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APOSTILA PARA TREINO COM EXERCÍCOS - ÁREA EDUCACIONAL
ORGANIZE SEUS ESTUDOS A PARTIR DA SEGUINTE ORGANIZAÇÃO
TEMÁTICA: (TEMAS DE MAIOR RELEVÂNCIA NO CONTEXTO
EDUCACIONAL ATUAL E QUE SÃO ABORDADOS NAS PROVAS DE
CONCURSOS)
CONTEÚDO/ TEMAS: (LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS)
As prova de conhecimentos pedagógicos buscam avaliar a capacidade de
análise dos candidatos em relação às temáticas relevantes à prática
educacional, tais como:
- Leis Gerais e específicas da educação -Formação e trajetória profissional
de educadores; -Currículo, formação humana e globalização do
conhecimento; -Tecnologias e Educação -Avaliação educacional:
Concepções e práticas; -Teorias da aprendizagem; -Educação e
diversidade cultural; -Educação inclusiva, Educação Especial e Atendimento
Educacional Especializado; -Educação integral; -Educação, escola e
sociedade contemporânea/ função social da escola; -A criança e o
adolescente como sujeitos de direitos; -Gestão democrática em instituições
de ensino públicas. Resolva as questões a partir de suas concepções e
conhecimentos atuais. Os autores presentes nesse material fazem parte do
debate pedagógico, dentre tantos outros que poderão ser abordaos em sua
prova.
*Lembre-se que, ainda que sejam abordados autores diferentes nas provas,
as concepções são as focadas na Legislação atual. Ao adquirir essa
apostila/ e-book, você terá direito a receber, gratuitamente, nosso
acompanhamento virtual via email para tira-dúvidas
Qualquer dúvida, escreva-nos: rosesalgueirocursos@gmail.com
QUESTÕES:
1. “Sergio Boimare relata a experiência como professor do Centro
Psicoterapêutico de Virtrysur-Scène de uma turma constituída por alunos de
baixo desempenho e com distúrbios de comportamento, que não suportam
a estrutura escolar, com suas regras e leis, nem as pessoas encarregadas
de representá-la. Estima-se que 10% a 12% dos alunos sairão este ano das
escolas francesas sem dominar conhecimentos fundamentais. A maioria
desses alunos é tão inteligente, tão curiosa, quanto os demais, mas, apesar
de tantos anos passados nos bancos escolares, eles não chegarão a
apreender a ideia principal de um texto de cinco linhas, não aplicarão as
regras elementares da gramática e não conseguirão encadear duas etapas
de um raciocínio matemático. O que se pode esperar para mudar essa
situação que acentua as desigualdades sociais e culturais?”
De acordo com o texto acima, é correto afirmar, exceto:
a) O fracasso escolar não deve ser definido apenas em termos de
insuficiência.
b) O comportamento dos alunos também está relacionado a uma
organização psíquica singular.
c) Estes alunos “teimosos do aprender”, que apesar de muito inteligentes
não chegam a dominar os conhecimentos fundamentais veem despertar, na
situação de aprendizagem, temores muitas vezes primitivos.
d) Uma das possíveis explicações para este fracasso escolar, está
associada as primeiras experiências educativas desses alunos.
e) Com intuito de não se protegerem, os temores não impedem uma
organização intelectual e fazem com que estes alunos procurem o ato de
pensar
2. “Se quisermos que essas crianças reencontrem um pouco de liberdade
de pensamento, será preciso dar-lhes também a possibilidade de se
apoiarem em suas preocupações com a identidade e em suas crenças
antigas, sem o que não recuperaremos jamais em classe seu desejo de
saber, nem elas irão reconciliar-se plenamente com a capacidade de
aprender. Essa ambição é perfeitamente compatível com o quadro
pedagógico, se para isso utilizarmos uma mediação cultural, que pode ser
literária, artística, científica, filosófica, entre outros.” Qual é o objetivo dessa
mediação?
a) Num primeiro momento é dar significado e proporcionar interesse aos
saberes propostos, não mais lhes cortando as raízes pulsionais.
b) Apresentar uma possibilidade incompatível com o fato de instigá-las a
pensar.
c) Para a mediação ter efeito são necessário no mínimo 5 anos de trabalho
junto a essas crianças.
d) Para mudá-las não é necessário que o incentivo a criatividade aconteça
constantemente.
e) Trabalhar a partir da ausência de limites.
3. O fracasso escolar se origina ao redor de dois eixos em torno de duas
fontes que se reforçam e se alimentam mutuamente. Sobre os eixos é
correto afirmar, exceto:
a) A primeira fonte de dificuldade é de ordem psicológica.
b) Manifestam-se através da estabilidade psicomotora.
c) A segunda fonte de dificuldade se relaciona ao comportamento diante da
aprendizagem.
d) Estão associados ao início da tolerância frente à frustração, insuficiente
para suportar os questionamentos escolares.
e) O fracasso escolar tem início no momento em que a criança começa a
fazer parte do sistema de ensino.
4. O ponto comum entre crianças, em relação a leitura, parece ser a
impossibilidade de retirarem informações advindas do entendimento do
texto. O que pode estar relacionado a esta falta de interesse, exceto:
a) A tentativa de cruzar informações que obriguem o aluno a se desprender
daquilo que é visto.
b) Ao fazer com que os alunos levem em conta aquisições anteriores, para
antecipar, evocar imagens etc., despertando inquietações profundas e
antigas, levam-no a se defender, permanecendo agarrado ao chão, sem
querer se desvincular da forma para seguir rumo ao sentido.
c) A maioria das crianças da turma utilizava como arma os distúrbios de
caráter e comportamento.
d) São crianças que não são marcadas pelo abandono ou qualquer tipo de
violência, porém apresentam problemas comportamentais.
e) Estas crianças colocam de lado qualquer possibilidade de lembranças
que representem angústias, abandono ou violência.
5. “Quando uma criança que se defendia pela violência começa a
compreender que o pensamento é um recurso muitas vezes tão eficaz
quanto o ato de lutar contra a inquietação, o processo de mudança psíquica
se inicia; a onipotência já não é vital, o mundo interior pode começar a ser
observado.” Pode-se inferir através desta citação que:
I. O problema dessa criança é mais complexo.
II. Se ela evita pensar, é porque muitas vezes isso representa um perigo
para seu equilíbrio pessoal.
III. O equilíbrio incerto dessas crianças faz com que o pensar seja uma
prática garantida de sucesso.
Em relação as inferências acima, é correto afirmar que:
a) I, II e III estão corretas.
b) Somente a I está correta.
c) Nenhuma das inferências está correta.
d) A inferência III está correta.
e) As inferências I e II estão corretas.
6. A Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em 1988,
pela primeira vez na história, inicia a explicitação dos fundamentos do
Estado brasileiro elencando os direitos civis, políticos e sociais dos
cidadãos. Também coloca claramente que os três poderes constituídos, o
Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário, são meios — e
não fins — que existem para garantir os direitos sociais e individuais. Assim,
constituem objetivos fundamentais da República, exceto:
a) Construção de uma sociedade livre.
b) Encetar a pobreza e marginalização.
c) Promover o bem de todos.
d) Asseverar o desenvolvimento nacional.
e) Arquitetar uma sociedade justa e solidária.
7. Por histórico não se entenda progressivo, linear, mas processos que
envolveram lutas, rupturas, descontinuidades, avanços e recuos. A
ampliação do rol dos direitos a serem garantidos constitui o núcleo da
história da modernidade. Dos direitos civis à ampliação da extensão dos
direitos políticos para todos, até a conquista dos direitos sociais e culturais:
este foi (e é) um longo e árduo processo. Tradicionalmente considerava-se
que direitos humanos e liberdades fundamentais eram direitos individuais,
próprios de cada ser humano, mas não das coletividades. Atualmente
cresce o consenso de que alguns direitos humanos são essencialmente
coletivos. Em relação aos direitos humanos atuais, pode-se assegurar, fora:
a) O direito a paz é considerado um direito coletivo.
b) O direito dos indígenas a terra.
c) O direito dos índios de não ser vítimas de políticas etnocidas.
d) O direito a cultura.
e) Todas as alternativas estão corretas.
8. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, ao propor uma educação
comprometida com a cidadania, elegeram baseados no texto constitucional,
princípios segundo os quais orientam a educação escolar implicam, exceto:
a) Garantir a dignidade da pessoa humana.
b) Garantir a dignidade e possibilidade de exercício de cidadania a grupos
pré- determinados.
c) O governo seja co-responsável pela vida social.
d) É responsabilidade de todos a construção da democracia no Brasil.
e) Ampliação da democracia brasileira, com apoio de toda população.
9. Quais foram os critérios adotados para a eleição dos temas transversais,
fora:
a) Exclusão nacional.
b) Urgência social.
c) Favorecer a compreensão da realidade.
d) Colaborar para o entendimento da participação social.
e) Possibilidade de ensino e aprendizagem no ensino fundamental.
10. Ao invés de se isolar ou de compartimentar o ensino e a aprendizagem,
a relação entre os Temas Transversais e as áreas deve se dá de forma que:
a) As diferentes áreas não necessitam especificamente de contemplarem os
objetivos e conteúdos que os temas da convivência social propõem.
b) A perspectiva transversal aponta uma transformação da prática
pedagógica, pois rompe o confinamento da atuação dos professores às
atividades pedagogicamente formalizadas e amplia a responsabilidade com
a formação dos alunos.
c) Os temas constituem novas áreas, pressupondo um tratamento integrado
somente das áreas que tem aspectos em comum.
d) A inclusão dos temas implica da necessidade de um trabalho
assistemático e descontínuo no decorrer de toda a escolaridade.
e) A proposta de transversalidade traz a necessidade de a escola refletir e
atuar inconscientemente na educação de valores e atitudes somente em
algumas áreas.
11. A Ética diz respeito às reflexões sobre as condutas humanas. A
pergunta ética por excelência é: “Como agir perante os outros?”. Verifica-se
que tal pergunta é ampla, complexa e sua resposta implica tomadas de
posição valorativas. Pode-se inferir, exceto:
a) Na escola o tema Ética não está presente nas relações entre os
integrantes desse sistema.
b) O tema Ética encontra-se nas disciplinas do currículo.
c) O tema Ética também está presente nos demais temas transversais.
d) As diversas faces das condutas humanas devem fazer parte dos
objetivos maiores da escola comprometida com a formação para a
cidadania.
e) O tema Ética traz a proposta de que a escola realize um trabalho que
possibilite o desenvolvimento da autonomia moral, condição para a reflexão
ética.
12. Qual é a questão central da Moral e da Ética?
a) O homem viver em sociedade.
b) Porque os homens são do jeito que são?
c) Como as pessoas devem agir com elas mesmas?
d) Como as pessoas devem agir perante os outros?
e) Somente a resposta B está correta.
13. Em resumo, as regras morais devem apontar para uma possibilidade de
realização de uma “vida boa”; do contrário, serão ignoradas. Quanto a isso,
é correto afirmar, exceto:
a) Em relação ao êxito dos projetos de vida que cada pessoa determina
para si, os projetos variam muito de pessoa para pessoa, vão dos mais
modestos empreendimentos até os mais ousados.
b) Quanto à esfera moral, cada um tem a inclinação a legitimar valores e
normas morais que permitam justamente o êxito dos projetos de vida.
c) A imagem que uma pessoa tem de si mesma está impreterivelmente
associada a imagem que os outros fazem dela, e nada mais.
d) O respeito que uma pessoa tem de si mesma, está naturalmente
referenciado em parte pelo juízo que as outras pessoas fazem dela.
e) Algumas podem ser extremamente dependentes dos juízos alheios para
julgar a si próprias; outras menos.
14. O trabalho a ser realizado em torno do tema Ética durante o ensino
fundamental deve organizar-se de forma a possibilitar que os alunos sejam
capazes de:
a) Compreender o conceito de justiça baseado na heterogeneidade.
b) Adotar atitudes de respeito, necessárias para o convívio numa sociedade
antidemocrática.
c) Empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos individuais,
característica esta não pertencente ao conceito de coletivo.
d) Construir uma imagem positiva de si, o respeito próprio traduzido pela
confiança em sua capacidade de escolher e realizar seu projeto de vida e
pela legitimação das normas morais que garantam, a todos, essa
realização.
e) Assumir posições segundo o juízo de valor das outras pessoas.
15. A perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo no qual se
evidenciam as interrelações e a interdependência dos diversos elementos
na constituição e manutenção da vida. À medida que a humanidade
aumenta sua capacidade de intervir na natureza para satisfação de
necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos quanto ao
uso do espaço e dos recursos. Em relação a crise ambiental, é correto
afirmar exceto:
a) Os problemas atuais só podem ser resolvidos pela comunidade científica.
b) Para algumas pessoas a questão ambiental representa quase uma
síntese dos impasses que o atual modelo de civilização acarreta.
c) A crise ambiental é também uma crise civilizatória.
d) A superação dos problemas ambientais exigirá mudanças profundas na
concepção de mundo.
e) A percepção de que o ser humano não é o centro da natureza, portanto
deveria se comportar não como seu dono, mas, percebendo-se como parte
dela, para resgatar a noção de sua sacralidade, respeitada e celebrada por
diversas culturas tradicionais antigas e contemporâneas.
16. A perspectiva ambiental deve remeter os alunos à reflexão sobre os
problemas que afetam a sua vida, a de sua comunidade, a de seu país e a
do planeta. Para que essas informações os sensibilizem e provoquem o
início de um processo de mudança de comportamento, é preciso que o
aprendizado seja significativo, isto é, os alunos possam estabelecer
ligações entre o que aprendem e a sua realidade cotidiana, e o que já
conhecem. Nesse sentido, o ensino deve ser organizado de forma a
proporcionar oportunidades para que os alunos possam utilizar o
conhecimento sobre Meio Ambiente para compreender a sua realidade e
atuar nela, por meio do exercício da participação em diferentes instâncias.
De acordo com esta perspectiva, a organização do ensino deve se ater,
exceto:
a) Atividades dentro da escola.
b) Resgate dos vínculos individuais e coletivos com o espaço em que os
alunos vivem.
c) Mobilizá-los e envolvê-los para que solucionem problemas.
d) Inseri-los em movimentos ambientais comunitários.
e) Não implica na participação da comunidade na organização do ensino,
tendo em vista que esse é um problema do governo.
17. O nível de saúde das pessoas reflete a maneira como vivem, numa
interação dinâmica entre potencialidades individuais e condições de vida.
Não se pode compreender ou transformar a situação de um indivíduo ou de
uma comunidade sem levar em conta que ela é produzida nas relações com
o meio físico, social e cultural. Falar de saúde implica levar em conta:
I. Qualidade do ar que uma dada pessoa respira.
II. Consumismo desenfreado
III. Formas de inserção de parcelas iguais das pessoas no mundo do
trabalho, para análise científica.
IV. Estilo de vida, como se a pessoa é esquizofrênico ou apresenta
distúrbios mentais. Em relação as afirmações anteriores, é correto afirmar:
a) A opção III está correta.
b) As opções II, III e IV estão corretas.
c) A opção IV está incorreta.
d) Todas as opções estão incorretas.
e) As opções I e II estão incorretas.
18. Sobre o conceito de Saúde adotado pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) em 1948, “Saúde é o estado de completo bem-estar físico,
mental e social e não apenas a ausência de doença.” , é correto afirmar,
exceto:
a) É uma realidade mundial.
b) É o símbolo de um compromisso a ser seguido.
c) Remete a ideia de uma saúde ótima.
d) Saúde não é um “estado estável”.
e) Possivelmente é inatingível e utópica já que a mudança, e não a
estabilidade, é predominante na vida.
19. Os objetivos gerais de saúde para o ensino fundamental são, afora:
a) Compreender que a saúde é um direito de todos e uma dimensão
essencial do crescimento e desenvolvimento do ser humano.
b) Compreender que a condição de saúde é produzida nas relações com o
meio físico, econômico e Sócio-cultural, identificando fatores de risco à
saúde pessoal e coletiva presentes no meio em que vivem.
c) Conhecer e utilizar formas de intervenção individual e coletiva sobre os
fatores desfavoráveis à saúde, agindo com responsabilidade em relação à
sua saúde e à saúde da comunidade.
d) Conhecer formas de acesso aos recursos da comunidade e as
possibilidades de utilização dos serviços voltados para a promoção,
proteção e recuperação da saúde.
20. Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade
como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa no ser humano, do
nascimento até a morte. Relaciona-se com o direito ao prazer e ao exercício
da sexualidade com responsabilidade. É correto afirmar sobre o respectivo
tema, exceto:
a) Engloba as relações de gênero.
b) Implica no respeito a si mesmo.
c) Inclui a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
d) Deve-se abordar a opção sexual das pessoas, tendo em vista a
interferência na vida social.
e) Abarca a questão da gravidez indesejada.
21. As manifestações afloram em:
a) A partir dos 12 anos em meninas.
b) A partir de 14 anos em meninos.
c) As letras a e b estão corretas.
d) Todas as faixas etárias.
e) A partir do 6 anos de idade em meninos e meninas.
22. Assim, como indicam inúmeras experiências pedagógicas, a abordagem
da sexualidade no âmbito da educação precisa ser clara, para que seja
tratada de forma simples e direta; ampla, para não reduzir sua
complexidade; flexível, para permitir o atendimento a conteúdos e situações
diversas; e sistemática, para possibilitar aprendizagem e desenvolvimento
crescentes. Pertencem aos objetivos gerai, exceto:
a) Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos
à sexualidade, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração
sexual e o seu direito à expressão, garantida a dignidade do ser humano.
b) Compreender a busca de prazer como um ato pertencente ao pecado,
mesmo que tenha uma dimensão da sexualidade humana.
c) Identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os
sentimentos e desejos do outro.
d) Evitar uma gravidez indesejada, procurando orientação e fazendo uso de
métodos contraceptivos.
e) Consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito de sua
sexualidade.
23. Participam do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos
Escolares, fora: a) Conselho Nacional de Secretaria da Educação (Consed).
b) Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNT). c) Fundo das Nações
Unidas para Infância (Unicef). d) Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD). e) Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). 24. A função social da escola
pública está associada, exceto:
a) Formar o cidadão.
b) Construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante
solidário, crítico, ético e participativo.
c) Socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado, como
patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse saber seja
criticamente apropriado pelos estudantes, que já trazem consigo o saber
popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam.
d) A escola pública poderá, dessa forma, não apenas contribuir
significativamente para a democratização da sociedade, como também ser
um lugar privilegiado para o exercício da democracia participativa, para o
exercício de uma cidadania consciente e comprometida com os interesses
da maioria socialmente excluída ou dos grupos sociais privados dos bens
culturais e materiais produzidos pelo trabalho dessa mesma maioria. e) A
escolha de dirigentes e a organização dos Conselhos Escolares, é função
social, porém possui caráter individualista.
25. “O Conselho Escolar tem papel decisivo na democratização da
educação e da escola. Ele é um importante espaço no processo de
democratização, na medida em que reúne diretores, professores,
funcionários, estudantes, pais e outros representantes da comunidade para
discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do projeto político
pedagógico da escola, que deve ser visto, debatido e analisado dentro do
contexto nacional e internacional em que vivemos.” O Projeto Político
Pedagógico com proposta global de prática educativa da escola pode ser
encontrado com outras nomenclaturas, as quais podem ser, exceto:
a) Projeto Pedagógico.
b) Plano escolar e acadêmico do Sistema de Ensino.
c) Projeto Educativo.
d) Plano de Ação da Escola.
e) Plano de Desenvolvimento da Escola.
26. O projeto político-pedagógico elaborado apenas por especialistas não
consegue representar os anseios da comunidade escolar, por isso ele deve
ser entendido como um processo que inclui as discussões sobre a
comunidade local, as prioridades e os objetivos de cada escola e os
problemas que precisam ser superados, por meio da criação de práticas
pedagógicas coletivas e da co-responsabilidade de todos os membros da
comunidade escolar. Esse processo deve ser coordenado e acompanhado
pelos Conselhos Escolares. Para elaboração coletiva desse projeto é
importante considerar, fora:
a) A experiência acumulada dos profissionais da educação.
b) Cultura da comunidade.
c) Deturpação de experiências profissionais.
d) Uma bibliografia especializada. e) Normas e diretrizes do sistema de
ensino.
27. É com a compreensão da natureza essencialmente político-educativa
dos Conselhos Escolares que estes devem deliberar, também, sobre a
gestão administrativo-financeira das unidades escolares, visando construir,
efetivamente, uma educação de qualidade social. Para o exercício dessas
atividades, é correto afirmar que os Conselhos têm a seguinte função,
exceto:
a) Deliberativas: quando decidem sobre o projeto político-pedagógico e
outros assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de problemas,
garantem a elaboração de normas internas e o cumprimento das normas
dos sistemas de ensino e decidem sobre a organização e o funcionamento
geral das escolas, propondo à direção as ações a serem desenvolvidas.
Elaboram normas internas da escola sobre questões referentes ao seu
funcionamento nos aspectos pedagógico, administrativo ou financeiro.
b) Consultivas: quando têm um caráter de assessoramento, analisando as
questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e
apresentando sugestões ou soluções, que poderão ou não ser acatadas
pelas direções das unidades escolares.
c) Fiscais (acompanhamento e avaliação): quando acompanham a
execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras, avaliando e
garantindo o cumprimento das normas das escolas e a qualidade social do
cotidiano escolar.
d) Mobilizadoras: quando promovem a participação, de forma integrada, dos
segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas
atividades, contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa
e para a melhoria da qualidade social da educação.
e) Incisiva: o papel do projeto político pedagógico é decidir como vai ser o
funcionamento da escola, de maneira que as escolas públicas possam ter o
mesmo perfil, para que diante das diferenças possam ser encontradas
igualdade. Portanto, a princípio as normas internas e externas serão
decididas pelo Governo.
28. De modo geral, algumas funções dos Conselhos Escolares podem ser
identificadas como:
I. Elaboração do regime externo do Conselho Escolar.
II. Co-coordernar o processo de discussão, elaboração ou alteração do
Regimento Escolar.
III. Convocar assembléias-gerais da comunidade escolar ou de seus
segmentos.
IV. Propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar,
respeitada a legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos,
do aproveitamento significativo do tempo e dos espaços pedagógicos na
escola. Em relação as alternativas acima, é certo afirmar que:
a) Somente a alternativa I está correta.
b) As alternativas I e II não estão corretas.
c) As alternativas I e III estão corretas.
d) A alternativa IV está incorreta.
e) Todas as alternativas estão corretas.
29. A aceleração é tal que hoje testemunhamos em uma mesma geração
mudanças enormes nas formas de comunicação dos seres humanos, no
fluxo de informação entre países e na inovação instrumental e tecnológica.
Isto reflete na escola: educar crianças hoje exige dos professores saberes
muito distintos do que se exigia dos professores que os ensinaram, há 20
ou 30 anos. A relação da criança com o adulto na escola é uma relação
específica, porque o professor não é, simplesmente, mais um adulto com
quem a criança interage – ele é um adulto com a tarefa específica de utilizar
o tempo de interação com o aluno para promover seu processo de
humanização. Em relação ao processo de humanização, podemos
corroborar:
a) É um processo pelo qual os seres humanos e alguns animais passam.
b) É um processo que somente alguns seres humanos passam, o qual esta
associado a algumas áreas da psicologia, psicolingüística e cognição.
c) É o processo pelo qual todo ser humano passa para se apropriar das
formas humanas de comunicação, para adquirir e desenvolver os sistemas
simbólicos, para aprender a utilizar os instrumentos culturais necessários
para as práticas mais comuns da vida cotidiana até para a invenção de
novos instrumentos, para se apropriar do conhecimento historicamente
constituído e das técnicas para a criação nas artes e criação nas ciências.
d) As alternativas a e b estão corretas.
e) É toda experiência humana, que de certa forma colabora para as
mudanças que os seres humanos sofrem cotidianamente, de maneira
inconsciente.
30. Em relação a memória explícita semântica, é válido afirmar, exceto:
a) Ela pode ser chamada de declarativa.
b) Faz parte do sistema conceitual humano, a qual é ativada a todo o
momento, sendo portanto de curta duração.
c) Inclui memórias que podem ser explicitadas através da linguagem.
d) É baseada em regras, pois todas as linguagens são organizadas por
padrões, o que implica na existência de padrões internos.
e) Por ser explicitada através da linguagem, na escrita os padrões
aparecem nas cinco dimensões da linguagem, embora apareçam, mais
fortemente, na sintaxe. Por isto, a sintaxe é o elemento forte, o
instrumentador da língua escrita.
31. Toda criança se desenvolve indo ou não à escola. O que é do domínio
do desenvolvimento humano não deixa de acontecer se a criança não for à
escola, ou se ela for e se encontrar em uma situação de não aprendizagem.
Assim, a memória infantil, a função simbólica, a percepção vão se
desenvolver segundo o caminho dado pela genética da espécie. Certas
aprendizagens são da alçada do desenvolvimento da espécie. O que não é
do domínio do desenvolvimento, precisa ser ensinado. As descrições abaixo
dependem do ensino, exceto:
a) O ser humano aprende a distinguir as cores que estão no seu meio.
b) O ser humano apropria-se da língua escrita.
c) O ser humano aprende a escrever matematicamente uma operação.
d) O ser humano aprende a formar conceitos de história e geografia.
e) O ser humano aprende a ler e escrever.
. 32. Existem algumas dimensões para se discutir a interdisciplinaridade e
currículo. No caso, pode ser:
a) Dimensão acadêmica.
b) Dimensão histórica.
c) Dimensão cultura.
d) Dimensão do desenvolvimento.
e) Dimensão artística.
69. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidades, exceto:
a) A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental.
b) Possibilitar ao aluno o prosseguimento dos estudos.
c) A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade
a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
d) O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico.
e) Priorizar o aprofundamento da educação de tecnologia básica, tendo em
vista a carência que existe no país.
71. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na
idade própria. É incorreto afirmar sobre este aspecto:
a) Os sistemas de ensino assegurarão parcialmente aos jovens e aos
adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular.
b) Os sistemas de ensino assegurarão oportunidades educacionais
apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
c) O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do
trabalhador na escola.
d) A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente,
com a educação profissional, na forma do regulamento.
e) Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que
compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao
prosseguimento de estudos em caráter regular.
102. O Programa Segundo Tempo promove o acesso a atividades
esportivas e complementares no contra turno escolar, em espaços físicos
públicos ou privados, tendo como enfoque principal o esporte educacional.
Este programa tem como público alvo:
a) Adultos.
b) Idosos analfabetos.
c) Mulheres gestantes.
d) Jovens em situação de risco.
e) Profissionais liberais.
103. O Programa Esporte Lazer e Cidadania é um Programa de incentivo às
atividades esportivas e de lazer. Tem como objetivo promover o acesso ao
esporte e ao lazer como direito social, tratando-os como Política Pública de
Estado a fim da garantir a universalização do acesso por meio de ações
continuadas, tendo como foco as escolas da rede pública que integrem o
Mais Educação. Este programa faz interface pedagógica com, exceto:
a) As escolas deverão viabilizar espaços esportivos próprios ou de
terceiros.
b) O Núcleo de Esporte Recreativo e de Lazer.
c) O Núcleo Científico e Tecnológico do Esporte e Lazer.
d) A Gestão Intersetorial no Território.
e) As famílias.
106. O Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) combina ações e
serviços sócio-assistenciais de prestação continuada. Destina-se a
assegurar proteção social básica às famílias, por meio de mecanismos que
previnem o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de
suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária. O
PAIF é de atribuição exclusiva do poder público. Assim, a execução e a
gestão do PAIF são atribuições do Estado, cabendo aos municípios esta
responsabilidade. O PAIF é desenvolvido necessariamente no Centro de
Referência da Assistência Social – CRAS. O CRAS é uma unidade pública
estatal localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco
social, destinada ao atendimento sócio-assistencial de famílias. É
desonesto afirmar sobre o respectivo Programa:
a) As ações e serviços do PAIF potencializam a família como unidade de
referência dos indivíduos.
b) As ações e serviços do PAIF fortalecem os vínculos internos e externos
de solidariedade, por meio do desenvolvimento do convívio, socialização.
c) As ações e serviços do PAIF se efetivam nos territórios de abrangência
dos CRAS.
d) As ações e serviços do PAIF promovem vendas sociais e materiais às
famílias, com o objetivo de fortalecer o protagonismo e a autonomia das
famílias e comunidades.
e) Por meio da busca pró-ativa, o PAIF contribui para a vigilância social nos
territórios, possibilita às famílias o acesso à proteção social, ao mesmo
tempo em que permite aos gestores da política de assistência social a
efetividade de sua atuação, ressignificando os territórios vulneráveis, ao
identificar as situações de vulnerabilidade prioritárias e as potencialidades.
107. O PETI é um programa que visa contribuir para a erradicação do
trabalho infantil e tem a oferta de um Serviço Sócio-assistencial da Política
de Assistência Social, que integra as diversas ações intersetoriais do
Governo na defesa dos direitos fundamentais da criança e do adolescente,
garantindo o mínimo necessário para a sobrevivência da família e gerando
oportunidade para o desenvolvimento integral de seus filhos retirados do
trabalho. Articula o serviço sócio-educativo com as crianças e adolescentes
e suas famílias, e transferência de renda às famílias que tenham renda per
capita de até ½ salário mínimo. As características a seguir fazem parte do
PETI, exceto:
a) Para fazer parte do Programa, a criança (ou adolescente) não deverá
necessariamente deixar o trabalho e ter freqüência mínima de 85% nas
atividades de ensino regular e no Serviço Sócio-educativo do PETI.
b) Redução da evasão escolar, da reprovação e da distorção idade/série.
c) Enfrentamento da distância social e as escolas.
d) Fortalecimento dos vínculos do jovem com a família e a comunidade
através de ações concretas de apoio às famílias: debates, soluções de
pequenos conflitos, encaminhamento aos órgãos competentes.
e) Diminuição dos riscos de violência contra a criança, do uso de drogas, da
exploração sexual e da gravidez indesejada, através de campanhas de
esclarecimento, acompanhamento das condições sociais e provimento
deacesso à rede de serviços.
108. O Programa Casa Brasil Inclusão Digital que concretiza a oferta dos
meios, instrumentos e facilidades para que todos possam utilizar-se das
tecnologias disponíveis, tem como objetivo Proporcionar à população
menos favorecida a inclusão digital, através do acesso à tecnologia da
informação, com foco na qualificação profissional e acadêmica. Podemos
corroborar, fora:
a) O aparelhamento de escolas, bibliotecas e outras instalações públicas
com equipamentos necessários ao aprendizado da informática.
b) O público alvo deste Programa é comunidades com IDH mediano para
alto.
c) Desenvolvimento do acesso à tecnologia digital contextualizada.
d) Implementação de bibliotecas digitais para pesquisa e ampliação do
acesso a fontes de referências.
e) Promoção da comunicação entre os membros da comunidade e entre
comunidades.
109. O programa Centros e Museus de Ciência do Brasil visa compartilhar
experiências, consolidar idéias e possibilitar intercâmbio entre os Centros e
Museus de Ciência de todo o Brasil. O público alvejado desse Programa é,
exceto:
a) Espaços universitários.
b) Museus de ciências.
c) Museus de arte em geral.
d) Centros de pesquisa.
e) Zoológicos.
110. O Programa Com vidas – Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de
Vida, promove a educação integral nas escolas e nas comunidades através
de ações integradas à temática sócio-ambiental, especialmente à Agenda
21. Pode-se afirmar sobre o Programa, exceto:
a) Irá atender aos professores, funcionários públicos, alunos e a
comunidade.
b) Capacita educadores para o tema.
c) Estrutura centros de referência e pesquisa na área.
d) Promove a formação e atualização em direitos humanos para
professores.
e) Produz material atual sobre o tema para professores e estudantes.
111. O Programa Escola Aberta desenvolve atividades culturais e
esportivas nas escolas e em outros espaços comunitários nos finais de
semana. Este Programa tem parceria com: a) Unicef. b) Prefeituras. c)
Governos Estaduais. d) Unesco. e) Empresas municipais.
112. O Programa Juventude e Meio Ambiente tem como proposta incentivar
e aprofundar o debate sócio-ambiental com foco em políticas públicas,
deflagrando processos de formação de jovens e o fortalecimento dos
Coletivos Jovens de Meio Ambiente existentes em todo o país. Pode-se
afirmar a cerca desse programa, fora:
a) O público alvo desse programa são crianças que vivem em zonas de
risco.
b) Contribui para fortalecer ações juvenis, incentivar o debate da juventude
diante das questões relativas ao meio ambiente.
c) Pretende Deflagrar processos de ampliação e formação de lideranças
ambientalistas.
d) Pretende atender aos estudantes (jovens).
e) Dá apoio à formação juvenil (presencial e a distância) e apoio a
articulações em rede.
113. O Programa Pro Info busca implementar políticas de difusão de
tecnologia e comunicação nas escolas. Pode-se inferir sobre o Programa,
exceto:
a) Promove o uso pedagógico de Tecnologias da Informática e
Comunicação nas escolas.
b) Pretende implantar ambientes tecnológicos equipados com
computadores nas escolas.
c) Pretende adquirir recursos digitais para as escolas públicas da educação
básica, do ensino fundamental e médio.
d) Capacitação dos professores, gestores e outros agentes educacionais
para a utilização pedagógica das tecnologias nas escolas e inclusão digital.
e) Propõe oferta de conteúdos educacionais multimídia e digitais, soluções
e sistemas de informação disponibilizados pela SEED-MEC.
114. O Ministério do Meio Ambiente tem como um de seus programas o
Municípios Educadores Sustentáveis, o qual visa transformar espaços
coletivos em “espaços educadores” através de ações integradas voltadas
para a mobilização social e a educação. Podemos afirmar sobre o
respectivo programa:
a) Tem como objetivo transformar espaços públicos em espaços
“educadores”, onde todos são co-responsáveis pela sustentabilidade.
b) Pretende atuar como Centros de Informação Ambiental.
c) Pretende implantar as salas verdes desenvolvem atividades articuladas à
cultura, educação e pesquisa.
d) O Programa busca estimular, orientar e apoiar a implementação de
viveiros florestais.
e) Destina-se a educadoras e educadores ambientais.
115. Para a implementação do programa Mais Educação, será necessário
que cada escola eleja um professor comunitário para desenhar a proposta
do projeto. O professor comunitário deve procurar criar um ambiente
agradável de confiança e respeito mútuo entre professores da escola e
membros da comunidade. Portanto, pertencem as sugestões de processos
facilitadores, exceto:
a) Criação de espaços de encontro (nas escolas ou outros espaços
comunitários) para que diferentes possam expressar-se e estabelecer
trocas.
b) Intercâmbio entre crianças e jovens, entre culturas e gerações.
c) Incentivo à promoção de organizações juvenis.
d) Incentivo a métodos de comunicação oral (debates, contação de
histórias) e escrita (leitura).
e) Incentivo a prevenção e rompimento o ciclo da violência.
116. De acordo com a Lei nº 10.639, o conteúdo programático sobre a
História e Cultura Afrobrasileira, que será veiculado nos estabelecimentos
de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, consiste, exceto:
a) O estudo da História da África e dos Africanos.
b) a luta dos negros no Brasil, nos EUA e na Europa.
c) a cultura negra brasileira.
d) O negro na formação da sociedade nacional. e) Resgate da contribuição
do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinente à História
do Brasil.
117. A Conferência Nacional da Educação (Conae), realizada no período de
28 de março a 1º de abril de 2010, em Brasília-DF, constituiu-se num
acontecimento ímpar na história das políticas públicas do setor educacional
no Brasil e contou com intensa participação da sociedade civil, de agentes
públicos, entidades de classe, estudantes, profissionais da educação e
pais/mães (ou responsáveis) de estudantes. Ao todo foram credenciados/as
3.889 participantes, sendo 2.416 delegados/as e 1.473, entre
observadores/as, palestrantes, imprensa, equipe de coordenação, apoio e
cultura. Podemos afirmar sobre Conae, exceto:
a) As conferências municipais, intermunicipais, distrital e estaduais que a
precederam, reuniram também diferentes segmentos, setores e
profissionais interessados na melhoria da qualidade da educação brasileira,
a partir do tema central: Construindo o Sistema Nacional Articulado de
Educação: o Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação.
b) O processo de consolidação e de sistematização de todas as
deliberações e encaminhamentos decorrentes das conferências que
precederam à etapa nacional resultou na elaboração do Documento-Base
para a realização daConae, estruturado em dois volumes: Volume I, com
emendas aprovadas em cinco ou mais estados e VolumeII, emendas
passíveis de destaque (ou aprovadas em menos de cinco estados).
c) O presente documento é, pois, resultado das deliberações, majoritárias
ou consensuadas, nas plenárias de eixoe que foram aprovadas na plenária
final. Espera-se uma ampla divulgação, para que este documento venha a
se tornar o novo Plano Nacional da Educação.
d) O processo de mobilização que foi desencadeado nos municípios,
Distrito Federal, estados e as iniciativas crescentes e democráticas por
maior participação envolveu as conferências municipais, distrital e
estaduais, assegurando mais representatividade e participação ampliada na
Conferência Nacional.
e) Os resultados desse processo da Conae expressam as lutas
desencadeadas no País por meio de inúmeros movimentos sociopolíticos e
educacionais, destacando-se o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova,
a realização de conferências e congressos de educação, entre outros.
118. A Conferência Nacional de Educação teve como objetivo maior a
mobilização social em prol da educação – demanda histórica da sociedade
civil organizada, especialmente das entidades representativas do setor
educacional. É a partir desse compromisso que os documentos produzidos
durante o processo relacionam alguns desafios que o Estado e a sociedade
brasileira precisam enfrentar. Sobre estes desafios é incorreto afirmar que:
a) Construir o Sistema Nacional de Educação (SNE), responsável pela
institucionalização da orientação política comum e do trabalho permanente
do Estado e da sociedade para garantir o direito à educação.
b) Promover de forma inconstante o debate nacional, estimulando a
mobilização em torno da qualidade e valorização da educação básica,
superior e das modalidades de educação, em geral, apresentando pautas
indicativas de referenciais e concepções que devem fazer parte da
discussão de um projeto de Estado e de sociedade que inativamente se
responsabilize pela educação nacional, que tenha como princípio os valores
da participação democrática dos diferentes segmentos sociais e, como
objetivo maior a consolidação de uma educação pautada nos direitos
humanos e na democracia.
c) Garantir que os acordos e consensos produzidos na Conae redundem
em políticas públicas de educação, que se consolidarão em diretrizes,
estratégias, planos, programas, projetos, ações e proposições pedagógicas
e políticas, capazes de fazer avançar a educação brasileira de qualidade
social.
d) Propiciar condições para que as referidas políticas educacionais,
concebidas e efetivadas de forma articulada entre os sistemas de ensino.
e) Indicar, para o conjunto das políticas educacionais implantadas de forma
articulada entre os sistemas de ensino, que seus fundamentos estão
alicerçados na garantia da universalização e da qualidade social da
educação em todos os seus níveis e modalidades, bem como da
democratização de sua gestão.
119. Historicamente, o termo Sistema Nacional de Educação é utilizado,
quase sempre, de maneiras equivocadas, as quais podem ser, exceto:
a) Conjunto de “coisas”.
b) Conjunto de escolas, níveis ou etapas de ensino, programas pontuais e
específicos, nível de administração pública etc.
c) Uma forma de agrupar diferenças.
d) Uma forma de agrupar semelhanças, cuja lógica funcionalista lhe dá
sentido.
e) As alternativas b e d estão certas.
120. A construção do Sistema Nacional de Educação, por meio da
articulação entre os sistemas de ensino, deve considerar as bases da
educação nacional como fundamento para a concessão da educação no
setor privado. Assim, pode-se compreender que o Sistema Nacional de
Educação, em consonância com as competências específicas dos demais
sistemas, envolve ações de articulação, normatização e coordenação,
avaliação, tanto da rede pública quanto da rede privada de ensino. O
Sistema Nacional de Educação deve prover, exceto:
a) A necessária ampliação da educação obrigatória como direito do
indivíduo e dever do Estado, Governo Federal e das Comunidades.
b) A definição e a garantia de padrões mínimos de qualidade, incluindo a
igualdade de condições para acesso e permanência na escola.
c) A definição e efetivação de diretrizes nacionais para os níveis, etapas,
ciclos e modalidades de educação ou ensino.
d) Ambiente adequado à realização de atividades de ensino, pesquisa,
extensão, lazer e recreação, práticas desportivas e culturais, reuniões com
a comunidade. e) Equipamentos em quantidade, qualidade e condições de
uso adequadas às atividades educativas.
121. Foi objetivo da Conae bem como das conferências que a precederam
discutir e indicar diretrizes e estratégias de ação para a configuração de um
novo PNE. Ela constituiu um espaço privilegiado de decisões coletivas e é
protagonista da estratégia de participação da sociedade brasileira no
movimento de construção do novo Plano. A participação dos movimentos
sociais e da sociedade civil bem como da sociedade política propiciou as
condições necessárias para que o novo PNE se consolide como política de
Estado. Assim, considerando, exceto:
a) A temática da Conferência Nacional de Educação «Construindo o
Sistema Nacional Articulado de Educação - O Plano Nacional de Educação,
Diretrizes e Estratégias de Ação», bem como seus eixos temáticos.
b) Os debates na Conae sobre a construção do novo PNE.
c) O princípio significativo do remoto PNE em relação à sua organicidade e
à articulação entre sua concepção e seu objeto final, excluindo potencial de
materialização na gestão e no financiamento da educação nacional.
d) A utilização secundária do PNE como referência para o planejamento das
ações, programas e políticas governamentais.
e) A necessidade de consolidação do regime de colaboração entre os
sistemas de ensino.
122. Na construção das diretrizes e estratégias de ação do novo PNE, a
Conae recomendou como balizamentos as seguintes concepções:
201. A ética origina-se da relação entre os indivíduos na/com a sociedade, sendo o cerne
da ética as escolhas e as decisões de fóro íntimo que cada indivíduo toma. Assim, no
plano da moral, referimo-nos à questão do dever e, no plano da ética, à questão da
felicidade. A ética estabelece, portanto, no campo de juízo de valor (moral) acionado por
um sistema de crenças, valorações, avaliações sobre as coisas, as pessoas e as
situações, enunciando, desse modo normas que determinam nossos comportamentos, atos
e sentimentos. Assim, o sujeito ético é aquele capaz de, exceto:
a) Ser consciente de si e dos outros.
b) Ser dotado de vontade, capacidade para orientar desejos, sentimentos.
c) Ser responsável por suas ações.
d) Ser responsável por avaliar suas ações e responder por elas.
e) Ser consciente de que o outro é incapacitado.
202. A exploração da linguagem aparece no currículo de Betim em diversas disciplinas,
sobretudo nas habilidades voltadas para o desenvolvimento da leitura. Assim, a leitura é
compreendida nas disciplinas da seguinte forma, salvo:
a) Geografia: leitura de imagens e documentos cartográficos (globos, gráficos, tabelas e
mapas) de diferentes fontes, de modo a interpretar, analisar, relacionar e sistematizar
novas informações.
b) História: “linguagem cartográfica na leitura de mapas, bem como de representação
cartográficas, historicamente construída.
c) História geográfica: a proposta inclui a leitura de “imagens e esquemas que representem
a temporalidade histórica, atentando para elementos da exploração de elementos próprios
das linguagens musical e cinematográfica, percebendo a representação das diversas
épocas realizadas por elas próprias e por épocas posteriores”.
d) Artes: “atitudes críticas em relação às imagens veiculadas em diversas mídias”.
e) Língua portuguesa: a concepção é que o aluno vai construindo sua proficiência como
leitor à medida que põe em funcionamento seus conhecimentos prévios e sua capacidade
de pressuposição e inferências, de modo a ser capaz de processar não apenas o que foi
dito no texto, mas também os implícitos, os não-ditos”.
203. O objetivo central da pesquisa no Ensino Fundamental é promover, junto ao aluno,
uma postura de investigação em relação aos assuntos variados. Para tanto, é necessário
um “problema ou pergunta de pesquisa, compreendida aqui como uma situação que o
indivíduo ou grupo quer ou precisa resolver e para a qual não dispõe de um caminho rápido
e direto que o leve à solução” (LESTER apud POZO, 1998.p.150). Um dos motivos de se
incluir a pesquisa no currículo é permitir que os alunos sejam capazes, por eles mesmos,
de resolver não só problemas escolares, mas também problemas cotidianos, por meio de
técnicas, instrumentos e estratégias próprias para cada área do conhecimento. No decorrer
do processo de análise da competência “prática sistemática de pesquisa na resolução de
problemas”, existem alguns tipos de pesquisa no currículo de Betim. São elas, exceto:
a) Documental: realizada em fontes variadas encontradas em igrejas, partidos políticos,
sindicatos, instituições, escolas, delegacias, universidades, como: cartas, fotos, diários e
documentos.
b) Bibliográfica: realizada em material impresso como livros, dicionários, enciclopédias,
jornais, revistas, internet, dentre outras fontes.
c) Experimental: realizada através de experimentos onde o aluno observa, coleta dados e
os analisa
d) Social: que diz respeito a sociedade, relacionada ao intercurso da entidade dividia em
classes graduadas.
e) Pesquisa de campo: desenvolvida por meio da observação direta em atividades extra
classe onde o aluno realiza entrevistas, assiste às palestras com especialistas em
determinado assunto, visita aos museus e exposições.
204. Algumas regiões, estados e até países criaram ambientes e redes que, além das
famílias, que ajudam os jovens a querer ser bem sucedidos academicamente. Este livro é
sobre um país – Cuba – onde mesmo os alunos das escolas do ensino fundamental das
zonas rurais parecem aprender mais do que os alunos das famílias das classes média
urbana do restante da América Latina. Isso é bastante notável porque Cuba é pobre em
recursos, apresentando baixos níveis de consumo material. As razões do sucesso
acadêmico cubano emergem de diversos fatores: contexto escolar altamente estimulante
para o progresso acadêmico; a administração centralizada e hierárquica; a imposição de
um currículo e métodos de ensino rigidamente supervisionados, o sentido de competência
dos professores por transmitirem um currículo nacional bem definido. A experiência cubana
suscita questões importantes relativas aos outros países, inclusive em relação aos
altamente desenvolvidos: quão responsável deve ser o governo pela criação de ambientes
que ajudem as crianças a se concentrarem no desempenho acadêmico? Existe um
equilíbrio entre o valor que as sociedades de mercado atribuem à opção individual e o valor
que atribuem à garantia que todas as crianças – independentemente da condição
socioeconômica – recebam um ensino que qualidade? A urgência e as idéias para
melhorar a qualidade da escola difundiram-se entre os países em desenvolvimento. O foco
na qualidade educacional e no desempenho do aluno na escola foi alimentado por testes
internacionais. Neste estudo decidiu-se focalizar a questão do desempenho dos alunos e
qualidade de ensino a partir dos seguintes critérios, exceto:
a) Países desenvolvidos.
b) Utilização de diferentes níveis de análise entre os países, visando compreender o
porquê em alguns países os alunos parecem aprender mais.
c) Estudo comparativo entre três países: Cuba, Chile e Brasil.
d) O primeiro nível de análise é o impacto geral da família, dos insumos familiares e das
diferenças do contexto social “comunitário” têm no sucesso acadêmico. e) O segundo nível
de análise é o da organização do sistema escolar nesses três países e seus vínculos “para
cima” (com o contexto comunitário) e “para baixo” (com o ensino e aprendizagem em sala
de aula) na cadeia organizacional.
205. Existem diferenças significativas nos contextos sociais dos seus sistemas
educacionais e isso, influencia a forma como a educação é organizada. Em relação ao
Brasil é incorreto afirmar:
a) É o maior país da América Latina, marcado por enorme diversidade de população, renda
percapta, clima e níveis de pobreza.
b) A população do sul é mais de origem européia, com uma região mais industrializada,
enquanto a região do nordeste se constitui em sua maioria de afro-descendente, de base
econômica agrícola.
c) De 1964 ao início da década de 80, o Brasil teve um governo militar repressivo, que
chegou ao poder através de um golpe de Estado. Os militares, ao assumirem o poder,
mantiveram a política econômica de “substituição das importações”, que dominava o
pensamento latino-americano nesse período, mas deram a ela um colorido conservador e
nacionalista.
d) O sistema universitário no final dos anos 60 teve a criação de diversas instituições
privadas, sendo que, para que alguém tivesse acesso às mesmas não era necessário fazer
o exame de admissão, que no caso era o vestibular.
e) Nos anos (compreendidos entre 1994 e 2002) houve uma expansão considerável do
ensino médio e implantação de reformas financeiras para subsidiar a educação – Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (FUNDEF).
206. Em relação a educação do Chile, é correto afirmar, exceto:
a) O sistema educacional desenvolveu-se de uma forma única na década de 90.
b) Nas décadas de 70 e 80, o regime militar implantou uma reforma administrativa que
descentralizou o controle formal dos serviços públicos, incluindo a educação pública, para
mais de 300 municípios. Assim, os municípios tiveram certo poder para alocar recursos e
administrar as escolas de sua jurisdição.
c) O governo civil chileno foi derrubado pelos militares em um golpe de Estado no ano de
1973.
d) Os militares implantaram um sistema de vales-educação (vouchers), que deu às famílias
o poder de escolher para a educação de seus filhos entre as escolas privadas
subvencionadas com dinheiro público ou escolas geridas pelo município.
e) Os militares também regionalizaram as universidades, excluindo o governo da
obrigatoriedade do financiamento da educação superior.
207. A partir da década de 50 o governo Cubano foi transformado, devido a instalação de
um governo comunista. É correto afirmar sobre Cuba, exceto:
a) O governo Cubano se comprometeu claramente comprometido com a igualdade de
renda, educação de massa de qualidade, o fim do analfabetismo adulto e a saúde pública
universal.
b) O governo cubano que emergiu da revolução era hierárquico e não democrático, ou
seja, o partido comunista dirige a economia e a sociedade, alocando recursos, distribuindo-
os de forma direta renda e outros benefícios econômicos, como habitação, alimentos e
serviços sociais.
c) A carência de moradias e o controle rígido sobre a distribuição de empregos significam
pouca mobilidade espacial.
d) O consumo per capto é baixo, e por isso grande parte da população está na pobreza.
e) Depois que os regimes socialistas da Europa do Leste naufragaram e com o embargo
econômico dos Estados Unidos, o projeto socialista cubano ficou sob ameaça de falência.
208. Em relação as provas que os estudantes fazem em Cuba, é incorreto afirmar:
a) As provas são muito parecidas com as que existem no Brasil e Chile.
b) O governo utiliza o resultado da prova somente para sua própria avaliação interna.
c) Os resultados das provas não são divulgados.
d) Os resultados são discutidos no governo, com base para as decisões organizacionais.
e) Os resultados das provas agem sobre uma escola específica ou sobre todo o sistema
educacional.
209. Os estudantes de qualquer lugar levam para a escola a influência das suas relações
familiares e a sabedoria (ou ignorância) de suas famílias sobre a educação. Sobre Cuba
pode-se afirmar, fora:
a) A educação é considerada como um nivelador social.
b) A sociedade é rigidamente controlada. As opções individuais existem, mas são mais
limitadas.
c) Acesso universal à escola.
d) Todas as mulheres que trabalham têm acesso a creche.
e) A creche e a educação infantil é um direito de caráter subjetivo para a família, ou seja,
não é obrigatório.
210. A educação no Brasil é considerada um nivelador social. Sobre isso é incorreto
afirmar:
a) As crianças com baixa renda do Brasil vão com muito menos recursos dos que os
encontrados nas regiões de áreas mais afluentes.
b) O acesso ao ensino é limitado.
c) As crianças têm mais opções, porém é muito mais provável que vivam na miserabilidade
ou na marginalidade.
d) Pouca mobilidade espacial, o que permite que as crianças dêem continuidade aos
estudos na mesma escola, sem interrupções.
e) Os professores possuem autonomia em sala de aula.
211. O ambiente social comunitário em que se desenrola o ensino também, pode ser
importante para o desempenho acadêmico, principalmente para crianças que vivem em
situações familiares que não são tão favoráveis. Em relação a situação educacional do
Chile é certo corroborar, afora:
a) Acesso à escola por meio de vouchers para escolas privadas subvencionadas e escolas
públicas.
b) As crianças têm mais opções, porém é muito mais provável que vivam na miserabilidade
ou na marginalidade.
c) Supervisão direta do Estado sobre a ação do professor sem sala de aula.
d) Currículo nacional obrigatório.
e) Escolas para atender os alunos de 02 a 04 anos (obrigatoriedade).
212. Segundo Coleman (1988), as relações e as redes que aumentam a produtividade dos
indivíduos ou o desempenho acadêmico (o que, por sua vez, aumenta a produtividade) são
definidas como capital social. Aplicando esse conceito à criação do capital humano da
próxima geração, Coleman sustentou que a origem familiar do estudante é “analiticamente
separável, no mínimo em três componentes diferentes: capital financeiro, capital humano e
capital social”, com o capital social sendo as “relações entre as crianças e os pais (capital
familiar)”, capital humano ( nível de escolaridade dos pais). O capital social gerado pelos
Estados socialistas exortou a supressão da individualidade em troca do bem social maior,
definido pelo fim da exploração capitalista, pelos incrementos da produção e pela melhoria
dos serviços sociais. Em relação aos Estados socialistas, é incorreto afirmar:
a) Esses Estados socialistas não foram tão bem sucedidos como as sociedades
capitalistas na conexão entre capital social e produtividade econômica individual e coletiva.
b) O socialismo de Estado não é tão bom em matéria de acumulação de capital quanto o
capitalismo. Mas apesar dessas deficiências, os Estados socialistas tiveram mais êxito no
desenvolvimento da educação em massa de qualidade, saúde pública universal e de outros
serviços sociais.
c) As famílias confiam na capacidade do Estado para produzir educação de qualidade para
todos.
d) O Socialismo complementa a distribuição da educação em massa e outros serviços
sociais melhor do que o individualismo e a competitividade louvados pelos sistemas
capitalistas. e) Cuba é definida como uma sociedade “livre e democrática”.
213. Os pesquisadores adicionaram outros elementos à pesquisa: o grau de autonomia do
diretor da escola, se a escola é particular ou pública, urbana ou rural. Foram empregadas
algumas variáveis representativas do capital social coletivo, as quais podem ser, exceto:
a) Se o estudante freqüentou a escola.
b) A etnia do estudante.
c) Se o estudante trabalha depois da escola (dentro ou fora de casa).
d) A quantidade de brigas em sala de aula reportadas pelos alunos da classe.
e) A origem socioeconômica média dos estudantes da escola.
214. As estimativas relativas ao desempenho dos alunos de cada país (Chile, Cuba e
Brasil), sugerem o seguinte, salvo:
a) As meninas tiraram notas mais baixas em matemática do que os meninos ( exceto Cuba
e México) e mais altas em linguagem ( exceto na Bolívia).
b) A relação positiva entre a educação dos pais e o desempenho do estudante é
estatisticamente significativa em cada um dos países.
c) O capital social familiar, principalmente as expectativas dos pais em relação à
escolaridade do filho (número de anos de educação) e o índice de quantidade de livros em
casa, geralmente tem um impacto expressivo sobre o desempenho do estudante na escola.
d) Em geral, os insumos escolares específicos são de extrema relevância para explicar o
desempenho dos alunos em matemática.
e) As variáveis do capital social gerado pelo Estado, como o capital social familiar, são
importantes para explicar as diferenças de desempenhos entre os alunos.
215. Nas equações e simulações dos pesquisadores há indicações de que o que o
contexto social – que definimos como capital social – é muito importante para explicar
porque alguns alunos de alguns países (particularmente em Cuba) tiram notas muito
maiores do que os outros países da América Latina. Isso é verdade mesmo quando
estimamos o desempenho de cada aluno na quarta série, usando como controle o
desempenho médio da terceira série da mesma escola. Mas especificamente, as
estimativas indicam, exceto:
a) A freqüência do trabalho infantil fora de casa, um importante indicador do grau do capital
social gerado pelo Estado. O trabalho infantil fora de casa é praticamente inexistente em
Cuba, em vivo contraste com os países da nossa amostra, apesar da renda per capta
menor e da riqueza média individual menor em Cuba. Esse fato ajuda a explicar, em parte,
as diferenças entre as notas altas na prova dos alunos cubanos na escola primária e as
notas mais baixas dos estudantes dos outros países.
b) Os níveis muito baixos de brigas em sala de aula relatados em Cuba explicam os
melhores resultados dos alunos cubanos.
c) A autonomia do diretor da escola também parece ser um fator importante, porque explica
diretamente as diferenças de desempenho dos estudantes dos países.
d) A crença sobre os efeitos positivos e significativos da Educação Infantil no sucesso
acadêmico no Ensino Fundamental não é, em geral, confirmada pela pesquisa. No entanto,
a definição de pré-escola é vaga e, provavelmente, só está medindo alunos que
freqüentaram o maternal.
e) Da mesma forma, a crença sobre a escola particular como mais eficaz do que a escola
pública tão pouco se confirmou.
217. Chile e Cuba têm um currículo nacional obrigatório. O MEC do Brasil, aprova um
conjunto de livros didáticos que estão de acordo com os PCNs. Quanto ao currículo,
considerando os livros didáticos, pode-se afirmar, exceto:
218. O quanto os alunos aprendem na escola depende muito dos conceitos aos quais eles
são expostos, da quantidade de tempo que eles se dedicam ao estudo desses conceitos e
de quão eficiente são esses professores para comunicar esses conceitos. Tanto a
cobertura do currículo como a “qualidade” dessa cobertura são cruciais em relação à
oportunidade de aprender. Se os alunos e professores faltam com muita freqüência, ou o
docente é incapaz de ensinar conceitos–chaves, ou utiliza métodos para o tempo passar
em sala de aula, os alunos não aprenderão muita coisa. No entanto, essas condições
prevalecem com regularidade nas escolas latino-americanas. Elas refletem baixas
expectativas e uma gestão totalmente inadequada do sistema educacional. Em relação a
supervisão do trabalho do professor, é incorreto declarar:
a) Os professores principiantes obtêm uma supervisão confusa em suas escolas.
b) Os professores do Chile e do Brasil ganharam o “direito” de ter quase total autonomia
em suas salas de aula.
c) Os professores do Chile e do Brasil são observados rigidamente dentro e fora de sala de
aula.
d) Em geral, não se espera que os gestores do Brasil e do Chile sejam líderes
pedagógicos.
e) Por motivos ideológicos, Brasil e Chile não reforçam a supervisão direta, preferindo o
controle indireto através de avaliação externa.
219. O instrumento de observação inclui diversas categorias que são empregadas para
dividir a aula em segmentos de tempo. Usamos o instrumento para formular perguntas
simples: como cada classe utiliza seu tempo com as subcategorias para observação e
anotações. Para lidar com as limitações de nossa análise, adicionamos outros
componentes ao esquema básico de classificação de segmento, exceto:
a) Em primeiro lugar, classificamos o nível geral de atenção e participação dos estudantes
em sala de aula a cada 10 minutos, ao longo de uma escala de quatro pontos, variando de
“desatento” até “muito atento”.
b) Atividades com os alunos julgadas em na escala somente “centrada no aluno”.
c) Materiais utilizados em sala de aula: folhas de atividades, livros didáticos e materiais de
aprendizagem.
d) Condição física da sala de aula ( espaço, iluminação carteiras e som).
e) Presença de materiais criados pelos alunos afixados nas paredes ( nenhum, pouco,
muitos, não é possível informar).
220. Outro instrumento utilizado para analisar as fitas de vídeo contendo quatro elementos
principais: proficiência matemática da lição, nível de demanda cognitiva, formato ou
objetivo da matemática. A proficiência na matemática é uma expressão que abrange
competência, conhecimento e capacidade em matemática. Pode-se identificar elementos
que captam o que acredita-se ser necessário para alguém aprender, como os seguintes,
salvo:
a) Compreensão conceitual: entendimento dos conceitos, operações e relações em
matemática.
b) Fluência no processo: habilidade de realizar procedimento de modo flexível, acurado,
eficiente e apropriado.
c) Competência estratégica: capacidade de formular, representar e solucionar problemas
matemáticos.
d) Disposição produtiva: inclinação para considerar a física e química como sensata, útil e
compensadora, junto com a crença no empenho e na própria eficácia. e) Raciocínio
adaptativo: capacidade de pensamento lógico, reflexão e justificação.
221. A produção brasileira sobre o currículo sempre sofreu influências de estudos
norteamericanos. Dos livros de Bobbitt e Kilpatrick, por volta de 1918, aos atuais sempre
foram utilizados por pesquisadores brasileiros para se estudar o currículo, o foco são os
teóricos críticos. Para Pinar (1995), citado por Moreira (2005), existem algumas fases na
teoria crítica norte-americana, as quais são elas, exceto:
a) Década de 1970, estudos que focalizaram aspectos subjetivos, realçando a natureza
social do currículo e buscando entender como os indivíduos constroem significados nas
interações com outros indivíduos e com diferentes formas culturais, ressaltando o currículo
como mecanismo de reprodução das desigualdades sociais. A categoria classe deixa de
receber prioridade antecipada e passa a integrar sofisticada matriz analítica composta por
três dinâmicas sociais: classe, gênero e raça, e três esferas: cultura, economia e política.
b) Influência de Paul Willis (1983), que tomou por objeto as atitudes de resistência de doze
rapazes da classe trabalhadora inglesa às determinações e exigências escolares. Esse
estudo auxiliou a percepção de que o processo de reprodução não se dá sem a
participação ativa e reativa do sujeito.
c) Afirma-se ser desnecessário um quadro mais irresoluto do que a escola faz na
sociedade capitalista, ou seja, não é necessário analisar a maneira como a escola participa
dos processos de acumulação, legitimação e produção, porque isso não influencia em
nada.
d) Priorizam a associação entre a linguagem crítica à linguagem da possibilidade, apelando
para o professor se tornar um intelectual transformador. Propõe-se para isso, que o
currículo para a formação de professores inclua discussões sobre poder, linguagem,
cultura e história, bem como o estímulo à participação de lideranças críticas na construção
de políticas e propostas emancipatórias.
e) Uma nova feição da teoria curricular crítica se delineia, com a colaboração do
pósestruturalismo, dos estudos de gênero, da psicanálise, dos estudos ambientais, dos
estudos culturais e dos estudos de raça. O controvertido diálogo entre “neos” e “pós”
domina a etapa, contribuindo para que se veja a tendência como enfrentando perigosa
crise. O pensamento de Foucault, muito utilizado nessa fase, oferece possibilidades de
análise aos curriculistas, discutindo o nexo currículo-poder e alertando para o fato de que a
luta contra o poder cria novas relações de poder. O autor defende a apropriação crítica dos
estudos “neos” e “pós”, preseervando o compromisso com a emancipação, característica
da teoria crítica de currículo.
222. A educação da juventude, a sua relação com a escola, tem sido alvo de debates que
tendem a cair numa visão apocalíptica sobre o fracasso da instituição escolar, com
professores, alunos e suas famílias culpando-se mutuamente. Para a escola e seus
profissionais, o problema situa-se na juventude, no seu pretenso individualismo de caráter
hedonista e irresponsável, dentre outros adjetivos, que estaria gerando um desinteresse
pela educação escolar. Para os jovens, a escola se mostra distante dos seus interesses,
reduzida a um cotidiano enfadonho, com professores que pouco acrescentam à sua
formação, tornando- se cada vez mais uma “obrigação” necessária, tendo em vista a
necessidade dos diplomas. Parece que assistimos a uma crise da escola na sua relação
com a juventude, com professores e jovens se perguntando a que ela se propõe. Sobre a
condição juvenil no Brasil, é correto afirmar, exceto:
a) Uma primeira constatação é a existência de uma nova condição juvenil no Brasil. O
jovem que chega às escolas públicas, na sua diversidade, apresenta características,
práticas sociais e um universo simbólico próprio que o diferenciam e muito das gerações
anteriores.
b) Do latim, conditio refere-se à maneira de ser, à situação de alguém perante a vida,
perante a sociedade. Mas, também, se refere às circunstâncias necessárias para que se
verifique essa maneira ou tal situação.
c) Existe uma dupla dimensão presente quando falamos em condição juvenil.
d) Refere-se ao modo como uma sociedade constitui e atribui significado a esse momento
do ciclo da vida, no contexto de uma dimensão histórico-geracional, mas também à sua
situação, ou seja, o modo como tal condição é vivida a partir dos diversos recortes
referidos às diferenças sociais – classe, gênero, etnia etc.
e) Leva-se em conta também que essa condição juvenil vem se construindo em um
contexto de profundas transformações sócio-culturais ocorridas no mundo ocidental nas
últimas décadas, fruto da ressignificação do tempo e espaço e da reflexividade, dentre
outras dimensões, o que vem gerando uma nova arquitetura do social.
223. Os jovens tendem a transformar os espaços físicos em espaços sociais, pela
produção de estruturas particulares de significados. Sobre o tempo e o espaço, pode-se
inferir, salvo:
a) Em relação ao sentido que os jovens atribuem ao lugar onde vivem, a periferia não se
reduz a um espaço de carência de equipamentos públicos básicos ou mesmo da violência,
ambos reais. Muito menos aparece apenas como o espaço funcional de residência, mas
surge como um lugar de interações afetivas e simbólicas, carregado de sentidos.
b) Aliada ao espaço, a condição juvenil expressa uma forma própria de viver o tempo.
c) Há predomínio do tempo presente, que se torna não apenas a ocasião e o lugar, mas
também a única dimensão do tempo que é vivida sem maiores incômodos e sobre a qual é
possível concentrar atenção.
d) A presença de uma lógica baseada na reversibilidade, expressa no constante “vaivém”
presente em todas as dimensões da vida desses jovens.
e) A reversibilidade é baseada na monotonia do cotidiano vivida pelos jovens.
224. Na freqüência cotidiana à escola, o jovem leva consigo o conjunto de experiências
sociais vivenciadas nos mais diferentes tempos e espaços que, como vimos, constituem
uma determinada condição juvenil que vai influenciar, e muito, a sua experiência escolar e
os sentidos atribuídos à ela. Por outro lado, a escola que ele freqüenta apresenta
especificidades próprias, não sendo uma realidade monolítica, homogênea. Sobre escola e
juventude, pode-se inferir, exceto:
a) Podemos afirmar que a unidade escolar apresenta-se como um espaço peculiar que
articula diferentes dimensões. Institucionalmente, é ordenada por um conjunto de normas e
regras que buscam unificar e delimitar a ação dos seus sujeitos. No cotidiano, porém,
convive com uma complexa trama de relações sociais entre os sujeitos envolvidos –
alunos, professores, funcionários, pais – que incluem alianças e conflitos, imposição de
normas e estratégias, individuais ou coletivas, de transgressão e de acordos; um processo
de apropriação constante dos espaços, das normas, das práticas e dos saberes que dão
forma à vida escolar.
b) O jovem se torna aluno em um processo no qual interferem a condição juvenil, as
relações intergeracionais e as representações daí advindas, bem como uma determinada
cultura escolar. O “tornar-se aluno” significa tanto a submissão a modelos prévios, ao
contrário, consiste em construir sua experiência como tal e atribuir um sentido a este
trabalho.
c) A sala de aula também torna-se um espaço onde é visível a tensão entre o ser jovem e o
ser aluno. Nela ocorre uma complexa trama de relações de alianças e conflitos entre
alunos e entre estes e os professores, com imposições de normas e estratégias individuais
e coletivas de transgressão.
d) A tensão entre ser aluno e ser jovem se manifesta também na relação com o
conhecimento e os processos de ensino-aprendizagem. Dessa forma, a relação dos jovens
pobres com a escola expressa uma nova forma de desigualdade social, que implica o
esgotamento das possibilidades de mobilidade social para grandes parcelas da população
e novas formas de dominação.
e) A escola, no entanto, não é uma instituição estática, sendo palco de tensões entre
propostas inovadoras e tendências imobilistas. Nesse contexto, nos últimos anos vêm
proliferando no Brasil a implantação de novas propostas político-pedagógicas nos sistemas
oficiais de ensino, principalmente no âmbito municipal, patrocinadas por gestões de perfil
progressista.
225. É necessário que o formando, desde o princípio mesmo de sua experiência
formadora, perceba-se também como sujeito da produção do saber e se convença
definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades
para sua produção ou sua construção. Sobre a docência, é incorreto afirmar:
a) Se na experiência de minha formação, que deve ser permanente, começo por aceitar
que o formador é o sujeito em relação a quem me considero o objeto, que ele é o sujeito
que me forma e eu, o objeto por ele formado, me considero como um paciente que recebe
os conhecimentos-conteúdos-acumulados pelo sujeito que sabe e que são a mim
transferidos.
b) É preciso que, pelo contrário, desde os começo do processo, vá ficando cada vez mais
claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é
formado forma-se e forma ao ser formado. É neste sentido que ensinar não é transferir
conhecimentos, conteúdos nem formarão é ação pela qual um sujeito criador dá forma,
estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado.
c) Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das
diferenças que conotam não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina
aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.
d) O educador democrático deve negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a
capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão.
e) Faz parte de sua tarefa docente do educador não apenas ensinar os conteúdos mas
também ensinar a pensar certo. Daí a impossibilidade de vir a tornar-se um professor
crítico se, mecanicamente memorizador, é muito mais um repetidor de frases e idéias do
que um desafiador.
226. É correto afirmar sobre a sentença: Ensinar não é transferir conhecimento, exceto:
a) Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua
própria produção ou sua construção.
b) Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à
curiosidade, às perguntas dos alunos, as suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto
em face da tarefa que tenho - a de ensinar e não a de transferir conhecimento.
c) No momento em que os seres humanos foram criando o mundo, inventando a linguagem
com que passaram a dar nome às coisas que faziam com a ação sobre o mundo; já não foi
possível existir sem assumir o direito e o dever de optar, de decidir, de lutar, de fazer
política.
d) O fato de me perceber no mundo, com o mundo e com os outros me põe numa posição
em face com o mundo que é a de quem nada tem a ver com ele.
e) A consciência do inacabamento nos insere no momento permanente de busca. Na
verdade, seria uma contradição se, inacabado e consciente do inacabamento, o ser
humano não se inserisse em tal movimento. É neste sentido que estar no mundo
necessariamente significa estar co o mundo e com os outros.
227. A segurança com que a autoridade docente se move implica outra, a que se funda na
sua competência profissional. Nenhuma autoridade profissional se exerce ausente dessa
competência. É correto afirmar sobre a questão do ensinar ser uma especialidade humana,
exceto:
a) Existem professores cientificamente preparados, mas autoritários a toda prova.
b) A incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor.
c) Ensinar é testemunhar aos alunos o quanto é fundamental respeitá-los e se respeitar
enquanto tarefas que jamais dicotomizem.
d) Outro saber que é considerado irrelevante, é ter consciência que a educação é uma
forma de intervenção no mundo.
e) Na prática do ensino a liberdade e a autoridade são essenciais.
228. O mito da avaliação é decorrente de sua história que vem perpetuando fantasmas do
controle e do autoritarismo há muitas gerações. Sobre o mito da avaliação é incorreto
corroborar:
a) É desnecessário desestabilizar práticas rotineiras e automatizadas a partir de uma
tomada de consciência coletiva sobre significado dessa prática.
b) A teoria da avaliação educacional, no Brasil, sofreu uma grande influência dos estudos
norte-americanos.
c) A avaliação deve julgar o comportamento dos alunos, pois o que se pretende em
educação é justamente modificar tais comportamentos.
d) O processo avaliativo à verificação das mudanças ocorridas, previamente delineadas em
objetivos definidos pelo professor.
e) Cabe ao sistema educacional e em especial ao professor buscar embasamentos
teóricos que possibilitem a permanência das práticas avaliativas como inerente ao
processo de ensino e aprendizagem, rompendo com a visão quantitativa, classificatória e
arbitrária da avaliação.
229. Os termos testes e medidas são definidos de forma vaga, e as respostas não revelam
consenso entre os profissionais da educação. Existem alguns equívocos sobre os termos
relacionados à prática avaliativa, os quais podem ser, exceto:
a) A expressão medida, em educação, adquiriu uma conotação ampla e difusa: há
questões envolvendo alunos que é impossível mensurar, como comprometimento,
interesse, participação. Ao mensurar as atitudes ou conhecimentos que não há escalas e
variáveis possíveis, os professores agem de forma arbitrária, utilizando juízo de valor.
b) Estabelecem-se notas e conceitos através de métodos impressionistas ou por
comparação, incorrendo em arbitrariedades: ligado ao primeiro equívoco, já que os
conceitos e notas dos alunos não correspondem a pontos referenciais determinados,
valendo a impressão geral do professor.
c) O termo conceito assume, na escola, significado de medida: Criados para maximizar os
efeitos dos escores finais dos alunos, desvalorizando o processo de aprendizagem. Além
disso, encaminhar para a análise aspectos afetivos e psicomotores ao lado dos aspectos
cognitivos.
d) A medida assume muitas vezes papel absoluto nas decisões de eliminação: os
educadores aceitam e utilizam as notas sem refletirem sobre os impactos classificatórios e
excludentes das mesmas.
e) O teste é entendido como instrumento de constatação e mensuração e não de
investigação: os professores aplicam testes para ver se o aluno aprendeu o que foi
ensinado, medir conhecimento.
230. Se a educação é um direito humano, fundamental e, portanto, deve ser colocado à
disposição de todos os seres humanos, é obvio a conclusão de que as pessoas com
deficiência também são seus titulares. Em se tratando de crianças e adolescentes, com e
sem deficiência, seu direito à educação só estará totalmente preenchido, exceto:
a) Se o ensino recebido visar ao pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para a
cidadania.
b) For ministrado em estabelecimentos oficiais de ensino.
c) Tais estabelecimentos não forem separados por grupos de pessoas.
d) Quando se fala do direito em educação inclusiva o objetivo é simplesmente garantir às
pessoas com deficiência, o acesso a esse direito humano, comum e fundamental.
e) Para ter sucesso garantido, a escola tem que ter divisões dos diversos tipos de alunos.
231. Sobre o atendimento educacional especializado ou educação especial com um direito
a mais para pessoas com deficiência, é indevido afirmar:
a) O AEE é um tratamento diferenciado, mas que não exclui as pessoas com deficiência
dos demais princípios e garantias relativas à educação.
b) É preciso como acréscimo e pode ser o instrumento de concretização do direito à
educação em estabelecimentos oficiais e não separados por grupos de pessoas.
c) A primeira maneira de executar o AEE mais conhecida é aquela baseada na
organização de escolas separadas, chamadas escolas de especiais ou especializadas,
substituindo o acesso a escola comum.
d) Os defensores do modelo AEE acreditam que os alunos com deficiência deveriam
freqüentar um ambiente plural, coletivo, “dispensados” do direito do Ensino Fundamental
obrigatório, nos princípios defendidos pela Constituição Federal de 88.
e) A segunda maneira é defendida pelos movimentos da inclusão escolar. Esta maneira
trata o AEE como apoio e complemento, destinado a oferecer aquilo que há de específico
na formação de um aluno com deficiência sem impedi-lo de freqüentar o ensino regular.
232. Quando os serviços de educação especial substituem totalmente os serviços oficiais
comuns, fica caracterizada a negação ou restrição do direito. Esta negação encontra
respaldo, exceto:
a) Crenças tradicionais no sentido de que o ambiente de ensino, quanto mais
especializado.
b) O que se tem percebido PE que quanto mais ampla é a formação humana inclusive
emocional e cidadã mais a escola recebe com sucesso a todos.
c) As escolas tradicionais alegam um antigo despreparo para receber alunos com
deficiências físicas, mas dizem estar preparados para receber alunos com deficiência
auditiva, porém não estão.
d) Existe uma constante alegação de que a inclusão escolar é muito boa, mas não pode
servir para alunos que têm deficiências muito graves.
e) As escolas tradicionais nada ou pouco fazem no sentido de virem a se preparar,
permanecendo as “escolas especiais” como alternativa.
233. Outra questão é que o Ensino Fundamental é de matrícula obrigatória, o AEE, não.
Sendo facultado aos pais este direito. Ou seja, ele jamais poderia ser imposto pelo sistema
de ensino sua matrícula condição para efetivação da matrícula. Em resumo, pode-se inferir
sobre o AEE, ou Educação Especial, salvo:
a) Não é o único direito das pessoas com deficiência, todo ser humano é titular do direito à
educação, que vise ao pleno desenvolvimento humano e o preparo para o exercício da
cidadania.
b) Não deve se adotado de forma obrigatória.
c) Deve ser oferecidos preferencialmente no mesmo ambiente (sala de aula) freqüentado
pelos demais alunos.
d) Se for oferecida a parte, que isto ocorra sem impedir ou dificultar o acesso a sala de aula
comum.
e) Se parece com atendimento clínico, daí surgem necessidades especiais.
234. Se ainda não conseguimos avançar em sua direção, é porque, certamente, pesam
muito essas contendas e esses desencontros entre os que se dispõem a progredir, a
revirar as escolas comuns e especiais do avesso, e os que querem conservá-las como
estão, para garantir outros benefícios, para impedir avanços, para barrar o novo. O maior
desafio é convencer os pais e os professores deveriam ser guardiões desse direito. Há
ainda a considerar a resistência das organizações sociais às mudanças e às inovações
que, pela rotina e pela burocracia nelas instaladas, enrijecem suas estruturas, arraigadas
às tradições e à gestão de seus serviços. Serviços que fragmentam e distanciam,
categorizam e hierarquizam seus assistidos, e claro, há que se admitir que elas têm fins
próprios e são fim em si mesmas. Apesar dos avanços, ainda vigoram, diferente do que
determina a constituição, alguns possíveis encaminhamentos escolares para alunos com
deficiência, salvo:
a) Os dirigidos, unicamente ao ensino especial.
b) Os que implicam uma inserção parcial.
c) Os que implicam a integração de alunos em salas de aula insólita, mas com condições
especiais.
d) Os que determinam a inclusão total e incondicional de todos os alunos com deficiência.
277. Os usuários dos Softwares Livres têm seus direitos garantidos devido a critérios da
GPL, salvo:
a) Um Software Livre poderá ser usado para qualquer finalidade.
b) Um Software Livre poderá ser estudado plenamente.
c) Para estudar um Software Livre não é necessário ter o código do programa.
d) Um Software Livre poderá ser alterado em sua totalidade.
e) Um Software Livre poderá ser distribuído (copiado) livremente, sem a exigência de
pagamento de licença de uso em nenhum dos casos.
278. As principais distribuições do Linus são basicamente a mesma coisa, porque se
baseiam num único centro, o Kernel. É correto afirmar, exceto:
a) Conectiva Linux: é a distribuição da empresa brasileira Conectiva. Um dos mais
amigáveis Linux para o Brasil apresenta uma interface de instalação muito boa.
b) Red Hat: Uma distribuição americana que recentemente deixou de ser distribuída
gratuitamente. A empresa Red Hat simplesmente fornece seu Linux para servidores de
rede, não mais para usuários de computadores.
c) Slackware: considerada por muitos como a melhor distribuição de todas, por ser a mais
estável é mais recomendado para servidores.
d) Suse Linux: uma distribuição alemã, também muito famosa. Traz diversos programas
para usuários finais.
e) Mandrake Linux: também muito fácil de usar, dando preferência aos usuários finais, o
MandrakeLinux só não pode ser usado em casa por qualquer usuário.
279. É incorreto afirmar sobre os tipos de usuários:
a) O Linux admite a existência de diversos usuários. Os cadastros dos usuários que o
sistema possui são feitos em registros exclusivos chamados contas (ou contas de usuário).
b) O Linux consiste, entre outras informações, no Login e a senha.
c) Há várias formas de criar contas de usuário no Linux depois que o sistema está em
funcionamento, sendo que a conta não é criada quando o Linus é instalado no computador,
a conta da pessoa que tem direito afazer qualquer coisa no sistema: o Administrador ou
Super Usuário (ROOT).
d) O usuário restrito funciona da seguinte forma: Cada usuário, tendo seu login, tem seu
acesso restrito a arquivos e a certos acessos ao sistema e ao computador.
e) O usuário grupo: para se conectar ao sistema Linux, podendo utilizar seus recursos, um
usuário precisa ter uma conta(Login e Senha) e que uma dessas contas é especial porque
fornece, a seu detentor, o direito de fazer qualquer coisa no computador (root). Mas
também existe um grupo de usuários que pode compartilhar arquivos atribuindo a eles
certos tipos de privilégios de acesso que, obviamente, é chamado de GRUPO. Quem
estiver dentro do grupo vai ter acesso aos recursos que o forem fornecidos ao grupo todo.
280. Existem três tipos de operações para os arquivos e diretórios, as quais são:
I. Escrever: permite, ao seu detentor, não modificar o conteúdo de um arquivo, e assim o
arquivo é mantido intacto desde o momento em que está começando a ser criado (salvá-
lo). Esse direito está vinculado ao direito de ler o arquivo.
II. Ler: permite que o detentor desse privilégio possa apenas ler o conteúdo de um arquivo,
sem poder alterá-lo (salvar). Na imagem acima o grupo financ tem o direito de ler o arquivo.
III. Executar: define que o arquivo poderá ser executado como um programa qualquer pelo
usuário. É correto corroborar:
a) I está incorreta.
b) II está incorreta.
c) III está incorreta.
d) II e I estão certas.
e) III e I estão certas.
281. A maioria das questões sobre Linux são referentes aos comandos de teclado. Sobre
os comandos básicos, pode-se corroborar:
I. shutdown -h now Este comando faz com que o computador seja desligado em um
determinado momento. Ex: shutdown -h 5 - Desligar em 5 minutos
II. shutdown -r now O computador será reiniciado em um determinado momento. Ex:
shutdown -r 7 - Reiniciar em 7 minutos
III. reboot Reinicia o computador É correto afirmar:
a) I está incorreta.
b) II está incorreta.
c) III está incorreta.
d) I e II estão incorretas.
e) I, II e III estão certas.
282. Sobre a manipulação de processos no sistema, pode-se inferir:
I. ps (listar) Esse comando lista alguns processos em andamento.
II. kill (Matar)Comando que finaliza um processo.
III. killall (Matar/Nome) Esse comando finaliza o processo pelo determinado nome.
IV. w (Usuário) Comando que mostra todos os usuário logados.
É correto afirmar:
a) I esta certa.
b) II esta incorreta.
c) III esta incorreta.
d) I esta incorreta.
e) IV está incorreta.
283. Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros, observadas as condições
prescritas em leis, decretos, regulamentos e instruções baixadas pelos órgãos
competentes. Os cargos públicos de Betim são providos por, exceto: a) Nomeação. b)
Promoção. c) Reintegração. d) Lucratividade. e) Reversão. 284. A nomeação de cargos
públicos em Betim será feita conforme, exceto:
a) Em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de classe singular ou de carreira.
b) Em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser provido.
c) Em substituição, no impedimento legal e temporário do ocupante de cargo efetivo e de
função gratificada.
d) Compete somente ao Governador prover, por decreto, os cargos públicos.
e) O funcionário substituto só poderá ter exercício no cargo para o qual tenha sido
nomeado.
326. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura e para efeito deste Estatuto determinar-se-á:
I – a hierarquia funcional, pelo símbolo do cargo em comissão a que a função gratificada se
subordinar, indicativo da posição da mesma na escala administrativa;
II – a importância, pela situação orçamentária da unidade administrativa considerada, bem
como pela influência na execução da política da Prefeitura;
III – o voto, pela quantidade de cargos lotados na unidade administrativa sob a jurisdição
da função gratificada, ocupados ou vagos;
IV – a complexidade, pelo nível de responsabilidade dos cargos lotados, na respectiva
unidade administrativa.
Pode-se inferir, exceto:
a) I e II estão incorretos.
b) II e III estão incorretos.
c) III e IV estão incorretos.
d) Somente I, II e III estão certos.
e) I, II, III e IV estão certos.
327. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, a gratificação pela prestação de serviços extraordinários será, salvo:
a) Posteriormente determinada pelo Prefeito.
b) pago por hora de trabalho prorrogado ou antecipado.
c) Quando paga por hora de trabalho prorrogado ou antecipado, a gratificação
corresponderá ao valor hora da jornada de trabalho acrescida de 20% (vinte por cento).
d) Se o serviço extraordinário tiver início ou ultrapassar das 22 horas, o valor da hora será
acrescido de 25% (vinte e cinco por cento). (Redação dada pela Lei nº 1088, de
18/07/1975).
e) Não poderá receber gratificação por serviço extraordinário o funcionário que exercer
cargo de direção ou função gratificada.
328. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, é incorreto afirmar sobre o adicional por tempo de serviço:
a) Para cada quinquênio de efetivo exercício no serviço público municipal, será atribuído ao
funcionário um adicional do respectivo vencimento.
b) O adicional será devido a partir do dia imediato àquele em que o funcionário contar o
tempo de serviço exigido.
c) O adicional será calculado sobre o vencimento do cargo inativo.
d) O funcionário que exercer, cumulativamente, mais de um cargo, terá direito ao adicional
com relação a cada cargo, mas os períodos anteriores à acumulação, quando computados
para efeito de uma concessão, não serão considerados para concessão em outro cargo.
e) O funcionário continuará a perceber, na aposentadoria, o adicional em cujo gozo se
encontrava na atividade.
329. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, é correto corroborar sobre as concessões, salvo:
a) Sem prejuízo do vencimento, ou qualquer direito ou vantagem, o funcionário poderá
faltar ao serviço até 8 (oito) dias consecutivos por motivo de casamento.
b) Sem prejuízo do vencimento, ou qualquer direito ou vantagem, o funcionário poderá
faltar ao serviço até 8 (oito) dias consecutivos por motivo de falecimento do cônjuge, pais,
filhos ou irmãos.
c) Ao funcionário licenciado para tratamento de saúde que tiver de afastar-se do município,
por imposição de laudo médico oficial, poderá ser concedido transporte.
d) Será concedido transporte à família de funcionário falecido em serviço fora do município
de Betim.
e) O vencimento e o provento sofrerão descontos além dos previstos em lei. 330. Segundo
a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da Prefeitura, do
direito a Petição pode-se inferir, exceto:
a) É assegurado ao funcionário o direi to de requerer ou representar.
b) O requerimento, dirigido à autoridade competente para decidi-lo, será obrigatoriamente
examinado pelo órgão de administração de pessoal, que o encaminhará à decisão final.
c) O requerimento deverá ser decidido no prazo de 20 (vinte) dias improrrogáveis.
d) O pedido de reconsideração será dirigido à autoridade que houver expedido o ato ou
proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. e) O pedido de reconsideração
não terá efeito positivo.
331. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, o funcionário será aposentado, exceto:
a) Compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade.
b) A pedido, após 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se do sexo masculino, ou 30 (trinta)
anos se do sexo feminino.
c) Por invalidez.
d) A aposentadoria por invalidez será sempre precedida de licença por período não
excedente de 24 (vinte e quatro) meses, até mesmo quando o laudo médico concluir pela
incapacidade definitiva para o serviço público.
e) Será aposentado o funcionário que, depois de 24 (vinte e quatro) meses de licença para
tratamento de saúde, for considerado inválido para o serviço público.
332. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, o aposento receberá proventos integrais:
I – nos casos do nº II do artigo 154;
II – quando invalidado em conseqüência de acidente no exercício de suas atribuições,
salvo virtude de doença profissional;
III – quando acometido de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna,
cegueira, lepra, pênfigo foliáceo, paralisia e cardiopatia grave.
É correto afirmar:
a) I está incorreto.
b) II está incorreto.
c) I e III estão incorretos.
d) II e I estão certos.
e) II e III estão certos.
333. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, os proventos dos inativos serão revistos sempre que houver reajuste dos
vencimentos dos servidores estatutários da ativa, obedecidos os mesmos percentuais.
Pode-se inferir:
I – o cálculo do reajustamento far-se-á sobre o padrão de vencimento correspondente ao
cargo que serviu de base à aposentadoria ou equivalente;
II – até atingir a idade de 65 (sessenta e cinco) anos, o reajustamento assegurará ao
aposentado proventos correspondentes a 80% (oitenta por cento) do padrão de
vencimento;
III – a partir do limite de idade previsto, o cálculo se fará sobre o total do padrão de
vencimento.
É correto corroborar:
a) I e II estão incorretas.
b) II e I estão incorretas.
c) I e III estão incorretas.
d) II está incorreta.
e) III está incorreta.
334. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, é vedada acumulação remunerada:
a) A de juiz e um cargo de magistério.
b) A de dois cargos de magistério.
c) A de um cargo de magistério com outro técnico ou científico.
d) A de dois cargos privativos de médico.
e) Em qualquer dos casos, a acumulação é permitida mesmo que não haja correlação de
matérias e compatibilidade de horário.
335. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, é incorreto afirmar sobre o regime disciplinar de acumulação:
a) Empossado em mandato eletivo municipal, o servidor será imediatamente afastado do
cargo.
b) O funcionário poderá exercer mais de uma função gratificada e participar de mais de um
órgão de deliberação coletiva.
c) Verificada em processo administrativo julgado pelo Prefeito, acumulação proibida, e
provada boa-fé, o funcionário optará por um dos cargos; se não o fizer dentro de 15
(quinze) dias, será exonerado de qualquer deles, a critério da administração.
d) Provada má-fé, o funcionário será demitido de todos os cargos.
e) Se a acumulação proibida for com cargo de outra entidade estatal ou paraestatal, será o
funcionário demitido do cargo municipal.
336. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, são deveres do funcionário:
I – descuidado administrativo;
II – assiduidade;
III – pontualidade;
IV – discrição;
V – urbanidade;
VI – observar as normas legais e regulamentares;
VII – obedecer às ordens superiores, mesmo quando manifestamente ilegais;
VIII – representar à autoridade superior sobre irregularidade de que tiver ciência em razão
do cargo;
IX – zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;
X – fazer pronta comunicação a seu chefe imediato do motivo de seu não comparecimento
ao serviço.
É correto afirmar:
a) I e VII estão incorretas.
b) II, III, IV e V estão incorretas.
c) VI, VII, VIII estão incorretas.
d) IX, X estão incorretas.
e) I, V, VI, VII, VIII estão incorretas.
337. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, ao funcionário é proibido, exceto:
a) Referir-se de modo depreciativo em informação, parecer ou despacho, às autoridades e
atos da administração pública sendo-lhe permitido, porém, em trabalho assinado, criticá-los
no ponto de vista doutrinário ou de organização do serviço. Retirar, sem prévia permissão
da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.
b) Desempenhar atribuições diversas da pertinente à sua classe, salvo os casos previstos
em lei.
c) Participar de gerência ou administração de empresa comercial ou industrial, exceto
sociedade de economia mista ou empresa pública.
d) Exercer comércio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista, quotista
ou comanditário.
e) Está liberado para empregar material da repartição em serviço particular.
338. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, são dentre outros, motivos determinantes de destituição de chefia, exceto:
a) Atestar falsamente a prestação de serviço extraordinário.
b) Não cumprir ou tolerar que se descumpra a jornada de trabalho.
c) Promover ou tolerar o desvio irregular de função.
d) Adiantar a instrução ou andamento de processo.
e) Coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza político-partidária.
339. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, a pena de demissão será aplicada nos casos de, exceto:
a) Crime contra a administração pública, nos termos da lei penal.
b) Fazer pronta comunicação a seu chefe imediato do motivo de seu não comparecimento
ao serviço.
c) Incontinência pública e escandalosa, vícios de jogos proibidos e embriaguez habitual.
d) Ofensa física em serviço contra funcionário ou particular, salvo se em legítima defesa.
e) Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público.
340. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, será cassada a disponibilidade se ficar provado em processo que o funcionário,
salvo:
a) Praticou, quando em atividade, qualquer das faltas para as quais é cominada, neste
Estatuto, pena de demissão.
b) For condenado por crime cuja pena importaria em demissão se estivesse em atividade.
c) Aceitou legalmente cargo ou função pública.
d) Praticou usura ou advocacia administrativa.
e) Será igualmente cassada a disponibilidade ao funcionário que não assumir no prazo
legal o exercício do cargo em que for aproveitado.
341. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, para a imposição de penas disciplinares são competentes, afora:
I - O prefeito, nos casos de demissão, cassação de aposentadoria e de disponibilidade e
suspensão superior a 30 (trinta) dias;
II - o chefe de órgão imediatamente subordinado ao Prefeito, em que tenha exercício o
funcionário, nos casos de suspensão disciplinar até 15 (quinze) dias;
III - o chefe imediato do funcionário, nos casos de advertência verbal e repreensão.
Parágrafo Único – A pena de destituição de chefia será aplicada pelo Prefeito.
É correto afirmar:
a) I está incorreta.
b) I e II estão incorretas.
c) II e III estão incorretas.
d) I e III estão incorretas.
e) I, II, III estão incorretas.
342. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, é incorreto afirmar sobre o processo disciplinar:
a) A autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço público é obrigada a
denunciá-la ou promover-lhe a apuração imediata, por meios sumários, ou mediante
processo disciplinar, assegurada ampla defesa ao indiciado.
b) O processo precederá a aplicação das penas de suspensão por mais de 30 (trinta) dias,
destituição de chefia, demissão, cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.
c) São competentes para determinar a instauração do processo disciplinar os chefes dos
órgãos diretamente subordinados ao Prefeito Municipal.
d) Promoverá o processo uma comissão, designada pela autoridade que o houver
determinado e composta de três funcionários estáveis e que não estejam, na ocasião,
ocupando cargo ou exercendo função de que sejam demissíveis “ad nutum”.
e) A título de atos preparatórios do termo inicial do processo disciplinar, poderá a comissão
realizar uma investigação profunda e sindicâncias, manifestando o sigilo, sempre que
necessário.
343. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, é correto afirmar sobre a prisão administrativa, exceto:
a) Cabe ao prefeito ordenar a prisão administrativa, quando necessária.
b) O Prefeito comunicará o fato à autoridade judiciária competente.
c) O Prefeito providenciará no sentido de ser realizado com urgência o projeto de tomada
de contas.
d) A prisão administrativa não excederá de 60 (sessenta) dias.
e) Cabe ao Prefeito, fundamentadamente e por escrito, ordenar a prisão administrativa do
responsável por dinheiro e valores pertencentes à Fazenda Municipal ou que se achem à
guarda deste, no caso de alcance ou omissão em efetuar as entradas nos devidos prazos.
344. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, é incorreto afirmar sobre a suspensão preventiva:
a) O Prefeito poderá determinar a suspensão preventiva do funcionário até 60 (sessenta)
dias, para que este não venha a influir na apuração da falta cometida.
b) Findo o prazo de que trata o artigo, cessarão os efeitos da suspensão preventiva,
exceto, quando o processo não estiver concluído.
c) No caso de alcance ou malversação de dinheiro, o afastamento se prolongará até a
decisão final do processo disciplinar.
d) O funcionário terá direito à contagem de tempo de serviço relativo ao período em que
tenha estado preso administrativamente ou suspenso preventivamente, se do processo não
resultar pena disciplinar ou esta se limitar a repreensão.
e) O funcionário terá direito a contagem do período de afastamento que exceder ao prazo
de suspensão disciplinar aplicada.
345. Segundo a Lei nº 884, de 12/02/1969 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários da
Prefeitura, é correto afirmar sobre o capítulo único das disposições gerais, exceto:
a) Os funcionários poderão manter associação para fins beneficentes, recreativas e de
economia e cooperativismo, vedada, porém, a fundação de sindicato de classe.
b) Os prazos previstos neste Estatuto serão todos contados por dias corridos.
c) Nenhum tributo municipal gravará o vencimento, provento ou outra qualquer vantagem
do funcionário, bem como os atos ou títulos referentes à sua vida funcional.
d) O funcionário candidato a cargo eletivo, desde que exerça cargo de chefia, será
afastado com vencimentos, a partir da data em que for feita sua inscrição perante a Justiça
Eleitoral até o dia seguinte do pleito.
e) Para todos os efeitos previstos neste Estatuto e em leis da Prefeitura, os exames de
sanidade física e mental serão obrigatoriamente realizados por médico da Prefeitura e, na
sua falta, por médico credenciado pelo Prefeito.
346. Para Vygotsky e outros estudiosos da psicologia, o que facilita o desenvolvimento da
linguagem, do pensamento e da atenção é o processo de interação social, isto é, a
conversa com os vizinhos, com os amigos, com os familiares, com professores em sala de
aula. É correto afirmar sobre a descoberta da leitura, afora:
a) A palavra, nessa perspectiva, não é uma representação à parte, sendo a própria ação.
Por isso, é fundamental que a criança se aproprie da palavra como modo de isolar da
totalidade os dados individuais, direcionando o olhar para o objeto entre os demais
elementos do contexto e coordenando sua própria ação. Falando, desloca-se do aqui e
agora, e ordena pensamento, porque a estrutura da linguagem verbal é analítica. Ao
arranjar a sequência de palavras, a criança organiza o mundo para si e toma consciência
do que sabe, pensa e sente.
b) De outro, as ingerências do meio e as relações grupais propiciam as experiências que
vão levá-la a encontrar seus iguais. É, pois, na interação com o real que ela constrói uma
representação de si mesma e do mundo. Nesse sentido, o ato de ler é uma mobilização
dos mecanismos internos do sujeito, aliada aos estímulos oferecidos pelas condições do
ambiente em que ele vive.
c) O realismo intelectual pode ser tão intenso na mente infantil que leva a criança a
reproduzir o papel somente dos elementos concretos invisíveis.
d) Quando a criança chega aos sete anos, aproximadamente, ela está em plena fase do
jogo simbólico, e a literatura pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento
cognitivo, pois ativa a função simbólica no leitor através de jogos de linguagem, que
geralmente vêm acompanhados do poder imagético da ilustração, tanto na prosa como na
poesia.
e) A literatura pode contribuir para que a criança tenha contato com textos mais
elaborados, mesmo não tendo a capacidade de leitura totalmente contemplada, permitindo
o jogo simbólico, permitindo que elas elaborem os significados do mundo a partir de
processos do imaginário que não restringem à lógica formal que caracteriza o domínio da
escrita. Segundo Piaget, por volta de sete anos, a criança é capaz não só de raciocinar na
base dos objetos, mas também de apoiar-se em hipóteses e proposições. Levar em conta
todo o desenvolvimento infantil até chegar a essa fase é tarefa de todos nós, que nos
envolvemos com a formação do leitor.
347. Ao autor-adulto cabe adequar a produção às peculiaridades existenciais e cognitivas
da criança. Pode-se adaptar obras destinadas a adultos, como também, adequação de
obras infantis já existentes, superando a distância entre o autor e o público alvo. Adaptar
ao assunto significa, exceto:
a) Escolher os temas.
b) Indicar histórias.
c) Sugerir fatos.
d) Usar uma linguagem incoerente com o nível da criança.
e) Escolher assuntos que estejam de acordo com interesses e capacidades de
compreensão das crianças.
348. A literatura infantil, a exemplo de outras modalidades de arte, lida com a compreensão
do real e pode conceder ao pequeno leitor a possibilidade de desdobramento de suas
capacidades afetivas e intelectuais, desde que bem-adaptada às condições da criança. É
incorreto corroborar sobre os contos infantis por excelência:
a) Quando se compromete com as necessidades e os interesses de seu destinatário, o
texto infantil transforma-se num meio de acesso à realidade e facilita a ordenação das
experiências existenciais do sujeito.
b) A ausência de elementos mágicos e o recurso à fantasia têm sido procedimentos
recorrentes na literatura infantil para conquistar o leitor.
c) Mudaram leitores, hábitos e gostos, mas a fantasia continua sendo um ingrediente
precioso na sedução do leitor, o conto de fadas ocupa este lugar.
d) A magia e o encanto que os contos de fadas transmitem até hoje estão no fato de que
eles não falam à vida real, mas à vida como ela ainda pode ser vivida, apresentando
situações humanas possíveis ou imagináveis. Os exageros fantásticos, como ficar preso
numa garrafa por séculos, dão aos contos veracidade psicológica, enquanto que
explicações realistas podem parecer mentirosas na ótica infantil.
e) O outro grupo de obras infantis que se vale da fantasia envolve uma vasta produção que
inclui histórias de ficção científica, de animais, do cotidiano, de terror, de suspense, de
dramas existenciais, enfim, um rol de narrativas que trazem elementos fantásticos ou
mágicos com ingredientes constitutivos do texto.
349. A poesia infantil, assim como as narrativas escritas para as crianças, tem sua origem:
a) No incomum.
b) Na raridade popular.
c) No hábito de fazer verbos.
d) Em rimas civilizadas e atuais.
e) No extraordinário.
350. Os textos podem apresentar algumas dificuldades para os leitores infantis, as quais
podem ser:
I. Quanto à forma: o leitor é desestimulado quando não há uma extensão média nas frases
e/ou palavras e quando estas não são frequentemente repetidas.
II. Quanto ao conteúdo: ocorrem dificuldades para o leitor quando não há adequação do
assunto tratado à fase de escolarização.
III. quanto ao efeito: há desinteresse se faltam elementos que provoquem atração
emocional ou identificação entre obra e leitor.
É correto afirmar:
a) I está incorreta.
b) II está certa.
c) III está incorreta.
d) Somente I e II estão corretas.
e) Somente a III está correta.
351. Pode-se falar em idades de leitura, desde a mais simples até a mais complexa,
considerando a fase do desenvolvimento em que a criança se encontra. Necessariamente,
essas etapas não são rígidas e podem se manifestar em momentos diferentes na vida de
cada um, as quais são elas, salvo:
a) Pré-leitura: Durante o período preparatório para a alfabetização em que a criança
desenvolve capacidades e habilidades que a tornarão aptas à aprendizagem da leitura: a
construção dos símbolos e o desenvolvimento da linguagem oral e da percepção permitem
o estabelecimento de relações entre as imagens e as palavras. Os interesses voltam-se,
nesta fase, para histórias curtas e rimas, em livros com muitas gravuras e pouco texto
escrito, que permitem a descoberta do sentido muito mais através da linguagem visual do
que da verbal.
b) Leitura compreensiva: É o período correspondente ao modelo da alfabetização, em que
a criança começa a decifrar o código escrito e faz uma leitura silábica e de palavras. A
motivação para ler é muito grande, e a escolha recai sobre livros semelhantes aos da etapa
anterior, agora decodificadores pelo novo leitor. Os textos deve estimular a fantasia, a
criatividade e o raciocínio do leitor iniciante.
c) Leitura interpretativa: O aluno evolui da simples compreensão imediata à interpretação
das idéias do texto, adquirindo fluência no ato de ler. A aquisição de conceitos de espaço,
tempo e causa, bem como o desenvolvimento das capacidades de classificar, ordenar e
enumerar dados que permita ao estudante se aprofundar mais nos textos e volte-se para
as leituras mais exigentes. Momento para explorar os contos de fadas, as fábulas, os mitos
e as lendas.
d) Iniciação à leitura crítica: Momento que os estudantes atingem a adolescência e o que
Piaget denomina de estágio do desenvolvimento das operações intelectuais abstratas. A
capacidade de discernimento do real e a maior experiência de leitura favorecem o exercício
de habilidades críticas e permitem ao leitor não só interpretar os dados fornecidos pelo
texto, como também se posicionar diante deles, organizando seus referenciais éticos e
morais.
e) Leitura crítica: O aluno elabora seus juízos de valor e desenvolve a percepção dos
conteúdos estéticos. Insensível aos problemas sociais, o jovem interroga-se sobre suas
possibilidades de atuação na adolescência. A busca da identidade individual e o ínfimo
exercício da leitura têm como dividendo uma postura crítica diante dos textos, através da
comparação das ideias, da conclusão, da tomada de posições.
352. O método recepcional consiste no desenvolvimento algumas etapas, as quais são
elas, salvo:
a) Determinação do horizonte de expectativas: Partindo de conversas espontâneas, de
entrevistas ou questionários, o professor levanta quais são os valores dos estudantes e
quais são os seus interesses quanto à leitura. Este levantamento permite prever temas
e estratégias de trabalho que partam da realidade dos alunos, para depois providenciar
situações que provoquem ruptura e transformação de seus horizontes de expectativa.
b) Atendimento do horizonte de desesperança: O professor não deve proporciona aos
estudantes experiências com obras que satisfaçam as preferências das crianças, porque
isso vai contra as regras da escola tradicional.
c) Ruptura do horizonte de expectativas: o educador introduz textos e atividades de leitura
que problematizem as convicções e os costumes dos alunos, matérias e propostas que
apresentem maiores exigências a eles, tanto no seu conteúdo quanto na sua forma e na
abordagem.
d) Questionamento do horizonte de expectativas: Aqui, ocorre a comparação entre as duas
etapas anteriores. Os alunos devem analisar e comparar o que foi lido e debater seu
próprio comportamento em relação às suas leituras.
e) Ampliação do horizonte de expectativas: Essa etapa resulta da anterior, pois cada
estudante percebe que as leituras feitas dizem respeito à visão de mundo que ele possui.
Assim, o leitor toma consciência das alterações e aquisições da experiência com a
literatura.
353. Sobre a pedagogia tradicional, é incorreto afirmar:
a) É uma proposta de educação centrada no professor.
b) A função do professor se resume a ensinar e corrigir matéria.
c) A metodologia se baseia na exposição escrita dos conteúdos numa seqüência flexível.
d) Enfatiza a necessidade de exercícios repetidos para garantir a memorização dos
conteúdos.
e) A função primordial da escola, nesse modelo, é transmitir conhecimentos que colaborem
na formação geral do aluno.
354. Sobre a pedagogia renovada, podemos inferir, afora:
a) Liga-se ao movimento da Escola Nova ou Escola Ativa.
b) Teve influência no Brasil a partir da década de 20.
c) Possui como princípio norteador a valorização do indivíduo como ser livre, ativo e social.
d) O centro da atividade escolar não é o professor nem os conteúdos disciplinares, mas
sim o aluno, como ser ativo e curioso.
e) A idéia de um ensino guiado pelo interesse dos alunos acabou, em muitos casos, por
desconsiderar a necessidade de um trabalho planejado, perdendo-se de vista o que deve
ser ensinado e aprendido.
355. É incorreto afirmar sobre a pedagogia libertadora:
a) Tem suas origens nos movimentos de educação popular que ocorreram no final dos
anos 50 e início de 60, quando foram interrompidos pelo golpe de 64.
b) Teve seu desenvolvimento retomado no final dos anos 70 e início dos anos 80.
c) Nessa proposta, as atividades escolares pautam-se em discussões de temas sociais e
políticos.
d) Analisam-se os problemas, seus fatores determinantes e organizam-se formas de
atuação para transformar a realidade social e política.
356. O professor exerce o papel de experimentador de atividades separado dos alunos.
Uma análise das propostas curriculares oficiais feitas pela Fundação Carlos Chagas,
aponta como grandes diretrizes uma perspectiva democrática e participativa, e que o
ensino fundamental deve se comprometer com a educação necessária para a formação de
cidadãos críticos, autônomos e atuantes. No entanto, a maioria das propostas apresenta
um descompasso entre os objetivos anunciados e o que é proposto para alcançá-los; entre
os pressupostos teóricos e a definição de conteúdos e aspectos metodológicos. Sobre a
organização dos Parâmetros Curriculares Nacionais, podemos inferir, salvo:
a) A estrutura dos Parâmetros Curriculares Nacionais buscou contribuir para superação
dessa contradição. Organiza-se por área e por ciclo, procurando garantir coerência entre
os pressupostos teóricos, objetivos e os conteúdos, mediante sua operacionalização em
orientações didáticas e critérios de avaliação.
b) Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, optou-se por um tratamento ordinário das áreas
em função da irrelevância instrumental de cada uma, mas contemplou-se também a
incoerência entre elas.
c) Quanto ao modo de incorporar esses temas ao currículo, propõe-se um tratamento
transversal, tendência que se manifesta em algumas experiências nacionais e
internacionais, em que as questões sociais se integram na própria concepção teórica das
áreas.
d) Os Parâmetros Curriculares Nacionais apresentam o conteúdo de tal forma que se
possa adequá-los as particularidades dos Estados e Municípios de modo a constituir um
corpo de conteúdos consistentes e coerentes com os objetivos.
e) A opção de organização da escolaridade em ciclos, tendência predominante nas
propostas mais atuais, é aprovada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. O arranjo em
ciclos é uma tentativa de superar a segmentação excessiva produzida pelo regime seriado
e de buscar princípios de orientação que possibilitem maior integração do conhecimento.
357. A proposta de organização do conhecimento, nos Parâmetros Curriculares Nacionais,
está em harmonia com o disposto no Artigo 26 da LDB 9.394/96, que assim se pronuncia:
“Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela.” Assim, a LDB deixa claro, exceto:
a) Deve-se trabalhar com áreas parecidas, para ter coerência.
b) Contempla uma formação plena dos alunos.
c) Devem-se contemplar os conhecimentos clássicos e à realidade social e política, dando
especial enfoque ao ensino da história do Brasil.
d) Explicita também a necessidade de haver uma base comum de conhecimentos para
todos e o tratamento de questões específicas de cada localidade.
e) As diferentes áreas de conhecimento e o tratamento transversal de questões sociais
constituem uma representação ampla e plural dos campos de conhecimento e de cultura
de nosso tempo.
358. No ensino fundamental, o eixo da discussão, no que se refere ao fracasso escolar,
tem sido a questão da leitura e da escrita. Sobre o ensino da língua portuguesa, pode-se
corroborar, salvo:
a) Nos anos 70 o conhecimento disponível levava a buscar no aluno o fracasso escolar,
visto que para uma grande maioria o ensino parecia funcionar. Assim, pensava-se que os
alunos que fracassavam tinham algum déficit. Uma boa ilustração dessa abordagem são os
exercícios de “prontidão “.
b) No início dos anos 80, começaram a circular, entre educadores, livros e artigos que
davam conta de uma mudança na forma de compreender o processo de alfabetização;
deslocavam a ênfase habitualmente posta em “como se ensina” e buscavam a descrever
“como se aprende”. Tiveram grande impacto os trabalhos que relatavam resultados de
investigações, em especial a psicogênese da língua escrita.
c) Os resultados dessas investigações também permitiram compreender que a
alfabetização é um processo baseado em perceber e memorizar.
d) O ensino da Língua Portuguesa tem sido marcado por uma sequenciação de conteúdos
que se poderia chamar de aditiva: ensina-se a juntar sílabas( ou letras) para formar
palavras, a juntar palavras para formar frases e a juntar frases para formar textos.
e) É preciso superar algumas concepções sobre o aprendizado inicial da leitura. A principal
delas é a de que ler é simplesmente decodificar, converter letras em sons, sendo a
compreensão conseqüência natural dessa ação. Por conta concepção equivocada a escola
vem produzindo grande quantidade de “leitores” capazes de decodificar qualquer texto,
mas com enormes dificuldades para compreender o que tentam ler.
359. No ensino da Matemática, destacam-se dois aspectos básicos: um consiste em
relacionar observações do mundo real com representações (esquemas, tabelas, figuras);
outro consiste em relacionar essas representações com princípios e conceitos
matemáticos. Nesse processo, a comunicação tem grande importância e deve ser
estimulada, levando-se o aluno a “falar” e a “escrever” sobre Matemática, a trabalhar com
representações gráficas, desenhos, construções, a aprender como organizar e tratar
dados. Sobre o ensino da matemática, pode-se inferir, exceto:
a) A aprendizagem em Matemática não está ligada à compreensão direta do significado;
aprender o significado de um objeto ou acontecimento pressupõe vê-lo em suas relações
com outros objetos e acontecimentos.
b) O tratamento dos conteúdos em compartimentos estanques e numa rígida sucessão
linear deve dar lugar a uma abordagem em que as conexões sejam favorecidas e
destacadas. O significado da Matemática para o aluno resulta das conexões que ele
estabelece entre ela e as demais disciplinas, entre ela e seu cotidiano e das conexões que
ele estabelece entre os diferentes temas matemáticos.
c) O conhecimento matemático deve ser apresentado aos alunos como historicamente
construído e em permanente evolução. O contexto histórico possibilita ver a Matemática
em sua prática filosófica, científica e social.
d) Recursos didáticos como jogos, livros, vídeos, calculadoras, computadores e outros
materiais têm um papel importante no processo de ensino e aprendizagem. Contudo, eles
precisam estar integrados a situações que levem ao exercício da análise e da reflexão, que
é a base da atividade matemática.
e) O professor torna-se organizador da aprendizagem; para desempenhá-la, além de
conhecer as condições socioculturais, expectativas e competência cognitiva dos alunos,
precisará escolher o(s) problema(s) que possibilita(m) a construção de conhecimentos/
procedimentos e alimentar o processo de resolução, sempre tendo em vista os objetivos a
que se propõe atingir.
360. Sobre o ensino de história, podemos afirmar, exceto:
a) Os métodos de ensino aplicados nas aulas de História em aulas dinâmicas, as quais
previam a intensa participação dos alunos.
b) Ensinar história era transmitir os pontos estabelecidos nos livros de acordo com o
programa oficial. Dessa forma, a História permanece distante dos interesses do aluno,
presa às fórmulas prontas do discurso dos livros didáticos ou relegada a práticas
esporádicas determinadas pelo calendário cívico.
c) A proposta do ensino da História é em torno de objetivos específicos, sendo um dos
mais relevantes o que se relaciona à constituição da noção de identidade. Assim, é
primordial que o ensino da História estabeleça relações entre identidades individuais,
sociais e coletivas, entre as quais as que se constituem como nacionais. d) O ensino de
História tende a desempenhar um papel mais relevante na formação da cidadania,
envolvendo a reflexão sobre a atuação do indivíduo em suas relações pessoais com o
grupo de convívio, suas afetividades e sua participação no coletivo.
e) Os fatos históricos podem ser traduzidos, por exemplo, como sendo aqueles
relacionados aos eventos políticos, às festas cívicas e às ações de heróis nacionais, fatos
esses apresentados de modo isolado do contexto histórico em que viveram os
personagens e dos movimentos de que participaram.
361. De acordo com os PCNs, no que se refere a orientações didáticas, propõe-se que o
professor, exceto:
a) Valorize, inicialmente, os saberes que os alunos já possuem sobre o tema abordado,
criando momento de troca de opiniões e informações.
b) Avaliem essas informações identificando quais podem ser enriquecidas.
c) Proponha novos questionamentos, organize pesquisa e investigações.
d) Selecione material de fonte de informação semelhantes para serem estudados em sala
de aula. e) Proponha que os estudos se materializem em produtos culturais, como livros,
murais, exposições, teatro, maquetes, etc.
c) No adulto, o processo artístico é intencional, embora isto não signifique que seu lado
inconsciente ou espontâneo seja excluído. d) Para as crianças a expressão artística tem
um desenvolvimento que avança rapidamente.
e) A atividade artística favorece a descentralização da criança, mobiliza seu interesse pelo
outro e pela cultura, promovendo situações de aprendizagem.
437. A organização do trabalho pedagógico em instituições de educação infantil é um dos
problemas cruciais colocados para a educação infantil hoje, e existe pouco investimento
nesse sentido. Pode-se inferir sobre a organização do trabalho pedagógico:
I. Em geral, temos visto teorizações sobre essa questão ou abordagens centradas em um
ou outro aspecto da organização do trabalho, não fornecendo aos educadores, sobretudo
aos mais experientes, uma visão mais específica dos elementos.
II. A forma como as tarefas se organizam no cotidiano reflete as crenças e concepções
daqueles que as desenvolvem, havendo, portanto, inúmeras possibilidades de reflexão e
intervenção pedagógica.
É correto afirmar:
a) I está incorreto.
b) II está incorreto.
c) I está correto.
d) II e I estão corretos.
e) Nenhuma das alternativas está certa.
438. Em relação ao trabalho pedagógico na creche, é correto afirmar, exceto:
a) Privilegiar o desenvolvimento harmônico e integrado da criança.
b) Valorizar o pensamento, a ação, a afetividade, a sociabilidade, os valores morais, a
corporeidade, o lúdico.
c) Criação de espaços diversos para interlocução com as instâncias educativas escassas.
d) A criança como um ser humano possui natureza singular, sente e pensa o mundo de um
jeito muito próprio.
e) A educação infantil integra duas dimensões: educar e cuidar.
439. A chegada das crianças para a creche é sempre um fator de ansiedade para todos:
crianças, pais e professores. Um cuidado especial com o período de adaptação é
extremamente importante para garantir um atendimento de qualidade. Com o objetivo de
tornar mais amena a adaptação, a creche deve se propor a organizá-la de acordo com a
necessidade de cada criança. É importante que a escola organize um processo gradual
para o período de adaptação, como, exceto:
a) Estabelecer datas e/ ou horários diferentes para a entrada das crianças.
b) Possibilitar nos primeiros dias ou quando se fizer necessário, a permanência da mãe ou
alguém com quem a criança tenha um vínculo afetivo forte. Deve-se ressaltar, entretanto,
que este tempo de permanência em sala deve ter um limite.
c) Propiciar momentos junto com um irmão que também freqüente a escola.
d) Permitir que a criança traga de casa um objeto querido.
e) Ampliar rapidamente o tempo de permanência na escola.
440. Existem alguns cuidados básicos de saúde com as crianças nas creches, os quais
devem ser considerados, afora:
a) O atendimento aos cuidados básicos faz parte da rotina diária da criança.
b) A preocupação de que construam anacronicamente habilidades para o autocuidado.
c) Com as crianças menores a higiene e a troca de fraldas ocorrem em momentos
determinados e sempre que houver necessidade.
d) Da retirada das fraldas à utilização do vaso sanitário, as crianças vivenciam o processo
de controle dos esfíncteres, iniciando-se normalmente entre 18 e 24 meses. e) A
escovação de dentes ocorre sempre após os horários de lanche e almoço, quando há,
visando à formação de hábito de higiene bucal.
441. São criados espaços e condições para efetivação de um trabalho de formação
continuada dos professores. Esse espaço abrange atividades sistemáticas de naturezas
diversas, as quais são, exceto:
a) Supervisões.
b) Observações.
c) Palestras.
d) Visitas a outras instituições.
e) Seguimento do que é tradicional e não inovador.
442. Etnomatemática é hoje considerada uma sub-área da História da Matemática e da
Educação Matemática, com uma relação muito natural com a Antropologia e as Ciências
da Cognição. É evidente a dimensão política da Etnomatemática. Precisamente, a
Etnomatemática é:
a) É a matemática praticada por grupos culturais, tais como comunidades urbanas e rurais,
grupos de trabalhadores, classes profissionais, crianças de uma certa faixa etária,
sociedades indígenas, e tantos outros grupos que se identificam por objetivos e tradições
comuns aos grupos.
b) Possui caráter antropológico.
c) Etnomatemática tem um indiscutível foco político.
d) Etnomatemática é embebida de ética, focalizada na recuperação da dignidade cultural
do ser humano.
e) Esta relacionada a dignidade do indivíduo, quando a mesma é violentada pela exclusão
social, que se dá muitas vezes por não passar pelas barreiras discriminatórias
estabelecidas pela sociedade dominante, inclusive e principalmente, no sistema escolar.
443. Pode-se inferir sobre a dimensão histórica da Etnomatemática, exceto:
a) Etnomatemática é uma das manifestações do novo renascimento.
b) É importante notar que a aceitação e incorporação de outras maneiras de analisar e
explicar fatos e fenômenos, como é o caso da etnomatemáticas, se dá sempre em paralelo
com outras manifestações da cultura.
c) Devem ser feitas reflexões necessariamente interculturais sobre a história e a filosofia da
matemática.
d) Deve-se pesquisar sobre como a matemática se situa hoje na experiência, individual e
coletiva, de cada indivíduo.
e) As idéias matemáticas, particularmente comparar, classificar, quantificar, medir, explicar,
generalizar, inferir e, de algum modo, avaliar, são formas de pensar, presentes em toda a
espécie humana.
444. Sobre a dimensão epistemológica, pode-se inferir:
I. A matemática [ ocidental ] é vista como a culminância de um desenvolvimento seqüencial
e único do pensamento humano. Essa percepção, que ele classifica como mitologia,
confunde-se com as epistemologias dominantes.
II. A matemática começa a se organizar como um instrumento de análise das condições do
céu e das necessidades do cotidiano.
III. A cultura, que é o conjunto de comportamentos compatibilizados e de conhecimentos
compartilhados inclui valores. Numa mesma cultura, os indivíduos dão as mesmas
explicações e utilizam os mesmos instrumentos materiais e intelectuais no seu dia-a-dia.
É correto afirmar:
a) I está incorreto.
b) II está correto.
c) III está correto.
d) I está correto.
e) I, II e III estão corretos.
445. Em relação a Etnomatemática na civilização humana, é incorreto afirmar sobre o
caráter holístico da educação, a qual em geral depende de variáveis que se aglomeram em
direções muito amplas:
a) O aluno que está no processo educativo como um indivíduo procurando realizar suas
aspirações e responder às suas inquietudes.
b) As estratégias dessa sociedade para realizar essas expectativas.
c) Dar lugar ao aluno disciplinado, a qual a tradicional escola funcionava.
d) Os agentes e os instrumentos para executar essas estratégias.
e) O conteúdo que é parte dessa estratégia.
446. Sobre os gêneros textuais é incorreto afirmar:
a) Já se tornou trivial a idéia de que os gêneros textuais são fenômenos históricos,
profundamente vinculados à vida cultural e social. Fruto de trabalho coletivo, os gêneros
contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. São
entidades sócio-discursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação
comunicativa.
b) Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos.
Surgem emparelhados a necessidades e atividades socioculturais, bem como na relação
com inovações tecnológicas, o que é facilmente perceptível ao se considerar a quantidade
de gêneros textuais hoje existentes em relação a sociedades anteriores à comunicação
escrita.
c) Uma simples observação histórica do surgimento dos gêneros revela que, numa primeira
fase, povos de cultura essencialmente oral desenvolveram um conjunto limitado de
gêneros. Após a invenção da escrita alfabética por volta do século VII A. c., multiplicam-se
os gêneros, surgindo os típicos da escrita.
d) A partir do século XV, os gêneros expandem-se com o flores cimento da cultura
impressa para, na fase intermediária de industrialização iniciada no século XVlII, dar início
a uma grande ampliação. Hoje, em plena fase da denominada cultura eletrônica, com o
telefone, o gravador, o rádio, a TV e, particularmente o computador pessoal e sua
aplicação mais notável, a intemet, presenciamos uma explosão de novos gêneros e novas
formas de comunicação, tanto na oralidade como na escrita.
e) Caracterizam-se muito mais por suas peculiaridades do que por suas funções
comunicativas, cognitivas e institucionais lingüísticas e estruturais.
447. Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica
definida pela natureza lingüística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem
as seguintes categorias, exceto:
a) Narração.
b) Argumentação.
c) Escritos fantasiosos.
d) Descrição.
e) Injunção.
448. Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para
referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam
características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo
e composição característica. São exemplos de gêneros textuais:
I. Telefonema.
II. Sermão.
III. Carta comercial.
IV. Bilhete.
V. Romance.
VI. Bula de remédio.
É correto afirmar:
a) I está incorreto.
b) II, III e IV estão certos.
c) V e VI estão incorretos.
d) V e I estão incorretos.
e) IV e VI estão incorretos.
449. Pode-se inferir sobre os tipos textuais:
i. São constructos teóricos definidos por propriedades lingüísticas intrínsecas;
ii. constituem seqüências linguísticas ou sequências de enunciados e são textos empíricos;
iii. sua nomeação abrange um conjunto limitado de categorias teóricas determinadas por
aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempo verbal;
iv. designações teóricas dos tipos: narração, argumentação, descrição, injunção e
exposição.
É correto afirmar:
a) ii está incorreto.
b) i está incorreto.
c) iv está incorreto.
d) iii está incorreto.
e) i e iv estão incorretos.
450. Sobre os gêneros textuais, pode-se corroborar:
I. realizações lingüísticas concretas definidas por propriedades sóciocomunicativas;
II. constituem textos empiricamente realizados cumprindo funções em situações
comunicativas;
III. sua nomeação abrange um conjunto aberto e praticamente ilimitado de designações
concretas determinadas pelo canal, estilo, conteúdo, composição e função;
IV. exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance,
bilhete, aula expositiva, reunião de condomínio, horóscopo, receita culinária, bula de
remédio, lista de compras, cardápio, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha,
edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta.eletrônica, bate-
papo virtual, aulas virtuais etc.
É correto declarar:
a) I está incorreto.
b) II está incorreto.
c) Somente a III está correta.
d) Somente a IV está correta.
e) I, II, III e IV estão corretas.
451. Antes de analisarmos alguns gêneros textuais e algumas questões relativas aos tipos,
seria interessante definir mais uma noção que vem sendo usada de maneira um tanto
vaga. Trata-se da expressão domínio discursivo. Pode-se inferir sobre domínio discursivo,
exceto:
a) A expressão domínio discursivo designa uma esfera ou instância de produção discursiva
ou de atividade humana.
b) Os domínios são textos discursivos.
c) Os domínios propiciam o surgimento de discursos bastante específicos.
d) Do ponto de vista dos domínios, falamos em discurso jurídico, discurso jornalístico,
discurso religioso etc., já que as atividades jurídica, jornalística ou religiosa não abrangem
um gênero em particular, mas dão origem a vários deles.
e) Constituem práticas discursivas dentro das quais podemos identificar um conjunto de
gêneros textuais que, às vezes} lhe são próprios (em certos casos exclusivos) como
práticas ou rotinas comunicativas institucionalizadas.
452. A questão da intertextualidade inter-gêneros evidencia-se como uma mescla de
funções e formas de gêneros diversos num dado gênero e deve ser distinguida da questão
da heterogeneidade tipológica do gênero, que diz respeito ao fato de um gênero realizar
várias seqüências de tipos textuais (por exemplo, o caso da carta pessoal citada). Em
princípio, isto não deve trazer dificuldade interpretativa, já que o predomínio da função
supera a forma na determinação do gênero, o que evidencia a plasticidade e dinamicidade
dos gêneros. Resumidamente, em relação aos gêneros, temos:
I. intertextualidade inter-gêneros == um gênero com a função de outro.
II. heterogeneidade tipológica == um gênero com a presença de vários tipos.
III. Hibridez entre textos == inter-gêneros.
É correto afirmar:
a) I está incorreto.
b) II está incorreto.
c) III está correto.
d) I e II estão incorretos.
e) I, II e III estão incorretos.
453. Muitas vezes, em situações orais, os interlocutores discutem a respeito do gênero de
texto que estão produzindo ou que devem produzir. Trata-se de uma
negociação tipológica. As designações sugeridas pelos falantes não são suficientemente
unitárias ou claras, nem fundadas em algum critério geral para serem consistentes. Em
relação a isso, os interlocutores seguem alguns critérios, que em geral designam seus
textos, exceto:
a) Canal.
b) Meio de comunicação.
c) Critérios formais.
d) Origem do conteúdo.
e) Critérios simples.
454. Contar piadas fora de lugar é um caso de inadequação ou violação de normas sociais
relativas aos gêneros textuais. Isso quer dizer que não há só a questão da produção
adequada do gênero, mas também um uso adequado. Esta não é uma questão de etiqueta
social apenas, mas é um caso de adequação tipológica, que diz respeito à relação que
deveria haver, na produção de cada gênero textual, entre os seguintes aspectos, salvo:
a) Natureza da informação.
b) Origem do conteúdo veiculado.
c) Nível de linguagem.
d) Tipo de situação em que o gênero se situa.
e) Finalidade dos objetivos não parametrizados.
455. Existem alguns gêneros textuais encontrados na mídia impressa. Esses são comuns
em provas do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos -Universidade de Brasília
(CESPE-UNB), por exemplo. É incorreto afirmar sobre esses gêneros textuais:
a) A notícia é um relato de fatos ou acontecimentos atuais, geralmente de importância e
interesse para a comunidade, sem comentários pessoais, opiniões ou interpretações por
parte de quem escreve. Os títulos são chamativos (manchetes) para atrair a atenção de
quem lê. No início do texto, freqüentemente, aparece um pequeno resumo com as
informações essenciais do fato noticiado (lide).
b) A reportagem é texto de caráter opinativo, escrito de maneira impessoal e publicado sem
assinatura. Possui estrutura semelhante à de um texto dissertativo, de intenção persuasiva.
Nele os editores do veículo expressam, formalmente, sua opinião a cerca dos mais
diversos assuntos, principalmente, os mais polêmicos e atuais.
c) O artigo de opinião, assim como o editorial também é um texto de caráter opinativo.
Porém, ao invés de representar a opinião do veículo em que está sendo divulgado, tem
caráter pessoal. Logo, deve vir assinado pelo autor, que se responsabiliza pelo conteúdo,
ou seja, pelas opiniões apresentadas.
d) A crônica jornalística aborda assuntos e acontecimentos do dia-a-dia, apreendidos pela
sensibilidade do cronista e desenvolvidos de forma pessoal por ele. Geralmente, contém
ironia e humor, já que seu objetivo principal é fazer uma crítica social ou política. Luís
Fernando Veríssimo e João Ubaldo Ribeiro são exemplos atuais desse tipo de texto.
e) A resenha crítica apresenta o conteúdo de uma obra. Indica-se a forma de abordagem
do autor a respeito do tema e da teoria utilizada. É uma análise crítica, pois encerra um
conceito de valor emitido pelo resenhista sobre a obra em questão. Pode-se fazer uma
resenha crítica sobre um livro, um show, um espetáculo teatral, entre outros.
456. Segundo a autora, o grande problema de nosso país é, como sempre foi, a
alfabetização. A ascensão social via escolaridade é uma ilusão... mas uma ilusão fecunda,
porque embora nada garanta que a escolaridade seja o caminho certo para a melhoria de
vida, a luta coletiva pelo direito à escola, entre outros direitos historicamente negados,
potencializa as classes populares para a conquista de uma cidadania ativa, indicando
avanços no sentido de democratização da sociedade. A escola deve, então, se tornar um
espaço de, exceto:
a) Potencialização das classes populares.
b) Alfabetizando a todos e todas.
c) Dar aceso à leitura e à escrita.
d) Perder-se pela imposição de uma cultura que desqualifica a outra.
e) Lugar da democratização.
457. A escola é considerada um divisor de águas fortíssimo no Brasil. Pode-se inferir sobre
este fato, exceto:
a) O Brasil é o único país que temos notícia de ter uma prisão diferente para quem tem
nível superior.
b) Os dados apresentados em outubro de 2000 pela CEPAL – Comissão Econômica para a
América Latina e Caribe – aponta par ao Brasil como um dos países com mais fortes
desigualdades sociais.
c) Segundo o CEPAL, somente os trabalhadores brasileiros, em relação a seus
empregadores, apresentam o mais baixo nível de escolaridade da América Latina.
d) Apenas 9% atingem o nível superior (gerentes, diretores, altos funcionários públicos e
particulares, empregadores); com nível médio estão 13,9% da população (técnicos e
funcionários administrativos); 60% com mais baixa escolaridade (trabalhadores braçais,
domésticos e agrícolas).
e) Se analisarmos os indicadores educacionais vamos entender o que vem acontecendo
com os afro-descendentes no Brasil. Aqui, a população analfabeta funcional com mais de
15 anos é de 30,5%, deste total, o percentual entre os brancos é de 22,7%, enquanto os
afrodescendentes é de 41,7%, chegando a 57% no nordeste.
458. A possibilidade de criar, esse diferencial do ser humano, permitiu a essa espécie um
permanente produzir-se em todos os diferentes espaços-tempos. Se estão alfabetizando,
estão alfabe-criando. Sobre a criação do alfabetizando, é incorreto corroborar:
a) A vida é feita de criação e a criação feita de vida foram mutuamente se alimentando nos
desafios cotidianos. Sem a vida sobram desafios evidenciando o quanto a observação, o
desejo, a ação curiosa potencializam o criar, isso ainda não acontece hegemonicamente na
escola. Há vários depoimentos de estudantes que relatam como eram altas suas
expectativas em relação à entrada na escola e de como viram “murchar” o entusiasmo com
que ali chegaram, ávidos por aprender a ler e escrever.
b) O aprendizado humano pressupõe uma natureza social específica e um processo
através do qual as crianças penetram na vida intelectual das pessoas com quem convivem.
c) A condição de ser leitor é inerente ao ser humano, uma vez que realiza um cotidiano de
exercício de familiarização e apropriação do código, se alfabe-criando.
d) Criação e mudança são movimentos separáveis, por isso fazem parte do universo do
alfabetizando.
459. Criar é sair da esterilidade da repetição, o que torna especial a circunstância que
permite surgir algo novo, inusitado, que traz um sentido tanto para o autor, tanto para os
que tomam contato com sua criação. Observando o processo da criação do novo em
artistas e cientistas, foi proposto parâmetros básicos para sua compreensão, os quais são,
exceto:
a) A criação é um estado de tensão permanente entre o caos e a ordem.
b) O ato criativo se daria em um momento puramente caótico e incompreensível.
c) Processo de criação está intimamente ligado à capacidade de percepção de matizes.
d) O sujeito se sustente, por um tempo, em um estado de vazio para que novos estados de
percepção possam se conectar e formar um novo conceito, uma nova imagem, uma nova
ordem.
e) As letras d e c estão corretas.
460. As classes populares aprenderam, na luta cotidiana pela sobrevivência, diferentes
formas cognitivas de ler o mundo, ler o espaço, ler a história: formas que traduzem uma
epistemologia da existência, que se expressam tanto no discurso, na sintaxe e na
semântica, quanto em seus sonhos e desejos. Articular alfabetização e geografia é refletir
sobre, exceto:
a) Homem.
b) Natureza.
c) Cultura.
d) Sociedade.
e) Situação da mulher.
461. O desafio que se coloca para a escola e para a educação no final do século XX é o de
educar para a sabedoria, para a humanização, para a tomada de decisões, para o
exercício da cidadania. Assim, a educação para a sabedoria, deve fundamentar-se em
alguns pontos interdependentes, exceto: a) Formação intelectual. b) A informação. c)
Decisões sem informações. d) Educação moral. e) Educação do comportamento.
462. As crianças ou adolescentes das escolas públicas de hoje fazem parte de um
contingente da sociedade de mais de 2 milhões de brasileiros com idade entre 10 a 14
anos que trabalham para reforçar o orçamento familiar. São essas crianças que continuam
a desafiar uma prática alfabetizadora comprometida que procura dialogar com as
experiências vividas pelos alunos e alunas fora do ambiente escolar. Sobre o ambiente
alfabetizador, é incorreto corroborar:
a) Desde a década de 70 que foram realizadas numerosas pesquisas que deslocavam a
discussão sobre alfabetização mudando o foco de análise: da professora que ensina e dos
métodos e técnicas de alfabetizar, passava a pesquisar a criança que se alfabetiza e seu
processo de construção de conhecimento sobre a língua escrita.
b) O uso cotidiano e sistemático de situações de leitura e de escrita em seu universo
cultural marca, desde o primeiro momento, as explorações das crianças em relação à
escrita e à leitura e neste processo elas vão criando sentidos e se tornando “naturalmente”
usuárias da linguagem escrita.
c) Em cada classe de alfabetização deve haver um “canto ou área de leitura” onde se
encontrem não só livros bem editados e ilustrados, como qualquer tipo de material que
contenha a escrita (jornais, revistas, dicionários, embalagens de medicamentos, etc).
Quanto mais variado esse material, mais adequado para realizar diversas atividades de
exploração, classificação, busca de semelhanças e diferenças (...) a variedade de materiais
não só é recomendada (melhor dizendo, indispensável) no meio rural, mas em qualquer
lugar onde se realize uma ação alfabetizadora.
d) Uma boa parte das professoras, vindas de uma experiência de organização para
“cantos” sem que isso significasse, de fato, a construção de novas práticas pedagógicas
que contribuíssem para que as crianças interagissem com este objeto cultual, apropriando-
se dele. Do mesmo modo que se traveste a velha cartilha e o velho método em método de
propaganda, também se encontram hoje professoras que se valem da literatura infantil
como “material de alfabetização”.
e) Existe um ambiente alfabetizador universal, que dê atenda às necessidades de qualquer
criança, em qualquer tempo e lugar. O ambiente alfabetizador tem que ser dado e situado.
463. Em um seminário no ano de 2000, realizado no curso de Pós graduação em
Alfabetização dos Alunos das Classes Populares, uma professora-cursista, negra, ao
observar seu entorno, exclamou: “Nossa, eu nunca vi tanta professora negra na
universidade, ainda mais num curso de pós graduação!”. Sobre a invisibilidade que a
escola ainda não vê, em relação as “tias negras” em sala de aula, exceto:
a) Nas últimas décadas a literatura pedagógica oficial tem sido farta em apontar a
proletarização do magistério e algumas de suas conseqüências paradoxais, polarizando, as
vantagens e desvantagens dessa proletarização. Porém, se proliferam estudos acadêmicos
sobre a perda do status doente, a dessacralização do magistério e da própria instituição
escolar, acarretou uma progressiva minimização do papel social do professor.
b) Ler o enegrecimento docente à luz da complexidade remete ao exercício de
compreendê-lo para além da questão da proletarização do magistério. É claro que numa
sociedade como a nossa, com uma formação tão elitista, patrimolianialista, sexista, racista,
profundamente excludente, se ressinta de uma territorialidade mais democrática, que
compartilhe valores de igualdade.
c) Uma das hipóteses mais recorrentes no pensamento pedagógico brasileiro atual é de
que as mudanças ocorridas na constituição da categoria magistério se devem,
principalmente, ao processo de proletarização, que geralmente é confundida com a perda
do status da carreira professoral, perda salarial e queda no sentimento de potência,
inerente à perda do lugar social antes ocupado pela professora.
d) A irrelevância das “tias baianas” na recuperação historiográfica das “memórias coletivas,
em especial das mulheres negras, habitantes da cidade do Rio de Janeiro no começo do
século, pode trazer pistas importantes para pensar o papel civilizatório da professora
negra, em termos de resgate da sua identidade cultural e de seus alunos.
e) A sociabilidade educadora, tão cara às tias negras do começo do século, pode ser
resgatada e complexificada à luz de pesquisas sobre o que denominou de “figura de
apego”.
464. A reconstrução da cultura escolar sobre o processo de avaliação tem sido um desafio
que coloca em discussão tanto os conhecimentos sobre a avaliação quanto o processo de
pesquisa sobre o cotidiano escolar. O movimento que caracteriza as práticas escolares
cotidianas explicita a impossibilidade de se reduzir a avaliação a um conjunto de momentos
estanques que costuram fragmentos do processo de ensino aprendizagem, perspectiva
que limita de os sujeitos construírem conhecimentos num movimento dialógico. Em relação
a avaliação, pode-se inferir que a mesma possui caráter:
a) Transdisciplinar.
b) Limitado.
c) Adstrito.
d) Cingido.
e) Concentrado.
465. Freqüentemente professores precisam modificar a dinâmica de sala por causa de
imprevistos. O planejado é atravessado pela imprevisibilidade. Sala de aula, um lugar onde
se cruzam saberes e desejos diversos que convida ao diálogo. Assim, o cotidiano da sala
de aula marcado pelo:
a) Concreto.
b) Palpável.
c) Real.
d) Inesperado.
e) Dissimulado.
466. Sobre a avaliação, podemos inferir, exceto:
a) É atribuição de um único valor que acaba por expor a insuficiência e o reducionismo da
prática educativa.
b) A avaliação classificatória como prática de investigação se configura pelo
reconhecimento dos múltiplos saberes.
c) A avaliação é um processo que indaga os resultados.
d) A avaliação é um procedimento que retrata os trajetos percorridos.
e) A avaliação é um elemento importante da dinâmica da inclusão e exclusão, escolar e
social.
467. Na nossa experiência como formadores de docentes, percebemos que algumas
professoras acreditam que não é necessário ensinar tão cedo tais conteúdos. Outras não
se sentem autorizadas a ensinar ciências nas séries iniciais. O ato de ensinar ciências gera
uma relação de tensão em sala de aula, o que produz nas professoras sentimentos de
angústia e aflição, de acordo com relatos delas mesmas. Na disciplina “Fundamentos e
Metodologias das Ciências Naturais” de um dos cursos de Pedagogia, os é comum
encontrar afirmações como as que se seguem, salvo:
a) São consideradas estratégias predominantemente e utilizadas a exibição de vídeos, a
leitura de livros didáticos, o estudo dirigido, o uso de questionários e a escrita de resumos.
b) As estratégias que as professoras experientes utilizam para ensinar um conteúdo que
lhes é pouco familiar são eficazes.
c) As professoras são capazes de mobilizar saberes das outras áreas de conhecimento
para desenvolver atividades significativas.
d) Frequentemente desenvolvem atividades experimentais.
e) É comum encontrar professores que não dominam conceitos básicos que ensinam,
como as causas do dia e da noite, as estações do ano e as fases da lua, o circuito e a
corrente elétrica.
468. Muitos professores desenvolvem estratégias docentes que lhes proporcionam uma
sensação de segurança que os faz pensar que ensinar ciências é fácil. São os casos em
que optam por:
I. dar ênfase significativa aos conteúdos ligados à área de ciências da natureza;
II. conteúdos que apresentam maior domínio, como são os tópicos relativos à saúde,
alimentos e higiene;
III. seguir o livro didático passo a passo;
IV. dar aulas expositivas em vez de fomentar o diálogo e o questionamento das coisas e de
seus porquês.
É correto afirmar:
a) II está incorreto.
b) III está incorreto.
c) I está incorreto.
d) IV está incorreto.
e) I, II e III estão incorretos.
469. Quando os pesquisadores e formadores de professores afirmam que as professoras
não dominam os conteúdos da área de ciências, por certo, estão falando dos conteúdos
conceituais. Sendo assim, só nos restaria concluir que as professoras não os tendo, não
sabem ou não podem ensinar ciências para as crianças. Para avançarmos nessa
discussão é preciso ampliar nossa compreensão do que se entende por conteúdos
escolares e sobre o que significa ensinar ciências para as crianças. Assim, é incorreto
afirmar:
a) As pesquisas e projetos de formação inicial e continuada devem desconversar sobre a
primeira dimensão dos conteúdos, isto é, a do domínio de conceitos científicos.
b) Para ensinar, basta dominar os conceitos. Se estivermos de acordo que é precário o
conhecimento dos conteúdos conceituais das professoras sobre ciências e que esse nível
de ensino deve-se ocupar em ensinar conceitos científicos, o único caminho que nos resta
para sanar tais dificuldades é o de ensinar Física, Química, Biologia e Astronomia para as
professoras, de modo que tenham um conhecimento especializado sobre essas disciplinas.
c) Os conteúdos conceituais se referem à compreensão ou domínio dos conceitos
científicos.
d) Os conteúdos procedimentais são da ordem do saber fazer, no caso das professoras, do
saber ensinar ou mediar a aprendizagem.
e) Os conteúdos atitudinais se referem ao saber ser “com” e “sobre” as crianças, isto é,
compreender o universo infantil com seus interesses e possibilidades.
470. O ensino de ciências nas séries iniciais tem um papel importante no desenvolvimento,
desde que possibilite às crianças a oportunidade de expressarem seus modos de pensar,
de questionar e de explicar o mundo. Sobre o ensino por investigações nas séries iniciais,
pode-se inferir, salvo:
a) O papel do professor é o de um companheiro de viagem, mais experiente nos caminhos,
na leitura dos mapas, no registro e na sistematização das experiências vividas.
b) Nos primeiros encontros das crianças com a aprendizagem de ciências, a linguagem
científica é introduzida no plano social da sala de aula de modo que todos possam usar as
palavras e ir recheando-as de sentido próprio. No processo de formação e evolução
conceitual das crianças, a professora não precisa ter um domínio aprofundado do conceito
em questão. Contudo, há que se ter disponibilidade e capacidade de fazer propostas e
orientar os alunos na aprendizagem das idéias que se quer introduzir. Cabe a ela
apresentar as idéias gerais a partir das quais um determinado processo de investigação
possa se estabelecer, procurando selecionar, organizar, hierarquizar e problematizar os
conteúdos estudados.
c) As crianças têm grande curiosidade sobre o mundo natural. Não se cansam de
perguntar o porquê, mesmo que os adultos se mostrem impacientes em responder às suas
perguntas. Estão sempre disponíveis para testar suas hipóteses e apresentam
características importantes para que sejam construídos novos conhecimentos. No entanto,
é comum encontrarmos situações escolares em que as crianças ficam entregues à sua
própria sorte. São elas, em última instância, que têm que dar coerência ao fluxo de
informação que lhes chega pela interação com o mundo ou proveniente das aulas
transmissivas.
d) A ciência adota métodos e teorias, processos e produtos. Os processos da ciência
provêem de conceitos, teorias e fatos, enquanto que os produtos provêem da forma como
os conceitos e teorias são construídos são seus conceitos, teorias e fatos.
e) Situações-problema, quando introduzidas adequadamente, guiam e acompanham todo o
processo de investigação, o que permite a construção de novos conhecimentos do que
está sendo investigado. Nessa perspectiva, o professor de ciências desempenha o papel
de guia. Ele propõe e discute questões, contribui no planejamento de investigação dos
alunos, orienta no levantamento de evidências, auxilia no estabelecimento de relações
entre evidências e explicações teóricas, possibilita a discussão e a argumentação entre os
colegas, promove a sistematização do conhecimento. Conseqüentemente, o professor dá
ao aluno a oportunidade de vivenciar suas experiências com parcimônia, na medida em
que a construção dos sentidos pessoais é permanentemente confrontada com a
significação social das idéias em circulação. Tal confronto e regulação das idéias devem-se
ao fato de o professor ter o papel de crítico da comunidade científica e de responsável, em
última instância, pelas idéias em circulação.
471. Quando os educadores ouvem falar sobre este fenômeno de não-conservação,
pensam inevitavelmente sobre o que significa ensinar o número em sala de aula. Enfocarei
a maneira pela qual o professor pode usar a Teoria de Piaget de uma forma prática
discutindo alguns tópicos, como os seguintes:
I. A destruição do número.
II. Objetivos para “ensinar” número.
III. Princípios de ensino.
IV. Situações escolares que o professor pode usar para “ensinar” números.
Estão corretos:
a) II está incorreto.
b) III está incorreto.
c) I está incorreto.
d) II e I estão corretos.
e) III e IV estão incorretos.
472. Piaget estabeleceu uma distinção fundamental entre três tipos de conhecimento
considerando suas fontes básicas e seu modo de estruturação. Sobre o conhecimento
físico e lógico-matemático, é incorreto afirmar:
a) O conhecimento físico é o conhecimento dos objetos da realidade externa.
b) O conhecimento de que a plaqueta caíra quando a deixarmos solta no ar é um exemplo
de conhecimento físico.
c) O número é a relação criada mentalmente por cada indivíduo.
d) A criança progride na construção do conhecimento lógico-matemático pela coordenação
das relações simples que anteriormente ela criou entre os objetos.
e) O conhecimento lógico-matemático consiste na coordenação de relações.
473. Sobre a construção do conhecimento físico e do conhecimento lógico-matemático ser
considerados uma abstração reflexiva e empírica, é correto afirmar, salvo:
a) Na teoria de Piaget, a abstração da cor a partir dos objetos é considerada de natureza
muito diferente da abstração do número. As duas são, de fato, tão diferentes que até se
distinguem por termos diferentes. Para a abstração das propriedades a partir dos objetos,
Piaget usou o termo abstração empírica (ou simples). Para a abstração do número, ele
usou o termo abstração reflexiva.
b) Na abstração empírica, tudo o que a criança faz é focalizar certa propriedade do objeto e
ignorar as outras.
c) O termo abstração construtiva poderia ser mais fácil de entender do que abstração
reflexiva, para indicar que esta abstração é uma construção feita pela mente, ao invés de
representar apenas o enfoque sobre algo já existente nos objetos.
d) Um sistema de referência lógico-matemático (construído pela abstração construtivista) é
necessário para a abstração empírica, porque nenhum fato poderia ser “lido” a partir da
realidade externa se cada fato fosse um pedaço isolado do conhecimento, com alguma
relação com o conhecimento já construído numa forma desorganizada. e) Assim, durante
os estágios sensório-motor e pré-operacional a abstração reflexiva não pode a acontecer
independentemente da empírica, mais tarde, entretanto, ela poderá ocorrer sem depender
desta última. Quando ela prossegue em direção a números maiores tais como 999 e 1000,
fica claro que é impossível aprender cada número até o infinito através da abstração
empírica a partir de conjuntos de objetos ou figuras! Os números são aprendidos pela
abstração reflexiva, à medida que a criança constrói relações.
474. É incorreto corroborar sobre o conhecimento lógico-matemático e social
(convencional):
a) A origem fundamental do conhecimento social são as convenções construídas pelas
pessoas.
b) As palavras um, dois, três, quatro são exemplos de conhecimento social. Cada idioma
tem um conjunto de palavras diferente que serve para o ato de contar. Contudo, a idéia
subjacente de número pertence ao conhecimento lógicomatemático, o qual é universal.. O
número não é conhecido inatamente e leva muitos anos para ser construído. Piaget
também provou, com a tarefa de conservação, que os conceitos numéricos não são
adquiridos através da linguagem.
c) Piaget e seus colaboradores demonstraram que o número é alguma coisa que cada ser
humano constrói através da criação e coordenação de relações.
d) A criança que não tem a estrutura de números usa a melhor coisa que lhe ocorre para
fazer julgamentos quantitativos, isto é, utiliza a noção de espaço. Contudo, quando ela já
tiver construído a estrutura de número, o espaço ocupado pelos objetos se torna
irrelevante.
e) A estrutura lógico-matemática de número pode ser ensinada diretamente, uma vez que a
criança tem que construí-la por si mesma.
475. Piaget (1948, Cap. IV) declarou que a finalidade da educação deve ser a de
desenvolver a autonomia da criança, que é, indissociavelmente, social, moral e intelectual.
A aritmética, assim como qualquer outra matéria, deve ser ensinada no contexto desse
objetivo amplo. É correto afirmar, exceto:
a) A autonomia como finalidade da educação requer que as crianças não sejam levadas a
dizer coisas nas quais acreditem com sinceridade.
b) A autonomia significa o ato de ser governado por si mesmo. É o contrário de
heteronomia, que significa ser governado por outra pessoa.
c) Concebo a construção do número como o principal objetivo para a aritmética das
crianças escolarizadas de 4 a 6 anos, dentro do contexto da autonomia como finalidade
ampla da educação.
d) As pesquisas mostram que o meio ambiente pode agilizar ou retardar o desenvolvimento
lógico-matemático.
e) Existe bastante evidência teórica e empírica de que as raízes do número têm uma
natureza muito geral. Dado que a noção de número só pode emergir a partir da atividade
de colocar todos os tipos de coisas em todos os tipos de relações, daí decorre que o
primeiro princípio de ensino é o de atribuir importância ao fato de encorajar as crianças a
estarem alertas e colocarem todas as espécies de objetos, eventos e ações em todos os
tipos de relações.
476. Como um dos princípios de ensino, encorajar a criança a estar alerta e colocar todos
os tipos de objetos, eventos e ações em todas as espécies de relações, faz com que a
mesma pense ativamente na vida diária pensa sobre muitas coisas simultaneamente.
Sobre isso, é incorreto corroborar:
a) As relações são criadas pelas crianças a partir de seu interior e não lhe são ensinadas
por outrem. No entanto, o professor tem um papel crucial na criação de um ambiente
material e social que encoraje a autonomia e o pensamento.
b) São muitos os professores capazes de promover o desenvolvimento deste tipo de
autonomia em crianças pequenas.
c) Uma criança educada numa família autoritária tem muito menos oportunidades de
desenvolver sua habilidade de raciocinar logicamente. Tal criança é forçada a obedecer em
vez de ser encorajada a inventar argumentos que façam sentido e sejam convincentes.
d) Quando duas crianças brigam por causa de um brinquedo, por exemplo, a intervenção
da professora pode promover ou impedir o pensamento da criança.
e) As letras a,c e d estão corretas.
477. Greco mostrou nove fichas e pediu às crianças que apresentassem o mesmo número.
As crianças variavam entre a idade de quatro e oito anos. Todas sabiam contar, algumas
até 10 e outras até mais de 30. Ele encontrou alguns níveis, os quais são: Nível 0:
inabilidade de atender até mesmo ao pedido do adulto. Nível I: Estimativa visual ou cópia
grosseira da configuração espacial. Em torno dos cinco anos e meio de idade, dois
comportamentos são típicos: a estimativa perceptual grosseira de um punhado que tenha
aproximadamente a mesma quantidade, e uma cópia figural imperfeita. Nível II:
Correspondência um a um metódica. No nível I, as crianças frequentemente olham o
modelo enquanto arrumam as fichas. No Nível II olham intermitentemente para o modelo e
copiam, chegando ao ponto de usar os dedos para apontar os elementos correspondentes
de cada vez. Nível III: Contagem. A criança conta o número no modelo e então o reproduz.
É correto afirmar:
a) Nível 0 é incoerente.
b) Nível I é incoerente.
c) Nível II é incoerente.
d) Nível III é incoerente.
e) Os níveis I e II são incoerentes.
478. De acordo com as discussões sobre a criança na fase inicial da escrita e
considerando que esta função pedagógica implica no seu bojo quem / aprende / o que /
para que / como / onde / é que isto é constitutivo da interação pedagógica, pode-se iniciar a
discussão da questão. É incorreto afirmar:
a) Pêcheux (1969) argumenta que todo o processo discursivo supõe, da parte do emissor,
uma antecipação das representações do receptor, isto é, sua habilidade de imaginar, de
pensar onde seu ouvinte “o enquadra”, e que esta antecipação de o “o que o outro vai
pensar” do lugar em que ele se representa como tal parece constitutiva de todo discurso.
b) A relação de ensino parece se constituir nas interações pessoas.
c) A ilusão do professor parece decorrer, então, da não-consideração (e do ocultamento)
de vários aspectos, componentes e detalhes cruciais no processo de convivência,
interação e relação com os alunos, pais, colegas de trabalho, funcionários, superiores, no
cotidiano da instituição escola.
d) Pode-se perceber que as relações de ensino e as condições do falar ou do dizer de cada
criança são muito semelhantes em cada uma das situações.
e) Quando a professora escreve na lousa e propõe às crianças um exercício, vê-se que ela
está desempenhando a função a ela atribuída e imagina-se ela está alfabetizando as
crianças.; vê- se que ela está escrevendo na lousa as famílias silábicas (m e n) e imagina-
se que as crianças estão aprendendo as famílias silábicas. Imagina-se também que,
aprendendo as famílias silábicas, as crianças aprendem a ler e a escrever.
479. A alfabetização implica em:
a) Apenas a aprendizagem da escrita de letras e palavras.
b) Apenas a aprendizagem das orações.
c) Envolve apenas uma relação da criança com a escrita.
d) A alfabetização implica, desde a sua gênese, a constituição do sentido.
e) Implica, mais superficialmente, uma forma de separação com o outro pelo trabalho de
escrita.
480. Procurando trabalhar com as crianças o processo inicial de leitura e escritura na
interdiscursividade, começou-se a criar, exceto:
a) Um jogo de negociações discursivas e troca de saberes.
b) A criar, nas salas de aula, situações de branda interação verbal.
c) Abertura de espaço para a elaboração do diálogo.
d) Abertura de espaço para narrativa.
e) Abertura de espaços para a conversa entre crianças e adultos presentes.
481. Sobre o trabalho da escrita e leitura como práticas discursivas, é incorreto
corroborar:
a) Revela-se no uso consciente das cartilhas e dos livros didáticos, nos “melhores”
métodos anunciados como os mais eficazes para reduzir os índices de evasão e
repetência, na (ilusão da) “produção do maior número de alfabetizados no menor tempo
possível”.
b) A leitura e a escrita ganham, fora da escola, outras marcas e se realizam de outras
formas no contexto da indústria cultural: Não só suas funções, mas seus usos se
modificam, se transformam.
c) Nesse processo de transformação, a linguagem verbal, linear, escrita, literária, se
encontra e se confronta com a “linguagem global” do corpo, com simultaneidade das
informações, com a multiplicidade de dizer.
d) A dimensão funcional, pragmática, fragmentada, contraditória e lúdica, da escrita
(pensemos na propaganda) é experienciada no cotidiano e transparece no trabalho de
escritura das crianças.
e) Buscando transformar algumas condições e procedimentos de ensino nas escolas,
começamos a usar, como uma das formas de articulação das atividades e de constituição
da interdiscursividade, a literatura infantil.
482. São justificativas para o uso da literatura em sala de aula, exceto:
a) A literatura como discurso escrito, revela, registra e trabalha formas e normas do
discurso social.
b) Instaura o espaço interdiscursivo.
c) Abranda o espaço interdiscursivo.
d) Cria novas condições e novas possibilidades de troca de saberes.
e) Convoca os ouvintes/leitores a participarem como protagonistas no diálogo que se
estabelece.
483. Trabalhar com a literatura infantil na escola implica, exceto:
a) Conhecer e considerar o caráter originariamente pedagógico, ético e pragmático desse
gênero como produto cultural.
b) Forjar e constituir a dimensão lúdica e estética, fantástica e maravilhosa dos textos e das
atividades de leitura e de escritura com as crianças.
c) Implica trabalhar não só a leitura, mas a autoria do texto escrito.
d) A possibilidade de inúmeras leituras.
e) Os desenhos têm uma característica atual e estilizada, guardando, no entanto,
arquétipos tradicionais: fada, varinha de condão, fecham o espaço das crianças para se
posicionarem como interlocutoras nas histórias.
484. Espera-se que as crianças se tornem leitoras e escritoras como resultado do seu
ensino. O motivo para que isso não aconteça de fato pode ser:
a) A própria prática escolar é a negação da leitura e da escritura como prática dialógica,
discursiva, significativa.
b) Intenso incentivo para leitura em sala de aula.
c) Intenso incentivo para escrita em sala de aula.
d) Estímulo para que as crianças tornem-se autônomas.
e) Formação adequada dos professores.
485. Em termos pedagógicos, então, o que se faz relevante é o fato de que, quando se
abre espaço para as crianças falarem e se relacionarem em sala de aula, questões vitais
vêm à tona e se tornam “matéria-prima” no processo de alfabetização. Estas questões
vitais que se evidenciam, exceto:
a) Na interação e interlocução das crianças geram (e implicam) barulho e movimentação.
b) As crianças conversam e se excitam.
c) As crianças trocam informações, favores e segredos.
d) A escrita começa a constituir um modo de interação consigo mesmo e com os outros,
excluindo as crianças desse processo.
e) As crianças aprendem a escrever escrevendo, e para isso, lançam mão de vários
esquemas: perguntam, procuram, imitam, copiam, inventam, combinam.
486. A palavra letramento ainda não está dicionarizada, porque foi introduzida muito
recentemente na língua portuguesa, tanto que quase podemos datar com precisão sua
entrada na nossa língua, identificar quando e onde essa palavra foi usada pela primeira
vez. Ela surgiu a primeira vez:
a) Parece que a palavra letramento apareceu pela primeira vez no livro Didática da
alfabetização.
b) Parece que a palavra letramento apareceu pela primeira vez no livro Alfabetização e
letramento.
c) Parece que a palavra letramento apareceu pela primeira vez no livro Adultos não
alfabetizados.
d) Parece que a palavra letramento apareceu pela primeira vez no livro No mundo da
escrita: uma perspectiva psicolingüística.
e) Parece que a palavra letramento apareceu pela primeira no livro A linguística e a escrita.
487. A definição de letramento é:
a) Saber ler e escrever.
b) Ser alfabetizado.
c) Viver na condição ou estado de quem sabe ler e escrever.
d) A pessoa que aprende a ler e escrever – que se torna alfabetizada – e que passa a fazer
uso da leitura e da escrita, a envolver-se nas práticas sociais de leitura e de escrita – que
se torna letrada.
e) A pessoa que ou não sabe ler e escrever – é analfabeta – ou, sabendo ler e escrever,
não faz uso da leitura e da escrita – é alfabetizada, mas não é letrada, não vive no estado
ou condição de quem sabe ler e escrever e pratica a leitura e a escrita.
488. Socialmente e culturalmente, a pessoa letrada já não é a mesma que era quando
analfabeta ou iletrada, ela passa a ter outra condição social e cultural – não se trata
propriamente de mudar de nível ou de classe social, cultural, mas de mudar seu
lugar social, seu modo de viver na sociedade, sua inserção na cultura – sua relação com os
outros, com o contexto, com os bens culturais torna-se diferente. É incorreto afirmar:
a) Tornar-se letrado é também tornar-se cognitivamente diferente.
b) A pessoa passa a ter uma forma de pensar diferente da forma de pensar de uma pessoa
analfabeta ou iletrada.
c) Tornar-se letrado traz, também, conseqüências lingüísticas.
d) Pesquisas que caracterizaram a língua oral de adultos antes de serem alfabetizados e a
compararam com a língua oral que usavam depois de alfabetizados concluíram que, após
aprender a ler e a escrever, esses adultos passaram a falar de forma diferente,
evidenciando que o convívio com a língua escrita teve como conseqüências mudanças no
uso da língua ora, nas estruturas lingüísticas e no vocabulário.
e) Alguns estudos têm mostrado que o letrado fala de forma semelhante do iletrado e do
analfabeto.
489. Pode-se inferir sobre o analfabetismo, exceto:
a) A medida que o analfabetismo vai sendo superado, que um número cada vez maior de
pessoas aprende a ler e a escrever, e à medida que, concomitantemente, a sociedade vai
se tornando cada vez mais centrada na escrita (cada vez mais grafocêntrica), um novo
fenômeno se evidencia: não basta apenas aprender a ler e a escrever.
b) As pessoas se alfabetizam, aprendem a ler e a escrever e necessariamente incorporam
a prática da leitura e da escrita, não necessariamente adquirem competências para usar a
leitura e a escrita, para envolver-se com as práticas sociais de escrita.
c) O fenômeno do estado ou condição de analfabeto nós o tínhamos (e ainda temos...), e
por isso sempre tivemos um nome para ele: analfabetismo.
d) Um adulto pode ser analfabeto e letrado.
e) Uma pessoa pode não saber ler nem escrever, mas usa a escrita: pede a alguém que
escreva por ele, dita uma carta, por exemplo (e é interessante que, quando dita, usa as
convenções e estruturas lingüísticas próprias da língua escrita, evidenciando que conhece
as peculiaridades da língua escrita) – não sabe escrever, mas conhece as funções da
escrita, e usa-as, lançando mão de um “instrumento” que é o alfabetizado (que funciona
como uma máquina de escrever...).
490. Sobre o letramento de crianças, pode-se inferir, exceto:
a) Uma criança pode ainda não ser alfabetizada, mas ser letrada.
b) Uma criança não pode ser letrada, se não for alfabetizada.
c) Uma criança vive num contexto de letramento, que convive com livros, que ouve
histórias lidas por adultos, que vê adultos lendo e escrevendo, cultiva e exerce práticas de
leitura e de escrita.
d) A criança ainda não aprendeu a ler e escrever, mas é, de certa forma, letrada, tem já um
certo nível de letramento.
e) As letras a e d estão corretas.
491. Termos despertado para o fenômeno do letramento – estarmos incorporando essa
palavra ao nosso vocabulário educacional – significa que já compreendemos que nosso
problema não é apenas ensinar a ler e a escrever, mas é, também, e sobretudo, levar os
indivíduos – crianças e adultos – a fazer uso da leitura e da escrita, envolver-se
em práticas sociais de leitura e da escrita. No entanto, infere-se, de tudo que foi dito, que o
nível de letramento de grupos sociais relaciona-se fundamentalmente com as suas
condições sociais, culturais e econômicas. É preciso que haja, pois, condições para o
letramento. São consideradas condições, exceto:
a) Haja escolarização real e efetiva da população.
b) Haja disponibilidade de material de leitura.
c) Ter um número limitado de material impresso.
d) Ter um número grande de bibliotecas.
e) Preço acessível dos livros.
492. Assim, para que ocorra efetivamente a formação de grupo de classe, é necessário,
salvo:
a) Os alunos estabeleçam trocas.
b) Que os alunos confrontem-se.
c) Que os alunos percebam o outro como sujeito semelhante deles.
d) Que os alunos saibam que as pessoas agem e pensam de formas diferentes.
e) Que ao confrontar suas opiniões, suas maneiras de agir, definam suas preferências e
tentem adequar seu comportamento para melhor se relacionarem.
493. Em relação ao letramento, a organização do trabalho em sala de aula se deu a partir
de alguns elementos, exceto:
a) Escolha de coadjuvantes.
b) Rotina de trabalho.
c) Roda de história.
d) Desenvolvimento da consciência fonológica.
e) Sorteio de ajudantes.
494. Sobre a rotina de trabalho, em relação ao letramento, é incorreto afirmar:
a) A primeira atividade era a escrita do dia da semana, do mês e do ano.
b) A cada mês elaborava um calendário que era colado no caderno de cada aluno.
c) Sempre que havia um acontecimento previsto (excursão, festa, recesso, feriado), pedia
que as crianças localizassem aquele dia no calendário, contassem quantos dias faltavam
para chegar, quantos dias já haviam passado.
d) As crianças não se familiarizando com o uso de calendário.
e) A maioria, no término do ano, conseguia se localizar no tempo a partir do seu uso.
495. Para desenvolver o trabalho de aquisição da base alfabética considerando a questão
da leitura e da escrita como busca de construção e produção de sentidos do texto, o
trabalho foi feito com textos de parlenda, letras de músicas e adivinhas. Esses textos foram
extraídos de livros variados, por exemplo, exceto:
a) O que é, o que é.
b) Um tigre, dois tigres, três tigres.
c) Travatrovas.
d) O livro do trava-língua.
e) Assim fechado.
496. Outras atividades de leitura e de escrita foram propostas, tais como, exceto:
a) Organização de listas.
b) Leitura de textos instrumentais para confeccionar brinquedos.
c) Escrita de história a partir de uma história muda.
d) Identificação de nomes de personagens e de títulos de histórias lidas na roda.
e) Todas as alternativas estão corretas.
497. No processo de constituição da turma, muitos avanços foram obtidos, os quais podem
ser considerados, exceto:
a) As crianças ficaram tímidas.
b) As crianças ficaram mais solidárias.
c) As crianças ficaram mais cooperativas.
d) As crianças ficaram mais amigáveis.
e) As crianças ficaram mais alegres.
498. Um trabalho de intervenção pedagógica eficiente pressupõe uma dedicação exclusiva.
É incorreto afirmar:
a) É preciso pesquisar, estudar, refletir sobre o que se fez.
b) Para refletir, é preciso registrar.
c) Ao registrar, é preciso refletir sobre os registros.
d) As ações não demandam tempo.
e) Esse trabalho demanda investimento.
499. Para a concretização do letramento em sala de aula, é preciso, exceto:
a) Utilização de fontes de informação.
b) Práticas de observação.
c) Descrição. d) Análise.
e) Poucas formas de registro deve ser priorizada.
500. Sobre a roda de histórias na realização do trabalho de letramento, é correto afirmar,
exceto:
a) Na escolha das histórias, procura-se garantir a maior variedade possível de autores.
b) Na escolha das histórias, procura-se garantir a maior variedade possível de estilos.
c) É importante que seja lido contos de fada, fábulas, contos modernos e poesia.
d) Foi realizada uma atividade de avaliação dos livros.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Elaborado por Andreza Barroso
Gabarito 1. E 2. B 3. C 4. D 5. E 6. B 7. E 8. B 9. A 10. B 11. A 12. D 13. C 14. D 15. A 16.
E 17. C 18. A 19. E 20. D 21. D 22. B 23. B 24. E 25. B 26. C 27. E 28. B 29. C 30. B 31. A
32. D 33. A 34. C 35. B 36. C 37. C 38. E 39. A 40. B 41. D 42. C 43. B 44. A 45. A 46. D
47. A 48. B 49. E 50. C 51. A 52. B 53. A 54. B 55. D 56. D 57. B 58. B 59. D 60. B 61. A
62. D 63. E 64. D 65. D 66. E 67. C 68. A 69. E 70. A 71. A 72. B 73. C 74. C 75. D 76. B
77. B 78. E 79. C 80. A 81. B 82. C 83. E 84. B 85. E 86. B 87. E 88. A 89. B 90. A 91. C
92. E 93. E 94. C 95. D 96. E 97. D 98. E 99. B 100. A 101. E 102. D 103. D 104. C 105. D
106. D 107. A 108. B 109. C 110. A 111. D 112. A 113. C 114. A 115. E 116. B 117. C 118.
B 119. C 120. A 121. C 122. C 123. A 124. D 125. E 126. C 127. A 128. C 129. A 130. B
131. B 132. C 133. C 134. E 135. B 136. E 137. D 138. D 139. E 140. A 141. E 142. B 143.
C 144. C 145. B 146. A 147. B 148. C 149. B 150. A 151. C 152. D 153. A 154. B 155. B
156. C 157. B 158. D 159. C 160. E 161. A 162. D 163. C 164. E 165. E 166. C 167. E 168.
C 169. B 170. A 171. B 172. A 173. D 174. A 175. E 176. A 177. E 178. E 179. C 180. C
181. B 182. C 183. A 184. E 185. D 186. E 187. B 188. D 189. C 190. E 191. C 192. A 193.
E 194. C 195. D 196. E 197. C 198. A 199. C 200. A 201. E 202. C 203. D 204. A 205. D
206. C 207. D 208. A 209. D 210. D 211. C 212. E 213. B 214. D 215. C 216. A 217. C 218.
C 219. B 220. D 221. C 222. B 223. E 224. B 225. D 226. D 227. D 228. A 229. C 230. E
231. D 232. C 233. E 234. C 235. B 236. A 237. E 238. A 239. B 240. B 241. E 242. D 243.
A 244. C 245. D 246. A 247. A 248. D 249. B 250. C 251. B 252. E 253. A 254. D 255. E
256. E 257. C 258. B 259. A 260. E 261. E 262. D 263. A 264. B 265. B 266. D 267. A 268.
C 269. B 270. C 271. D 272. D 273. E 274. C 275. E 276. C 277. C 278. E 279. C 280. A
281. E 282. D 283. D 284. D 285. B 286. A 287. E 288. D 289. E 290. A 291. C 292. B 293.
B 294. A 295. C 296. C 297. E 298. D 299. C 300. A 301. C 302. A 303. C 304. D 305. C
306. C 307. A 308. A 309. B 310. B 311. E 312. D 313. E 314. D 315. C 316. E 317. A 318.
B 319. E 320. E 321. A 322. C 323. D 324. B 325. C 326. E 327. A 328. C 329. E 330. E
331. D 332. B 333. D 334. E 335. B 336. A 337. E 338. D 339. B 340. C 341. A 342. E 343.
A 344. B 345. D 346. C 347. D 348. B 349. C 350. B 351. E 352. B 353. C 354. B 355. E
356. B 357. A 358. C 359. A 360. A 361. D 362. B 363. A 364. D 365. D 366. A 367. E 368.
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