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ApostiladeQGIS Nvelbsico MinicursoPELDFORR
ApostiladeQGIS Nvelbsico MinicursoPELDFORR
net/publication/344891404
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1 author:
Arthur Citó
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
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Environmental services provided by Savanna of Roraima and its associated forest ecosystems: integrated studies on impacts, environmental determinants and carbon
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All content following this page was uploaded by Arthur Citó on 26 October 2020.
Versão 1.0
Boa Vista – Roraima, 2019
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-
CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Para ver uma cópia desta licença, visite
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/.
2
SUMÁRIO
3. LAYOUT DO QGIS.............................................................................. 7
3
1. BAIXAR O QGIS VERSÃO 3
O QGIS possui duas versões com funcionalidades semelhantes mas para finalidades
distintas. Uma delas é a versão Last Release (Último Lançamento) que possui ferramentas
em teste e NÃO nos interessa nesse momento.
A outra versão é a LTR – Long Term Release (Versão de Longo Prazo). Essa SIM é a versão
com a qual trabalharemos pois ela possui maior estabilidade e robustez.
Para fazer o download, os seguintes passos devem ser seguidos:
1. Acessar o site https://www.qgis.org/en/site/;
2. Opção “Download Now”:
4
4. E então optar pela versão de 64 ou 32 bits. Essa escolha deve corresponder ao
sistema operacional do computador onde será instalado o software.
Após baixado e instalado, o programa irá criar uma pasta na área de trabalho com alguns
ícones e softwares de apoio. A opção mais usual, que utilizamos no minicurso, é o de nome
“QGIS Desktop 3.X” (o “X” está representando a versão baixada).
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2. MODELOS DE DADOS
Os modelos de dados que trabalhamos no QGIS são dos tipos Vetorial e Raster.
Esses dados são compostos por pontos, linhas e polígonos. Os dados Vetoriais
apresentados no minicurso foram os de extensão Shapefile. Esses arquivos possuem
algumas características que devem ser preservadas para o seu perfeito funcionamento.
Veremos alguns deles abaixo.
1. Os dados Shapefile devem possuir no mínimo três arquivos, que são: .SHP (arquivo
principal), .SHX e . DBF (esses dois últimos são arquivos auxiliares). Geralmente
outros arquivos auxiliares acompanham o arquivo principal.
2. Caso queira renomear o arquivo principal, todos os outros arquivos auxiliares
devem ser renomeados exatamente iguais. Caso contrário o dados vai apresentar
erro ou nem abrir no programa.
3. Se quiser transferir o arquivo Shapefile para um pendrive ou enviar por e-mail, por
exemplo, todos os arquivos auxiliares devem ser encaminhados juntos na mesma
pasta para seu funcionamento correto.
4. É preferível evitar espaços e caracteres especiais na nomeação desses arquivos,
assim como evitar salvá-los em diretórios e pastas que possuem essas
características.
Os dados Raster, por sua vez, são compostos por uma grade de pixels com valores
independentes entre si. Os dados Raster, ou Matriciais, apresentados no minicurso foram
os de extensão GeoTiff, extensão salva como “.tif” nos arquivos.
Abaixo, exemplos de dados Vetoriais e Raster:
1. Vetor
2. Raster:
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3. LAYOUT DO QGIS
Barra de Menu
e Ferramentas
Painel Navegador
Tela Principal
Painel de Camadas
Barra de Ferramentas
- Iniciar um Novo Projeto: Permite iniciar um novo projeto em branco ao abrir o
QGIS ou mesmo com um projeto já em andamento.
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- Salvar Projeto Como: Abre a mesma caixa de diálogo acima, mas para salvar o
projeto em andamento como novo arquivo.
*Esse layout, criado acima, ficará salvo no projeto. Podem ser criados inúmeros
compositores diferentes para o mesmo projeto. Sempre que o “Gerenciador de Layout”
(ícone abaixo) do projeto que você está trabalhando for aberto, basta clicar no compositor
salvo anteriormente.
- Gerenciador de Layout: Abre a janela com os layouts dos compositores salvos:
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- Panorâmica do Mapa: Move a imagem visualizada na tela principal do projeto.
- Ver tudo: Expande a imagem da tela principal para enquadrar todas as camadas
mostradas na tela.
- Mover Mapa para a Seleção: Quando há uma feição selecionada (um ponto, uma
linha ou um polígono específico) de uma camada vetorial qualquer, ao clicar nesse
ícone a imagem principal irá deslocar-se para região selecionada. Para que isso aconteça,
você deve clicar na camada de interesse. Veja:
Feição Selecionada
Camada da feição
selecionada
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- Aproximar à camada: Selecionada a camada no Painel de Camadas, ao clicar nesse
ícone a tela principal irá enquadrar a área/extensão da camada selecionada.
Caixa de informações
Camada selecionada
* Para desmarcar a área selecionada para informações, basta clicar em um espaço qualquer
na tela principal fora do alcance da camada selecionada.
*Para selecionar mais de uma feição, a tecla “shift” deve estar pressionada.
- Desfazer Feições Selecionadas: Essa opção desmarca as feições selecionadas.
- Anotações de Texto: Permite que sejam inseridos anotações que ficam expostas
na tela principal. Essas anotações não são salvas nos dados do arquivo da camada,
são salvas apenas no projeto. Os passos para criar uma anotação são:
1
3
2
1. Com a ferramenta ativa, clicar sobre a região onde deseja criar a anotação.
2. Dar um duplo clique sobre a caixa de anotações. A janela à esquerda irá abrir, onde
será escrita a anotação.
3. Escrever a anotação.
4. Clicar em “OK” para a anotação ficar visível na tela principal.
*Caso queira excluir a anotação, dar um duplo clique sobre a anotação na tela principal e
na janela à esquerda clicar em “EXCLUIR”.
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4. ADIÇÃO DE CAMADAS
- Gerenciador de Fontes de Dados: Dentre outras funções, permite inserir as
camadas Vetoriais, Raster e Arquivos CSV (Planilha). Ao clicar no ícone, abre-se
uma janela onde os dados serão gerenciados, como mostrados a seguir.
Opção “Vetor”
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Adicionar camadas Raster
Para os arquivos Raster o procedimento é semelhante, conforme imagem abaixo.
Opção “Raster”
*Para os arquivos tipo Raster, por padrão, o documento escolhido deve ser o que
contém a extensão “.tif”.
Painel Navegador
As camadas Vetorial e Raster também podem ser adicionadas através do “Painel
Navegador”. Porém, ele não é útil para inserir dados de planilha. As vantagens da adição
de camadas pelo painel navegador são, principalmente, a facilidade de acesso e a não
obrigatoriedade de descompactação dos arquivos. Entretanto, caso a camada
adicionada seja proveniente de um arquivo compactado (.zip, por exemplo), algumas
edições e manipulações da camada podem ficar limitadas. Abaixo a imagem do “Painel
Navegador”:
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Caso o Painel Navegador seja acidentalmente fechado, basta clicar com o botão direito
sobre a Barra de Ferramentas e marcar a opção “Navegador Painel”, como na figura
abaixo.
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Painel de Camadas
É importante ficar atento a hierarquia das camadas no Painel de Camadas. Lembre-se
que na lista das camadas adicionadas, as que estão no topo são as que aparecem sobre
as demais na tela principal.
Se a ordem das camadas forem alteradas, mesmo que estejam visualizadas, elas serão
apresentadas na Tela Principal conforme sua posição. Abaixo segue um exemplo dessa
hierarquia. A camada do limite do estado de Roraima está corretamente inserida e
visualizada, mas não aparece na Tela Principal porque sua ordem no Painel de Camada
a deixou sob a imagem da América Latina:
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Para não visualizar uma camada qualquer, basta desmarcar o quadrante da camada.
Observe que na figura abaixo a hierarquia das camadas está correta, mas apenas a
camada da América Latina está selecionada para visualização.
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5. EDIÇÃO DE CAMADAS
- Editar Camada:
Ao selecionar a camada no Painel de Camada, clicando nesse ícone algumas edições podem
ser realizadas. Um exemplo de edição é a exclusão de feições como polígonos, linhas,
pontos específicos ou até dados na tabela de atributo sem valor para a camada. Essa edição
pode ser feita diretamente na Tela Principal ou através da tabela de atributos. Ao concluir
a edição, clique no ícone para salvar as alterações e ao final clique novamente no ícone
principal da edição para desabilitá-lo. Quando uma camada está com a edição ativa, ela
apresenta o símbolo do ícone no Painel de Camadas, como mostrado abaixo:
*Antes de serem salvas, as ações podem ser desfeitas clicando no ícone . Mas, uma
vez que a edição foi salva, o arquivo vetorial irá registrar as alterações de seus dados
permanentemente.
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Camada que será rotulada
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6. SISTEMA DE REFERÊNCIA CARTOGRÁFICA
Como apresentado no minicurso, tanto o projeto como as camadas devem,
prioritariamente (mas não obrigatoriamente), estar no mesmo sistema de projeção. Para
relembrar quais os principais sistemas de coordenadas que devemos utilizar para cada
situação, seguem algumas informações que são mais usuais para trabalhos envolvendo a
América Latina e Roraima.
Para trabalhos que envolvem áreas de menor dimensão, como bairros, cidades, municípios
e até alguns estados, a projeção da camada e do próprio projeto podem ser em UTM, que
medem as distâncias em metros e quilômetros. Os principais códigos EPSG e projeções que
utilizamos para Roraima são:
Para atividades que envolvem áreas mais amplas, como a Bacia do Amazonas, Amazônia
legal, Brasil ou América Latina, o sistema de coordenadas deve ser geográfico, medidos
em Graus Decimais ou Grau, Minuto e Segundo. Os principais códigos EPSG para essas
áreas são:
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1
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Reprojetar Camada Raster
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1. Confirmar que a camada de entrada é a mesma selecionada.
2. Escolher a nova projeção “SRC destino” clicando na seta (histórico de escolhas
anteriores) ou no símbolo ao lado para abrir a mesma janela mostrada na
reprojeção do Projeto.
3. Descer a janela até o fim para continuar a preencher as opções conforme a figura
abaixo:
Nas duas ocasiões mostradas serão criadas novas camadas com as novas projeções
escolhidas. A camada de entrada continuará a existir com a projeção anterior. Para verificar
em qual SRC a camada está projetada, basta dar um duplo clique na camada e clicar na aba
“Fonte”. Veja:
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Duplo clique na camada
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7. ESTILIZAÇÃO DE CAMADAS
A estilização de camadas vetoriais permite alterar as cores e texturas de polígonos,
tamanhos e formas de pontos, estilos e larguras de linhas, além de categorizar e classificar
os vetores de acordo com um ou mais atributos específicos da camada. Em seguida
veremos algumas dessas funções.
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1
1. Nome da camada que está sendo editada – Aqui você deve escolher qual camada
adicionada ao seu projeto será estilizada.
2. Estilo da simbologia da camada – Essa caixa dá acesso a outras formas de
simbologias. Através dessa opção podemos classificar a camada por cores
diferentes de acordo com um atributo escolhido ou categorizar pontos com
tamanhos diferentes de acordo com sua importância (exemplificado adiante no
item “Tipos de simbologia”).
3. Pirâmide de estilos – A primeira opção com o nome “Preenchimento” altera a cor,
espessura da linha de contorno e opacidade. A segunda opção com o nome
“Preenchimento simples” amplia as possibilidades de edição, onde você pode
preencher com um gradiente de cores, deixar o preenchimento transparente,
alterar o estilo do traço, etc (exemplificado adiante no item “Simbologia simples”).
4. Desfazer e refazer edição.
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Simbologia simples
1. Ao clicar em “Preenchimento simples” uma nova janela é aberta com outras opções
de estilo. Alguns deles são autoexplicativos, mas destaquei alguns que são bastante
utilizados.
2. “Tipo da camada símbolo” – nessa caixa você pode optar por preenchimento de
gradiente, criando um efeito degrade, por exemplo.
3. “Cor do preenchimento” – aqui, clicando na setinha, você tem a opção de deixar o
preenchimento transparente. Basta clicar na setinha e depois no topo da caixa que
se abre onde tem a opção “Preenchimento Transparente”.
4. “Estilo do preenchimento” – ele oferece preenchimentos em cruz, traços verticais,
traços horizontais, etc.
5. “Estilo do traço” – oferece linhas de contorno do polígono tracejadas e pontilhadas.
*Essas mesmas opções estão disponíveis para os vetores representados por polígonos,
pontos e linhas.
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Tipos de simbologia
O preenchimento dos pontos, linhas e polígonos podem ser classificados com cores
diferentes de acordo com uma informação dos atributos dessa camada. A seguir serão
apresentados dois exemplos desse tipo de classificação, o primeiro com polígonos e o
segundo com pontos. Antes disso, a imagem abaixo mostra a opção que deve ser
selecionada para classificar a camada vetorial.
1. Na caixa que tem originalmente o nome “Símbolo simples”, clicar para escolher a
opção “Categorizado”.
Categorizar polígono
Quando a opção acima é escolhida, a camada que está sendo editada desaparece
automaticamente. Mas isso é temporário até concluirmos alguns parâmetros necessários
para a categorização dessa camada.
Para categorizar polígonos, siga os passos abaixo.
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1
Categorizar pontos
No exemplo a seguir serão utilizados pontos referentes aos focos de calor dos anos de
1998, 1999 e 2000 do programa de monitoramento de queimadas do INPE.
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1
1. Nesse exemplo foi utilizado o atributo “Ano”, que indica o ano em que cada ponto
de foco de calor foi coletado. O caminho é o mesmo apresentado anteriormente,
primeiro escolha o atributo de classificação, depois clique na opção “Classifica”.
2. Perceba que há um ponto categorizado sem nenhuma informação. Ele existe para
criar uma categoria caso algum dos dados da camada não apresente nenhuma
informação no campo “Ano”. Se não quiser essa categoria em sua camada, basta
desmarcar essa opção ou selecionar a linha do ponto e clicar no ícone . O mesmo
caso ocorre para os polígonos do exemplo anterior.
*Acontecendo algum erro ou falha na classificação dessas categorias, clique na opção
“Excluir tudo” e em seguida “Classifica” novamente.
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8. TABELA DE ATRIBUTOS
A tabela de atributos de uma camada apresenta as informações importantes contidas no
arquivo original, como por exemplo datas, nome e descrição das feições, coordenadas
geográficas, ordem dos pontos, etc, e podem ser alteradas com a supressão ou adição de
informações. Ou seja, os atributos possibilitam a leitura das particularidades da camada.
Para acessar a tabela de atributos existe mais de um caminho, aqui veremos um deles que
é bastante usual.
Clique com o botão direito do mouse sobre a camada de interesse (1) e em seguida no item
“Tabela de Atributos” (2):
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1. Barra de situação - Informações com o nome da camada, quantas feições a camada
possui, quantas feições estão filtradas ou selecionadas.
2. Feição – Cada linha corresponde a uma feição da camada.
3. Atributo – Cada coluna corresponde a um atributo da camada.
Ações como seleção de feições que serão apresentadas na Tela Principal podem ser
realizadas diretamente na tabela de atributos. Essas seleções podem ser filtradas ou não,
como veremos a seguir.
Para selecionar toda a tabela ou apenas uma feição, clique nos espaços destacados abaixo.
3
1
1. Para selecionar todas as feições da tabela de atributo, clique nesse espaço “em
branco”.
2. Para selecionar apenas uma feição, clique no espaço do número correspondente.
3. Para aproximar as feições selecionadas na Tela Principal do projeto, clique no ícone
em destaque (lupa).
Filtro de Feições
O “Filtro de campo” permite a visualização de feições na tabela de atributo a partir de uma
informação específica. A seguir utilizaremos os dados de Focos de Calor de Roraima dos
anos de 1998,1999 e 2000 do INPE para exemplificar. Nesse caso, quando abrimos a tabela
de atributo ela nos retorna todas as feições (pontos que representam focos de calor) da
camada. Mas quero que a tabela de atributo me apresente somente os focos de calor do
ano 2000. Abaixo seguem os passos para esse processo.
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3
Ao pressionar “Enter” a tabela irá apresentar somente as feições filtradas: Focos de calor
do ano 2000. Para confirmar que o filtro foi bem sucedido, observe a barra de situação no
topo da tabela de atributos, ela irá apresentar a informação de quantas feições filtradas
estão visualizadas na tabela:
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1 Número de feições filtradas
1. Para que todos os pontos fiquem destacados (cor amarela) no mapa da Tela
Principal, clique no espaço destacado acima.
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1
2
3
1. Clicar com o botão direito sobre a camada de interesse com as feições selecionadas.
2. Opção “Exportar”.
3. Opção “Salvar feições selecionadas como...”.
Uma janela será aberta onde as seguintes informações devem ser preenchidas:
2
3
1. Formato Shapefile.
2. Clicar no ícone “...” para escolher o diretório e pasta onde o arquivo Shapefile será
salvo e então nomeá-lo (sem espaço e com extensão “.shp” como mostrado no
exemplo: “Focos_Calor_RR_2000.shp”).
3. Observar se os parâmetros de preenchimento automático estão corretos: Projeção
(SRC) de interesse; “Codificação” = UTF-8 ou System; opção “Salvar somente feições
selecionadas” está ativa. Clicar “OK” e a nova camada com os focos de calor do ano
2000 estará permanentemente salva na pasta que você escolheu.
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9. MESCLAR CAMADAS
Agora veremos como unir duas camadas Vetoriais criando um só Shapefile e como
unir duas camadas Matriciais (Raster) criando um “mosaico”.
3
2
39
1
2
3
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de Conservação Federal individualmente e, agora, a nova camada com todas as Unidades
de Conservação em um único arquivo:
2
3
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1
1. Clicar no ícone “...” para escolher as camadas de entrada que serão unidas.
2. Marcar as camadas de interesse (aqui, como no exemplo anterior, serão
apresentadas todas as camadas Raster adicionadas ao Projeto).
3. Clicar “OK”.
Depois você deve preencher os seguintes campos:
42
10. RECORTE POR MÁSCARA
Agora iremos realizar o recorte de uma determinada área de uma camada Raster utilizando
uma camada Vetorial como máscara, ou seja, vamos criar uma nova camada Raster com o
mesmo desenho e limites de uma camada Vetorial de nosso interesse. No exemplo a seguir
utilizaremos o mosaico da camada SRTM da região sul do estado de Roraima que criamos
no tópico anterior. Esse é um bom exemplo da necessidade de criar um mosaico Raster
(mesclar/unir camadas), pois a camada máscara utilizada aqui, o polígono do Parque
Nacional do Viruá, abrange uma área que intercepta as duas imagens Raster de entrada
que foram mescladas. Se tentássemos fazer esse recorte sem unir as camadas Raster não
teríamos sucesso, pois um erro de processamento seria causado por se tratar de duas
imagens Raster diferentes. Ou seja, para realizar esse tipo de recorte de dado Raster
utilizando uma máscara vetorial, toda a área que será recortada deve pertencer a um único
arquivo (camada). Isso ficará mais claro a seguir.
3
4
1
Na janela que será aberta preencher as opções com os seguintes dados e parâmetros:
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1
44
11. MODELO DIGITAL DE ELEVAÇÃO (MAPA HIPSOMÉTRICO)
Faremos uma introdução à modelagem geoespacial criando um Mapa Hipsométrico do
Parque Nacional do Viruá a partir da nossa imagem SRTM recortada na sessão anterior.
Esse tipo de modelo oferece uma tradução visual da topografia do terreno a partir da
coloração dos pixels de acordo com seu valor de altitude. Para criar o modelo os passos
são:
1 2
*Pode ocorrer da imagem Raster desaparecer após essa opção ser escolhida. Mas é uma
questão de preencher as próximas informações para que ela apresente o resultado que
buscamos.
Com a opção “Banda simples falsa-cor” ativada, a janela de “Estilização de camadas” muda
as opções de preenchimento. Para criar um Mapa Hipsométrico:
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1
2
4
1. Interpolar = Linear.
2. Clicar na setinha destacada. Caso você clique na barra e não na setinha destacada,
será aberta outra janela onde o gradiente de cores pode ser editado.
3. A escolha do gradiente “Spectral” é arbitrária. Geralmente ela é utilizada para
Mapas Hipsométricos, mas isso não limita a utilização de outros gradientes
padronizados ou até mesmo criados por você.
4. Para esse exemplo optei por “Inverter Gradiente de Cores” para que as maiores
altitudes fiquem com a coloração mais próxima do vermelho e as menores altitudes
mais próximas do azul.
5. Clicar em “Classifica”. Após essa operação o Raster reaparecerá e o gradiente
surgirá com as cores e seus valores de altitude correspondentes.
6. Note que, como se trata de um dado onde os pixels contem números digitais que
informam a altitude, a distribuição dos valores nos gradientes depende dessa
informação. Para criar o efeito abaixo optei por distribuir os valores de altitude
através do “Modo” = “Quartil”, mas isso depende dos valores de cada imagem e do
resultado que está sendo buscado em cada modelo individualmente. Você pode
alterar esse “Modo” para “Intervalo igual” ou “Contínuo”.
46
47
12. CURVAS DE NÍVEL (ISOLINHAS DE ALTITUDE)
Para criar as curvas de nível de uma área deve-se utilizar uma camada Raster de Modelo
Digital de Elevação (MDE), como o caso do SRTM do Parna Viruá que trabalhamos no Mapa
Hipsométrico. As curvas de nível só podem ser extraídas de dados que contenham altitude,
ou seja, você precisa de uma camada Raster onde os pixels indiquem a altitude de cada
ponto. Esse tipo de arquivo você pode adquirir em sites que oferecem dados gratuitos
(listei alguns deles na última sessão dessa apostila).
Os passos para criar uma camada de curvas de nível são:
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1
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1
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*O fundo verde é a camada UC_Parna_Virua ativada para facilitar a visualização das curvas
de nível. Assim como as demais camadas vetoriais, você pode alterar a cor, largura e
formato das isolinhas acessando a janela de “Estilização de camadas”, assim como rotular
cada isolinha com sua altitude correspondente na opção de “Rotular” (as duas
configurações foram apresentadas em tópicos anteriores).
50
13. MAPA DE KERNEL (MAPA DE CALOR)
Nesse tópico iremos criar um novo modelo a partir de dados vetoriais. O Mapa de Kernel,
ou popularmente chamado de Mapa de Calor, é um modelo que apresenta a densidade das
ocorrências de pontos em determinada região. Nesse tipo de processamento, só
poderemos usar camadas vetoriais do tipo “ponto”, ou seja, não é possível criar um Mapa
de Kernel utilizando camadas vetoriais do tipo “linha” ou “polígono”.
Para esse exemplo, criei 100 pontos aleatórios dentro da Grade PPBio da ESEC Maracá.
Vamos supor que esses 100 pontos se tratam da ocorrência de uma espécie dentro da área
de estudo e que o raio de dispersão dessa espécie seja de aproximadamente 300 metros.
Dessa forma criaremos um Mapa de Calor onde cada ponto terá um raio de abrangência
de 300 metros para que o modelo nos retorne um dado que pode ser analisado a partir de
sua composição visual.
2
3
51
1
A janela que se abre nos permite inserir os parâmetros que compõe o nosso estudo
específico. Para cada tipo de estudo diferente, utilizar parâmetros diferentes. Nesse
exemplo os parâmetros serão os seguintes:
2 3
A camada na Tela Principal será apresentado em escala de cinza. Para criarmos o efeito
colorido característico do Mapa de Calor altere a “Banda simples cinza” para “Banda simple
falsa-cor”:
1 2
53
1. Clicar no ícone , que abrirá a janela do lado direito.
2. A primeira caixa apresenta a camada que está sendo editada. Aqui devemos
assegurar que estamos trabalhando com a imagem correta.
3. Clicar na opção que apresenta “Banda simples cinza”. Ao clicar nessa opção, a
janela abaixo será aberta e devemos optar por “Banda simples falsa-cor”:
Com a opção “Banda simples falsa-cor” ativada, a janela de “Estilização de camadas” muda
as opções de preenchimento. Para criar o efeito de mapa de calor devemos preencher da
seguinte forma:
2
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1. Interpolar = Linear.
2. Clicar na setinha destacada. Caso você clique na barra e não na setinha destacada,
será aberta outra janela onde o gradiente de cores pode ser editado.
3. Gradiente “Spectral”.
4. “Inverter Gradiente de Cores” para que as maiores densidades fiquem com a
coloração mais próxima do vermelho e as menores altitudes mais próximas do azul.
5. Clicar em “Classifica”.
6. “Modo” = Contínuo. Essa opção pode ser modificada para buscar o resultado mais
adequado à especificidade do estudo.
Resultado final do Mapa de Calor:
N5
Note que na região da linha N5 da Grade há um corredor de densidade que pode nos levar
a intensificar esforços de estudo nessa área ou procurar correlacionar com outros dados
que expliquem essa ocorrência.
55
14. COMPOSITOR DE IMPRESSÃO
Agora será apresentado o compositor de impressão e suas ferramentas para a criação de
um mapa ou cartograma com todas as informações básicas necessárias.
Para abrir um novo compositor de impressão deve-se clicar no ícone destacado a seguir e
depois criar o título do novo compositor.
A nova janela do compositor de impressão será aberta. Abaixo estão listadas suas principais
ferramentas.
56
Folha de Impressão
57
Clicar no ícone
botão esquerdo
pressionado
*Você poderá inserir quantos mapas desejar na Folha de Impressão. Para cada um deles,
repetir processo acima.
1
2
58
- Inserir texto: Essa opção é útil para criar o título do mapa e escrever as fontes e
demais informações de elaboração do mapa.
- Adicionar seta: Um clique com o botão esquerdo no ponto inicial, outro clique
esquerdo no ponto final e um clique com o botão direito para finalizar.
- Escala: desenha a escala de acordo com o mapa de referência. Ela exige que
alguns parâmetros sejam corretamente preenchidos para não apresentar erros:
59
Propriedades do Item
A aba “Propriedades do Item” permite inserir a moldura de uma imagem, as coordenadas
de um mapa, alterar a escala da imagem, fonte de um texto e editar outras informações.
Abaixo veremos algumas dessa funções:
*Essa aba está logo à esquerda da Folha de impressão, e sempre vai realizar alteração na
imagem que estiver selecionada.
1. Escala: para esse exemplo selecionei a imagem do mapa 1 (Roraima e municípios).
Nessa opção você pode alterar a escala para um melhor enquadramento. Quanto
menor esse valor numérico, maior será a imagem.
2. Travar camadas: sempre que você quiser assegurar que seu mapa não sofrerá
alterações mesmo você editando as camadas no Projeto, essas opções devem estar
selecionadas. Caso contrário, qualquer alteração nas imagens do projeto irá
automaticamente alterar no Compositor de Impressão.
60
3. Grades: Insere as coordenadas ao redor do quadrante do mapa. Mais adiante
veremos em detalhes.
4. Moldura: basta selecionar essa opção para inserir a moldura ao redor do quadrante
do mapa selecionado. O mesmo vale para todas as outras imagens da Folha de
Impressão.
*Caso você feche a aba de “Propriedades do Item” acidentalmente, você pode reativá-la
clicando com o botão direito do mouse sobre algum espaço em branco na Barra de
Ferramentas e selecionando a opção “Propriedades do item Painel”. O mesmo serve para
outros painéis e barras de ferramentas:
Desenhar coordenadas
Selecione o mapa e em “Propriedades do Item” clique em “Grades”.
1. Adicionar Grade.
2. “Modificar grade...” para editar o estilo da grade. Clicando nesse ícone, uma nova
aba é aberta:
61
1
62
1
63
Esse exemplo é um demonstrativo das principais ferramentas e informações necessárias a
um mapa. Você deve explorar e testar as ferramentas para alcançar o melhor resultado
para o tipo de informação que deseja passar.
Por fim, você pode salvar o mapa em diversos formatos nos ícones presentes na parte
superior da Barra de Ferramentas:
- Salvar como Imagem: Jpeg, por exemplo.
64
15. SITES DE DADOS GEOGRÁFICOS GRATUITOS
Existem inúmeros sites que oferecem gratuitamente dados vetoriais e matriciais. Em alguns
é preciso realizar um cadastro antes de solicitar as imagens, mas em outros basta fazer o
download sem nenhuma restrição. Ao final dessa sessão estarão listados alguns sites que
oferecem esse serviço, mas para exemplificar vou ilustrar a aquisição de dados do site do
IBGE (Vetores dos limites geopolíticos, de Terras Indígenas e Unidades de Conservação) e
do site da EMBRAPA Brasil em Relevo (Raster de relevo e topografia do Brasil com resolução
de pixel 90m x 90m).
Para acesso aos dados do IBGE o site é:
https://www.ibge.gov.br/geociencias/downloads-geociencias.html
Em seguida optar pelas pastas conforme imagem abaixo.
*Essa página oferece uma grande quantidade de dados com escalas, datas e formatos
diferentes. Explore as opções e teste no QGIS.
65
Depois de escolher o estado, clique nos quadrantes correspondentes à área onde serão
realizados os downloads dos arquivos individualmente:
66
Outros sites com dados gratuitos
http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/downloads/ - Terra Brasilis (INPE): O portal TerraBrasilis é
uma plataforma web desenvolvida pelo INPE para acesso, consulta, análise e disseminação
de dados geográficos gerados pelos projetos de monitoramento da vegetação nativa do
instituto como o PRODES e o DETER.
http://www.dgi.inpe.br/CDSR/ - Banco de Imagens da DGI (INPE): este Banco de Dados,
você encontrará, presentemente, imagens dos satélites AQUA, TERRA, S-NPP, UK-DMC-2
,LANDSAT-1, LANDSAT-2, LANDSAT-3, LANDSAT-5, LANDSAT-7, LANDSAT-8 , CBERS-2 ,
CBERS-2B, CBERS-4 (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), RESOURCESAT-1,
RESOURCESAT-2.
http://www.webmapit.com.br/inpe/topodata/ - TOPODATA (INPE): O projeto Topodata
oferece o Modelo Digital de Elevação (MDE) e suas derivações locais básicas em cobertura
nacional, ora elaborados a partir dos dados SRTM disponibilizados pelo USGS na rede
mundial de computadores. MDE com resolução de pixel de 30m x 30m.
http://www.icmbio.gov.br/portal/geoprocessamentos/51-menu-servicos/4004-
downloads-mapa-tematico-e-dados-geoestatisticos-das-uc-s - ICMBio: Mapas temáticos,
limites de Unidades de Conservação Federais e arquivos de dados geoestatísticos do
ICMBio.
https://inde.gov.br/AreaDownload - Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE): A
INDE foi concebida com o propósito de catalogar, integrar e harmonizar dados geoespaciais
produzidos ou mantidos e geridos nas instituições de governo brasileiras, de modo que
possam ser facilmente localizados, explorados em suas características e acessados para os
mais variados fins por qualquer usuário com acesso à Internet.
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