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CLASSIFICAÇÃO: SR STORY/ROMANCE
Arquivos X: EMBRANCING
(ou "Mordidas de Amor" "Bites of Love", eu não pude decidir)
por X-Phan
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"Não posso perdê-lo. Não posso. Não agora, não dessa maneira"
ela falou.
"Não é assim que nós nos chamamos, mas sim, é isso que estou
oferecendo. Então, confie em mim, ou diga adeus para ele, e
deixe-o ir."
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Desde o princípio.
"Bem, não vamos saber até chegarmos lá, e sim, ele tinha,
pois se ele não era um vampiro, com certeza era parente de
um castor. Vá pra casa e faça as malas, Scully, eu te pego
em uma hora... ah, e não se esqueça de levar sua estaca de
madeira."
Ele teve que rir disso. <Scully estava em forma rara hoje.
Isso ia ser divertido.>
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"Scuuuuuuuuuuuuuuhhhhhh."
"O que você acha, Scully? Será que as cinzas podem ser o
resto de um corpo?" Mulder perguntou.
Mulder olhou de volta para o xerife "É provável que não haja
nenhum corpo e que isso seja uma brincadeira inventada por
algum fazendeiro bêbado, mas já que estamos aqui, gostaria
de checar a cabana mencionada pela testemunha, declarando
onde eles acham que o vampiro vivia."
"Você não pode entrar de carro lá, mas siga por aqui e vocês
vão dar direto na cabana. Podem ficar à vontade, mas eu tenho
que voltar para a cidade."
"Você sabe quem mora aqui e onde possa estar essa pessoa?"
Scully indagou.
Quando não houve resposta, ela atirou pela janela duas vezes,
e isso deve ter assustado os assaltantes quando eles ouviram
alguém correndo pelos bosques.
Ela olhou para trás e percebeu o motivo dele não ter seguido.
Ele ainda estava sobre Madelyn. Havia um buraco nas costas do
casaco dele, e um círculo de sangue que crescia a cada segundo.
Onde o tiro o atingiu.
"'Tá ruim?"
"A julgar pelo tamanho da entrada da bala, tem que ter sido
um rifle de grosso calibre."
"'Tá ruim?"
"Tá tudo bem... não chora... acho que sabemos o que aconteceu
com aquele cara. Ei... tá meio frio aqui..." Mulder falou
antes de perder a consciência.
"Eu vou pegar algumas mantas pra ele" ela falou mas Scully
não escutou. Ela estava encarando as próprias mãos, que
estavam tentando parar o fluxo de sangue que saturava tudo
que tocava. Madelyn colocou mantas sobre ele, e observou
Scully brigar para impedir a vida dele - e dela - de ir
embora.
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"Não posso perdê-lo. Não posso. Não agora, não dessa maneira"
ela falou.
"Não é assim que nós nos chamamos, mas sim, é isso que estou
oferecendo. Então, confie em mim, ou diga adeus para ele, e
deixe-o ir."
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"Segure a cabeça dele, e faça com que ele engula tudo, pois
ele não vai gostar disso" Madelyn ordenou.
"Espero que não. Agora temos que esperar ele mudar" foi a
resposta. Elas ficaram quietas, em silêncio, com a cabeça
de Mulder no colo de Scully.
"O que eu quis dizer é que você está apaixonada por ele."
"Obrigada" foi tudo que Scully podia dizer. "O que você é,
exatamente?"
"Me conte mais sobre o que você é... não posso acreditar
que estou aceitando isso, e sobre o que ele é agora." Scully
disse.
Scully riu ao ouvir isso. "É bem irônico. Mulder tem medo do
fogo."
"Ele não podia me 'abraçar', como você fez com ele, e assim
poderíamos ficar juntos?" Scully quase implorou.
"Scully..."
"Foi você, Scully. Foi você que deu o pulo de fé por mim.
Você confiou em algo que não acreditava, só para salvar
minha vida, e, Scully..." ele sussurrou na orelha dela.
"Eu te amo também."
"Sorte minha."
"Sorte nossa."
Ele queria se desculpar mas sabia que ela não queria que ele
se sentisse culpado, então Mulder ficou de boca fechada, e
sentiu culpa do mesmo jeito, mesmo sabendo que isso foi feito
para salvar a própria vida dele. Ele tinha machucado a mulher
que amava.
Isso fez ele ganhar um riso dela. "Você não dormia quando
era humano."
"Eu quero."
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"Bem, tudo bem. Obrigado pela ajuda. Acho que vou fechar o
caso."
Enquanto saía, ela ainda jogou pra ele. "E é melhor que a
comida esteja morta, Mulder."
"Yeah, acho que sim. O que você quer dizer 'não esfregar
na cara dele'?"
"Como não ter sexo na mesa dele, a menos, claro, que ele
tenha saído por alguns minutos" Mulder olhou de lado.
"Parece uma boa idéia essa coisa da mesa. Talvez num fim
de semana."
"É você que me faz feliz" ela fala, sem hesitar. "Mulder,
nós nem mesmo nos beijamos ainda."
"Ok."
"E eu que pensava ser o vampiro aqui" ele sorriu pra ela.
"Isso não quer dizer que você é o único que gosta de afundar
os dentes em algo gostoso."
Ele não tinha uma resposta pra ela, então ele apenas começou
a se mover dentro dela. No começo foi lento, e a velocidade
aumentou gradualmente enquanto eles se derretiam um no outro.
Scully o abraçou pelo pescoço, beijando e lambendo qualquer
pele que pudesse alcançar. Isso durou bastante tempo. Mulder
se sentia incansável e totalmente controlado.
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"Com certeza."
"Faça isso, Scully", ele disse numa voz rouca. "Me marque.
Me faça seu. Você não pode me machucar."
"Aposto que você fala isso para qualquer mulher nua que
esteja com uma pizza" ela brincou.
"Pode apostar."
"Sempre."
"Ok... mas primeiro você tem que dizer: eu, Fox Mulder,
acho que a Princesa Dana Scully é a mulher mais inteligente
e a mais bonita de todo o mundo, e que essa deveria ser a
regra para todo o Universo."
"Eu, Fox Mulder, acho que a Princesa Dana Scully é uma mulher
mais inteligente do que eu, e a mulher mais bonita do mundo
todo, e que esta deveria ser uma regra em todo Universo."
Ele falou.
"A água está ficando fria, Mulder. Vamos tomar uma ducha."
"Oooo, sim, mestre" logo ele estava no mesmo nível dos seios
dela. "A visão é bem melhor daqui de baixo."
"Oh Scully, você não tem que fazer isso." ele coaxou.
"Nossa, Scully - isso foi incrível! Isso não é algo que eles
ensinam na escola católica, não é?"
"Acho que vou ter que esperar um pouco mais para poder confessar
tudo de uma vez."
"Oh, Mulder... acho que não posso mais gozar tão cedo."
Ela fez como foi pedido e abriu-se o máximo que pôde, expondo
a carne brilhante e rosa para a língua dele. Quando ele começou
a chupar seu clit, ela gritou o nome dele sem parar.
"Oh... isso é tão bom... mais forte, chupe minha b****a mais
forte."
Ele queria perguntar pra ela se ela beijava sua mãe com aquela
boca suja mas ele pensou que ela não gostaria que ele parasse.
Ela foi ficando cada vez mais escandalosa enquanto ficava mais
próximo do clímax, e quando ele mordeu no clit dela, Scully
gozou. Ela apertou a cabeça dele entre as coxas fortes, tendo
certeza de que ele não pararia. Mulder ainda estava lambendo
ela quando Scully finalmente se acalmou.
Ela teve que sorrir ao ouvir isso. Ele podia ser tão doce...
Scully foi para o quarto para se vestir. Mulder pegou um
short e calça jeans da bolsa dele, e os vestiu. Ele levou
a bolsa para o quarto e estava a ponto de colocar isso num
canto quando uma Scully sem sutiã pegou a bolsa dele, e
puxou uma camisa da academia do FBI de dentro. Ela vestiu
a camisa por sobre a cabeça.
Mulder sorriu. Isso era tão novo e tão maravilhoso que ele
não conseguia nem começar a absorver tudo. Ela vestiu uma
calça jeans e eles foram para a sala de estar limpar a prova
da luxuria incontrolável de ontem à noite. Quando suas roupas
para lavar foram recolhidas, eles se sentaram no sofá para
ficarem se abraçando e beijando, preguiçosamente.
"Então durma."
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Até ontem, fazer isso era um prazer culpado para ele, pois
parecia ilícito. Agora ele era livre para fazer isso a hora
que quisesse, confiante por saber que ela o queria ali, e
não contestaria seus motivos.
"Você sabia que vamos ter que falar com minha mãe, não é?
Ela vai ficar tão feliz... Acho que ela tem esperado que
fiquemos juntos há muito tempo." Scully disse.
"Então, você vai falar com Bill. Quem sabe não vamos ter
sorte, e ele vai explodir a cabeça quando souber disso?"
Mulder riu.
"É uma possibilidade bem difícil. Você tem certeza que sabe
onde está se metendo, Mulder? Você vai passar o Natal com
Bill, Ação de Graças com Bill, Páscoa com Bill..."
"O mesmo aqui" foi tudo que ela conseguiu falar antes de
beijá-lo freneticamente.
"Não gosto de falar de dinheiro, mas eu, uh, não tenho muita
preocupação com isso. Recebi uma herança do meu pai e minha
mãe, inclusive bens imóveis. A maior parte foi vendida e
colocada no mercado de valores e coisas assim. Ouvir sobre
o tamanho da minha... bolsa, te excita?" ele terminou com
um olhar lascivo.
"Yeah, claro. Gostaria de fazer isso com você, mas você tem
que saber que alguém tentou antes, e não foi bem sucedido.
Eu acho que eu tenho que ser... uhmm... preparada. E acho
que vai ser a minha primeira vez" ela disse, esperando saber
no que ela estava se metendo, mas precisando que ele parasse
o que estava fazendo com ela, caso ela quisesse andar amanhã.
Ele continuou até pensar que ela estava tão pronta quanto
possível. Enfiando o pênis duro mais uma vez na vagina dela,
ele se preparou para entrar no local proibido. Ele insistiu
um pouco, e permitiu que os músculos dela o aceitassem.
Parando com freqüência para que ela pudesse relaxar e ajustar
ao seu tamanho, Mulder apertou com mais força até que finalmente
seus quadris descansaram sobre as nádegas firmes dela. Ambos
soltaram um gemido a esta sensação.
"Oh, Mulder, você está tão fundo... nunca me senti tão cheia,
e não dói nada."
"Aposto que você diz isso para todas as mulheres onde seu
pênis está enterrado" ela falou, esperando que ele repetisse
a resposta dele daquela manhã.
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"Mulder!"
"Estou ferido."
"A coisa triste é que eu sei que você não está brincando.
Só não convide Frohike para vir aqui."
"Eu sei que vou perder esta conversa, então estou desistindo
e vou ligar pra minha mãe."
"Acho que isso vai te dar oportunidade para contar pra ela
as notícias - de que você está comprometida" ele sorriu
pra ela. "Já que ela vai começar a fazer os planos, fique
certa de avisar a ela que nós queremos um tema de ficção
científica no casamento, e um ministro vestido como Elvis
Presley executando o casamento."
"Oi, mãe... sou eu. Sim, estou na cidade... não, você não
me acordou." ela luziu pra Mulder, mas ele estava muito
ocupado fitando os dedinhos do pé dela.
"Vamos lá, seja uma boa menina e eu vou te dar uma massagem
quando você voltar. Eu sei que você deve estar dolorida
depois da noite magnífica que eu te dei ontem à noite. Você
sabe - a noite em que eu arruinei você para todos os outros
homens, pelo resto de sua vida."
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"Interessante."
"Mas eu aposto que você não pode me contar nada sobre isso."
"Nope."
"Estas flores são para você" ele falou enquanto lhe dava
uma dúzia de rosas brancas, e se afastou.
Dizia:
"Bem, parabéns para vocês dois. Diga isso pra ele. Então,
o que você está fazendo aqui, já que Fox está esperando
por você?"
Maggie riu.
"Tchau, mãe."
"Acho que você não precisa mais disso. Está quase curado."
"Eu também."
"Tenho uma idéia. Quando acabarmos, por que você não faz
uma pipoca?"
Ela corou.
"E você também vai ter que aceitar o fato que, durante a
'ação', eu vou estar fantasiando sobre a garota com a coisa
verde." ele provocou.
"Oh, 'brother'."
"Você vai ter que me responder isso mais tarde" ele disse
enquanto a beijava e rolava sobre ela, apertando sua óbvia
ereção sobre o quadril dela.
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"Então, se arrume."
"Yeah, acho que você tem razão. Eu posso ter pelo menos um
beijinho de bom dia?"
"Claro."
"De língua?"
"Tudo bem."
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"Nada."
"Yeah."
Ainda bem que ela o lembrou, pois ele iria do jeito que
estava. Mulder jogou algumas coisas na bolsa, e estava
correndo para a porta. Quanto mais perto ele chegava do
apartamento dela, melhor ele se sentia. Ele chegou lá sem
incidentes, e bateu na porta, como na sexta. Ela o deixou
entrar com a mesma expressão no rosto, igual a dele. Mulder
não conseguiu resistir, e a abraçou com ferocidade.
"Olhe pra nós, Mulder. Não agüentei duas noites sem estar
ao seu lado, imagine uma semana!"
"Co-dependência, Scully. É uma coisa muito bonita."
"Você não tem que vir pra cama agora mesmo, mas eu estou
exausta e já vou dormir."
"Yeah, eu também."
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"Faça amor comigo" foi tudo que ela precisou dizer para
levá-los ao quarto.
"Não brinque com isso. Você não sabe o que está oferecendo."
Ele quis ter tanta certeza assim. Ele queria, mais do que
nunca, voltar aos braços dela, e escutá-la dizendo que tudo
estava bem. Respirando fundo, ele rastejou de volta na cama,
para os braços dela, que o esperavam.
Logo ele estava dormindo nos braços dela. Foi a vez dela
olhar pra ele, e pensar em que tipo de demônio estava
torturando seu amor. Ela teve um péssimo sono naquela
noite. O dele não foi melhor do que o dela, mas pelo
menos ele não sonhou.
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Ela contou tudo sobre o que Mulder disse que estava sentindo,
sobre os sonhos perturbadores, e como isso estava afetando
a nova relação entre eles. Madelyn escutou atentamente, até
que Scully terminasse.
"Por que você não diz a ele o que te contei, isso, e fale
tudo mesmo, e eu te ligo de volta, amanhã, para ver como
estão as coisas. Vocês podem decidir o que fazer, depois."
"Sim."
Ele a puxou num abraço. Nenhuma palavra foi dita, mas ela
ouviu o 'eu amo você' dele, e ele ouviu dela. Naquela noite,
o amor deles foi lento e sensual. Mulder queria fazer isso
durar para sempre, para ele poder memorizar cada detalhe
dela como ela estava neste momento. Ao longo da noite eles
se seguraram e se contemplaram até não poderem mais manter
os olhos abertos, finalmente cedendo ao sono.
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"Achei que você diria isso. Pude perceber que vocês foram
feitos um para o outro assim que os conheci."
"Em algum dia, Scully, vou comprar uma casa na praia, para
nós, com janelas grandes, sacadas, e uma visão inteira do
quarto."
Isso lhe deu algum tempo para pegar algo importante. Quando
o tempo acabou, ele entrou no quarto dela. Scully estava de
pé, perto da cama, usando uma camisola de cetim vermelho.
Ela ardia na luz fraca. A beleza elegante dela fez Mulder
perder a respiração, e ele ficou encarando-a por um minuto.
Respirando fundo, ele foi para ela, e a beijou. Ele enfiou
a mão no bolso, e ofereceu algo para ela. Uma caixinha preta,
de jóia. Ela abriu e ofegou.
"Oh, Mulder...."
"Claro."
"Faça agora."
FIM
Epílogo
Um mês depois:
"Posso ver isso. Por que diabos você não levou ela pra um
hospital? O que você está fazendo aqui?"
"Eles saíram."
"Mmmm, Mulder..."
"Eu não terminei ainda com você, Frohike. Mulder não pode
estar em casa o tempo todo. Eu te ligo" ela disse, sorrindo.
"Não sei quem ela é, e o que ela fez com a agente Scully,
mas se eu fosse você, cara, eu ficaria com ela."
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