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Resolução 15, de 28/6/2022 (CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO - CGE)

 Dados Gerais 
  Tipo de Norma: Resolução Número: 15 Data Assinatura: 28/6/2022  

 Órgão 
  Órgão Origem: Controladoria-Geral do Estado - CGE  

 Histórico 
  Tipo Publicação: PUBLICAÇÃO Data Publicação: 8/7/2022  
  Fonte Publicação: Minas Gerais - Diário do Executivo Página Publicação: 5  

 Texto 
  RESOLUÇÃO CGE Nº15, 28 DE JUNHODE 2022.  

Regulamenta a Investigação Preliminar no âmbito do Poder Executivo Estadual de Minas Gerais.

O CONTROLADOR-GERAL DO ESTADO, no uso da atribuição que lhe confere os incisos VIII, IX e X do artigo 49da Lei nº
23.304, de 2019, e nos incisos VI e VII do art. 5º da Lei nº 14.184, de 2002, o §2° do artigo 220 da Lei n° 869, de 5
de julho de 1952,

RESOLVE:

Art. 1º - Os órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual poderão realizar
apurações de irregularidades por meio de Investigação Preliminar (IP) quando os indícios de autoria e materialidade
não justifiquema imediata instauração do processo administrativo disciplinar.

Art. 2º - A IP constitui procedimento administrativo de caráter preparatório, sigiloso e de acesso restrito, que objetiva a
coleta de elementos de informação para a identificação de autoria e materialidade relevantes paraa instauração de
processo administrativo disciplinar acusatório.

Parágrafo único - Da IP não poderá resultar aplicação de sanção,sendo prescindível a observância aos princípios do
contraditório e da ampla defesa.

Art. 3º - A instauração da IP será determinada de ofício ou com base em representação ou denúncia proveniente da
Ouvidoria-Geral do Estado, inclusive anônima,pelas autoridades competentes para instauração de processo
administrativo disciplinar, nos temos doart. 219 da Lei Estadual nº 869/1952.

§1º - A competência para instauração da IP pode ser objeto de delegação.

§2º - A instauração será realizada por meio de despacho nos autos atravésde Ordem Serviço, dispensada a sua
publicação.

Art. 4º - As denúncias provenientes da Ouvidoria-Geral do Estado, representações ou informações que noticiem a


ocorrência de suposta infração correcional, inclusive anônimas, deverão ser objeto de juízo de admissibilidade que
avalie a existência de indícios que justifiquem a sua apuração.

§ 1° - As denúncias provenientes da Ouvidoria-Geral do Estado ou representação recebida deverá ser fundamentada,


contendo a descrição dos fatos, o local da ocorrência do(s) suposto(s) ilícito(s) e agente(s) público(s) envolvido(s), se
conhecido(s).

§ 2° - As denúncias ou representações sem os elementos que viabilizem a apuração simplificada ou ordinária, nos
termos do artigo 12 da Resolução CGE n° 04, de 24 de janeiro de 2022 serão arquivadas, mediante despacho
devidamente fundamentado pela autoridade competente ou delegada.

Art. 5º - Durante a realização da IP deverão ser adotados atos de instrução que compreendam:

I - Exame inicial das informações e provas existentes;

II - Realização de diligências, oitivas, coleta de evidências e produção de informações necessárias para averiguar a
procedência da denúncia; e

III - Manifestação conclusiva e motivada, explicitando os fundamentos legais e fáticos quanto à sugestão de
arquivamento, instauração de processo administrativo disciplinar ou celebração de termo de ajustamento disciplinar, se
cabível.

§ 1º - A autoridade competente poderá solicitar a participação de quaisquer servidoresou empregados públicos para
fins de instrução da IP.

§ 2º - A investigação preliminar será conduzida por um ou mais servidores ocupantes de cargo ou emprego públicos.

Art. 6º - O prazo para a conclusão da IP será de 90 (noventa) dias prorrogável por igual período desde que
devidamente fundamentado o pedido, sempre que necessário à conclusão dos trabalhos.

Art. 7º - Ao final da IP,o responsável pela sua condução deverá recomendar à autoridade competente:

I - o arquivamento, caso ausentes indícios de autoria e prova da materializada da infração, não sejam aplicáveis
penalidades administrativasou quando houver necessidade de aguardar a obtenção de informações ou realização de
diligências necessárias ao desfecho da apuração;

II - encaminhamento de cópia do expediente à Comissão de Ética do órgão ou entidade em questão, caso constatado
possível desvio ético (Decreto n° 46.644, de 6 de novembro de 2014);

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III - a celebração de Compromisso de Ajustamento de Conduta;ou

IV- a instauração de processo administrativo disciplinar, caso se conclua pela existência de indícios de autoria, prova de
materialidade e viabilidade da aplicação de penalidades administrativas.

Art. 8º - No âmbito da Corregedoria-Geral, a determinação da realização da IP e decisão quanto ao resultado de sua


apuração competeaoCorregedor-Geral.

Art. 9º - A Corregedoria-Geral disponibilizará no prazo de 90 (noventa) dias,contados da publicação destaResolução,


um guia com orientações sobre a IPno âmbito da atividade correcional.

Art. 10 - Aplica-se o disposto na presente resolução, no que couber, às apurações de ilícitos administrativos
relacionadas aos celetistas, bem como referentes à responsabilização de Pessoa Jurídica.

Art. 11 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, 28 de junho de 2022.

Rodrigo Fontenelle de Araújo Miranda


Controlador-Geral do Estado

Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado.

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