Você está na página 1de 86

É um prazer estar com você aqui!

Esse material foi preparado com muito carinho, destacando as principais


normas relacionadas à parte “Legislação e Ética Profissional” cobradas
com bastante frequência nos Exames de Suficiências do CFC:

• NBC PG 01 – CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR


• NBC PG 12 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA
• NBC PG 100 – CUMPRIMENTO DO CÓDIGO, DOS PRINCÍPIOS
FUNDAMENTAIS E DA ESTRUTURA CONCEITUAL
• DECRETO-LEI Nº 1.040, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969.
• RESOLUÇÃO CFC N.º 1370/2011, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011.

Recomendo que realize a leitura atente por mais de uma vez e por quantas
vezes for possível. Então, faça bom proveito desse e de todos os materiais
preparados para você, e saiba que estou torcendo muito por sua
aprovação nesse Exame.

Prof Valmir Soares Jr


www.profvalmirsoaresjr.com.br
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC PG 01, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2019

Aprova a NBC PG 01 – Código de Ética


Profissional do Contador.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais


e regimentais e com fundamento no disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º
9.295/1946, alterado pela Lei n.º 12.249/2010, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a
seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):

NBC PG 01 – CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR

Sumário Item
Objetivo 1–3
Deveres, vedações e permissibilidades 4–6
Valor e publicidade dos serviços profissionais 7 – 15
Deveres em relação aos colegas e à classe 16 – 19
Penalidades 20 – 23
Disposições gerais 24 – 26

Objetivo

1. Esta Norma tem por objetivo fixar a conduta do contador, quando no exercício da sua
atividade e nos assuntos relacionados à profissão e à classe.

2. A conduta ética do contador deve seguir os preceitos estabelecidos nesta Norma, nas
demais Normas Brasileiras de Contabilidade e na legislação vigente.

3. Este Código de Ética Profissional do Contador se aplica também ao técnico em


contabilidade, no exercício de suas prerrogativas profissionais.

Deveres, vedações e permissibilidades

4. São deveres do contador:


(a) exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observando
as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação vigente, resguardando o
interesse público, os interesses de seus clientes ou empregadores, sem prejuízo da
dignidade e independência profissionais;
(b) recusar sua indicação em trabalho quando reconheça não se achar capacitado para a
especialização requerida;
(c) guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional, inclusive no
âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado
por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Federal e Regionais de
Contabilidade;
(d) informar a quem de direito, obrigatoriamente, fatos que conheça e que considere em
condições de exercer efeito sobre o objeto do trabalho, respeitado o disposto na alínea
(c) deste item;
(e) aplicar as salvaguardas previstas pela profissão, pela legislação, por regulamento ou
por organização empregadora toda vez que identificar ou for alertado da existência de
ameaças mencionadas nas normas de exercício da profissão contábil, observando o
seguinte:
(i) tomar medidas razoáveis para evitar ou minimizar conflito de interesses; e
(ii) quando não puder eliminar ou minimizar a nível aceitável o conflito de interesses,
adotar medidas de modo a não perder a independência profissional;
(f) abster-se de expressar argumentos ou dar conhecimento de sua convicção pessoal
sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que
estiver servindo, mantendo seu trabalho no âmbito técnico e limitando-se ao seu
alcance;
(g) abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto do
trabalho, mantendo a independência profissional;
(h) zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo,
abstendo-se de emitir qualquer opinião em trabalho de outro contador, sem que tenha
sido contratado para tal;
(i) comunicar, desde logo, ao cliente ou ao empregador, em documento reservado,
eventual circunstância adversa que possa gerar riscos e ameaças ou influir na decisão
daqueles que são usuários dos relatórios e serviços contábeis como um todo;
(j) despender os esforços necessários e se munir de documentos e informações para
inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso;
(k) renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do
cliente ou empregador e vice-versa, a quem deve notificar por escrito, respeitando os
prazos estabelecidos em contrato;
(l) quando substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam
chegar ao conhecimento desse, a fim de contribuir para o bom desempenho das
funções a serem exercidas;
(m) manifestar, imediatamente, em qualquer tempo, a existência de impedimento para o
exercício da profissão;
(n) ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja defendendo
remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o
exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico;
(o) cumprir os Programas de Educação Profissional Continuada de acordo com o
estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
(p) comunicar imediatamente ao CRC a mudança de seu domicílio ou endereço, inclusive
eletrônico, e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como informar a
ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional;
(q) atender à fiscalização do exercício profissional e disponibilizar papéis de trabalho,
relatórios e outros documentos solicitados; e
(r) informar o número de registro, o nome e a categoria profissional após a assinatura em
trabalho de contabilidade, propostas comerciais, contratos de prestação de serviços e
em todo e qualquer anúncio, placas, cartões comerciais e outros.

5. No desempenho de suas funções, é vedado ao contador:


(a) assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou
desprestígio para a classe;
(b) auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra
exclusivamente de sua prática lícita;
(c) assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem alheio à sua orientação,
supervisão ou revisão;
(d) exercer a profissão, quando impedido, inclusive quando for procurador de seu cliente,
mesmo que com poderes específicos, dentro das prerrogativas profissionais;
(e) facilitar, por qualquer meio, o exercício da profissão aos não habilitados ou impedidos;
(f) explorar serviços contábeis, por si ou em organização contábil, sem registro regular em
Conselho Regional de Contabilidade;
(g) concorrer, no exercício da profissão, para a realização de ato contrário à legislação ou
destinado a fraudá-la, quando da execução dos serviços para os quais foi
expressamente contratado;
(h) solicitar ou receber de cliente ou empregador qualquer vantagem para aplicação ilícita;
(i) prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua responsabilidade
profissional;
(j) recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem comprovadamente confiadas;
(k) apropriar-se indevidamente de valores, bens e qualquer tipo de crédito confiados a sua
guarda;
(l) reter abusivamente livros, papéis ou documentos, inclusive arquivos eletrônicos,
comprovadamente confiados à sua guarda, inclusive com a finalidade de forçar o
contratante a cumprir suas obrigações contratuais com o profissional da contabilidade,
ou pelo não atendimento de notificação do contratante;
(m) orientar o cliente ou o empregador contra Normas Brasileiras de Contabilidade e contra
disposições expressas em lei;
(n) exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas;
(o) emitir referência que identifique o cliente ou o empregador, com quebra de sigilo
profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou
orientado, salvo quando autorizado por eles;
(p) iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou
deturpando o exato teor de documentos, inclusive eletrônicos, e fornecer falsas
informações ou elaborar peças contábeis inidôneas;
(q) não atender, no prazo estabelecido, à notificação dos Conselhos Federal e Regionais
de Contabilidade;
(r) intitular-se com categoria profissional que não possua na profissão contábil;
(s) executar trabalhos técnicos contábeis sem observância das Normas Brasileiras de
Contabilidade editadas pelo CFC;
(t) renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ou imposições
que possam prejudicar a eficácia e a correção de seu trabalho;
(u) publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha
participado;
(v) revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação
que, comprovadamente, tenha tido conhecimento, ressalvados os casos previstos em lei
ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Federal e
Regionais de Contabilidade; e
(w) exercer a profissão contábil com negligência, imperícia ou imprudência, tendo violado
direitos ou causado prejuízos a outrem.

6. O contador pode:
(a) publicar trabalho, científico ou técnico, assinado e sob sua responsabilidade;
(b) transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do
cliente, sempre por escrito;
(c) transferir, parcialmente, a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional,
mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica; e
(d) indicar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, títulos, especializações,
serviços oferecidos, trabalhos realizados e a relação de clientes, esta quando
autorizada por estes.

Valor e publicidade dos serviços profissionais

7. O contador deve estabelecer, por escrito, o valor dos serviços em suas propostas de
prestação de serviços profissionais, considerando os seguintes elementos:
(a) a relevância, o vulto, a complexidade, os custos e a dificuldade do serviço a executar;
(b) o tempo que será consumido para a realização do trabalho;
(c) a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;
(d) o resultado lícito favorável que, para o contratante, advirá com o serviço prestado;
(e) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; e
(f) o local em que o serviço será prestado.

8. Nas propostas para a prestação de serviços profissionais, devem constar, explicitamente,


todos os serviços cobrados individualmente, o valor de cada serviço, a periodicidade e a
forma de reajuste.
9. Aceita a proposta apresentada, deve ser celebrado, por escrito, contrato de prestação de
serviços, respeitando o disposto em legislação específica do CFC.

10. Caso parte dos serviços tenha que ser executada pelo próprio tomador dos serviços, isso
deve estar explicitado na proposta e no contrato.

11. A publicidade, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, dos serviços contábeis,


deve primar pela sua natureza técnica e científica, sendo vedada a prática da
mercantilização.

12. A publicidade dos serviços contábeis deve ter caráter meramente informativo, ser moderada
e discreta.

13. Cabe ao profissional da contabilidade manter em seu poder os dados fáticos, técnicos e
científicos que dão sustentação à mensagem da publicidade realizada dos seus serviços.

14. O profissional deve observar, no que couber, o Código de Defesa do Consumidor,


especialmente no que concerne à informação adequada e clara sobre os serviços a serem
prestados, e a Lei de Propriedade Industrial que dispõe sobre crimes de concorrência
desleal.

15. É vedado efetuar ações publicitárias ou manifestações que denigram a reputação da ciência
contábil, da profissão ou dos colegas, entre as quais:
(a) fazer afirmações desproporcionais sobre os serviços que oferece, sua capacitação ou
sobre a experiência que possui;
(b) fazer comparações depreciativas entre o seu trabalho e o de outros; e
(c) desenvolver ações comerciais que iludam a boa-fé de terceiros.

Deveres em relação aos colegas e à classe

16. A conduta do contador com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de
consideração, respeito, apreço, solidariedade e harmonia da classe.

17. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a
participação, ou a conivência com erro ou com atos infringentes de normas técnicas, éticas
ou legais que regem o exercício da profissão.

18. O contador deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:
(a) abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;
(b) abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha
desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde
que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento;
(c) jamais se apropriar de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas,
que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios; e
(d) evitar desentendimentos com o colega que substituir ou com o seu substituto no
exercício profissional.

19. O contador deve, com relação à classe, observar as seguintes normas de conduta:
(a) prestar sua cooperação moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que
justifiquem a sua recusa;
(b) zelar pelo cumprimento desta Norma, pelo prestígio da classe, pela dignidade
profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições;
(c) aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a
justa recusa;
(d) acatar as decisões aprovadas pela classe contábil;
(e) não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil;
(f) informar aos órgãos competentes sobre irregularidades comprovadamente ocorridas na
administração de entidade da classe contábil; e
(g) jamais se utilizar de posição ocupada em entidades de classe para benefício próprio ou
para proveito pessoal.

Penalidades

20. A transgressão de preceito desta Norma constitui infração ética, sancionada, segundo a
gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:
(a) advertência reservada;
(b) censura reservada; ou
(c) censura pública.

21. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes:
(a) ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional;
(b) ausência de punição ética anterior;
(c) prestação de serviços relevantes à Contabilidade; e
(d) aplicação de salvaguardas.

22. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes:
(a) ação ou omissão que macule publicamente a imagem do contador;
(b) punição ética anterior transitada em julgado; e
(c) gravidade da infração.

23. O contador pode requerer desagravo público ao Conselho Regional de Contabilidade,


quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão.

Disposições gerais

24. As demais normas profissionais complementam esta Norma.

25. Na existência de conflito entre esta Norma e as demais normas profissionais, prevalecem as
disposições desta Norma.

26. Esta Norma entra em vigor no dia 1º/06/2019 e revoga, nessa mesma data, as Resoluções
CFC n.os 803/1996, 819/1997, 942/2002, 950/2002 e 1.307/2010, publicadas no DOU, Seção
1, de 20/11/1996, 13/1/1997, 4/9/2002, 16/12/2002 e 14/12/2010, respectivamente.

Brasília, 7 de fevereiro de 2019.

Contador Zulmir Ivânio Breda


Presidente
Ata CFC n.º 1.048.

Esta Norma foi publicada e sua numeração retificada no DOU, Seção 1, de 14/2/2019 e 20/9/2019, respectivamente.
NBC PG 12 (R3) – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA

A letra R mais o número que identifica sua alteração (R1, R2, R3, ...) foram adicionados à sigla da norma para
identificarem o número da consolidação e facilitarem a pesquisa no site do CFC. A citação desta norma em outras
normas é identificada pela sua sigla sem referência a R1, R2, R3, pois essas referências são sempre da norma em
vigor, para que, em cada alteração da norma, não haja necessidade de se ajustarem as citações em outras normas.

Sumário Item
CONCEITOS E OBJETIVOS 1–3
CAMPO DE APLICAÇÃO E OBRIGAÇÕES DOS PROFISSIONAIS 4 – 21
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA (CEPC/CFC) 22 – 26
CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE 27 – 32
CAPACITADORAS 33 – 35
EVENTOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA 36 – 41
DISPOSIÇÕES GERAIS 42 – 44A
VIGÊNCIA 45
ANEXO I – DIRETRIZES PARA CREDENCIAMENTO DE CAPACITADORAS E
DE CURSOS/EVENTOS E DOCUMENTAÇÃO PARA CONTROLE E
FISCALIZAÇÃO
ANEXO II – TABELAS DE PONTUAÇÃO
ANEXO III – RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Conceitos e objetivos

1. A presente Norma tem por objetivo regulamentar o Programa de Educação Profissional


Continuada (PEPC) para os profissionais da contabilidade; visa também definir as ações
que o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e os Conselhos Regionais de Contabilidade
(CRCs) devem desenvolver para viabilizar, controlar e fiscalizar o seu cumprimento.
(Renumerado de 2 para 1 pela NBC PG 12 (R2))

1. A presente norma tem por objetivo regulamentar o Programa de Educação Profissional


Continuada (PEPC), instituído pela Lei n.° 12.249/2010, que alterou o Decreto-Lei n.°
9.295/1946 para os profissionais da contabilidade; visa também definir as ações que o
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e os Conselhos Regionais de Contabilidade
(CRCs) devem desenvolver para viabilizar, controlar e fiscalizar o seu cumprimento. (Alterado
pela Revisão NBC 02)

2. Educação Profissional Continuada (EPC) é a atividade formal e reconhecida pelo Conselho


Federal de Contabilidade (CFC), que visa manter, atualizar e expandir os conhecimentos e
competências técnicas e profissionais, as habilidades multidisciplinares e a elevação do
comportamento social, moral e ético dos profissionais da contabilidade como características
indispensáveis à qualidade dos serviços prestados e ao pleno atendimento das normas que
regem o exercício da profissão contábil.

2. Educação Profissional Continuada (EPC) é a atividade que visa manter, atualizar e expandir
os conhecimentos e competências técnicas e profissionais, as habilidades multidisciplinares
e a elevação do comportamento social, moral e ético dos profissionais da contabilidade,
como características indispensáveis à qualidade dos serviços prestados e ao pleno
atendimento das normas que regem o exercício da profissão contábil. (Alterado e renumerado de
1 para 2 pela NBC PG 12 (R2))

3. O Programa de Educação Profissional Continuada tem como diretrizes básicas:


(a) fomentar a EPC dos profissionais da contabilidade;
(b) criar cadastros de qualificação técnica como forma de incentivar a Educação
Profissional Continuada; (Eliminada pela NBC PG 12 (R1))
(c) ampliar parcerias com entidades regulatórias e fiscalizatórias com o objetivo de apoio
ao PEPC;
(c) ampliar parcerias com entidades de classe, regulatórias e fiscalizatórias com o objetivo
de apoio ao PEPC; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(d) estabelecer uniformidade de critérios para a estrutura das atividades de qualificação
profissional no âmbito do Sistema CFC/CRCs;
(e) estabelecer que a capacitação pode ser executada pelo próprio Sistema CFC/CRCs,
por entidades capacitadoras reconhecidas ou pelo próprio profissional em atividades
previstas nesta norma;
(e) estabelecer que a capacitação possa ser executada pelo próprio Sistema CFC/CRCs,
por entidades capacitadoras reconhecidas ou pelo próprio profissional em atividades
previstas nesta norma; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(f) fomentar a ampliação do universo de capacitadoras credenciadas para possibilitar o
atendimento das necessidades de eventos de educação continuada.

Campo de aplicação e obrigações dos profissionais

4. A EPC é obrigatória para todos os profissionais da contabilidade que:


(a) estejam inscritos no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI), exercendo,
ou não, a atividade de auditoria independente;
(a) estejam inscritos no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do CFC,
exercendo, ou não, a atividade de auditoria independente; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(b) estejam registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), inclusive sócios,
exercendo, ou não, atividade de auditoria independente, responsáveis técnicos e
demais profissionais que exerçam cargos de direção ou gerência técnica, nas firmas de
auditoria registradas na CVM;
(c) exercem atividades de auditoria independente nas instituições financeiras e nas demais
entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB);
(c) exercem atividades de auditoria independente nas instituições financeiras e nas demais
entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB), na função de
responsável técnico, diretor, gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com
função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria; (Alterada pela NBC PG
12 (R1))
(d) exercem atividades de auditoria independente nas sociedades seguradoras,
resseguradoras, de capitalização e nas entidades abertas de previdência complementar
reguladas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep);
(d) exercem atividades de auditoria independente nas sociedades seguradoras,
resseguradoras, de capitalização e nas entidades abertas de previdência complementar
reguladas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), na função de
responsável técnico, diretor, gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com
função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria; (Alterada pela NBC PG
12 (R1))
(d) exercem atividades de auditoria independente nas sociedades seguradoras,
resseguradoras, de capitalização, nas entidades abertas de previdência complementar
reguladas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e nas entidades de
previdência complementar reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (Previc) na função de responsável técnico, diretor, gerente, supervisor e
qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos
de auditoria; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(d) exercem atividades de auditoria independente nas sociedades seguradoras,
resseguradoras, de capitalização, nas entidades abertas de previdência complementar
reguladas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) na função de
responsável técnico, diretor, gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com
função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria; (Alterada pela Revisão
NBC 02)
(e) exercem atividades de auditoria independente de entidades não mencionadas nas
alíneas (b), (c) e (d) como sócios, responsáveis técnicos ou em cargo de direção ou
gerência técnica de firmas de auditoria;
(e) exercem atividades de auditoria independente de entidades não mencionadas nas
alíneas (b), (c) e (d), como sócio, responsável técnico ou em cargo de direção ou
gerência técnica de firmas de auditoria e de demais organizações contábeis que tenham
em seu objeto social a atividade de auditoria independente; (Alterada pela NBC PG 12 (R1))
(e) exercem atividades de auditoria independente de entidades não mencionadas nas
alíneas (b), (c) e (d), como sócio, responsável técnico ou em cargo de direção ou
gerência técnica de firmas de auditoria e de organizações contábeis. Estão incluídas
nessa obrigação as organizações contábeis que tenham explicitamente em seu objeto
social a previsão de atividade de auditoria independente; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(f) que sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam
funções de gerência/chefia na área contábil das empresas sujeitas à contratação de
auditoria independente pela (CVM), pelo (BCB), pela (SUSEP) ou consideradas de
grande porte nos termos da Lei n.º 11.638/07 (sociedades de grande porte).
(f) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam funções
de gerência/chefia no processo de elaboração das demonstrações contábeis das
empresas sujeitas à contratação de auditoria independente pela CVM, pelo BCB, pela
Susep ou consideradas de grande porte nos termos da Lei n.º 11.638/2007 (Sociedades
de Grande Porte). (Alterada pela NBC PG 12 (R1))
(f) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam funções
de gerência/chefia no processo de elaboração das demonstrações contábeis das
empresas, reguladas e/ou supervisionadas pela CVM, pelo BCB, pela Susep, pela
Previc, e, ainda, das sociedades consideradas de grande porte nos termos da Lei n.º
11.638/2007; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(f) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam funções
de gerência/chefia no processo de elaboração das demonstrações contábeis das
empresas, reguladas e/ou supervisionadas pela CVM, pelo BCB, pela Susep, pela
Previc, e, ainda, das sociedades consideradas de grande porte nos termos da Lei n.º
11.638/2007, e também as entidades sem finalidade de lucros que se enquadrem nos
limites monetários da citada lei; (Alterada pela NBC PG 12 (R3))
Responsáveis técnicos
(f) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam funções
de gerência/chefia no processo de elaboração das demonstrações contábeis das
empresas, reguladas e/ou supervisionadas pela CVM, pelo BCB, pela Susep e, ainda,
das sociedades consideradas de grande porte nos termos da Lei n.º 11.638/2007, e
também as entidades sem finalidade de lucros que se enquadrem nos limites
monetários da citada lei; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(g) estejam inscritos no Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC). (Incluída pela NBC
PG 12 (R2)) (Eliminada pela Revisão NBC 02)
(h) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis das sociedades e das
entidades de direito privado com ou sem finalidade de lucros que tiverem, no exercício
social anterior, receita total, igual ou superior a R$ 78 milhões e que não se enquadram
na alínea (f). (Incluída pela Revisão NBC 02)
(i) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam funções
de gerência/chefia no processo de elaboração das demonstrações contábeis das
empresas reguladas e/ou supervisionadas pela Superintendência Nacional de
Previdência Complementar (Previc). (Incluída pela Revisão NBC 02)
Peritos contábeis
(j) estejam inscritos no Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC) do CFC. (Incluída
pela Revisão NBC 02)
5. As disposições desta Norma não se aplicam aos profissionais que compõem o quadro
técnico da firma de auditoria que exercem função de especialista. Para fins desta Norma,
entende-se como especialista o indivíduo ou empresa que detenha habilidades,
conhecimento e experiência em áreas específicas não relacionadas à contabilidade ou à
auditoria das demonstrações contábeis, exceto os sócios da firma de auditoria.

6. O auditor independente pessoa física e os sócios que representam as firmas de auditoria


independente na CVM, nos termos do inciso IX do art. 6º da Instrução CVM n.º 308/99,
podem responder, solidariamente pelo não cumprimento da presente Norma, pelos
contadores referidos na alínea (b) do item 4 desta Norma. (Eliminado pela NBC PG 12 (R1))

7. Os profissionais referidos no item 4 devem cumprir, no mínimo, 40 (quarenta) pontos de


Educação Profissional Continuada por ano-calendário, conforme Tabelas de Pontuação
constantes no Anexo II desta Norma.

7. Os profissionais referidos no item 4 devem cumprir, no mínimo, 40 (quarenta) pontos de


Educação Profissional Continuada por ano-calendário. (Alterado pela NBC PG 12 (R2))

7. Os profissionais referidos no item 4 devem cumprir, no mínimo, 40 (quarenta) pontos de


Educação Profissional Continuada por ano-calendário. Dessa pontuação anual no mínimo 8
(oito) pontos devem ser cumpridos com atividades de aquisição de conhecimento,
constantes da Tabela I, do Anexo II. (Alterado pela Revisão NBC 02)

7A. Os profissionais obrigados ao cumprimento da educação continuada que se enquadrarem


em mais de uma das alíneas do item 4 devem cumprir a pontuação exigida para cada
categoria/habilitação. (Incluído pela Revisão NBC 02)

8. No cumprimento da pontuação da Educação Profissional Continuada, o profissional deve


observar a diversificação e a adequação das atividades ao seu nível de experiência e
atuação profissional.

9. Da pontuação anual exigida no item 7, no mínimo 20% (vinte por cento) deve ser cumprida
com atividades de aquisição de conhecimento, constantes da Tabela I, do Anexo II.

9. Da pontuação anual exigida no item 7, no mínimo 8 (oito) pontos devem ser cumpridos com
atividades de aquisição de conhecimento, constantes da Tabela I, do Anexo II. (Alterado pela
NBC PG 12 (R1)) (Eliminado pela Revisão NBC 02)

10. Os contadores referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), aprovados em Exame de
Qualificação Técnica específico, devem cumprir, dentro do total de pontos anuais, o mínimo
exigido pelo órgão regulador respectivo.

10. Somente os contadores referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), aprovados em Exame
de Qualificação Técnica específico, devem cumprir, dentro do total de pontos anuais, o
mínimo exigido pelo órgão regulador respectivo. (Alterado pela Revisão NBC 02)

11. Os contadores referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c), (d) e (e), devem cumprir o exigido
nesta Norma a partir do ano subsequente ao de início das suas atividades de auditoria ou da
obtenção do seu registro no CNAI.

11. Os profissionais referidos no item 4 que, no decorrer do exercício, se enquadrarem nas


exigências desta norma devem cumprir a EPC a partir do ano subsequente ao de seu
enquadramento. (Alterado pela NBC PG 12 (R2))

12. Os profissionais referidos no item 4, alínea (f), devem cumprir o exigido nesta Norma a partir
do ano subsequente ao da investidura na função de gerência/chefia ou do ano subsequente
ao que assumiram a responsabilidade técnica pelas demonstrações contábeis. (Eliminado pela
NBC PG 12 (R2))

13. Os profissionais sujeitos ao cumprimento desta Norma que, por motivos comprovadamente
justificados, estejam impedidos de exercer a profissão por período superior a 60 (sessenta)
dias, devem cumprir a EPC proporcionalmente aos meses trabalhados no ano. São
consideradas justificativas válidas para este fim:
(a) licença-maternidade;
(b) enfermidades;
(c) acidente de trabalho;
(d) outras situações a critério da Comissão de Educação Profissional Continuada
(CEPC/CFC).

13A. No caso de enfermidades impeditivas do exercício profissional, por período superior a 3


(três) anos consecutivos, e não tendo cumprido a pontuação exigida nesta norma, a
CEPC/CFC pode determinar a baixa do CNAI. (Incluído pela NBC PG 12 (R1))

13A. No caso de enfermidades impeditivas do exercício profissional, por período superior a 3


(três) anos consecutivos, e não tendo cumprido a pontuação exigida nesta norma, a
CEPC/CFC pode determinar a baixa do CNAI e do CNPC. (Alterado pela NBC PG 12 (R3))

14. Para os devidos fins e comprovação das situações relacionadas nas alíneas (a), (b), (c) e (d)
do item 13, os profissionais interessados devem apresentar ao CRC de sua jurisdição, até
31 de janeiro do exercício subsequente, todos os documentos de comprovação quanto ao
eventual não cumprimento do programa de EPC, visando sua análise pela CEPC, para o
acolhimento ou não das justificativas. Devem ainda atender eventual solicitação de outros
documentos e/ou esclarecimentos adicionais considerados necessários à comprovação dos
fatos.

14. Para os devidos fins e comprovação das situações relacionadas nas alíneas (a), (b), (c) e (d)
do item 13, os profissionais interessados devem apresentar ao CRC de sua jurisdição, até
31 de janeiro do exercício subsequente, juntamente com o relatório de atividades referido no
item 17, todos os documentos de comprovação quanto ao eventual não cumprimento do
programa de EPC, visando a sua análise pela CEPC, para o acolhimento, ou não, das
justificativas. Devem ainda atender a eventual solicitação de outros documentos e/ou
esclarecimentos adicionais considerados necessários à comprovação dos fatos. (Alterado pela
NBC PG 12 (R1))

14. Para os devidos fins e comprovação das situações relacionadas nas alíneas (a), (b), (c) e (d)
do item 13, os profissionais interessados devem apresentar ao CRC de sua jurisdição, até
31 de janeiro do exercício subsequente, juntamente com o relatório de atividades referido no
item 17, todos os documentos de comprovação quanto ao eventual não cumprimento do
programa de EPC, visando a sua análise pela CEPC ou Câmara de Desenvolvimento
Profissional do CRC, para o acolhimento, ou não, das justificativas. Devem ainda atender a
eventual solicitação de outros documentos e/ou a esclarecimentos adicionais considerados
necessários à comprovação dos fatos. (Alterado pela Revisão NBC 02)

15. Cabe ao profissional a verificação prévia do devido credenciamento no PEPC da atividade


(cursos, eventos) que pretende realizar.

15. Cabe ao profissional a verificação prévia do devido credenciamento no PEPC da atividade


(cursos, eventos) que pretende realizar, bem como dos pontos que serão atribuídos. Os
cursos de pós-graduação oferecidos por IES registrada no MEC estão dispensados de
credenciamento. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))

15. Cabe ao profissional a verificação prévia do devido credenciamento no PEPC da atividade


(cursos, eventos) que pretende realizar, bem como dos pontos que serão atribuídos. Os
cursos de pós-graduação oferecidos por IES registrada no MEC estão dispensados de
credenciamento, cabendo ao profissional apresentar declaração da IES comprovando a
conclusão e aprovação nas disciplinas cursadas por ano. (Alterado pela Revisão NBC 02)

16. Os profissionais referidos no item 4 são responsáveis pelo lançamento, preferencialmente


no sistema web do CFC/CRCs, das informações relativas às atividades que necessitem de
apreciação para atribuição de pontos.

16. Os profissionais referidos no item 4 são responsáveis pelo lançamento e acompanhamento,


preferencialmente no sistema web do CFC/CRCs, das informações relativas às atividades
que necessitem de apreciação para atribuição de pontos. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))

16. Os profissionais referidos no item 4 são responsáveis pelo lançamento e acompanhamento,


preferencialmente no sistema web do CFC/CRCs, das informações relativas às atividades
que necessitem de apreciação para atribuição de pontos, bem como das atividades
realizadas e que sejam credenciadas por instituição capacitadora. (Alterado pela Revisão NBC 02)

17. Encerra-se o cumprimento das exigências estabelecidas nesta Norma, pelos profissionais
referidos no item 4, com a comprovação da entrega do relatório de atividades a que se
refere o Anexo III, no CRC de jurisdição do registro principal do profissional, até o dia 31 de
janeiro do ano subsequente ao ano-base, em arquivo digital ou impresso, acompanhado de
cópia da documentação comprobatória das atividades, no que se refere ao disposto nas
Tabelas II, III e IV do Anexo II desta Norma.

17. O cumprimento da pontuação exigida nesta norma, pelos profissionais referidos no item 4,
deve ser comprovado mediante a entrega do relatório de atividades a que se refere o Anexo
III, no CRC de jurisdição do registro principal do profissional, até o dia 31 de janeiro do ano
subsequente ao ano-base, por meio digital ou impresso, acompanhado de cópia da
documentação comprobatória das atividades, no que se refere ao disposto nas Tabelas II, III
e IV do Anexo II desta norma, bem como das disciplinas cursadas nos cursos de pós-
graduação oferecidos por IES registrada no MEC. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))

17. O cumprimento da pontuação exigida nesta norma, pelos profissionais referidos no item 4,
deve ser comprovado mediante a entrega do relatório de atividades a que se refere o Anexo
III, no CRC de jurisdição do registro principal do profissional, até o dia 31 de janeiro do ano
subsequente ao ano-base, por meio digital ou impresso, acompanhado de cópia da
documentação comprobatória das atividades, no que se refere ao disposto nas Tabelas I, II,
III e IV do Anexo II desta norma, com exceção dos cursos e eventos credenciados. (Alterado
pela NBC PG 12 (R3))

17. O cumprimento da pontuação exigida nesta norma, pelos profissionais referidos no item 4,
deve ser comprovado mediante a entrega do relatório de atividades a que se refere o Anexo
III, no CRC de jurisdição do registro principal do profissional, por meio do sistema web do
CFC/CRCs. Na ausência deste, a documentação poderá ser protocolada no CRC de
jurisdição, até o dia 31 de janeiro do ano subsequente ao ano-base, acompanhado de cópia
da documentação comprobatória das atividades, no que se refere ao disposto nas Tabelas I,
II, III e IV do Anexo II desta norma, com exceção dos cursos e eventos credenciados.
(Alterado pela Revisão NBC 02)

17. O cumprimento da pontuação exigida nesta Norma, pelos profissionais referidos no item 4,
deve ser comprovado mediante a verificação das atividades constantes no relatório de
prestação de contas, disponível na área do profissional, e envio mediante Sistema EPC do
CFC/CRCs. Nos casos em que houver atividades de docência, pós-graduação, cursos
realizados no exterior, produção intelectual, participação em comissões, orientação de
artigos científicos e trabalhos de conclusão de curso e participação em bancas acadêmicas,
estas devem ser informadas pelo profissional, também via Sistema EPC. O prazo para envio
do relatório de atividades é 31 de janeiro do ano subsequente ao ano-base. A comprovação
das referidas atividades devem ser anexadas no sistema EPC, no item “Minhas Atividades”,
com exceção dos cursos e eventos credenciados. (Alterado pela Revisão NBC 05)

18. O profissional em atividade em outro país, por período igual ou superior a um ano civil
completo, deve comprovar, a cada ano, o cumprimento da Educação Profissional
Continuada mediante a apresentação das informações comprobatórias das atividades
realizadas no exterior, ao CRC de sua jurisdição, até 31 de janeiro do ano seguinte.

18. O profissional que atua no exterior também deve comprovar o cumprimento da Educação
Profissional Continuada. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))

19. As atividades de Educação Profissional Continuada realizadas no exterior devem ser


comprovadas no CRC de jurisdição do registro principal, por meio de declaração ou
certificado emitido pela entidade realizadora, traduzido para o idioma português, constando
a carga horária, o período de realização e o conteúdo programático. As atividades devem
ser inseridas preferencialmente no sistema web do CFC/CRCs, tão logo tenham sido
realizadas, ou até 31 de dezembro do ano de sua realização, mediante o envio da
documentação comprobatória, de forma física ou digital, ao CRC da jurisdição do registro
principal, observados os limites estabelecidos nas tabelas de pontuação constantes do
Anexo II.

19. As atividades de Educação Profissional Continuada realizadas no exterior devem ser


comprovadas no CRC de jurisdição do registro principal, por meio de declaração ou
certificado emitido pela entidade realizadora, traduzido para o idioma português, constando
a carga horária, o período de realização e o conteúdo programático. As atividades devem
ser inseridas, preferencialmente, no sistema web do CFC/CRCs, tão logo tenham sido
realizadas, e, no máximo, até 31 de janeiro do ano seguinte ao ano-base, mediante o envio
da documentação comprobatória, de forma física ou digital, ao CRC da jurisdição do registro
principal, observados os limites estabelecidos nas tabelas de pontuação constantes do
Anexo II. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))

19. As atividades de Educação Profissional Continuada realizadas no exterior devem ser


cadastradas e comprovadas no Sistema EPC, por meio de declaração ou certificado emitido
pela entidade realizadora, traduzido para o idioma português, constando a carga horária, o
período de realização e o conteúdo programático. As atividades devem ser informadas tão
logo tenham sido realizadas e, no máximo, até 31 de janeiro do ano seguinte ao ano-base.
(Alterado pela Revisão NBC 05)

20. No caso de treinamentos realizados no exterior, que atribuam pontuação válida para o
Programa de Educação Profissional Continuada no país onde foram realizados, será
reconhecida a mesma quantidade de horas constantes do certificado respectivo, não
dispensadas as formalidades do item 19.

21. Os documentos comprobatórios das atividades de EPC realizadas devem ser mantidos
pelos profissionais referidos no item 4 desta Norma pelo período de 5 (cinco) anos, contados
a partir do primeiro dia do ano subsequente à realização das atividades. (Eliminado pela NBC
PG 12 (R1))

Comissão de Educação Profissional Continuada (CEPC/CFC)

22. A Comissão de Educação Profissional Continuada (CEPC/CFC), constituída pelo CFC, tem
as atribuições especificadas no item 26 desta norma.

23. Integram a CEPC/CFC o vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do


CFC, o diretor Nacional de Desenvolvimento Profissional do IBRACON, os contadores, vice-
presidentes de Desenvolvimento Profissional dos cinco CRCs que reúnem o maior número
de profissionais com registro ativo, os diretores de Desenvolvimento Profissional das cinco
Seções Regionais do IBRACON que reúnem o maior número de profissionais associados
ativos e 4 (quatro) membros contadores indicados pelo CFC, aprovados pelo Plenário do
CFC, sob a coordenação do primeiro.

23. Integram a CEPC/CFC o vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CFC, o diretor


Nacional de Desenvolvimento Profissional do Ibracon, os contadores, vice-presidentes de
Desenvolvimento Profissional dos cinco CRCs que reúnem o maior número de profissionais
com registro ativo, os diretores de Desenvolvimento Profissional das cinco Seções
Regionais do Ibracon que reúnem o maior número de profissionais associados ativos e 4
(quatro) membros contadores indicados pelo CFC, aprovados pelo Plenário do CFC, sob a
coordenação do primeiro. (Alterado pela Revisão NBC 02)

24. Em caso de impedimento do vice-presidente de Desenvolvimento Profissional de CRC de


participar das reuniões da Comissão, ele deve ser representado por contador, membro da
CEPC/CRC ou conselheiro integrante da Câmara de Desenvolvimento Profissional do
Regional. No caso de impedimento do Diretor Regional de Desenvolvimento Profissional do
IBRACON, ele deve ser representado por outro diretor que compõe a respectiva Diretoria da
mesma Seção Regional.

25. O mandato dos membros da CEPC/CFC é de dois anos, permitida a recondução.

25A. Os representantes da CVM, BCB, Susep e Previc podem participar das reuniões da CEPC-
CFC e CEPC/CRCs, na condição de observadores, com direito a voz e sem direito a voto,
desde que indiquem, previamente, a cada reunião, os nomes dos representantes
designados. (Incluído pela Revisão NBC 05)

26. A CEPC/CFC tem as seguintes atribuições:


(a) estabelecer o cronograma de reuniões do exercício, o qual pode ser alterado em
decorrência de fatos supervenientes;
(b) estudar, de forma permanente, novas disposições que permitam aprimorar o
cumprimento dos objetivos desta Norma, propondo-as à Presidência do CFC;
(c) propor à Presidência do CFC a ampla e a imediata divulgação de qualquer modificação
desta Norma;
(d) estabelecer e divulgar as diretrizes e procedimentos necessários para cumprimento e
implementação desta Norma pelos CRCs, pelos profissionais referidos no item 4 e pelas
capacitadoras;
(e) prestar esclarecimentos quanto à aplicação desta Norma e deliberar sobre o
atendimento à pontuação anual nos casos omissos;
(f) homologar ou indeferir, total ou parcialmente, os processos encaminhados pelos CRCs
no prazo de até 60 (sessenta) dias contados da data do protocolo no CFC;
(f) analisar e decidir sobre os processos encaminhados pelos CRCs, no prazo de até 60
(sessenta) dias contados da data do protocolo no CFC; (Alterada pela NBC PG 12 (R1))
(g) compilar, anualmente, as informações de pontuação de cada um dos profissionais
referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), recebidas dos CRCs, encaminhando-as à
Presidência do CFC para comunicação à CVM, ao IBRACON, ao BCB e à Susep, até
30 de setembro de cada ano;
(g) compilar, anualmente, as informações de pontuação de cada um dos profissionais
referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), recebidas dos CRCs, encaminhando-as à
CVM, ao Ibracon, ao BCB e à Susep, até 30 de setembro de cada ano; (Alterada pela NBC
PG 12 (R1))
(g) compilar, anualmente, as informações de pontuação de cada um dos profissionais
referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), recebidas dos CRCs, encaminhando-as à
CVM até 30 de setembro de cada ano; (Alterada pela NBC PG 12 (R3))
(h) julgar recursos encaminhados pelos profissionais ou pelas capacitadoras relativos ao
PEPC, cientificando o interessado sobre a decisão;
(h) julgar recursos, em segunda instância, encaminhados pelos profissionais ou pelas
capacitadoras relativos ao PEPC, cientificando o interessado sobre a decisão; (Alterada
pela Revisão NBC 02)
(i) analisar e emitir opinião sobre os casos especiais ou omissos na presente norma;
(i) emitir esclarecimentos, por meio de ofício-circular, no âmbito desta norma; (Alterada pela
Revisão NBC 02)
(j) encaminhar aos CRCs relação dos profissionais referidos no item 4 que não cumpriram
a pontuação mínima exigida nos itens 7 e 9, para fins de abertura de processo
administrativo.
(j) encaminhar aos CRCs a relação dos profissionais referidos no item 4 que não
cumpriram a pontuação mínima exigida nos itens 7 e 9, para fins de abertura de
processo administrativo, acompanhada da eventual justificativa que o profissional tenha
apresentado, bem como da manifestação da CEPC/CFC em relação à justificativa.
(Alterada pela NBC PG 12 (R1))
(j) encaminhar aos CRCs a relação dos profissionais referidos no item 4 que não
cumpriram a pontuação mínima exigida no item 7, para fins de abertura de processo
administrativo, acompanhada da eventual justificativa que o profissional tenha
apresentado, bem como da manifestação da CEPC/CFC em relação à justificativa.
(Alterada pela Revisão NBC 02)
(k) publicar até 30 de junho de cada ano, no DOU, o edital especificando prazo para que os
profissionais que descumpriram o PEPC encaminhem aos Conselhos Regionais de
Contabilidade as justificativas de não cumprimento. Adicionalmente, o CFC poderá
encaminhar, preferencialmente, para o endereço de email indicado pelo profissional na
base de registro do CFC, a comunicação quanto à publicação do referido edital. (Incluída
pela Revisão NBC 05)

Conselhos Regionais de Contabilidade

27. Os CRCs têm a responsabilidade de incentivar a implementação de atividades de


capacitação que permitam o cumprimento desta norma.

27. Os CRCs têm a responsabilidade de promover e incentivar a implementação de atividades


de capacitação que permitam o cumprimento desta norma. (Alterado pela Revisão NBC 02)

28. Os CRCs que não dispuserem de CEPC-CRC terão suas atribuições assumidas pela
Câmara de Desenvolvimento Profissional.

28. Os CRCs podem constituir CEPC, que deve ser formada por, no mínimo, 5 (cinco)
contadores, sendo pelo menos um indicado pela respectiva Seção Regional do Ibracon,
cabendo a coordenação a um dos integrantes. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))

29. A CEPC-CRC, quando constituída, deve ser formada por, no mínimo, 3 (três) contadores e
coordenada por um deles.

29. Os CRCs que não dispuserem de CEPC têm suas atribuições assumidas pela Câmara de
Desenvolvimento Profissional (CDP). (Alterado pela NBC PG 12 (R1))

30. A CEPC/CRC ou, na falta desta, a CDP do CRC, tem as seguintes atribuições em relação a
esta Norma:
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a serem reconhecidas como
capacitadoras e emitir seu parecer, na reunião subsequente, submetendo-o à
apreciação da CEPC/CFC depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário
do CRC;
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a serem reconhecidas como
capacitadoras, os pedidos de credenciamento de cursos, eventos ou outras atividades,
bem como atribuir pontos para o PEPC, e emitir seu parecer, submetendo-o à
apreciação da CEPC/CFC depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário
do CRC. Os CRCs que possuírem representante na CEPC/CFC ficam dispensados de
submeter seus pareceres à apreciação da CEPC/CFC, exceto quanto aos pedidos de
credenciamento de capacitadora e eventos tais como congressos e convenções
nacionais e internacionais; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a serem reconhecidas como
capacitadoras, os pedidos de credenciamento de cursos, eventos ou outras atividades,
bem como atribuir pontos para o PEPC, e emitir seu parecer, submetendo-o à
apreciação da CEPC/CFC depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário
do CRC. Os CRCs que possuírem representante na CEPC/CFC, bem como aqueles
que possuírem estrutura para analisar os pedidos de credenciamento de
cursos/eventos, de acordo com critérios definidos pela CEPC-CFC, ficam dispensados
de submeter seus pareceres à apreciação da CEPC/CFC, exceto quanto aos pedidos
de credenciamento de capacitadora e eventos tais como congressos e convenções
nacionais e internacionais; (Alterada pela NBC PG 12 (R3))
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a serem reconhecidas como
capacitadoras, os pedidos de credenciamento de cursos, eventos ou outras atividades,
bem como atribuir pontos para o PEPC, e emitir seu parecer, submetendo-o à
apreciação da CEPC/CFC depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário
do CRC. Os CRCs que possuírem representante na CEPC/CFC, bem como aqueles
que possuírem autonomia para analisar os pedidos de credenciamento de
cursos/eventos, de acordo com critérios definidos pela CEPC-CFC, ficam dispensados
de submeter seus pareceres à apreciação da CEPC/CFC, exceto quanto aos pedidos
de credenciamento de eventos tais como congressos e convenções nacionais e
internacionais; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(b) receber, analisar e emitir parecer, na reunião subsequente, quanto ao pedido de
credenciamento de cursos, eventos ou outras atividades, bem como atribuir pontos para
o PEPC, de acordo com o Anexo II, submetendo-o à apreciação da CEPC/CFC depois
de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC; (Eliminada pela NBC PG 12
(R2))
(c) divulgar aos profissionais sob sua jurisdição as disposições e os procedimentos
estabelecidos nesta Norma;
(d) prestar esclarecimentos quanto à aplicação desta Norma, consoante as diretivas
estabelecidas pela CEPC/CFC;
(e) receber de cada um dos profissionais referidos no item 4 o relatório anual sobre as
atividades realizadas, acompanhado de cópia da documentação que as comprovem,
quando for o caso;
(e) monitorar a inclusão, no sistema web, ou a entrega presencial, quando for o caso, do
relatório de atividades dos profissionais referidos no item 4; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(e) monitorar a inclusão, no sistema web, do relatório de atividades dos profissionais
referidos no item 4; (Alterado pela Revisão NBC 05)
(f) validar, no sistema de controle do PEPC, até o dia 28 de fevereiro do ano subsequente
ao ano-base, as informações sobre as atividades de EPC das capacitadoras;
(f) validar, no sistema web de controle do PEPC, até o dia 28 de fevereiro do ano
subsequente ao ano-base, as informações sobre as atividades de EPC das
capacitadoras; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(g) validar, no sistema de controle do PEPC, até 31 de março do ano subsequente ao ano-
base, os dados constantes dos relatórios de atividades de que trata o Anexo III desta
norma;
(g) validar, no sistema web de controle do PEPC, até 31 de março do ano subsequente ao
ano-base, os dados constantes dos relatórios de atividades de que trata o Anexo III
desta norma; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(h) verificar, por meio da fiscalização do CRC, a efetiva realização dos cursos e dos
eventos na forma em que foram homologados;
(i) aplicar a sanção prevista no item 5, do Anexo I, na ocorrência das situações ali
elencadas, assegurados à capacitadora o direito à ampla defesa e ao contraditório.
(i) aplicar a sanção prevista no item 5, do Anexo I, na ocorrência das situações ali
elencadas, assegurado à capacitadora o direito à ampla defesa e ao contraditório,
obrigando-se a informar expressamente a CEPC/CFC. Da penalidade imposta pela
CEPC/CRC, cabe recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias contados da
ciência da decisão; (Alterada pela NBC PG 12 (R1))
(i) aplicar a sanção prevista no item 5, do Anexo I, informar à CDP quando da ocorrência
das situações ali elencadas e assegurar à capacitadora o direito à ampla defesa e ao
contraditório, obrigando-se a informar expressamente à CEPC/CFC. Da penalidade
imposta pela CEPC/CRC, cabe recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias
contados da ciência da decisão; e (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(i) aplicar a sanção prevista no item 35B, informar à CDP quando da ocorrência das
situações ali elencadas e assegurar à capacitadora o direito à ampla defesa e ao
contraditório, obrigando-se a informar expressamente à CEPC/CFC. Da penalidade
imposta pela CEPC/CRC, cabe recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias
contados da ciência da decisão; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(j) descredenciar os cursos e eventos em que houver sido constatada a inobservância
desta norma. (Incluída pela NBC PG 12 (R1))
(j) descredenciar os cursos e eventos em que houver sido constatada a inobservância
desta norma e assegurar à capacitadora o direito à ampla defesa e ao contraditório,
obrigando-se a informar expressamente à CEPC/CFC. Da penalidade imposta pela
CEPC/CRC, cabe recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias contados da
ciência da decisão. (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(j) descredenciar os cursos e eventos em que for constatada a inobservância desta norma
e assegurar à capacitadora o direito à ampla defesa e ao contraditório, obrigando-se a
informar expressamente à CEPC/CFC. Da penalidade imposta pela CEPC/CRC, cabe
recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência da decisão; e
(Alterada pela Revisão NBC 02)
(k) julgar recursos em primeira instância encaminhados pelos profissionais ou pelas
capacitadoras relativos ao PEPC, cientificando o interessado sobre a decisão. (Incluída
pela Revisão NBC 02)
(l) analisar as justificativas de não cumprimento do PEPC, conforme prazo definido em
Edital específico e emitir seu parecer, submetendo-o à apreciação da CEPC/CFC
depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC. Os CRCs que
possuírem autonomia ficam dispensados de submeter seus pareceres à apreciação da
CEPC/CFC, devendo cientificar o interessado sobre a decisão. (Incluída pela Revisão NBC
05)

31. Até 30 de abril de cada ano, o CRC deve disponibilizar na internet, aos profissionais
referidos no item 4, a certidão de cumprimento, ou não, da pontuação mínima estabelecida
na presente Norma.

31. Até 30 de abril de cada ano, o CRC deve disponibilizar na internet e/ou por meio do sistema
web, aos profissionais referidos no item 4, a certidão de cumprimento, ou não, da pontuação
mínima estabelecida na presente norma. (Alterado pela Revisão NBC 02)

32. A certidão a que se refere o item anterior não exime o profissional de prestar qualquer
esclarecimento ou comprovação que se faça necessário em decorrência de ação
fiscalizatória.

Capacitadoras

33. Capacitadora é a entidade que promove atividades de Educação Profissional Continuada


consoante as diretivas desta Norma.

33. Capacitadora é a entidade credenciada em Conselho Regional de Contabilidade que


promove atividades de Educação Profissional Continuada consoante as diretivas desta
norma. (Alterado pela NBC PG 12 (R2))

34. São capacitadoras:


34. Podem ser capacitadoras: (Alterado pela NBC PG 12 (R2))
(a) Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
(b) Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs);
(c) Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC);
(d) Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon);
(d) Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon) e as respectivas Academias
Estaduais ou regionais; (Alterada pela NBC PG 12 (R1))
(e) IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;
(f) Instituições de Ensino Superior (IES), credenciadas pelo MEC;
(g) Instituições de Especialização ou Desenvolvimento Profissional que ofereçam cursos ao
público em geral;
(g) Entidades de Especialização ou Desenvolvimento Profissional que ofereçam cursos ao
público em geral; (Alterada pela NBC PG 12 (R1))
(h) Federações, Sindicatos e Associações da classe contábil;
(h) Federações, Sindicatos e Associações da classe contábil e empresariais; (Alterada pela
NBC PG 12 (R1))
(h) Federações, Sindicatos e Associações da classe contábil e empresariais; (Alterada pela
NBC PG 12 (R2))
(i) Firmas de Auditoria Independente;
(j) Organizações Contábeis; e
(j) Organizações Contábeis (escritórios contábeis e empresas de perícia contábil); (Alterada
pela Revisão NBC 02)
(k) Órgãos Reguladores.
(l) Empresas de grande porte, representadas pelos seus Departamentos de Treinamento,
Universidades Corporativas e/ou outra designação; (Incluída pela NBC PG 12 (R1))
(m) Universidades e Institutos Corporativos que tenham personalidade jurídica própria; e
(Incluída pela NBC PG 12 (R1))
(n) Serviços Sociais autônomos; e (Incluída pela NBC PG 12 (R2))
(o) Entes da administração pública tais como Tribunais de Contas, Procuradorias,
Secretaria do Tesouro, entre outros. (Incluída pela Revisão NBC 02)

35. Para registro e controle das capacitadoras, devem ser observadas as disposições
estabelecidas no Anexo I desta norma.

35A. As capacitadoras credenciadas para fins desta norma estão sujeitas à fiscalização do
Sistema CFC/CRCs. (Incluído pela Revisão NBC 02)

35B. As entidades identificadas como capacitadoras, inscritas e homologadas no contexto do


Programa de Educação Profissional Continuada, podem ser suspensas temporariamente ou
descredenciadas do PEPC, pela CEPC/CRC, devendo comunicar expressamente à
CEPC/CFC, se constatados um dos seguintes fatos ou ocorrências, isoladamente ou em
conjunto, observado o disposto no item 30, alínea (i), desta norma:
(a) não realizar no período de, pelo menos, 12 meses um curso homologado dentro do
Programa;
(b) deixar de cumprir as determinações relativas ao item 13 do anexo I, sobre
documentação, controle e fiscalização. (Incluído pela Revisão NBC 02)

35C. A suspensão temporária da capacitadora, prevista no item 35B, é de até um ano. O


descredenciamento pode ser por prazo indeterminado quando houver reincidência no
período de 5 anos na aplicação de penalidade de suspensão. (Incluído pela Revisão NBC 02)

35D. A capacitadora ofertante de cursos voltados para o público interno, sob nenhuma hipótese,
deve promovê-lo para público em geral, sob pena de sofrer as penalidades previstas no item
35B. (Incluído pela Revisão NBC 02)

Eventos de Educação Profissional Continuada

36. Constituem-se eventos de EPC as atividades descritas nos itens seguintes, desde que
aprovadas pela CEPC/CFC, nos termos desta norma.
36. Constituem-se eventos de EPC as atividades descritas nos itens seguintes, desde que
aprovadas pela CEPC/CFC e CEPC/CRCs, nos termos desta norma. (Alterado pela Revisão NBC
02)

37. Aquisição de conhecimento nas modalidades presenciais, a distância e mistas, por meio de:
37. Considera-se aquisição de conhecimento as atividades presenciais, a distância ou mistas,
incluindo autoestudo, estudo dirigido, e-learning e equivalentes, sobre temas que contribuam
para a melhoria da performance do profissional, com conteúdo de natureza técnica e
profissional, relacionados ao PEPC, por meio de: (Alterado pela NBC PG 12 (R2))
(a) cursos credenciados;
(b) eventos credenciados;
(c) cursos de pós-graduação oferecidos por IES credenciadas pelo MEC:
(c) conclusão de disciplinas de cursos de pós-graduação oferecidos por IES credenciadas
pelo MEC: (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(i) stricto sensu;
(ii) lato sensu;
(d) cursos de extensão devidamente credenciados no PEPC;
(e) disciplinas cursadas em outras graduações em áreas correlatas ao curso de Ciências
Contábeis. (Incluída pela NBC PG 12 (R2))
(e) disciplinas cursadas em outras graduações em áreas correlatas ao curso de Ciências
Contábeis, tais como: Administração, Ciências Atuariais, Ciências Econômicas,
Estatística, Tecnologia da Informação e Direito. (Alterada pela NBC PG 12 (R3))

38. Docência em disciplinas ou temas relacionados à EPC, conforme a Tabela II do Anexo II.

39. Atuação em atividades relacionadas ao Programa de Educação Profissional Continuada,


como:
(a) participante em comissões técnicas do CFC, dos CRCs, da FBC, da Abracicon, do
IBRACON e outros órgãos reguladores ou profissionais, no Brasil ou no exterior;
(a) participante em comissões técnicas do CFC, dos CRCs, da FBC, da Abracicon, do
Ibracon e outros órgãos reguladores técnicos ou profissionais, no Brasil ou no exterior;
(Alterada pela NBC PG 12 (R1))
(b) orientador de tese, dissertação ou monografia.

39. Atuação em atividades relacionadas ao Programa de Educação Profissional Continuada,


como:

(a) participante em comissões técnicas do CFC, dos CRCs, da FBC, da Abracicon, do


Ibracon, outros órgãos reguladores técnicos ou profissionais e de entidades de classe
de segmentos específicos, no Brasil ou no exterior;
(a) participante em comissões técnicas e ou colegiados do CFC, dos CRCs, da FBC, da
Abracicon, do Ibracon, de outros órgãos reguladores/supervisores técnicos ou
profissionais e de entidades de classe de segmentos específicos, no Brasil ou no
exterior; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(b) orientador de tese, dissertação, monografia ou artigo científico;
(c) participante em bancas acadêmicas. (Alterado pela NBC PG 12 (R2))

40. Produção intelectual de forma impressa ou eletrônica relacionada ao PEPC, por meio de:
(a) publicação de artigos em revistas nacionais e internacionais;
(b) estudos e trabalhos de pesquisa apresentados em congressos nacionais ou
internacionais; e
(c) autoria, coautoria e/ou tradução de livros publicados.

40. Produção intelectual de forma impressa ou eletrônica relacionada ao PEPC, por meio de:
(a) matérias publicadas;
(b) artigos técnicos em mídia eletrônica ou impressa de revistas regionais, nacionais e
internacionais;
(c) estudos e trabalhos de pesquisa apresentados em congressos nacionais e
internacionais;
(d) teses ou monografias aprovadas, de conclusão de pós-graduação lato-sensu ou stricto
sensu; e
(d) teses, dissertações ou monografias aprovadas, de conclusão de pós-graduação lato
sensu ou stricto sensu; e (Alterada pela Revisão NBC 02)
(e) autoria, coautoria e/ou tradução de livros publicados. (Alterado pela NBC PG 12 (R2))

41. As atividades previstas nos itens 37 a 40 devem ser consideradas, para efeito do disposto
nos itens 7 e 9, conforme a pontuação e limitações estabelecidas nas tabelas contidas no
Anexo II desta Norma.

41. As atividades previstas nos itens de 37 a 40 devem ser consideradas, para efeito do
disposto no item 7, conforme a pontuação e limitações estabelecidas nas tabelas contidas
no Anexo II desta norma. (Alterado pela Revisão NBC 02)

Disposições gerais

42. O descumprimento das disposições desta Norma pelos profissionais referidos no item 4
constitui infração às normas profissionais de contabilidade e ao Código de Ética Profissional
do Contador, a ser apurada em regular processo administrativo no âmbito do CRC
respectivo.

42. O descumprimento das disposições desta norma pelos profissionais referidos no item 4,
inclusive a entrega do relatório com a comprovação da pontuação mínima fora do prazo
estabelecido, constitui infração às normas profissionais de Contabilidade e ao Código de
Ética Profissional do Contador, a ser apurada em regular processo administrativo no âmbito
do respectivo CRC. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))

42. O descumprimento das disposições desta norma pelos profissionais referidos no item 4,
inclusive a não comprovação da pontuação mínima exigida anualmente e a entrega de
forma intempestiva, constitui infração às normas profissionais de Contabilidade e ao Código
de Ética Profissional do Contador, a ser apurada em regular processo administrativo no
âmbito do respectivo CRC. (Alterada pela NBC PG 12 (R2))

42A. A relação dos profissionais referidos no item 4 que não cumpriram a pontuação mínima
exigida no item 7 deve ser encaminhada à Vice-presidência de Fiscalização, Ética e
Disciplina do CFC pela Vice-presidência de Desenvolvimento Profissional, para fins de
orientação aos CRCs quanto à lavratura de auto de infração e abertura de processo ético
disciplinar nos Conselhos Regionais de Contabilidade. (Incluído pela Revisão NBC 02)

43. O descumprimento das disposições desta Norma, pelos profissionais referidos no item 4,
alínea (a), acarretará a baixa do respectivo CNAI, conforme previsto na Resolução CFC
n.°1.019/05, sem prejuízo do disposto no item 42.

43. A não comprovação da pontuação mínima exigida anualmente nos termos desta norma
pelos profissionais referidos no item 4, alínea (a), acarreta a baixa do respectivo CNAI.
(Alterado pela NBC PG 12 (R1))

43. A não comprovação da pontuação mínima exigida, anualmente, nos termos desta norma
pelos profissionais referidos no item 4, alíneas (a) e (j), acarreta a baixa do CNAI ou do
CNPC, conforme o caso. (Alterado pela Revisão NBC 02)

43A. No exercício em que os profissionais deixarem de se enquadrar no item 4 ficam


desobrigados do cumprimento do Programa de Educação Profissional Continuada, enquanto
perdurar essa condição, devendo comunicar esta situação ao CRC de sua jurisdição. (Incluído
pela NBC PG 12 (R3))
44. A baixa prevista no item 43 e as providências previstas no item 26, alíneas (g) e (j),
somente serão adotadas após ser assegurado ao profissional o direito ao contraditório e a
ampla defesa que lhe permita justificar o não cumprimento das obrigações previstas nesta
Norma. (Eliminado pela NBC PG 12 (R2))

44. A baixa prevista no item 43 e as providências previstas no item 26, alíneas (g) e (j), somente
serão adotadas após ser assegurado ao profissional o direito ao contraditório e à ampla
defesa que lhe permita justificar o não cumprimento das obrigações previstas nesta norma.
(Alterado pela NBC PG 12 (R3))

44A. A EPC pode ser cumprida de forma voluntária para os demais profissionais da contabilidade
não mencionados no item 4. (Incluído pela NBC PG 12 (R1))

44B. O profissional deve manter atualizados os seus dados cadastrais na base de seu registro no
Conselho Regional de Contabilidade. (Incluído pela Revisão NBC 05)

Vigência

45. Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação, devendo ser aplicada a partir de 1º
de janeiro de 2015, exceto em relação aos profissionais referidos nas alíneas (e) e (f) do
item 4, para os quais será aplicada somente a partir de 1º de janeiro de 2016. Fica revogada
a NBC PA 12 (R1), publicada no DOU, seção 1, de 17/12/13, a partir de 1º de janeiro de
2015.

Em razão dessas alterações, as disposições não alteradas desta norma são mantidas, e a sigla da
NBC PG 12 (R2), publicada no DOU, Seção 1, de 21/12/2016, passa a ser NBC PG 12 (R3).

As alterações desta norma entram em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2018.

Essas alterações, inclusões e exclusões da Revisão NBC 02 serão incorporadas na NBC PG 12


(R3) e entram em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2019.

Brasília, 24 de novembro de 2017.

Contador José Martonio Alves Coelho


Presidente

Ata CFC n.º 1.035.

ANEXO I
DIRETRIZES PARA CREDENCIAMENTO DE CAPACITADORAS, CREDENCIAMENTOS DE
CURSOS/EVENTOS E DOCUMENTAÇÃO PARA CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

Credenciamento da capacitadora

1. As capacitadoras devem solicitar o seu credenciamento à CEPC/CRC da sua jurisdição.

2. O atendimento dos requisitos para o credenciamento da capacitadora e dos seus cursos


deve ser analisado pela CEPC/CRC ou, na sua ausência, pela Câmara de Desenvolvimento
Profissional e submetido à homologação da CEPC/CFC.
2. O atendimento dos requisitos para o credenciamento da capacitadora e dos seus cursos
deve ser analisado pela CEPC/CRC ou, na sua ausência, pela Câmara de Desenvolvimento
Profissional, homologado pelo Plenário do Conselho Regional de Contabilidade e submetido
à homologação da CEPC/CFC e homologação do Plenário do CFC. (Alterado pela Revisão NBC
02)

2A. Para fins de treinamento direcionado a público interno, as organizações contábeis e as


áreas de treinamento das empresas de médio e grande porte terão os seus pedidos de
credenciamentos analisados pela CEPC/CRCs, conforme definido no item 30(a) desta
norma. (Incluído pela Revisão NBC 02)

3. Para a obtenção de credenciamento como capacitadora, as firmas de auditoria


independente ou as organizações contábeis devem estar em situação regular no CRC de
sua jurisdição.

4. A validade do credenciamento da capacitadora é por tempo indeterminado e o


credenciamento dos cursos e eventos é válido por dois exercícios, desde que preservadas
as características do item 6, alínea (a) deste Anexo, podendo ser revalidado, se solicitado,
desde que mantidas as condições de credenciamento e aprovadas pela CEPC/CRC da
respectiva jurisdição.

4. A validade do credenciamento da capacitadora é por tempo indeterminado e o


credenciamento dos cursos e eventos é válido até o final do exercício seguinte àquele do
credenciamento, desde que preservadas as características do item 6, alínea (a), deste
Anexo, podendo ser revalidado, se solicitado, desde que mantidas as condições de
credenciamento e aprovadas pela CEPC/CRC da respectiva jurisdição. (Alterado pela NBC PG
12 (R1))

5. As entidades identificadas como capacitadoras, inscritas e homologadas no contexto do


Programa de Educação Profissional Continuada, poderão ser excluídas do programa, se
constatados um dos seguintes fatos ou ocorrências, isoladamente ou em conjunto:

5. As entidades identificadas como capacitadoras, inscritas e homologadas no contexto do


Programa de Educação Profissional Continuada, podem ser suspensas temporariamente ou
descredenciadas do PEPC, pela CEPC/CRC, devendo comunicar expressamente à
CEPC/CFC se constatados um dos seguintes fatos ou ocorrências, isoladamente ou em
conjunto, observado o disposto no item 30, alínea (i), desta norma: (Alterado pela NBC PG 12
(R1))
(a) não realizar a cada 12 (doze) meses, pelo menos, um curso homologado dentro do
Programa;
(b) deixar de cumprir as determinações relativas ao item 13 deste anexo, sobre
documentação, controle e fiscalização;
(c) deixar de comunicar ao CRC o eventual cancelamento ou adiamento de evento/curso
credenciado, no prazo de até 3 (três) dias úteis em relação ao início previsto;
(d) manter as condições aprovadas para o seu credenciamento, seus cursos e eventos, sob
pena de suspensão temporária ou descredenciamento pela CEPC-CRC.
(d) deixar de manter as condições aprovadas para o seu credenciamento, seus cursos e
eventos. (Alterado pela NBC PG 12 (R1)) (Eliminado pela Revisão NBC 02)

5A. A suspensão temporária da capacitadora, prevista no item 5, é pelo prazo de um ano,


coincidente com o ano calendário, sempre seguinte ao ano da aplicação da penalidade,
período no qual fica impedida de atuar no PEPC. O descredenciamento será definitivo
quando houver reincidência por mais de duas vezes na aplicação de penalidade de
suspensão. (Incluído pela NBC PG 12 (R1)) (Eliminado pela Revisão NBC 02)

6. Compete às capacitadoras:
6. As capacitadoras devem: (Alterado pela Revisão NBC 02)
(a) preencher requerimento de credenciamento (disponível nos Portais dos CRCs) como
capacitadora a ser assinado por seu representante legal;
(a) preencher requerimento de credenciamento a ser assinado por seu representante legal;
(Alterada pela Revisão NBC 02)
(b) anexar cópia autenticada dos seus atos constitutivos, ou último instrumento consolidado
e alterações posteriores, em que conste no objeto social a prerrogativa de treinamento
e/ou capacitação. As firmas de auditoria ficam dispensadas desta exigência relativa ao
objeto social, somente quando se tratar de cursos voltados ao público interno;
(b) anexar cópia autenticada dos seus atos constitutivos, ou últimos instrumentos
consolidados e alterações posteriores, em que conste no objeto social a prerrogativa de
treinamento e/ou capacitação; (Alterada pela NBC PG 12 (R1))
(ba) as firmas de auditoria ficam dispensadas dessa exigência relativa à inclusão da
atividade de treinamento no objeto social, se não estiver oferecendo cursos voltados ao
público externo; (Incluída pela NBC PG 12 (R1))
(ba) as organizações contábeis (firmas de auditoria, empresas de contabilidade e empresas
de perícia contábil) ficam dispensadas das exigências relativas aos itens 6(b) e (c), se
não oferecerem cursos voltados ao público externo; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(bb) as empresa de grande porte, referidas no item 4, alínea (f), desta norma, que possuam
estruturas departamentais dedicadas ao desenvolvimento e treinamento ficam
dispensadas da exigência relativa à inclusão dessa atividade nos seus estatutos
societários, desde que ofereçam cursos voltados ao público interno. Nesse caso, devem
apresentar declaração assinada pelos seus representantes legais informando que a
empresa desenvolve internamente um programa estruturado e específico de
desenvolvimento profissional para os seus colaboradores, apontando o responsável que
deve representar a empresa (ou o grupo empresarial) no Sistema CFC/CRCs; (Incluída
pela NBC PG 12 (R1))
(bb) as empresas referidas no item 4, alíneas (f e h), desta norma que possuam estruturas
departamentais dedicadas ao desenvolvimento e treinamento ficam dispensadas da
exigência relativa à inclusão dessa atividade nos seus estatutos societários, desde que
ofereçam cursos voltados ao público interno. Nesse caso, devem apresentar declaração
assinada pelos seus representantes legais, informando que a empresa desenvolve
internamente um programa estruturado e específico de desenvolvimento profissional
para os seus colaboradores, apontando o responsável que deve representar a empresa
(ou o grupo empresarial) no Sistema CFC/CRCs; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(c) anexar histórico da instituição, especificando:
(i) sua experiência e/ou dos instrutores em capacitação;
(ii) público-alvo dos cursos.
(d) inserir no sistema web, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias da data de sua
realização, dados dos cursos/eventos a serem credenciados e/ou revalidados, como:
título do curso (quando em idioma estrangeiro constar também em português); tipo de
curso; área temática; carga horária; conteúdo programático; bibliografia mínima
atualizada; frequência mínima; cronograma de realização; critério de avaliação;
modalidade; abrangência; público-alvo; nome e currículo dos professores; sem prejuízo
de outras informações que possam ser solicitadas a critério da CEPC, dos CRCs e do
CFC. Nos casos em que o prazo acima não puder ser cumprido, a capacitadora deve
comunicar ao CRC, com no mínimo 5 (cinco) dias úteis de antecedência ao evento, a
data de sua realização. Nesse caso, a capacitadora tem até 15 (quinze) dias úteis,
contados da data do comunicado, para cumprir as exigências para o pedido de
credenciamento do curso/evento;
(e) informar, obrigatoriamente, ao CRC respectivo a data de realização de cada uma das
edições, com, no mínimo, 5 (cinco) dias úteis de antecedência, no caso de cursos
aprovados para realização de mais de uma edição dentro do prazo de sua validade;
(f) dispensar os cursos de pós-graduação do prévio credenciamento no PEPC. A
comprovação deve ser feita pelo profissional mediante apresentação de declaração,
emitida pela IES, das disciplinas concluídas no ano; (Eliminado pela NBC PG 12 (R1))
(g) enviar à CEPC/CRC seus planos de ação e datas para correção de eventuais
discrepâncias verificadas em ação fiscalizatória no prazo estabelecido;
(h) comunicar aos participantes somente a pontuação de um curso ou evento quando o
processo de homologação estiver concluído e a pontuação validada pela CEPC-CFC;
(h) somente comunicar aos participantes a pontuação do curso ou evento quando o
processo de homologação estiver concluído e a pontuação validada; (Alterada pela NBC PG
12 (R1))
(h) somente comunicar aos participantes a pontuação do curso ou evento quando o
processo de homologação estiver concluído e a pontuação validada, não sendo
permitido solicitar credenciamento de curso já realizado; (Alterada pela Revisão NBC 05)
(ha) divulgar a pontuação homologada pelo CFC/CRCs que deve ser realizada de forma a
destacar a pontuação atribuída a cada área de atuação sujeita a educação profissional
continuada; (Incluída pela Revisão NBC 02)
(i) lançar em até 30 (trinta) dias após a data de realização do curso/evento, limitado até 15
de janeiro do ano seguinte, preferencialmente por meio do sistema web, informações
dos professores e dos participantes que se certificaram em curso/evento. No caso de
não ter ocorrido curso/evento, a capacitadora deve prestar esta informação.
(i) lançar em até 30 (trinta) dias após a data de realização do curso/evento, limitado até 15
de janeiro do ano seguinte, preferencialmente por meio do sistema web, informações
dos professores e dos participantes que se certificaram em curso/evento. (Alterada pela
NBC PG 12 (R1))
(i) lançar em até 30 (trinta) dias após a data de realização do curso/evento, por meio do
sistema web, informações dos professores e dos participantes que se certificaram em
curso/evento. Para cursos/eventos credenciados e realizados em dezembro, a data
limite para o envio das informações será 15 de janeiro do ano seguinte. (Alterada pela
Revisão NBC 05)

6A. No processo de avaliação e credenciamento de Entidades de Especialização ou


Desenvolvimento Profissional a que se refere o item 34, alínea (g), que ofereçam cursos ao
público em geral, deve ser considerado que no histórico apresentado conste, pelo menos, 2
anos de experiência em desenvolvimento de eventos de treinamento em matérias
relacionadas às Ciências Contábeis e/ou a matérias correlatas, como Economia,
Administração, Tributos ou Finanças. (Incluído pela NBC PG 12 (R1))

6A. No processo de avaliação e credenciamento de entidades de especialização ou


desenvolvimento profissional a que se refere o item 34, alínea (g), que ofereçam cursos ao
público em geral, deve ser considerado que no histórico apresentado conste, pelo menos, 2
anos de experiência em desenvolvimento de eventos de treinamento em matérias
relacionadas às Ciências Contábeis e/ou a matérias correlatas, como Economia,
Administração, Tributos ou Finanças, ou que tenha em seu quadro de instrutores
profissionais com notório saber. (Alterado pela Revisão NBC 02)

7. Os cursos e os eventos já credenciados e homologados pela CEPC-CFC, oferecidos por


capacitadoras, desde que preservem as características anteriormente aprovadas
(programação, carga horária, instrutores), mantêm a pontuação que lhes foram atribuídas,
independentemente da unidade da Federação em que forem ministrados.

7. Os cursos e os eventos já credenciados e homologados pela CEPC/CFC, oferecidos por


capacitadoras, desde que preservem as características anteriormente aprovadas
(programação, carga horária, instrutores), mantêm a pontuação que lhes foi atribuída,
independentemente da unidade da Federação em que forem ministrados. (Alterado pela NBC
PG 12 (R1))

7. Os cursos e os eventos já credenciados e homologados pela CEPC/CFC e pela


CEPC/CRCs dos Conselhos Regionais que possuem autonomia, oferecidos por
capacitadoras, desde que preservem as características anteriormente aprovadas
(programação, carga horária, instrutores), mantêm a pontuação que lhes foi atribuída,
independentemente da unidade da Federação em que forem ministrados. (Alterado pela Revisão
NBC 02)
7A. É vedada a modificação de carga horária e conteúdo programático de curso já credenciado.
(Incluído pela Revisão NBC 05)

8. A CEPC-CRC deve efetuar avaliação prévia da qualificação ou preenchimento de requisitos


da capacitadora com relação ao cumprimento das exigências desta Norma e da pontuação
dos cursos e dos eventos, enviando o seu parecer à CEPC-CFC para homologação. O CRC
deve comunicar a decisão à capacitadora.

8. A CEPC/CRC deve efetuar avaliação prévia da qualificação ou preenchimento de requisitos


da capacitadora com relação ao cumprimento das exigências desta norma, enviando o seu
parecer à CEPC/CFC, para homologação. O CRC deve comunicar a decisão à
capacitadora. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))

9. Para credenciamento dos cursos ou eventos realizados a distância, são exigidas as


seguintes características mínimas:
9. Para credenciamento dos cursos ou eventos realizados na modalidade “a distância” ou
“mista”, são exigidas as seguintes características mínimas. Considera-se aquisição de
conhecimento as atividades presenciais, a distância ou mistas, incluindo autoestudo, estudo
dirigido, e-learning e equivalentes, sobre temas que contribuam para a melhoria da
performance do profissional, com conteúdo de natureza técnica e profissional, relacionados
ao PEPC: (Alterado pela Revisão NBC 02)
(a) especificação da forma de funcionamento;
(b) especificação dos recursos que serão utilizados (exemplo: existência de fórum, tutoria
para esclarecimento de dúvidas, metodologia, entre outros);
(c) comprovação de aquisição de conhecimentos.

10. Para credenciamento dos cursos realizados na modalidade “Autoestudo”, é exigido o


aproveitamento de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento).

11. Uma vez atendidos os critérios mínimos de avaliação e frequência, as capacitadoras devem
emitir aos participantes atestados, diplomas, certificados ou documento equivalente,
contendo, no mínimo, as seguintes informações:
(a) nome da capacitadora;
(b) nome e número de registro do participante no CRC;
(c) nome do curso ou evento e período de realização;
(d) duração em horas;
(e) especificação dos pontos válidos, conforme homologado pela CEPC/CFC; e
(f) assinatura do diretor ou do representante legal da capacitadora. (Incluída pela NBC PG 12
(R2))

Documentação para controle e fiscalização

12. Os CRCs devem manter à disposição dos interessados a relação atualizada das
capacitadoras e dos respectivos cursos e eventos credenciados, no website, quando abertos
ao público em geral.

13. Para os cursos e, no que couber, para os eventos, a capacitadora deve manter em arquivo,
pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, os seguintes documentos:
(a) processo de credenciamento e realização da atividade. Documentação da apresentação
do tema, programa, metodologia, recursos de apoio, bibliografia e currículo do(s)
instrutor(es), em conformidade com o que foi aprovado pela CEPC/CFC;
(b) lista de participantes inscritos e listas de presença;
(b) listas de presença assinada pelos participantes; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(c) formulários de avaliação preenchidos pelos participantes; (Eliminada pela NBC PG 12 (R1))
(d) nos casos de ensino a distância e autoestudo, devem ser observados os procedimentos
desta norma e mantidos os seguintes documentos:
(d) nos casos de ensino a distância ou misto e autoestudo, devem ser observados os
procedimentos desta norma e mantidos os seguintes documentos: (Alterada pela Revisão
NBC 02)
(i) manter em arquivo a norma escrita dos procedimentos de cadastramento do
participante, controle de inscrição, emissão de senha de acesso e controle
eletrônico de entrada e saída do sistema (“logs”);
(ii) nas normas escritas, devem ser tratados assuntos como:
1. forma de funcionamento;
2. recursos utilizados (exemplo: existência de fóruns, tutoria para esclarecimento
de dúvidas, metodologia, entre outros);
3. comprovação de aquisição de conhecimento. Manter em arquivo o(s)
comprovante(s) (“logs”) de acesso do participante ou qualquer outro documento
que certifique à capacitadora que o participante esteve “conectado” durante as
etapas necessárias.

Documentação dos diplomas e certificados

14. A capacitadora deve manter em arquivo, pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, cópia em
papel ou arquivo digital dos atestados, diplomas, certificados ou documento equivalente,
contendo, no mínimo, as seguintes informações:
(a) nome da capacitadora e número de registro no CFC/CRCs;
(b) nome do participante e número de seu respectivo registro no CRC;
(c) nome do expositor e assinatura do diretor ou do representante legal da capacitadora;
(d) nome do curso e período de realização;
(e) avaliação do curso pelos participantes;
(f) duração, em horas;
(g) especificação dos pontos válidos, conforme homologado pela CEPC/CFC.

15. A CEPC/CRC deve manter um processo para cada capacitadora credenciada, contendo:
(a) a documentação apresentada para o credenciamento como capacitadora, bem como
dos cursos e dos eventos, de acordo com os dados inseridos no sistema web;
(b) parecer da CEPC/CRC;
(c) parecer da CEPC/CFC;
(d) cópia da comunicação da decisão;
(e) relatórios anuais dos cursos ministrados;
(f) relatório do processo de fiscalização do CRC;
(f) relatório de diligência e de documentos colhidos por fiscal do CRC, quando houver, bem
como da decisão do processo administrativo; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(g) comunicados recebidos e encaminhados à capacitadora e outros documentos
relacionados ao processo.

ANEXO II
TABELAS DE PONTUAÇÃO
Tabela I – Aquisição de conhecimento
(observar a determinação contida no item 9 desta Norma)
Natureza Características Requisitos Atribuição de pontos
Cursos internos ou externos,
Cursos que contribuam para a melhoria
treinamentos internos e
da performance, com conteúdo de
reuniões técnicas internas Cada hora vale 1 (um)
natureza técnica e profissional,
das firmas de auditoria ponto.
relacionados ao Programa de Educação
credenciados (presenciais, a
Profissional Continuada.
distância ou mistos)
Cursos que contribuam para a melhoria Mínimo de 360
Cursos de pós-graduação
da performance do profissional, com (trezentas e 5 (cinco) pontos por
(lato sensu e stricto sensu)
conteúdo de natureza técnica e sessenta) horas- disciplina concluída.
oferecidos por IES
profissional, relacionados ao Programa aula
registradas no MEC
de Educação Profissional Continuada.
Cursos que contribuam para a melhoria
Demais cursos e palestras
da performance do profissional, com
credenciadas (presenciais e Cada hora vale (1) um
conteúdo de natureza técnica e
a distância) ponto.
profissional, relacionados ao Programa
de Educação Profissional Continuada.
Considera-se o estudo dirigido, com
conteúdo e referência bibliográfica Máximo de 4 (quatro)
Autoestudo credenciado indicados pela capacitadora, exigindo-se pontos por curso,
(presenciais, a distância ou aproveitamento mínimo de 75% (setenta limitado a 15 (quinze)
mistos) e cinco por cento) obtido por meio de pontos por ano.
objeto formal de avaliação (instrumento
presencial ou virtual).

Eventos credenciados,
como: conferências, Eventos que contribuam para a melhoria
Cada hora vale 1 (um)
seminários, fóruns, debates, da performance do profissional, com
ponto, limitado a 15
encontros, reuniões técnicas, conteúdo de natureza técnica e
(quinze) pontos por
painéis, congressos, profissional, relacionados ao Programa
evento.
convenções, simpósios de Educação Profissional Continuada.
nacionais e internacionais.

Tabela I – Aquisição de conhecimento (Alterada pela NBC PG 12 (R1))


(observar a determinação contida no item 7 desta norma)

Atribuição de
Natureza Características Requisitos
pontos
Cursos e treinamentos
internos e reuniões
técnicas internas das
firmas de auditoria Cursos a distância
credenciadas por meio virtual
Cursos e treinamentos e/ou presencial
internos e reuniões Cursos presenciais
Cursos que contribuam para a e/ou a distância
técnicas internas das melhoria da performance, com (Alterado pela NBC PG 1 (um) ponto por
organizações contábeis conteúdo de natureza técnica e 12 (R3)) hora.
credenciadas (firmas de profissional, relacionados ao PEPC. Cursos
auditoria independente, presenciais, a
escritórios contábeis e distância ou
empresas de perícia mistos. (Alterado pela
contábil) (Alterado pela Revisão NBC 02)
Revisão NBC 02)

Cursos e palestras
Temas que contribuam para a presenciais e/ou a
melhoria da performance do distância
Demais cursos e 1 (um) ponto por
profissional, com conteúdo de Cursos e palestras
palestras credenciadas hora.
natureza técnica e profissional, presenciais, a
relacionados ao PEPC. distância ou
mistos. (Alterado pela
Revisão NBC 02)
10 (dez) pontos
por disciplina
concluída. A
comprovação
deve ser feita
pelo profissional
mediante a
apresentação de
declaração,
emitida pela IES,
Cursos de pós-graduação das disciplinas
(lato sensu e stricto concluídas no
sensu) oferecidos por ano.
IES, reconhecidos no Disciplinas que contribuam para a Mínimo de 360 1 ponto por
MEC melhoria da performance do (trezentos e hora, limitado a
Cursos de graduação e profissional, com conteúdo de sessenta) horas- 10 (dez) pontos
pós-graduação (lato natureza técnica e profissional, aula por disciplina
sensu e stricto sensu) relacionadas ao PEPC.
oferecidos por IES,
concluída com
reconhecidos no MEC aprovação. A
(Alterado pela Revisão NBC 02) comprovação
deve ser feita
pelo profissional
mediante a
apresentação
de declaração,
emitida pela
IES, das
disciplinas
concluídas no
ano. (Alterado pela
Revisão NBC 02)
Considera-se o estudo dirigido, com
conteúdo e referência bibliográfica
indicados pela capacitadora, quando
houver a exigência do aproveitamento
mínimo de 75% (setenta e cinco por
cento), obtido por meio de objeto formal
de avaliação (instrumento presencial ou Máximo de 4
virtual). Cursos a distância (quatro) pontos por
Autoestudo credenciado por meio virtual e/ou curso, limitado a 20
Considera-se o estudo dirigido, com presencial (vinte) pontos por
conteúdo e referência bibliográfica ano.
indicados pelas capacitadoras, quando
houver a exigência do aproveitamento
mínimo de 75% (setenta e cinco por
cento), obtido por meio de objeto formal
de avaliação (instrumento presencial ou
virtual). (Alterado pela NBC PG 12 (R2))

Considera-se autoestudo, o 1 (um) ponto por


aprendizado sem interação de hora. (Alterado pela
facilitadores, em que o profissional NBC PG 12 (R3))
aprende por meio de material de Cursos a distância 1 (um) ponto por
Autoestudo credenciado estudo dirigido (impresso ou online), por meio virtual hora concluída
(Alterado pela NBC PG
e, ao final do processo realiza uma 12 (R3)) com aprovação.
prova (com, no mínimo, 75% de (Alterado pela
Revisão NBC 02)
acertos para aprovação). (Alterado
pela NBC PG 12 (R3))
Eventos
presenciais ou a
Eventos credenciados, distância com
como: conferências; controle de
seminários; fóruns; Eventos que contribuam para a frequência.
1 (um) ponto,
debates; encontros; melhoria da performance do Eventos
limitado a 20
reuniões técnicas; profissional, com conteúdo de presenciais, a (vinte) pontos por
painéis; congressos; natureza técnica e profissional, distância ou evento.
convenções; simpósios relacionados ao PEPC. mistos com
nacionais e controle de
internacionais.
frequência.
(Alterado pela Revisão
NBC 02)

Tabela II – Docência

A comprovação de docência deve ser feita mediante apresentação de declaração emitida


por Instituição de Ensino Superior (IES), contendo disciplina, ementa, carga horária e
período de realização.
Natureza Características Atribuição de Pontos
5 (cinco) pontos por disciplina
Pós-graduação (lato sensu e stricto ministrada no ano.
sensu) Disciplinas relacionadas ao PEPC
Observação: A disciplina
ministradas por Instituições de
ministrada em mais de uma turma,
Ensino Superior credenciadas pelo
independente da instituição e do
Graduação e cursos de extensão MEC.
semestre letivo, é computada uma
única vez no ano.
Participação como conferencista,
palestrante, painelista, instrutor e Cada hora vale 1 (um) ponto,
Cursos ou eventos credenciados
facilitador em eventos nacionais e limitado a 20 (vinte) pontos anuais
internacionais.

Tabela II – Docência (Alterada pela NBC PG 12 (R1))

A comprovação de docência deve ser feita mediante apresentação de declaração


emitida por Instituição de Ensino Superior (IES), contendo disciplina, ementa, carga
horária e período de realização.
A atribuição total de pontos para a atividade de docência é limitada
a 20 (vinte) pontos por ano
Natureza Características Atribuição de Pontos
10 (dez) pontos por disciplina
Pós-graduação (lato sensu e ministrada no ano.
stricto sensu) Observação: A disciplina
ministrada em mais de uma turma,
independentemente da instituição
e do semestre letivo, é computada
uma vez no ano.
Disciplinas relacionadas ao
PEPC ministradas por IES
1 ponto por hora, limitado a 10
Graduação e cursos de extensão credenciada pelo MEC. (dez) pontos por disciplina
Graduação. (Alterado pela Revisão ministrada no ano.
NBC 05) Observação: A disciplina
ministrada em mais de uma turma,
independentemente da instituição
e do semestre letivo, é computada
uma vez no ano. (Alterado pela
Revisão NBC 02)
Participação como
Cursos ou eventos credenciados
conferencista, palestrante,
Cursos, inclusive de extensão, painelista, instrutor e facilitador 1 (um) ponto por hora.
ou eventos credenciados. em eventos nacionais e
(Alterado pela Revisão NBC 05)
internacionais.

Tabela III – Atuação como participante


A comprovação deve ser feita mediante a apresentação de documentação.
Natureza Características Requisitos Atribuição de Pontos
Temas relacionados à Contabilidade, à
Auditoria e às normas da profissão contábil:
(a) Comissões Técnicas e de Pesquisa do
Comissões CFC, dos CRCs, do Ibracon, da FBC, da
Técnicas e Abracicon e outros órgãos reguladores. 12 (doze) Cada hora vale 1 (um) ponto,
Profissionais no (b) Comissões Técnicas e de Pesquisa de meses ou limitado a 20 (vinte) pontos por
Brasil ou no instituições de reconhecido prestígio. proporção. ano.
exterior. (c) Comissões, órgãos e comitês de
orientações ao mercado de companhias
abertas.
Temas relacionados à Contabilidade, à
Auditoria e às normas da profissão contábil:
Orientação de (a) Doutorado (a) 10 (dez) pontos.
tese, dissertação (b) Mestrado Trabalho (b) 7 (sete) pontos.
ou monografia (c) Especialização aprovado (c) 4 (quatro) pontos.
(d) Bacharelado (d) 3 (três) pontos.
Limitado a 20 (vinte) pontos
por ano.
Temas relacionados à Contabilidade, à
Auditoria e às normas da profissão contábil:
Participação em (a) Doutorado (a) 5 (cinco) pontos.
Trabalho
bancas (b) Mestrado (b) 3 (três) pontos.
aprovado
acadêmicas
Limitado a 10 (dez) pontos por
ano.

Tabela III – Atuação como participante (Alterada pela NBC PG 12 (R1))


A atribuição total de pontos para atuação como participante é limitada
a 20 (vinte) pontos por ano
A comprovação deve ser feita mediante a apresentação de documentação.
Natureza Características Requisitos Atribuição de Pontos

Temas relacionados à Contabilidade, à


Comissões Auditoria e às normas da profissão
Técnicas e contábil:
Profissionais Temas relacionados à Contabilidade, à
no Brasil ou no Auditoria, à Perícia e às normas da
exterior. profissão contábil: (Alterado pela NBC PG 12
(R2))
Comissões (a) Comissões Técnicas e de Pesquisa
Técnicas e do CFC, dos CRCs, do Ibracon, da 12 (doze)
Profissionais; FBC, da Abracicon e outros órgãos meses ou 1 (um) ponto por hora.
grupos de reguladores. proporção.
estudo no (b) Comissões Técnicas e de Pesquisa
Brasil ou no de instituições de reconhecido
exterior. prestígio.
(Alterado pela (c) Comissões, órgãos e comitês de
Revisão NBC 02) orientações ao mercado de
companhias abertas.

Orientação de Temas relacionados à Contabilidade, à


tese, Auditoria e às normas da profissão
dissertação ou contábil:
monografia. Temas relacionados à Contabilidade, à Trabalho
Orientação de Auditoria, à Perícia e às normas da aprovado. (a) 10 (dez) pontos.
tese, profissão contábil: (Alterado pela NBC PG 12 Por (b) 7 (sete) pontos.
dissertação, (R2))
trabalho. (c) 4 (quatro) pontos.
monografia ou (a) Doutorado (Alterado pela (d) 3 (três) pontos.
artigo (b) Mestrado Revisão NBC
(c) Especialização 05) .
científico.
(Alterado pela (d) Bacharelado
Revisão NBC 05)
Temas relacionados à Contabilidade, à
Auditoria e às normas da profissão
contábil: (a) 5 (cinco) pontos.
Participação Temas relacionados à Contabilidade, à (b) 3 (três) pontos.
Trabalho
em bancas Auditoria, à Perícia e às normas da
profissão contábil: (Alterado pela NBC PG 12 aprovado Limitado a 10 (dez) pontos
acadêmicas
(R2)) por ano. (Eliminado pela Revisão
(a) Doutorado NBC 02)
(b) Mestrado
Tabela IV – Produção Intelectual
A atribuição total de pontos da produção intelectual é limitada
a 20 (vinte) pontos por ano
Natureza Características Atribuição de Pontos
Matérias relacionadas à Contabilidade, à
Publicação de artigos em Auditoria e à profissão contábil homologadas Até 3 (três) pontos por matéria.
jornais e em revistas pela CEPC-CFC.
nacionais e
internacionais, de forma Artigos técnicos publicados em revista ou
impressa e eletrônica jornal de circulação nacional e internacional Até 7 (sete) pontos por artigo.
e homologados pela CEPC-CFC.

Apresentação em congressos internacionais


Até 10 (dez) pontos por estudo ou
relacionados à Contabilidade, à auditoria e à
trabalho.
profissão e aprovados pela CEPC-CFC.
Estudos ou trabalhos de
pesquisa técnica Apresentação em congresso ou convenções
nacionais relacionados à Contabilidade, à Até 15 (quinze) pontos por estudo
auditoria e à profissão contábil e que façam ou trabalho.
parte do PEPC reconhecido pela CEPC-CFC.

Autoria de livros publicados relacionados à


Autoria de livros Contabilidade, à auditoria e à profissão Até 20 (vinte) pontos por obra.
contábil.
Coautoria de livros publicados relacionados
Coautoria de livros à Contabilidade, à auditoria e à profissão Até 10 (dez) pontos por obra.
contábil.
Tradução e adaptação de livros publicados
no exterior, relacionados à Contabilidade, à
Tradução de livros Até 10 (dez) pontos por obra.
auditoria e à profissão contábil, aprovados
pela CEPC-CFC.

Tabela IV – Produção Intelectual (Alterada pela NBC PG 12 (R1))


A atribuição total de pontos da produção intelectual é limitada
a 20 (vinte) pontos por ano
Natureza Características Atribuição de Pontos
Matérias relacionadas à Contabilidade, à
Auditoria e à profissão contábil
homologadas pela CEPC/CFC.
Matérias relacionadas à Contabilidade, à
Auditoria, à Perícia e à profissão contábil Até 3 (três) pontos por
homologadas pela CEPC/CFC. (Alterado pela matéria.
NBC PG 12 (R2))
Publicação, no exercício, Matérias e artigos relacionados à
de artigos em jornais e Contabilidade, à Auditoria, à Perícia e à
em revistas nacionais e profissão contábil homologados pela
internacionais, de forma CEPC/CFC. (Alterado pela Revisão NBC 02)
impressa e eletrônica Artigos técnicos publicados em revista ou
jornal de circulação nacional e internacional
e homologados pela CEPC/CFC.
Artigos técnicos publicados em revista Até 7 (sete) pontos por
qualificada pela CAPES ou jornal de artigo.
circulação nacional e internacional e
homologados pela CEPC/CFC. (Alterado pela
Revisão NBC 02)
Participação em congressos internacionais
relacionados à Contabilidade, à Auditoria e Até 10 (dez) pontos por
à profissão e aprovados pela CEPC/CFC. estudo ou trabalho.
Apresentação, no Participação em congressos internacionais Até 15 (quinze) pontos por
exercício, de estudos ou relacionados à Contabilidade, à Auditoria, à estudo ou trabalho.
trabalhos de pesquisa Perícia e à profissão e aprovados pela (Alterado pela Revisão NBC 02)
técnica. CEPC/CFC. (Alterado pela NBC PG 12 (R2))
Apresentação, no Participação em congressos ou convenções
exercício, de estudos ou nacionais relacionados à Contabilidade, à
trabalhos de pesquisa Auditoria e à profissão contábil e que façam
técnica e tese, parte do PEPC reconhecido pela Até 15 (quinze) pontos por
dissertação ou CEPC/CFC. estudo ou trabalho.
monografias aprovadas. Participação em congressos ou convenções Até 10 (dez) pontos por
(Alterado pela Revisão NBC
nacionais relacionados à Contabilidade, à estudo ou trabalho.
05) (Alterado pela Revisão NBC 02)
Auditoria, à Perícia e à profissão contábil e
que façam parte do PEPC reconhecido pela
CEPC/CFC. (Alterado pela NBC PG 12 (R2))
Autoria de livro publicado, no exercício,
relacionados à Contabilidade, à Auditoria e
à profissão contábil, reconhecido pela
CEPC/CFC. Até 20 (vinte) pontos por
Autoria de livros
Autoria de livro publicado, no exercício, obra.
relacionados à Contabilidade, à Auditoria, à
Perícia e à profissão contábil, reconhecido
pela CEPC/CFC. (Alterado pela NBC PG 12 (R2))
Coautoria de livro publicado no exercício,
relacionados à Contabilidade, à Auditoria e
à profissão contábil. Até 10 (dez) pontos por
Coautoria de livros Coautoria de livro publicado no exercício, obra.
relacionados à Contabilidade, à Auditoria, à
Perícia e à profissão contábil. (Alterado pela
NBC PG 12 (R2))
Tradução e adaptação, no exercício, de
livros publicados no exterior relacionados à
Contabilidade, à Auditoria e à profissão
contábil, aprovados pela CEPC/CFC.
Até 10 (dez) pontos por
Tradução de livros Tradução e adaptação, no exercício, de
obra.
livros publicados no exterior relacionados à
Contabilidade, à Auditoria, à Perícia e à
profissão contábil, aprovados pela
CEPC/CFC. (Alterado pela NBC PG 12 (R2))

Observação:

A pontuação resultante da conversão das horas não deve apresentar fracionamento inferior ou
superior a meio ponto (0,5). Os cálculos decorrentes do número de horas cumpridas pelo
profissional devem ser “arredondados” para maior ou menor, de acordo com a aproximação.

A CEPC/CFC poderá emitir orientação referente à pontuação de cursos e eventos por meio de
tabela específica de pontuação. (Incluído pela NBC PG 12 (R2)) (Eliminado pela Revisão NBC 02)
ANEXO III (Eliminado pela Revisão NBC 05)
RELATÓRIO DE ATIVIDADES

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA


Nome:
CRC Registro n.º
Estado de origem:
CPF n.º
CNAI n.º
CNPC n.º (Incluído pela NBC PG 12 (R2))
Endereço preferencial para comunicação ( ) Com. ( ) Res.:
Rua/Av.:...................................................................................n.º..............Bairro:........................
Cidade:................................................UF:..................................CEP:....................
Telefones ( ) Com. ( ) Res.: .......................... Celular: ...........................
E-mail: .........................................................
Função exercida:
- hipóteses das alíneas (a), (b), (c), (d) e (e) do item 4 desta Norma
( ) Sócio ( ) Responsável Técnico ( ) Direção ou Gerência Técnica

- hipóteses das alíneas (a), (b), (c), (d) e (e) do item 4 da NBC PG 12 (R1) ( ) Sócio ( )
Responsável Técnico ( ) Direção ou Gerência Técnica (Alterada pela NBC PG 12 (R1))

- hipóteses das alíneas (a), (b), (c), (d), (e) e (g) do item 4 da NBC PG 12 (R1) ( ) Sócio ( )
Responsável Técnico ( ) Direção ou Gerência Técnica ( ) Perito Contábil (Alterada pela NBC PG 12 (R2))

- hipóteses da alínea (f) do item 4 desta Norma


( ) Responsável Técnico ( ) Gerente/Chefia na Área Contábil

- hipóteses da alínea (f) do item 4 da NBC PG 12 (R1)


( ) Responsável Técnico ( ) Gerente/Chefia na Área Contábil (Alterada pela NBC PG 12 (R1))

- ( ) Realizei atividades de EPC mesmo não estando incluído em nenhuma das situações previstas
no item 4 da NBC PG 12 (R1). (Incluída pela NBC PG 12 (R1))

Função exercida:

AUDITORIA INDEPENDENTE:
- hipóteses das alíneas (a), (b), (c) e (d) do item 4 desta norma:
( ) Auditor CNAI; ( ) Sócio; ( ) Terceirizado firma de auditoria; ( ) Diretor; ( ) Gerente; ( )
Supervisor; ( ) Responsável Técnico

ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS QUE POSSUAM A TIVIDADE DE AUDITORIA NO OBJETO SOCIAL


- hipótese da alínea (e) do item 4 desta norma:
( ) Sócio; ( ) Diretor; ( ) Gerente; ( ) Supervisor; ( ) Responsável Técnico

DEMAIS ENTIDADES DE GRANDE PORTE E ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS:


- hipóteses da alínea (f) do item 4 desta norma:
( ) Resp. Técnico Demonstrações Contábeis; ( ) Diretor ; ( ) Chefe; ( ) Gerente; ( ) Supervisor
SOCIEDADES E ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS QUE TIVEREM, NO EXERCÍCIO
SOCIAL ANTERIOR, RECEITA TOTAL, IGUAL OU SUPERIOR A R$ 78 MILHÕES:
- hipótese da alínea (h) do item 4 desta norma:
( ) Resp. Técnico Demonstrações Contábeis. (Incluído pela Revisão NBC 02)

PREVIC:
- hipótese da alínea (i) do item 4 desta norma:
( ) Previc (Incluído pela Revisão NBC 02)

PERITO CONTÁBIL:
- hipótese da alínea (g) do item 4 desta norma:
- hipótese da alínea (j) do item 4 desta norma: (Alterado pela Revisão NBC 02)
( ) Perito (CNPC)

VOLUNTÁRIO:
( ) Realizei atividades de EPC mesmo não estando incluído em nenhuma das situações previstas no
item 4 desta norma. (Alterado pela NBC PG 12 (R3))
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Exercício: 1º/1/............... a 31/12/.............
I. AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS
CURSO/EVENTO CAPACITADORA N.º DA DATA OU CÓDIGO CRÉDITOS DE
CAPACITADORA PERÍODO DO CURSO PONTOS

II. DOCÊNCIA
Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação.
DISCIPLINA CAPACITADORA/ N.º DA DATA OU CÓDIGO CRÉDITOS DE
INSTITUIÇÃO DE CAPACITADORA PERÍODO DO CURSO PONTOS
ENSINO

III. ATUAÇÃO COMO PARTICIPANTE (COMISSÕES TÉCNICAS E PROFISSIONAIS)


Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação.
COMISSÃO/
DATA OU
BANCA ENTIDADE CRÉDITOS DE PONTOS
PERÍODO
EXAMINADORA

IV. PRODUÇÃO INTELECTUAL (LIVROS, ARTIGOS E PESQUISAS)


Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação.
DATA
TÍTULO FONTE CRÉDITOS DE PONTOS
PUBLICAÇÃO
TOTAL DE PONTOS:
I. Aquisição de Conhecimento:
II. Docência:
III. Atuação como participante:
IV. Produção intelectual:

DECLARO SOB RESPONSABILIDADE QUE SÃO VERDADEIRAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO.

...................................................... , .............., de ............................................... de 20XX

Assinatura
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC PG 12 (R3), DE 24 DE NOVEMBRO
DE 2017

Altera a NBC PG 12 (R2) que dispõe


sobre educação profissional continuada.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições


legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º
9.295/1946, alterado pela Lei n.º 12.249/2010, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a
alteração da seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):

1. Altera os itens 4, 13A, 17, 26, 30, 37 e 44; inclui o item 43A; e altera a Tabela I do Anexo
II e o Anexo III na NBC PG 12 (R2) – Educação Profissional Continuada, conforme
segue:

4. A EPC é obrigatória para todos os profissionais da contabilidade que:


(a) (...)
(f) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam funções de
gerência/chefia no processo de elaboração das demonstrações contábeis das empresas,
reguladas e/ou supervisionadas pela CVM, pelo BCB, pela Susep, pela Previc, e, ainda, das
sociedades consideradas de grande porte nos termos da Lei n.º 11.638/2007, e também as
entidades sem finalidade de lucros que se enquadrem nos limites monetários da citada lei;
(g) (...)

13A. No caso de enfermidades impeditivas do exercício profissional, por período superior a 3


(três) anos consecutivos, e não tendo cumprido a pontuação exigida nesta norma, a
CEPC/CFC pode determinar a baixa do CNAI e do CNPC.

17. O cumprimento da pontuação exigida nesta norma, pelos profissionais referidos no item 4,
deve ser comprovado mediante a entrega do relatório de atividades a que se refere o Anexo
III, no CRC de jurisdição do registro principal do profissional, até o dia 31 de janeiro do ano
subsequente ao ano-base, por meio digital ou impresso, acompanhado de cópia da
documentação comprobatória das atividades, no que se refere ao disposto nas Tabelas I, II, III
e IV do Anexo II desta norma, com exceção dos cursos e eventos credenciados.

26. A CEPC/CFC tem as seguintes atribuições:


(...)
(g) compilar, anualmente, as informações de pontuação de cada um dos profissionais referidos
no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), recebidas dos CRCs, encaminhando-as à CVM até 30 de
setembro de cada ano;

30. A CEPC/CRC ou, na falta desta, a CDP do CRC têm as seguintes atribuições em relação a
esta norma:
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a serem reconhecidas como
capacitadoras, os pedidos de credenciamento de cursos, eventos ou outras atividades, bem
como atribuir pontos para o PEPC, e emitir seu parecer, submetendo-o à apreciação da
CEPC/CFC depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC. Os CRCs que
possuírem representante na CEPC/CFC, bem como aqueles que possuírem estrutura para
analisar os pedidos de credenciamento de cursos/eventos, de acordo com critérios definidos
pela CEPC-CFC, ficam dispensados de submeter seus pareceres à apreciação da CEPC/CFC,
exceto quanto aos pedidos de credenciamento de capacitadora e eventos tais como congressos
e convenções nacionais e internacionais;
(b) (...)

37. Considera-se aquisição de conhecimento as atividades presenciais, a distância ou mistas,


incluindo autoestudo, estudo dirigido, e-learning e equivalentes, sobre temas que contribuam
para a melhoria da performance do profissional, com conteúdo de natureza técnica e
profissional, relacionados ao PEPC, por meio de:
(a) (...)
(e) disciplinas cursadas em outras graduações em áreas correlatas ao curso de Ciências
Contábeis, tais como: Administração, Ciências Atuariais, Ciências Econômicas, Estatística,
Tecnologia da Informação e Direito.

43A. No exercício em que os profissionais deixarem de se enquadrar no item 4 ficam


desobrigados do cumprimento do Programa de Educação Profissional Continuada, enquanto
perdurar essa condição, devendo comunicar esta situação ao CRC de sua jurisdição.

44. A baixa prevista no item 43 e as providências previstas no item 26, alíneas (g) e (j),
somente serão adotadas após ser assegurado ao profissional o direito ao contraditório e à
ampla defesa que lhe permita justificar o não cumprimento das obrigações previstas nesta
norma.

Em razão dessas alterações, as disposições não alteradas desta norma são mantidas, e a sigla da
NBC PG 12 (R2), publicada no DOU, Seção 1, de 21/12/2016, passa a ser NBC PG 12 (R3).

As alterações desta norma entram em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2018.

Brasília, 24 de novembro de 2017.

Contador José Martonio Alves Coelho


Presidente

Ata CFC n.º 1.035.

ANEXO II
TABELAS DE PONTUAÇÃO
Tabela I – Aquisição de conhecimento
(observar a determinação contida no item 9 desta Norma)
Atribuição de
Natureza Características Requisitos
pontos
Cursos e treinamentos
internos e reuniões Cursos que contribuam para a
Cursos 1 (um) ponto por
técnicas internas das melhoria da performance, com
presenciais e/ou hora.
firmas de auditoria conteúdo de natureza técnica e
a distância
credenciadas profissional, relacionados ao PEPC.
Temas que contribuam para a
melhoria da performance do Cursos e
Demais cursos e palestras palestras 1 (um) ponto por
profissional, com conteúdo de
credenciadas hora.
natureza técnica e profissional, presenciais e/ou
relacionados ao PEPC. a distância

10 (dez) pontos por


disciplina concluída.
A comprovação
Cursos de graduação e Disciplinas que contribuam para a Mínimo de 360 deve ser feita pelo
pós-graduação (lato sensu melhoria da performance do (trezentos e profissional
e stricto sensu) oferecidos profissional, com conteúdo de sessenta) horas- mediante a
por IES, reconhecidos natureza técnica e profissional, aula apresentação de
pelo MEC relacionadas ao PEPC. declaração, emitida
pela IES, das
disciplinas
concluídas no ano.

Considera-se autoestudo, o
aprendizado sem interação de
facilitadores, em que o profissional
aprende por meio de material de
Autoestudo credenciado estudo dirigido (impresso ou Cursos a 1 (um) ponto por
online), e, ao final do processo distância por hora.
realiza uma prova (com, no meio virtual
mínimo, 75% de acertos para
aprovação).

Eventos credenciados,
como: conferências;
Eventos
seminários; fóruns; Eventos que contribuam para a
presenciais ou a
debates; encontros; melhoria da performance do
distância com 1 (um) ponto por
reuniões técnicas; painéis; profissional, com conteúdo de
controle de hora.
congressos; convenções; natureza técnica e profissional,
relacionados ao PEPC. frequência
simpósios nacionais e
internacionais.

ANEXO III
RELATÓRIO DE ATIVIDADES

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA


Nome:
CRC Registro n.º
Estado de origem:
CPF n.º
CNAI n.º
CNPC n.º
CVM n.°
Endereço preferencial para comunicação ( ) Com. ( ) Res.:
Rua/Av.:...................................................................................n.º..............Bairro:........................
Cidade:................................................UF:..................................CEP:....................
Telefones ( ) Com. ( ) Res.: .......................... Celular: ...........................
E-mail: .........................................................
Função exercida:
AUDITORIA INDEPENDENTE:
- hipóteses das alíneas (a), (b), (c) e (d) do item 4 desta norma:
( ) Auditor CNAI; ( ) Sócio; ( ) Terceirizado firma de auditoria; ( ) Diretor; ( ) Gerente; ( ) Supervisor;
( ) Responsável Técnico

ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS QUE POSSUAM A TIVIDADE DE AUDITORIA NO OBJETO SOCIAL


- hipótese da alínea (e) do item 4 desta norma:
( ) Sócio; ( ) Diretor; ( ) Gerente; ( ) Supervisor; ( ) Responsável Técnico

DEMAIS ENTIDADES DE GRANDE PORTE E ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS:


- hipóteses da alínea (f) do item 4 desta norma:
( ) Resp. Técnico Demonstrações Contábeis; ( ) Diretor ; ( ) Chefe; ( ) Gerente; ( ) Supervisor

PERITO CONTÁBIL:
- hipótese da alínea (g) do item 4 desta norma:
( ) Perito (CNPC)

VOLUNTÁRIO:
( ) Realizei atividades de EPC mesmo não estando incluído em nenhuma das situações previstas no item 4 desta
norma.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Exercício: 1º/1/............... a 31/12/.............
I. AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS
CURSO/EVENTO CAPACITADORA N.º DA DATA OU CÓDIGO CRÉDITOS
CAPACITADORA PERÍODO DO DE
CURSO PONTOS

II. DOCÊNCIA
Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação.
DISCIPLINA CAPACITADORA/ N.º DA DATA OU CÓDIGO CRÉDITOS
INSTITUIÇÃO DE CAPACITADORA PERÍODO DO DE
ENSINO CURSO PONTOS

III. ATUAÇÃO COMO PARTICIPANTE (COMISSÕES TÉCNICAS E PROFISSIONAIS)


Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação.
COMISSÃO/
DATA OU CRÉDITOS DE
BANCA ENTIDADE
PERÍODO PONTOS
EXAMINADORA

IV. PRODUÇÃO INTELECTUAL (LIVROS, ARTIGOS E PESQUISAS)


Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação.
DATA CRÉDITOS DE
TÍTULO FONTE
PUBLICAÇÃO PONTOS

TOTAL DE PONTOS:
I. Aquisição de Conhecimento:
II. Docência:
III. Atuação como participante:
IV. Produção intelectual:

DECLARO SOB RESPONSABILIDADE QUE SÃO VERDADEIRAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE


DOCUMENTO.

...................................................... , .............., de ............................................... de 20XX

Assinatura
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC PG 100 (R1), DE 21 DE NOVEMBRO DE
2019

Dá nova redação à NBC PG 100, que dispõe


sobre o cumprimento do código, dos princípios
fundamentais e da estrutura conceitual.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e


regimentais e com fundamento no disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/1946,
alterado pela Lei n.º 12.249/2010, alinhado com o processo de convergência das Normas
Brasileiras de Contabilidade e conforme acordo firmado com a International Federation of
Accountants (Ifac) autorizando o CFC a traduzir, reproduzir e publicar as normas internacionais
em formato eletrônico, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de
Contabilidade (NBC), em consonância com a sua equivalente internacional Part 1 of the CODE da
Ifac:

NBC PG 100 (R1) – CUMPRIMENTO DO CÓDIGO,1 DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E DA


ESTRUTURA CONCEITUAL

Sumário Item
GUIA DE APLICAÇÃO
SEÇÃO 100 – CUMPRIMENTO DO CÓDIGO 100.1A1 – 100.4A1
SEÇÃO 110 – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 110.1A1 – 115.2A1
SUBSEÇÃO 111 – INTEGRIDADE 111.1 – 111.3
SUBSEÇÃO 112 – OBJETIVIDADE 112.1 – 112.2
SUBSEÇÃO 113 – COMPETÊNCIA PROFISSIONAL E DEVIDO ZELO 113.1 – 113.3
SUBSEÇÃO 114 – CONFIDENCIALIDADE R114.1 – 114.2
SUBSEÇÃO 115 – COMPORTAMENTO PROFISSIONAL R115.1 – 115.2A1
SEÇÃO 120 – ESTRUTURA CONCEITUAL 120.1 – 120.13A2
VIGÊNCIA
GLOSSÁRIO

GUIA DE APLICAÇÃO

O Código de Ética Internacional para Profissionais da Contabilidade da Ifac está estruturado em 5


partes e estas em seções e subseções mais o Glossário, que foi convertido nas seguintes normas
profissionais:

 NBC PG 100 (R1) – Cumprimento do Código, dos Princípios Fundamentais e da Estrutura


Conceitual que é a Parte 1 e suas seções de 100 a 199, mais o Glossário;
 NBC PG 200 (R1) – Contadores Empregados (Contadores Internos) que é a Parte 2 e suas
seções de 200 a 299, mais o Glossário;
 NBC PG 300 (R1) – Contadores que Prestam Serviços (Contadores Externos) que é a Parte 3

1
O termo Código citado nesta Norma se refere ao conjunto das NBCs PG 100, 200 e 300 e da NBC PA 400 e da NBC
PO 900, que tem por base o Código de Ética do Comitê Internacional de Normas Éticas para Contadores (Iesba) da
Ifac.
e suas seções de 300 a 399, mais o Glossário;
 NBC PA 400 – Independência para Trabalho de Auditoria e Revisão que é a Parte 4A e suas
seções de 400 a 899, mais o Glossário;
 NBC PO 900 – Independência para Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão
que é a Parte 5B e suas seções de 900 a 999, mais o Glossário.

Sempre que uma destas 5 normas citarem Código, estão se referindo ao conjunto das 5 normas.

Finalidade

1. Estas normas descrevem os princípios fundamentais de ética para os profissionais da


contabilidade, refletindo o reconhecimento da profissão de sua responsabilidade de
interesse público. Esses princípios estabelecem o padrão de comportamento esperado do
profissional da contabilidade. Os princípios fundamentais são: integridade, objetividade,
competência profissional e devido zelo, confidencialidade e comportamento profissional.

2. Estas normas fornecem uma estrutura conceitual cujos profissionais da contabilidade devem
aplicar para identificar, avaliar e tratar as ameaças ao cumprimento dos princípios
fundamentais. Estas normas descrevem as exigências e o material de aplicação sobre
vários temas para auxiliar o profissional da contabilidade a aplicar a estrutura conceitual a
esses temas.

3. No caso de trabalhos de auditoria, de revisão e de outros trabalhos de asseguração, estas


normas apresentam as normas internacionais de independência estabelecidas pela
aplicação da estrutura conceitual às ameaças à independência com relação a esses
trabalhos.

Como estas normas estão estruturadas

4. Estas normas contêm o seguinte material:


 NBC PG 100 (R1) – Cumprimento do Código, dos Princípios Fundamentais e da
Estrutura Conceitual, que inclui os princípios fundamentais e a estrutura conceitual e é
aplicável a todos os profissionais da contabilidade.
 NBC PG 200 (R1) – Contadores Empregados (Contadores Internos), que apresenta o
material adicional que se aplica aos profissionais da contabilidade em empresas que
desenvolvem atividades profissionais. Os profissionais da contabilidade em empresas
incluem profissionais da contabilidade empregados, designados ou contratados na
qualidade de executivos ou não executivos no(a), por exemplo:
o comércio, indústria ou serviço;
o setor público;
o educação;
o setor sem fins lucrativos;
o órgãos reguladores ou profissionais.
 A NBC PG 200 (R1) é também aplicável a indivíduos que são profissionais da
contabilidade na prática pública que desenvolvem atividades profissionais de acordo com
a sua relação com a firma, seja como contratados, empregados ou proprietários.
 NBC PG 300 (R1) – Contadores que Prestam Serviços (Contadores Externos), que
apresenta material adicional que se aplica a profissionais da contabilidade na prática
pública que prestam serviços profissionais.
 Normas Internacionais de Independência, que apresenta material adicional que se aplica
aos profissionais da contabilidade na prática pública que prestam serviços de
asseguração, como segue:
o NBC PA 400 – Independência para Trabalhos de Auditoria e Revisão, que se aplica à
realização de trabalhos de auditoria e revisão.
o NBC PO 900 – Independência para Trabalhos de Asseguração Diferentes de Auditoria
e Revisão, que se aplica à realização de trabalhos de asseguração que não são
trabalhos de auditoria e revisão.
 Glossário, que contém termos definidos (juntamente com explicações adicionais quando
apropriado) e descreve os termos que têm significado específico em determinadas partes
das normas. Por exemplo, conforme observado no Glossário, na NBC PA 400, o termo
“trabalho de auditoria” se aplica igualmente a trabalhos de auditoria e revisão. O
Glossário também inclui listas de abreviações que são usadas e se refere a outras
normas.

5. Estas normas contêm seções que tratam de temas específicos. Algumas seções contêm
subseções que tratam de aspectos específicos desses temas. Cada Seção das normas é
estruturada, quando apropriado, como segue:
 Introdução – descreve o objeto tratado na seção e introduz as exigências e o material de
aplicação no contexto da estrutura conceitual. O material introdutório contém
informações, incluindo explicação dos termos usados, que é importante para o
entendimento e a aplicação de cada Parte e de suas seções.
 Exigências – estabelece obrigações gerais e específicas com relação ao objeto tratado.
 Material de aplicação – fornece contexto, explicações, sugestões de medidas ou
assuntos a serem considerados, além de ilustrações e outras orientações para auxiliar no
cumprimento das exigências.

Como usar estas normas

Princípios fundamentais, independência e estrutura conceitual

6. Estas normas requerem que os profissionais da contabilidade cumpram com os princípios


fundamentais de ética. Estas normas também requerem que eles apliquem a estrutura
conceitual para identificar, avaliar e tratar as ameaças ao cumprimento dos princípios
fundamentais. A aplicação da estrutura conceitual requer o exercício de julgamento
profissional, a atenção a novas informações e a mudanças em fatos e circunstâncias e a
utilização do teste do terceiro informado e prudente.

7. A estrutura conceitual reconhece que a existência de condições, políticas e procedimentos


estabelecidos pela profissão, legislação, regulamentação, firma ou organização
empregadora podem afetar a identificação de ameaças. Essas condições, políticas e
procedimentos também podem ser um fator relevante na avaliação do profissional da
contabilidade quanto a se uma ameaça está em nível aceitável. Quando as ameaças não
estão em um nível aceitável, a estrutura conceitual requer que o profissional da
contabilidade trate dessas ameaças. A aplicação de salvaguardas é uma forma pela qual as
ameaças podem ser tratadas. As salvaguardas são medidas isoladas ou combinadas que o
profissional da contabilidade toma que efetivamente reduzem as ameaças a nível aceitável.

8. Além disso, estas normas requerem que os profissionais da contabilidade sejam


independentes ao realizarem trabalhos de auditoria, de revisão e de outros trabalhos de
asseguração. A estrutura conceitual se aplica da mesma forma na identificação, na
avaliação e no tratamento tanto de ameaças à independência como de ameaças ao
cumprimento dos princípios fundamentais.

9. O cumprimento destas normas requer o conhecimento, entendimento e aplicação de:


 todas as disposições relevantes de uma seção em particular no contexto da NBC PG 100
(R1), juntamente com o material adicional descrito nas Seções 200, 300, 400 e 900,
conforme aplicável;
 todas as disposições relevantes de uma seção em particular, como, por exemplo, a
aplicação das disposições que estão apresentadas sob os subtítulos denominados
“Geral” e “Todos os clientes de auditoria” juntamente com disposições específicas
adicionais, incluindo aquelas apresentadas sob os subtítulos denominados “Clientes de
auditoria que não são entidades de interesse público” ou “Clientes de auditoria que são
entidades de interesse público”;
 todas as disposições relevantes apresentadas em uma seção em particular juntamente
com qualquer disposição adicional apresentada em qualquer subseção relevante.

Exigências e material de aplicação

10. As exigências e o material de aplicação devem ser lidos e aplicados com o objetivo de
cumprir com os princípios fundamentais, aplicar a estrutura conceitual e, na realização de
trabalhos de auditoria, de revisão e outros trabalhos de asseguração, ser independente.

Exigências

11. As exigências são designadas com a letra “R” e, na maioria dos casos, incluem os termos
“deve” ou “devem”. Os termos “deve” ou “devem” nestas normas impõem uma obrigação
para o profissional da contabilidade, ou para a firma, de cumprir com a disposição específica
na qual “deve” ou “devem” foi usado.

12. Em algumas situações, estas normas fornece uma exceção específica à exigência. Nessa
situação, a disposição é designada com a letra “R”, mas usa os termos “pode” ou “podem”
ou verbos no subjuntivo.

13. Quando os termos “pode” ou “podem” são usados nestas normas, eles denotam permissão
para a tomada de medida específica em determinadas circunstâncias, inclusive como uma
exceção à exigência. Eles não são usados para denotar possibilidade.

14. Quando os termos “poderia” ou “poderiam” são usados nestas normas, eles denotam a
possibilidade de surgimento de um assunto, da ocorrência de um evento ou da tomada de
um curso de ação. Os termos não atribuem nenhum nível específico de possibilidade ou
probabilidade quando utilizados em conjunto com uma ameaça uma vez que a avaliação do
nível da ameaça depende dos fatos e das circunstâncias de qualquer assunto, evento ou
curso de ação específico.

Material de aplicação

15. Além das exigências, estas normas contêm material de aplicação que fornece contexto
relevante para o entendimento correto destas normas. Em particular, o material de aplicação
visa auxiliar o profissional da contabilidade a entender a forma de aplicar a estrutura
conceitual ao conjunto de circunstâncias específico e a entender e cumprir com exigência
específica. Enquanto esse material de aplicação não impõe, por si só, uma exigência, a
consideração do material é necessária para a aplicação adequada das exigências destas
normas, incluindo a aplicação da estrutura conceitual. O material de aplicação é designado
com a letra “A”.

16. Quando o material de aplicação inclui listas de exemplos, essas listas não devem ser
exaustivas.

SEÇÃO 100 – CUMPRIMENTO DO CÓDIGO

Geral

100.1A1 Uma marca característica da profissão contábil é a aceitação da responsabilidade de


agir no interesse público. A responsabilidade do profissional da contabilidade não é
exclusivamente a de satisfazer às necessidades do cliente ou da organização
empregadora em particular. Portanto, o Código contém requisitos e material de
aplicação que permitem que os profissionais da contabilidade cumpram com a sua
responsabilidade de agir no interesse público.

100.2A1 Os requisitos no Código, designados com a letra “R”, impõem obrigações.


100.2A2 O material de aplicação, designado com a letra “A”, fornece contexto, explicações e
sugestões de ações ou assuntos a serem considerados, assim como ilustrações e
outras orientações pertinentes para o entendimento correto da norma. Em particular, o
material de aplicação visa auxiliar o profissional da contabilidade a entender a forma de
aplicar a estrutura conceitual a um conjunto de circunstâncias específico e a entender e
a cumprir com exigência específica. Embora esse material de aplicação não imponha,
por si só, uma exigência, a consideração do material é necessária para a aplicação
correta dos requisitos do Código, incluindo a aplicação da estrutura conceitual.

R100.3 O profissional da contabilidade deve cumprir com o Código. Pode haver circunstâncias
em que leis ou regulamentos impeçam o profissional da contabilidade de cumprir com
determinadas partes do Código. Nessas circunstâncias, essas leis e regulamentos
prevalecem e o profissional da contabilidade deve cumprir com todas as outras partes
do Código.

100.3A1 O princípio do comportamento profissional requer que o profissional da contabilidade


cumpra com as leis e os regulamentos pertinentes. Algumas jurisdições podem ter
disposições que diferem daquelas apresentadas no Código ou que vão além delas. O
profissional da contabilidade nessas jurisdições precisa estar ciente dessas diferenças e
cumprir com disposições mais rigorosas, a menos que seja proibido por lei ou
regulamento.

100.3A2 O profissional da contabilidade pode se deparar com circunstâncias incomuns nas quais
ele acredita que o resultado da aplicação de exigência específica do Código seria
desproporcional ou que não seria do interesse público. Nessas circunstâncias, ele deve
consultar o órgão profissional ou regulador.

Violações do Código

R100.4 Os itens de R400.80 a R400.89 da NBC PA 400 e de R900.50 a R900.55 da NBC PO


900 tratam da violação das normas brasileiras e internacionais de independência. O
profissional da contabilidade que identifica uma violação de qualquer outra disposição
do Código deve avaliar a importância da violação e seu impacto na sua capacidade de
cumprir com os princípios fundamentais. Ele também deve:
(a) tomar quaisquer ações que possam estar disponíveis, tão logo quanto possível,
para tratar as consequências da violação de forma satisfatória; e
(b) determinar se deve comunicar a violação às partes pertinentes.

100.4A1 As partes pertinentes para as quais tal violação pode ser comunicada incluem aquelas
que podem ter sido afetadas por ela, órgão profissional ou regulador ou autoridade
supervisora.

SEÇÃO 110 – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Geral

110.1A1 Existem cinco princípios fundamentais de ética para os profissionais da contabilidade:


(a) Integridade – ser direto e honesto em todas as relações profissionais e comerciais.
(b) Objetividade – não comprometer julgamentos profissionais ou comerciais devido a
comportamento tendencioso, a conflito de interesses ou à influência indevida de
outros.
(c) Competência profissional e devido zelo – para:
(i) obter e manter conhecimento profissional e habilidade no nível necessário para
assegurar que o cliente ou a organização empregadora receba serviço
profissional competente, com base em padrões técnicos e profissionais atuais e
legislação relevante; e
(ii) atuar de forma diligente e de acordo com os padrões técnicos e profissionais
aplicáveis.
(d) Confidencialidade – respeitar a confidencialidade das informações obtidas em
decorrência de relações profissionais e comerciais.
(e) Comportamento profissional – cumprir com as leis e os regulamentos pertinentes e
evitar qualquer conduta da qual o profissional da contabilidade tenha conhecimento
ou deva ter conhecimento que possa desacreditar a profissão.

R110.2 O profissional da contabilidade deve cumprir com cada um dos princípios fundamentais.

110.2A1 Os princípios fundamentais de ética estabelecem o padrão de comportamento esperado


do profissional da contabilidade. A estrutura conceitual estabelece a abordagem que o
profissional da contabilidade deve aplicar para auxiliar no cumprimento dos princípios
fundamentais. As subseções de 111 a 115 apresentam requisitos e material de
aplicação relacionados com cada um dos princípios fundamentais.

110.2A2 O profissional da contabilidade pode enfrentar uma situação na qual o cumprimento


com um princípio fundamental esteja em conflito com um ou mais princípios
fundamentais. Nessa situação, ele pode considerar a consulta, de forma anônima se
necessário, com:
 outros dentro da firma ou da organização empregadora;
 os responsáveis pela governança;
 órgão profissional;
 órgão regulador;
 assessores jurídicos.
Entretanto, essa consulta não desobriga o profissional da contabilidade da
responsabilidade de exercer julgamento profissional para resolver o conflito ou, se
necessário e salvo se proibido por lei ou regulamento, desassociar-se do assunto que
criou o conflito.

110.2A3 O profissional da contabilidade deve documentar a essência da questão, os detalhes de


todas as discussões, as decisões tomadas e a lógica dessas decisões.

SUBSEÇÃO 111 – INTEGRIDADE

R111.1 O profissional da contabilidade deve cumprir com o princípio da integridade que requer
que ele seja direto e honesto em todos os relacionamentos profissionais e comerciais.

111.1A1 Integridade implica negociação justa e veracidade.

R111.2 O profissional da contabilidade não deve, de forma consciente, estar associado com
relatórios, declarações, comunicações ou outras informações nos quais ele acredita que as
informações:
(a) contenham declaração significativamente falsa ou enganosa;
(b) contenham declarações ou informações fornecidas de maneira leviana; ou
(c) omitam ou ocultem informações necessárias em casos em que essa omissão ou
ocultação seria enganosa.

111.2A1 Se o profissional da contabilidade fornece relatório modificado com relação a tal


relatório, declaração, comunicação ou outras informações, ele não está violando o item
R111.2.

R111.3 Quando o profissional da contabilidade toma conhecimento de que esteve associado


com as informações descritas no item R111.2, ele deve tomar providências para
desassociar-se dessas informações.

SUBSEÇÃO 112 – OBJETIVIDADE


R112.1 O profissional da contabilidade deve cumprir com o princípio da objetividade que requer
que ele não comprometa seu julgamento profissional ou comercial devido a
comportamento tendencioso, a conflito de interesses ou a influência indevida de outros.

R112.2 O profissional da contabilidade não deve realizar uma atividade profissional se uma
circunstância ou relação influenciar, de forma indevida, o seu julgamento com relação a
essa atividade.

SUBSEÇÃO 113 – COMPETÊNCIA PROFISSIONAL E DEVIDO ZELO

R113.1 O profissional da contabilidade deve cumprir com o princípio da competência


profissional e devido zelo que requer que ele:
(a) obtenha e mantenha conhecimento profissional e habilidade no nível necessário
para assegurar que o cliente ou a organização empregadora receba serviço
profissional competente, com base em padrões técnicos e profissionais atuais e
legislação relevante; e
(b) aja de forma diligente e de acordo com os padrões técnicos e profissionais
aplicáveis.

113.1A1 Atender aos clientes e às organizações empregadoras com competência profissional


requer o exercício de julgamento sólido na aplicação do conhecimento profissional e
habilidade na realização de atividades profissionais.

113.1A2 A manutenção da competência profissional requer a consciência contínua e o


entendimento dos desenvolvimentos técnicos, profissionais e comerciais pertinentes. O
desenvolvimento profissional contínuo permite que o profissional da contabilidade
desenvolva e mantenha as habilidades para apresentar desempenho competente no
ambiente profissional.

113.1A3 A diligência abrange a responsabilidade de agir de acordo com os requisitos de


designação de forma cuidadosa, exaustiva e tempestiva.

R113.2 Ao cumprir com o princípio da competência profissional e devido zelo, o profissional da


contabilidade deve tomar as providências razoáveis para assegurar que os que estão
trabalhando na qualidade de profissional sob sua autoridade tenham o treinamento e a
supervisão adequados.
R113.3 Quando apropriado, o profissional da contabilidade deve informar os clientes, a
organização empregadora ou os outros usuários dos seus serviços ou atividades
profissionais sobre as limitações inerentes aos serviços ou às atividades.

SUBSEÇÃO 114 – CONFIDENCIALIDADE

R114.1 O profissional da contabilidade deve cumprir com o princípio de confidencialidade, o que


requer que ele respeite a confidencialidade das informações obtidas em decorrência de
relações profissionais e comerciais. O profissional da contabilidade deve:
(a) estar atento para a possibilidade de divulgação inadvertida, incluindo em ambiente
social e, especialmente, a parceiro de negócio próximo ou a familiar próximo ou
imediato;
(b) manter a confidencialidade das informações dentro da firma ou da organização
empregadora;
(c) manter a confidencialidade das informações divulgadas por cliente ou organização
empregadora em potencial;
(d) não divulgar fora da firma ou da organização empregadora informações
confidenciais obtidas em decorrência de relações profissionais e comerciais sem a
devida autorização específica, a menos que haja um direito ou dever legal ou
profissional de divulgação;
(e) não usar informações confidenciais obtidas em decorrência de relações
profissionais e comerciais para seu benefício pessoal ou para o benefício de
terceiro;
(f) não usar ou divulgar nenhuma informação confidencial obtida ou recebida em
decorrência da relação profissional ou comercial após o término dessa relação; e
(g) tomar providências razoáveis para assegurar que o pessoal sob o controle do
profissional da contabilidade e as pessoas dos quais assessoria e assistência são
obtidas respeitem o dever de confidencialidade do profissional da contabilidade.

114.1A1 A confidencialidade serve o interesse público porque ela facilita o fluxo livre de
informações do cliente ou organização empregadora do profissional da contabilidade
para o profissional da contabilidade, com a certeza de que essas informações não serão
divulgadas para terceiro. Não obstante, as seguintes circunstâncias nas quais os
profissionais da contabilidade são ou podem ser solicitados a divulgar informações
confidenciais ou nas quais essa divulgação pode ser apropriada:
(a) a divulgação é exigida por lei, como, por exemplo:
(i) produção de documentos ou outra disponibilização de evidências no curso dos
procedimentos legais; ou
(ii) divulgação às autoridades públicas competentes de infrações da lei que são
reveladas;
(b) A divulgação é permitida por lei e autorizada pelo cliente ou pela organização
empregadora; e
(c) há o dever ou direito profissional de divulgação, quando não for proibido por lei, de:
(i) cumprir com a revisão de qualidade de órgão profissional;
(ii) responder à indagação ou à investigação por órgão profissional ou regulador;
(iii) proteger os interesses profissionais do profissional da contabilidade em
procedimentos legais; ou
(iv) cumprir com as normas técnicas e profissionais, incluindo as exigências éticas.

114.1A2 Ao decidir sobre a divulgação das informações confidenciais, os fatores a serem


considerados, dependendo das circunstâncias, incluem:
 se os interesses de todas as partes, incluindo terceiros cujos interesses podem ser
afetados, poderiam ser prejudicados se o cliente ou a organização empregadora
consentir com a divulgação das informações pelo profissional da contabilidade;
 se todas as informações relevantes são conhecidas e comprovadas na medida
praticável. Os fatores que afetam a decisão de divulgação incluem:
o fatos não comprovados;
o informações incompletas;
o conclusões não comprovadas;
 o tipo de comunicação proposto e a quem ela é dirigida.
 se as partes para as quais a comunicação é dirigida são os receptores apropriados.

R114.2 O profissional da contabilidade deve continuar a cumprir com o princípio de


confidencialidade, mesmo após o término da sua relação com o cliente ou com a
organização empregadora. Ao mudar de emprego ou obter novo cliente, ele pode usar a
experiência anterior, mas não deve usar ou divulgar nenhuma informação confidencial
obtida ou recebida em decorrência da relação profissional ou comercial.

SUBSEÇÃO 115 – COMPORTAMENTO PROFISSIONAL

R115.1 O profissional da contabilidade deve cumprir com o princípio de comportamento


profissional que requer que ele cumpra com as leis e os regulamentos pertinentes e evite
qualquer conduta da qual ele tem conhecimento ou deveria ter conhecimento que pode
desacreditar a profissão. O profissional da contabilidade não deve, de forma consciente,
envolver-se em qualquer negócio, ocupação ou atividade que prejudique ou possa
prejudicar a integridade, a objetividade ou a boa reputação da profissão e que, como
resultado, seria incompatível com os princípios fundamentais.
115.1A1 A conduta que pode desacreditar a profissão inclui a conduta que um terceiro informado
e prudente poderia concluir que afetaria, de forma adversa, a boa reputação da
profissão.

R115.2 Ao realizar atividades de marketing ou promocionais, o profissional da contabilidade não


deve desprestigiar a profissão. O profissional da contabilidade deve ser honesto e
verdadeiro e não deve fazer:
(a) declarações exageradas sobre os serviços oferecidos por ele ou sobre suas
qualificações ou experiências; ou
(b) referências depreciativas ou comparações infundadas com o trabalho de outros.

115.2A1 Se o profissional da contabilidade está em dúvida quanto à adequação da forma de


publicidade ou marketing, ele deve consultar o órgão profissional relevante.

SEÇÃO 120 – ESTRUTURA CONCEITUAL

Introdução

120.1 As circunstâncias nas quais o profissional da contabilidade trabalha podem gerar


ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais. A Seção 120 descreve os
requisitos e o material de aplicação, incluindo uma estrutura conceitual, para auxiliar o
profissional da contabilidade no cumprimento dos princípios fundamentais e da sua
responsabilidade de agir no interesse público. Esses requisitos e material de aplicação
contêm vasta gama de fatos e circunstâncias, incluindo as diversas atividades
profissionais, interesses e relações que criam ameaças ao cumprimento dos princípios
fundamentais. Além disso, eles impedem que o profissional da contabilidade conclua
que uma situação é permitida, exclusivamente, porque essa situação não é
especificamente proibida pelo Código.

120.2 A estrutura conceitual especifica uma abordagem para que o profissional da


contabilidade:
(a) identifique ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais;
(b) avalie as ameaças identificadas; e
(c) trate as ameaças de forma a eliminá-las ou reduzi-las a um nível aceitável.

Requisitos e material de aplicação

Geral

R120.3 O profissional da contabilidade deve aplicar a estrutura conceitual para identificar,


avaliar e tratar as ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais descritos na
Seção 110.

120.3A1 Os requisitos e o material de aplicação adicionais que são pertinentes para a aplicação
da estrutura conceitual estão descritos na:
(a) NBC PG 200 – Contadores Empregados (Contadores Internos);
(b) NBC PG 300 – Contadores que Prestam Serviços (Contadores Externos); e
(c) Normas Internacionais de Independência, como segue:
(i) NBC PA 400 – Independência para Trabalho de Auditoria e Revisão; e
(ii) NBC PO 900 – Independência para Trabalho de Asseguração Diferente de
Auditoria e Revisão.

R120.4 Ao lidar com uma questão ética, o profissional da contabilidade deve considerar o
contexto no qual a questão surgiu ou pode surgir. Quando uma pessoa que é
profissional da contabilidade na prática pública estiver desenvolvendo atividades
profissionais, de acordo com a sua relação com a firma, seja como contratado,
empregado ou proprietário, o indivíduo deve cumprir com as disposições na NBC PG
200 que se aplicam a essas circunstâncias.

R120.5 Ao aplicar a estrutura conceitual, o profissional da contabilidade deve:


(a) exercer o julgamento profissional;
(b) permanecer atento a novas informações e mudanças em fatos e circunstâncias; e
(c) usar o teste do terceiro informado e prudente descrito no item 120.5A4.

Exercício do julgamento profissional

120.5A1 O julgamento profissional envolve a aplicação de treinamento relevante, conhecimento


profissional, habilidade e experiência proporcionalmente aos fatos e às circunstâncias,
incluindo a natureza e escopo das atividades profissionais específicas e os interesses e
os relacionamentos envolvidos. Com relação ao desenvolvimento de atividades
profissionais, o exercício do julgamento profissional é necessário quando o profissional
da contabilidade aplica a estrutura conceitual a fim de tomar decisões informadas sobre
os cursos de ação disponíveis e determinar se essas decisões são apropriadas nas
circunstâncias.

120.5A2 O entendimento de fatos e circunstâncias conhecidos é pré-requisito para a aplicação


apropriada da estrutura conceitual. Determinar as ações necessárias para obter esse
entendimento e chegar à conclusão se os princípios fundamentais foram cumpridos
também requerem o exercício de julgamento profissional.

120.5A3 Ao exercer o julgamento profissional para obter esse entendimento, o profissional da


contabilidade pode considerar, entre outros assuntos, se:
 há motivo para se preocupar com o fato de que informações potencialmente
relevantes podem faltar nos fatos e circunstâncias conhecidos do profissional da
contabilidade;
 há inconsistência entre os fatos e circunstâncias conhecidos e as expectativas do
profissional da contabilidade;
 a competência e a experiência do profissional da contabilidade são suficientes para
que se chegue à conclusão;
 há a necessidade de consultar outros que tenham competência ou experiência
relevantes;
 as informações fornecem uma base razoável para se chegar à conclusão;
 a própria pré-concepção ou comportamento tendencioso do profissional da
contabilidade pode afetar o exercício de seu julgamento profissional;
 pode haver outras conclusões razoáveis que poderiam ser obtidas a partir das
informações disponíveis.

Terceiro informado e prudente

120.5A4 O teste do terceiro informado e prudente é a consideração por parte do profissional da


contabilidade quanto a se as mesmas conclusões seriam provavelmente obtidas por
outra parte. Essa consideração é feita do ponto de vista de um terceiro informado e
prudente que pondera todos os fatos e circunstâncias relevantes dos quais o
profissional da contabilidade tem conhecimento ou dos quais poderia, de forma
razoável, ter conhecimento, na época em que as conclusões são feitas. O terceiro
informado e prudente não precisa ser profissional da contabilidade, mas teria o
conhecimento e a experiência pertinentes para entender e avaliar a adequação das
conclusões do profissional da contabilidade de forma imparcial.

Identificação de ameaças

R120.6 O profissional da contabilidade deve identificar ameaças ao cumprimento dos princípios


fundamentais.
120.6A1 O entendimento dos fatos e circunstâncias, incluindo quaisquer atividades profissionais,
interesses e relacionamentos que podem comprometer o cumprimento dos princípios
fundamentais, é um pré-requisito para a identificação de ameaças por parte do
profissional da contabilidade a esse cumprimento. A existência de determinadas
condições, políticas e procedimentos estabelecidos pela profissão, legislação,
regulamentação, firma ou organização empregadora que pode melhorar a postura ética
do profissional da contabilidade também pode ajudar na identificação de ameaças ao
cumprimento dos princípios fundamentais. O item 120.8A2 inclui exemplos gerais
dessas condições, políticas e procedimentos que também são fatores relevantes na
avaliação dos níveis de ameaças.

120.6A2 Ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais podem ser criadas por vasta
gama de fatos e circunstâncias. Não é possível definir todas as situações que criam
ameaças. Além disso, a natureza dos trabalhos e das designações de trabalho pode
diferir e, consequentemente, diferentes tipos de ameaças podem ser criadas.

120.6A3 As ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais se enquadram em uma ou


mais das seguintes categorias:
(a) ameaça de interesse próprio – a ameaça de que interesse financeiro ou outro
interesse influenciará, de forma inadequada, o julgamento ou o comportamento do
profissional da contabilidade;
(b) ameaça de autorrevisão – a ameaça de que o profissional da contabilidade não
avaliará adequadamente os resultados de julgamento feito anteriormente ou de
atividade desenvolvida pelo profissional da contabilidade ou por outra pessoa da
firma ou organização empregadora do profissional da contabilidade nos quais o
profissional da contabilidade confiará para formar um julgamento como parte do
desenvolvimento da atividade atual;
(c) ameaça de defesa de interesse do cliente – a ameaça de que o profissional da
contabilidade promoverá ou defenderá uma posição de cliente ou da organização
empregadora a ponto em que sua objetividade fique comprometida;
(d) ameaça de familiaridade – a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou
próximo com o cliente ou a organização empregadora, o profissional da
contabilidade torne-se solidário aos interesses deles ou aceitar seu trabalho sem
muito questionamento; e
(e) ameaça de intimidação – a ameaça de que o profissional da contabilidade será
dissuadido de agir de forma objetiva devido a pressões reais ou aparentes,
incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o profissional da
contabilidade.

120.6A4 Uma circunstância pode criar mais de uma ameaça, e uma ameaça pode afetar o
cumprimento de mais de um dos princípios fundamentais.

Avaliação das ameaças

R120.7 Quando o profissional da contabilidade identificar uma ameaça ao cumprimento dos


princípios fundamentais, ele deve avaliar se essa ameaça está em nível aceitável.

Nível aceitável

120.7A1 Nível aceitável é o nível no qual o profissional da contabilidade que usa o teste do
terceiro informado e prudente provavelmente concluiria que ele está cumprindo com os
princípios fundamentais.

Fatores relevantes na avaliação do nível das ameaças


120.8A1 A consideração dos fatores qualitativos, assim como quantitativos, é relevante na
avaliação do profissional da contabilidade das ameaças, assim como o efeito
combinado de ameaças múltiplas, quando aplicável.

120.8A2 A existência de condições, políticas e procedimentos descritos no item 120.6A1 também


pode ser fator relevante na avaliação do nível das ameaças ao cumprimento dos
princípios fundamentais. Exemplos dessas condições, políticas e procedimentos
incluem:
 exigências de governança corporativa;
 exigências educacionais, de formação e de experiência para a profissão;
 sistemas eficientes de denúncia que permitem que o profissional da contabilidade e o
público em geral chamem a atenção para o comportamento antiético;
 o dever explicitamente declarado de comunicar violações de exigências éticas;
 monitoramento de órgãos profissionais ou de reguladores e procedimentos
disciplinares.

Consideração de novas informações ou mudanças nos fatos e circunstâncias

R120.9 Se o profissional da contabilidade tomar conhecimento de novas informações ou


mudanças em fatos e circunstâncias que possam afetar a eliminação ou redução de
uma ameaça a um nível aceitável, ele deve reavaliar e tratar essa ameaça de acordo.

120.9A1 Permanecer atento durante toda a atividade profissional auxilia o profissional da


contabilidade a determinar se surgiram novas informações ou se ocorreram mudanças
em fatos e circunstâncias que:
(a) afetam o nível de uma ameaça; ou
(b) afetam as conclusões do profissional da contabilidade quanto a se as salvaguardas
aplicadas continuam a ser apropriadas para tratar as ameaças identificadas.

120.9A2 Se as novas informações resultarem na identificação de nova ameaça, o profissional da


contabilidade deve avaliar e, conforme apropriado, tratar essa ameaça (ver itens R120.7
e R120.10).

Tratamento das ameaças

R120.10 Se o profissional da contabilidade determinar que as ameaças ao cumprimento dos


princípios fundamentais identificadas não estão em nível aceitável, ele deve tratar essas
ameaças mediante a sua eliminação ou redução a um nível aceitável. O profissional da
contabilidade deve assim fazê-lo, mediante:
(a) a eliminação das circunstâncias, incluindo interesses ou relacionamentos, que
estão gerando as ameaças;
(b) a aplicação de salvaguardas, quando disponíveis e que possam ser aplicadas, para
reduzir as ameaças a um nível aceitável; ou
(c) a recusa ou o término da atividade profissional específica.

Ações para eliminar ameaças

120.10A1 Dependendo dos fatos e circunstâncias, a ameaça pode ser tratada mediante a
eliminação da circunstância que gerou a ameaça. Entretanto, há algumas situações em
que as ameaças só podem ser tratadas mediante a recusa ou o término da atividade
profissional específica. Isso é porque as circunstâncias que criaram as ameaças não
podem ser eliminadas, e as salvaguardas não podem ser aplicadas para reduzir a
ameaça a um nível aceitável.

Salvaguardas
120.10A2 As salvaguardas são ações isoladas ou combinadas que o profissional da contabilidade
toma que, efetivamente, reduzem as ameaças ao cumprimento dos princípios
fundamentais a um nível aceitável.

Consideração de julgamentos significativos feitos e conclusões gerais obtidas

R120.11 O profissional da contabilidade deve formar uma conclusão geral quanto a se as ações
que ele tomar, ou pretende tomar, para tratar as ameaças criadas eliminarão essas
ameaças ou as reduzirão a um nível aceitável. Ao formar uma conclusão geral, o
profissional da contabilidade deve:
(a) rever todos os julgamentos significativos feitos ou conclusões obtidas; e
(b) usar o teste do terceiro informado e prudente.

Considerações para trabalhos de auditoria, de revisão e de outros trabalhos de


asseguração

Independência

120.12A1 As normas internacionais de independência exigem que os contadores que prestam


serviços (contadores externos) sejam independentes ao realizar trabalhos de auditoria,
de revisão e de outros trabalhos de asseguração. A independência está relacionada
com os princípios fundamentais de objetividade e de integridade. Ela compreende:
(a) independência de pensamento – postura que permite a expressão de uma
conclusão que não seja afetada por influências que comprometem o julgamento
profissional, permitindo assim que pessoa atue com integridade e exerça a
objetividade e o ceticismo profissional;
(b) aparência de independência – a prevenção de fatos e circunstâncias que sejam tão
significativos que um terceiro informado e prudente provavelmente concluiria que a
integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional da firma ou de membro da
equipe de auditoria ou asseguração tenham sido comprometidos.

120.12A2 As normas internacionais de independência apresentam os requisitos e o material de


aplicação sobre a forma de aplicar a estrutura conceitual para manter a independência
na realização de trabalhos de auditoria, de revisão ou de outros trabalhos de
asseguração. Os profissionais da contabilidade e as firmas têm que cumprir com essas
normas para que sejam independentes na condução desses trabalhos. A estrutura
conceitual para identificar, avaliar e tratar as ameaças ao cumprimento dos princípios
fundamentais se aplica da mesma forma ao cumprimento dos requisitos de
independência. As categorias de ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais
descritas no item 120.6A3 também são as categorias de ameaças ao cumprimento dos
requisitos de independência.

Ceticismo profissional

120.13A1 Nos termos das normas de auditoria, de revisão e de outras normas de asseguração, os
contadores que prestam serviços (contadores externos) têm que exercer o ceticismo
profissional no planejamento e condução de trabalhos de auditoria, de revisão e de
outros trabalhos de asseguração. O ceticismo profissional e os princípios fundamentais
que estão descritos na Seção 110 são conceitos inter-relacionados.

120.13A2 Na auditoria das demonstrações contábeis, o cumprimento com os princípios


fundamentais, individual e coletivamente, apoia o exercício de ceticismo profissional,
conforme demonstrado nos exemplos a seguir:
 integridade requer que o profissional da contabilidade seja direto e honesto. Por
exemplo, o profissional da contabilidade cumpre com o princípio de integridade ao:
(a) ser direto e honesto ao levantar preocupações quanto à posição tomada por
cliente; e
(b) procurar fazer indagações sobre informações inconsistentes e buscar evidências
de auditoria adicionais para tratar de preocupações sobre declarações que
podem ser significativamente falsas ou enganosas para a tomada de decisões
fundamentadas sobre o curso de ação apropriado nas circunstâncias;
Ao assim fazê-lo, o profissional da contabilidade demonstra a avaliação crítica das
evidências de auditoria que contribuem para o exercício do ceticismo profissional.

 objetividade requer que o profissional da contabilidade não comprometa o julgamento


profissional ou comercial devido a comportamento tendencioso, a conflito de
interesses ou a influência indevida de outros. Por exemplo, o profissional da
contabilidade cumpre com o princípio de objetividade ao:
(a) reconhecer as circunstâncias ou relacionamentos como familiaridade com o
cliente que podem comprometer o seu julgamento profissional ou comercial; e
(b) considerar o impacto dessas circunstâncias e relacionamentos no julgamento do
profissional da contabilidade ao avaliar a suficiência e adequação das evidências
de auditoria relacionadas com assunto relevante para as demonstrações
contábeis do cliente;
Ao assim fazê-lo, o profissional da contabilidade se comporta de forma a contribuir
para o exercício do ceticismo profissional.

 competência profissional e o devido zelo requerem que o profissional da


contabilidade tenha conhecimento profissional e habilidade em nível necessário para
assegurar a prestação de serviço profissional competente e para agir de forma
diligente de acordo com as normas, leis e regulamentos aplicáveis. Por exemplo, o
profissional da contabilidade cumpre com o princípio da competência profissional e
devido zelo ao:
(a) aplicar o conhecimento que é relevante para o setor e atividades comerciais de
cliente em particular a fim de identificar, de forma apropriada, os riscos de
distorção material;
(b) planejar e conduzir os procedimentos de auditoria apropriados; e
(c) aplicar o conhecimento relevante ao avaliar, de forma crítica, se as evidências de
auditoria são suficientes e apropriadas nas circunstâncias.
Ao assim fazê-lo, o profissional da contabilidade se comporta de forma a contribuir
para o exercício do ceticismo profissional.

Vigência

Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2020, e revoga a NBC PG 100, publicada no DOU, Seção 1, de 25/3/2014.

Brasília, 21 de novembro de 2019.

Contador Zulmir Ivânio Breda


Presidente
Ata CFC n.º 1.057.

GLOSSÁRIO

Este Glossário se refere à NBC PG 100 (R1) – Cumprimento do Código, dos Princípios
Fundamentais e da Estrutura Conceitual, à NBC PG 200 (R1) – Contadores Empregados
(Contadores Internos), à NBC PG 300 (R1) – Contadores que Prestam Serviços (Contadores
Externos), à NBC PA 400 – Independência para Trabalho de Auditoria e Revisão e à NBC PO 900
– Independência para Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão. Essas normas
têm por base o Código Internacional de Ética para Profissionais da Contabilidade, incluindo as
Normas Internacionais de Independência publicadas pela Ifac.

Neste Glossário, as explicações de termos definidos estão apresentadas em fonte regular,


enquanto o itálico é utilizado para explicações de termos descritos que têm significado específico
em determinadas partes dessas normas ou para explicações adicionais de termos definidos.
Referências também são fornecidas para termos descritos nessas normas.

Nível aceitável é o nível no qual o profissional da contabilidade que usa o teste do terceiro
informado e prudente provavelmente concluiria que ele está cumprindo com os princípios
fundamentais.

Propaganda é a comunicação ao público de informações sobre os serviços ou habilidades


oferecidos pelos contadores que prestam serviços (contadores externos) com a finalidade de
obter negócios profissionais.

Revisor apropriado é o profissional com o conhecimento, as habilidades, a experiência e a


autoridade necessários para revisar, de maneira objetiva, o trabalho realizado ou serviço prestado.
Essa pessoa pode ser um profissional da contabilidade.
Este termo está descrito no item 300.8A4 da NBC PG 300.

Cliente de asseguração é a parte responsável que é a pessoa (ou as pessoas) que:


(a) no trabalho de apresentação de relatório direto, é responsável pelo objeto; ou
(b) no baseado em afirmações, é responsável pelas informações sobre o objeto e pode ser
responsável pelo objeto em si.

Trabalho de asseguração é o trabalho em que o contador que presta serviços (contador


externo) expressa uma conclusão destinada a aumentar o nível de confiança dos usuários
pretendidos que não sejam a parte responsável pelo resultado da avaliação ou mensuração de
objeto em relação a critérios.
(Para orientações sobre trabalhos de asseguração, ver a NBC TA EC – Estrutura Conceitual para
Trabalhos de Asseguração que descreve os elementos e os objetivos de trabalho de asseguração
e identifica os trabalhos aos quais se aplicam as NBCs TA, as NBCs TR e as NBCs TO).

Equipe de asseguração são:


(a) todos os membros da equipe de trabalho para o trabalho de asseguração;
(b) todas as outras pessoas na firma que podem influenciar diretamente o resultado do trabalho
de asseguração, incluindo:
(i) aquelas que recomendam a remuneração ou que exercem a supervisão direta, a
administração ou outra forma de monitoramento do sócio do trabalho de asseguração em
relação à execução do trabalho de asseguração;
(ii) aquelas que prestam consultoria sobre assuntos técnicos ou específicos do setor, transações
ou eventos para o trabalho de asseguração; e
(iii) aquelas que efetuam o controle de qualidade do trabalho de asseguração, incluindo as que
realizam a revisão do controle de qualidade do trabalho de asseguração.

Auditoria – Na NBC PA 400, o termo “auditoria” aplica-se igualmente à “revisão”.

Cliente de auditoria é a entidade na qual a firma conduz o trabalho de auditoria. Quando o


cliente é entidade listada, o cliente de auditoria deve sempre incluir suas entidades
relacionadas. Quando o cliente não é entidade listada, o cliente de auditoria deve incluir as
entidades relacionadas sobre as quais o cliente tem controle direto ou indireto (ver também item
R400.20 da NBC PA 400).
Na NBC PA 400, o termo “cliente de auditoria” aplica-se igualmente a “cliente de revisão”.

Trabalho de auditoria é o trabalho de asseguração razoável no qual o contador que presta


serviços (contador externo) expressa uma opinião sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes (ou apresentam uma visão correta e adequada ou
estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes), de acordo com a
estrutura de relatório financeiro aplicável, como trabalho conduzido de acordo com as NBCs TA.
Ele inclui a auditoria estatutária, que é a auditoria exigida por legislação ou outro regulamento.
Na NBC PA 400, o termo “trabalho de auditoria” aplica-se igualmente a “trabalho de revisão”.

Relatório de auditoria – Na NBC PA 400, o termo “relatório de auditoria” aplica-se igualmente a


“relatório de revisão”.

Equipe de auditoria são:


(a) todos os membros da equipe de trabalho para o trabalho de auditoria;
(b) todas as outras pessoas na firma que podem influenciar diretamente o resultado do trabalho de
auditoria, incluindo:
(i) aquelas que recomendam a remuneração ou que exercem supervisão direta, administração
ou outra forma de monitoramento do sócio do trabalho em relação à execução do trabalho de
auditoria, incluindo aquelas em todos os níveis seniores imediatamente acima do sócio do
trabalho até a pessoa que é o sócio-principal ou sócio-diretor (diretor presidente ou
equivalente) da firma;
(ii) aquelas que prestam consultoria sobre assuntos técnicos ou específicos do setor, transações
ou eventos para o trabalho; e
(iii) aquelas que efetuam o controle de qualidade do trabalho, incluindo os que realizam a revisão
do controle de qualidade do trabalho; e
(c) todas aquelas de firma em rede que podem influenciar diretamente o resultado do trabalho de
auditoria.
Na NBC PA 400, o termo “equipe de auditoria” aplica-se igualmente à “equipe de revisão”.

Familiares próximos são pais, filhos ou irmãos que não são familiares imediatos.

Estrutura conceitual – Esse termo está descrito na Seção 120 da NBC PG 100.

Honorários contingentes são honorários calculados sobre uma base predeterminada relacionada
com o resultado de transação ou dos serviços prestados pela firma. Honorários estabelecidos por
tribunal ou outra autoridade pública não são honorários contingentes.

Período de carência – Esse termo está descrito no item R540.5 da NBC PA 400 para fins dos
itens de R540.11 a R540.19 da NBC PA 400.

Interesse financeiro direto é o interesse financeiro:


(a) detido diretamente por e sob o controle de pessoa ou entidade (incluindo aqueles administrados,
discricionariamente, por outros); ou
(b) de usufruto por meio de veículo de investimento coletivo, espólio, trust ou outro intermediário
sobre o qual a pessoa ou a entidade tem o controle ou a capacidade de influenciar as decisões de
investimento.

Conselheiro ou diretor são aqueles responsáveis pela governança da entidade ou que atuem em
função equivalente, independentemente do seu título, que pode variar de jurisdição para
jurisdição.

Trabalho de auditoria elegível – Esse termo está descrito no item 800.2 da NBC PA 400 para fins
da Seção 800 da NBC PA 400.

Trabalho de asseguração elegível – Esse termo está descrito no item 990.2 da NBC PO 900 para
fins da Seção 990 da NBC PO 900.
Sócio do trabalho é o sócio ou outra pessoa na firma responsável pelo trabalho e sua execução. É
também responsável pelo relatório que é emitido em nome da firma e quem, quando necessário, tem
a autoridade apropriada de órgão profissional, legal ou regulador.

Período do trabalho (trabalhos de auditoria e revisão) começa quando a equipe de auditoria


começa a realizar a auditoria. O período do trabalho termina quando o relatório de auditoria é emitido.
Quando o trabalho é de natureza recorrente, ele termina com a notificação de qualquer uma das
partes de que a relação profissional terminou ou com a emissão do relatório final de auditoria, o
que ocorrer por último.

Período do trabalho (trabalhos de asseguração que não sejam trabalhos de auditoria e revisão)
começa quando a equipe de asseguração começa a executar os serviços referentes ao trabalho
específico. O período do trabalho termina quando o relatório de asseguração é emitido. Quando o
trabalho é de natureza recorrente, ele termina com a notificação de qualquer uma das partes de
que a relação profissional terminou ou com a emissão do relatório final de asseguração, o que
ocorrer por último.

Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo elaborado para fornecer uma avaliação
objetiva, na data ou antes da data de emissão do relatório, dos julgamentos significativos feitos
pela equipe de trabalho e as conclusões obtidas durante a elaboração do relatório.

Equipe de trabalho são todos os sócios e a equipe que executam o trabalho e todas as pessoas
contratadas pela firma ou pela firma em rede para executar os procedimentos de asseguração no
trabalho. Ela exclui especialistas externos contratados pela firma ou pela firma em rede.
O termo “equipe de trabalho” também exclui pessoas na função de auditoria interna do cliente que
fornecem assistência direta em trabalho de auditoria quando o auditor externo cumpre com os
requisitos da NBC TA 610 – Utilização do Trabalho de Auditoria Interna.

Contador atual é o contador que presta serviços (contador externo) atualmente nomeado auditor
ou que presta serviços contábeis, fiscais, de consultoria ou serviços profissionais semelhantes
para o cliente.

Especialista externo é a pessoa (que não sócio nem membro da equipe profissional, incluindo
pessoal temporário, da firma ou da firma em rede) ou organização com habilidades, conhecimento
e experiência em área que não é de contabilidade ou auditoria, cujo trabalho nessa área é usado
para auxiliar o profissional da contabilidade a obter evidências apropriadas e suficientes.

Interesse financeiro é o interesse em ações ou outros títulos, debêntures, empréstimos ou outros


instrumentos de dívida de entidade, incluindo direitos e obrigações de adquirir esse interesse e
derivativos diretamente relacionados com esse interesse.

Demonstrações contábeis são a representação estruturada de informações financeiras históricas,


incluindo notas explicativas, com a finalidade de informar os recursos ou as obrigações
econômicas da entidade em determinado momento ou as variações de tais recursos ou
obrigações durante um período de tempo, de acordo com uma estrutura de relatório financeiro. As
notas explicativas normalmente compreendem o resumo das principais políticas contábeis e outras
informações explicativas. O termo pode se referir ao conjunto completo de demonstrações contábeis,
mas também pode se referir a quadros isolados das demonstrações contábeis, como, por exemplo,
balanço patrimonial, demonstração do resultado e as respectivas notas explicativas.

Demonstrações contábeis sobre as quais a firma emitirá uma opinião, no caso de entidade única,
são as demonstrações contábeis dessa entidade. No caso de demonstrações contábeis
consolidadas, também denominadas demonstrações contábeis do grupo, são as demonstrações
contábeis consolidadas.

Firma é:
(a) um único profissional, uma sociedade ou uma empresa de profissionais da contabilidade;
(b) uma entidade que controla essas partes por meio de controle, administração ou outros meios;
e
(c) uma entidade controlada por essas partes por meio de controle, administração ou outros
meios.
Os itens 400.4 e 900.3 explicam o modo como a palavra “firma” é usada para tratar a
responsabilidade de profissionais da contabilidade e firmas pelo cumprimento da NBC PA 400 e
da NBC PO 900, respectivamente.

Princípios fundamentais – Os 5 princípios estão descritos no item 110.1A1 e cada um dos princípios
fundamentais está, por sua vez, descrito nos itens, todos da NBC PG 100, a seguir:
R111.1 – Integridade;
R112.1 – Objetividade;
R113.1 – Competência profissional e devido zelo;
R114.1 – Confidencialidade;
R115.1 – Comportamento profissional.

Informações financeiras históricas são informações expressas em termos financeiros relacionadas à


entidade específica, derivadas basicamente do sistema contábil da referida entidade, sobre eventos
econômicos ocorridos em períodos passados ou sobre condições ou circunstâncias econômicas em
momentos no passado.

Familiar imediato é o cônjuge (ou equivalente) ou dependente.

Independência compreende:
(a) independência de pensamento – postura que permite a apresentação de conclusão que não
sofra efeitos de influências que comprometem o julgamento profissional, permitindo que a
pessoa atue com integridade, objetividade e ceticismo profissional;
(b) aparência de independência – evitar fatos e circunstâncias que sejam tão significativos a
ponto que um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso provavelmente concluiria,
ponderando todos os fatos e circunstâncias específicas que a integridade, a objetividade ou o
ceticismo profissional da firma, ou de membro da equipe de auditoria ou de asseguração
tenha sido comprometido.
Conforme descrito nos itens 400.5 e 900.4, as menções ao fato de pessoa ou firma ser
“independente” significam que a pessoa ou a firma cumpriu com a NBC PA 400 e NBC PO 900,
respectivamente, conforme aplicável.

Interesse financeiro indireto é o interesse financeiro de usufruto por meio de veículo de


investimento coletivo, espólio, trust ou outro intermediário sobre o qual a pessoa ou a entidade
não tem o controle nem a capacidade de influenciar as decisões de investimento.

Incentivo é o objeto, a situação ou a ação utilizada como meio de influenciar o comportamento de


outra pessoa, mas não necessariamente com a intenção de influenciar de maneira inadequada o
comportamento dessa pessoa.
Os incentivos podem variar de atos de hospitalidade de menor relevância entre parceiros de
negócio (para os contadores empregados (contadores internos)), ou entre profissionais da
contabilidade e clientes existentes ou em potencial (para contadores que prestam serviços
(contadores externos)), a atos que resultam em não conformidade com leis e regulamentos. O
incentivo pode tomar várias formas diferentes, como, por exemplo:
 presentes;
 hospitalidade;
 entretenimento;
 doações políticas ou beneficentes;
 apelos à amizade ou lealdade;
 oportunidades de emprego ou outras oportunidades de negócios;
 tratamento preferencial, direitos ou privilégios.

Sócio-chave da auditoria é o sócio do trabalho, a pessoa responsável pela revisão do controle de


qualidade do trabalho, e outros sócios da auditoria, se houver, da equipe de trabalho que tomam
decisões-chave ou fazem julgamentos sobre assuntos significativos com relação à auditoria das
demonstrações contábeis sobre as quais a firma emitirá uma opinião. Dependendo das
circunstâncias e do papel das pessoas na auditoria, “outros sócios da auditoria” pode incluir, por
exemplo, sócios da auditoria responsáveis por empresas controladas ou divisões significativas.

Entidade listada é a entidade cujas ações ou dívidas são cotadas ou registradas em bolsa de
valores reconhecida, ou negociadas de acordo com os regulamentos de bolsa de valores
reconhecida ou outro órgão equivalente.

Pode ou podem – Esses termos são usados nas normas citadas no início deste Glossário para
denotar permissão para a tomada de medida específica em determinadas circunstâncias, inclusive
como uma exceção a uma exigência. Eles não são usados para denotar possibilidade.

Poderia ou poderiam – Esses termos são usados nas normas citadas no início deste Glossário
para denotar a possibilidade de surgimento de assunto, da ocorrência de evento ou da tomada de
curso de ação. Os termos não atribuem nenhum nível específico de possibilidade ou probabilidade
quando utilizados em conjunto com uma ameaça uma vez que a avaliação do nível da ameaça
depende dos fatos e das circunstâncias de algum assunto, evento ou curso de ação específico.

Rede é uma estrutura maior que:


(a) tem por objetivo a cooperação: e
(b) tem claramente por objetivo a participação nos lucros ou o rateio dos custos ou
compartilhamento de propriedade, controle ou administração, políticas e procedimentos de
controle de qualidade em comum, estratégia de negócios em comum, o uso de marca
comercial em comum ou parte significativa dos recursos profissionais.

Firma em rede é a firma ou entidade que pertence a uma rede.


Para mais informações, consulte os itens de 400.50A1 a 400.54A1 da NBC PA 400.

Não conformidade com leis e regulamentos (contadores empregados (contadores internos)) (não
conformidade) consiste em ações ou omissões, intencionais ou não intencionais, que são
contrários às leis ou aos regulamentos vigentes, praticados pelas partes a seguir:
(a) a organização empregadora do profissional da contabilidade;
(b) os responsáveis pela governança da organização empregadora;
(c) a administração da organização empregadora; ou
(d) outras pessoas que trabalham para a organização empregadora ou sob sua direção.
Esse termo está descrito no item 260.5A1 da NBC PG 200.

Não conformidade com leis e regulamentos (contadores que prestam serviços (contadores
externos)) (não conformidade) consiste em ações ou omissões, intencionais ou não intencionais,
que são contrários às leis ou aos regulamentos vigentes, praticados pelas partes a seguir:
(a) cliente;
(b) responsáveis pela governança de cliente;
(c) administração de cliente; ou
(d) outras pessoas que trabalham para cliente ou sob sua direção.
Esse termo está descrito no item 360.5 A1 da NBC PG 300.

Escritório é o subgrupo distinto, organizado em termos geográficos ou de práticas.

Contador antecessor é o contador que presta serviço (contador externo) e que mais recentemente
foi nomeado auditor ou prestou serviços contábeis, fiscais, de consultoria ou serviços profissionais
semelhantes para cliente, onde não há contador.

Profissional da contabilidade é a pessoa que possui registro em Conselho Regional de


Contabilidade.
Na NBC PG 100, o termo “profissional da contabilidade” refere-se a contadores empregados
(contadores internos) e contadores que prestam serviços (contadores externos) e suas firmas.
Na NBC PG 200, o termo “profissional da contabilidade” refere-se a contadores empregados
(contadores internos).
Na NBC PG 300, na NBC PA 400 e na NBC PA 900, o termo “profissional da contabilidade” refere-
se a contadores que prestam serviços (contadores externos) e suas firmas.

Contador empregado (contador interno) é o profissional da contabilidade que trabalha em áreas


como comércio, indústria, serviços, setor público, educação, terceiro setor ou em órgãos
reguladores ou profissionais, que pode ser empregado, contratado, sócio, conselheiro (executivo
ou não executivo), sócio-diretor ou voluntário.

Contador que presta serviços (contador externo) é o profissional da contabilidade,


independentemente de sua classificação funcional (por exemplo, auditoria, fiscal ou consultoria)
em firma que presta serviços profissionais.
O termo “contador que presta serviços (contador externo)” também é usado para se referir à firma
contador que presta serviços (contador externo).

Atividade profissional é a atividade que requer habilidades contábeis ou afins realizada por
profissional da contabilidade, incluindo atividades contábeis, de auditoria, fiscais, consultoria de
gestão e administração financeira.

Serviços profissionais são atividades profissionais realizadas para clientes.

Contador proposto é o contador que presta serviços (contador externo) que considera aceitar a
nomeação de auditor ou trabalho para prestar serviços contábeis, fiscais de consultoria ou
serviços profissionais semelhantes para cliente em potencial (ou, em alguns casos, cliente
existente).

Entidade de interesse público é:


(a) entidade listada; ou
(b) entidade:
(i) definida por regulamento ou legislação como entidade de interesse público; ou
(ii) para a qual o regulamento ou a legislação requer que a auditoria seja conduzida de
acordo com os mesmos requisitos de independência que se aplicam à auditoria de
entidades listadas. Esse regulamento pode ser promulgado por qualquer órgão regulador
competente, incluindo órgão regulador de auditoria.
Outras entidades também podem ser consideradas entidades de interesse público, conforme
descrito no item 400.8 da NBC PA 400.

Terceiro informado e prudente e teste do terceiro informado e prudente – Teste do terceiro


informado e prudente é a consideração por parte do profissional da contabilidade de se as
mesmas conclusões seriam provavelmente obtidas por outra parte. Essa consideração é feita do
ponto de vista de terceiro informado e prudente que pondera todos os fatos e circunstâncias
pertinentes dos quais o contador tem conhecimento ou dos quais poderia, de forma razoável, ter
conhecimento, na época em que as conclusões são feitas. O terceiro informado e prudente não
precisa ser contador, mas teria o conhecimento pertinente e a experiência para entender e avaliar
a adequação das conclusões do contador de forma imparcial.
Esses termos estão descritos no item R120.5A4 da NBC PG 100.

Entidade relacionada é a entidade que tem qualquer uma das seguintes relações com o cliente:
(a) a entidade que tem controle direto ou indireto sobre o cliente, se o cliente for material para
essa entidade;
(b) a entidade que tem interesse financeiro direto no cliente, se essa entidade tiver influência
significativa sobre o cliente e participação no cliente for material para essa entidade;
(c) a entidade sobre a qual o cliente tem controle direto ou indireto;
(d) a entidade em que o cliente, ou a entidade relacionada com o cliente de acordo com a alínea
(c) acima, tem interesse financeiro direto que lhe garante influência significativa sobre essa
entidade e participação é material para o cliente e sua entidade relacionada na alínea (c); e
(e) a entidade tem controle em comum com o cliente (“entidade-irmã”) se a entidade-irmã e o
cliente forem materiais para a entidade que controla tanto o cliente quanto a entidade-irmã.

Cliente de revisão é a entidade com relação à qual a firma conduz o trabalho de revisão.

Trabalho de revisão é o trabalho de asseguração, conduzido de acordo com as NBCs TR ou


equivalente, na qual o contador que presta serviços (contador externo) expressa uma conclusão
sobre se, com base em procedimentos que não fornecem todas as evidências que seriam exigidas
na auditoria, chegou à atenção do contador algum fato que o leve a crer que as demonstrações
contábeis não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de
relatório financeiro aplicável.

Equipe de revisão são:


(a) todos os membros da equipe de trabalho para o trabalho de revisão; e
(b) todas as outras pessoas na firma que podem influenciar diretamente o resultado do trabalho
de revisão, incluindo:
(i) aquelas que recomendam a remuneração ou que exercem a supervisão direta, a
administração ou outra forma de monitoramento do sócio do trabalho em relação à execução
do trabalho de revisão, incluindo aquelas em todos os níveis seniores imediatamente acima
do sócio do trabalho até a pessoa que é o sócio-principal ou sócio-diretor (diretor presidente
ou equivalente) da firma;
(ii) aquelas que prestam consultoria sobre assuntos técnicos ou assuntos específicos do setor,
transações ou eventos para o trabalho; e
(iii) aquelas que efetuam o controle de qualidade para o trabalho, incluindo os que realizam a
revisão do controle de qualidade do trabalho; e
(c) todas aquelas de firma em rede que podem influenciar diretamente o resultado do trabalho de
revisão.

Salvaguardas são ações isoladas ou combinadas que o profissional da contabilidade toma que
efetivamente reduzem as ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais a nível aceitável.
Esse termo está descrito no item 120.10A2 da NBC PG 100.

Contador empregado (contador interno) sênior são conselheiros, diretores ou empregados


seniores capazes de exercer influência significativa e tomar decisões sobre a aquisição, a
alocação e o controle de recursos humanos, financeiros, tecnológicos, físicos e intangíveis da
organização empregadora.
Este termo está descrito no item 260.11A1 da NBC PG 200.

Prejuízo significativo – Esse termo está descrito nos itens 260.5A3 e 360.5A3 da NBC PG 200 e
da NBC PG 300, respectivamente.

Demonstrações contábeis para propósitos específicos são demonstrações contábeis elaboradas


de acordo com a estrutura de relatório financeiro para atender às necessidades de informações
financeiras de usuários específicos.

Responsável pela governança é a pessoa ou organização (por exemplo, administrador fiduciário)


com responsabilidade pela supervisão da direção estratégica da entidade e das obrigações
relacionadas com a prestação de contas da entidade. Isso inclui a supervisão geral do processo
de relatórios contábeis. Para algumas entidades em algumas jurisdições, os responsáveis pela
governança podem incluir pessoal da administração, como, por exemplo, membros executivos de
conselho de governança de entidade do setor público ou privado, ou sócio-proprietário.

Ameaças – Esse termo está descrito no item 120.6A3 da NBC PG 100 e inclui as categorias a
seguir:
120.6A3(a) – Interesse próprio;
120.6A3(b) – Autorrevisão;
120.6A3(c) – Defesa;
120.6A3(d) – Familiaridade;
120.6A3(e) – Intimidação.

Período em exercício – Esse termo está descrito no item R540.5 da NBC PA 400.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO-LEI Nº 1.040, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969.

Dispõe sôbre os Conselhos Federal e Regionais de


Texto compilado Contabilidade, regula a eleição de seus membros, e dá outras
providências.

OS MINISTROS DA MARINHA DE GUERRA, DO EXÉRCITO E DA AERONÁUTICA MILITAR, usando das


atribuições que lhes confere o artigo 3º do Ato Institucional nº 16, de 14 de outubro de 1969, combinado com o § 1º
do artigo 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968,

DECRETAM:

Art. 1º O Conselho Federal de Contabilidade se comporá de até 15 (quinze) membros, com igual número de
suplentes, eleitos pela forma estabelecida neste Decreto-lei.

Art. 1o O Conselho Federal de Contabilidade - CFC será constituído por 1 (um) representante efetivo de cada
Conselho Regional de Contabilidade - CRC, e respectivo suplente, eleitos para mandatos de 4 (quatro) anos, com
renovação a cada biênio, alternadamente, por 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços). (Redação dada pela Lei nº 11.160,
de 2005)

Parágrafo único. A composição dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade obedecerá à seguinte
proporção:
a) 2/3 (dois têrços) de contadores;
b) 1/3 (um têrço) de técnicos de contabilidade.

§ 1o Os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade serão compostos por contadores e, no mínimo, por
um representante dos técnicos em contabilidade, que será eleito no pleito para a renovação de 2/3 (dois terços) do
Plenário. (Redação dada pela Lei nº 12.932, de 2013)

a) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 12.932, de 2013)

b) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 12.932, de 2013)

§ 2o Os ex-presidentes do Conselho Federal de Contabilidade terão assento no Plenário, na qualidade de


membros honorários, com direito somente a voz nas sessões. (Incluído pela Lei nº 12.932, de 2013)

Art. 2º Os membros do Conselho Federal de Contabilidade e respectivos suplentes serão eleitos por um
colégio eleitoral que terá a seguinte constituição:
a) um representante para cada Conselho Regional de Contabilidade, por êste eleito em reunião especialmente
convocada.
b) um representante, sindicalizado, da entidade sindical dos contabilistas sediada nas jurisdição do Conselho
Regional de Contabilidade respectiva.
§ 1º Na eleição de representante de que trata a alínea "b" serão observadas as seguintes normas:
a) na hipótese da existência de uma única entidade sindical, mediante eleição em assembléia geral
extraordinária convocada com essa finalidade;
b) na hipótese da existência de mais de uma entidade sindical, mediante eleição pelos delegados - eleitores
de tôdas as entidades.
§ 2º O colégio eleitoral convocado para a composição do Conselho Federal se reunirá preliminarmente, para
exame, discussão, aprovação e registro das chapas concorrentes, realizando as eleições 24 (vinte e quatro (vinte e
quatro) horas após a sessão preliminar.
§ 3º No pleito a ser realizado em 1969, serão eleitos:
a) 1/3 (um têrço) com mandato de 4 (quatro) anos, a iniciar-se em 1.1.1970, em substituição ao têrço cujos
mandatos se encerram a 31 de dezembro de 1969;
b) 1/3 (um têrço) com mandato de 3 (três) anos, a iniciar-se em 1971, em 1º de janeiro de 1971, em
substituição ao têrço cujos mandatos se encerram a 31.12.1970.
§ 4º O têrço a ser renovado em 1971 terá mandato de 4 (quatro) anos, a iniciar-se em 1.1.1972, em
substituição aos têrço cujos mandatos enceram a 31.12.1971.
Art. 2° Os membros do Conselho Federal de Contabilidade e respectivos suplentes serão eleitos por um
colégio eleitoral composto de um representante de cada Conselho Regional de Contabilidade por este eleito em
reunião especialmente convocada. (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)

§ 1º O colégio eleitoral convocado para a composição do Conselho Federal reunir-se-á preliminarmente,


para exame, discussão aprovação e registro das chapas concorrentes, realizando as eleições 24 (vinte e quatro)
horas após a sessão preliminar. (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)

§ 2º O têrço a ser renovado em 1971 terá mandato de 4 (quatro) anos, a iniciar-se em 1º de janeiro de
1972, em substituição ao têrço cujos mandatos se encerram a 31 de dezembro de 1971. (Redação dada pela
Lei nº 5.730, de 1971)

§ 3° Competira ao Ministro do Trabalho e Previdência Social baixar as instruções reguladoras das eleições
nos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade cabendo-lhe julgar os recursos interpostos contra
eventuais irregularidades cometidas no decorrer do pleito. (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)

Art. 3º Os presidentes dos Conselhos Federal e Regionais terão mandato de 2 (dois) anos e serão eleitos
dentre seus respectivos membros contadores, admitida uma única reeleição consecutiva, não podendo o período
presidencial ultrapassar o término do mandato como conselheiro.

Art. 4º Os membros dos Conselhos Regionais da Contabilidade e respectivos suplentes serão eleitos da
seguinte forma:
a) 2/3 (dois têrços) do total dos membros pelo sistema de eleição direta, sendo o voto pessoal, secreto e
obrigatório;
b) 1/3 (um têrço) do total dos membros, eleitos pelas entidades sindicais sediadas na jurisdição do respectivo
Conselho Regional de Contabilidade.
§ 1º Ao eleitor que deixar de votar na eleição direta sem causa justificada será aplicada pena de multa em
importância correspondente ao valor da anuidade devida ao Conselho Regional de Contabilidade.
§ 2º A eleição de que trata a alínea "b" dêste artigo obedecerá o disposto no § 1º, alíneas "a" e "b" do artigo 2º
dêste Decreto-lei.

Art. 4º Os membros dos Conselhos Regionais de Contabilidade e os respectivos suplentes serão eleitos
pelo sistema de eleição direta, através de voto pessoal, secreto e obrigatório, aplicando-se pena de multa em
importância correspondente a ate o valor da anuidade, ao contabilista que deixar de votar sem causa justificada.
(Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)

Art. 5º As eleições para o Conselho Federal e para os Conselhos Regionais serão realizadas no máximo 60
(sessenta) dias e no mínimo 30 (trinta) dias antes do término dos mandatos.

Art. 6º O mandato dos membros e respectivos suplentes do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de
Contabilidade será de 4 (quatro) anos, renovando-se a sua composição de 2 (dois) em 2 (dois) anos,
alternadamente, por 1/3 (um têrço) e por 2/3 (dois terços).
§ 1º No pleito para os Conselho Regionais, a ser realizado em 1969, serão eleitos, pelo sistema estabelecido
na alínea "a" do artigo 4º:
a) 1/3 (um têrço) com mandato de 4 (quatro) anos, a iniciar-se em 1.1.1970, em substituição ao têrço cujos
mandatos se encerraram a 31.de dezembro de 1969.
b) 1/3 (um têrço) com mandato de 3 (três) anos, a iniciar-se em 1º de janeiro de 1971, em substituição ao
têrço cujos mandatos se encerram a 31.12.1970.
§ 2º O têrço a ser renovado, nos Conselhos Regionais, em 1971, pelo sistema estabelecido na alínea "b" do
artigo 4º, terá mandato de 4 (quatro) anos, a iniciar-se em 1º de janeiro de 1972, em substituição ao têrço cujos
mandatos se encerraram a 31-12-1971.

Art. 6° O mandato dos membros e respectivos suplentes do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais
de Contabilidade será de 4 (quatro) anos, renovando-se a sua composição de 2 (dois) em 2 (dois) anos
alternadamente, Por 1/3 (um têrço) e por 2/3 (dois têrços). (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)

Art. 7º O exercício do mandato do membro do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Contabilidade,
assim como a respectiva eleição, mesmo na condição de suplente, ficarão subordinados, além das exigências
constantes do artigo 530 da Consolidação das Leis do Trabalho e legislação complementar, ao preenchimento dos
seguintes requisitos e condições básicas:
a) cidadania brasileira;
b) habilitação profissional na forma da legislação em vigor;
c) pleno gôzo dos direitos profissionais, civis e políticos;
d) inexistência da condenação por crime contra o fisco ou contra a segurança nacional.
Art. 7º O exercício do mandato do membro do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de
Contabilidade, assim como a respectiva eleição, mesmo na condição de suplente, ficarão subordinados, alem
das exigências constantes do artigo 530 da Consolidação das Leis do Trabalho e legislação complementar, ao
preenchimento dos seguintes requisitos e condições básicas: (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)

a) cidadania brasileira; (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)

b) habilitação profissional na forma da legislação em vigor; (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)

c) pleno gozo dos direitos profissionais, civis e políticos; (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)

d) Inexistência de condenação por crime contra o fisco ou contra a segurança nacional. (Redação dada
pela Lei nº 5.730, de 1971)

Parágrafo único. A receita dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade só poderá ser aplicada na
organização e funcionamento de serviços úteis a fiscalização do exercício profissional, bem como em serviços
de caráter assistencial, quando solicitados pelas Entidades Sindicais, cabendo ao Ministro do Trabalho e
Previdência Social autorizar a compra e venda de bens imóveis. (Incluído pela Lei nº 5.730, de 1971)

Art. 8º Aos servidores dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade se aplicará o regime jurídico da
Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 9º As eleições do corrente ano para os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade serão realizadas,
nos têrmos dêste Decreto-lei, até os dias 30 de novembro e 20 de dezembro, respectivamente, ficando sem efeito
as eleições realizadas nos têrmos do Decreto-lei nº 877, de 16 de setembro de 1969.

Art. 10. O Conselho Federal de Contabilidade, com a participação de todos os Conselhos Regionais,
promoverá a elaboração e aprovação do Código de Ética Profissional dos Contabilistas.

Parágrafo único. O Conselho Federal de Contabilidade funcionará como tribunal superior de ética profissional.

Art. 11. Êste Decreto-lei entra em vigor na data de sua publicação, revogado o Decreto-lei nº 877, de 16 de
setembro de 1969, e demais disposições em contrário.

Brasília, 21 de outubro de 1969; 148º da Independência e 81º da República.

AUGUSTO HAMANN RADEMAKER GRÜNEWALD


AURÉLIO DE LYRA TAVARES
MÁRCIO DE SOUZA E MELLO
Jarbas G. Passarinho

Este texto não substitui o publicado no DOU de 21.10.1969 e retificado em 11.11.1969

*
RESOLUÇÃO CFC N.º 1370/2011, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011.

Regulamento Geral dos Conselhos de


Contabilidade.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas


atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO que a aprovação da Lei n.º 12.249/2010 estabeleceu


novos dispositivos para o Sistema CFC/CRCs;

CONSIDERANDO a necessidade de o Sistema CFC/CRCs se adequar a


esse novo momento político, jurídico e institucional;

CONSIDERANDO que o Decreto-Lei n.º 9.295/46 deu aos Conselhos de


Contabilidade a estrutura federativa, colocando os Conselhos Regionais de Contabilidade
subordinados ao Conselho Federal de Contabilidade, cabendo a este a competência de
disciplinar as atividades da entidade em seu todo, a fim de manter a unidade
administrativa;

CONSIDERANDO a necessidade de se estabelecer a disciplina das


atividades administrativas dos Conselhos de Contabilidade, em seu conjunto, Conselho
Federal e Conselhos Regionais de Contabilidade;

CONSIDERANDO que os Conselhos de Contabilidade, Federal e


Regionais, são constituídos de profissionais que têm a competência, entre outras, de
fiscalizar os próprios profissionais à luz de critérios peculiares;

CONSIDERANDO que os Conselhos de Contabilidade, Federal e


Regionais, se mantêm com recursos próprios, oriundos das anuidades, além de taxas e
emolumentos gerados por suas atividades operacionais, regendo-se pela legislação
específica, o Decreto-Lei n.º 9.295/46;

CONSIDERANDO que os Conselhos de Contabilidade são autarquias


especiais com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, e por meio deste
Regulamento Geral,

RESOLVE:

CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES

Art. 1º Os Conselhos de Contabilidade, criados pelo Decreto-Lei n.º


9.295/46, com as alterações constantes dos Decretos-Leis n.os 9.710/46 e 1.040/69 e das
Leis n.os 570/48; 4.695/65; 5.730/71; 11.160/05 12.249/2010, e 12.932/2013, dotados de

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 1
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
personalidade jurídica de direito público e forma federativa, prestam serviço de natureza
pública e têm a estrutura, a organização e o funcionamento estabelecidos por este
Regulamento Geral. (redação dada pela Resolução CFC nº 1.483/2015)

§ 1º Nos termos da delegação conferida pelo Decreto-Lei n.º 9.295, de 27


de maio de 1946, constitui competência dos Conselhos de Contabilidade, observados o
disposto nos Arts. 17 e 18 deste regulamento:

I – registrar, fiscalizar, orientar e disciplinar, técnica e eticamente, o


exercício da profissão contábil em todo o território nacional;

II – regular sobre o Exame de Suficiência, o Cadastro de Qualificação


Técnica e os Programas de Educação Continuada;

III – editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e


profissional, bem como os Princípios Contábeis.

§ 2º A sede do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é em Brasília-DF


e, de cada Conselho Regional de Contabilidade (CRC), a capital da unidade federativa da
respectiva base territorial.

§ 3º O exercício da profissão contábil, tanto na área privada quanto na


pública, constitui prerrogativa exclusiva dos contadores e dos técnicos em contabilidade.

§ 4º Contador é o diplomado em curso superior de Ciências Contábeis,


bem como aquele que, por força de lei, lhe é equiparado, com registro nessa categoria
em CRC.

§ 5º Técnico em Contabilidade é o diplomado em curso de nível médio na


área contábil, em conformidade com o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, e com registro em CRC nessa categoria, nos termos do Art.12, § 2º do
Decreto-Lei n.º 9.295/46.

Art. 2º Os Conselhos de Contabilidade fiscalizarão o exercício da profissão


baseada em critérios que observem a finalidade e/ou a atividade efetivamente
desempenhada, independentemente da denominação que se lhe tenha atribuído.

Art. 3º Os Conselhos de Contabilidade são organizados e dirigidos pelos


próprios contadores e técnicos em contabilidade e mantidos por estes e pelas
organizações contábeis, com independência e autonomia, sem qualquer vínculo
funcional, técnico, administrativo ou hierárquico com qualquer órgão da administração
pública direta ou indireta.

Parágrafo único. Os Conselhos Regionais de Contabilidade, com


organização básica determinada pelo Conselho Federal de Contabilidade, ao qual se
subordinam, são autônomos no que se refere à administração de seus serviços, à gestão
de seus recursos, ao regime de trabalho e às relações empregatícias.

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 2
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
Art. 4º Os empregados dos Conselhos de Contabilidade são regidos pela
legislação trabalhista, nos termos do Art. 8º do Decreto-Lei n.º 1.040/69 e do § 3º do Art.
58 da Lei n.º 9.649/98, sendo vedada qualquer forma de transposição, transferência ou
deslocamento para o quadro da administração pública direta ou indireta.

Parágrafo único. Os empregados dos Conselhos de Contabilidade, Federal


e Regionais, serão contratados em regime celetista, por meio de concurso público, de
acordo com resolução editada pelo CFC.

Art. 5º Os Conselhos de Contabilidade gozam de imunidade tributária total


em relação aos seus bens, rendas e serviços.

Art. 6º Constitui competência do Conselho Federal de Contabilidade a


regulamentação das atividades-fins do Sistema CFC/CRCs, bem como a fiscalização e o
controle das atividades financeiras, econômicas, administrativas, contábeis e
orçamentárias dos Conselhos de Contabilidade.

§ 1º As contas do CFC e dos CRCs, organizadas e apresentadas por seus


presidentes, com pareceres e deliberações das Câmaras de Controle Interno e dos seus
respectivos Plenários, serão submetidas à apreciação e ao julgamento do Plenário do
CFC até o último dia útil do mês de junho do exercício social subsequente.
(redação dada pela Resolução CFC nº 1.483/2015)

§ 2º Os Conselhos Regionais encaminharão, até 28 de fevereiro do


exercício social subsequente, suas prestações de contas do exercício findo ao Conselho
Federal, com observância aos procedimentos, às condições e aos requisitos por este
estabelecido.

§ 3º O Conselho Federal encaminhará as suas contas à Câmara de


Controle Interno para exame e deliberação e posterior julgamento pelo Plenário até 28 de
fevereiro do exercício social subsequente.

§ 4º A não apresentação das contas no prazo fixado poderá determinar a


instauração do processo de Tomada de Contas Especial.

I - o Conselho Federal, por intermédio da Vice-presidência de Controle


Interno, realizará auditoria nos Conselhos Regionais e Federal de Contabilidade e emitirá
parecer com certificação de gestão e relatórios circunstanciados sobre a sua prestação
de contas e as dos Conselhos Regionais. (redação dada pela Resolução CFC nº
1.505/16)

II - (revogado pela Resolução CFC nº 1.505/16)

III - a análise e o julgamento das Prestações de Contas referidas no inciso


I serão realizados pela Câmara de Controle Interno e pelo Plenário do CFC, estando
impedido de participar da análise e/ou do julgamento o gestor responsável pelas contas
ou o conselheiro do CFC que tenha participado do mandato;

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 3
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
IV - para fins do disposto no inciso II, os CRCs remeterão ao CFC, até o
último dia do mês subsequente, o balancete mensal da gestão orçamentária e contábil,
além de outras peças necessárias que venham a ser exigidas;

V - as contas aprovadas e as quitações dadas aos responsáveis serão


publicadas no Diário Oficial:

a) as referentes ao CFC, no Diário Oficial da União;

b) as referentes aos Conselhos Regionais de Contabilidade, no mínimo, no


Diário Oficial do Estado ou Distrito Federal ou no Diário Oficial da União. (letra “b” do
inciso V com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13)

Art. 7º Compete originariamente à Justiça Federal conhecer, processar e


julgar as controvérsias relacionadas aos Conselhos de Contabilidade.

Art. 8º Compete ao CFC regular sobre os critérios e os valores das


anuidades devidas pelos contadores, pelos técnicos em contabilidade e pelas
organizações contábeis, bem como os relativos aos valores de serviços e de multas, nos
termos dos Arts.21, 22 e 27 do Decreto-Lei n.º 9.295/46.

Parágrafo único. Constitui título executivo extrajudicial de dívida líquida e


certa a certidão emitida pelo Conselho Regional relativa a crédito previsto neste artigo.

CAPÍTULO II

DOS CONSELHOS DE CONTABILIDADE: COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO, MANDATO,


COMPETÊNCIA E RECEITAS

SEÇÃO I
COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO E MANDATO

Art. 9º O cargo de conselheiro é de exercício gratuito e obrigatório, e será


considerado serviço relevante. (redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13)

§ 1° O Conselho Federal de Contabilidade será constituído por 1 (um)


membro efetivo de cada Conselho Regional de Contabilidade e respectivo suplente,
eleitos na forma da legislação vigente.

§ 2° Na composição do CFC e dos CRCs, serão eleitos conselheiros


efetivos e igual número de suplentes, na forma da legislação vigente.
(redação dada pela Resolução CFC nº 1.483/2015)

§ 3º No período compreendido entre o término do mandato de Presidente e


até que se proceda a eleição, assumirá a Presidência o Conselheiro da categoria de
Contador do terço remanescente, portador do registro mais antigo.

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 4
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
Art. 10. Os membros do CFC serão eleitos por um colégio eleitoral
integrado por 1 (um) representante de cada CRC, por este eleito por maioria absoluta, em
reunião especialmente convocada.

§ 1º Desse colégio eleitoral, só poderão participar representantes de CRC


em situação regular com suas obrigações no CFC, especialmente quanto ao
recolhimento da parcela da anuidade que a este pertence, nos termos do disposto no Art.
19, § 1º.

§ 2º O colégio eleitoral, por convocação do presidente do CFC, reunir-se-


á, preliminarmente, para exame, discussão, aprovação e registro das chapas
concorrentes, realizando a eleição 24 (vinte e quatro) horas após a sessão preliminar.

§ 3º Para a composição das chapas referidas no § 2º, o CFC comunicará


aos CRCs quais as vagas a preencher, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da
data do pleito.

Art. 11. Os CRCs terão, no mínimo, 9 (nove) membros, com igual número
de suplentes e, no máximo, o número considerado pelo CFC indispensável ao adequado
cumprimento de suas funções. (redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13)

§ 1º Na avaliação para fixar o máximo, serão considerados os critérios


estabelecidos pelo CFC.

§ 2º Os membros dos CRCs e igual número de suplentes serão eleitos de


forma direta, mediante voto pessoal, secreto e obrigatório, aplicando-se pena de multa
em importância correspondente a até o valor da anuidade ao contabilista que deixar de
votar sem causa justificada. (redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13)

Art. 12. Os presidentes dos Conselhos de Contabilidade serão eleitos


dentre seus respectivos membros contadores, admitida uma única reeleição consecutiva,
para mandato de 2 (dois) anos, cujo exercício ficará sempre condicionado à vigência do
mandato de conselheiro.

§ 1º A limitação de reeleição aplica-se também ao vice-presidente que


tiver exercido mais da metade do mandato presidencial.

§ 2º Ao presidente incumbe a administração e a representação do


respectivo Conselho, facultando-se-lhe suspender qualquer deliberação de seu Plenário
considerada inconveniente ou contrária aos interesses da profissão ou da instituição,
mediante decisão fundamentada.

§ 3º Considera-se revogada a decisão suspensa, se o Plenário, na sua


reunião subsequente, não a confirmar por maioria de 2/3 (dois terços). (§ 3º com nova
redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13)

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 5
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
§ 4º Caso a sua decisão não seja aprovada, o presidente do CRC poderá
interpor recurso, com efeito suspensivo, ao CFC, que a julgará no prazo máximo de 60
(sessenta) dias.

§ 5º No caso do CFC, não haverá o recurso previsto no § 4º,


prevalecendo a aplicação do § 3º.

Art. 13. Nos casos de falta ou impedimento temporário ou definitivo, nos


CRCs, o conselheiro será substituído pelo respectivo suplente convocado pelo
presidente. (redação dada pela Resolução CFC nº 1.483/2015)

Art. 14. Nos casos de falta ou impedimento temporário, no CFC, o


conselheiro será substituído pelo respectivo suplente convocado pelo presidente.
(redação dada pela Resolução CFC nº 1.483/2015)

Art. 15. As condições de elegibilidade, que deverão ser mantidas durante o


decurso do mandato, serão editadas em resolução eleitoral específica. (redação dada
pela Resolução CFC nº 1.483/2015)

Art. 16. A extinção ou perda de mandato, no Conselho Federal de


Contabilidade ou em Conselho Regional de Contabilidade, ocorre:

I – em caso de renúncia;

II – por superveniência de causa de que resulte inabilitação para o


exercício da profissão;

III – (revogado pela Resolução CFC nº 1.511/2016)

IV – por condenação a pena de reclusão em virtude de sentença transitada


em julgado;

V – por não tomar posse no cargo para o qual foi eleito, no prazo de 15
(quinze) dias, a contar do início dos trabalhos no Plenário ou no órgão designado para
exercer suas funções, salvo motivo de força maior, devidamente justificado e aceito pelo
Plenário;

VI – por ausência, em cada ano, sem motivo justificado, a 3 (três) reuniões


consecutivas ou 6 (seis) intercaladas de qualquer órgão deliberativo do CFC ou de CRC,
feita a apuração pelo Plenário em processo regular;

VII – por falecimento;

VIII – por falta de decoro ou conduta incompatível com a representação


institucional e a dignidade profissional;

IX – no descumprimento dos requisitos de elegibilidade previstos na


Resolução Eleitoral. (redação dada pela Resolução CFC nº 1.483/2015)

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 6
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
Parágrafo único. Na hipótese em que o Conselheiro for o único titular da
categoria representante dos Técnicos em Contabilidade a alteração de categoria
importará na perda de mandato. (incluído pela Resolução CFC nº 1.511/2016)

SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA

Art. 17. Ao CFC compete:

I – elaborar, aprovar e alterar o Regulamento Geral e o seu Regimento


Interno;

II – adotar as providências e medidas necessárias à realização das


finalidades dos Conselhos de Contabilidade;

III – exercer a função normativa superior, baixando os atos necessários à


interpretação e execução deste Regulamento e à disciplina e fiscalização do exercício
profissional;

IV – elaborar, aprovar e alterar as Normas Brasileiras de Contabilidade de


Natureza Técnica e Profissional e os princípios que as fundamentam;

V – elaborar, aprovar e alterar as normas e procedimentos de mediação e


arbitragem;

VI – regular sobre os critérios e valores das anuidades devidas pelos


profissionais e pelas organizações contábeis, dos valores de serviços e das multas,
obedecidos os limites máximos estabelecidos na legislação em vigor;

VII – eleger os membros de seu Conselho Diretor e de seus órgãos


colegiados internos, cuja composição será estabelecida pelo Regimento Interno;

VIII – disciplinar e acompanhar a fiscalização do exercício da profissão em


todo o território nacional;

IX – aprovar, orientar e acompanhar os programas das atividades dos


CRCs, especialmente na área da Fiscalização, para o fim de assegurar que os trabalhos
sejam previstos e realizados de modo ordenado e sistematizado;

X – zelar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da


profissão e de seus profissionais;

XI – representar, com exclusividade, os profissionais da Contabilidade


brasileiros nos órgãos internacionais e coordenar a representação nos eventos
internacionais de Contabilidade;

XII – dispor sobre a identificação dos registrados nos Conselhos de


Contabilidade;

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 7
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
XIII – dispor sobre os símbolos, emblemas e insígnias dos Conselhos de
Contabilidade;

XIV – autorizar a aquisição, alienação ou oneração de bens imóveis dos


Conselhos de Contabilidade;

XV – colaborar nas atividades-fins da Fundação Brasileira de


Contabilidade;

XVI – auditar e julgar suas contas, organizadas e apresentadas por seu


presidente, observado o disposto no Art. 6º e seus incisos e parágrafos; (redação dada
pela Resolução CFC nº 1.505/16)

XVII – instalar, orientar, inspecionar e auditar os CRCs, aprovar seus


orçamentos, programas de trabalho e julgar suas contas, neles intervindo quando
indispensável ao estabelecimento da normalidade administrativa ou financeira e à
observância dos princípios de hierarquia institucional; (redação dada pela Resolução
CFC nº 1.505/16)

XVIII – homologar o Regimento Interno e as Resoluções dos Conselhos


Regionais em matéria relacionada ao seu campo de competência, na forma do inciso III
do Art. 18 deste Regulamento. (redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13)

XIX – expedir instruções disciplinadoras do processo de suas eleições e


dos CRCs;

XX – aprovar seu plano de trabalho, orçamento e respectivas


modificações, bem como as operações de crédito e baixa de bens móveis; (redação dada
pela Resolução CFC nº 1.430/13)

XXI – editar e alterar o Código de Ética Profissional do Contador,


respeitada a legislação vigente, e funcionar como Tribunal Superior de Ética e Disciplina;

XXII – apreciar e julgar os recursos de decisões dos CRCs;

XXIII – conhecer e dirimir dúvidas suscitadas pelos CRCs, bem como


prestar-lhes assistência técnica e jurídica;

XXIV – examinar e julgar as contas anuais dos CRCs;

XXV – publicar no Diário Oficial da União e nos seus meios de


comunicação as resoluções editadas, bem como extratos de editais, contratos e
orçamentos, portaria de abertura de créditos adicionais autorizados em resolução,
demonstrações contábeis do encerramento do exercício e a deliberação do julgamento
do seu processo de prestação de contas; (redação dada pela Resolução CFC nº
1.430/13)

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 8
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
XXVI – manter intercâmbio com entidades congêneres públicas ou
privadas e fazer-se representar em organismos internacionais e em conclaves no País e
no exterior relacionados à Contabilidade e suas especializações, ao seu ensino e
pesquisa, bem como ao exercício profissional, dentro dos limites dos recursos
orçamentários disponíveis, podendo firmar convênio com tais entidades;

XXVII – celebrar convênios, protocolos, memorando de entendimentos e


termos de adesão com organismos nacionais e internacionais relacionados à
Contabilidade com a finalidade de promover estudos, pesquisas e o desenvolvimento das
Ciências Contábeis;

XXVIII – revogar, modificar ou embargar, de ofício ou mediante


representação, qualquer ato contrário a este Regulamento Geral, ao seu Regimento
Interno, ao Código de Ética Profissional do Contador, ou a seus provimentos, baixado por
CRC ou autoridade que o represente;

XXIX – aprovar o seu quadro de pessoal, criar plano de cargos, salários e


carreira, fixar salários e gratificações, bem como autorizar a contratação de serviços
especiais;

XXX – funcionar como órgão consultivo dos poderes constituídos em


assuntos relacionados à Contabilidade, ao exercício de todas as atividades e
especializações a ela pertinentes, inclusive ensino e pesquisa em qualquer nível;

XXXI – estimular a exação na prática da Contabilidade, velando pelo seu


prestígio, bom nome da classe e dos que a integram;

XXXII – colaborar com os órgãos públicos e instituições privadas no estudo


e solução de problemas relacionados ao exercício profissional e à profissão, inclusive na
área de educação;

XXXIII – dispor sobre Exame de Suficiência Profissional como requisito


para concessão do registro profissional e disciplinar o registro no Cadastro Nacional de
Auditores Independentes;

XXXIV – instituir e disciplinar o Programa de Educação Continuada para


manutenção do registro profissional;

XXXV – aprovar os orçamentos dos Conselhos de Contabilidade;

XXXVI – incentivar o aprimoramento científico, técnico e cultural dos


profissionais da Contabilidade;

XXXVII – delegar competência ao presidente;

XXXVIII – disciplinar a elaboração dos atos que instrumentam as


atribuições legais e regimentais do Sistema CFC/CRCs;

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 9
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
XXXIX – editar súmula relativa a sua jurisprudência consolidada;

XL – emitir instrução normativa interpretativa de norma de interesse dos


Conselhos de Contabilidade;

XLI – disponibilizar anualmente a sua prestação de contas.

XLII – deliberar, por proposta do Conselho Diretor do CFC, sobre


intervenção em CRC; (incluído pela Resolução CFC nº 1.483/2015)

Art. 18. Ao CRC compete:

I – adotar e promover todas as medidas necessárias à realização de suas


finalidades;

II – elaborar e aprovar seu Regimento Interno, submetendo-o à


homologação do CFC;

III – elaborar e aprovar resoluções sobre assuntos de seu peculiar


interesse, submetendo-as à homologação do CFC quando a matéria disciplinada tiver
implicação ou reflexos no âmbito federal;

IV – eleger os membros do Conselho Diretor, dos órgãos colegiados


internos e o representante no Colégio Eleitoral de que trata o Art. 10;

V – processar, conceder, organizar, manter, baixar, revigorar e cancelar os


registros de contador, técnico em contabilidade e organização contábil;

VI – desenvolver ações necessárias à fiscalização do exercício profissional


e representar as autoridades competentes sobre fatos apurados, e cuja solução ou
repressão não seja de sua alçada;

VII – aprovar o orçamento anual e suas modificações, submetendo à


homologação do CFC somente o orçamento, os créditos adicionais especiais e os
decorrentes do aumento do orçamento anual;

VIII – publicar no Diário Oficial do Estado e/ou da União e nos seus meios
de comunicação as resoluções editadas, bem como extratos de editais, contratos e
orçamentos, penalidades (quando couber), portaria de abertura de créditos adicionais
autorizados em resolução, demonstrações contábeis do encerramento do exercício e a
deliberação do julgamento, pelo Conselho Federal, do seu processo de prestação de
contas; (Inciso VIII com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.430/13)

IX – cobrar, arrecadar e executar as anuidades, bem como preços de


serviços e multas, observados os valores fixados pelo Conselho Federal de
Contabilidade;

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 10
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
X – cumprir e fazer cumprir as disposições da legislação aplicável, deste
Regulamento Geral, do seu Regimento Interno, das resoluções e dos demais atos, bem
como os do CFC;

XI – expedir carteira de identidade para os profissionais e alvará para as


organizações contábeis;

XII – julgar infrações e aplicar penalidades previstas neste Regulamento


Geral e em atos normativos baixados pelo CFC;

XIII – aprovar suas contas anuais, submetendo-as ao exame e ao


julgamento do CFC, conforme orientações específicas, observado o disposto no Art. 6º e
seus incisos e parágrafos, e aprovar suas contas mensais; (Inciso XIII com nova redação
dada pela Resolução CFC nº 1.4590/13)

XIV – funcionar como Tribunal Regional de Ética e Disciplina;

XV – estimular a exação na prática da Contabilidade, velando pelo seu


prestígio, bom nome da classe e dos que a integram;

XVI – propor ao CFC as medidas necessárias ao aprimoramento dos seus


serviços e do sistema de fiscalização do exercício profissional;

XVII – aprovar o seu quadro de pessoal, criar plano de cargos, salários e


carreira, fixar salários e gratificações, bem como autorizar a contratação de serviços
especiais, respeitado o limite de suas receitas próprias;

XVIII – manter intercâmbio com entidades congêneres públicas ou


privadas e fazer-se representar em organismos internacionais e em conclaves no País e
no exterior relacionados à Contabilidade e suas especializações, ao seu ensino e
pesquisa, bem como ao exercício profissional, dentro dos limites dos recursos
orçamentários disponíveis, e com observância da disciplina geral estabelecida pelo CFC,
podendo firmar convênio com tais entidades, mediante aprovação prévia do Conselho
Federal; (Inciso XVIII com nova redação pela Resolução CFC nº 1.459/13)

XIX – colaborar nas atividades-fins da Fundação Brasileira de


Contabilidade;

XX – admitir a colaboração das entidades de classe em casos relativos a


matéria de sua competência;

XXI – incentivar e contribuir para o aprimoramento técnico, científico e


cultural dos profissionais da Contabilidade e da sociedade em geral; (Inciso XXI com
nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13)

XXII – propor alterações ao presente Regulamento Geral e colaborar com


os órgãos públicos no estudo e na solução de problemas relacionados ao exercício
profissional, inclusive na área de educação;

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 11
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
XXIII – adotar as providências necessárias à realização de Exames de
Suficiência para concessão do registro profissional, observada a disciplina estabelecida
pelo CFC;

XXIV – promover a execução do Programa de Educação Continuada;


(redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13)

XXV – delegar competência ao presidente;

XXVI – disponibilizar anualmente a sua prestação de contas.

XXVII - aprovar as operações de crédito submetendo à homologação do


CFC; (inciso XXVII criado pela Resolução CFC nº 1.430/13)

XXVIII – aprovar as baixas de bens móveis. (inciso XXVIII criado pela


Resolução CFC nº 1.430/13)

SEÇÃO III
DAS RECEITAS

Art. 19. As receitas dos Conselhos de Contabilidade serão aplicadas na


realização de suas finalidades institucionais, nos termos das decisões de seus Plenários
e deste Regulamento Geral.

§ 1° Constituem receitas do CFC:

I – 1/5 da receita bruta de cada CRC, excetuados os legados, doações,


subvenções, receitas patrimoniais, indenizações, restituições e outros, quando
justificados;

II – legados, doações e subvenções;

III – rendas patrimoniais;

IV – outras receitas.

§ 2° Constituem receitas dos CRCs:

I – 4/5 de sua receita bruta;

II – legados, doações e subvenções;

III – rendas patrimoniais;

IV – outras receitas.

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 12
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
§ 3º A cobrança das anuidades será feita por meio de estabelecimento
bancário oficial, pelo respectivo CRC.

§ 4º O produto da arrecadação será creditado, direta e automaticamente,


na proporção de 1/5 e de 4/5 nas contas, respectivamente, do CFC e dos CRCs.

§ 5º Deverão ser observadas as especificações e as condições


estabelecidas em ato do CFC, o qual disciplinará, também, os casos especiais de
arrecadação direta pelos CRCs.

SEÇÃO IV
DAS NORMAS DE SUBORDINAÇÃO DOS CRCs
(Seção IV criada pela Resolução CFC n.º 1.459/13)

Art. 19-A. A subordinação hierárquica dos CRCs ao CFC, estabelecida


pela legislação vigente, efetiva-se pela exata e rigorosa observância de suas
determinações e, especialmente, por meio: (Art. 19-A. criado pela Resolução CFC n.º
1.459/13)

I – do imediato e fiel cumprimento de suas decisões;

II – do pronto atendimento das requisições de informações e


esclarecimentos;

III – da observância de suas recomendações e dos prazos assinalados;

IV – da remessa, rigorosamente, dentro dos prazos fixados, das


prestações de contas, organizadas de acordo com as normas legais;

V – da remessa, com efetivo recebimento pelo CFC, até o dia 10 (dez) do


mês subsequente, da cota correspondente ao mês anterior, acompanhada da
demonstração da receita nele arrecadada, inclusive a parte compartilhada;

VI – da remessa mensal das Demonstrações de Receita e Despesa


referentes ao mês anterior;

VII – da colaboração permanente nos assuntos ligados à realização dos


fins institucionais; e

VIII – da apresentação do relatório das atividades, anualmente.

§ 1º Na aplicação do disposto no inciso V, serão observados os seguintes


princípios:
I – as importâncias correspondentes às remessas recebidas pelo CFC,
além do prazo fixado, serão acrescidas de atualização proporcional ao período do atraso;
e

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 13
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
II – para as importâncias correspondentes às anuidades arrecadadas no
mês e não incluídas na cota respectiva, incidirá multa de 2% mais juros de 1% ao mês,
acrescidas de atualização monetária, quando o atraso for superior a um ano, calculada
pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, calculado pela
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

§ 2º O Presidente do CRC que não cumprir, ou não fizer cumprir, com


rigorosa exação, as obrigações previstas neste artigo, fica sujeito às seguintes
penalidades, observada a ordem de gradação, de acordo com a gravidade da falta, por
proposta do Conselho Diretor e decisão do Plenário do CFC:

I – advertência escrita e reservada;

II – advertência pública;

III – suspensão por até 60 (sessenta) dias;

IV – destituição da função de Presidente;

V – restituição do valor do prejuízo apurado.

§ 3º As mesmas penalidades podem ser aplicadas ao presidente do CRC


ou a seu membro que praticar ato:

I – em descumprimento de norma legal ou regimental, especialmente


quanto à observância das prerrogativas e atribuições do cargo à ética e à disciplina do
exercício profissional; e (redação dada pela Resolução CFC nº 1.483/2015)

II – ofensivo ao decoro ou à dignidade do CFC ou de seus membros.

§ 4º A substituição do Presidente suspenso ou destituído observará as


normas estabelecidas no Regimento Interno do respectivo CRC.

§ 5º A penalidade aplicada pelo Conselho Federal de Contabilidade a


Presidente ou Conselheiro do Sistema CFC/CRCs somente decorrerá de processo
administrativo instaurado no CFC, no qual será assegurado o contraditório e a ampla
defesa, precedido de sindicância.

§ 6º O Plenário do CFC poderá, como medida preventiva, deliberar sobre o


afastamento temporário de presidente ou conselheiro do Sistema CFC/CRCs, nos casos
em que a adoção da medida necessite: (incluído pela Resolução CFC nº 1.483/2015)

I – de urgência na manutenção da ordem administrativa e institucional; ou


(incluído pela Resolução CFC nº 1.483/2015)

II – garantir a regular apuração dos fatos. (incluído pela Resolução CFC nº


1.483/2015)

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 14
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
CAPÍTULO III
DAS PRERROGATIVAS PROFISSIONAIS E DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO

Art. 20. O exercício de qualquer atividade que exija a aplicação de


conhecimentos de natureza contábil constitui prerrogativa dos contadores e dos técnicos
em contabilidade em situação regular perante o CRC da respectiva jurisdição,
observadas as especificações e as discriminações estabelecidas em resolução do CFC.

§ 1º Por exercício da profissão contábil entende-se a execução das


tarefas especificadas em resolução própria, independentemente de exigência de
assinatura do profissional da Contabilidade para quaisquer fins legais.

§ 2º Os documentos contábeis somente terão valor jurídico quando


assinados por profissional habilitado com a indicação do número de registro e da
categoria.

§ 3º Os órgãos públicos de registro, especialmente os de registro do


comércio e dos de títulos e documentos, somente arquivarão, registrarão ou legalizarão
livros ou documentos contábeis quando assinados por profissionais em situação regular
perante o CRC, sob pena de nulidade do ato.

§ 4º Nas entidades privadas e nos órgãos da administração pública, direta


ou indireta e fundacional, nas empresas públicas e nas sociedades de economia mista,
os empregos, os cargos ou as funções que envolvem atividades que constituem
prerrogativas dos contadores e dos técnicos em contabilidade somente poderão ser
providos e exercidos por profissionais devidamente registrados, ativos e em situação
regular perante o CRC de seu registro.

§ 5º As entidades e órgãos referidos no § 4º, sempre que solicitados pelo


CRC da respectiva jurisdição, devem demonstrar que os ocupantes desses empregos,
cargos ou funções são profissionais registrados e ativos perante o CRC de seu registro.

§ 6º As entidades e os órgãos mencionados no § 4º somente poderão


contratar a prestação de serviços de auditoria contábil e de auditores independentes, com
domicílio permanente no Brasil, autônomos, consorciados ou associados.

Art. 21. O exercício da profissão contábil é privativo do contador e do


técnico em contabilidade com registro ativo e situação regular, nas condições
mencionadas no § 4º do Art. 20.

§ 1º A exploração da atividade contábil é privativa de organização contábil


em situação regular perante o CRC de seu cadastro. (redação dada pela Resolução CFC
nº 1.459/13)

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 15
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
§ 2º O exercício eventual ou temporário da profissão fora da jurisdição do
registro ou do cadastro principal, bem como a transferência de registro e de cadastro,
atenderá às exigências estabelecidas pelo CFC.

Art. 22. A Carteira de Identidade Profissional expedida pelo CRC, com


observância dos requisitos e do modelo estabelecidos pelo CFC, substitui, para efeito de
prova, o diploma; tem fé pública; e serve de documento de identidade para todos os fins,
conforme estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 9.295/46 e pelo Art. 1º da Lei n.º 6.206/75.

Art. 23. Os contadores e os técnicos em contabilidade poderão associar-se


para colaboração profissional recíproca sob a forma de sociedade.

Parágrafo único. O CFC disporá:

I – sobre registro de dependências, filiais ou sucursais das organizações


contábeis, também denominadas sociedades de profissionais;

II – sobre o registro de sociedades constituídas entre profissionais da


Contabilidade e outros com respectivo registro em Conselho de Profissão
Regulamentada, segundo critério do CFC. (Inciso II com nova redação dada pela
Resolução CFC nº 1.459/13)

CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 24. Constitui infração:

I – transgredir o Código de Ética Profissional do Contador (CEPC);

II – exercer a profissão sem registro no CRC ou, quando registrado, esteja


impedido de fazê-lo;

III – manter ou integrar organização contábil em desacordo com o


estabelecido em ato específico do CFC;

IV – deixar o profissional ou a organização contábil de comunicar ao CRC


a mudança de domicílio ou endereço, bem como a ocorrência de outros fatos necessários
ao controle e à fiscalização profissional;

V – transgredir os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de


Contabilidade;

VI – manter conduta incompatível com o exercício da profissão, desde que


não previsto em outro dispositivo;

VII – fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para registro em CRC;

VIII – incidir em erros reiterados, evidenciando incapacidade profissional;

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 16
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
IX – reter abusivamente ou extraviar arquivos, livros ou documentos
contábeis, físicos ou eletrônicos, que lhes tenham sido profissionalmente confiados;
X – praticar, no exercício da atividade profissional, ato que a lei define
como crime ou contravenção;

XI – praticar ato destinado a fraudar as rendas públicas;

XII – elaborar peças contábeis sem lastro em documentação hábil e


idônea;

XIII – emitir peças contábeis com valores divergentes dos constantes da


escrituração contábil;

XIV – deixar de apresentar prova de contratação dos serviços


profissionais, quando exigida pelo CRC, a fim de comprovar os limites e a extensão da
responsabilidade técnica perante cliente ou empregador.

XV – apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua guarda e


responsabilidade.

Parágrafo único. O CFC classificará as infrações segundo a frequência e a


gravidade da ação ou da omissão, os reflexos perante a sociedade, a relevância de
valores bem como os prejuízos dela decorrentes.

Art. 25. As penas consistem em:

I – multas;

II – advertência reservada;

III– censura reservada;

IV – censura pública;

V – suspensão do exercício profissional;

VI – cassação do exercício profissional.

§ 1º Os critérios para enquadramento das infrações e da aplicação de


penas serão estabelecidos por ato do CFC.

§ 2º Para conhecer e instaurar processo destinado à apreciação e à


punição, é competente o CRC da base territorial onde tenha ocorrido a infração, feita a
imediata e obrigatória comunicação, quando for o caso, ao CRC do registro principal.

§ 3º (revogado pela Resolução CFC n.º 1.459/13)

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 17
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
§ 4º Os sócios respondem solidariamente pelos atos relacionados ao
exercício da profissão contábil praticados por profissionais ou por leigos em nome da
organização contábil.

Art. 26. Cabe, privativamente, aos Conselhos de Contabilidade, Federal e


Regionais, dentro dos limites de suas competências, aplicarem penalidades a quem
infringir disposições deste Regulamento Geral e da legislação vigente.

Parágrafo único. Os Conselhos de Contabilidade atuam e deliberam, de


ofício, sem necessidade de representação de autoridade, de qualquer de seus membros
ou de terceiro interessado, por meio de processo regular, no qual será assegurado o
amplo direito de defesa e ao contraditório.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 27. Qualquer que seja a forma de sua organização, a pessoa jurídica
somente poderá explorar serviços contábeis, próprios ou de terceiros, depois que provar
no CRC de sua jurisdição que os responsáveis pela parte técnica e os que executam
trabalhos técnicos no respectivo setor ou serviço são profissionais em situação ativa e
regular perante o CRC de seu registro, nas condições mencionadas no § 4º do Art. 20.

Parágrafo único. A substituição desses profissionais obriga a nova prova


por parte da pessoa jurídica.

Art. 28. O patrimônio dos Conselhos de Contabilidade é de sua única e


exclusiva propriedade, dependendo suas aquisições e alienações da estrita observância
das formalidades previstas neste Regulamento Geral.

Parágrafo único. No caso de dissolução dos Conselhos de Contabilidade,


seu patrimônio será transferido a uma ou mais instituições sem fins lucrativos e
dedicadas, única ou basicamente, ao controle da profissão, ao ensino, à pesquisa ou ao
desenvolvimento da Contabilidade.

Art. 29. A alteração ou revisão deste Regulamento Geral exige deliberação


por, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos votos dos membros do CFC, devendo a proposta
ser distribuída aos conselheiros com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência da data
da reunião especialmente convocada para exclusiva realização dessa finalidade.

Art. 30. Este Regulamento Geral entrará em vigor partir de 1° de janeiro de


2012.

Art. 31. Fica revogada a Resolução CFC n.° 960, de 6 de maio de 2003.

Contador Juarez Domingues Carneiro


Presidente

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 18
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
Aprovada na 960ª Reunião Plenária.

SAS – Quadra 5 – Lote 3 – Bloco J – Edifício CFC


Telefone: (61) 3314-9600 – Fax: (61) 3322-2033 – CEP: 70070-920 – Brasília/DF 19
cfc@cfc.org.br – www.cfc.org.br
Espero que você tenha feito bom proveito!

E não esqueça, você também me encontra no YouTube e no


seu agregados de PodCast, basta pesquisar meu nome.

Para acesso a todos os meus canais, acesse:

www.profvalmirsoaresjr.com.br

Você também pode gostar