partir das trindades
elaboradas de outros e mais antigos sistemas religiosos orientais (exceto pela
inflexível regra de brevidade que proíbe sua apresentação aqui), com todos os
quais a concepção mais moderna do Espírito Santo do cristão mundo é uma
correspondência exata, já que este ser imaginário e fabuloso é menos conspícuo
do que e sempre esteve em terceiro lugar com o Pai e atrás do Filho, aliás a
Palavra, e agora raramente é abordado em devoção cristã prática; e assim a
analogia está completa.
E o Sr. Wolseley, em sua "Viagem" (vol. I.p. 259), afirma que esta doutrina é
"de grande antiguidade, e geralmente recebida por todas as nações góticas e
célticas".
O Espírito Santo era o sopro sagrado que, nas tradições hindus, se movia sobre
as águas na criação e conferia vida e vitalidade a tudo o que foi criado.
Em Salmos 33. 6, lemos: “Pela Palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o
exército deles pelo sopro de sua boca”.
M. Dubois observa: "O Prana, ou princípio de vida, dos hindus é o fôlego de vida
pelo qual o Criador (Brahma) anima o barro e o homem se torna uma alma
vivente." (Página 293.)
O que os evangelhos não são:
História
Um último argumento que muitas vezes é feito é que os evangelhos são história;
eles simplesmente não vivem de acordo com nosso padrão moderno de história.
Estudiosos como N.F. Gier [10] e muitos outros demonstraram amplamente que
mesmo para os padrões antigos, nossos evangelhos não estão à altura.
Ele é um “messias secreto”, não apenas negando que é Deus (10:18), mas
escondendo sua verdadeira identidade, disfarçando sua mensagem e ensinando
seus seguidores em segredo:
“A vocês foi dado o segredo do reino de Deus, mas, para os de fora, tudo vem em
parábolas, para que de fato olhem, mas não percebam, e possam de fato ouvir,
mas não entendam. . .” (4: 11-12).
Ele perde a paciência às vezes, tanto com as pessoas (8:33; 9:19), como com
objetos inanimados - maldizendo (e secando) uma figueira depois de não
conseguir encontrar figos nela - porque ainda não era a estação do figo (11:
1214).
Ele pode até ser um pouco idiota. Ele inicialmente se recusa a expulsar o
demônio da filha de uma mulher gentia, dizendo a ela que não é certo pegar o
pão dos filhos de Israel e jogá-lo nos cachorros (7: 25-27).
Ele sai por conta própria, e então quebra completamente, caindo no chão de
cara (14:35) e ora três vezes para tirar o cálice do sofrimento dele (14:
36,39,41), parando em entre repreender os discípulos por adormecerem no
trabalho (14: 37-38,40) antes de finalmente dizer-lhes sarcasticamente: “Tudo
bem, vá em frente e durma agora; olha, aí vêm me prender” (41-42).
O Jesus de Marcos diz repetidamente às pessoas que ele retornará durante suas
vidas (9: 1; 13:30; 14:62) e morre em desespero na cruz clamando palavras
escritas da primeira linha do Salmo 22:
"Eloi, Eloi, lama sabachthani?" Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?
(15:34, cf. Salmos 22: 1)
Mas quando não está copiando Marcos literalmente, ele atualiza o Jesus de
Marcos corrigindo os erros de Marcos sobre o judaísmo básico, não repetindo
seus erros geográficos e expandindo a narrativa, incluindo: uma história de
natividade sombria e cheia de suspense, uma genealogia adequada, um final
mais longo, embelezando Jesus 'atos e atributos, e reforçando-o com muitos
milagres ao longo.
Mateus não apenas corrige os erros que Marcos comete, ele também corrige os
erros que o Jesus de Marcos comete, até mesmo removendo qualquer coisa que
faça seu Jesus parecer menos do que perfeito.
Ele corta Jesus sendo pego de surpresa, e muda “não poderia” fazer obras
poderosas para “não fiz” (13:58).
Além disso, Mateus afirma constantemente que quase todos os eventos da vida
de Jesus foram profetizados nas escrituras hebraicas.
Algumas de suas “profecias” do Antigo Testamento são tão vagas, à la
Nostradamus, que podem significar qualquer coisa (13:35); outros são
simplesmente profecias autorrealizáveis cortadas e coladas na história (por
exemplo, 21: 1-7).
Ele também não deixa de tirar os versículos do contexto, citando profecias que
não eram sobre o messias (por exemplo, 1:23; 27: 9-10), ou não eram profecias
em primeiro lugar (por exemplo, 2: 13- 15), até mesmo profecias que ninguém
jamais conseguiu encontrar (por exemplo, 2:23).
Ele até vai mais longe a ponto de alterar deliberadamente as escrituras para se
adequar ao que ele quer que elas digam, como quando ele corta gerações inteiras
da genealogia de Jesus para fazê-la se encaixar em seu esquema numerológico
(1:17).
Ao contrário do Jesus de Marcos, o Jesus de Mateus não diz que vai voltar a
qualquer momento. Em vez disso, seu Jesus diz que ele voltará ...
Marcos queria que os espectadores pensassem que Jesus estava chamando por
Elias (Marcos 15: 34-35).
Mas então ele pega o esboço e porções principais de sua história do Evangelho
de Marcos (50% de Marcos aparece em Lucas, muitas vezes em palavras
idênticas) e de Mateus (ou talvez a fonte hipotética “Q”).
No entanto, quando ele não está copiando literalmente de Mateus e Marcos, ele
é totalmente incompatível com qualquer um.
Ao contrário de Mateus, Lucas nos dá uma história de presépio feliz e sem
angústia e uma genealogia totalmente nova para seu Jesus perfeito - ambos
completamente irreconciliáveis com as versões de Mateus.
Mesmo como um menino de doze anos, ele espanta seus pais exasperados
quando eles o perdem por alguns dias apenas para finalmente encontrá-lo no
templo, confundindo os mestres da lei com seu conhecimento (2: 40-52).
Não só o seu Jesus não fica surpreso, como também antecipa toda essa
dificuldade, e então, sem esforço, sai das garras de uma turba de linchamento
(4:16 30).
Ao contrário deles, ele não sente a necessidade de levar Pedro, Tiago e João junto
para qualquer apoio moral. Ele também não fica angustiado ou agitado, ou
"triste até a morte".
Ele não cai no chão, mas simplesmente se ajoelha (22:41) e ora apenas uma vez
(não três vezes), pedindo educadamente a Deus, se ele estiver disposto, por
favor, remova o copo (22:42).
Ele não repreende os discípulos, ou esfrega isso com qualquer zinger sarcástico
no final, como os Jesus és de Marcos e Mateus.
Em vez disso, ele os desperta apenas uma vez, quando Judas está chegando
(22:46).
Então, “em sua angústia, ele orou com mais fervor, e seu suor tornou-se como
grandes gotas de sangue caindo ao solo” (22:44).
Ele não apenas não é um Messias secreto, como também tem uma personalidade
radicalmente diferente, muito mais ampla e responsável, com controle total em
todos os momentos.
Este Jesus sabe que é Deus e não se importa com quem sabe disso! Ele está
constantemente falando sobre sua divindade e se declarando o pão da vida
(6:35, e novamente em 6:41 e 6:48), o pão vivo que desceu do céu (6:51), a
luz do o mundo (8:12 e 9: 5), do alto e não deste mundo (8:23), o Filho do
Homem (8:28), o bom pastor (10:11), a ressurreição e a vida ( 11:25), o
caminho, e a verdade, e a vida (14: 6), a videira verdadeira (15: 1) e até mesmo
diz “Em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou” (8: 58).
Como se tudo isso não bastasse já ser blasfêmia, ele também deixa claro que
também é Deus:
“O Pai e eu somos um” (10:30). “Mesmo que você não acredite em mim, acredite
nas obras, para que você saiba e entenda que o Pai está em mim e eu estou no
Pai” (10:38). “Você pode dizer que aquele a quem o Pai santificou e enviou ao
mundo está blasfemando porque eu disse: ‘Eu sou o Filho de Deus’?” (10:36).
É difícil entender como o Jesus de João não foi apedrejado até a morte em seu
primeiro dia de pregação, já que os outros Jesuses do evangelho se metem em
problemas por muito menos sacrilégio.
O Jesus de João não nasceu de uma virgem; ele afirma com naturalidade que
Jesus é filho de José sem comentários (1:45).
E ao contrário dos outros Evangelhos, quando João Batista diz que não está
apto para batizá-lo, João concorda - nenhum batismo para o Messias perfeito e
sem pecado neste Evangelho.
O ministério de Jesus de João está em desacordo flagrante com os outros
Evangelhos, que dizem que durou apenas cerca de um ano, ocorreu
principalmente na Galiléia, e que Jesus veio a Jerusalém apenas uma vez, no
final de sua vida.
Na verdade, Marcos nos diz que é por isso que os líderes judeus começam a
tramar sua morte (Marcos 11:18).
Ele não dá parábolas, nem respostas rudes no estilo cínico, nem Sermão da
Montanha (como Mateus) ou Sermão da Planície (como Lucas) e, portanto nem
bem-aventuranças:
não abençoados são os mansos, não ama o teu próximo, não suporta as
crianças, não considera os lírios do campo, não oferece a outra face.
Se João pode ser acreditado, a Ceia do Senhor nunca aconteceu e Jesus nunca
estabeleceu o sacramento da Eucaristia.
Embora Lucas nos diga seis vezes que a Última Ceia é um Seder da Páscoa (22:
1,7,8,11,13,15) - ele até faz Jesus dizer isso explicitamente - João contradiz
isso completamente. Seu Jesus não tem a Última Ceia do cordeiro pascal - ele
É o cordeiro pascal.
Não há como sua Última Ceia ser um Seder, porque ele repetidamente nos diz
que isso aconteceu um dia antes da festa da Páscoa (13: 1, 29).
Embora todos os outros Jesus passem horas no jardim do Getsêmani, o Jesus
de João passa a noite lavando os pés de seus discípulos (13: 4-12) e depois
falando no cenáculo, por quatro capítulos inteiros de Lucas 14 a 17. Ele mal
chega ao Getsêmani (18: 1) antes de Judas aparecer no versículo seguinte
(18:2).
Desnecessário dizer que o Super Jesus de João não chora nem precisa de anjos
para confortá-lo no jardim do Getsêmani. Todos os outros Jesus estão
profundamente perturbados neste ponto, mas não o de João; ele passa todo o
capítulo 17 anunciando a Deus como está pronto para rolar.
Nos outros Evangelhos, um Jesus apreensivo pergunta se ele realmente tem que
beber o cálice do sofrimento e se pergunta se Deus pode cancelar toda a
crucificação (Mat. 26:39, Lucas 22:42, Marcos 14: 33-36)
Mas o Jesus de João ri com desdém e diz vamos lá! “Não devo beber o cálice que
o Pai me deu?” (18:11). Ele até parece estar zombando abertamente do
sofrimento de Jesus nos outros Evangelhos quando brinca "...
O que devo dizer, ‘Pai, salve-me desta hora?’ Mas para isso vim até esta hora”
(12:27).
Quando o Jesus de João é preso, ele permanece no controle total de toda a
situação. Para começar, ao contrário dos três outros Evangelhos, João traça o
limite e não permite que Judas beije seu Jesus.
Quando os soldados vêm atrás dele, Jesus exige saber quem eles estão
procurando e, em seguida, dá um passo à frente para anunciar: “Eu sou ele”.
Ao ouvir isso, todo o destacamento de tropas armadas, completamente
dominado por sua presença, recua em pânico e cai no chão (18: 6).
Embora o Jesus de Mateus supostamente cumpra a profecia em seu julgamento
nunca dizendo uma palavra, o Jesus de João ignora isso completamente e se
recusa a manter a boca fechada, dando tanto o sumo sacerdote (18: 20-21, 23)
quanto o governador romano (18: 34, 36, 37; depois, novamente em 19:11)
seus dois centavos em trocas animadas de ida e volta.
Juntos novamente
Mas, apesar de todas essas diferenças importantes entre o Evangelho de João e
os três Sinópticos, uma vez que chegamos à história da Paixão, até mesmo João
está copiando de Marcos.
Uma das razões pelas quais sabemos disso é por causa de uma peculiaridade
de Marcos.
Isso pode ser apenas para um efeito dramático ou para ajudar a levar a história
adiante, ou para enfatizar um ponto que ele está tentando fazer.
Notavelmente, João não tem virtualmente nada em comum com qualquer outro
Evangelho.
É tão diferente dos três Evangelhos Sinópticos quanto qualquer uma das
dezenas de outros “Evangelhos” (também escritos na mesma época de João)
que foram rejeitados como heréticos.
Como o Comentário de Um Volume do Intérprete sobre a Bíblia observa, João
difere significativamente dos Evangelhos sinópticos no tema, conteúdo, duração
do tempo, ordem dos eventos e estilo. Praticamente todas as palavras de Jesus
são desconhecidas dos outros Evangelhos.
Apenas cerca de 8% do Evangelho de João é paralelo aos outros Evangelhos e,
mesmo nesses poucos casos, não há nenhum dos paralelos palavra por palavra
que vemos entre os outros Evangelhos.
Seria necessária uma enciclopédia (e há várias, veja p. 90) para listar todas as
discrepâncias entre os vários Jesus que encontramos nos Evangelhos e no Novo
Testamento, mas ainda existem algumas outras discrepâncias importantes que
valem a pena examinar.
Por exemplo:
Por que os judeus queriam matar Jesus?
Os Evangelhos fornecem justificativas totalmente diferentes para os motivos
pelos quais os judeus queriam Jesus morto.
Depois que o Jesus de Marcos cura a mão atrofiada de um homem na sinagoga,
no início de sua carreira, os fariseus imediatamente começam a tramar como
podem destruí-lo (3: 6).
Mas, como Price observa ironicamente, isso é estranho, visto que Jesus não é
preso por mais 11 capítulos e, quando o faz, os fariseus não têm nada a ver com
isso (11:18, também Mateus 12:14).
O Jesus de Lucas entra em conflito com os líderes judeus na última semana de
sua vida depois que ele dirige o dinheiro
transformadores do Templo (19: 47-48).
O destino do Jesus de Mateus não está especificamente ligado ao incidente do
Templo; em vez disso, é selado em uma reunião secreta dos principais
sacerdotes, escribas e anciãos ao mesmo tempo, dois dias antes da Páscoa (26:
2).
A propósito, Mateus aparentemente onisciente não apenas conhece os detalhes
de várias reuniões secretas dos inimigos de Jesus (26: 2; 28: 11-15); ele
também sabe coisas como o que os anjos dizem a José em seus sonhos (1:20,
2: 13,2: 19, 2:22).
Claro, o Jesus de João começa sua carreira de três anos com o incidente da
limpeza do Templo. Então, quando os judeus ímpios planejam matar Jesus (11:
43-53), não tem nada a ver com o Templo ou o incidente com os cambistas, mas
porque ele ressuscitou Lázaro dos mortos - um evento que não até mesmo ocorre
nos outros Evangelhos (11: 43-53).
Lucas e João até afirmam saber o momento exato em que Satanás entra no
coração de Judas, embora eles não concordem quando foi - ou dizem como eles
(ou qualquer outra pessoa) poderiam saber disso.
Conclusão
Através de estudo vimos que Jesus nada mais de que Mito, sem nenhuma prova
Real Histórica e Arqueológica!
Tudo que se tem dele é simplesmente baseado no Novo Testamento, que não
pode ser considerado Histórico!
• Bibliografia
1. Re: Mark’s “secret Messiah” motif: C.M. Tuckett, ed., The Messianic
Secret (Philadelphia, 1983); F. Ker- mode, The Genesis of Secrecy
(Cambridge, Mass, 1979)
2. Bart D. Ehrman, The New Testament: A Historical Introduction to the
Early Christian Writings (New York: Oxford, 2004)
3. Mike Davis, The Atheist’s Bible Companion to the New Testament,
Outskirts Press, 2009
4. The Skeptic’s Annotated Bible (Also available for the Book of Mormon and
the Koran!) is online at: www.skepticsannotatedbible.com
5. The World's Sixteen Crucified Saviors or Christianity Before Christ Sixth
Edition Kersey Graves
6. Nailed: Ten Christian Myths That Show Jesus Never Existed at All - David
Fitzgerald
7. The Complete Heretic’s Guide to Western Religion, Book Three: Jesus:
Mything in Action (vol. II) by David Fitzgerald
8. The Irish Origins of Civilization (Volume Two) Akhenaton, the Cult of Aton
& Dark Side of the Sun - Michael Tsarion
Professor Ericson Soares da Silva.