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Universidade Federal de Lavras

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Douglas José Silva
26/06/2020

Podemos ver, logo no início do texto que a riqueza não se encontra em materiais
preciosos, em matérias primas, em riquezas materiais em si, mas sim no conhecimento, na
arte de pensar. Os pensamentos são os grandes responsáveis diretamente pelas riquezas, e
principalmente uma riqueza que não perece, que não pode ser furtada por ninguém. Como
uma propaganda conhecida da televisão brasileira que afirma, que não são as respostas que
movem o mundo, mas sim as perguntas. Quando uma pergunta é bem-feita, bem colocada,
permite que o receptor da mesma possa alçar voos estupendos e delongar-se por um universo
novo que se abre.
Uma criança quando pequena, vem como uma “tábula rasa”, ou seja, uma folha em
branco, pronta para preenche-la, pronta para aprender e conhecer. Todavia, lhe é passado um
conhecimento já pronto e acabado, um pensamento mastigado, apenas uma repetição de
informações de um passado que deu certo e não se discute mais. Mas, com isso, impede que o
conhecimento cresça, desenvolva, e investigue novidades. Não é ensinado a pensar e sim a
copiar um conhecimento pronto.
A grande dificuldade de um ambiente de ensino é que os alunos percam a capacidade
intelectiva de pensar e passem apenas a copiar informações e repeti-las. Isso não ajuda no
processo de crescimento pessoal e muito menos para um conhecimento verdadeiro. É preciso
motivar os alunos a querem navegarem por mares desconhecidos e não por caminhos já
batidos e desbravados por outros, é preciso buscar um conhecimento que se renova e sempre
se inova.
A conhecida frase do filósofo francês, René Descartes “Cogito ergo sum”, que pode
ser traduzida como: “penso, logo existo”, vem como uma resposta a esse questionamento que
estamos passando. Para o homem ser considerado realmente um homem é preciso usar a
faculdade cognitiva, ou seja, pensar. A celebre frase não fala, repito, logo existo, ela te força a
pensar. Indo um pouco mais além, o filósofo nos instruí, a colocar todo conhecimento dado
como pronto e acabado em questão. Utilizando da dúvida hiperbólica, duvidar de tudo que for
possível, duvidar até da própria dúvida. É preciso fazer isso, para que o conhecimento seja
colocado em questão e as respostas prontas mudem. Para isso é preciso perguntar.

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