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14/12/2022 15:23 UNINTER

PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
PARA MÍDIAS SOCIAIS
AULA 1

Prof. André Corradini


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CONVERSA INICIAL
Os processos para a produção de um produto audiovisual normalmente passam por etapas
que são comuns à maioria das finalidades a que ele se destina, ou seja, independentemente de
onde ele será exibido e com que finalidade ou objetivo, deverá ser produzido cumprindo
determinadas etapas.
Estamos falando da televisão, internet e até mesmo do cinema. Embora cada um desses
segmentos tenha sua própria linguagem e particularidades, eles se assemelham em muitas partes
da produção, influenciados principalmente pelo “pai” de todos, o cinema.
É claro que existirão diferenças nesses processos, tanto no que se refere às etapas
propriamente ditas quanto à forma com que elas serão desenvolvidas. Também existirão diferenças
em relação aos equipamentos utilizados e à forma como tudo será montado.
Você pode perceber que, de uma forma geral, a produção audiovisual seguirá um caminho
principal, que norteará a produção, e de acordo com o segmento, as mudanças e as adequações
serão necessárias. Isso não é novidade para nenhum profissional de produção audiovisual.
Mas e a produção específica para a internet? Focando ainda mais, e a produção específica
para as mídias sociais?
Aqui entramos em um terreno novo, recente, se comparado às produções televisivas e
cinematográficas, e, obviamente, com a evolução da tecnologia e as mudanças dinâmicas e
constantes da linguagem da internet, entramos em um cenário bem específico.
É nesse terreno que vamos adentrar em nossas aulas. Ora passando por assuntos já
conhecidos e estabelecidos das produções televisivas e cinematográficas, com seus conceitos
precisos e bem definidos, ora desbravando novos terrenos, com regras e conceitos pouco
estabelecidos, que permitem o uso intenso da criatividade e o uso de novas tecnologias.
Tenho certeza de que você, que gosta do mundo dos audiovisuais, vai gostar desta viagem
pois vamos passar por diversos caminhos, alguns históricos e conhecidos e outros ainda pouco
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conhecidos.

CONTEXTUALIZANDO
Vamos voltar um pouco no tempo para contextualizarmos uma situação.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, os anos 1950 se aproximam e os movimentos
cinematográficos começam a se movimentar, agora livres do terror da Guerra, que impôs uma série
de limitações e necessidades de adequações. A forma norte-americana de fazer cinema começa a
ganhar ainda mais força e a influenciar a arte e a cultura de um modo geral.
Aqui em nosso país, começa a surgir um movimento que mais tarde seria conhecido em todo o
mundo, o Cinema Novo. A vontade de mudar o jeito e a forma como o cinema estava sendo feito,
quebrando regras e mudando tradições pode ser considerada a linha mestra desse movimento.
Não vamos nos aprofundar nesse tema (os movimentos cinematográficos), embora seja um
assunto fascinante, mas esta introdução foi justamente para contextualizar um dos personagens
mais conhecimentos da história de nosso cinema, Glauber Rocha.
Com a obra-prima Deus e O Diabo na Terra do Sol (1964), dentre outros sucessos, Glauber
Rocha ganha ainda mais destaque nesse cenário. É claro que houve tantos outros importantes e
talentosos cineastas como Luiz Carlos Barreto, Cacá Diegues, Nelson Pereira dos Santos, Ruy
Guerra, dentre outros, mas o nome de Glauber Rocha surge no contexto de nossas aulas por uma
frase ou um pensamento que ganhou fama ao longo do tempo e ficou marcado em nossa história:
“uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”.
Sim, entramos na história do cinema justamente para chegarmos a este exato ponto: será que
para produzirmos um audiovisual é necessário apenas uma câmera e uma ideia?
É claro que Glauber Rocha cunhou essa frase contextualizando a necessidade da arte sobre os
processos comerciais de produção, e ainda poderíamos ficar na dúvida sobre esse mito do
improviso que podemos extrair desse pensamento, mas mesmo ele sabia que, para a produção de
um filme, é necessário muito mais do que isso. O cineasta também era roteirista e é sabido o
cuidado com que ele preparou o roteiro e montou seus filmes, utilizando-se de cuidadosos
planejamentos.

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Pois bem, chegamos ao ponto em questão.


Sim, precisamos de muito planejamento, técnica e cuidados para a produção de um
audiovisual, e se você acha que a produção destes para as mídias sociais exigirá menos cuidado e
planejamento, pode estar enganado.
Mesmo que você tenha apenas uma câmera na mão e uma ideia na cabeça, você terá sim que
executar uma série de etapas para que seus vídeos tenham uma qualidade profissional, aquela que
mesmo as mídias sociais exigem.
E cuidado ao assistir a vídeos aparentemente despretensiosos e visualmente sem cuidado:
eles podem ter sido planejados justamente para essa finalidade!

TEMA 1 – AUDIOVISUAL
Vamos começar esta aula com a definição de audiovisual.
Audiovisual pode ser definido como um material, como o próprio nome diz, que se utiliza de
áudio e imagens, sejam elas vídeos, desenhos ou fotos.
É possível também definir um material audiovisual como aquele que estimula os sentidos da
visão e audição. Para Bettetini (1996), audiovisual é um produto, objeto ou processo que, ao
trabalhar com estímulos sensoriais da audição e da visão, objetiva uma troca comunicacional.
Mas é preciso levar este conceito a um patamar além das definições acadêmicas, o audiovisual
pode ser muito mais do que isso. É possível perceber uma forte ligação de nossos hábitos atuais
com os audiovisuais ou a cultura dos audiovisuais, sejam eles na televisão, no cinema e na própria
vida cotidiana.
A documentação de nossas atividades corriqueiras, festas, viagens e eventos há muito tem se
tornado alvo de nossas câmeras, sejam amadoras, profissionais ou presentes nos smartphones.
Atualmente, como já dissemos, captar todo tipo de imagem tem influenciado o comportamento das
pessoas e levando esse hábito, em algumas situações, a esferas um tanto quanto exageradas.
Nossa relação com o audiovisual que já era comum quando pensamos na televisão e no
cinema, agora nos integra com a internet e ao mundo virtual, levando as propriedades, formas e
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linguagens do audiovisual até a educação, por exemplo.


Aliás, você já está integrado a esse meio já há algum tempo, pois até mesmo as videoaulas são
a prova dessa integração, ou seja, o audiovisual totalmente integrado a educação.
Almeida (1994, p. 16) escreve sobre esta integração:
A transmissão eletrônica de informações em imagem-som propõe uma maneira diferente de
inteligibilidade, sabedoria e conhecimento, como se devêssemos acordar algo adormecido em
nosso cérebro para entendermos o mundo atual, não só pelo conhecimento fonético-silábico
das nossas línguas, mas pelas imagens-sons também.
Podemos falar em indústria da mídia e da comunicação em que o vídeo está integrado e à
frente de todas as preferências.
Mas é claro que quando adentramos nos tema indústria da mídia e comunicação, também os
relacionamos à expressão indústria cultural e dessa forma não podemos deixar de citar os
pensadores da Escola de Frankfurt, que, ao elaborarem o conceito de indústria cultural, queriam
também alertar para a produção em massa e para o tratamento mercadológico dos artigos
culturais.
Mas esse é um assunto para outro momento e, em nosso contexto, podemos observar a
preferência do vídeo no gosto das pessoas.
O Kantar Ibope realizou uma pesquisa cujos resultados são impressionantes.
Segundo as pesquisas da Kantar Ibope Media – Inside TV 2020, 99% das pessoas assistem
algum tipo de vídeo, seja pela Internet, TV aberta, TV por assinatura, vídeo em websites, vídeo por
aplicativos de mensagens, vídeo sob demanda por assinatura, vídeo gratuito na internet e cinema.

Saiba mais
KANTAR IBOPE MEDIA. Inside TV. Disponível em: <https://www.kantaribopemedia.com/wp
-content/uploads/2020/03/Kantar-IBOPE-Media_Inside-TV_2020-1.pdf>. Acesso em: 5 out.
2021.

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Os avanços da tecnologia envolvendo os mais diferentes dispositivos móveis, aliados à


produção e captação de imagens em foto e vídeo fizeram com que a atração sobre o conteúdo em
vídeo aumentasse ainda mais.

Figura 1 – Todas as telas

Fonte: Kantar Ibope Media, [S.d.].

O audiovisual também pode ser visto como uma indústria que movimenta números
expressivos, gera empregos e renda para muitos. Enfim, podemos ter a certeza de sua importância,
seja em nossas vidas particulares, seja na vida profissional.

TEMA 2 – MÍDIAS DIGITAIS


Para falarmos de mídias digitais, vamos entender antes o que significa a palavra mídia.
Bandeira (2009, p. 21) define esse termo com um conceito amplo que serve muito bem ao nosso
contexto.
O conceito de mídias (uma apropriação da pronúncia em inglês do termo em latim, no plural
media) significa meios de comunicação ou canal, identifica o recurso pelo qual a informação
pode ser transmitida. Novas mídias podem ser entendidas como as possibilidades oferecidas
pelas tecnologias de informação e comunicação (TIC), com a produção, armazenagem,
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distribuição de informação e entretenimento, por exemplo, no uso de computadores e redes


(como a Internet). As novas mídias representam uma inovação na aquisição, organização e
difusão do conhecimento e, neste caso, podem ser exemplificadas pela hipermídia que se
realiza a partir do uso ou do caminho escolhido pelo usuário na Web e pressupõe
interatividade, recursos, navegação não-linear e autoria.
Para nossa aplicação, vamos ampliar ainda mais o conceito de mídia e complementaremos
com o digital, ou seja, mídias digitais. Atualmente, falar em mídia digital é falar de praticamente
tudo que está ao alcance de nossos dedos, e obviamente relacionaremos aos smartphones e
tablets. Esses dispositivos móveis mudaram a maneira como interagimos. Bandeira (2009, p. 113),
fazendo referência aos pesquisadores Straubhaar e Larose, observa:
Os meios de massa convencionais – rádio, televisão, impressos e filmes – costumam ter
sistemas de produção e transmissão bem diferenciados. Mas no atual mundo da mídia digital,
essas formas convencionais de mídias devem convergir, juntamente com outras formas
híbridas, em um único meio – uma memória de computador de grande escala conectada a uma
rede de transmissão de dados de alta velocidade.
Embora gradual, a evolução desse tipo de mídia foi rápida e constante, frequentemente
observamos o lançamento de novas maneiras de disseminar informações e conhecimento.
É inevitável a utilização dos meios digitais no nosso dia a dia e convivemos com esses
materiais há um bom tempo.
Até pouco tempo nossas referências em relação às mídias digitais eram os slides, os
infográficos, os próprios textos digitais, as fotos digitais, CD-Rom, DVD-rom e até mesmo os
games.
Vamos relembrar:
O CD-Rom foi criado nos anos 1980, mas começou a ser divulgado e popularizado aqui no
Brasil, somente nos anos 1990.
Muita gente não vai nem lembrar que ele existiu e nem como era seu funcionamento, mas a
sua funcionalidade foi revolucionária em seu tempo. Imaginem uma época em que a internet estava
engatinhando, em que poucas pessoas tinham acesso e mesmo as que tinham, o faziam com
velocidades muito baixas, impossibilitando a transferência ou acesso a qualquer coisa muito
diferente de textos.
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Sim, era o início de tudo e quando surgiu um pequeno disco com capacidade para armazenar
incríveis 650MB (muito espaço para a época), todos ficaram surpreendidos. A sua utilização foi
explorada ao máximo, pois logo vieram as mais diferentes utilizações. De músicas a conteúdos
educacionais. enciclopédias, escolas e cursos à distância passaram a disponibilizar seus
conteúdos em coleções de CDs e essa finalidade se mostrou bastante eficiente para a época,
tornando-se sucesso imediato.
Mas é importante lembrar que o CD-Rom nunca permitiu qualquer tipo interatividade, a não ser
o de disponibilizar um link para que o usuário pudesse ser direcionado para algum site.
Seguindo a evolução, o sucessor natural do CD-Rom foi o DVD, um disco semelhante na
aparência, mas com a capacidade de armazenamento quase que 7 vezes maior. Com 4,3 GB o DVD
também alcançou sucesso rapidamente no final dos anos 1990 e aposentou sem demoras o CD-
Rom.
Esta mídia também acumulou a funcionalidade da navegação por meio de menus, mas também
com quase nenhuma interatividade.
DVD Roms foram lançados, mas não repetiram o sucesso dos CDs, pois a internet já se
desenvolvia com conexões um pouco mais rápidas e capacidade de armazenamentos e
transmissões maiores e mais eficientes.
A sucessão do DVD foram os discos de Blu-ray com capacidade de armazenamento de
aproximadamente 54 GB, mas neste momento a internet já estava apta a disponibilizar vídeos com
mais qualidade, o que fez com que essa mídia fosse condenada em pouco tempo.
Na primeira década dos anos 2000 já tínhamos o desenvolvimento dos dispositivos móveis e,
mesmo com capacidade de processamento e armazenamento longe do ideal, as mudanças
começaram a ser mais radicais pois a internet já caminhava a passos largos.
Pudemos então iniciar uma nova etapa em que os discos deram lugar ao armazenamento
virtual, e, sem dúvida alguma, a internet, por meio do YouTube, é o local de maior penetração
atualmente.

2.1 YOUTUBE
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O YouTube se tornou ferramenta de acesso a conteúdo e integração entre várias partes, vários
públicos com diferentes objetivos e finalidades, oferecendo interatividade de acordo com a
maneira em que a ferramenta é gerenciada e utilizada.
Até mesmo a área da educação utiliza o YouTube como ambiente para difundir o
conhecimento. Mattar (2009) descreve que o YouTube permite ao usuário construir um ambiente
particular de aprendizagem, fazendo com que um grupo de pessoas compartilhe conteúdos e
possam trocar entre si materiais e opiniões sobre esse conteúdo.
O YouTube foi criado em 2005. Sim, parece que foi há bem mais tempo, mas seu sucesso é
tamanho que quase não conseguimos lembrar o nosso cotidiano sem a utilização dessa
ferramenta.
Ele está localizado em dezenas de países e em mais de 50 idiomas. Os números que envolvem
sua utilização são surpreendentes e onde está o seu segredo? Na sua simplicidade. A sua
manipulação, de subir e descer vídeos é feita com poucos comandos, facilitando sua operação,
com isso tornando-o acessível a praticamente todos que tenham smartphones e tablets.
Muita gente quer postar seus vídeos nele e fenômenos de exibição com milhões de acessos já
são frequentes. É comum abrirmos o YouTube para assistirmos a filmes, vídeos, para nos
entretermos ou mesmo para aprendermos sobre alguma coisa. É comum alunos realizarem
pesquisas sobre os mais diferentes assuntos no YouTube e até mesmo desenvolverem seus
próprios conteúdos.
Ao alcance de cliques, vídeos são adicionados, legendas, comentários, anotações, links, tudo
pode ser incluído criando dinamicidade para que posta e para quem use. Se criarmos uma conta no
YouTube, será possível enviar mensagens para uma lista de contatos e, com isso, criar uma
dinâmica onde é possível compartilhar vídeo de forma privada, por exemplo, e assistir a eles em
grupo, obtendo interação entre todos, isso sem falarmos do YouTube ao vivo, onde é possível fazer
uma transmissão ao vivo de qualquer conteúdo e em qualquer lugar onde exista conexão com a
internet.

TEMA 3 – INTERNET E MUNDO VIRTUAL


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Estamos inseridos em uma sociedade baseada em relações longevas. Inicialmente, nas


relações familiares, relações que normalmente duram uma vida toda. Sequencial e paralelamente,
temos as relações escolares, que, embora sejam realizadas em etapas (os diversos e progressivos
anos nos diferentes estágios da vida escolar), duram muitos anos. Temos também as relações nos
ambientes profissionais onde trabalhamos, na comunidade onde vivemos, enfim, vivemos em
diferentes redes sociais, interligadas de alguma forma por muito tempo. Em todas essas redes
temos papéis, as vezes diferentes de acordo com o tempo ou com o tipo de relacionamento que
essa rede nos envolve. Assim também será no ambiente virtual.
Gradualmente, nossas vidas foram sendo inseridas também no ambiente virtual, fazendo com
que a internet abrigasse parte de nossas vidas, de nossos relacionamentos.
A utilização da internet como fonte de divulgação, repositório e até mesmo como canal de
vídeos já não é novidade. Pessoas, instituições de ensino, empresas dos mais diferentes ramos se
valem da possibilidade de armazenamento na nuvem em troca do armazenamento físico.
Bastos e Monteiro Filho (2016) explicam a computação na nuvem:
A computação em nuvem é uma tecnologia que tem como objetivo proporcionar serviços de
Tecnologia da Informação (TI) sob demanda com pagamento baseado no uso. A nuvem
computacional é um modelo de computação em que dados, arquivos e aplicações residem em
servidores físicos ou virtuais, acessíveis por meio de uma rede em qualquer dispositivo
compatível (fixo ou móvel), e que podem ser acessados a qualquer hora, de qualquer lugar,
sem a necessidade de instalação ou configuração de programas específicos.
Dentro do nosso contexto da produção audiovisual, é fácil percebermos como a internet
facilitou os processos produtivos em praticamente todas as etapas E no universo da internet, as
redes sociais são fenômenos imprescindíveis no desenvolvimento e divulgação e principalmente
utilização do audiovisual.
As redes sociais são descritas por Patrício ([S.d.]) como programas de colaboração social que
são utilizados principalmente por meio das afinidades e interesses em comum, em que o
compartilhamento do conhecimento, a colaboração e a comunicação são aplicações principais.
É quase impossível dissociar as redes sociais dos vídeos, pois eles se integram e se
completam e a cada dia mais e mais pessoas se envolvem na produção de vídeos, nem que seja o
registro de uma simples refeição.
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Futilidades à parte, as redes sociais popularizaram ainda mais o vídeo, aliadas às facilidades
tecnológicas dos smartphones e de todas as possibilidades de comercialização existentes.
O Facebook, WhatsApp, Twitter, Instagran, Tik tok, e muitos outros aplicativos e ferramentas
que existem e outras que certamente aparecerão, são os ambientes perfeitos que contribuíram
para a explosão dos vídeos.
Patricio ([S.d.]) define o Facebook da seguinte forma:
O Facebook é uma das redes sociais mais utilizadas em todo o mundo como espaço de
encontro, partilha, interacção e discussão de ideias e temas de interesse comum. Foi criada a
4 de Fevereiro de 2004 por Mark Zuckerberg e alguns colegas, estudantes da Universidade de
Harvard, que criaram um site para que pudessem comunicar entre si, partilhar informação
académica, enviar mensagens e publicar fotografias.
Neste momento, você deve estar em seu computador, tablet ou smartphone lendo este texto e
em breve irá assistir a uma aula em vídeo (se ainda não assistiu) por meio de um desses
dispositivos, mas, além disso, você deve estar se conectando com a sua comunidade por meio de
umas dessas redes sociais.
Já falamos do YouTube, mas é importante ressaltarmos que inevitavelmente, quando
pensamos em vídeo na internet, pensamos no YouTube, seja para o entretenimento, seja para o
trabalho e nas mais diferentes áreas.
O YouTube se tornou ferramenta de acesso a conteúdo e integração entre todos com
interatividade avançada de acordo com a maneira em que a ferramenta é gerenciada e utilizada.
O Vimeo, uma espécie de concorrente do YouTube, também funciona nos mesmos moldes
com possibilidades de “subir e descer” vídeos, criação de canais etc., mas com menor
popularidade, o que faz com que ele acabe sendo utilizado por um público mais restrito embora
seus resultados sejam muito bons. Também tem sido muito utilizado no ensino a distância como
armazenamento e compartilhamento de videoaulas.
Como vimos, a internet se torna hoje a principal mídia digital e parceiro inseparável das
produções audiovisuais.

TEMA 4 – LINGUAGEM
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Vamos entrar em um assunto que nos envolve de muitas maneiras, a linguagem.


Entendemos como linguagem é a maneira como conversamos com as pessoas ou com o
público-alvo. De acordo com a forma como essa conversa acontece, é possível criar uma
identificação, uma relação de empatia entre os lados da conversa. Mas não entenda conversa
como apenas a linguagem falada ou escrita, pois ela envolve a cor que usaremos nas artes, a trilha
sonora, o tipo de câmera e seus movimentos na hora da gravação, como serão editados e
finalizados e até mesmo o tempo de duração que esse vídeo terá.
Achar a linguagem certa para o público-alvo desejado não é tarefa das mais simples. Exige
uma atenção especial para a forma como esse público se comunica, o que ele gosta de ouvir e ver,
fazer com que ele se interesse pelo que está assistindo e assim cumpra com a ação desejada.
A linguagem pode ser aprimorada ao longo do processo de produção, mas é de vital
importância para o sucesso do vídeo que ela seja estabelecida em sua essência o quanto antes.
Linguagem errada ou não compreendida pelo público-alvo é sinônimo de vídeo ineficiente em
seu objetivo.
Para entendermos ainda mais a importância da linguagem, é preciso relacioná-la com todas as
formas de expressão e, é claro, não podemos deixar o audiovisual fora disso. Para Corradini (2019,
p. 47), a identificação da linguagem não é uma tarefa simples:
A linguagem de uma obra precisa se identificar com seu público-alvo. Não se trata de uma
tarefa que pode ser resolvida de uma hora para a outra. É preciso adentrar em um processo de
produção, no qual várias etapas são percorridas, existindo muito estudo e planejamento. Tudo
é feito para que o produto final possa ser considerado “terminado”, ou seja, o filme esteja
pronto e, o melhor de tudo, seja um sucesso!
Para que isso aconteça, é necessário que se conheça a fundo o público que assistirá ao filme,
suas necessidades, sua maneira de agir e pensar, seus gostos, suas reações.
Muitas vezes, os meios para se chegar a esse resultado não são conhecidos com precisão no
início da produção, mas eles vão sendo descobertos ao longo do processo de pesquisa que
deveremos fazer para continuar com as próximas etapas da produção.

4.1 LINGUAGEM PARA A INTERNET

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A língua é um sistema complexo de comunicação e está em constante transformação. Na


internet, essas transformações são ainda mais dinâmicas: novas expressões e até mesmo novas
formas de comunicação são criadas e disseminadas em curtíssimo espeço de tempo, isso sem
falar no alcance destas mudanças.
Esse complexo sistema linguístico se adapta de acordo com o comportamento das pessoas,
dos falantes, como explica The Five Graces Group (2009, citados por Paiva, 2016, p. 380):
A língua como um SAC envolve as seguintes características chave: O sistema consiste de
vários agentes (os falantes na comunidade de fala) em interação. O sistema é adaptativo; ou
seja, o comportamento dos falantes é baseado em interações passadas, e as interações atuais
em conjunto com as passadas alimentam os comportamentos futuros. O comportamento de
um falante é consequência de fatores concorrentes que vão desde restrições perceptuais a
motivações sociais. As estruturas da língua emergem a partir de padrões inter-relacionados da
experiência, da interação social, e de mecanismos cognitivos.
Na interação física, ou seja, no diálogo direto (e presencial) entre as pessoas, utilizamos
gestos, expressões faciais e corporais (linguagem corporal) como forma de complementar a
linguagem falada, isso está presente em todas as culturas, mas e na internet, quando não estamos
diante da outra pessoa?
Para Lévy (1999, p.32), “A internet é, na sua essência, um meio de comunicação” e, como tal,
precisa dos aspectos sociais relacionados também ao ciberespaço.
Pois é, essa falta de complemento visual no diálogo, proporcionado pela linguagem facial e
corporal, precisa ser compensada de alguma forma, seja por intermédio de imagens (fotos,
desenhos), seja pela adequação do texto. Uma alternativa que se tornou normal é a utilização dos
emojis, por exemplo.
Mas para entendermos os emojis, precisamos voltar um pouco e conhecer sua origem, os
emoticons.
Pompeu e Sato (2015, p. 4) explicam:
[Os Emoticons] Foram desenvolvidos em plataformas dialógicas em que o texto escrito é a
única possibilidade, procurando compensar a ausência da pessoa física no momento do
diálogo, adicionando alguma emotividade à conversa – alegria, tristeza, espanto, decepção,
cansaço etc.

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Estes desenhos foram criados para representar as expressões humanas, com um padrão que
pudesse ser compreendido em qualquer lugar do mundo (ou praticamente).
Veja alguns exemplos de Emoticons:
=s =* =) =] =P ;P 8-) @.@ =[ =( *-* >< \O/ Oo
Dessa forma, os emoticons começaram a preencher, mesmo que precariamente, essa lacuna
visual, perdida pela falta do contato visual e presencial nos diálogos na internet.
O dinamismo da internet logo fez com que os Emoticons se tornassem limitados para ilustrar
tudo o que era preciso nas trocas de mensagens e diálogos digitais e eles foram aprimorados e
foram criadas ilustrações (desenhos pré-definidos) que poderiam ser usados a qualquer momento,
com muito mais praticidade e clareza nos resultados, ou seja, os desenhos deram mais vida à
forma de expressão na internet.
Com o crescimento mundial da forma de comunicação por mensagens de texto, os emoticons
foram sendo aprimorados e lentamente se transformaram em algo diferente, mais complexo. Para
Moro (2016), a denominação já não era mais correta, sendo emojis o nome mais apropriado:
Inicialmente, os Emoticons possuíam apenas a representação do próprio texto, mas, com o
tempo, os caracteres foram incorporando imagens gráficas em sua representação e se
diversificando de várias maneiras. Essas figuras são chamadas de Emojis. A palavra surgiu
derivada da junção de dois termos em japonês: “e” (que significa “imagem”) + “moji” (que
significa “letra”). O nome foi dado pelo seu criador, Shigetaka Kurita, que, em 1995, decidiu
incluí-los em pagers da companhia que trabalhava, a NTT DoComo, para atrair o público
adolescente. O significado em português de Emoji, não por coincidência, é pictograma. (Moro,
2016, p. 60)

Figura 2 – Emojis

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Créditos: Nikolaev Fotos/Shutterstock.

Os emojis surgiram no Japão por meio de um aplicativo de troca de mensagens e rapidamente


se popularizaram como uma forma de linguagem. As expressões simpáticas e a grande quantidade
de símbolos permitiram que os usuários se identificassem com as expressões, o que praticamente
garantiu seu rápido sucesso.
Bem, chegamos a um ponto onde é possível afirmar que a internet tem uma linguagem própria.
O exemplo dos emojis demonstra isso e nos leva a pensar na forma como devemos nos expressar
dentro da rede.
É preciso criar uma forma eficaz de diálogo com o público-alvo e para que isto seja eficiente, é
preciso entender como ele (público-alvo) se comunica.
Entender a linguagem é passo fundamental para criar essa empatia, mas também é preciso
entender que não existe uma única fórmula ou uma única forma de expressão.
O dinamismo da comunicação, principalmente dentro da internet, requer constante atenção,
estudo e análise das tendências para mantermos o diálogo intenso e eficiente.

TEMA 5 – MÍDIAS SOCIAIS


Para entendermos o que são as mídias sociais, é importante entendermos qual é o impacto
que elas causam em nossas vidas.
Voltando um pouco no tempo, vamos lembrar como eram nossas vidas sem as redes sociais.
Para os que nasceram por volta dos anos 1980 (ou antes), vão lembrar bem de como eram os
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relacionamentos sociais, a comunicação e a forma de nos comunicarmos antes da existência da


internet (embora a internet tenha sido criada em 1969 com o início da Arpanet). É importante
lembrarmos que somos seres sociais, necessitamos viver em grupos para que seja possível
satisfazermos nossas necessidades, sejam elas as mais primitivas necessidades de sobrevivência,
sejam necessidades atuais de consumo e diversão.
Nessa época, sem a internet, a comunicação a distância se dava pelo telefone e pelos correios,
que levavam e traziam cartas (sim, nos anos 1980 ainda escrevíamos cartas para nos
comunicarmos com as pessoas que estavam distantes), televisão e pelo rádio (todos eles
presentes ainda hoje), e as relações sociais se davam presencialmente.
Ainda hoje, os relacionamentos se dão presencialmente (a mudança no comportamento social
não foi tão radical assim a ponto de não existir mais o contato social), mas as mídias sociais
entraram definitivamente na rotina dos relacionamentos e da comunicação, gerando mudanças
significativas em diferentes níveis.
Chegamos então a um ponto em que a análise que devemos fazer passa por entender que as
redes sociais fazem parte de nossas vidas muito antes de serem associadas à internet e, embora a
forma de nos comunicarmos e nos relacionarmos tenha sofrido mudanças com a criação da
internet, essas relações sempre existirão, de uma forma ou de outra.
Para Sonia Aguiar (2006, p. 11-12), “mais do que estruturas de relações, as redes sociais são
métodos de interações que sempre visam algum tipo de mudança concreta na vida do indivíduo, no
coletivo e/ou na(s) organização(ões) envolvidos”. Essas relações passaram a ser intermediadas por
um sistema midiático que envolve praticamente todos os ambientes em que vivemos, trabalho,
lazer, cultura, educação, religião, política etc.
Redes sociais são, antes de qualquer coisa, relações entre pessoas, estejam elas interagindo
em causa própria, em defesa de outrem ou em nome de uma organização. [...] podem ser
mediados ou não por tecnologias de informação e comunicação (TICs). (Aguiar, 2006, p. 12).
Consumimos as mídias sociais de diversas maneiras, para contactar amigos e familiares, para
o trabalho, para as discussões políticas e econômicas do país, enfim, a utilizamos para nos
comunicar de uma forma geral.
Mas será que podemos considerar o uso das mídias sociais como uma perda de tempo?
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Para Erick Qualman (2011, p. 26), a resposta é não, e ele afirma justamente o contrário:
“investindo tempo em mídias sociais você se torna na verdade mais produtivo”. O argumento do
autor se baseia em alguns exemplos: quando estamos em um supermercado e precisamos comprar
ingredientes para uma receita, basta acessar as redes e já teremos informações para poder adquirir
tudo o que for preciso. Outra situação colocada por ele: quando queremos obter informações
sobre familiares ou amigos na qual não temos contato mais frequente. E situações e exemplos não
faltam: você mesmo, profissional ou futuro profissional da comunicação, pode utilizar as redes
sociais como fomento de informação e inspiração para novas ideias, criar pautas, marcar reuniões
etc.
Bem, não precisamos de muitos exemplos mais para demonstrarmos a importância das redes
sociais atualmente e termos a certeza de que nossas vidas e nossos relacionamentos estão ligados
por meio dessas redes.

TROCANDO IDEIAS
Como atividade deste tópico, crie um fórum e nele apresente os argumentos sobre os
conceitos e definições apresentados nesta aula.
A internet nos levou a uma mudança de comportamento social. Onde as mídias sociais estão
inseridas neste contexto? Por que as pessoas têm cada vez mais necessidades de acessar e
participar das mídias sociais?
Quais as características da linguagem da internet que mais atraem as pessoas? Traga para a
discussão argumentos construídos com base nos conteúdos da aula e de suas próprias vivências
cotidianas.

NA PRÁTICA
Levando em consideração as questões que nortearam as discussões desta aula, escolha
algumas pessoas ou empresas e observe suas atuações nas redes sociais.
Ao observar o desempenho das pessoas escolhidas nas redes, elenque alguns tópicos a serem
levantados e analisados:
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Quais as características da linguagem utilizada?


Com que frequência utilizam estas redes sociais?
Que tipo de vídeos essas pessoas mais assistem?
Essas são algumas sugestões de questões a serem analisadas, mas você pode incluir outros
pontos encontrados durante a observação.

FINALIZANDO
Finalizamos esta aula chegando ao ponto principal e envolvendo os vários dos assuntos que
tratamos até aqui: o audiovisual, as mídias digitais, a internet, as mídias sociais e a linguagem.
Todos esses assuntos estão correlacionados e são peças imprescindíveis de nosso assunto
principal, a produção audiovisual para as mídias sociais.
Para que possamos produzir um produto audiovisual eficiente, é preciso compreender e
conhecer o público, sua forma de expressão, linguagem e principalmente o meio onde ele vive e
onde o audiovisual será veiculado.
Não despreze a internet pelo simples fato de ser um local aberto e de fácil acesso a muitas
pessoas. Assim como outros meios, como a televisão ou o rádio, ela também possui suas
peculiaridades e características que precisam ser bem conhecidas e entendidas para que sua
mensagem chegue corretamente ao destinatário final.

REFERÊNCIAS
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final de pesquisa. Rio de Janeiro: Nupef, 2006.
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