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PARTE 3
ÍNDICE DA PARTE 3
O Contato 6 - O discurso do agnós�co................................2
O agnós�co e os missionários medem as forças de suas
posições...............................................................................3
A prova da existência de um Deus
pessoal..................................................................................5
O encontro do Dr. Amoramon com o
agnós�co...............................................................................6
O homem é simplesmente um animal
bípede?..................................................................................7
A perplexidade do
agnós�co................................................................................8
A matéria enviada pelo Dr. Amoramon ao seu amigo
agnós�co.................................................................................10
A poligamia ou a mul�plicidade de esposas é um princípio de vida
.................................................................................................14
O Contato 7 - Uma carta
histórica!..................................................................................19
A resposta do irmão
Xavier......................................................................................21
O Contato 8 - O longo discurso introdutório do padre
católico....................................................................................27
A posição do Dr.
Amoramon...............................................................................28
A a�tude dos poderosos do mundo para com
Cristo........................................................................................31
A consolidação moderna do
catolicismo................................................................................32
A consolidação econômica d'A Igreja de Jesus Cristo dos
S.U.D............................................................... 34
O tratamento que a cristandade deu ao moderno profeta de
Deus..................................................................35
A verdadeira dimensão do
evangelho.........................................................35
O cumprimento da profecia de
Daniel................................................................36
Por que o Livro de Mórmon diz haver apenas duas
igrejas?..............................................................37
A poligamia e o celibato na
balança...............................................................39
O catolicismo e as suas
inversões................................................................41
O Contato 9 - Encontro do Dr. Amoramon com o livre-
pensador...............................................................45
O Dr. Amoramon fecha o seu
discurso.................................................................50
Sete pontos capitais no Plano de
Deus.......................................................................51
Os papeis isolados e o papel conjunto da Bíblia e do Livro de
Mórmon...................................................................51
CONTATO 6
O DISCURSO DO AGNÓSTICO
O AGNÓSTICO: Meus jovens quero que saibam o que significa ser um
agnós�co como eu. Vejam bem, eu não afirmo a inexistência de Deus;
muito menos afirmo de sua existência. Considero impossível saber se há
qualquer coisa além dos fenômenos naturais, observáveis por nossos
sen�dos. Em conseqüência, não aceito revelações sobrenaturais, vida após
a morte, religiões formais com suas autoridades eclesiás�cas, enfim, todos
esses sistemas que decorrem das crenças religiosas em geral.
O AGNÓSTICO E OS MISSIONÁRIOS MEDEM AS FORÇAS DE SUAS POSIÇÕES
MISSIONÁRIO: Nessas condições, temos certa dificuldade para entender a
diferença entre ser um agnós�co e ser um ateu. Estes úl�mos, afirmam
decididamente que Deus não existe; que é apenas um produto da
imaginação do homem, na sua inconformidade com a morte, numa
tenta�va desesperada de criar um mo�vo de esperança para a expecta�va
desgraçada do seu aniquilamento.
Já o Sr. declara nem crer nem descrer, o que é na verdade descrer em tudo
o que se refere às palavras que Deus terá dito ao Sr. para que venha a crer
Nele. Se Ele não houvesse falado e mandado registrar sua palavra, o Sr.
Estaria jus�ficado em sua posição vacilante, mas já que Ele o fez, o Sr.
pertence ao mesmo clube dos ateus, no nosso entendimento.
Por favor, não tome isso como ofensa, estamos apenas racionalizando um
pouco para desenvolver nossa conversa.
O AGNÓSTICO: Entendo perfeitamente sua dúvida. Talvez vocês
aceitassem melhor a posição dos racionalistas do século dezoito,
cognominados "os deístas". Eles aceitavam a Deus como uma fonte de
força cria�va e só. Eram como os atuais livres-pensadores, que rejeitam,
como eu, as religiões formais, revelações e autoridades eclesiás�cas; todas
elas como coisas incompa�veis com a razão; embora, também, não
neguem a mesma força cria�va dos deístas.
MISSIONÁRIO: O grande caso, é que permanece o fato de que a palavra
promulgada, classifica-os a todos como incrédulos, para os efeitos prá�cos
do Seu Plano de Salvação. Para Deus, o importante é que creiamos Nele,
como de fato é. Crer ser Ele aquilo que não é, é crer no que não existe. Os
idólatras fazem isso; então, qual é mais essa diferença? Por que não
admi�r também os idólatras do mesmo clube, dado à semelhança das
conseqüências finais?
O AGNÓSTICO: Por que esse Deus de vocês nos condenaria, pelo fato de só
crermos no que realmente comprovamos com os sen�dos que Ele mesmo
nos teria dado? Não percebem que, à luz da razão, esse Deus que criaram
estaria em posição incoerente?
MISSIONÁRIO: Nossos sen�dos não exis�riam, sem aquilo que lhes dá o
produto final - a mente. Não são os olhos que nos dão fundamentalmente
o entendimento da luz, é a mente que o dá. É ela que a compreende, não
diretamente os seus instrumentos sensi�vos. Isso é verdade para todos os
demais sen�dos.
Portanto, o que nos condenará, é o mal uso que dermos aos poderes que
Deus deu às nossas mentes, para provar-nos na habilidade individual de
buscá-lo e de encontrá-lo. É isso o que nos aproximará ou afastará Dele na
eternidade.
Veja estas palavras con�das no Livro da Sabedoria, 13: 1-l0:
"São insensatos por natureza aqueles que desconheceram a Deus e que ,
através dos bens visíveis, não puderam reconhecer Aquele que é, nem
reconhecer o Ar�sta, considerando suas obras;...
Se foi por estarem encantados pela sua beleza... saibam então quanto seu
Senhor prevalece sobre elas, porque é o Criador da beleza que fez estas
coisas.
Se o que os impressionou é a sua força e o seu poder, que eles
compreendam, por meio delas, que seu Criador é mais forte; pois é a
par�r da grandeza e da beleza das criações que, por analogia, se conhece
o seu autor.
Contudo, estes só incorrem numa ligeira censura, porque, talvez, eles
caíram no erro procurando a Deus e querendo encontrá-lo; vivendo entre
suas obras, eles as observaram com cuidado, e porque eles as
consideraram belas, deixaram-se seduzir pelo seu aspecto.
Ainda uma vez, entretanto, eles não são desculpáveis, porque, se eles
possuírem luz suficiente para poder perscrutar a ordem do mundo, como
não encontraram eles mais facilmente Aquele que é seu Senhor?"
Embora estas palavras tenham sido dirigidas aos idólatras, elas adaptam-
se bem a todos os que têm e cul�vam uma falsa idéia de Deus.
A mente é, pois, o sen�do espiritual que Deus nos deu para julgar todas as
coisas, quer temporais quer espirituais; em úl�ma instância, como já
demonstramos, todas as coisas terminam por ser espirituais, porque é a
mente que as julga.
Os nossos sen�dos �sicos, idolatrados por agnós�cos, ateus, teístas,
posi�vistas, pragmatas e outros mais, são meros instrumentos de contato
com as coisas do mundo, a serviço da mente - a en�dade grande
responsável por todas as decisões do homem.
Não prestaremos contas a Deus pelos sen�dos superficiais que temos, mas
pelo sen�do profundo da mente, que nos foi dado para aprendermos a
julgar com jus�ça as obras de Deus.
Através dos poderes da mente é que podemos encontrar Deus. Negar
nossa luz mental, classificando-a como um mero processo bioquímico
efetuado no cérebro, não nos eximirá de culpa pelo mal julgamento;
conforme descrito no Livro da Sabedoria, acima citado.
A PROVA DA EXISTÊNCIA DE UM DEUS PESSOAL
O AGNÓSTICO: Você quer dizer que devemos fazer prova da existência de
um Deus pessoal, como fazemos para obter prova das coisas �sicas que
pomos em inves�gação? As escrituras de vocês não dizem que Deus é
Espírito? Como então busca-lo como se fosse material?
MISSIONÁRIO: Nossas escrituras, tanto dizem que Ele é Espírito quanto
dizem que é matéria puríssima; porque tendo Ele existência, tem que ser
cons�tuído de alguma forma purificada de matéria em úl�ma instância.
Não seria justo que Deus nos desafiasse a buscá-lo, no terreno do
impra�cável, do inexistente, do impossível.
É exatamente por Ele ser espiritualmente encontrável, que as pessoas das
filosofias acima discu�das estarão sob Sua condenação, caso não se
arrependam.
Todos nessa categoria de incrédulos, agem como se só cressem nos
sen�dos, sem entretanto compreenderem o que eles são
fundamentalmente; negam a si mesmos as oportunidades que Deus lhes
deu para ampliar o entendimento Dele, o que é o principal mo�vo de
terem sido enviados a este mundo de provação.
O AGNÓSTICO: Devo confessar minha surpresa com o preparo filosófico
que demonstraram ao defender sua causa. Sendo tão jovens, onde
aprenderam conceitos tão profundos, a ponto de abalarem muitas das
minhas convicções?
MISSIONÁRIO: Na verdade, quem nos preparou para este encontro foi a
mesma pessoa que nos apresentou, o Dr. Amoramon, que conhece muito
bem o Sr. Somos preparados é para ensinar as palestras regulares que
contam sobre a restauração do evangelho, através do chamado do profeta
Joseph Smith, bem como a restauração do sacerdócio de Deus entre os
homens, e os trabalhos necessários realizar em prol da salvação dos vivos
e dos mortos.
Naturalmente, não teríamos condições nem mesmo de perguntar se o Sr.
ouviria nossa primeira palestra, antes deste encontro preliminar.
Agora é tempo de perguntar: O Sr. nos receberia outra vez em sua casa,
para começarmos as palestras?
O AGNÓSTICO: Sim, receberei vocês a começar da próxima quarta-feira.
Obrigado por terem vindo, e recomendações ao meu amigo Amoramon.
(Decorridos cerca de trinta dias, o Dr. Amoramon e seu amigo agnós�co
encontraram-se, em uma reunião social. O seguinte diálogo entre os dois
foi registrado no livro de recordações do elder Smith, conforme o relato do
primeiro, o autor de CONTATOS).
O ENCONTRO DO DR. AMORAMON COM O AGNÓSTICO
DR. AMORAMON: Como você se foi com a visita dos missionários?
O AGNÓSTICO: Eles já me visitaram umas quatro vezes mais. Você instruiu-
os muito bem sobre minha filosofia. No primeiro encontro, fui tomado de
surpresa, a ponto de quase não poder contestar suas palavras ou replicar
as respostas às questões que levantei. Foi pena que alguém que
conhecesse muito bem a filosofia de vocês, também não me houvesse
preparado. Isso tornaria o encontro muito mais instru�vo para ambas as
partes.
DR. AMORAMON: Para que alguém conhecesse muito bem a filosofia dos
mórmons, seria necessário, antes de tudo, ser um deles. Caso não fosse,
esse alguém não teria a luz do Espírito, que guia, instrui e dá aos mórmons
o testemunho da verdade sobre todas as coisas. Não poderia ser uma
pessoa que acreditasse na filosofia de quaisquer outros espíritos, quer
deste quer do outro mundo; e que simplesmente se informasse sobre as
"esquisi�ces" nas nossas crenças, como alguns dizem quando referem-se a
nós.
O AGNÓSTICO: Êpa! Pare um pouco meu amigo, foi isso exatamente o que
você fez. Sem ser um dos nossos, sem acreditar no espírito de nossa
filosofia, você informou-se sobre ela e transmi�u-a aos missionários. Será
que não armou uma arapuca e acabou por cair nela?
DR. AMORAMON: Nada disso, companheiro. Apenas quis demonstrar o
fato de que uma vela não pode acrescentar mais luz ao facho de um
holofote, pois só o inverso é possível. É possível que o Espírito de Deus
acrescente luz ao espírito do homem e suas filosofias, mas o inverso é
impossível. Um homem que recebeu o dom de julgar as coisas pelo
Espírito Santo, o mais poderoso holofote do universo, não pode ser
superado em julgamento por ninguém. De que forma, qualquer luzinha
menor poderia ser usada como dom para julgar o Holofote de Deus?
Onde houver um confronto de palavras, luzes, poder e inteligência,
sempre preponderará a Luz Maior.
Dessa forma, a luz que os missionários levaram à sua casa, jamais poderia
ser iluminada pela luz do agnos�cismo ou de qualquer outra filosofia da
terra ou do espaço.
Aliás, o apóstolo Paulo já discu�u esse assunto, e expressou-se melhor do
que nós, peço que examine o que ele diz em I Cor. 2:12-16.
O HOMEM É SIMPLESMENTE UM ANIMAL BÍBEDE?
O AGNÓSTICO: Então você acha que os missionários trouxeram luz maior,
ao tentarem convencer-me de que o majestoso Deus de que falam as
escrituras de vocês, tem um corpo semelhante ao do homem? Não acha o
amigo, que isso é idolatrar o corpo humano, a ponto de querer que o Deus
de vocês seja como nós? Se esse Deus exis�sse, não acha que escolheria
para si mesmo uma expressão de presença muito mais digna, poderosa e
honrável do que simplesmente a de um animal bípede como nós?
DR. AMORAMON: Aparentemente essa sua posição apresenta-se muito
forte. A primeira vista ela parece incontestável; em face das tremendas
limitações que iden�ficamos no corpo humano, como hoje o conhecemos;
sua dependência crí�ca do meio; sua fraqueza diante de qualquer variação
a menor ou a maior de temperatura, umidade, pressão, etc.; sua
fragilidade aos impactos de toda natureza; sua prisão gravitacional; enfim,
sua total submissão às leis da terra �sica, que o condenam ao desgaste e
morte.
Seria uma pobreza de espírito imaginar um Deus assim. Um ser que viesse
do pó e, em pouco tempo, a ele retornasse sem apelação; sem poder para
vencer a humilhante imposição da lei da morte corporal.
Mas, há um fato de implicações profundas a considerar. Veja bem: quanto
maior a dificuldade a vencer, maior a glória do vencedor, maior a honra, o
mérito, o poder (revelados diante das mul�dões impotentes).
Por mais que nos esforcemos, por mais imaginação que usemos, não
conceberemos maior dificuldade a vencer do que a corrupção do corpo e a
sua morte inapelável.
Acontece que a compreensão dessa dificuldade só veio ao espírito porque
ele recebeu um instrumento para "simular" a queda e a morte. Se
permanecêssemos no estado de espírito, nunca saberíamos o que fosse a
miséria da corrupção e da morte, porque essas coisas não podem a�ngir
ao corpo de espírito, por ele vir direto da semente espiritual de Deus.
Vem então Deus ao mundo e, diante, da mul�dão impotente, revela o Seu
poder; vence todas as limitações �sicas da terra e subjuga o úl�mo inimigo
a vencer - a morte. Edifica Ele assim, perante nossa consciência, a honra, o
poder e a glória. Sem esse corpo de enormes limitações, espírito algum
compreenderia a plenitude da sabedoria, da inteligência, do
conhecimento, da fé, do julgamento, da jus�ça, da misericórdia e da
verdade que habitam no Espírito de Deus.
Ele não poderia dar-nos o testemunho de sua grandiosidade; e sem
aprendermos a admirar e honrar essa grandiosidade, não cresceríamos
espiritualmente, não faríamos jus à glória eterna que Deus nos preparou
desde o principio; não saberíamos usufruir dela, porque não teríamos
aprendido a incorporar às nossas mentes, as emoções e inteligência
espirituais, para a plena compreensão delas.
Quão grandes são essas coisas! Se o caro amigo confiasse só um pouco na
sabedoria de Deus, poderia, passo a passo, compreender os Seus
estupendos mo�vos.
A PERPLEXIDADE DO AGNÓSTICO
O AGNÓSTICO: É um enfoque interessan�ssimo! Nunca alguém
apresentou a mim as coisas nessa perspec�va. Mas, olhando-as agora
nesse prisma que acabou de mostrar, não lhe parece que o seu Deus,
embora agindo de boa fé, tenha acabado mesmo é por fazer do nosso
mundo uma grande farsa? Ele cria um simulacro da miséria e desgraça
espiritual e põe-nos a todos lá no fundo; depois desce Ele mesmo e vai
ainda mais fundo, antes de sair para o que vocês chamam de glória e
exaltação! Será que não haveria outro meio mais suave de fazer tudo isso?
DR. AMORAMON: Se há outro meio melhor, mais sábio e mais justo do
que esse, e Ele não o usou, então é porque não é Deus; pois, em tal caso,
haveria outro alguém mais capaz em sabedoria, conhecimento,
misericórdia e jus�ça que poderia ter feito as coisas melhor do que Ele fez.
Aliás, eu reconheço a dificuldade que nossos espíritos têm para
compreender a sabedoria desse plano, conhecido como o Plano da
Salvação e do Progresso Eterno.
Não poderia ser de outra forma, pois ele saiu das profundezas da mente
de Deus;
quem as pode alcançar, a não ser pelos dons do seu Espírito, que a sonda e
compreende?
Assim como hoje, aqui na mortalidade, há quem não concorde com o
Plano e o classifique como loucura, houve também na pré-mortalidade,
quem a ele se opusesse inteiramente, e até conseguisse arrebanhar
adeptos em grande número (as escrituras falam de um terço das hostes
espirituais).
Todo esse Plano, portanto, era fundamentado na passagem dos espíritos
por este corpo mortal que o amigo menospreza. Até mesmo Deus teria
que passar por ele. Vou enviar a você uma matéria escrita por um nosso
irmão. Ela refere-se à necessidade do espírito ter um corpo.
Ora, se o corpo que se desfez, não ressurgisse poderoso, para as glórias da
imortalidade e da vida eterna, não haveria vitória alguma, nem para Deus
nem para qualquer de nós. Se apenas Deus ressurgisse, Ele também não
teria plenitude de vitória, pois teria perdido seus filhos para o poder da
morte.
O autor da morte é aquele que se fez inimigo do Plano fundamentado nos
corpos mortais. É compreensível que ele deva empenhar-se em destruí-
los, conservá-los desfeitos no seio da terra, mantendo seus espíritos
separados de seus corpos �sicos pelo maior tempo que possa. Ele sabe
que seu poder sobre eles terminará, tão logo eles ressurjam para a
imortalidade.
A vitória de Deus exige que todos os mortais ressurjam, seja para honra e
glória ou seja para a condenação e desonra, pelos méritos individuais,
amparados pela jus�ficação que Deus pôs na graça de Sua redenção e
expiação (redenção �sica e salvação espiritual).
Espero que, agora, o caro amigo possa ter uma outra perspec�va da
preordenação deste "animal bípede", para usar sua expressão anterior;
espero que compreenda este fato maior: Nós somos o que somos
corporalmente, porque Deus é assim antes de nós; fomos feitos à sua
imagem e semelhança, pelas magníficas razões que acabamos de expor.
O AGNÓSTICO: Meu caro amigo! Já levantei essa questão diante de muitos
religiosos e sempre saí com a impressão de tê-los confundido. Pelo menos
não puderam ir além do apelar para a fé dogmá�ca e dizerem: É o que eu
acredito, mesmo sem saber o porquê. Mas, com você foi diferente,
porque, além de demonstrar sua fé, provou-me que sabe perfeitamente
no que confia.
Asseguro-lhe que considerarei com seriedade tudo o que me disse e
estudarei com atenção a teologia dos mórmons.
DR. AMORAMON: É uma pena que tantas excelentes pessoas, hoje
subme�das às falsas religiões do mundo, não tenham a mesma disposição
de espírito que você tem. É por isso que tão poucos são capazes de mudar,
mesmo em face da mais brilhante luz.
Deus diz: "Uma luz que resplandece nas trevas, e as trevas não a
compreendem".
Aproximaram-se outros convidados e a conversa foi interrompida.
O AGNÓSTICO: Parece que este seu suco de tomate traz mais sabedoria do
que o meu Ballan�ne, não é?
DR. AMORAMON: Realmente, posso dizer que minha inspiração era muito
menor, quando ainda bebia o espírito deste seu copo.
Os dois riram e entreolharam-se significa�vamente.
A MATÉRIA ENVIADA PELO DR. AMORAMON AO SEU AMIGO AGNÓSTICO
(p. 71 a 75 do livro A Verdade ao Alcance do Homem, Volume l)
NOTAS
1- Essa é a mecânica da transfiguração de Jesus. É a explicação da
preparação gradual de Moisés para que pudesse chegar a falar com Deus
face a face, sem que sua carne fosse consumida pelo poder que se irradia
do Espírito do Senhor.
"O Senhor se entre�nha com Moisés, face a face, como um homem fala
com o seu amigo..." (Êxodo 33:11); disse o Senhor: "A ele eu lhe falo face a
face... e ele contempla o rosto do Senhor."
(Números 12:8); "Moisés não sabia que a pele do seu rosto se tornara
brilhante, durante a sua entrevista com o Senhor.., tendo-o visto Aarão e
todos os israelitas...não ousaram se aproximar dele." (Êxodo 34:29-30).
Jesus deixou ao mundo a mensagem que fala da glória do corpo futuro:
"Se, pois todo o teu corpo es�ver na luz, sem mistura de trevas, ele será
inteiramente iluminado, como sob a brilhante luz de uma lâmpada." (Lucas
11:36).
Essas coisas servem para que compreendamos o significado da Escritura
quando diz: "Nosso Deus é um fogo devorador."
Toda carne que não es�ver preparada será literalmente consumida pela
presença do Senhor e seus anjos, no dia prome�do de sua segunda vinda.
Será uma questão da "voltagem e intensidade de corrente espiritual" e da
capacidade estrutural dos "condensadores" ou seja, dos corpos.
É prome�do que os justos resis�rão a esse grande e terrível dia, o qual
está próximo, mesmo às portas diz o Senhor!
2 - Há uma revelação moderna que relata o aparecimento de Cristo há
alguns milênios. Ele apresentou-se a um profeta chamado Mahonri
Moriancumen em Seu corpo de espírito, antes de ter vindo ao mundo pelo
ventre de Maria para tomar posse de um corpo de carne e ossos da
matéria orgânica terrena.
Ao apresentar-se o Senhor disse:
"E eis que este corpo que agora vês é o corpo do meu espírito; e o homem
foi por mim criado segundo o corpo do meu espírito; e assim como te
apareço em espírito, aparecerei ao meu povo na carne."
Note-se a construção que o Senhor deu a essas frases: "corpo do meu
espírito"; "... segundo o corpo do meu espírito"; "... te apareço em
espírito" (em substância espiritual).
Observemos que Ele privou-se de dizer: ... este corpo que agora vês é o
meu espírito; ou: ... este corpo que agora vês é o meu corpo espiritual.
Assim, Ele fez questão de tornar clara a diferença que existe entre o corpo
de espírito (corpo espiritual) e o espírito (como o componente inteligente,
mas ainda incorpóreo).
De acordo com Suas palavras o corpo pertencia ao espírito. São portanto
duas manifestações espirituais diferenciadas; embora oriundas da mesma
substância fundamental, as quais foram unidas pelo poder de Deus para
cumprir
Seus propósitos: O corpo de espírito e a inteligência (ou espírito) do
Senhor. Isso, para que a individualidade da Sua substância inteligente
pudesse vir a ter expressão compreensível e diferenciada em glória, diante
das outras inteligências menores.
Os corpos, com todas as suas faculdades, são o meio que Deus
desenvolveu para manifestação de todos os anseios e desejos das
individualidades incorpóreas fundamentais - as "centelhas" ou par�culas
de substância inteligente que se foram destacando do todo por
diferenciação, na aurora dos tempos eternos.
É por isso que Deus, também, tem um corpo, e se não �vesse não seria
Deus, porque teria menos do que nós.
Semelhantemente, no homem, o cérebro contém as idéias, mas ele
precisa do corpo para personificá-las e dar expressão á inteligência que flui
através do cérebro; para transformar em ação os anseios da substância
inteligente e eterna - o verdadeiro eu do indivíduo; para manifestar
presença, individualidade.
Um cérebro vivo, mas separado do corpo que possuiu, só teria idéias. Um
corpo vivo mas sem cérebro não atuaria, pois não haveria manifestação
possível daquela substância cons�tuinte do eu fundamental, por faltar-lhe
o veículo para o universo �sico - o cérebro.
O que é verdadeiro para o corpo natural, semelhantemente o é para o
corpo espiritual. Da mesma forma que o corpo natural do homem é
formado através da união com o corpo da mulher (pelo poder do fluído da
vida carnal - o sangue;) assim, também, terá sido gerado o corpo espiritual
do Senhor, por Seu Pai e Sua Mãe (pelo poder do fluído da vida espiritual
que corre nas veias de nossos Pais Espirituais, o qual, por lei gené�ca
semelhante à que conhecemos na carne natural, trouxe à existência
nossos corpos de espírito na eternidade). Espírito gerando espírito e
sangue gerando sangue.
Nossa essência inteligente é incriável, porém nossos corpos de espírito,
somente após terem sido organizados diretamente da substância espiritual
eterna, passaram a ser en�dades orgânicas eternas (isto é, a par�r do
tempo em que foram gerados).
Vimos que o homem é, fundamentalmente, espírito. Por isso,
eternamente, sua meta principal deve ser o desenvolvimento espiritual
para aumentar o poder do corpo e da mente espirituais; para dominar
tudo o que é conhecido como elemento (outra manifestação diferenciada
da substância fundamental).
Até conseguir, fortalecido pelo poder do ESPÍRITO, levantar da substância
terrena transformada, um corpo perfeito e imortal, cujos elementos
cons�tuintes permitam melhor integração com a irradiação da substância
do poder de Deus - o ESPÍRITO, e assim, acelerar em progressão
geométrica seu desenvolvimento.
Jesus Cristo foi o primeiro a fazê-lo. Veio ao mundo testemunhar essa
realidade do Plano de Salvação, que Deus estabeleceu para todos os
enviados a este mundo escola. E quem dentre nós não foi enviado? Até os
incrédulos o foram, mas não sabem!
Todos os corpos que se diluírem na terra mãe serão levantados no devido
tempo!
O poder dos corpos que levantaremos, será proporcional às qualificações
de poder adquiridos pelos nossos espíritos; as quais, terão relação direta
com a porção vivificante de Espírito que nos for concedida para a
recons�tuição dos nossos corpos de carne e ossos espirituais - função
direta das obras realizadas neste mundo. (E a compreensão dessas coisas é
parte das obras designadas: Vencer a ignorância de nós mesmos e de
nossa natureza eterna).
Está escrito: "Ninguém será salvo em ignorância",
Como também, acrescentamos: - ninguém será condenado em ignorância.
Portanto, neste mundo ou no mundo dos espíritos, nenhum filho de Deus
deixará de ouvir essas coisas para definir-se e ser julgado posteriormente.
A POLIGAMIA OU A MULTIPLICIDADE DE ESPOSAS É UM PRINCÍPIO DE
VIDA NOS MUNDOS CELESTIAIS?
3 - O PAI DE NOSSOS ESPIRITOS (1)
Sabemos com certeza: A despeito de haver incontável número de pais
carnais, cada um de nós tem dois pais possíveis entre todos eles: o mesmo
é verdade para todos os nossos irmãos nascidos da mesma união, sejam
eles quantos forem. Assim, semelhantemente, só teremos dois Pais
Eternos (se formos irmãos de uma mesma união nos mundos superiores,
sejamos quantos formos...até mesmo 120 bilhões).
Ora, se num casamento terreno houvesse apenas um pai e várias esposas
mães, os filhos gerados dessa união polígama não deixariam de ser irmãos
por parte de pai. Eles, porém, não se poderiam referir em comum aos seus
pais dizendo: - "nossos pais", mas diriam acertadamente: - "nosso pai".
Não parece estranho que as Escrituras refiram-se sempre a "Nosso Pai" e
nunca aos "Nossos Pais"?
Compreendam e aceitem a verdade os que �verem bastante inteligência:
nossos deuses não são "Nossos Pais", mas sim, "Nosso Pai" porque as
Mães são muitas; o Pai, porém, é um só!
Os deuses vivem leis que não devem ser aplicadas a homens vivendo sob
determinadas condições espirituais, a não ser que sejam mandados
expressamente, para cumprir propósito acima da compreensão comum,
atendendo às sábias razões de Deus, inalcançáveis às mentes
embrutecidas pelas con�ngências malignas que as dominam neste mundo.
Através dos mais puros e dignos servos do Senhor, a verdade divina da lei
superior da mul�plicidade de esposas foi, periodicamente, ao longo dos
vários milênios da história dos filhos carnais de Adão, revelada aos
homens deste planeta (Abraão, lsaac, Jacó, Moisés...Joseph Smith). A
pluralidade de esposas nunca seria abençoada pelo Senhor se fosse
considerada como prá�ca pecaminosa nos exemplos abaixo relacionados:
"Sarai tomou Agar, sua escrava egípcia,..,e deu-a por mulher a seu marido"
(porque Sarai era estéril e não podia garan�r posteridade a Abraão);
Abraão... tomou outra mulher chamada Cetura ...", Raquel deu sua serva
Bala à Jacó, e a outra esposa (Lia) deu a serva Zelfa; a primeira por não ser
fecunda inicialmente e
a outra por ter perdido a fecundidade.
Todos esses eventos estão descritos no Livro de Gênesis16: 3-4; 25:1- 2, 6;
29: 23-35; 30: 3-9.
Outros exemplos podem ser encontrados em 2 Crônicas 13:21, e 2 Samuel
2:2; 12: 8; 12: 9-12 e, finalmente em Isaias 4: 1 que atesta a futura adoção
do casamento plural por ocasião da volta do Senhor no início do sé�mo
milênio.
Com tudo isso em mente, é que Paulo disse estas palavras:
"Tudo é puro para os que são puros, mas para os homens sem fé nem
integridade, nada é puro: até o seu próprio espírito e sua consciência são
contaminados." (Tito 1:15)
Deus não seria o mesmo, ontem, hoje e para sempre, se não
restabelecesse, também, nos nossos dias, o que fez periodicamente ao
longo dos milênios antecedentes ao nosso e, como as escrituras atestam,
essa lei será restaurada novamente, no milênio próximo.
Não pelo homem, mas pelo próprio Senhor (Isaias 4:1). (Veja apêndice 1
no AVAH 1o- Volume).
E por que não é permi�do aos homens viverem agora sob a lei da
mul�plicidade de esposas? - Porque não há propósito atualmente e
porque o homem tornou-se corrupto, decaído e incompetente; porque,
levianamente, despreza as leis de Deus e porque está sendo provado por
uma lei de obediência para, através dela (aqueles que puderem) venham a
ser tornados competentes, puros, libertos e possam ser admi�dos aos
mundos do amor verdadeiro onde o Pai habita, para desfrutarem a mesma
vida plena que Ele vive.
Observemos bem o escrito em Gênesis 1: 26:28:
"Façamos o homem á nossa imagem e semelhança...Deus criou o homem
à sua imagem; ... e criou-os homem e mulher. Deus os abençoou..." (essa
benção uniu-os em casamento pela palavra divina e o poder que ela
encerra).
Vemos claramente: Para ser criado à semelhança de Deus, foi necessário
criar uma mulher e uni-la ao homem. Logo, é Deus quem declara ter
mulher e não nós.
Fazer crer é a tarefa da Igreja, fazer saber é reservado a Deus pelo Espirito
Santo.
Em contrapar�da, os inimigos usam todas as formas de argumentação
para convencer os homens da falsa idéia de que sabem ser falsa a
mensagem da Restauração.
Ambas as dialé�cas têm atuação poderosa diante da fragilidade humana, e
são úteis para conduzir os homens que buscam sinceramente, a um estado
de dúvida sã, que possa dar-lhes o entendimento de que não é possível
julgar as coisas de Deus por si sós, e pelo conhecimento natural do
homem; que é preciso apelar a Deus para que lhes dê aquela sabedoria
superior, que a opinião racionalista jamais poderá dar... Como os humildes
sempre fizeram.
Você está muito certo quando diz que no meu estado atual, mesmo que o
Senhor Jesus Cristo me aparecesse declarando ser falsa a Igreja eu não
acreditaria.
É verdade! O mesmo aconteceria com todo aquele que houvesse
experimentado a visitação de fogo do Espírito que Dele dá o testemunho
legal segundo as escrituras. Para esses, e só esses, seria mais fácil duvidar
da veracidade da aparição exterior, do que daquela experiência interior
muito mais marcante, convincente e sobretudo legal.
Se a aparição porem viesse acompanhada do testemunho de fogo e me
dissesse que a Igreja era falsa; então, tudo estaria perdido para mim e
toda humanidade...nosso Deus seria mutável, inconstante, confuso. Teria
prestado dois testemunhos antagônicos.
Realmente caro amigo, Deus cruzou nossos caminhos para que fizéssemos
algo de bom um pelo outro. Você não avalia quanto o fez por mim ao
abrir-me sua mente. Você fez-me ver muito melhor, quão forte é minha
posição, quão consistente é meu testemunho e quão valioso é meu
conhecimento no Senhor.
Espero que possa aproveitar de mim o que aproveitei de você.
Para mim, nosso relacionamento produziu mais luz. Nesse aspecto,
bendita seja a oposição.
Assim, a escritura ensina que ninguém pode dizer com verdadeiro
conhecimento de causa que Jesus é o Cristo,. a não ser pelo testemunho
do Espírito Santo.
Quem o afirma por simples crença, não pode dizer que sabe sem estar
men�ndo. sua capacidade de dizer não é autoridade, é tão válida quanto a
afirmação dos que dizem ser Jesus apenas um grande filósofo, que não
ressuscitou ou que não é filho literal de Deus.
Quem recebe esse testemunho pelo Espírito, passa do crer ao saber, mas
só o sabe para si mesmo. Não pode transmi�r esse saber para outro. só
dessa maneira Deus poderia manter selado tal conhecimento. Para
concedê-lo por Seu critério aos que fizerem jus, ao se apresentarem com
espírito contrito e coração quebrantado na fé que Ele aprova.
Você fez uma boa classificação para enquadrar os membros da Igreja.
Apenas não usou a categoria número 5 - a dos que sabem. Dessa forma,
demonstrou ter ó�mo espírito observação dentro dos limites que
alcançou. Mas não pôde chegar à quinta categoria...simplesmente porque
não lhe foi permi�do subir esse degrau e não sabe que ele existe.
"E haverá entre eles quem nela não creia, por mais que faça o homem por
declara-la." 3 Nefi 21:9
Prezado amigo, volte a subir o degrau do crer e peça a Deus humildemente
que o leve ao do saber...
"O Espírito encerra a minha fala e eu me lamento por causa da
incredulidade...ignorância e obs�nação dos homens, pois que não
procuram o saber, nem entendem o grande entendimento quando lhes é
dado claramente, sim tão simples quanto possível." 3 Nefi 32:7
Querido amigo não permita que Deus se veja obrigado a enquadrá-lo em
nenhuma dessas escrituras que nos deu.
Por favor, não esqueça de perguntar a Deus se escrevi movido pelo
espírito de fana�smo ou na clareza que a Ele deleita.
P.S. Devo concordar com você e com o Sr. L. Ron Hubbard.
Se as falsas religiões têm poder para fabricar milhões quão maior poder
terá a verdadeira para fazê-lo. E está fazendo agora ... pois o Reino Milenar
de Cristo não será edificado sem a consagração do povo santo. Se seu
embrião já é rico com o dízimo, quão mais rico será quando for
desenvolvido o poder da consagração!
É evidente que as falsas igrejas devem proliferar em torno da verdadeira.
Será mais autên�co o valor dos que optarem pela escolha certa. E os que
se omi�rem, também, terão exercido escolha... e muito mal.
Quem, pois, se poderá furtar ao teste?
Se es�vermos sempre procurando ver a imagem da Igreja pelos reflexos do
joio que dela se fez parte e cresce junto com o trigo, acabaremos por
perder a perspec�va do seu fundador e atribuí-la ao destruidor. Mas se a
virmos pelos reflexos do trigo viçoso que nela está, saberemos que o joio
será ex�rpado, atado e queimado no devido tempo do Senhor... só o trigo
será aproveitado.
O CONTATO 8
(Este contato não foi respondido por nós, os missionários, mas sim pelo Dr.
Amoramon, que nos acompanhou; embora o padre haja se dirigido a nós
principalmente. Talvez por julgar-nos mais moldáveis do que o Dr. nas suas
cãs)
O LONGO DISCURSO INTRODUTÓRIO DO PADRE CATÓLICO
O PADRE CATÓLICO: - Como vocês podem ver, meus jovens, o catolicismo
evoluiu muito, na maneira de lidar com a sociedade como um todo. Hoje,
estamos mais próximos de todas as camadas sociais, compreendendo-as e
fazendo-nos compreender; integrando nossos esforços para resolver, junto
aos governantes, os problemas sócio-econômicos nacionais e
internacionais; buscando soluções prá�cas para resolvê-los. O Papa João
Paulo II tem percorrido o mundo, levando o evangelho de Cristo às
mul�dões e chamando ao arrependimento os grandes da terra, para que
se unam a nós neste esforço restaurador, único capaz de trazer a paz e a
prosperidade à humanidade.
Vocês, também, já consideraram nosso esforço ecumênico?
Já levaram em conta a aproximação que conseguimos com os ortodoxos?
Não vêem nisso aquela grande restauração anunciada por Pedro em Atos
3:19-23? O grande retorno dos dispersos para o seio da Igreja Mãe, para
que ela obtenha novamente o governo sobre as nações, como aconteceu
no século XII? Naquele tempo, ela era obedecida pelos reis cristãos da
terra; ela dirigia o des�no dos povos.
Em face desses fatos, não lhes parece que a restauração que vocês pregam
é inteiramente improcedente, porque desnecessária? .
Percebem que o trabalho tentado fazer por vocês será eclipsado pelo
nosso?
Vejam mais esta evidência: Somos hoje no mundo, quase um bilhão de
católicos; nosso esforço ecumênico nos unirá em propósito às maiores
organizações religiosas e filantrópicas do mundo. Isso resultará em
cons�tuirmos um exército enorme e eficiente, para levar nossa mensagem
aos bilhões de seres humanos que ainda não conhecem nosso Salvador.
Não seria melhor que vocês também se unissem a nós nesse mesmo
esforço, em vez de desgastar-se nesta aventura sem respaldo, em que
estão desperdiçando suas vidas e sua fé em Cristo?
Por que combater nossa doutrina, em vez de procurar compreende-la no
que lhes for possível, e aceitar seus mistérios como pontos de fé?