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“Se dissermos que não temos pecado algum, enganamos a nós mesmos, e a
verdade não está em nós.” (I Jo 1.8)
INTRODUÇÃO
Pergunta de transição
Não podemos fazer isso sem, contudo, ter certeza de que conhecemos a nós mesmos.
Será que temos plena consciência de quem somos, com todas as nossas virtudes e os
nossos defeitos, com nossos dons e talentos? Será que esta visão que temos de nós
mesmos é a correta?
· O humanismo é uma atitude filosófica que faz do homem o valor supremo e que vê
nele a medida de todas as coisas. O Humanismo contemporâneo, sobretudo os
existencialistas e de certas correntes marxistas, define o homem como o ser que é o
criador do seu próprio ser, pois o humano, através da história, gera a sua própria
natureza.
· Em parte está certo, porque o homem constrói a sua própria realidade através das
suas escolhas e atitudes.
· Há que se buscar a visão correta e bíblica. Deus valoriza o homem (Gn 1:31), embora
este seja pecador (Rm 3:9-23). Por amor ao ser humano, Deus se fez homem e morreu
em seu lugar (Jo 3:16).
A IMPORTANCIA DO AUTOCONHECIMENTO
As nossas ações são afetadas pela visão que temos de nós mesmos e da realidade que
nos cerca. Se nos enxergarmos pequenos e incapazes, essa visão limitará a nossa
atuação, na família, no mundo e na obra do Senhor. Se a visão que temos acerca de
nós mesmos for uma visão equivocada, baseada em traumas, complexos, informações
erradas transmitidas pelos nossos pais e baixa autoestima, dificilmente sentiremos que
temos algum valor, que podemos realizar grandes coisas.
Isso aconteceu com os espias. Alguns olharam para o problema e se viram pequenos
demais e incapazes de superá-lo. outros olharam para o mesmo problema e confiaram
que eram capazes de realizar aquilo que parecia ser impossível. Além da baixa
autoestima por parte dos espias covardes, também existia a falta de confiança nas
promessas de Deus e no seu poder para lhe dar a terra que havia lhes prometido.
Se João não soubesse quem era nem o seu real papel na história da salvação, seria a
pessoa errada, no lugar certo, fazendo a coisa errada. Ele não cumpriria o seu papel,
mas viveria num esforço inútil em ser quem não era e fazer o que não foi chamado
para fazer.
JOÃO ERA UM HOMEM SIMPLES, MAS COM UMA MENSAGEM PODEROSA. TEM
MUITA GENTE QUERENDO SER PODEROSO, MAS COM UMA MENSAGEM SIMPLORIA.
Natural - Trata-se de pessoas que vivem a própria natureza do homem, que é o seu
estado pecaminoso.
Carnal - Então, perceba que Paulo não está dizendo que os irmãos em Corinto eram
pessoas do mundo. Eles eram convertidos, batizados, e haviam recebido o Espírito
Santo, mas ainda eram:
• imaturos;
• bebês recém nascidos na fé;
• cristãos em estágio inicial da fé;
• neófitos que tinham muito pela frete até começar a produzir fruto
espiritual.
Espiritual - Em oposição ao homem natural, o homem espiritual é sobrenatural; isto é,
que vai além das leis naturais, que não podem ser conhecidas senão pelo Espírito de
Deus.
O AUTOENGANO (1 Jo 1:8)
É possível estarmos enganados a respeito de quem somos, não somente pelas
informações equivocadas que ajudaram a moldar o nosso “eu”, como também pela
falta de uma autoavaliação sincera que nos faça entender quem realmente somos.
· É possível enganarmos a nós mesmos. O pior autoengano não é aquele que acredita
em informações erradas a nosso respeito, mas aquele que sabe que não somos aquilo
que afirmamos ser, quando lá no fundo sabemos que estamos mentindo.
· Enganamos a nós mesmos quando:
1) não nos conhecemos como de fato somos;
2) não admitimos as nossas falhas e a necessidade de mudança;
3) quando temos uma visão errada de nós mesmos;
4) quando não queremos mudar.
Fariseus e saduceus
Fariseus era um grupo religioso muito muito influentes entre os judeus,
eles ostentavam as suas posições, ostentavam ser cumpridores da lei, tidos como
homens santos, mas na pratica eram falsos e mentirosos.
Exigiam do povo uma carga que nem ele mesmo era capaz de suporta,
valorizava mais as tradições e as doutrinas da religião judaísmo do que as próprias
escrituras.
Os saduceus faziam parte de uma seita compostas por pessoas ricas
poderosas e influentes. Porem não acreditavam no poder do evangelho nem em nada
do sobrenatural.
Utilizavam a religião para se infiltrar entre os poderosos e políticos.
Mateus 3:11
Tiago 1:2-8
9. CONCLUSÃO
A Palavra de Deus nos ensina a amar ao próximo como a nós mesmos. Como
poderemos nos amar sem nos conhecermos, sem nos aceitarmos, sem nos
compreendermos? E se não nos conhecemos, não nos aceitamos, não nos
compreendemos, como poderemos fazer isso com o nosso próximo? O
autoconhecimento é de suma importância no amor fraternal. Mas não é o
conhecimento pelo conhecimento. Ele deve nos impulsionar a buscar santidade e
obediência a Deus; deve nos fazer conhecer o nosso papel no seu reino e nos levar a
servir. Em primeiro lugar, porém, deve estar o conhecimento de Deus: quanto mais
conhecemos a Deus, mais sabemos acerca de nós mesmos e da sua vontade para nós.