Charles Darwin é considerado o “pai da biologia moderna”.
O naturalista alcançou a fama ao
convencer a comunidade científica da época sobre a existência da evolução biológica das espécies, apresentada no seu famoso livro “A Origem das Espécies”, antevendo os mecanismos genéticos e fundou a biologia moderna. Darwin estabeleceu a ideia que todos os seres vivos descendem de um ancestral em comum, argumento atualmente aceite e considerado um conceito fundamental no meio científico, e propôs a teoria de que os ramos evolutivos são resultados de seleção natural, onde a luta pela sobrevivência resulta em consequências semelhantes às da seleção artificial. O seu livro de 1859, A Origem das Espécies, causou espanto na sociedade e na comunidade científica da época, mas conseguiu grande reconhecimento nas décadas seguintes, superando a rejeição que os cientistas apresentavam em relação à sua perspetiva. Já em 1870, a evolução por seleção natural tinha apoio da maioria dos intelectuais. A sua aceitação quase universal, entretanto, não foi atingida até à emergência da síntese evolutiva moderna entre as décadas de 1930 e 1950 quando um grande consenso consolidou a seleção natural como o mecanismo básico da evolução. A teoria de Darwin é considerada o mecanismo unificador para explicar a vida e a diversidade na Terra.