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INSTRUMENTOS MUSICAIS

Glossário, com links às respectivas imagens, no site


"MELOTECA - Sítio de Músicas e Artes"
http://www.meloteca.com/

Acordeão: aerofone de palheta, dotado de fole e teclas: por accão do

acordeonista, o ar faz vibrar as lâminas metálicas das palhetas. É muito

utilizado em França e em Portugal, nas festas populares e momentos de

convívio.

Adufe: membranofone, tradicional e fundamental de Monsanto e da Beira

Baixa, Portugal.

Afuche: idiofone tradicional do Brasil.

Agogo: idiofone tradicional de ferro entrado no Brasil por via africana. É

constituído por duas campânulas de ferro, percutidas por uma vareta do

mesmo metal.

Agogo de madeira: idiofone de madeira

Amarantina (viola): cordofone dedilhado muito utilizado para acompanhar o

repertório minhoto.

Aulos: aerofone de palheta (à semelhança do oboé) muito utilizado na Grécia

antiga.

Balafon: xilofone artesanal constituído por placas de madeira ordenadas de

diversos tamanhos e com cabaças de ressonância por baixo.

Balalaica: cordofone típico da Rússia com 3 cordas simples ou duplas


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dedilhadas.

Bandolim: cordofone dedilhado de 4 cordas duplas de metal de origem

napolitana e muito usado na Itália.

Bandoneon: aerofone cromático de palhetas livres, inventado no século XIX,

muito semelhante ao acordeão, verdadeiro símbolo do tango argentino.

Banjo: cordofone dedilhado, com caixa redonda e braço comprido, típico da

música "country" norteamericana, criado por afro-americanos. O número de

cordas é variado. Pete Seger ficou conhecido também como executante de

banjo.

Bateria: instrumento de percussão, conjunto moderno de tambores e címbalos.

Bazuki: cordofone da Grécia, com 3 ou 4 cordas duplas de metal.

Beiroa (viola): cordofone muito ornamentado, tipo de viola portuguesa próprio

da Beira Baixa.

Bendir: membranofone com origem no Norte de África, designadamente em

Marrocos. É uma espécie de tamborim, com cordas esticadas no interior, junto

à pele.

Berimbau: instrumento de percussão em forma de arco retesado por um arame

e uma pequena cabaça de ressonância, levado de África para o Brasil, onde é

muito utilizado na "capoeira", que representa de modo especial. A corda

percute-se com uma pequena vara.

Bongós: instrumento de percussão de origem afrocubana, de sonoridade

profunda, constituído por dois tambores ligados, tocados entre os joelhos, é

parte integrante da música latinoamericana, designadamente a solo.

Braguesa (viola): cordofone dedilhado, muito popular no Noroeste Português,

especialmente nas rusgas, chulas e desafios.

Braguinha (viola madeirense): também chamada "machête", é um cordofone


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dedilhado com 4 cordas de tripa utilizado pelos camponeses madeirenses para

acompanhar o canto e a dança.

Cabaça: instrumento de percussão semelhante ao afuche brasileiro.

Campaniça (viola alentejana): cordofone dedilhado que outrora existia um

pouco por todo o Baixo Alentejo e quase desapareceu do universo da música

tradicional portuguesa.

Castanholas: idiofone composto de duas partes côncavas, de madeira, plástico

ou uotro material, que batem uma na outra.

Cavaquinho: cordofone muito popular, de pequenas dimensões, utilizado no

acompanhamento do repertório tradicional português.

Celesta: instrumento de percussão exteriormente semelhante a um piano

vertical, inventado em 1886 por Mustel e introduzido na orquestra por

Tchaikosky.

Charango: cordofone dedilhado tipicamente sul-americano com origem na

guitarra espanhola.

Chincalho: idiofone que se apresenta em formatos bastante variados.

Chiquitzi: chocalho de mão moçambicano, com caixa feita de caniço fino e

sementes ou pequenas pedras no interior.

Cítara: cordofone dedilhado, instrumento histórico com sonoridade aparentada

à harpa.

Clarim: aerofone de metal.

Clarinete: aerofone de madeira de palheta simples. Benny Goodman e Alan

Hacker são nomes incontornáveis entre clarinetistas.

Clavas: também chamadas "pausinhos", são idiofone de madeira, existentes

em Portugal, Brasil e muitos países, com nomes, materiais e timbres

diferentes. Os índios do Brasil decoravam as clavas com gravação a fogo.


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Clavicórdio: instrumento predecessor do piano, é o mais antigo cordofone de

tecla. Nos séculos XVII-XVIII, é o instrumento doméstico ideal para praticar ou

tocar a solo.

Concertina: aerofone dotado de fole e palheta livre muito popular em Portugal.

Congas: membranofone muito utilizado no Caribe.

Contrabaixo: o maior dos cordofone de arco, muito utilizado na Música

Clássica, em orquestras, e no Jazz, podendo ser tocado com ou sem arco. Entre

os seus executantes mais célebres contam-se Charles Mingus e David

Streicher.

Corne inglês: aerofone da família do oboé, maior e mais grave que o oboé, a

versão tenor do oboé.

Cravo: cordofone de tecla, predecessor do piano, teve o seu peíodo áureo no

Barroco.

Crótalos: idiofone de metal, consiste em pares de pequenos címbalos de metal

utilados muitas vezes para acompanhar a dança.

Cuíca: instrumento de friccão, tradicional do Brasil muito usado no Carnaval.

Aparentemente é um tambor, mas tem uma varinha encostada à pele, no

interior. É a fricção da vara que produz o seu som inconfundível.

Cumbus: membranofone, clássico da Turquia.

Damaroo: membranofone da Índia.

Didgeridoo: aerofone aborígene da Austrália feito a partir de um tronco de

árvore, podendo atingir 2 metros de comprimento. É uma espécie de trompa

que exige muita força.

Dilruba: cordofone da Índia.

Djembe: membranofone de origem africana, designadamente a Guiné. É uma

espécia de tambor, com corpo de madeira esculpido em forma de cálice, com


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esticadores a toda a volta..

Dulcimer: cordofone norte-americano utilizado pelos índios dos Montes

Apalaches, levado por europeus.

Dung cheng: trompa do Tibete constituída por diversos elementos, podendo

atingir 4 metros ou até mais.

Dutar: instrumento da China.

Ektara tenor: cordofone.

Espineta: cordofone de teclado, é como que uma versão mais pequena do

cravo. Foi muito importante no Período Barroco. Em França, tornou-se popular

a partir do séc. XV.

Eufónio: aerofone de metal, aparentado à tuba.

Fagote: aerofone de madeira bastante grave que tem palheta dupla e um tubo

cónico com cerca de 2,4 metros. James Mackintosh, Archie Camden e Simon

Kovar são nomes de fagotistas célebres.

Fídula: cordofone antigo em registo grave.

Flauta de bisel: aerofone constituído por um tubo cilíndrico com diversos

orifícios e um bocal com apito no qual se sopra directamente. Franz Brüggen e

David Munrow são executantes internacioanlmente conhecidos.

Flauta de Pan: aerofone constituído por canas ou tubos cilíndricos de tamanhos

diferentes. Os antigos gregos chamavam-lhe "syrinx". É um instrumento típico

dos Andes e do Perú.

Flauta transversal: aerofone. Jean-Pierre Rampal e James Galway são nomes

mundialmente reconhecidos como flautistas.

Fliscorne: aerofone de metal, provido de válvulas.

Gaita de foles: aerofone dotado de fole, um saco para onde o tocador sopra.

Com o braço, o ar é empurrado através de um tubo para as gaitas, produzindo


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o som. É muito utilizado nas regiões de influência celta, incluindo a Escócia,

França, Espanha e Portugal.

Gamelan: conjunto indonésio de instrumentos de percussão como o Kendang,

o saron e o bonang.

Ghaita: aerofone de palheta dupla do Norte de África usado pelos

encantadores de serpentes.

Gongo: idiofone.

Guitarra espanhola: também chamado "guitarra clássica", é um cordofone

dedilhado, com seis cordas de nylon e caixa de cedro, castanheiro ou carvalho.

Francesco Tarrega, Andrés Segovia, Julian Bream e Jimmie Hendrix são nomes

sobejamente conhecidos entre estes guitarristas.

Guitarra Portuguesa: cordofone com seis cordas duplas de metal, tocado com

uma espécia de unhas postiças.

Harmónio: aerofone de tecla, dotado de fole e palhetas, muito usado nas

igrejas, designadamente em Portugal, nas celebrações litúrgicas, em

substituição do órgão de tubos que é, por excelência, o instrumento da Igreja

Católica.

Harmónio indiano: aerofone de tecla

Harpa: cordofone dedilhado. Sidonie Goossens e Marisa Robles são nomes

internacionalmente conhecidos entre harpistas.

Harpa celta: cordofone dedilhado da Irlanda, é uma pequena harpa de 24 a 34

cordas e cerca de 1,5 metros de altura.

Kazoo: aerofone

Kinnor: cordofone bíblico

Kora: cordofone africano do Senegal com caixa de cabaça e pele esticada, com

braço de madeira, duas pegas e cordas de nylon dedilhadas.


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Koto: Cordofone dedilhado japonês de treze cordas dedilhadas e caixa na

horizontal com cerca de 1,8 metros. Foi introduzido no Japão por músicos

chineses e coreanos no séc. VII.

Lira: cordofone dedilhado

Lira africana: cordofone dedilhado

Maraca: idiofone constituído por uma cabaça seca e oca, um coco ou outro

material com sementes, muito usado para acompanhar música de dança na

América Latina, designadamente.

Melódica: aerofone de tecla.

Mongolo: cordofone.

Nevel: cordofone bíblico.

Oboé: aerofone de palheta dupla. Leon Goossens e Heinz Holliger são oboistas

de renome internacional.

Ocarina: aerofone.

Ocarinas arcaicas: aerofone arcaico do México.

Orff (instrumental): lâminas, instrumentos de percussão de altura definida.

Órgão de tubos: aerofone de teclado constituído por diferentes tubos, um ou

mais teclados e pedaleira, fole, someiro, manúbrios e outros elementos que

permitem a chegada do ar aos tubos e a obtenção de sonoridades pretendidas.

É, por excelência, o instrumento da Igreja Católica.

Órgão de tubos antigo: aerofone de teclado, dotado de fole.

Pandeiro arábico: membranofone.

Pau-de-chuva: idiofone constituído por um tubo de plástico ou de madeira

contendo grãos ou pequenas bolas que, ao cairem quando o tubo é colocado

na vertical, imitam o som da chuva .

Piano de cauda: cordofone de teclado.


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Piano digital: electrofone de tecla.

Piano vertical: cordofone de tecla.

Pipa: cordofone dedilhado de 4 cordas de seda ou nylon e caixa de pauvlónia.

Quissange: instrumento angolano constituído por pequenas barras de metal de

diversos tamanhos, presas a uma base de madeira e tocadas pelos dedos

polegares.

Rabâb: cordofone friccionado de arco originário do Norte de África.

Rabeca: cordofone friccionado de arco semelhante ao violino e muito usado

ainda em Cabo Verde.

Ragane: idiofone.

Reco-reco: idiofone, tradicional com formas muito variadas.

Sanfona: cordofone.

Sarangi: cordofone indiano friccionado por um arco.

Sarronca: membranofone, tradicional.

Saxofone: aerofone de palheta simples inventado por Adolph Sax. Charlie

Parker, John Coltrane e Stan Getz são nomes famosos de saxofonistas.

Senza: instrumento africano de lâminas de metal.

Serpentão: aerofone de metal em forma serpenteada.

Sanshin: cordofone dedilhado do Japão, com 3 cordas e caixa forrada a pele.

Shakuhachi: aerofone japonês, é flauta de bambu cujo tubo é aberto nas

extremidades e mede cerca de 55 cm.

Sitar: cordofone muito popular no Norte da Índia, pode ter de três a sete

cordas e é acompanhado muitas vezes pelas tablas.

Sheng: aerofone chinês de boca.

Shofar: aerofone da antiguidade bíblica.

Sousafone: aerofone de metal.


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Surdo: membranofone, originário do Brasil.

Tablas: membranofone.

Tiorba: cordofone antigo.

Triângulo: idiofone de metal, tradicional.

Trompa: aerofone de metal. Denis Brain e Barry Tuckwell são nomes célebres

de trompistas.

Trompa alpina: aeorofone, tradicional dos Alpes suíços.

Trompete: aerofone de metal. Luís Amstrong, Miles Davies e Winton Marsalis

contam-se entre os trompetistas famosos.

Tuba: aerofone de metal, dotado de um tubo largo e válvulas, é o mais grave

da secção de metais da orquestra.

Ud: cordofone dedilhado originário do Norte de África, com braço curto e caixa

de ressonância em forma de pêra, sendo as costas abauladas.

Tyba: cordofone do Vietname.

Vibrafone: idiofone de altura definida, constituído por placas de madeira de

tamanhos diferentes.

Vihuela: cordofone nascido no séc. XV, muito utilizado pelos trovadores.

Viola da Gamba: antigo cordofone de arco, semelhante ao violoncelo e tocado

entre os joelhos, na vertical.

Violeta: cordofone friccionado, também chamado viola ou viola de arco. Entre

os executantes mais conecidos encontram-se Victor Lalo, Paul Hindemith, Yuri

Brashmet.

Violino: cordofone friccionado, é o mais pequeno dos instrumentos de arco da

orquestra e do quarteto de cordas. Niccolò Paganini, David Oistrakh, Yehudi

Menuhin, Isaac Stern Anne-Sophie Mutter e Nigel Kennedy são alguns dos

intérpretes mais conhecidos.


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Violoncelo: cordofone de arco tocado entre os joelhos na vertical, é maior do

que o violino e a viola de arco, embora tenha uma forma semelhante. Tem

origem no século XVI, sendo o italiano Andrea Amati um dos primeiros

construtores conhecidos, tendo feito em 1572 o "King Amati". Luigi Bocherini,

Pablo Casals, Guilhermina Suggia, Jacqueline du Pré são intérpretes famosos

deste isntrumento.

Virginal: cordofone de tecla com origem no saltério, é conhecido em Inglaterra

desde 1460. Os virginais eram instrumentos magnificamente decorados.

Xilofone: idiofone de altura definida que faz parte do instrumental Orff,

constituído por uma série de pequenas tábuas de madeira de tamanhos

diferentes.

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