2022 Capítulo 1- A Violência Neuronal O capítulo conta que por conta da evolução da medicina, com remédios e antibiótico, não vivemos mais em uma época gripal, mas sim uma época de violência neuronal, como a depressão, TDHA, TPL e SB, dizendo não serem infecções, mas sim enfartos provocados não pela negatividade, mas sim por excesso de positividade, igualdade, as pessoas vêm tanto o positivo dos outros e acabam não vendo seu lado “negativo”, ficando sempre pra baixo e se cobrando quando na realidade ninguém consegue ficar 100% o tempo todo, uma realidade disso que o livro fala e se comprova até hoje em dia é a rede social Instagram, onde as pessoas compartilham tudo que acontece de bom e nada quando não esta se sentindo bem, fazendo pessoas com problemas neurais ficarem piores tentando projetar suas vidas em cima disso
Capítulo 2- Além da sociedade Neural
Novamente o autor cita a Negatividade assim como no capitulo anterior, dirigindo essa negatividade em geral da dita “Sociedade disciplinar”, que é das pessoas não terem seus direitos, também citando o outro tipo de sociedade mais pro positivo, a chamada “Sociedade de Desempenho”, citando as frases motivadoras da época como “ Yes, We Can” ou em português “Sim, Nos Podemos”, enquanto a Disciplinar gera loucos e delinquentes por muitos virem de um lugar “ruim” a do Desempenho gera depressivos e fracassados, pois eles vem de um lugar onde não se luta mais por nada, apenas se ganha não gerando obstáculos, ate que quando surge, ela não consegue o superar.
Capítulo 3- O Tédio Profundo
Nesse capítulo diz que o ser humano evoluiu sua tecnologia, mas retrocedeu na sua forma de viver. Como o autor diz na página 18, a capacidade de ser multitarefas é algo que o homem tinha nos tempos passados, quando lutava pela sua sobrevivência na natureza, da mesma forma que os animais fazem, pois não podem baixar sua guarda, mesmo enquanto comem ou caminham pela floresta, precisam sempre estar atentos a sua volta, para não serem pegos pelos seus predadores. Com toda a tecnologia que possui nos tempos atuais, não ficamos mais no tedio, sempre pegamos nosso celular ou outro dispositivo eletrônico e vamos para as redes sociais, jogar um jogo, ver uma série. O tedio era o que fazia com que houvesse pensamentos e reflexões sobre a vida, era quando refletíamos e tínhamos ideias. Além disso, com a vida agitada q todos levamos, estamos tendo menos horas de sono, fazendo que não consigamos prestar tanta atenção em nós mesmos. Capítulo 4- Vida Activa Nesse capítulo conta algo que sempre refleti desde a infância, no caso é sobre a morte, pois ao sabermos que ela é possível, a gente se limita ou hesita em muitas escolhas. Na página 42, a ação faz os milagres acontecerem, da mesma forma que o nascimento do homem é um milagre, pois o nascimento do homem provoca a ação, provocando o milagre. Na página 44, diz que no mundo moderno tudo é transitório. Com a sociedade do trabalho, estamos constantemente em movimento, não estamos acostumados a ficar no tédio. Por esse motivo, se torna uma sociedade hiperativa. Assim como nos capítulos anteriores, a autocobrança excessiva também está presente, fazendo autossabotagens com nós mesmos. O livro dá exemplo dos muçulmanos nos campos de concentração, que estão sempre no limite, sem forças, que se conformaram com sua realidade e a depressão que desenvolveram ao longo dos vários anos passando por aquelas coisas. E ocorre algo semelhante com o homem pós-moderno, constantemente cansado devido à vida agitada de um trabalhador, com problemas psicológicos, porém segue no automático vivendo e lidando com esses problemas, não fazendo nada muito relevante, apenas sobrevivendo até a hora de sua morte.
Capítulo 5- Pedagogia do Ver
Nesse capítulo, o autor fala sobre a pedagogia do ver, citando Nietzsche com as quatro fórmulas de seu livro “Crepúsculo dos ídolos” que diz “devemos aprender a ler, pensar, falar e escrever”. Aprender a ver seria acostumar o olho a ter foco em atenção e contemplar o que é visto, devemos aprender a não agir no instinto às coisas. Porém logo após nós entendemos que é muito difícil concluir essas ideias, porque na sociedade do desempenho, é difícil manter atenção em apenas uma coisa, tendo muitas coisas a mais para se fazer ao mesmo tempo. Isso acaba prejudicando o agir da pessoa, sendo totalmente automático responder alguma coisa na mesma hora que se houve a pergunta. Não há tempo para pensar na resposta com mais calma.
Capítulo 6- O Caso Bartleby
Nesse capítulo o autor cita o conto de Melville dizendo “foi objeto de diversas interpretações metafisicas ou teológicas”, sendo um universo de trabalho desumano, onde os trabalhadores são degradados a animais de laboratório dito pelo próprio autor na página 59. Depois eles utilizam 2 exemplos de pessoas que estão nessa situação, porém sofrem de surtos neuróticos diferentes, um deles é mais agressivo sendo descrito pelo autor como um “distúrbio intestinal psicossomático” o outro fica petrificado e calado, tendo “características da neurastenia”, sendo falado tudo isso na página 60. Depois ele explica sobre o personagem Bartleby, fazendo uma análise de seu comportamento e em que tipo de sociedade ele está, que no caso seria a “sociedade das convenções e instituições” como dito na página 62. Para encerrar, o autor vai contando mais casos, um pouco repetidos dos capítulos anteriores e enrola bastante em alguns pontos, até encerrar na página 68 dizendo que a história provinda de Wall Street é uma história de esgotamento.