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Documentos originais para comprovação de tempo de contribuição

➔ Períodos como empregado:


• Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
• Extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado em todas as
páginas, por empregado da Caixa Econômica Federal, desde que constem dados do
empregador, data de admissão, data de rescisão, datas dos depósitos e atualizações
monetárias do saldo, ou seja, dados que remetam ao período em que se quer comprovar;
• Informações microfilmadas do INSS;
• Carteira Profissional (CP);
• Original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de
Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador acompanhada
de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu
responsável;
• Original ou cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto do trabalhador
acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e
identificada por seu responsável;
• Contrato individual de trabalho;
• Acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e
comprove seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho – DRT;
• Termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de
Tempo de Serviço – FGTS;
• Recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação
do empregador e do empregado;
• Outros documentos contemporâneos que possam vir a comprovar o exercício de
atividade junto a empresas.

➔ Períodos como trabalhador avulso:


• Documento contemporâneo que comprove o exercício de atividade e a remuneração na
condição de trabalhador avulso com intermediação de órgão de gestão de mão de obra
(OGMO) ou do sindicato da categoria, OU
• Certificado do OGMO ou do sindicato da categoria, desde que o certificado contenha no
mínimo:
o identificação do trabalhador avulso, com indicação do respectivo NIT e se portuário
ou não portuário;
o identificação do intermediador de mão de obra;

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o identificação do(s) tomador(es) de serviços e as respectivas remunerações por
tomador de serviços;
o duração do trabalho e a condição em que foi prestado, referentes ao período
certificado; e
o no corpo da declaração, afirmação expressa de que as informações foram
prestadas com base em documentação constante nos registros daquela entidade,
e que se encontram à disposição do INSS para consulta.

➔ Empregado Doméstico
• Carteira Profissional (CP)
• Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)
o A CP ou CTPS deve conter na folha de registro o número do CPF do empregador
bem como as demais informações e estar acompanhada dos respectivos
recolhimentos ao INSS
• Contrato de trabalho registrado em época própria
• Recibos de pagamento emitidos em época própria
• Informações de recolhimentos efetuados em época própria constantes no CNIS, quando
for possível identificar a categoria de doméstico através do código de recolhimento ou
de categoria nos casos de microfichas, desde que acompanhadas da declaração do
empregador.

➔ Contribuinte Individual (autônomo, empresário, profissional liberal, prestador de


serviço, dentre outros):
• Carnês de contribuição, GPS, GFIP/SEFIP
• Contrato social de constituição da empresa, alterações e distrato social, no caso de
encerramento de atividades
• Comprovante de pagamento por serviço prestado (pode ser qualquer um, desde que
compreenda o período em que o segurado deseja o reconhecimento da atividade);
• Imposto de Renda, para comprovar a renda da profissão;
• Inscrição de profissão na prefeitura;
• Microfichas de recolhimentos constantes no banco de dados do INSS.
• Qualquer outro documento que comprove a atividade exercida.
• Prestador de serviço para pessoa jurídica, a partir de abril de 2003:
o Comprovantes de retirada de pró-labore, que demonstrem a remuneração
decorrente do seu trabalho;
o Nas situações de empresário, comprovante de pagamento do serviço prestado,
onde conste a identificação completa da empresa, inclusive com o número do

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CNPJ/CEI, o valor da remuneração paga, o desconto da contribuição efetuado
e o número de inscrição do segurado no RGPS;
o Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF relativa ao ano-base
objeto da comprovação, que possa formar convicção das remunerações
auferidas;
o Declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por
seu responsável, onde conste a identificação completa da mesma, inclusive
com o número do CNPJ/CEI, o valor da remuneração paga, o desconto da
contribuição efetuado e o número de inscrição do segurado no RGPS.

➔ Professor
• Carteira Profissional (CP)
• Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)
o CP e CTPS complementados, quando for o caso, por declaração do
estabelecimento de ensino onde foi exercida a atividade, sempre que
necessária essa informação, para efeito de sua caracterização
• CTC nos termos da Contagem Recíproca para o período em que esteve vinculado a RPPS
Obs: A comprovação do exercício da atividade de magistério, na forma dos itens acima, é
suficiente para o reconhecimento do período trabalhado para fins de concessão de
aposentadoria de professor, presumindo-se a existência de habilitação.

➔ Atividade especial - Se tiver exercido atividades expostas a agentes nocivos ou


prejudiciais à saúde, deverá apresentar os seguintes documentos, dependendo da data:
• Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP para períodos de trabalho em qualquer época;
• DIRBEN-8030, (emitidos entre 26/10/2000 e 31/12/2003);
• DSS-8030, (emitidos entre 13/10/1995 e 25/10/2000);
• DISES BE 5235, (emitidos entre 16/09/1991 e 12/10/1995);
• SB-40, (emitidos entre 13/08/1979 e 11/10/1995);
• Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT para qualquer agente
nocivo;
➔ Nos casos em que o trabalhador não tenha o LTCAT, poderá apresentar um dos
seguintes documentos de demonstrações ambientais:
• Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
• Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR
• Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção –
PCMAT

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• Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO

➔ Trabalhador rural
Com a publicação da Lei nº 13.843, de 2019 a comprovação da condição e do exercício
da atividade do segurado especial passou a ser realizada a través de apresentação da
autodeclaração, documento apresentado pelo segurado.
O período constante na autodeclaração será ratificada por meio de consultas às bases
de dados governamentais a que o INSS tiver acesso. Em caso de ausência ou insuficiência
de informações nas bases governamentais a comprovação poderá complementadas por
prova documental contemporânea ao período informado.
Alguns exemplos de bases governamentais já disponíveis para consulta pelo INSS:
• Declaração de Aptidão no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
- DAP
• Cadastro de Imóveis Rurais – CAFIR; • Registro Geral da Pesca – RGP
• Seguro-desemprego do Pescador Artesanal – SDPA
• Divisão de Negócios de Controle Financeiro – DICFN
• Sistema Nacional de Cadastro Rural – SNCR
• Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária - SIPRA e
• Microempreendedor Individual - MEI.

Estes são alguns exemplos de documentos para o trabalhador rural comprovar sua
atividade rural:
• Contrato de arrendamento, parceria, meação ou comodato rural, cujo período da
atividade será considerado somente a partir da data do registro ou do reconhecimento
de firma do documento em cartório
• Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar,
de que trata o inciso II do caput do art. 2º da Lei nº 12.188, de 2010, ou por documento
que a substitua
• Bloco de notas do produtor rural
• Notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 7º do art. 30 da Lei nº 8.212,
de 1991, emitidas pela empresa adquirente da produção, com indicação do nome do
segurado como vendedor
• Documentos fiscais relativos à entrega de produção rural à cooperativa agrícola,
entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou
consignante
• Comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da
comercialização da produção

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• Cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da
comercialização de produção rural
• Licença de ocupação ou permissão outorgada pelo Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária - INCRA ou qualquer outro documento emitido por esse órgão que
indique ser o beneficiário assentado do programa de reforma agrária
• Comprovante de pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR,
Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural - DIAC e/ou Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre
a Propriedade Territorial Rural - DIAT, com comprovante de envio à RFB, ou outros que
a RFB vier a instituir
• Certidão de casamento civil ou religioso ou certidão de união estável
• Certidão de nascimento ou de batismo dos filhos
• Certidão de tutela ou de curatela
• Procuração
• Título de eleitor, ficha de cadastro eleitoral ou certidão eleitoral
• Certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar
• Comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do
trabalhador ou dos filhos
• Ficha de associado em cooperativa
• Comprovante de participação como beneficiário, em programas governamentais para a
área rural nos Estados, no Distrito Federal ou nos Municípios
• Comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento de empresa de
assistência técnica e extensão rural
• Escritura pública de imóvel
• Recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa
• Registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéritos, como
testemunha, autor ou réu
• Ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde ou do
programa dos agentes comunitários de saúde
• Carteira de vacinação e cartão da gestante
• Título de propriedade de imóvel rural
• Recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas
• Comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural
• Ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindicato de
trabalhadores rurais, colônia ou associação de pescadores, produtores ou outras
entidades congêneres

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• Contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou à associação de
pescadores, produtores rurais ou a outras entidades congêneres
• Publicação na imprensa ou em informativos de circulação pública
• Registro em livros de entidades religiosas, quando da participação em batismo, crisma,
casamento ou em outros sacramentos
• Registro em documentos de associações de produtores rurais, comunitárias,
recreativas, desportivas ou religiosas
• Título de aforamento ou
• Ficha de atendimento médico ou odontológico.

➔ Serviço público:
• Certidão de Tempo de Contribuição emitida pela União, Estados, DF e
Municípios, nos moldes da Portaria 154/2008 do MPS para períodos trabalhados com
recolhimento a Regime Próprio de Previdência do próprio órgão.
• No caso de servidor público contratado conforme a Lei nº 8.745, de 1993, além
dos documentos citados no primeiro tópico que comprovem a atividade junto à empresa,
poderão ser apresentados atos de nomeação e de exoneração, que demonstrem o
exercício da atividade e a vinculação ao RGPS, ou ainda a declaração do Órgão Público
que o contratou, contendo no mínimo: dados cadastrais do trabalhador, matrícula e
função, assinatura do agente público responsável pela emissão e a indicação do cargo
que ocupa no órgão público, período trabalhado, indicação da lei que rege o contrato
temporário, descrição, número e data do ato de nomeação, descrição, número e data do
ato de exoneração, se houver, e constar, no corpo da declaração, afirmação expressa de
que as informações foram prestadas com base em documentação constante dos
registros daquele órgão, e que se encontram à disposição do INSS para consulta.

➔ Outros documentos
• Certificado de Reservista, desde que indique o tempo total da prestação de serviço
militar obrigatório;
• Certidão emitida pelo Ministério do Exército, Marinha ou Aeronáutica, desde que
indique o tempo total de serviço militar;
• Tempo de Aluno Aprendiz:
• Certidão de tempo de Aluno Aprendiz, emitida por empresa quando se tratar de
aprendizes matriculados em escolas profissionais mantidas por empresas ferroviárias,
ou Certidão Escolar, nos casos de frequência em escolas industriais ou técnicas desde
que conste que: o estabelecimento era reconhecido e mantido por empresa de iniciativa
privada, o curso foi efetivado sob seu patrocínio, ou o curso de aprendizagem nos

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estabelecimentos oficiais ou congêneres foi ministrado mediante entendimentos com as
entidades interessadas;
• Certidão de Tempo de Contribuição, nos moldes da Portaria MPS 154/2008, quando se
tratar de frequência em escolas industriais ou técnicas da rede federal, bem como em
escolas equiparadas ou reconhecidas nos casos de entes federativos estaduais,
distritais e municipais, desde que à época, o ente Federativo mantivesse RPPS;
• Certidão escolar emitida pela instituição onde o ensino foi ministrado, nos casos de
frequência em escolas industriais ou técnicas da rede federal bem como em escolas
equiparadas ou reconhecidas nos casos de entes federativos estaduais, distritais e
municipais, desde que, à época, o ente federativo não mantivesse RPPS, devendo
constar as seguintes informações: a norma que autorizou o funcionamento da
instituição para que reste comprovado que o funcionamento da instituição foi
autorizado pelo Governo Federal, conforme art. 60 do Decreto-Lei nº 4.073, de 1942, o
curso frequentado, o dia, o mês e o ano do início e do fim do vínculo de aluno aprendiz
e a forma de remuneração, ainda que indireta.

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