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Documentos originais para comprovação de tempo de contribuição

➔ Períodos como empregado:


• Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
• Extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado em todas as páginas,
por empregado da Caixa Econômica Federal, desde que constem dados do empregador, data
de admissão, data de rescisão, datas dos depósitos e atualizações monetárias do saldo, ou seja,
dados que remetam ao período em que se quer comprovar;
• Informações microfilmadas do INSS;
• Carteira Profissional (CP);
• Original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de
Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador acompanhada de declaração
fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável;
• Original ou cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto do trabalhador acompanhada de
declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável;
• Contrato individual de trabalho;
• Acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove
seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho – DRT;
• Termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de Tempo
de Serviço – FGTS;
• Recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação do
empregador e do empregado;
• Outros documentos contemporâneos que possam vir a comprovar o exercício de atividade junto
a empresas.

➔ Se tiver exercido atividade exposta a agentes nocivos ou prejudiciais à saúde, deverá


apresentar os seguintes documentos, dependendo da data:
• Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP para períodos de trabalho em qualquer época;
• DIRBEN-8030, (emitidos entre 26/10/2000 e 31/12/2003);
• DSS-8030, (emitidos entre 13/10/1995 e 25/10/2000);
• DISES BE 5235, (emitidos entre 16/09/1991 e 12/10/1995);
• SB-40, (emitidos entre 13/08/1979 e 11/10/1995);
• Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT para qualquer agente nocivo;
➔ Nos casos em que o trabalhador não tenha o LTCAT, poderá apresentar um dos seguintes
documentos de demonstrações ambientais:

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• Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
• Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR
• Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT
• Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO

➔ Caso tenha contribuído como Contribuinte Individual (autônomo, empresário, profissional


liberal, prestador de serviço, dentre outros):
• Carnê, GPS, GFIP/SEFIP;
• contrato social de constituição da empresa, alterações e distrato social, no caso de encerramento
de atividades;
• Comprovante de pagamento por serviço prestado (pode ser qualquer um, desde que
compreenda o período em que o segurado deseja o reconhecimento da atividade);
• Imposto de Renda, para comprovar a renda da profissão;
• Inscrição de profissão na prefeitura;
• Microfichas de recolhimentos constantes no banco de dados do INSS.
• Qualquer outro documento que comprove a atividade exercida.

➔ Caso possua tempo rural:


• contrato de arrendamento, parceria, meação ou comodato rural, cujo período da atividade será
considerado somente a partir da data do registro ou do reconhecimento de firma do documento
em cartório;
• comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA,
através do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural – CCIR ou qualquer outro documento emitido
por esse órgão que indique ser o beneficiário proprietário de imóvel rural;
• bloco de notas do produtor rural;
• notas fiscais de entrada de mercadorias, emitidas pela empresa adquirente da produção, com
indicação do nome do segurado como vendedor e o valor da contribuição previdenciária;
• documentos fiscais relativos à entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de
pescado ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou consignante;
• comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da
comercialização da produção;
• cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da
comercialização de produção rural;
• comprovante de pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, Documento
de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a propriedade Territorial Rural – DIAC

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ou Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a propriedade Territorial Rural –
DIAT entregue à Receita Federal;
• licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA ou qualquer outro documento emitido
por esse órgão que indique ser o beneficiário assentado do programa de reforma agrária; ou
• certidão fornecida pela FUNAI, certificando a condição do índio como trabalhador rural;
• a Declaração de Aptidão do PRONAF (DAP), a partir de partir de 7 de agosto de 2017.
Podem ser apresentados, dentre outros, os seguintes documentos, desde que neles conste a
profissão ou qualquer outro dado que evidencie o exercício da atividade rurícola e seja
contemporâneo ao fato nele declarado:
• certidão de casamento civil ou religioso (clique aqui para documento emitido no exterior);
• certidão de união estável;
• certidão de nascimento ou de batismo dos filhos;
• certidão de tutela ou de curatela;
• procuração;
• título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral;
• certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar;
• comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do trabalhador
ou dos filhos;
• ficha de associado em cooperativa;
• comprovante de participação como beneficiário, em programas governamentais para a área rural
nos estados, no Distrito Federal ou nos Municípios;
• comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento de empresa de assistência
técnica e extensão rural;
• escritura pública de imóvel;
• recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa;
• registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéritos, como testemunha, autor
ou réu;
• ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde ou do programa dos
agentes comunitários de saúde;
• carteira de vacinação;
• título de propriedade de imóvel rural;
• recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas;
• comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural;
• ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindicato de trabalhadores rurais,
colônia ou associação de pescadores, produtores rurais ou outras entidades congêneres;

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• contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou à associação de
pescadores, produtores rurais ou a outras entidades congêneres;
• publicação na imprensa ou em informativos de circulação pública;
• registro em livros de entidades religiosas, quando da participação em batismo, crisma,
casamento ou em outros sacramentos;
• registro em documentos de associações de produtores rurais, comunitárias, recreativas,
desportivas ou religiosas;
• título de aforamento;
• declaração de aptidão fornecida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais para fins de obtenção
de financiamento junto ao PRONAF; e
• ficha de atendimento médico ou odontológico.

➔ Caso seja professor:


• registros em CP ou CTPS;
• declaração do estabelecimento de ensino onde foi exercida a atividade, sempre que necessária
essa informação, para efeito de sua caracterização;
• informações constantes do CNIS, ou
• CTC nos termos da Contagem Recíproca para o período em que esteve vinculado a RPPS.

➔ Caso tenha exercido atividade no serviço público:


• Certidão de Tempo de Contribuição emitida pela União, Estados, DF e Municípios, nos
moldes da Portaria 154/2008 do MPS para períodos trabalhados com recolhimento a Regime
Próprio de Previdência do próprio órgão.
• No caso de servidor público contratado conforme a Lei nº 8.745, de 1993, além dos
documentos citados no primeiro tópico que comprovem a atividade junto à empresa, poderão ser
apresentados atos de nomeação e de exoneração, que demonstrem o exercício da atividade e a
vinculação ao RGPS, ou ainda a declaração do Órgão Público que o contratou, contendo no
mínimo: dados cadastrais do trabalhador, matrícula e função, assinatura do agente público
responsável pela emissão e a indicação do cargo que ocupa no órgão público, período
trabalhado, indicação da lei que rege o contrato temporário, descrição, número e data do ato de
nomeação, descrição, número e data do ato de exoneração, se houver, e constar, no corpo da
declaração, afirmação expressa de que as informações foram prestadas com base em documentação
constante dos registros daquele órgão, e que se encontram à disposição do INSS para consulta.

➔ Outros documentos
• Certificado de Reservista, desde que indique o tempo total da prestação de serviço militar

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obrigatório;
• Certidão emitida pelo Ministério do Exército, Marinha ou Aeronáutica, desde que indique o tempo
total de serviço militar;
• Tempo de Aluno Aprendiz:
• Certidão de tempo de Aluno Aprendiz, emitida por empresa quando se tratar de aprendizes
matriculados em escolas profissionais mantidas por empresas ferroviárias, ou Certidão Escolar,
nos casos de frequência em escolas industriais ou técnicas desde que conste que: o
estabelecimento era reconhecido e mantido por empresa de iniciativa privada, o curso foi
efetivado sob seu patrocínio, ou o curso de aprendizagem nos estabelecimentos oficiais ou
congêneres foi ministrado mediante entendimentos com as entidades interessadas;
• Certidão de Tempo de Contribuição, nos moldes da Portaria MPS 154/2008, quando se tratar de
frequência em escolas industriais ou técnicas da rede federal, bem como em escolas
equiparadas ou reconhecidas nos casos de entes federativos estaduais, distritais e municipais,
desde que à época, o ente Federativo mantivesse RPPS;
• Certidão escolar emitida pela instituição onde o ensino foi ministrado, nos casos de frequência
em escolas industriais ou técnicas da rede federal bem como em escolas equiparadas ou
reconhecidas nos casos de entes federativos estaduais, distritais e municipais, desde que, à
época, o ente federativo não mantivesse RPPS, devendo constar as seguintes informações: a
norma que autorizou o funcionamento da instituição para que reste comprovado que o
funcionamento da instituição foi autorizado pelo Governo Federal, conforme art. 60 do Decreto-
Lei nº 4.073, de 1942, o curso frequentado, o dia, o mês e o ano do início e do fim do vínculo de
aluno aprendiz e a forma de remuneração, ainda que indireta.

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