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PARTE II: O QUE, NA VERDADE, ESPERAMOS?

“Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” 1 Tessalonicenses 4:18
Esperança: 1. Disposição do espírito que induz a esperar que uma coisa se há de realizar
ou suceder. 2. Esperam, expectativa. 3. Coisa que se espera. 4. Confiança [Dicionário
Priberam].
A esperança nos move, nos tira da paralisia provocada pelo desânimo e pela falta de fé e
confiança. Ao esperarmos por algo ou por alguém, colocamos a nossa fé em ação.
Afinal, esperar em Deus é confiar! E desistir é não crer.
O que esperamos, se Ele já veio para nós?
Espero viver com Ele um hoje que me habilitará viver com Ele eternamente.
Espero por Ele todos os dias, mesmo naqueles em que a minha alma esquece do que é
realmente importa. Espero por Ele mesmo quando não sei mais como esperar. Meu
espírito está ligado ao Espírito D’Ele e minha alma já não pode mais viver sem esta
Presença.
Pensar em viver nesse mundo sem a Presença de Deus é ser morto em vida. Pois, vida
sem Ele nesse mundo é temporária morte eterna.
Somente em Cristo há a esperança de vida eterna.
Existe morte neste mundo para quem tem a Presença?
Existe sim, a mortificação do nosso eu!
Uma morte mais que necessária para que a verdade do amor seja aperfeiçoada em nós.
Mortificando o eu do distanciamento e frieza, espero pelas mil noites e dias com meu
Amado Jesus e depois, disto, viver Zakar eternamente em plenitude, sendo novamente a
essência do que é Perfeito.
Outra pergunta: como será o seu fim? Já pensou?
Eu não sei, não mesmo! Sei que Cristo traçou um plano e espero que o fim seja
conforme Ele planejou: espetacular!
Ele traçou e trilhou um Caminho que é Ele; fundamentado na Verdade do Amor, que é
Ele; para nos dar uma vida abundante N’Ele.
Seu roteiro reúne cenas que extrapolam aquelas encontradas nos filmes campeões de
bilheteria: ação, drama, suspense, comédia e muito romance.
Sabemos o desfecho desse roteiro, mas ainda vivemos achando que nossos próprios
roteiros, escritos pela nossa impaciência, autossuficiência e ansiedades terão o mesmo
fim. Mas não nos enganemos: o roteiro já foi escrito, precisamos nos adequar a ele. E
nos encher da esperança de nosso encontro, do desfecho espetacularmente fantástico.
Já estamos vivenciando o espetacular desfecho traçado, segundo o roteiro da Trindade.
E neste momento podemos indagar: os dias são maus e cada dia parecem mais difíceis.
É verdade! Mas, lembremos que isto está no roteiro.
E a tendência é de que os dias sejam muito mais difíceis, cada dia mais. E essa
sapiência, por vezes nos apavora. E é realmente apavorante, conhecermos o roteiro do
final das coisas. A Palavra Maravilhosa de Deus, em todas as descrições sobre esse
tempo revela a natureza gemendo, nações sendo dizimadas, a Terra sendo assolada por
todos os tipos de intempéries climáticas, uma vida sem amor nos relacionamentos...
E podemos nos perguntar: o que tem de espetacular nesse desfecho?
Esse, ainda, não é o fim. Mas, são os sinais de que ELE VEM!
Esperamos por ELE e, se vencermos, teremos o cumprimento de promessas
Além do desfecho que é viver como ELE, COM ELE E PLENAMENTE PARA ELE,
temos promessas aos que vencerem, aos que permanecerem firmes no amor de Deus e
não negociarem a Sua verdade. Isto já são motivadores grandes demais para nos animar
a não desanimarmos, pararmos no meio do caminho e muito menos retroceder.
Promessas descritas em Apocalipse, nas Cartas direcionadas às 7 Igrejas. Mas, atenção,
são promessas feitas aos que vencerem.
1) Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a
comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus. Apocalipse 2:7
2) Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o
dano da segunda morte. Apocalipse 2:11
3) Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a
comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome
escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. Apocalipse 2:17
4) E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as
nações, E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como
também recebi de meu Pai. E dar-lhe-ei a estrela da manhã. Apocalipse 2:26-29
5) O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu
nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus
anjos. Apocalipse 3:5
6) A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e
escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova
Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. Apocalipse
3:12
7) Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu
venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Apocalipse 3:21
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Primeiro, trouxe as promessas antes de falarmos das provas impostas aos que vencerem.
Pois, é claro, que tudo no Reino deve ser conquistado, ou pelo menos tem que passar
pelo nosso querer acima de tudo, das nossas renúncias para manter aquilo que já foi
conquistado na Cruz por nós. Não conheço Reino sem esforço, sem renúncia, sem
mortificar o “eu”. A graça é a possibilidade que foi dada a todos de ser livre da
condenação eterna. Um bilhete nos foi dado, agora precisamos nos preparar para a
viagem e enfrentar as intempéries da jornada até chegarmos ao destino final.
Reforçando sempre, que o pior – a separação eterna de Deus já nos foi dada por meio de
Jesus, nosso Amado.
As Cartas e as Igrejas
As cartas escritas às Igrejas, trazem os filtros os quais devemos submeter o nosso
coração. Ali são avaliados o interior e o exterior, a motivação verdadeira e as obras das
realizadas pelas mãos.
Se não sabemos dos parâmetros os quais somos avaliados, temos nessas cartas, de forma
clara e objetiva, sem nenhuma figura de linguagem, os comportamentos de quem será
considerado vencedor e dos que não serão.
Não tenho conhecimento profundo sobre todo o contexto necessário para discorrer sobre
essas Igrejas, mas uma simples leitura, pode nos tirar do comodismo de viver como elas,
na literalidade.
Ademais, na “Bíblia Revelada”, do Pastor Aldery, há a explicação de que estas igrejas,
deixaram o padrão de doutrina e de fé. Congregações que viviam seu próprio destino e
doutrinas e que por isso, tem os resultados apontados nas Cartas.
As setes Igrejas da Ásia representam a história da Igreja desde a sua fundação, até o fim
dos tempos dos gentios. Cada Igreja tem: 1) um anjo; 2) uma revelação de Cristo; 3) um
ponto forte; 4) uma fraqueza; 5) um espinho na carne; 6) uma exortação; 7) uma
oportunidade; 8) um juízo pendente; 9) inimigos; 10) uma revelação do Espírito; 11)
uma bênção ou uma promessa.
Elas podem ser aplicadas a um indivíduo, congregação, momento histórico.
A revelação de Cristo é como aquele que está vigiando no meio de 7 Candeeiros e que
tem nas mãos os pastores de todas as outras igrejas. As estrelas representam os pastores
das diferentes igrejas, que abandonaram o ministério de Paulo por causa de falsos
rumores, falsa sã doutrina. E, por isso, deixaram de receber poderosos elementos de
doutrina que as ajudaria no desenvolvimento de sua fé em Cristo.

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