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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - UFU

Relatório da disciplina:
Metodologia de Estudo em Biologia Vegetal

HELOISA MILHARIM MARTINS - 11921BIO004

ATRIBUTOS FUNCIONAIS DE PLANTAS: O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM:


Monize Altomare

Palestra realizada pela Monize Altomare de Paula, doutoranda no Programa de


Ecologia e Conservação de Recursos Naturais pela Universidade Federal de Uberlândia
(UFU). Trabalha com Ecologia Vegetal, com ênfase em Ecologia Funcional e Filogenética de
comunidades arbóreas do Cerrado. Tem bacharel em Ciências Biológicas e é Mestre em
Ecologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Em 2013-2014 estudou
Biological Science em Macquarie University, Sydney, Australia, como bolsista CAPES do
Programa Ciências sem Fronteiras (http://lattes.cnpq.br/7511668587023258).
No início da palestra ela já abordou a importância do levantamento clássico de
espécies de uma determinada área. Que no caso ela retornou ao que o professor Cassiano
falou na palestra dele. Porém ela aborda ao longo da palestra sobre exemplares arbóreos,
diferente do professor citado. No qual ela pesquisa sobre conceito de atributos funcionais, às
suas características morfológicas que podem ser ligadas ao papel que a planta realiza no
ambiente e como essas características podem influenciar o estabelecimento das espécies no
habitat.
Através do estudo dessas características, surgiu a ecologia funcional ou ecologia
baseada em atributos que se refere aos estudos que envolvem o uso de atributos funcionais
aplicados a diferentes níveis de organização de comunidades e ecossistemas, com novos
indicadores e indicadores, que podem explicar melhor o estudo da diversidade de
classificações em detalhes. A Monize explica citando um breve exercício para determinar a
diferença entre o número de espécies e o número de funções, usando uma comunidade
hipotética, e o segundo exemplo usa uma pequena parte da comunidade. A partir daqui, ela
citou espécies complementares que usam apenas parte do nicho ecológico e desempenham
papéis diferentes no ecossistema, então todas as espécies contribuem para a operação normal,
enquanto espécies redundantes desempenham o mesmo papel para garantir que estejam no
ecossistema. A resiliência e a durabilidade do ecossistema. Duas situações funcionais são
esperadas na comunidade.
Com esse tipo de estudo acontecendo tem tido muito progresso desde a década de
1960. Mesmo não sendo visível para o público fora da comunidade acadêmica, que em minha
opinião é uma comunidade extremamente restrita e isso acaba atrapalhando.
A pesquisa tem que seguir vários protocolos, que segue um passo a passo de como
fazer a pesquisa, listando as características mais importantes, o que ela diz que acaba sendo
maior parte das pesquisas sobre atributos de plantas em ecologia funcional existe na
literatura, e as principais rotas para estudar a resposta a mudanças ou distúrbios ambientais,
como o nível de matéria orgânica no solo relacionado às características foliares
correspondentes a esses recursos; competição e coexistência de espécies. Nichos semelhantes
entre espécies produzem competição e repulsão de espécies, e espécies que habitam nichos
diferentes não se sobrepõem muito, permitindo que coexistem, exceto que as espécies são
divididas em adquiridas e conservadoras.
E para determinar a função do ecossistema, por meio de um conjunto de atributos
funcionais, como qualidade e área foliar, indicam o investimento dos nutrientes nas plantas, a
densidade da madeira relacionada à quantificação e biomassa, os aspectos econômicos das
raízes e o teor de nutrientes no solo .
Para elucidar essas informações ela usou o próprio artigo como exemplo: “Avaliação
da resiliência ao fogo do componente da savana por meio de uma abordagem funcional ” ou
“Assessing the fire resilience of the savanna tree component through a functional approach”
(https://ui.adsabs.harvard.edu/abs/2021AcO...11103728A/abstract). Que seguiu os seguintes
questionamentos: Os regimes de fogo afetam fortemente a biomassa acima do solo nas
savanas. Os incêndios podem beneficiar o equilíbrio entre as espécies que demandam luz e as
tolerantes à sombra. O fogo aumenta o domínio de espécies com características reprodutivas
menos especializadas. Redundância funcional e índices de diversidade de resposta são úteis
na ecologia do fogo.
Em resumo, o trabalho trata das mudanças nos regimes de fogo da savana, seja por
meio da supressão do fogo ou de um aumento na frequência do fogo, que podem afetar
negativamente sua resiliência. Avaliamos até que ponto a biomassa acima do solo,
diversidade (taxonômica e funcional) e resiliência (redundância funcional e índices de
resposta funcional) de comunidades de árvores de savana diferem entre parcelas queimadas e
não queimadas.

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