Você está na página 1de 2

 Biografia

ANA ZIVKOVIC
Começou a tocar violino na Escola Primária de Música em Belgrado, sua cidade natal, onde
deu sequência aos seus estudos na Escola de Música Dr. Vojislav Vuckovic. Após graduar-se
em 2002 pela Faculdade de Música de Belgrado na classe do professor Dejan Mihailovic,
continuou se dedicando ao violino na Academia de Música em Mannheim, Alemanha, na classe
do professor Roman Nodel até 2005.

Quatro anos depois, Ana tornou-se Doutora ao interpretar como solista a Scottish Fantasy de
Max Bruch com a Sinfônica de Baden-Baden. Recebeu o primeiro lugar no Serbia State em
1996, o segundo lugar no Prêmio Nacional da Iugoslávia Novi Sad em 1996, o segundo lugar
no Prêmio Internacional em Paris e, em duas ocasiões, o Prêmio Internacional de Streza, Itália,
primeiro em 1994 como solista e depois em 1995 ao lado de um trio, ocupando a
segunda posição.

De 2000 a 2002, integrou o Quarteto de Cordas da Orquestra de Câmara Dusan Skovran de


Belgrado, e foi membro da Orquestra de Câmara de Mannheim entre 2002 e 2006, atuando
como assistente de spalla nos dois últimos anos sob a Regencia de Wolfram Christ tocando
com renomados solistas: Rainer Kussmaul, Jürgen Kussmaul, Albrecht Mayer, Shirley Brill,
Sharon Kam, Martin Löhr e o Prof. Michael Hasel. Ana Zivkovic foi membro do grupo de violino
da orquestra alemã Badische Staatskapelle Karlsruhe, país onde também integrou o primeiro
grupo de violinos da orquestra Neue Philharmonie Westfalen acompanhando solistas como:
Johannes Mosel, Elīna Garanča, Sophie Jaffe e Sergei Krylov. No período de 2008 a 2011 Ana
fez parte do Ensable – Double Sense fundado pelo reconhecido violinista Nemanja Radulovic,
também atuando ao lado da violoncelista Maja Bogdanovic nesta mesma formação. No tocante
a parcerias, Ana também esteve em trabalho de cooperação mútua com o Professor/músico
renomada e premiado solista mundialmente conhecido Roman Patkolo, professor da
Hochschule fur Musik Basel Opernhaus Zurich/ Philharmonie Zurich

Em 2011 mudou-se para o Brasil, neste ano passou a integrar o corpo dos primeiros violinos da
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Neste período Ana participou de diversas
programações da Orquestra, além de participações em formações camerísticas executando
peças renomadas e de compositores da atualidade, nesse interim, Ana manteve sua carreira
artística como solista ativa em terras brasileiras; pouco tempo após sua chegada foi convidada
a atuar à frente da Orquestra Opus, como solista, para executar a famosa peça barroca, As
Quatros Estações de Antônio Vivaldi, no Teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond
Andrade. Tendo sido percebida por suas habilidades e técnica, foi convidada para, como
solista, atuar à frente da Orquestra da UFMG interpretando a adaptação do Concerto para Viola
e Orquestra, de Max Bruch, junto ao violista Eliseu Barros.

Nesta caminhada, Ana, atuou como solista em apresentações que expunham o brilhantismo e
preciosismo de sua performance em formatos diferentes, como por exemplo, ao atuar no Duo
Calaça (Violino e Violão), junto a Rafael Jàfar, em que peças de temáticas e estilísticas muito
diferenciada eram levadas ao público; Piazzola, Villa Lobos, Vivaldi, Zequina de Abreu, Ary
Barroso e mais diversos nomes eram vivenciados pelos instrumentos e traziam esse passeio
entre o erudito e popular pelas mãos de músico que com vivência e habilidades oriundas de
grandes escolas no Brasil e no mundo. Ainda no formato Duo Ana se uniu a Alessandro
Andrade (pianista doutorando pela Universidade de Oregon) com foco em peças de cunho
erudito, cujos compositores, Beethoven, Grieg, Frank, Sarasate eram o foco; apresentaram-se
em universidades, cidades do estado de Minas Gerais e no Espaço de Cultura e Artes, em
seguida, participou do 2º Encontro de Pianistas, na cidade de Timóteo-MG, ao lado de Dr. João
Paulo Casarotti e participará novamente em 2019 em parceria com a pianista norte-americana
Dra. Leslie Spotz executando a sonata para violino de L. V. Beethoven “Kreutzer”.

Ana é intensa e diretamente envolvida com projetos culturais, tem como prioridade, atender
demandas em que crianças e jovens possam ter acesso à musica de alto padrão, por essa
razão, diversas vezes se apresentou em escolas públicas de nível fundamental/médio e
técnico, logo, surgiu convite para participação do Projeto Neojiba, este, que foi um momento
muito especial, pois marca um encontro de visões e identidade similar, uma vez que Ana
objetiva em sua carreira ajudar jovens músicos e este Projeto tem como ênfase essa tarefa,
ocorreu grande enlace e envolvimento de ambas as partes. Ana ministrou máster-class e
também foi solista e regente a frente da Orquestra do Projeto Neojiba. Ana foi convidada para
ministrar máster-classes no Brasil e em outros países, aqui, ministrou em várias cidades
circunvizinhas à capital, em universidades e festivas por todo Pais. Realizou trabalho como
regente da Orquestra de Santa Barbara e várias máster-classes a convite da empresa
multinacional Usiminas que colabora com o Orquestra do Vale do Aço, Orquestra em que ela
atuou como Spalla convidada.

No ano de 2018 Ana, juntamente com Roberta Arruda, Mikhail Bugaev e Philip Hansen, passou
a integrar o Quarteto de Cordas Sagarana, com esta formação realizou diversas gravações,
além de apresentações na Sala Minas Gerais e outros espações, a convites privados. Em 2019
foram convidados para lecionar master-classes e apresentar concerto na UNICAMP, que é
umas universidades de maior renome de todo Pais, de onde gigantes profissionais das diversas
áreas e Presidentes deste Pais são oriundos.

Ana Zivkovic apresenta grande versatilidade e presteza, antes de sua chegada ao Brasil,
apresentou-se em salas como Kolner Philharmonie, Essener Philharmonie, Tonhalle Dusseldorf
e Berliner Philharmonie, esteve atuando em quartetos e orquestras de câmera, foi ganhadora
de prêmios em vários países europeus e destacou-se por sua performance recebendo título de
doutora, no Brasil, mostrou-se receptiva à cultura latina, absorvendo não apenas a língua mas
se inserindo na realidade musical do Pais, prova disso, foi sua atuação como spalla na
orquestra do Projeto Suíte Capoeira, que trazia às raízes do Brasil em linguagem musical. Ana
esteve sempre aberta a incorporar números artísticas que desenvolvessem com brilhantismo a
beleza rítmica brasileira, se apresentando com músicos de alta popularidade, a saber, Alceu
Valença e Sandra de Sá, são exemplos. Anualmente desenvolve projetos e viabiliza
possibilidades de expansão para novos horizontes em que sua música, misturada a sua
personalidade e habilidade alcancem mais pessoas e seja o brilho e diferencial de sua trajetória
musical.

Você também pode gostar