Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Recomendo que realize a leitura atente por mais de uma vez e por quantas
vezes for possível. Então, faça bom proveito desse e de todos os materiais
preparados para você, e saiba que estou torcendo muito por sua
aprovação nesse Exame.
Sumário Item
Objetivo 1–3
Deveres, vedações e permissibilidades 4–6
Valor e publicidade dos serviços profissionais 7 – 15
Deveres em relação aos colegas e à classe 16 – 19
Penalidades 20 – 23
Disposições gerais 24 – 26
Objetivo
1. Esta Norma tem por objetivo fixar a conduta do contador, quando no exercício da sua
atividade e nos assuntos relacionados à profissão e à classe.
2. A conduta ética do contador deve seguir os preceitos estabelecidos nesta Norma, nas
demais Normas Brasileiras de Contabilidade e na legislação vigente.
6. O contador pode:
(a) publicar trabalho, científico ou técnico, assinado e sob sua responsabilidade;
(b) transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do
cliente, sempre por escrito;
(c) transferir, parcialmente, a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional,
mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica; e
(d) indicar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, títulos, especializações,
serviços oferecidos, trabalhos realizados e a relação de clientes, esta quando
autorizada por estes.
7. O contador deve estabelecer, por escrito, o valor dos serviços em suas propostas de
prestação de serviços profissionais, considerando os seguintes elementos:
(a) a relevância, o vulto, a complexidade, os custos e a dificuldade do serviço a executar;
(b) o tempo que será consumido para a realização do trabalho;
(c) a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;
(d) o resultado lícito favorável que, para o contratante, advirá com o serviço prestado;
(e) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; e
(f) o local em que o serviço será prestado.
10. Caso parte dos serviços tenha que ser executada pelo próprio tomador dos serviços, isso
deve estar explicitado na proposta e no contrato.
12. A publicidade dos serviços contábeis deve ter caráter meramente informativo, ser moderada
e discreta.
13. Cabe ao profissional da contabilidade manter em seu poder os dados fáticos, técnicos e
científicos que dão sustentação à mensagem da publicidade realizada dos seus serviços.
15. É vedado efetuar ações publicitárias ou manifestações que denigram a reputação da ciência
contábil, da profissão ou dos colegas, entre as quais:
(a) fazer afirmações desproporcionais sobre os serviços que oferece, sua capacitação ou
sobre a experiência que possui;
(b) fazer comparações depreciativas entre o seu trabalho e o de outros; e
(c) desenvolver ações comerciais que iludam a boa-fé de terceiros.
16. A conduta do contador com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de
consideração, respeito, apreço, solidariedade e harmonia da classe.
17. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a
participação, ou a conivência com erro ou com atos infringentes de normas técnicas, éticas
ou legais que regem o exercício da profissão.
18. O contador deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:
(a) abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;
(b) abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha
desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde
que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento;
(c) jamais se apropriar de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas,
que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios; e
(d) evitar desentendimentos com o colega que substituir ou com o seu substituto no
exercício profissional.
19. O contador deve, com relação à classe, observar as seguintes normas de conduta:
(a) prestar sua cooperação moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que
justifiquem a sua recusa;
(b) zelar pelo cumprimento desta Norma, pelo prestígio da classe, pela dignidade
profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições;
(c) aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a
justa recusa;
(d) acatar as decisões aprovadas pela classe contábil;
(e) não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil;
(f) informar aos órgãos competentes sobre irregularidades comprovadamente ocorridas na
administração de entidade da classe contábil; e
(g) jamais se utilizar de posição ocupada em entidades de classe para benefício próprio ou
para proveito pessoal.
Penalidades
20. A transgressão de preceito desta Norma constitui infração ética, sancionada, segundo a
gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:
(a) advertência reservada;
(b) censura reservada; ou
(c) censura pública.
21. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes:
(a) ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional;
(b) ausência de punição ética anterior;
(c) prestação de serviços relevantes à Contabilidade; e
(d) aplicação de salvaguardas.
22. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes:
(a) ação ou omissão que macule publicamente a imagem do contador;
(b) punição ética anterior transitada em julgado; e
(c) gravidade da infração.
Disposições gerais
25. Na existência de conflito entre esta Norma e as demais normas profissionais, prevalecem as
disposições desta Norma.
26. Esta Norma entra em vigor no dia 1º/06/2019 e revoga, nessa mesma data, as Resoluções
CFC n.os 803/1996, 819/1997, 942/2002, 950/2002 e 1.307/2010, publicadas no DOU, Seção
1, de 20/11/1996, 13/1/1997, 4/9/2002, 16/12/2002 e 14/12/2010, respectivamente.
Esta Norma foi publicada e sua numeração retificada no DOU, Seção 1, de 14/2/2019 e 20/9/2019, respectivamente.
NBC PG 12 (R3) – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA
A letra R mais o número que identifica sua alteração (R1, R2, R3, ...) foram adicionados à sigla da norma para
identificarem o número da consolidação e facilitarem a pesquisa no site do CFC. A citação desta norma em outras
normas é identificada pela sua sigla sem referência a R1, R2, R3, pois essas referências são sempre da norma em
vigor, para que, em cada alteração da norma, não haja necessidade de se ajustarem as citações em outras normas.
Sumário Item
CONCEITOS E OBJETIVOS 1–3
CAMPO DE APLICAÇÃO E OBRIGAÇÕES DOS PROFISSIONAIS 4 – 21
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA (CEPC/CFC) 22 – 26
CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE 27 – 32
CAPACITADORAS 33 – 35
EVENTOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA 36 – 41
DISPOSIÇÕES GERAIS 42 – 44A
VIGÊNCIA 45
ANEXO I – DIRETRIZES PARA CREDENCIAMENTO DE CAPACITADORAS E
DE CURSOS/EVENTOS E DOCUMENTAÇÃO PARA CONTROLE E
FISCALIZAÇÃO
ANEXO II – TABELAS DE PONTUAÇÃO
ANEXO III – RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Conceitos e objetivos
2. Educação Profissional Continuada (EPC) é a atividade que visa manter, atualizar e expandir
os conhecimentos e competências técnicas e profissionais, as habilidades multidisciplinares
e a elevação do comportamento social, moral e ético dos profissionais da contabilidade,
como características indispensáveis à qualidade dos serviços prestados e ao pleno
atendimento das normas que regem o exercício da profissão contábil. (Alterado e renumerado de
1 para 2 pela NBC PG 12 (R2))
9. Da pontuação anual exigida no item 7, no mínimo 20% (vinte por cento) deve ser cumprida
com atividades de aquisição de conhecimento, constantes da Tabela I, do Anexo II.
9. Da pontuação anual exigida no item 7, no mínimo 8 (oito) pontos devem ser cumpridos com
atividades de aquisição de conhecimento, constantes da Tabela I, do Anexo II. (Alterado pela
NBC PG 12 (R1)) (Eliminado pela Revisão NBC 02)
10. Os contadores referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), aprovados em Exame de
Qualificação Técnica específico, devem cumprir, dentro do total de pontos anuais, o mínimo
exigido pelo órgão regulador respectivo.
10. Somente os contadores referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), aprovados em Exame
de Qualificação Técnica específico, devem cumprir, dentro do total de pontos anuais, o
mínimo exigido pelo órgão regulador respectivo. (Alterado pela Revisão NBC 02)
11. Os contadores referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c), (d) e (e), devem cumprir o exigido
nesta Norma a partir do ano subsequente ao de início das suas atividades de auditoria ou da
obtenção do seu registro no CNAI.
12. Os profissionais referidos no item 4, alínea (f), devem cumprir o exigido nesta Norma a partir
do ano subsequente ao da investidura na função de gerência/chefia ou do ano subsequente
ao que assumiram a responsabilidade técnica pelas demonstrações contábeis. (Eliminado pela
NBC PG 12 (R2))
13. Os profissionais sujeitos ao cumprimento desta Norma que, por motivos comprovadamente
justificados, estejam impedidos de exercer a profissão por período superior a 60 (sessenta)
dias, devem cumprir a EPC proporcionalmente aos meses trabalhados no ano. São
consideradas justificativas válidas para este fim:
(a) licença-maternidade;
(b) enfermidades;
(c) acidente de trabalho;
(d) outras situações a critério da Comissão de Educação Profissional Continuada
(CEPC/CFC).
14. Para os devidos fins e comprovação das situações relacionadas nas alíneas (a), (b), (c) e (d)
do item 13, os profissionais interessados devem apresentar ao CRC de sua jurisdição, até
31 de janeiro do exercício subsequente, todos os documentos de comprovação quanto ao
eventual não cumprimento do programa de EPC, visando sua análise pela CEPC, para o
acolhimento ou não das justificativas. Devem ainda atender eventual solicitação de outros
documentos e/ou esclarecimentos adicionais considerados necessários à comprovação dos
fatos.
14. Para os devidos fins e comprovação das situações relacionadas nas alíneas (a), (b), (c) e (d)
do item 13, os profissionais interessados devem apresentar ao CRC de sua jurisdição, até
31 de janeiro do exercício subsequente, juntamente com o relatório de atividades referido no
item 17, todos os documentos de comprovação quanto ao eventual não cumprimento do
programa de EPC, visando a sua análise pela CEPC, para o acolhimento, ou não, das
justificativas. Devem ainda atender a eventual solicitação de outros documentos e/ou
esclarecimentos adicionais considerados necessários à comprovação dos fatos. (Alterado pela
NBC PG 12 (R1))
14. Para os devidos fins e comprovação das situações relacionadas nas alíneas (a), (b), (c) e (d)
do item 13, os profissionais interessados devem apresentar ao CRC de sua jurisdição, até
31 de janeiro do exercício subsequente, juntamente com o relatório de atividades referido no
item 17, todos os documentos de comprovação quanto ao eventual não cumprimento do
programa de EPC, visando a sua análise pela CEPC ou Câmara de Desenvolvimento
Profissional do CRC, para o acolhimento, ou não, das justificativas. Devem ainda atender a
eventual solicitação de outros documentos e/ou a esclarecimentos adicionais considerados
necessários à comprovação dos fatos. (Alterado pela Revisão NBC 02)
17. Encerra-se o cumprimento das exigências estabelecidas nesta Norma, pelos profissionais
referidos no item 4, com a comprovação da entrega do relatório de atividades a que se
refere o Anexo III, no CRC de jurisdição do registro principal do profissional, até o dia 31 de
janeiro do ano subsequente ao ano-base, em arquivo digital ou impresso, acompanhado de
cópia da documentação comprobatória das atividades, no que se refere ao disposto nas
Tabelas II, III e IV do Anexo II desta Norma.
17. O cumprimento da pontuação exigida nesta norma, pelos profissionais referidos no item 4,
deve ser comprovado mediante a entrega do relatório de atividades a que se refere o Anexo
III, no CRC de jurisdição do registro principal do profissional, até o dia 31 de janeiro do ano
subsequente ao ano-base, por meio digital ou impresso, acompanhado de cópia da
documentação comprobatória das atividades, no que se refere ao disposto nas Tabelas II, III
e IV do Anexo II desta norma, bem como das disciplinas cursadas nos cursos de pós-
graduação oferecidos por IES registrada no MEC. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))
17. O cumprimento da pontuação exigida nesta norma, pelos profissionais referidos no item 4,
deve ser comprovado mediante a entrega do relatório de atividades a que se refere o Anexo
III, no CRC de jurisdição do registro principal do profissional, até o dia 31 de janeiro do ano
subsequente ao ano-base, por meio digital ou impresso, acompanhado de cópia da
documentação comprobatória das atividades, no que se refere ao disposto nas Tabelas I, II,
III e IV do Anexo II desta norma, com exceção dos cursos e eventos credenciados. (Alterado
pela NBC PG 12 (R3))
17. O cumprimento da pontuação exigida nesta norma, pelos profissionais referidos no item 4,
deve ser comprovado mediante a entrega do relatório de atividades a que se refere o Anexo
III, no CRC de jurisdição do registro principal do profissional, por meio do sistema web do
CFC/CRCs. Na ausência deste, a documentação poderá ser protocolada no CRC de
jurisdição, até o dia 31 de janeiro do ano subsequente ao ano-base, acompanhado de cópia
da documentação comprobatória das atividades, no que se refere ao disposto nas Tabelas I,
II, III e IV do Anexo II desta norma, com exceção dos cursos e eventos credenciados.
(Alterado pela Revisão NBC 02)
17. O cumprimento da pontuação exigida nesta Norma, pelos profissionais referidos no item 4,
deve ser comprovado mediante a verificação das atividades constantes no relatório de
prestação de contas, disponível na área do profissional, e envio mediante Sistema EPC do
CFC/CRCs. Nos casos em que houver atividades de docência, pós-graduação, cursos
realizados no exterior, produção intelectual, participação em comissões, orientação de
artigos científicos e trabalhos de conclusão de curso e participação em bancas acadêmicas,
estas devem ser informadas pelo profissional, também via Sistema EPC. O prazo para envio
do relatório de atividades é 31 de janeiro do ano subsequente ao ano-base. A comprovação
das referidas atividades devem ser anexadas no sistema EPC, no item “Minhas Atividades”,
com exceção dos cursos e eventos credenciados. (Alterado pela Revisão NBC 05)
18. O profissional em atividade em outro país, por período igual ou superior a um ano civil
completo, deve comprovar, a cada ano, o cumprimento da Educação Profissional
Continuada mediante a apresentação das informações comprobatórias das atividades
realizadas no exterior, ao CRC de sua jurisdição, até 31 de janeiro do ano seguinte.
18. O profissional que atua no exterior também deve comprovar o cumprimento da Educação
Profissional Continuada. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))
20. No caso de treinamentos realizados no exterior, que atribuam pontuação válida para o
Programa de Educação Profissional Continuada no país onde foram realizados, será
reconhecida a mesma quantidade de horas constantes do certificado respectivo, não
dispensadas as formalidades do item 19.
21. Os documentos comprobatórios das atividades de EPC realizadas devem ser mantidos
pelos profissionais referidos no item 4 desta Norma pelo período de 5 (cinco) anos, contados
a partir do primeiro dia do ano subsequente à realização das atividades. (Eliminado pela NBC
PG 12 (R1))
22. A Comissão de Educação Profissional Continuada (CEPC/CFC), constituída pelo CFC, tem
as atribuições especificadas no item 26 desta norma.
25A. Os representantes da CVM, BCB, Susep e Previc podem participar das reuniões da CEPC-
CFC e CEPC/CRCs, na condição de observadores, com direito a voz e sem direito a voto,
desde que indiquem, previamente, a cada reunião, os nomes dos representantes
designados. (Incluído pela Revisão NBC 05)
28. Os CRCs que não dispuserem de CEPC-CRC terão suas atribuições assumidas pela
Câmara de Desenvolvimento Profissional.
28. Os CRCs podem constituir CEPC, que deve ser formada por, no mínimo, 5 (cinco)
contadores, sendo pelo menos um indicado pela respectiva Seção Regional do Ibracon,
cabendo a coordenação a um dos integrantes. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))
29. A CEPC-CRC, quando constituída, deve ser formada por, no mínimo, 3 (três) contadores e
coordenada por um deles.
29. Os CRCs que não dispuserem de CEPC têm suas atribuições assumidas pela Câmara de
Desenvolvimento Profissional (CDP). (Alterado pela NBC PG 12 (R1))
30. A CEPC/CRC ou, na falta desta, a CDP do CRC, tem as seguintes atribuições em relação a
esta Norma:
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a serem reconhecidas como
capacitadoras e emitir seu parecer, na reunião subsequente, submetendo-o à
apreciação da CEPC/CFC depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário
do CRC;
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a serem reconhecidas como
capacitadoras, os pedidos de credenciamento de cursos, eventos ou outras atividades,
bem como atribuir pontos para o PEPC, e emitir seu parecer, submetendo-o à
apreciação da CEPC/CFC depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário
do CRC. Os CRCs que possuírem representante na CEPC/CFC ficam dispensados de
submeter seus pareceres à apreciação da CEPC/CFC, exceto quanto aos pedidos de
credenciamento de capacitadora e eventos tais como congressos e convenções
nacionais e internacionais; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a serem reconhecidas como
capacitadoras, os pedidos de credenciamento de cursos, eventos ou outras atividades,
bem como atribuir pontos para o PEPC, e emitir seu parecer, submetendo-o à
apreciação da CEPC/CFC depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário
do CRC. Os CRCs que possuírem representante na CEPC/CFC, bem como aqueles
que possuírem estrutura para analisar os pedidos de credenciamento de
cursos/eventos, de acordo com critérios definidos pela CEPC-CFC, ficam dispensados
de submeter seus pareceres à apreciação da CEPC/CFC, exceto quanto aos pedidos
de credenciamento de capacitadora e eventos tais como congressos e convenções
nacionais e internacionais; (Alterada pela NBC PG 12 (R3))
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a serem reconhecidas como
capacitadoras, os pedidos de credenciamento de cursos, eventos ou outras atividades,
bem como atribuir pontos para o PEPC, e emitir seu parecer, submetendo-o à
apreciação da CEPC/CFC depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário
do CRC. Os CRCs que possuírem representante na CEPC/CFC, bem como aqueles
que possuírem autonomia para analisar os pedidos de credenciamento de
cursos/eventos, de acordo com critérios definidos pela CEPC-CFC, ficam dispensados
de submeter seus pareceres à apreciação da CEPC/CFC, exceto quanto aos pedidos
de credenciamento de eventos tais como congressos e convenções nacionais e
internacionais; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(b) receber, analisar e emitir parecer, na reunião subsequente, quanto ao pedido de
credenciamento de cursos, eventos ou outras atividades, bem como atribuir pontos para
o PEPC, de acordo com o Anexo II, submetendo-o à apreciação da CEPC/CFC depois
de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC; (Eliminada pela NBC PG 12
(R2))
(c) divulgar aos profissionais sob sua jurisdição as disposições e os procedimentos
estabelecidos nesta Norma;
(d) prestar esclarecimentos quanto à aplicação desta Norma, consoante as diretivas
estabelecidas pela CEPC/CFC;
(e) receber de cada um dos profissionais referidos no item 4 o relatório anual sobre as
atividades realizadas, acompanhado de cópia da documentação que as comprovem,
quando for o caso;
(e) monitorar a inclusão, no sistema web, ou a entrega presencial, quando for o caso, do
relatório de atividades dos profissionais referidos no item 4; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(e) monitorar a inclusão, no sistema web, do relatório de atividades dos profissionais
referidos no item 4; (Alterado pela Revisão NBC 05)
(f) validar, no sistema de controle do PEPC, até o dia 28 de fevereiro do ano subsequente
ao ano-base, as informações sobre as atividades de EPC das capacitadoras;
(f) validar, no sistema web de controle do PEPC, até o dia 28 de fevereiro do ano
subsequente ao ano-base, as informações sobre as atividades de EPC das
capacitadoras; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(g) validar, no sistema de controle do PEPC, até 31 de março do ano subsequente ao ano-
base, os dados constantes dos relatórios de atividades de que trata o Anexo III desta
norma;
(g) validar, no sistema web de controle do PEPC, até 31 de março do ano subsequente ao
ano-base, os dados constantes dos relatórios de atividades de que trata o Anexo III
desta norma; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(h) verificar, por meio da fiscalização do CRC, a efetiva realização dos cursos e dos
eventos na forma em que foram homologados;
(i) aplicar a sanção prevista no item 5, do Anexo I, na ocorrência das situações ali
elencadas, assegurados à capacitadora o direito à ampla defesa e ao contraditório.
(i) aplicar a sanção prevista no item 5, do Anexo I, na ocorrência das situações ali
elencadas, assegurado à capacitadora o direito à ampla defesa e ao contraditório,
obrigando-se a informar expressamente a CEPC/CFC. Da penalidade imposta pela
CEPC/CRC, cabe recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias contados da
ciência da decisão; (Alterada pela NBC PG 12 (R1))
(i) aplicar a sanção prevista no item 5, do Anexo I, informar à CDP quando da ocorrência
das situações ali elencadas e assegurar à capacitadora o direito à ampla defesa e ao
contraditório, obrigando-se a informar expressamente à CEPC/CFC. Da penalidade
imposta pela CEPC/CRC, cabe recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias
contados da ciência da decisão; e (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(i) aplicar a sanção prevista no item 35B, informar à CDP quando da ocorrência das
situações ali elencadas e assegurar à capacitadora o direito à ampla defesa e ao
contraditório, obrigando-se a informar expressamente à CEPC/CFC. Da penalidade
imposta pela CEPC/CRC, cabe recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias
contados da ciência da decisão; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(j) descredenciar os cursos e eventos em que houver sido constatada a inobservância
desta norma. (Incluída pela NBC PG 12 (R1))
(j) descredenciar os cursos e eventos em que houver sido constatada a inobservância
desta norma e assegurar à capacitadora o direito à ampla defesa e ao contraditório,
obrigando-se a informar expressamente à CEPC/CFC. Da penalidade imposta pela
CEPC/CRC, cabe recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias contados da
ciência da decisão. (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(j) descredenciar os cursos e eventos em que for constatada a inobservância desta norma
e assegurar à capacitadora o direito à ampla defesa e ao contraditório, obrigando-se a
informar expressamente à CEPC/CFC. Da penalidade imposta pela CEPC/CRC, cabe
recurso à CEPC/CFC, no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência da decisão; e
(Alterada pela Revisão NBC 02)
(k) julgar recursos em primeira instância encaminhados pelos profissionais ou pelas
capacitadoras relativos ao PEPC, cientificando o interessado sobre a decisão. (Incluída
pela Revisão NBC 02)
(l) analisar as justificativas de não cumprimento do PEPC, conforme prazo definido em
Edital específico e emitir seu parecer, submetendo-o à apreciação da CEPC/CFC
depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC. Os CRCs que
possuírem autonomia ficam dispensados de submeter seus pareceres à apreciação da
CEPC/CFC, devendo cientificar o interessado sobre a decisão. (Incluída pela Revisão NBC
05)
31. Até 30 de abril de cada ano, o CRC deve disponibilizar na internet, aos profissionais
referidos no item 4, a certidão de cumprimento, ou não, da pontuação mínima estabelecida
na presente Norma.
31. Até 30 de abril de cada ano, o CRC deve disponibilizar na internet e/ou por meio do sistema
web, aos profissionais referidos no item 4, a certidão de cumprimento, ou não, da pontuação
mínima estabelecida na presente norma. (Alterado pela Revisão NBC 02)
32. A certidão a que se refere o item anterior não exime o profissional de prestar qualquer
esclarecimento ou comprovação que se faça necessário em decorrência de ação
fiscalizatória.
Capacitadoras
35. Para registro e controle das capacitadoras, devem ser observadas as disposições
estabelecidas no Anexo I desta norma.
35A. As capacitadoras credenciadas para fins desta norma estão sujeitas à fiscalização do
Sistema CFC/CRCs. (Incluído pela Revisão NBC 02)
35D. A capacitadora ofertante de cursos voltados para o público interno, sob nenhuma hipótese,
deve promovê-lo para público em geral, sob pena de sofrer as penalidades previstas no item
35B. (Incluído pela Revisão NBC 02)
36. Constituem-se eventos de EPC as atividades descritas nos itens seguintes, desde que
aprovadas pela CEPC/CFC, nos termos desta norma.
36. Constituem-se eventos de EPC as atividades descritas nos itens seguintes, desde que
aprovadas pela CEPC/CFC e CEPC/CRCs, nos termos desta norma. (Alterado pela Revisão NBC
02)
37. Aquisição de conhecimento nas modalidades presenciais, a distância e mistas, por meio de:
37. Considera-se aquisição de conhecimento as atividades presenciais, a distância ou mistas,
incluindo autoestudo, estudo dirigido, e-learning e equivalentes, sobre temas que contribuam
para a melhoria da performance do profissional, com conteúdo de natureza técnica e
profissional, relacionados ao PEPC, por meio de: (Alterado pela NBC PG 12 (R2))
(a) cursos credenciados;
(b) eventos credenciados;
(c) cursos de pós-graduação oferecidos por IES credenciadas pelo MEC:
(c) conclusão de disciplinas de cursos de pós-graduação oferecidos por IES credenciadas
pelo MEC: (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(i) stricto sensu;
(ii) lato sensu;
(d) cursos de extensão devidamente credenciados no PEPC;
(e) disciplinas cursadas em outras graduações em áreas correlatas ao curso de Ciências
Contábeis. (Incluída pela NBC PG 12 (R2))
(e) disciplinas cursadas em outras graduações em áreas correlatas ao curso de Ciências
Contábeis, tais como: Administração, Ciências Atuariais, Ciências Econômicas,
Estatística, Tecnologia da Informação e Direito. (Alterada pela NBC PG 12 (R3))
38. Docência em disciplinas ou temas relacionados à EPC, conforme a Tabela II do Anexo II.
40. Produção intelectual de forma impressa ou eletrônica relacionada ao PEPC, por meio de:
(a) publicação de artigos em revistas nacionais e internacionais;
(b) estudos e trabalhos de pesquisa apresentados em congressos nacionais ou
internacionais; e
(c) autoria, coautoria e/ou tradução de livros publicados.
40. Produção intelectual de forma impressa ou eletrônica relacionada ao PEPC, por meio de:
(a) matérias publicadas;
(b) artigos técnicos em mídia eletrônica ou impressa de revistas regionais, nacionais e
internacionais;
(c) estudos e trabalhos de pesquisa apresentados em congressos nacionais e
internacionais;
(d) teses ou monografias aprovadas, de conclusão de pós-graduação lato-sensu ou stricto
sensu; e
(d) teses, dissertações ou monografias aprovadas, de conclusão de pós-graduação lato
sensu ou stricto sensu; e (Alterada pela Revisão NBC 02)
(e) autoria, coautoria e/ou tradução de livros publicados. (Alterado pela NBC PG 12 (R2))
41. As atividades previstas nos itens 37 a 40 devem ser consideradas, para efeito do disposto
nos itens 7 e 9, conforme a pontuação e limitações estabelecidas nas tabelas contidas no
Anexo II desta Norma.
41. As atividades previstas nos itens de 37 a 40 devem ser consideradas, para efeito do
disposto no item 7, conforme a pontuação e limitações estabelecidas nas tabelas contidas
no Anexo II desta norma. (Alterado pela Revisão NBC 02)
Disposições gerais
42. O descumprimento das disposições desta Norma pelos profissionais referidos no item 4
constitui infração às normas profissionais de contabilidade e ao Código de Ética Profissional
do Contador, a ser apurada em regular processo administrativo no âmbito do CRC
respectivo.
42. O descumprimento das disposições desta norma pelos profissionais referidos no item 4,
inclusive a entrega do relatório com a comprovação da pontuação mínima fora do prazo
estabelecido, constitui infração às normas profissionais de Contabilidade e ao Código de
Ética Profissional do Contador, a ser apurada em regular processo administrativo no âmbito
do respectivo CRC. (Alterado pela NBC PG 12 (R1))
42. O descumprimento das disposições desta norma pelos profissionais referidos no item 4,
inclusive a não comprovação da pontuação mínima exigida anualmente e a entrega de
forma intempestiva, constitui infração às normas profissionais de Contabilidade e ao Código
de Ética Profissional do Contador, a ser apurada em regular processo administrativo no
âmbito do respectivo CRC. (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
42A. A relação dos profissionais referidos no item 4 que não cumpriram a pontuação mínima
exigida no item 7 deve ser encaminhada à Vice-presidência de Fiscalização, Ética e
Disciplina do CFC pela Vice-presidência de Desenvolvimento Profissional, para fins de
orientação aos CRCs quanto à lavratura de auto de infração e abertura de processo ético
disciplinar nos Conselhos Regionais de Contabilidade. (Incluído pela Revisão NBC 02)
43. O descumprimento das disposições desta Norma, pelos profissionais referidos no item 4,
alínea (a), acarretará a baixa do respectivo CNAI, conforme previsto na Resolução CFC
n.°1.019/05, sem prejuízo do disposto no item 42.
43. A não comprovação da pontuação mínima exigida anualmente nos termos desta norma
pelos profissionais referidos no item 4, alínea (a), acarreta a baixa do respectivo CNAI.
(Alterado pela NBC PG 12 (R1))
43. A não comprovação da pontuação mínima exigida, anualmente, nos termos desta norma
pelos profissionais referidos no item 4, alíneas (a) e (j), acarreta a baixa do CNAI ou do
CNPC, conforme o caso. (Alterado pela Revisão NBC 02)
44. A baixa prevista no item 43 e as providências previstas no item 26, alíneas (g) e (j), somente
serão adotadas após ser assegurado ao profissional o direito ao contraditório e à ampla
defesa que lhe permita justificar o não cumprimento das obrigações previstas nesta norma.
(Alterado pela NBC PG 12 (R3))
44A. A EPC pode ser cumprida de forma voluntária para os demais profissionais da contabilidade
não mencionados no item 4. (Incluído pela NBC PG 12 (R1))
44B. O profissional deve manter atualizados os seus dados cadastrais na base de seu registro no
Conselho Regional de Contabilidade. (Incluído pela Revisão NBC 05)
Vigência
45. Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação, devendo ser aplicada a partir de 1º
de janeiro de 2015, exceto em relação aos profissionais referidos nas alíneas (e) e (f) do
item 4, para os quais será aplicada somente a partir de 1º de janeiro de 2016. Fica revogada
a NBC PA 12 (R1), publicada no DOU, seção 1, de 17/12/13, a partir de 1º de janeiro de
2015.
Em razão dessas alterações, as disposições não alteradas desta norma são mantidas, e a sigla da
NBC PG 12 (R2), publicada no DOU, Seção 1, de 21/12/2016, passa a ser NBC PG 12 (R3).
As alterações desta norma entram em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2018.
ANEXO I
DIRETRIZES PARA CREDENCIAMENTO DE CAPACITADORAS, CREDENCIAMENTOS DE
CURSOS/EVENTOS E DOCUMENTAÇÃO PARA CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
Credenciamento da capacitadora
6. Compete às capacitadoras:
6. As capacitadoras devem: (Alterado pela Revisão NBC 02)
(a) preencher requerimento de credenciamento (disponível nos Portais dos CRCs) como
capacitadora a ser assinado por seu representante legal;
(a) preencher requerimento de credenciamento a ser assinado por seu representante legal;
(Alterada pela Revisão NBC 02)
(b) anexar cópia autenticada dos seus atos constitutivos, ou último instrumento consolidado
e alterações posteriores, em que conste no objeto social a prerrogativa de treinamento
e/ou capacitação. As firmas de auditoria ficam dispensadas desta exigência relativa ao
objeto social, somente quando se tratar de cursos voltados ao público interno;
(b) anexar cópia autenticada dos seus atos constitutivos, ou últimos instrumentos
consolidados e alterações posteriores, em que conste no objeto social a prerrogativa de
treinamento e/ou capacitação; (Alterada pela NBC PG 12 (R1))
(ba) as firmas de auditoria ficam dispensadas dessa exigência relativa à inclusão da
atividade de treinamento no objeto social, se não estiver oferecendo cursos voltados ao
público externo; (Incluída pela NBC PG 12 (R1))
(ba) as organizações contábeis (firmas de auditoria, empresas de contabilidade e empresas
de perícia contábil) ficam dispensadas das exigências relativas aos itens 6(b) e (c), se
não oferecerem cursos voltados ao público externo; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(bb) as empresa de grande porte, referidas no item 4, alínea (f), desta norma, que possuam
estruturas departamentais dedicadas ao desenvolvimento e treinamento ficam
dispensadas da exigência relativa à inclusão dessa atividade nos seus estatutos
societários, desde que ofereçam cursos voltados ao público interno. Nesse caso, devem
apresentar declaração assinada pelos seus representantes legais informando que a
empresa desenvolve internamente um programa estruturado e específico de
desenvolvimento profissional para os seus colaboradores, apontando o responsável que
deve representar a empresa (ou o grupo empresarial) no Sistema CFC/CRCs; (Incluída
pela NBC PG 12 (R1))
(bb) as empresas referidas no item 4, alíneas (f e h), desta norma que possuam estruturas
departamentais dedicadas ao desenvolvimento e treinamento ficam dispensadas da
exigência relativa à inclusão dessa atividade nos seus estatutos societários, desde que
ofereçam cursos voltados ao público interno. Nesse caso, devem apresentar declaração
assinada pelos seus representantes legais, informando que a empresa desenvolve
internamente um programa estruturado e específico de desenvolvimento profissional
para os seus colaboradores, apontando o responsável que deve representar a empresa
(ou o grupo empresarial) no Sistema CFC/CRCs; (Alterada pela Revisão NBC 02)
(c) anexar histórico da instituição, especificando:
(i) sua experiência e/ou dos instrutores em capacitação;
(ii) público-alvo dos cursos.
(d) inserir no sistema web, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias da data de sua
realização, dados dos cursos/eventos a serem credenciados e/ou revalidados, como:
título do curso (quando em idioma estrangeiro constar também em português); tipo de
curso; área temática; carga horária; conteúdo programático; bibliografia mínima
atualizada; frequência mínima; cronograma de realização; critério de avaliação;
modalidade; abrangência; público-alvo; nome e currículo dos professores; sem prejuízo
de outras informações que possam ser solicitadas a critério da CEPC, dos CRCs e do
CFC. Nos casos em que o prazo acima não puder ser cumprido, a capacitadora deve
comunicar ao CRC, com no mínimo 5 (cinco) dias úteis de antecedência ao evento, a
data de sua realização. Nesse caso, a capacitadora tem até 15 (quinze) dias úteis,
contados da data do comunicado, para cumprir as exigências para o pedido de
credenciamento do curso/evento;
(e) informar, obrigatoriamente, ao CRC respectivo a data de realização de cada uma das
edições, com, no mínimo, 5 (cinco) dias úteis de antecedência, no caso de cursos
aprovados para realização de mais de uma edição dentro do prazo de sua validade;
(f) dispensar os cursos de pós-graduação do prévio credenciamento no PEPC. A
comprovação deve ser feita pelo profissional mediante apresentação de declaração,
emitida pela IES, das disciplinas concluídas no ano; (Eliminado pela NBC PG 12 (R1))
(g) enviar à CEPC/CRC seus planos de ação e datas para correção de eventuais
discrepâncias verificadas em ação fiscalizatória no prazo estabelecido;
(h) comunicar aos participantes somente a pontuação de um curso ou evento quando o
processo de homologação estiver concluído e a pontuação validada pela CEPC-CFC;
(h) somente comunicar aos participantes a pontuação do curso ou evento quando o
processo de homologação estiver concluído e a pontuação validada; (Alterada pela NBC PG
12 (R1))
(h) somente comunicar aos participantes a pontuação do curso ou evento quando o
processo de homologação estiver concluído e a pontuação validada, não sendo
permitido solicitar credenciamento de curso já realizado; (Alterada pela Revisão NBC 05)
(ha) divulgar a pontuação homologada pelo CFC/CRCs que deve ser realizada de forma a
destacar a pontuação atribuída a cada área de atuação sujeita a educação profissional
continuada; (Incluída pela Revisão NBC 02)
(i) lançar em até 30 (trinta) dias após a data de realização do curso/evento, limitado até 15
de janeiro do ano seguinte, preferencialmente por meio do sistema web, informações
dos professores e dos participantes que se certificaram em curso/evento. No caso de
não ter ocorrido curso/evento, a capacitadora deve prestar esta informação.
(i) lançar em até 30 (trinta) dias após a data de realização do curso/evento, limitado até 15
de janeiro do ano seguinte, preferencialmente por meio do sistema web, informações
dos professores e dos participantes que se certificaram em curso/evento. (Alterada pela
NBC PG 12 (R1))
(i) lançar em até 30 (trinta) dias após a data de realização do curso/evento, por meio do
sistema web, informações dos professores e dos participantes que se certificaram em
curso/evento. Para cursos/eventos credenciados e realizados em dezembro, a data
limite para o envio das informações será 15 de janeiro do ano seguinte. (Alterada pela
Revisão NBC 05)
11. Uma vez atendidos os critérios mínimos de avaliação e frequência, as capacitadoras devem
emitir aos participantes atestados, diplomas, certificados ou documento equivalente,
contendo, no mínimo, as seguintes informações:
(a) nome da capacitadora;
(b) nome e número de registro do participante no CRC;
(c) nome do curso ou evento e período de realização;
(d) duração em horas;
(e) especificação dos pontos válidos, conforme homologado pela CEPC/CFC; e
(f) assinatura do diretor ou do representante legal da capacitadora. (Incluída pela NBC PG 12
(R2))
12. Os CRCs devem manter à disposição dos interessados a relação atualizada das
capacitadoras e dos respectivos cursos e eventos credenciados, no website, quando abertos
ao público em geral.
13. Para os cursos e, no que couber, para os eventos, a capacitadora deve manter em arquivo,
pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, os seguintes documentos:
(a) processo de credenciamento e realização da atividade. Documentação da apresentação
do tema, programa, metodologia, recursos de apoio, bibliografia e currículo do(s)
instrutor(es), em conformidade com o que foi aprovado pela CEPC/CFC;
(b) lista de participantes inscritos e listas de presença;
(b) listas de presença assinada pelos participantes; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(c) formulários de avaliação preenchidos pelos participantes; (Eliminada pela NBC PG 12 (R1))
(d) nos casos de ensino a distância e autoestudo, devem ser observados os procedimentos
desta norma e mantidos os seguintes documentos:
(d) nos casos de ensino a distância ou misto e autoestudo, devem ser observados os
procedimentos desta norma e mantidos os seguintes documentos: (Alterada pela Revisão
NBC 02)
(i) manter em arquivo a norma escrita dos procedimentos de cadastramento do
participante, controle de inscrição, emissão de senha de acesso e controle
eletrônico de entrada e saída do sistema (“logs”);
(ii) nas normas escritas, devem ser tratados assuntos como:
1. forma de funcionamento;
2. recursos utilizados (exemplo: existência de fóruns, tutoria para esclarecimento
de dúvidas, metodologia, entre outros);
3. comprovação de aquisição de conhecimento. Manter em arquivo o(s)
comprovante(s) (“logs”) de acesso do participante ou qualquer outro documento
que certifique à capacitadora que o participante esteve “conectado” durante as
etapas necessárias.
14. A capacitadora deve manter em arquivo, pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, cópia em
papel ou arquivo digital dos atestados, diplomas, certificados ou documento equivalente,
contendo, no mínimo, as seguintes informações:
(a) nome da capacitadora e número de registro no CFC/CRCs;
(b) nome do participante e número de seu respectivo registro no CRC;
(c) nome do expositor e assinatura do diretor ou do representante legal da capacitadora;
(d) nome do curso e período de realização;
(e) avaliação do curso pelos participantes;
(f) duração, em horas;
(g) especificação dos pontos válidos, conforme homologado pela CEPC/CFC.
15. A CEPC/CRC deve manter um processo para cada capacitadora credenciada, contendo:
(a) a documentação apresentada para o credenciamento como capacitadora, bem como
dos cursos e dos eventos, de acordo com os dados inseridos no sistema web;
(b) parecer da CEPC/CRC;
(c) parecer da CEPC/CFC;
(d) cópia da comunicação da decisão;
(e) relatórios anuais dos cursos ministrados;
(f) relatório do processo de fiscalização do CRC;
(f) relatório de diligência e de documentos colhidos por fiscal do CRC, quando houver, bem
como da decisão do processo administrativo; (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
(g) comunicados recebidos e encaminhados à capacitadora e outros documentos
relacionados ao processo.
ANEXO II
TABELAS DE PONTUAÇÃO
Tabela I – Aquisição de conhecimento
(observar a determinação contida no item 9 desta Norma)
Natureza Características Requisitos Atribuição de pontos
Cursos internos ou externos,
Cursos que contribuam para a melhoria
treinamentos internos e
da performance, com conteúdo de
reuniões técnicas internas Cada hora vale 1 (um)
natureza técnica e profissional,
das firmas de auditoria ponto.
relacionados ao Programa de Educação
credenciados (presenciais, a
Profissional Continuada.
distância ou mistos)
Cursos que contribuam para a melhoria Mínimo de 360
Cursos de pós-graduação
da performance do profissional, com (trezentas e 5 (cinco) pontos por
(lato sensu e stricto sensu)
conteúdo de natureza técnica e sessenta) horas- disciplina concluída.
oferecidos por IES
profissional, relacionados ao Programa aula
registradas no MEC
de Educação Profissional Continuada.
Cursos que contribuam para a melhoria
Demais cursos e palestras
da performance do profissional, com
credenciadas (presenciais e Cada hora vale (1) um
conteúdo de natureza técnica e
a distância) ponto.
profissional, relacionados ao Programa
de Educação Profissional Continuada.
Considera-se o estudo dirigido, com
conteúdo e referência bibliográfica Máximo de 4 (quatro)
Autoestudo credenciado indicados pela capacitadora, exigindo-se pontos por curso,
(presenciais, a distância ou aproveitamento mínimo de 75% (setenta limitado a 15 (quinze)
mistos) e cinco por cento) obtido por meio de pontos por ano.
objeto formal de avaliação (instrumento
presencial ou virtual).
Eventos credenciados,
como: conferências, Eventos que contribuam para a melhoria
Cada hora vale 1 (um)
seminários, fóruns, debates, da performance do profissional, com
ponto, limitado a 15
encontros, reuniões técnicas, conteúdo de natureza técnica e
(quinze) pontos por
painéis, congressos, profissional, relacionados ao Programa
evento.
convenções, simpósios de Educação Profissional Continuada.
nacionais e internacionais.
Atribuição de
Natureza Características Requisitos
pontos
Cursos e treinamentos
internos e reuniões
técnicas internas das
firmas de auditoria Cursos a distância
credenciadas por meio virtual
Cursos e treinamentos e/ou presencial
internos e reuniões Cursos presenciais
Cursos que contribuam para a e/ou a distância
técnicas internas das melhoria da performance, com (Alterado pela NBC PG 1 (um) ponto por
organizações contábeis conteúdo de natureza técnica e 12 (R3)) hora.
credenciadas (firmas de profissional, relacionados ao PEPC. Cursos
auditoria independente, presenciais, a
escritórios contábeis e distância ou
empresas de perícia mistos. (Alterado pela
contábil) (Alterado pela Revisão NBC 02)
Revisão NBC 02)
Cursos e palestras
Temas que contribuam para a presenciais e/ou a
melhoria da performance do distância
Demais cursos e 1 (um) ponto por
profissional, com conteúdo de Cursos e palestras
palestras credenciadas hora.
natureza técnica e profissional, presenciais, a
relacionados ao PEPC. distância ou
mistos. (Alterado pela
Revisão NBC 02)
10 (dez) pontos
por disciplina
concluída. A
comprovação
deve ser feita
pelo profissional
mediante a
apresentação de
declaração,
emitida pela IES,
Cursos de pós-graduação das disciplinas
(lato sensu e stricto concluídas no
sensu) oferecidos por ano.
IES, reconhecidos no Disciplinas que contribuam para a Mínimo de 360 1 ponto por
MEC melhoria da performance do (trezentos e hora, limitado a
Cursos de graduação e profissional, com conteúdo de sessenta) horas- 10 (dez) pontos
pós-graduação (lato natureza técnica e profissional, aula por disciplina
sensu e stricto sensu) relacionadas ao PEPC.
oferecidos por IES,
concluída com
reconhecidos no MEC aprovação. A
(Alterado pela Revisão NBC 02) comprovação
deve ser feita
pelo profissional
mediante a
apresentação
de declaração,
emitida pela
IES, das
disciplinas
concluídas no
ano. (Alterado pela
Revisão NBC 02)
Considera-se o estudo dirigido, com
conteúdo e referência bibliográfica
indicados pela capacitadora, quando
houver a exigência do aproveitamento
mínimo de 75% (setenta e cinco por
cento), obtido por meio de objeto formal
de avaliação (instrumento presencial ou Máximo de 4
virtual). Cursos a distância (quatro) pontos por
Autoestudo credenciado por meio virtual e/ou curso, limitado a 20
Considera-se o estudo dirigido, com presencial (vinte) pontos por
conteúdo e referência bibliográfica ano.
indicados pelas capacitadoras, quando
houver a exigência do aproveitamento
mínimo de 75% (setenta e cinco por
cento), obtido por meio de objeto formal
de avaliação (instrumento presencial ou
virtual). (Alterado pela NBC PG 12 (R2))
Tabela II – Docência
Observação:
A pontuação resultante da conversão das horas não deve apresentar fracionamento inferior ou
superior a meio ponto (0,5). Os cálculos decorrentes do número de horas cumpridas pelo
profissional devem ser “arredondados” para maior ou menor, de acordo com a aproximação.
A CEPC/CFC poderá emitir orientação referente à pontuação de cursos e eventos por meio de
tabela específica de pontuação. (Incluído pela NBC PG 12 (R2)) (Eliminado pela Revisão NBC 02)
ANEXO III (Eliminado pela Revisão NBC 05)
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
- hipóteses das alíneas (a), (b), (c), (d) e (e) do item 4 da NBC PG 12 (R1) ( ) Sócio ( )
Responsável Técnico ( ) Direção ou Gerência Técnica (Alterada pela NBC PG 12 (R1))
- hipóteses das alíneas (a), (b), (c), (d), (e) e (g) do item 4 da NBC PG 12 (R1) ( ) Sócio ( )
Responsável Técnico ( ) Direção ou Gerência Técnica ( ) Perito Contábil (Alterada pela NBC PG 12 (R2))
- ( ) Realizei atividades de EPC mesmo não estando incluído em nenhuma das situações previstas
no item 4 da NBC PG 12 (R1). (Incluída pela NBC PG 12 (R1))
Função exercida:
AUDITORIA INDEPENDENTE:
- hipóteses das alíneas (a), (b), (c) e (d) do item 4 desta norma:
( ) Auditor CNAI; ( ) Sócio; ( ) Terceirizado firma de auditoria; ( ) Diretor; ( ) Gerente; ( )
Supervisor; ( ) Responsável Técnico
PREVIC:
- hipótese da alínea (i) do item 4 desta norma:
( ) Previc (Incluído pela Revisão NBC 02)
PERITO CONTÁBIL:
- hipótese da alínea (g) do item 4 desta norma:
- hipótese da alínea (j) do item 4 desta norma: (Alterado pela Revisão NBC 02)
( ) Perito (CNPC)
VOLUNTÁRIO:
( ) Realizei atividades de EPC mesmo não estando incluído em nenhuma das situações previstas no
item 4 desta norma. (Alterado pela NBC PG 12 (R3))
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Exercício: 1º/1/............... a 31/12/.............
I. AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS
CURSO/EVENTO CAPACITADORA N.º DA DATA OU CÓDIGO CRÉDITOS DE
CAPACITADORA PERÍODO DO CURSO PONTOS
II. DOCÊNCIA
Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação.
DISCIPLINA CAPACITADORA/ N.º DA DATA OU CÓDIGO CRÉDITOS DE
INSTITUIÇÃO DE CAPACITADORA PERÍODO DO CURSO PONTOS
ENSINO
DECLARO SOB RESPONSABILIDADE QUE SÃO VERDADEIRAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO.
Assinatura
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC PG 12 (R3), DE 24 DE NOVEMBRO
DE 2017
1. Altera os itens 4, 13A, 17, 26, 30, 37 e 44; inclui o item 43A; e altera a Tabela I do Anexo
II e o Anexo III na NBC PG 12 (R2) – Educação Profissional Continuada, conforme
segue:
17. O cumprimento da pontuação exigida nesta norma, pelos profissionais referidos no item 4,
deve ser comprovado mediante a entrega do relatório de atividades a que se refere o Anexo
III, no CRC de jurisdição do registro principal do profissional, até o dia 31 de janeiro do ano
subsequente ao ano-base, por meio digital ou impresso, acompanhado de cópia da
documentação comprobatória das atividades, no que se refere ao disposto nas Tabelas I, II, III
e IV do Anexo II desta norma, com exceção dos cursos e eventos credenciados.
30. A CEPC/CRC ou, na falta desta, a CDP do CRC têm as seguintes atribuições em relação a
esta norma:
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a serem reconhecidas como
capacitadoras, os pedidos de credenciamento de cursos, eventos ou outras atividades, bem
como atribuir pontos para o PEPC, e emitir seu parecer, submetendo-o à apreciação da
CEPC/CFC depois de aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC. Os CRCs que
possuírem representante na CEPC/CFC, bem como aqueles que possuírem estrutura para
analisar os pedidos de credenciamento de cursos/eventos, de acordo com critérios definidos
pela CEPC-CFC, ficam dispensados de submeter seus pareceres à apreciação da CEPC/CFC,
exceto quanto aos pedidos de credenciamento de capacitadora e eventos tais como congressos
e convenções nacionais e internacionais;
(b) (...)
44. A baixa prevista no item 43 e as providências previstas no item 26, alíneas (g) e (j),
somente serão adotadas após ser assegurado ao profissional o direito ao contraditório e à
ampla defesa que lhe permita justificar o não cumprimento das obrigações previstas nesta
norma.
Em razão dessas alterações, as disposições não alteradas desta norma são mantidas, e a sigla da
NBC PG 12 (R2), publicada no DOU, Seção 1, de 21/12/2016, passa a ser NBC PG 12 (R3).
As alterações desta norma entram em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2018.
ANEXO II
TABELAS DE PONTUAÇÃO
Tabela I – Aquisição de conhecimento
(observar a determinação contida no item 9 desta Norma)
Atribuição de
Natureza Características Requisitos
pontos
Cursos e treinamentos
internos e reuniões Cursos que contribuam para a
Cursos 1 (um) ponto por
técnicas internas das melhoria da performance, com
presenciais e/ou hora.
firmas de auditoria conteúdo de natureza técnica e
a distância
credenciadas profissional, relacionados ao PEPC.
Temas que contribuam para a
melhoria da performance do Cursos e
Demais cursos e palestras palestras 1 (um) ponto por
profissional, com conteúdo de
credenciadas hora.
natureza técnica e profissional, presenciais e/ou
relacionados ao PEPC. a distância
Considera-se autoestudo, o
aprendizado sem interação de
facilitadores, em que o profissional
aprende por meio de material de
Autoestudo credenciado estudo dirigido (impresso ou Cursos a 1 (um) ponto por
online), e, ao final do processo distância por hora.
realiza uma prova (com, no meio virtual
mínimo, 75% de acertos para
aprovação).
Eventos credenciados,
como: conferências;
Eventos
seminários; fóruns; Eventos que contribuam para a
presenciais ou a
debates; encontros; melhoria da performance do
distância com 1 (um) ponto por
reuniões técnicas; painéis; profissional, com conteúdo de
controle de hora.
congressos; convenções; natureza técnica e profissional,
relacionados ao PEPC. frequência
simpósios nacionais e
internacionais.
ANEXO III
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
PERITO CONTÁBIL:
- hipótese da alínea (g) do item 4 desta norma:
( ) Perito (CNPC)
VOLUNTÁRIO:
( ) Realizei atividades de EPC mesmo não estando incluído em nenhuma das situações previstas no item 4 desta
norma.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Exercício: 1º/1/............... a 31/12/.............
I. AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS
CURSO/EVENTO CAPACITADORA N.º DA DATA OU CÓDIGO CRÉDITOS
CAPACITADORA PERÍODO DO DE
CURSO PONTOS
II. DOCÊNCIA
Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação.
DISCIPLINA CAPACITADORA/ N.º DA DATA OU CÓDIGO CRÉDITOS
INSTITUIÇÃO DE CAPACITADORA PERÍODO DO DE
ENSINO CURSO PONTOS
TOTAL DE PONTOS:
I. Aquisição de Conhecimento:
II. Docência:
III. Atuação como participante:
IV. Produção intelectual:
Assinatura
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC PG 100 (R1), DE 21 DE NOVEMBRO DE
2019
Sumário Item
GUIA DE APLICAÇÃO
SEÇÃO 100 – CUMPRIMENTO DO CÓDIGO 100.1A1 – 100.4A1
SEÇÃO 110 – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 110.1A1 – 115.2A1
SUBSEÇÃO 111 – INTEGRIDADE 111.1 – 111.3
SUBSEÇÃO 112 – OBJETIVIDADE 112.1 – 112.2
SUBSEÇÃO 113 – COMPETÊNCIA PROFISSIONAL E DEVIDO ZELO 113.1 – 113.3
SUBSEÇÃO 114 – CONFIDENCIALIDADE R114.1 – 114.2
SUBSEÇÃO 115 – COMPORTAMENTO PROFISSIONAL R115.1 – 115.2A1
SEÇÃO 120 – ESTRUTURA CONCEITUAL 120.1 – 120.13A2
VIGÊNCIA
GLOSSÁRIO
GUIA DE APLICAÇÃO
1
O termo Código citado nesta Norma se refere ao conjunto das NBCs PG 100, 200 e 300 e da NBC PA 400 e da NBC
PO 900, que tem por base o Código de Ética do Comitê Internacional de Normas Éticas para Contadores (Iesba) da
Ifac.
e suas seções de 300 a 399, mais o Glossário;
NBC PA 400 – Independência para Trabalho de Auditoria e Revisão que é a Parte 4A e suas
seções de 400 a 899, mais o Glossário;
NBC PO 900 – Independência para Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão
que é a Parte 5B e suas seções de 900 a 999, mais o Glossário.
Sempre que uma destas 5 normas citarem Código, estão se referindo ao conjunto das 5 normas.
Finalidade
2. Estas normas fornecem uma estrutura conceitual cujos profissionais da contabilidade devem
aplicar para identificar, avaliar e tratar as ameaças ao cumprimento dos princípios
fundamentais. Estas normas descrevem as exigências e o material de aplicação sobre
vários temas para auxiliar o profissional da contabilidade a aplicar a estrutura conceitual a
esses temas.
5. Estas normas contêm seções que tratam de temas específicos. Algumas seções contêm
subseções que tratam de aspectos específicos desses temas. Cada Seção das normas é
estruturada, quando apropriado, como segue:
Introdução – descreve o objeto tratado na seção e introduz as exigências e o material de
aplicação no contexto da estrutura conceitual. O material introdutório contém
informações, incluindo explicação dos termos usados, que é importante para o
entendimento e a aplicação de cada Parte e de suas seções.
Exigências – estabelece obrigações gerais e específicas com relação ao objeto tratado.
Material de aplicação – fornece contexto, explicações, sugestões de medidas ou
assuntos a serem considerados, além de ilustrações e outras orientações para auxiliar no
cumprimento das exigências.
10. As exigências e o material de aplicação devem ser lidos e aplicados com o objetivo de
cumprir com os princípios fundamentais, aplicar a estrutura conceitual e, na realização de
trabalhos de auditoria, de revisão e outros trabalhos de asseguração, ser independente.
Exigências
11. As exigências são designadas com a letra “R” e, na maioria dos casos, incluem os termos
“deve” ou “devem”. Os termos “deve” ou “devem” nestas normas impõem uma obrigação
para o profissional da contabilidade, ou para a firma, de cumprir com a disposição específica
na qual “deve” ou “devem” foi usado.
12. Em algumas situações, estas normas fornece uma exceção específica à exigência. Nessa
situação, a disposição é designada com a letra “R”, mas usa os termos “pode” ou “podem”
ou verbos no subjuntivo.
13. Quando os termos “pode” ou “podem” são usados nestas normas, eles denotam permissão
para a tomada de medida específica em determinadas circunstâncias, inclusive como uma
exceção à exigência. Eles não são usados para denotar possibilidade.
14. Quando os termos “poderia” ou “poderiam” são usados nestas normas, eles denotam a
possibilidade de surgimento de um assunto, da ocorrência de um evento ou da tomada de
um curso de ação. Os termos não atribuem nenhum nível específico de possibilidade ou
probabilidade quando utilizados em conjunto com uma ameaça uma vez que a avaliação do
nível da ameaça depende dos fatos e das circunstâncias de qualquer assunto, evento ou
curso de ação específico.
Material de aplicação
15. Além das exigências, estas normas contêm material de aplicação que fornece contexto
relevante para o entendimento correto destas normas. Em particular, o material de aplicação
visa auxiliar o profissional da contabilidade a entender a forma de aplicar a estrutura
conceitual ao conjunto de circunstâncias específico e a entender e cumprir com exigência
específica. Enquanto esse material de aplicação não impõe, por si só, uma exigência, a
consideração do material é necessária para a aplicação adequada das exigências destas
normas, incluindo a aplicação da estrutura conceitual. O material de aplicação é designado
com a letra “A”.
16. Quando o material de aplicação inclui listas de exemplos, essas listas não devem ser
exaustivas.
Geral
R100.3 O profissional da contabilidade deve cumprir com o Código. Pode haver circunstâncias
em que leis ou regulamentos impeçam o profissional da contabilidade de cumprir com
determinadas partes do Código. Nessas circunstâncias, essas leis e regulamentos
prevalecem e o profissional da contabilidade deve cumprir com todas as outras partes
do Código.
100.3A2 O profissional da contabilidade pode se deparar com circunstâncias incomuns nas quais
ele acredita que o resultado da aplicação de exigência específica do Código seria
desproporcional ou que não seria do interesse público. Nessas circunstâncias, ele deve
consultar o órgão profissional ou regulador.
Violações do Código
100.4A1 As partes pertinentes para as quais tal violação pode ser comunicada incluem aquelas
que podem ter sido afetadas por ela, órgão profissional ou regulador ou autoridade
supervisora.
Geral
R110.2 O profissional da contabilidade deve cumprir com cada um dos princípios fundamentais.
R111.1 O profissional da contabilidade deve cumprir com o princípio da integridade que requer
que ele seja direto e honesto em todos os relacionamentos profissionais e comerciais.
R111.2 O profissional da contabilidade não deve, de forma consciente, estar associado com
relatórios, declarações, comunicações ou outras informações nos quais ele acredita que as
informações:
(a) contenham declaração significativamente falsa ou enganosa;
(b) contenham declarações ou informações fornecidas de maneira leviana; ou
(c) omitam ou ocultem informações necessárias em casos em que essa omissão ou
ocultação seria enganosa.
R112.2 O profissional da contabilidade não deve realizar uma atividade profissional se uma
circunstância ou relação influenciar, de forma indevida, o seu julgamento com relação a
essa atividade.
114.1A1 A confidencialidade serve o interesse público porque ela facilita o fluxo livre de
informações do cliente ou organização empregadora do profissional da contabilidade
para o profissional da contabilidade, com a certeza de que essas informações não serão
divulgadas para terceiro. Não obstante, as seguintes circunstâncias nas quais os
profissionais da contabilidade são ou podem ser solicitados a divulgar informações
confidenciais ou nas quais essa divulgação pode ser apropriada:
(a) a divulgação é exigida por lei, como, por exemplo:
(i) produção de documentos ou outra disponibilização de evidências no curso dos
procedimentos legais; ou
(ii) divulgação às autoridades públicas competentes de infrações da lei que são
reveladas;
(b) A divulgação é permitida por lei e autorizada pelo cliente ou pela organização
empregadora; e
(c) há o dever ou direito profissional de divulgação, quando não for proibido por lei, de:
(i) cumprir com a revisão de qualidade de órgão profissional;
(ii) responder à indagação ou à investigação por órgão profissional ou regulador;
(iii) proteger os interesses profissionais do profissional da contabilidade em
procedimentos legais; ou
(iv) cumprir com as normas técnicas e profissionais, incluindo as exigências éticas.
Introdução
Geral
120.3A1 Os requisitos e o material de aplicação adicionais que são pertinentes para a aplicação
da estrutura conceitual estão descritos na:
(a) NBC PG 200 – Contadores Empregados (Contadores Internos);
(b) NBC PG 300 – Contadores que Prestam Serviços (Contadores Externos); e
(c) Normas Internacionais de Independência, como segue:
(i) NBC PA 400 – Independência para Trabalho de Auditoria e Revisão; e
(ii) NBC PO 900 – Independência para Trabalho de Asseguração Diferente de
Auditoria e Revisão.
R120.4 Ao lidar com uma questão ética, o profissional da contabilidade deve considerar o
contexto no qual a questão surgiu ou pode surgir. Quando uma pessoa que é
profissional da contabilidade na prática pública estiver desenvolvendo atividades
profissionais, de acordo com a sua relação com a firma, seja como contratado,
empregado ou proprietário, o indivíduo deve cumprir com as disposições na NBC PG
200 que se aplicam a essas circunstâncias.
Identificação de ameaças
120.6A2 Ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais podem ser criadas por vasta
gama de fatos e circunstâncias. Não é possível definir todas as situações que criam
ameaças. Além disso, a natureza dos trabalhos e das designações de trabalho pode
diferir e, consequentemente, diferentes tipos de ameaças podem ser criadas.
120.6A4 Uma circunstância pode criar mais de uma ameaça, e uma ameaça pode afetar o
cumprimento de mais de um dos princípios fundamentais.
Nível aceitável
120.7A1 Nível aceitável é o nível no qual o profissional da contabilidade que usa o teste do
terceiro informado e prudente provavelmente concluiria que ele está cumprindo com os
princípios fundamentais.
120.10A1 Dependendo dos fatos e circunstâncias, a ameaça pode ser tratada mediante a
eliminação da circunstância que gerou a ameaça. Entretanto, há algumas situações em
que as ameaças só podem ser tratadas mediante a recusa ou o término da atividade
profissional específica. Isso é porque as circunstâncias que criaram as ameaças não
podem ser eliminadas, e as salvaguardas não podem ser aplicadas para reduzir a
ameaça a um nível aceitável.
Salvaguardas
120.10A2 As salvaguardas são ações isoladas ou combinadas que o profissional da contabilidade
toma que, efetivamente, reduzem as ameaças ao cumprimento dos princípios
fundamentais a um nível aceitável.
R120.11 O profissional da contabilidade deve formar uma conclusão geral quanto a se as ações
que ele tomar, ou pretende tomar, para tratar as ameaças criadas eliminarão essas
ameaças ou as reduzirão a um nível aceitável. Ao formar uma conclusão geral, o
profissional da contabilidade deve:
(a) rever todos os julgamentos significativos feitos ou conclusões obtidas; e
(b) usar o teste do terceiro informado e prudente.
Independência
Ceticismo profissional
120.13A1 Nos termos das normas de auditoria, de revisão e de outras normas de asseguração, os
contadores que prestam serviços (contadores externos) têm que exercer o ceticismo
profissional no planejamento e condução de trabalhos de auditoria, de revisão e de
outros trabalhos de asseguração. O ceticismo profissional e os princípios fundamentais
que estão descritos na Seção 110 são conceitos inter-relacionados.
Vigência
Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2020, e revoga a NBC PG 100, publicada no DOU, Seção 1, de 25/3/2014.
GLOSSÁRIO
Este Glossário se refere à NBC PG 100 (R1) – Cumprimento do Código, dos Princípios
Fundamentais e da Estrutura Conceitual, à NBC PG 200 (R1) – Contadores Empregados
(Contadores Internos), à NBC PG 300 (R1) – Contadores que Prestam Serviços (Contadores
Externos), à NBC PA 400 – Independência para Trabalho de Auditoria e Revisão e à NBC PO 900
– Independência para Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão. Essas normas
têm por base o Código Internacional de Ética para Profissionais da Contabilidade, incluindo as
Normas Internacionais de Independência publicadas pela Ifac.
Nível aceitável é o nível no qual o profissional da contabilidade que usa o teste do terceiro
informado e prudente provavelmente concluiria que ele está cumprindo com os princípios
fundamentais.
Familiares próximos são pais, filhos ou irmãos que não são familiares imediatos.
Estrutura conceitual – Esse termo está descrito na Seção 120 da NBC PG 100.
Honorários contingentes são honorários calculados sobre uma base predeterminada relacionada
com o resultado de transação ou dos serviços prestados pela firma. Honorários estabelecidos por
tribunal ou outra autoridade pública não são honorários contingentes.
Período de carência – Esse termo está descrito no item R540.5 da NBC PA 400 para fins dos
itens de R540.11 a R540.19 da NBC PA 400.
Conselheiro ou diretor são aqueles responsáveis pela governança da entidade ou que atuem em
função equivalente, independentemente do seu título, que pode variar de jurisdição para
jurisdição.
Trabalho de auditoria elegível – Esse termo está descrito no item 800.2 da NBC PA 400 para fins
da Seção 800 da NBC PA 400.
Trabalho de asseguração elegível – Esse termo está descrito no item 990.2 da NBC PO 900 para
fins da Seção 990 da NBC PO 900.
Sócio do trabalho é o sócio ou outra pessoa na firma responsável pelo trabalho e sua execução. É
também responsável pelo relatório que é emitido em nome da firma e quem, quando necessário, tem
a autoridade apropriada de órgão profissional, legal ou regulador.
Período do trabalho (trabalhos de asseguração que não sejam trabalhos de auditoria e revisão)
começa quando a equipe de asseguração começa a executar os serviços referentes ao trabalho
específico. O período do trabalho termina quando o relatório de asseguração é emitido. Quando o
trabalho é de natureza recorrente, ele termina com a notificação de qualquer uma das partes de
que a relação profissional terminou ou com a emissão do relatório final de asseguração, o que
ocorrer por último.
Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo elaborado para fornecer uma avaliação
objetiva, na data ou antes da data de emissão do relatório, dos julgamentos significativos feitos
pela equipe de trabalho e as conclusões obtidas durante a elaboração do relatório.
Equipe de trabalho são todos os sócios e a equipe que executam o trabalho e todas as pessoas
contratadas pela firma ou pela firma em rede para executar os procedimentos de asseguração no
trabalho. Ela exclui especialistas externos contratados pela firma ou pela firma em rede.
O termo “equipe de trabalho” também exclui pessoas na função de auditoria interna do cliente que
fornecem assistência direta em trabalho de auditoria quando o auditor externo cumpre com os
requisitos da NBC TA 610 – Utilização do Trabalho de Auditoria Interna.
Contador atual é o contador que presta serviços (contador externo) atualmente nomeado auditor
ou que presta serviços contábeis, fiscais, de consultoria ou serviços profissionais semelhantes
para o cliente.
Especialista externo é a pessoa (que não sócio nem membro da equipe profissional, incluindo
pessoal temporário, da firma ou da firma em rede) ou organização com habilidades, conhecimento
e experiência em área que não é de contabilidade ou auditoria, cujo trabalho nessa área é usado
para auxiliar o profissional da contabilidade a obter evidências apropriadas e suficientes.
Demonstrações contábeis sobre as quais a firma emitirá uma opinião, no caso de entidade única,
são as demonstrações contábeis dessa entidade. No caso de demonstrações contábeis
consolidadas, também denominadas demonstrações contábeis do grupo, são as demonstrações
contábeis consolidadas.
Firma é:
(a) um único profissional, uma sociedade ou uma empresa de profissionais da contabilidade;
(b) uma entidade que controla essas partes por meio de controle, administração ou outros meios;
e
(c) uma entidade controlada por essas partes por meio de controle, administração ou outros
meios.
Os itens 400.4 e 900.3 explicam o modo como a palavra “firma” é usada para tratar a
responsabilidade de profissionais da contabilidade e firmas pelo cumprimento da NBC PA 400 e
da NBC PO 900, respectivamente.
Princípios fundamentais – Os 5 princípios estão descritos no item 110.1A1 e cada um dos princípios
fundamentais está, por sua vez, descrito nos itens, todos da NBC PG 100, a seguir:
R111.1 – Integridade;
R112.1 – Objetividade;
R113.1 – Competência profissional e devido zelo;
R114.1 – Confidencialidade;
R115.1 – Comportamento profissional.
Independência compreende:
(a) independência de pensamento – postura que permite a apresentação de conclusão que não
sofra efeitos de influências que comprometem o julgamento profissional, permitindo que a
pessoa atue com integridade, objetividade e ceticismo profissional;
(b) aparência de independência – evitar fatos e circunstâncias que sejam tão significativos a
ponto que um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso provavelmente concluiria,
ponderando todos os fatos e circunstâncias específicas que a integridade, a objetividade ou o
ceticismo profissional da firma, ou de membro da equipe de auditoria ou de asseguração
tenha sido comprometido.
Conforme descrito nos itens 400.5 e 900.4, as menções ao fato de pessoa ou firma ser
“independente” significam que a pessoa ou a firma cumpriu com a NBC PA 400 e NBC PO 900,
respectivamente, conforme aplicável.
Entidade listada é a entidade cujas ações ou dívidas são cotadas ou registradas em bolsa de
valores reconhecida, ou negociadas de acordo com os regulamentos de bolsa de valores
reconhecida ou outro órgão equivalente.
Pode ou podem – Esses termos são usados nas normas citadas no início deste Glossário para
denotar permissão para a tomada de medida específica em determinadas circunstâncias, inclusive
como uma exceção a uma exigência. Eles não são usados para denotar possibilidade.
Poderia ou poderiam – Esses termos são usados nas normas citadas no início deste Glossário
para denotar a possibilidade de surgimento de assunto, da ocorrência de evento ou da tomada de
curso de ação. Os termos não atribuem nenhum nível específico de possibilidade ou probabilidade
quando utilizados em conjunto com uma ameaça uma vez que a avaliação do nível da ameaça
depende dos fatos e das circunstâncias de algum assunto, evento ou curso de ação específico.
Não conformidade com leis e regulamentos (contadores empregados (contadores internos)) (não
conformidade) consiste em ações ou omissões, intencionais ou não intencionais, que são
contrários às leis ou aos regulamentos vigentes, praticados pelas partes a seguir:
(a) a organização empregadora do profissional da contabilidade;
(b) os responsáveis pela governança da organização empregadora;
(c) a administração da organização empregadora; ou
(d) outras pessoas que trabalham para a organização empregadora ou sob sua direção.
Esse termo está descrito no item 260.5A1 da NBC PG 200.
Não conformidade com leis e regulamentos (contadores que prestam serviços (contadores
externos)) (não conformidade) consiste em ações ou omissões, intencionais ou não intencionais,
que são contrários às leis ou aos regulamentos vigentes, praticados pelas partes a seguir:
(a) cliente;
(b) responsáveis pela governança de cliente;
(c) administração de cliente; ou
(d) outras pessoas que trabalham para cliente ou sob sua direção.
Esse termo está descrito no item 360.5 A1 da NBC PG 300.
Contador antecessor é o contador que presta serviço (contador externo) e que mais recentemente
foi nomeado auditor ou prestou serviços contábeis, fiscais, de consultoria ou serviços profissionais
semelhantes para cliente, onde não há contador.
Atividade profissional é a atividade que requer habilidades contábeis ou afins realizada por
profissional da contabilidade, incluindo atividades contábeis, de auditoria, fiscais, consultoria de
gestão e administração financeira.
Contador proposto é o contador que presta serviços (contador externo) que considera aceitar a
nomeação de auditor ou trabalho para prestar serviços contábeis, fiscais de consultoria ou
serviços profissionais semelhantes para cliente em potencial (ou, em alguns casos, cliente
existente).
Entidade relacionada é a entidade que tem qualquer uma das seguintes relações com o cliente:
(a) a entidade que tem controle direto ou indireto sobre o cliente, se o cliente for material para
essa entidade;
(b) a entidade que tem interesse financeiro direto no cliente, se essa entidade tiver influência
significativa sobre o cliente e participação no cliente for material para essa entidade;
(c) a entidade sobre a qual o cliente tem controle direto ou indireto;
(d) a entidade em que o cliente, ou a entidade relacionada com o cliente de acordo com a alínea
(c) acima, tem interesse financeiro direto que lhe garante influência significativa sobre essa
entidade e participação é material para o cliente e sua entidade relacionada na alínea (c); e
(e) a entidade tem controle em comum com o cliente (“entidade-irmã”) se a entidade-irmã e o
cliente forem materiais para a entidade que controla tanto o cliente quanto a entidade-irmã.
Cliente de revisão é a entidade com relação à qual a firma conduz o trabalho de revisão.
Salvaguardas são ações isoladas ou combinadas que o profissional da contabilidade toma que
efetivamente reduzem as ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais a nível aceitável.
Esse termo está descrito no item 120.10A2 da NBC PG 100.
Prejuízo significativo – Esse termo está descrito nos itens 260.5A3 e 360.5A3 da NBC PG 200 e
da NBC PG 300, respectivamente.
Ameaças – Esse termo está descrito no item 120.6A3 da NBC PG 100 e inclui as categorias a
seguir:
120.6A3(a) – Interesse próprio;
120.6A3(b) – Autorrevisão;
120.6A3(c) – Defesa;
120.6A3(d) – Familiaridade;
120.6A3(e) – Intimidação.
Período em exercício – Esse termo está descrito no item R540.5 da NBC PA 400.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
DECRETAM:
Art. 1º O Conselho Federal de Contabilidade se comporá de até 15 (quinze) membros, com igual número de
suplentes, eleitos pela forma estabelecida neste Decreto-lei.
Art. 1o O Conselho Federal de Contabilidade - CFC será constituído por 1 (um) representante efetivo de cada
Conselho Regional de Contabilidade - CRC, e respectivo suplente, eleitos para mandatos de 4 (quatro) anos, com
renovação a cada biênio, alternadamente, por 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços). (Redação dada pela Lei nº 11.160,
de 2005)
Parágrafo único. A composição dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade obedecerá à seguinte
proporção:
a) 2/3 (dois têrços) de contadores;
b) 1/3 (um têrço) de técnicos de contabilidade.
§ 1o Os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade serão compostos por contadores e, no mínimo, por
um representante dos técnicos em contabilidade, que será eleito no pleito para a renovação de 2/3 (dois terços) do
Plenário. (Redação dada pela Lei nº 12.932, de 2013)
Art. 2º Os membros do Conselho Federal de Contabilidade e respectivos suplentes serão eleitos por um
colégio eleitoral que terá a seguinte constituição:
a) um representante para cada Conselho Regional de Contabilidade, por êste eleito em reunião especialmente
convocada.
b) um representante, sindicalizado, da entidade sindical dos contabilistas sediada nas jurisdição do Conselho
Regional de Contabilidade respectiva.
§ 1º Na eleição de representante de que trata a alínea "b" serão observadas as seguintes normas:
a) na hipótese da existência de uma única entidade sindical, mediante eleição em assembléia geral
extraordinária convocada com essa finalidade;
b) na hipótese da existência de mais de uma entidade sindical, mediante eleição pelos delegados - eleitores
de tôdas as entidades.
§ 2º O colégio eleitoral convocado para a composição do Conselho Federal se reunirá preliminarmente, para
exame, discussão, aprovação e registro das chapas concorrentes, realizando as eleições 24 (vinte e quatro (vinte e
quatro) horas após a sessão preliminar.
§ 3º No pleito a ser realizado em 1969, serão eleitos:
a) 1/3 (um têrço) com mandato de 4 (quatro) anos, a iniciar-se em 1.1.1970, em substituição ao têrço cujos
mandatos se encerram a 31 de dezembro de 1969;
b) 1/3 (um têrço) com mandato de 3 (três) anos, a iniciar-se em 1971, em 1º de janeiro de 1971, em
substituição ao têrço cujos mandatos se encerram a 31.12.1970.
§ 4º O têrço a ser renovado em 1971 terá mandato de 4 (quatro) anos, a iniciar-se em 1.1.1972, em
substituição aos têrço cujos mandatos enceram a 31.12.1971.
Art. 2° Os membros do Conselho Federal de Contabilidade e respectivos suplentes serão eleitos por um
colégio eleitoral composto de um representante de cada Conselho Regional de Contabilidade por este eleito em
reunião especialmente convocada. (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)
§ 2º O têrço a ser renovado em 1971 terá mandato de 4 (quatro) anos, a iniciar-se em 1º de janeiro de
1972, em substituição ao têrço cujos mandatos se encerram a 31 de dezembro de 1971. (Redação dada pela
Lei nº 5.730, de 1971)
§ 3° Competira ao Ministro do Trabalho e Previdência Social baixar as instruções reguladoras das eleições
nos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade cabendo-lhe julgar os recursos interpostos contra
eventuais irregularidades cometidas no decorrer do pleito. (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)
Art. 3º Os presidentes dos Conselhos Federal e Regionais terão mandato de 2 (dois) anos e serão eleitos
dentre seus respectivos membros contadores, admitida uma única reeleição consecutiva, não podendo o período
presidencial ultrapassar o término do mandato como conselheiro.
Art. 4º Os membros dos Conselhos Regionais da Contabilidade e respectivos suplentes serão eleitos da
seguinte forma:
a) 2/3 (dois têrços) do total dos membros pelo sistema de eleição direta, sendo o voto pessoal, secreto e
obrigatório;
b) 1/3 (um têrço) do total dos membros, eleitos pelas entidades sindicais sediadas na jurisdição do respectivo
Conselho Regional de Contabilidade.
§ 1º Ao eleitor que deixar de votar na eleição direta sem causa justificada será aplicada pena de multa em
importância correspondente ao valor da anuidade devida ao Conselho Regional de Contabilidade.
§ 2º A eleição de que trata a alínea "b" dêste artigo obedecerá o disposto no § 1º, alíneas "a" e "b" do artigo 2º
dêste Decreto-lei.
Art. 4º Os membros dos Conselhos Regionais de Contabilidade e os respectivos suplentes serão eleitos
pelo sistema de eleição direta, através de voto pessoal, secreto e obrigatório, aplicando-se pena de multa em
importância correspondente a ate o valor da anuidade, ao contabilista que deixar de votar sem causa justificada.
(Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)
Art. 5º As eleições para o Conselho Federal e para os Conselhos Regionais serão realizadas no máximo 60
(sessenta) dias e no mínimo 30 (trinta) dias antes do término dos mandatos.
Art. 6º O mandato dos membros e respectivos suplentes do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de
Contabilidade será de 4 (quatro) anos, renovando-se a sua composição de 2 (dois) em 2 (dois) anos,
alternadamente, por 1/3 (um têrço) e por 2/3 (dois terços).
§ 1º No pleito para os Conselho Regionais, a ser realizado em 1969, serão eleitos, pelo sistema estabelecido
na alínea "a" do artigo 4º:
a) 1/3 (um têrço) com mandato de 4 (quatro) anos, a iniciar-se em 1.1.1970, em substituição ao têrço cujos
mandatos se encerraram a 31.de dezembro de 1969.
b) 1/3 (um têrço) com mandato de 3 (três) anos, a iniciar-se em 1º de janeiro de 1971, em substituição ao
têrço cujos mandatos se encerram a 31.12.1970.
§ 2º O têrço a ser renovado, nos Conselhos Regionais, em 1971, pelo sistema estabelecido na alínea "b" do
artigo 4º, terá mandato de 4 (quatro) anos, a iniciar-se em 1º de janeiro de 1972, em substituição ao têrço cujos
mandatos se encerraram a 31-12-1971.
Art. 6° O mandato dos membros e respectivos suplentes do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais
de Contabilidade será de 4 (quatro) anos, renovando-se a sua composição de 2 (dois) em 2 (dois) anos
alternadamente, Por 1/3 (um têrço) e por 2/3 (dois têrços). (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)
Art. 7º O exercício do mandato do membro do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Contabilidade,
assim como a respectiva eleição, mesmo na condição de suplente, ficarão subordinados, além das exigências
constantes do artigo 530 da Consolidação das Leis do Trabalho e legislação complementar, ao preenchimento dos
seguintes requisitos e condições básicas:
a) cidadania brasileira;
b) habilitação profissional na forma da legislação em vigor;
c) pleno gôzo dos direitos profissionais, civis e políticos;
d) inexistência da condenação por crime contra o fisco ou contra a segurança nacional.
Art. 7º O exercício do mandato do membro do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de
Contabilidade, assim como a respectiva eleição, mesmo na condição de suplente, ficarão subordinados, alem
das exigências constantes do artigo 530 da Consolidação das Leis do Trabalho e legislação complementar, ao
preenchimento dos seguintes requisitos e condições básicas: (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)
b) habilitação profissional na forma da legislação em vigor; (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)
c) pleno gozo dos direitos profissionais, civis e políticos; (Redação dada pela Lei nº 5.730, de 1971)
d) Inexistência de condenação por crime contra o fisco ou contra a segurança nacional. (Redação dada
pela Lei nº 5.730, de 1971)
Parágrafo único. A receita dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade só poderá ser aplicada na
organização e funcionamento de serviços úteis a fiscalização do exercício profissional, bem como em serviços
de caráter assistencial, quando solicitados pelas Entidades Sindicais, cabendo ao Ministro do Trabalho e
Previdência Social autorizar a compra e venda de bens imóveis. (Incluído pela Lei nº 5.730, de 1971)
Art. 8º Aos servidores dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade se aplicará o regime jurídico da
Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 9º As eleições do corrente ano para os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade serão realizadas,
nos têrmos dêste Decreto-lei, até os dias 30 de novembro e 20 de dezembro, respectivamente, ficando sem efeito
as eleições realizadas nos têrmos do Decreto-lei nº 877, de 16 de setembro de 1969.
Art. 10. O Conselho Federal de Contabilidade, com a participação de todos os Conselhos Regionais,
promoverá a elaboração e aprovação do Código de Ética Profissional dos Contabilistas.
Parágrafo único. O Conselho Federal de Contabilidade funcionará como tribunal superior de ética profissional.
Art. 11. Êste Decreto-lei entra em vigor na data de sua publicação, revogado o Decreto-lei nº 877, de 16 de
setembro de 1969, e demais disposições em contrário.
*
RESOLUÇÃO CFC N.º 1370/2011, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011.
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO E MANDATO
Art. 11. Os CRCs terão, no mínimo, 9 (nove) membros, com igual número
de suplentes e, no máximo, o número considerado pelo CFC indispensável ao adequado
cumprimento de suas funções. (redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13)
I – em caso de renúncia;
V – por não tomar posse no cargo para o qual foi eleito, no prazo de 15
(quinze) dias, a contar do início dos trabalhos no Plenário ou no órgão designado para
exercer suas funções, salvo motivo de força maior, devidamente justificado e aceito pelo
Plenário;
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA
VIII – publicar no Diário Oficial do Estado e/ou da União e nos seus meios
de comunicação as resoluções editadas, bem como extratos de editais, contratos e
orçamentos, penalidades (quando couber), portaria de abertura de créditos adicionais
autorizados em resolução, demonstrações contábeis do encerramento do exercício e a
deliberação do julgamento, pelo Conselho Federal, do seu processo de prestação de
contas; (Inciso VIII com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.430/13)
SEÇÃO III
DAS RECEITAS
IV – outras receitas.
IV – outras receitas.
SEÇÃO IV
DAS NORMAS DE SUBORDINAÇÃO DOS CRCs
(Seção IV criada pela Resolução CFC n.º 1.459/13)
II – advertência pública;
CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
VII – fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para registro em CRC;
I – multas;
II – advertência reservada;
IV – censura pública;
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 27. Qualquer que seja a forma de sua organização, a pessoa jurídica
somente poderá explorar serviços contábeis, próprios ou de terceiros, depois que provar
no CRC de sua jurisdição que os responsáveis pela parte técnica e os que executam
trabalhos técnicos no respectivo setor ou serviço são profissionais em situação ativa e
regular perante o CRC de seu registro, nas condições mencionadas no § 4º do Art. 20.
Art. 31. Fica revogada a Resolução CFC n.° 960, de 6 de maio de 2003.
www.profvalmirsoaresjr.com.br