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INFORME TÉCNICO
ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA

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DAF, Número 01/2023 Fevereiro/2023

Loratadina
Apresentações disponíveis na REMUME1
Apresentações  Comprimido 10 mg;
 Solução oral 1 mg/mL.
Indicações
Indicações de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde2-3
Contraindicações  Sintomas alérgicos como angioedema, prurido e urticária;
 Rinite alérgica.
Precauções
Contraindicações4,5
Esquemas de
 Hipersensibilidade a Loratadina, Desloratadina ou a qualquer outro componente
administração
da fórmula.

Precauções4,5
 Usar com cuidado nos casos de porfiria aguda, epilepsia e crianças com menos de
2 anos de idade;
 Evitar em pacientes com doença renal ou hepática;
 Inapropriado para idosos com delirium tremens e demência. Risco aumentado de
sonolência em idosos;
 Evitar o uso concomitante de bebidas alcoólicas e outros depressores do sistema
nervoso central;
 Evitar fazer atividades que necessitam de atenção, por causa de risco de
acidentes;
 Usar na gravidez apenas se claramente necessário (Risco B);
 Compatível com a amamentação (Risco mínimo ao lactente).

Esquema de administração2-7
Faixa etária Sintomas alérgicos Rinite alérgica
5 mg, por via oral, uma vez
Crianças de 2 a 5 anos -
ao dia
Crianças de 6 anos ou 10 mg, por via oral, uma
-
mais vez ao dia
5 mg, por via oral, uma vez
Crianças até 30 Kg -
ao dia
Crianças com 30 Kg 10 mg, por via oral, uma
-
ou mais vez ao dia
10 mg, por via oral, uma 10 mg, por via oral, uma
Adultos
vez ao dia vez ao dia
 Adultos, crianças acima de 12 anos ou crianças acima de 30Kg: não administrar
mais de 10 mL ou mais de 1 comprimido em 24 horas.
 Crianças abaixo de 30 kg: não administrar mais de 5 mL em 24 horas.
 Urticária crônica de difícil controle: na 2ª linha de tratamento, se controle
inadequado após 2-4 semanas ou antes, a dose da Loratadina poderá ser
aumentada em até quatro vezes em relação à dose padrão (até 40mg/dia)7.
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01
INFORME TÉCNICO
ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA
Fevereiro/2023

1
DAF, Número 01/2023

Loratadina
Dispensação
Dispensação
 As prescrições de Loratadina, com dosagens acima de 10mg/dia, serão atendidas
pelas farmácias municipais somente quando prescritas por médicos especialistas
Efeitos adversos
(Imunologia/Alergologia ou Dermatologia).

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Interações
medicamentosas Efeitos adversos4-5
 Cefaleia, sonolência, nervosismo, comportamento hiperativo em crianças, fadiga,
Orientações aos xerostomia, diarreia, estomatite, dor abdominal, exantema, sibilos, epistaxe,
pacientes faringite, infecção do trato respiratório superior, disfonia, hepatite, icterícia,
anafilaxia, otalgia, conjuntivite.
Referências
Interações medicamentosas4-5
 Amiodarona: o uso concomitante com loratadina pode causar o prolongamento do
intervalo QT e também Torsade de Pointes. Na necessidade da administração
destes fármacos, realizar um eletrocardiograma antes da administração, e repeti-lo
após a administração a fim de comparar os intervalos de QT. No caso de evidência
do prolongamento dos intervalos de QT destes, descontinuar a Loratadina e
monitorar o ritmo cardíaco.
 Depressores do sistema nervoso central: evitar o uso concomitante devido
potencialização do efeito depressor.

Orientações aos pacientes4-5


 Evitar atividades que requeiram alerta, pois a Loratadina pode provocar
sonolência e comprometer a capacidade motora;
 Evitar o uso concomitante de bebidas alcoólicas;
 Alertar que o medicamento pode causar boca seca, dor de cabeça, sonolência ou
fadiga;
 Interromper o medicamento imediatamente e informar ao médico se ocorrer uma
reação alérgica ou de hipersensibilidade;
 Tomar com estômago vazio ou cheio.

Referências
1. São José do Rio Preto. Secretaria Municipal de Saúde. REMUME: Relação Municipal de Medicamentos Essenciais. 2022.
Disponível em: https://saude.riopreto.sp.gov.br/transparencia/arqu/assifarm/2022/remume-2022.pdf.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume II – Acolhimento à
demanda espontânea: queixas mais comuns na Atenção Básica. 2013. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_queixas_comuns_cab28v2.pdf.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica,
n. 25, Doenças respiratórias crônicas. 2010. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf
4. Brasil. Ministério da Saúde. Aplicativo MedSUS. Loratadina. Atualizado em 14Jan2019.
5. Brasil. Conselho Federal de Farmácia. Guia de prática clínica: sinais e sintomas respiratórios: espirro e congestão nasal.
Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2016. 168 p. Disponível em:
https://www.cff.org.br/userfiles/file/Profar_vol1_FINAL_TELA.pdf
6. Bruton LL, Hilal-dandan R. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e Gilman. 13 ed. 2018. p. 886, 895, 1671.
7. Ensina LF, et al. Guia prático da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia para o diagnóstico e tratamento das
urticárias baseado em diretrizes internacionais. Arq Asma Alerg Imunol. 2019;3(4):382-392. Disponível em:
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2022/08/1381342/v3n4a04.pdf
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