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30/10/2019

A norma ABNT NBR 9050:2015


NBR 9050:2015
Acessibilidade em espaços externos  Atualizada em 2015, apresenta recomendações para:

 Dimensionamento (parâmetros antropométricos);


CONFORTO AMBIENTAL I – 2019.2
 Tratamento das áreas externas;
PROF.ª KELLY LIMA
 Desenho do meio urbano;
 Áreas internas, equipamentos e sinalização.

 É obrigatória em todas as edificações, exceto em:


áreas técnicas e residências unifamiliares.

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Áreas externas - Sinalização


ACESSIBILIDADE
AMBIENTES
EXTERNOS

A sinalização visual em
SINALIZAÇÃO
áreas de circulação,
PISOS
quando suspensa,
ESTACIONAMENTO
deve ser instalada a
CALÇADAS – FAIXA
uma altura livre
LIVRE
mínima de 2,10 m do 2,10 m
CIRCULAÇÕES

ACESSOS
piso.
PARÂMETROS PARA REFORMAS E
NOVOS PROJETOS

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Áreas externas - Sinalização Áreas externas – Sinalização no piso

DIRECIONAL

 Ter textura com seção


trapezoidal, qualquer
que seja o piso
adjacente;
 Ser instalada no
sentido do
deslocamento;
 Ter largura entre 20
cm e 60 cm;
 Ser cromodiferenciada
em relação ao piso
adjacente.

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Áreas externas – Sinalização no piso Áreas externas – sinalização no piso

CONTRASTE DE CORES
DIRECIONAMENTO
PISO DE ALERTA X PISO DIRECIONAL

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Áreas externas – Circulação x Piso Áreas externas – Circulação x Piso

 Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e


antiderrapante sob qualquer condição;  Admite-se inclinação
transversal da
 Que não provoque trepidação em dispositivos com rodas superfície até 2% para
(cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê). pisos internos e 3%
para pisos externos;
 Inclinação
longitudinal máxima
de 5%. Inclinações
superiores a 5% são
consideradas rampas.

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Áreas externas – Circulação x Piso Áreas externas – Circulação x Piso

 Recomenda-se evitar a utilização de padronagem na  As grelhas e juntas de


superfície do piso que possa causar sensação de dilatação devem estar
insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste preferencialmente fora
de cores possam causar a impressão de do fluxo principal de
circulação.
tridimensionalidade).
 Quando instaladas
transversalmente em
rotas acessíveis, os vãos
resultantes devem ter, no
sentido transversal ao
movimento, dimensão
máxima de 15 mm.

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Áreas externas – Circulação x Piso Áreas externas – Rampas

 As tampas devem estar absolutamente niveladas com o  Inclinação das rampas:


piso. Devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes sob Mínimo de 6,25%
Máximo de 8,33%
qualquer condição;
 A textura de sua superfície não pode ser similar à dos
pisos táteis.

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Áreas externas - Rampas Áreas externas - Rampas

 Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de


soluções que atendam integralmente a norma, podem ser  A largura livre mínima
utilizadas inclinações superiores a 8,33% (1:12) até 12,5% recomendável para as
(1:8), conforme tabela 6. rampas em rotas
acessíveis é de 1,50 m;
 Sendo o mínimo
admissível 1,20 m.
 Quando não houver
paredes laterais as
rampas devem
incorporar guias de
balizamento com altura
mínima de 0,05 m.

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Áreas externas - Rampas Áreas externas - Rampas

 Para rampas em
curva, a inclinação
máxima admissível é
de 8,33% (1:12);
 E o raio mínimo de
3,00 m, medido no
perímetro interno à
curva.

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Áreas externas - Rampas Áreas externas – Estacionamento

 No início e no  O percurso entre o estacionamento de veículos e a(s)


término da entrada(s) principal(is) deve compor uma rota
rampa devem acessível.
ser previstos
patamares com
dimensão
longitudinal
mínima
recomendável
de 1,50 m.

Sendo o mínimo
admissível 1,20 m.

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Áreas externas – Estacionamento Áreas externas – Estacionamento

 Quando da impraticabilidade de se executar rota acessível entre o


estacionamento e as entradas acessíveis, devem ser previstas vagas VAGAS PARA
de estacionamento exclusivas para pessoas com deficiência, VEÍCULOS
interligadas à(s) entrada(s) através de rota(s) acessível(is).

 Ter sinalização
horizontal e vertical;
 Espaço adicional de
circulação com no
mínimo 1,20 m de

✔ X largura.

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Áreas externas – Estacionamento Áreas externas – Estacionamento

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Áreas externas – Estacionamento Áreas externas – Estacionamento

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Áreas externas – Estacionamento Áreas externas – Circulação Externa

 As vagas nas vias públicas devem ser reservadas e  Calçadas, passeios e


estabelecidas conforme critérios do órgão de trânsito vias exclusivas de
com jurisdição sobre a via, respeitado o Código de pedestres devem
Trânsito Brasileiro. incorporar faixa
livre com largura
mínima
recomendável de
1,50 m.
 Mínimo admissível
de 1,20 m.

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Áreas externas – Circulação Externa Áreas externas – Circulação Externa

 As faixas livres devem ser completamente


desobstruídas e isentas de interferências:

 Vegetação;
 Mobiliário urbano;
 Postes;
 Orlas de árvores;
 Jardineiras;
 Rebaixamentos para acesso de veículos.

X
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Áreas externas – Circulação Externa Áreas externas – Circulação Externa

X X
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Áreas externas – Circulação Externa Áreas externas – Circulação Externa

 A acomodação transversal do acesso de veículos e seus espaços de


circulação e estacionamento deve ser feita exclusivamente dentro do
imóvel.

X
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Áreas externas – Circulação Externa Áreas externas – Circulação Externa

FAIXAS ELEVADAS
 Fluxo de pedestres superior a 500 pedestres/hora
 Fluxo de veículos inferior a 100 veículos/hora;
 Travessia em vias com largura inferior a 6,00 m.

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Áreas externas – Circulação Externa Áreas externas – Circulação Externa

 Não deve haver desnível entre o término do


rebaixamento da calçada e o leito carroçável.

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Áreas externas – Circulação Externa Áreas externas – Circulação Externa

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Áreas externas – Circulação Externa Áreas externas – Circulação Externa

Parques, praças e
locais turísticos

 Nos locais onde as


características
ambientais sejam
legalmente
preservadas, deve-se
buscar o máximo
grau de
acessibilidade com
mínima intervenção

X
no meio ambiente.

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Áreas externas – Circulação Externa Áreas externas – Circulação Externa

Praias
Praias
 Devem estar
sinalizados com o
 O desnível entre símbolo
o passeio e a internacional de
areia deve ser acesso;
realizado por  Recomenda-se
meio de rampa; que, junto a cada
área de acesso
 A rampa deve ter adaptado à praia,
no mínimo 0,90 exista um
m de largura; sanitário unissex
acessível.

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REFERÊNCIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma


Brasileira n.º 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.

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