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INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3
1 - Produção Audiovisual ................................................................................ 4
1.1 Audiovisual no Brasil ............................................................................. 6
1.2 Audiovisual no mundo ........................................................................... 8
2 - CONTRATO DE TRABALHO ..................................................................... 15
2.1 A importância de sua formalização ..................................................... 15
2.2 Curtas, Médias e Longa-metragens..................................................... 16
2.2.1 Curtas-Metragens ............................................................................. 16
2.2.2 Médias-Metragens ............................................................................ 17
2.2.3 Longas-Metragens ............................................................................ 18
3 - PRODUÇÕES INDEPENDENTES .............................................................. 20
4 - GÊNEROS .................................................................................................. 22
Fantástico .................................................................................................. 30
Musical....................................................................................................... 31
TERROR .......................................................................................................... 32
5 - OBRAS PUBLICITÁRIAS ........................................................................... 36
6 - O CRESCIMENTO DO MERCADO ............................................................ 38
7 - DIREITOS AUTORAIS NA ERA DIGITAL .................................................. 39
8 - CURSOS E OFICINAS ............................................................................... 42
9 - DISTRIBUIÇÃO E EXIBIÇÃO ..................................................................... 47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 49
2
INTRODUÇÃO
A Produção Áudio Visual é uma das áreas mais versáteis e atrativas para
os amantes e interessados nos conceitos e perspectivas cinematográficas e
similares. Ela abrange os conteúdos publicitários, documentais, jornalísticos e
das artes em geral. As suas diversas formas de atuação incluem roteirização,
fotografia, sonorização, edição, finalização, iluminação, direção, entre outros
elementos para a produção de obras em filmes e vídeos.
Veremos como deve ser tratada a questão dos direitos autorais na era
digital e das plataformas de redes sociais digitais. Como os gêneros influenciam
a roteirização e como os diretores devem manifestar suas visões dentro do
contexto da obra em si.
3
1 - Produção Audiovisual
Fonte: https://pixabay.com/pt/c%C3%A2mera-v%C3%ADdeo-tv-realiza%C3%A7%C3%A3o-de-v%C3%ADdeo-1598620/
Conceito:
4
Sua origem tem base na linguagem cinematográfica, que por sua vez
originou-se da fotografia que permitiu em um primeiro momento a captura de
imagens em movimento de forma estática. Com a chegada de novas tecnologias
essas imagens passaram a ser capturadas em movimento, mas sem som
(cinema mudo) e com o avanço tecnológico houve a junção de vídeo e áudio em
um mesmo elemento catalizador, criando assim as condições necessárias para
o registro efetivo de eventos, elaboração de obras ficcionais, entre outros tipos
de gêneros que foram surgindo à medida que novos conceitos foram
desenvolvidos.
5
Divulgação: Neste aspecto são trabalhados os materiais ligados
diretamente à publicidade e propaganda e seus diversos aspectos
mercadológicos;
6
apenas àqueles materiais que são de interesse dos produtores, mas os
pequenos produtores lutam contra a maré e emplacam suas próprias obras.
1
http://www.brasil.gov.br/cultura/2016/10/mercado-audiovisual-brasileiro-cresceu-181-em-7-anos-diz-
ancine
7
1.2 Audiovisual no mundo
Principais características:
Definição do tema/projeto;
Definição do público alvo;
Definição de captação de recursos;
Equipe de produção;
Equipe técnica;
Infra-estrutura e equipamentos necessários
8
Quantidade de funcionários fixos e colaboradores
Direção
A direção é um dos tópicos centrais de qualquer produção, ela
proporciona a visão geral e controle artístico dentro do projeto, o que possibilita
a liberdade criativa para que a obra possa ser desenvolvida e construída com
base na visão do diretor. Temos como componentes da direção:
9
Acima de tudo, precisa saber transmitir isso aos
demais membros da equipe. (MOLETTA, 2009, p.
53)
Roteiro:
Planejamento:
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Com o roteiro em mãos, é hora de definir na prática o que será necessário,
materialmente falando, para a execução do trabalho. Tudo deve ser incluído de
maneira minuciosa nessa etapa, a fim de se ter uma ideia o mais próxima
possível dos custos de produção.
Pré-Produção:
Produção:
Pós-Produção:
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Com todo material captado na Produção, cabe a essa etapa final de Pós-
Produção, pegar cada peça em separado para criar uma obra com sentido
próprio.
Cronogramas:
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Contratação da equipe: Este item refere-se ao pessoal técnico para a
produção: câmeras, contrarregras, maquiadores, figurinistas,
iluminadores, diretores, entre outros.
Contratação de elenco: Esta etapa definirá a escolha do elenco principal
por meio de testes e também do elenco de apoio e figuração. Na
sequência será feita uma edição dos testes em vídeo para a contratação
final e o ensaio com os atores e atrizes já selecionados;
Confecção e/ou aluguel dos figurinos: A decisão será de acordo com
a verba e os orçamentos. Caso seja viável a locação de figurinos ela será
adotada por fatores como armazenagem, desgaste com o tempo entre
outros, mas se a intenção for manter um estoque para futuras produções
deve-se pensar bem quais serão as peças que poderão ser reutilizadas;
Compra e/ou aluguel de material cênico e técnico: Objetos de cena,
de arte, câmeras, microfones, ilhas de edição, computadores etc. Todo
material que seja necessário para a produção deve ser listado e
viabilizado para a execução dos trabalhos. Assim como no caso do
figurino, deve-se objetivar a necessidade de compra ou locação.
Logística de transporte: Toda a parte de locomoção de pessoal e
equipamento deve ser estudada e pensada para viabilizar e otimizar o
tempo de translado de um local ao outro sem interferir no cronograma de
filmagens;
Estrutura física: A estrutura física para acomodação de pessoal e
equipamentos deve ser determinada de acordo com a necessidade da
produção. Neste item entram as locações de filmagens que serão
separadas dos espaços técnicos e de armazenagem e devem estar
ligadas à logística de transporte;
Autorizações e seguros para a filmagem: Como em todos os setores
comerciais existentes, a necessidade de autorizações e seguros é uma
exigência que não deve ser tratada de forma leviana. As autorizações
devem ser vistas com os órgãos públicos e entidades para a permissão
de filmagens em determinadas locações e liberação de segurança. Os
seguros irão garantir a manutenção da verba caso algum imprevisto ou
acidente ocorra;
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Locações: Devem ser visitadas pelos diretores de departamentos para a
adequada escolha do local ideal. Fazer uma filmagem prévia e edição
para a decisão final e fechamento comercial do local;
Reunião para leitura do roteiro com os diretores dos departamentos:
Assim todos os envolvidos poderão apontar suas necessidades e
reavaliar outros itens essenciais, além de sugerir pontos dentro da
produção relacionados com suas áreas específicas;
Elaboração do plano de filmagem: O plano de filmagem será definido
pelos diretores para saberem exatamente a ordem, datas e horários em
que poderão realizar as ações dentro do período desejado
Criação do Story Bord: são ilustrações gráficas parecidas com histórias
em quadrinhos que auxiliam a produção das obras audiovisuais para uma
melhor localização de cenas, ou seja, com a reprodução gráfica de como
ficará determinada cena e posição de elenco e elementos há a
possiblidade de vislumbrar como certos processos poderão ser
realizados, facilitando assim uma melhor otimização de tempo;
Captação de todas as imagens previstas: além das filmagens com o
elenco, a produção deve captar imagens de diversos pontos das locações
e outros setores, pois isso será material adicional que ajudará na edição
final. Neste caso deve-se ter um cronograma e organograma de quais
imagens serão necessárias;
Fase de Finalização: Entramos no ponto em que todo o material filmado
será levado para a edição e suas imagens serão selecionadas. Haverá a
mixagem de som, criação dos créditos, trilha sonora, entre outros
elementos que colaborarão para a obra final;
Fase de Devolução: Início do processo de devolução dos materiais,
objetos e equipamentos que foram locados;
Distribuição: Início do processo de distribuição da obra para os festivais,
televisões, canais de Internet ou outro meio audiovisual que foi
previamente acordado para sua visualização.
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2 - CONTRATO DE TRABALHO
Neste caso é prioritário que todos os itens sejam pensados, como por
exemplo, os custos de produção (pré, durante e pós), e a consulta de um
especialista em direito audiovisual deve estar entre as prioridades do produtor.
Argumento
Roteiro
Coprodução Entre Produtoras
Coprodução pelo Art. 3º da Lei do Audiovisual
Coprodução e Distribuição pelo Art. 3ºA da Lei do Audiovisual
Distribuição
Cessão de Direitos Patrimoniais Autorais Sobre Obra Original
para Produção de Obra Adaptada
Contrato de Investimento
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2.2 Curtas, Médias e Longa-metragens
2.2.1 Curtas-Metragens
Conceito
O fato de serem produções breves faz com que não costumem exigir
grandes recursos para serem realizadas, o que significa que, com relativamente
poucos mecanismos acessíveis, é possível criar um vídeo deste tipo.
Utilização
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Se antes os curtas eram quase que exclusivamente exibidos em festivais
específicos, hoje em dia não é raro encontrar produções disponíveis na Internet,
que se tornou um meio bastante atrativo tanto para quem produz, quanto para
quem consome este tipo de vídeo.
Tal conceito permanece em vigor até os dias atuais, sendo mantido após
a Medida Provisória 2.228, de 2001.3
2.2.2 Médias-Metragens
2
https://www.ancine.gov.br/pt-br/legislacao/decretos/decreto-n-567-de-11-de-junho-de-1992 /
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8401.htm
3
https://www.ancine.gov.br/pt-br/legislacao/medidas-provisorias/medida-provis-ria-n-2228-1-de-
6-de-setembro-de-2001 / http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art77
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Conceito
Assim como o curta, o média metragem também não possui uma regra
rígida que identifique com precisão sua duração, mas como seu nome indica,
esta é a definição de produções medianas, que se por um lado são consideradas
muito curtas para ganharem exibições comerciais em circuitos de cinemas, por
outro já são muito extensas para ainda figurarem antes das exibições dos
chamados longas-metragens.
Para se ter uma ideia do tempo pelo qual um vídeo do gênero pode
transitar, mais uma vez toma-se por base a Medida Provisória 2281, de 06 de
setembro de 2001, que afirma:4
Utilização
Ao contrário dos curtas, existe uma abertura mais ampla para os médias-
metragens no que diz respeito a exibições televisivas. Nesse caso, costuma-se
determinar como duração máxima, 52 minutos (tempo que também é
comumente definido como limite em Festivais específicos para esse tipo de
produção).
2.2.3 Longas-Metragens
Conceito
4
https://www.ancine.gov.br/pt-br/legislacao/medidas-provisorias/medida-provis-ria-n-2228-1-de-
6-de-setembro-de-2001 / http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2228-1.htm
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Se por um lado essa duração maior é mais trabalhosa e envolve custos
mais altos para sua realização, por outro, esse modelo é o mais provável de ser
levado a espaços com mais visibilidade, e o que costuma encontrar mais
facilidade em conseguir ser exibido em circuito comercial.
Tal riqueza de detalhes, aliás, torna-se fundamental para que a obra não
acabe sendo vista com rasa e desinteressante. É importante manter a atenção
de quem a assiste, e despertar o desejo de chegar até a conclusão depois de
uma experiência satisfatória.
Utilização
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3 - PRODUÇÕES INDEPENDENTES
20
determinado segmento ou tema televisivo / de cinema e que produzem suas
próprias histórias dentro do universo criado pelos grande estúdios.
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4 - GÊNEROS
Nunca uma obra será igual à outra e o gênero também seguirá caminhos
diferentes de um para o outro. Desta forma a escolha de um tipo de produção
seguirá a linha de um determinado público alvo e assim tentará transmitir a
mensagem desejada.
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Ambiente: o lugar — geográfico ou histórico — onde a trama se passa é
o mesmo.
Assim os gêneros não foram dispostos por ordem de importância, por não
existir tal ordem, mas possuem sua própria individualidade e relevância
dentro do cenário das produções.
Ação
Adaptação Literária
Animação
Comédia
Documentário
Drama
Fantástico
Ficção Científica
Musical
Terror
Thriller / Suspense
Ação
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vezes aliam a força física à inteligência para resolver as questões impostas pela
narrativa).
Por outro lado, também é possível escolher cenários bastante triviais, sem
nenhum atrativo diferenciado. Nesse caso, o que mais importará realmente será
a ação em si, com as locações servindo apenas como pano de fundo simples
para o desenrolar das cenas.
Adaptação Literária
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Apesar de não ser uma regra geral, normalmente, quando um livro é
adaptado para a TV ou o cinema, já tem um público fiel de leitores que devem
compor a maior parcela de espectadores motivados em acompanhar a história
em outra plataforma.
25
a trama através da adaptação, para depois se interessar em conhecer o título no
qual ela foi baseada.
Animação
As produções deste gênero são lembradas com frequência por sua
riqueza de detalhes, que conseguem atrair a atenção da plateia de forma natural.
Para sua criação, são gerados fotogramas (impressões fotográficas ou quadros
unitários de um filme) individuais, que são posteriormente fotografados, o que
resulta na sensação de movimento aos olhos dos espectadores.
É possível criar obras que conseguem atender a esse nicho mais amplo,
cujos roteiros encontram o equilíbrio entre o mais simples (que vai prender a
atenção dos menores) ao mais elaborado (que chega na forma de referências
aos mais diversos trabalhos de audiovisual e os chamados “easter-eggs”, que
são citações / imagens incluídas de maneira menos evidente na produção e que
conseguem agradar o público adulto).
Comédia
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Segundo Aristóteles, a comédia é a “irmã” menor e
menos importante do drama. Sua origem está no
Komos, dança-pantográfica fálica praticada na
antiguidade nos vilarejos gregos. A comédia como
forma mais exaltada de imitação da ação tem a
hamartia (falha de caráter/“errar o alvo”) como
essência. Uma falha ridícula, um erro não doloroso
ou destrutivo, um caráter inocente, ao contrário do
drama, em que lições são aprendidas, mas nada se
pode fazer depois de deflagrada a ação, na
comédia o herói deve ter a oportunidade de corrigir
o erro e escapar das consequências. Seu objetivo
é necessariamente suscitar o riso. (BAHIANA,
p.103, 2012).
Subgênero que também faz muito sucesso, com suas histórias sensíveis
e moderadas, a comédia romântica conquistou um público fiel, que procura além
da diversão, narrativas que sejam atraentes no âmbito sentimental.
Documentário
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produzir um documentário, há algumas coisas que se mantêm inalteradas seja
qual for a escolha da história a ser contada.
Drama
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deverá ter um fim feliz. O que acontece é que, ainda
que ocorra um resultado oposto ao desejado pelo
protagonista, por exemplo, a existência humana
tem suas retribuições, suas compensações.
(PALLOTTINI, p.33, 1989).
Sobre os temas que o gênero engloba, estes podem variar entre várias
possibilidades, entre as quais: histórias de amor não correspondido, tramas que
envolvam doenças em família, todas as variantes de guerra, narrativas de
superação ou algum tipo de tragédia pessoal.
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Fantástico
Ficção Científica:
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De invasões alienígenas (que resultam na escravização dos humanos
e/ou extinção do planeta), androides e robôs interagindo com as pessoas (seja
letal ou naturalmente), viagens no tempo e pelo espaço (em máquinas
específicas para isso ou naves futuristas). Há muito para se explorar quando o
assunto é a concepção de um roteiro de ficção científica.
Esse é um dos gêneros que mais faz uso das obras literárias, e grandes
títulos que chegam à forma de filmes tiveram suas histórias contadas primeiro
no papel (o que, como já dito no tópico das adaptações literárias, é uma grande
responsabilidade, uma vez que o resultado precisa agradar o público que já se
identifica com a trama e os que ainda terão conhecimento dela através dessa
nova forma de demonstrá-la).
Musical
Para se criar um bom argumento, deve-se aceitar o fato de que nem tudo
precisa fazer real sentido em uma trama musical. Aliás, a maior parte das cenas
que envolvem canções como recursos narrativos, mostram situações que podem
beirar o absurdo se vistas pela perspectiva real, mas que parecem adquirir um
tom absolutamente normal quando passam a fazer parte de uma obra desse tipo.
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Mais uma vez, as letras (quando as canções não forem instrumentais
apenas) são um importante detalhe e costumam ser relacionadas de forma
eficiente à situação visual que se apresenta na tela. Além disso, podem se
transformar em um fundamental ponto de apoio até mesmo como elemento
enriquecedor de diálogos.
TERROR
“O que é um monstro? Qual a sua origem? Como reconhecê-lo? Onde ele vive?
Devemos temê-lo? Estas são questões curiosas, assim como o próprio conceito de
monstro, que sempre dependeu do período histórico e da cultura em que foi formulado.
Cada cultura cria seus monstros. E cada monstro só pode nascer, crescer e gerar
descendentes dentro de um culturas que o alimente, o sustente; seja com carinho e
cuidado, seja com medo e rejeição, mas sempre lhe dando atenção”.
5
Frase utilizada para ilustrar abertura e orelha do livro: Enciclopédia dos Monstros.
32
alcance dos espectadores, que permanecem seguros em suas vidas reais,
apenas em frente à tela na qual há a projeção.
O fato é que, quanto mais surreal for a narrativa, maior será a necessidade
de se inserir efeitos especiais no resultado final a fim de convencer o público de
que vale a pena comprar a ideia proposta.
SUSPENSE/THRILLER
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Tendo uma posição bastante segura entre os gêneros de obras fílmicas,
o thriller basicamente alia tensão e suspense para criar uma aura que consiga
manter o interesse do espectador em alta durante toda a história.
Thriller Político: Tem como foco principal a luta pelo poder (seja do tipo
que for), com liberdade para ser baseado apenas em fatos reais, somente em
fatos fictícios ou ainda uma mistura dos dois.
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Thriller Psicológico: Os roteiros são apoiados principalmente no que se
passa dentro da mente dos personagens, que é o ponto central para que sejam
formadas as principais características desse subgênero.
Além disso, as tramas contam com cenas de ação e podem ser criadas
em cima de temáticas de espionagem (que nesse caso em especial, costuma
incluir a aparição de hackers como personagens importantes para o desenrolar
da narrativa).
35
5 - OBRAS PUBLICITÁRIAS
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1950: O Marketing era tratado como uma força para vender mais através
de processos que envolviam o consumidor, atraindo a atenção de
administradores e empresários.
1960: Kotler deu a definição usada até hoje do marketing onde ele “… é
um processo social onde as pessoas adquirem algo que desejam, através da […]
negociação de produtos e serviços […]”.
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6 - O CRESCIMENTO DO MERCADO
Mas é claro que as grandes plataformas entenderam que nem tudo pode
ser a custo zero e criaram maneiras de monetizar (dar valor) os produtos
audiovisuais existentes na área de marketing. O Youtube é um exemplo disso,
pois antes do início de seus vídeos há um “comercial” que em alguns casos,
após poucos segundos de exibição, permite ao usuário a opção de “pular”,
enquanto em outros não é possível dar início à exibição do vídeo sem a
finalização da propaganda.
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7 - DIREITOS AUTORAIS NA ERA DIGITAL
6
https://www.imprensaoficial.com.br/downloads/pdf/Constituicoes_declaracao.pdf
39
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional
ao agravo, além da indenização por dano material,
moral ou à imagem;
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Um ponto de discussão são os eventos abertos ao público – feiras,
exposições, congressos entre outros – mas a captação de imagens deverá ter a
devida autorização. Assim como a captura em locais públicos como praças e
ruas onde haja a presença de pessoas.
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8 - CURSOS E OFICINAS
- Vantagens
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Apesar de ser claramente interessante ter uma noção geral sobre as
diversas áreas que compõem o mercado de trabalho para quem pretende atuar
no ramo do audiovisual, por outro lado ter uma especialização em um ramo
distinto também pode ser um diferencial.
- Desvantagens
Deve-se ter máxima atenção para perceber o que está sendo colocado
como norma padrão em qualquer lugar (e que futuramente será de grande valia
na realização de seus trabalhos) e o que é apresentado como opinião ou
experiência pessoal de cada um (sejam palestrantes ou outros interessados no
curso / oficina).
Meios de Transmissão
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Fonte: Projetado por Kjpargeter - Freepik.com
Desta forma abre-se o leque de opções ao público alvo e ele não precisa
ir de plataforma em plataforma em busca do material desejado, pode partir de
7
Tecnologia que envia informações multimídia, através da transferência de dados, utilizando redes de
computadores, especialmente a Internet, e foi criada para tornar as conexões mais rápidas.
https://www.significados.com.br/streaming/
44
um local único para sua navegação o que é um grande diferencial na hora de
divulgar ou permitir o acesso às pessoas de interesse de seu projeto.
45
Há ainda o surgimento de plataformas de distribuição comercial de filmes
e séries que, utilizando o conceito de streaming, possibilitam que os usuários
assistam aos mais diversos materiais de qualquer lugar e em qualquer
dispositivo.
Isso também abriu uma nova oportunidade nas produções, pois não os
que almejem criar algo na área não dependem mais exclusivamente da indústria
cinematográfica, podem produzir de maneira independente e sem as amarras
existentes na televisão e no cinema. E estas duas categorias também se
renderam ao uso da Internet na produção de suas obras audiovisuais.
46
9 - DISTRIBUIÇÃO E EXIBIÇÃO
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ou seja, o quanto a produção render nas salas de exibição e em outros formatos,
estes profissionais receberão uma quantia a mais. Quando a obra é um sucesso
de bilheteria, esses valores chegam a cifras astronômicas, mas se for um
fracasso o rendimento será mínimo.
Ainda há o caso de obras que não têm a intenção de lucrar com a exibição
e são contratadas ou produzidas por meios independentes para a participação
em festivais, mas a distribuidora é fundamental para que estas produções
possam alcançar seus objetivos.
Fonte: ILOS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paulo, Cortez, 2001.
BAHIANA, Ana M. Como ver um filme. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
BERGAN, Ronald. Guia ilustrado Zahar de cinema. São Paulo: Zahar, 2007.
CAMPBELL, Joseph; FLOWERS, Betty Sue (Org.). O poder do mito: com Bill
Moyers. São Paulo, SP: Palas Athena, 1991
FERREIRA, Vítor Sérgio. Do lugar da Crítica. Revista Análise Social, vol. xxx
(134), 1995 (5.°), 977-1022.
49
MEURER, José Luiz; BONINI, Adair; MOTTA-ROTH, Desirée. Gêneros:
teorias, métodos, debate. São Paulo: Parábola, 2005.
NEVES, David E. Telégrafo visual: crítica amável de cinema. São Paulo: 34,
2004.
SEGER, Linda. A arte da adaptação: como transformar fatos e ficção em filme. São
Paulo: Bossa Nova, 2007.
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