Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Menu
ABRIR
PESQUISAS PATROCINADAS
Resenha 1
“Pág 30. “A desumanização, que não se verifica apenas nos que tem sua
humanidade roubada, mas também ainda que forma diferença nos que a
roubam, é distorção da vocação do ser mais. É distorção possível na história,
mas não vocação histórica. Na verdade, se admitíssemos que a
desumanização é vocação histórica dos homens, nada mais teríamos que
fazer a não ser adotar uma atitude cínica ou de total desespero. A luta pela
humanização , pelo trabalho livre, pela desalienação, pela afirmação dos
homens como pessoa, como”seres para si”, não teria significação. Esta
somente é possível porque a desumanização, mesmo que um fato concreto
na história, não é porém, destino dado, mas resultado de uma “ordem”injusta
que gera violência dos opressores e está, ser o menos.”
MyMapsExpress
Saber mais
É que, para eles, pessoa humana são apenas eles. Os outros são coisas. Para
eles, há um só direito – o direito de viverem em paz, ante o direito de
sobreviverem, que talvez nem sequer reconheçam, mas somente admitam
aos oprimidos. E isto ainda, porque, afinal, é preciso que os oprimidos
existam, para que eles existam e sejam “generosos”…
De tanto ouvirem de si mesmos que são incapazes, que não sabem nada,
que não podem saber, que são enfermos, indolentes, que não produzem em
virtude de tudo isso, terminam por se convencer de sua “incapacidade”.
Falam de si como os que não sabem e do “doutor”como o que sabe e a
quem devem escutar. Os critérios de saber que lhe são impostos são os
convencionais.
A ação política junto aos oprimidos tem de ser, no fundo, “ação cultural” para
a liberdade, por si mesmo, ação com eles. A sua dependência emocional,
fruto da situação concreta de dominação em que se acham e que gera
também a sua visão inautêntica do mundo, não pode ser aproveitada a não
ser pelo opressor. Este é que se serve desta dependência para criar mais
dependência.
Seus pressupostos
Se não amo o mundo, se não amo a vida, se não amo os homens, não me é
possível o diálogo.
Não há, por outro lado, diálogo, se não há humildade. A pronúncia do mundo,
com que os homens o recriam permanentemente, não pode ser um ato
arrogante.
Por isto é que não podemos, a não ser ingenuamente, esperar resultados
positivos de um programa, seja educativo num sentido mais técnico ou de
ação política, se, desrespeitando a particular visão do mundo que tenha ou
esteja tendo o povo, se constitui numa espécie de invasão cultural, ainda
que feita com a melhor das intenções. Mas “invasão cultural” sempre.
Nosso papel não é falar ao povo a nossa visão do mundo, ou tentar impo-la
a ele, mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa. Temos de estar
convencidos de que a sua visão do mundo, que se manifesta na várias
formas de sua ação, reflete a sua situação no mundo, em que se constitui. A
ação educativa e política não podem prescindir do conhecimento crítico
dessa situação, sob pena de se fazer “bancária” ou de pregar no deserto.
Por isto é que a investigação se fará tão mais pedagógica quanto mais
crítica e tão mais crítica quanto, deixando de perder-se nos esquemas
estreitos das visões parciais da realidade, das visões “focalistas” da
realidade, se fixe na compreensão da totalidade.
Não posso investigar o pensar dos outros, referido ao mundo, se não penso.
Mas, não penso autenticamente se os outros também não pensam.
Simplesmente, não posso pensar pelos outros nem para os outros, nem sem
os outros. A investigação do pensar do povo não pode ser feita sem o povo,
mas com ele, como sujeito de seu pensar, na ação, que ele mesmo se
superará. E a superação não se faz no ato de consumir idéias, mas no de
produzi-las e de transforma-las na ação e na comunicação.”
Pag.135. “.O primeiro caráter que nos parece pode ser surpreendido na ação
antidialógica é a necessidade da conquista”.
Manipulação
Invasão cultural
Na verdade, toda dominação implica uma invasão, não apenas física, visível,
mas às vezes camuflada, em que o invasor se apresenta como se fosse o
amigo que ajuda. No fundo, invasão é uma forma de dominar econômica e
culturalmente o invadido.
Pag. 175 . *
Organização:
Pag.183. *
Síntese cultural:
Livro –
Pedagogi
a do
Oprimido
de Paulo
Freire
“Não teme enfrentar, não teme ouvir, não teme o desnivelamento do mundo.
Não teme o dialogo com ele, de que resulta o crescente saber de ambos”.
Libertar-se de sua força exige, a imersão dela, a volta sobre ela. .É essencial
que a práxis seja autentica para que exista a açao e reflexão sobre o mundo
para transforma-lo.
É necessário que a ação política junto aos oprimidos se faça pela reflexão .
Somente assim a vivência bancária, deixaria sua forma inicial para atingir a
libertação.
O professor é o ser, que não mais educa, mas sim aquele que aprende no
processo da aprendizagem.
Esta busca nos leva a surpreender, nela duas dimensões : ação e reflexão, de
tal forma solidaria, em uma interação tão radical que, sacrificada, ainda que
em parte, uma delas, se ressente, imediatamente a outra. Não há palavra
verdadeira que não seja práxis.
A palavra inautêntica por outro lado, com que não se pode transformar a
realidade, resulta da dicotomia alienada e alienante, pois não há denúncia
verdadeira sem compromisso de transformação.
Se é dizendo a palavra com que, “pronunciando” o mundo, os homens o
transformam, o dialogo se impõe como caminho pelo qual os homens
ganham significação enquanto homens. O dialogo é a exigência existencial
que se solidarizam o refletir e o agir de sujeitos endereçados ao mundo a ser
transformado e humanizado.
Nunca apenas dissertar sobre ela e jamais doar-lhe conteúdos que pouco
ou nada tenham haver com seus anseios, com suas duvidas, com suas
esperanças, com seus temores.
Nosso papel não é falar ao povo sobre a nossa visão do mundo, ou tentar
impô-la a ele ,mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa.
Conclusão
Na sociedade em que vivemos com certeza fica bem claro quem são os
opressores e os oprimidos, o que Paulo Freire cita é que estamos em tempo
de mudar esta situação se cada indivíduo se libertar, buscando a superação
de seus problemas com criatividade; E quando se trata de trabalhar com
jovens e adultos ambos tem que ter a consciência de que .é possível mudar,
deixando de ser oprimidos e passando a ser agentes transformadores.
Pedagogia do Oprimido
Neste sentido, a transformação da realidade seria inevitável, que por sua vez,
levaria a humanização da sociedade em sua totalidade. Para tanto, novos
currículos se faziam necessários já que o currículo tradicional, desconectado
da realidade, “não pode jamais desenvolver a consciência crítica do
educando“. Isto elevou atenção para perspectivas diferentes de
compreender o currículo, como por exemplo, currículo como uma arena
política, currículo para diversidade cultural, currículo para eqüidade de
grupos desprivilegiados, e currículo para grupos estigmatizados baseado na
pobreza.
Resenha 2
Pedagogia do oprimido
Clique para saber tudo sobre este livro. Leia online, veja
comentários, compre, etc.
38
Compartilhamentos
WhatsApp Twitter E-mail
Blogger
Resumos e Resenhas
ação cultural, autonomia, concepção bancária, desalienação,
desumanização, diálogo, humanização, libertação, Paulo Freire, pedagogia
do oprimido, práxis, visão do mundo
BRINCADEIRAS REGIONAIS
FROEBEL E O PRIMEIRO JARDIM DE INFÂNCIA
Carmelita
5 de março de 2019 às 10:49 | Responder
Roberto Amilton
17 de fevereiro de 2019 às 20:16 | Responder
Oi tudo bem, ler um bom livro é a essência no dias atuais, por isso
precisamos de bons conteúdos que nos ajudem, parabéns pelo blog me
ajudou muito.
Hoel Félix
28 de janeiro de 2019 às 13:03 | Responder
Anônimo
20 de janeiro de 2019 às 5:20 | Responder
Essa teoria tem em si muitas controvérsias. É necessário compreende-la
com a concomitância de apresentação de inteligíveis contrapontos. Senão,
a tese é fortemente propensa a correspondência de dogma religioso.
Deixe um comentário
Nome *
E-mail *
Comentário do post
Para você
Parceiros
Ativ. p/ Professores
Ensino Médio
História Antiga
Tudo sobre Administração
Pesquisar …