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Generalidades Fim
Parafusos constituem um dos meios mais simples e práticos para unir as mais variadas
partes. A abrangência das suas aplicações é ampla e dispensa mais comentários.
Fig 01
A Figura 01 mostra um esboço básico da união parafuso e porca, sem maiores
preocupações quanto a proporções ou escalas com peças reais.
O passo p é a distância entre pontos similares de filetes adjacentes. Pode ser dado por:
σ = F / Sf #B.1#.
Desde que a área resistente é menor que a área da parte não rosqueada, a área de rosca
fora da porca é normalmente a mais crítica. Na prática, a maioria das fraturas ocorre
nesse local.
Fig 02
O avanço L de um parafuso é o deslocamento longitudinal para uma rotação completa.
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Geometria básica de roscas Fim
O padrão métrico ISO é o básico da atualidade para a maior parte das roscas comuns. A
Figura 01 mostra alguns detalhes.
Fig 01
O perfil é formado por triângulos equiláteros de altura h dispostos simetricamente em
relação a uma linha, paralela ao eixo, que forma um cilindro de diâmetro d 2, denominado
cilindro primitivo.
O topo e o fundo são truncados e podem ser arredondados para evitar concentração de
tensões.
p = 2 h / √3 #A.1#.
Os termos grossa e fina da tabela não têm relação com acabamento superficial ou
qualidade. São padrões para os passos. Roscas grossas são usadas na maioria dos casos
práticos. Tipos finos são empregados em tubos de parede fina, por exemplo.
Fig 02
Roscas métricas são especificadas pela letra M seguida do diâmetro nominal e do passo.
Exemplo: M10×1,5.
df = d − 13 h / 12 #C.1#.
Parafusos podem ser usados para transmitir movimentos, como em partes deslizantes de
máquinas, dispositivos de elevação e outros.
Nesses casos, as roscas de perfil a 60° não são adequadas devido à baixa eficiência de
transmissão. Roscas de perfil quadrado como (a) da Figura 02 são teoricamente as
melhores.