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Campus Apodi
Sumário
Francisco Damiao Freire Rodrigues
Campus Lajes
Reitoria Pollyanna de Araújo Ferreira
Rua Dr. Nilo Bezerra Ramalho, 1692, Tirol Campus Caicó
Ass. de Comunicação Social e Eventos (ASCE) Alexandro Diogenes Barreto
comunicacao.reitoria@ifrn.edu.br Campus Canguaretama
(84) 4005-0757 Valdelúcio Pereira Ribeiro
Campus Ceará-Mirim
Alan Paulo Oliveira da Silva
Reitor Campus Currais Novos
Wyllys Abel Farkatt Tabosa Andreilson Oliveira da Silva
Pró-reitor de Ensino
Campus EAD 1- Introdução 7
Alexsandro Paulino de Oliveira
Agamenon Henrique de Carvalho Tavares
Campus Ipanguaçu
Francisco de Assis Aderaldo Barbosa 2- Princípios 9
Pró-reitor de Pesquisa e Inovação
Márcio Adriano de Azevedo Campus João Câmara
Matheus Augusto Avelino Tavares
3- Histórico 13
Pró-reitora de Extensão Campus Macau
Régia Lúcia Lopes Varélio Gomes dos Santos
Campus Mossoró 4- Públicos 17
Pró-reitor de Planejamento e Jailton Barbosa dos Santos
Desenvolvimento Institucional Campus Natal-Central
Marcos Antonio de Oliveira José Arnóbio de Araújo Filho
5- Comunicação para extensão 23
Campus Natal-Cidade Alta
Pró-reitor de Administração Carlos Eduardo Campos Freire 6- Pesquisa e inovação tecnológica 25
Juscelino Cardoso de Oliveira
Campus Natal-Zona Norte
Valdemberg Magno do Nascimento Pessoa
Diretor de Gestão de Atividades Estudantis 7 - Eventos 27
Campus Nova Cruz
Odisseia Carla Pires Gaspareto
Marcio Silva Bezerra
Os resultados dessa e de outras discus- Desse modo, além das conversas nas vi-
sões estão apresentados e socializados sitas aos campi, colaboraram com esta
Política de Comunicação uma equipe
formada por comunicadores e represen-
tantes das principais áreas de nossa atu-
ação: pesquisa e inovação tecnológica,
extensão, internacionalização, educação
a distância, gestão de pessoas e de ati-
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a Instituição, com intuito de ser analisado em 11 tópicos, descritos brevemente a comunicação como expansão , abordan- para a identificação de setores, cursos,
e aprovado. seguir: do a relação entre a comunicação social, eventos, projetos etc, como também para
a extensão, a internacionalização e a edu- a elaboração de campanhas institucionais
Esperamos que a Política de Comunica- Na introdução, relatamos o processo de cação a distância. Mencionamos ainda a e ilustração para notícias.
ção seja uma orientação não só para os elaboração. No ponto 2, intitulado Princí-
importância de promover acessibilidade.
responsáveis pela comunicação insti- pios , explicamos os princípios norteado- Na seção 9, intitulada Canais de comu-
tucional, mas para todos os envolvidos res da política de comunicação do IFRN No que tange à Pesquisa e inovação tec- nicação e linguagens, encontramos a
com o IFRN. Sejam estudantes, servi- (comunicação organizacional, pública, nológica , elucidamos a importância da listagem dos principais canais de comu-
dores, colaboradores, pais ou respon- estratégica e integrada), bem como abor- área para a Instituição e para o desen- nicação, bem como explicitamos sobre a
sáveis ou outros membros da sociedade damos ainda a identidade institucional volvimento do estado e a relação entre linguagem para cada um deles. Expomos
civil, entendemos que a comunicação só (função social e quem é o IFRN hoje – comunicação, pesquisa e extensão. No sobre os critérios de noticiabilidade. Ade-
acontece quando há troca. Que o IFRN seus campi, eixos tecnológicos e como item 7, Eventos, discorremos sobre o mais, estabelecemos algumas orientações
seja sempre um espaço de interação, de isso se articula na rede). No tópico 3, papel dos eventos no IFRN – função e para a utilização dos canais. Além disso,
construção do conhecimento através da apresentamos o histórico da área de co- objetivos –, quais os tipos principais e apresentamos direcionamentos no âmbito
educação profissional, da ciência, da tec- municação no IFRN e como se organiza elencamos orientações para planejamen- do audiovisual e da educomunicação. Já
nologia, da cultura e, assim, de promoção atualmente a Instituição. Na seção 4: Pú- to, realização e solicitação de apoio da o item 10 apresenta direcionamentos para
de mais justiça social. blicos, detalhamos quais são os públicos comunicação. No tópico 8, Identidade lidar com a Gestão de crise e por fim tra-
-alvo do IFRN e a importância deles, além visual , explicitamos sobre a importância zemos o tópico 11, com a Gestão de co-
Diante disso, para dar conta dos objetivos de pontuarmos projetos e ações de valo- da imagem institucional e mencionamos municação , discutindo os objetivos gerais
propostos, este documento estrutura-se rização dos públicos. No 5, explicitamos a sugestões e direcionamentos normativos para a área no âmbito do IFRN.
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3. Histórico
Atualmente, o IFRN, com unida- tiva e escolar, proporcionando aos alunos
O objetivo final da comunicação social des em todas as regiões do estado do uma base de cultura geral e a iniciação
e de todos que fazem o IFRN deve ser Rio Grande do Norte, é uma instituição de técnica. De acordo com a referida lei, os
educação superior, básica, tecnológica e cursos deveriam se adequar às exigên-
a formação integral do estudante e o cias do mercado de trabalho da região.
profissional, pluricurricular e com uma
desenvolvimento da sociedade estrutura multicampi. Tem na Reitoria,
localizada em Natal, o órgão gestor cen- Nos anos 90, a Instituição passa por ou-
tral. Entretanto, para atingir essa estrutura tra importante transformação: com a Lei
organizacional, passou por várias modifi- nº 8.948/1994, torna-se Centro Federal
cações ao longo dos anos. de Educação Tecnológica (CEFET), ofer-
berdade de expressão. É essencial ao co- Instituição. Para isso, os comunicadores
tando ensino profissionalizante, inclusive
municador de uma instituição pública de devem participar diretamente das reuni-
A Instituição que surgiu, inicialmente, de nível superior, com a finalidade de de-
ensino promover o acesso à informação, ões de gestão, das fases de planejamento,
através do Decreto-Lei nº 7.566 de 23 senvolver pesquisas aplicadas. A partir
a fim de publicizar as oportunidades que acompanhamento e avaliação do que é
de setembro de 1909, como Escola de da Lei nº 11.892/2008, passa a ser de-
a Instituição oferece. Além disso, deve pensado, compartilhando essas informa-
Aprendizes Artífices, destinada ao ensino nominada Instituto Federal de Educação,
promover o espaço público de debate. ções com a comunidade e promovendo a
profissional primário e gratuito, passa pela Ciência e Tecnologia do Rio Grande do
participação efetiva dela no processo.
Se entendemos que comunicação é troca primeira transformação nos anos 30, devi- Norte (IFRN), com objetivos mais abran-
(diálogo!), podemos concluir que ela está Dentro dessa perspectiva de comunica- do à rápida expansão industrial. Com a Lei gentes e complexos e com novas mudan-
em tudo. Nas aulas ministradas, nas pes- ção pública, integrada e estratégica, des- nº 378/1937, as Escolas de Aprendizes ças no perfil institucional.
quisas desenvolvidas, nas cooperações tacamos os conceitos de diversidade e Artífices passam a ser Liceus Industriais e,
estabelecidas com outros órgãos ou no democracia. Nesse sentido, destacamos já nos anos seguintes, são transformadas No início dos anos 1990, a Instituição
atendimento prestado a um aluno em po- que o IFRN é uma Instituição múltipla nos em Escolas Industriais, com o objetivo de começa a se expandir para o interior do
tencial. Essa percepção é relacionada ao tipos de curso que oferece, nas ações que propagar o ensino profissional em diver- Rio Grande do Norte, sendo implantada
conceito de comunicação integrada. desenvolve e nos públicos que o formam sas modalidades e níveis. a Unidade de Ensino Descentralizada de
– o que será detalhado nas próximas pá- Mossoró. Em 2006, o Ministério da Edu-
Além da união entre assessoria de impren- ginas. Acreditamos que a unidade deva cação, através da Secretaria de Educação
No final dos anos 1950, ocorre outra mu-
sa, marketing e relações públicas, a comu- vir do fato de estarmos unidos no mes- Profissional e Tecnológica (Setec), im-
dança, instituindo-se as Escolas Técnicas
nicação integrada corresponde também à mo propósito de transformar a realidade planta mais três unidades de ensino des-
Federais, através da Lei nº 3.552/1959,
integração entre todas as ações, setores e a partir dos eixos do trabalho, da ciência, centralizadas, a saber: Zona Norte de Na-
por meio da qual essa Instituição de ensi-
pessoas que formam a Instituição. Dessa da tecnologia e da cultura. Nessa direção, tal, Ipanguaçu e Currais Novos, iniciando
no ganhava maior autonomia administra-
forma, um atendimento cortês e eficiente é necessário o respeito à individualidade
ao responsável por um estudante pode de cada um, pois acreditamos estar in-
reforçar o conteúdo de uma notícia so- tegrados quando conectados em rede a
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assim um projeto nacional articulado de nal. Em virtude disso, as transformações
expansão da Rede Federal de Educação e avanços ocorreram nas dimensões do
Profissional, Científica e Tecnológica. ensino, pesquisa e extensão, além da es-
trutura administrativa de funcionamento
Dando continuidade ao processo de inte- da Reitoria e dos campi.
riorização, em 2007, em uma nova fase
de expansão, unidades da Instituição são
instaladas nas cidades de Apodi, Pau dos 3.1 A COMUNICAÇÃO SOCIAL NO
Ferros, Macau, João Câmara, Santa Cruz IFRN
e Caicó. As unidades construídas nessa
etapa foram inauguradas, no ano de 2009, Diante de um cenário de crescimento e
sob uma nova institucionalidade, deixando reestruturação de uma Instituição de en-
de ser consideradas Unidades de Ensino sino centenária que, ao longo dos anos,
Descentralizadas do CEFET-RN e passan- teve sua denominação alterada e sua
do a ser denominadas campi do Instituto estrutura organizacional modificada por
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia grandes transformações, há sempre a
do Rio Grande do Norte (IFRN). necessidade de fortalecimento de sua
identidade institucional e transparência de
Ainda na fase de expansão, foram cons- suas ações, diante de toda comunidade
truídos mais quatro campi: Natal-Cidade acadêmica e a sociedade.
Alta, Nova Cruz, Parnamirim, São Gon-
çalo do Amarante e no prédio do Cam- Historicamente, através de relatos e do-
pus Natal-Central foi criado o Campus de cumentos, evidencia-se que, no IFRN,
Educação a Distância. Em 2013, em mais sempre houve a preocupação e o cuidado
uma fase de expansão, o Rio Grande do com o relacionamento com o seu público formações, pelos boletins internos, pelas nos anos 2000, quando a Unidade Sede
Norte foi beneficiado com mais cinco interno e externo. Nesse sentido, uma co- formas de disponibilização de informações apresentava, em sua estrutura adminis-
campi: Ceará-Mirim, Canguaretama, São municação organizacional foi construída e concedidos à imprensa local para ampla trativa, a Assessoria de Comunicação
Paulo do Potengi, Lajes e Parelhas. evoluiu, acompanhando as mudanças que divulgação de informações até a inserção Social e as Unidades Descentralizadas
ocorrem não só em relação a sua estrutu- de novos canais de comunicação com seu contavam com a Coordenadoria de Co-
Assim, enquanto Instituto Federal, a ins- ra, mas também agregando as inovações público de forma mais direta, mais intera- municação Social e Eventos.
tituição ampliou, consideravelmente, sua que foram surgindo ao longo dos anos. tiva, através das ferramentas que surgiram
infraestrutura física – expandindo-se e com os avanços tecnológicos. Após a mudança para a atual denomina-
interiorizando-se; aprofundou sua área de Essa evolução passou pela criação de ção (IFRN), o Instituto continuou com uma
atuação e modificou seu perfil institucio- espaços internos para divulgação de in- Com a inserção de novas tecnologias, estrutura semelhante: na Reitoria, há a As-
chegou-se a um novo panorama em rela- sessoria de Comunicação Social e Eventos
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4. Públicos
As dinâmicas e profundas transfor- interligar. Desse modo, o mapeamento
mações pelas quais o IFRN vem passando tem o objetivo de servir como um norte
o colocam num patamar e contexto desa- às ações de comunicação.
fiador no âmbito da definição e interlocu-
ção com seus públicos, exigindo diálogo Considerando as tipologias de relaciona-
permanente, ética e transparência diante mentos estratégicos para o IFRN, a figura
dos grupos com os quais se relaciona. da coluna à esquerda (fig.1), representa
de forma resumida o nosso público.
O interesse público constitui um dos crité-
rios que norteiam o processo comunica- A atuação do IFRN permeia diversos ní-
cional e de relacionamento de uma orga- veis de ensino – desde a Formação Inicial
nização com os seus segmentos. Para o e Continuada de trabalhadores à formação
Instituto, é primordial a manutenção de uma profissional de nível médio e superior (licen-
relação cidadã com os seus públicos de in- ciaturas, cursos de tecnologia e pós-gradu-
teresse, considerando, assim, uma de suas ação). Nessa direção, tratar a comunicação
principais características: a diversidade. de maneira integrada em um público tão
variado traduz-se em uma estratégia que
Diante dessa diversidade, torna-se im- reforça a função social da Instituição. Afinal,
portante um mapeamento dos públicos como diz Bueno (2003, p. 49),
segmentados, no que tange à identidade e
às estratégias de comunicação com eles, “a comunicação evoluiu para
de maneira diretiva e, ao mesmo tempo, um processo integrado de rela-
integrada. É importante enfatizar que re- cionamento com os públicos de
conhecemos a Instituição como comple- interesse, de tal modo que uma
xa e em constante movimento, portanto, empresa ou entidade moderna
esses grupos podem se modificar ou se não pode prescindir, hoje, dessa
articulação”.
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Fornecedores Comunidade acadêmico-científica Pais e responsáveis por alunos tégico possibilita uma otimização no
fluxo do conteúdo informacional. Para
Os fornecedores possuem relações diver- Sendo uma instituição pública, é impor- Com a maior parte da sua oferta de cursos isso, é necessária a realização de pes-
sas, através de licitações, compra direta, tante a manutenção de relações institu- técnicos de nível médio integrado, o IFRN quisas e acompanhamento de cada um
contratos, leilões, entre outras estratégias cionais com escolas da educação básica, possui um grande número de estudantes desses públicos, a fim de se observar
de relacionamentos instituição-pessoa instituições de ensino superior, contem- adolescentes. Nesse contexto, os pais e/ quais os canais e estratégias de comu-
jurídica e instituição-pessoa física. Esse plando, inclusive, as de pós-graduações, ou responsáveis por esses alunos têm um nicação são mais eficientes para man-
relacionamento deve ser permeado pela públicas ou privadas, além de agências e papel importante no contexto de relação ter o permanente diálogo ao qual nos
transparência e ética nas aquisições de organizações de pesquisa científica. Esta institucional, visto que a família deve se propomos.
produtos e serviços, bem como a presta- simbiose entre IFRN e comunidade aca- integrar à vivência escolar, contando com
ção de contas à sociedade. dêmico-científica contribui para a conso- a participação de pais e/ou responsáveis Site, e-mail institucional, sistemas como
lidação da identidade da Instituição, visto em reuniões e composições de colegiados o Suap, mídias sociais, murais, emissoras
Empresas que as organizações que trabalham nesse de classe e representantes de comunidade de rádio e de TV, mailling list, periódicos,
contexto atuam com o estabelecimento externa em conselhos escolares. carro de som, material impresso de divul-
Produzem e/ou comercializam bens e/ou
de parcerias, a formação de opinião e a gação, faixas, outdoors, apresentação via
serviços que podem ser utilizados pelo
propagação do conhecimento. estande em feiras e eventos expositivos
IFRN, através de possíveis parcerias,
como estágios, apoio para realização de 4.3 MANUTENÇÃO DA RELAÇÃO E são exemplos de relacionamentos e prá-
Poder público ticas de comunicação e engajamento de
eventos e ações institucionais. Como já COMUNICAÇÃO INTERPÚBLICOS
mencionado, a ética e a transparência de- Seja na esfera federal, estadual ou munici- público. O constante diálogo com esses
vem conduzir esse tipo de relacionamen- pal, a Instituição mantém correlação com Identificar quais plataformas de comu- públicos oportuniza aperfeiçoamento e
to, atentando sempre para os dispositivos todos os níveis da administração pública, nicação e relacionamento devem ser melhoria contínua das ações no âmbito
legais que o orientam. considerando suas limitações de atuação aplicadas a determinado público estra- da comunicação e da gestão.
e relacionamento institucional. A prestação
Imprensa de contas com o poder público pode ser
observada, por exemplo, através da ela-
Os conteúdos propagados pelo IFRN são
boração e publicização dos relatórios de
de interesse público, como oportunidades
gestão, fornecimento de informações no
de estudos, concursos públicos, ações
Portal da Transparência, como também
de extensão, cursos gratuitos e desco-
a divulgação de acordos e parcerias nos
bertas científicas ou tecnológicas. Desse
meios de comunicação da Instituição.
modo, a relação com a imprensa deve ter
o objetivo de propagar essas oportunida- Organizações e fundações
des ao maior número de pessoas possí-
vel, como também destacar exemplos de Neste grupo, destacamos a importância
ações exitosas ou conquistas do seu pú- do relacionamento estreito do IFRN com
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5. Comunicação para extensão
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no exterior, é aconselhável que o material
6. Pesquisa e inovação tecnológica
das ações extensionistas com a partici-
pação de servidores e alunos no desen- produzido seja bilíngue.
volvimento de projetos como, também,
Quanto à divulgação interna de oportuni-
na busca da inserção do aluno estagiário
dades de inserção de alunos no mundo
da Instituição no mercado de trabalho e
trabalho através da vivência do estágio,
para o estabelecimento de parcerias com No IFRN, a Pró-Reitoria de Pesquisa
esta deve ser realizada em todos os ca-
a sociedade civil organizada nas áreas de e Inovação (Propi) é responsável por co-
nais de comunicação disponíveis no
atuação do Instituto. ordenar as ações de desenvolvimento de
Campus, de forma eficiente na interação
Diante de toda essa estrutura funcional da entre os envolvidos – alunos, servidores ciência e tecnologia através do fomento a
extensão no IFRN, faz-se necessária uma do setor de extensão, empresas/institui- grupos e projetos de pesquisa e inovação
dinâmica de interação e comunicação, por ções nacionais ou internacionais/organi- tecnológica que possam beneficiar a co-
parte da Instituição, que seja eficiente e efi- zações governamentais e não governa- munidade interna e a sociedade em geral
caz, tanto com seu público interno como mentais/indústrias. por meio de soluções desenvolvidas por
externo. A comunicação, dessa forma, está alunos e servidores nos diversos campi.
Para assegurar a aproximação e intera- Para tanto, a Propi dispõe de uma série
diretamente vinculada ao desempenho das
ção da comunidade externa em cursos de recursos que integram sua estrutura,
ações de extensão, pois neste processo de
e projetos de extensão, é recomendado como os Projetos de Iniciação Científica e
troca – consolidado no fazer da extensão
um planejamento de ações de divulgação Tecnológica, a Editora IFRN, as Bases de
– os interlocutores envolvidos precisam de
destes, preparado por servidores envol- Dados, as Revistas Científicas, o Núcleo
um diálogo consistente, agregando sabe-
vidos nos setores de extensão e comu- de Inovação Tecnológica (NIT), os even-
res e fortalecendo o elo entre eles.
nicação, bem como pelos responsáveis tos técnico-científicos (Secitex, Expotec,
Entretanto, para assegurar essa consis- pelo desenvolvimento do curso/projeto. entre outros), os grupos de pesquisa e as
tência, é necessário que todos os canais Esse planejamento deve nortear a forma parcerias interinstitucionais.
de comunicação/relacionamento estejam de divulgação para atingir o público alvo,
acessíveis tanto para aqueles que es- sensibilizando e incentivando aqueles que A comunicação técnico-científica
tão conduzindo por parte da Instituição, buscam o acesso aos novos saberes. é tratada pela Propi como área estratégi-
por meio da elaboração e execução das ca que tem como objetivo dar visibilidade
Dar transparência às ações desenvol- às ações desenvolvidas em cada uma
ações extensionistas, como para aqueles
vidas, possibilitar a troca de saberes, das suas áreas de atuação, contribuindo
que serão membros externos que farão
socializar experiências acadêmicas, para a difusão das informações organiza-
parte das mesmas.
promover eventos e cursos, estabelecer cionais e da produção técnico-científica
Recomenda-se, além disso, a ampla parcerias de crescimento técnico e tec- do IFRN, sendo considerada elemento
divulgação das ações, interna e exter- nológico, ampliar o reconhecimento so- indispensável para a construção de boas
namente, levando em consideração as cial: tudo isso requer um elo permanente relações entre gestores, servidores, estu-
especificidades para cada tipo de ação entre extensão e comunicação, em um dantes, pesquisadores e colaboradores
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retorias acadêmicas, gabinete do reitor
d. Pequeno Porte: baixo grau de c. Único: evento cuja edição se ou diretor geral etc.
complexidade de organização, realiza uma única vez (inaugura- 7.2 Equipe de Organização
visibilidade e repercussão, que ção, lançamento de Pedra Funda- Organizador
envolve um número menor de mental etc.); Cada evento tem sua especificidade,
pessoas. portanto, não existe uma estrutura rígi- É o responsável pelos aspectos técnicos
d. De oportunidade: ocorre por
da e pré-determinada para a formação e operacionais inerentes à realização do
Já no âmbito da Rede Federal, o aproveitamento de uma ocasião
ou fato (coletiva de imprensa, da equipe de organização. No planeja- evento, cabendo dar todo o assessora-
porte do evento é definido de acordo mento, é necessário definir o papel de
apresentação cultural, assinatura mento necessário, antes (pré-evento),
com o número de participantes e de
de convênio, homenagem etc.). cada sujeito na construção do proces- durante (trans-evento) e depois (pós-e-
público simultâneo, em:
so (responsável geral, coordenador, ce- vento). Entre essas atribuições, inclui-
4. Acesso: refere-se ao acesso rimonialista etc.). Dependendo do porte se a criação do Plano do Evento e de
Megaevento: acima de 1.000
do público ao evento, podendo ser do evento, faz-se necessária a forma- checklist, o acompanhamento do cro-
participantes;
aberto (com participação livre de ção de comissões instituídas em porta- nograma de execução, elaboração do
Grande Porte: de 500 a 1.000 critério de seleção) ou fechado (com ria. Não podemos confundir equipe de roteiro de cerimonial, cumprir os proto-
participantes; participação restrita por critérios es- organização com a equipe de trabalho, colos necessários e regras básicas de
Médio Porte: de 200 a 500 par- pecíficos). pois esta envolve os recursos humanos etiqueta social, ter o controle sobre a
ticipantes; necessários que serão demandados logística, entre outros.
para as variadas etapas (antes, durante
Pequeno Porte: com até 200
e depois do evento). A equipe de orga- É de responsabilidade da Assessoria
participantes.
7.1 Normas para nomenclatura nização basicamente pode ser dividida de Comunicação Social e Eventos ser
de um evento em responsável (demandante) e orga- a organizadora dos eventos sugeridos
3. Frequência: a classificação é
pela periodicidade de sua realização: nizador (que irá prestar a assessoria). pelo Gabinete do Reitor, como posse ou
transferência de cargo de reitor e home-
O nome do evento deve exprimir seus
a. Permanente: evento que ocor- Demandante ou Responsável nagens sugeridas pelo respectivo Gabi-
objetivos e ser de fácil assimilação pelo
re regularmente, podendo ser nete. Já as coordenações de comuni-
público. Via de regra, a denominação do
mensal, semestral e anual (ani- Como o próprio nome sugere, é aque- cação são organizadoras dos eventos
evento contempla a sua edição (2º, 4º,
versário da Instituição, Sema- le responsável por conceber o evento, demandados pelos gabinetes dos cam-
III – em números ordinais ou romanos);
dec, Secitex, Expotec etc.); desenvolver o projeto de planejamento, pi, a saber: formatura, colação de grau,
o tipo de evento (seminário, congres-
estabelecendo objetivos, público-alvo, posse de direção-geral e homenagens
b. Esporádico: evento com in- so, simpósio); a abrangência (regional,
definir a programação oficial, dentre sugeridas pelo Gabinete.
tervalos irregulares (posses de estadual, nacional, internacional) e o
outras questões relevantes à sua rea-
dirigentes, palestra etc.); tema a ser tratado. Veja os exemplos a
lização. No âmbito do IFRN, o deman- Como organizadores, reforçando o que
seguir:
dante poderá ter várias origens, como já foi dito, cabe a eles o planejamento
pró-reitorias, diretorias sistêmicas, di- e a definição da equipe de organização
Observações:
• A primeira edição do evento não é numerada;
• A colocação da abrangência no nome do evento é sugerida, mas não obrigatória;
• Pode-se utilizar sigla ou identidade do evento acompanhada do ano em peças de comunicação.
Todavia, quando o nome é apresentado por extenso deve-se fazer referência à edição.
(ex.: SEPEI 2016, 5º Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação).
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e realização do evento. É necessário campi, elas podem trabalhar conjunta-
8. Identidade visual
ter claro que, para que um evento seja mente, a depender da dimensão e da
realizado de maneira satisfatória, preci- necessidade de integração.
samos de uma equipe integrada e efi-
ciente. Aos demais eventos, planejados Todos os eventos do IFRN devem ser
por coordenações, diretorias, assesso- cadastrados dentro da Central de Ser-
No que tange à identidade de uma em diversas situações. A aplicação do lo-
rias, servidores ou estudantes, cabe ao viços de Comunicação do Suap. Para gotipo dos Institutos Federais está defini-
instituição, ressaltamos que se ancoram
setor de Comunicação Social e Eventos garantir tempo hábil para o planejamen- da pelo MIV produzido pelo Ministério da
em duas perspectivas, a saber: (i) identi-
acompanhar, apoiar e orientar, sendo a to e execução do evento, foram estipu- Educação (MEC), através da Secretaria
dade conceitual e (ii) visual. A primeira re-
ação de responsabilidade daquele que lados prazos para que o demandante de Educação Profissional e Tecnológica
presenta as características que permitem
o sugere. comunique ao organizador, levando em (Setec). Ele é similar em todos os Insti-
identificar e diferenciar uma instituição de
consideração a dimensão do evento, tutos Federais e tem o objetivo de criar
outra, o que é expresso pela missão, va-
É importante destacar que o deman- conforme seguem: identificação e integração, fortalecendo a
lores e cultura institucional. Já a segunda
dante não pode ser confundido com o Rede Federal de Educação Profissional e
é a representação gráfica desta identida-
organizador, embora em determinados a. Megaevento: Tecnológica.
de conceitual.
casos o responsável também possa as- 1 ano de antecedência;
sumir esse papel, mas é preciso saber A identidade visual ajuda a trazer signifi-
diferenciar as duas funções. Ambos de- b. Grande Porte: cado à imagem da instituição. Por esse 8.1 Orientação Geral
vem trabalhar em conjunto em todas as 6 meses de antecedência; motivo, ela deve seguir alguns princípios:
etapas para garantir o sucesso da reali- ser única, autêntica, original, criativa, No tocante às orientações gerais e dire-
c. Médio Porte:
zação de um evento. consistente, clara, coerente, adaptável e cionamentos, ressaltamos que:
3 meses de antecedência; viável de ser aplicada. Ela também deve
O logotipo do IFRN só poderá ser altera-
d. Pequeno Porte: ser preservada e utilizada de maneira uni-
do conforme orientações do Manual de
forme a fim de resguardar os princípios
7.3 Normas para apoio 1 mês de antecedência. Identidade Visual, que pode ser consul-
expostos acima e, por consequência, a
tado no site do MEC e do Instituto. De-
identidade conceitual institucional que se
A priori, todo e qualquer evento deverá Todos os campi devem definir seus ca- verá ser aplicado em todos os materiais
mantém para fidelizar a imagem da insti-
contar com o apoio técnico da Asses- lendários de eventos para o ano sub- gráficos institucionais. Ele deverá ocupar
tuição junto aos seus públicos.
soria de Comunicação Social e Eventos sequente, durante o período de pla- lugar de destaque quando aplicado de
(na Reitoria) ou da Coordenação de Co- nejamento e dar a devida publicidade, Para facilitar a sua aplicação e utilização, maneira associada a outros, de parcei-
municação Social e Eventos nos campi. inclusive comunicando qualquer altera- sugerimos seguir os direcionamentos do ros e/ou apoiadores, nas peças gráficas
Mesmo em eventos sistêmicos ou dos ção que porventura aconteça. Manual de Identidade Visual (MIV) o qual dos eventos que realizar. Ele não deve ser
é o documento que define as várias pos- associado a conteúdos desrespeitosos,
sibilidades de uso e aplicação da marca ofensivos ou preconceituosos.
32 33
9. Canais de comunicação e linguagens
34 35
ses casos, dê respostas rápidas,
mas com atenção às informações 9.2 Produções Audiovisuais
que estão sendo compartilhadas.
Se precisar de mais tempo para le- Obtendo cada vez mais audiência nas
vantar informações, só se pronuncie mídias de comunicação, os vídeos e
quando estiver seguro do que está programas de áudio saíram dos espaços
compartilhando; exclusivos da TV e do rádio e hoje são
produzidos e consumidos também na
• Seja sempre gentil nas respos-
internet, além das situações específicas
tas aos comentários e nas legendas
como transmissões em eventos. Com
das suas postagens. Lembre-se que
linguagem própria para cada um desses
você está sempre falando em nome
da Instituição para uma diversidade espaços, devem ser produzidos com foco
Todas as produções têm o objetivo de ser objetiva, direta e sem marcas de opi-
enorme de pessoas. Seja o mais hu- no objetivo e no público que desejam al-
promover o debate sobre a educação e nião. Tal objetividade deve ser buscada
mano e empático possível! cançar.
as ações desenvolvidas no âmbito do Ins- através de uma escrita articulada sob os
Vídeos para mídias sociais, por exemplo, tituto, como também destacar as oportu- preceitos que caracterizam cada gênero
• O discurso e as imagens com-
exigem dinamismo e linguagem simples. nidades ofertadas à comunidade interna e (confira o Manual de Padronização de Re-
partilhadas nas páginas institucio-
O engajamento do público com as peças externa. Em todos os casos, é importante dação e Estilo Jornalístico do IFRN).
nais não devem contrariar a função
social do IFRN, que é a da formação veiculadas pode ser muito alto. Para isso, atentar para que o material esteja em con-
integral de seus estudantes, com é preciso estar atento às formas de con- sonância com a função social do Instituto
foco nos valores da transformação sumo desse material no espaço online. e que traga sempre como assinatura o
logotipo da Instituição. 9.4 Murais e Quadros de Aviso
social, combate ao preconceito e fo- No geral, as pessoas dão preferência a
mento à democratização de oportu- vídeos curtos. No caso de ser necessá- Os murais e quadros de avisos são es-
nidades; rio falar sobre um tema que exige mais paços fixos de divulgação nos campi e
tempo para o esclarecimento, se o foco na Reitoria. Neles, o responsável deve
• Exclua comentários de seguido- 9.3 Site Institucional
for a internet, uma opção é dividir em atentar para o apelo visual, com chama-
res apenas quando se tratar de con- várias produções. Isso não impede que
teúdo desrespeitoso ou de propa- O site do IFRN é o principal canal de co- das textuais curtas, diretas e pontuais e
documentários mais longos, vídeos ins- municação da Instituição. Os conteúdos para a correção da linguagem. Os murais
ganda e esclareça o motivo quando
titucionais e grandes reportagens sejam de gestão, publicações e divulgações de podem ser de informações genéricas ou
for necessário;
compartilhados em ambientes como o interesse público devem estar inseridos de temas específicos, como murais de
• No caso de páginas não ofi- YouTube. Na verdade, o que mais define nele, pois imprensa, comunidades inter- cursos e de entidades estudantis. Assim,
ciais se apresentando como oficiais, o engajamento é a produção de conteúdo na e externa, incluindo sociedade civil e podem ser organizados pelas Coorde-
procure entrar em contato com os relevante, de acordo com as especificida- outros órgãos públicos têm o portal do nações de Comunicação e Eventos (Co-
gerenciadores para solicitar a ex- des e interesses do seu público. Instituto como referência e fonte de in- csev), pelas coordenações de curso ou
clusão. Caso não obtenha sucesso, formação. Assim, esse canal precisa ser outros setores. O importante é observar
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zem reportagens, artigos de opinião, no- pode, precisa ou não ser publicado. Nes- Nesse sentido, ressaltamos Ribeiro (ano,
tícias, entrevistas, editoriais, fotografias e sa direção, seguimos Mauro Wolf (2008). página) a qual elenca três conjuntos de
infográficos, entre outros. Segundo esse autor, noticiabilidade é o critérios de noticiabilidade, baseados em
produto resultante da mescla entre a orga- modos de seleção distintos:
Diferentemente dos textos publicados no nização do trabalho e a cultura e os valores
site, as produções para revistas e jornais • Na origem dos fatos – é a se-
do profissional. Nessa perspectiva, Nelson
têm mais liberdade criativa, com mais leção primária, que considera os
Traquina (2005, p. 80) complementa o
espaço para o desenvolvimento das re- atributos próprios ou características
sentido dessa afirmação, dizendo que tem
dações e de interação com infográficos, típicas do acontecimento;
a ver com a capacidade de o acontecimen-
galerias de fotos e ilustrações. As repor- to incidir ou ter impacto sobre as pessoas, • No tratamento dos fatos – é a
tagens são o carro-chefe desse tipo de sobre o país, sobre a nação. seleção hierárquica dos fatos, que
publicação, tendo em vista seu caráter leva em consideração fatores orga-
atemporal. Dedicadas a condensar um Assim, temos que a noticiabilidade se nizacionais, como a qualidade do
evento, um feito ou período de tempo, constitui por uma série de requisitos ne- material jornalístico apurado (texto
as revistas e periódicos devem ser traba- cessários a um acontecimento que a ele e imagem), e extra-organizacionais,
lhados para simbolizar o resumo de uma garantam a existência pública enquan- como a relevância do conteúdo para
época, um instante ou acontecimento, to notícia. A esses requisitos foi dado o os públicos da instituição;
sem se ater ao que é apenas pontual. nome de valores-notícia.
• Na visão dos fatos – quando a
Importante frisar que publicações acadê- Ainda consoante Wolf (2008, p.196), seleção se dá a partir de questões
micas, como revistas de divulgação de que compreendam conceitos como
artigos científicos, são de responsabilida- “valores-notícia são critérios de re-
levância difundidos ao longo de todo objetividade, interesse público, im-
de de sua equipe editorial. Aos setores de parcialidade, que orientam as ações
o processo de produção e estão pre-
Comunicação Social e Eventos cabem as dos eixos citados acima.
sentes tanto na seleção das notícias
publicações de divulgação institucional.
como também permeiam os proce-
dimentos posteriores, porém com
importância diferente”. Para Silva (2005, p.96),
9.5.1 Noticiabilidade e Valores-
“na prática da produção noticiosa,
notícia Eles correspondem à preocupação em
todos esses critérios variados de
informar à sociedade sobre o que de inte-
A discussão sobre noticiabilidade ajuda a noticiabilidade atuam concomitante-
ressante tem acontecido e, correlaciona-
orientar a ação do profissional de comuni- do aos públicos, pode exercer influência
mente”. “valores-notícia
cação diante da dúvida sobre o que deve, nas vidas das pessoas. Nesse escopo, Hohlfeldt, (ano, p.), por são critérios de
sua vez, divide esses critérios em duas relevância difundidos
categorias: ao longo de todo o
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se tornar notícia para as páginas dos campi,
9.5.2 Valores-notícia uma vez que tratam de temas institucionais
de relevância para a comunidade.
Com o intuito de elucidar, em tópicos, os critérios e valores-notícia mais relevantes para
a construção noticiosa no IFRN, o quadro abaixo traz, baseado nos escritos dos autores
citados, uma lista de categorias e/ou características inerentes aos conteúdos passíveis
de publicação: Representatividade
Promover a identificação de pessoas e traba-
Palavras-chave atreladas aos valores-notícias
lhos através do compartilhamento de histórias
Reuniões de conselhos e trabalho de comis- e ações em que elas se sintam representadas.
sões, quando resultam em temas ou deci- Por exemplo, a divulgação de perfis de estu-
sões de interesse da comunidade dantes que tenho feito o uso da normatização
Transparência de uso do nome social permite que outros
Divulgação de documentos que impactem na
alunos que passam por processo de reconhe-
vida institucional de estudantes e servidores
cimento de gênero se sintam incentivados a
Decisões e medidas institucionais buscar sua nova identidade. Esse tipo de di-
vulgação comprova o papel de promover cida-
Descobertas e dania através da comunicação pública.
Pautas aliadas à ideia de progresso, inova-
invenções (Inovação) ção e avanços científicos;
Relevância do tema
Divulgações que destaquem trabalhos, situa-
Histórias de vida que envolvam superação, ções ou ações que se refiram a assuntos liga-
Emoção marco pessoal ou da instituição, divulga- dos à instituição e de interesse da sociedade.
ção de peças de entretenimento envolvendo A publicização de vagas em processos seleti-
membros da comunidade acadêmica; Reconhecimento vos, concursos públicos ou eventos realizados
pelo IFRN são exemplos de temas relevantes.
Outro exemplo importante é a divulgação
Proximidade geográfica
de resultados de pesquisas e trabalhos de
A localização dos acontecimentos, muitas alunos ou servidores quando de interesse
vezes, determina onde ela se tornará notícia. da comunidade. Nesse sentido, uma disser-
Por exemplo: um evento realizado na praça tação de mestrado não necessariamente é
municipal de São Paulo do Potengi, realizado mote para uma notícia no site institucional.
pelo campus localizado na cidade, é notícia No entanto, caso o trabalho traga um tema
para o site do Campus, mas não é de inte- de relevância para a comunidade interna ou
resse para o site do Campus Nova Cruz. Ao externa, este sim será o foco da notícia. Da
mesmo tempo, um projeto de pesquisa com
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10. Gestão de crise
Responsabilidade social
Eventos, projetos e ações que expressem a Um atraso, um trabalho mal execu- física ou psicológica na instituição pode
tado, um problema nos sistemas organi- ser encarado como uma ameaça. Como
preocupação da Instituição com a transforma-
zacionais ou um escândalo. Todas essas por exemplo: Uma placa solta numa pare-
ção social devem ser promovidas. Por exem-
situações podem representar aconteci- de, uma suspeita de erros contábeis, um
plo, projetos de pesquisa aplicada, com foco
na solução de problemas sociais da comuni- mentos corriqueiros numa organização, comentário mal interpretado são alguns
dade, devem ser acompanhados e divulgados mas, se bem analisadas, teriam potencial exemplos de ameaça, que podem evoluir
para que se tenha conhecimento das suas fa- para, dependendo da abrangência e se- para um incidente, uma emergência ou
ses, resultados e dos benefícios que podem riedade, tornarem-se crises. As consequ- uma crise.
trazer. Nesse caso, ações sociais como even- ências de uma crise podem ser diversas,
tos que promovem a solidariedade e a sus- desde danos severos às imagens e repu-
tentabilidade ambiental, como também cursos tações das instituições até o fim das ope- 10.2 Incidente, emergência e
FIC como Mulheres Mil, entre outros. rações de empresas. crise
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sente uma solução completa do proble- tos podem evoluir de incidentes a crises Quando se pensa numa crise, é possível monitorar as reações das mídias sociais.
ma. “Uma emergência envolve uma in- e outros de grande proporção e abran- dizer que você sabe como começa, mas Aguardar se elas ocorrerão ou não. Con-
terrupção súbita das operações normais, gência podem começar como uma cri- nunca sabe como ela terminará, dado que tudo, embora a postura deva ser reativa
causada por falha, acidente técnico, au- se. Uma denúncia de corrupção feita tem potencial para aumentar de intensida- em receber demandas, é preciso monito-
mento inesperado da demanda [io9...] ou por uma figura com grande credibilidade de, levando a pressões de todos os pú- rar a imprensa e as mídias sociais para
até mesmo desastres naturais” (FORNI, poderia, já num primeiro momento, ser blicos da organização. A crise envolve o evitar que os fatos sejam propagados
2015, p.9). considerada uma crise. Definimos a cri- questionamento sobre os valores da ins- sem o posicionamento da instituição.
se, então, como “um acontecimento, a tituição, suas atividades, funcionamento
Mas como podemos identificar quando revelação de uma informação, uma acu- e representatividade na sociedade. Pode- Os casos de crise envolvem o nome do
uma emergência se transforma numa cri- sação ou um conjunto de circunstâncias mos definir, então, que uma crise é qual- Instituto e, mesmo quando se referem a
se? Uma boa medida para acompanhar que ameaçam a integridade, o prestígio quer evento que provoque perturbações situações locais (campi), o repasse de
a resposta a uma emergência é o tempo ou a sobrevivência de uma organização” nas atividades do IFRN, com potencial informações aos veículos de comunica-
que os públicos e a mídia permanecem (MCLOUGHLIN, 2004, s.p.), “uma ruptura para gerar ampla cobertura da imprensa, ção deve ser centralizado na Assessoria
dedicando atenção ao fato ocorrido. Se significativa com a normalidade, um fato repercussão nas mídias sociais e danos de Comunicação Social e Eventos (Reito-
este tempo for superior a 48h, ele será negativo que estimula uma cobertura ex- consideráveis à imagem e reputação da ria). Ela se utilizará dos canais oficiais da
considerado uma emergência. tensiva da mídia e exige pronta ação dos Instituição. Instituição para distribuir os comunicados
agentes responsáveis ou vítimas do fato que julgar relevantes. Tais posicionamen-
Uma emergência é uma situação contor- tos devem ser breves e objetivos e devem
nável. As fontes devem procurar fornecer negativo” (FORNI, 2015, pp:4-5) ou ainda
“um evento com potencial para interferir ser distribuídos igualmente para todos os
informações claras, honestas e uniformes veículos que estejam demandando ou no-
no cotidiano de uma organização inteira” 10.3 Como lidar com a crise
e que tenham comprovação aos públicos: ticiando sobre o fato. Em alguns casos,
alunos, servidores, professores, governo, (MITROFF, 2001).
Uma vez instalada a crise, alguns pro- pode ser necessário nomear um porta-
instituições, mídia etc. No caso da mídia, Em linhas gerais, as crises são configura- cedimentos precisam ser realizados. voz da crise, ou seja, escolher uma pes-
o ideal é se antecipar às possíveis ques- das pelas seguintes situações: Em primeira instância, é preciso que a soa que fique responsável por falar pela
tões que podem surgir. Outro ponto que instituição dê uma resposta rápida para instituição durante o período conturbado.
tem relevância é a definição dos meios de a. acontecimento não solucionar o problema ou, pelo menos,
comunicação de cada um dos públicos. planejado, repentino; minimizar as consequências dele. Nesse É preciso avaliar a crise diariamente,
Todo processo precisa ser focado em caso, os gestores de cada um dos setores observando para onde a cobertura da
b. envolve muitas pessoas;
convencer os públicos de que o Instituto relacionados precisam agir conjuntamen- imprensa e o sentimento das mídias so-
é capaz de conduzir uma emergência. c. causa confusão, às vezes te para solucionar o ocorrido. Ademais, ciais estão caminhando, até que se con-
pânico; os envolvidos na crise devem estar cien- siga extinguir a discussão sobre o fato. A
O IFRN precisa adotar uma postura de adoção de uma agenda positiva nos dias
idoneidade, sinceridade e veracidade. d. ameaçador e emotivo; tes das ações que estão sendo realizadas
e os públicos de interesse do IFRN, assim subsequentes ao ocorrido é necessária
É necessário checar as versões do fato para tentar desassociar o fato causador
e. desperta o interesse como em situações de incidente e emer-
antes de transmitir as informações e, em da crise da imagem da Instituição.
público; gência, devem ser comunicados sobre os
caso de erros, providenciar a correção
acontecimentos com brevidade, clareza e
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Por essa razão, sugerimos também a adoção do fluxograma a seguir
para identificação e comunicação de crises no IFRN:
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maior interação, unidade e eficiência no necessidade da criação antecipada de
trabalho desenvolvido. comissões próprias para atuar na ela-
boração de campanhas de divulgação, o
Já para os campi com maior estrutura que não dispensa a criação de comissões
de pessoal e maior número de alunos, nos campi, que devem pensar nas ações
é necessária uma equipe mínima de três mais locais de acordo com a realidade
pessoas (responsáveis por comunica- da sua região (propostas de entrevistas
ção, eventos e design gráfico), uma vez a rádios comunitárias, visitas a escolas,
que as demandas rotineiras são em maior anúncios em feiras públicas etc). As co-
número e não poderiam ser atendidas de missões gerais devem fazer parte do pla-
forma completa pelos Núcleos da Asce. nejamento da Pró-Reitoria de Ensino, em
conjunto com o da Assessoria de Comu-
Quando falamos em recursos financeiros, nicação Social e Eventos, e acompanhar
estamos pensando na estrutura profissio- todo o processo seletivo, da articulação
nal de comunicação e logística para pro- para a elaboração do edital, o que garante
mover as ações desta política, tendo em as informações antecipadas sobre datas
vista a necessidade de equipamentos ele- e cursos que deverão ser ofertados, até a
trônicos e de mídia, promoção de capaci- divulgação do resultado final.
Para que essa atuação se concretize, é nalismo, de Audiovisual, de Eventos e de tações e encontros entre os profissionais
preciso que os setores de Comunicação, Design. Esses grupos são responsáveis da área, de ações de divulgação e reforço Ressaltamos ainda a necessidade de esta
nos campi e na Reitoria, tenham as con- pelo planejamento e execução das ações de marca, produção de material de apoio Política de Comunicação ser atualizada
dições humanas e financeiras necessá- sistêmicas, bem como pela orientação para realização de eventos, entre outros. no prazo de 5 anos. Como expressão de
rias para desenvolver suas ações. Consi- quanto aos trabalhos nos campi. Atuam É necessário assim que haja um percen- uma sociedade dinâmica, a comunicação
derando o ponto de vista integrado, além de forma direta também nas unidades do tual do recurso da Instituição destinado está em constante mudança, o que exige
de atuar junto aos setores da Instituição, Instituto onde não há coordenação de Co- às ações de comunicação e eventos, nos a análise frequente dos documentos que
deve ser feito incorporando ações de as- municação Social e Eventos. campi e na Reitoria. a norteiam institucionalmente.
sessoria de imprensa, do marketing e das
relações públicas. São ações diferentes, Para isso, consideramos essencial o re- Até lá, para que ela seja um objeto vivo
Além das capacitações, consideramos
que exigem profissionais capacitados em forço de pessoal nos setores de Comu- e de real contribuição para o nosso fazer
essencial a produção de outros documen-
suas áreas de atuação. nicação Social e Eventos. À Reitoria, que institucional, é necessário que chegue
tos orientadores à atuação dos profissio-
compete todas as ações elencadas aci- nais da área, a saber: Regulamentação ao conhecimento de toda comunidade
Em um mundo sobremaneira midiatizado ma, é necessária uma equipe diversa, que para eventos de certificação, formatura e escolar. A política deve ser amplamente
e complexo, a informação é produzida e consiga acompanhar e amplificar tudo colação de grau, Manual de organização divulgada. Aprovada, em local visível e
consumida em uma velocidade cada vez que, tendo acontecido nos campi e na e realização de eventos institucionais e em destaque, deverá ficar disponível no
maior, num crescente grupo de canais Reitoria, for relevante para as comunida- site do IFRN, além de ser enviada direta-
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ReFeRÊNCiAs