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RUPTURA 01

Neste caso, que é apenas uma das vigas que sofreram rompimento, o concreto se abriu por
todas as vigas e colunas da garagem deste prédio em questão.

Devido a ser uma construção antiga, e como de costume na época, não se utilizavam
espaçadores, as ferragens(armadura), ficavam muito próximas das formas, faltavam
recobrimento, ocasionado assim o rompimento do concreto.
Com o passar do tempo, com as rachaduras abertas, a armadura acabou sofrendo corrosão
marítima, pelo fato deste prédio ficar de frente para o mar. Em grande parte das vigas, como a
do exemplo acima, elas estavam corrompidas de ponta a ponta

Todas estas trincas na parte inferior das vigas, surgem pela oxidação das armaduras, a
ferrugem expande as ferragens, e com o passar do tempo, acaba rompendo o concreto.

Solução do Problema

Primeiramente, se retira todo revestimento, que possa ter nas vigas, e logo após, se retira o
concreto solto, para identificar onde estão as patologias. Sendo assim, se escova as ferragens
com escovas de aço, para retirar a parte afetada (em casos de corrompimento extremo, esta
ferragem terá que ser substituída), e se passa um produto que serve para remover qualquer
resquício de ferrugem e deixado agir por 48 horas. Próxima etapa será a aplicação de produto
para a proteção das armaduras, também respeitando a secagem ideal do produto. Com a
ferragem toda tratada, se começa então a recuperação das colunas e vigas. Nos casos
superficiais afetados, utilizamos argamassa polimérica, e nos casos mais profundos o graute.

Nos casos de vigas com patologias na parte inferior, terá que ser feito uma nova forma,
respeitando então os limites de espaçamento entre as ferragens e o cobrimento. Rebocamos
as vigas e colunas, e finalizamos assim o reparo.

RUPTURA 2
Ruptura do concreto devido ao mau dimensionamento, solução reparação da coluna por
encamisamento.

Primeiramente se retira toda a cobertura dos pilares em questão, e todo o concreto solto,
devido as rachaduras ali encontradas. No caso acima, após a retirada do acabamento, foram
percebidos que a maioria dos estribos estava corrompido.
Como mostra a foto, é de extrema importância, primeiramente fazer o escoramento dos
pilares.

Após os pilares a serem tratados, estiverem devidamente escorados, começa o tratamento das
ferragens ali existentes. Da mesma maneira em que foi citado na RUPTURA 1, agimos com este
tipo de ruptura.

Tratamentos feitos, e esperado a devida secagem dos produtos começamos com a “estrutura
do encamisamento. Usando telas de aço para reforço de estrutura e para que reforce também
a camada de graute que será usada, e também para substituir aqueles estribos que a corrosão
danificou e em alguns casos até eliminou. Corrosão estas que ocorreram devido ao
aparecimento das rachaduras nos pilares.

É de suma importância o cálculo, para que essas telas fiquem no meio do graute.
Acima vemos o encamisamento já sendo preparado a forma com madeirite plastificado, para
melhor distribuição do graute. Sempre bem amarrado para evitar que alguma parte solte.

Importante a utilização do caximbo, que são buracos feitos na forma em alguns pontos, para
melhor distribuir o graute.

Exemplo de como funciona o caximbo:


Após a devida secagem o pilar está pronto e reforçado, podendo então fazer os acabamentos
novamente.

RUPTURA 3

Rompimento de laje por punção


Quando se possui lajes lisas (lajes apoiadas diretamente sobre pilares, sem vigas) pode vir a
ocorrer a punção dessa laje.

Punção da laje nada mais é que a ruína por cisalhamento antes de a capacidade resistente a
flexão ser atingida, provocando uma ruptura abrupta, sem aviso, e geralmente desastrosa.

Simplificadamente, o pilar "fura" a laje, que vem a baixo puxada pela gravidade.

No dimensionamento de lajes lisas a punção é evitada utilizando-se capitéis ou armações de


reforço nos pilares ou então aumentando o a espessura da laje.

A NBR 6118 estabelece critérios para verificação da punção. Ainda assim, aconselha-se estudo
da literatura relacionada, pois os resultados de uma possível falha ou erro, como se pode ver
nas fotos, não são nada agradáveis.

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