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o Museu de Cáceres
o Museu de Cáceres foi fundado em 1917, por Na altura da fundacáo oficial (1917), o Museu já
um pequeno núcleo de investigadores, que faziam ocupava duas salas do Instituto e era visitado por
parte da Comisión Provincial de Monumentos da alguns cidadáos. mas na verdade era pouco co-
Provincia de Cáceres. Desde 1898 já havia come- nhecido, uma vez que a visita deveria ocorrer du-
cado a funcionar um modesto museu arqueológico, rante o horário das aulas. D. Juan Sanguino Michel
intitulado Escolar no Instituto General y Técnico da tinha sido nomeado primeiro director do Museu,
cidade, o centro de ensino secundário onde alguns cujos recursos financeiros eram táo limitados, que
dos referidos investigadores eram professores. nao se podia ainda pensar em sede própria; mas,
Entre estes beneméritos mestres é de salientar D. as coleccóes continuavam a aumentar; e após o
Gabriel Llabrés, Catedrático de Geografia e Histó- falecimento de Sanguino (1921) foi designado um
ria que tinha conseguido reunir os primeiros objec- novo director, D. Miguel Angel Orti Belmonte, Ca-
tos arqueológicos e artisticos do museu, doados ou tedrático de História na Escola de Magistério cace-
legados, quer por estudantes quer por professores, renha, que imediatamente demonstra ao Patronato
ou eruditos da Arte ou da História da Provincia; vul- do Museu a necessidade de procurar um local útil,
tos da cultura dos finais do século XIX e inicios do para albergar todas as pecas e facilitar a visita pú-
XX, como Mario Roso de Luna, Publio Hurtado, blica, em melhores condicóes, como já acontecia
Vicente Paredes ou Adolf Schulten sáo alguns dos noutras cidades, tal como Mérida, com o Museu
que contribuiram para que o museu comecasse o Romano, criado em 1838.
seu funcionamento, primeiro num corredor do Ins-
tituto, e posteriormente, ocupando até tres quartos Durante alguns anos tornou-se impossivel arranjar
e duas salas do centro educativo. um novo edificio, devido El falta de apoio do Es-
tado. Só com a proclarnacáo da República (1931)
te urgencia do problema: por um lado, o Instituto do Bronze e a chamada cozinha folclórica, formada
precisava das salas ocupadas pelo Museu, para com objectos que tinham doado os alunos de Orti
acolher os novos alunos que iam chegando com Belmonte da Escola de Magistério, mas o principal
a reorqanizacáo do ensino público, e por outro, o atractivo era o algibe, que esteve, desde a inau-
próprio Museu tinha grande necessidade de um lo- quracáo, disponivel ao público. No primeiro andar
cal próprio, mais amplo, sendo que as coleccóes já havia uma só sala com coleccóes numismáticas e
nao podiam continuar a crescer e eram necessá- quadros, depositados pelo Museo del Prado, de
rios gabinetes e salas de trabalho para o Patronato artistas como Emilio Sala, Múgica, Haes, Alcázar
e para o Director. Assim, o novo governo republi- Tejedor, etc. além da habitacáo do director e da
director, Orti Belmonte foi encarregue da tarefa e, Em 1951 Orti renuncia á Direccáo e é substituido
depois de algumas tentativas, conseguiu acordar pelo Conde de Canilleros, D. Miguel Muñoz de San
com a proprietária o arrendamento da Casa de las Pedro, que desenvolve o exercício das funcóes,
Veletas, um conhecido edificio singular da Cidade com vertente honorária. Na verdade, o peso do
Monumental que, alguns meses antes, havia sido Museu descansa nas costas do Conservador, que
declarado Monumento Nacional, pelo facto de al- entre 1955 e 1969 é D. Carlos Callejo Serrano, um
bergar na cave uma espectacular cisterna árabe. funcionário dos Telégrafos que, interessado pela
Esta cisterna, mais conhecida como o algibe, tem Arqueologia e pela História, era Delegado Provin-
sido atribuida aos almóadas pela maioria de auto- cial de Escavacóes Arqueológicas. Callejo moro u
res, mas há também quem pense numa cronologia com a familia na Casa de las Veletas e dedicou
anterior, nos séculos X-Xl. anos de trabalho ao Museu, sem receber qualquer
Após alguns meses de trabalho, o Museu era final- cáo numismática, conseguiu para o Museu pecas
mente inaugurado, a 12 de Fevereiro de 1933, o fulcrais como o Tesouro de Serradilla, reorganizou
que quer dizer que há pouco comemorámos o 75° algumas das salas e é de substancial siqnificáncia
aniversário (VV. AA., 2008). Naqueles primeiros a descoberta das pinturas rupestres na cova de
anos o Museu apresentava tres salas no rés-do- Maltravieso (1956), uma estacáo de arte paleoliti-
chao: na primeira podia ver-se uma boa coleccáo ca, que a época, era a única do interior peninsular,
de pintura regional (Covarsi, Solis Ávila, Checa, ainda que hoje, outras sejam conhecidas.
Cáceres el Viejo; nas outras mostravam-se jóias, de Cáceres aquando da criacáo do Patronato Na-
marfins, vid ros romanos, pecas arqueológicas da cional de Museos (1968), o que significou que os
cidade de Capera, os ex-votos romanos de Calvi e museus das provincias que nao contavam com
algumas pecas árabes. Na cave, o visitante encon- pessoal técnico funcionário do Estado -como era o
com os verracos, as estelas decoradas da Idade do Ministério da Educacáo, que desde entáo iria
MUSEU DE CACERES.Um decénio de colaboracáo transfronteirica 73
designar o novo director funcionário e tomar conta -se por um prédio junto da Casa de las Veletas,
de todas as des pesas do Museu, uma vez que até sendo que os visitantes podem entrar pelo jardim
ao momento, o orcarnento tinha sido fornecido pelo do edifício principal, sem necessidade de sair para
Estado, bem como pela Diputación Provincial e o exterior; a Casa de los Caballos, nome com que
pelo Ayuntamiento. Finalmente, ° Museu integrou se conhece este local, por antes ter acolhido uma
o Patronato a 24 de Abril de 1970 e imediatamente cavalarica, alberga hoje uma nova e importante
arrasta um programa de rnodernizacáo destinado coleccáo de Arte Contemporánea adquirida pela
a actualizacáo museológica e museográfica, de Diputación Provincial, com obras de Picasso, Miró,
acordo com conceitos modernos; as coleccóes Saura, Millares, Canogar, Oteiza, Chirino, Equipo
artísticas sáo separadas das arqueológicas, pas- Crónica, etc. No entanto, a administracáo regional
sando estas para um outro local, a Casa del Mono, duplica a equipa de vigilantes e corneca uma pau-
enquanto o prédio principal, a Casa de las Veletas latina política de recuperacáo e modernizacáo do
é submetido a trabalhos de reabilitacáo que se Museu; em 1992 é inaugurada a nova Seccáo de
háo-de concluir em 1976. O novo museu apresenta Belas Artes na Casa de los Caballos e várias pe-
o espólio arqueológico na cave e no rés-do-cháo, cas essenciais do Museu fazem parte do Pavilháo
muito aumentado com os objectos provenientes da Extremadura na Expo 92 de Sevilha; nos anos
das novas escavacóes de Villasviejas de Tamuja, seguintes a Junta de Extremadura utiliza as nossas
Valencia de Alcántara, Cáparra, Monroy, etc.; uma salas para apresentar algumas exposicóes tempo-
grande coleccáo etnográfica, acrescentada com rárias e, em 1995, o Museu é incluído no percurso
o conjunto de pecas adquiridas a D. Pedro Pérez da visita que o Príncipe das Astúrias, D. Felipe de
Enciso, ocupando todo o primeiro andar, tendo já Borbón, faz a Cáceres.
desaparecido a habitacáo do director cujo espaco
se distribui entre as salas, os gabinetes e um novo Mas é a partir de 1997 que o Museu se consolida e
local para biblioteca e, finalmente, já foi dito, a sec- recupera a grandeza da instituicáo cultural, nao só
cáo de Belas Artes fica na Casa del Mono, onde ~cal, mas também regional, que tinha sido nos pri-
permanecerá alguns anos. meiros anos. A equipa técnica incorpora mais duas
Desde 1985, os arquivos históricos, as bibliotecas portante capítulo para a ditusáo cultural. Recupe-
e os museus cornecarn a ser geridos pelos gover- ram-se as exposicóes temporárias, que agora sáo
nos regionais; assim acontece com o Museu de programadas pelo próprio Museu, cornecarn novos
Cáceres, tutelado pela Junta de Extremadura des- ciclos de conferencias e de música de cámara;
de 1989, embora os edificios e a maior parte das térn início cursos, jornadas e reunióes científicas
coleccóes continuem a ser propriedade do Estado. que antes nunca foram realizadas; principia um
A partir de entáo principia uma nova fase na vida importante labor editorial nao só com os catálogos
da instituicáo, o local da Casa del Mono permuta- das exposicóes, mas também com duas séries
REVISTA DO MUSEU MUNICIPAL DE FARO 74
nova Técnica em Pedagogia (2002) e, finalmente, Ainda que nao parees imprescindivel uma justifi-
o Museu reforce os lacos com a Universidade de cacao para o trabalho comum de portugueses e
Extremadura, através de um programa de práticas espanhóis, infelizmente ainda há nas duas socie-
profissionais para os alunos dos últimos anos de dades ibéricas quem nao perceba a conveniencia
História e História da Arte. e até a necessidade desta colaboracáo. Todos
Antes de citar, detalhadamente, a nossa experi- possui e como posso aproveitá-Io, do que continu-
encia de colaboracáo com parceiros portugueses, ar a olhar para o seu umbigo. Mas, para transpor a
durante os últimos dez anos, parece-me pertinen- Raia é preciso também abater as fronteiras psico-
te explicar os conceitos que sustentam, no plano lógicas, acabar com preconceitos seculares e co-
teórico, uma táo importante parceria, nao só do rnecar a ver o outro como um consumidor do meu
ponto de vista do estorco pessoal dos profissionais produto, um sócio, ou porque nao, um amigo.
fundamentais sobre os motivos ou justiñcacóes da uma vez que sáo duas regi6es historicamente as-
colaboracáo, sobre os objectivos e sobre o modo soladas, espoliadas e desprovidas de recursos pe-
de procedimento com os nossos parceiros. los nossos respectivos Estados, sendo que o inimi-
tivesse a intencáo de nos invadir. Havemos de ser ficamos surpreendidos comprovando que nao há
capazes de tirar o máximo proveito dos nossos assim tantas diíerencas: do outro lado, acontece
fracos recursos, mas para isso é necessário falar, também supormos que somos muito semelhantes
partilhar, negociar, e só é possível fazé-lo através em termos de alirnentacáo, festas, costumes, e
de um bom conhecimento mútuo. descobrirmos que também nao é assim; noutras
turísticos, culturais, educativos, sociais, etc .. De O nosso ponto de partida é, portanto, a procura do
facto há alguns dados que falam com toda a clare- conhecimento; com o melhoramento desta nocáo
za - Portugal é o país estrangeiro que mais turistas é que poderá chegar a capacidade de apreciar o
proporciona a Extremadura, com 31,6 % do total outro, e sequente abertura de inúmeras possibili-
(Consejería de Economía y Trabajo, 2006: 546); dades de troca de ideias, experiencias, produtos,
70 % dos estudantes de Portuqués que há em Es- pessoas, negócios, etc. como se a fronteira nao
panha sáo estremenhos (GIT, 2007), mais de 27,3 existisse. Táo logo as nossas regi6es sejam capa-
% dos turistas estrangeiros no Alentejo sáo espa- zes de chegar a esse nível de intercambio, estare-
nhóis, que estáo no topo desta estatística (I.N.E., mos a aproveitar ao máximo as nossas possibilida-
2007: 337), etc. Além do mais, há até um mandato des, e nas melhores condicóes, para participarmos
legal no Estatuto de Autonomia da Extremadura, o na implacável concorréncia imposta pelo mercado
Artigo 6, que vincula entre os objectivos básicos único continental.
cámaras municipais, bem como com um grande Com as rnotivacóes, os objectivos e a maneira de
Museu Nacional, e sempre considerou os sócios proceder já expostas, o Museu de Cáceres tem
dignos de todo o respeito, e reciprocamente, foi desenvolvido uma importante colaboracáo trans-
tratado sempre com a máxima consideracáo. fronteirica nos últimos dez anos; em grande parte
estamos gratos a Cámara Municipal de Castelo de
Entre as condicóes que podem contribuir para a Vide e a Seccáo de Arqueologia da vila, nomea-
obtencáo dos nossos objectivos, uma importante damente ao seu responsável, presentemente Vice-
é o domínio do idioma. Normalmente, os nossos presidente do Município, Exrn? Senhor D. António
sócios portugueses, nomeadamente na reqiáo Pita. Foi ele quem nos introduziu neste cativante
raiana, falam espanhol, ou pelo menos percebem- mundo da cooperacáo raiana, sendo também im-
no, e sempre existe a possibilidade de utilizarmos portante lembrar os nomes dos antigos presidentes
a nossa célebre língua franca, o porfunhol, que táo daquela Cámara Municipal, Exmos. Senhores. D.
bons resultados dá. No entanto, estamos cientes Carolino Tapadejo e D. Joaquim Canário. Partindo
de que do outro lado a realidade é bem diferente; destes primeiros contactos -e amizades- surgidos
infelizmente, a maioria dos espanhóis carece da das experiencias comuns é que fomos abrindo o
suficiente nocáo da língua portuguesa, de tal ma- nosso leque de relacóes com Portugal, até chegar-
neira que, para nós, sempre tem sido uma priori- mos a siíuacáo actual.
dade a aprendizagem do Portuqués.
usufruimos com esta maneira de agir é que agora Durante estes anos, as actividades desenvolvidas
podemos contar com os nossos parceiros, do outro de acordo com os nossos amigos portugueses fo-
lado, como verdadeiros amigos, fruto deste trato ram de todo o tipo, mas podem ser sintetizadas em
pessoal.
tres linhas: exposicóes temporárias, conferencias
MUSEU DE CACERES.Um decénio de colaboracáo transfronteirica 77
e outras, nomeadamente jornadas, reuni6es, con- 1997: Arqueologia em Castelo de Vide, de Outubro
Em primeiro lugar, é preciso dizer que desde Maio 1998: Monumentos e Centros históricos portu-
de 1997 até aos finais de 2007 o Museu de Cáce- gueses inscritos na lista de Património Mundial
res organizou mais de uma centena de exposicóes da UNESCO, no mes de Janeiro. A exposicáo era
temporárias, nao só com as próprias coleccóes, constituída por fotografias de Rui Cunha, reconhe-
mas especialmente com conjuntos artísticos, ar- cido fotógrafo, com uma ampla bagagem artística,
outras instituicóes, como museus, instituicóes cul- 1998: Tajo / Tejo. Doze objectivos fotográficos, de
turais e financeiras, associacóes, etc. Entre este Marco a Abril. Organizada pela Caja de Madrid, in-
leque de actividades, uma parte importante proce- cluiu os trabalhos de seis artistas espanhóis e seis
dia de Portugal ou tinha alguma coisa a ver com o portugueses sobre o percurso do rio Tejo.
nosso país vizinho. Além disso, em Julho de 1997 1998: Cam6es, de Junho a Agosto, exposicáo de
mes", introduzida em Janeiro de 1986 pelo Museo do 4° Centenário da Descoberta do Caminho Marí-
Arqueológico Nacional de Madrid (Valdés, 1999: timo, e cedida pela Junta de Freguesia de Castelo
partida (Janeiro de 1997). Esta experiencia acres- 1998: As viagens portuguesas e o encontro das ci-
centa um outro atractivo para a visita ao Museu e vilizar;6es, de Outubro a Dezembro, exposicáo de
justifica que os cidadáos de Cáceres o visitem cada cartazes produzida pela Comissáo da Celebracáo
mes; de facto teve eco em Portugal, uma vez que a do 4° Centenário da Descoberta do Caminho Marí-
Cámara Municipal de Castelo de Vide pós em mar- timo, e cedida pela Junta de Freguesia de Castelo
do a eficácia em Cáceres (Valadés, 2001: 25), e a 1998: Pintores da planicie, de Dezembro de 1998
Cámara Municipal de Elvas iniciou-a em Setembro a Janeiro de 1999, mostra organizada pela Araial.
e oito espanhóis.
Relativamente as exposicóes temporárias, referi- 1999: Vasco da Gama, de Marco a Abril, exposicáo
mos só as vindas de Portugal e as que o Museu de de cartazes produzida pela Cornissáo da Celebra-
Cáceres levou para instituicóes portuguesas, bem cáo do 4° Centenário da Descoberta do Caminho
como as que, nao sendo de temática propriamente Marítimo, e cedida pela Cámara Municipal de Cas-
pela paisagem e pelo Património cultural norte- 2002: A horse with no name. Bert Holvast, de Maio
alentejano, organizada pela Regiao de Turismo de a Agosto, exposicáo de obras recentes do artista
Sáo Mamede. holandés, tambén residente em Castelo de Vide.
1999: Os Putos. Fotografias de J080 Martins, Maio. 2003: Nuestra loza / Nossa teience. O uso de loic«
Uma excelente exposicáo de fotografias pertencen- decorada na Extremadura e no Alentejo entre os
tes ao Arquivo do Instituto Portugués de Museus e séculos XVII e XX, pode ser visitada no rnés de No-
constituída por obras do dito artista, dos inícios do vembro. Esta mostra organizada em parceria, pelo
1999: Roteiro etnográfico pelas Terras da Vide, de talegre, foi patrocinada pelo Gabinete de Iniciativas
Setembro a Outubro. Uma seleccáo de pegas de Transfronteiricas da Junta da Extremadura.
propriedade municipal e de coleccóes privadas que
telovidense. • •
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2000: Pesos e medidas de Castelo de Vide, de Se- •••• I
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tembro a Outubro. Mostra organizada pela Cámara
medidas tradicionais.
2001: Imagens do passado. A Santa Casa de Mise-
José E. Lamarca, exposta no mes de Maio na igre- 2002: Com 5 sentidos, exposicáo realizada no
ja de Sáo Joáo de Castelo de Vide e organizada Centro Municipal de Cultura de Castelo de Vide, de
pelo Museu de Cáceres. Na inauquracáo mostrou- Dezembro de 2002 a Janeiro de 2003, com obras
se um festival flamenco, realizado por artistas de de cinco fotógrafos carcerenhos sobre os cinco
Monfragüe, de Agosto a Setembro no Centro Mu- 2003: Nuestra loza / Nossa ieience. O uso de toice
nicipal de Cultura de Castelo de Vide. Exposicáo decorada na Extremadura e no Alentejo entre os
produzida pelo Museo de Cáceres e pelo Colectivo séculos XVII e XX, apresentada no Museu Munici-
"Barbaón" que apresentou os últimos resultados pal de Portalegre, de Novembro a Dezembro, com
Monfragüe. Foi inaugurada pelo Exrn? Senhor Mi- teiricas da Junta da Extremadura.
nistro da Cultura de Portugal. 2005: As árvores de pedra. Pelourinhos da pro-
1999: O mais popo Antonio de Felipe, de Julho a vincia de Cáceres, mostra que recolhe todos os
Agosto na igreja de Sáo Joáo de Castelo de Vide, pelourinhos (mais de uma centena) da província
organizada pelo Museu de Cáceres. Foi a primei- carcerenha. Apresentada no Centro Municipal de
ra vez que este conhecido artista pop expós em Cultura de Castelo de Vide de Dezembro, de 2005
Portugal. a Janeiro de 2006.
coleccáo particular da Família Bosé, que já havia dos pelo Museu de Cáceres, inclui-se pelo menos
tura de Castelo de Vide. Mostra organizada pelo 1997: "Castelo de Vide. Uma experiencia de de-
Museu de Cáceres com obras destes dois artistas senvolvimento sustentável com base nos valores
2001: Garb. Sítios islamicos do sul peninsular, de Presidente da Associacáo para o Desenvolvimento
Novembro de 2001 a Fevereiro de 2002. Apresen- e Turismo do Norte Alentejano (ADTNA) e antigo
tada na Torre Oca do Museu Nacional de Arqueolo- Presidente da dita Cámara Municipal.
gia (Lisboa) fazendo parte do projecto de investiga- 1998: "O transfronteirico na Cultura estremenha",
cáo "Arqueologia das tortficacóes islárnicas a Sul pelo Prof. Dr. D. Luis Uriarte, professor de Antropo-
1999: "História da fotografia em Portugal", pelo roca I Rangel, professor da Universidade Autónoma
Exrn? Sr. D. José Pessoa, Vice-director da Divisáo de Madrid.
de Fotografia do Instituto Portuqués de Museus. 2007: "Retratos dos Borb6es. Casamentos reais
Conferencia realizada aquando da nauquracáo da hispano-Iusos e a passagem de príncipes e prin-
exposicáo Os putos. Fotografias de JOBO Martins. cesas por Badajoz (1729-1815)", por D. José Luis
2000: "O projecto de invesfiqacáo e recuperacáo Sancho, Conservador do Património Nacional (Ma-
da cidade romana de Idanha-a-Velha", conferen- drid).
cia da responsabilidade do Exmo Sr. D. Alexandre 2007: "Património arquitectónico militar: a necessi-
Costa, professor da Universidade do Porto e direc- dade de um projecto ibérico de valorizacáo", pelo
José Luis Porfirio, director do Museu Nacional de pacáo lusa ou mesmo realizadas em Portugal, sob
fio no Alentejo", pela Professora do Conservatório 2001: Jornada de invesfiqacáo sobre "Arqueologia
Regional do Baixo Alentejo (Beja), ProF Dra. Exma das fortificacóes islámicas a Sul da Península Ibéri-
Sra. D. Maria José Barriga. ea", realizada no dia 17 de Setembro, com a partici-
2006: "Foros de Augusta Emerita: o modelo da ca- pacáo de equipas de nvestiqacáo do Consorcio da
pital nos foros da Provincia Lusitana", pelos Drs. Cidade Monumental de Mérida, Universidad Autó-
Exrn? Sr. D. Luis Jorge Goncalves, da Universidade noma de Madrid e do IPPAR. Foram apresentados
de Lisboa, e Dña. Trinidad Nogales, do Museo Na- resultados de trabalhos arqueológicos desenvolvi-
cional de Arte Romano (Mérida). dos em Mérida, Santarém, Badajoz, Lisboa, Cáce-
2006: "O castro dos Ratinhos (Barragem de Alque- res, Alcácer do Sal e Plasencia.
va, Moura, Portugal): um povoado amuralhado no 2002: "Mouseion", Primeiro Encontro Transfrontei-
Guadiana das estelas", pelo Prof. Dr. D. Luis Ber- rico de Museologia, organizado pela Associacáo
REVISTA DO MUSEU MUNICIPAL DE FARO 8]
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