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A animação nacional 'Bob Cuspe - Nós Não Gostamos de Gente' estreou nas salas comerciais de cinema (foto:
Divulgação)
O
início de novembro marcou o setor de animação brasileiro: o
longa-metragem “Bob Cuspe - Nós Não Gostamos de Gente”
estreou nas salas comerciais. A obra, dirigida por Cesar Cabral
e produzida pela Coala Filmes, é uma adaptação do famoso personagem
do cartunista Angeli. Na narrativa, o velho punk tenta escapar de um
deserto pós-apocalíptico, que é, na verdade, um purgatório dentro da
mente de seu criador em crise criativa. Essa história se tornou a
primeira de animação nacional no cinema neste ano. Foi uma conquista
para um mercado dominado pelos gigantes da indústria, como a Disney
e a Pixar, mas nem chegou perto do número de exibições das franquias
internacionais: em Fortaleza, por exemplo, há apenas uma sessão
semanal no Cinema do Dragão.
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De acordo com ele, uma rotina de trabalho de oito horas permite que
um trabalhador faça, em média, seis segundos de animação. Em longas-
metragens, esse número diminui para dois segundos. “O que acontece é
que cada um desses cinco, dez, cinquenta ou cem profissionais de um
estúdio de animação estão fazendo o mesmo filme. Então, mesmo que
cada um ocupe uma função distinta, são funções complementares”,
indica. Algo, por exemplo, que poderia ser resolvido em poucos minutos
no presencial demanda mais tempo de todos os envolvidos. “Isso muda
imediatamente o cronograma, o orçamento que está vinculado também
ao cronograma e a qualidade do resultado”, comenta.
Apesar disso, a parte de stop motion foi quase suspensa por completo.
“Animação digital e tradicional seguiu acontecendo em home office ou
com acesso remoto aos computadores do estúdio. Não foi fácil, mas os
desafios foram contornáveis. O stop motion, não. Esse foi realmente
afetado e ficou praticamente suspenso. As ofertas de emprego ficaram
bastante escassas e muito animador foi trabalhar em outros países que
tiveram melhor controle sobre a pandemia e puderam retomar as
atividades antes do Brasil”, pontua Lena Araújo.
trucastudio
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Em busca de espaço
O investimento no setor audiovisual começou há aproximadamente três
décadas. Em 1993, surgiu o “Anima Mundi - Festival Internacional de
Animação do Brasil”, uma das grandes referências no cinema brasileiro,
que se tornou um dos maiores da América Latina. Mas, por problemas
financeiros, este é o segundo ano consecutivo que não acontece uma
edição. “Me formei no meio da década de 1990. Na época, o trabalho que
tinha era em pouquíssimos estúdios de São Paulo. Só que eu
acompanhei a evolução da animação, essa evolução recente e
bombástica da animação no Brasil. Nos anos 1990, surgiu o festival
Anima Mundi. Na medida que o festival foi crescendo, foi crescendo
também a produção de animação e as possibilidades de a gente
trabalhar”, afirma Marcelo Marão.
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lablanin
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O Ceará no nacional
A produção cearense, em um contexto nacional, também enfrenta
problemas. Durante um ano, houve o cancelamento de editais por parte
da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult-CE) após imbróglio com
Tribunal de Contas do Estado (TCE-CE). Somente em dezembro, o plano
de ações do Governo do Estado do Ceará prevê o retorno do que estava
parado anteriormente, que são os editais: “Ceará de Incentivo às Artes”,
“Ceará de Cinema e Vídeo” e “Cultura Infância”.
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