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23/02/24, 18:16 Diplomatizzando: Por que gostamos de Historia?

Jaime Pinsky

mais heldermacedox@gmail.com Painel Sair

Diplomatizzando
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase
em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência
intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele
também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma
tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais
em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de
política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a
maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link:
https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

terça-feira, 10 de setembro de 2013 Treze ideias fora do lugar nas relações


internacionais do Brasil

Por que gostamos de Historia? Jaime


Pinsky
Jaime Pinsky - Por Que Gostamos de História
Julio Daio Borges
Digestivo Cultural, 5/09/2013

Jaime Pinsky é historiador com


muito orgulho. Mas é, igualmente,
o principal nome por trás da
editora Contexto. Jaime Pinsky é,
portanto, editor e empresário.
Como passou de um extremo ao
outro, sem deixar o historiador de
lado, e conciliando, ainda, família
e trabalho é assunto desta
Entrevista. Desde o comércio de
seus pais em Sorocaba, e sua
ligação ancestral com os livros,
passando pela História, e até pela argumentos contrarianistas sobre política
fundação da editora da Unicamp, externa e diplomacia
Jaime Pinsky nos fala de uma vida
de realizações, até a Contexto, até Construtores da nação
seu mais novo livro: Por que Gostamos de História? Como se não
bastasse, e sem esquecer seu lado articulista de jornal, nos brinda
com impressões sobre as recorrentes "manifestações de junho"... ―
JDB

Em Por que Gostamos de História, você conta um pouco da


venda de seus pais, em Sorocaba. Como foi nascer um
historiador filho de comerciantes? Como você chegou na
História?

Mesmo que eu não fosse historiador profissional precisaria recorrer

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muito à História. Nasci e cresci em um bairro operário de Sorocaba,
ao lado de várias indústrias. Os fregueses do meu pai eram, quase
todos, trabalhadores têxteis ou das oficinas da então Estrada de
Ferro Sorocabana. Apitos das fábricas regulavam meus dias, dias de
pagamento dos operários determinavam o fluxo de caixa da loja do
meu pai, feriados cristãos e festas judaicas, mais do que o registro
dos meses, marcavam o ano para mim.

Compreender o que acontecera com a grande família dos meus pais


na Europa (mais de 100 parentes foram trucidados pelos nazistas),
entender as greves e os movimentos operários dos amigos do meu
pai em Sorocaba, situar-me como ser histórico no meio disso tudo
era fundamental. Seria estranho eu não ter me tornado historiador.

Depois, mais para frente, você monta e dirige a editora da


Unicamp. Agora, gostaria de saber como o historiador foi
se encaminhando para o trabalho editorial?

Quando, muito jovem, e defendi meu doutorado na USP, a Faculdade


de Filosofia de Assis, onde eu trabalhava, decidiu publicar, entre Projetos para o Brasil, de Cairu a Merquior
outras teses, a minha. Uma gráfica de São Paulo foi encarregada de
editar a obra. Foi quando me aproximei do trabalho editorial pela Apogeu e demolição da política externa
primeira vez (estou falando de livros; já havia colaborado em jornais
de Sorocaba, escrito no jornal escolar e fundado um outro
chamado A luta estudantil).

Depois disso colaborei com várias editoras como coordenador de


coleções, selecionador de obras, conselheiro etc. Quando o reitor da
Unicamp decidiu criar a editora da universidade e nomeou um
conselho, fui escolhido pelos colegas para ser o diretor-executivo,
cargo que exerci por quase 5 anos.

Mais adiante, você funda a sua própria editora, a Contexto.


Então, desta vez, pergunto: como o historiador passou a
editor e, finalmente, empresário do mercado editorial?

Com a mudança de reitor na Unicamp coloquei o cargo à disposição,


permaneci (a pedido dele) mais alguns meses, mas já inoculado pelo
vírus da atividade editorial, com um projeto claro na cabeça
(aproximar os produtores do saber, principalmente na Universidade,
do leitor; promover a circulação do saber) decidi colocar minhas
Itinerários da diplomacia brasileira
economias no projeto de uma editora própria.

O Itamaraty Sequestrado
A ideia inicial era formar uma sociedade com colegas da Unicamp e
da USP, mas estes preferiram não investir dinheiro ― trabalhando
apenas como coordenadores de áreas.

Desta forma instalei a Contexto em minha própria casa, colocando


uma máquina de composição em plena sala (em cujos cantos ficavam
pilhas de livros recém-chegados da gráfica). Em nenhum momento
tive medo, tinha certeza de que o projeto daria certo.

Hoje, como você se divide? Qual Jaime Pinsky prevalece?


Sei que equilibrar trabalho intelectual com administração
de uma empresa não é para qualquer um. Logo, qual é o
seu segredo?

O mundo de hoje permite uma multiplicidade de identidades, desde


que elas não sejam contraditórias.

Livre de atividades administrativas na universidade, sem obrigações


de aulas, aos poucos deixei de participar de bancas de doutorado e
parei de dar pareceres em projetos apresentados aos órgãos
financiadores de pesquisa (isso toma muito tempo de quem leva a destruição da diplomacia pelo

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essas tarefas a sério). bolsolavismo, 2018-2021

Durante alguns anos administrei sozinho a Contexto, mas, com seu Uma certa ideia do Itamaraty (2020)
crescimento, comecei a procurar um sócio. Depois de cogitar de
alguns nomes, decidi convidar, para fazer parte da empresa, meu
filho Daniel, que tinha estudado administração de empresas. Ele
cuida das áreas comercial e administrativa.

Com isso posso me dedicar mais à área editorial e de produção.


Dividimos, é claro, as grandes decisões em todas as áreas.

Ora, a área editorial consiste, primordialmente, em selecionar textos,


ler e escolher, sugerir alterações. A editora tem quase 1000 autores,
grande parte da nata dos produtores de conhecimento (os que
produzem, não os que ficam fazendo fofoca nos corredores das
faculdades). É um privilégio trocar ideias com essa gente.

Ainda sou muito convidado para palestras (aceito poucas, sou um


pouco preguiçoso), mas com a leitura que faço dos originais, de
textos apresentados para tradução, com as conversas que tenho com
os autores, acho que sou hoje melhor historiador do que quando
estava na ativa dando aulas.

Uma coisa que eu, particularmente, admiro na Contexto é o A reconstrução da política externa e a
restauração da diplomacia brasileira
espírito familiar. Como se fosse uma continuação daquele
espírito dos seus pais, que te fizeram participar da loja
deles. Gostaria de saber como os Pinsky hoje se distribuem A ordem econômica mundial

na editora e como preservam a harmonia familiar?

Quando escolhi a carreira acadêmica sabia que se tratava de um


trabalho pessoal, não o de um negócio de família. Não imaginava ter
familiares ligados à minha atividade profissional. Circunstâncias
fizeram com que familiares entrassem na editora.

Mirna, mãe dos meu filhos, participou do projeto inicial da editora,


coordenando a área de literatura juvenil, que acabou sendo
desativada por conta do nosso divórcio. Daniel, como já disse, me
deixa tranquilo com sua capacidade de administrar e sua criatividade
na área comercial. Luciana, minha caçula, depois de trabalhar em
revistas e jornais relevantes, também optou por trabalhar comigo e
agora faz parte da sociedade. Ela é a editora, coordena todo o
trabalho operacional. Sua formação de jornalista e historiadora (pela
USP) e sua preocupação com a língua, garantem a qualidade final
dos textos publicados. E Carla, minha mulher há vinte anos, é uma
editora muito eficiente, além de fazer parte do Conselho Editorial
interno, que se reúne semanalmente.

e a América Latina (2020)


A harmonia é resultado de uma postura de respeito mútuo. Sou pai,
sou marido, sou avô, mas nas relações de trabalho respeito a opinião
O Itamaraty num labirinto de sombras
de todos, o que é fácil de dizer, mas difícil de fazer. É preciso ter a (2020)
modéstia de não se achar o único dono da verdade. É muito
frequente encontrar pais que se afastam de seus filhos quando estes
ficam adultos por não conseguirem lidar com espíritos
independentes. Eles perdem muito. Acho que uma das minhas
qualidades femininas é ser agregador...

Muitos dos textos de Por que Gostamos de


História enfocam atualidades, pois foram originalmente
escritos para jornal. Assim, tenho a curiosidade de saber a
opinião do historiador Jaime Pinsky sobre a recente onda
de protestos que eclodiu no Brasil.

Após mais de quinhentos anos, dos quais apenas alguns em ambiente


democrático, ainda presenciamos um divórcio total entre a Nação e o

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Estado, entre as "autoridades" e a sociedade. Esta deseja que
Executivo, Legislativo e Judiciário de fato representem a Nação, o
que não ocorre atualmente.

Convulsões como essa poderão ser mais frequentes e mais intensas


se aqueles que ocupam o poder não se derem conta de que devem
abrir mão de parte de suas vantagens materiais ou simbólicas.

Isto significa democratizar o poder. Isto significa também dialogar


de verdade. Isto significa acabar com práticas inconcebíveis em uma
democracia, desde o assalto explícito aos cofres públicos até a
emissão de passaportes diplomáticos para familiares de políticos ―
assim como administração mais transparente e fim de atribuição de
cidadania de segunda e até terceira classe para os que não possuem
amigos no poder.

A internet tem essa vocação de "biblioteca" ― apesar de,


muitas vezes, se aproximar mais da "Biblioteca de Babel",
de Borges. Enfim, lindando com a internet todos os dias,
você acha que o interesse dos jovens pela História tende a ensaios de política externa e de diplomacia
aumentar? brasileira

O Ocidente não está mais considerando as religiões como


Miséria da diplomacia (2019)
explicadoras do mundo. Enquanto Adão e Eva resolviam o assunto, a
História não era tão importante. Agora é necessário recorrer a ela
para nos entendermos como seres reais: pessoas que falam
determinada língua, têm certo padrão de comportamento, possuem
um universo de valores e não outro, e por aí afora.

A internet para mim não significa nada em si. É como se me


perguntassem: "E o papel?". Creio que, aos poucos (não sei quanto
tempo isso vai levar), vai haver uma depuração e as pessoas não vão
mais dizer, idiotamente, que acharam "na internet", mas qual a
fonte. Pela rapidez ― e pela frequente leviandade ― com que as
coisas são colocadas na internet, fica muito mais difícil selecionar
notícias relevantes (e fidedignas) das irrelevantes (e não fidedignas).
De resto, notícia não é fato histórico. Temos, portanto, um longo
caminho pela frente.

Alguém uma vez disse que a política é a História no dia a


dia. Continuando o assunto mais quente do momento, você
tem esperança de que as novas ferramentas de
comunicação e organização social possam renovar ou
mesmo refundar nossa democracia participativa?
A destruição da inteligência no Itamaraty
A agilidade das ferramentas de comunicação atuais facilita a
comunicação, o encontro das pessoas, o questionamento das relações Contra a Corrente: ensaios contrarianistas
poder/sociedade, o desmascaramento de atitudes populistas de
governantes, sem dúvida. Mas a reorganização da Nação tem que ser
estruturada a partir de novas formas de diálogo organizado, além da
democracia representativa que temos.

Não há como transformar o Brasil em uma imensa ágora, como se


estivéssemos vivendo em Atenas, há 25 séculos, em uma sociedade
com escravos, cujo trabalho permitia que os cidadãos (só os homens)
ficassem vários dias deliberando em praça pública. Mas é possível
reforçar e valorizar Conselhos Municipais, organizações de bairro,
redefinir o papel do Judiciário e do Legislativo, transformar essa
democracia formal que temos em uma democracia real.

Por fim, gostaria que você endereçasse algumas palavras


àqueles que nos lêem e que, muito provavelmente, se
sentiram inspirados pela sua trajetória. O que dizer ao
jovem historiador brasileiro? E ao jovem editor? E ao

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jovem empresário?

Todos gostam de História, como diz o título do meu livro ― só não


gostam os que não tiveram bons professores.

Lembro-me de uma senhora, esposa de um médico famoso, que foi


me procurar no intervalo de um concerto no antigo Teatro Cultura
Artística. Ela dizia que seu filho desejava fazer faculdade de História
e, "ser um Jaime Pinsky". "Queria lhe pedir", disse ela, "que o
dissuadisse dessa intenção, pois isso não dá dinheiro", ela
acrescentou. Eu indiquei a ela a plateia, cheia de empresários,
economistas, administradores, todos profissionais bem sucedidos e
lhe disse: "Peça isso a qualquer um, qualquer pessoa da plateia,
menos a mim. Eu nunca dissuadiria ninguém de querer ser
historiador."

Há dois meses um jornalista de importante órgão de imprensa me


entrevistou. No final da entrevista disse estar fazendo doutorado em
História. Era, por incrível coincidência (ou não) o filho daquela PExtBr, da era Lula à transição (2019)
senhora...
O Homem que Pensou o Brasil
Vivemos o fim da era de Gutemberg. Novas mídias solicitam novos
editores. Mas não adianta muito ser um técnico. Conhecer, de modo
organizado e coerente, parte do patrimônio cultural da humanidade
é fundamental para um editor, cuja função é estruturar e passar
adiante esse patrimônio. Saber selecionar, fazer escolhas, adequar é
quase um trabalho de professor, estabelecer conexão entre o que a
humanidade já produziu e o que o aluno (ou o leitor) conhece.

Quem ficar apenas com a tecnologia poderá ganhar dinheiro, mas


não terá nenhuma importância como editor. E editor desimportante
é editor dispensável.

Para ir além
Por que Gostamos de História

Julio Daio Borges


São Paulo, 5/8/2013

Roberto Campos: trajetória intelectual


Posted by Paulo Roberto de Almeida at 20:29

Labels: Digestivo Cultural, editor, entrevista, história, Jaime Pinsky, livro


Formação da Diplomacia Econômica no
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Paulo Roberto e Carmen Lícia

No festival de cinema de Gramado, 2016

Breve Perfil

Paulo Roberto de Almeida


Doutor em Ciências Sociais, com
vocação acadêmica voltada para os temas
de relações internacionais, de história
diplomática do Brasil e para questões do
desenvolvimento econômico.
Profissionalmente, sou membro da
carreira diplomática desde 1977. Minhas

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preocupações cidadãs voltam-se para os
objetivos do desenvolvimento nacional,
do progresso social e da inserção
internacional do Brasil. Entendo que
cinco das condições básicas para que tais
objetivos sejam atingidos podem ser
resumidas como segue: macroeconomia
estável, microeconomia competitiva, boa
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internacional e aos investimentos
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(Popper falando a biólogos, em 1963, em
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"A tarefa mais importante de um cientista é
certamente contribuir para o avanço de sua
área de conhecimento. A segunda tarefa
mais importante é escapar da visão estreita
de uma especialização excessiva,
interessando-se ativamente por outros
campos em busca do aperfeiçoamento pelo
saber que é a missão cultural da ciência. A
terceira tarefa é estender aos demais a
compreensão de seus conhecimentos,
reduzindo ao mínimo o jargão científico, do
qual muitos de nós temos orgulho. Um
orgulho desse tipo é compreensível. Mas
ele é um erro. Deveria ser nosso orgulho
ensinar a nós mesmos, da melhor forma
possível, a sempre falar tão simplesmente,
claramente e despretensiosamente quanto
possível, evitando como uma praga a
sugestão de que estamos de posse de um
conhecimento que é muito profundo para
ser expresso de maneira clara e simples.
Esta, é, eu acredito, uma das maiores e
mais urgentes responsabilidades sociais
dos cientistas. Talvez a maior. Porque esta
tarefa está intimamente ligada à
sobrevivência da sociedade aberta e da
democracia.
Uma sociedade aberta (isto é, uma
sociedade baseada na idéia de não apenas
tolerar opiniões dissidentes mas de
respeitá-las) e uma democracia (isto é, uma
forma de governo devotado à proteção de
uma sociedade aberta) não podem florescer
se a ciência torna-se a propriedade
exclusiva de um conjunto fechado de
cientistas.
Eu acredito que o hábito de sempre
declarar tão claramente quanto possível
nosso problema, assim como o estado atual
de discussão desse problema, faria muito
em favor da tarefa importante de fazer a
ciência -- isto é, as idéias científicas -- ser
melhor e mais amplamente
compreendida."

Karl R. Popper: The Myth of the


Framework (in defence of science and
rationality). Edited by M. A. Notturno.
(London: Routledge, 1994), p. 109.

Uma recomendação...

Hayek recomenda aos mais jovens:


“Por favor, não se tornem hayekianos,
pois cheguei à conclusão que os
keynesianos são muito piores que Keynes e
os marxistas bem piores que Marx”.
(Recomendação feita a jovens estudantes
de economia, admiradores de sua obra,
num jantar em Londres, em 1985)

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com o governo
atual ou com sua
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esquizofrênica, já
vou logo avisando
– ficou final...

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