Você está na página 1de 21

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES AERONÁUTICOS

NSCA 3-9

RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA
OPERACIONAL EMITIDA PELO SIPAER

2008
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES AERONÁUTICOS

NSCA 3-9

RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA
OPERACIONAL EMITIDA PELO SIPAER

2008
NSCA 3-9/2008

SUMÁRIO

PREFÁCIO ............................................................................................................................... 7

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................................... 9


1.1 FINALIDADE ...................................................................................................................... 9
1.2 OBJETIVO ........................................................................................................................... 9
1.3 DEFINIÇÕES ....................................................................................................................... 9
1.4 FUNDAMENTO ................................................................................................................ 10
1.5 CORRELAÇÕES ............................................................................................................... 10
1.6 ÂMBITO............................................................................................................................. 10

2 SISTEMÁTICA PARA O TRATO DE RSO E PRSO..................................................... 11


2.1 SISTEMÁTICA .................................................................................................................. 11
2.2 EMISSÃO ........................................................................................................................... 11
2.3 CUMPRIMENTO ............................................................................................................... 11
2.4 ACOMPANHAMENTO .................................................................................................... 11
2.5 CONTEÚDO E ELABORAÇÃO....................................................................................... 11
2.6 FASES ................................................................................................................................ 12
2.7 TABELA DE CORES DO SISTEMA DE CONTROLE DE CUMPRIMENTO DAS RSO
EMITIDAS PELO CENIPA/SERIPA. ..................................................................................... 12
2.8 PRAZOS PARA O CUMPRIMENTO ............................................................................... 12
2.9 NUMERAÇÃO E FORMATAÇÃO DO PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PIR ..... 13

3 RESPONSABILIDADES .................................................................................................... 16
3.1 DOS PRESIDENTES, DIRETORES, COMANDANTES E CHEFES DAS
ORGANIZAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SIPAER ............................................................. 16
3.2 DOS ELOS-SIPAER........................................................................................................... 16
3.3 DO CENIPA ....................................................................................................................... 16

4 DISPOSIÇÃO FINAL ......................................................................................................... 18


4.1 CASOS NÃO PREVISTOS ............................................................................................... 18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 19


NSCA 3-9/2008

PREFÁCIO

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos encarece a


crítica a esta NSCA, objetivando a obtenção de dados e elementos necessários ao
aprimoramento das normas reguladoras do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos - SIPAER.
NSCA 3-9/2008

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

Definir os critérios para a aplicação das Recomendações de Segurança


Operacional emitidas no âmbito do SIPAER.

1.2 OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos específicos a serem adotados com vistas à


proposição, aprovação, emissão e cumprimento de Recomendação de Segurança Operacional
emitida no âmbito do SIPAER, bem como para o acompanhamento do seu cumprimento pelos
órgãos envolvidos em cada fase desse processo.

1.3 DEFINIÇÕES

1.3.1 RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (RSO)

1.3.1.1 É o estabelecimento de uma ação que a Autoridade Aeronáutica ou Elo-SIPAER emite


para o seu âmbito de atuação, visando eliminar ou mitigar o risco de uma Condição Latente ou
da conseqüência de uma Falha Ativa.

1.3.1.2 Sob a ótica do SIPAER, tem o caráter essencial para a Segurança Operacional,
referindo-se a um perigo específico e devendo ser cumprida num determinado prazo.

1.3.2 PROPOSTA DE RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (PRSO)

1.3.2.1 É o estabelecimento de uma ação que o Órgão Central do SIPAER ou um determinado


Elo propõe a outro Elo-SIPAER ou organização que esteja fora do seu âmbito de atuação,
visando eliminar ou mitigar o risco de uma Condição Latente ou da conseqüência de uma
Falha Ativa.

1.3.2.2 A PRSO mantém perfeita identidade com a formalística estabelecida para a RSO.

1.3.2.3 Quando acatada pela organização destinatária, a PRSO será transformada em RSO.

1.3.3 PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DE RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA


OPERACIONAL (PIR)

Conjunto de medidas que visa eliminar ou mitigar o risco de uma Condição


Latente ou da conseqüência de uma Falha Ativa, de acordo com o estabelecido em uma RSO.

1.3.4 DESTINATÁRIO

Aquele que detém as condições para implementar a ação corretiva ou que tenha
autoridade para determinar a sua implementação.

1.3.5 AÇÃO

Exprime a maneira pela qual se espera eliminar ou mitigar o risco de uma


Condição Latente ou da conseqüência de uma Falha Ativa.
10 NSCA 3-9/2008

1.4 FUNDAMENTO

Esta norma está fundamentada nos seguintes dispositivos legais:


a) Lei Nº 7.565, de 19 Dez. 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de
Aeronáutica - CBA;
b) Decreto Nº 69.565, de 19 de novembro de 1971, que dispõe sobre a Criação
do SIPAER; e
c) Decreto Nº 87.249, de 07 de junho de 1982, que dispõe sobre a criação do
Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA).

1.5 CORRELAÇÕES

Esta norma faz correlação com os seguintes dispositivos legais:


a) Lei 11.182 de 27 de setembro de 2005, que dispõe sobre a Criação da
ANAC;
b) Normas de Sistema do Ministério da Aeronáutica - NSMA;
c) Normas de Sistema do Comando da Aeronáutica - NSCA; e
d) Anexos da OACI.

1.6 ÂMBITO

A presente NSCA se aplica a todas as organizações públicas e privadas


envolvidas direta ou indiretamente com as atividades relacionadas à infra-estrutura
aeronáutica.
NSCA 3-9/2008 11

2 SISTEMÁTICA PARA O TRATO DE RSO E PRSO

2.1 SISTEMÁTICA

2.1.1 Uma RSO é emitida por meio de Relatório Final, Síntese de Incidente Aeronáutico ou
documento específico, pela Autoridade Aeronáutica ou Elo-SIPAER.

2.1.2 A PRSO será sempre dirigida a um Elo-SIPAER superior ou outro fora do seu âmbito de
atuação. Para fins de controle o Elo-SIPAER responsável pela análise da PRSO deverá
informar ao emissor da PRSO quanto à solução adotada.

2.2 EMISSÃO

2.2.1 A PRSO e a RSO são emitidas pela Autoridade Aeronáutica ou pelos presidentes,
chefes, ou diretores de organizações constitutivas do SIPAER.

2.2.1.1 No âmbito do COMAER, a PRSO será submetida para aprovação, via Cadeia de
Comando do SIPAER, ao Elo Superior à qual estiver subordinada a organização destinatária.

2.2.1.2 Fora do âmbito do COMAER, a PRSO será submetida ao CENIPA para aprovação.

2.3 CUMPRIMENTO

2.3.1 NO ÂMBITO DO COMAER

2.3.1.1 A RSO será de cumprimento obrigatório.

2.3.2 NO ÂMBITO DA AVIAÇÃO CIVIL

2.3.2.1 O cumprimento de RSO será de responsabilidade do executivo (Presidente, Chefe,


Diretor, CEO, ou congênere) da organização a qual a recomendação foi dirigida.

2.3.3 O Elo-SIPAER que se julgar impossibilitado de cumprir a RSO recebida deverá


informar ao emitente o motivo, por meio do PIR, visando à busca de solução alternativa.

2.3.4 A organização que vislumbrar um modo alternativo de se alcançar os mesmos objetivos


de RSO recebida, poderá propô-lo ao emitente, por meio do PIR, a quem caberá aceitá-lo ou
não.

2.4 ACOMPANHAMENTO

2.4.1 É compulsório o Elo-SIPAER informar o cumprimento da RSO ao seu emitente.

2.4.2 Os Elos-SIPAER deverão manter o controle atualizado das RSO, por ele emitidas e
recebidas, bem como do seu efetivo cumprimento.

2.5 CONTEÚDO E ELABORAÇÃO

2.5.1 O texto de uma PRSO ou RSO deve ser claro e objetivo na forma e no conteúdo, de
modo que a interpretação conduza ao seu cumprimento eficaz. Para efeito da sua confecção,
deverá contemplar o destinatário, a ação e o prazo estabelecido, quando for o caso.
12 NSCA 3-9/2008

2.6 FASES

2.6.1 FASE BRANCA - EM ANÁLISE

2.6.1.1 Período de 45 dias destinado à análise e discussão. Inicia-se a partir da data da emissão
da RSO, sendo que nos primeiros 30 dias o destinatário da RSO deverá se manifestar, por
meio do PIR, junto ao emissor, quanto ao conteúdo e prazo estabelecidos. Nos últimos 15
dias, o emissor também deverá se manifestar sobre o PIR apresentado.

2.6.1.2 Não havendo manifestação do destinatário da RSO ao seu emissor, o Sistema de


Controle de RSO passa, automaticamente, para a FASE VERMELHA.

2.6.2 FASE AMARELA - EM CUMPRIMENTO

2.6.2.1 Período destinado ao cumprimento da RSO no prazo estabelecido. Inicia-se a partir da


conclusão da FASE BRANCA, com a notificação sobre o acatamento da RSO pelo seu
destinatário.

2.6.2.2 Nesta fase, o destinatário, a qualquer momento, também poderá solicitar ao emissor a
revisão do conteúdo e ou prazo para o cumprimento da RSO.

2.6.2.3 FASE VERDE - CUMPRIDA TOTALMENTE

Condição em que a RSO é cumprida integralmente. Para tanto, o destinatário


da RSO deverá notificar ao emissor quanto ao seu cumprimento, preenchendo o campo 16 do
PIR.

2.6.2.4 FASE VERMELHA - VENCIDA

Condição em que a RSO não foi cumprida. Inicia-se a partir da conclusão da


FASE AMARELA, não tendo havido a correspondente notificação de cumprimento ao
Sistema de Controle de RSO pelo destinatário.

2.7 TABELA DE CORES DO SISTEMA DE CONTROLE DE CUMPRIMENTO DAS RSO


EMITIDAS PELO CENIPA/SERIPA.
COR CONDIÇÃO FASE DO CUMPRIMENTO DA RSO
BRANCA EM ANÁLISE

AMARELA EM CUMPRIMENTO

VERDE CUMPRIDA TOTALMENTE

VERMELHA VENCIDA

NÃO ACATADA NÃO ACATADA

2.7.1 OS Elos-SIPAER deverão adotar sistemática que assegure o efetivo controle das RSO.

2.8 PRAZOS PARA O CUMPRIMENTO

2.8.1 NO ÂMBITO DO COMAER:


NSCA 3-9/2008 13

2.7.2.1 O prazo para o cumprimento da RSO é estabelecido pelo seu emissor e passa a contar
da data de sua emissão.

2.7.2.2 A organização destinatária da RSO deverá informar ao seu emissor, sobre o seu
cumprimento, para fins de controle.

2.7.2.3 Dessa forma, os prazos das RSO são assim classificadas para o seu cumprimento:
GRUPO PRAZO PARA O CUMPRIMENTO DA RSO
A Imediato
B Em até noventa dias
C Em até seis meses
D Em até doze meses

2.8.2 NO ÂMBITO DA AVIAÇÃO CIVIL:

2.8.2.1 Caberá ao destinatário da RSO avaliar a urgência na eliminação ou mitigação do Risco


da Condição Latente ou da conseqüência de uma Falha Ativa identificada, orientando o
estabelecimento do prazo para o cumprimento da RSO.

2.8.2.2 O prazo para o cumprimento da RSO passa a contar da data da aceitação do seu
correspondente PIR.

2.8.2.3 A organização destinatária da RSO deverá informar ao seu emissor, sobre o seu
cumprimento, para fins de controle.

2.8.3 O prazo e o conteúdo estabelecidos da RSO não eximem a responsabilidade da


organização destinatária buscar o seu cumprimento de uma maneira mais rápida e eficiente.

2.9 NUMERAÇÃO E FORMATAÇÃO DO PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PIR

PLANO DE IMPLEMENTACAO DE
RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL - PIR
RSO CAMPO (1) / (2) / (3) / (4) / (5) CAMPO (6)

Campo (7) RSO : ............................................. Campo (8) F.C.- ..........

Campo (9) QUANTO AO ACATAMENTO DO CONTEÚDO

ACATADO _ I P N
INTEGRALMENTE PARCIALMENTE NÃO ACATADO

Campo (10) Novo Conteúdo Proposto : ..................................................


Campo (11) Prazo Proposto : .......dias a contar de ...../...../.....
Campo (12) Emitida em : ...../......./......
Campo (13) Acatada em: ..../..../.... Campo (14) Não Acatada em: ...../..../....
Campo (15) Vencimento em: ..../..../..... Campo (16) Cumprida em: ..../...../....
14 NSCA 3-9/2008

2.9.1 Para fins de controle, as Recomendações de Segurança Operacional emitidas devem ser
numeradas no corpo do relatório de investigação de acordo com o modelo apresentado:
a) Campo (1) Classificação - Refere-se à Classificação da Ocorrência:
(A) - corresponde ao caso de Acidente Aeronáutico
( I ) - corresponde ao caso de Incidente Aeronáutico
(O) - corresponde ao caso de Ocorrência de Solo
(Z) - corresponde a Outras
b) Campo (2) Numeração de Controle de Emissão - Refere-se à Numeração
da RSO emitida em ordem cronológica e registra número seqüencial da
RSO emitida pelo Elo-SIPAER.
c) Campo (3) Ano - Refere-se ao ano de emissão da RSO.
d) Campo (4) Organização - Refere-se à sigla do Elo-SIPAER emitente da
RSO.
e) Campo (5) Organização - Refere-se à sigla do Elo-SIPAER destinatário da
RSO.
f) Campo (6) Cor da Fase - Estabelece a cor correspondente à Fase em que se
encontra a RSO.
g) Campo (7) Redação da RSO - Estabelece o conteúdo da RSO emitida.
h) Campo (8) F. C. - Registra o Fator Contribuinte.
i) Campo (9) Acatamento do Conteúdo - Estabelece a aceitação do Elo-
SIPAER quanto ao acatamento da RSO:
( I ) - Integralmente;
(P) - Parcialmente (se a RSO for acatada parcialmente, nova redação
deverá ser proposta no campo 10); e
(N) - Não Acatado (é uma condição em que não houve entendimento
definitivo entre o Elo-SIPAER emitente e o destinatário da RSO).
h) Campo (10) Conteúdo Proposto - Estabelece a proposta de nova redação da
RSO:
- O Elo-SIPAER não concordando com a RSO, deverá propor a
modificação.
j) Campo (11) Prazo Proposto - Prazo estabelecido a quem foi dirigida a
RSO, em meses ou em dias, e ainda a correspondente contagem desse
prazo.
k) Campo (12) Estabelece a data da emissão da RSO: Campo preenchido pelo
Elo-SIPAER emissor da RSO.
l) Campo (13) Estabelece a data do Acatamento da RSO: Campo preenchido
pelo Elo-SIPAER emissor, após ser notificado sobre o acatamento do
conteúdo e do prazo, pelo Elo-SIPAER destinatário da RSO.
m) Campo (14) Registra a data do Não Acatamento da RSO: Campo
preenchido pelo Elo-SIPAER destinatário da RSO.
n) Campo (15) Estabelece a data do vencimento da RSO: Campo preenchido
pelo Elo-SIPAER emissor da RSO, após aceitação do prazo e o fim da
Fase BRANCA (de Análise).
NSCA 3-9/2008 15

o) Campo (16) Registra a data do cumprimento da RSO: Campo preenchido


pelo Elo-SIPAER destinatário da RSO, quanto ao seu cumprimento.
16 NSCA 3-9/2008

3 RESPONSABILIDADES

3.1 DOS PRESIDENTES, DIRETORES, COMANDANTES E CHEFES DAS


ORGANIZAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SIPAER

3.1.1 A aprovação, emissão e controle das RSO e PRSO.

3.1.2 O apoio ao cumprimento das RSO recebidas.

3.1.3 A adequada gestão junto aos órgãos que não são constitutivos do SIPAER, quando
houver RSO a estes dirigidas.

3.1.4 A comunicação à Cadeia de Comando de Investigação (CCI) correspondente ao Elo-


SIPAER destinatário sobre a emissão de RSO, quando se tratar de Organização Militar do
COMAER.

3.2 DOS ELOS-SIPAER

3.2.1 O assessoramento ao respectivo presidente, diretor, comandante ou chefe quanto às


ações estabelecidas no item 3.1.

3.2.2 A notificação, ao emitente, quanto ao acatamento da RSO, bem como das alterações
julgadas necessárias.

3.2.3 O controle e o acompanhamento do cumprimento das RSO por ele emitidas.

3.2.4 A notificação, ao emitente, quanto ao cumprimento das RSO por ele recebidas.

3.2.5 O Cadastramento no Sistema de Controle de RSO, dos profissionais autorizados a


manusear e tratar as informações do SIPAER.

3.3 DO CENIPA

3.3.1 NO ÂMBITO NACIONAL

3.3.1.1 A análise das PRSO contidas nos relatórios sob sua gestão quanto à adequabilidade,
praticabilidade e aceitabilidade, a fim de transformá-las em RSO.

3.3.1.2 O assessoramento ao Chefe do EMAER quanto à emissão de RSO e PRSO.

3.3.1.3 A divulgação das RSO emitidas pelo Chefe do ENAER aos respectivos destinatários.

3.3.1.4 O acompanhamento e o controle do cumprimento das RSO emitidas pelo Chefe do


EMAER.

3.3.2 NO ÂMBITO INTERNACIONAL, EM CONSONÂNCIA COM O ANEXO 13 A


CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - OACI (CHICAGO)

3.3.2.1 O encaminhamento das RSO à Autoridade de Aviação Civil do Estado a que pertença
o operador, aeronave ou tripulação envolvida em Acidente Aeronáutico, Incidente
Aeronáutico ou Ocorrência de Solo ocorrida em Território Brasileiro. Quando necessário, a
OACI também será informada.
NSCA 3-9/2008 17

3.3.2.2 A informação, ao Estado proponente de RSO dirigida ao Estado Brasileiro, quanto ao


seu cumprimento ou as razões do não cumprimento, bem como as ações mitigadoras adotadas.

3.3.2.3 Informar à Autoridade de Aviação Civil sobre emissão de RSO dirigida às


organizações pertencentes aos Estados Membros da OACI, bem como o seu cumprimento.

3.3.2.4 Informar ao Órgão Regulador e Fiscalizador da aviação civil brasileira quanto o


recebimento de RSO emitida por organizações pertencentes aos Estados Membros da OACI,
que seja do interesse do Sistema de Aviação Civil Brasileira.
18 NSCA 3-9/2008

4 DISPOSIÇÃO FINAL

4.1 CASOS NÃO PREVISTOS

Os casos não previstos serão resolvidos pelo Chefe do Estado-Maior da


Aeronáutica.
NSCA 3-9/2008 19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986. Dispõe sobre o Código Brasileiro de


Aeronáutica.

_______Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005. Cria a Agência Nacional de Aviação Civil


e dá outras providências.

_______Decreto nº 87.249, de 07 de junho de 1982. Dispõe sobre o Sistema de Investigação e


Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e dá outras providências.

_______Decreto nº 5.196, de 26 de agosto de 2004. Aprova a Estrutura Regimental e o


Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores e das Funções Gratificadas do Comando da Aeronáutica, do Ministério da Defesa,
e dá outras providências.

_______Decreto nº 69.565, de 19 de novembro de 1971. Dispõe sobre a Criação do SIPAER.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Regulamento do Centro de


Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos: ROCA 21-48. [Brasília-DF], 2006.

_______. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Conceituação de


Vocábulo, Expressões e Siglas de uso no SIPAER: NSCA 3-1. [Brasília-DF], 2008.

_______. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Estrutura e Atribuições


dos Elementos Constitutivos do SIPAER: NSCA 3-2. [Brasília-DF], 2008.

_______. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Investigação de Acidente


Aeronáutico, Incidente Aeronáutico e Ocorrência de Solo: NSCA 3-6. [Brasília-DF], 2008.

Você também pode gostar