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Laurissilva –

Lara- Laurissilva é o nome dado a um tipo de floresta húmida subtropical, composta


maioritariamente por árvores da família das lauráceas e endémica da Macaronésia (nome
moderno para designar as ilhas do Atlântico Norte) como os Açores a Madeira as ilhas
Canárias e Cabo Verde. Esta floresta teve origem há 20 milhões de anos, ocupando nessa altura
toda a área da bacia do Mediterrâneo, Sul da Europa e Norte de África. No entanto, ao longo dos
milhares de anos deu-se uma regressão, devido essencialmente às alterações climáticas, e esta
floresta passou a ter como último refúgio as regiões insulares. Nestas regiões as flutuações
climáticas são menores, pelo que aqui a floresta Laurissilva conseguiu sobreviver e até mesmo
prosperar, devido à influência benéfica do Oceano Atlântico. Atualmente, está presente apenas na
região da Macaronésia, sendo um dos habitats com maior índice de diversidade de plantas por
km². Nos Açores a sua presença é residual, encontrando-se em manchas de floresta isoladas em
todas as ilhas. No entanto, na Madeira, ocupa uma área que corresponde a 20% da ilha. É a região
do mundo onde a Laurissilva se mantém em melhor estado de conservação e com maior número
de espécies endémicas. Na Laurissilva as espécies mais comuns são o loureiro, o til, o vinhático e o
barbuzano. Apesar de parecerem iguais, um olhar mais atento às suas folhas permite distinguir as
diferentes espécies. Podemos ainda encontrar árvores como, o pau-branco, o folhado e o aderno.
A fauna da Madeira é pouco diversificada, apresentando alguns animais, nomeadamente,
cavalos, cabras e vacas. Existem cerca de mais de 200 espécies de pássaros e aproximadamente
700 espécies de insetos. Os insetos são o  mais importante para a fauna madeirense,
representando cerca de 75% de todas as espécies animais conhecidas no arquipélago, sendo 20%
dos insetos endémicos da Madeira.

Problemas-Rita- Nos últimos anos, as espécies invasoras como os eucaliptos e as acácias, têm
vindo a contribuir para a perda de habitat da Laurissilva, sendo vários os projetos em curso que
têm por objetivo a sua erradicação. Considerando a enorme biodiversidade de flora e também de
fauna existente na floresta Laurissilva, torna-se prioritário unir esforços para preservar este
ecossistema único no mundo

Floresta Temperada De folha caduca


Lara- Também chamada de floresta decídua temperada ou floresta temperada decídua, a floresta
temperada é encontrada nas regiões do oeste da Europa, região leste dos Estados Unidos e da Ásia
e sul do Brasil e da América do Sul em Portugal encontra-se em bastantes regiões principalmente
no Interior Continental, onde o clima é temperado e as estações do ano são bem definidas. Nessas
florestas, a temperatura pode variar entre -50C no inverno e 300C no verão, e o solo é mais rico em
nutrientes do que o solo das florestas tropicais. Em compensação, a decomposição de matéria
orgânica é bem mais lenta do que nas florestas tropicais. As árvores da floresta temperada são
mais abertas do que as árvores das florestas tropicais. Nas regiões onde ocorre a floresta
temperada é comum vermos espécies vegetais como carvalho, faia, bordo, magnólia, nogueira,
castanheira, bétula, entre outras. As árvores se caracterizam por possuírem raízes profundas e
perderem as folhas no inverno, sendo por isso chamadas de caducifólias (que cai)
ou decíduas (que cai). Em razão do inverno rigoroso, as árvores perdem as folhas, pois, com isso,
reduzem a atividade metabólica do vegetal, necessária para suportar baixas temperaturas.
Também é comum encontrarmos nessas florestas arbustos, plantas herbáceas e musgos. No sul do
Brasil, nas regiões de maior altitude, como nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul, podemos encontrar a floresta de araucárias ou mata dos pinhais, onde a árvore que
predomina é o pinheiro-do-paraná, que é uma espécie indecídua, ou seja, que não perde as folhas,
mantendo-as sempre verdes. A fauna da floresta temperada é muito rica, sendo que a maioria dos
animais migra no inverno, enquanto que os que permanecem hibernam ou se abrigam em tocas.
Há vários animais invertebrados e vertebrados, como javalis, veados, raposas, doninhas, esquilos,
ursos, gambas, pumas, entre tantos outros. Há alguns animais que morrem no inverno, mas
deixam ovos que resistem ao rigoroso inverno e eclodem na primavera.

Problemas- Rita- A violência e a extensão dos incêndios florestais nestes últimos anos têm destruído
centenas de hectares de floresta Temperada de folha caduca. A ausência de uma política de
ordenamento e gestão florestal, o desconhecimento real das áreas florestais, a ineficácia das medidas
de prevenção e combate dos fogos florestais, o abandono de extensas áreas florestais, associadas a
certas situações atmosféricas ou a ações negligentes e criminosas, são causas deste elevado número de
incêndios. Num pinhal pouco cuidado, as agulhas que caem nos arbustos facilitam o caminho
do fogo em direção às copas, estimulando os fogos de temperaturas elevadas, difíceis de dominar. Este
tipo de incêndio danifica, inclusivamente, as camadas superficiais do solo, e queima os seus
componentes orgânicos, acelerando o processo de erosão.

Maquis
Lara-Esta formação vegetal também designada por chaparral ou Matagal, é constituída
principalmente por arbustos, muito densa e fechada, formando um matagal de difícil penetração
graças ás árvores-anãs. O maquis desenvolve-se geralmente em solos graníticos onde outrora
dominou o sobreiro. Entre as várias espécies de plantas que compõem o maquis destaca-se o
medronheiro, o loureiro, a urze a giesta espinhosa, a piteira e alguns catos. A vegetação de um
bioma típico chaparral consiste num número significativo de espécies arbustivas, com algumas
espécies herbáceas entre elas. A vegetação arbustiva produz um considerável aumento da massa
viva que está sujeita a frequentes incêndios que originam um meio característico.

Problemas-Rita- O problema associado ao abate de árvores é o abate desregrado e desenfreado e a


ambição pelas áreas ardidas e matéria-prima. Se após o abate de árvores o terreno for abandonado, a
reposição do equilíbrio pode demorar décadas, ou mesmo milénios. Se não forem tomadas medidas
drásticas, cerca de um sexto das florestas mundiais desaparecerá até 2030.

Para urbanização As árvores são abatidas para construção de habitações, zonas de lazer (por exemplo,
estâncias de golfe ou caça grossa) ou estâncias turísticas, muitas vezes sem um projeto de impacte
ambiental devidamente formulado.

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