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CADERNO DE

ORIENTAÇÕES

Retorno Híbrido
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SECRETARIA ADJUNTA DE GESTÃO EDUCACIONAL

CADERNO DE ORIENTAÇÕES – RETORNO HÍBRIDO


Versão Atualizada

Cuiabá
Julho de 2021
Mauro Mendes Ferreira
Governador do Estado de Mato Grosso

Otaviano Olavo Pivetta


Vice Governador do Estado de Mato Grosso

Alan Resende Porto


Secretário de Estado de Educação de Mato Grosso

Amauri Monge Fernandes


Secretário Adjunto Executivo

Irene de Souza Costa


Secretaria Adjunta de Gestão Educacional

Isaltino Alves Barbosa


Superintendente de Educação Básica

Lucia Aparecida dos Santos


Superintendente de Diversidades

Alcimária Ataídes da Costa


Superintendente de Relacionamento Escolar

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1. INTRODUÇÃO

Diante das medidas de distanciamento social adotadas em virtude da Pandemia de


Coronavírus (COVID-19), foram implementadas na rede pública estadual de ensino,
diferentes estratégias que objetivaram a manutenção das atividades pedagógicas sem a
presença de estudantes e professores nas dependências escolares, em consonância com a
legislação em vigor, buscando garantir os direitos de aprendizagens dos estudantes,
preconizados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A retomada gradual das atividades educacionais presenciais no Estado de Mato
Grosso, ante ao contexto da pandemia de COVID-19, considerando a garantia da
biossegurança, continuidade de aprendizagem e o plano de contingenciamento da Secretaria
de Estado de Educação é destacada na Nota Técnica Conjunta Nº 002/2020/SEDUC/SES/MT,
que contempla as “recomendações sanitárias para o retorno presencial das atividades dos
estabelecimentos de ensino no estado de Mato Grosso”, com base técnica nos critérios de
taxa de contágio e taxa de ocupação de leitos de UTI. O referido documento orienta sobre as
medidas institucionais a serem adotadas nos estabelecimentos de ensino básico (Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) e superior.

Portanto, o presente caderno de orientações versa sobre a retomada das atividades


presenciais, por meio da organização do ensino híbrido, um processo de ensino e
aprendizagem com atividades escolares remotas e presenciais nas unidades escolares da
rede pública estadual de ensino de Mato Grosso.

2. RETOMADA GRADUAL DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS NA REDE PÚBLICA ESTADUAL


DE ENSINO DE MATO GROSSO

A gestão escolar deve divulgar de forma efetiva como ocorrerá a volta às aulas
presenciais no modelo híbrido, fortalecendo por meio de canais de comunicação o diálogo
com os estudantes e suas famílias, bem como, reforçar a busca ativa, o processo de entrega
e devolução das apostilas, entre outros.
A figura 1 apresenta informações acerca de algumas ações para o retorno gradual das
atividades nas unidades escolares.

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Figura 1. Ações relacionadas ao retorno gradual das atividades

Para um retorno gradual às atividades presenciais de modo seguro e dentro do


panorama de convivência com a COVID-19, a Seduc se pautou em ações organizadas e
articuladas em quatro eixos (Esquema 1), considerando os aspectos pedagógicos,
administrativos, de infraestrutura, visando a proteção à saúde física e mental da comunidade
escolar e servidores da educação.

Esquema 1. Ações estratégicas da Seduc para a retomada gradual das atividades presenciais
nas unidades escolares da rede pública estadual de ensino.

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3. FASES DA RETOMADA

O processo de retomada gradual das atividades presenciais na rede pública estadual


de ensino de Mato Grosso está embasado em análises realizadas pelas autoridades
sanitárias e nos monitoramentos referentes à aquisição de equipamentos e materiais de
biossegurança, realizados pela SEDUC nos meses de fevereiro a março de 2021. A retomada
progressiva ao ensino presencial se dará a partir da adoção do modelo híbrido de ensino e
aprendizagem, constituído por duas fases, conforme exemplificado no Esquema 2.

Esquema 2. Transição de fases das atividades pedagógicas nas unidades da rede pública
estadual de ensino.

1° Fase: desenvolvimento de atividades presenciais, considerando, em cada turno de


atendimento, a carga horária total da matriz, tanto em escolas de tempo parcial, quanto em
escolas de tempo integral, respeitando a escala de 50% de Ensino Remoto + 50% de Ensino
Presencial.

2° Fase: desenvolvimento de atividades presenciais, considerando, em cada turno de


atendimento, a carga horária total da matriz, tanto em escolas de tempo parcial, quanto em
escolas de tempo integral, com 100% de Ensino Presencial.

Na fase 1, para as escolas que ofertam matriz de tempo integral (Escolas Plenas), será
facultada a realização de atividades presenciais em apenas um turno. Nesse caso, o PPEAE
da unidade escolar deverá detalhar a forma de atendimento e justificar a decisão de escala
presencial em apenas um turno, com base nos processos de biossegurança e no cenário
epidemiológico. Assim, caso a escola delibere pela escala presencial em um único turno,
salientamos a necessidade de garantia da carga horária total da matriz, considerando
atividades presenciais e atividades não presenciais (ensino remoto), conforme quadro 1.

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Quadro 1. Atendimento nas escolas que ofertam matrizes de tempo integral
Atendimento integral com escala Atendimento integral com escala presencial em um turno e
presencial nos dois turnos atividades remotas no outro turno
Matutino Matutino
50% de Ensino Remoto + 50% 100% Ensino Remoto
de Ensino Presencial
Escala de 50% de Ensino Remoto Vespertino
+ 50% de Ensino Presencial Escala de 50% de Ensino
Vespertino Remoto + 50% de Ensino
100% Ensino Remoto Presencial

Semana 1: Semana 1: Semana 1:


Grupo A – presencial Grupo A – presencial matutino Grupo A – presencial vespertino
matutino/vespertino e remoto vespertino e remoto matutino

Grupo B – remoto Grupo B – remoto Grupo B – remoto


matutino/vespertino matutino/vespertino matutino/vespertino

Semana 2: Semana 2: Semana 2:


Grupo A – remoto Grupo A – remoto Grupo A – remoto
matutino/vespertino matutino/vespertino matutino/vespertino

Grupo B – presencial Grupo B – presencial matutino Grupo B – presencial vespertino


matutino/vespertino e remoto vespertino e remoto matutino

Destaca-se que as unidades escolares poderão reservar um dia da semana para


realizarem atendimento individualizado aos estudantes que possuam alguma comorbidade,
o que os impede de participar das aulas presenciais com a turma.

A transição de fases estará pautada nas recomendações dos decretos Nacional,


Estadual e Municipal, de modo que sejam sempre consideradas as medidas mais restritivas
de cada decreto, conforme a curva pandêmica de cada região e Boletim
Epidemiológico/SES/MT.

Essa transição não estará ligada diretamente ao início/fim de cada


bimestre/semestre, mas sim às recomendações dos órgãos de saúde, de modo que seja
possível providenciar ações de ordem infraestrutural e de processos preventivos, com
intuito de garantir as melhores práticas de biossegurança, que propiciarão um processo
contínuo de avaliação da efetividade das atividades educacionais em um contexto
pandêmico de médio e longo prazo, pautadas nas seguintes diretrizes:

I. Monitoramento mensal da situação epidemiológica das unidades escolares.


II. Análise do cenário epidemiológico dos municípios.
III. Efetividade dos processos de biossegurança das unidades escolares.
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4. RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS CONSIDERANDO AS ETAPAS DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
Os estudantes do grupo de risco e aqueles que não forem autorizados pelos
responsáveis a retornarem às aulas presenciais, permanecerão com o atendimento por meio
de atividades não presenciais.

No momento de retomada das atividades é fundamental que as unidades escolares


se preparem para receber os estudantes/família de modo que se sintam acolhidos e seguros
com essa nova etapa de aulas presenciais. Assim, é imprescindível que a comunicação
alcance todos os envolvidos e evidencie as formas de participação dos estudantes.

Para início da retomada gradual nas atividades presenciais, cada turma deverá ser
dividida em dois grupos, A e B, de modo que todos os estudantes da escola estejam inseridos
em um dos dois grupos. Logo, se a escola possui 10 (dez) turmas, haverá aulas para as dez
turmas todos os dias.

Orientamos que as atividades sejam voltadas para ações de acolhimento na primeira


semana, inserindo gradualmente as atividades mais específicas de cada componente
curricular. O Caderno de Acolhimento, elaborado pela Seduc, traz orientações para o
planejamento das ações de acolhimento nas escolas.

Nesse retorno, a partir de 03 de agosto de 2021, recomendamos a organização de


atendimento aos dois grupos na primeira semana, conforme proposição descrita nos
quadros a seguir, que apresentam a retomada gradual das atividades presenciais
considerando as etapas da educação básica.

Quadro 2. Escolas que ofertam apenas anos iniciais do Ensino Fundamental

Dia da Semana Ação


Segunda-feira Recesso Escolar.
Preparação do acolhimento aos estudantes e
1ª Semana

Terça-feira
comunicação com a família sobre o retorno híbrido.
Quarta-feira Acolhimento dos estudantes do Grupo A.
Quinta-feira Acolhimento dos estudantes do Grupo B.
Sexta-feira Planejamento das ações presenciais.
2ª Semana

Segunda-feira
Atendimento presencial aos estudantes do Grupo A.
a Sexta-feira
3ª Semana

Segunda-feira
Atendimento presencial aos estudantes do Grupo B.
a Sexta-feira

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Quadro 3. Escolas que ofertam apenas anos finais do Ensino Fundamental

Dia da Semana Ação


Segunda-feira Recesso Escolar.
Preparação do acolhimento aos estudantes e
1ª Semana

Terça-feira
comunicação com a família sobre o retorno híbrido.
Quarta-feira Acolhimento dos estudantes do Grupo A.
Quinta-feira Acolhimento dos estudantes do Grupo B.
Sexta-feira Planejamento das ações presenciais.
2ª Semana

Segunda-feira
Atendimento presencial aos estudantes do Grupo A.
a Sexta-feira
3ª Semana

Segunda-feira
Atendimento presencial aos estudantes do Grupo B.
a Sexta-feira

Quadro 4. Escolas que ofertam apenas Ensino Médio

Dia da Semana Ação


Segunda-feira Recesso Escolar.
Preparação do acolhimento aos estudantes e
1ª Semana

Terça-feira
comunicação com a família sobre o retorno híbrido.
Quarta-feira Acolhimento dos estudantes do Grupo A.
Quinta-feira Acolhimento dos estudantes do Grupo B.
Sexta-feira Planejamento das ações presenciais.
3ª Semana 2ª Semana

Segunda-feira
Atendimento presencial aos estudantes do Grupo A.
a Sexta-feira

Segunda-feira
Atendimento presencial aos estudantes do Grupo B.
a Sexta-feira

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Quadro 5. Escolas que ofertam etapas mistas

Dia da Semana Ação


Segunda-feira Recesso Escolar.
Preparação do acolhimento aos estudantes e
1ª Semana

Terça-feira
comunicação com a família sobre o retorno híbrido.
Quarta-feira Acolhimento dos estudantes do Grupo A.
Quinta-feira Acolhimento dos estudantes do Grupo B.
Sexta-feira Planejamento das ações presenciais.
2ª Semana

 Atendimento presencial aos estudantes do Grupo A.


Segunda-feira
 Acolhimento e atendimento aos estudantes dos
a Sexta-feira
anos iniciais do Grupo A.
3ª Semana

 Atendimento presencial aos estudantes do Grupo B.


Segunda-feira
 Acolhimento e atendimento aos estudantes dos
a Sexta-feira
anos iniciais do Grupo B.

Na semana de acolhimento a escola deverá organizar com os estudantes a criação dos


logins para acesso as contas do Google For Education.

Observações:
I. Era para termos falado na live e não me lembrei.
II. Escola que oferta do 1º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio,
atenderá aos estudantes dos anos iniciais apenas na segunda semana de retorno
das atividades presenciais.
III. Escolas mistas que ofertam em um único período os anos iniciais podem
organizar outra proposta, iniciando o atendimento aos estudantes dessa etapa na
primeira semana.
IV. O atendimento aos estudantes nas unidades prisionais e socioeducativas estará
sujeito às normas de funcionamento definidas pela Secretaria de Estado de
Segurança Pública - SESP/MT, que normatiza o acesso às salas anexas dessas
unidades. A Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos - COEJA, informará
às unidades escolares sobre possíveis alterações de acesso para as unidades
responsáveis pelas Salas Anexas quando autorizado pela SESP/MT.
V. O atendimento às turmas de estudantes MIGRANTES deverá ser organizado pela
Unidade Escolar no sistema híbrido.
VI. Caso os responsáveis pelos estudantes considerem pertinente manter o
isolamento social, têm o direito de permanecer com as atividades não
presenciais.

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As escolas podem realizar outras proposições, conforme sua realidade de
atendimento das turmas, considerando a proporcionalidade destas e respeitando os critérios
da primeira fase, Esquema 1.

5. ORGANIZAÇÃO DE ATENDIMENTO NAS TURMAS

Caberá a escola organizar a relação nominal de estudantes que pertencerá a cada


grupo, A ou B, e divulgar a lista previamente para evitar que todos os estudantes retornem à
escola no mesmo dia. Para as escolas em que os estudantes dependem do transporte
escolar, esta deverá dividir esse quantitativo de forma proporcional nos grupos A e B,
considerando a capacidade de 50% do transporte escolar.

Na fase 1, caso o quantitativo previsto de estudantes que estejam participando das


atividades presenciais nos grupos A e B esteja abaixo dos 50% por grupo, a escola poderá
reorganizar o atendimento, mantendo o máximo de 50% da turma, possibilitando que
estudantes participem das atividades presenciais todos os dias. Exemplo 1: uma turma de 30
estudantes possui grupo A e grupo B com 15 estudantes cada. No grupo A, apenas 08 (oito)
estudantes estão participando das aulas presenciais e no grupo B, apenas 07 (sete)
estudantes. Portanto, reunindo os estudantes desses dois grupos que estão participando das
atividades presenciais, somam-se um total de 15 estudantes, que representa 50% da turma
toda, logo, é possível atender os dois grupos todos os dias da semana (ilustrações 1 e 2).

Ilustração 1

1
Ilustração 2

ESTUDANTES QUE ESTÃO PARTICIPANDO DAS AULAS PRESENCIAIS

ESTUDANTES QUE NÃO ESTÃO PARTICIPANDO DAS AULAS PRESENCIAIS

À medida que aumente o número de estudantes nas aulas presenciais, caberá à


escola voltar à configuração inicial dos grupos ou ainda, se possível, possibilitar a um grupo
específico participar todos os dias.

6. ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA

A organização da sala de aula deverá considerar o distanciamento social de 1,5


metros, considerando a metragem da sala de aula. As carteiras e mesas deverão ser
organizadas em uma mesma direção. Destaca-se que, uma vez que os grupos estarão com
um número menor de estudantes por sala de aula, também poderão ser utilizados outros
espaços, como quadras poliesportivas, pátios e/ou áreas de lazer, de modo que as medidas
de biossegurança sejam respeitadas.

7. ATENDIMENTO NO RETORNO HIBRÍDO

O conceito de ensino remoto/híbrido vai além do uso de tecnologias digitais, porque


favorece a adoção de diferentes experiências de aprendizagens aos estudantes, com
atividades que podem acontecer no espaço escolar ou não. Um dos desafios que se
apresenta no atual contexto está em ressignificar os conceitos de frequência na direção da
garantia de interações pedagógicas efetivas e satisfatórias, de acordo com os princípios da
equidade e da inclusão.

Assim, enquanto não houver o retorno de 100% dos estudantes, a escola terá seu
atendimento seguindo uma aproximação de modelo de ensino híbrido, de modo que uma
semana o Grupo A esteja desenvolvendo atividades presenciais e na outra semana o Grupo B
em atividades presenciais, conforme Figura 2.

1
Figura 2. Revezamento dos Grupos A e B

Em caso de salas com metragem inferior a 48 m 2 que possuam mais de 32 estudantes


matriculados, ou turmas em que a metragem da sala não permita divisão em apenas dois
grupos, e considerando a premissa de garantir a biossegurança dos estudantes e de toda a
comunidade escolar, inicialmente, será permitido organização destas turmas em três grupos
(A, B e C).

Exemplo: turma com 40 estudantes, divisão em três grupos, sendo grupo A com 14
estudantes, grupo B com 13 estudantes e grupo C com 13 estudantes.

Figura 3. Revezamento dos Grupos A, B e C

Nas situações de turmas que não permitam a divisão em apenas dois grupos,
orientamos que a equipe gestora entre em contato com o responsável para verificar se o
estudante participará das aulas presenciais, possibilitando assim, anteceder ações que
permitam o atendimento dentro das medidas de biossegurança que o espaço escolar possui.

1
Cabe ressaltar que os grupos estarão desenvolvendo atividades remotas quando não
estiverem em atividades presenciais, alternando os grupos nas semanas subsequentes. Nas
semanas em que os estudantes estiverem em atividades não presenciais, não terão a
mediação do professor, visto que este estará em atendimento presencial a outro grupo de
estudantes, logo, os estudantes deverão registrar as dúvidas para que na semana de
atendimento presencial do seu grupo estas possam ser trabalhadas pelo professor.
Para atendimento aos estudantes que possuem conectividade, mas que o
responsável não autorizou o retorno presencial poderá ser gerado e disponibilizado o link da
aula a esses estudantes para que eles possam acompanhar o que está sendo desenvolvido no
atendimento presencial. Destaca-se que especificamente acerca da disponibilização deste
link da aula, caberá a cada unidade escolar analisar e avaliar a viabilidade da ação, conforme
sua realidade de atendimento. Neste contexto, é importante que o professor reserve um
momento da aula para verificar as perguntas do chat ou solicitar que o estudante que está
em casa abra o microfone para tirar a dúvida.

Será preciso reservar um tempo para o atendimento aos estudantes que não
possuem conectividade e que o responsável não autorizou o retorno presencial. Nessa
vertente, a escola deverá reservar um tempo de 10 a 15 minutos diários, de cada turno, de
modo que os professores tenham a possibilidade de analisar e realizar devolutiva das
atividades entregues por esses estudantes.

Nessa forma de atendimento, considerando os problemas de conectividade, os


planejamentos dos professores deverão contemplar essas duas realidades, atendimento
presencial e atividades não presenciais, conforme Figura 4.

Figura 4. Planejamento mensal

1
O planejamento mensal deve contemplar duas semanas de atividades considerando o
atendimento presencial e duas semanas de atividades não presenciais, desse modo, as
atividades do atendimento presencial serão aplicadas aos dois grupos, logo, a mesma aula
presencial será trabalhada em duas semanas seguidas. Exemplo:

Semana 1 - Grupo A – aula presencial 1

Semana 2 - Grupo B – aula presencial 1

Figura 5. Desdobramento das atividades por nível cognitivo a partir das habilidades

Na Figura 5, apresentamos um esquema que considera o nível cognitivo das


atividades propostas, compatível com o tipo de atendimento, presencial e não presencial.
No planejamento, o professor deve analisar e avaliar o nível de dificuldade de cada atividade
considerando os conhecimentos prévios dos estudantes no desenvolvimento das atividades.
Cabe ressaltar que os níveis de complexidade das atividades propostas devem ser coerentes
com a forma de atendimento aos estudantes, conforme supracitado. Nesse contexto, ações
tipo I abordam um nível de complexidade maior que as ações do tipo II, visto que estarão
sendo desenvolvidas com a mediação presencial do professor.

É importante enfatizar que o professor não deve se prender em aula presencial como
sendo pré-requisito para as atividades não presenciais, contudo estes processos de
mediação precisam apresentar uma relação dialógica. Para o desenvolvimento de ações
acerca das atividades não presenciais, é importante que o professor observe as orientações
da Figura 6.

1
Figura 6. Desenvolvimento de ações acerca das atividades não presenciais

Pontos de atenção:

1. Convém salientar que na Fase 1, roteiros de atividades deverão ser encaminhados


para os estudantes cujas famílias optaram por permanecer em casa, os professores
precisarão pensar em estratégias de mediação com esses estudantes.
2. Os estudantes do grupo de risco, durante a Fase 1, devem ser atendidos
exclusivamente por meio de atividades remotas. Contudo, poderão ser atendidos
presencialmente desde que a unidade escolar tenha obtido o consentimento do
responsável legal, por meio do termo descrito no Anexo I.
3. Estudantes atendidos exclusivamente de forma remota terão sua presença
computada, considerando:
I. 25% da frequência, ao retirar as atividades.
II. 75% da frequência, ao devolver as atividades.
4. Nas turmas com mais de 35 estudantes, caberá a escola monitorar o número de
estudantes que estão participando das aulas presenciais e, se necessário, solicitar ao
assessor pedagógico que envie parecer à Seduc, solicitando análise da possibilidade
de divisão de turma pela Superintendência de Relacionamento Escolar e Secretaria
Adjunta de Gestão de Pessoas.
5. Para a Modalidade EJA, a entrega da atividade proposta valerá como registro da
carga horária e sua proficiência será verificada pela resolução das atividades.
6. Para as escolas do campo e as escolas quilombolas:
I. Que sabidamente possuem dificuldades de acesso à estrutura, transporte,
internet e telefonia, recomenda-se que o ensino híbrido utilize como princípio a
organização proposta através da Pedagogia da Alternância, articulando os
tempos e espaços de ensino (tempo-escola e tempo-comunidade), tendo por
princípio a cooperação: escola-família-comunidade.

1
II. Devido às especificidades de acesso à internet para as aulas remotas on-line, os
materiais didáticos deverão continuar a ser entregues no formato impresso. Os
estudantes deverão receber os materiais didáticos nas aulas presenciais para
posterior resolução e entrega.
III. Os diretores das escolas do campo e quilombolas deverão entrar em contato
com os assessores pedagógicos e estes com as Secretarias Municipais (SME) e
setor de Transporte da Seduc (65 3613- 5072) para organizarem a logística de
retorno das aulas em modelo híbrido.
7. Caberá aos estudantes:
I. Interagir para desenvolver as atividades propostas.
II. Incentivar a participação dos colegas.
III. Nas aulas presenciais: levantar dúvidas para tratar diretamente com o professor.
IV. No acompanhamento das aulas on-line: relatar dúvidas; se atentar às
orientações do professor; se atentar aos questionamentos dos colegas que estão
na aula presencial.

9. DIRETRIZES PARA A RECUPERAÇÃO DAS APRENDIZAGENS NAS ETAPAS DA


EDUCAÇÃO BÁSICA

Os processos avaliativos que envolvem a aprendizagem dos estudantes devem


subsidiar o planejamento das intervenções pedagógicas. Neste sentido, é importante a
utilização dos resultados das avaliações diagnósticas para identificação de possíveis lacunas
de aprendizagem, de forma a direcionar as estratégias para recuperação das aprendizagens
descritas no PPEAE. Desse modo, é de suma importância adequar o planejamento
pedagógico em torno das competências, habilidades e objetos do conhecimento, de acordo
com as necessidades formativas dos estudantes, propondo intervenções pedagógicas para a
melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

Nesta perspectiva, nos Cadernos de Atividades Pedagógicas Avaliativas, constam


itens e comentários pedagógicos articulados às habilidades da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) e do Documento de Referência Curricular do Estado de Mato Grosso (DRC-
MT) que subsidiarão as ações avaliativas. Esses Cadernos estão organizados por ano,
contemplando os componentes curriculares do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Considerando que os estudantes realizaram as provas da Avaliação Diagnóstica 2021


(AvaliaMT), caberá às escolas desenvolverem trabalhos interventivos a partir dos resultados
desta avaliação.

Educação Infantil

As diretrizes e orientações para as ações pedagógicas na Educação Infantil estão


detalhadas no Caderno Educação Infantil Volta às Aulas Presenciais.

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Ensino Fundamental e Ensino Médio – Urbano

Com o intuito de possibilitar aos estudantes a recuperação das aprendizagens, caberá


aos professores regentes elaborarem e desenvolverem seu plano de intervenção.
Considerando que em 2021 haverá professores articuladores para atender aos estudantes
do Ensino Fundamental e do Ensino Médio das escolas urbanas, caberá a cada professor
articulador elaborar um plano de atendimento, que deverá considerar o diagnóstico dos
professores regentes de Língua Portuguesa e Matemática.

O Caderno do Articulador - Escolas Urbanas contém as diretrizes pedagógicas para


subsidiar as ações do articulador de aprendizagem.

Visando apoiar os estudantes do Ensino Médio, a Seduc promoverá simulados em


parceria com a Fundação Getúlio Vargas, Concurso de Redação “Estudante on, redação
1000! e o Concurso “Leituras da Minha Terra”.

Educação de Jovens e Adultos (EJA) - Urbana


Visando estimular o desenvolvimento integral dos jovens e adultos, o trabalho
pedagógico da EJA, pautado com base nos três eixos articuladores – cultura, trabalho e
tempo
– oportunizará às unidades escolares participar do Projeto de Educação Empreendedora e
Financeira, disponibilizando materiais específicos e consultoria para implementação do
projeto.
Convém destacar que a relevância pedagógica do projeto está relacionada à
racionalização de ações que viabilizarão o desenvolvimento do currículo em ação articulada
aos Temas Contemporâneos Transversais.
Isto posto, foi enviado um formulário de adesão a todas as unidades escolares que
ofertam a Educação de Jovens e Adultos para que manifestassem interesse à adesão ao
projeto.
Visando apoiar os estudantes do ensino médio EJA, a Seduc promoverá o Concurso
“Leituras da Minha Terra”.

Educação do Campo e Quilombola

O planejamento das aulas do professor deve permitir a progressão da aprendizagem


a todos os estudantes, sendo que a elaboração dos materiais didáticos e sua disponibilização
sejam pensados de modo a atender o revezamento presencial e remoto dos estudantes.

Além disso, a Coordenadoria de Educação do Campo e Quilombola encaminhará para


todas as etapas dessas modalidades (EJA – Campo e Quilombola) um Caderno Orientativo
do Articulador e Caderno Orientativo para Recuperação de Aprendizagens.

1
Educação Indígena

A equipe da unidade escolar poderá apresentar o planejamento e as discussões para


a comunidade indígena. Nesta perspectiva, o professor que atua na Educação Escolar
Indígena, dentro da atribuição de classes/aulas, poderá utilizar os materiais pedagógicos
multidisciplinares, apostilas da Aprendizagem Conectada, bem como materiais pedagógicos
elaborados pela unidade escolar, podendo, inclusive, fazer adequações, conforme a
realidade de cada povo, se possível fazendo a tradução para a língua materna, para melhor
compreensão dos estudantes e principalmente para viabilizar a recuperação das
aprendizagens.

A sistematização das atividades das Ciências e Saberes Indígenas pode ser articulada
às demais áreas de conhecimento, podendo os estudantes cumprirem carga horária através
de estudos dirigidos, vivências com a família, produzindo relatórios, redações, desenhos,
realizando, assim, uma integração curricular intercultural. Recomenda-se o uso das
metodologias ativas como estratégias para o atendimento híbrido, tais como: Sala de Aula
Invertida e Aprendizagem Baseada em Projetos. Também, se recomenda o uso de portfólios
e os “Itinerários para o atendimento não presencial” apresentados em orientações
anteriores, bem como demais metodologias, estratégias e pedagogias indígenas.

Educação Especial

O atendimento ao qual a pessoa com deficiência tem direito é o mesmo outorgado a


todos os demais estudantes do sistema estadual de ensino, mediado pelos protocolos
adotados pelo poder público, orientando a adoção de medidas sanitárias e de higiene,
procedimentos didáticos pedagógicos, de acordo com o nível de escolaridade e de
desenvolvimento dos estudantes, além do isolamento ou distanciamento social quando
indicado, medida que se diferencia com o acréscimo de outros cuidados de proteção, de
acordo com indicações pertinentes a cada identidade.
Quanto a organização de atendimento nas turmas, o público-alvo da Educação
Especial incluso na escola regular seguirá as regras gerais de revezamento. Enquanto que as
escolas especializadas estabelecerão regras próprias pertinentes as suas condições
específicas de atuação e funcionamento acompanhadas pela Coordenadoria de Educação
Especial.
Nos casos de estudantes com doenças crônicas (doenças cardiovasculares,
hipertensão, diabetes, câncer, doenças respiratórias crônicas e cerebrovasculares, entre
outras) recomenda-se avaliação e cuidados diferenciados, tanto sobre a pertinência do
retorno presencial na sala regular, no Atendimento Educacional Especializado (AEE) e nas
escolas especializadas.
De acordo com a lei federal n° 14.019/2020, poderá ser dispensada a obrigatoriedade
do uso de máscaras no caso de pessoa com transtorno do espectro autista, com deficiência
intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as
impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial.

1
O contexto de descontinuidade no processo educativo pode incidir no retorno do
estudante à escola. Assim, sugerimos a Busca Ativa Escolar como medida de participação e
esforço conjunto para identificação, controle e acompanhamento de estudantes que estão
fora da escola ou em risco de evasão.
Para o retorno, a análise deve ser feita caso a caso, e a decisão deve envolver a
escola, equipe médica, a família e o estudante. A decisão sobre o retorno destes estudantes
exige:
1. aceitação expressa da família de estudante menor de idade;
2. avaliação da equipe escolar, que poderá contar com apoio de equipe multidisciplinar do
Casies;
3. manifestação expressa do estudante maior de idade, quando este tiver condições plenas
de emitir sua decisão.
No caso de estudantes impedidos de retornar à escola, é necessário que sejam
estabelecidas medidas que assegurem a continuidade de sua aprendizagem e sua
socialização com professores e colegas. Os profissionais do AEE e professores das escolas
especializadas devem buscar alternativas para manter o contato social com os estudantes,
para que não haja perda do vínculo e do sentimento de pertencimento dos educandos aos
ambientes de escolarização e atendimentos especializados.
Os profissionais que atendem o público-alvo da educação especial e têm contato com
estudantes com baixa-imunidade ou outras comorbidades que resultam em fragilidade
frente a COVID, requer no contato físico direto a utilização de paramentação recomendada
pelas entidades sanitárias preventivas no contágio composta minimamente por máscaras,
luvas e avental.
Estudantes com deficiência que apresentem dificuldades ou impossibilidade para a
execução da lavagem e desinfecção adequadas das mãos precisam receber apoio. O
estudante contará com o apoio do auxiliar de turmas.
Estudantes que usam cadeiras de rodas e constantemente tocam essas rodas devem
lavar as mãos com bastante frequência, além de poderem optar por usar luvas descartáveis
e devem ter sempre álcool gel à sua disposição. Equipamentos como bengalas, óculos,
cadeiras higiênicas, implantes, próteses auditivas e corporais merecem atenção e cuidado
especiais. Assim como os objetos (maçanetas, corrimão, etc.) tocados constantemente por
estudantes com transtornos do espectro autista e com deficiência visual também exigem
higienização constante.
Com o retorno do aluno, a escola, tanto a escola regular como a especializada deverá
iniciar o diagnóstico inicial com a finalidade de identificar os conhecimentos prévios e as
habilidades já desenvolvidas. A partir disso, a escola planejará os saberes a serem ensinados,
concebendo a variação de estratégias e o levantamento de múltiplas hipóteses didáticas.
Após a identificação das potencialidades dos estudantes, a escola deverá propor um
Plano de Recuperação de Aprendizagem Individualizado a fim de recuperar as aprendizagens
não consolidadas nas aulas remotas, resultantes de estudantes que não têm acesso à
internet. O Plano é uma ação que surge diante da necessidade de redirecionar as

1
atividades

2
pedagógicas. A escola desenvolverá seu plano a partir das necessidades específicas voltadas
para socialização, comunicação, atividades da vida diária ou objetos de conhecimentos. O
tempo de execução será proposto com base na necessidade do estudante e nas ações
pedagógicas desenvolvidas pelo professor. Caberá a construção de um documento escrito
que poderá conter:
 Identificação da Escola
 Nome do professor responsável
 Nome do estudante
 Componente curricular e/ou área do conhecimento e/ou currículo funcional
 Habilidades a serem trabalhadas
 Metodologia
 Recursos utilizados
 Avaliação
 Instrumentos de verificação/avaliação da aprendizagem
 Relatório de habilidades construídas através do projeto

Nas escolas especializadas, o Plano deverá ser elaborado conjuntamente pela


coordenação pedagógica em consonância com os professores regentes. Nas escolas
regulares, o Plano será elaborado pela professora de AEE/SRM com participação de todos os
professores regentes. Na ausência do professor de AEE, a coordenação pedagógica elaborará
o Plano em colaboração dos professores regentes.
Os instrumentos utilizados no diagnóstico inicial, o Plano de Recuperação de
Aprendizagem Individualizado, os instrumentos de avaliação e relatórios de aprendizagem
devem permanecer arquivados na escola.

10. APOIO SOCIOEMOCIONAL

O acolhimento socioemocional será focado no desenvolvimento de atividades e


reflexões, para que os estudantes possam aprender a lidar com a gama de emoções sentidas
pelas mudanças do período em que vivem e se readaptam. Essa readaptação também inclui
como desenvolver as relações sociais mesmo com o distanciamento social obrigatório. Será
um trabalho diário de autoconhecimento e descobertas por parte da comunidade escolar.
Neste viés, a Seduc elaborou o Caderno de Acolhimento, almejando auxiliar e
inspirar professores, equipe gestora e todos os funcionários da unidade escolar no
desenvolvimento de ações de acolhimento aos estudantes durante o processo de retomada
das atividades presencias.

2
11. ORIENTAÇÕES PARA ATUALIZAR O PLANO PEDAGÓGICO ESTRATÉGICO DE
ATENDIMENTO ESCOLAR
As unidades de ensino deverão revisitar o PPEAE, levando em consideração:

I. Novas estratégias de ensino presencial e não presencial, conforme a(s) etapa(s) e


modalidade(s) de ensino ofertadas pela escola, adequando o PPEAE ao ensino
híbrido.
II. Processos avaliativos e acompanhamento do ensino e aprendizagem dos estudantes.
III. A escola deverá solicitar ao responsável pelo estudante com comorbidade que assine
o “Termo de Responsabilidade – Estudantes com Comorbidade”, Anexo I,
autorizando seu retorno presencial nas aulas.
IV. A escola deverá informar ao responsável pelo estudante suas responsabilidades
quanto ao acompanhamento no processo de aprendizagem, acerca das obrigações
do estudante na realização das atividades conforme os prazos estabelecidos e
disponibilizar a todos o “Termo de Ciência - Atividades Exclusivamente Remotas”,
Anexo II, visto que não será obrigatório o retorno presencial dos estudantes.
Ressaltamos que NÃO é necessário que o responsável assine este documento, pois se
trata de um termo informativo. Logo, basta a escola publicizá-lo à comunidade
escolar, bem como enviá-lo nos grupos de WhatsApp dos responsáveis.

Considerando a oferta das atividades escolares no modelo híbrido, apresentam-se, a


seguir, diretrizes para a atualização do PPEAE na unidade escolar.

1. Identificação da Instituição: não necessita de atualização.

2. Objetivos e Metas: atualizar considerando o ensino híbrido. Para isso, esses itens deverão
ser descritos de forma clara. A seguir, são apresentados alguns exemplos de metas:

 Atender 100% dos estudantes, por meio das atividades remotas e presenciais, na
unidade escolar.
 Atender 100% dos estudantes, por meio de material impresso ou meios digitais.
 Acompanhar a progressão de aprendizagem de 100% dos estudantes, por meio das
atividades remotas e presenciais, na unidade escolar.
 Estabelecer contato com 100% dos familiares/responsáveis dos estudantes.
 Promover o engajamento de 100% dos profissionais da educação no
desenvolvimento do PPEAE.
 Delinear a atuação de 100% dos profissionais da educação no PPEAE.
 Promover a recuperação das aprendizagens de 100% dos estudantes atendidos pelos
professores articuladores de aprendizagem1.
 Promover a recuperação das aprendizagens dos estudantes a partir das habilidades
que foram identificadas com maior fragilidade na Avaliação Diagnóstica 2021.
1
Escolas urbanas.
2
3. Análise Situacional: informar o número de estudantes, por turma, com acesso ou não aos
recursos digitais e internet; quantos estudantes estão participando das aulas presenciais;
materiais adquiridos e ações estratégicas para a garantia da biossegurança dos estudantes e
profissionais da educação, no transcorrer das atividades letivas.

4. Metodologia: conter as definições do coletivo da unidade escolar, quanto às


metodologias de ensino adotadas e a descrição detalhada da atuação dos seguintes atores:

I. Dos estudantes: quanto à rotina de estudos, com atividades presenciais e remotas e


também a entrega de apostilas, entre outros.
II. Dos familiares: quanto ao compromisso de monitorar a rotina de estudo dos
estudantes, auxiliar nas atividades, buscar e entregar de apostilas, entre outros.
III. Professores regentes e professores articuladores da aprendizagem: quanto ao
atendimento presencial e remoto dos estudantes.
IV. Do coordenador pedagógico, diretor e secretário: quanto ao monitoramento do
PPEAE, registros de evolução do Plano, suporte pedagógico aos professores,
acompanhamento dos estudantes e responsáveis, entre outros.

5. Divulgação: referente à estratégia de divulgação que a escola utilizará para tornar


conhecido o Plano Pedagógico Estratégico de Atendimento Escolar, pelos pais, estudantes,
profissionais e comunidade.

6. Avaliação da Aprendizagem: descrever as formas de avaliação das atividades pedagógicas


presenciais e não presenciais. Importante que a equipe escolar elabore um instrumento
contendo critérios qualitativos e quantitativos, objetivando acompanhar o desenvolvimento
dos estudantes.

Neste item é importante compreender que a Avaliação produz informação


sintetizada das aprendizagens e indica os caminhos mais adequados para que o processo
educacional ocorra e que as aprendizagens se efetivem, à vista disso é importante analisar
os resultados da Avaliação Diagnóstica 2021 (Parceria com a Fundação CAED) para propor
intervenções que visam recuperar as habilidades que não foram consolidadas pelos
estudantes.

Para que a avaliação da aprendizagem aconteça, é preciso ter informações sobre


aquilo que se deseja avaliar. Essas informações são coletadas por meio de instrumentos que
captam aspectos da realidade que ajudarão os professores e os gestores a formarem um
juízo sobre essa realidade.

Quanto aos critérios quantitativos, é necessário constar indicadores gerais como a


taxa de participação e percentual médio de acertos dos estudantes da unidade escolar na
Avaliação Diagnóstica 2021, é necessário constar também os diversos instrumentos
avaliativos (provas, listas de exercícios, observações individuais, portfólios etc.), conforme os
objetivos e as características da escola, e a descrição dos aspectos como o tempo e os

2
recursos disponíveis.

2
Ressaltamos a importância de vislumbrar alguns instrumentos de avaliação da aprendizagem
no ensino remoto, tais como fórum de discussão, chats temáticos, memorial reflexivo,
questionários eletrônicos, entre outros.

Informamos que o Plano Pedagógico Estratégico de Atendimento Escolar –


Atualizado, deverá ser validado pelo CDCE da escola, por meio de ata, e posteriormente,
encaminhado à Diretoria Regional de Educação (DRE) até 20/08/2021, juntamente com a
ata, para análise e validação do documento pelo assessor pedagógico, que possibilitará o
acompanhamento e monitoramento das ações realizadas em cada unidade escolar.

12. ORIENTAÇÕES PARA AÇÕES DE CONTINGÊNCIA

Com o intuito de auxiliar as escolas para a retomada das atividades presenciais, a


Seduc elaborou e disponibilizou materiais orientativos para a prevenção da disseminação do
Sars- CoV-2 no ambiente escolar, e medidas a serem adotadas para monitoramento e
encaminhamentos quando da possível confirmação de casos de Covid-19.

Figura 7. Monitoramento das ações preventivas2

Plataforma de monitoramento Organização em Bolhas Área de Isolamento


INDICASUS/SES Monitoramento de estudantes em bolhas.
Escola – Insere os dados. Em caso de contaminação, verificar as recomendaçõesLocal
e protocolos específicos.
reservado para área de isolamento no caso de sintom
Seduc – Monitora os casos.

I. Cartilha de Orientações – Retorno às Aulas Presenciais.

II. Nota Técnica Conjunta Nº 002/2020/SEDUC/SES/MT: recomendações sanitárias


para o retorno presencial das atividades dos estabelecimentos de ensino em
Mato Grosso.

III. Protocolo de Biossegurança para Prevenção da Covid-19.

IV. Nota Técnica Conjunta Nº 001/2021/SES/SEDUC/MT: estabelece o plano de


contingência para o retorno presencial das atividades escolares.

V. Cartazes Orientativos: para impressão e uso nas escolas, com orientações de


comportamento e fluxo.

2
Verificar a descrição de organização em bolhas que consta na Nota Técnica Conjunta Nº
001/2021/SES/SEDUC/MT.

2
Os documentos enviados às unidades escolares podem ser acessados no site da
SEDUC:

http://www3.seduc.mt.gov.br/web/seduc/-/avaliacao?ciclo=

2
ANEXO
TERMO DE RESPONSABILIDADE3 - ESTUDANTE COM COMORBIDADE

Considerando que a orientação é que estudantes com comorbidades permaneçam em


atividades 100% remotas, caso o responsável decida autorizar a presença do estudante em
atividades presenciais, devem ser respeitadas as recomendações:

1. Responsável pelo estudante deverá acompanhar a rotina escolar deste, informando a


escola, imediatamente caso ocorram sintomas similares aos do Covid-19.
2. Responsável pelo estudante deverá garantir que este participe presencialmente das
aulas portando os itens de biossegurança: álcool 70% e pelo menos duas máscaras,
para realizar a troca após o lanche.

Eu, , responsável pelo estudante,

, matriculado na turma, ,

turno, , autorizo sua participação presencial nas aulas e me responsabilizo por

monitorar sua saúde e atividades escolares.

3
Solicitar assinatura do responsável neste documento e arquivá-lo na pasta do estudante.

2
ANEXO
4
TERMO DE CIÊNCIA - ATIVIDADES EXCLUSIVAMENTE REMOTAS

Considerando que está sendo disponibilizada ao estudante a oportunidade de ser atendido


pelos professores nas escolas, de modo presencial, caso o responsável por este decida por
mantê-lo em atividades exclusivamente remotas, devem ser respeitadas as recomendações:

1. Responsável pelo estudante deverá:


I. Retirar as atividades no período estipulado pela escola;
II. Devolver as atividades realizadas pelos estudantes no período estipulado pela
escola;
III. Acompanhar a rotina de estudos do estudante;
IV. Zelar para que não haja distrações em casa durante o tempo em que for período
de aula do estudante;
V. Apoiar e incentivar o estudante na realização das avaliações;
VI. Incentivar a participação nos simulados, para estudante matriculado no ensino
médio;
VII. Incentivar a participação no concurso de redação, para estudante matriculado no
3º ano do ensino médio.

2. Em caso de atividades que o estudante não consiga desenvolver, deverá ser


registrada por este uma observação para o professor.

4
NÃO é necessária a assinatura dos responsáveis neste documento, ele deve ser disponibilizado para ciência de
toda comunidade escolar.

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