1) O texto discute dois poemas que abordam a capacidade humana de tomar decisões e escolher seu próprio caminho ou ser oprimido e incapaz de optar.
2) Analisa como o poema "O bicho" retrata uma realidade triste de 1947 onde pessoas têm pouco e consomem sem questionar o que encontram.
3) Argumenta que os poemas fazem uma crítica a quem não busca conhecimento e se alimenta de coisas supérfluas sem análise, como o "bicho", em vez de assumir o comando
1) O texto discute dois poemas que abordam a capacidade humana de tomar decisões e escolher seu próprio caminho ou ser oprimido e incapaz de optar.
2) Analisa como o poema "O bicho" retrata uma realidade triste de 1947 onde pessoas têm pouco e consomem sem questionar o que encontram.
3) Argumenta que os poemas fazem uma crítica a quem não busca conhecimento e se alimenta de coisas supérfluas sem análise, como o "bicho", em vez de assumir o comando
1) O texto discute dois poemas que abordam a capacidade humana de tomar decisões e escolher seu próprio caminho ou ser oprimido e incapaz de optar.
2) Analisa como o poema "O bicho" retrata uma realidade triste de 1947 onde pessoas têm pouco e consomem sem questionar o que encontram.
3) Argumenta que os poemas fazem uma crítica a quem não busca conhecimento e se alimenta de coisas supérfluas sem análise, como o "bicho", em vez de assumir o comando
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO Douglas José Silva 14/07/2020
É preciso assumir o comando, essa é uma conclusão que se chega ao ler o
primeiro texto, o “Elogio do aprendizado”, esse poema mostra que as pessoas são capazes de serem senhoras de si mesmo, ou seja, tomar sua própria decisão, escolher seu caminho, decidir se quer isso ou aquilo. No entanto, quando colocamos esse texto fazendo um contraposto com o poema “O bicho” de Manuel Bandeira, vemos que existem pessoas que chegaram em um estado tão sofrido e oprimido que não consegue optar por nada, o exemplo que o eu-lírico do texto nos mostra é que quando esse bicho achava alguma coisa para comer, ele não examinava muito menos cheirava, ou seja, não se questionava o que era aquilo simplesmente devorava. É um contexto triste que a sociedade atual passa, mais triste ainda por se tratar de um poema escrito com Manuel Bandeira no ano de 1947 e essa já era uma realidade naquele ano. Observando-o no nosso contexto atual vemos que ele é muito atual e que pode ser muito bem utilizado como uma leitura do nosso mundo atual, onde impera o egoísmo, o capitalismo exacerbado, onde muitos tem pouco e poucos tem muito. Deixando um pouco de lado essa visão crítica sociológica e mergulhando em uma análise mais filosófico-crítica, podemos observar uma crítica às pessoas que não buscam conhecimento, que não buscam se alimentar de coisas boas. Afirmo isso pois, ao ler o texto 1 contém uma frase onde é possível fazer uma ponte: “Você que tem fome, agarre o livro: é uma arma.” e, no segundo texto fala que o bicho/homem busca se alimentar daquilo que encontra no caminho, não analisa simplesmente devora. Quando estamos sedentos de conhecer algo, podemos nos estufar de coisas supérfluas, e muito mais nos aproximamos do erro e da perdição quando não analisamos, simplesmente devoramos. Dessa forma nos assemelhamos ao animal que o Manuel Bandeira citou e estamos deixando de lado nossa criticidade, ou seja, não estamos assumindo o comando.