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FEPI – Centro Universitário de Itajubá

Engenharia Elétrica

TDE 3 – Eficiência Energética e


Qualidade de Energia

Resumo do Estudo de Caso

Descrição:
Relatório realizado para a disciplina de
Eficiência Energética e Qualidade de Energia
do 7º período de Engenharia Elétrica

Aluno:
Michell Marcelo Mendes

2022

FEPI - Centro Universitário de Itajubá


7º período de Engenharia Elétrica

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RESUMO DA METODOLOGIA E DAS CONCLUSÕES DO ESTUDO
DE CASO - EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O trabalho utilizado como referência teve por finalidade propor melhorias de eficiência
energética para redução dos custos de energia elétrica, impactando diretamente na produção da
empresa escolhida. Assim, foi possível analisar a fatura de energia elétrica, conhecer a normatização
tarifária do setor elétrico, verificar o fator de potência e estudar a viabilidade da utilização de
aparelhos elétricos com melhor eficiência energética.
Este trabalho foi realizado com base em normas regulamentadoras, artigos técnicos e trabalhos
de diplomação, sendo possível conhecer o mercado de energia elétrica e a legislação vigente. O
desenvolvimento do mesmo se deu a partir de visitas na empresa para conhecer a estrutura física, os
aparelhos utilizados, coletar documentos de fatura e demanda de energia elétrica, além de relatórios
de consumo de potência ativa e reativa. Para utilização de recursos bibliográficos, local de reuniões
e elaboração do trabalho foi utilizado as instalações da UTFPR – Universidade Tecnológica Federal
do Paraná.
A primeira constatação obtida foi que a modalidade tarifária verde é a mais indicada para a
empresa estudada, pois optando pela tarifa verde, a economia em comparação com a convencional e
com a tarifa azul é de 21,32% e 19,61%, respectivamente. Isto ocorre devido ao fato de a empresa
encerar suas atividades às 19h, funcionando apenas 1h no horário de ponta, que começa às 18h e
encera às 21h.
Analisando a demanda, tem-se que o valor contratado pela empresa analisada é de 140kW e
o valor calculado como ideal é de 140,8kW. Ou seja, o valor contratado está correto, pois se encontra
na faixa de tolerância de 5%, de acordo com a resolução 414 da ANEEL. Se for diminuído, acarretará
maior custo devido ao aumento das ultrapassagens de demanda. Já se for aumentado, os custos com
a demanda não utilizada subirão a ponto de superar uma possível economia resultante de não ocorrer
ultrapassagem da demanda.
Já em relação a correção do fator de potência, constatou-se a possibilidade de melhorias com
o incremento de um banco de capacitores, realizando a correção em função da carga instalada afim
de evitar a oneração da fatura de energia elétrica em função do baixo fator de potência. A solução
proposta foi utilizar um banco de capacitores automático para corrigir tanto o fator indutivo durante
o expediente da empresa, quanto o fator capacitivo enquanto a empresa estiver fechada.
Em relação a iluminação, constatou-se que a empresa utilizava em sua maioria lâmpadas de
descarga de baixa pressão, do modelo fluorescente tubular, que são relativamente econômicas.
Porém, a oficina mecânica e o setor de pintura utilizavam lâmpadas de vapor metálico, que consomem

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grande quantidade de energia. Nesse caso, como proposta foi indicado substituir as lâmpadas das
luminárias desses setores por módulos de LED Acrich2, resultando em uma economia de
aproximadamente 4% no gasto anual deste insumo.
Quanto as máquinas elétricas, como os motores dos elevadores das estações de trabalho,
constataram que o tempo para o retorno do investimento com a troca para motores de alto rendimento
seria inviável. Assim como o sistema de climatização e exaustão que apesar de ser moderno, é o maior
consumidor de energia, muito em função do projeto arquitetônico do imóvel que possui a fachada em
vidro transparente o que prejudica o rendimento do sistema do ar-condicionado, mas imprescindível
no que diz respeito a visualização de seus produtos.
Um estudo sobre o sistema de ar comprimido utilizado na empresa analisou a troca do
equipamento para outro aproximadamente 35% mais econômico em comparação com o que estava
sendo utilizado. Assim seria possível reduzir o consumo de energia, além de adequar a pressão do
sistema de acordo com a necessidade. Porém, o tempo para o retorno do investimento seria de
aproximadamente 9 anos.

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Referência
1. ENIK, JOÃO PAULO, DINIZ, ILSON JOSÉ e PEREIRA DE CAMPOS, RODRIGO.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – ESTUDO DE CASO . CURITIBA : s.n., 2015.

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