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Diretores dos campi

Campus Apodi
Sumário
Francisco Damiao Freire Rodrigues
Campus Lajes
Reitoria Pollyanna de Araújo Ferreira
Rua Dr. Nilo Bezerra Ramalho, 1692, Tirol Campus Caicó
Ass. de Comunicação Social e Eventos (ASCE) Alexandro Diogenes Barreto
comunicacao.reitoria@ifrn.edu.br Campus Canguaretama
(84) 4005-0757 Valdelúcio Pereira Ribeiro
Campus Ceará-Mirim
Alan Paulo Oliveira da Silva
Reitor Campus Currais Novos
Wyllys Abel Farkatt Tabosa Andreilson Oliveira da Silva

Pró-reitor de Ensino
Campus EAD 1- Introdução 7
Alexsandro Paulino de Oliveira
Agamenon Henrique de Carvalho Tavares
Campus Ipanguaçu
Francisco de Assis Aderaldo Barbosa 2- Princípios 9
Pró-reitor de Pesquisa e Inovação
Márcio Adriano de Azevedo Campus João Câmara
Matheus Augusto Avelino Tavares
3- Histórico 13
Pró-reitora de Extensão Campus Macau
Régia Lúcia Lopes Varélio Gomes dos Santos
Campus Mossoró 4- Públicos 17
Pró-reitor de Planejamento e Jailton Barbosa dos Santos
Desenvolvimento Institucional Campus Natal-Central
Marcos Antonio de Oliveira José Arnóbio de Araújo Filho
5- Comunicação para extensão 23
Campus Natal-Cidade Alta
Pró-reitor de Administração Carlos Eduardo Campos Freire 6- Pesquisa e inovação tecnológica 25
Juscelino Cardoso de Oliveira
Campus Natal-Zona Norte
Valdemberg Magno do Nascimento Pessoa
Diretor de Gestão de Atividades Estudantis 7 - Eventos 27
Campus Nova Cruz
Odisseia Carla Pires Gaspareto
Marcio Silva Bezerra

Diretor de Gestão de Pessoas Campus Parelhas 8- Identidade visual 31


Gerluzia de Oliveira Azevedo Alves
Auridan Dantas de Araújo
Campus Parnamirim
Ismael Felix Coutinho 9- Canais de comunicação e linguagens 35
Diretor de Gestão de Tecnologia da Informação
André Gustavo Duarte de Carvalho Campus Pau dos Ferros
Antônia Francimar da Silva 10 - Gestão de crise 43
Diretor de Engenharia e Infraestrutura Campus Santa Cruz
Carlos Guedes Alcoforado Samira Fernandes Delgado
Campus São Gonçalo do Amarante
11- Gestão de comunicação social 4
Diretor de Licitações Luisa de Marilac de Castro Silva
Júlio César Carneiro Camilo
Campus São Paulo do Potengi
Ednaldo de Paiva Pereira

Organização: Assessoria de Comunicação Social e Eventos do IFRN


Diagramação: Jorge Henrique de M. Santos
Revisão linguística: Emiliana Souza Soares e José Cleyton F. Nascimento
Colaboradores: Davi Severiano Silva, Eliane Cristina Martins de Moura Pimentel, Francisco Marcílio de Carvalho Franca,
Ibnny Afonso Sena Ferreira, Maria Clara Bezerra de Araújo, Michelle Pinheiro Carvalho de Assis, Natália Lais Almeida Xavier,
José Cleyton F. Nascimento, José Nivaldo F. Júnior, José Roberto Pereira Leite Filho, Patrícia Karla de Mesquita Filha
1. Introdução
Em 2017, a Assessoria de Comunica- com a comunidade neste documento. Ele
ção Social e Eventos da Reitoria do IFRN tem como diretrizes a comunicação pú-
participou do projeto Reitoria no Campus blica e estratégica, aliada do processo de
e conversou com estudantes e servidores construção da cidadania e de gestão, de
sobre a necessidade da elaboração da Po- forma ética, transparente e participativa.
lítica de Comunicação da Instituição. Du- Assim, esperamos que contribua com o
rante o ano, a equipe da assessoria visitou estabelecimento de uma relação cada vez
todos os campi, dialogou com a comuni- mais cidadã e democrática entre os que
dade escolar para compreender melhor a se relacionam com a Instituição.
função do Instituto na sociedade, no intui- Além dessas diretrizes e princípios, como
to de criar para tal política comunicacional não poderia deixar de ser, a Política an-
uma “unidade na diversidade”, em prol do cora-se também no Projeto Político Pe-
fortalecimento da identidade singular do dagógico, Plano de Desenvolvimento
IFRN, que tem como missão prover forma- Institucional e nos regulamentos da Insti-
ção humana, científica e profissional aos tuição, que definem a identidade e o fazer
discentes visando ao desenvolvimento so- institucional. Construí-lo foi um grande
cial do Rio Grande do Norte desafio, uma vez que tratamos de uma
Nessa perspectiva metodológica, o do- Instituição diversa, com 21 campi em di-
cumento da Política de Comunicação ferentes regiões do Rio Grande do Norte,
Institucional visa, sobretudo, a nortear as mais de 36 mil estudantes, cerca de 3 mil
ações de comunicação social e de even- servidores e uma pluralidade de cursos e
tos, esclarecendo sobre o papel do IFRN ações. Diante de um contexto tão diverso,
na sociedade e as formas de se comuni- precisamos encontrar o que dá unidade
car com seus públicos de interesse. ao fazer e falar do IFRN.

Os resultados dessa e de outras discus- Desse modo, além das conversas nas vi-
sões estão apresentados e socializados sitas aos campi, colaboraram com esta
Política de Comunicação uma equipe
formada por comunicadores e represen-
tantes das principais áreas de nossa atu-
ação: pesquisa e inovação tecnológica,
extensão, internacionalização, educação
a distância, gestão de pessoas e de ati-

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


vidades estudantis. A equipe de comuni-
cadores ficou responsável por pesquisar
e conversar com esses representantes,
aqui chamados de colaboradores, e de-
pois redigir o documento.
Concluída a primeira versão da Política de
Comunicação, ela foi submetida à análise
e crítica de toda a equipe de comunica-
dores do IFRN, que puderam acrescentar
suas contribuições. Depois disso, o do-
cumento foi encaminhado ao Conselho
Superior do IFRN (Consup), órgão repre-
sentante de todos os grupos que formam

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a Instituição, com intuito de ser analisado em 11 tópicos, descritos brevemente a comunicação como expansão , abordan- para a identificação de setores, cursos,
e aprovado. seguir: do a relação entre a comunicação social, eventos, projetos etc, como também para
a extensão, a internacionalização e a edu- a elaboração de campanhas institucionais
Esperamos que a Política de Comunica- Na introdução, relatamos o processo de cação a distância. Mencionamos ainda a e ilustração para notícias.
ção seja uma orientação não só para os elaboração. No ponto 2, intitulado Princí-
importância de promover acessibilidade.
responsáveis pela comunicação insti- pios , explicamos os princípios norteado- Na seção 9, intitulada Canais de comu-
tucional, mas para todos os envolvidos res da política de comunicação do IFRN No que tange à Pesquisa e inovação tec- nicação e linguagens, encontramos a
com o IFRN. Sejam estudantes, servi- (comunicação organizacional, pública, nológica , elucidamos a importância da listagem dos principais canais de comu-
dores, colaboradores, pais ou respon- estratégica e integrada), bem como abor- área para a Instituição e para o desen- nicação, bem como explicitamos sobre a
sáveis ou outros membros da sociedade damos ainda a identidade institucional volvimento do estado e a relação entre linguagem para cada um deles. Expomos
civil, entendemos que a comunicação só (função social e quem é o IFRN hoje – comunicação, pesquisa e extensão. No sobre os critérios de noticiabilidade. Ade-
acontece quando há troca. Que o IFRN seus campi, eixos tecnológicos e como item 7, Eventos, discorremos sobre o mais, estabelecemos algumas orientações
seja sempre um espaço de interação, de isso se articula na rede). No tópico 3, papel dos eventos no IFRN – função e para a utilização dos canais. Além disso,
construção do conhecimento através da apresentamos o histórico da área de co- objetivos –, quais os tipos principais e apresentamos direcionamentos no âmbito
educação profissional, da ciência, da tec- municação no IFRN e como se organiza elencamos orientações para planejamen- do audiovisual e da educomunicação. Já
nologia, da cultura e, assim, de promoção atualmente a Instituição. Na seção 4: Pú- to, realização e solicitação de apoio da o item 10 apresenta direcionamentos para
de mais justiça social. blicos, detalhamos quais são os públicos comunicação. No tópico 8, Identidade lidar com a Gestão de crise e por fim tra-
-alvo do IFRN e a importância deles, além visual , explicitamos sobre a importância zemos o tópico 11, com a Gestão de co-
Diante disso, para dar conta dos objetivos de pontuarmos projetos e ações de valo- da imagem institucional e mencionamos municação , discutindo os objetivos gerais
propostos, este documento estrutura-se rização dos públicos. No 5, explicitamos a sugestões e direcionamentos normativos para a área no âmbito do IFRN.

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


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2. Princípios

Para a construção desta política,


adotamos como princípios a função so-
cial do IFRN, bem como os fundamentos
da ética e da transparência articulados à
visão de uma comunicação pública es-
tratégica e integrada. A função social do
IFRN, segundo seu Projeto Político Peda-
gógico, pontua:

O IFRN tem como função social


ofertar educação profissional
e tecnológica – de qualidade
referenciada socialmente e de
arquitetura político-pedagógica
capaz de articular ciência, cultu-
ra, trabalho e tecnologia – com-
prometida com a formação hu-
mana integral, com o exercício
da cidadania e com a produção
e a socialização do conhecimen-
to, visando, sobretudo, à trans-
formação da realidade na pers-
pectiva da igualdade e da justiça
social.

Desse modo, entendemos que toda ação


de comunicação deve ter como objetivo
a promoção da igualdade e da justiça so-
cial, como também o exercício da cida-
dania e a produção e a socialização do
conhecimento. Sendo assim, a comuni-
cação deve ser vista como ferramenta in-

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


dissociável do fazer institucional, seja na
área do ensino, da pesquisa e da exten-
são ou da administração. Ao invés de ser
entendida como uma ação final de divul-
gação ou de realização de eventos, deve
ser vista como constituinte do próprio
processo de aprendizagem e de gestão.
Portanto, são princípios desta Política a
comunicação pública, estratégica e inte-
grada. Por comunicação pública, enten-
demos a que tem o objetivo de promover
a cidadania, o que é alcançado através
da democratização da informação e da li-

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3. Histórico
Atualmente, o IFRN, com unida- tiva e escolar, proporcionando aos alunos
O objetivo final da comunicação social des em todas as regiões do estado do uma base de cultura geral e a iniciação
e de todos que fazem o IFRN deve ser Rio Grande do Norte, é uma instituição de técnica. De acordo com a referida lei, os
educação superior, básica, tecnológica e cursos deveriam se adequar às exigên-
a formação integral do estudante e o cias do mercado de trabalho da região.
profissional, pluricurricular e com uma
desenvolvimento da sociedade estrutura multicampi. Tem na Reitoria,
localizada em Natal, o órgão gestor cen- Nos anos 90, a Instituição passa por ou-
tral. Entretanto, para atingir essa estrutura tra importante transformação: com a Lei
organizacional, passou por várias modifi- nº 8.948/1994, torna-se Centro Federal
cações ao longo dos anos. de Educação Tecnológica (CEFET), ofer-
berdade de expressão. É essencial ao co- Instituição. Para isso, os comunicadores
tando ensino profissionalizante, inclusive
municador de uma instituição pública de devem participar diretamente das reuni-
A Instituição que surgiu, inicialmente, de nível superior, com a finalidade de de-
ensino promover o acesso à informação, ões de gestão, das fases de planejamento,
através do Decreto-Lei nº 7.566 de 23 senvolver pesquisas aplicadas. A partir
a fim de publicizar as oportunidades que acompanhamento e avaliação do que é
de setembro de 1909, como Escola de da Lei nº 11.892/2008, passa a ser de-
a Instituição oferece. Além disso, deve pensado, compartilhando essas informa-
Aprendizes Artífices, destinada ao ensino nominada Instituto Federal de Educação,
promover o espaço público de debate. ções com a comunidade e promovendo a
profissional primário e gratuito, passa pela Ciência e Tecnologia do Rio Grande do
participação efetiva dela no processo.
Se entendemos que comunicação é troca primeira transformação nos anos 30, devi- Norte (IFRN), com objetivos mais abran-
(diálogo!), podemos concluir que ela está Dentro dessa perspectiva de comunica- do à rápida expansão industrial. Com a Lei gentes e complexos e com novas mudan-
em tudo. Nas aulas ministradas, nas pes- ção pública, integrada e estratégica, des- nº 378/1937, as Escolas de Aprendizes ças no perfil institucional.
quisas desenvolvidas, nas cooperações tacamos os conceitos de diversidade e Artífices passam a ser Liceus Industriais e,
estabelecidas com outros órgãos ou no democracia. Nesse sentido, destacamos já nos anos seguintes, são transformadas No início dos anos 1990, a Instituição
atendimento prestado a um aluno em po- que o IFRN é uma Instituição múltipla nos em Escolas Industriais, com o objetivo de começa a se expandir para o interior do
tencial. Essa percepção é relacionada ao tipos de curso que oferece, nas ações que propagar o ensino profissional em diver- Rio Grande do Norte, sendo implantada
conceito de comunicação integrada. desenvolve e nos públicos que o formam sas modalidades e níveis. a Unidade de Ensino Descentralizada de
– o que será detalhado nas próximas pá- Mossoró. Em 2006, o Ministério da Edu-
Além da união entre assessoria de impren- ginas. Acreditamos que a unidade deva cação, através da Secretaria de Educação
No final dos anos 1950, ocorre outra mu-
sa, marketing e relações públicas, a comu- vir do fato de estarmos unidos no mes- Profissional e Tecnológica (Setec), im-
dança, instituindo-se as Escolas Técnicas
nicação integrada corresponde também à mo propósito de transformar a realidade planta mais três unidades de ensino des-
Federais, através da Lei nº 3.552/1959,
integração entre todas as ações, setores e a partir dos eixos do trabalho, da ciência, centralizadas, a saber: Zona Norte de Na-
por meio da qual essa Instituição de ensi-
pessoas que formam a Instituição. Dessa da tecnologia e da cultura. Nessa direção, tal, Ipanguaçu e Currais Novos, iniciando
no ganhava maior autonomia administra-
forma, um atendimento cortês e eficiente é necessário o respeito à individualidade
ao responsável por um estudante pode de cada um, pois acreditamos estar in-
reforçar o conteúdo de uma notícia so- tegrados quando conectados em rede a

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


bre reunião de pais e responsáveis no site partir dos valores que nos direcionam.
institucional. Assim, também é função do
comunicador promover essa ideia, escla- Sendo assim, voltamos ao início deste tó-
recendo que todos são peças essenciais pico quando definimos que a função social
para estabelecer a comunicação entre o a ser cumprida de forma ética e transpa-
IFRN, a sociedade e seu público interno. rente é o princípio básico norteador da
comunicação institucional. Por essa pers-
Por último, temos o conceito da comuni- pectiva, o objetivo final da comunicação
cação estratégica. Aqui, ela é vista como social e de todos que fazem o IFRN deve
parte essencial do processo de gestão. ser a formação integral do estudante a par-
Portanto, as ações de comunicação de- tir da educação profissional e tecnológica
vem ser pensadas junto ao planejamento e o desenvolvimento da sociedade.
institucional, buscando as mensagens e
ações necessárias a atingir os objetivos da

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assim um projeto nacional articulado de nal. Em virtude disso, as transformações
expansão da Rede Federal de Educação e avanços ocorreram nas dimensões do
Profissional, Científica e Tecnológica. ensino, pesquisa e extensão, além da es-
trutura administrativa de funcionamento
Dando continuidade ao processo de inte- da Reitoria e dos campi.
riorização, em 2007, em uma nova fase
de expansão, unidades da Instituição são
instaladas nas cidades de Apodi, Pau dos 3.1 A COMUNICAÇÃO SOCIAL NO
Ferros, Macau, João Câmara, Santa Cruz IFRN
e Caicó. As unidades construídas nessa
etapa foram inauguradas, no ano de 2009, Diante de um cenário de crescimento e
sob uma nova institucionalidade, deixando reestruturação de uma Instituição de en-
de ser consideradas Unidades de Ensino sino centenária que, ao longo dos anos,
Descentralizadas do CEFET-RN e passan- teve sua denominação alterada e sua
do a ser denominadas campi do Instituto estrutura organizacional modificada por
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia grandes transformações, há sempre a
do Rio Grande do Norte (IFRN). necessidade de fortalecimento de sua
identidade institucional e transparência de
Ainda na fase de expansão, foram cons- suas ações, diante de toda comunidade
truídos mais quatro campi: Natal-Cidade acadêmica e a sociedade.
Alta, Nova Cruz, Parnamirim, São Gon-
çalo do Amarante e no prédio do Cam- Historicamente, através de relatos e do-
pus Natal-Central foi criado o Campus de cumentos, evidencia-se que, no IFRN,
Educação a Distância. Em 2013, em mais sempre houve a preocupação e o cuidado
uma fase de expansão, o Rio Grande do com o relacionamento com o seu público formações, pelos boletins internos, pelas nos anos 2000, quando a Unidade Sede
Norte foi beneficiado com mais cinco interno e externo. Nesse sentido, uma co- formas de disponibilização de informações apresentava, em sua estrutura adminis-
campi: Ceará-Mirim, Canguaretama, São municação organizacional foi construída e concedidos à imprensa local para ampla trativa, a Assessoria de Comunicação
Paulo do Potengi, Lajes e Parelhas. evoluiu, acompanhando as mudanças que divulgação de informações até a inserção Social e as Unidades Descentralizadas
ocorrem não só em relação a sua estrutu- de novos canais de comunicação com seu contavam com a Coordenadoria de Co-
Assim, enquanto Instituto Federal, a ins- ra, mas também agregando as inovações público de forma mais direta, mais intera- municação Social e Eventos.
tituição ampliou, consideravelmente, sua que foram surgindo ao longo dos anos. tiva, através das ferramentas que surgiram
infraestrutura física – expandindo-se e com os avanços tecnológicos. Após a mudança para a atual denomina-
interiorizando-se; aprofundou sua área de Essa evolução passou pela criação de ção (IFRN), o Instituto continuou com uma
atuação e modificou seu perfil institucio- espaços internos para divulgação de in- Com a inserção de novas tecnologias, estrutura semelhante: na Reitoria, há a As-
chegou-se a um novo panorama em rela- sessoria de Comunicação Social e Eventos

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


ção à comunicação institucional, mesmo (ASCE) e nos campi há a Coordenação de
não abandonando os meios mais tradi- Comunicação Social e Eventos (COCSEV).
cionais. Com a chegada da internet e o Desse modo, a ASCE atua na sistematiza-
fortalecimento do desenvolvimento de ção de fluxos comunicacionais internos,
historicamente, através de relatos sistemas informatizados, vieram novas na difusão das ações institucionais e na
e documentos, evidencia-se que, no formas de se comunicar, como o inves- promoção de eventos institucionais para
IFRN, sempre houve a preocupação e timento na construção de interação atra- divulgação da ciência, tecnologia, arte,
vés das mídias sociais, trazendo mudan- cultura e desporto e as coordenações exe-
o cuidado com o relacionamento com ças significativas nos ambientes internos cutam atividades relacionadas à comuni-
o seu público interno e externo da Instituição e, também, em relação à cação social no âmbito do campus, sob
sociedade. orientação da ASCE, além de colaborarem
com a Assessoria na ocasião de eventos e
Organizacionalmente, a estrutura que o pautas sistêmicas.
IFRN apresenta começou a se delinear

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4. Públicos
As dinâmicas e profundas transfor- interligar. Desse modo, o mapeamento
mações pelas quais o IFRN vem passando tem o objetivo de servir como um norte
o colocam num patamar e contexto desa- às ações de comunicação.
fiador no âmbito da definição e interlocu-
ção com seus públicos, exigindo diálogo Considerando as tipologias de relaciona-
permanente, ética e transparência diante mentos estratégicos para o IFRN, a figura
dos grupos com os quais se relaciona. da coluna à esquerda (fig.1), representa
de forma resumida o nosso público.
O interesse público constitui um dos crité-
rios que norteiam o processo comunica- A atuação do IFRN permeia diversos ní-
cional e de relacionamento de uma orga- veis de ensino – desde a Formação Inicial
nização com os seus segmentos. Para o e Continuada de trabalhadores à formação
Instituto, é primordial a manutenção de uma profissional de nível médio e superior (licen-
relação cidadã com os seus públicos de in- ciaturas, cursos de tecnologia e pós-gradu-
teresse, considerando, assim, uma de suas ação). Nessa direção, tratar a comunicação
principais características: a diversidade. de maneira integrada em um público tão
variado traduz-se em uma estratégia que
Diante dessa diversidade, torna-se im- reforça a função social da Instituição. Afinal,
portante um mapeamento dos públicos como diz Bueno (2003, p. 49),
segmentados, no que tange à identidade e
às estratégias de comunicação com eles, “a comunicação evoluiu para
de maneira diretiva e, ao mesmo tempo, um processo integrado de rela-
integrada. É importante enfatizar que re- cionamento com os públicos de
conhecemos a Instituição como comple- interesse, de tal modo que uma
xa e em constante movimento, portanto, empresa ou entidade moderna
esses grupos podem se modificar ou se não pode prescindir, hoje, dessa
articulação”.

Assim, atrelado ao dever de cumprir a


sua função social, o IFRN deve trabalhar
permanentemente com a construção, o
aprimoramento e o acompanhamento de
sua identidade, estratégia que também

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


exige primordialmente o relacionamento
com os seus públicos de interesse. Isso
evidencia-se ainda mais quando partimos
do pressuposto empírico de que a comu-
nidade ainda não assimilou a nova função
social da organização, conforme aponta
Fernandes (2015, p. 41),

Os estudos empíricos demons-


tram o IFRN como uma organi-
zação em crise de identidade de
ação em função de a comunida-
de não haver assimilado a nova

Fig. 1 - Públicos estratégicos “Stakeholders”


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função social da organização, formando um grupo de perfil variado, vin- No âmbito da relação bilateral, a Instituição também externa. O importante é que to-
sua estruturação, finalidades e culado aos diferentes tipos e modalidades mantém comunicação com os servidores dos os públicos de interesse da Institui-
objetivos, apesar de tudo estar de cursos. O relacionamento com eles é através de informativos, compartilhamen- ção estejam representados.
legalmente estabelecido pela Lei mediado principalmente pela interação di- to de documentos e ações que contribuem
nº 11.892/2008. Por outro lado, reta com os servidores da Instituição e, a para melhoria da ambiência e capacitação Os mais importantes dentre eles são o
a partir dos dados empíricos co- nível de gestão, com a Diretoria Acadêmi- de seu pessoal, como por exemplo: Semi- Conselho Superior (Consup), o Conselho
letados, é exposto o IFRN como ca dos campi, por intermédio das coor- nário de Integração dos Novos Servidores, de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conse-
uma organização entre concep- denações de cursos, e pela Diretoria de Manual do Servidor, Regimento Geral do pex) e o Colégio de Dirigentes (Codir). Há
ções teóricas da burocracia e Atividades Estudantis (Digae), na Reitoria, IFRN, Política de Capacitação (Resolução ainda os conselhos a nível de campus,
da anarquia organizada, com através das Coordenações de Atividades Nº 67/2001-CONSUP), Política e Pro- como o Conselho Escolar. Considerando
aspectos peculiares de interse- Estudantis (Coaes), também nos campi. grama de Promoção da Saúde e Quali- a relevância de tais grupos, o setor de co-
ção e integração entre essas va- dade de Vida no Trabalho (Resolução Nº municação precisa manter uma comuni-
riáveis na ação organizacional. Esse segmento é amparado pela Política 16/2015-CONSUP), Comissões Internas cação próxima e atuante com todos eles,
(FERNANDES, 2015, p. 41) de Assistência Estudantil, que objetiva de Saúde do Servidor Público (Resolução uma vez que são responsáveis pela maio-
não somente colaborar com estudantes Nº 16/2015-CONSUP), Brigadas de Incên- ria das discussões e decisões institucio-
em situação de vulnerabilidade social dio (Resolução Nº 17/2015-CONSUP), nais, como também dar transparência e
O IFRN, diante da sua macro função so-
e econômica, como também contribuir além de ações como os jogos internos e publicizar o que discutem e decidem.
cial de formar profissionais-cidadãos,
para a garantia da sua permanência e êxi- intercampi dos servidores.
deve atuar com relacionamento integrado
to enquanto possuem vínculo estudantil,
entre os seus variados públicos de inte-
sob o acompanhamento da Digae, em Bolsistas, estagiários e intercambistas
resse. Partindo da premissa de relação
parceria com as Coaes. 4.2. PÚBLICO EXTERNO
bilateral entre a organização e as pessoas Embora com um perfil similar ao dos alu-
(físicas ou jurídicas), entendemos que os O IFRN fortalece sua relação com os nos, os bolsistas e estagiários possuem
públicos estratégicos possuem relação O público externo do IFRN se apresenta re-
alunos através do fomento a bolsas e características adicionais que vão além lativamente mais complexo que o interno,
direta ou indireta com o IFRN, de maneira estágios, atividades culturais e espor- da relação estudante-instituição, visto que
que influenciam e são influenciados pelo pois a intensidade, níveis de influência e
tivas, além de, ao final de sua jornada a sua experiência se entrelaça com apoio frequência de interação são diversificados.
Instituto a partir dos resultados de suas de estudos na Instituição, a realização nas demandas de apoio acadêmico, téc-
interações organização-pessoas e orga- Neste documento, destacamos os grupos
de eventos como certificações, forma- nico e administrativo do serviço público. estratégicos: de alunos egressos, fornece-
nização-organizações. turas e colações de grau, sem contar Além disso, os estagiários podem ou não dores, empresas, imprensa, organizações,
com encontros de egressos. Levando em ser alunos do Instituto. Os bolsistas são dentre outros a seguir delineados.
A partir de uma visão holística, classifi-
consideração a via de mão dupla de rela- acompanhados pela Digae, enquanto os
camos esses públicos em dois grandes
cionamento, os alunos são orientados a estagiários têm a coordenação da Asses- Alunos egressos
grupos: interno e externo. O interno con-
diretrizes que norteiam a sua vivência na soria de Relações com o Mundo do Tra-
templa, de forma geral, alunos e servi-
Instituição, como: Normas Disciplinares balho, da Pró-Reitoria de Extensão (Pro- Estudantes que já possuíram vínculo
dores, enquanto que o público externo
do Corpo Discente; Normas de Participa- ex), com acompanhamento da Diretoria acadêmico com o IFRN constituem pú-

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


constitui uma gama de segmentos ainda
ção em Visitas Técnicas e Aulas de Cam- de Gestão de Pessoas (DIGPE). blico estratégico em razão da experiên-
mais variados como, por exemplo, poder
po; Regimento Interno do Colegiado dos cia compartilhada com a Instituição. Por
público, imprensa, comunidade acadêmi-
Cursos Superiores; Regimento Interno do Conselhos possuírem vínculo afetivo, são potenciais
co-científica, fornecedores, entre outros.
Conselho Escolar; além dos Regimentos disseminadores da imagem institucional.
dos campi e Geral do IFRN. Desempenhando uma importante função Além disso, eles refletem o resultado da
democrática, os conselhos institucionais formação oferecida pelo Instituto, sendo
Servidores são os espaços para o debate dos temas referência para o planejamento das ações
4.1. PÚBLICO INTERNO Os servidores constituem um outro públi- e políticas institucionais, de modo que as institucionais. Desse modo, é necessário
co essencial para o IFRN, formado por: discussões e decisões não fiquem sob a estar atento aos depoimentos deles, pro-
Alunos técnicos-administrativos (TAEs), docen- responsabilidade apenas da gestão. Des- curando identificá-los e acompanhá-los
tes - efetivos, temporários/substitutos, sa maneira, podem ter caráter consultivo através de Pesquisa de Egressos, realiza-
Os discentes são considerados um dos visitantes e visitantes estrangeiros - ter- ou deliberativo, como ser formados por da pelos campi, bem como desenvolvida
públicos essenciais para a Instituição, ceirizados, aposentados e pensionistas. membros da comunidade interna como atualmente pela Proex do IFRN.

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Fornecedores Comunidade acadêmico-científica Pais e responsáveis por alunos tégico possibilita uma otimização no
fluxo do conteúdo informacional. Para
Os fornecedores possuem relações diver- Sendo uma instituição pública, é impor- Com a maior parte da sua oferta de cursos isso, é necessária a realização de pes-
sas, através de licitações, compra direta, tante a manutenção de relações institu- técnicos de nível médio integrado, o IFRN quisas e acompanhamento de cada um
contratos, leilões, entre outras estratégias cionais com escolas da educação básica, possui um grande número de estudantes desses públicos, a fim de se observar
de relacionamentos instituição-pessoa instituições de ensino superior, contem- adolescentes. Nesse contexto, os pais e/ quais os canais e estratégias de comu-
jurídica e instituição-pessoa física. Esse plando, inclusive, as de pós-graduações, ou responsáveis por esses alunos têm um nicação são mais eficientes para man-
relacionamento deve ser permeado pela públicas ou privadas, além de agências e papel importante no contexto de relação ter o permanente diálogo ao qual nos
transparência e ética nas aquisições de organizações de pesquisa científica. Esta institucional, visto que a família deve se propomos.
produtos e serviços, bem como a presta- simbiose entre IFRN e comunidade aca- integrar à vivência escolar, contando com
ção de contas à sociedade. dêmico-científica contribui para a conso- a participação de pais e/ou responsáveis Site, e-mail institucional, sistemas como
lidação da identidade da Instituição, visto em reuniões e composições de colegiados o Suap, mídias sociais, murais, emissoras
Empresas que as organizações que trabalham nesse de classe e representantes de comunidade de rádio e de TV, mailling list, periódicos,
contexto atuam com o estabelecimento externa em conselhos escolares. carro de som, material impresso de divul-
Produzem e/ou comercializam bens e/ou
de parcerias, a formação de opinião e a gação, faixas, outdoors, apresentação via
serviços que podem ser utilizados pelo
propagação do conhecimento. estande em feiras e eventos expositivos
IFRN, através de possíveis parcerias,
como estágios, apoio para realização de 4.3 MANUTENÇÃO DA RELAÇÃO E são exemplos de relacionamentos e prá-
Poder público ticas de comunicação e engajamento de
eventos e ações institucionais. Como já COMUNICAÇÃO INTERPÚBLICOS
mencionado, a ética e a transparência de- Seja na esfera federal, estadual ou munici- público. O constante diálogo com esses
vem conduzir esse tipo de relacionamen- pal, a Instituição mantém correlação com Identificar quais plataformas de comu- públicos oportuniza aperfeiçoamento e
to, atentando sempre para os dispositivos todos os níveis da administração pública, nicação e relacionamento devem ser melhoria contínua das ações no âmbito
legais que o orientam. considerando suas limitações de atuação aplicadas a determinado público estra- da comunicação e da gestão.
e relacionamento institucional. A prestação
Imprensa de contas com o poder público pode ser
observada, por exemplo, através da ela-
Os conteúdos propagados pelo IFRN são
boração e publicização dos relatórios de
de interesse público, como oportunidades
gestão, fornecimento de informações no
de estudos, concursos públicos, ações
Portal da Transparência, como também
de extensão, cursos gratuitos e desco-
a divulgação de acordos e parcerias nos
bertas científicas ou tecnológicas. Desse
meios de comunicação da Instituição.
modo, a relação com a imprensa deve ter
o objetivo de propagar essas oportunida- Organizações e fundações
des ao maior número de pessoas possí-
vel, como também destacar exemplos de Neste grupo, destacamos a importância
ações exitosas ou conquistas do seu pú- do relacionamento estreito do IFRN com

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


blico interno, a fim de reforçar a identida- o Sinasefe Natal e Mossoró (sindicato
de institucional e comprovar a eficiência representativo dos servidores da Institui-
do serviço prestado à sociedade. ção), os grêmios dos campi e a Rede de
Grêmios do IFRN (Regif), Centros Acadê-
Os veículos de imprensa também podem micos (CAs) e a Associação dos Servi-
ser acionados quando da necessidade dores, que, dentro das suas atribuições,
de maior transparência a documentos ou exercem a representação de grupos do
ações. Além disso, eles podem ser os público interno da Instituição, respeitando
responsáveis por procurar a Instituição a sempre a autonomia das entidades. Enfa-
fim de fontes para matéria ou esclareci- tizamos também a importância da relação
mento de alguma situação. A Instituição com a Fundação de Apoio à Educação e
deve ser ágil e eficaz em atendê-los, uma ao Desenvolvimento Tecnológico do RN
vez que são uma importante ferramenta (Funcern), que apoia as ações desenvol-
de relacionamento com a sociedade. vidas pelo Instituto.

20 21
5. Comunicação para extensão

A palavra extensão remete ao prolon- Em termos de estrutura administrativa, a


gamento, ampliação. Quando colocada extensão no IFRN conta com a Pró-Reito-
no sentido acadêmico, remete à busca ria de Extensão - responsável pelas polí-
de interação da instituição educacional ticas de extensão deste Instituto Federal -
com a sociedade, ou seja, ultrapassar atuando, no âmbito da Reitoria, por meio
os limites dos muros institucionais para das seguintes assessorias:
uma troca de saberes, no fluxo que vai • De Programas e Convênios –
da comunidade externa para comunidade atua como agente de articulação
acadêmica e vice-versa. e assessoramento à Pró-Reitoria
Nessa perspectiva, de acordo com o Pro- de Extensão com vistas à elabo-
jeto Político Pedagógico (PPP) do IFRN, ração de acordos internacionais
entende-se como ação de extensão toda de cooperação técnica, científica
atividade acadêmica, científica, cultural, e cultural.
esportiva, técnica ou tecnológica que
• De Relações Internacionais –
não seja inserida na matriz curricular dos
é responsável pela elaboração
cursos regulares da Instituição, com ex-
e divulgação de editais; seleção
ceção do estágio, que pode se configurar
de programas e projetos; asses-
como componente curricular obrigatório
soramento às Coordenações de
da prática profissional. Extensão (COEX) na elaboração
Assim, neste Instituto Federal, as prin- e monitoramento de projetos de
cipais ações de extensão consolidadas extensão, bem como no fazer
são: cursos de extensão; estágios; visitas diário das referidas coordena-
técnicas ou aulas de campo; acompanha- ções; assessoramento na orga-
mento de egressos; projetos acadêmi- nização de eventos de extensão;
cos, culturais, artísticos; relações institu- assessoramento na elaboração
cionais e parcerias e projetos e serviços do planejamento da Proex; des-
tecnológicos. centralização de recursos para
os campi do IFRN e demais ativi-
As atividades de extensão do IFRN são dades correlatas, com vistas ao
pautadas nos seguintes princípios: a indis- crescimento e consolidação da
sociabilidade com o ensino e a pesquisa, extensão no âmbito do IFRN.

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


em uma perspectiva de tríade sustentado-
ra das práticas curriculares; a interdiscipli- • De Relações com o Mundo
naridade, abrindo-se ao diálogo entre as do Trabalho – é responsável por
diferentes áreas de conhecimentos; o rela- fortalecer os mecanismos de
cionamento bidirecional com a sociedade, integração do IFRN com o setor
em uma perspectiva dialógica de interação produtivo para encaminhamen-
com grupos sociais e de troca de saberes; to dos discentes e egressos ao
a consolidação da educação, da ciência, mundo do trabalho.
da cultura e da tecnologia nas prioridades
da localidade, da região e do país; e a reali- No âmbito dos campi, a Pró-Reitoria con-
zação de práticas emancipatórias, instiga- ta com o apoio da Diretoria de Extensão
doras da formação de sujeitos autônomos do Campus Natal-Central e das Coorde-
e de seres de direitos sociais (cidadãos nações de Extensão dos demais campi,
ativos, responsáveis e partícipes). que atuam no controle e fortalecimento

22 23
no exterior, é aconselhável que o material
6. Pesquisa e inovação tecnológica
das ações extensionistas com a partici-
pação de servidores e alunos no desen- produzido seja bilíngue.
volvimento de projetos como, também,
Quanto à divulgação interna de oportuni-
na busca da inserção do aluno estagiário
dades de inserção de alunos no mundo
da Instituição no mercado de trabalho e
trabalho através da vivência do estágio,
para o estabelecimento de parcerias com No IFRN, a Pró-Reitoria de Pesquisa
esta deve ser realizada em todos os ca-
a sociedade civil organizada nas áreas de e Inovação (Propi) é responsável por co-
nais de comunicação disponíveis no
atuação do Instituto. ordenar as ações de desenvolvimento de
Campus, de forma eficiente na interação
Diante de toda essa estrutura funcional da entre os envolvidos – alunos, servidores ciência e tecnologia através do fomento a
extensão no IFRN, faz-se necessária uma do setor de extensão, empresas/institui- grupos e projetos de pesquisa e inovação
dinâmica de interação e comunicação, por ções nacionais ou internacionais/organi- tecnológica que possam beneficiar a co-
parte da Instituição, que seja eficiente e efi- zações governamentais e não governa- munidade interna e a sociedade em geral
caz, tanto com seu público interno como mentais/indústrias. por meio de soluções desenvolvidas por
externo. A comunicação, dessa forma, está alunos e servidores nos diversos campi.
Para assegurar a aproximação e intera- Para tanto, a Propi dispõe de uma série
diretamente vinculada ao desempenho das
ção da comunidade externa em cursos de recursos que integram sua estrutura,
ações de extensão, pois neste processo de
e projetos de extensão, é recomendado como os Projetos de Iniciação Científica e
troca – consolidado no fazer da extensão
um planejamento de ações de divulgação Tecnológica, a Editora IFRN, as Bases de
– os interlocutores envolvidos precisam de
destes, preparado por servidores envol- Dados, as Revistas Científicas, o Núcleo
um diálogo consistente, agregando sabe-
vidos nos setores de extensão e comu- de Inovação Tecnológica (NIT), os even-
res e fortalecendo o elo entre eles.
nicação, bem como pelos responsáveis tos técnico-científicos (Secitex, Expotec,
Entretanto, para assegurar essa consis- pelo desenvolvimento do curso/projeto. entre outros), os grupos de pesquisa e as
tência, é necessário que todos os canais Esse planejamento deve nortear a forma parcerias interinstitucionais.
de comunicação/relacionamento estejam de divulgação para atingir o público alvo,
acessíveis tanto para aqueles que es- sensibilizando e incentivando aqueles que A comunicação técnico-científica
tão conduzindo por parte da Instituição, buscam o acesso aos novos saberes. é tratada pela Propi como área estratégi-
por meio da elaboração e execução das ca que tem como objetivo dar visibilidade
Dar transparência às ações desenvol- às ações desenvolvidas em cada uma
ações extensionistas, como para aqueles
vidas, possibilitar a troca de saberes, das suas áreas de atuação, contribuindo
que serão membros externos que farão
socializar experiências acadêmicas, para a difusão das informações organiza-
parte das mesmas.
promover eventos e cursos, estabelecer cionais e da produção técnico-científica
Recomenda-se, além disso, a ampla parcerias de crescimento técnico e tec- do IFRN, sendo considerada elemento
divulgação das ações, interna e exter- nológico, ampliar o reconhecimento so- indispensável para a construção de boas
namente, levando em consideração as cial: tudo isso requer um elo permanente relações entre gestores, servidores, estu-
especificidades para cada tipo de ação entre extensão e comunicação, em um dantes, pesquisadores e colaboradores

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


e seu público. Para divulgação de ações compromisso institucional de interação internos e externos, promovendo uma
de internacionalização, da qual a intenção com a sociedade e com a comunidade cooperação mútua.
seja promover a visibilidade do Instituto acadêmica.
Nesse sentido, para além dos meios con-
vencionais de comunicação técnico-cien-
tífica e de publicações acadêmicas, os
setores de Assessoria de Comunicação
Social e Eventos (Asce) e de Coordena-
ção de Comunicação Social e Eventos
(COCSEV) têm papel fundamental para a
disseminação dos conhecimentos produ-
zidos no âmbito do Instituto, seja através
diante de toda essa estrutura funcional da da divulgação científica e/ou do jornalis-
extensão no IFRN, faz-se necessária uma mo científico.
dinâmica de interação e comunicação
24 25
7. Eventos
de dar publicidade às diversas atividades
que estão sendo desenvolvidas dentro e
fora dos campi do Instituto, sobretudo
daquelas que são relevantes, também, O termo tem suas origens no latim da Educação (Setec/MEC), além de regu-
para a comunidade externa. É uma forma (eventus) e admite diferentes significa- lamentos expedidos pela própria Institui-
também de fomentar a pesquisa e fazer dos. Neste caso, vamos tratá-lo como ção, como deliberações de conselhos e
a informação circular, colaborando com um acontecimento programado, plane- notas técnicas.
outros pesquisadores. Além do site ins- jado, organizado e previsto, com lugar e Para realizar o efetivo planejamento e
titucional, essas informações podem ser horário pré-determinados, que geralmen- organização, além do tipo, é necessário
divulgadas através de informativos distri- te atraem público. Esse acontecimento primordialmente ter definidos a abrangên-
buídos via mailing list e, de forma resu- pode ser corporativo, acadêmico, social, cia, o porte, a frequência e o modo de
mida, em locais de grande circulação de artístico, desportivo etc. É um importan- acesso (participação). De acordo com o
alunos na escola e/ou murais, painéis de te instrumento institucional e promocio- Guia de Cerimonial supracitado:
notícias, rádio escolar, entre outros. nal utilizado na comunicação social. No
âmbito da Instituição, tem finalidade de
Além de prestar contas à socie- 1. Abrangência:
criar e/ou fortalecer a sua imagem com
dade, a comunicação voltada ao desen-
a aproximação entre os participantes e considera a origem dos participan-
volvimento e às produções de cunho
organizadores, seja fisicamente (presen- tes e o local de realização do evento,
acadêmico, científico e tecnológico é im-
cialmente) ou mediante o uso de recursos podendo ser local, estadual, regio-
portante para o fortalecimento do estado,
tecnológicos (a distância). nal, nacional ou internacional.
uma vez que ajuda a direcionar o olhar
de pessoas e organizações externas ao De forma geral, em determinados contex- 2. Porte:
A divulgação científica destina-se ao pú-
IFRN às potencialidades de cada região tos, um evento é apenas um item de uma
blico em geral e tem como objetivo fa- a Associação Brasileira de Normas
onde o Instituto está inserido. Isso facilita série de atividades que acontecem sobre
zer circular informações especializadas, Técnicas – ABNT NBR 16004/2016
a formação de novas parcerias e oportu- um determinado assunto. Também pode
como resultados de projetos, por exem- classifica a estrutura dos eventos da
nidades para os alunos que estudam nas ser a finalização de uma ação. No entan-
plo, por meio da imprensa, seja através seguinte maneira:
unidades da Instituição. to, em qualquer que seja a situação, é
de notícias, reportagens, artigos, livros,
vídeos, filmes, documentários, literatura algo que contribuirá e influenciará a ima- a. Megaevento: alto grau de com-
de cordel, propaganda, blogs, fanpages, gem que as pessoas têm da Instituição. plexidade de organização, nor-
dentre outros (IFES, 2016) que utilizem Ou seja, todo evento pode ser considera- malmente tem visibilidade e re-
do uma vitrine, um momento de destaque percussão mundial, e envolve um
linguagem de fácil compreensão e assi-
e de consolidação da marca. Além disso, número expressivo de público e
milação.
é um rito e um símbolo. Uma colação de profissionais para sua realização;
Já o jornalismo científico abrange a pro- grau, por exemplo, faz parte dos ritos de
b. Grande Porte: alto grau de
dução jornalística que se dedica à pu- formação de um estudante.
complexidade de organização,

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


blicação de informações sobre ciência,
Para a construção positiva dessa ima- com visibilidade e repercussão
inovação e tecnologia pelos meios de co- nacional e/ou internacional, com
municação tradicionais (jornais, revistas, gem, o planejamento, a organização, o
cerimonial e o protocolo são aspectos a participação de um número
rádio, TV, sites, entre outros), utilizando- significativo de público e profis-
se dos formatos comuns em termos de extremamente importantes. Por isso, é
necessário definir e uniformizar diretrizes sionais para sua realização;
linguagem e audiência (IFES, 2016), ou
seja, direcionado a públicos específicos e e estratégias que objetivam orientar pro- c. Médio Porte: menor nível de
interessados nas temáticas tratadas. fissional e sistematicamente os procedi- complexidade de organização,
mentos a serem adotados entre os públi- com visibilidade e repercussão
Em ambos os casos, para o IFRN, a comu- cos envolvidos. Para tanto, no âmbito do adequadas ao público–alvo. Nor-
nicação tem como objetivo realizar uma IFRN, utilizamos como parâmetro e refe- malmente, envolve um número
espécie de prestação de contas à socie- rência o Guia de Cerimonial e Protocolo significativo de público e profis-
dade de todos os recursos empregados, publicado pela Secretaria de Educação sionais para sua realização;
tanto financeiros quanto humanos, além Profissional e Tecnológica do Ministério

26 27
retorias acadêmicas, gabinete do reitor
d. Pequeno Porte: baixo grau de c. Único: evento cuja edição se ou diretor geral etc.
complexidade de organização, realiza uma única vez (inaugura- 7.2 Equipe de Organização
visibilidade e repercussão, que ção, lançamento de Pedra Funda- Organizador
envolve um número menor de mental etc.); Cada evento tem sua especificidade,
pessoas. portanto, não existe uma estrutura rígi- É o responsável pelos aspectos técnicos
d. De oportunidade: ocorre por
da e pré-determinada para a formação e operacionais inerentes à realização do
Já no âmbito da Rede Federal, o aproveitamento de uma ocasião
ou fato (coletiva de imprensa, da equipe de organização. No planeja- evento, cabendo dar todo o assessora-
porte do evento é definido de acordo mento, é necessário definir o papel de
apresentação cultural, assinatura mento necessário, antes (pré-evento),
com o número de participantes e de
de convênio, homenagem etc.). cada sujeito na construção do proces- durante (trans-evento) e depois (pós-e-
público simultâneo, em:
so (responsável geral, coordenador, ce- vento). Entre essas atribuições, inclui-
4. Acesso: refere-se ao acesso rimonialista etc.). Dependendo do porte se a criação do Plano do Evento e de
Megaevento: acima de 1.000
do público ao evento, podendo ser do evento, faz-se necessária a forma- checklist, o acompanhamento do cro-
participantes;
aberto (com participação livre de ção de comissões instituídas em porta- nograma de execução, elaboração do
Grande Porte: de 500 a 1.000 critério de seleção) ou fechado (com ria. Não podemos confundir equipe de roteiro de cerimonial, cumprir os proto-
participantes; participação restrita por critérios es- organização com a equipe de trabalho, colos necessários e regras básicas de
Médio Porte: de 200 a 500 par- pecíficos). pois esta envolve os recursos humanos etiqueta social, ter o controle sobre a
ticipantes; necessários que serão demandados logística, entre outros.
para as variadas etapas (antes, durante
Pequeno Porte: com até 200
e depois do evento). A equipe de orga- É de responsabilidade da Assessoria
participantes.
7.1 Normas para nomenclatura nização basicamente pode ser dividida de Comunicação Social e Eventos ser
de um evento em responsável (demandante) e orga- a organizadora dos eventos sugeridos
3. Frequência: a classificação é
pela periodicidade de sua realização: nizador (que irá prestar a assessoria). pelo Gabinete do Reitor, como posse ou
transferência de cargo de reitor e home-
O nome do evento deve exprimir seus
a. Permanente: evento que ocor- Demandante ou Responsável nagens sugeridas pelo respectivo Gabi-
objetivos e ser de fácil assimilação pelo
re regularmente, podendo ser nete. Já as coordenações de comuni-
público. Via de regra, a denominação do
mensal, semestral e anual (ani- Como o próprio nome sugere, é aque- cação são organizadoras dos eventos
evento contempla a sua edição (2º, 4º,
versário da Instituição, Sema- le responsável por conceber o evento, demandados pelos gabinetes dos cam-
III – em números ordinais ou romanos);
dec, Secitex, Expotec etc.); desenvolver o projeto de planejamento, pi, a saber: formatura, colação de grau,
o tipo de evento (seminário, congres-
estabelecendo objetivos, público-alvo, posse de direção-geral e homenagens
b. Esporádico: evento com in- so, simpósio); a abrangência (regional,
definir a programação oficial, dentre sugeridas pelo Gabinete.
tervalos irregulares (posses de estadual, nacional, internacional) e o
outras questões relevantes à sua rea-
dirigentes, palestra etc.); tema a ser tratado. Veja os exemplos a
lização. No âmbito do IFRN, o deman- Como organizadores, reforçando o que
seguir:
dante poderá ter várias origens, como já foi dito, cabe a eles o planejamento
pró-reitorias, diretorias sistêmicas, di- e a definição da equipe de organização

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


EDIÇÃO TIPO ABRANGÊNCIA ASSUNTO/ÁREA
XIII Seminário Municipal de Turismo
31º Congresso Nacional de Engenharia

Observações:
• A primeira edição do evento não é numerada;
• A colocação da abrangência no nome do evento é sugerida, mas não obrigatória;
• Pode-se utilizar sigla ou identidade do evento acompanhada do ano em peças de comunicação.
Todavia, quando o nome é apresentado por extenso deve-se fazer referência à edição.
(ex.: SEPEI 2016, 5º Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação).

28 29
e realização do evento. É necessário campi, elas podem trabalhar conjunta-
8. Identidade visual
ter claro que, para que um evento seja mente, a depender da dimensão e da
realizado de maneira satisfatória, preci- necessidade de integração.
samos de uma equipe integrada e efi-
ciente. Aos demais eventos, planejados Todos os eventos do IFRN devem ser
por coordenações, diretorias, assesso- cadastrados dentro da Central de Ser-
No que tange à identidade de uma em diversas situações. A aplicação do lo-
rias, servidores ou estudantes, cabe ao viços de Comunicação do Suap. Para gotipo dos Institutos Federais está defini-
instituição, ressaltamos que se ancoram
setor de Comunicação Social e Eventos garantir tempo hábil para o planejamen- da pelo MIV produzido pelo Ministério da
em duas perspectivas, a saber: (i) identi-
acompanhar, apoiar e orientar, sendo a to e execução do evento, foram estipu- Educação (MEC), através da Secretaria
dade conceitual e (ii) visual. A primeira re-
ação de responsabilidade daquele que lados prazos para que o demandante de Educação Profissional e Tecnológica
presenta as características que permitem
o sugere. comunique ao organizador, levando em (Setec). Ele é similar em todos os Insti-
identificar e diferenciar uma instituição de
consideração a dimensão do evento, tutos Federais e tem o objetivo de criar
outra, o que é expresso pela missão, va-
É importante destacar que o deman- conforme seguem: identificação e integração, fortalecendo a
lores e cultura institucional. Já a segunda
dante não pode ser confundido com o Rede Federal de Educação Profissional e
é a representação gráfica desta identida-
organizador, embora em determinados a. Megaevento: Tecnológica.
de conceitual.
casos o responsável também possa as- 1 ano de antecedência;
sumir esse papel, mas é preciso saber A identidade visual ajuda a trazer signifi-
diferenciar as duas funções. Ambos de- b. Grande Porte: cado à imagem da instituição. Por esse 8.1 Orientação Geral
vem trabalhar em conjunto em todas as 6 meses de antecedência; motivo, ela deve seguir alguns princípios:
etapas para garantir o sucesso da reali- ser única, autêntica, original, criativa, No tocante às orientações gerais e dire-
c. Médio Porte:
zação de um evento. consistente, clara, coerente, adaptável e cionamentos, ressaltamos que:
3 meses de antecedência; viável de ser aplicada. Ela também deve
O logotipo do IFRN só poderá ser altera-
d. Pequeno Porte: ser preservada e utilizada de maneira uni-
do conforme orientações do Manual de
forme a fim de resguardar os princípios
7.3 Normas para apoio 1 mês de antecedência. Identidade Visual, que pode ser consul-
expostos acima e, por consequência, a
tado no site do MEC e do Instituto. De-
identidade conceitual institucional que se
A priori, todo e qualquer evento deverá Todos os campi devem definir seus ca- verá ser aplicado em todos os materiais
mantém para fidelizar a imagem da insti-
contar com o apoio técnico da Asses- lendários de eventos para o ano sub- gráficos institucionais. Ele deverá ocupar
tuição junto aos seus públicos.
soria de Comunicação Social e Eventos sequente, durante o período de pla- lugar de destaque quando aplicado de
(na Reitoria) ou da Coordenação de Co- nejamento e dar a devida publicidade, Para facilitar a sua aplicação e utilização, maneira associada a outros, de parcei-
municação Social e Eventos nos campi. inclusive comunicando qualquer altera- sugerimos seguir os direcionamentos do ros e/ou apoiadores, nas peças gráficas
Mesmo em eventos sistêmicos ou dos ção que porventura aconteça. Manual de Identidade Visual (MIV) o qual dos eventos que realizar. Ele não deve ser
é o documento que define as várias pos- associado a conteúdos desrespeitosos,
sibilidades de uso e aplicação da marca ofensivos ou preconceituosos.

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


30 31
8.2 Direcionamentos: 8.3 SINALIZAÇÃO bibliotecas, ambientes e espaços,
sejam de uso público ou não.
A sinalização tem um papel fundamental
a) Antes da veiculação dos materias
na experiência que um indivíduo tem ao c) Os gestores do IFRN consultarão
gráficos institucionais e/ou apoiados
utilizar um determinado espaço. Ela deve a Assessoria de Comunicação So-
pelo IFRN os layouts devem ser en-
estabelecer uma relação entre as pessoas cial, na Reitoria, bem como as Co-
caminhados à Asce, na Reitoria, ou
e o ambiente, tem que ser intuitiva, dis- ordenações de Comunicação Social
às Coordenações de Comunicação
pensando explicações extras. Sua função dos campi todas as vezes em que
Social e Eventos dos campi, com
é facilitar o acesso aos espaços e dar precisarem contratar e executar ser-
antecedência mínima de 5 dias úteis.
maior segurança nos deslocamentos e viços de sinalização interna e exter-
Esse procedimento deve ser adotado
nas ações. na das unidades, para que estes se-
para possíveis orientações quanto à
tores possam fornecer os layouts a
correta aplicação da marca. Sinalizar é projetar sistemas de informa- serem utilizados na implantação dos
b) Em caso de materiais gráficos so- ção que apresentem uma mensagem de sistemas de sinalizações.
licitados para serem produzidos pela forma verbal e não verbal, considerando
aspectos de linguagem e da percepção d) Por ser a sinalização uma ativida-
Asce ou pelas coordenadorias de
visual, administração de recursos eco- de dinâmica e pela própria caracte-
Comunicação dos campi, a solicita-
nômicos e humanos, tecnologia e meios rística do fazer do IFRN, é necessário
ção deverá ser feita por meio da cen-
para produção de objetos destinados a uma manutenção anual do sistema
tral de serviços do Suap, com ante-
produzir Comunicação Visual. de sinalização implementado nos
cedência mínima de 30 (trinta) dias,
campi e na Reitoria. Esta ação é de
apresentando justificativa, público,
A sinalização constitui uma espécie de responsabilidade da administração,
data, local, horário, nomes, contatos
guia para o indivíduo em um lugar deter- que deve consultar as coordenações
dos responsáveis e anexos.
minado, que chama discretamente a sua de comunicação quanto ao forneci-
c) Com o objetivo de resguardar e atenção e dá a informação de forma ins- mento de novos layouts necessários
fortalecer a imagem institucional e a tantânea e universal. à atualização.
ideia de atuação em rede, os setores
administrativos do IFRN deverão ter No que concerne às diretrizes para sina-
sua identidade visual padronizada lização de ambientes da Instituição, elen- a sinalização tem um
conforme modelos apresentados no camos os seguintes pontos:
papel fundamental
ano anexo 1 deste documento. a) Para a correta localização e mobi- na experiência
lidade da comunidade acadêmica e
d) Assim como os materiais gráfi-
de visitantes, todos os campi devem
que um indivíduo
cos, os logotipos produzidos para
projetos, eventos, produtos ou cur- ser sinalizados. tem ao utilizar um
determinado espaço

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


sos relacionados ao IFRN devem ser b) Entenda-se por sinalização a pin-
apresentados aos setores de Co- tura, a fixação de placas e letreiros
municação Social correspondentes e a construção de totens que indi-
para possíveis orientações, também quem, de forma padronizada, a loca-
com antecedência mínima de 5 dias lização dos setores, salas, parques
do início da aplicação. esportivos, ginásios, laboratórios,

32 33
9. Canais de comunicação e linguagens

desses canais, consulte Manual de Geren-


ciamento de Mídias Sociais do IFRN.
9.1 Mídias Sociais

Uma das maiores, senão a maior das fer-


ramentas de comunicação do Instituto em
relação à visibilidade e alcance, as mídias 9.1.1 Direcionamentos
sociais são o espaço em que o IFRN fala, As mídias sociais são marcadas pelo di-
interage e está conectado com vários de namismo. Por esse motivo, é preciso estar
seus públicos: estudantes da Instituição, atento às características de funcionamento
alunos que pretendem ingressar no Insti- de cada mídia e às constantes mudanças
tuto, ex-alunos, pais, responsáveis, ser- estabelecidas tanto pelos usuários quanto
vidores, colaboradores, prestadores de pelas próprias plataformas. Ainda assim,
serviço, fornecedores e a comunidade definimos alguns direcionamentos, em
externa que, com relação direta ou indire- busca de manter uma linha geral de qua-
ta, têm interesse pelo que diz, comparti- lidade e padronização de atuação:
lha ou divulga o Instituto.
• Recomenda-se apenas um perfil
Desse modo, o objetivo principal do tra- oficial de mídia social para representar
balho com as mídias sociais no IFRN é o campus, gerenciada pela respectiva
estabelecer uma interação afetiva com os coordenação de comunicação;
seus seguidores, reforçando sua função
social de formação humana e cidadã. • Podem ser criadas páginas para
Onde há diálogo, há cidadania. As mídias setores, projetos e eventos. Reco-
sociais, assim, são encaradas pelo Insti- menda-se que apresente a proposta à
Coordenação de Comunicação Social
tuto como espaços de diálogo com seus
e Eventos (quando se referirem ao
diversos públicos.
campus) ou à assessoria de comu-
Para essa diversidade de público, o comu- nicação (quando for referente à Rei-
nicador precisa encontrar uma linguagem toria ou ação sistêmica), informando:
direta e de fácil compreensão. A pessoa nome da página, responsáveis pelo
que segue as páginas do Instituto Federal gerenciamento, plano de atuação
do Rio Grande do Norte segue também (que deverá esclarecer sobre o pú-
blico, objetivo da página e o tipo de

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


inúmeras páginas em outras mídias so-
ciais. Para conseguir dar “seu recado”, é conteúdo que será compartilhado);
necessário que a mensagem seja eficaz, • No caso de página para eventos,
o objetivo principal seu texto seja objetivo, tenha boa foto ou avalie a dimensão. No geral, é mais
do trabalho com as arte gráfica e, sempre que possível, links eficiente utilizar a própria página do
mídias sociais no IFRN para um conteúdo mais detalhado como campus para divulgá-los. As pági-
uma notícia, nota ou reportagem. nas dos campi já possuem os seus
é estabelecer uma
seguidores, o que facilita a dissemi-
interação afetiva com Como a maioria das mídias permite a in-
nação da informação;
tegração de plataformas, o comunicador
os seus seguidores, pode (e deve) usar essa multiplicidade de • Esteja sempre atento às inte-
reforçando sua função canais para cativar e manter uma boa re- rações nas páginas. Uma questão
social de formação lação com o leitor/seguidor. Para melhores polêmica pode gerar crises institu-
humana e cidadã esclarecimentos sobre o gerenciamento cionais em poucos minutos. Nes-

34 35
ses casos, dê respostas rápidas,
mas com atenção às informações 9.2 Produções Audiovisuais
que estão sendo compartilhadas.
Se precisar de mais tempo para le- Obtendo cada vez mais audiência nas
vantar informações, só se pronuncie mídias de comunicação, os vídeos e
quando estiver seguro do que está programas de áudio saíram dos espaços
compartilhando; exclusivos da TV e do rádio e hoje são
produzidos e consumidos também na
• Seja sempre gentil nas respos-
internet, além das situações específicas
tas aos comentários e nas legendas
como transmissões em eventos. Com
das suas postagens. Lembre-se que
linguagem própria para cada um desses
você está sempre falando em nome
da Instituição para uma diversidade espaços, devem ser produzidos com foco
Todas as produções têm o objetivo de ser objetiva, direta e sem marcas de opi-
enorme de pessoas. Seja o mais hu- no objetivo e no público que desejam al-
promover o debate sobre a educação e nião. Tal objetividade deve ser buscada
mano e empático possível! cançar.
as ações desenvolvidas no âmbito do Ins- através de uma escrita articulada sob os
Vídeos para mídias sociais, por exemplo, tituto, como também destacar as oportu- preceitos que caracterizam cada gênero
• O discurso e as imagens com-
exigem dinamismo e linguagem simples. nidades ofertadas à comunidade interna e (confira o Manual de Padronização de Re-
partilhadas nas páginas institucio-
O engajamento do público com as peças externa. Em todos os casos, é importante dação e Estilo Jornalístico do IFRN).
nais não devem contrariar a função
social do IFRN, que é a da formação veiculadas pode ser muito alto. Para isso, atentar para que o material esteja em con-
integral de seus estudantes, com é preciso estar atento às formas de con- sonância com a função social do Instituto
foco nos valores da transformação sumo desse material no espaço online. e que traga sempre como assinatura o
logotipo da Instituição. 9.4 Murais e Quadros de Aviso
social, combate ao preconceito e fo- No geral, as pessoas dão preferência a
mento à democratização de oportu- vídeos curtos. No caso de ser necessá- Os murais e quadros de avisos são es-
nidades; rio falar sobre um tema que exige mais paços fixos de divulgação nos campi e
tempo para o esclarecimento, se o foco na Reitoria. Neles, o responsável deve
• Exclua comentários de seguido- 9.3 Site Institucional
for a internet, uma opção é dividir em atentar para o apelo visual, com chama-
res apenas quando se tratar de con- várias produções. Isso não impede que
teúdo desrespeitoso ou de propa- O site do IFRN é o principal canal de co- das textuais curtas, diretas e pontuais e
documentários mais longos, vídeos ins- municação da Instituição. Os conteúdos para a correção da linguagem. Os murais
ganda e esclareça o motivo quando
titucionais e grandes reportagens sejam de gestão, publicações e divulgações de podem ser de informações genéricas ou
for necessário;
compartilhados em ambientes como o interesse público devem estar inseridos de temas específicos, como murais de
• No caso de páginas não ofi- YouTube. Na verdade, o que mais define nele, pois imprensa, comunidades inter- cursos e de entidades estudantis. Assim,
ciais se apresentando como oficiais, o engajamento é a produção de conteúdo na e externa, incluindo sociedade civil e podem ser organizados pelas Coorde-
procure entrar em contato com os relevante, de acordo com as especificida- outros órgãos públicos têm o portal do nações de Comunicação e Eventos (Co-
gerenciadores para solicitar a ex- des e interesses do seu público. Instituto como referência e fonte de in- csev), pelas coordenações de curso ou
clusão. Caso não obtenha sucesso, formação. Assim, esse canal precisa ser outros setores. O importante é observar

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


denuncie à empresa de mídia social; No IFRN, a produção audiovisual pode ser
realizada nos campi e na Reitoria, atra- bem gerenciado, com mensagens claras, o tipo de conteúdo exposto, a fim de não
• É comum na internet estudan- vés dos setores de Comunicação Social objetivas e de fácil acesso. desrespeitar os princípios da Instituição,
tes ou admiradores da instituição e Eventos ou por iniciativa de projetos, e a organização deles, para que as men-
A organização dos arquivos e documen- sagens se tornem atrativas aos leitores.
criarem páginas para falar sobre o servidores e estudantes. A Coordenação tos referentes às diversas áreas do IFRN
Instituto. Entendemos que isso pode de Videoproduções do Campus de Edu- são de responsabilidade do setor que
ser uma forma de reforçar o trabalho cação a Distância (EaD) tem a maior par- gerencia aquela atividade. Já a produ-
e a imagem da Instituição, caso não ticipação nessa área, produzindo vídeos ção e o compartilhamento de notícias e
se aproprie da marca do Instituto de institucionais, de divulgação de ações conteúdo de publicidade institucional são 9.5 Periódicos
maneira desrespeitosa. Denuncie à e processos seletivos e os programas feitos pelos setores de Comunicação So-
empresa de mídia social caso essas “IFRN em Pauta” e “Educação em Pauta” cial e Eventos. As publicações de notícias Na área de impressos, campi e Reitoria
páginas propaguem conteúdo ofen- (semanais). Os dois programas são divul- devem obedecer a critérios de noticiabi- produzem conteúdo com tiragem e perio-
sivo, preconceituoso ou de interesse gados em canal aberto e disponibilizados lidade e estar adequadas aos princípios dicidade fixas, sendo revistas e jornais. A
financeiro. na íntegra através do YouTube. linguísticos. A linguagem jornalística deve exemplo da Inform - Revista do IFRN - tra-

36 37
zem reportagens, artigos de opinião, no- pode, precisa ou não ser publicado. Nes- Nesse sentido, ressaltamos Ribeiro (ano,
tícias, entrevistas, editoriais, fotografias e sa direção, seguimos Mauro Wolf (2008). página) a qual elenca três conjuntos de
infográficos, entre outros. Segundo esse autor, noticiabilidade é o critérios de noticiabilidade, baseados em
produto resultante da mescla entre a orga- modos de seleção distintos:
Diferentemente dos textos publicados no nização do trabalho e a cultura e os valores
site, as produções para revistas e jornais • Na origem dos fatos – é a se-
do profissional. Nessa perspectiva, Nelson
têm mais liberdade criativa, com mais leção primária, que considera os
Traquina (2005, p. 80) complementa o
espaço para o desenvolvimento das re- atributos próprios ou características
sentido dessa afirmação, dizendo que tem
dações e de interação com infográficos, típicas do acontecimento;
a ver com a capacidade de o acontecimen-
galerias de fotos e ilustrações. As repor- to incidir ou ter impacto sobre as pessoas, • No tratamento dos fatos – é a
tagens são o carro-chefe desse tipo de sobre o país, sobre a nação. seleção hierárquica dos fatos, que
publicação, tendo em vista seu caráter leva em consideração fatores orga-
atemporal. Dedicadas a condensar um Assim, temos que a noticiabilidade se nizacionais, como a qualidade do
evento, um feito ou período de tempo, constitui por uma série de requisitos ne- material jornalístico apurado (texto
as revistas e periódicos devem ser traba- cessários a um acontecimento que a ele e imagem), e extra-organizacionais,
lhados para simbolizar o resumo de uma garantam a existência pública enquan- como a relevância do conteúdo para
época, um instante ou acontecimento, to notícia. A esses requisitos foi dado o os públicos da instituição;
sem se ater ao que é apenas pontual. nome de valores-notícia.
• Na visão dos fatos – quando a
Importante frisar que publicações acadê- Ainda consoante Wolf (2008, p.196), seleção se dá a partir de questões
micas, como revistas de divulgação de que compreendam conceitos como
artigos científicos, são de responsabilida- “valores-notícia são critérios de re-
levância difundidos ao longo de todo objetividade, interesse público, im-
de de sua equipe editorial. Aos setores de parcialidade, que orientam as ações
o processo de produção e estão pre-
Comunicação Social e Eventos cabem as dos eixos citados acima.
sentes tanto na seleção das notícias
publicações de divulgação institucional.
como também permeiam os proce-
dimentos posteriores, porém com
importância diferente”. Para Silva (2005, p.96),
9.5.1 Noticiabilidade e Valores-
“na prática da produção noticiosa,
notícia Eles correspondem à preocupação em
todos esses critérios variados de
informar à sociedade sobre o que de inte-
A discussão sobre noticiabilidade ajuda a noticiabilidade atuam concomitante-
ressante tem acontecido e, correlaciona-
orientar a ação do profissional de comuni- do aos públicos, pode exercer influência
mente”. “valores-notícia
cação diante da dúvida sobre o que deve, nas vidas das pessoas. Nesse escopo, Hohlfeldt, (ano, p.), por são critérios de
sua vez, divide esses critérios em duas relevância difundidos
categorias: ao longo de todo o

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


• Substantivas: estão ligados dire- processo de produção
tamente ao acontecimento, quando e estão presentes
a notícia se faz por si, sem outras tanto na seleção
influências além do próprio evento/ das notícias como
fato;
também permeiam
• Relativas ao produto: diz respei- os procedimentos
to às condições necessárias à pro-
dução noticiosa. Ou seja, ao tratar posteriores, porém
da parte material, faz referência à lo- com importância
gística e, numa perspectiva subjeti- diferente”
va, à capacidade que esse aconteci-
mento tem de se tornar interessante
ao receptor.

38 39
se tornar notícia para as páginas dos campi,
9.5.2 Valores-notícia uma vez que tratam de temas institucionais
de relevância para a comunidade.
Com o intuito de elucidar, em tópicos, os critérios e valores-notícia mais relevantes para
a construção noticiosa no IFRN, o quadro abaixo traz, baseado nos escritos dos autores
citados, uma lista de categorias e/ou características inerentes aos conteúdos passíveis
de publicação: Representatividade
Promover a identificação de pessoas e traba-
Palavras-chave atreladas aos valores-notícias
lhos através do compartilhamento de histórias
Reuniões de conselhos e trabalho de comis- e ações em que elas se sintam representadas.
sões, quando resultam em temas ou deci- Por exemplo, a divulgação de perfis de estu-
sões de interesse da comunidade dantes que tenho feito o uso da normatização
Transparência de uso do nome social permite que outros
Divulgação de documentos que impactem na
alunos que passam por processo de reconhe-
vida institucional de estudantes e servidores
cimento de gênero se sintam incentivados a
Decisões e medidas institucionais buscar sua nova identidade. Esse tipo de di-
vulgação comprova o papel de promover cida-
Descobertas e dania através da comunicação pública.
Pautas aliadas à ideia de progresso, inova-
invenções (Inovação) ção e avanços científicos;
Relevância do tema
Divulgações que destaquem trabalhos, situa-
Histórias de vida que envolvam superação, ções ou ações que se refiram a assuntos liga-
Emoção marco pessoal ou da instituição, divulga- dos à instituição e de interesse da sociedade.
ção de peças de entretenimento envolvendo A publicização de vagas em processos seleti-
membros da comunidade acadêmica; Reconhecimento vos, concursos públicos ou eventos realizados
pelo IFRN são exemplos de temas relevantes.
Outro exemplo importante é a divulgação
Proximidade geográfica
de resultados de pesquisas e trabalhos de
A localização dos acontecimentos, muitas alunos ou servidores quando de interesse
vezes, determina onde ela se tornará notícia. da comunidade. Nesse sentido, uma disser-
Por exemplo: um evento realizado na praça tação de mestrado não necessariamente é
municipal de São Paulo do Potengi, realizado mote para uma notícia no site institucional.
pelo campus localizado na cidade, é notícia No entanto, caso o trabalho traga um tema
para o site do Campus, mas não é de inte- de relevância para a comunidade interna ou
resse para o site do Campus Nova Cruz. Ao externa, este sim será o foco da notícia. Da
mesmo tempo, um projeto de pesquisa com

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


mesma forma, a participação de um aluno ou
um resultado positivo pode ser tema de pu- servidor em evento não se confira automati-
blicação de relevância nacional. camente motivo de divulgação institucional.
Entretanto, caso a participação se configure
Identificação Proximidade institucional na defesa e representação de um tema de re-
Os eventos e ações que repercutem no fun- levância social, deverá ser publicado.
cionamento da Instituição podem se tornar
notícia mesmo que façam parte da sua ro- Repercussão social
tina. Por exemplo, uma reunião do Conselho Fatos que tenham potencial para gerar comen-
Superior, por si só, é notícia para o site do tários, que estão ligados a agenda dos meios
IFRN, uma vez que se trata da instância de de comunicação ou ainda que possam ser ge-
discussão e de decisão mais importante do radores de pauta, por uma relação intrínseca
Instituto. Da mesma forma, as discussões com o fazer institucional.
travadas em Reuniões Pedagógicas podem

40 41
10. Gestão de crise
Responsabilidade social
Eventos, projetos e ações que expressem a Um atraso, um trabalho mal execu- física ou psicológica na instituição pode
tado, um problema nos sistemas organi- ser encarado como uma ameaça. Como
preocupação da Instituição com a transforma-
zacionais ou um escândalo. Todas essas por exemplo: Uma placa solta numa pare-
ção social devem ser promovidas. Por exem-
situações podem representar aconteci- de, uma suspeita de erros contábeis, um
plo, projetos de pesquisa aplicada, com foco
na solução de problemas sociais da comuni- mentos corriqueiros numa organização, comentário mal interpretado são alguns
dade, devem ser acompanhados e divulgados mas, se bem analisadas, teriam potencial exemplos de ameaça, que podem evoluir
para que se tenha conhecimento das suas fa- para, dependendo da abrangência e se- para um incidente, uma emergência ou
ses, resultados e dos benefícios que podem riedade, tornarem-se crises. As consequ- uma crise.
trazer. Nesse caso, ações sociais como even- ências de uma crise podem ser diversas,
tos que promovem a solidariedade e a sus- desde danos severos às imagens e repu-
tentabilidade ambiental, como também cursos tações das instituições até o fim das ope- 10.2 Incidente, emergência e
FIC como Mulheres Mil, entre outros. rações de empresas. crise

No que concerne às questões de inci-


Econômico dente, emergência e crise, seguimos
São exemplos de divulgações centradas nes- 10.1 Como evitar uma crise
com precisão a definicação conceitual de
se aspecto a transparência quanto à utilização McLoughlin (2004), Forni (2015) e Mitro-
dos recursos institucionais, a repercussão da No âmbito desta política, precisamos ter ff (2001).
situação econômica do país na destinação em mente, portanto, que “um aconteci-
de recursos ao Instituto, a publicização de mento negativo por si só, (...) não neces- No tocante ao conceito de incidente, tra-
projetos que possam promover o desenvolvi- sariamente significa uma crise”. (FORNI, ta-se de algo que está dentro das expec-
mento econômico do estado, como também 2015, p.5). Mas que, apesar disso, a tativas das pessoas. São fatos normais,
de parcerias com outros órgãos ou empre- maior parte das ameaças têm potencial que podem ocorrer diariamente. Contudo,
Interesse sas que fomente ações institucionais. para se tornarem crises. Tudo depende precisam de respostas rápidas e asser-
do tratamento que será dado ao turning tivas, por parte de todos os setores en-
Utilidade pública volvidos.
point, ou o ponto de inflexão do melhor
Ações que tragam benefícios ou ganhos para ou pior (Forni, 2015). A forma como uma
a sociedade como um todo ou ainda que A articulação entre as ações de resolução
ameaça será tratada pelo IFRN é que defi-
interessem um grande número de pessoas. do problema e os comunicados repassa-
nirá se uma situação se transformará em
Um dos exemplos é a divulgação de informa- dos aos públicos de interesse do IFRN é
crise ou não.
ções sobre o funcionamento da instituição o ponto chave para que o incidente con-
em casos de instabilidade social. O turning point é o momento em que os tinue a ser apenas um incidente, não se
sinais de um acontecimento negativo transforme numa emergência ou numa

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


ocorrem. Se nesse momento, as ações crise. Um incidente pode gerar uma crise
Originalidade para resolverem o problema forem adota- se não for bem administrado e, na maio-
São foco de divulgação resultados de tra- das pelos gestores responsáveis, a amea- ria das vezes, não faltam oportunidades
balho que gerem surpresa e curiosidade na ça pode não se tornar uma crise, mas não de impedir que eles efetivamente ocor-
população, seja pela sua raridade ou origina- deixará de ser uma ameaça. Quando tais ram. É preciso informar qual é a situação
lidade. Por exemplo: a criação de um carro sinais não são identificados e tratados ou real e o que está sendo realizado para sa-
motorizado para permitir o deslocamento de quando são subestimados, a ameaça ga- nar os problemas ocorridos. No tocante à
Novidade cadeirantes em locais arenosos. A originali-
nha potencial para evoluir para uma crise repercussão do incidente, consideramos
dade da ideia causa surpresa na população que ela é de curto alcance, em termos de
por atos de omissão.
e curiosidade pela forma com que o projeto
tempo e de abrangência.
foi desenvolvido. Dessa forma, observa-se o Mas o que pode ser considerado uma
caso de uma novidade que promove impacto ameaça? Qualquer acontecimento fora A emergência, por sua vez, se configura
e oportunidade de negócios e de socialização da normalidade no Instituto ou que gere como um incidente grave, que precisa de
por parte das pessoas que podem utilizá-lo. uma sensação de insegurança jurídica, uma resposta, ainda que isso não repre-

42 43
sente uma solução completa do proble- tos podem evoluir de incidentes a crises Quando se pensa numa crise, é possível monitorar as reações das mídias sociais.
ma. “Uma emergência envolve uma in- e outros de grande proporção e abran- dizer que você sabe como começa, mas Aguardar se elas ocorrerão ou não. Con-
terrupção súbita das operações normais, gência podem começar como uma cri- nunca sabe como ela terminará, dado que tudo, embora a postura deva ser reativa
causada por falha, acidente técnico, au- se. Uma denúncia de corrupção feita tem potencial para aumentar de intensida- em receber demandas, é preciso monito-
mento inesperado da demanda [io9...] ou por uma figura com grande credibilidade de, levando a pressões de todos os pú- rar a imprensa e as mídias sociais para
até mesmo desastres naturais” (FORNI, poderia, já num primeiro momento, ser blicos da organização. A crise envolve o evitar que os fatos sejam propagados
2015, p.9). considerada uma crise. Definimos a cri- questionamento sobre os valores da ins- sem o posicionamento da instituição.
se, então, como “um acontecimento, a tituição, suas atividades, funcionamento
Mas como podemos identificar quando revelação de uma informação, uma acu- e representatividade na sociedade. Pode- Os casos de crise envolvem o nome do
uma emergência se transforma numa cri- sação ou um conjunto de circunstâncias mos definir, então, que uma crise é qual- Instituto e, mesmo quando se referem a
se? Uma boa medida para acompanhar que ameaçam a integridade, o prestígio quer evento que provoque perturbações situações locais (campi), o repasse de
a resposta a uma emergência é o tempo ou a sobrevivência de uma organização” nas atividades do IFRN, com potencial informações aos veículos de comunica-
que os públicos e a mídia permanecem (MCLOUGHLIN, 2004, s.p.), “uma ruptura para gerar ampla cobertura da imprensa, ção deve ser centralizado na Assessoria
dedicando atenção ao fato ocorrido. Se significativa com a normalidade, um fato repercussão nas mídias sociais e danos de Comunicação Social e Eventos (Reito-
este tempo for superior a 48h, ele será negativo que estimula uma cobertura ex- consideráveis à imagem e reputação da ria). Ela se utilizará dos canais oficiais da
considerado uma emergência. tensiva da mídia e exige pronta ação dos Instituição. Instituição para distribuir os comunicados
agentes responsáveis ou vítimas do fato que julgar relevantes. Tais posicionamen-
Uma emergência é uma situação contor- tos devem ser breves e objetivos e devem
nável. As fontes devem procurar fornecer negativo” (FORNI, 2015, pp:4-5) ou ainda
“um evento com potencial para interferir ser distribuídos igualmente para todos os
informações claras, honestas e uniformes veículos que estejam demandando ou no-
no cotidiano de uma organização inteira” 10.3 Como lidar com a crise
e que tenham comprovação aos públicos: ticiando sobre o fato. Em alguns casos,
alunos, servidores, professores, governo, (MITROFF, 2001).
Uma vez instalada a crise, alguns pro- pode ser necessário nomear um porta-
instituições, mídia etc. No caso da mídia, Em linhas gerais, as crises são configura- cedimentos precisam ser realizados. voz da crise, ou seja, escolher uma pes-
o ideal é se antecipar às possíveis ques- das pelas seguintes situações: Em primeira instância, é preciso que a soa que fique responsável por falar pela
tões que podem surgir. Outro ponto que instituição dê uma resposta rápida para instituição durante o período conturbado.
tem relevância é a definição dos meios de a. acontecimento não solucionar o problema ou, pelo menos,
comunicação de cada um dos públicos. planejado, repentino; minimizar as consequências dele. Nesse É preciso avaliar a crise diariamente,
Todo processo precisa ser focado em caso, os gestores de cada um dos setores observando para onde a cobertura da
b. envolve muitas pessoas;
convencer os públicos de que o Instituto relacionados precisam agir conjuntamen- imprensa e o sentimento das mídias so-
é capaz de conduzir uma emergência. c. causa confusão, às vezes te para solucionar o ocorrido. Ademais, ciais estão caminhando, até que se con-
pânico; os envolvidos na crise devem estar cien- siga extinguir a discussão sobre o fato. A
O IFRN precisa adotar uma postura de adoção de uma agenda positiva nos dias
idoneidade, sinceridade e veracidade. d. ameaçador e emotivo; tes das ações que estão sendo realizadas
e os públicos de interesse do IFRN, assim subsequentes ao ocorrido é necessária
É necessário checar as versões do fato para tentar desassociar o fato causador
e. desperta o interesse como em situações de incidente e emer-
antes de transmitir as informações e, em da crise da imagem da Instituição.
público; gência, devem ser comunicados sobre os
caso de erros, providenciar a correção
acontecimentos com brevidade, clareza e

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


deles. Em casos extremos, que envolvam f. gera más notícias;
a existência de vítimas, os familiares de- idoneidade.
vem ser os primeiros a ser comunicados. g. necessita de imediata 10.4 Direcionamentos
atenção; Um ponto que é importante ressaltar é
Em nenhuma hipótese devem ficar sa- que, em qualquer uma dessas situações
bendo dos fatos por outros meios como h. se espalha com facilidade (incidentes, emergência ou crises), o fato É impositiva a adoção de gabinetes de
a imprensa, por exemplo. A cada novo e produz informações não deve ser pautado pela instituição para crise, estruturas formais que se articulam
fato ou evolução natural da emergência, desencontradas; a imprensa ou mídias sociais. Os públi- quando há necessidade, para gerenciar
as informações devem ser repassadas, cos envolvidos devem ser comunicados as situações de instabilidade institucio-
mas é necessário avaliar a quantidade de i. fora de controle, nal. A gestão de uma crise pode se tornar
extraordinário; pela instituição, mas o IFRN não deve
comunicados, para que a Instituição não pautar a imprensa. Em situações como mais efetiva quando existem procedimen-
se torne a responsável pela continuidade j. cria tensão esta, o ideal é adotar uma postura reativa, tos formais definidos pela organização
do agendamento do fato na mídia. em relação às demandas da imprensa e para lidar com ela.
k. gera curiosidade,
Como já foi dito, alguns acontecimen- interesse.

44 45
Por essa razão, sugerimos também a adoção do fluxograma a seguir
para identificação e comunicação de crises no IFRN:

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


46 47
11. Gestão de Comunicação Social

Tendo em vista os princípios nor- das informações institucionais,


teadores desta Política de Comunicação, como também participar dos
a destacar, a função social do IFRN e a processos de planejamento e
comunicação em sua perspectiva públi- gestão, como pontua o princípio
ca, integrada e estratégica, bem como a da Comunicação Estratégica;
ética e a transparência, consideramos es-
sencial que o setor responsável pela área • organizar os eventos ligados
na Reitoria atue de forma sistêmica. Para diretamente ao Gabinete da Rei-
isso, deverá: toria, como também apoiar e
assessorar os eventos relacio-
• organizar-se em forma de Nú- nados a outros setores da uni-
cleos, sendo eles: de Jornalis- dade e dos campi, sempre que
mo, de Audiovisual, de Design e necessário;
de Eventos;
• dar transparência e publicida-
• trabalhar em forma de Comitê de às decisões, ações e políticas
junto às Coordenações de Co- definidas no âmbito dos setores
municação Social e Eventos dos sistêmicos e dos Conselhos do
campi, conforme documento de IFRN, que atuam na Reitoria e
normatização do próprio Comitê campi;
Estratégico de Comunicação So-
cial e Eventos (ComECSE); • participar dos processos de
gerenciamento de crise institu-
• articular e orientar a área de cionais que, porventura, surjam
Comunicação no âmbito do relacionados aos campi ou à
IFRN, junto às coordenações de Reitoria, através do Comitê de
Comunicação Social e Eventos; Gestão de Crise (CGC);

• fomentar políticas e projetos • filtrar as sugestões de pauta


da área em todo o Instituto, em recebidas por meio das Coorde-
parceria com as Coordenações nações de Comunicação Social
de Comunicação Social e Even- e Eventos e outros setores, via
tos e outras áreas envolvidas; chamados no Suap, e publicá

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


-las, se considerar relevantes,
• elaborar documentos orienta- nos canais de comunicação da
dores para a atuação na área; Instituição;

• coordenar a cobertura de • fazer a articulação com os ve-


eventos e ações sistêmicas, ículos de comunicação externos
com o apoio das Coordenações para a sugestão de publicações
de Comunicação Social e Even- de interesse público e para o
tos dos campi; atendimento, sempre que neces-
sário, o que também deve ser
• participar das reuniões de ges- feito pelas Coordenações de Co-
tão e dos conselhos no âmbito municação, principalmente junto
da Reitoria, a fim de subsidiar-se à imprensa local;

48 49
maior interação, unidade e eficiência no necessidade da criação antecipada de
trabalho desenvolvido. comissões próprias para atuar na ela-
boração de campanhas de divulgação, o
Já para os campi com maior estrutura que não dispensa a criação de comissões
de pessoal e maior número de alunos, nos campi, que devem pensar nas ações
é necessária uma equipe mínima de três mais locais de acordo com a realidade
pessoas (responsáveis por comunica- da sua região (propostas de entrevistas
ção, eventos e design gráfico), uma vez a rádios comunitárias, visitas a escolas,
que as demandas rotineiras são em maior anúncios em feiras públicas etc). As co-
número e não poderiam ser atendidas de missões gerais devem fazer parte do pla-
forma completa pelos Núcleos da Asce. nejamento da Pró-Reitoria de Ensino, em
conjunto com o da Assessoria de Comu-
Quando falamos em recursos financeiros, nicação Social e Eventos, e acompanhar
estamos pensando na estrutura profissio- todo o processo seletivo, da articulação
nal de comunicação e logística para pro- para a elaboração do edital, o que garante
mover as ações desta política, tendo em as informações antecipadas sobre datas
vista a necessidade de equipamentos ele- e cursos que deverão ser ofertados, até a
trônicos e de mídia, promoção de capaci- divulgação do resultado final.
Para que essa atuação se concretize, é nalismo, de Audiovisual, de Eventos e de tações e encontros entre os profissionais
preciso que os setores de Comunicação, Design. Esses grupos são responsáveis da área, de ações de divulgação e reforço Ressaltamos ainda a necessidade de esta
nos campi e na Reitoria, tenham as con- pelo planejamento e execução das ações de marca, produção de material de apoio Política de Comunicação ser atualizada
dições humanas e financeiras necessá- sistêmicas, bem como pela orientação para realização de eventos, entre outros. no prazo de 5 anos. Como expressão de
rias para desenvolver suas ações. Consi- quanto aos trabalhos nos campi. Atuam É necessário assim que haja um percen- uma sociedade dinâmica, a comunicação
derando o ponto de vista integrado, além de forma direta também nas unidades do tual do recurso da Instituição destinado está em constante mudança, o que exige
de atuar junto aos setores da Instituição, Instituto onde não há coordenação de Co- às ações de comunicação e eventos, nos a análise frequente dos documentos que
deve ser feito incorporando ações de as- municação Social e Eventos. campi e na Reitoria. a norteiam institucionalmente.
sessoria de imprensa, do marketing e das
relações públicas. São ações diferentes, Para isso, consideramos essencial o re- Até lá, para que ela seja um objeto vivo
Além das capacitações, consideramos
que exigem profissionais capacitados em forço de pessoal nos setores de Comu- e de real contribuição para o nosso fazer
essencial a produção de outros documen-
suas áreas de atuação. nicação Social e Eventos. À Reitoria, que institucional, é necessário que chegue
tos orientadores à atuação dos profissio-
compete todas as ações elencadas aci- nais da área, a saber: Regulamentação ao conhecimento de toda comunidade
Em um mundo sobremaneira midiatizado ma, é necessária uma equipe diversa, que para eventos de certificação, formatura e escolar. A política deve ser amplamente
e complexo, a informação é produzida e consiga acompanhar e amplificar tudo colação de grau, Manual de organização divulgada. Aprovada, em local visível e
consumida em uma velocidade cada vez que, tendo acontecido nos campi e na e realização de eventos institucionais e em destaque, deverá ficar disponível no
maior, num crescente grupo de canais Reitoria, for relevante para as comunida- site do IFRN, além de ser enviada direta-

POLÍTICA DE COMUMUNICAÇÃO DO IFRN


Manual de Gerenciamento de Mídias So-
de comunicação. Para acompanhar esse des interna e externa. Além de ser capaz ciais, Manual de Padronização de Estilos mente para alunos e servidores. São ne-
processo, é necessário investir no audio- de articular o trabalho nessas diferentes Jornalísticos, entre outros que a rotina de cessárias ainda reuniões nas unidades do
visual, no design gráfico, no jornalismo, áreas de maneira eficiente e integrada. trabalho apresentar. Esses documentos Instituto para apresentá-la e reforçar sua
no marketing institucional e nas relações são importantes e fundamentais, porque importância. Para que isso aconteça, é
públicas. Só assim, o IFRN conseguirá Para as Coordenações de Comunicação visam a detalhar normas, princípios e imprescindível a união entre comunica-
manter o diálogo necessário com seus Social e Eventos, que precisam acom- ações que favoreçam a efetivação desta dores e gestores.
múltiplos públicos de interesse. panhar todo o trabalho dos seus campi política, devendo ser constantemente re-
e subsidiar a Asce, primordial que haja visados e atualizados. Por fim, esperamos que este documento
Dessa forma, no âmbito desta política, ao menos um servidor respondendo pela contribua de fato para uma melhoria do
a Asce passa a se organizar no formato Coordenação de Comunicação Social e Para a publicização dos processos seleti- trabalho na área da comunicação social
de Núcleos, responsáveis pela condução Eventos. Além de executar as atividades vos sistêmicos (para os cursos superio- e dos eventos no Instituto Federal do Rio
das atividades em cada uma das áreas rotineiras do campus, esse servidor será res de graduação, técnicos subsequen- Grande do Norte.
às quais correspondem: Núcleo de Jor- a ponte com a Asce, proporcionando uma tes, integrados e ProEJA), apontamos a

50 51
ReFeRÊNCiAs

BUeNO, Wilson da Costa. Comunicação empresarial: políticas e estra-


tégias. são Paulo: saraiva, 2009.

DUARTe, Jorge. Comunicação Pública: estado, mercado, sociedade e


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