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Sumário
1. NBC PG 01 – Código de Ética Profissional do Contador............................... 3
e da Estrutura Conceitual........................................................................ 22
Externos).............................................................................................. 78
Contabilidade....................................................................................... 123
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Normas – Feliphe Araújo
Feliphe Araújo
Auditor Fiscal SEFAZ PI, Ex-Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil e Ex-Analista Tributário da
Receita Federal do Brasil. Graduado em Ciências Contábeis e pós-graduado em Direito Tributário,
tendo sido aprovado em vários concursos da área fiscal e de controle. É professor de Contabilidade e
Coordenador Técnico do Gran Cursos Online.
Sumário Item
Objetivo 1–3
Deveres, vedações e permissibilidades 4–6
Valor e publicidade dos serviços profissionais 7 – 15
Deveres em relação aos colegas e à classe 16 – 19
Penalidades 20 – 23
Disposições gerais 24 – 26
Objetivo
1. Esta Norma tem por objetivo fixar a conduta do contador, quando no exercício da sua
atividade e nos assuntos relacionados à profissão e à classe.
2. A conduta ética do contador deve seguir os preceitos estabelecidos nesta Norma, nas
demais Normas Brasileiras de Contabilidade e na legislação vigente.
3. Este Código de Ética Profissional do Contador se aplica também ao técnico em conta-
bilidade, no exercício de suas prerrogativas profissionais.
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(d) informar a quem de direito, obrigatoriamente, fatos que conheça e que considere em con-
dições de exercer efeito sobre o objeto do trabalho, respeitado o disposto na alínea (c) deste item;
(e) aplicar as salvaguardas previstas pela profissão, pela legislação, por regulamento ou
por organização empregadora toda vez que identificar ou for alertado da existência de amea-
ças mencionadas nas normas de exercício da profissão contábil, observando o seguinte:
(i) tomar medidas razoáveis para evitar ou minimizar conflito de interesses; e
(ii) quando não puder eliminar ou minimizar a nível aceitável o conflito de interesses, adotar
medidas de modo a não perder a independência profissional;
(f) abster-se de expressar argumentos ou dar conhecimento de sua convicção pessoal
sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver
servindo, mantendo seu trabalho no âmbito técnico e limitando-se ao seu alcance;
(g) abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto do tra-
balho, mantendo a independência profissional;
(h) zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo,
abstendo-se de emitir qualquer opinião em trabalho de outro contador, sem que tenha sido
contratado para tal;
(i) comunicar, desde logo, ao cliente ou ao empregador, em documento reservado, even-
tual circunstância adversa que possa gerar riscos e ameaças ou influir na decisão daqueles
que são usuários dos relatórios e serviços contábeis como um todo;
(j) despender os esforços necessários e se munir de documentos e informações para intei-
rar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso;
(k) renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do
cliente ou empregador e vice-versa, a quem deve notificar por escrito, respeitando os prazos
estabelecidos em contrato;
(l) quando substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam
chegar ao conhecimento desse, a fim de contribuir para o bom desempenho das funções a
serem exercidas;
(m) manifestar, imediatamente, em qualquer tempo, a existência de impedimento para o
exercício da profissão;
(n) ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja defendendo
remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o exercício
ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico;
(o) cumprir os Programas de Educação Profissional Continuada de acordo com o estabe-
lecido pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
(p) comunicar imediatamente ao CRC a mudança de seu domicílio ou endereço, inclusive
eletrônico, e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como informar a ocorrên-
cia de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional;
(q) atender à fiscalização do exercício profissional e disponibilizar papéis de trabalho, rela-
tórios e outros documentos solicitados; e
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(q) não atender, no prazo estabelecido, à notificação dos Conselhos Federal e Regionais
de Contabilidade;
(r) intitular-se com categoria profissional que não possua na profissão contábil;
(s) executar trabalhos técnicos contábeis sem observância das Normas Brasileiras de
Contabilidade editadas pelo CFC;
(t) renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ou imposições
que possam prejudicar a eficácia e a correção de seu trabalho;
(u) publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha
participado;
(v) revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transa-
ção que, comprovadamente, tenha tido conhecimento, ressalvados os casos previstos em lei
ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Federal e Regio-
nais de Contabilidade; e
(w) exercer a profissão contábil com negligência, imperícia ou imprudência, tendo violado
direitos ou causado prejuízos a outrem.
6. O contador pode:
(a) publicar trabalho, científico ou técnico, assinado e sob sua responsabilidade;
(b) transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do
cliente, sempre por escrito;
(c) transferir, parcialmente, a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, man-
tendo sempre como sua a responsabilidade técnica; e
(d) indicar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, títulos, especializações,
serviços oferecidos, trabalhos realizados e a relação de clientes, esta quando autorizada
por estes.
7. O contador deve estabelecer, por escrito, o valor dos serviços em suas propostas de
prestação de serviços profissionais, considerando os seguintes elementos:
(a) a relevância, o vulto, a complexidade, os custos e a dificuldade do serviço a executar;
(b) o tempo que será consumido para a realização do trabalho;
(c) a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;
(d) o resultado lícito favorável que, para o contratante, advirá com o serviço prestado;
(e) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; e
(f) o local em que o serviço será prestado.
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9. Aceita a proposta apresentada, deve ser celebrado, por escrito, contrato de prestação
de serviços, respeitando o disposto em legislação específica do CFC.
10. Caso parte dos serviços tenha que ser executada pelo próprio tomador dos serviços,
isso deve estar explicitado na proposta e no contrato.
12. A publicidade dos serviços contábeis deve ter caráter meramente informativo, ser
moderada e discreta.
13. Cabe ao profissional da contabilidade manter em seu poder os dados fáticos, técnicos
e científicos que dão sustentação à mensagem da publicidade realizada dos seus serviços.
16. A conduta do contador com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de
consideração, respeito, apreço, solidariedade e harmonia da classe.
17. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem jus-
tifica a participação, ou a conivência com erro ou com atos infringentes de normas técnicas,
éticas ou legais que regem o exercício da profissão.
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18. O contador deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:
(a) abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;
(b) abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha
desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que
permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento;
(c) jamais se apropriar de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas,
que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios; e
(d) evitar desentendimentos com o colega que substituir ou com o seu substituto no exer-
cício profissional.
19. O contador deve, com relação à classe, observar as seguintes normas de conduta:
(a) prestar sua cooperação moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais
que justifiquem a sua recusa;
(b) zelar pelo cumprimento desta Norma, pelo prestígio da classe, pela dignidade profis-
sional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições;
(c) aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a
justa recusa;
(d) acatar as decisões aprovadas pela classe contábil;
(e) não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil;
(f) informar aos órgãos competentes sobre irregularidades comprovadamente ocorridas na
administração de entidade da classe contábil; e
(g) jamais se utilizar de posição ocupada em entidades de classe para benefício próprio
ou para proveito pessoal.
Penalidades
20. A transgressão de preceito desta Norma constitui infração ética, sancionada, segundo
a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:
(a) advertência reservada;
(b) censura reservada; ou
(c) censura pública.
21. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes:
(a) ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional;
(b) ausência de punição ética anterior;
(c) prestação de serviços relevantes à Contabilidade; e
(d) aplicação de salvaguardas.
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22. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes:
(a) ação ou omissão que macule publicamente a imagem do contador;
(b) punição ética anterior transitada em julgado; e
(c) gravidade da infração.
Disposições gerais
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Sumário Item
CONCEITOS E OBJETIVOS 1–3
CAMPO DE APLICAÇÃO E OBRIGAÇÕES DOS PROFISSIONAIS 4 – 21
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA (CEPC/CFC) 22 – 26
CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE 27 – 32
CAPACITADORAS 33 – 35
EVENTOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA 36 – 41
DISPOSIÇÕES GERAIS 42 – 44A
VIGÊNCIA 45
ANEXO I – DIRETRIZES PARA CREDENCIAMENTO DE CAPACITADORAS E DE
CURSOS/EVENTOS E DOCUMENTAÇÃO PARA CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
ANEXO II – TABELAS DE PONTUAÇÃO
ANEXO III – RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Conceitos e objetivos
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(e) estabelecer que a capacitação possa ser executada pelo próprio Sistema CFC/CRCs,
por entidades capacitadoras reconhecidas ou pelo próprio profissional em atividades previstas
nesta norma; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(f) fomentar a ampliação do universo de capacitadoras credenciadas para possibilitar o
atendimento das necessidades de eventos de educação continuada.
Responsáveis técnicos
(f) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam funções
de gerência/chefia no processo de elaboração das demonstrações contábeis das empresas,
reguladas e/ou supervisionadas pela CVM, pelo BCB, pela Susep e, ainda, das sociedades
consideradas de grande porte nos termos da Lei n.º 11.638/2007, e também as entidades sem
finalidade de lucros que se enquadrem nos limites monetários da citada lei; (Alterada pela
Revisão NBC 02)
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(h) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis das sociedades e das
entidades de direito privado com ou sem finalidade de lucros que tiverem, no exercício social
anterior, receita total, igual ou superior a R$ 78 milhões e que não se enquadram na alínea (f).
(Incluída pela Revisão NBC 02)
(i) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam funções
de gerência/chefia no processo de elaboração das demonstrações contábeis das empresas
reguladas e/ou supervisionadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complemen-
tar (Previc). (Incluída pela Revisão NBC 02)
Peritos contábeis
(j) estejam inscritos no Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC) do CFC. (Incluída
pela Revisão NBC 02)
5. As disposições desta Norma não se aplicam aos profissionais que compõem o quadro
técnico da firma de auditoria que exercem função de especialista. Para fins desta Norma,
entende-se como especialista o indivíduo ou empresa que detenha habilidades, conheci-
mento e experiência em áreas específicas não relacionadas à contabilidade ou à auditoria das
demonstrações contábeis, exceto os sócios da firma de auditoria.
10. Somente os contadores referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), aprovados em
Exame de Qualificação Técnica específico, devem cumprir, dentro do total de pontos anuais,
o mínimo exigido pelo órgão regulador respectivo. (Alterado pela Revisão NBC 02)
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13. Os profissionais sujeitos ao cumprimento desta Norma que, por motivos comprovada-
mente justificados, estejam impedidos de exercer a profissão por período superior a 60 (ses-
senta) dias, devem cumprir a EPC proporcionalmente aos meses trabalhados no ano. São
consideradas justificativas válidas para este fim:
(a) licença-maternidade;
(b) enfermidades;
(c) acidente de trabalho;
(d) outras situações a critério da Comissão de Educação Profissional Continuada
(CEPC/CFC).
13A. No caso de enfermidades impeditivas do exercício profissional, por período supe-
rior a 3 (três) anos consecutivos, e não tendo cumprido a pontuação exigida nesta norma, a
CEPC/CFC pode determinar a baixa do CNAI e do CNPC. (Alterado pela NBC PG 12 (R3))
14. Para os devidos fins e comprovação das situações relacionadas nas alíneas (a), (b),
(c) e (d) do item 13, os profissionais interessados devem apresentar ao CRC de sua jurisdição,
até 31 de janeiro do exercício subsequente, juntamente com o relatório de atividades referido
no item 17, todos os documentos de comprovação quanto ao eventual não cumprimento do
programa de EPC, visando a sua análise pela CEPC ou Câmara de Desenvolvimento Profis-
sional do CRC, para o acolhimento, ou não, das justificativas. Devem ainda atender a eventual
solicitação de outros documentos e/ou a esclarecimentos adicionais considerados necessá-
rios à comprovação dos fatos. (Alterado pela Revisão NBC 02)
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ser informadas pelo profissional, também via Sistema EPC. O prazo para envio do relatório
de atividades é 31 de janeiro do ano subsequente ao ano-base. A comprovação das referidas
atividades devem ser anexadas no sistema EPC, no item “Minhas Atividades”, com exceção
dos cursos e eventos credenciados. (Alterado pela Revisão NBC 05)
18. O profissional que atua no exterior também deve comprovar o cumprimento da Educa-
ção Profissional Continuada. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))
19. As atividades de Educação Profissional Continuada realizadas no exterior devem ser
cadastradas e comprovadas no Sistema EPC, por meio de declaração ou certificado emitido
pela entidade realizadora, traduzido para o idioma português, constando a carga horária, o
período de realização e o conteúdo programático.As atividades devem ser informadas tão
logo tenham sido realizadas e, no máximo, até 31 de janeiro do ano seguinte ao ano-base.
(Alterado pela Revisão NBC 05)
20. No caso de treinamentos realizados no exterior, que atribuam pontuação válida para
o Programa de Educação Profissional Continuada no país onde foram realizados, será reco-
nhecida a mesma quantidade de horas constantes do certificado respectivo, não dispensadas
as formalidades do item 19.
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28. Os CRCs podem constituir CEPC, que deve ser formada por, no mínimo, 5 (cinco) con-
tadores, sendo pelo menos um indicado pela respectiva Seção Regional do Ibracon, cabendo
a coordenação a um dos integrantes. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))
29. Os CRCs que não dispuserem de CEPC têm suas atribuições assumidas pela Câmara
de Desenvolvimento Profissional (CDP). (Alterado pela NBC PG 12 (R1))
30. A CEPC/CRC ou, na falta desta, a CDP do CRC, tem as seguintes atribuições em rela-
ção a esta Norma:
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a serem reconhecidas como
capacitadoras, os pedidos de credenciamento de cursos, eventos ou outras atividades, bem
como atribuir pontos para o PEPC, e emitir seu parecer, submetendo-o à apreciação da CEPC/
CFC depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC. Os CRCs que pos-
suírem representante na CEPC/CFC, bem como aqueles que possuírem autonomia para ana-
lisar os pedidos de credenciamento de cursos/eventos, de acordo com critérios definidos pela
CEPC-CFC, ficam dispensados de submeter seus pareceres à apreciação da CEPC/CFC,
exceto quanto aos pedidos de credenciamento de eventos tais como congressos e conven-
ções nacionais e internacionais; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(c) divulgar aos profissionais sob sua jurisdição as disposições e os procedimentos esta-
belecidos nesta Norma;
(d) prestar esclarecimentos quanto à aplicação desta Norma, consoante as diretivas esta-
belecidas pela CEPC/CFC;
(e) monitorar a inclusão, no sistema web, do relatório de atividades dos profissionais refe-
ridos no item 4; (Alterado pela Revisão NBC 05)
(f) validar, no sistema web de controle do PEPC, até o dia 28 de fevereiro do ano subse-
quente ao ano-base, as informações sobre as atividades de EPC das capacitadoras; (Alterada
pela Revisão NBC 02)
(g) validar, no sistema web de controle do PEPC, até 31 de março do ano subsequente
ao ano-base, os dados constantes dos relatórios de atividades de que trata o Anexo III desta
norma; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(h) verificar, por meio da fiscalização do CRC, a efetiva realização dos cursos e dos even-
tos na forma em que foram homologados;
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(i) aplicar a sanção prevista no item 35B, informar à CDP quando da ocorrência das situ-
ações ali elencadas e assegurar à capacitadora o direito à ampla defesa e ao contraditório,
obrigando-se a informar expressamente à CEPC/CFC. Da penalidade imposta pela CEPC/
CRC, cabe recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência da deci-
são; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(j) descredenciar os cursos e eventos em que for constatada a inobservância desta norma
e assegurar à capacitadora o direito à ampla defesa e ao contraditório, obrigando-se a infor-
mar expressamente à CEPC/CFC. Da penalidade imposta pela CEPC/CRC, cabe recurso à
CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência da decisão; e (Alterada pela
Revisão NBC 02)
(k) julgar recursos em primeira instância encaminhados pelos profissionais ou pelas capa-
citadoras relativos ao PEPC, cientificando o interessado sobre a decisão. (Incluída pela Revi-
são NBC 02)
(l) analisar as justificativas de não cumprimento do PEPC, conforme prazo definido em
Edital específico e emitir seu parecer, submetendo-o à apreciação da CEPC/CFC depois de
aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC. Os CRCs que possuírem autonomia
ficam dispensados de submeter seus pareceres à apreciação da CEPC/CFC, devendo cienti-
ficar o interessado sobre a decisão. (Incluída pela Revisão NBC 05)
31. Até 30 de abril de cada ano, o CRC deve disponibilizar na internet e/ou por meio do
sistema web, aos profissionais referidos no item 4, a certidão de cumprimento, ou não, da pon-
tuação mínima estabelecida na presente norma. (Alterado pela Revisão NBC 02)
32. A certidão a que se refere o item anterior não exime o profissional de prestar qualquer
esclarecimento ou comprovação que se faça necessário em decorrência de ação fiscalizatória.
Capacitadoras
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35. Para registro e controle das capacitadoras, devem ser observadas as disposições
estabelecidas no Anexo I desta norma.
35A. As capacitadoras credenciadas para fins desta norma estão sujeitas à fiscalização do
Sistema CFC/CRCs. (Incluído pela Revisão NBC 02)
35B. As entidades identificadas como capacitadoras, inscritas e homologadas no contexto
do Programa de Educação Profissional Continuada, podem ser suspensas temporariamente
ou descredenciadas do PEPC, pela CEPC/CRC, devendo comunicar expressamente à CEPC/
CFC, se constatados um dos seguintes fatos ou ocorrências, isoladamente ou em conjunto,
observado o disposto no item 30, alínea (i), desta norma:
(a) não realizar no período de, pelo menos, 12 meses um curso homologado dentro
do Programa;
(b) deixar de cumprir as determinações relativas ao item 13 do anexo I, sobre documenta-
ção, controle e fiscalização. (Incluído pela Revisão NBC 02)
35C. A suspensão temporária da capacitadora, prevista no item 35B, é de até um ano. O
descredenciamento pode ser por prazo indeterminado quando houver reincidência no período
de 5 anos na aplicação de penalidade de suspensão. (Incluído pela Revisão NBC 02)
35D. A capacitadora ofertante de cursos voltados para o público interno, sob nenhuma
hipótese, deve promovê-lo para público em geral, sob pena de sofrer as penalidades previstas
no item 35B. (Incluído pela Revisão NBC 02)
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36. Constituem-se eventos de EPC as atividades descritas nos itens seguintes, desde que
aprovadas pela CEPC/CFC e CEPC/CRCs, nos termos desta norma. (Alterado pela Revi-
são NBC 02)
38. Docência em disciplinas ou temas relacionados à EPC, conforme a Tabela II do Anexo II.
40. Produção intelectual de forma impressa ou eletrônica relacionada ao PEPC, por meio de:
(a) matérias publicadas;
(b) artigos técnicos em mídia eletrônica ou impressa de revistas regionais, nacionais e
internacionais;
(c) estudos e trabalhos de pesquisa apresentados em congressos nacionais e internacionais;
(d) teses, dissertações ou monografias aprovadas, de conclusão de pós-graduação lato
sensu ou stricto sensu; e (Alterada pela Revisão NBC 02)
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(e) autoria, coautoria e/ou tradução de livros publicados. (Alterado pela NBC PG 12 (R2))
41. As atividades previstas nos itens de 37 a 40 devem ser consideradas, para efeito do
disposto no item 7, conforme a pontuação e limitações estabelecidas nas tabelas contidas no
Anexo II desta norma. (Alterado pela Revisão NBC 02)
Disposições gerais
42.O descumprimento das disposições desta norma pelos profissionais referidos no item
4, inclusive a não comprovação da pontuação mínima exigida anualmente e a entrega de
forma intempestiva, constitui infração às normas profissionais de Contabilidade e ao Código
de Ética Profissional do Contador, a ser apurada em regular processo administrativo no âmbito
do respectivo CRC. (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
42A. A relação dos profissionais referidos no item 4 que não cumpriram a pontuação
mínima exigida no item 7 deve ser encaminhada à Vice-presidência de Fiscalização, Ética e
Disciplina do CFC pela Vice-presidência de Desenvolvimento Profissional, para fins de orien-
tação aos CRCs quanto à lavratura de auto de infração e abertura de processo ético disciplinar
nos Conselhos Regionais de Contabilidade. (Incluído pela Revisão NBC 02)
43. A não comprovação da pontuação mínima exigida, anualmente, nos termos desta
norma pelos profissionais referidos no item 4, alíneas (a) e (j), acarreta a baixa do CNAI ou do
CNPC, conforme o caso. (Alterado pela Revisão NBC 02)
43A. No exercício em que os profissionais deixarem de se enquadrar no item 4 ficam
desobrigados do cumprimento do Programa de Educação Profissional Continuada, enquanto
perdurar essa condição, devendo comunicar esta situação ao CRC de sua jurisdição. (Incluído
pela NBC PG 12 (R3))
44. A baixa prevista no item 43 e as providências previstas no item 26, alíneas (g) e (j),
somente serão adotadas após ser assegurado ao profissional o direito ao contraditório e à
ampla defesa que lhe permita justificar o não cumprimento das obrigações previstas nesta
norma. (Alterado pela NBC PG 12 (R3))
44A. A EPC pode ser cumprida de forma voluntária para os demais profissionais da conta-
bilidade não mencionados no item 4. (Incluído pela NBC PG 12 (R1))
44B. O profissional deve manter atualizados os seus dados cadastrais na base de seu
registro no Conselho Regional de Contabilidade. (Incluído pela Revisão NBC 05)
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Vigência
45. Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação, devendo ser aplicada a partir
de 1º de janeiro de 2015, exceto em relação aos profissionais referidos nas alíneas (e) e (f) do
item 4, para os quais será aplicada somente a partir de 1º de janeiro de 2016. Fica revogada
a NBC PA 12 (R1), publicada no DOU, seção 1, de 17/12/13, a partir de 1º de janeiro de 2015.
Em razão dessas alterações, as disposições não alteradas desta norma são mantidas, e
a sigla da NBC PG 12 (R2), publicada no DOU, Seção 1, de 21/12/2016, passa a ser NBC
PG 12 (R3).
As alterações desta norma entram em vigor na data de sua publicação, produzindo seus
efeitos a partir de 1º de janeiro de 2018.
Essas alterações, inclusões e exclusões da Revisão NBC 02 serão incorporadas na NBC
PG 12 (R3) e entram em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de
1º de janeiro de 2019.
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Sumário Item
GUIA DE APLICAÇÃO
SEÇÃO 100 – CUMPRIMENTO DO CÓDIGO 100.1A1 – 100.4A1
SEÇÃO 110 – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 110.1A1 – 115.2A1
SUBSEÇÃO 111 – INTEGRIDADE 111.1 – 111.3
SUBSEÇÃO 112 – OBJETIVIDADE 112.1 – 112.2
SUBSEÇÃO 113 – COMPETÊNCIA PROFISSIONAL E DEVIDO ZELO 113.1 – 113.3
SUBSEÇÃO 114 – CONFIDENCIALIDADE R114.1 – 114.2
SUBSEÇÃO 115 – COMPORTAMENTO PROFISSIONAL R115.1 – 115.2A1
SEÇÃO 120 – ESTRUTURA CONCEITUAL 120.1 – 120.13A2
VIGÊNCIA
GLOSSÁRIO
GUIA DE APLICAÇÃO
Sempre que uma destas 5 normas citarem Código, estão se referindo ao conjunto
das 5 normas.
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Finalidade
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5. Estas normas contêm seções que tratam de temas específicos. Algumas seções contêm
subseções que tratam de aspectos específicos desses temas. Cada Seção das normas é
estruturada, quando apropriado, como segue:
• Introdução – descreve o objeto tratado na seção e introduz as exigências e o material
de aplicação no contexto da estrutura conceitual. O material introdutório contém infor-
mações, incluindo explicação dos termos usados, que é importante para o entendi-
mento e a aplicação de cada Parte e de suas seções.
• Exigências – estabelece obrigações gerais e específicas com relação ao objeto tratado.
• Material de aplicação – fornece contexto, explicações, sugestões de medidas ou assun-
tos a serem considerados, além de ilustrações e outras orientações para auxiliar no
cumprimento das exigências.
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8. Além disso, estas normas requerem que os profissionais da contabilidade sejam inde-
pendentes ao realizarem trabalhos de auditoria, de revisão e de outros trabalhos de assegu-
ração. A estrutura conceitual se aplica da mesma forma na identificação, na avaliação e no
tratamento tanto de ameaças à independência como de ameaças ao cumprimento dos princí-
pios fundamentais.
10. As exigências e o material de aplicação devem ser lidos e aplicados com o objetivo de
cumprir com os princípios fundamentais, aplicar a estrutura conceitual e, na realização de tra-
balhos de auditoria, de revisão e outros trabalhos de asseguração, ser independente.
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Exigências
11. As exigências são designadas com a letra “R” e, na maioria dos casos, incluem os
termos “deve” ou “devem”. Os termos “deve” ou “devem” nestas normas impõem uma obriga-
ção para o profissional da contabilidade, ou para a firma, de cumprir com a disposição espe-
cífica na qual “deve” ou “devem” foi usado.
12. Em algumas situações, estas normas fornece uma exceção específica à exigência.
Nessa situação, a disposição é designada com a letra “R”, mas usa os termos “pode” ou
“podem” ou verbos no subjuntivo.
13. Quando os termos “pode” ou “podem” são usados nestas normas, eles denotam per-
missão para a tomada de medida específica em determinadas circunstâncias, inclusive como
uma exceção à exigência.Eles não são usados para denotar possibilidade.
14. Quando os termos “poderia” ou “poderiam” são usados nestas normas, eles denotam
a possibilidade de surgimento de um assunto, da ocorrência de um evento ou da tomada de
um curso de ação. Os termos não atribuem nenhum nível específico de possibilidade ou pro-
babilidade quando utilizados em conjunto com uma ameaça uma vez que a avaliação do nível
da ameaça depende dos fatos e das circunstâncias de qualquer assunto, evento ou curso de
ação específico.
Material de aplicação
15. Além das exigências, estas normas contêm material de aplicação que fornece contexto
relevante para o entendimento correto destas normas. Em particular, o material de aplicação
visa auxiliar o profissional da contabilidade a entender a forma de aplicar a estrutura concei-
tual ao conjunto de circunstâncias específico e a entender e cumprir com exigência específica.
Enquanto esse material de aplicação não impõe, por si só, uma exigência, a consideração do
material é necessária para a aplicação adequada das exigências destas normas, incluindo a
aplicação da estrutura conceitual. O material de aplicação é designado com a letra “A”.
16. Quando o material de aplicação inclui listas de exemplos, essas listas não devem ser
exaustivas.
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SEÇÃO 100
CUMPRIMENTO DO CÓDIGO
Geral
100.2A2 O material de aplicação, designado com a letra “A”, fornece contexto, explicações
e sugestões de ações ou assuntos a serem considerados, assim como ilustrações e outras
orientações pertinentes para o entendimento correto da norma. Em particular, o material de
aplicação visa auxiliar o profissional da contabilidade a entender a forma de aplicar a estrutura
conceitual a um conjunto de circunstâncias específico e a entender e a cumprir com exigên-
cia específica. Embora esse material de aplicação não imponha, por si só, uma exigência,
a consideração do material é necessária para a aplicação correta dos requisitos do Código,
incluindo a aplicação da estrutura conceitual.
R100.3 O profissional da contabilidade deve cumprir com o Código. Pode haver circuns-
tâncias em que leis ou regulamentos impeçam o profissional da contabilidade de cumprir com
determinadas partes do Código. Nessas circunstâncias, essas leis e regulamentos prevale-
cem e o profissional da contabilidade deve cumprir com todas as outras partes do Código.
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Violações do Código
100.4A1 As partes pertinentes para as quais tal violação pode ser comunicada incluem
aquelas que podem ter sido afetadas por ela, órgão profissional ou regulador ou autoridade
supervisora.
SEÇÃO 110
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Geral
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SUBSEÇÃO 111
INTEGRIDADE
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SUBSEÇÃO 112
OBJETIVIDADE
SUBSEÇÃO 113
COMPETÊNCIA PROFISSIONAL E DEVIDO ZELO
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SUBSEÇÃO 114
CONFIDENCIALIDADE
114.1A1 A confidencialidade serve o interesse público porque ela facilita o fluxo livre de
informações do cliente ou organização empregadora do profissional da contabilidade para o
profissional da contabilidade, com a certeza de que essas informações não serão divulgadas
para terceiro. Não obstante, as seguintes circunstâncias nas quais os profissionais da conta-
bilidade são ou podem ser solicitados a divulgar informações confidenciais ou nas quais essa
divulgação pode ser apropriada:
(a) a divulgação é exigida por lei, como, por exemplo:
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SUBSEÇÃO 115
COMPORTAMENTO PROFISSIONAL
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115.1A1 A conduta que pode desacreditar a profissão inclui a conduta que um terceiro
informado e prudente poderia concluir que afetaria, de forma adversa, a boa reputação da
profissão.
SEÇÃO 120
ESTRUTURA CONCEITUAL
Introdução
120.2 A estrutura conceitual especifica uma abordagem para que o profissional da con-
tabilidade:
(a) identifique ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais;
(b) avalie as ameaças identificadas; e
(c) trate as ameaças de forma a eliminá-las ou reduzi-las a um nível aceitável.
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Geral
120.3A1 Os requisitos e o material de aplicação adicionais que são pertinentes para a apli-
cação da estrutura conceitual estão descritos na:
(a) NBC PG 200 – Contadores Empregados (Contadores Internos);
(b) NBC PG 300 – Contadores que Prestam Serviços (Contadores Externos); e
(c) Normas Internacionais de Independência, como segue:
(i) NBC PA 400 – Independência para Trabalho de Auditoria e Revisão; e
(ii) NBC PO 900 – Independência para Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria
e Revisão.
R120.4 Ao lidar com uma questão ética, o profissional da contabilidade deve considerar
o contexto no qual a questão surgiu ou pode surgir. Quando uma pessoa que é profissional
da contabilidade na prática pública estiver desenvolvendo atividades profissionais, de acordo
com a sua relação com a firma, seja como contratado, empregado ou proprietário, o indivíduo
deve cumprir com as disposições na NBC PG 200 que se aplicam a essas circunstâncias.
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Identificação de ameaças
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120.6A2 Ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais podem ser criadas por
vasta gama de fatos e circunstâncias. Não é possível definir todas as situações que criam
ameaças. Além disso, a natureza dos trabalhos e das designações de trabalho pode diferir e,
consequentemente, diferentes tipos de ameaças podem ser criadas.
120.6A4 Uma circunstância pode criar mais de uma ameaça, e uma ameaça pode afetar
o cumprimento de mais de um dos princípios fundamentais.
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Nível aceitável
120.7A1 Nível aceitável é o nível no qual o profissional da contabilidade que usa o teste
do terceiro informado e prudente provavelmente concluiria que ele está cumprindo com os
princípios fundamentais.
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120.10A1 Dependendo dos fatos e circunstâncias, a ameaça pode ser tratada mediante a
eliminação da circunstância que gerou a ameaça. Entretanto, há algumas situações em que
as ameaças só podem ser tratadas mediante a recusa ou o término da atividade profissional
específica. Isso é porque as circunstâncias que criaram as ameaças não podem ser elimina-
das, e as salvaguardas não podem ser aplicadas para reduzir a ameaça a um nível aceitável.
Salvaguardas
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Independência
Ceticismo profissional
120.13A1 Nos termos das normas de auditoria, de revisão e de outras normas de assegu-
ração, os contadores que prestam serviços (contadores externos) têm que exercer o ceticismo
profissional no planejamento e condução de trabalhos de auditoria, de revisão e de outros
trabalhos de asseguração. O ceticismo profissional e os princípios fundamentais que estão
descritos na Seção 110 são conceitos inter-relacionados.
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• integridade requer que o profissional da contabilidade seja direto e honesto. Por exem-
plo, o profissional da contabilidade cumpre com o princípio de integridade ao:
(a) ser direto e honesto ao levantar preocupações quanto à posição tomada por cliente; e
(b) procurar fazer indagações sobre informações inconsistentes e buscar evidências de
auditoria adicionais para tratar de preocupações sobre declarações que podem ser significa-
tivamente falsas ou enganosas para a tomada de decisões fundamentadas sobre o curso de
ação apropriado nas circunstâncias;
Ao assim fazê-lo, o profissional da contabilidade demonstra a avaliação crítica das evidên-
cias de auditoria que contribuem para o exercício do ceticismo profissional.
(a) aplicar o conhecimento que é relevante para o setor e atividades comerciais de cliente
em particular a fim de identificar, de forma apropriada, os riscos de distorção material;
(b) planejar e conduzir os procedimentos de auditoria apropriados; e
(c) aplicar o conhecimento relevante ao avaliar, de forma crítica, se as evidências de audi-
toria são suficientes e apropriadas nas circunstâncias.
Ao assim fazê-lo, o profissional da contabilidade se comporta de forma a contribuir para o
exercício do ceticismo profissional.
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Vigência
Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2020, e revoga a NBC PG 100, publicada no DOU, Seção 1, de 25/3/2014.
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Sumário Item
SEÇÃO 200 – APLICAÇÃO DA ESTRUTURA CONCEITUAL – PROFISSIONAL DA
200.1 – 200.10A1
CONTABILIDADE EM EMPRESA
SEÇÃO 210 – CONFLITOS DE INTERESSES 210.1 – 210.9A1
SEÇÃO 220 – PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES 220.1 – 220.11A3
SEÇÃO 230 – ATUAÇÃO COM COMPETÊNCIA SUFICIENTE 230.1 – 230.5A1
SEÇÃO 240 – INTERESSE FINANCEIRO, REMUNERAÇÃO E INCENTIVO RELA-
240.1 – 240.3A4
CIONADO COM O RELATÓRIO FINANCEIRO E A TOMADA DE DECISÃO
SEÇÃO 250 – INCENTIVO, INCLUINDO PRESENTES E AFINS 250.1 – 250.15A3
SEÇÃO 260 – RESPOSTA À NÃO CONFORMIDADE COM LEIS E REGULAMENTOS 260.1 – 260.27A1
SEÇÃO 270 – PRESSÃO PARA A VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 270.1 – 270.4A1
VIGÊNCIA
SEÇÃO 200
APLICAÇÃO DA ESTRUTURA CONCEITUAL –
PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE EM EMPRESA
Introdução
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Geral
200.5A3 Quanto mais alto o cargo do profissional da contabilidade, maior será a capaci-
dade e a oportunidade de obter as informações e de influenciar as políticas, as decisões e
ações tomadas pelos outros envolvidos com a organização empregadora. Na medida em que
conseguem fazer isso, levando em conta seu cargo e tempo de serviço na organização, o pro-
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Identificação de ameaças
200.6A1 As ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais podem ser criadas por
vasta gama de fatos e circunstâncias. As categorias das ameaças estão descritas no item
120.6A3. Exemplos de fatos e circunstâncias em cada uma dessas categorias que podem criar
ameaças para profissional da contabilidade ao desenvolver a atividade profissional incluem:
(a) ameaças de interesse próprio
• o profissional da contabilidade que detém interesse financeiro na organização empre-
gadora ou que recebe empréstimo ou garantia da organização empregadora;
• o profissional da contabilidade que participa de acordos de remuneração com base em
incentivos oferecidos pela organização empregadora;
• o profissional da contabilidade que tem acesso aos ativos corporativos para uso pessoal;
• o profissional da contabilidade que recebe a oferta de presente ou tratamento especial
de fornecedor da organização empregadora;
(b) ameaças de autorrevisão
• o profissional da contabilidade que determina o tratamento contábil apropriado para a
combinação de negócios após conduzir o estudo de viabilidade que apoia a decisão
de compra;
(c) ameaças de defesa do interesse do cliente
• o profissional da contabilidade que tem a oportunidade de manipular informações em
prospecto a fim de obter financiamento favorável;
(d) ameaças de familiaridade
• o profissional da contabilidade que é responsável pelo relatório financeiro da organiza-
ção empregadora quando familiar imediato ou próximo empregado pela organização
toma decisões que afetam o relatório financeiro da organização;
• o profissional da contabilidade que tem longa associação com pessoas que influenciam
as decisões comerciais;
(e) ameaças de intimidação
• o profissional da contabilidade ou familiar imediato ou próximo que enfrenta a ameaça
de demissão ou substituição em decorrência de desentendimento sobre:
– a aplicação de um princípio contábil;
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200.7A3 A avaliação do nível de ameaça pelo profissional da contabilidade pode ser afe-
tada pelo ambiente de trabalho dentro da organização empregadora e seu ambiente operacio-
nal. Por exemplo:
• liderança que enfatiza a importância do comportamento ético e a expectativa de que os
empregados agirão de forma ética;
• políticas e procedimentos para autorizar e incentivar os empregados para que comuni-
quem aos níveis superiores assuntos éticos que os preocupam sem medo de represália;
• políticas e procedimentos para implementar e monitorar a qualidade do desempenho
dos empregados;
• sistemas de supervisão corporativa ou outras estruturas de supervisão e controles inter-
nos robustos;
• procedimentos de recrutamento que enfatizam a importância de empregar pessoal
competente de alto nível;
• comunicação tempestiva das políticas e dos procedimentos, incluindo quaisquer
mudanças neles, para todos os empregados, e treinamento e formação adequados
sobre essas políticas e procedimentos;
• políticas de ética e código de conduta.
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200.8A1 As Seções de 210 a 270 desta Norma descrevem certas ameaças que podem
surgir durante o curso do desenvolvimento de atividades profissionais e incluem exemplos de
ações que podem tratar dessas ameaças.
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soas que têm responsabilidades de administração, e essas pessoas também têm responsabi-
lidades de governança, o profissional da contabilidade atendeu à exigência de se comunicar
com os responsáveis pela governança.
SEÇÃO 210
CONFLITOS DE INTERESSES
Introdução
Geral
R210.4 O profissional da contabilidade não deve permitir que conflito de interesses com-
prometa o julgamento profissional ou comercial.
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Identificação de conflitos
210.7A1 Em geral, quanto mais direta for a conexão entre a atividade profissional e o
assunto sobre o qual os interesses das partes estejam em conflito, maior é a probabilidade de
que o nível da ameaça não seja aceitável.
210.7A2 Um exemplo de medida que pode eliminar as ameaças criadas por conflitos de
interesses é retirar-se do processo de tomada de decisão relacionado com o assunto que deu
origem ao conflito de interesses.
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210.7A3 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento das ameaças
criadas por conflitos de interesses incluem:
• reestruturar ou segregar certas responsabilidades e funções;
• obter supervisão apropriada, por exemplo, atuando sob a supervisão de diretor execu-
tivo ou não executivo.
Divulgação e consentimento
Geral
210.8A2 O consentimento pode ser implícita pela conduta de uma parte em circunstân-
cias nas quais o profissional da contabilidade tem evidências suficientes para concluir que as
partes conhecem as circunstâncias iniciais e aceitaram o conflito de interesses se elas não
fizerem objeção à existência do conflito.
210.8A3 Se tal divulgação ou consentimento não for por escrito, o profissional da contabi-
lidade deve documentar:
(a) a natureza das circunstâncias que deram origem ao conflito de interesses;
(b) as salvaguardas aplicadas para tratar as ameaças, quando aplicável; e
(c) o consentimento obtido.
Outras considerações
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SEÇÃO 220
PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
Introdução
Geral
220.3A2 As partes interessadas para as quais, ou pelas quais, essas informações são pre-
paradas ou apresentadas incluem:
• administração e responsáveis pela governança;
• investidores e mutuantes ou outros credores;
• órgãos reguladores.
Essas informações podem auxiliar as partes interessadas a entender e avaliar os aspectos
da situação da organização empregadora e nas tomadas de decisões a respeito da organiza-
ção. As informações podem incluir informações financeiras e não financeiras que podem vir a
público ou ser usadas para fins internos.
Os exemplos incluem:
• relatórios operacionais e de desempenho;
• análises de apoio a decisões;
• orçamentos e projeções;
• informações fornecidas para os auditores internos e externos;
• análises de risco;
• demonstrações contábeis para fins gerais e para propósitos específicos;
• declarações de impostos;
• relatórios protocolados junto a órgãos reguladores para fins legais e de conformidade.
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220.3A3 Para fins desta Seção, a preparação ou apresentação das informações incluem
o registro, a manutenção e a aprovação das informações.
220.5A1 Exemplos de maneiras nas quais o critério pode ser mal utilizado para se alcan-
çarem resultados inapropriados incluem:
• determinar estimativas, como, por exemplo, determinar as estimativas do valor justo a
fim de distorcer o resultado;
• selecionar ou alterar política ou método contábil entre duas ou mais alternativas permi-
tidas nos termos da estrutura de relatório financeiro aplicável, como, por exemplo, sele-
cionar uma política para a contabilização de contratos de longo prazo a fim de distorcer
o resultado;
• determinar o momento das transações, como, por exemplo, realizar a venda de ativo
próximo ao fim do exercício fiscal a fim de distorcer a informação;
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R220.8 Quando o profissional da contabilidade sabe ou tem razões para acreditar que as
informações com as quais ele está associado são enganosas, ele deve tomar as ações apro-
priadas para buscar uma solução para o assunto.
R220.9 Se, após esgotar toda as opções possíveis, o profissional da contabilidade deter-
minar que as ações apropriadas não foram tomadas e que há motivos para acreditar que as
informações ainda são enganosas, ele deve recusar ser ou permanecer associado com as
informações.
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Documentação
Outras considerações
SEÇÃO 230
ATUAÇÃO COM COMPETÊNCIA SUFICIENTE
Introdução
230.2 Atuar sem competência suficiente cria uma ameaça de interesse próprio ao cumpri-
mento do princípio de competência profissional e devido zelo. Esta Seção descreve os requi-
sitos específicos e o material de aplicação pertinentes para a aplicação da estrutura conceitual
nessas circunstâncias.
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Geral
230.3A4 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento dessa ameaça
de interesse próprio incluem:
• obter assistência ou treinamento de alguém com a competência necessária;
• assegurar que há tempo adequado disponível para executar as tarefas pertinentes.
Outras considerações
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SEÇÃO 240
INTERESSE FINANCEIRO, REMUNERAÇÃO E INCENTIVO RELACIONADO COM O
RELATÓRIO FINANCEIRO E A TOMADA DE DECISÃO
Introdução
240.2 Ter interesse financeiro, ou ter conhecimento de interesse financeiro detido por fami-
liar imediato ou próximo pode criar uma ameaça de interesse próprio ao cumprimento dos
princípios de objetividade ou confidencialidade. Esta Seção descreve os requisitos especí-
ficos e o material de aplicação pertinentes para a aplicação da estrutura conceitual nessas
circunstâncias.
Geral
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240.3A4 Ameaças criadas por acordos de remuneração ou incentivos podem ser forma-
das por pressão explícita ou implícita de superiores ou colegas (ver Seção 270).
SEÇÃO 250
INCENTIVO, INCLUINDO PRESENTES E AFINS
Introdução
250.2 A oferta ou a aceitação de incentivos pode criar uma ameaça de interesse próprio,
de familiaridade ou de intimidação ao cumprimento dos princípios fundamentais, particular-
mente dos princípios de integridade, de objetividade e de comportamento profissional.
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250.3 Esta Seção descreve os requisitos e o material de aplicação pertinentes para a apli-
cação da estrutura conceitual em relação à oferta e à aceitação de incentivos na realização de
atividades profissionais que não constituem não conformidade com leis e regulamentos. Esta
Seção também requer que o profissional da contabilidade cumpra com as leis e regulamentos
pertinentes ao oferecer ou aceitar incentivos.
Geral
250.4A1 Incentivo é o objeto, a situação ou a ação que é utilizada como meio de influen-
ciar o comportamento de outra pessoa, mas não necessariamente com a intenção de influen-
ciar o comportamento desse indivíduo de maneira inadequada. Os incentivos podem variar de
atos afins de menor relevância entre parceiros comerciais a atos que resultam em não con-
formidade com leis e regulamentos. O incentivo pode tomar várias formas diferentes, como,
por exemplo:
• presentes;
• afins;
• entretenimento;
• doações políticas ou beneficentes;
• apelos à amizade ou à lealdade;
• oportunidades de emprego ou outras oportunidades comerciais;
• tratamento preferencial, direitos ou privilégios.
250.6A1 A oferta ou a aceitação de incentivos que não são proibidas por leis e regulamen-
tos pode ainda criar ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais.
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R250.7 O profissional da contabilidade não deve oferecer, nem encorajar outros a ofere-
cer, qualquer incentivo que seja feito, ou que ele considera que um terceiro informado e pru-
dente provavelmente concluiria que tenha sido feita, com a intenção de influenciar de maneira
inadequada o comportamento do receptor ou de outra pessoa.
R250.8 O profissional da contabilidade não deve aceitar, nem encorajar outros a aceitar,
qualquer incentivo que ele concluir que é feito ou considere que um terceiro informado e pru-
dente provavelmente concluiria que é feita, com a intenção de influenciar de maneira inade-
quada o comportamento do receptor ou de outra pessoa.
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250.10A2 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento dessas amea-
ças incluem:
• informar a alta administração ou os responsáveis pela governança da organização
empregadora do profissional da contabilidade ou o ofertante sobre a oferta;
• alterar ou encerrar a relação comercial com o ofertante.
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• ameaças de intimidação:
– o profissional da contabilidade aceita afins cuja natureza poderia ser percebida como
sendo inadequada caso fosse divulgada publicamente.
250.11A4 Os fatores relevantes na avaliação do nível dessas ameaças criadas pela oferta
ou pela aceitação desse incentivo incluem os mesmos fatores descritos no item 250.9A3 para
a determinação da intenção.
250.11A5 Exemplos de ações que podem eliminar as ameaças criadas pela oferta ou pela
aceitação desse incentivo incluem:
• declinar ou não oferecer o incentivo;
• transferir a responsabilidade por qualquer decisão relacionada com negócios envol-
vendo a contraparte para outra pessoa que o profissional da contabilidade não tem
motivo para acreditar que seria ou que seria percebido como sendo influenciado de
maneira inadequada na tomada de decisão.
250.11A6 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento dessas amea-
ças criadas pela oferta ou pela aceitação desse incentivo incluem:
• ser transparente com a alta administração e com os responsáveis pela governança da
organização empregadora do profissional da contabilidade ou da contraparte sobre a
oferta ou a aceitação de incentivo;
• registrar o incentivo em diário mantido pela organização empregadora do profissional
da contabilidade ou da contraparte;
• fazer com que um revisor apropriado, que não está de outra forma envolvido na realiza-
ção da atividade profissional, revise qualquer trabalho realizado ou as decisões toma-
das pelo profissional da contabilidade com relação à pessoa ou à organização da qual
o profissional da contabilidade aceitou o incentivo;
• doar o incentivo para instituição beneficente após o recebimento e divulgar a doação
de maneira adequada, como, por exemplo, aos responsáveis pela governança ou à
pessoa que ofereceu o incentivo;
• reembolsar o custo do incentivo recebido, como, por exemplo, afins;
• assim que possível, devolver o incentivo, como presente, depois de ter sido inicial-
mente aceita.
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(a) por familiar imediato ou próximo do profissional da contabilidade para contraparte com
a qual ele tem a relação profissional; ou
(b) para familiar imediato ou próximo do profissional da contabilidade por contraparte com
a qual ele tem relação profissional.
250.13A1 Os fatores descritos no item 250.9A3 são relevantes para determinar a existên-
cia de intenção real ou percebida de influenciar de maneira inadequada o comportamento do
profissional da contabilidade ou da contraparte. Outro fator relevante é a natureza ou a proxi-
midade da relação entre:
(a) o profissional da contabilidade e o familiar imediato ou próximo;
(b) o familiar imediato ou próximo e a contraparte; e
(c) o profissional da contabilidade e a contraparte.
Por exemplo, a oferta de emprego fora do processo normal de recrutamento, para o côn-
juge do profissional da contabilidade por contraparte com a qual ele está negociando contrato
significativo, pode indicar essa intenção.
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250.14A2 O material de aplicação nos itens de 250.11A1 a 250.11A6 é relevante para fins
de identificar, avaliar e tratar essas ameaças. Os fatores relevantes na avaliação do nível de
ameaças nessas circunstâncias também incluem a natureza ou a proximidade dos relaciona-
mentos descritos no item 250.13A1.
Outras considerações
SEÇÃO 260
RESPOSTA À NÃO CONFORMIDADE COM LEIS E REGULAMENTOS
Introdução
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Geral
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260.5A2 Exemplos de leis e regulamentos abordados por esta Seção incluem aqueles que
tratam de:
• fraude, corrupção e suborno:
• lavagem de dinheiro, financiamento a terroristas e produtos de crime;
• mercados e negociação de títulos;
• produtos e serviços bancários e outros produtos e serviços financeiros;
• proteção de dados;
• obrigações e pagamentos fiscais e de pensão;
• proteção ambiental;
• saúde e segurança pública.
260.6A1 A proibição de alertar a parte pertinente pode surgir, por exemplo, de acordo com
a legislação antilavagem de dinheiro.
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Tratamento do assunto
260.14A2 Algumas leis e regulamentos podem estipular um período no qual a não confor-
midade ou a suspeita de não conformidade deve ser comunicada à autoridade competente.
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260.15A1 Essa divulgação seria de acordo com o dever ou a obrigação legal do profissio-
nal da contabilidade sênior de fornecer todas as informações necessárias para permitir que o
auditor realize a auditoria.
260.17A2 Exemplos de circunstâncias que podem fazer com que o profissional da conta-
bilidade sênior não tenha mais confiança na integridade dos seus superiores e dos responsá-
veis pela governança incluem situações nas quais:
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260.18A1 As ações adicionais que o profissional da contabilidade sênior pode tomar incluem:
• informar a administração da controladora sobre o assunto se a organização emprega-
dora for membro de grupo;
• divulgar o assunto para autoridade competente mesmo quando não houver exigência
legal ou regulatória nesse sentido;
• desligar-se da organização empregadora.
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260.20A1 A divulgação do assunto para uma autoridade competente não seria possível se
tal ato fosse contrário à lei ou ao regulamento. De outra forma, a finalidade da divulgação é a
de permitir que a autoridade competente faça com que o assunto seja investigado e a medida
seja tomada no interesse público.
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Violação iminente
Documentação
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Documentação
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SEÇÃO 270
PRESSÃO PARA A VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Introdução
270.2 A pressão exercida sobre o profissional da contabilidade, ou por ele exercida, pode
criar uma ameaça de intimidação ou outra ameaça ao cumprimento de um ou mais dos prin-
cípios fundamentais. Esta Seção descreve os requisitos específicos e o material de aplicação
pertinentes para a aplicação da estrutura conceitual nessas circunstâncias.
Geral
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270.3A2 Exemplos de pressão que podem resultar em ameaças ao cumprimento dos prin-
cípios fundamentais incluem:
• pressão relacionada com conflitos de interesse:
– pressão de familiar que está participando de licitação para atuar como fornecedor da
organização empregadora do profissional da contabilidade para ser selecionado em
detrimento de outro possível fornecedor;
Ver também Seção 210.
• pressão para influenciar a preparação ou apresentação de informações:
– pressão para comunicar resultados financeiros enganosos para atender às expectati-
vas de investidores, analistas ou credores;
– pressão de funcionários públicos sobre profissional da contabilidade do setor público
para fazer falsas declarações sobre programas ou projetos a eleitores;
– pressão de colegas para distorcer receitas, despesas ou taxas de retorno com o
intuito de influenciar tomadas de decisão sobre projetos e aquisições de capital;
– pressão de superiores para aprovar ou efetuar gastos que não são despesas comer-
ciais legítimas;
– pressão para suprimir relatórios internos de auditoria que contenham constata-
ções adversas;
Ver também Seção 220.
• pressão para atuar sem competência suficiente ou devido zelo:
– pressão de superiores para reduzir, de forma inadequada, a extensão do trabalho
realizado;
– pressão de superiores para executar uma tarefa sem habilidades ou treinamento sufi-
cientes ou com prazos irrealistas;
Ver também Seção 230.
• pressão relacionada com interesses financeiros:
– pressão de superiores, colegas ou outros como, por exemplo, aqueles que podem se
beneficiar da participação em acordos de remuneração ou incentivo para manipular
indicadores de desempenho;
Ver também Seção 240.
• pressão relacionada com incentivos:
– pressão de outros, seja de dentro ou fora da organização empregadora, para ofere-
cer incentivos para influenciar, de forma inadequada, o julgamento ou o processo de
tomada de decisão de pessoa ou de organização;
– pressão de colegas para aceitar suborno ou outro incentivo, como, por exemplo, acei-
tar presentes ou entretenimento inapropriados de possíveis fornecedores em pro-
cesso de licitação;
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270.3A4 Discutir as circunstâncias que criam a pressão e consultar outros sobre essas cir-
cunstâncias pode ajudar o profissional da contabilidade a avaliar o nível da ameaça. Essa dis-
cussão e essa consulta, que exigem atenção ao princípio de confidencialidade, podem incluir:
• discutir o assunto com a pessoa que está exercendo a pressão para buscar uma solução;
• discutir o assunto com o superior do profissional da contabilidade, se o superior não for
a pessoa que está exercendo a pressão;
• estender o assunto dentro da organização empregadora, incluindo, quando apro-
priado, a explicação dos possíveis riscos consequentes para a organização, como, por
exemplo, com:
– os níveis mais altos da administração;
– os auditores internos ou externos;
– os responsáveis pela governança;
• divulgar o assunto de acordo com as políticas da organização empregadora, incluindo
políticas de ética e delação, usando qualquer mecanismo estabelecido, como linha
direta confidencial para questões de ética;
• consultar:
– colega, superior, pessoal de recursos humanos ou outro profissional da contabilidade;
– órgãos profissionais ou reguladores ou associações setoriais pertinentes; ou
– assessores jurídicos.
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Normas – Feliphe Araújo
270.3A5 Um exemplo de medida que pode eliminar ameaças criadas pela pressão é a soli-
citação por parte do profissional da contabilidade de reestruturação ou segregação de certas
responsabilidades e funções de forma que ele não esteja mais envolvido com a pessoa ou
com a entidade que exerce a pressão.
Documentação
Vigência
Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2020, e revoga a NBC PG 200, publicada no DOU, Seção 1, de 25/3/2014.
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Sumário Item
SEÇÃO 300 – APLICAÇÃO DA ESTRUTURA CONCEITUAL – CONTADORES QUE
300.1 – 300.10A1
PRESTAM SERVIÇOS (CONTADORES EXTERNOS)
SEÇÃO 310 – CONFLITOS DE INTERESSES 310.1 – 310.13
SEÇÃO 320 – NOMEAÇÃO DE PROFISSIONAL 320.1 – 320.10A1
SEÇÃO 321 – SEGUNDA OPINIÃO 321.1 – 321.4
SEÇÃO 330 – HONORÁRIOS E OUTROS TIPOS DE REMUNERAÇÃO 330.1 – 330.6A1
SEÇÃO 340 – INCENTIVO, INCLUINDO PRESENTES E AFINS 340.1 – 340.15A3
SEÇÃO 350 – CUSTÓDIA DE ATIVOS DE CLIENTES 350.1 – 350.5
SEÇÃO 360 – RESPOSTA À NÃO CONFORMIDADE COM LEIS E REGULAMENTOS 360.1 – 360.40A1
VIGÊNCIA
GLOSSÁRIO
SEÇÃO 300
APLICAÇÃO DA ESTRUTURA CONCEITUAL
CONTADORES QUE PRESTAM SERVIÇOS (CONTADORES EXTERNOS)
Introdução
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Geral
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Identificação de ameaças
300.6A1 As ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais podem ser criadas por
vasta gama de fatos e circunstâncias. As categorias das ameaças estão descritas no item
120.6A3 da NBC PG 100. Exemplos de fatos e circunstâncias em cada uma dessas catego-
rias de ameaças que podem criar ameaças para o profissional da contabilidade ao realizar a
atividade profissional incluem:
(a) ameaças de interesse próprio:
• o profissional da contabilidade que tem interesse financeiro direto em cliente;
• o profissional da contabilidade que cota honorários baixos para obter novo trabalho e os
honorários são tão baixos que pode ser difícil executar o serviço profissional de acordo
com as normas técnicas e profissionais aplicáveis por esse preço;
• o profissional da contabilidade que tem relação comercial próxima com um cliente;
• o profissional da contabilidade que tem acesso a informações confidenciais que podem
ser usadas para ganho pessoal;
• o profissional da contabilidade que descobre erro significativo ao avaliar os resultados
de serviço profissional anterior executado por membro da firma do profissional da con-
tabilidade;
(b) ameaças de autorrevisão:
• o profissional da contabilidade que emite o relatório de asseguração sobre a eficácia da
operação de sistemas financeiros depois de implementar os sistemas;
• o profissional da contabilidade que preparou os dados originais usados para criar regis-
tros que são objeto do trabalho de asseguração;
(c) ameaças de defesa do interesse do cliente:
• o profissional da contabilidade que promove os interesses ou as ações de cliente;
• o profissional da contabilidade que age como defensor em nome de cliente em litígios
ou controvérsias com terceiros;
• o profissional da contabilidade que pratica lobby em favor da legislação em nome
de cliente;
(d) ameaças de familiaridade:
• o profissional da contabilidade que tem familiar próximo ou imediato que é conselheiro
ou diretor do cliente;
• conselheiro ou diretor do cliente, ou empregado em posição de exercer influência sig-
nificativa sobre o objeto do trabalho, que tenha desempenhado recentemente a função
de sócio do trabalho;
• membro da equipe de auditoria que tem longa associação com o cliente de auditoria;
(e) ameaças de intimidação:
• o profissional da contabilidade que está sendo ameaçado de ser demitido do trabalho de
cliente ou da firma em decorrência de desentendimento sobre um assunto profissional;
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Exemplos de salvaguardas
300.8A3 As seções seguintes desta Norma, a NBC PA 400 e a NBC PO 900 descre-
vem certas ameaças que podem surgir no decorrer da execução de serviços profissionais e
incluem exemplos de ações que podem tratar dessas ameaças.
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Revisor apropriado
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SEÇÃO 310
CONFLITOS DE INTERESSES
Introdução
Geral
R310.4 O profissional da contabilidade não deve permitir que conflito de interesses com-
prometa o julgamento profissional ou comercial.
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Identificação de conflitos
Geral
R310.5 Antes de aceitar uma relação com novo cliente, trabalho ou relação comercial, o
profissional da contabilidade deve tomar providências razoáveis para identificar circunstâncias
que podem criar conflito de interesses e, portanto, uma ameaça ao cumprimento de um ou
mais dos princípios fundamentais. Essas providências devem incluir a identificação:
(a) da natureza dos interesses e das relações relevantes entre as partes envolvidas; e
(b) do serviço e sua implicação para as partes pertinentes.
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310.5A3 Mais informações sobre a aceitação de clientes estão apresentadas na Seção 320.
Firmas em rede
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310.8A1 Em geral, quanto mais direta for a conexão entre o serviço profissional e o assunto
sobre o qual os interesses das partes estejam em conflito, maior é a probabilidade de que o
nível da ameaça não seja aceitável.
310.8A3 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento das ameaças
criadas por conflito de interesses incluem:
• ter equipes de trabalho separadas para as quais são disponibilizadas políticas e proce-
dimentos claros sobre a manutenção da confidencialidade;
• fazer com que revisor apropriado, que não está envolvido na prestação do serviço ou,
de outra forma, não é afetado pelo conflito, revise o trabalho realizado para avaliar se
os julgamentos chave e as conclusões são apropriados.
Divulgação e consentimento
Geral
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310.9A4 Se tal divulgação ou consentimento não for por escrito, o profissional da contabi-
lidade deve documentar:
(a) a natureza das circunstâncias que deram origem ao conflito de interesses;
(b) as salvaguardas aplicadas para tratar as ameaças, quando aplicável; e
(c) o consentimento obtido.
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Confidencialidade
Geral
R310.12 Quando fazer uma divulgação específica com a finalidade de obter consenti-
mento explícito resulta na violação da confidencialidade e esse consentimento não pode, por-
tanto, ser obtido, a firma somente deve aceitar ou continuar o trabalho se:
(a) a firma não atuar em defesa do cliente em posição contrária a outro cliente com relação
ao mesmo assunto;
(b) houver ações específicas para evitar a divulgação das informações confidenciais entre
as equipes de trabalho que atendem aos dois clientes; e
(c) a firma acredita que um terceiro informado e prudente provavelmente concluiria que é
apropriado para a firma aceitar ou continuar o trabalho porque uma restrição à capacidade da
firma de prestar o serviço profissional produziria um resultado adverso desproporcional para
os clientes ou outros terceiros relevantes.
310.12A1 A violação de confidencialidade pode surgir, por exemplo, quando se busca con-
sentimento para realizar:
• serviço relacionado com transações para cliente em incorporação hostil de outro
cliente da firma;
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• investigação forense para cliente referente à suspeita de fraude na qual a firma tem
informações confidenciais em decorrência do seu trabalho para outro cliente que pode
estar envolvido na fraude.
Documentação
SEÇÃO 320
NOMEAÇÃO DE PROFISSIONAL
Introdução
320.2 A aceitação de relação com novo cliente ou mudanças em trabalho existente podem
criar uma ameaça ao cumprimento de um ou mais dos princípios fundamentais. Esta Seção
descreve as exigências específicas e o material de aplicação relevantes para a aplicação da
estrutura conceitual nessas circunstâncias.
Geral
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que, se conhecidas, podem criar essas ameaças incluem o envolvimento de clientes em ativi-
dades ilegais, desonestidade, práticas de relatório financeiro questionáveis ou outro compor-
tamento antiético.
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Geral
R320.4 O profissional da contabilidade deve determinar se existem razões para não acei-
tar o trabalho quando o profissional da contabilidade:
(a) é solicitado por cliente em potencial a substituir outro profissional da contabilidade;
(b) considera oferecer-se para trabalho realizado por outro profissional da contabilidade; ou
(c) considera realizar trabalho que é complementar ou adicional ao trabalho de outro pro-
fissional da contabilidade.
320.4A1 Pode haver razões para a não aceitação do trabalho. Uma dessas razões pode
ser se uma ameaça criada pelos fatos e circunstâncias não pode ser tratada mediante a
aplicação de salvaguardas. Por exemplo, pode haver ameaça de interesse próprio ao cum-
primento do princípio de competência profissional e devido zelo se o profissional da contabili-
dade aceitar o trabalho antes de conhecer todos os fatos relevantes.
320.4A4 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento dessa ameaça
de interesse próprio incluem:
• pedir ao profissional da contabilidade existente ou antecessor que forneça todas as
informações conhecidas das quais, na opinião dele, o profissional da contabilidade pro-
posto precisa ter conhecimento antes de decidir se deve aceitar o trabalho. Por exem-
plo, as indagações podem revelar fatos pertinentes não divulgados anteriormente e
podem indicar desentendimentos com o profissional da contabilidade existente ou ante-
cessor que podem influenciar a decisão de aceitar a nomeação;
• obter informações de outras fontes como por meio de indagações a terceiros ou de inves-
tigações dos antecedentes da alta administração ou dos responsáveis pela governança.
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(a) se o cliente consente com a divulgação desses fatos ou dessas outras informações por
parte do profissional da contabilidade existente ou antecessor, o profissional da contabilidade
existente ou antecessor deve fornecer as informações de forma honesta e sem ambiguidade; e
(b) se o cliente não concede ou se recusa a conceder permissão para que o profissional
da contabilidade existente ou antecessor discuta os assuntos do cliente com o profissional da
contabilidade proposto, o profissional da contabilidade existente ou antecessor deve divulgar
esse fato ao profissional da contabilidade proposto, que deve considerar cuidadosamente
essa não concessão ou recusa de concessão ao determinar se aceita a nomeação.
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SEÇÃO 321
SEGUNDA OPINIÃO
Introdução
321.2 O fornecimento de segunda opinião à entidade que não é cliente existente pode
criar ameaça de interesse próprio ou outra ameaça ao cumprimento de um ou mais dos princí-
pios fundamentais. Esta Seção descreve as exigências específicas e o material de aplicação
relevantes para a aplicação da estrutura conceitual nessas circunstâncias.
Geral
321.3A1 O profissional da contabilidade pode ser solicitado a fornecer uma segunda opi-
nião sobre a aplicação de normas ou princípios contábeis, de auditoria, de apresentação de
relatórios ou outras normas ou princípios a (a) circunstâncias específicas, ou (b) transações
por empresa ou entidade que não é cliente existente, ou em nome dela. A ameaça, como, por
exemplo, a ameaça de interesse próprio ao cumprimento do princípio de competência profis-
sional e devido zelo, pode ser criada se a segunda opinião não for baseada nos mesmos fatos
que o profissional da contabilidade existente ou antecessor tinha ou é baseada em evidência
inadequada.
321.3A3 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento dessa ameaça
de interesse próprio incluem:
• com a permissão do cliente, obter informações do profissional da contabilidade exis-
tente ou antecessor;
• descrever as limitações acerca de qualquer opinião em comunicações com o cliente;
• fornecer cópia da opinião ao profissional da contabilidade existente ou antecessor.
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SEÇÃO 330
HONORÁRIOS E OUTROS TIPOS DE REMUNERAÇÃO
Introdução
Material de aplicação
Nível de honorários
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330.3A4 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento dessa ameaça
de interesse próprio incluem:
• ajustar o nível dos honorários ou do alcance do trabalho.
• fazer com que revisor apropriado revise o trabalho realizado.
Honorários contingentes
330.4A1 Os honorários contingentes são utilizados para certos tipos de serviços que não
são de asseguração. Entretanto, os honorários contingentes podem criar ameaças ao cumpri-
mento dos princípios fundamentais, particularmente a ameaça de interesse próprio ao cumpri-
mento do princípio de objetividade, em certas circunstâncias.
330.4A3 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento dessa ameaça
de interesse próprio incluem:
• fazer com que revisor apropriado que não esteve envolvido na execução do serviço que
não é de asseguração revise o trabalho executado pelo profissional da contabilidade;
• obter acordo antecipado por escrito com o cliente sobre a base de remuneração.
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330.5A2 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento dessa ameaça
de interesse próprio incluem:
• obter acordo antecipado do cliente para acordos de comissão referentes à venda
por outra parte de produtos ou serviços para o cliente pode tratar a ameaça de inte-
resse próprio.
• divulgar para os clientes quaisquer acordos de honorários ou de comissão por indica-
ção pagos para outro profissional da contabilidade ou um terceiro, ou dele recebidos,
por recomendar serviços ou produtos pode tratar a ameaça de interesse próprio.
330.6A1 O profissional da contabilidade pode comprar toda ou parte de outra firma com
base no fato de que pagamentos serão feitos para os antigos proprietários da firma ou para
seus herdeiros ou espólios. Esses pagamentos não são honorários ou comissões por indica-
ção para fins desta Seção.
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SEÇÃO 340
INCENTIVO, INCLUINDO PRESENTES E AFINS
Introdução
340.3 Esta Seção descreve as exigências e o material de aplicação relevantes para a apli-
cação da estrutura conceitual em relação à oferta e à aceitação de incentivos na realização de
atividades profissionais que não constituem não conformidade com leis e regulamentos. Esta
Seção também requer que o profissional da contabilidade cumpra com as leis e regulamentos
relevantes ao oferecer ou aceitar incentivos.
Geral
340.4A1 Incentivo é o objeto, a situação ou a ação que é utilizada como meio de influen-
ciar o comportamento de outra pessoa, mas, não necessariamente, com a intenção de influen-
ciar o comportamento desse indivíduo de maneira inadequada. Os incentivos podem variar
de atos afins de menor relevância entre profissionais da contabilidade e clientes existentes ou
em potencial a atos que resultam em não conformidade com leis e regulamentos. O incentivo
pode tomar várias formas diferentes, como, por exemplo:
• presentes;
• afins;
• entretenimento;
• doações políticas ou beneficentes;
• apelos à amizade ou à lealdade;
• oportunidades de emprego ou outras oportunidades de negócio;
• tratamento preferencial, direitos ou privilégios.
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340.6A1 A oferta ou a aceitação de incentivos que não são proibidas por leis e regulamen-
tos pode ainda criar ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais.
R340.7 O profissional da contabilidade não deve oferecer, nem encorajar outros a ofere-
cer, qualquer incentivo que seja feito, ou que ele considera que um terceiro informado e pru-
dente provavelmente concluiria que tenha sido feito, com a intenção de influenciar de maneira
inadequada o comportamento do receptor ou de outra pessoa.
R340.8 O profissional da contabilidade não deverá aceitar, nem encorajar outros a aceitar,
qualquer incentivo que ele concluir que é feito ou considere que um terceiro informado e pru-
dente provavelmente concluiria que é feito, com a intenção de influenciar de maneira inade-
quada o comportamento do receptor ou de outra pessoa.
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340.10A2 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento dessas amea-
ças incluem:
• informar a alta administração da firma ou os responsáveis pela governança do cliente
sobre a oferta;
• alterar ou encerrar a relação comercial com o cliente.
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340.11A2 Se esse incentivo é trivial e sem importância, quaisquer ameaças criadas esta-
rão em nível aceitável.
340.11A4 Os fatores relevantes na avaliação do nível dessas ameaças criadas pela oferta
ou pela aceitação desse incentivo incluem os mesmos fatores descritos no item 340.9A3 para
a determinação da intenção.
340.11A5 Exemplos de ações que podem eliminar as ameaças criadas pela oferta ou pela
aceitação desse incentivo incluem:
• declinar ou não oferecer o incentivo;
• transferir a responsabilidade pela prestação de qualquer serviço profissional para o
cliente para outra pessoa que o profissional da contabilidade não tem motivo para acre-
ditar que seria ou que seria percebido como sendo influenciado de maneira inadequada
na prestação de serviços.
340.11A6 Exemplos de ações que podem ser salvaguardas no tratamento dessas amea-
ças criadas pela oferta ou pela aceitação desse incentivo incluem:
• ser transparente com a alta administração da firma ou do cliente sobre a oferta ou a
aceitação de incentivo;
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• registrar o incentivo em diário monitorado pela alta administração da firma ou por outra
pessoa responsável pela conformidade ética ou mantido pelo cliente;
• fazer com que um revisor apropriado, que não está de outra forma envolvido na presta-
ção do serviço profissional, revise qualquer trabalho realizado ou as decisões tomadas
pelo profissional da contabilidade com relação ao cliente do qual ele aceitou o incentivo;
• doar o incentivo para instituição beneficente após o recebimento e divulgar a doação de
maneira adequada, como, por exemplo, a membro da alta administração da firma ou à
pessoa que ofereceu o incentivo;
• reembolsar o custo do incentivo recebido, como, por exemplo, afins;
• assim que possível, devolver o incentivo, como presente, depois de ter sido inicial-
mente aceito.
340.13A1 Os fatores descritos no item 340.9A3 são relevantes para determinar a existên-
cia de intenção real ou percebida de influenciar de maneira inadequada o comportamento do
profissional da contabilidade ou do cliente existente ou em potencial. Outro fator relevante é a
natureza ou proximidade da relação entre:
(a) o profissional da contabilidade e o familiar imediato ou próximo;
(b) o familiar imediato ou próximo e o cliente existente ou em potencial; e
(c) o profissional da contabilidade e o cliente existente ou em potencial.
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Por exemplo, a oferta de emprego, fora do processo normal de recrutamento, para o côn-
juge do profissional da contabilidade por cliente para quem o profissional da contabilidade está
fornecendo uma avaliação de empresa para a venda em potencial pode indicar essa intenção.
340.14A2 O material de aplicação nos itens de 340.11A1 a 340.11A6 é relevante para fins
de identificar, avaliar e tratar essas ameaças. Os fatores relevantes na avaliação do nível de
ameaças nessas circunstâncias também incluem a natureza ou a proximidade das relações
descritas no item 340.13A1.
Outras considerações
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SEÇÃO 350
CUSTÓDIA DE ATIVOS DE CLIENTES
Introdução
350.2 A detenção de ativos de clientes cria ameaça de interesse próprio ou outra ameaça
ao cumprimento dos princípios de comportamento profissional e objetividade. Esta Seção
descreve as exigências específicas e o material de aplicação relevantes para a aplicação da
estrutura conceitual nessas circunstâncias.
350.4A1 As indagações sobre a fonte dos ativos dos clientes pode revelar, por exemplo,
que os ativos eram derivados de atividades ilegais, como lavagem de dinheiro. Nessas cir-
cunstâncias, uma ameaça poderia ser criada e as disposições da Seção 360 seriam aplicáveis.
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SEÇÃO 360
RESPOSTA À NÃO CONFORMIDADE COM LEIS E REGULAMENTOS
Introdução
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Geral
360.5A2 Exemplos de leis e regulamentos abordados por esta Seção incluem aqueles que
tratam de:
• fraude, corrupção e suborno;
• lavagem de dinheiro, financiamento a terroristas e produtos de crime;
• mercados e negociação de títulos;
• produtos e serviços bancários e outros produtos e serviços financeiros;
• proteção de dados;
• obrigações e pagamentos fiscais e de pensão;
• proteção ambiental;
• saúde e segurança pública.
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360.6A1 A proibição de alertar o cliente pode surgir, por exemplo, de acordo com a legis-
lação antilavagem de dinheiro.
360.7A2 O profissional da contabilidade que se depara com assuntos que são claramente
triviais ou toma conhecimento deles não tem que cumprir com esta Seção. Para decidir se o
assunto é claramente trivial, ele deve ser julgado de acordo com a sua natureza e seu impacto
financeiro, ou outro impacto, no cliente, nas suas partes interessadas e no público em geral.
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(d) de outras pessoas que trabalham para o cliente ou sob sua direção.
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360.11A2 A alçada apropriada da administração com a qual o assunto deve ser discutido
é questão de julgamento profissional. Os fatores relevantes a serem considerados incluem:
• a natureza e as circunstâncias do assunto;
• as pessoas de fato ou possivelmente envolvidas;
• a probabilidade de conluio;
• as possíveis consequências do assunto;
• se essa alçada da administração é capaz de investigar o assunto e tomar a ação
apropriada.
Tratamento do assunto
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360.15A1 Algumas leis e regulamentos podem estipular o período no qual a não conformi-
dade ou suspeita de não conformidade deve ser comunicada para a autoridade competente.
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360.20A2 Exemplos de circunstâncias que podem fazer com que o profissional da conta-
bilidade não tenha mais confiança na integridade da administração e, quando aplicável, dos
responsáveis pela governança incluem situações nas quais:
• o profissional da contabilidade suspeita ou tem evidências de seu envolvimento ou
envolvimento pretendido em qualquer não conformidade;
• o profissional da contabilidade tem conhecimento de que eles sabem sobre a não con-
formidade e, contrariamente às exigências legais ou regulatórias, eles não comunica-
ram o assunto para a autoridade competente em período razoável nem autorizaram a
sua comunicação.
360.22A1 Os fatos e as outras informações a serem fornecidas são aquelas das quais, na
opinião do profissional da contabilidade antecessor, o profissional da contabilidade proposto
precisa tomar conhecimento antes de decidir se aceita, ou não, o trabalho de auditoria. A
Seção 320 trata das comunicações do profissional da contabilidade proposto.
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360.25A1 A divulgação do assunto para a autoridade competente não seria possível se tal
ato fosse contrário à lei ou ao regulamento. De outra forma, a finalidade da divulgação é a de
permitir que a autoridade competente faça com que o assunto seja investigado e a ação seja
tomada no interesse público.
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Violação iminente
Documentação
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360.30A2 A alçada apropriada da administração com a qual o assunto deve ser discutido
é questão de julgamento profissional. Os fatores relevantes a serem considerados incluem:
• a natureza e as circunstâncias do assunto;
• as pessoas de fato ou possivelmente envolvidas;
• a probabilidade de conluio;
• as possíveis consequências do assunto;
• se essa alçada da administração é capaz de investigar o assunto e tomar a ação
apropriada.
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Objetivo da comunicação
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Violação iminente
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Documentação
Vigência
Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2020, e revoga a NBC PG 300, publicada no DOU, Seção 1, de 25/3/2014.
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R E S O L V E:
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES
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Art. 4º Os empregados dos Conselhos de Contabilidade são regidos pela legislação tra-
balhista, nos termos do Art. 8º do Decreto-Lei n.º 1.040/1969 e do § 3º do Art. 58 da Lei n.º
9.649/1998, sendo vedada qualquer forma de transposição, transferência ou deslocamento
para o quadro da administração pública direta ou indireta.
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CAPÍTULO II
SEÇÃO I
COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO E MANDATO
Art. 8º O CFC é constituído por 27 (vinte e sete) conselheiros efetivos e respectivos suplen-
tes, com registro ativo em cada um dos 27 (vinte e sete) CRCs, eleitos na forma da legislação
específica, para mandatos de quatro anos, com renovação a cada biênio, alternadamente, por
1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços).
§ 1º Na eleição para 2/3 (dois terços) do Plenário, serão eleitos profissionais representan-
tes dos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato
Grosso, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa
Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
§ 2º Na eleição para 1/3 (um terço) do Plenário, serão eleitos profissionais representantes
dos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio
de Janeiro e Roraima e do Distrito Federal.
Art. 9º Na composição dos CRCs, serão eleitos conselheiros efetivos e igual número de
suplentes, na forma da legislação específica.
Art. 10. No período compreendido entre o término do mandato de presidente e até que se
proceda à eleição do novo titular, assumirá a Presidência o conselheiro da categoria de conta-
dor do terço remanescente, portador do registro mais antigo nesta categoria.
Art. 11. Os conselheiros do CFC serão eleitos por um colégio eleitoral integrado por 1 (um)
representante de cada CRC, por este eleito por maioria absoluta, em reunião especialmente
convocada.
Parágrafo único. Desse colégio eleitoral, só poderão participar representantes de CRC em
situação regular com suas obrigações no CFC, especialmente quanto ao recolhimento da par-
cela da anuidade que a este pertence, nos termos do disposto no Art. 19, § 1º.
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Art. 12. Os CRCs terão, no mínimo, 9 (nove) conselheiros, com igual número de suplentes
e, no máximo, 36 (trinta e seis) conselheiros, obedecidos os seguintes limites, de acordo com
o número de profissionais com registro ativo:
I – até 12 conselheiros, até 8.000 profissionais;
II – até 15 conselheiros, de 8.001 até 12.000 profissionais;
III – até 18 conselheiros, de 12.001 até 18.000 profissionais;
IV – até 21 conselheiros, de 18.001 até 24.000 profissionais;
V – até 24 conselheiros, de 24.001 até 30.000 profissionais;
VI – até 27 conselheiros, de 30.001 até 40.000 profissionais;
VII – até 30 conselheiros, de 40.001 até 50.000 profissionais;
VIII – até 33 conselheiros, de 50.001 até 60.000 profissionais;
IX – até 36 conselheiros, acima de 60.000 profissionais;
§ 1º A ampliação do número de conselheiros, de acordo com os limites estabelecidos no
caput, somente será permitida se o CRC apresentar justificativa do aumento da demanda das
atividades-fim e comprovar índice de inadimplência de anuidades inferior a 30% nos últimos
3 (três) exercícios.
§ 2º Os conselheiros dos CRCs e respectivos suplentes serão eleitos de forma direta,
mediante voto pessoal, secreto e obrigatório, aplicando-se pena de multa em importância
correspondente a até o valor da anuidade ao profissional que deixar de votar sem causa
justificada.
Art. 13. Os presidentes dos Conselhos de Contabilidade serão eleitos dentre seus res-
pectivos membros contadores, admitida uma única reeleição consecutiva, para mandato de 2
(dois) anos, cujo exercício ficará sempre condicionado à vigência do mandato de conselheiro.
§ 1º A limitação de reeleição aplica-se também ao vice-presidente que tiver exercido mais
da metade do mandato presidencial.
§ 2º Ao presidente incumbe a administração e a representação do respectivo Conselho,
facultando-se-lhe suspender qualquer deliberação de seu Plenário considerada inconveniente
ou contrária aos interesses da profissão ou da instituição, mediante decisão fundamentada.
§ 3º Considera-se revogada a decisão suspensa, se o Plenário, na sua reunião subse-
quente, não a confirmar por maioria de 2/3 (dois terços) de sua composição.
§ 4º Nos CRCs, caso a decisão do presidente não seja aprovada, esse poderá interpor
recurso, com efeito suspensivo, ao CFC, que a julgará no prazo máximo de 60 (sessenta) dias.
§ 5º No caso de decisão do presidente do CFC, não haverá o recurso previsto no § 4º,
prevalecendo o disposto no § 3º.
§ 6º O número de Vice-Presidências observará critério de razoabilidade, em referência ao
número de membros efetivos do Plenário e às atividades do Conselho.
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Art. 14. Nos casos de falta ou impedimento temporário ou definitivo, no CFC e nos CRCs,
o conselheiro será substituído pelo respectivo suplente convocado pelo presidente.
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SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA
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XXXI – regular sobre o Programa de Revisão Externa de Qualidade dos Auditores Inde-
pendentes (CRE);
XXXII – incentivar o aprimoramento científico, técnico e cultural dos profissionais da con-
tabilidade;
XXXIII – editar súmula relativa à sua jurisprudência consolidada;
XXXIV – emitir instrução normativa interpretativa de norma de interesse dos Conselhos de
Contabilidade;
XXXV – deliberar, por proposta do Conselho Diretor do CFC, sobre intervenção em CRC;
XXXVI – aplicar penalidade aos conselheiros do CFC e dos CRCs, decorrente de infração
ao Código de Conduta, por proposta do presidente;
XXXVII – adotar e promover as providências necessárias à manutenção, em todo o país,
da unidade de orientação e ações dos CRCs;
XXXVIII – adotar providências de interesse da profissão, promovendo as medidas neces-
sárias à sua regularidade e defesa, inclusive em questões judiciais ou administrativas;
XXXIX – instaurar processo para apurar irregularidade praticada nas gestões do CFC e
dos CRCs, que tenham ocasionado eventual dano ao Conselho, assegurando-se o contradi-
tório e o amplo direito de defesa; e
XL – estabelecer critérios para enquadramento das infrações e aplicação de penas.
Art. 18. São competências dos CRCs, observadas as diretrizes estabelecidas pelo CFC:
I – adotar e promover todas as medidas necessárias à realização de suas finalidades;
II – elaborar e aprovar seu Regimento Interno, submetendo-o à homologação do CFC;
III – elaborar e aprovar resoluções sobre assuntos de seu peculiar interesse, submetendo-
-as à homologação do CFC quando a matéria disciplinada tiver implicações ou reflexos no
âmbito federal;
IV – eleger os membros do Conselho Diretor e dos demais órgãos colegiados internos;
V – processar, conceder, organizar, manter, baixar, revigorar e cancelar os registros de
contador, técnico em contabilidade e organização contábil;
VI – desenvolver ações necessárias à fiscalização do exercício profissional e representar
as autoridades competentes sobre fatos apurados, cuja solução ou repressão não seja de
sua alçada;
VII – aprovar o orçamento anual e suas modificações, submetendo-os à homologa-
ção do CFC;
VIII – publicar no Diário Oficial do Estado (DOE) ou da União os atos exigidos por lei ou
por resolução do CFC, especialmente as resoluções editadas pelo CRC e a deliberação que
aprova as demonstrações contábeis anuais e o processo de prestação de contas;
IX – publicar em seu portal da transparência todos os atos e informações exigidos por lei,
inclusive o orçamento anual, o balanço patrimonial; o balanço orçamentário; o demonstrativo
de execução de restos a pagar; o balanço financeiro; a demonstração das variações patrimo-
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SEÇÃO III
DAS RECEITAS
Art. 20. Fica vedado aos CRCs realizar operação de crédito de qualquer natureza nas enti-
dades do Sistema Financeiro Nacional.
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SEÇÃO IV
DA SUBORDINAÇÃO DOS CRCs E SUAS PENALIDADES
Art. 21. A subordinação hierárquica dos CRCs ao CFC, estabelecida pela legislação
vigente, efetiva-se pela exata e rigorosa observância de suas determinações e, especial-
mente, por meio:
I – do imediato e fiel cumprimento de suas decisões;
II – do pronto atendimento das requisições de informações e esclarecimentos;
III – da observância de suas recomendações e dos prazos assinalados;
IV – da remessa, rigorosamente, dentro dos prazos fixados, das prestações de contas,
organizadas de acordo com as normas legais;
V – da transferência imediata da cota-parte;
VI – da remessa mensal do balancete contábil relativo ao mês anterior;
VII – da colaboração permanente nos assuntos ligados à realização dos fins institucionais; e
VIII – da apresentação do relatório de gestão anual, na forma de relato integrado.
§ 1º O presidente do CRC que não cumprir, ou não fizer cumprir, com rigorosa exação, as
obrigações previstas neste artigo, bem como aquele que tiver suas contas julgadas regula-
res com ressalva ou irregulares, fica sujeito às seguintes penalidades, observada a ordem de
gradação, de acordo com a gravidade da falta, por proposta do Conselho Diretor e decisão do
Plenário do CFC:
I – advertência escrita e reservada;
II – advertência pública;
III – suspensão por até 60 (sessenta) dias;
IV – destituição da função de presidente; e
V – restituição do valor do prejuízo apurado.
§ 2º As penalidades previstas nos incisos I, II e V do parágrafo anterior são passíveis de
aplicação ao presidente do CRC cujo mandato já tenha sido encerrado.
§ 3º A substituição do presidente suspenso ou destituído observará as normas estabeleci-
das no Regimento Interno do respectivo CRC.
§ 4º A penalidade aplicada pelo CFC a presidente do Sistema CFC/CRCs somente decor-
rerá de processo administrativo instaurado no CFC, no qual será assegurado o contraditório
e a ampla defesa.
§ 5º O Plenário do CFC poderá, como medida preventiva, deliberar sobre o afastamento
temporário de presidente do Sistema CFC/CRCs, nos casos em que a adoção da medida
necessite:
I – de urgência na manutenção da ordem administrativa e institucional; ou
II – garantir a regular apuração dos fatos.
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CAPÍTULO III
Art. 23. Constitui título executivo extrajudicial de dívida líquida e certa a certidão emitida
pelo CRC relativa a créditos de anuidades e multas.
Art. 24. O patrimônio dos Conselhos de Contabilidade é de sua única e exclusiva proprie-
dade, dependendo suas aquisições e alienações da estrita observância das formalidades pre-
vistas neste Regulamento Geral.
Art. 25. A alteração ou revisão deste Regulamento Geral exige deliberação por, no mínimo,
2/3 (dois terços) dos votos dos membros do CFC, devendo a proposta ser distribuída aos con-
selheiros com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência da data da reunião especialmente
convocada para exclusiva realização dessa finalidade.
Art. 26. O CRC que possuir número de conselheiros efetivos acima dos limites estabeleci-
dos no Art. 12 e incisos, terá o prazo de 5 (cinco) anos, contados da vigência desta resolução,
para proceder à adequação respectiva, seja pela ampliação do número de profissionais regis-
trados, seja pela redução do número de conselheiros.
Art. 27 Este Regulamento Geral entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revo-
gada a Resolução CFC 1.370, de 8 de dezembro de 2011.
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7. DECRETO-LEI N. 1.040/1969
Art. 1º O Conselho Federal de Contabilidade - CFC será constituído por 1 (um) represen-
tante efetivo de cada Conselho Regional de Contabilidade - CRC, e respectivo suplente, elei-
tos para mandatos de 4 (quatro) anos, com renovação a cada biênio, alternadamente, por 1/3
(um terço) e 2/3 (dois terços). (Redação dada pela Lei n. 11.160, de 2005)
§ 1º Os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade serão compostos por contadores
e, no mínimo, por um representante dos técnicos em contabilidade, que será eleito no pleito
para a renovação de 2/3 (dois terços) do Plenário. (Redação dada pela Lei n. 12.932, de 2013)
a) (revogada); (Redação dada pela Lei n. 12.932, de 2013)
b) (revogada). (Redação dada pela Lei n. 12.932, de 2013)
§ 2º Os ex-presidentes do Conselho Federal de Contabilidade terão assento no Plenário,
na qualidade de membros honorários, com direito somente a voz nas sessões. (Incluído pela
Lei n. 12.932, de 2013)
Art. 3º Os presidentes dos Conselhos Federal e Regionais terão mandato de 2 (dois) anos
e serão eleitos dentre seus respectivos membros contadores, admitida uma única reeleição
consecutiva, não podendo o período presidencial ultrapassar o término do mandato como
conselheiro.
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Art. 5º As eleições para o Conselho Federal e para os Conselhos Regionais serão realiza-
das no máximo 60 (sessenta) dias e no mínimo 30 (trinta) dias antes do término dos mandatos.
Art. 6º O mandato dos membros e respectivos suplentes do Conselho Federal e dos Con-
selhos Regionais de Contabilidade será de 4 (quatro) anos, renovando-se a sua composição
de 2 (dois) em 2 (dois) anos alternadamente, Por 1/3 (um têrço) e por 2/3 (dois têrços). (Reda-
ção dada pela Lei n. 5.730, de 1971)
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Art. 11. Êste Decreto-lei entra em vigor na data de sua publicação, revogado o Decreto-lei
n. 877, de 16 de setembro de 1969, e demais disposições em contrário.
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8. DECRETO-LEI N. 9.295/1946
CAPÍTULO I
Art. 3º Terá sua sede no Distrito Federal o Conselho Federal de Contabilidade, ao qual
ficam subordinado os Conselhos Regionais.
Art. 4º O Conselho Federal de Contabilidade será constituído de nove (9) membros brasi-
leiros, com habilitação profissional legalmente adquirida, e obedecerá à seguinte composição:
a) um dos membros designado pelo Govêrno Federal e que será o presidente do Conselho;
b) os demais serão escolhidos em Assembleia que se realizará no Distrito Federal, na qual
tomará, parte uma representação de cada associação profissional ou sindicato de classe com-
posta de três membros, sendo dois contadores e um guarda-livros.
Parágrafo único. A Constituição do Conselho Federal de Contabilidade obedecerá, em
relação aos membros enumerados e na alínea b dêste artigo a seguinte proporção: dois têrços
de contadores e um têrço de guarda-livros. (Redação dada pela Lei n. 570, de 22.12.1964)
Art. 5º O mandato dos membros do Conselho Federal de Contabilidade durara três anos, salvo
o do representante do Govêrno Federal. (Redação dada pelo Decreto Lei n. 9.710, de 3.9.1946)
Parágrafo único. Um têrço dos membros do Conselho Federal será renovado para o
seguinte triênio (Redação dada pelo Decreto Lei n. 9.710, de 3.9.1946)
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CAPÍTULO II
Art. 12. Os profissionais a que se refere este Decreto-Lei somente poderão exercer a
profissão após a regular conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, reco-
nhecido pelo Ministério da Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no
Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos. (Redação dada pela Lei n.
12.249, de 2010)
§ 1º O exercício da profissão, sem o registro a que alude êste artigo, será considerado
como infração do presente Decreto-lei. (Renumerado pela Lei n. 12.249, de 2010)
§ 2º Os técnicos em contabilidade já registrados em Conselho Regional de Contabilidade
e os que venham a fazê-lo até 1º de junho de 2015 têm assegurado o seu direito ao exercício
da profissão. (Incluído pela Lei n. 12.249, de 2010)
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Art. 13. Os profissionais punidos por inobservância do artigo anterior, e seu parágrafo
único, não poderão obter o registro sem provar o pagamento das multas em que houverem
incorrido.
Art. 17. A todo profissional registrado de acôrdo com êste Decreto-lei, será entregue uma
carteira profissional, numerada, registrada e visada no Conselho Regional respectivo, a qual
conterá: (Redação dada pelo Decreto Lei n. 9.710, de 3.9.1946)
a) seu nome por extenso;
b) sua filiação;
c) sua nacionalidade e naturalidade;
d) a data do seu nascimento;
e) denominação da escola em que se formou ou declaração de sua categoria de
provisionado;
f) a data em que foi diplomado ou provisionado, bem como, indicação do número do regis-
tro no órgão competente do Departamento Nacional de Educação;
g) a natureza do título ou dos títulos de sua habilitação;
h) o número do registro do Conselho Regional respectivo;
i) sua fotografia de frente e impressão dactiloscópica do polegar;
j) sua assinatura.
Parágrafo único. A expedição da carteira fica sujeita à taxa de Cr$ 30,00 (trinta cruzeiros).
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Art. 20. Todo aquele que, mediante anúncios, placas, cartões comerciais, ou outros meios.
se propuser ao exercício da profissão de contabilista, em qualquer de seus ramos, fica sujeito às
penalidades aplicáveis ao exercício ilegal da profissão, se não estiver devidamente registrado.
Parágrafo único. Para fins de fiscalização, ficam os profissionais obrigados a declarar, em
todo e qualquer trabalho realizado e nos elementos previstos neste artigo, a sua categoria
profissional de contador ou guarda-livros, bem como o número de seu registro no Conse-
lho Regional.
CAPÍTULO III
Art. 21. Os profissionais registrados nos Conselhos Regionais de Contabilidade são obri-
gados ao pagamento da anuidade. (Redação dada pela Lei n. 12.249, de 2010)
§ 1º O pagamento da anuidade será efetuado até 31 de Março de cada ano, devendo,
no primeiro ano de exercício da profissão, realizar-se por ocasião de ser expedida a carteira
profissional.
§ 2º As anuidades pagas após 31 de março serão acrescidas de multa, juros de mora
e atualização monetária, nos termos da legislação vigente. (Redação dada pela Lei n.
12.249, de 2010)
§ 3º Na fixação do valor das anuidades devidas ao Conselho Federal e aos Conselhos
Regionais de Contabilidade, serão observados os seguintes limites: (Incluído pela Lei n.
12.249, de 2010)
I – R$ 380,00 (trezentos e oitenta reais), para pessoas físicas; (Incluído pela Lei n.
12.249, de 2010)
II – R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais), para pessoas jurídicas. (Incluído pela Lei
n. 12.249, de 2010)
§ 4º Os valores fixados no § 3º deste artigo poderão ser corrigidos anualmente pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística - IBGE. (Incluído pela Lei n. 12.249, de 2010)
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Art. 22. Às empresas ou a quaisquer organizações que explorem ramo dos serviços con-
tábeis é obrigatório o pagamento de anuidade ao Conselho Regional da respectiva jurisdição.
(Redação dada pela Lei n. 12.249, de 2010)
§ 1º A anuidade deverá ser paga até o dia 31 de março, aplicando-se, após essa data, a
regra do § 2º do art. 21. (Redação dada pela Lei n. 12.249, de 2010)
§ 2º O pagamento da primeira anuidade deverá ser feito por ocasião da inscrição inicial no
Conselho Regional.
Art. 24. Somente poderão ser admitidos à execução de serviços públicos contabilidade,
inclusive à organização dos mesmos, por contrato particular, sob qualquer modalidade. o pro-
fissional ou pessoas jurídicas que provem quitação de suas anuidades de outras contribuições
a que estejam sujeitos.
CAPÍTULO IV
Art. 26. Salvo direitos adquiridos ex-vi do disposto no art. 2º do Decreto n. 21.033, de 8 de
Fevereiro de 1932, as atribuições definidas na alínea c do artigo anterior são privativas dos
contadores diplomados.
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CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
Art. 27. As penalidades ético-disciplinares aplicáveis por infração ao exercício legal da pro-
fissão são as seguintes: (Redação dada pela Lei n. 12.249, de 2010)
a) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infra-
tores dos arts. 12 e 26 deste Decreto-Lei; (Redação dada pela Lei n. 12.249, de 2010)
b) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes aos profissionais e de 2 (duas) a 20 (vinte) vezes o
valor da anuidade do exercício em curso às empresas ou a quaisquer organizações contábeis,
quando se tratar de infração dos arts. 15 e 20 e seus respectivos parágrafos; (Redação dada
pela Lei n. 12.249, de 2010)
c) multa de 1 (uma) a 5 (cinco) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infra-
tores de dispositivos não mencionados nas alíneas a e b ou para os quais não haja indicação
de penalidade especial; (Redação dada pela Lei n. 12.249, de 2010)
d) suspensão do exercício da profissão, pelo período de até 2 (dois) anos, aos profis-
sionais que, dentro do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, forem res-
ponsáveis por qualquer falsidade de documentos que assinarem e pelas irregularidades de
escrituração praticadas no sentido de fraudar as rendas públicas; (Redação dada pela Lei n.
12.249, de 2010)
e) suspensão do exercício da profissão, pelo prazo de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, ao pro-
fissional com comprovada incapacidade técnica no desempenho de suas funções, a critério do
Conselho Regional de Contabilidade a que estiver sujeito, facultada, porém, ao interessado a
mais ampla defesa; (Redação dada pela Lei n. 12.249, de 2010)
f) cassação do exercício profissional quando comprovada incapacidade técnica de natu-
reza grave, crime contra a ordem econômica e tributária, produção de falsa prova de qualquer
dos requisitos para registro profissional e apropriação indevida de valores de clientes confia-
dos a sua guarda, desde que homologada por 2/3 (dois terços) do Plenário do Tribunal Supe-
rior de Ética e Disciplina; (Incluído pela Lei n. 12.249, de 2010)
g) advertência reservada, censura reservada e censura pública nos casos previstos no
Código de Ética Profissional dos Contabilistas elaborado e aprovado pelos Conselhos Federal
e Regionais de Contabilidade, conforme previsão do art. 10 do Decreto-Lei no 1.040, de 21 de
outubro de 1969 (Incluído pela Lei n. 12.249, de 2010)
Art. 28. São considerados como exercendo ilegalmente a profissão e sujeitos à pena esta-
belecida na alínea a do artigo anterior:
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Art. 29. O profissional suspenso do exercício da profissão fica obrigado a depositar a car-
teira profissional ao Conselho Regional de Contabilidade que tiver aplicado a penalidade, até
a expiração do prazo de suspensão, sob pena de apreensão dêsse documento.
Art. 31. As penalidades estabelecidas neste Capítulo não isentam de outras, em que os
infratores hajam incorrido, por violação de outras leis.
Art. 32. Das multas impostas pelos Conselhos Regionais poderá, dentro do prazo de ses-
senta dias, contados da notificação, ser interposto recurso, sem efeito suspensivo, para o
Conselho Federal de Contabilidade.
§ 1º Não se efetuando amigàvelmente o pagamento das multas, serão estas cobradas
pelo executivo fiscal, na forma da legislação vigente.
§ 2º Os autos de infração, depois de Julgados definitivamente, contra o infrator, constituem
títulos de dívida líquida e certa para efeito de cobrança a que se refere o parágrafo anterior.
§ 3º São solidàriamente responsáveis pelo pagamento das multas os infratores e os indiví-
duos, firmas, sociedades, companhias, associações ou emprêsas a cujos serviços se achem.
Art. 33. As penas de suspensão do exercício serão impostas aos profissionais pelos Con-
selhos Regionais, recurso para o Conselho Federal Contabilidade.
Art. 34. As multas serão aplicadas no grau máximo quando os infratores já tiverem sido
condenados, por sentença passada em julgado, em virtude da violação de dispositivos legais.
Art. 35. No caso de reincidência mesma infração, praticada dentro prazo de dois anos, a
penalidade se elevada ao dôbro da anterior.
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CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 36. Aos Conselhos Regionais de Contabilidade fica cometido o cargo de dirimir quais-
quer dúvidas suscitadas acêrca das atribuições de que trata o capítulo IV, com recurso sus-
pensivo para o Conselho Federal Contabilidade, a quem compete decidir em última instância
sôbre a matéria.
Art. 37. A exigência da carteira profissional de que trata o Capítulo II sòmente será efetiva
a partir 180 dias, contados da instalação respectivo Conselho Regional.
Art. 38. Enquanto não houver associações profissionais ou sindicatos em alguma das regi-
ões econômica que se refere a letra b do art. 4º a designação dos respectivos representantes
caberá ao Delegado Regional do Trabalho, ou ao Diretor do Departamento Nacional do Traba-
lho, conforme a jurisdição onde ocorrer a falta.
Art. 39. A renovação de um terço dos membros do Conselho Federal, a que elude o pará-
grafo único do art. 5º, far-se-á no primeiro Conselho mediante sorteio para os dois triênios
subsequentes (Redação dada pelo Decreto Lei n. 9.710, de 3.9.1946)
Art. 40. O presente Decreto-lei entrará em vigor trinta (30) dias após sua publicação no
Diário Oficial.
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