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a LIBERDADE FORMAL
valorização das
MANIFESTOS MODERNISTAS
2 FASE
a
MODERNISMO 3 FASE
aa PLURALIDADE
FORMAS EST E
É
E EXPERIMEN TICAS
D
1930 – 1945 “Pós-Modernismo” TALISMO
LINGUÍSTICO
ERA VARGAS 1945 – 1980
FIM DO
fim da política
do café com leite 2 GUERRA MUNDIAL
a ESTADO NOVO INÍCIO DA
GUERRA FRIA
GERAÇÃO DE 45
E DA 2a GUERRA
FORMALISTA
GERAÇÃO DE 30
PREOCUPAÇÕES
POLÍTICO-SOCIAIS
CECÍLIA
NORDESTE MEIRELES
VINÍCIUS
DE MORAES JOÃO CABRAL GUIMARÃES ROSA CLARICE LISPECTOR
PROBLEMAS JORGE CARLOS DRUMMOND DE MELO NETO
SOCIAIS GRACILIANO DE ANDRADE prosas poéticas mergulho profundo na
RAMOS AMADO poesia substantivada SERTÃO-MUNDO subjetividade do ser
LITERATURA
MODERNISMO
NO BRASIL
6ª fase
1ª. Geração
PROF. GISELE LUZ
Momento Histórico
Início do século XX: apogeu da Belle Époque.
Reivindicações de massa. Greves e turbulências sociais. Socialismo
ameaça.
Progresso científico: eletricidade. Motor a combustão: automóvel e
avião.
Concreto armado: ―arranha-céu‖. Telefone, telégrafo. Mundo da
máquina, da informação, da velocidade.
Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa.
Abolir todas as regras. O passado é responsável. O passado, sem perfil,
impessoal. Eliminar o passado.
Arte Moderna. Inquietação. Nada de modelos a seguir. Recomeçar.
Rever. Reeducar. Chocar. Buscar o novo: multiplicidade e velocidade,
originalidade e incompreensão, autenticidade e novidade.
Vanguarda - estar à frente, repudiar o passado e sua arte. Abaixo o
padrão cultural vigente.
O Modernismo brasileiro
Comparado a outros movimentos modernistas, o brasileiro foi
desencadeado tardiamente, na década de 20. Foi resultado,
em grande parte, da assimilação de tendências culturais e
artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período
que antecedeu a 1ª. Guerra Mundial e refletiu na procura da
abolição de todas as regras anteriores e a procura da novidade
e da velocidade.
Considera-se a Semana de Arte Moderna (SAM) - São Paulo,
em 1922 - como ponto de partida do Modernismo no Brasil.
Não sendo dominante desde o início, o Modernismo, com o
tempo, suplantou os anteriores.
Foi marcado, pela liberdade de estilo e aproximação com a
linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em
relação a esse marco.
Divide-se o Modernismo em três fases:
1ª. fase: mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior,
cheia de irreverência e escândalo;
A Revista (1925-1926)
Verde-Amarelismo (1926-1929)
Principais Autores
Renovação da linguagem;
Experimentações estéticas;
Renovações artísticas;
OSWALD DE ANDRADE
Poesia Principais Obras
1926: Pau-Brasil
1927: Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade
1945: Cântico dos cânticos para Flauta e Violão
1945: O Escaravelho de Ouro
1947: O Cavalo Azul
Romance
1922-1934: Os Condenados (trilogia);
1924: Memórias Sentimentais de João Miramar;
1933: Serafim Ponte Grande;
1943: Marco Zero à Revolução Melancólica.
Teatro
1934: O Homem e o Cavalo;
1937: A Morta;
1937: Rei da Vela.
―A DESCOBERTA‖ DE OSWALD DE ANDRADE
(PARÓDIA DA CARTA DE CAMINHA)
Quando o português
— Qué apanhá sordado? chegou
— O quê? Debaixo de uma bruta
— Qué apanhá? chuva
Pernas e cabeças na Vestiu o índio
calçada. Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
MÁRIO RAUL MORAIS DE ANDRADE
(SÃO PAULO, 9/10/1893 — SÃO PAULO, 25/02/1945)
Carismático, culto, intelectual,
crítico, Poeta, escritor, crítico
literário, musicólogo, folclorista,
ensaísta brasileiro.
Ensaios:
A Escrava que não é Isaura (1925);
Ensaio sobre a Música Brasileira (1928);
O Aleijadinho e Álvares de Azevedo (1935);
Namoros com a Medicina (1939);
O Baile das Quatro Artes (1943);
Aspectos da Literatura Brasileira (1943);
Padre Jesuíno de Monte Carmelo (1945);
O Empalhador de Passarinhos (1946).
―ODE AO BURGUÊS‖ (MÁRIO DE ANDRADE)
Prosa
Crônicas da Província do Brasil - Rio de Janeiro, 1936
Guia de Ouro Preto, Rio de Janeiro, 1938
Noções de História das Literaturas - Rio de Janeiro, 1940
Autoria das Cartas Chilenas - Rio de Janeiro, 1940
Apresentação da Poesia Brasileira - Rio de Janeiro, 1946
Gonçalves Dias, Biografia - Rio de Janeiro, 1952
Itinerário de Pasárgada - Rio de Janeiro, 1954
De Poetas e de Poesia - Rio de Janeiro, 1954
A Flauta de Papel - Rio de Janeiro, 1957
―VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA ―
(MANUEL BANDEIRA)
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
ALCANTARA MACHADO
Principais Obras
Pathé-Baby (1926), romance
Brás, Bexiga e Barra Funda (1927), contos
Laranja da China (1928), contos
Mana Maria (inacabado), romance
Cavaquinho e saxofone (1940, póstuma), crônicas e ensaios
Contos Avulsos (1961, póstuma), contos
VEJA UM TRECHO DO LIVRO ―BRÁS, BEXIGA E BARRA
FUNDA‖ (CONTO):
Gaetaninho
MODERNISMO BRASILEIRO
a) São marcados pelo formalismo: a métrica e a rima estão entre suas prioridades. Durante esse período,
deu-se prioridade para a composição de sonetos, retomando assim os moldes literários clássicos.
b) Os poemas modernistas apresentam relação dialógica com os poemas do simbolismo: o abuso de figuras
de linguagem e de elementos sensoriais que permitem uma viagem sinestésica marca a poesia dessa fase.
c) Os poemas da fase heroica do modernismo são marcados pela desconstrução e pela subversão da sintaxe:
as palavras não são dispostas de maneira convencional no papel, caracterizando assim a poesia-práxis.
d) Nos poemas da primeira geração modernista, também denominada “fase heroica”, os poetas
estabeleceram novos paradigmas de arte, desvencilhando-se do modelo clássico europeu e transgredindo a
forma e o conteúdo do poema.
Erro de português
I. Faz uma crítica contra a colonização portuguesa na Brasil. Essa crítica pode ser confirmada a partir do
título do poema, o qual contém uma ambiguidade intencional.
II. Nesse poema, a temática do relacionamento amoroso é abordada de maneira inovadora, distante da
idealização romântica proposta pelos ultrarromânticos.
III. O poema utiliza elementos como o humor, a ironia e o sarcasmo para relatar a chegada do português em
terras brasileiras.
IV. Apropria-se de uma linguagem simples e prosaica para fazer uma reflexão profunda e complexa.
V. No poema de Oswald nota-se a preocupação com a métrica, a versificação e a rima, embora o conteúdo
do poema seja inovador.
a) I, II e IV.
b) II, III e V.
c) I, III e IV.
d) III e IV,
e) II e V.