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Contábeis
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Índice
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1. COMPETÊNCIAS DE
CADA DEPARTAMENTO
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2. DOCUMENTOS QUE
DEVEM SER ENVIADOS À
CONTABILIDADE
2.1 Departamento Fiscal:
Arquivos de notas fiscais de compra de mercadorias, matérias-primas, ativo
imobilizado, de vendas e prestação de serviços e demais notas fiscais de
operações realizadas pela empresa devem estar ordenadas e ser enviadas à
organização contábil ou ser retiradas na empresa no início de cada mês para
registro e/ ou classificação e posterior contabilização.
Os comprovantes originais das taxas e dos impostos pagos deverão ser
enviados
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Prazo de entrega de documentos contábeis e fiscais: até o dia 5 do mês
subsequente
3. DEPARTAMENTO
PESSOAL
A legislação estabelece prazo de 48 horas para que se proceda ao registro do
funcionário.
Contrato de Experiência
Documentos necessários
» Empregados com menos de um ano de trabalho:
› CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social;
› Livro ou ficha de registro de empregados;
› Aviso prévio assinado por ambas as partes;
› Atestado médico demissional;
› Livro ou relatório ponto;
› GRRF paga e chave de liberação do FGTS;
› Demonstrativo do trabalhador de recolhimento do FGTS rescisório;
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› Pagamento em moeda corrente ou cheque visado;
› PPP;
Férias
Horário de trabalho
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Intervalo para repouso e alimentação: Sempre que a jornada de trabalho
for superior a seis horas contínuas, deverá ser concedido um intervalo mínimo
de uma hora para repouso e alimentação.
13º Salário
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antecipação do 13º salário juntamente com as férias gozadas a partir do
segundo semestre do ano.
Prazo para pagamento: Se a primeira parcela não for paga juntamente com
a remuneração das férias, deverá ser quitada até o dia 30 de novembro do
ano correspondente. O saldo, ou seja, a segunda parcela, deverá ser paga
até o dia 20 de dezembro do respectivo ano.
4. PROCEDIMENTOS
FISCAIS
Planejamento tributário
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Esta tarefa vai desde a escolha do regime tributário mais adequado até a
busca por incentivos fiscais e melhores condições de pagamento dos tributos.
Regimes de tributação
Os regimes de tributação ou regimes tributários representam as diferentes
formas que uma empresa pode ser tributada. No Brasil, existem quatro
regimes tributários:
MEI;
Simples Nacional;
Lucro Real;
Lucro Presumido.
A empresa define o seu regime tributário no primeiro recolhimento do Imposto
sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) do ano.
Esta escolha é importante, pois o regime tributário determina as regras que
são válidas para o ano todo de quatro tributos. São eles o IRPJ, a CSLL, o
PIS e o COFINS.
Cálculo de alíquota
Outra atividade importante é o cálculo de alíquota que é um valor fixo ou
percentual variável para determinar quanto uma empresa deve pagar em
tributos.
Fazer este cálculo da forma correta é fundamental para que a empresa não
tenha problemas com o FISCO.
Crédito tributário
De acordo com a Lei 5.172, o crédito tributário origina-se de uma obrigação
principal e possui a mesma natureza que ele. Ou seja, trata-se de uma forma
de tributação.
O crédito tributário está vinculado a um conjunto de fatos que obrigam a
empresa a pagar um determinado tributo. Por exemplo, se a empresa compra
um imóvel, ela tem a obrigação de pagar o IPTU.
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5. PROCEDIMENTOS
CONTÁBEIS PATRIMONIAIS
Princípio da competência
O Princípio da Competência é aquele que reconhece as transações e os eventos
nos períodos a que se referem, independentemente do seu pagamento ou
recebimento, aplicando-se integralmente ao Setor Público.
Os fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados por
competência, e os seus efeitos devem ser evidenciados nas Demonstrações
Contábeis do exercício financeiro com o qual se relacionam,
complementarmente ao registro orçamentário das receitas e das despesas
públicas.
Composição do Patrimônio Público
Patrimônio Público
Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis,
onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou
utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador e represente um
fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos
ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas obrigações. O
patrimônio público compõe-se dos seguintes elementos:
1. Ativo – compreende os recursos controlados pela entidade como resultado de
eventos passados e do qual se espera que resultem para a entidade benefícios
econômicos futuros ou potencial de serviços;
2. Passivo – compreende as obrigações presentes da entidade, derivadas de
eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade
saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de
serviços.
3. Patrimônio Líquido, Saldo Patrimonial ou Situação Líquida Patrimonial – é o
valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos.
A classificação do ativo e do passivo considera a segregação em “circulante” e
“não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade,
conforme disposto na Lei nº 6.404/1976 e suas atualizações, bem como a NBCT
16.6.
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Ativo
Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que resultem para a entidade benefícios
econômicos futuros ou potencial de serviços.
Os ativos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos
seguintes critérios:
a) estiverem disponíveis para realização imediata; e
b) tiverem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte.
Os demais ativos devem ser classificados como não circulante.
Passivo
Passivos são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos
passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas
de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços.
Os passivos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um
dos seguintes critérios:
a) corresponderem a valores exigíveis até o término do exercício seguinte;
b) corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando
a entidade do setor público for fiel depositária, independentemente do prazo de
exigibilidade.
Os demais passivos devem ser classificados como não circulante
Passivo financeiro é qualquer passivo que seja:
(a) obrigação contratual:
(i) de entregar caixa ou outro ativo financeiro para outra entidade; ou
(ii) de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições
potencialmente desfavoráveis para a entidade; ou
(b) contrato que será ou poderá ser liquidado com títulos patrimoniais da própria
entidade e que seja:
(i) um não derivativo no qual a entidade é ou pode ser obrigada a entregar um
número variável de seus próprios títulos patrimoniais; ou
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(ii) um derivativo que será ou poderá ser liquidado por outro meio que não a
troca de montante fixo de caixa ou outro ativo financeiro por número fixo de
títulos patrimoniais da própria entidade. Para esse propósito os títulos
patrimoniais da própria entidade não incluem instrumentos que são contratos
para recebimento ou entrega futura de títulos patrimoniais da própria entidade.
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6. Quadro Societário
Para formar o quadro societário, é importante determinar qual a parcela de
direitos e obrigações devidas aos sócios. Assim, por sua vez, a composição do
quadro societário afeta questões de natureza jurídica, administrativa e salarial
dos sócios. Em conjunto, a organização estrutural societária também impacta o
regime tributário e a estratégia de tomada de decisão dos negócios.
A função do sócio na empresa. Esses, por sua vez, podem ser sócio
administrador ou sócio cotista. Logo, se o sócio tiver apenas participação no
capital social, sem se envolver diretamente nas atividades da empresa, a sua
remuneração advém das quotas proporcionais ao seu investimento.
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Microempreendedor Individual (MEI)
MEI é o profissional autônomo cujas atividades são legalizadas. Aqui, não há
blindagem de bens. Essa estrutura não permite sócios e comporta, no máximo,
apenas um funcionário.
Em relação à vantagem fiscal, contribui apenas com um valor fixo, que varia de
acordo com as categorias comércio ou indústria, serviços ou atividades mistas.
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Pagando cerca de R$ 60,00/mês, você tem um CNPJ, contribui para o INSS,
não é obrigado a emitir notas fiscais (mas pode, se precisar) e ainda não precisa
ter um contador. Legal né? O problema é que o MEI é bem limitado, só permite
algumas atividades, não sendo incluídas as intelectuais e profissões
regulamentadas como por exemplo designers, publicitários, desenvolvedores,
consultores, médicos, advogados etc.
ME – Microempresa
Como ME, seu negócio também pode fazer parte do Simples Nacional,
um regime de tributação que unifica 8 impostos em uma única guia por mês, a
DAS. Isso, de fato, simplifica a sua vida como empresário e facilita manter a
regularidade da sua empresa. Atenção: Quando falamos do Simples Nacional,
estamos tratando de um regime de tributação enquanto o termo ME se trata do
porte da empresa.
A Empresa de Pequeno Porte (EPP) é aquela que fatura entre R$ 360 mil e R$
4,8 milhões ao ano.
Esta também é uma classificação de porte da empresa e foi criada pela Lei do
Simples Nacional, em 2006, a fim de identificar as empresas que podem optar
por este regime tributário.
EI – Empresário Individual
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Nesta opção, você é o titular da empresa, não podendo ter sócios. Neste
formato, seu patrimônio pessoal pode ficar comprometido em caso de
endividamento da empresa. Não há exigência de capital social mínimo para abrir
o CNPJ, mas o ideal é investir o necessário para que a empresa possa iniciar
sua operação com segurança.
SLU – Sociedade Limitada Unipessoal
Ela reúne o melhor de cada uma das outras naturezas jurídicas: não existe a
necessidade de capital social mínimo, não existe o risco para o patrimônio
particular dos sócios e as profissões regulamentadas podem realizar suas
aberturas neste formato.
A Sociedade Limitada é formada por dois ou mais sócios que contribuem com
moeda ou bens avaliáveis em dinheiro para formação do capital social. A
responsabilidade dos sócios é restrita ao valor do capital social, sem a exigência
de valor mínimo.
Você pode ter mais de uma CNAE em seu CNPJ, porém um deles deverá ser
classificado como principal e os demais serão incluídos como secundários.
O principal dever ser o que represente maior faturamento (ou que você tenha
expectativa que seja) dentro de sua empresa;
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Defina o regime tributário: Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro
Real
Simples Nacional
Lucro Presumido
Lucro Real
Nesta opção, alguns tributos (IRPJ e CSLL) são pagos apenas sobre o valor que
sua empresa lucra de fato. Portanto, é preciso ter todas as contas e balanços
conciliados com exatidão, regularmente.
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Algumas empresas são obrigadas a se enquadrar no Lucro Real, seja pela
atividade ou pelo faturamento – empresas com receita bruta anual superior a R$
78 milhões, por exemplo.
Importante também que o contrato define quem são os sócios e, por isso, os
responsáveis legais da empresa.
Confira abaixo quais são os documentos necessários para abrir uma empresa:
RG e CPF;
Comprovante de endereço;
Se casado(a), certidão de casamento;
Cópia do IPTU ou documento que conste a inscrição imobiliária ou a
indicação fiscal do imóvel onde a empresa será instalada.
Algumas atividades ainda vão pedir documentos específicos, que devem ser
consultados no órgão responsável com antecedência e após o registro na Junta
– ou no Cartório -, você terá o seu CNPJ.
Por fim, com o requerimento aprovado e CNPJ, você deve ir à Prefeitura para
solicitar o alvará. A documentação varia dependendo da sua localidade e é
necessário consultar a Prefeitura da sua cidade nesse passo. Já podemos
adiantar que é importante ter em mãos o IPTU com tudo certinho.
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Atenção: Essa etapa é obrigatória somente para alguns tipos de empresa.
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7. Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e
fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios).
Obrigações de uma empresa do Simples Nacional.
Declaração Única
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escrituração contábil, emitimos o livro razão e diário para todas as empresas.
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8. Lucro Real
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arquivo eletrônico. Com a implantação da EFD ICMS/IPI, o SINTEGRA vem
caindo em desuso. Verifique se o seu estado obriga o seu envio.
EFD ICMS/IPI – Escrituração Contábil Digital: trata-se de uma obrigação
acessória estadual que compõe o Sistema Publico de Escrituração Digital
(SPED) e substitui a escrituração dos seguintes livros em papel: Registro de
Entradas, Registro de Saídas, Registro de Inventário, Registro de Apuração do
IPI, Registro de Apuração do ICMS, Controle de Crédito de ICMS do Ativo
Permanente – CIAP e o de Controle de Produção e Estoque (este a partir de
janeiro/2017, conforme Ajuste SINIEF 13/2015). O envio desta declaração
dispensa o contribuinte da entrega dos arquivos SINTEGRA, exceto em casos
de regime especial (verifique e confirme as condições no seu estado).
DCTF – Declaração de Débitos Tributários Federais: declaração de competência
da União, que contém informações relacionadas aos impostos federais, tais
como IRPJ, IRRF, IPI, CSLL e outros.
EFD Contribuições: obrigação federal que compõe o SPED, a ser enviada
pelas empresas na escrituração da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins,
nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, bem como para a
escrituração digital da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta,
incidente nos setores de comércio, serviços e industrias, no auferimento de
receitas referentes aos CNAE, atividades, serviços e produtos (NCM) nela
relacionados.
SEFIP/GFIP – Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à
Previdência Social: é uma declaração enviada por meio magnético, que contem
informações trabalhistas, previdenciárias e relativas ao FGTS, obrigatória a
todas as empresas, mesmo que ela não tenha funcionário registrado.
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados: é uma declaração
eletrônica para informar admissões e demissões de empregados registrados sob
o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). É utilizada, ainda, pelo
Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos
vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais.
Obrigações anuais.
ECD – Escrituração Contábil Digital: trata-se de uma obrigação federal que
compõe o Sistema Publico de Escrituração Digital – SPED e que tem por
objetivo a substituição da escrituração via papel pela escrituração transmitida por
via digital dos seguintes livros:
I – Livro Diário e seus auxiliares, se houver;
II – Livro Razão e seus auxiliares, se houver;
III – Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias
dos assentamentos neles transcritos.
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ECF – Escrituração Contábil Fiscal: declaração de competência federal que
substituiu a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica
(DIPJ) a partir do ano-calendário 2014. Tal declaração visa informar todas as
operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL).
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9. Lucro Presumido
Obrigações:
EFD Contribuições: O prazo para o envio da EFD Contribuições é até o 10º dia
útil do 2º mês subsequente ao de referência da escrituração.
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CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados: O prazo de
entrega da CAGED é até o dia 07 do mês subsequente ao mês de referência
das informações, desde que tenha havido movimentação de funcionários
(admissão ou demissão). No mês em que não houver movimentação de
funcionários o envio não é obrigatório.
Obrigações anuais.
ECD – Escrituração Contábil Digital: O prazo para o envio da ECD é até o último
dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a
escrituração.
ECF – Escrituração Contábil Fiscal: O prazo para o envio da ECF é até o último
dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira.
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10. Rotina de trabalho
Setor Fiscal
Obrigações mensais
Speed
Pis/Cofins
Icms
Dma
ISS
Conferir arquivos importados para o sistema;
Ajustar alíquotas Pis/Cofins (apagar e depois preencher CST PIS/
COFINS, para depois recalcular impostos, dentro do Sistema Fortes);
Verificar CST de notas de saídas, antes de fechar relatórios ICMS;
Gerar arquivos para transmissão dos SPEED;
Depois realizar as declarações
DRE e balanços
CONFERIR LANÇAMENTOS E CONCILIAÇÕES, antes de gerar os
balanços;
Planilhas clientes
Alimentar planilhas com cálculos de impostos, resultados mensais para os
clientes, acompanhado vendas, despesas e extratos bancários;
Abertura de empresa
Acompanhar e liberar todas as licenças após liberação de CNPJ;
Solicitação de enquadramento, quando do simples.
Clientes
Atender demandas e solicitações extras dos clientes;
Recalculo de impostos.
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Setor Contábil
Baixar XML pelo fortes ou internet empresas do Presumido e Real;
Cadastra a empresas novas no fortes e Nibo;
Lançar notas no Fortes ;
Lançar extrato no Fortes;
Conciliação no Fortes;
Tirar e enviar ISS, DARFS aos clientes;
Cobrar aos clientes o envio dos documentos para dar continuidade ao
trabalho;
Ajudar quando possível o RH em pequenas coisas.
Setor Financeiro
Departamento pessoal
Dia 10: adiantamento de folha de pagamento;
Dia 14: verificar se foram encerradas todas as folhas do mês.
Solicitações diárias: rescisões, recálculo de FGTS, admissão e férias.
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Dia 20 ao dia 02: folha de pagamento, pró-labore, folha de ponto e
impostos: DCTFweb, FGTS e IRRF.
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