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DO
HOMElVI CONSCIENTE
"psicologia e pedagogia 11
A EDUCAÇAO
DO
HOMEM CONSCIENTE
Tradução de
Valeriano de Oliveira
2.� edição
FLAMBOYANT
Títulos dos or igimJ s :
La Méthode Montessori
Copyright by
ÉDITIONS SPES Paris
Ilustração da capa
facques lJouchez
Fotografias de
Jean Waendendries
7
A Educação do H011iern OonscieJite
8
I
A Educação do
Hamem Consciente
PREFACIO
JUSTIFICAÇÃO
* *
11
A Ediwa,ção do Honiem C011scie11,te
II
!:!
P r e f á ci o
13
A Educação do Homem Oollscie11te
,. *
I1
Prefácio
* *
15
A Educação elo Honieni Consciente
16
Pr e fáci o
pensamento. Só por um esfôrço heróico da vontade conse-gue
penetrar no mundo espiritual.
Com a criança, porém, passa-se de modo inteiramente diverso.
Desprovida de preconceitos como de esnobismos, indiferente ao
bem-estar material. fàcilmente acomodável a tudo, desinteressada
porque o necessário lhe é devido, humilde porque pequena, a criança
não é materialista, do mesmo modo que não é racionalista ou cética.
Poderia tornar-se uma ou outra coisa, segundo a orientação que
lhe fôr dada. Mas não se tornará nem uma nem outra coisa,
se sua consciência fôr aberta à luz do espírito.
Eis aí tôda a ambição, tôda a tarefa do educador espi
ritualista.
Se outros educadores são tão desejosos de tornar a criança
consciente de suas necessidades materiais, se outros ainda se
desvelam tanto por "ornar" a sua inteligência ( segundo a fór
mula consagrada ) , por que seria êle menos atento, menos ardoroso
nesse trabalho de colocar a consciência da criança em face da única
Realidade?
Porque, para aquêle que entrou ao menos um pouco no
universo do Espírito, o Espírito é a única Realidade. O universo
material, como o inteletual. não passam de simples reflexos do
universo espiritual. J;: a êle que, através de todos os véus, a
criança acabará por reconhecer.
(SI. 139)
17
A Edu cação do Honieni Consc-icnte
* *
18
PRIMEIRA PARTE
A ATIVIDADE CORPORAL
A SERVIÇO DO ESPÍRITO
I PRIMEIRAS TENTATIVAS:
Liberdade de movimento.
II ATITUDE CONSCIENTE:
Educação muscular.
III - A ARTE DA POLIDEZ:
A análise dos gestos.
IV - DISCIPLINA Dos PÉS:
Alguns passos de dança.
V - MÃos OBEDIENTES:
Cantos com mímica.
VI - MÃOS QUE FALAM:
A recitação.
/II - A ORAÇÃO DO CORPO:
A liturgia.
1.'I
I
PRIMEIRAS TENTATIVAS
Liberdade de movimento
21
A Educação do Honiem, Co11sâente
ATITUDE CONSCIENTE
Educação muscular
* *
* *
25
A Educa.çüo do Homem. Oo11scie11te
:26'
III
A ARTE DA POLIDEZ
( *) Vide fotografia n. • 1.
28
.A .Arte dct Policlez
* *
/29
A Ecliiccição do Homem, Conscfrnte
/JO
IV
31
A Educcição do H01ne11i Co11scic11te
39
,..,
D·isciplina, dos Pés
* *
A DOIS TEMPOS
A TRJ;:S TEMPOS
33
A Eclu,ccigão el o Homeni Conscient e
* *
/14
V
MÃOS OBEDIENTES
Comandemos:
Elevar as mãos. - Mãos nos ombros. - Mãos nos
joelhos. - Mãos no chão.
Braços cruzados no ar. - Braços cruzados no pei
to. - Mãos cruzadas e apoiadas nos joelhos. - Mãos
cruzadas no chão. - Braços crnzados atrás das costas.
E agora um jôgo :
36
Mãos Obedientes
* *
B7
A Educação do Homem Conscien te
38
VI
A recitação
;'J9
A Educação do Hom e m. Co 11 scic 1 1 tr
40
�Mãos que Falmn
Gesto circular :
Ostenta o seu leque,
Sacode-se:
Sacode as penas,
Estaca-se:
Mas não vai longe.
Sorrisos e olhadelas:
Faz-se admirar de todos no jardim.
41
A Educação do Hom em. Co11scic11te
42
JJ!ãos que F-cilmn
4/J
A Educnção do Ho11ie11i Consâente
Mãos erguidas:
Estendo as minhas mãos para ti. e minha alma.
qual terra sequiosa. suspira por ti.
Mãos no rosto:
Não me ocultes a tua face.
44
J<Iãos que Falam
Mãos erguidas :
Porque é para ti que elevo a minha alma.
45
VII
A ORAÇÃO DO CORPO
A liturgia
46
A O ração do Corpo
* ...
47
A Educação do Homem, Conscfrn te
48
A. Orcição elo Corpo
* *
49
A Oração do Corpo
Do Sanctus até o Pater. permanecem ajoelhadas. Durante a
consagração, prostram-se quatro vêzes, acompanhando as quatro
genu flexões do celebrante.
Do Pater ao fim, ficam novamente de pé e deslocam-se com
o sacerdote.
A atividade muscular mantém-lhes a atenção desperta. Como
têm de prestar atenção na missa, permanecem recolhidas. Oram
com tôda a sua vontade tensa, com todos os seus olhos atentos.
com todos os seus músculos obedientes : as mãos desfalecidas e
os joelhos vacilantes tornaram-se suportes do espírito.
;;o
SEGUNDA PARTE
A ATIVIDADE PSÍQUICA
A SERVIÇO DO ESPÍRITO
1 - ÜRDENAR O CAOS :
A educação sensorial.
II - AVALIAR AS GRANDEZAS :
O cálculo.
VI - o SILÊNCIO DO CORPO:
Disciplina e liberdade.
51
A educação do homem consciente consiste
em sucessivo despertar de consciência.
- "Quem comanda os teus pés?" pergun
távamos à criança.
"Sou eu", dizia ela.
"Ssse eu, lhe ensinamos, é o espírito.
O espírito deve dominar o mundo da ma
téria, mas não é tudo. É preciso que saia à con
quista de outro mundo, o mundo do pensamento.
E como foi preciso ensinar-lhe a dominar o corpo,
ser-lhe-á preciso ordenar agora o caos das impres
sões e das idéias.
A atividade dos músculos, como o vimos,
favcrecia a vida espiritual. Como não seria esta
de proveito à atividade mental e a fetiva?
Pensamento e sentimento devem. depois do
corpo. tornar-se auxiliares do espírito.
52
1
ORDENAR O CAOS
A educação sensorial
53
A Edu ca{ÜO do Hom eni Co11scfr u tc
* *
54
Ordena'r o Caos
sarnento, do mesmo modo que o têrmo real. Para o espírito, ou
consciência espiritual, só o Espírito é real; é a única Realidade.
Nesses três planos, a consciência evolui.
Nesses três planos, a educação deve guiar a consciência ta
teante da criança, fornecendo-lhe ocasião de fazer experiências,
ensinando-lhe um vocabulário preciso e habituando-a a tudo re
ferir ao espírito :
55
II
AVALIAR AS GRANDEZAS
O cálculo
56
AvaUar as Grctndezas
57
A Eclucaç;ão elo Hom eni Consciente
* *
DIRIGIR O ESFôRÇO
A vré-história
r;9
A Educação do Honieni Conscie n te
gôsto pela reflexão que vai ao fundo das coisas. Isto, não por
explicações teóricas, mas levando-as a refazer as primeiras ex
periências dos seus antepassados.
É para isto que deve servir o estudo da pré-história, tal
como foi elaborado com grande competência por Katherine
Dopp ( 1 ) . Os oito volumes sôbre os habitantes das- cavernas,
sôbre os primeiros caçadores, pastôres e navegantes, são verda
deiras obras-primas de erudição e de sã pedagogia. Interessam
às crianças de 5 a 1 O anos e mais. Em minhas classes, as crian
ças organizam sempre um museu de trabalhos pré-históricos : fer
ramentas primitivas, fabricadas com pau e pedra, colares de con
chas, cêstos em forma de ninhos de pássaros, sandálias de casca,
garrafa feita de uma cabaça vazia.
Há um encanto particular em todos os começos: a primeira
faca, o primeiro machado, as primeiras jóias, o primeiro fogão . . .
Isto faz sonhar. e a criança, para quem tudo é nôvo, tem um
parentesco de espírito evidente com os grandes iniciadores e in
ventores de novidades : os homens da pré-história. E sobretudo
com as crianças da pré-história, porque estas contribuíram para
as invenções e descobertas, como nos contam Katherine Dopp e
Lucy Fitch Perkyns ( 2 ) . Para dar uma idéia de suas narrações.
basta-me resumir algumas das páginas que escreveram.
Bodo é um menino que vive nas árvores; sua vida asseme
lha-se à de um esquilo. À noite, dorme nos galhos; de dia, pro
cura o seu alimento, que se compõe de frutas, raízes, fôlhas e
cascas. Certo dia, tentando quebrar uma noz com uma pedra,
quebra a pedra e descobre que o ângulo da pedra é cortante.
E eis que doravante se servirá dela como nos servimos de uma
faca. Registo as inumeráveis observações que faz Bodo acêrca
das plantas e dos animais. E chego ao maior acontecimento de
sua vida. O raio pôs fogo à floresta; todos os habitantes das
árvores fugiram para o rio. Quando o incêndio se extinguiu.
Bodo, mais corajoso. aproxima-se de um tronco onde arde ainda
uma pequena chama, e põe-se a alimentar com galhos "o grande
animal vermelho" . Em resumo êle se apropria do fogo, reúne
os habitantes das árvores em tôrno da fogueira ( que doravante
os protegerá das feras ) e torna-se chefe de uma tribo.
(1) KATHERINE DoPr: Tlie lree dwellers, The first cavemen, é uma obra de oito volumes.
(2) Lucv FrTCH-lPERKYNS : Thc cave Tw1ns.
60
Dirigir o Esfôrço
* *
61
Pequeno, fraco, impotente em face dos elementos, de uma
vegetação gigantesca e de terríveis animais selvagens, o homem
pré-histórico domina a natureza pela vontade de se ultrapassar,
com a ajuda dêstes dois instrumentos : a inteligência e a mão.
Ah, como a criança se compadece de sua fraqueza; como admira
a sua fôrça! Não sente ela própria a pequenez do seu corpo, e
não lhe temos revelado o poder de seu eu espiritual?
A pré-história oferece a ocasião não só de fazer respeitar
o trabalho, mas também de desenvolver o sentido moral. O
homem deve sempre ultrapassar-se, e ultrapassando-se, ajudar os
outros. Porque é solidário dos outros. Todos devemos ajudar-nos
mutuamente, fazer concessões recíprocas e obedecer juntos a
uma lei, porque a disciplina de todos garante a liberdade de
cada um.
É preciso viver essas verdades com as crianças. Numa de
minhas classes, pus êste letreiro : Aqui, cada um faz o que bem
entende, contanto que não incomode os outros. Qual é a criança
que não sonha com um lugar ideal onde possa fazer tudo o que
lhe apraz? Ora, ela, aprende que até mesmo as crianças pré
históricas deviam guardar-se de fazer barulho para não desper
tar as feras! Ninguém pode fazer tudo o que quer, se por isso
se entende fazer o próprio capricho, porque o capricho é a de
sobediência do corpo ao espírito que comanda : Eu, espírito, quero
aprender a trabalhar e a refletir. Pode-se temer talvez que o
meu vocabulário seja demasiado abstrato para as crianças. Eis
o que me disse certo dia um menino de quatro anos : Professôra,
agora sei fazer nós. Antes não o sabia, mas refleti, comandei as
minhas mãos e o consegui!
*
* •
62
Dirigir o Esfôrço
63
A Educação do H01neni GoJ1.w�i<'J1 fr
64
IV
A gramática
65
A Educação do Homem, Conscient e
* *
66
A Palavra, Veícitlo do Pensmnento
67
A Eclucaçüo elo Honieni Consciente
O nome é mais durável que o homem que o possui. Homens
há que viveram há centenas de anos, dos quais já não se conhece
a fisionomia, nem os atos, nem os sentimentos, mas tão-somente
o nome.
Os nomes que os homens deram a lugares são também mais
duráveis que êsses próprios lugares. Gerações sucedem-se umas
às outras, civilizações desaparecem e são substituídas por outras,
mas os nomes permanecem. Várias cidades chamadas Alexandria
evocam o poder efêmero de Alexandre Magno.
Quantas meditações! Quantas pesquisas inspiradas por uma
lição sôbre o nome próprio! Quantas excursões no domínio da
História e da Geografia! O que é preciso, é dar o impulso e
depois deixar tempo para refletir.
*
* *
68
A Palavra, Veículo do Pensaniento
69
V
A geometria
70
O Pensamento sem, Pa-lcwnts
71
A Educação do Honiem Consciente
* *
* *
72
VI
O SILÊNCIO DO CORPO
Disciplina e liberdade
73
A Educação do Ho11ie1n Consciente
( 1 ) Numa clas<e onde em luS'ar de assoalho ha\"Ía um pavimento de ladrilhos , a cducad"' "
mandara fazer par-a cada aluno urn p<'qucno tnpêtc de retalhos. Nós o chamávamos d1•
rrlapêtc de orações,, ou rrpe!<.·s de gazelas" cm alusão aos maometanos e aos indus.
?'4
O Silêncio elo Corpo
* *
75
VII
O SILÊNCIO DO PENSAMENTO
Consciência religiosa
76
O Silêncio do Pensamento
77
A Educação do H011ieni Consciente
* *
78
II
Espirita e Técnica do
Método Montessori
A D VERTÊNOIA
81
1
ADAPTAÇÃO OU DESENVOLVIMENTO ?
( 1 ) O que soguc é tirado de uma conferência que MARIA MoNTESSORI fêz cm francês na
.iu/a da Universidade de Genebra) r da qual se pode encontrar um rc;;umo no Journal de
t ,·,, ,,,,,,, ele 1 1 de março de 1932. Empreguei aqui anotações pessoais.
8.7
A Educação do Homeni Consciente
84
A daptação ou Desenvolvim e n to ?
85
II
86
Organizctção elos Movimentos
1r 1r
87
A Educação elo HO'Jneni Conscie n te
88
Organização elos Mov-inientos
89
III
O MATERIAL DIDÁTICO
.'J()
O Material Didático
* *
91
E agora passemos em revista o material sensorial.
Os cilindros.
- Dez cilindros munidos de botões são colo
cados num bloco de madeira que contém cavidades para os re
ceber. Assemelham-se a pesos de balança. Suas dimensões e as
das cavidades correspondentes são graduadas de tal maneira que
o cilindro mais grosso tenha 5 cm e meio de altura e 5 cm e meio
de diâmetro, e o menor 1 cm por 1 cm. Numa segunda série a
altura de 5 cm e meio permanece constante, enquanto que o
diâmetro varia de 5 cm e meio a 1 cm. Numa terceira série, ao
contrário, o diâmetro permanece constante, enquanto que a al
tura varia. Na quarta série, enfim, as duas dimensões variam
em sentido inverso, isto é, o cilindro mais largo é ao mesmo
tempo o mais baixo, e o mais fino é ao mesmo tempo o mais alto.
CILINDROS
92
O Material Didático
9tJ
A Eclucctção do Homem Consciente
,<J.j
IV
OS PERiODOS SENSITIVOS.
A LINGUAGEM
95
A Ecliiccu;ão do Honieni Consciente
* *
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A Educação do Hom em, Consciente
* *
,1)8
V
OS BEBÊS
.'J.'J
A Educctção do llomenz. Consciente
100
O s B e b ês
do dia não esteja atravancado de objetos que ela não deva tocar.
Quando a criança manifesta interêsse por algum objeto, deixemo-la
manejá-lo - se possível - quanto ela quiser, durante horas. Ex
perimentemos essa tática com os pequenos farsantes que, por
exemplo, deixam a torneira aberta, se bem que lhos tenhamos mil
vêzes proibido tocar. Deixemo-los, ao contrário, tocar na tor
neira, mas mostremos-lhes exatamente como se deve fazê-lo e de
pois observemos discretamente como o fazem. Veremos como
terão o cuidado de manejá-la bem e como deixarão de fazê-lo logo
que tiverem satisfeito a sua curiosidade. A criança tem necessi
dades muito simples. É mais feliz num quarto quase vazio do que
numa luxuosa "nursery". Quando a mãe trabalha e não tem tempo
de estar constantemente ao lado dos filhos, êstes têm ocasião de
aprender a se vestir logo que o desejarem . . . É pelo movimento
que a criança desenvolve o cérebro, do mesmo modo que o corpo .
. .
101
VI
A HERANÇA DA CULTURA
.
"A NOSSA OBRA de transformação não se limitou a procurar à
criança um ambiente favorável e ocupações materiais apropriadas,
mas estendeu-se também à organização dos estudos, isto é, ao
desenvolvimento inteletual" ( 1) .
O desenvolvimento inteletual consiste em entrar em contato
com a civilização contemporânea e com a herança cultural do pas
sado; noutras palavras, em aproveitar as riquezas espirituais da
humanidade para além dos limites do tempo e do espaço. Ora,
isso se tornou possível por meio da linguagem escrita. Assim,
pois, para alimentar a inteligência e tornar-se um homem culto,
é preciso antes de tudo aprender a ler e escrever, aprendi::ado que
exigia antigamente vários anos de penoso trabalho, seja deYido à
falta de método, seja em conseqüência de métodos defeituosos.
Com o método Montessori. o tempo exigido para a aquisição da
escrita e da leitura é reduzido a algumas semanas, graças a uma
preparação indireta anterior.
Em lugar de analisar os sinais gráficos e decompô-los em
linhas retas e curvas, obrigando o aluno a encher dêles páginas
intermináveis, é o movimento da mão que o método Montessori
analisa, a fim de dar à criança a possibilidade de exercitar a sua
habilidade motriz antes de começar a escrever.
Vimos como o material sensorial servia de preparação indi
reta para a escrita, desenvolvendo a agilidade do punho e dos
dedos por meio de exercícios executados com os cilindros, os
encaixes planos e as tabuinhas. Quanto à preparação imediata
para a escrita, temo-Ia realizado decompondo esta última em seus
diversos elementos e levando a criança a dominar cada um dêles
(1) Manuale, pág. 23.
102
A Herança ela Cultura
103
A Educação do Homem, Consciente
104
Símbolos de gramática
D Subsfanlivo Preposição
D_ Arligo
Conj. coord.
D Pronome
1 Conj. subord.
� Adjefivo
A Advtrbio
D Numeral
•
lnlerjeição
Verbo
A Educação do Homeni Conscfr1itc
(2) Damos aqui a adaptação feita pdo Pc. l'IF.RRE FACRE, s . J . di1-ctor d,, uccnlre
d':ttudcs Pédagogiqucs,, , por ser a mais u:ada no Brasil graças às diferentes cxpcTiências
que orientou.
A forma dos símbolos corresponde à call"goria gramatical. Assim sendo serão tr:msparcntcs
ou brancos sempre que a análise fôr apenas gramatical. l\fas, o \'crbo guarda sempre sua
côr veimelha, e as palavras invariáveis �ão sempre pretas.
Na análise lógica a função é simbolizada pl"la côr. Assim, todos os símbolos CJll'� 1-cprl'
scntam o sujeito terão a forma correspondente às di(erentcs categorias gramaticais a que
pertencem, mas serão todos cÔr·de-rosa. Os que representam o objeto direto serão azuh, etc.
106
VII
DIMENSÕES E NúMEROS
107
A Educaçcio elo Honiem, Conscicute
BARRAS DE CONTAR
108
Di?nensões e Núnieros
* *
109
ARITMÉTICA
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NUMERAÇÃO DECIMAL
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o o 0
o o o [I]
o o o o 0
o o o o o m
ºººººº 0
ººººººº 0
ºººººººº 0
ººººººººº 0
1 1101
1 1 1201
11 1 �
1 1 1 1 1401
1111 1 !sol
11 1 1 1 1 l6ol
11 1 1 1 1 1 l 101
11 1 1 1 111 l aol
[9o
1111 1 1 1 1 1 l
111
A Educa.çüo do Homeni Consciente
D 11001
DO l 201J 1
DDD 1 JOol
DDDD 1�1
DDDDD f SOIJ1
DDDDDD l 6001
DDDDDDD 1;roo1
DDDDDDDD l 8()() 1
DDDDDDDDD j .9001
11/J
Dúnensões e Núme1·os
113
VIII
ARITMÉTICA E GEOMETRIA
11-i.
A ritniética e Geometria
11:i
A Educação do Honiern Consciente
( 1) Aquêlcs que não conhecem êssc material fariam bem em l'ecortá-lo cm cartão,
srgundo a ilustração da página 110, para verificarem por si mesmos as combinações possíveis.
( *) Vide fotografia n. 9 9.
116
A ritmética, e Geometria
va l ê n ci as
.
A D I V I SÃ O
!'87S:2.1:
d d u u u
BBo DO
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DO 1 1 1
1 1 o o o Quociente
11251
1 1 o o o
1 1 o o o
1 1 o o o
1 1 o o o
117
A Educação do Honiem Consciente
4 2 2 4 4 2 5 10
*
* *
G E O M E T R IA
118
Aritmética e Geometria
1.1.'J
IX
120
A specto Social da Educação
121
A Educação do Honiern Consciente
"A criança vive num meio que o adulto construiu para si,
e por isso não pode adaptar-se. Eis porque é considerada como
um elemento de desordem, relegada, isolada e colocada sob es
trita vigilância.··
"A alma da criança é tão negligenciada, que dir-se-ia não
existir. Todos parecem ignorar que a criança tenha necessidade
de uma ocupação séria e de uma ação que a ponha em contato
com a realidade: parecem ignorar que ela sente vivamente a sua
própria dignidade".
"E no entanto, ninguém mais do que a criança tem o di
reito de satisfazer as suas mais elevadas necessidades, porque
é ela quem constrói o homem de amanhã".
"Ora, se não forem satisfeitas essas exigências, elas se re
fletirão no adulto de amanhã sob a forma de estagnação mental.
de desvio do caráter, de anomalias psíquicas, que tornam a per
sonalidade fraca e vacilante. A criança que não aprendeu a "agir
sozinha" , a orientar as suas próprias ações, a dirigir a sua von
tade, virá a tornar-se o adulto que se deixa levar por outros.
porque tem sempre necessidade de apoio".
"Mas onde s e encontra então o ambiente em q u e a criança
possa agir e desenvolver-se •? Onde o meio social criado ex
pressamente para ela? Não existe. Há muitos objetos e móveis
destinados ao uso das crianças, mas em todos êles encontramos
sempre o estigma da escravidão. Basta pensar nesses pequenos
leitos cercados de uma barreira, que mais se parecem com jaulas;
nesses móveis para crianças decorados com pinturas grotescas e
côres berrantes. como para mostrar a inferioridade de sêres con
siderados como desprovidos de todo o sentido estético."
Eis os dois fatôres que o método Montessori procura trans
formar: o meio e a atitude do adulto. :Ssse método fornece meios
práticos para transformar as relações entre adulto e criança e
para pôr em ação o princípio do respeito devido à personalidade
humana.
122
X
LIBERDADE E DISCIPLINA
123
A Educação elo Homem Consciente
124
Liberdade e Disciplina
... ...
Mas como fazer para começar uma classe com crianças que
ignoram o método e estão habituadas a uma severa vigilância.
com crianças turbulentas, dissipadas e até então "reprimidas" ?
As montessorianas mais experimentadas começam pelos exercí
cios de equilíbrio; iniciam nas diversas atividades da . vida prá
tica e procedem à análise dos movimentos necessários às "boas
maneiras" ; para terminar, introduzem a "lição do silêncio" . A
medida que as crianças se acalmam, vão trazendo o materia l e
mostrando cada vez como empregá-lo. Uma vez despertado o
interêsse das crianças, logo que estas adquirem o método de
trabalho, a disciplina estabelece-se por si mesma.
"Os resultados que obtivemos são surpreendentes; as crian
ças demonstraram um amor pelo trabalho que ninguém suspei
tava. Seus movimentos são mais que "corretos" , são graciosos,
de tal modo se tornam calmas e ordenadas. A disciplina espon
tânea e a obediência que se manifestam em tôda a classe cons
tituem o mais belo triunfo de nosso método" ( 4).
(3r Spi1·ilual prrparation ol thc leacher. Reprint from The School Guardian, dczcm·
1110 de 1930.
(4) Manuale, pág. li3.
12:)
XI
(1i Tlu C/1ild in l/ae C/1urc/1 by MARIE MoNTESSORI, rditrd hvl\.lo.-tmrr Standing,
Lnndon, Sauds & Co. 15 King Street Convers Garden 1929, pág. 2. Todos os l'Xccrtns que
srguem são tirados da mesma obra.
126
Educação li-foral e Religião
127
A Eclucação do Homem Consciente
128
Educação Moral e Religião
129
XII
METAFíSICA MONTESSORIAN A
130
11etaf'ísicct 11ontessoriar'fut
131
A Ed·ucação do Homem Consciente
A EDUCAÇÃO DA CONSCitNCIA
(1) A Doutôra nunca diz "jôgo" para a atividade infantil. Jôgo designa uma atiYicladc
frívola, como a dos adultos que lançam uma bola ou ferem uma mesa verde com canõcs
rC"tangulares. . . Os adultos jogam o tênis, o bridge. Mas a criança, quer alinhe bobinas
de côr, quer coloque tentos debaixo de números, ela trabalha, e trabalha para constn1ir
o homem.
18:_')
A Educação do Honieni Consciente
136
A Educação da Consciência
137
II
138
Maria, Monlessori e C6 Escolc6 Nov(f.,
balhe, já não se deve intervir, nem ajudá-la, nem lhe falar, nem
mesmo corrigi-la ( a menos que haja desordem ) . Ê preciso levá-la
a corrigir-se por si mesma.
Interêsse, Exercício, Aperfeiçoamento, Apuramento : eis as
etapas que percorremos, porque o nosso objetivo não é comunicar
êste ou aquêle conhecimento, mas ajudar a criança a se tornar
melhor, mais sensível. mais forte e mais equilibrada.
As deformações do caráter provêm de que o adulto se sirva
muitas vêzes de sua autoridade para quebrar a vontade da criança.
Isto é um pecado contra a natureza, porque um homem de vontade
quebrada é um ser enfraquecido.
Educar não é quebrar a vontade, é conduzi-la, de maneira
a que possa agir com ordem sob o govêrno da razão. A finali
dade da educação é favorecer o desenvolvimento da personalidade
humana. Para isso, é preciso dar à criança a possibilidade de
exercer a sua vontade. Ê agindo que ela a exerce. Ê preciso
que a criança se habitue a dirigir a sua atividade segundo a própria
escolha. Para se organizar, para se tornar senhora dos instru
mentos da vontade, a criança deve não somente agir, mas também
" querer" o que faz. É pela escolha e pelo esfôrço espontâneo,
que o ser humano constrói a sua personalidade.
Com muita freqüência, o mestre moderno procura tornar-se
como que um colega dos seus alunos. Discute com. êles. Não
é êsse o seu papel. Ê bom, não há dúvida, ensinar às crianças
a discutir entre si de maneira correta. Da discussão pode jorrar
a luz; mas não pode haver uma discussão entre a ignorância e a
sabedoria. O espírito vacilante da criança precisa de um apoio,
de urna referência infalível, tão segura e tão discreta em seu gê
nero como o indicador das estradas de ferro para o adulto que quer
tomar o trem.
Conseqüentemente, a missão do mestre será mostrar-se como
animador e guia, abrir perspectivas novas, estimular, mas nunca
deprimir nem opor obstáculos.
Assim como o médico é o protetor da vida física, o mestre
é o protetor da vida espiritual da criança. Ora, o que acontece
hoje? O mestre coloca o aluno diante desta alternativa : se pas
sares no exame, terás uma posição na vida; se fôres reprovado,
139
A. Educação do Hornern Consciente
140
III
P LATÃO
141
A Educação do Hommn Co nscie n te
ROUSSEAU
142
A Posição de Maria Montessori na Hist. da Pedagogia
PESTALOZZI
143
A Educação do Hmneni Conscien te
FROEBEL
A Escola francesa :
( 3) Maria Montessori, tendo sido a primeira e, durante muito tempo, a única médica
na Universidade de Roma, era chamada simplesmente ...a Doutôra" pelos que a cercavam.
144
A Pos·ição de �Maria• Montesso'ri na Hist. da Pedagogia
145
A Ediicação do Hom em, Consciente
146
A Posição de Maria Montessori na Hist. da Pedagogia
D E C RO LY
FREUD
147
A Educação do Homem Consciente
(4) ªDesde que o adulto foi preparado para acolher - e não para abafar - as mani
festações psíquicas do bebê, viu-se que a vida. psíquica. da criança se tornou muito mais
intensa e mais precoce do que se supunha. Ela precede enormemente o seu desenvolvimento
motor.» MARIA MoNTESSORI: L'en/anl nouoeau. "La Nouvellc t.ducation,,.
148
A Posição ele Jl!ctrict Afontessori na Hist. da Pedagogict
* *
14,9
TESTEMUN HOS
150
Test emun h o s
151
A Educação do Homeni Consciente
152
T e s t e ni it n h o s
153
A Educação do Homem, Consciente
154
Testemunhos
SIMONE F . . .
Aluna do Curso p,,dagógico de
Nice (Rdatório de e;tágio )
155
UMA EXPERIÊNCIA EM MEIO POPULAR
1.56
Um a Experiência em Meio Popular
157
A Educação do Horne1n Consciente
158
Unia, Experiência, em, 111 eio Popztl<l l '
(Relatório)
159
III
163
A Educação do Homem, Con sciente
164
Int r od it ç ã o
( 3 ) P.1ra evitar que a palavra f'l'eu" se identifique com a matéria, e procurar idcntificíi-b
com o c�pídto, emprego com as crianças a fórmula segu inte: r1Tu1 espírito, vnis ordenar ao
leu corpo que não se mova, e à tua alma que não se inquie t e . ' '
165
A Edu cação do Hom eni Consciente
* *
16'6
I n t r o d it ç ã o
* *
167
S U MÁRIO
CONTEMPLAÇÃO
A ALMA DE DANTE
* *
171
A Educação do Honieni Con sciente
* *
172
Conteniplaçüo deis· Snperfícies e Números
ADIÇÃO SUBTRAÇÃO
D DJ I _I
...... 1 1 1 1 1
Reunir
DJ
Comparar
DIVISÃO
MULTIPLICAÇÃO
DDDDD
DDDDD
Repetir DDDDD
Repartir
1 "'
/ ,")
"
A Educação do Honieni Consc·iente
* *
174
Go n ternplação das Superfícies e Núrneros
A mesma em números :
1 2 3 4 5
2 4 6 8 10
3 6 9 12 15
4 8 1 2 16 20
5 10 1 5 2 0 25
,t l'.l' d u cação elo Hom eni Go11 scie1ztc
Separemos o s elementos :
o rn 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
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-
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- -
-
- -
Ei�los em algarismos :
1 2 3 4 5 X 1
1 2 3 4 5 x2
1 2 3 4 5 x3
1 2 3 4 5 x4
1 2 3 4 5 x5
176
Co ntemplação das Superfícies e Núnieros
D CD 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
B H3 EB3 EEE8 ,
,,_
____
1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 11
1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1
1} 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 XI 1 x 2 1 X 3 1 X4 1X5
3 X 1 3 X 2 3 x 3 3 >< 4 3 )( 5
4X 1 4 X 2 4 X 5 4 X4 4X 5
B.HI :
r- l"""'T""'i
1-i t---1-i
..... ��,....,-a
.--.--. �,__,.....
...., .
t- t-+-1
,... �
t- t-+-
1-- l-+-
1-- 1-+
t- t-+-
�
2 3
Eis a mesma disposição expressa em algarismos :
2 1
3 6 9
6 4
4
ô
12
5
10
15
4 ô 12 16 20
5 10 15 20 25
Decomponhamo-la, e
descobriremos isto:
CITilJ
B±EB-�·
r- �
�
10 1�
;_; PI,
·.·
15
20
. ou [5 31
A Rllucação do Ho11ie1n Consciente
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52
180
Conteniplação das Superfícies e Núm ero:-;
12 = 3X4
\f27 = 5
restam 2
oo 1---+-+--t----t
.181
A Educação do H onieni Consciente
O []J 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Decomponhamo-lo em números :
1+2+3+4+5 X 1 = 15
1+ 2+3 +4+ 5 X 2= 30
1 + 2 +3 + 4 + 5 X 3 = 45
1 + 2 +3 + 4 + 5 X 4 60 =
1 + 2 +3 + 4 + 5 X 5 = 75
22 5
18:2
Gonteniplação elas Superfícies e Nimicros
* *
183
II
A ALMA DE DANTE
* •
184
A A lma de Dante
185
""'1 Educação elo Honimn Con scie nte
* *
186
A A lrna de Dante
187
:l Mrlu cação do Homem Consciente
188
A Alma de Dante
Ao interromper a leitura :
Que[ giorno piu non vi leggem avante.
Naquele dia não lemos mais adiante.
(lnf., V, 138)
18!1
A Bdncação do HEJmem C o n scz'.ente
190
A A lma de Dante
191
A Rdncação do Ho11ie11i ConsC'Íe u te
* *
Orleans, Beaugency,
Notre-Dame de Cléry,
Vendôme, Vendôme.
192
A Al1na de Dante
( 2 ) Não traduzo, porque não se trata aqui do s<-ntido, mas d:i sonoridade.
( 3 ) DANTE fala aqui de dois bcm-a\'l"ntun1dos, dos quais um viveu antes de Crisro e
o outro depois. Ambos tinham os olhos fixos nos pés do Salvadm·. Para comprecndrrmos
o a 1 ca ncc desta elipse, é 1>1Tci:i0 que nos representemos um mosaico bizantino. Num fundo
de ouro vêem-se dois grupos de pe rsonagens vestidos de branco: são os santos do Anti'º
e do Nôvo Testamento. Tên1 os olhos levantados para o céu ondl" Crh:to está sentado ;la
glória. 1\fas de Cristo só se vêem os pfs: uf::sscs pés que iam sofr('r e que tinham
sofrido." Impõe-se uma a1n<>ximac;ão com o Apocalipse: uEu �ou o Alfa e o ô1nega , 0
primeiro e o último; fui n1orto, n1as agora estou vivo pelos séculos dos séculos."
1.fJ.'�
.il E llucação do H011iem Consc·iente
* *
194
A A lm.a de Dante
* *
1.<J:')
.1 /l}(l 1wação do Honieni Con scie n te
196
A. Alma de Dante
197
A Educação elo Honie11i Conscie n te
1.98
III
O PODER DO SILÊNCIO
1.9.')
A Educação do Home1n Con scien te
200
O Poder do Silêncio
* *
,'201
A JiJditcação do Ho11ie1n Co 11 scic 1 1 t c
* *
202
O Poder do Silêncio
203
_,J Educcu;ão do Honieni Co 11 scic 11te
204
O Pode1· do Silêncio
205
A Educação do Honieni Consciente
206
O Poder do Silêncio
207
A Educação do Honiern Consciente
208
O PodeJ• do Silêncio
.'20.9
A. Educctção do Homeni Consciente
210
O Pode1· do Silênc,io
211
A Rllncação do Ho1ne11i Consciente
(4) Antigamente as igrejas eram somb rias ; s6 o altar era iluminado. Hoje ilumin.!lm·sc
as igrejas como as salas de leitura. Muitos fiéis não apreciam êssc ambiente de luz e vão
refugiar-se na sombra das colunas ou, na falta destas, escondem o rosto nas mãos. Mas com
isso já não v�em a ação que se desenrola no altar. Por que não se lança uma campanha
contra a iluminação indiscreta das igrejas? Por que não reapre nder o recolhimento dos olhos?
212
O Poder do Silêncio
213
.1l JCducação do H01nem Consciente
:214
O Poder do Silêncio
"215
-'1 Educação do Horneni Consciente
* *
216
O Poder do Silêncio
Spera in Deo.
*
* *
217
11 Rducação do Honieni Co11 scic n te
218
À GUISA DE EPfLOGO
219
A Educação do H01ne11i Con sciente
220
.-i Guisa de Epílogo
221
1. " A saudação deve expr1m1r o conten tamento que sentimos ao
"
encontrarmos com outra pessoa . . . ( Vide p. 30)
2. - VIDA SOCIAL E FAMILIAR
.. . " O nde encontrar o ambiente em que a criança p ossa agir
e desenvolver-se" . . . ( V ide p . 1 3 5 )
3. - . . . " Cada gesto da c riança é um esfôrço pa r a coordenar
seu aparelho motor"
. . . (Vide p. 2 2 )
4. - Üs CILINDROS
. . . " Não se trata de abandonar a c riança a si mesma, deixando-a fazer o que hem
entende. Mas, p ara que ela possa ser livre, é necessário preparar-lhe um amhicnrt·
apropriado e dar-lhe os meios próprios para o desenvolvimento segundo as nccessi d :uln
psíq uicas do momento " . . . ( Vi d e p. 104)
6. - CAIXAS DE SOM
"O material sensorial é concebido antes de tudo para fixar a atenção
da c ria n ça pór meio da atividade muscular unida ao esfôrço
da inteligência" . . . ( Vide p. 105 )
7. - QUADRO PARA LAÇOS : EDUCAÇÃO MUSCULAR
. . . "Dar à criança os meios necessários para que se realize o trabalho
interior . . . fazer frutificar suas energias latentes" . . . ( Vide p . 98 )
8. - A OBSERVAÇÃO DA NATUREZA
" Sistem atização com material especializado" ( Vide p. 148 )
9. - ENCAIXES PLANOS
Co nju nto ) e depois colocam ao lado do mate rial corresp ondente" . . . (Vide p. 1 27 )
APRESENTAÇÃO 7
PREFÁCIO:
PRIMEIRA PARTE
SEGUNDA PARTE
228
A Educação do Hom.eni Consciente
.ADVERTÊNCIA • . . . • • . • • • • • • . . • • • • . • • • • • • • • • • · • • • . • • • • • . • • • • • • • . • • • • • 81
1 - Adaptação ou desenvolvimento? .......................... .
. 83
II - Organização dos movimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · 86
III - O material didático ................................. ...
. 90
IV - Os períodos sensitivos. A linguagem ...... ...............
. 95
V - Os bebês ............ ...................................
. 99
VI - A herança da cultura ...... .......... .............. ... ...
. 1 02
VII - Dimensões e números 1 07
VIII - Aritmética e geometria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 14
IX - Aspecto social da educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
X - Liberdade e disciplina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12.3
XI - Educação moral e religião 126
XII Metafisica montessoriana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 30
APeNDICES
I - A cdticação da consciência 1 35
II - Maria Montessori a Escola Nova . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
e 1 38
III - A posição de Mmiu Montessori na história da Pedagogia .. . . 141
TESTEMUNHOS
224