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Ficha de procedimento de segurança para

trabalhos de alvenaria

Núcleo de Segurança IST


Identificação da obra: Empreitada para Implementação de Medidas de
Autoproteção no Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico

Caraterização da obra: Implementação de Medidas de Autoproteção no Pavilhão


de Civil do Instituto Superior Técnico

Duração da obra: 45 dias

Perigos mais frequentes nas demolições

• Queda de pessoas a nível diferente


• Queda de pessoas ao mesmo nível
• Queda de objetos por desabamento ou desmoronamento
• Queda de objetos desprendidos
• Marcha sobre objetos
• Choque contra objetos imóveis
• Pancadas e cortes por objetos ou ferramentas
• Projeção de fragmentos ou partículas
• Entaladela ou esmagamento
• Capotamento de máquinas
• Sobre esforços ou posturas inadequadas
• Contactos elétricos
• Explosão
• Incêndio
• Exposição a vibrações
• Danos causados por seres vivos
• Inundações

Causas Principais

• Falta de preparação do trabalho nomeadamente, não verificar o estado de


estabilidade e solidez dos elementos construtivos e construções adjacentes
• Não assegurar devidamente o corte de todas as infraestruturas
• Trabalho desorganizado (trabalhadores a laborar em níveis distintos, demolição
de elementos suportantes antes dos suportados…)
• Sobrecarga dos pisos com entulhos
• Não delimitar e sinalizar a zona de trabalhos e não controlar as entradas nessa
zona
• Trabalhar em condições atmosféricas adversas
• Utilização de meios mecânicos de forma inadequada (para arrancar elementos
construtivos ou utilizar os equipamentos para além das capacidades indicadas
pelo fabricante…)
• Utilização de andaimes indevidamente ancorados ou escorados
• Não utilizar os EPI(s) necessários nomeadamente, contra quedas em altura
• Trabalhadores sem formação e desconhecimento dos riscos

Medidas preventivas

• Antes de se iniciar qualquer trabalho devem estar cortadas antecipadamente


todas as infraestruturas: água, gás, eletricidade, telefone e TV
• Antes de se iniciar qualquer trabalho, deve-se verificar o estado de estabilidade
e solidez de todos os elementos construtivos
• Devem ser colocados testemunhos em locais adequados (indicados por técnico)
e vigiada a sua evolução, quando efetuar demolição manual

Demolição Manual

• Dentro de perímetros urbanos, deve-se tomar medidas de proteção contra as


projeções de materiais sobre a via pública
• Devem ser desmontados e retirados todos os elementos frágeis antes do início
da demolição (portas, janelas, claraboias…)
• Devem ser escorados, entivados e/ou saneados os elementos construtivos que
apresentem instabilidade ou falta de resistência, antes de iniciar os trabalhos de
demolição
• Devem ser escoradas e/ou entivadas as paredes-mestras das edificações
adjacentes, até uma altura que garanta a solidez das mesmas, caso seja
necessário
• Deve ser delimitado e sinalizado todo o perímetro da área em demolição
• No início e no final da jornada de trabalho deve sanear todos os elementos
construtivos que estejam instáveis
• A demolição deve ser efetuada piso por piso, de cima para baixo e, os
trabalhadores devem laborar todos no mesmo piso
• Devem-se demolir primeiro os elementos suportados e só depois os suportantes
• Os acessos aos postos de trabalho devem ser adequados (principalmente em
resistência e largura), exercendo-se vigilância constante sobre os mesmos
• Os acessos devem-se manter permanentemente desobstruídos e limpos de
entulhos
• As tubagens, mangueiras e cabos devem ser fixadas e arrumadas de modo a
que, não provoquem tropeções, não fiquem sujeitas a esforços que as possam
danificar. No atravessamento de vias de circulação de veículos devem ser
enterradas ou protegidas
• As aberturas no pavimento do piso em demolição devem ser tapadas, exceto se
forem usadas para escoamento de entulhos, devendo nesse caso ser protegidas
• Os entulhos devem ser regados e descidos em calhas devidamente vedadas e
com troços nunca superiores à altura de 2 pisos. A saída inferior de cada calha
deve ter uma comporta para fazer parar o material. Deve ser rigorosamente
proibido que os trabalhadores retirem material das calhas usando as mãos
• As peças que vão ser soltas, devem ser deslocadas sem conduzirem os
trabalhadores a movimentos bruscos, devendo ser retiradas com cuidado
• As peças que vão ser soltas, não devem ser arrancadas com o auxílio da grua
• Devem ser referenciadas as paredes construídas com betão de resistência
inferior e avisados os trabalhadores envolvidos de que esses elementos irão
opor menos resistência à demolição do que seria suposto
• As paredes devem ser retiradas e removidas em secções facilmente
transportáveis, sem sujeitar os trabalhadores a esforços excessivos
• As secções de parede não devem ser abaladas e deixadas ruir como uma massa
única;
• Os elementos a demolir devem ser molhados regularmente a fim de evitar o
levantamento de poeiras
• As plataformas de trabalho devem ser estáveis, sólidas e horizontais
Demolição Mecânica

• Deve verificar se o braço da máquina tem alcance adequado à altura da


edificação. Efetuar demolições com máquinas com braço curto pode dar origem
a acidentes graves devido à queda de materiais sobre a máquina
• A área circundante à edificação deve ser vedada, com painéis metálicos, a uma
distância linear mínima de uma vez e meia a altura da edificação e, tendo em
atenção o espaço necessário às manobras da máquina e à possível projeção de
materiais
• A cabina da máquina deve ser do tipo ROPS
• Só deve entrar na área vedada o pessoal que procede à demolição. Antes de se
iniciar a jornada de trabalho, deve-se verificar a não existência de pessoas no
interior da edificação
• Enquanto a operação de demolição estiver em curso, não deve ser permitida a
entrada na edificação a nenhum trabalhador
• A operação da máquina não deve abalar prematuramente os alicerces da
construção, a fim de evitar um desmoronamento descontrolado.

Intervenientes no estaleiro:

Jorge Vaz – Diretor de Produção

Luís Cavaco – Diretor de Obra

Filipa Silva – Técnica superior de segurança o trabalho

Vasile Colcei – Encarregado

Carlos Pereira - Motorista

Humberto Veiga - Motorista

Filipe Lopes - Motorista

José Fernando – Encarregado de serralharia

Vasco Santos - Serralheiro

Renato Bugarim – Ajudante de Serralheiro

Gusharam Singh – Ajudante de Serralheiro


Entidade Executante

Modelo Identificação do Documento


M.A15.R02 MODO DE ACTUAÇÃO EM CASO DE ACIDENTE
N.º de página
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ACIDENTE

CONTACTO
Director de Obra
 ALERTA  CONTACTO
Técnico de Segurança
CONTACTO
Comunica a ocorrência à Fiscalização Comunica a outros interessados
/ Dono de Obra Encarregado de Obra

  
DEVE CONTACTAR
FISCALIZAÇÃO  1.º MEIOS DE EMERGÊNCIA  Recolha e análise dos dados do
EXTERIORES acidente.
Forma um gabinete de crise. 2.º DIRECTOR TÉCNICO
3.º TÉCNICO DE SEGURANÇA Acompanhamento da evolução
4.º FISCALIZAÇÃO do estado de saúde do sinistrado.
Gere os acontecimentos e comunica
com as Entidades Externas. Índices estatísticos.

 
Coordenador de segurança MEIOS EXTERIORES DE
EMERGÊNCIA

BOMBEIROS

Hospital

GNR


ACIDENTE GRAVE OU
MORTAL
INFORMAR A ACT

E SEGURADORAS

NO PRAZO DE 24H

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VAMARO, CONSTRUÇÃO CIVIL S.A. │ IMOPPI n.º 7610 │ NIF 501 649 557 │ Praça Bernardo Santareno, 6-A/B 1900-098 LISBOA │ Telefone 218 429 000 │ Fax 218 429 009 │ E-mail vamaro@vamaro.pt
Entidade Executante

Modelo Identificação do Documento


M.A15.R03 CONTACTOS DE EMERGÊNCIA
N.º de página
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LOCALIZAÇÃO DA OBRA "Instituto Superior Técnico - campus da Alameda - Pavilhão de Civil"

ENTIDADE Nº DE TELEFONE
S.O.S. - NÚMERO NACIONAL DE SOCORRO 112

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE LISBONENSES 213 512 500

PSP 4ª ESQUADRA LISBOA 218 111 000

HOSPITAL DE SÃO JOSÉ 218 841 000

SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL 218 170 552

INTOXICAÇÕES (CENTRO INFORMAÇÕES ANTI-VENENO) 213 508 100

AMBULÂNCIA 112

EPAL 213 251 000

ELECTRICIDADE – EDP 800 506 506

AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO (ACT) 217 808 700

COMPANHIA DE SEGUROS RC – Tranquilidade 211 520 310


DONO DA OBRA – Instituto Superior Técnico 218 417 000
ENCARREGADO – Sr. José Fernando 918 449 581
TÉCNICO DE SEGURANÇA – Filipa Silva 937 063 748
CENTRAL DE SEGURANÇA DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO 218 418 000
DIRECTOR TÉCNICO DA OBRA – Luís Cavaco 912 564 608

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