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Tarefa: I Começar a pensar o projeto

Reflexão sobre o que gostaria de estudar e porquê?


Não tenho um tema definido, mas sei, que gostaria de investigar algo no campo da
pedagogia, aprofundar os fundamentos, os modos de construção do conhecimento e as
condições da construção do saber,

A didática tem grande relevância no processo educativo de ensino e aprendizagem,


pois ela auxilia o docente a desenvolver métodos que favoreça o desenvolvimento de
habilidades cognoscitivas tornando mais fácil o processo de aprendizagem dos
indivíduos.

Atualmente, as pessoas em geral lidam diariamente com grandes quantidades de


informação de tal forma rápida que não é possível absorver o seu verdadeiro significado
ou saber distinguir o que é supérfluo do que é essencial ou importante ou mesmo
verídico ou falso. Muitas escolas tornaram-se, grandes armazéns de informação que é
depositada nos alunos sem que haja interação e verdadeira reflexão que vem da dúvida
ou da arte da pergunta. É enorme a quantidade de escolas que se concentram em encher
os estudantes de informação e não a incentivar o espírito crítico e a criatividade,
apelando mais à memória e aos formalismos do que à criatividade e a saber pensar
perguntando. É que perguntar faz pensar e pode ser ‘incómodo.”

No século XXI existe tanta informação à disposição, que talvez, a última coisa que um
professor precisa de dar aos alunos é informação. Em vez disso, é preciso capacidade
para extrair um sentido da informação, percebê-la e acima de tudo combinar a
informação num amplo quadro do mundo. Talvez, por isso, alguns especialistas em
pedagogia sugerem às escolas, que ensinem ‘os quatro C’: pensamento crítico,
comunicação, colaboração e criatividade (acrescentaria a estas o estudo na natureza de
forma próxima, desde educação pré-escolar, aprendendo naturalmente que nela existe
vida que dá vida, como se faz já hoje em alguns, poucos, jardins de infância, no nosso
país e já é prática em países como a Finlândia, por exemplo. Também aqui A Didática
poderá ter suma importância para a formação do professor, pois deve proporcionar o
desenvolvimento de sua capacidade crítica e reflexiva, possibilitando que o professor
faça uma análise de forma clara sobre a realidade do ensino, proporcionando
situações em que o aluno construa seu próprio saber.

Acrescentaria também as dinâmicas de contacto humano pois, as novas gerações vão


perdendo em grande parte, a dimensão de relacionamento humano. Penso que nós os
professores deveríamos dar menos atenção às aptidões técnicas e colocar a ênfase nas

aptidões de vida polivalente. Se A Didática não deve ser reduzida a

uma visão de estudo meramente tecnicista. Ao contrário, a


produção de conhecimentos sobre as técnicas de ensino
oriundos desse campo de estudo tem por objetivo tornar a
pratica docente reflexiva, para que a ação do professor possa
Acima de tudo capacitar o aluno, com ferramentas, que lhes possibilite lidar com a
mudança, aprender coisas novas e preservar o equilíbrio mental em situações novas.
Para conseguirmos acompanhar o ritmo do mundo, será preciso não só inventarmos
novas ideias e novos produtos, mas, sobretudo, reinventarmo-nos a nós mesmos.

A simplicidade é o caminho da paz. Todos buscamos inteireza. Todos buscamos


proximidade connosco mesmos, com a natureza e com o espiritual, com Deus, com a
natureza, com o universo, o que quisermos chama. É bem verdade que, para
conseguirmos ser próximos, precisamos de ser simples. Podemos imaginar uns pés
descalços que pisam o chão diretamente e podemos imaginar uns pés calçados com
umas botas de biqueira de aço com uma grande proteção, e que não tem a sensação da
proximidade com a terra, nem com a vida. e como é tão diferente daquela pessoa que
pisa o chão com os pés descalços. Isso é a simplicidade. Isso marca as relações que
temos no mundo. Uma relação protegida, defensiva é diferente de uma relação aberta
para a vida. A simplicidade nos leva a saborear a vida, a perceber o aqui e agora. Essa
postura defensiva que muitas vezes temos, por causa dos medos, os medos que as
sociedades têm e que faz com que se armem para se defenderem, é tudo menos
proximidade e simplicidade. Os muros altos que construímos são consequência da
forma como nos fechamos e perdemos essa relação próxima com a vida. Hoje cada vez
mais o convite deve ser à proximidade, a estar junto do outro , a ser com o outro, como
quem junta o coração ao coração do outro, e a sermos também próximos de nós. Porque
a pessoa que se baseia em auto defesas, que cria um estilo defensivo da vida nunca está
próxima de si, nem dos outros, nem da natureza. O diálogo é fundamental e nós
costumamos ter muitas dificuldades no diálogo. A pessoa precisa de ser aberta àquilo
que é bom para poder escutar o outro, compreender o outro e também expor ao outro o
que pensa e, no diálogo, precisamos de nos abrir àquilo que é bom para todos, de vencer
interesses particulares. Os interesses e desafios são imensos: o diálogo para a paz é uma
tarefa grandiosa que exige realmente, que a pessoa acredite e tenha muita esperança e
não deixe morrer essa esperança. A pessoa precisa de estar sempre desperta e em
situação de caminhar juntamente com o outro e de ir escutando. Os nossos diálogos hoje
não fluem porque parece que quando um está a falar, o outro está a pensar no que vai
dizer para contrapor. O ser humano hoje, tem a cabeça com tantas informações..., pensa
que sabe muito e perde-se nessas informações todas, tornando o processo de
comunicação e de diálogo muito difícil de ser concretizado.

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